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DNIT

Publicação IPR 700

GLOSSÁRIO DE TERMOS
TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

2017

MINISTERIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
MINISTRO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
Maurício Quintella Malta Lessa

DIRETOR GERAL DO DNIT


Valter Casimiro Silveira

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E PESQUISA


André Martins Araújo

INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS


Luciana Nogueira Dantas
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS
SEGUNDA EDIÇÃO – Rio de Janeiro, 2017
MT – DNIT – DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

EQUIPE TÉCNICA (IPR/DPP/DNIT) REVISÃO TÉCNICA (IPR/DPP/DNIT)


Engo Arilson Damasceno Franck Engo Pedro Mansour
Engo Rodrigo Marques Lima Engº Gerson Riva Tavares de Araújo
Enga Fernanda Pilati Sobreiro Tec. João Misquita Ramos – Informática
Enga Ana Maria Rodrigues Gonçalves Bibl.ª Heloisa Mª Moreira Monnerat-Apoio Adm.
Engo João Marcos Magalhães de Andrade Figueira
Engo Jorge Augusto Pereira COLABORADORES
Engo Marco Antônio Nunes da Fonseca Coordenação Geral de Planejamento e Programação
Enga Regina Célia Suzano Avena de Investimentos – CGPLAN / DNIT
Adm. Rodilon Teixeira Consórcio ACCENTURE – DYNATEST
Engo Samuel Chuster
Enga Tânia Mara Monteiro Guedes Neves
Estagiária Luísa Ribon de Carvalho

PRIMEIRA EDIÇÃO – DNER - 1997


TÉCNICOS RESPONSÁVEIS
Eng.º Guioberto Vieira de Rezende - ABNT
Eng.º Henrique Wainer - ABNT

COMISSÃO DE REVISÃO TÉCNICA


Eng.º Silvio Figueiredo Mourão – DNIT
Eng.º Aston Medeiros dos Santos - DNIT
Eng.º Gabriel de Lucena – DNIT
Eng.º Celito M. Brugnara - DNIT
Eng.º Paulo José Guedes Pereira - ABNT
Econ. Nilza Mizutani - ABNT

COLABORAÇÃO
Comissão de Terminologia da ABPV

Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transportes. Diretoria Geral. Diretoria de Planejamento e
Pesquisa. Coordenação do Instituto de Pesquisas
Rodoviárias.

Glossário de termos técnicos rodoviários. - 2. ed. – Rio de


Janeiro, 2017.
324p. (IPR Publ. 700)

1. Engenharia Rodoviária – Vocábulários, glossários, etc.


I. Série. II. Título.

Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte.


MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

Publicação IPR 700

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

2ª Edição

RIO DE JANEIRO
2017
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 – Centro Rodoviário
CEP.: 21240-000 – Rio de Janeiro – RJ
Tel./Fax: (21) 3545-4753

E-mail.: ipr@dnit.gov.br

TÍTULO: GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

Elaboração: IPR/DNIT/MT

Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em XX / XX / 2017

Processo Administrativo: 50600.008077/2016-11

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


APRESENTAÇÃO
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

APRESENTAÇÃO
A Terminologia Rodoviária originalmente compilada pelo IPR a partir da década de 1970 e
reorganizada em 1994, se apresentou com um total superior a 11.000 termos distribuídos em
cinco volumes, o que se mostrava de difícil manuseio, reduzindo assim, a eficácia de dissemi-
nação dessa literatura técnica.

Visando possibilitar maior eficiência na divulgação da terminologia no meio rodoviário, pro-


cedeu-se à sua revisão excluindo-se termos que não apresentassem rigorosa conotação rodovi-
ária e se incorporando termos pertinentes, resultando na 1ª edição do Glossário de Termos Téc-
nicos Rodoviários, publicação IPR 700, de 1997.

O Instituto de Pesquisas Rodoviárias, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-


portes, em continuidade ao Programa de Revisão e Criação de Normas e Manuais Técnicos, no
qual se insere a atualização e revisão dos termos técnicos da área rodoviária, e tendo em vista
que a terminologia é uma ciência dinâmica, sendo necessário seu constante acompanhamento,
entrega à comunidade rodoviária a 2ª edição do Glossário de Termos Técnicos Rodoviários.

Deve ficar claro que não se trata de um instrumento normativo; sua lista, em ordem alfabética, de
termos e expressões técnicas tem o propósito de esclarecer conceituações básicas para suas uni-
formizações, constituindo-se como ferramenta de trabalho importante para os técnicos do DNIT.

Sendo um documento técnico passível de constantes aperfeiçoamentos, solicita-se aos que uti-
lizarem este Glossário que enviem suas contribuições e críticas ao Instituto de Pesquisas Rodo-
viárias-IPR, e-mail: ipr@dnit.gov.br.

LUCIANA NOGUEIRA DANTAS


Coordenadora do Instituto de Pesquisas Rodoviárias

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

A
AASHO ROAD TEST Método de ensaio elabo-
rado pela AASHO baseado no uso de uma pista ABERTURA DE RANHURAS Providência para
experimental especialmente projetada e constitu- alterar a condição da superfície de um pavimento,
ída. com vistas a torná-la menos lisa, a qual consiste
E - Ensayo AASHO para Carreteras em introduzir na mesma, depressões longas, es-
F - Essai AASHO pour Routes treitas e pouco profundas, formando estrias, dando
I - AASHO Road Test a olho nu a impressão de riscas.
E - Acanalamiento, Texturizado.
ÁBACO Gráfico que permite resolução de proble- F - Striage
mas, substituindo cálculos numéricos por cálculos I - Grooving
gráficos (Sin.: Nomograma).
E - Ábaco ABERTURA NO SEPARADOR CENTRAL
F - Abaque Ligação provisória, na área de um separador cen-
I - Abacus, Chart, Nomograph tral, destinada à passagem de uma pista a outra. V.
Separador Central.
ABALO Perturbação do equilíbrio de uma estru- E - Conexión a través de Separador Central, Inter-
tura, acompanhada de movimento ponderável, cambio sobre Separador Central
sem haver ruptura da mesma. V. Abalo Sísmico. F - Ouverture Terre-Plein Central
E - Sacudid, Sacudón (Arg., Chil., Col.) I - Median Opening
F - Seccousse
I - Shake ABERTURA PARA INSPEÇÃO Acesso a es-
truturas subterrâneas e a células da superestrutura
ABALO SÍSMICO Abalo que tem origem em de pontes e viadutos, usualmente fechado por tam-
movimentos no interior da Terra. V. Abalo. pas de aço, ferro fundido ou concreto armado. V.
E - Tremor Entrada de Inspeção, V. Poço de Visita e V. Câ-
F - Secousse sismique mara de Visita.
I - Earthshake E - Pozo de Inspección, Cámara de Inspección,
Cámara de Acceso
ABATIMENTO Deformação da plataforma de F - Regard de Visite, Chambre de Visite (Belg.),
uma estrada devido ao adensamento das camadas Chambre de Contrôle (Suiça)
do pavimento em recalque do subleito. I - Manhole
E - Asentamiento, Consolidación (Nic.), Hundi-
miento (Per., Ecu.) ABCQ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
F - Tassement CONTROLE DA QUALIDADE
I - Settlement, Depression Entidade que estimula o desenvolvimento do con-
trole de qualidade no Brasil.
ABATIMENTO DE SOLO V. Abatimento, E - ABCQ - Asociación Brasilera de Control de
V.Recalque. Calidad
E - Asentamiento, Consolidación (Nic.), Hundi- F - ABCQ - Association Brésiliènne de Contrôle
miento (Per., Ecu.) de Qualité
F - Tassement I - ABCQ - Brazilian Association for Quality Con-
I - Settlement, Depression, Consolidation trol

ABAULAMENTO Declividade transversal simé- ABGE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


trica em relação ao eixo da plataforma de trechos GEOLOGIA DE ENGENHARIA Entidade que
em tangente de uma estrada, para permitir a dre- reúne especialistas na área da Geologia aplicada à
nagem das águas pluviais, no menor espaço de Engenharia, publicando trabalhos concernentes.
tempo. E - ABGE - Asociación Brasilera de Geologia
E - Bombeo, Bombeo de la Calzada (Per.) para Ingeniería
F - Dévers F - ABGE - Association Brésiliènne de Geologie
I - Camber, Crown, Transverse Profile d'Ingenierie

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - ABGE - Brasilian Association for Engineering F - Abrasion


Geology I - Abrasion

ABMS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ABRIGO Pequena construção aberta edificada


MECÂNICA DOS SOLOS Organização com junto de uma via pública ou rodovia, destinada a
sede no Rio de Janeiro, que congrega as pessoas proteger as pessoas que aguardam transportes co-
físicas e jurídicas que atuam em Mecânica dos So- letivos.
los. E - Paradero
E - ABMS - Asociación Brasilera de Mecánica de F - Arrêt Bus
Suelos I - Cover, Bus stop
F - ABMS - Association Brésiliènne
de Mécanique des Sols ABSORÇÃO 1) Penetração e retenção de uma
I - ABMS – Brasilian Association of Soils Me- substância, geralmente um fluído, no interior de
chanics outra substância, em geral sólida. 2). No caso de
agregado imerso em água, ocorre aumento da sua
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE massa devido ao preenchimento de seus poros per-
NORMAS TÉCNICAS Entidade privada, sem meáveis por água, expressa como porcentagem de
fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional sua massa seca.
de Normalização do SINMETRO, mediante Reso- E - Absorción
lução do CONMETRO e Termo de Compromisso F - Absorption
firmado com o Governo, a quem compete coorde- I - Absorption
nar, orientar e supervisionar o Processo de Elabo-
ração de Normas (Resolução nº 06/92, de 24 de ABTI - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
agosto de 1992, do CONMETRO, publicado no D. TRANSPORTADORES INTERNACIONAIS
O. de 27/08/92). Associação, com sede no Rio de Janeiro, a que se
E - ABNT - Asociación Brasilera de Normas Téc- acha filiada boa parte dos transportadores brasilei-
nicas ros engajados em transporte internacional.
F - ABNT - Association Brésiliènne des Normes E - ABTI - Asociación Brasilera de Transportado-
Techniques res Internacionales
I - ABNT - Brazilian Standards Association F - ABTI - Association Brésiliènne des
Compagnies de Transport International
ABÓBODA Cobertura encurvada, construída ge- I - ABTI - Brazilian Association of International
ralmente com pedras ou tijolos, que se apoiam uns Carriers
aos outros, de modo a suportar seu peso próprio e
cargas externas. ACABADORA Equipamento autopropulsor des-
E - Bóveda tinado a construção de pavimento de concreto ou
F - Voûte da superfície de pavimento asfáltico. V. Acaba-
I - Arch (Structural) dora de Asfalto e V.Acabadora de Pavimento de
Concreto.
ABPE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE E - Pavimentadora
PONTES E ESTRUTURAS Entidade que reune F - Repandeuse, Finisseur
especialistas na área de estrutura e que se acha fi- I - Paver
liada à Associação Internacional de Pontes e Es-
truturas (AIPE). ACABADORA DE ASFALTO Equipamento au-
E - ABPE – Asociación Brasilera de Puentes y Es- topropulsor destinado à distribuição uniforme de
trcturas mistura asfáltica, na execução de camadas de pa-
F - ABPE - Association Brésiliènne des Ponts et vimentos flexíveis, de acordo com as característi-
Structures cas técnicas do projeto.
I - ABPE -Brazilian Association for Bridges and E - Pavimentadora Asfáltica, Terminadora Asfal-
Structures tica (Cos.), Afinadora (Chi.)
F - Répandeuse d’enrobés, Finisseur d’enrobés.
ABRASÃO Desgaste de um material sólido por I - Asphalt Paver, Paver Finisher (Asphalt)
atrito com outro sólido, gás, líquido ou combina-
ção entre si. ACABADORA DE PAVIMENTO DE CON-
E - Abrasión CRETO Equipamento autopropulsor destinado à

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

distribuição uniforme de concreto de cimento Por- F - Purge des Talus


tland na construção de um pavimento rígido, de I - Trimming of Slopes
acordo com as características do projeto.
E - Terminadora de Pavimento de Hormigón, Ter- ACABAMENTO DO PAVIMENTO 1) Opera-
minadora de Pavimento de Concreto (Col., Méx., ção para obter acabamento liso ou áspero de uma
Nic., R.D., Ven.), Conformadora de Pavimento de pista de rolamento, conforme especificação. 2) Es-
Hormigón (Pan.) tado da superfície de pista de rolamento. V. Aca-
F - Répandeuse, Finisseur bamento Áspero. V. Acabamento Liso.
I - Concrete Finishing Machine, Concrete Paver E - Acabado do Pavimento
F - Finissage de Chaussée
ACABAMENTO (FORMA) 1) Conformação I - Pavement Finishing
geométrica longitudinal e transversal de uma su-
perfície para garantir a execução de camadas sobre ACABAMENTO LISO Aspecto sem saliência
jacentes uniformes. 2) Ação de conformação final, ou reentrância da capa superficial de uma pista de
desejável, a uma superfície. rolamento.
E - Terminación, Acabado E - Alisadura (Alisado), Afinado (Cos., Méx.,
F - Réglage Nic.), Acabado (Col., Chi., Pan.), Terminado Liso
I - Shaping (Per., Ven.)
F - Lissage de la Chaussée
ACABAMENTO ÁSPERO Aspecto rugoso da I - Smoothing, Smooth Finish
superfície de uma pista de rolamento.
E - Acabado Áspero, Superfície Rugosa y Áspera ACAMPAMENTO 1) Local ocupado por barra-
(Nic., Pan.), Terminado áspero (R.D., Ven), Su- cas, trailers, casas, abrigos temporários ou centro
perfície Áspera (Per.) de distribuição de pessoal e de mantimentos. V.
F - Finissage Rugueux, Fini Rugueux Canteiro de Obras. 2) Conjunto de edificações e
I - Rough Finish instalações instaladas junto à obra, destinado a
abrigar pessoal, material e equipamento requeri-
ACABAMENTO COM VASSOURA Ação de dos para a sua realização. Ex. Acampamento para
acabamento de superfície de concreto com vas- pequenas obras especiais e turmas de conserva.
soura gerando-se ranhuras na superfície. V. Aca- E - Campamento
bamento. F - Campement
E - Acabado con Escoba, Acabado con Rastrillo, I - Camp
Texturizado
F - Coup de Balai, Balayage ACEIRO 1) Corte ou picadão aberto em mata ou
I - Brooming capoeira, com eliminação da vegetação rasteira,
para evitar a propagação de fogo. (Sin.: Acero,
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE 1) Procedi- Atulhada, Arrife e Linha de Fogo). 2) Limpeza de
mento para obter a condição definida no projeto. terreno nos dois lados de uma cerca de arame para
2) Resultado de operação de tratamento final de protegê-la contra eventual queimada.
superfície. V. Acabamento Liso, V. Acabamento E - Cortafuego
Áspero e V. Acabamento do Pavimento. 3) Termo F - Allées Coupe-feu
impropriamente utilizado para significar a camada I - Firebreak, Trail, Fence Trail
de revestimento superficial betuminoso.
E - Acabado de Superfície, Acabado Superficial ACELERAÇÃO Variação da velocidade de um
(Col., Chi., Pan.) móvel na unidade de tempo, expressa geralmente
F - Surfaçage. Paufinage. em m/s². Ex. Aceleração de Veículo. V. Desacele-
I - Surface Finishing, Finish, Finishing Shaping, ração.
Surface Shaping E - Aceleración (o Desaceleración)
F - Accélération (ou Décélération)
ACABAMENTO DE TALUDES Conformação I - Acceleration (or Deceleration)
final de uma superfície inclinada, que procede à
remoção de elementos não solidários à mesma, ACELERADOR DE PEGA DE CONCRETO
atendendo-se a forma geométrica do projeto e as E ARGAMASSA Aditivo que se introduz durante
suas propriedades geológicas. a produção de concreto e argamassas com a finali-
E - Acabado de Talud, Perfilado de Talud dade de acelerar a pega.

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Acelerador de Fraguado de Hormigón y Mor-


tero ACESSO POR RODOVIA Entrada e/ou saída
F - Accélérateur de Prise de Beton et Mortier em área urbana, porto ou terminal, por rodovia.
I - Setting Accelerator, Accelerator (Concreto and E - Acceso por Carretera
Mortar) F - Accès Routier
I - Road Access
ACELERÔMETRO Instrumento que mede ace-
leração. ACHATAMENTO Deformação de pista, em
E - Acelerómetro terra, devido ao tráfego e intempéries ou à execu-
F - Accéléromètre ção inadequada.
I - Accelerometer E - Aplanamiento
F - Aplatissement
ACERVO TÉCNICO É o conjunto das ativida- I - Flattening of a Road, Road Flattening
des desenvolvidas ao longo da vida do profissional
compatíveis com suas atribuições e registradas no ACIDENTE 1) Fenômeno contrastante ou acon-
CREA por meio de Anotações de Responsabili- tecimento imprevisto. 2) Ocorrência imprevista,
dade Técnica. Art. 47 da Resolução Nº 1025 que acarreta injúria ou perdas materiais, V. Aci-
(30/10/2009) Publicada no D.O.U, de 31 de de- dente Topográfico. V. Incidente.
zembro de 2009 CONFEA. E - Accidente
E - Experiencia Técnica F - Accident
F - Experience Technique I - Accident
I - Technical Experience
ACIDENTE DE TRABALHO 1) Acidente que
ACESSO 1) Facilidade para atingir determinado se verifica durante a execução de um trabalho. 2)
local, área ou sistema. 2) Entrada e/ou saída de Toda lesão corporal ou perturbação funcional que,
uma via. no exercício ou por motivo do trabalho, resultar de
E - Acceso, Empalme, Entrada, Salida causa externa, súbita, imprevista ou fortuita, deter-
F - Accès, Entrée, Sortie minando a morte do trabalhador ou a sua incapa-
I - Access, Approach, Entrance, Exit cidade para o trabalho, total ou parcial, perma-
nente ou temporária. V. Acidente.
ACESSO À ÁREA URBANA Segmento rodovi- E - Accidente de Trabajo, Accidente Laboral
ário de entrada e/ou saída, para área urbana. F - Accident de Travail
E - Acceso a Área Urbana I - Work Accident
F - Accés à une Zone Urbaine
I - Urban Area Access ACIDENTE DE TRÂNSITO Ocorrência resul-
tante da perda de estabilidade de um veículo, coli-
ACESSO À INSTALAÇÃO MARGINAL En- são entre véiculos, pedestres e/ou animais, com
trada e/ou saída para uma instalação à margem da danos materiais, humanos e ao meio ambiente.
rodovia. E - Accidente de Tráfico, Accidente de Tránsito
E - Acceso a Instalaciones Marginales F - Accidente de Circulation Routiére, Acident de
F - Accès aux Installations Marginales Trafic
I - Access to a Marginal Installation I - Highway Traffic Accident, Traffic Accident

ACESSO AO PORTO Entrada e/ou saída de ACIDENTE DE TRANSPORTE Acidente que


porto através de rodovia. se verifica durante um transporte. V. Acidente.
E - Acceso a Puerto E - Accidente de Transporte
F - Accès au Port F - Accident de Transport
I - Access to the Port, Port Access I - Transport Accident

ACESSO POR FERROVIA Entrada e/ou saída ACIDENTE GEOGRÁFICO Forma de relevo
de um local, por via ferroviária. que oferece contrastes com outras formas que lhe
E - Acceso por Ferrocarril estão próximas. V. Acidente Topográfico.
F - Accès par Chemin de Fer E - Accidente Geográfico
I - Railroad Access (USA), Access by Railroad F - Accident Géografique
(USA), Railway Access, Access by Railway I - Geographical Accident

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ACOSTAMENTO Parte da rodovia, contígua à


ACIDENTE TOPOGRÁFICO Topologia de pista de rolamento, destinada ao suporte lateral do
uma área contrastante com as áreas circunvizi- pavimento e proteção aos efeitos da erosão e,
nhas. eventualmente, em caso de emergência, parada ou
E - Accidente Topográfico trânsito de veículos.
F - Accident Topographique E - Hombro, Banquina (Arg., Uru.), Berma, Es-
I - Topographic Accident paldón (Ecu.), Hombrillo (Ven.), Paseo (R.D.),
Espaldón (Cos.), Acostamiento (Méx.), Berma
ACLIVE Rampa ascendente no sentido de um (Col., Per.)
deslocamento. (Sin.: Rampa, Cf.: Declive) F - Accotement
E - Ladera, Pendiente, Cuesta I - Shoulder, Berm
F - En Pente
I - Upgrade ACOSTAMENTO ESTABILIZADO Acosta-
mento não pavimentado, de solo granular, adequa-
ACLIVE MÁXIMO Limite máximo de rampa damente estabilizado. V. Acostamento, V. Acos-
ascendente. V. Aclive. tamento não Pavimentado e V. Acostamento Pavi-
E - Pendiente Máxima mentado.
F - Pente Maximale E - Hombro Estabilizado, Berma estabilizada
I - Maximum Upgrade, Maximum Acclivity F - Accotement Stabilisé
I - Stabilized Shoulder
AÇO 1) Liga de ferro e carbono, que pode conter,
além de outros elementos residuais do processo de ACOSTAMENTO NÃO PAVIMENTADO
fabricação, elementos de liga. 2) Armadura. Acostamento sem qualquer revestimento, propício
E - Acero a deformações pela ação do tráfego e das intempé-
F - Acier ries. V.Acostamento, V. Acostamento não Reves-
I - Steel tido.
E - Hombro sin Pavimentar, Berma no Pavimen-
ACOMPANHAMENTO DA OBRA Ao autor, tada
autores ou co-autores do projeto é assegurado o di- F - Accotement sans Revêtement
reito de acompanhar a execução da obra respectiva I - Unpaved Shoulder
de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, de
modo que, a seu término, possam ser emitidas de- ACOSTAMENTO NÃO REVESTIDO Acosta-
clarações de que a mesma foi realizada de acordo mento sem qualquer revestimento, propício a de-
com o projeto ou com as alterações aprovadas pe- formações pela ação do tráfego e das intempéries.
las partes interessadas (Resolução nº 221 do CON- V. Acostamento.
FEA). E - Berma de Tierra
E - Acompañamiento de Obra F - Accotement sans Revêtement
F - Accompagnement d'Ouvrage I - Shoulder without Surfacing
I - Job Following
ACOSTAMENTO PAVIMENTADO Acosta-
ACORDO DE NORMAS GATT (GENERAL mento com as mesmas características geotécnicas
AGREEMENT ON TARIFFS AND TRADES) da pista de rolamento, exceto o revestimento com
Tratado firmado pelo Brasil que envolve respon- dimensionamento inferior. V. Acostamento.
sabilidade de notificação quando uma norma ou E - Hombro pavimentado, Berma Pavimentada
regulamento técnico vai conter disposições que se F - Accotement avec Revêtement
chocam com disposições do sistema de normas in- I - Paved Shoulder
ternacionais. Nota: Em janeiro de 1995 passou a
ser Organização Mundial de Comércio. ACURÁCIA DE UMA MEDIÇÃO 1) Grau de
E - Acuerdo de Normas GATT (Acuerdo General conformidade de um valor medido com aquele que
sobre Aranceles Aduaneros y Comercio) se admite ser o verdadeiro. 2) Qualidade metroló-
F - Aggrément de Normes GATT (Accord Général gica que engloba exatidão e precisão. V. Exatidão.
sur les Tarifs Douaniers et le Commerce) E - Exactitud, Precisión
I - GATT Agreement (General Agreement on Tar- F - Précision
iffs and Trade) I - Accuracy

12 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ACÚSTICA Parte da física que estuda as oscila- momento da mistura, com a finalidade de modifi-
ções e ondas ocorrentes em meios elásticos e cujas car algumas de suas propriedades, tanto no estado
freqüências estão entre 20 e 20000 Hz, e que são fresco como no endurecimento. Ex.: Acelerador
percebidas pelo ouvido humano como ondas sono- de pega. 2) Modificador da qualidade de um ma-
ras. terial para conferir-lhe as características adequa-
E - Acústica das ao objetivo de seu emprego. Ex.: Aditivo para
F - Acoustique combustível e em ligantes betuminosos.
I - Acoustics E - Aditivo
F - Adjuvant, Additif
ADENSAMENTO (DO CONCRETO) Fase da I - Additive, Admixture
concretagem que consiste na aplicação de vibra-
ção ou socagem contínua e enérgica do concreto ADITIVO PARA GRAUTEAMENTO DE CI-
durante e imediatamente após o seu lançamento MENTO Aditivos tais como: cloreto de cálcio, hi-
nas formas, conforme determinado em norma téc- dróxido de sódio, silicato de sódio (para acelera-
nica.V. Concretagem. ção da pega) ou gesso (para retardamento da
E - Compactación de Hormigón, Compactación de pega). V. Aditivo.
Hormigón E - Aditivos para Lechada de Cemento
F - Compactage du Béton F - Additifs pour Enchandage duCiment
I - Concrete Compaction I - Additives for Cement Grouting

ADENSAMENTO DE SOLO 1) Processo de ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE Produto


densificação do solo devido a processos naturais que reduz a quantidade de água de amassamento,
ou artificiais, pela saída da água e redução do ín- de 12% ou mais, para produzir um concreto de de-
dice de vazios. 2) Recalque produzido pelos pro- terminada consistência.
cessos mecânicos de compactação. V. Recalque de E - Superplastificante, Superplastificador
Solo, V. Consolidação e V. Compactação. F - Superplastifiant
E - Densificación de Suelo I - Superplastificizer
F - Compactage de Sol
I - Soil Densification, Soil Thickening ADJUDICAÇÃO (BENS) 1) Confiar a outrem a
guarda e uso de um bem. Ato judicial mediante o
ADERÊNCIA 1) propriedade da matéria pela qual se declara e se estabelece que a propriedade
qual se unem duas superfícies quando entram em de uma coisa (bem móvel ou bem imóvel) se trans-
contato 2) Poder de adesão das rodas à superfície fere de seu primitivo dono (transmitente) para o
de rolamento da estrada em relação ao peso apli- credor (adquirente), que então assume sobre ela
cado; efeito físico que impede o deslizamento dos todos os direitos de domínio e posse inerentes a
pneus sobre um pavimento. toda e qualquer alienação.
E - Adherencia, Adherencia en Tránsito (Ecu.) E - Adjudicación (de Bienes)
F - Adhérence F - Adjudication (Biens)
I - Friction Factor, Adherence, Bond I - Adjudication (Properties)

ADESIVIDADE Qualidade de um agregado no


sentido de que não haja a possibilidade do deslo- ADJUDICAÇÃO (CONTRATO) Ato que dá a
cameto da película betuminosa pela ação da água. expectativa de direito ao vencedor da licitação, fi-
A adesividade pode variar, mudando-se o tipo de cando o Estado obrigado a contratar exclusiva-
ligante betuminoso. A adesividade satisfatória mente com aquele. O Estado poderá não firmar o
pode ser conseguida mediante o emprego de pe- contrato administrativo, porém, se o fizer, terá de
quenas percentagens de substâncias, tais como: cal ser com o licitado.
extinta, cimento Portland, alcatrão ou dopes. E - Adjudicación, Otorgamiento (de Contrato)
E - Adhesividad F - Adjudication
F - Adhesivité I - Award, Awarding (Contract)
I - Adhesivity
ADJUDICAÇÃO (SERVIÇO) Incumbir al-
ADITIVO 1) Produto de natureza mineral ou or- guém, pessoa física ou jurídica, de executar uma
gânica, que é adicionado em pequena proporção tarefa.
em argamassa, concreto ou calda de injeção no E - Adjudicación (de Servicio)

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F - Adjudication E - Interpretación de Fotografias Aéreas


I - Awarding (Service) F - Interprétation de Photographies Aériennes
I - Aerial Photography Interpretation
ADMINISTRAÇÃO 1) Gestão de negócios pú-
blicos ou particulares. 2) Ato de administrar ou ge- AEROTRIANGULAÇÃO Processo sistemático
renciar negócios, pessoas ou recursos, com o ob- para determinação de pontos de apoio no terreno,
jetivo de alcançar metas definidas. ao longo de uma área em estudo, de modo a faci-
E - Administración litar a amarração de fotografias aéreas e obtenção
F - Gestion de modificações sobre as mesmas.
I - Management E - Aerotriangulación
F - Aérotriangulation
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 1) Administração I - Aerotriangulation
de negócios públicos realizada diretamente pelo
orgão responsável pelos mesmos. 2) Execução de AFASTAMENTO (PEDREIRA) Distância da
obras ou projetos rodoviários, assim como manu- primeira fila de furos à face livre da bancada, ou
tenção, com recursos próprios. seja, da linha de menor resistência.
E - Administración Directa E - Línea de Menor Resistencia
F - Administration Directe F - Ligne de Moindre Résistance
I - Direct Management I - Burden (Stone-Quarry)

ADSORÇÃO Retenção superficial de moléculas AFASTAMENTO LATERAL Distância mí-


sólidas, líquidas ou gasosas, átomos ou íons por nima entre bordo de pista de rolamento e objetos
um sólido ou líquido. físicos para permitir circulação segura de veículos.
E - Adsorción E - Distancia Lateral de Seguridad
F - Adsorption F - Distance Latérale Minimale
I - Adsorption I - Safety Clearance (Horizontal)

ADUELA Segmento transversal (de ponte de con- AFASTAMENTO LATERAL MÍNIMO Dis-
creto protendido) pré-moldado, objeto de monta- tância mínima de qualquer construção da divisa la-
gem. teral de um terreno.
E - Dovela E - Distancia Lateral Mínima
F - Douve, Douelle F - Distance Laterale Minimale
I - Stave I - Minimum Lateral Distance

AERODINÂMICA Parte da mecânica que estuda AFASTAMENTO RADIAL Deslocamento ra-


o ar e outros gases em movimento, no tocante às dial da parte circular de uma curva, em consequên-
suas propriedades e às forças que exercem sobre cia da introdução de curvas de transição.
corpos sólidos neles imersos. E - Desplazamiento Radial
E - Aerodinámica F - Déplacement Radial
F - Aerodynamique I - Shift
I - Aerodynamics
AEROFOTOGRAMETRIA Conjunto de opera- AFASTAMENTO TRANSVERSAL (Sin.: Es-
ções destinadas à elaboração do levantamento to- paçamento Transversal).
pográfico de uma região, com o emprego de foto- E - Intervalo de Distancia Transversal (Espacia-
grafias aéreas. V.Fotogrametria. miento Lateral), Intervalo Transversal (Arg.) Se-
E - Aerofotogrametria, Fotogrametria Aérea paración Lateral entre Vehículos (Bol., Per.), Se-
F - Aérophotogrammétrie paración Transversal (Cos., Nic., R. D.), Espacio
I - Aerial Photogrammetry, Fotogrammetry Libre Lateral (Pan.)
F - Éloignement Transversal
AEROFOTOINTERPRETAÇÃO Trabalho que I - Lateral Spacing
pode revelar, com base em fotografias, a estrutura
do subsolo e algumas das propriedades de suas ca- AFERIÇÃO Conjunto de operações passivas
madas constituintes, cujo êxito depende essencial- (sem intervenção no instrumento) que estabelece,
mente da experiência e aptidão do executor dos em condições específicas, a correspondência entre
trabalhos. os valores indicados por um instrumento de medir,

14 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ou por um sistema de medição, ou por uma medida E - Deformación Plástica, Asentamiento Plástico
materializada, e os valores verdadeiros convenci- F - Déformation Plastique, Orniérage Plastique
onais correspondentes da grandeza medida. Da I - Plastic Settlement, Plastic Rutting
aferição pode resultar uma curva de correção.
E - Aferición, Calibración, Verificación AFUNDAMENTO POR CONSOLIDAÇÃO
F - Étalonnage Deformação permanente que ocorre nos pavimen-
I - Calibration, Calibrating tos flexíveis e semi-rígidos, devida à consolidação
diferencial que se verifica em camadas do pavi-
AFLORAMENTO Parte de um maciço rochoso mento e/ou subleito. V. Afundamento. 2) Afunda-
ou de outra camada geológica que chega à super- mento sem estar acompanhado de solevamento.
fície do solo. Quando ocorre em extensão de 6,00 m, é denomi-
E - Afloramiento, Frente (Nic.) nado afundamento de consolidação local; em ex-
F - Affleurement tensão maior e ao longo da trilha de roda, é deno-
I - Outcrop minado afundamento de consolidação da trilha.
E - Asentamiento por Consolidación, Deforma-
AFLORAMENTO EM LINHA (ÁGUA) Apa- ción por Consolidación
recimento de águas seguindo uma linha em uma F - Tassement par Consolidation
superfície de solo, em contraste com o apareci- I - Consolidation Settlement
mento de água em um ponto (fonte).
E - Nacimiento, Escurrimento (Agua) AGENCIADOR DE CARGA Profissional espe-
F - Affleurement (Eau) cializado ou empresa especializada a cujo cargo
I - Seepage estão os serviços e obtenção de carga para trans-
porte ou transporte para carga.
AFUNDAMENTO 1) Deformação produzida E - Agente de Carga, Expedidor de Carga
pela movimentação e/ou recalque de camadas do F - Agent de Charge
solo. 2) Depressão produzida pela movimentação I - Forwarding Agent, Cargo Agent, Freightagent,
tectônica das camadas. 3) Rebaixamento da pista Freighting Agent, Transport Agent
de rolamento nas proximidades dos encontros de
obras de arte especiais e/ou sobre travessia de bu- AGENTE DE CURA Substância cuja aplicação
eiros. 4) Defeito de superfície de pavimento flexí- favorece a cura do concreto.
vel ou semi-rígido caracterizado pela existência de E - Agente de Curado, Curador
depressão localizada da superfície do pavimento, F - Produit de Cure
objeto de consideração quando de avaliação da su- I - Curing Agent
perfície de rolamento (A). V. Depressão.
E - Hundimiento, Asentamiento AGENTE REGENERADOR/AGENTE
F - Tassement, Enfoncement REJUVENESCEDOR Produto utilizado em
I - Settlement processo de reciclagem de pavimento asfáltico,
AFUNDAMENTO DE TRILHA DE RODAS para rejuvenescer o asfalto, isto é, modificar suas
Deformação longitudinal do pavimento provocada características adequadamente, tendo em vista sua
pelo tráfego de veículos. O processo de levanta- reutilização.
mento manual da profundidade destes sulcos no E - Agente Regenerador, Rejuvenecedor de As-
pavimento provocados pelo tráfego é feito com o falto
uso de régua. Um veículo equipado com laser pode F - Agent Régénérateur
levantar os valores de ATR com precisão a uma I - Regenerating Agent
velocidade de 80 km/hora.
E - Ahuellamiento AGLOMERANTE V. Ligante, Aglutinante.
F - Déformation permanente. Ornière E - Aglomerante, Conglomerante
I - Rutting F - Agglutinant
I - Agglomerant, Binder
AFUNDAMENTO PLÁSTICO Deformação
permanente que ocorre em uma ou mais camadas AGLUTINANTE Material ativo utilizado para li-
dos pavimentos flexíveis e semi-rígidos ou ainda gar componentes de uma mistura.
no subleito, devida a um afundamento, limitado E - Aglutinante
lateralmente, por uma elevação da superfície do F - Agglutinant
pavimento. V. Borrachudo. I - Agglomerant

15 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Agregado de Granulometria Continua


AGREGADO Material natural ou artificialmente F - Agrégat de Granulometrie Continue
dividido em fragmentos ou partículas de material I - Continuously Graded Aggregate
especialmente fabricado, resistentes, de forma e
tamanho estáveis, cuja função específica é atuar AGREGADO DE PEDRA CORRIDA Agre-
como matéria inerte em misturas com aglutinan- gado tal qual vem de uma instalação de britagem,
tes. V. Agregado Pétreo e V.Argila Expandida. não classificado.
E - Agregado, Árido (Arg.), Áridos, Material E - Agregado como Sale, Agregado sin Clasificar
Inerte (Nic.) F - Tout-venant
F - Agrégat I - Crusher Run Aggregate, All in Aggregate, Run-
I - Aggregate of-Bank Aggregate, Ungraded Aggregate

AGREGADO (PARA CONCRETO) Material AGREGADO GRANULOMETRICAMENTE


sem forma ou volume definidos, geralmente ADEQUADO Agregado cuja composição granu-
inerte, de dimensões e propriedades adequadas lométrica é adequada para dada finalidade.
para confecção de concretos. V.Agregado Pétreo. E - Agregado con Granulometria Ajustada
E - Agregado para Hormigón, Agregado para F - Agrégat de Granulometrie Ajusté
Concreto I - Well Graded Aggregate
F - Agrégat pour Béton
I - Aggregate for Concrete, Concrete Aggregate AGREGADO GRAÚDO 1) Tratando-se de ma-
terial pétreo, é o agregado que passa na peneira de
AGREGADO ARTIFICIAL Agregado produ- 152 mm e fica retido na de 4,8 mm. 2) Tratando-
zido industrialmente ou resultante de produção in- se de solo, é o agregado que fica retido na peneira
dustrial. Ex.: Argila Expandida e Escória. 2,0 mm (peneira nº 10). 3) Agregado mineral
E - Agregado Artificial usado em pavimento flexível, inerte em relação
F - Agrégat Artificiel, Granulat Artificiel aos demais componentes, que fica retido entre a
I - Artificial Aggregate peneira nº 10 e nº 200. 4) Agregado para concreto
de cimento menor que 10 mm do qual, pelo menos,
AGREGADO CALCINADO Agregado cujas 95% fica retido na peneira de 4,8 mm de abertura
propriedades foram alteradas mediante calcina- nominal.
ção. E - Agregado Grueso
E - Agregado Calcinado F - Caillou, Agrégat Grenu, Agrégat Granuleux
F - Granulat Calciné I - Coarse Aggregate
I - Calcined Aggregate AGREGADO HIDRÓFILO Agregado que tem
grande afinidade pela água.
AGREGADO CLASSIFICADO Agregado clas- E - Agregado Hidrófilo
sificado em função de requisitos estabelecidos em F - Agrégat Hydrophile
normas técnicas. I - Hydrophilic Aggregate
E - Agregado Clasificado
F - Granulat Classifié AGREGADO MIÚDO 1) Tratando-se de mate-
I - Classified Aggregate rial pétreo, é o agregado que passa na peneira 4,8
mm (peneira nº 4) e fica retido na peneira 0,075
AGREGADO COM TORRÕES DE ARGILA mm (peneira nº 200). 2) Tratando-se de solo, é o
Defeito de agregado que se acha contaminado com agregado que passa na peneira 2,0 mm,(peneira nº
argila. V. Agregado e V. Argila. 10) e fica retido na peneira 0,075 mm (peneira nº
E - Agregado Contaminado com Arcilla 200). 3) Agregado mineral usado em pavimento
F - Agrégat pour Béton avec Argile (Agrégat) flexível, inerte em relação aos demais componen-
I - Clay Contamination (Aggregate) tes, que fica retido entre a peneira nº 10 e a nº 200.
4) Material granular com pelo menos 95%, em
AGREGADO DE GRADUAÇÃO CONTÍNUA massa, de grãos que passa na peneira 4,8 mm. 5)
Agregado cujos componentes obedecem, com de- Agregado para concreto ou argamassa de cimento
terminada tolerância, a uma curva de passagem do qual, pelo menos de 95%, em peso, passa na
por peneiras que revela a presença de todas as clas- peneira de 4,8 mm de abertura normal.
ses granulométricas, em proporção desejável para E - Agregado Fino, Finos (Gua.)
determinado fim. F - Granulat Fin

16 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Fine Aggregate AGREGADO SECO Agregado do qual se ex-


traiu a umidade mediante exposição em estufa,
AGREGADO MARGINAL Agregado com va- conforme norma técnica apropriada.
lor útil ainda indefinido em escala, embora com E - Agregado Seco
aplicações restritas e experimentais tentativas. F - Granulat Sec
E - Agregado Marginal I - Dry Aggregate
F - Granulat Marginal
I - Alternative Aggregate AGREGADO SINTÉTICO Agregado produ-
zido por processo artificial (agregado fabricado).
AGREGADO NATURAL Agregado oriundo de Ex.: Agregado de argila expandida. Ex.: Agre-
jazida, obtido ou não por britagem de rocha. V. gado de argila queimada. V. Agregado Artificial.
Agregado Artificial, V. Cascalho. E - Agregado Sintético
E - Agregado Natural F - Agrégat Synthétique
F - Granulat Naturel I - Synthetic Aggregate
I - Natural Aggregate
AGREGADO UNIFORME Agregado cujas par-
AGREGADO PARA COBERTURA Agregado tículas têm tamanho variando entre limites muito
que é espalhado sobre uma superfície de pavi- próximos. V. Agregado.
mento após aplicação de um material betuminoso. E - Agregado Uniforme
E - Agregado para Sello de Cobertura F - Agrégat Uniforme
F - Agrégat pour Épandage I - Single Sized Aggregate, One-Size Aggregate,
I - Cover Aggregate Single Size Aggregate

AGREGADO PÉTREO Material pétreo, natural AGREGADOS DENSOS Agregados de elevada


ou artificialmente dividido em fragmentos ou par- massa específica, tais como a barita, magnetita, li-
tículas, de forma e tamanho estáveis, cuja função monita, hematita. V. Agregados Pesados.
específica é atuar como matéria inerte e resistente E - Agregados Pesados
em misturas com aglutinantes. F - Granulats Denses
E - Agregado, Árido (Arg.), Áridos, Material I - Heavy Weight Aggregates
Inerte (Nic.)
F - Agrégat AGREGADOS LEVES Agregados com peso es-
I - Aggregate pecífico inferior ao do agregado comumente usado
AGREGADO POLIDO Agregado cujas rugas ou para concretos, tais como escória de alto forno, ar-
micro-reentrâncias foram eliminadas ou por agen- gila expandida, diatomita, cinzas volantes, ardó-
tes naturais ou pela ação do tráfego. sia, folhelhos, vermiculita e escória vulcânica.
E - Agregado Pulido, Árido Pulido, Agregado E - Agregados Livianos
Liso F - Granulats Légers
F - Agrégat Poli I - Light Weight Aggregate
I - Polished Aggregate
AGREGADOS PESADOS 1) Agregados com
AGREGADO PRÉ-ENVOLVIDO Agregado peso específico elevado, tais como os oriundos de
envolvido por um aglutinante fluído, em pequena diorita (2,70 a 3,00 gf/cm³) ou diabase (2,75 a 2,95
quantidade, antes de seu emprego no pavimento. gf/cm³). 2) Agregados com peso específico mais
E - Agregado de Pre-envuelto elevado que o dos agregados de uso corrente. Ex.:
F - Agrégat Enrobé d'Avance Minério de ferro.
I - Previously Coated Aggregate, Precoating (Aus- E - Agregados Pesados
trália) F - Granulats Lourds
I - Heavy Weight Aggregates
AGREGADO ROLADO Pedregulho ou areia
originada de processo natural que utiliza como AGRESSIVIDADE 1) Disposição para o desen-
agregado. cadeamento de conduta hostil, destrutiva, fixada e
E - Agregado Redondeado alimentada pelo acúmulo de experiências frusta-
F - Agrégat Roulé das ou não. 2) Nome designado à magnitude da
I - Rounded Aggregate deterioração que uma ação de origem mecânica
e/ou química pode provocar na superfície de um

17 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

material. I - Weepholes
E - Agresividad
F - Agressivité AIPE Associação Internacional de Pontes e Enge-
I - Aggressiveness nharia Estrutural, constituída por dezenas de enti-
dades nacionais, e que realiza Congressos especi-
AGRESSIVIDADE DA ÁGUA Propriedade de alizados e edita publicações técnicas concernentes
certas águas em contato com certos materiais, que à sua especialidade. V. ABPE.
consiste em provocar sua deterioração. E - IABSE - Asociación Internacional de Puentes e
E - Agresividad del Agua Ingeniería Estrutural
F - Agressivité de l'Eau F - IABSE - Association internationale des Ponts
I - Agressivity of Water, Water Agressivity et de l'Ingénierie Structurelle
I - IABSE - International Association for Bridges
ÁGUA DE AMASSAMENTO (CONCRETO) and Structural Engineering
Água destinada ao preparo de concreto e que deve
obedecer a especificação técnica. AJARDINAMENTO Preparo de jardim em ter-
E - Agua de Mezclado (Hormigón) reno nu, isto é, de gramado, plantas ornamentais
F - Eau de Gachâge (Béton) ou outras espécies vegetais.
I - Mixing Water (Concrete), Gauging Water E - Jardinería
F - Jardinage
ÁGUA SUBTERRÂNEA Água subsuperficial, I - Gardening, Garden Making
que ocupa os interstícios de uma zona de satura-
ção. ALA DE BUEIRO Muro lateral da boca de um
E - Agua Subterránea bueiro que serve para conter o aterro, evitar erosão
F - Eau Souterraine captar e direcionar o escoamento das águas.
I - Ground Water, Underground Water E - Ala de Alcantarilla
F - Aile de Dalot
ÁGUA SUPERFICIAL 1) Qualquer quantidade I - Culvert Wing
de água que se apresenta sobre a superfície terres-
tre. 2) Toda água que não se infiltra e que deve ser ALAGADIÇO Terreno sem drenagem natural,
drenada. V. Água Subterrânea. sujeito a inundações periódicas, e que durante
E - Agua Superficial certo período pode secar. V. Banhado. V. Brejo.
F - Eau de Ruisséllement E - Inundable, Anegadizo
I - Surface Water F - Inondable
I - Swamp, Marsh
AGUADA DE CIMENTO Mistura de excesso de
água com cimento, destinada, às vezes, à pintura ALAMBRADO 1) Cerca de fios de arame. 2)
de superfície de concreto, com vistas a dar a elas Cerca de tela metálica que isola uma pista da ou-
um acabamento liso e/ou uniforme. tra.
E - Cemento Aguado E - Cerca de Alambre, Alambrado
F - Coulis de Ciment F - Bordure de Fil d'Airain
I - Cement Slurry I - Wire Fence

AGULHA DE TRÂNSITO Abertura em um can- ALAMEDA Rua intensamente arborizada.


teiro lateral, para mudança de pista. E - Alameda, Boulevard, Paseo
E - Aguja de Tránsito F - Bouvelard, Allée
F - Aiguille de Trafic I - Road Bordered by Trees
I - Traffic Needle
ALARGAMENTO Aumento de uma seção trans-
AGULHEIRO Conjuntos de buracos ou abertu- versal.
ras que se costumam deixar nos muros, durante a E - Ensanche, Amplación (Col., Cos., Nic.), Alar-
construção, para colocar os extremos das vigas ho- gamiento
rizontais do andaime ou para facilitar a drenagem. F - Élargissement
E - Mechinal, Barbacana (Bol.), Llorones (Pan.), I - Widening
Drenaje (Cos.), Lloraderos (Col.)
F – Trou de Boulin, Opes ALARGAMENTO PARA CRUZAMENTO

18 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E/OU ULTRAPASSAGEM No caso de pista Per.), Dosificador Cargador (Nic., R.D.), Alimen-
com uma única faixa de trânsito, ou outro caso es- tador (Pan.)
pecial, um alargamento desta faixa para permitir F - Alimentateur
cruzamento e/ou ultrapassagem de veículos. I - Feeder
E - Carril de Adelanto
F - Place d'Évitement ALINHAMENTO 1) Visada entre duas estacas
I - Passing Bay, Passing Lane (topográficas). 2) Projeção sobre um plano hori-
zontal do eixo de uma rodovia. (Sin: Diretriz). V.
ALÇAS Ramos de uma interseção que permitem Diretriz, V. Alinhamento Curvo, V. Alinhamento
as mudanças de vias que se cruzam. de Construções, V. Linha de Exploração e V. Tan-
E - Bucle Interior, Oreja (Col.), Ramal gente.
F - Boucles E - Alineamiento
I - Loops F - Alignement, Tracé
I - Alignment, Alinement, Transit Line
ALCATRÃO Material betuminoso de consistên-
cia variável, resultante da destilação, com destrui- ALINHAMENTO CURVO Trecho curvo de um
ção de matéria orgânica tal como carvão, linhito, alinhamento.
xisto e matéria vegetal. A palavra alcatrão é se- E - Alineamiento Curvo, Curva (Col., Pan., Per.,
guida do nome material do qual é obtido. Ven.)
E - Alquitrán F - Courbe
F - Goudron I - Curve
I - Tar
ALINHAMENTO DE CONSTRUÇÕES Linha
ALCATRUZ Espécie de caçamba fixada em cor- que estabelece limite mais próximo da faixa de do-
reias elevadiças usada em certas dragas. V. Draga mínio para locação das fachadas das edificações
de Alcatruzes. marginais à rodovia, onde estas edificações forem
E - Cangilón permitidas.
F - Godet E - Linea de Fachada, Paramento
I - Bucket F - Alignement des Constructions
I - Building Line, Facing
ALGORÍTMO Qualquer conjunto de instruções
que possa ser seguido para realização de uma ta- ALINHAMENTO DE EXPLORAÇÃO V. Li-
refa específica. Os algorítmos, na informática, nha de Exploração.
costumam ser codificados explicitamente por E - Alineamiento Topográfico
meio de conjunto de instruções de programação F - Alignement Topographique
que manipulam dados. I - Topographic Alignment
E - Algoritmo
F - Algorithme ALINHAMENTO HORIZONTAL Projeção so-
I - Algorithm bre um plano horizontal do eixo de uma rodovia.
V. Alinhamento.
ALIDADE 1) Parte de um teodolito, concêntrica E - Alineamiento Horizontal
ao limbo horizontal, que permite a leitura de ângu- F - Tracé en Plan
los horizontais. 2) Aparelho topográfico constitu- I - Horizontal Alignment
ído de régua móvel, prancheta e luneta taqueomé-
trica, montado sobre um suporte conveniente. ALINHAMENTO RETO V. Tangente.
Serve para determinar distâncias horizontais e di- E - Alineamiento Tangente (Méx., Per.), Tangente
ferenças de nível em nivelamento trigonométrico. (Nic., R.D.), Recta, Tangente (Pan.) Alineamiento
E - Alidad Recto, Recta, Tangente (Col., Ven.)
F - Alidade F - Alignement Droit
I - Alidade I - Tangent

ALIMENTADOR Dispositivo pelo qual se ali- ALINHAMENTO VERTICAL Projeção sobre


menta a máquina com o material a ser trabalhado. um plano vertical do eixo de uma rodovia. V. Ali-
E - Alimentador (Equipos), Dosificador (Col., nhamento e V. Alinhamento Horizontal.
E - Alineamiento Vertical

19 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Tracé du Profil en Long ALTITUDE DE UM PONTO Cota de um ponto


I - Vertical Alignment referida ao nível médio do mar.
E - Altitud de un Punto
ALMOFADA DE ELASTÔMERO Lâmina de F - Altitude d'un Point
elastômero que serve de apoio à viga de ponta, por I - Point's Altitude, Point's Elevation
exemplo, com espessura em geral de até 2 cm. V.
Almofada de Elastômero Fretado. ALTURA 1) Distância vertical de um objeto da
E - Almohada de Elastómero, Cojín Elastomérico base ao topo. Ex.: Altura de Pilar. 2) Distância de
F - Coussin Élastomérique um ponto acima de um plano horizontal (nível do
I - Elastomeric Bearing (Sheet) mar).
E - Altura
ALMOFADA DE ELASTÔMERO FRETADO F - Hauteur
Conjunto de lâminas de elastômero com espessura I - Height
de até 12 mm, intercaladas de chapas metálicas,
revestido externamente com elastômero, para pro- ALTURA (VEÍCULO) Distância entre uma su-
teção das chapas contra oxidação. perfície horizontal em que se apóia o veículo e a
E - Almohada de Elastómero, Cojín Elastomérico superfície tangente que compreende o ponto mais
F - Cousin Élastomèrique avec Reforcement alto do veículo, em qualquer condição de carrega-
I - Elastomeric Bearing with Reinforcement mento. V. Gabarito.
E - Altura (Vehículo)
ALOCAÇÃO DE TRÁFEGO Atribuição de F - Hauteur (Vehicule)
transporte de cargas e passageiros em malha exis- I - Height (Vehicle)
tente e/ou futura.
E - Asignación de Trafico ALTURA CRÍTICA DE ATERRO Nível acima
F - Affectation du Traffic par Mode do qual o menor acréscimo de carregamento com-
I - Traffic Assignment promete a estabilidade do maciço terroso.
ALONGAMENTO Aumento de comprimento de E - Altura Crítica de Terraplén
um corpo submetido à tração. F - Hauteur Critique du Remblai
E - Alargamiento I - Embankment Critical Height
F - Allongement
I - Elongation ALTURA DE CHUVA Medida que indica a
quantidade de chuva em determinado lugar, em
ALTERAÇÃO DE ROCHA Rocha ou frag- determinado tempo. V. Pluviômetro.
mento de rocha com características diferentes da E - Altura Pluviométrica
rocha matriz, cuja alteração é resultante da dege- F - Hauteur de précipitation
neração da rocha matriz “in situ”, causada por I - Rainfall Rate (Height)
agentes geológicos.
E - Alteración de la Roca, Roca Alterada ALTURA LIVRE Distância medida entre qual-
F - Altération de Roche quer ponto da pista e um obstáculo superior e que
I - Roch Alteration limita a altura máxima para o trânsito de veículos.
V. Gabarito Vertical.
ALTIMETRIA Conjunto de operações necessá- E - Altura Libre, Galibo,
rias para definir e representar numérica ou grafi- F - Gabarit Vertical
camente as medidas das distâncias verticais ou di- I - Vertical Clearance
ferenças de nível entre pontos do terreno.
E - Altimetria ALUVIÃO 1) Formação sedimentar constituída
F - Altimétrie por materiais plásticos ou detríticos de qualquer
I - Altimetry natureza depositados pelos rios. 2) Acréscimo for-
mado nas margens dos rios por depósitos e aterros
ALTÍMETRO Instrumento que indica a altitude naturais, ou por desvio de suas águas.
em relação à superfície de referência. E - Aluvión
E - Altímetro, Nivel F - Alluvion
F - Altimètre I - Alluvium
I - Altimeter
ALVENARIA Construção feita em pedras, tijolos

20 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ou blocos de concreto, na qual são colocados uns AMAZÔNIA LEGAL Parte da região amazônica
junto aos outros, com ou sem uso de argamassa no território brasileiro assim definida para fins de
para enchimento das juntas. planejamento pela lei n. º 5.173 de 1966 e que cor-
E - Albanileria, Obra de Arte (Bol., Per., Ec), responde a uma área de 5.033.072 km2, englo-
Mamposteria (Nic., Col.) bando os estados de: Acre, Rondônia, Amazonas,
F - Maçonnerie Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e
I - Masonry parte do Maranhão a oeste do meridiano 44º de
longitude.
ÁLVEO (DE CURSO DE ÁGUA) Sin.: Leito E - Región Amazónica Legal
Menor. F - L´Amazonie Brésilienne
E - Lecho, Cauce I - Legal Amazon Region
F - Lit mineur, Lit apparent
I - Minor River Bed AMOLGAMENTO Quebra da estrutura de um
solo sem variação de seu teor de umidade. V. Solo
AMARRAÇÃO TOPOGRÁFICA 1) Sistema de Amolgado.
marcos existentes ou colocados no terreno, ao qual E - Remoldeo, Ablandamiento
são refletidos, por coordenadas lineares ou pola- F - Remodeler, Ramollissement,
res, detalhes ou pontos de um levantamento topo- I - Remolding, Softening
gráfico. (Sin.: Segurança de Linha). 2) Operação
no campo e registro em planta, que permite a per- AMOSTRA 1) Parcela de material colhida, se-
feita identificação dos pontos levantados. gundo critério especificado, para verificação de
E - Amarre Topográfico suas características. 2) Unidades ou “unidades de
F - Amarrage Topographique produto”, retiradas de um lote com o objetivo de
I - Topography Mooring serem submetidas à determinação ou verificação
AMASSAMENTO MANUAL (DE CON- de qualidade. 3) Número finito de observações se-
CRETO) Conversão manual do cimento, agre- lecionadas de um universo ou população de dados.
gado e água em mana (mistura homogeneizada), E - Muestra
utilizada excepcionalmente, no caso de pequenos F - Échantillon
volumes ou obras de pouca importância. V. Amas- I - Sample
samento Mecânico.
E - Mezclado Manual de Hormigón (Concreto), AMOSTRA AO ACASO Amostra coletada alea-
Mezclado de Hormigón (Concreto) a Mano tóriamente.
F - Malaxage Manuel du Béton E - Muestra Aleatória
I - Hand Mixing of Concrete, Manual Mixture (of F - Échantillon aléatoire
Concrete), Manual Concrete Mixing I - Random Sample

AMASSAMENTO MECÂNICO (DE CON- AMOSTRA COMPOSTA Amostra que se for-


CRETO) Conversão, em misturadora, de ci- mou com vários itens (unidades) retirados de um
mento, agregados e água em massa (misturada ho- lote (população) e que lhe é considerada represen-
mogeneizada), a ser utilizada em concretagem. V. tativa.
Amassamento Manual. E - Muestra Compuesta
E - Mezclado Mecánico de Hormigón (Concreto) F - Echantillon Stratifiée
F - Malaxage Mécanique du Béton I - Composite Sample
I - Mechanical Mixture (of Concrete)
AMOSTRA CONSISTENTE V. Amostra de
AMAZÔNIA Região natural cuja característica Confiança.
principal é a existência do rio Amazonas e seus E - Muestra Confiable
afluentes e que compreende o norte do Brasil, as F - Échantillon Representatif
três Guianas, o leste e sul da Venezuela, o sudeste I - Trustworthy Sample
e sul da Colômbia, leste do Equador e Peru, bem
como o norte da Bolívia. V. Amazônia Legal. AMOSTRA DE CAMPO 1) Para fins de estudos
E - Región Amazónica interlaboratoriais, partes do conjunto de compo-
F - Amazonie nentes ou sistemas que se consideram idênticos, e
I - Amazon Region (Geogr.) que serão submetidas a ensaio de campo nos di-
versos laboratórios. V. Estudos Interlaboratoriais,

21 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

V. Material para Estudos Interlaboratoriais. 2) AMOSTRA DEFORMADA Parcela de material,


Amostras colhidas no campo. que se obtém ao modificar as condições em que se
E - Muestra de Campo encontra no estado natural.
F - Échantillon E - Muestra Alterada
I - Field Samples F - Échantillon Alteré
I - Disturbed Sample
AMOSTRA DE CONCRETO Parcela de con-
creto colhido (fresco ou endurecido) correspon- AMOSTRA INDEFORMADA Parcela repre-
dente a elemento estrutural de concreto ou parte de sentativa do material, que se obtém sem modificar
estrutura de concreto armado ou protendido. as condições em que se encontra no estado natural.
E - Muestra de Hormigón (Ecu.), Muestra de Con- E - Muestra Inalterada
creto, Probeta de Concreto (Col.), Corazón de F - Échantillon Inalteré
Concreto (Méx.), Muestra de Concreto (Per.) I - Undisturbed Sample
F - Échantillon de Béton
I - Concrete Sample, Concrete Core AMOSTRA PADRÃO (Sin.: Material de Refe-
rência).
AMOSTRA DE CONCRETO ENDURECIDO E - Material de Referência, Muestra Patrón
Amostra cilíndrica de concreto, obtida por perfu- F - Matériel de Reférénce
ração de um elemento estrutural. I - Reference Material
E - Testigo de Concreto, Núcleo de Concreto
(Col.), Muestra de Hormigón (Equ.), Corazón de AMOSTRA PARA LAUDO JUDICIAL Amos-
Concreto (Méx.), Muestra de Concreto (Per.), Ci- tra ou corpo de prova que se utiliza, quando da ve-
lindro de Hormigón (Cos.), Testigo de Concreto rificação de qualidade por laboratório credenciado
Endurecido (Nic.) e reconhecido pelos interessados, em caso de arbi-
F - Carotte de Béton tragem.
I - Concrete Core, Concrete Sample E - Muestra para Informe de Inspección Judicial
F - Échantillon pour Rapport d'Inspection Judi-
AMOSTRA DE CONFIANÇA Amostra de um ciaire
lote tal, que outra que se coletasse do mesmo, apa- I - Arbitration Sample
rentemente, apresentaria as mesmas característi-
cas fundamentais. (Sin.: Amostra Consistente). AMOSTRA QUARTEADA Material resultante
E - Muestra Confiable de uma das partes em que foi dividida uma amos-
F - Échantillon Representatif tra.
I - Trustworthy Fly Sample E - Muestra Reducida, Muestra por Cuarteo
F - Échantillon Reduite
AMOSTRA DE ENSAIO Amostra preparada I - Reduced Sample, Quartering Sample
para ensaio. V. Amostra e V. Amostra de Labora-
tório. AMOSTRA REDUZIDA Material resultante de
E - Muestra para Ensayo quarteamento de amostra. V. Quarteamento de
F - Échantillon pour Essai Amostra (Sin.: Amostra Quarteada).
I - Test Sample E - Muestra Reducida
F - Échantillon Reduite
AMOSTRA DE LABORATÓRIO Amostra des- I - Reduced Sample
tinada a inspeção ou ensaio em laboratório. V.
Amostra e V. Amostra de Laboratório. AMOSTRA ÚNICA Item único (unidade) reti-
E - Muestra de Laboratorio rado de um lote (população) e que se considera re-
F - Éprouvette presentativo do mesmo.
I - Laboratory Sample E - Muestra Única
F - Échantillon Unique
AMOSTRA DE SONDAGEM Solo retirado por I - Spot Sample
sonda para definição do perfil do terreno.
E - Muestra de Sondeo AMOSTRADOR 1) Instrumental padrão para
F - Échantillon de Sondage execução de sondagem de reconhecimento dos so-
I - Sampling los, com forma e dimensões definidas em norma

22 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

técnica correspondente, destinado a extrair amos- metálica, em seguida cimentada com calda de ci-
tras de solo. 2) Dispositivo para obtenção de amos- mento ou resina epoxi, e execução posterior com
tras pequenas de materiais a serem testadas. broca adequada de um furo de diâmetro maior, que
E - Muestreador permite a retirada do conjunto testemunho-haste
F - Échantilloneur metálica. V. Amostra Indeformada.
I - Sampler E - Muestreo Integral de Roca
F - Échantillonage Integral de Roche
AMOSTRADOR PADRÃO Instrumental padrão I - Integral Rock Sampling
para execução de sondagens de reconhecimento
dos solos, com forma e dimensões definidas em AMOSTRAGEM ÚNICA Tipo de amostragem
norma técnica correspondente, destinado a extrair que consiste em retirar-se apenas uma amostra do
amostras de solo. lote em consideração. V. Amostragem Dupla.
E - Muestreador Normalizado E - Toma Única de Muestras, Muestreo Único
F - Échantilloneur Etalon F - Échantillonage Simples
I - Standard Sampler I - Single Sampling

AMOSTRAGEM 1) Operação que consiste na AMOSTRAS DE CAMPO 1) Para fins de estu-


coleta de amostras representiva de um material, dos interlaboratoriais, partes do conjunto de com-
segundo critério especificado, para determinar ponentes ou sistemas que se consideram idênticos,
suas características. 2) Procedimento de formação e que serão submetidas a ensaios de campo nos di-
de amostras de um lote. (Sin.: Coleta de Amostra). versos laboratórios. V. Material para Estudos In-
E - Toma de Muestra, Muestreo terlaboratoriais. 2) Amostras colhidas no campo.
F - Échantillonnage E - Muestra de Campo
I - Sampling F - Échantillon de Champ
I - Field Sample
AMOSTRAGEM ALEATÓRIA Obtenção de
amostras representativa de uma população, de AMOSTRAS DE LABORATÓRIO 1) Para fins
forma que cada elemento tem a mesma probabili- de estudos interlaboratoriais, partes do material
dade de ser incluido na amostra. Ex.: Amostragem que se consideram idênticos e que serão submeti-
com base em uma tabela de números aleatórios. das a ensaios nos diversos laboratórios. V. Mate-
E - Muestreo Aleatorio rial (para Estudos Interlaboratoriais, V. Desempe-
F - Échantillonage Aléatoire nho de Métodos de Ensaio. 2) Amostras obtidas
I - Random Sampling em laboratórios de um universo qualquer.
E - Muestra de Laboratorio
AMOSTRAGEM DE SUPERFÍCIE Coleta de F - Échantillon de Laboratoire
amostras ao acaso, da superfície exposta de uma I - Laboratory Samples
pilha de material a granel.
E - Muestreo Superficial ANÁLISE 1) Determinação da composição de
F - Échantillonage de Superficie uma substância. Ex.: Análise Petrográfica. 2) Es-
I - Surface Sampling tudo qualitativo e/ou quantitativo de ocorrências.
Ex.: Análise Econômica, Análise de Trânsito,
AMOSTRAGEM DUPLA Tipo de amostragem Análise de Colapso, Análise de Defeitos e Análise
que consiste em retirada eventual de uma segunda de Informação. 3) Estudo para determinar caracte-
amostra do lote em consideração, face à informa- rísticas de um material ou sistema. Ex.: Análise de
ção obtida através da primeira amostra. um Organograma. V. Ensaio.
E - Muestreo Doble E - Análisis
F - Échantillonage Double F - Analyse
I - Double Sampling I - Analysis

AMOSTRAGEM INTEGRAL DE ROCHA ANÁLISE BENEFÍCIO-CUSTO OU CUSTO


Amostragem que permite conhecer toda seqüência BENEFÍCIO Estudo econômico que visa relacio-
perfurada, inclusive fraturas e vazios, e que se re- nar nas condições mais favoráveis o dispêndio
aliza mediante execução preliminar de um furo de monetário e os resultados decorrentes e que, em-
pequeno diâmetro, no qual se introduz uma haste bora não sendo dirigido a uma resposta final, per-

23 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

mite orientar a tomada de decisões quanto à alter- F - Echafaud


nativa a adotar. I - Scaffold
E - Análisis Beneficio-Costo
F - Analyse Coût-Bénéfice ANEL RODOVIÁRIO Rodovia destinada a cir-
I - Cost-Benefit Analysis culação de veículos na periferia das áreas urbanas,
de modo a evitar ou minimizar o tráfego no seu
ANÁLISE CRÍTICA DO PROJETO Exame interior, circundando completamente a localidade.
sistemático abrangente, documentado e formal de (Sin.: Rodovia Perimetral).
um projeto com vistas a avaliar a adequação dos E - Carretera de Circunvalación, Pista de Circun-
requisitos bem como identificar problemas e pro- valación (Nic.), Circunvalación (Pan., R.D.,
por soluções. Obs.: 1 - A análise crítica de projeto Ven.), Avenida de Circunvalación (Ecu.), Ave-
por si não é suficiente para assegurar a adequação nida Circunvalar, Anillo Vial (Col.)
do projeto; 2 - A análise crítica de projeto pode F - Route de Ceinture, Anneau Routier,
ser conduzida em qualquer estágio do processo; 3 I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way
- A capacidade de projeto inclui, entre outros, ade-
quação do uso, exequibilidade, possibilidade de ANEL VIÁRIO V. Anel Rodoviário.
fabricar e medir desempenho, confiabilidade, ma- E - Carretera de Circunvalación, Pista de Circun-
nutenibilidade, segurança, aspectos ambientais, valación (Nic.), Circunvalación (Pan., R.D.,
fator tempo e custo do ciclo de vida; 4 - Cada aná- Ven.), Avenida de Circunvalación (Ecu.), Ave-
lise crítica de projeto deve incluir entre seus parti- nida Circunvalar, Anillo Vial (Col.)
cipantes pessoal qualificado ligado a todas as fun- F - Route de Ceinture, Anneau Routier
ções capazes de influenciar na qualidade. V. Re- I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way
visão de Projeto.
E - Análisis Critica de Diseño ANEMÓGRAFO Equipamento que registra con-
F - Analyse Critique du Projet tinuamente a direção (em graus) e a velocidade
I - Design Review instantânea do vento (em m/s), a distância total
(em km) percorrida pelo vento com relação ao ins-
ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL De- trumento e as rajadas (em m/s).
terminação qualitativa e quantitativa do efeito de E - Anemógrafo
uma intervenção no meio ambiente. F - Anémographe
E - Análisis de Impacto Ambiental I - Anemograph
F - Etude d´Impact Environnemental
I - Environmental Impact Analysis ANEMÔMETRO Instrumento que mede a velo-
cidade e força do vento. Mede a velocidade do
ÂNCORA Barra, geralmente de aço, utilizada vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a dire-
para estabilização de rocha, colocada dentro de um ção (em graus).
furo, com sua extremidade fixada na rocha ou fi- E - Anemómetro
xada ao longo de sua parte embutida mediante F - Anémomètre
grauteamento. V. Grauteamento. V. Ancoragem. I - Anemometer
E - Ancla, Anclaje
F - Ancre ANERÓIDE Instrumento pelo qual se determi-
I - Anchor nam, de forma expedita, diferenças de cotas, com
base na relação entre a altitude e a pressão atmos-
ANCORAGEM Fixação de estruturas ou elemen- férica. (Sin.: Barômetro Aneróide, Barômetro Me-
tos estruturais por meio de tirantes e placas, ou dis- tálico).
positivos semelhantes embutidos em solos ou ro- E - Barómetro aneroide
chas. F - Anéroide
E - Anclaje I - Aneroid
F - Ancrage
I - Anchorage, Rock Bolting ANGRA Enseada ou pequena baía, largamente
aberta, que ocorre, às vezes, onde existem costas
ANDAIME Estrutura provisória munida de es- altas.
trado utilizado em obras para serviços em locais E - Ensenada
altos. F - Anse, Petit Golf
E - Andamio I - Small Open Bay

24 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ANTEPARO DE SEMÁFORO Painel de colo-


ÂNGULO Figura formada por duas retas que têm ração preto-fosco, justaposto ao grupo focal desti-
somente um ponto em comum ou por dois planos nado a destacá-lo mediante contraste com o ambi-
que têm somente uma reta em comum. ente, para melhor visualização.
E - Ángulo E - Panel Semafórico, Caja de Semáforo
F - Angle F - Feux de Signalisation
I - Angle I - Signal Shield

ÂNGULO CENTRAL Ângulo interno formado ANTEPROJETO Conjunto de estudos prelimi-


pelos raios extremos de uma concordância em nares que definem a representação gráfica e/ou ex-
planta. (Sin.:Ângulo de uma Curva). V. Ângulo de positiva de um serviço, de uma obra, de uma
Deflexão. norma, com todos os seus aspectos essenciais.
E - Ángulo Central E - Anteproyecto
F - Angle Central F - Avant-Projet
I - Central Angle I - Draft, Preliminary Design, Draft Plan, Prelimi-
nary Plan
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO 1) Ângulo
formado com o eixo das tensões normais pela tan- ANTIDEGRADANTE Substância que diminui a
gente à curva envoltória de Mohr representativa velocidade do envelhecimento. Ex.: Antioxidante
das resistências ao cisalhamento da rocha, sob di- (no caso de elastômero). V. Envelhecimento.
ferentes tensões normais. V. Coeficiente de Atrito (Sin.: Agente Contra Envelhecimento).
Interno. 2) Âgulo entre o eixo das abcissas e a tan- E - Antioxidante, Anticorrosivo
gente à curva, representativo de relação entre a re- F - Antivieillisseur
sistência ao cisalhamento e a pressão normal no I - Anti-aging Agent
interior de um solo.
E - Ángulo de Rozamiento Interno, Ángulo de ANTIDERRAPANTE Característica daquilo que
Fricción tende a evitar o deslizamento.
F - Angle de Frottement Interne E - Antideslizante, Antiderrapante (Méx.)
I - Angle of Internal Friction, Internal Friction An- F - Antidérapant
gle I - Anti-skid, Nonskid

ÂNGULO DE DEFLEXÃO Aquele que é me- ANTIOFUSCANTE V. Proteção contra Ofusca-


dido entre um alinhamento e o prolongamento do mento.
alinhamento anterior. Corresponde ao ângulo cen- E - Antiencandilamiento
tral de curva necessária para a concordância des- F - Anti-éblouissant
ses alinhamentos em planta. I - Glare Screen
E - Ángulo de Deflexión
F - Angle de Déflexion ANTRÓPICO Relativo à humanidade, à socie-
I - Deflection Angle dade humana. Termo de criação recente, empre-
gado por alguns autores para qualificar um dos se-
ÂNGULO DE INTERSEÇÃO Ângulo (ou su- tores do meio ambiente, o meio antrópico, com-
plemento deste) formado pelos eixos das duas es- preendendo os fatores sociais, econômicos e cul-
tradas que se intersecionam ou ângulo formado pe- turais; um dos subsistemas do Sistema Ambiental,
los eixos de dois fluxos que se intersecionam. o Subsistema Antrópico.
E - Ángulo de Intersección, Ángulo de Cruce E - Antrópico
F - Angle d'Intersection F - Antropique
I - Intersection Angle I - Antropic

ANISOTROPIA Propriedade de uma substância APARELHO CBR Instrumental destinado à de-


ou de um sistema em que as características variam terminação do índice de suporte Califórnia dos so-
conforme a direção em que são medidas. los.
E - Anisotropía E - Aparato CBR, Equipo para CBR, Equipo para
F - Anisotropie VRS
I - Anisotropy F - Apareil de CBR
I - CBR Apparatus

25 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

APOIO (PONTE) Elemento de estrutura de uma


APARELHO DE APOIO DE NEOFLON obra de-arte.
Apoio formado por uma almofada de neoprene, E - Apoyo (Puente)
fretado, sobre a qual se aplica uma camada de te- F - Appui (Pont)
flon coberta de chapa delgada de aço inoxidável I - Bearing (Bridge), Support
(que pode deslizar sobre a lâmina de teflon,
quando necessário) e sobre a qual se coloca uma APOIO ELASTOMÉRICO Aparelho fretado de
chapa de aço que recebe a carga do elemento es- elastômeros e de lâminas de cobre, que se coloca
trutural. nos apoios de peças da superestrutura de pontes,
E - Aparatos de Apoyo de Neoflón para permitir seus deslocamentos sem comprome-
F - Appareil d'Appui de Neoflon ter a estrutura. V. Almofada de Elastômero e V.
I - Neoflon Support Apparatus Almofada de Elastômero Fretado.
E - Apoyo de Elastómero, Apoyo Elastomérico
APARELHO DE CASAGRANDE Aparelho uti- F - Appui Élastomèrique
lizado para determinação do limite de liquidez I - Elastomeric Support
(LL).
E - Equipo de Casagrande, Cazuela de Casagrande
F - Appareil de Casagrande APOIO TERRESTRE Conjunto de operações
I - Casagrande Box, Casagrande Apparatus efetuadas sobre o terreno, para a materialização de
pontos para apoio da aerofotogrametria.
APARELHO PROCTOR Instrumental desti- E - Apoyo Terrestre
nado a ensaio de compactação dos solos. F - Support Terrestre
E - Aparato Proctor, Equipo Proctor I - Terrestrial Support
F - Instruments de Compactação Proctor
I - Proctor Apparatus APOSTILA Aditamento ou nota a documento pú-
blico mencionando qualquer ato a seu respeito.
APARELHO TRIAXIAL Instrumento usado na E - Apostilla, Postilla, Glosa, Anexo
realização do ensaio triaxial dos solos. F - Apostille, Addition a Doccument
E - Aparato Triaxial, Triaxial, Equipo Triaxial I - Addition to a Document
F - Appareil Triaxial
I - Triaxial Apparatus APROXIMAÇÃO 1) Parte da via usada pelo
trânsito que se aproxima de uma interseção. 2)
APILOADOR Compactador que utiliza a energia Fluxo que se dirige ao cruzamento. 3) Resultado
cinética proveniente da queda livre de uma massa que não é exato mas é próximo do resultado
pesada. Durante a queda, a massa pode ser guiada exato a ponto de poder ser utilizado para certos
(pilão) ou não (maço). (Sin.: Maço, Pilão, So- fins.
quete). E - Aproximación
E - Pilón, Pisón, Apisonador F - Approximation
F - Pilon I - Approach, Approximation
I - Hammer, Tamper, Beetle
AQUAPLANAGEM Efeito produzido por lâ-
APILOAMENTO Compactação de material ma- mina d'água retida sobre a pista de rolamento, após
nual ou mecanicamente. V. Apiloador. as chuvas, por deficiência de drenagem, que pode
E - Apisonamiento, Pisonadura ocasionar derrapagem de veículo em movimento
F - Damage, Foulement, Compactation ou no ato de frear.
I - Tamping E - Hidroplaneo
F - Hydroplanage
APLAINADORA Espécie de grade de arrasto, I - Hydroplaning, Aquaplaning
utilizada para eliminar as irregularidades da super-
fície dos revestimentos de terra provocada pelo AQUEDUTO 1) Duto ou canal artificial que
tráfego. transporta grande quantidade de água sob ação da
E - Niveladora, Motoniveladora gravidade. 2) Obra de arte que suporta um con-
F - Aplanisseuse, Niveleuse duto ou canal artificial para transporte de água sob
I - Drag Equipment a ação da gravidade.
E - Acueducto

26 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Aqueduc estas se acham distantes entre si.


I - Aqueduct E - Zona Adyacente, Área Adyacente
F - Aire Adjacente
AQUÍFERO 1) O solo que contém água. 2) I - Road Side
Termo utilizado para significar veio de água, rio
submerso ou lençol d'água. ÁREA DE CAPTAÇÃO (Sin.: Bacia Hidrográ-
E - Acuífero fica).
F - Aquifère E - Cuenca Hidrográfica, Cuenca Fluvial
I - Water-bearing, Aquifer F - Bassin Hidrografique, Bassin Versant
I - Hydrographic Basin, Catchment Area
AR ENTRAHADO Ar contido em poros do con-
creto, devido à ação de aditivos em sua confecção ÁREA DE ESTACIONAMENTO Local desti-
ou na fabricação do cimento, e que altera favora- nado ao estacionamento de veículos.
velmente algumas das propriedades do concreto. E - Área de Estacionamiento, Area de Parqueo
E - Aire Atrapado (Col.), Estacionamiento (Pan.), Estacionamiento
F - Air Occlus para Vehiculos (Per., Ven.), Zona de Parqueo
I - Entrained Air (Nic.)
F - Parc de Stationnement, Zone de
ARADO DE DISCOS Conjunto de séries de dis- Stationnement, Parking
cos côncavos e com rotação livre, de bordo liso ou I - Parking Area, Parking Zone
recortado, montados individualmente sobre uma
barra horizontal, destinado a revolver o solo. ÁREA DE INFLUÊNCIA Área de uma peça ou
E - Arado, Arado Múltiple, Arado de Discos sistema que sofre a influência de um determinado
F - Charrue de Disques fenômeno, como seja a construção de uma rodo-
I - Plow, Rooter Plow, Gang Plow, Rooter, Disk via, por exemplo.
Plow E - Área de Influencia
F - Zone d´Influence
ARBORIZAÇÃO DE RODOVIA I - Influence Zone
Plantio de árvores às margens do corpo estradal ou
em áreas adjacentes à estrada, em disposição tal ÁREA DE PESQUISA (TRANSPORTE CO-
que auxilie a sinalização, melhore sua estética sem LETIVO REGULAR) Área previamente delimi-
comprometer a segurança do tráfego. tada como objeto de uma determinada pesquisa,
E - Arborización de Vía relativa a transportes.
F - Arborisation (Route) E - Área de Investigación (Transporte Colectivo
I - Arborization Regular)
F - Zone de Recherche (Transport Collective
ARCO Régulier)
1) Segmento de uma curva. 2) Medida linear de I - Area Under Survey (Regular Collective Trans-
uma curva. 3) Elemento estrutural curvo utilizado portation)
por vezes em pontes. 4) Linha geodésica entre dois
pontos.V.Elemento da Estrutura. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
E - Arco Área protegida, coberta ou não por vegetação na-
F - Arc tiva, com a função ambiental de preservar os re-
I - Arch cursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geoló-
gica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de
ÁREA (URBANA) CENTRAL, CENTRO fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-
Parte da área urbana onde, normalmente, se con- estar das populações humanas.
centram as atividades comerciais e financeiras. E - Área de Preservación Permanente
E - Centro de la Ciudad, Centro F - Zone de Presérvation Permanente
F - Coeur de la Ville, Centre-ville I - Permanent Preservation Area
I - Commercial Centre, Down Town
ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECO-
ÁREA ADJACENTE (RODOVIA) LÓGICO
1) Área que fica ao lado de uma rodovia. 2) Área É uma área em geral de pequena extensão, com
que fica entre duas pistas de uma rodovia, quando

27 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pouca ou nenhuma ocupação humana, com carac- ção natural, ou artificial. Deve obedecer a especi-
terísticas naturais extraordinárias ou que abriga ficação.
exemplares raros da biota regional, e tem como E - Arena, Agregado o Árido Fino (Nic., Per.)
objetivo manter os ecossistemas naturais de im- Agregado Fino (R.D.)
portância regional ou local e regular o uso admis- F - Sable
sível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo I - Sand
com os objetivos de conservação da natureza.
E - Area de Relevante Interés Ecologico AREIA ARTIFICIAL Areia resultante da frag-
F - Zone Écologique de Grande Importance mentação de brita ou cascalho
I - Notable Echological Concern Area E - Arena Artificial, Arena de Trituración
F - Sable Artificiel
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA I - Crushed Sand
É um tipo de área protegida prevista na legislação
brasileira como parte do Sistema Nacional de Uni- AREIA-ASFALTO Argamassa constituída de
dades de Conservação, que corresponde a áreas agregado miúdo (areia), ligante betuminoso e,
em geral extensa, com um certo grau de ocupação eventualmente, filer (material de enchimento), se-
humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos, gundo especificações estabelecidas.
estéticos ou culturais especialmente importantes E - Arena Asfalto, Mortero Asfáltico (Bol., Méx.,
para a qualidade de vida e o bem-estar das popu- Per., Pan., R.D.)
lações humanas, e tem como objetivos básicos F - Sable-Bitume, Sable Asphalte
proteger a diversidade biológica, disciplinar o pro- I - Sand Asphalt, Sand-Asphalt
cesso de ocupação e assegurar a sustentabilidade
do uso dos recursos naturais. AREIA-ASFALTO A QUENTE Argamassa
E - Área de Protéction Ambiental constituída de agregado miúdo (areia), ligante be-
F - Zone de Protection Environnementale tuminoso e, eventualmente, filer (material de en-
I - Environmental Protection Area chimento), preparada após aquecimento do agre-
gado e do cimento asfáltico, conforme especifica-
ÁREA NON AEDIFICANDI Área em que não é ções estabelecidas.
permitido erguer edificações. E - Arena-Asfalto Densa, Arena Asfalto en Cali-
E - Área non Aedificandi ente, Mortero Asfáltico Denso (Bol., Méx., Pan.),
F - Zone non Aedificandi Mortero Bituminoso Denso (Per.), Hormigón As-
I - Area non Aedificandi fáltico (R.D.), Arena-Asfalto (Ven.)
F - Sable-Bitume à Chaud, Sable-Asphalte à
AREÃO Grande areal. Chaud
E - Arenal I - Hot Sand Asphalt
F - Sablonnière
I - Sandy Ground AREIA BETUME V. Areia-Asfalto.
E - Arena-Bitumen
AREAL Trecho ou área de solo de uma região, F - Sable-Bitume
constituído só por areia. I - Sand-Bitumen
E - Suelo Arenoso, Arenal
F - Sol Arénifère, Sol Sableux AREIA BRUTA Areia que não foi lavada. V.
I - Sand Ground, Sandy Pit, Sandpit Areia Lavada.
E - Arena sin Lavado
AREIA 1) Sedimento não plástico inconsolidado, F - Sable non Lavé
composto essencialmente de grãos de dimensões I - Unwashed Sand
entre 0,06 a 2,0 mm (Wentworth). Os grãos fre-
qüentemente são de quartzo, podendo, entretanto, AREIA DE BARRANCO Areia, em geral ligei-
ser de outros minerais. 2) É a formação do solo que ramente avermelhada ou amarelada, proveniente
passa na peneira de 2,00 mm (nº 10) e é retida na de escavações de barrancos e não de várzeas ou
peneira de 0,075 mm (nº 200). 3) Agregado miúdo leitos de rios. V. Areia Lavada de Rio.
com pelo menos 95% em peso, passando na pe- E - Arena de Peña
neira de 4,8 mm de abertura nominal. Pode ser na- F - Sable de ravin
tural, quando se origina de processos de cominui- I - Sandbank Sand

28 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

AREIA DE DUNA Auto-explicativo. V. Areia e tiva; tem praticamente as propriedades de um lí-


V.Duna. quido. A areia movediça não é um tipo de material
E - Arena de Duna mas representa uma condição provocada por fluxo
F - Sable de Dune d'água.
I - Dune Sand E - Arena Movediza, Arena Corrediza, Arena Flu-
ida (Cuba)
AREIA DE QUARTZO Areia constituída exclu- F - Sable Mouvant
sivamente ou predominantemente por grãos de I - Quick Sand, Running Sand
quartzo. Ex.: Areia usada no jateamento de peças
metálicas. AREIA PARA JATEAMENTO Areia despro-
E - Arena de Cuarzo vida de pó de quartzo, cuja granulometria varia em
F - Sable de Quartz função do objetivo do jateamento.
I - Quartz Sand, Quartziferous Sand E - Arena para Chorro de Arena, Arena para Sand-
blasting
AREIA FINA Areia com grãos de diâmetros F - Sable pour sablage
compreendidos entre 0,075 mm (nº 200) e 0,42 I - Jet Sand
mm (nº 40). V. Areia.
E - Arena Fina AREIÃO Termo usado em São Paulo para signi-
F - Sable Fin ficar camada de areia solta que se pode formar so-
I - Fine Sand bre a plataforma de estradas de terra. V. Areião de
Espigão e V. Areião de Baixada.
AREIA GROSSA Areia com grãos de diâmetros E - Arena Suelta
compreendidos entre 2,00 mm (nº 10) e 0,42 mm F - Sable Libre
(nº 40). V.Areia. I - Loose Sand
E - Arena Gruesa
F - Sable Grossier AREIÃO DE BAIXADA Camada de areia solta
I - Coarse Sand que se forma, em tempo seco, sobre a plataforma
de estradas de terra, em trechos de baixada, proce-
AREIA LAVADA Areia que foi sujeita a pro- dendo a areia principalmente de trechos altos ad-
cesso de limpeza. V. Areia Bruta. jacentes e, que em tempo seco, torna-se um pro-
E - Arena Limpia, Arena Lavada blema para a continuidade e segurança do tráfego.
F - Sable Lavé V. Areião de Espigão.
I - Washed Sand E - Arenal de Deslizamiento, Arenal de Arrastre
F - Ensablement
AREIA LAVADA DE RIO Areia proveniente de I - Loose Sand on Lowland Stretches
várzeas e leitos de rios, que foi sujeita a processo
natural de limpeza. V. Areia de Barranco, V. Areia AREIÃO DE ESPIGÃO Camada de areia solta
Lavada e V. Várzeas/Varjões. que se forma sobre a plataforma de estradas de
E - Arena Lavada de Rio terra em trechos altos, pela ação combinada do trá-
F - Sable Lavé de Riviére fego e da lavagem pela água de chuva e, que em
I - Washed River Sand tempo seco, torna-se um problema para a continui-
dade e segurança do tráfego. V. Areião de Bai-
AREIA MÉDIA Areia com grãos de diâmetro en- xada.
tre 0,42 mm e 2,00 mm. V. Areia. E - Arenal de Deslizamiento, Arenal de Arrastre
E - Arena Media F - Ensablement
F - Sable Moyen I - Loose Sand on Ridge Stretches
I - Medium Sand
ARENITO 1) Rocha sedimentar constituída de
AREIA MOVEDIÇA 1) Areia submetida a um grãos de areia consolidados por um cimento natu-
gradiente hidráulico crítico pelo qual a água se ral. 2) No Sul do País, material proveniente da es-
movimenta ascensionalmente com uma veloci- cavação dessas consolidações.
dade suficiente para reduzir sensivelmente, até E - Arenizca
anular, a capacidade de suportar o peso de corpos F - Arenite
sólidos, com a diminuição até zero da pressão efe- I - Sandstone

29 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

AREÔMETRO Aparelho de medição ARGAMASSA PARA REMENDOS Arga-


E - Areómetro massa própria para reparos (devendo sempre espe-
F - Aréromètre cificar o aglutinante). V. Argamassa.
I - Areometer E - Mortero para Remiendos
F - Mortier de Resurfaçage, Mortier de Reparation
ARESTA DE CUNHA Linha que corresponde ao I - Patching Mortar
ponto de passagem de corte para aterro, em terra-
plenagem. ARGAMASSA PROJETADA POR MEIOS
E - Borde de Cuña de Corte MECÂNICOS Argamassa projetada por meios
F - Crête de talus mecânicos sobre superfícies, com vista à obtenção
I - Key Edge de sua aderência.
E - Mortero Lanzado
ARGAMASSA Mistura uniforme de agregado F - Mortier Projeté
miúdo e aglutinante. I - Jet Mortar
E - Arista de Cuña
F - Mortier ARGILA Solo que apresenta características mar-
I - Key Edge cantes de plasticidade; quando suficientemente
úmido, molda-se facilmente em diferentes formas;
ARGAMASSA ASFÁLTICA Mistura de agre- quando seco, apresenta coesão bastante para for-
gado fino com ou sem filer, com ligante betumi- mar torrões dificilmente desagregáveis à pressão
noso. V. Argamassa. dos dedos. (Suas propriedades dominantes são de-
E - Mortero Asfáltico vidas à parte constituída pelos grãos de grandeza
F - Sable Betumineux máxima inferior a 0,005 mm e caracteriza-se pela
I - Asphalt Mortar, Cement Asphalt Mortar plasticidade, textura e consistência em seu estado
e umidade naturais).
ARGAMASSA DE CAL Mistura de cal com E - Arcilla
areia e água, da qual resulta uma massa de consis- F - Argile
tência mais ou menos plástica, que endurece com I - Clay
o tempo.
E - Mortero de Cal ARGILA ARENOSA V. Greda.
F - Mortier à Chaux E - Arcilla Arenosa (Pan., Per., R.D., Ven), Greda,
I - Lime Mortar Arcilla Plástica (Cos.)
F - Argile Sableuse
ARGAMASSA DE CAL HIDRÁULICA V. Ar- I - Sandy Clay, Marl, Chalk
gamassa de Cal.
E - Mortero de Cal Hidráulica, Mortero de Cal Hi- ARGILA COLOIDAL Argila que, dispersa em
dratada água destilada, apresenta a propriedade de suas
F - Mortier à Chaux Hydraulique partículas permanecerem em suspensão, animadas
I - Hydraulic Lime Mortar de movimentos brownianos. (Grãos abaixo de
0,001 mm).
ARGAMASSA DE CIMENTO Argamassa na E - Arcilla Coloidal, Arcilla (Pan.)
qual o aglutinate é o cimento. V. Argamassa. F - Argile Coloidale
E - Mortero de Cemento, Mortero I - Colloidal Clay
F - Mortier de Ciment
I - Cement Mortar ARGILA DISPERSA Argila que, depois de dis-
persa em água destilada, deixada em repouso por
ARGAMASSA DE POLÍMERO Mistura de um tempo especificado, tem a propriedade de suas
agregados miúdos e de um ligante de polímero, partículas se depositarem lentamente, de acordo
usada na restauração de estrutura ou elementos de com a lei de Stokes.
concreto armado ou protendido. V. Argamassa. E - Arcilla en Dispersión (Cos.) Arcilla Dispersa
E - Mortero de Polímero (Pan., Per., R. D.)
E - Mortier avec Polymère F - Argile Dispersée
I - Polymer Mortar I - Dispersed Clay

30 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ARGILA EXPANDIDA Agregado leve, resul- alumínio, com teores variáveis de cálcio, magné-
tante da expansão de argila, às vezes utilizado em sio, flúor, sódio ou potássio, apresentando-se ge-
concreto ou em elementos para alvenaria, com ca- ralmente sob a forma de partículas muito pequenas
racterísticas definidas em normas técnicas. e estrutura lamelar.
E - Arcilla Expandida E - Minerales de Arcilla, Minerales Arcillosos
F - Argile Expansée F - Minéraux Argileux
I - Expanded Clay I - Clay Minerals

ARGILA FLOCULADA Argila da qual, por ha- ÁRIDO(S) Termo aplicado a terrenos que, sem ir-
ver adicionado alguma substância eletrolítica à sua rigação não tem suficiente umidade para a agricul-
dispersão em água destilada, formam-se graneos tura.
que se depositam, com maior ou menor rapidez, E - Suelo Árido
num precipitado esponjoso e macio. F - Aride (Region)
E - Arcilla Floculada, Arcilla muy Suelta (Pan., I - Arid Zone(s)
Per.,)
F - Argile Floculée ARMADURA Conjunto de elementos de aço in-
I - Flocculated Clay tegrante de uma estrutura de concreto armado ou
protendido.
ARGILA PRÉ-CONSOLIDADA (ARGILA E - Refuerzo Metálico, Armadura (Arg., Col.,
PRÉ-ADENSADA) Argila que, em algum mo- Per., Ecu.), Refuerzo, Acero de Refuerzo (Nic.,
mento de sua história geológica, consolidou-se até Pa.), Armado (Méx.), Acero Estrutural (R.D.
certo ponto, por pressões superiores às atualmente Ven.)
existentes. F - Armature
E - Arcilla Preconsolidada I - Reinforcement, Reinforcing Steel
F - Argile Préconsolidée
I - Preconsolidated Clay ARMADURA PARA CONCRETO Armadura
de aço destinado a uso em estruturas de concreto
ARGILA SAIBROSA Argila com predominação armado ou protendido.
de saibro. E - Refuerzo Metálico, Armadura (Arg., Col., Ec.,
E - Arcilla con Grava, Recebo (Col) Per.), Acero de Refuerzo (Cos.), Armado (Méx.),
F - Argile à Blocaux Refuerzo, Acero de Refuerzo (Nic., Pan.,) Acero
I - Boulder Clay Estructural (R. D., Ven.)
F - Armature, Fer à Béton
ARGILA SENSÍVEL Argila cuja resistência no I - Reinforcing Steel, Reinforcement
estado natural é maior que no estado amolgado.
E - Arcilla Sensible, Arcilla Sensitiva ARMADURA PÓS-TRACIONADA Armadura
F - Argile Sensible que no caso de elementos de concreto protendido,
I - Sensitive Clay é colocada no interior de bainhas e nas quais, após
a protensão, é injetada nata de cimento.
ARGILA TIXOTRÓPICA Argila que se enfra- E - Refuerzo Pós-tensado, Armadura Pós-tensada
quece quando sujeita a agitação e que recupera sua F - Armature Post-Contrainte
rigidez, quando em repouso. I - Poststressed Reinforcement
E - Arcilla Tixotrópica
F - Argile Thixotrope ARMADURA PRÉ-TRACIONADA Armadura
I - Thixotropic Clay tracionada que no caso de elementos de concreto
protendido fica em contato direto com o concreto.
ARGILAS EXPANSIVAS Argilas que se expan- V. Concreto Protendido de Armadura Pré-Tracio-
dem sob ação da água; algumas alcançam volume nada.
muitas vezes maior que o volume seco. E - Refuerzo Pré-tensado, Armadura Pré-tensada,
E - Arcillas Expansivas Armadura Pré-tensionada
F - Argiles Expansives F - Armature Pré-Contrainte
I - Expansive Clays I - Prestressed Reinforcement

ARGILO-MINERAIS Silicatos hidratados de ARO DE RODA Dispositivo circular que trans-


mite parte da carga total (peso próprio + carga) do

31 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

veículo ao pavimento e no qual estão montados os


pneus, quando existentes. ASFALTO (DE ROCHA) NATURAL Asfalto
E - Rin proveniente de rochas, tais como arenitos porosos
F - Jante e dolomitos.
I - Rim (Wheel) E - Asfalto Natural (de Roca)
F - Asphalte
ARQUITETURA 1) Arte de criar espaços orga- I - Natural (Rock) Asphalt
nizados e animados, por meio de arranjo urbano e
de edificação, para abrigar os diferentes tipos de ASFALTO COM BORRACHA Mistura com-
atividade humana. 2) Ciência ou a arte de cons- posta principalmente de elastômero em pó e as-
truir. falto.
E - Arquitectura E - Asfalto-Caucho, Asfalto-Ahulado (Méx.),
F - Architectura Hule Asfalto (Cos.), Betún-Caucho (Pan.)
I - Architecture F - Bitume Caoutchouc
I - Rubber Asphalt
ARRANCADOR DE ÁRVORES Dispositivo
dotado de pesada lâmina munida de dentes que, ASFALTO COMPACTADO Concreto asfáltico
adaptando a trator, serve para cortar, arrancar raí- comprimido a quente por rolo compressor.
zes e remover blocos de pedras. E - Asfalto Compactado
E - Arrancador de Arboles F - Enrobé Compacté, Béton Bitumineux
F - Arracheur d'Arbres I - Rolled Asphalt
I - Clearing Dozer
ASFALTO DE “CRACKING” Asfalto obtido
ARRANCAMENTO DE AGREGADO Despre- em refinaria pelo processo de craqueamento.
endimento de agregados de uma superfície de ro- E - Asfalto de “Cracking”
lamento de um revestimento betuminoso. F – Bitume de Craquage
E - Separación de Agregados (Capa Asfáltica) I - Craking Asphalt
F - Desenrobage d'Agrégat
I - Stripping of a Pavement Surface ASFALTO DE PETRÓLEO OXIDADO Mate-
rial produzido pela oxidação artificial de certos ti-
ASFALTENOS Componente do asfalto, solúveis pos de asfaltos, mediante injeção de ar durante a
em sulfureto de carbono, mas insolúveis em certos última etapa de sua refinação. Caracteriza-se por
hidrocarburetos parafínicos leves. seu estado semi-sólido e sua resistência ao calor e
E - Asfaltenos aos agentes atmosféricos.
F - Asphaltènes E - Asfalto Soplado, Asfalto Oxidado
I - Asphaltenes F - Bitume Soufflé, Bitume Oxydé
I - Blown Petroleum Asphalt
ASFALTITOS Asfalto de origem natural, nor-
malmente de ponto de fusão elevado, que contém ASFALTO DILUÍDO Asfalto resultante da di-
quantidades variáveis de produtos insolúveis. luição de adequado cimento asfáltico preparado de
E - Asfaltitas petróleo com uma nafta conveniente.
F - Asphaltites E - Asfalto Diluído, Asfalto Líquido, Asfalto Re-
I - Asphaltites bajado (Cos., Méx., Per.) Rebajado Asfáltico
(Nic.), Asfalto de Baja Viscosidad (Per.), Betún
ASFALTO 1) Material aglutinante de consistên- Fluidificado (Ven.)
cia variável, cor pardo-escura ou negra e no qual o F - Bitume fluidifié
constituinte predominate é o betume, podendo I - Cut-Back Asphalt, Cut-Back Bitumen (Austrá-
ocorrer na natureza em jazidas ou ser obtido pela lia)
refinação do petróleo. 2) Termo usado em alguns
países (Alemanha, Austrália, por exemplo) para ASFALTO DILUÍDO DE CURA LENTA As-
designar uma mistura natural ou artificial de be- falto resultante da diluição de um adequado ci-
tume com materiais inertes. mento asfáltico preparado do petróleo com uma
E – Asfalto, Betún, Betún Asfáltico nafta pesada conveniente.
F - Asphalte E - Asfalto Líquido de Curado Lento, Asfalto Re-
I - Asphalt bajado de Curado Lento

32 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Bitume Fluidifié à Sechage Lent E - Asentamiento, Hundimiento (Ecu., Per.), Con-


I - Slow Curing Cut-Back solidación (Nic.)
F - Tassement, Affaissement, Effondrement
ASFALTO DILUÍDO DE CURA MÉDIA As- I - Settlement, Slump
falto resultante da diluição de um adequado ci-
mento asfáltico preparado do petróleo com uma ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE TESTES
nafta média conveniente. NÃO DESTRUTIVOS - ASNT Entidade dos
E - Asfalto Líquido de Curado Médio, Asfalto Re- U.S.A. que mantém um sistema de renome inter-
bajado de Curado Médio nacional de certificação de pessoal a ser engajado
F - Bitume Fluidifié à Sechage Moyen na área de ensaios não-destrutivos (END).
I - Medium Curing Cut-Back E - ASNT - Asociación Americana de Pruebas No
Destructivas
ASFALTO DILUÍDO DE CURA RÁPIDA As- F - ASNT - Société Américaine des Essais Non
falto resultante da diluição de um adequado ci- Destructifs
mento asfáltico preparado do petróleo com uma I - ASNT - American Society for Nondestructive
nafta leve conveniente. Testing
E - Asfalto Líquido de Curado Rápido, Asfalto
Rebajado de Curado Rápido
F - Bitume Fluidifié à Sechage Rapide
I - Rapid Curing Cut-Back ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ME-
ASFALTO EXPANDIDO Asfalto quente forte- CÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GE-
mente expandido mediante de introdução de va- OTECNICA - ISSMGE Organização que patro-
por. (Sin.: Espuma de Asfalto). cina conferências internacionais concernentes à
E - Asfalto Expandido mecânica dos solos e à engenharia de fundações.
F - Mousse de Bitume E - ISSMGE - Asociación Internacional de Mecá-
I - Foamed Bitumen nica de Suelos e Ingeniería Geotecnica
F - SIMSG - Societé Internationale de Mécanique
ASFALTO LACUSTRE Asfalto encontrado na des Sols et de la Geotechnique.
natureza. (Ex.: Lago Trinidad). I - ISSMGE - International Society of Soil Me-
E - Asfalto Lacustre chanics and Geotechnical Engineering
F - Asfalte Lacuste, Asfalte Naturel
I - Lake Asphalt ASSOCIAÇÃO NORTE-AMERICANA DE ESPE-
CIALISTAS RODOVIÁRIOS E DE TRANS-
ASFALTO LÍQUIDO Sin.: Asfalto Diluído. V. PORTE - AASHTO, anteriormente denominada de
Asfalto Diluído em Cura Lenta, V. Asfalto Dilu- AASHO.
ído de Cura Média e V. Asfalto Diluído de Cura E - AASHTO - Sociedad Americana de Carreteras
Rápida. Estatales y Trasportadores Oficiales
E - Asfalto Diluído, Asfalto Líquido, Asfalto Re- F - AASHTO - Association Américaine des
bajado (Cos., Méx., Per.), Rebajado Asfáltico Insfrastrutures Routières et du Transport.
(Nic.), Asfalto de Baja Viscosidad (Per.), Betón I - AASHTO - American Association of State
Fluidificado (Ven.) Highway and Transportation Officials
F - Bitume Fluidifié
I - Cut-Back Asphalt, Liquid Asphalt ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ME-
DICINA DE ACIDENTES E TRÁFEGO - IA-
ASFALTO NATURAL Material proveniente do ATM Entidade com sede na Suécia e Secretaria
petróleo submetido a um processo de evaporação no Reino Unido (Dep. of Forensic Medicine Guy's
e a altas pressões, exercidas nas capas interiores Hospital), especializada em medicina aplicada a
da crosta terrestre, que o faz fluir à superfície de acidentes de tráfego.
maneira natural. E - IAATM - Asociación Internacional de Medi-
E - Asfalto Natural, Asfalto Crudo cina para Acidentes de Trafico
F - Asphalte Naturel F - IAATM - Association Internationale de la
I - Lake Asphalt, Native Asphalt, Natural Asphalt Médecine des Accidents de Transport
I - IAATM - International Association for Acci-
ASSENTAMENTO Termo usado em Portugal dent and Traffic Medicine
para significar recalque.

33 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL PARA I - Asphyxiant Soil


ESTUDOS DO COMPORTAMENTO DE
MOTORISTAS - IDBRA Associação com sede ATERRO BARRAGEM Maciço de solo cons-
na Suiça e Secretaria na França, especializada no truído com a finalidade de transpor vales e suple-
estudo do modo de se comportar dos condutores mentarmente reter volumes mais ou menos subs-
de veículos. tanciais de água.
E - IDBRA - Asociación Internacional para Estu- E - Presa de Tierra
dios de Comportamiento de Conductores F - Digue
F - IDBRA - Association Internationale d´Étude I - Dam Embankment
du Comportement des Chauffeurs.
I - IDBRA - International Driver Behaviour Re- ATERRO DE ACESSO Aterro construído para
search Association dar acesso a uma obra de arte, a uma via, posto de
serviço ou outros.
ASSOREAMENTO 1) Acúmulo de areias ou de E - Terraplén de Acesso
terras, causado por enchentes ou por construções. F - Remblai d'Accès
2) Obstrução por sedimentos de um rio, canal ou I - Access Earthfill
estuário, geralmente em conseqüência de redução ATERRO HIDRÁULICO Aterro cujo material é
de correnteza. 3) Processo geomórfico de deposi- levado ao local por meio de uma corrente de água,
ção de sedimentos. Ex.: Assoreamento Fluvial, em tubos ou calhas.
Assoreamento Eóleo e Assoreamento Marinho. E - Terraplén Hidráulico
E - Colmatación, Sedimentación F - Remblai Hydraulique
F - Ensablement I - Hydraulic Fill
I - Sanding Up
ATLAS Coleção de mapas e referências visuais,
ATALHO Caminho, vereda ou trilha fora da es- com a finalidade de representar um espaço dado e
trada, pelo qual se encurta a distância entre dois expor um ou vários temas. V. Mapa.
pontos. E - Atlas
E - Camino más Corto, Atajo F - Atlas
F - Chemin de Traverse, Raccourci I - Atlas
I - Short Route
ATOLEIRO Lugar ou área caracterizada por
ATENUADORES DE IMPACTO Barreiras fraca capacidade de suporte do terreno (para o trá-
para proteger objetos fixos de impactos aproxima- fego).
damente frontais de veículos desgovernados, tais E - Atolladero, Cenagal, Lodazal, Atascadero
como as constituídas de barra de aço, cabos e pai- F - Bourbier
néis laterais.I - Crush-Cushion, Crush Cushion I - Mud, Marsh, Swamp
E - Atenuantes de Choque, Atenuantes de Im-
pacto, Dispiadores de Impacto ATRANQUEIRAR Impedir uma rua ou estrada
F - Amortisseur d´impact, Atenuateur d´impact com tranqueira, estacas, paliçadas ou outros
I - Crush-Cushion, Crush Cushion meios.
E - Atrancar, Obstruir
ATERRO 1) Maciço de solo formado em confor- F - Obstruction d'une Route
midade com projeto, a montante de obras de con- I - Obstruction of a Road (Man Made)
tenção. 2) Depósito artificial de quaisquer materi-
ais terrosos ou de entulhos, em geral resultante de ATRITO INTERNO Parcela da resistência ao ci-
obra e construída em baixios. salhamento de um solo devido ao encaixe entre os
E - Terraplén grãos de solo; é a resistência ao deslizamento des-
F - Remblai, Terre-plein tes grãos entre si. É o termo “ tg θ” da equação
I - Earth Fill, Fill (Earth) de Coulomb:  = c +  tg θ
E - Fricción Interna (Rozamiento Interno), Resis-
ATERRO ASFIXIANTE Aterro de espessura téncia Friccionante (Méx.)
sobre o nível das raízes de árvores e que pode con- F - Frottement Interne
duzir à morte delas. I - Internal Friction
E - Aterro Sofocante
F - Remblai Asphyxiant AUDIÊNCIA PÚBLICA É uma reunião pública,

34 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

transparente e de ampla discussão em que se vis- transporte de passageiros, tendo quatro rodas e
lumbra a comunicação entres os vários setores da com capacidade de transporte de até nove pessoas
sociedade e as autoridades públicas. e respectivas bagagens ou até seis pessoas, no caso
E - Audiencia Pública do Brasil.
F - Audience Publique E - Automóvil
I - Public Hearing F - Automobile
I - Automobile
AUDITORIA Atividade sistemática e documen-
tada, executada para determinar, mediante investi- AUTOPISTA URBANA Via de transição ou ar-
gação e avaliação da evidência objetiva, a adequa- terial na qual o controle de acesso é total ou par-
ção e observância de procedimentos, instruções, cial, com interseções em níveis diferentes, ou no
especificações, códigos, normas e programas ad- mesmo nível, com tratamento adequado, caracte-
ministrativos ou operacionais e outros documen- rizando-se como barreira compartimentadora do
tos aplicáveis, bem como a efetividade de sua im- espaço urbano.
plementação. V. Evidência Objetiva. (Sin.: Audi- E - Via Urbana Expresa
tagem). F - Voie Rapide Urbaine, Voie Express Urbaine,
E - Auditoria Route Express, Route Rapide, Semi-autoroute.
F - Audit I - Urban Express Way
I - Audit, Auditing
AVALANCHA Desmoronamento ou escorrega-
AUTO DE INFRAÇÃO Documento que se lavra mento de solo e/ou rocha, de grandes proporções,
contra o infrator, apontando oficialmente, a trans- devido a desequilíbrio do maciço. (Sin.: Avalan-
gressão de qualquer preceito legal ou regulamen- cha Seca).
tar, e que instrui notificação de multa. E - Alud, Avalancha, Lurte
E - Auto de Infracción, Multa, Boleta de Infrac- F - Avalanche
ción I - Avalanche
F - Acte de Infraction
I - Infraction Document AVALIAÇÃO 1) Estimativa de valor de um
bem ou sistema. 2) Determinação do valor de
AUTO-ESTABILIZAÇÃO (ROCHAS) Pro- um bem ou sistema. 3) Determinação técnica do
cesso natural de se atingir condições de estabili- valor de um bem ou direito, geralmente subse-
dade, após a ocorrência de movimentos (micro ou qüente a uma perícia e/ou vistoria. V. Perícia. Ex.
macroscópicos) de rochas ou maciços. Capacidade de carga de uma ponte.
E - Auto-estabilización E - Evaluación
F - Auto-stabilization F - Évaluation
I - Self-stabilization I - Evaluation

AUTO-ESTRADA Via de tráfego rápido, com AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL


todos os acessos controlados, sem cruzamento de (AIA) Instrumento de política ambiental, formado
nível e destinada exclusivamente a veículos moto- por um conjunto de procedimentos capaz de asse-
rizados. (Sin.: Estrada Bloqueada, Rodovia Blo- gurar, desde o início do processo, que se faça num
queada). exame sistemático dos impactos ambientais de
E - Autopista, Supercarretera, Auto-Ruta (Nic.) uma ação proposta (projetos, programas, plano ou
F - Autoroute política) e de suas alternativas, e que os resultados
I - Freeway, Motorway sejam apresentados de forma adequada ao público
e aos responsáveis pela tomada de decisão, por
AUTOTREM Técnica utilizada no transporte eles considerados.
multimodal que consiste no transporte de cami- E - Evaluación de Impacto Ambiental
nhões comuns sobre plataformas ferroviárias F - Étude d´Impact Environnemental
adaptadas. I - Environmental Impact Evaluation
E - Auto-tren
F - Auto-train AVALIAÇÃO DE PISTA DE ROLAMENTO
I - Truck-train Avaliação concernente às características atuais de
suporte e rolamento de dada pista.
AUTOMÓVEL Veículo automotor destinado ao E - Evaluación de la Superficie de Rodadura

35 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Évaluation de la Couche de Roulement E - Vía Perimetral


I - Pavement Evaluation F - Voie de Contournement
I - Perimetral Way
AVANÇO DO ESCUDO PARA PERFURA-
ÇÃO DE TÚNEL EM TERRA Progressão de AVENIDA-PARQUE Via situada em um parque
escavação com uso de escudo na construção de tú- ou em áreas adjacentes a parques, cujos acessos
nel em terra. são parcial ou totalmente controlados. (Sin.: Par-
E - Avance de Perforación con Escudo que-Via).
F - Avancée du Tunnelier E - Avenida-Parque, Parque-Via (Arg., Méx.),
I - Drilling Progress Shield Avenida (Bol., Pan., R.D.), Bulevar (Cos., Ecu.),
Boulevard (Nic.)
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL (DEFLE- F - Allée, Boulevard
XÕES) Tem como objeto avaliar a estrutura do I - Park Way
pavimento. É feito com os equipamentos Viga
Benkelman ou Falling Weight Deflectometer – AVULSÃO Acréscimo formado nas margens dos
FWD que registram as bacias de deformações (de- rios por força natural violenta, que destaca por
flexões) geradas por diferentes níveis de cargas. ação de um terreno e faz com que ela se junte a
E - Evaluación Estructural (Deflexiones) outro terreno
F - Évaluation Structurelle (Déflections) E - Área de Relleno Fluvial Violento
I - Structural Assessment (Deflections) F - Bande Active, Banc Alluvial, Plaine Aluvial
I - Embankment Generated by Violent Fluvial
AVARIA 1) Estrago de qualquer natureza de pa- Transportation
vimento. 2) Danificação. 3) Deterioração. 4) Re-
sultado da ação de cargas superiores às normal- AVULTAMENTO Aumento de volume de mate-
mente suportadas por um material, caracterizado riais devido à manipulação. Ex.: Avultamento de
por mossas, mudanças de forma, trincas, fissuras rocha após escavação. Ex.: Avultamento de areia
ou fraturas. depositada sem compactação. V. Empolamento.
E - Daño, Averia E - Hinchazón, Expansión, Abombamiento
F - Avarie F - Foisonnement
I - Injury I - Swelling

AVENIDA Via de grande extensão que, por ter AZIMUTE Ângulo que um alinhamento faz com
trânsito mais volumoso, exige tratamentos especi- a direção norte-sul no sentido horário. Obs: 1 -
ais, com separadores e controles de trânsito nas in- Quando a direção norte-sul é a do norte magnético,
terseções com outras vias e que, às vezes, tem ruas chama-se azimute magnético. 2 - Quando a dire-
laterais de serviço. ção norte-sul é a do norte verdadeiro, chama-se
E - Avenida azimute verdadeiro.
F - Avenue E - Azimut, Acimut
I - Avenue F - Azimut
I - Azimuth
AVENIDA PERIMETRAL V. Via Perimetral.

B
BACIA Depressão de terreno rodeada em I - Basin
grande parte por elevações. V. Bacia Hidrográ-
fica. V. Bacia de Amortecimento. V. Bacia Flu- BACIA DE AMORTECIMENTO 1) Disposi-
vial. V. Bacia Hidráulica. tivo de drenagem que provoca perda de energia
E - Cuenca de um fluxo aquoso para não causar erosão no
F - Bassin

36 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

terreno. (Sin.: Caixa de Amortecimento ou Dis- F - Balance (Instrument)


sipador de Energia). I - Weighing Apparatus, Balance
E - Cuenca Amortiguadora, Cuenca de Disipa-
ción BALÃO Desvio que serve para operações de
F - Bassin de Dissipation retorno no tráfego urbano e, às vezes, no rodo-
I - Weakening Basin viário.
E - Rotonda (Cos., Bol., Chi., Col., Arg., Méx.),
BACIA FLUVIAL Área drenada por um rio e Glorieta (Méx., Col.), Óvalo (Per.), Redoma
todos os seus afluentes. (Ven.)
E - Cuenca Fluvial F - Rond-Point Giratoire
F - Bassin Versant I - Baloon
I - River Basin
BALAUSTRADA V. Guarda-Corpo.
BACIA HIDRÁULICA Área de terreno cujas E - Parapeto
águas afluem a um mesmo lugar. F - Garde-fou, Parapet, Guarde-corps,
E - Cuenca Hidráulica Rambarde
F - Bassin Hydraulique I - Parapet
I - Drainage Area
BALDEAÇÃO 1) Passagem de passageiros ou
BACIA HIDROGRÁFICA Área formada bagagens ou mercadorias de um veículo para
pelo conjunto de todos os terrenos, cujas águas outro (navio, trem, caminhão, ônibus etc) ou de
afluem para o mesmo talvegue. uma modalidade de transporte para outra.
E - Cuenca Hidrográfica, Cuenca Fluvial, Olla E - Transbordo, Traslado
Hidrográfica F - Transbordement, Rupture de Charge
F - Bassin Hidrographique I - Transfer, Passenger Transfer, Trans-Ship-
I - Hydrographic Basin, Catchment Area, River ment
Basin, Drainage Area
BALDRAME Infraestrutura de muro, parede
BAIA DE ÔNIBUS Área adjacente à pista de de alvenaria ou outros elementos construtivos.
rolamento de uma rodovia destinada ao embar- E - Zócalo, Pedestal
que e desembarque de passageiros, ou a paradas F - Soubassement
de emergência. (Sin.: Refúgio de Veículos). I - Footing, Base of a Wall
E - Paradero, Bahía de Paradero, Bahía
F - Arrêt-bus BALIZA 1) Haste de madeira, metal ou de ou-
I - Bay (Bus), Bus Bay tros materiais, pintada a duas cores (vermelho e
branco), terminada inferiormente por ponteira,
BAINHA 1) Tubulação retilínea constituída de que serve para assinalar um ponto do terreno,
tubos metálicos, em geral de parede lisa, emen- durante a execução de trabalhos topográficos. 2)
dados por meio de luvas apropriadas e que serve Objeto que marca um limite.
para isolar cabo retilíneo de protensão do con- E - Baliza
creto. 2) Tubo metálico flexível usado para iso- F - Balise, Jalon
lar cabo de protensão do concreto. I - Landmark, Pole
E - Vaina
F - Fourreau, Gaine BALIZADOR Dispositivo que demarca limites
I - Sheath (Prestressing), Tubing for Prestress- de uma determinada zona da rodovia, dotada ou
ing Cable não de dispositivo refletor. (Sin.: Delineador).
V. Catadiótrico ou Olho de Gato.
BAIXADA Planície entre elevações. E - Poste Reflector, Poste Abatible, Hito Re-
E - Bajo, Meseta flectante, Delineador, Linea de Borde (Bol.,
F - Plaine Cos., R.D.), Paralela Lateral, Linea Demarca-
I - Withdrawal from a List dora (Per.)
F - Reflecteur, Ligne de Démarcation, Borne
BALANÇA (PESAGEM) Instrumento com o Refléchissant
qual se determina a massa ou peso dos corpos. I - Delineator, Reflector, Reflecting Stud, Re-
E - Balanza flector Stud

37 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pelo “Unit Load Council”, fundado pelo coman-


BALSA Embarcação usada para transportar dante Markusssen, de um só painel (1,0 m x 1,2
cargas pesadas, e/ou pessoas, e/ou animais, ge- m), com asas para lingar e quatro entradas para
ralmente a pequenas distâncias. garfos de empilhadeira.
E - Planchon, Chata, Balsa, Barcaza E - Estrado Markussen
F - Balse F - Estrade, Plancher Markussen
I - Barge, Raft I - Markussen Tray, Markussen Pallet

BANCADA (PEDREIRA) Degrau formado na BANDEJAS Estrados com feitio variado, se-
frente de uma pedreira, quando se fazem as de- melhantes a tabuleiros para serviço de mesa. V.
tonações por planos sucessivos. Paletas, V. Paletização, V. Estrado e V. Emban-
E - Bancada de Cantera, Bancal de Cantera, dejamento.
Bancal de Pedrera E - Paleta (s), Estrado (s)
F - Banquette F - Plateau (x)
I - Quarry Terrace I - Pallet (s)

BANCADA DE ENSAIO Dispositivos coloca-


dos em condição de uso para fins de determi- BANHADO 1) Terreno encharcado de água pa-
nado ensaio. rada, que pode periodicamente apresentar-se
E - Banco de Prueba enxuto. 2) Extensão terrestre, baixa e plana, por
F - Banc d'Essai onde deflui mansa e espraiadamente a água das
I - Test Rig nascentes que estão a montante. V. Alagadiço,
V. Brejo e V. Charco.
BANCO INTERAMERICANO DE DESEN- E - Pantano, Marjal, Bajial, Aguazal, Ciénaga,
VOLVIMENTO - BID Organismo interameri- Fangal
cano instituído em 1959, para acelerar o pro- F - Marrais, Marécage
cesso de desenvolvimento econômico dos paí- I - Marsh, Bog, Swampy Land
ses membros.
E - BID - Banco Interamericano de Desarrollo BANQUETA 1) Elevação na extremidade de
F - BID - Banque Interaméricaine de uma plataforma em aterro, que retém e encami-
Développement nha longitudinalmente as águas que escoam so-
I - IDB - Inter-American Development Bank bre a pista e protege os veículos em trânsito. 2)
Plataforma feita nos taludes de cortes e aterros
BANCO INTERNACIONAL PARA RECONS- com vistas à estabilidade e à drenagem. V. Corte
TRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO - BIRD Orga- com Talude em Banquete.
nismo internacional de crédito, fruto da confe- E - Banqueta, Terraza, Berma
rência de Bretton-Woods (1944), também cha- F - Banquette, Berme
mado Banco Mundial, para reconstrução e de- I - Lateral Dike
senvolvimento.
E - BIRD - Banco Internacional para la Recons- BANZO Conjunto das barras que limitam supe-
trucción y el Desarrollo riormente (banzo superior) e inferiormente
F - BIRD - Banque Internationale pour la (banzo inferior) uma viga em treliça ou uma
Reconstruction et le Développement viga vierendeel. V. Viga Vierendeel.
I - IBRD - International Bank for Reconstruc- E - Larguero, Cordón
tion and Development F - Barres de Treillis
I - Chord
BANDEIROLA Pequena bandeira utilizada
em certos serviços topográficos para assinalar BANZO INFERIOR A parte inferior (barras)
um dado ponto. de uma viga em treliça, sujeita geralmente à tra-
E - Bandera (Top) ção
F - Banderole E - Larguero Inferior, Cordón Inferior
I - Topographical Flag F - Barres d’une Poutre en Treillis (le plus bas)
I - Lower-Chord
BANDEJA MARKUSSEN Estrado estudado
BANZO SUPERIOR A parte superior (barras)

38 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de uma viga em treliça, sujeita geralmente à I - Metallic Barometer


compressão.
E - Larguero Superior, Cordón Superior BARRA 1) Bloco de metal, de forma prismá-
F - Barres Superiores du Treillis tica, para ser trabalhado. 2) Pedaço grosso de
I - Upper-Chord madeira. 3) Vergalhão de aço. 4) Entrada de um
porto. 5) Foz de um rio.
BARBACÃ (DRENO) Orifício ou fresta aber- E - Barra
tos em um muro de suporte ou de revestimento F - Barre
pelos quais se escoam as águas acumuladas no I - Bar, Rod
seu tardoz ou empena interna.
E - Lloradero, Dren BARRA DE LIGAÇÃO Aquela que, lubrifi-
F - Barbacane, Drain cada, atravessa a junta transversal do pavimento
I - Weephole rígido, permitindo movimento relativo das pla-
cas. (Sin.: Passador) (Sin.: Ligador).
BARCAÇA Embarcação usada para carga e E - Barra de Transferencia, Pasador (Col.), Pa-
descarga de navios, em porto desprovido de cais sajunta (Méx.), Acero o Espiga Parajunta
para atracação. (Pan.), Pasador de Unión (Ven.)
E - Barcaza, Planchón F - Fer de Liaison
F - Chaland I - Tiebar
I - Lighter, Ship.
BARRA-MINA Ferramenta para abertura ma-
BARCAÇA LASH Barcaça (chata) utilizada nual de furos em pedra, por percussão e rotação,
na técnica multimodal de transporte, denomi- consistindo numa barra de aço com broca for-
nada Lash. jada.
E - Barcaza Lash E - Barra
F - Cargo Polyvalent F – Barre à mine
I - Lash Barge I - Bar, Rod

BARIDADE Termo usado em Portugal para BARRACÃO Abrigo provisório de madeira ou


significar densidade aparente. V. Densidade alvenaria, construído em geral no canteiro de
Aparente. obras ou próximo deste, para guardar materiais,
E - Densidad Aparente equipamentos ou para alojar trabalhadores.
F - Densité Apparente E - Barraca, Barracón
I - Bulk Density, Apparent Density F - Barraque
I - Barrack, Bunkhouse
BARIDADE SECA Termo usado em Portugal
para significar densidade aparente seca. BARRAGEM Estrutura construída num vale, e
E - Densidad Aparente Seca que o fecha transversalmente, proporcionando
F - Densité Apparente Sèche um represamento de água. V. Aterro Barragem.
I - Dry Bulk Density, Dry Apparent Density E - Presa, Represa, Dique
F - Barrage
BARÔMETRO Instrumento para medir a pres- I - Dam, Barrage
são atmosférica.
E - Barómetro BARRAGEM DE CONCRETO Auto-expli-
F - Baromètre cativo. V. Barragem e V. Concreto de Cimento
I - Barometer Portland.
E - Presa de Hormigón, Presa de Concreto
BARÔMETRO ANERÓIDE V. Aneróide. F - Barrage de Béton
E - Barómetro Aneroide I - Concrete Dam
F - Baromètre Anéroide
I - Aneroid BARRAGEM DE ENROCAMENTO Barra-
gem construída de blocos de rocha amontoados
BARÔMETRO METÁLICO V. Aneróide. em geral de grandes dimensões, cujo paramento
E - Barómetro Metálico normalmente é construído de camadas de solo
F - Baromètre Métallique compactados, com ou sem cortinas de concreto

39 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

armado. os veículos que com ele colidem, bem como


E - Presa de Escollera, Dique de Enrocamiento seus ocupantes.
F - Barrage d´Enrochement E - Defensa de Protección, Barrera
I - Rock Fill Dam F - Barrière de Protection
I - Safety Barrier
BARRAGEM DE TERRA Barragem cujo ma-
ciço terroso é construído sob condições pré-es- BARREIRA DE PEDÁGIO Barreira, por ve-
tabelecidas de estabilização. V. Barragem. zes levadiça, em posto de pedágio.
E - Presa de Tierra, Dique de Tierra, Presa de E - Barrera de Peaje
Terraplén F - Barrière de Pèage
F - Barrage em Remblai I - Toll Bar, Toll Gate
I - Earth Dam
BARREIRA DE PEDRA Avalancha em que
BARRANCO Maciço de talude geralmente predominam pedras ou constituída de pedras. V.
alto e íngreme, que resta após escavação natural Avalancha.
ou feita pelo homem. E - Barrera de Piedra
E - Barranco F - Barrière de Pierre
F - Talus I - Rock Fall
I - Ravine, Cliff
BARREIRA MÓVEL Barreira facilmente re-
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA Barras de movível.V. Barreira.
aço que ligam placas de pavimentos de con- E - Barrera Móvil
creto, transferindo cargas através de junta lon- F - Barrière Mobile
gitudinal. V. Barra de Ligação. I - Mobile Barrier
E - Barra de Transferencia, Pasador (Col.), Pa-
sajunta (Méx.), Acero o Espiga Parajunta BARRO Mistura de solos argilosos ou limosos,
(Pan.), Pasador de Unión (Ven.) com água em quantidade suficiente para exce-
F - Fer de Liaison der o limite plástico. V.Limo.
I - Tiebar, Dowel Bar E - Barro, Lodo (Col., Méx., Nic., Pan., Per.,
Ven.)
BARRAS PREVENTIVAS Superfície enru- F - Boue
gada construída transversalmente ao eixo de I - Mud
uma via de circulação com o objetivo de reduzir
a velocidade dos veículos. BARROTE Peça lavrada ou serrada com lar-
E - Barras Preventivas, Reductores, Vibradores gura e espessura iguais ou maiores que 12,7 cm.
(Méx.), Franjas Preventivas (Pan.), Señales (Sin.: Viga). V. Pranchão.
Preventivas (Per) E - Viga de Madera
F - Bandes Rugeuses F - Solive
I - Jiggle Bars, Rumble Strips, Raised Strips I - Wood Beam, Beam of Wood

BARREIRA 1) Obstáculo físico colocado em BASALTO Rocha efusiva de cor escura, pe-
uma via, para provocar a compulsória paralisa- sada, tendo como minerais essenciais o piroxê-
ção ou desvio do trânsito. 2) Parte de um maciço nio augífico e feldspatos calcossódicos, e de
suscetível de deslizamento. cuja decomposição se originam terras roxas.
E - Barrera E - Basalto
F - Barrière F - Basalte
I - Barrier I - Basalt

BARREIRA (SEGURANÇA DE TRÂN- BASE 1) Camada destinada a resistir aos esfor-


SITO) Sistema de proteção contínuo, moldado ços verticais oriundos dos veículos, distribu-
em concreto armado, rígido e indeformável, de indo-os ao subleito, e sobre a qual se constrói o
seção com resistência e dimensões adequadas revestimento. Esta camada pode ser constituída
para evitar que veículos desgovernados provo- de brita fina, cascalho, pedra amarroada, mate-
quem danos às pessoas e propriedades nas pis- rial estabilizado, concreto asfáltico ou de ci-
tas de rolamento ou fora delas, sem pôr em risco

40 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

mento Portland. 2) Substrato construído de ma- F - Couche de Base Bitumineuse


terial inorgânico não metálico, sobre o qual o I - Black Base
revestimento é aplicado
E - Base BASE SEM LIGANTE Base constituída de
F - Couche de Base material granular ou mecanicamente estabili-
I - Base (Road Base) zada. V. Base.
E - Base Sin Ligante, Base Granular
BASE (PAVIMENTO) V. Base. F - Couche de Base sans Liant
E - Base I - Unbound Base
F - Couche de Base
I - Base (Road Base) BASE TELFORD Camada de fundação, con-
venientemente comprimida, constituída por pe-
BASE DE DADOS Conjunto de informações dra arrumada à mão, segundo determinada téc-
que serve de base para determinado estudo. nica, e que poderá ou não ser encunhada com
E - Base de Dados pedra de menores dimensões.
F - Base de Données E - Base Telford
I - Data Base F - Hérisson
BASE DE PAVIMENTO V. Base. I - Telford Base
E - Base
F - Couche de Base BASE TOPOGRÁFICA V. Base de Triangu-
I - Base (Road Base) lação.
E - Base Topográfica
BASE DE TRIANGULAÇÃO Distância, me- F - Base Topographique
dida rigorosamente entre duas referências per- I - Topographic Base
manentes, a partir da qual é possível, por meio
de triangulação, definir uma rede de pontos para BASÍMETRO Fio de ínvar graduado, especial-
apoio topográfico. (Sin.: Base Topográfica). mente destinado à medição direta de distâncias
E - Base de Triangulación com alta precisão.
F - Base de Triangulation E - Basímetro
I - Triangulation Base F - Basimètre
I - Basimeter
BASE DO ATERRO Parte do aterro que se en-
contra imediatamente acima do solo de funda- BASTÃO (BÚSSOLA) Pau curto, geralmente
ção do aterro. roliço, cortado de um arbusto e no qual se monta
E - Base de Terraplén o soquete da bússola, nos trabalhos topográfi-
F - Base de Remblai cos.
I - Embankment Base E - Baston, Soporte de Brújula
F - Bâton
BASE ESTABILIZADA Base de solo natural I - Stick for Compass, Compass Stick
tratado granulometricamente ou por aditivos, de
modo a oferecer maior resistência à desagrega- BATE-ESTACAS Máquina que atua por queda
ção e maior capacidade de suporte. livre, ou por acionamento forçado, ou misto de
E - Base Estabilizada uma massa geralmente metálica, destinada a
F - Couche Stabilisée fincar estacas, podendo também ser utilizada
I - Stabilized Base Course para romper pavimentos. (Sin.: Martinete).
E - Martinete, Martillo de Hincado de Pilotes
BASE NEGRA (MISTURA) Mistura de agre- F - Marteau de Battage
gados com asfalto, cuja compacidade, uma vez I - Drophammer, Pile Hammer, Pile-Driver
colocada, não é elevada, possuindo grande per-
centagem de vazios e na qual a granulometria BATELADA Lote de produção ou parte deste.
em geral compreende grande proporção de agre- E - Lote de Producción, Tanda (Col.)
gados graúdos. F - Lot de Production
E - Base Negra, Macadán Asfaltico (Bol., Cos.), I - Production Lot, Batch
Base Asfáltica (Col., Nic., Per.), Base con As-
falto (Pan.)

41 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

BATELÃO Embarcação de fundo chato auto- possa retirá-lo sem destruição, modificação, fra-
propulsada ou não, usada para desembarque ou tura ou dano.
transbordo de carga. E - Mejoramientos, Mejoras
E - Barca, Barcaza F - Améliorations
F - Barge I - Improvement on Property
I - Barge
BERÇO 1) Dispositivo que serve de apoio à
BECO Passagem estreita entre paredes ou ca- carga, imobilizando-a. 2) Camada projetada
sas. para servir de apoio a tubos, ou para receber
E - Callejón, Beco, Pasaje (Nic., Per.), Paso de uma canalização.
Peatones (R.D.) E - Base, Apoyo
F - Ruelle F - Berceau
I - Alley I - Cradle

BELVEDERE Pequeno mirante localizado à BERMA Obra de terra realizada lateralmente


margem da rodovia do qual se descortina pano- nos aterros assentes sobre terrenos de baixa ca-
rama interessante. V. Mirante. pacidade de suporte, destinada a manter o equi-
E - Belvedere, Mirador líbrio destes, impedindo refluxo do solo subja-
F - Bèlvédère, Belvéder cente.
I - Belvedere E - Berma
F - Berme
BENCHMARKING Comparação contínua de I - Berm
produtos e serviços com referenciais de exce-
lência de outras organizações, com vistas ao BETÃO Termo usado em Portugal para signi-
aperfeiçoamento contínuo. ficar concreto. V. Concreto.
E – Benchmarking, Evaluación Comparativa E - Hormigón, Concreto
F - Benchmarking F - Béton
I - Benchmarking I - Concrete

BENEFÍCIO DIRETO Benefício obtido em BETONEIRA Máquina provida de um recipi-


termos de transporte, pela implantação de qual- ente giratório para mistura dos materiais que
quer obra. compõem o concreto.
E - Benefício Direto E - Hormigonera, Concretera, Mezcladora
F - Bénéfice direct, Utilité Directe, Avantage (Col.) Concretera Mezcladora (Col., Cos.,
Direct, Profit Direct Per.,R. D., Nic.), Betonera (Chi.), Mezcladora
I - Direct Benefit de Hormigon (Ec.), Revolvedora (Méx.), Con-
cretera, Mezcladora (Nic.), Terceadora (Ven.)
BENEFÍCIO INDIRETO Benefício gerado F - Bétonnière
para a comunidade, afora o decorrente do trans- I - Concrete Mixer
porte, em conseqüência da implantação de qual-
quer obra. BETUME Mistura de hidrocarbonetos pesados
E - Benefício Indireto obtidos em estado natural ou por diferentes pro-
F - Bénéfice Indirecte, Avantage Indirect, Profit cessos físicos ou químicos com seus derivados,
Indirect de consistência variável e com poder agluti-
I - Indirect Benefit nante e impermeabilizante, sendo completa-
mente solúvel no bissulfeto de carbono (CS2).
BENFEITORIAS 1) Melhoramentos introdu- E - Betún Asfáltico, Asfalto
zidos em um imóvel com o objetivo de con- F - Bitume
servá-lo ou evitar que se deteriore (necessárias), I - Bitumen, Asphalt
aumentar ou facilitar o seu uso (úteis), ou torná-
lo mais agradável ou luxuoso (voluptuárias). 2) BETUME DE “CRACKING” Termo utili-
Em se tratando de avaliação de imóveis, qual- zado na Europa para significar “Asfalto de
quer melhoramento incorporado permanente- Cracking”.
mente ao solo pelo homem, de modo que não se E - Betún de “Cracking”
F - Bitume de “Cracking”, Bitume de Crakage.

42 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Cracking Asphalt BIGODE Em via não pavimentada, abertura


que se faz lateralmente no material excedente
BETUME DURO Termo utilizado na Europa no bordo da plataforma, para permitir a drena-
para significar asfalto sólido que, para uso co- gem superficial.
mum, demanda diluição com nafta. V. Betume E - Apertura Lateral
Líquido. F - Décharge Latérale
E - Asfalto Sólido (Duro) I - Openings in Lateral Send-offs
F - Bitume Dur
I - Hard Bitumen, Hard Asphalt BINDER Mistura a quente, de graduação
aberta, de agregado e asfalto. V. Ligante e V.
BETUME LÍQUIDO Termo utilizado na Eu- Pintura de Ligação. Exs.: Cimento, Resina,
ropa para significar “Asfalto Líquido”. V. As- Cola, Borracha.
falto Liquido. E - Binder
E - Betún Líquido F - Binder
F - Bitume Fluidifié I - Binder
I - Liquid Asphalt BIODIVERSIDADE Variabilidade entre os
BETUME RESIDUAL Termo utilizado na Eu- seres vivos de todas as origens, a terrestre, a ma-
ropa e Austrália para significar material betumi- rinha e outros ecossistemas aquáticos e os com-
noso obtido pelo processamento do resíduo da plexos ecológicos dos quais fazem parte.
destilação do petróleo crú. E - Biodiversidad
E - Betún Residual F - Biodiversité
F - Bitume Résiduel I - Biodiversity
I - Residual Asphalt
BIOMA/BIOTA Fauna e flora de uma região,
BICA CORRIDA 1) Brita corrida da qual se consideradas em conjunto.
separa apenas, com peneira, o material grande E - Bioma/Biota
demais, para uso. 2) Brita corrida. V. Brita Cor- F - Biome/Biota
rida. I - Biota
E - Grava, cascajo
F - Concassé BIOMASSA Peso da matéria viva presente em
I - Crusher Run (Special or Not) dada área ou volume do “habitat”, da qual se
pode extrair energia.
BIFURCAÇÃO Divisão de uma via em dois E - Biomasa
ramais, um dos quais, pelo menos se afasta da F - Biomasse
direção primitiva. I - Biomass
E - Bifurcación, Entronque, Intersección (Méx.,
Nic., Per.) BITOLA 1) Dimensão nominal que caracteriza
F - Bifurcation um bem. Ex.: Aço para armadura bitola 12 mm.
I - Fork intersection, “Y” Intersection, Bifurca- Ex.: Diâmetro de um cabo. Ex.: Espessura de
tion chapa de aço. 2) Distância que separa os boletos
dos trilhos de uma via férrea. 3) O número cor-
BIFURCAÇÃO (COM CRUZAMENTO) 1) respondente ao valor arredondado, em milíme-
divisão ou separação de alguma coisa em dois tros, do diâmetro da seção transversal nominal
ramos ou braços 2) Dispositivo de trânsito tal de fio ou barra destinados a armadura para con-
que uma de suas correntes se bifurca sem inter- creto armado.
ferência em outras duas, mediante uma obra de E - Calibre
diferentes níveis. V. Bifurcação. F - Etalon
E - Bifurcación con Cruce, Bifurcación a Dis- I - Gauge, Wire Gauge
tintos Niveles, Intersecciõn sin Cruzamiento,
Bifurcación a Desnivel (Bol., Per.), Intersección BLOCO Pequena parte da superfície de um pa-
a Desnivel (Méx., R. D.), Bifurcación de Desni- vimento que se desprende, devido a progressão
vel (Pan.), Paso a Desnivel (Ecu.) de trincas interligadas de forma ortogonal. V.
F - Bifurcation avec Croisement Bloco Suspenso, V. Blocos Rolados, V. Bloco
I - Two-level “Y” Intersection de Desmoronamento, V. Bloco de Asfalto, V.
Bloco de Rocha, V. Bloco de Fundação e V.

43 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Bloco Oscilante. diâmetro médio superior a 1 metro. 2) Material


E - Bloque de Asfalto pétreo obtido artificialmente, com dimensões
F - Plaque, Arrachement par Plaque d´enrobé. superiores a 250 mm e é usado como agregado.
I - Asphalt Block E - Bloque de Roca,
F - Bloc de Roche, Bloc de Rocheux
BLOCO DE APOIO PARA PONTES I - Rock Block
(ELASTOMÉRICO) Termo impropriamente
utilizado para significar apoio elastomérico BLOCO OSCILANTE V. Bloco Suspenso.
(para pontes). V. Almofada de Elastômero Fre- E - Bloque Oscilante
tado, V. Almofada de Elastômero e V. Apoio F - Bloc Oscillant
Elastomérico. I - Oscillating Boulder
E - Apoyo de Elastómero, Apoyo Elastomérico
(Puentes) BLOCO SUSPENSO Matacão que se encontra
F - Appareil d´Appui en Élastomère Fretté em equilíbrio instável nas encostas. (Sin.: Bloco
(Ponts) Oscilante).
I - Elastomeric Support (Bridges) E - Bloque Suspenso
F - Bloc Suspendu
BLOCO DE ASFALTO Bloco feito com uma I - Suspended Block
mistura uniforme de agregado fino e asfalto,
comprimida com prévio aquecimento em molde BLOCOS ROLADOS Pedras roliças com diâ-
de dimensões e forma padronizadas. metro maior superior a 50 cm. V. Seixo Rolado.
E - Loseta Asfáltica, Placa Asfáltica E - Bloques Rodados
F - Plaque d'enrobé F - Blocs
I - Asphaltic Block I - Stone Blocks (Rolled), Great Boulders

BLOCO DE DESMORONAMENTO Frag- BOCA DE BUEIRO Abertura, por onde en-


mento de rocha, que se desprende do maciço ro- tram ou saem as águas que atravessam um bu-
choso de um talude, devido ao aumento das ten- eiro.
sões de cizalhamento, tensões de origem tectô- E - Entrada de Box, Entrada de Alcantarilla,
nica e ação da força de gravidade. V. Matacão. Boca de Alcantarilla
E - Bloque (Desprendido), Caído F - Tête de Ponceau, Tête de buse.
F - Bloc d'Éboulement I - Culvert Entry, Culvert Manhole
I - Falling Down Block
BOCA-DE-LOBO 1) Entrada de uma caixa co-
BLOCO DE ENSAIO (ROCHA) Amostra de letora de água, geralmente provida de grades. 2)
material rochoso para ser submetida a ensaios Abertura em um meio fio que serve de entrada
mecânicos, destinados à medição de suas pro- para águas a serem escoadas através de bueiro.
priedades, e possuindo geometria adequada ao E - Sumidero, Boca de Tormenta (Bol.), Tra-
tipo de ensaio a realizar. gante (Cos., Nic., Pan., Ven.), Boca de Desague
E - Cuerpo de Prueba (Roca) (Chi., Per., Ecu.), Coladera de Tormenta
F - Éprouvette (Méx.), Imbornal (R.D.)
I - Test Specimen (Rock) F - Saignée, Bouche d'Égout
I - Catch Basin
BLOCO DE FUNDAÇÃO Elemento de fun-
dação dimensionado de modo que as tensões de BOCA DE SERRA Garganta pela qual se sobe
tração nele produzidas possam ser resistidas ao planalto.
pelo concreto sem necessidade de armadura. E - Garganta (Sierra)
Pode ter as faces verticais, inclinadas ou escalo- F - Gorge
nadas e apresentar planta de seção quadrada ou I - Gorge
retangular.
E - Bloque (Fundación) BOÇOROCA Erosão acelerada pela água em
F - Bloc de Fondation terreno de relevo acidentado ou ondulado e sem
I - Concrete Block Foundation, Cap proteção, que produz grandes sulcos ou covões.
(Sin.: Vossoroca).
BLOCO DE ROCHA 1) Pedaço de rocha com E - Cárcava, Erosión del Suelo

44 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Ravine muito forte. 2) Quebrada na serra.


I - Gully E - Boquerón
F - Gouffre
BOMBA Máquina que aspira um fluído e o ex- I - Gorge
pele sob pressão, em geral com vistas ao trans-
porte através de tubulações ou canais. BORRACHUDO 1) Porção de solo que pode
E - Bomba ter boas características estruturais, mas que
F - Pompe perde o poder de suporte, devido a excesso de
I - Pump umidade ou outro motivo. 2) Parte de pavimento
em adiantado estado de desintegração em con-
BOMBA CENTRÍFUGA Tipo de bomba em seqüência de afundamento do subleito.
que um rotor, girando a alta velocidade, permite E - Suelo Plastficado
o bombeamento de água com elevada eficiên- F - Grisé
cia. V. Bomba. I - Pavement Settlement due to Foundation
E - Bomba Rotatoria, Bomba Centrifuga Movement, Soil with Transitory Resistance
F - Pompe Centrifuge
I - Centrifugal Pump BOTA-DENTRO Parte da terra que, no terra-
pleno, é aproveitada como aterro, dispensando
BOMBA DE ARGAMASSAS Equipamento grandes distâncias de transporte. (Sin.: Emprés-
para projeção ou injeção de nata, argamassa e timo Lateral).
solo-cimento. E - Material de Préstamo
E - Bomba para Mortero F - Emprunt
F - Pompe à mortier, Projecteur à Mortier, I - Borrow Pit
Projeteur d´Enduit, Sablon
I - Mortar Pump BOTA-FORA Material de escavação dos cor-
tes não aproveitados nos aterros, devido à sua
BOMBA DE CONCRETO Máquina para má qualidade, ao seu volume, ou à excessiva
bombear concreto fresco, com capacidade de distância de transporte, e que é depositado fora
bombeamento. V. Bomba Portátil para Con- da plataforma da rodovia, de preferência nos li-
creto. mites da faixa de domínio, quando possível.
E - Bomba para Hormigón E - Desecho, Descarte
F - Pompe à Béton F - Décharge
I - Concrete Pump I - Send-off, Run to Spoil, Set-out

BOMBA PORTÁTIL PARA CONCRETO BOTÃO Marca, em geral metálica, rígida e sa-
Bomba montada em treiler, rebocável para qual- liente, fixada no pavimento.
quer lugar do canteiro. E - Clavo, Tache
E - Bomba Portátil de Hormigón, Bomba Portá- F - Clou
til de Concreto I - Button
F - Pompe à Béton Portable
I - Portable Concrete Pump BOTÕES V. Tachas
E - Hitos, Clavos
BOMBEAMENTO 1) Expulsão sob pressão F - Plots, Clous Indicateurs
de material fino em suspensão pelo efeito de I - Buttons
cargas móveis repetidas, através de juntas ou
fissuras de um pavimento. 2) Fuga de partículas BRAÇO Parte de uma máquina ou equipa-
de solo debaixo da placa de pavimento rígido mento como peças auxiliares de seu funciona-
sob ação de cargas. V. Erosão Interna. mento.
E - Bombeo, Acción de Bombeo (Gua., Per., E - Brazo
Pan., Ven., Cos.) F - Bras
F - Pompage I - Arm
I - Pumping
BRECHA 1) Fenda ou abertura em algum ob-
BOQUEIRÃO 1) Estrangulamento de um jeto. 2) Espaço Vazio, Lacuna. 3) Rocha for-
curso d'água que se caracteriza pela correnteza

45 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

mada por fragmentos angulosos de outras ro-


chas, aglutinadas ou não por um cimento. Uma BRITADOR Máquina para britar pedra.
brecha pode ser tectônica ou vulcânica. E - Trituradora, Quebrador (Cos.), Chancadora
E - Brecha (Chi., Per.), Chanca (Nic.), Picadora de Piedra
F - Brèche, Fente, Faille, Issue (R. D., Ven.)
I - Gap, Crack, Breach (Rock) F - Concaseur
I - Crusher
BREJO Terreno plano encharcado, que se si-
tua na região das cabeceiras ou de transborda- BRITADOR CÔNICO Triturador de pedra,
mento de rio, ou depressões no solo. cuja ação é exercida mediante uma peça cônica
E - Pantano, Marjal, Bajial, Aguazal, Cienaga, que oscila em torno de um eixo vertical. V. Bri-
Fangal, Humedal tador.
F - Marécage E - Trituradora de Cono, Quebrador de Cono
I - Marsh, Fen, Swamp (Cos.), Chancadora de Cono (Chi., Per.), Tritu-
radora Secundária (Nic.), Picadora de Cono
BRITA 1) Pedra quebrada, resultante de brita- (Ven.)
gem. (Sin.: Pedra Britada). 2) Agregado graúdo F - Concasseur de Cône
originado por meio de cominuição artificial da I - Cone Crusher
rocha.
E - Cascajo, Piedra Triturada, Grava BRITADOR DE CILINDROS V. Britador de
F - Gravier Rolos.
I - Crushed Stone, Broken Stone E - Trituradora de Rodillos
F - Concasseur à Rouleaux
BRITA CORRIDA Produto total obtido dire- I - Roller Crusher
tamente da britagem de rochas ou materiais du-
ros. BRITADOR DE MANDÍBULAS Triturador
E - Triturado, Grava Triturada, Balasto, Mate- de rocha, cuja ação se exerce por meio de placas
rial Triturado (Pan.), Producto de Trituración metálicas de forma especial.
(Per.) E - Trituradora de Mandíbulas, Quebrador de
F - Tout-Venant de Concassage Quijadas (C.R.), Chancadora de Mandibulas
I - Crusher Run Material, Crusher Run Stone, (Chi., Per.), Quebradora de Quijadas (Méx.,
Crusher Run, Run off Crusher (Australia) Nic.), Trituradora de Quijadas (Pan.), Picadora
de Mandibulas (Ven.)
BRITA FINA Termo impropriamente utilizado F - Concasseur à Mandibules, Concasseur à
para significar pedra britada zero ou pedrisco. Machoire
V. Pedra Britada Morada. I - Jaw Crusher
E - Gravilla, Triturado Fino
F - Gravillon BRITADOR DE ROLOS Triturador de pe-
I - Fine Crushed Stone dras, cuja ação se exerce por meio de cilindros
metálicos rotativos.
BRITA GRAMADA Camada de brita de 20 a E - Trituradora de Rodillos
30 cm de espessura, eventualmente transitável, F - Concasseur à Rouleaux
coberto com grama, cujas raízes penetram em I - Roller Crusher
quantidade e profundidade. Ex.: Estrada vicinal
de tráfego reduzido. BRITADOR GIRATÓRIO Britador cuja ação
E - Piedra Triturada con Grama se exerce mediante a operação de uma peça cô-
F - Pierres Concassées sous Gazon nica metálica sujeita a movimento rotativo.
I - Broken Stone with Grass E - Trituradora de Cono Giratório
F - Concasseur à Cône Giratoire.
BRITADEIRA (Sin.: Britador). I - Cone Gyratory Crusher
E - Trituradora, Quebrador (Cos.), Chancadora
(Chi., Per.), Chanca (Nic.), Picadora de Piedra BRITADOR PRIMÁRIO Equipamento de
(R. D., Ven.) britagem que, em uma instalação para esse fim,
F - Concaseur recebe o material do local de extração e procede
I - Crusher à primeira redução do tamanho das pedras. Em

46 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

geral, são britadores de mandíbulas ou girató- F - Dalot Recouvert


rios. V. Britador. V. Instalação de Britagem. I - Covered Culvert
E - Trituradora Primaria
F - Concasseur Primaire BUEIRO CELULAR Bueiro com seção for-
I - Primary Crusher mada em células.
E - Alcantarilla Modular
BRITADOR SECUNDÁRIO Equipamento de F - Dalot Multiple
britagem que, em uma instalação para esse fim, I - Cellular Culvert
recebe o material do britador primário para nova
redução do tamanho das pedras. Em geral, são
britadores cônicos e de rolos. V. Britador. V. BUEIRO DE ALVENARIA Bueiro constru-
Instalação de Britagem. V. Britador Cônico. ído em alvenaria.
V.Britador de Rolos. E - Alcantarilla de Mamposteria
E - Trituradora Secundaria F - Dalot de Maçonnerie
F - Concasseur Sécondaire I - Mansonry Culvert
I - Secondary Crusher
BUEIRO DE CHAPA CORRUGADA Bueiro
BRITADOR TERCIÁRIO Equipamento de construído com uso de chapas corrugadas de
britagem que, em uma instalação para esse fim, aço galvanizado. V. Bueiro Metálico.
recebe o material dos britadores secundários, E - Alcantarilla Metálica
para nova redução do tamanho das pedras. Em F - Buse Métalique
geral trata-se de britadores de rolos ou de moi- I - Corrugated Steel Plate Culver
nhos de bola.
E - Trituradora Terciaria BUEIRO DE CONCRETO Bueiro construído
F - Concasseur Tértiaire em concreto.
I - Tertiary Crusher E - Alcantarilla de Concreto
F - Buse de Béton
BRITAGEM Operação de fragmentação de um I - Concrete Culvert
material sólido, sem pulverizá-lo.
E - Trituración, Macheque o Chancado (Bol., BUEIRO DE GREIDE Dispositivo destinado
Per.) a conduzir para local de deságue seguro, fora do
F - Concassage corpo estradal, as águas coletadas por dispositi-
I - Crushing, Granulating vos de drenagem superficial. V. Bueiro.
E - Alcantarilla en Pendiente
BROCA 1) Instrumento constituído de barra de F - Exutoire
aço com ponta biselada com que se abrem bura- I - Grade Culvert
cos em rocha. 2) O furo feito em rocha no qual
se introduz explosivos. 3) Instrumento que per- BUEIRO DE GROTA Obra de arte corrente
fura por rotação, e que pode ser acionado ma- ou não, destinada a conduzir as águas, em uma
nual ou mecanicamente. grota, de um lado para outro da estrada. V.
E - Broca Grota.
F - Foret E - Alcantarilla
I - Rotary Drill F - Caniveau
I - Cave, Culvert
BUEIRO Obra de arte corrente destinada a con-
duzir as águas de um talvegue de um lado para BUEIRO DE SEÇÃO CELULAR V. Bueiro
outro da estrada, podendo ser de talvegue ou de Celular.
grota, em função da declividade. E - Alcantarilla Modular
E - Alcantarilla F - Dalot Multiple
F - Dalot, Buse I - Cellular Culvert
I - Culvert
BUEIRO DE SEÇÃO ESPECIAL Bueiro que
BUEIRO CAPEADO Bueiro cuja cobertura é tem seção diferente das comumente adotadas.
realizada por meio de placas. E - Alcantarilla de Sección Especial
E - Alcantarilla Cubierta F - Buse de Section Spéciale

47 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Culvert with Special Section E - Alcantarilla Triple


F - Dalot Triple, Buse Triple
BUEIRO DE SEÇÃO TUBULAR (Sin.: Bu- I - Triple Culvert
eiro Tubular).
E - Alcantarilla Tubular BUEIRO TUBULAR Bueiro com seção circu-
F - Buse Circulaire lar.
I - Tubular Culvert, Pipe Culvert E - Alcantarilla Tubular
F - Ponceau Tubulaire
BUEIRO DE TALVEGUE V. Bueiro. I - Tubular Culvert
E - Alcantarilla
F - Dalot, Buse. BULBO 1) Zona do interior de um terreno car-
I - Culvert regado, limitada por uma tensão de qualquer
isobárica. 2) Parte inferior de estacas fundidas
BUEIRO DUPLO Bueiro com seção dividida no local, de determinados tipos.
em duas partes. E - Bulbo
E - Alcantarilla Dupla F - Bulbe
F - Dalot Double, Buse Double I - Bulb
I - Double Culvert

BUEIRO EM ARCO Bueiro que tem sua parte BURACO Cavidade na superfície da estrada.
superior em forma de arco. E - Bache
E - Alcantarilla en Arco F - Nid de Poule
F - Buse Archée I - Pot Hole
I - Arch Culvert
BUREAU INTERNACIONAL DE PESOS E
BUEIRO METÁLICO Bueiro construído com MEDIDAS - BIPM Organização fundada em
chapas metálicas corrugadas ou não corrugadas. 1875, pela Convenção Internacional do Metro,
E - Alcantarilla Metálica com sede em Sévres, França, que trata princi-
F - Buse Metallique palmente dos aspectos científicos das unidades
I - Metallic Culvert métricas básicas.
E - BIPM - Buró Internacional de Pesos y Me-
BUEIRO MÚLTIPLO Bueiro cuja seção é di- didas
vidida em várias subseções. F - BIPM - Bureau International des Poids et
E - Alcantarilla Múltiple Mesures
F - Buse Multiple, Dalot Multiple I - BIPM - Internacional Bureau of Weights and
I - Multiple Culvert Measures

BUEIRO PARABÓLICO Bueiro em arco de BÚSSOLA Instrumento que, pela posição de


forma parabólica. uma agulha magnética, permite definir uma di-
E - Alcantarilla Parabólica reção ou proceder à medição de azimutes.
F - Ouvrage à Voûte Cintrée E - Brujula
I - Parabolic Culvert F - Boussole
I - Compass
BUEIRO TRIPLO Bueiro cuja seção é divi-
dida em três subseções.

C
CABEÇA D’ÁGUA Enxurrada produzida por violenta.
grande chuva e que desce pelos rios de forma E - Torrente

48 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Torrent E - Inventario, Catastro de Contratistas, Regis-


I - Torrent tro de Contratistas
F - Cadastre
CABEÇA DE BUEIRO Terminal de um bu- I - Inventory, Cadastre, Cadaster
eiro, construído de forma que se ajuste à super-
fície do talude de aterro. CADASTRO RODOVIÁRIO 1) Registro fí-
E - Cabeza de Alcantarilla sico e patrimonial dos imóveis a incorporar ou
F - Tête de Buse, Tête de Dalot incorporados a uma rodovia, segundo o seu pro-
I - Head of Culvert jeto e subseqüentes alterações; na primeira hi-
pótese, o cadastro é de levantamento; na se-
CABECEIRA (DE RIO) Área em que surgem gunda, de tombamento. 2) Relação e descrição
as fontes d'água que dão origem e um curso flu- detalhada das características dos bens afetados
vial. (Sin.: Nascente). a uma rodovia ou sistema de rodovias.
E - Origem de Rio, Nacimiento del Río E - Catastro Vial, Inventario Vial, Inventario de
F - Source, Origine de la Rivière Carreteras, Registro Vial
I - Riverhead F - Cadastre Routier
I - Inventory of Roads, Highway Cadastre,
CÁBREA 1) Máquina para levantar e movi- Road Inventory
mentar carga pesada, tendo sua lança pivotada
na sua parte inferior. 2) Guindaste flutuante au- CADEIA DE MONTANHAS Série ininter-
topropulsado. rupta de montanhas ou de cumes de montanhas,
E - Grúa que se ligam entre si e apresentam a mesma di-
F - Machine a Mâter, Chèvre reção e composição geológica. V. Montanha.
I - Derrick E - Cadena de Montañas, Cordillera
F - Chaîne de Montagnes
CAÇAMBA Veículo provido de uma carroce- I - Mountain Range
ria que se pode esvaziar ao girar sobre um ou
mais eixos, destinado ao transporte de materiais CADERNETA DE CAMPO Caderneta para
a granel. (Sin.: Caminhão Basculante). registro de medições topográficas realizadas no
E - Volquete, Volqueta (Col.; Ec.), Camión de campo.
Volteo (Méx., R.D.), Camión Volquete (Nic.), E - Libreta de Campo, Cartera de Campo
Vagoneta de Volteo, Camión de Volteo (Per., F - Carnet Topographique
Ven.) I - Field-book, Surveyor's Note Book
F - Camion Benne
I - Dump Truck CADERNO DE ENCARGOS Conjunto das
normas e cláusulas técnicas, jurídicas e admi-
CAÇAMBA (PARA CONCRETO) Conteiner nistrativas, que devem ser respeitadas na elabo-
para transporte de concreto fresco com uso de ração do projeto e na execução de obras.
guindaste e com fundo móvel para descarga de E - Cláusulas Contractuales, Especificaciones
concreto no local de aplicação. F - Cahier des Charges
E - Balde (para Concreto) I - Contract Specification
F - Malaxeur, Toupie (pour Béton)
I - Bucket CAIXA CARROÇÁVEL V. Pista de Rola-
mento.
CADASTRO 1) Conjunto de registros de pes- E - Calzada, Carreteable
soas físicas ou jurídicas capacitadas a participar F - Chaussée, Couche de Roulement
na execução de obras ou serviços ou forneci- I - Cart Road, Roadway, Carriage Way
mento de bens. 2) Conjunto de informações e
dados relativos a uma atividade e sua operação. CAIXA COLETORA 1) Dispositivo de reco-
3) Conjunto de informações e dados relativos a lhimento de águas de uma valeta para um bueiro
determinado número de coisas disponíveis (em- construído de forma a respeitar a seção da va-
presas, pessoas, equipamentos). 4) Conjunto de leta. 2) Caixa de um sistema de drenagem à qual
informações a dados relativos a determinado aflui água superficial. V. Caixa de Inspeção e V.
universo de coisas disponíveis . Caixa de Passagem.
E - Caja Colectora

49 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Avaloire, Caisse d'Épargne afluem diversos coletores. Tem também a fun-


I - Gullet ção de permitir a mudança de direção do fluxo.
E - Caja de Paso, Pozo de Paso
CAIXA DE AMORTECIMENTO V. Bacia F - Récuperateur d´Eaux de Pluie
de Amortecimento. I - Passage Box
E - Caja Amortiguadora
F - Avaloire d'Amortissement CAIXARIA Fôrma. V. Fôrma.
I - Weakening Gullet E - Encofrado, Formaleta
F - Coffrage
CAIXA DE AREIA Dispositivo de apoio cheio I - Formwork
de areia, que pode ser retirada paulatinamente,
com vistas a obter, por exemplo, movimento CAIXÕES Fundações profundas, em geral de
lento em descimbramento. grande porte, formadas geralmente por caixas
E - Caja de Arena retangulares de concreto armado ou de aço.
F - Régard Hydraulique, Chambre de Visite E - Cajones, Caissons
I - Sand Box F - Caissons
I - Caissons
CAIXA DE AREIA (DRENAGEM) Câmara
de visita, em que o coletor de saída se localiza CAL Produto aglomerante obtido pela cozedura
em uma cota sensivelmente mais baixa que o de materiais calcários.
coletor ou coletores de entrada, destinada a reter E - Cal
os materiais sólidos e os detritos em suspensão F - Chaux
na água corrente, em uma caixa inferior. I - Lime, Whitewash
E - Cámara de Caida, Desarenador
F - Regard Hydraulique CAL AÉREA (CaO) Cal fabricada (cozimento
I - Sand Box » 800ºC) com uma única matéria prima - o cal-
cário (carbonato de cálcio - CaCO3) - e cujos
CAIXA DE CISALHAMENTO Caixa metá- componentes argilosos se enquadram na rela-
lica, com seção retangular, composta de duas ção:
partes, uma das quais presa a um anel e a outra %𝑆𝑖𝑂2 + %𝐴𝑙2 𝑂3 + %𝐹𝑒2 𝑂3
𝑟 = < 0,1%
móvel, no interior da qual é colocada amostra %𝐶𝑎𝑂
de solo para ensaio de cisalhamento. e que se apresenta sob a forma de pedra, redu-
E - Caja de Corte, Caja de Cizallamiento zida em geral a fragmentos com diâmetro má-
F - Boîte de Cisaillement ximo de 15 mm, ou pulverizada. Sin.: Cal Viva
I - Shear Box e Cal Virgem. V. Cal Extinta, V.Cal Hidráulica,
V. Cal Magra e V. Cal Gorda.
CAIXAS DE INFILTRAÇÃO OU ACUMU- E - Cal Viva
LAÇÃO Caixas construídas em solos arenosos F - Chaux Vive
na adjacência de estradas de terra para receber e I - Quicklime (CaO, Calx, Caustic Lime, Burnt
infiltrar as águas que sobre elas tiverem inci- Lime)
dido; estas caixas demandam manutenção siste-
mática. CAL AÉREA EXTINTA [Ca(OH)2] Combi-
E - Cajas de Acumulación o Infiltración nação da cal aérea (CaO) com água:
𝐶𝑎𝑂 + 𝐻2 𝑂 = 𝐶𝑎(𝑂𝐻2 ) + 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑎𝑡é 400°)
F - Boîtes d'Accumulation et d'Infiltration
e que se apresenta sob a forma de pó finíssimo
I - Infiltration or Accumulation Boxes
quando a quantidade d'água for a exatamente re-
querida; vendida, em geral, em sacos e sob a
CAIXA DE INSPEÇÃO Caixa que permite a
forma de pasta, quando a quantidade d'água for
inspeção de um sistema de drenagem ou de
em excesso. Em geral é utilizada em mistura
qualquer outro sistema.
com areia, formando argamassa de cal, não re-
E - Caja de Inspección, Pozo de Inspección
sistente à ação dissolvente d'água, depois do en-
F - Boîte d'Inspection
durecimento. (Sin.: Cal Apagada e Cal Hidra-
I - Inspection Box, Inspection Chamber
tada). V. Pasta de Cal e V. Cal Aérea.
E - Cal Muerta
CAIXA DE PASSAGEM (DRENAGEM)
F - Chaux Éteinte
Dispositivo de um sistema de drenagem, ao qual

50 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Hydrated lime, Slaked Lime cialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mis-


tura de hidróxido de cálcio e de hidróxido de
CAL APAGADA V. Cal Extinta. magnésio. V. Cal Extinta.
E - Cal Apagada E - Cal Hidratada Tipo “E”
F - Chaux Éteinte F - Chaux Éteinte du Type “E”
I - Hydrated Lime, Slaked Lime I - Hydrated Lime Type “E”

CAL CÁLCICA Cal aérea em que o compo-


nente MgO é menor que 20%. V. Cal Dolomí- CAL HIDRÁULICA Cal fabricada (cozida »
tica ou Magnesiana. 900ºC), em geral com uma única matéria-prima:
E - Cal con MgO < 20% rocha calcária argila - e cujos componentes ar-
F - Chaux Calcique gilosos se enquadram na relação:
I - Lime with MgO < 20% %𝑆𝑖𝑂2 + %𝐴𝑙2 𝑂3 + %𝐹𝑒2 𝑂3
0,1% ≤ ≤ 0,5%
%𝐶𝑎𝑂
CAL DOLOMÍTICA OU MAGNESIANA e que se apresenta sob a forma de pedras que,
Cal aérea em que o componente MgO é maior após umedecidas, se reduzem a pó, dispensando
que 20%. V. Cal Cálcica. normalmente a moagem. Em geral é utilizada
E - Cal con MgO > 20% como pasta ou em mistura com areia (argamassa
F - Chaux Dolomitique de cal hidráulica), ou com areia e pedra (con-
I - Lime with MgO > 20% creto), que oferecem considerável resistência à
ação dissolvente d'água, após o endurecimento,
CAL EXTINTA Pó seco obtido pela imersão devido a formação de produtos insolúveis (hi-
de cal viva em água para satisfazer sua afinidade dratação dos composto de cal e argila). V. Cal
química com a água. É constituída essencial- Aérea.
mente de hidróxido de cálcio ou hidróxidos de E - Cal Hidráulica
cálcio e magnésio. F - Chaux Hydraulique
E - Cal Apagada I - Hidraulic Lime
F - Chaux Éteinte
I - Slaked Lime CAL LENTA Cal aérea cuja extinção começa
após 30 minutos da adição d'água. V. Cal Média
CAL GORDA Cal aérea, da qual bastam 550 e V. Cal Rápida.
kg ou menos para se obter 1 m³ de pasta de cal E - Cal Lenta
(rendimento alto). V. Pasta de Cal, V. Cal Aérea F - Chaux à Extention Lente
e V. Cal Magra. I - Slow Lime
E - Cal Gruesa
F - Chaux Grasse CAL MAGRA Cal aérea, da qual são necessá-
I - Fatty Lime rios mais de 550 kg para se obter 1 m³ de pasta
de cal (rendimento pequeno). V. Pasta de Cal,
CAL HIDRATADA (Sin.: Cal Extinta). V. Cal Aérea e V. Cal Gorda. - Chaux Maigre I
E - Cal Hidratada - Meager Lime
F - Chaux Éteinte, Chaux Hydratée E - Cal Magra
I - Hydrated Lime F - Chaux Maigre
I - Meager Lime
CAL HIDRATADA TIPO “C” Cal utilizada
na confecção de argamassas, constituída essen- CAL MÉDIA Cal aérea cuja extinção se inicia
cialmente de uma mistura de hidróxido de cál- entre 5 e 30 minutos após adição d'água. V. Cal
cio, hidróxido de magnésio e óxido de magné- Lenta e V. Cal Rápida.
sio. V. Cal Extinta. E - Cal Media
E - Cal Hidratada Tipo “C” F - Chaux à Extintion de Moyenne Durée
F - Chaux Éteinte du Type “C” I - Medium Lime
I - Hydrated Lime Type “C”
CAL PARA ARGAMASSA Cal, com requisi-
CAL HIDRATADA TIPO “E” Cal utilizada tos definidos em especificação, própria para
na confecção de argamassas, constituída essen- preparo de argamassa de cal usada na constru-

51 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ção. V. Cal, V. Cal Aérea e V. Cal Aérea Ex- F - Colmatation (Joints)


tinta. I - Joint Calking, Joint Caulking
E - Cal para Mortero
F - Chaux pour Mortier CALÇADA 1) Parte da via urbana ou de uma
I - Lime for Mortar obra de arte para o trânsito de pedestres. (Sin.:
Passeio). 2) Rua revestida de pedras.
CAL PARA ENCHIMENTO Cal, com requi- E - Acera, Andén (Col.), Vereda (Chi., Per.),
sitos definidos em especificação, própria para Banqueta (Méx., Nic.)
ser utilizada como filer. V. Fíler/Filler. F - Trottoir
E - Cal para Relleno I - Sidewalk
F - Chaux pour Remplissage
I - Lime for Filler CALÇAMENTO Camada de rolamento cons-
tituída de materiais pétreos ou outros, colocados
CAL RÁPIDA Cal aérea cuja extinção se inicia contiguamente, constituindo uma superfície re-
antes de 5 minutos depois de adição de água. V. gular.
Cal Lenta e V. Cal Média. E - Calzada
E - Cal Rápida F - Pavage
F - Chaux à Extinction Rapide I - Pavement
I - Quick Lime
CALCÁRIO Rocha formada essencialmente
CAL VIRGEM Sin.: Cal Aérea. Produto resul- de carbonato de cálcio.
tante ou processo de calcinação da qual o cons- E - Caliza, Piedra Calcárea, Piedra Caliza
tituinte principal, é o óxido de cálcio ou óxido F - Calcaire
de cálcio em associação natural com óxido de I - Limestone
magnésio, capaz de reagir com a água. (Sin.:
Cal Viva). CALCINAÇÃO DE CONCRETO Perda de
E - Cal Viva água de hidratação de um concreto quando este
F - Chaux Vive é exposto a temperatura acima de 260 ºC por de-
I - Quick Lime terminado período de tempo.
E - Calcinación
CAL VIVA Sin.: Cal Aérea. Produto aglome- F - Calcination
rante obtido pela calcinação, à temperatura de I - Concrete Calcination
descarbonatação, de rochas calcárias contendo
menos de 5% de não carbonetos. (Sin.: Cal Vir- CALCRETE Conglomerado de pedregulho e
gem). areia cimentado com carbonato de cálcio
E - Cal Viva (CaCO3).
F - Chaux Vive E - Tosca (Arg.), Calcreto, Hormigón de Cal
I - Quick Lime F - Calcarénite
I - Calcrete
CALADO 1) Distância vertical entre a superfí-
cie d' água em que a embarcação ou pontão flu- CALHA 1) Peça de seção aberta, destinada a
tua e a sua face inferior (quilha). 2) Profundi- conduzir águas e detritos em suspensão, por gra-
dade mínima de água necessária para uma em- vidade. V. Canaleta. 2) Canal inclinado aberto
barcação flutuar. com fundo e parede em madeira ou aço, para
E - Calado conduzir materiais ou misturas de um nível mais
F - Hauteur de Navigation elevado para um nível inferior.
I - Draught, Draft E - Canal, Canaleta
F - Gouttoir
CALAFETAÇÃO DE JUNTAS Preenchi- I - Chute, Gutter
mento de juntas em pavimento de concreto de
cimento, com material elástico, para permitir os CALHAU Fragmento de rocha dura, solto.
movimentos de dilatação e impedir a penetração E - Roca Suelta, Bloque, Canto
de água para as camadas inferiores do pavi- F - Gros Cailloux
mento. I - Loose Rock
E - Calafateo de Juntas

52 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CALHAU ROLADO Fragmento de rocha ro-


lado. CAMADA (PAVIMENTO) Parte homogênea
E - Canto Rodado da estrutura pavimentada da rodovia, constitu-
F - Cailloux Rolé ída por materiais dispostos em espessuras uni-
I - Rounded Rock Fragment formes.
E - Capa, Subrasante (Per.)
CALIBRAÇÃO (DE INSTRUMENTO DE F - Couche
MEDIDA OU ENSAIO) 1) Operação (ativa) I - Course, Layer
que corrige algumas leituras (convenientes) de
dado instrumento, ou equipamento de medida CAMADA ALTERADA Camada do solo ou
ou ensaio e que deve ser complementada por rocha cujas características foram modificadas
elaboração de tabela ou curva de correção para pelas intempéries ou pelo ar.
as outras leituras. V. Precisão e Aferição. Obs.: E - Capa Alterada (Suelo)
1 - A calibração corresponde a uma intervenção F - Couche de Sol Alterée
no instrumento, aparelho, equipamento ou sis- I - Alterated Soil Layer
tema de medida ou ensaio, razão pela qual é
considerada uma operação ativa. 2 - A calibra- CAMADA ANTICRAVAMENTO Camada
ção corresponde a uma passagem de resultados resultante de tratamento superficial simples, in-
“precisos e não exatos” a resultados “precisos e vertido, aplicado sobre a imprimação de base
exatos”, e de resultados “imprecisos e não exa- não coesiva; serve para evitar o rompimento,
tos” a resultados “imprecisos e exatos”, con- durante a construção, pelos agregados da pri-
forme o caso. 3 - A calibração é impropriamente meira camada da capa de rolamento. (Sin.: Pro-
entendida, às vezes, como se fosse uma aferi- teção Anticravamento).
ção. 2) Segundo a Portaria nº 155 do INME- E - Capa o Recubrimiento Anti-penetración
TRO, é o conjunto de operações que estabelece, F - Couche Anti Poinconnemet
em condições específicas, a correspondência I - Antinailing Course
entre o estímulo e a resposta de um instrumento
de medir, sistemas de medição ou transportador CAMADA ANTIDERRAPANTE Camada
de medição. betuminosa aplicada a quente com elevado teor
E - Calibración de vazios após compactação para prover drena-
F - Calibrage (d'un Instrument de Mesure) gem do filme d'água superficial sob os pneus,
I - Gauging (of a Measuring Instrument) evitando aquaplanagem.
E - Capa Antideslizante, Riego Antideslizante
CALIBRADOR Equipamento de inspeção F - Couche Antidérapage
usado para determinar se as dimensões de uma I - Antiskidding Layer, Friction Course (Aus-
peça, ou item, estão situadas dentro dos limites tralia)
especificados de tolerância. Os mais comuns
são os do tipo “Passa-não passa”. Dividem-se CAMADA BETUMINOSA Camada de pavi-
em: a) calibradores de referencias, ou contra- mento flexível que contém betume, alcatrão, pi-
calibradores; b) calibradores de inspeção, ou de che ou mistura desses materiais.
recepção; c) calibradores de trabalho, ou de fa- E - Capa Betuminosa, Capa Asfáltica
bricação. Também podem ser: a) internos (para F - Couche Bitumineuse
furos); b) externos (para eixos). I - Bituminous Layer
E - Calibrador
F - Calibrateur CAMADA DE ASSENTAMENTO DE PA-
I - Gauge RALELEPÍPEDOS Base com características
adequadas, onde se pode assentar os paralelepí-
CAMADA OU ESTRATO Ocorrência contí- pedos. Ex.: Base de Areia e Base de Pó de Pe-
nua (ou quase) de rochas sedimentares com dra.
certa constância em suas propriedades forneci- E - Asiento (de Adoquines), Capa de Base para
das pelas condições de deposição limitada nas Adoquines (Pan., Cos.), Base (Ecu.)
partes superior e inferior por índices definidos. F - Couche d´Assise pour Pavage
E - Capa, Estrato I - Base Course for Parallelepipeds, Block Pave-
F - Couche ment Bed
I - Layer

53 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAMADA DE BASE V. Base. Nivelación (Pan.), Capa de Rechequeo (R.D.),


E - Base Capa de Renivelación (Méx.)
F - Couche de Base F - Couche d'Égalisation, Couche de
I - Road Base, Base Course Nivellement
I - Levelling Course
CAMADA DE BLOQUEIO Camada de gra-
nulometria apropriada, que é colocada sob ca- CAMADA DE ROLAMENTO Camada supe-
madas de granulometrias abertas, para evitar rior de um pavimento. (Sin.: Camada de Des-
subpenetração de materiais mais finos nas ca- gaste, Cf.: Revestimento).
madas inferiores do pavimento. V. Camada Iso- E - Capa de Rodadura, Carpeta (en Pavimento
lante. Asfáltico) (Méx., Nic.), Losa (en Pavimento de
E - Capa Anticontaminación, Capa de Aislami- Concreto Hidráulico) (Méx., Nic), Revesti-
ento mento (en Caminos no Pavimentados)
F - Couche Anticontaminante (Méx., Nic.), Capa de Rodadura, Pavimento
I - Blanket Course (Uru.), Carpeta Asfáltica, Losa de Hormigón,
Revestimiento (Cos.), Carpeta Asfáltica, Car-
CAMADA DE BLOQUEIO (ESTRADAS peta Bituminosa (Ven.)
VICINAIS) Camada de material sem coesão F - Couche de Roulement
até 10 cm de espessura, que se utiliza em certos I - Wearing Course, Surfacing (Australia)
procedimentos construtivos de estradas vicinais
e para receber a camada superior. CAMADA DE SOLO ESTABILIZADO Ca-
E - Capa Anticontaminación, Capa de Aisla- mada constituída por um solo melhorado ou tra-
miento tado de modo a satisfazer a especificações bem
F - Sous - Couche d'Isolement definidas.
I - Blockading Course E - Capa de Suelo Estabilizado
F - Couche de Sol Stabilisé
CAMADA DE DESGASTE V. Camada de I - Stabilized Soil Course
Rolamento.
E - Carpeta de Desgaste, Capa de Desgaste CAMADA DO PAVIMENTO Cada parte
F - Couche de Roulement constituinte do pavimento que se constitui de
I - Wearing Course um mesmo material e possui espessura uni-
forme transversal e longitudinalmente, obtida a
CAMADA DE LIGAÇÃO Mistura betumi- partir do método de dimensionamento adotado,
nosa colocada entre a base e o revestimento de para cada subtrecho homogêneo quanto ao sub-
um pavimento, ou entre um pavimento antigo e leito, ao tráfego e às condições ambientais.
novo revestimento. E - Capa de Pavimento
E - Riego de Liga F - Couche de Chaussée
F - Couche de Liaison, Couche Intermédiaire I - Pavement Course, Layer (Road)
I - Binder Course
CAMADA DRENANTE Camada constituída
CAMADA DE MATERIAL FILTRANTE de material não coesivo cuja função é evitar a
(MUROS DE ARRIMO) Camada que se dis- ascensão de água do subleito, para as camadas
põe junto ao paramento interno de obras de con- de pavimento. V. Camada de Bloqueio.
tenção, para drenar as águas do maciço contido E - Capa de Drenaje, Capa Permeable (Méx.),
e conduzí-las a um dreno. Capa Drenante (Méx.), Capa de Material Gra-
E - Capa de Material Filtrante, Filtro nular (Cos.)
F - Materiau Drainant F - Couche Drainante, Remblai Drainant
I - Filtration Layer (Retaining Walls) I - Drainage Course

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO Camada CAMADA DRENANTE DE PAVIMENTO


de espessura variável, destinada a nivelar as de- Camada de material permeável localizada entre
pressões do subleito ou da camada de rola- o revestimento e a base em toda a largura das
mento. faixas de rolamento, podendo estender-se até à
E - Capa Correctora, Capa Niveladora (Bol.), borda livre. V.Camada de Bloqueio.
Capa Asfáltica de Nivelación (Gua.), Capa de

54 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Capa Anticapilar, Capa Rompedora de Ca- Murundu). V. Sangra.


pilaridad (Méx.), Capa Impermeabilizante E - Desviación de Agua
(Per.) F - Détour de l'Eau
F - Couche Drain I - Water Deviator
I - Water Proofing Course
CÂMARA DE INSPEÇÃO Câmara de pe-
CAMADA GEOLÓGICA Depósito sedimen- quena altura que, ao contrário de câmara de vi-
tar limitado por superfícies sensivelmente para- sita, não pode ser visitada, e que permite apenas
lelas. inspeção visual.
E - Estrato E - Pozo de Inspección
F - Strate F - Puit d'Inspection
I - Geological Layer I - Inspection Well, Inspection Hole, Inspection
CAMADA IMPERMEABILIZANTE PRO- Chamber
TETORA Camada inferior do pavimento des-
tinado a preservá-lo da umidade. CÂMARA DE VISITA Câmara que se inter-
E - Capa de Impermeabilización cala no encanamento para permitir a sua inspe-
F - Couche d'Impermeabilisation ção e limpeza. (Sin.:Poço de Visita).
I - Water Proofing Course E - Pozo de Inspección
F - Regard, Chambre de Visite
CAMADA INFERIOR DO REVESTI- I - Inspection Chamber
MENTO Camada de concreto betuminoso que
integra o revestimento e que fica sob a camada CAMINHAMENTO Percurso medido e orien-
de rolamento. V. Revestimento. tado do levantamento topográfico.
E - Capa de Ligación E - Desplazamiento Longitudinal
F - Couche de Liaison F - Cheminement Topographique
I - Binder Course, Base Course I - Surveyline

CAMADA ISOLANTE Camada inferior do CAMINHÃO Veículo pesado automotor de


pavimento, destinada a preservá-lo contra os operação livre, destinado ao transporte de bens
efeitos das geadas ou da umidade ou de outros e mercadorias ou na prestação de serviços ou-
materiais que prejudicam sua estabilidade. V. tros de transporte público.
Camada de Bloqueio. E - Camión
E - Capa Aislante, Capa de Subbase (Pan.), F - Camion
Capa Impermeabilizante (Per., Ven.), Capa de I - Truck, Lorry
Afirmado (Ecu.)
F - Sous-Couche Isolante CAMINHÃO BASCULANTE Veículo pro-
I - Insulating Blanket vido de uma carroceria que se pode esvaziar por
giro sobre um ou mais eixos, destinado ao trans-
CAMADA NÃO ESTABILIZADA (SOLO) porte de materiais à granel.
Qualquer camada de solo que não sofreu estabi- E - Volquete, Volqueta (Col., Ecu.) Camión de
lização. Volteo (Méx., R. D.), Camión Volquete (Nic.),
E - Capa de Suelo no Estabilizado Vagoneta de Volteo, Camión de Volteo (Per.,
F - Couche non Traitée Ven.)
I - Unstabilized Course F - Camion Benne
I - Dump Truck
CAMADAS MÚLTIPLAS Pavimento cuja es-
trutura é constituída por duas ou mais camadas CAMINHÃO BETONEIRA Caminhão para
de materiais diferentes, ou não. transporte de concreto fresco produzido em
E - Capas Multiples, Pavimento Multicapas usina central.
F - Multicouche E - Camión Mezclador para Concreto, Mixer,
I - Multicourse Pavement Camión Mixer, Hormigonera
F - Camion Bétonière, Camion Toupie
CAMALEÃO Pequena elevação transversal da I - Concrete Mixer Truck
plataforma de estrada de terra, às vezes neces- CAMINHÃO COMBINADO V. Caminhão
sária para forçar a água a sair pela sangra. (Sin.: Conjugado.

55 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Camión con Remolque (Bol., Mex., Ecu., E - Camión Grúa Plataforma


Nic., Per.), Remolque (Col.) F - Camion Grue
F - Camion Combiné I - Truck for Towage, Towage Truck, Towage
I - Truck Combination Lorry

CAMINHÃO CONJUGADO Caminhão-tra- CAMINHÃO LEVE V. Camioneta.


tor com reboque ou semi-reboque, às vezes, E - Camión Liviano, Camioneta
com ambos os elementos. F - Camion Léger
E - Camión com Remolque (Bol., Méx., Per., I - Light Truck
R.D.), Camión Articulado (Pan.), Camión Re- CAMINHÃO MÉDIO Caminhão de uso cor-
molque (Ven), Remolque (Col.) rente para transporte de pequena ou longa dis-
F - Camion Combiné tância com capacidade de carga de até 5 tf.
I - Truck Combination (Conjugated) E - Camión Médio
F - Camion Moyen
CAMINHÃO DE CARROCERIA ABERTA I - Medium Size Truck
Caminhão cuja carroceria não tem cobertura.
E - Camión Abierto, Camión de Carrocería CAMINHÃO PESADO Caminhão de uso cor-
Abierta rente para transportes a média ou longa distân-
F - Camion à Carrosserie Ouverte cia, com capacidade de carga da ordem de 10 tf.
I - Open Truck, Open Lorry E - Camión Pesado
F - Camion Poids Lourd
CAMINHÃO DE CARROCERIA FE- I - Heavy Truck
CHADA Caminhão cuja carroceria se constitui
recinto fechado ou capaz de ser fechado. CAMINHÃO PLATAFORMA Caminhão
E - Camión Cerrado, Camión de Carrocería Ce- cuja carroceria é constituída por plataforma sem
rrada laterais, que eventualmente transporta cargas de
F - Camion à Carrosserie Fermée largura fora do normal.
I - Closed Truck, Closed Lorry E - Camión Plataforma
F - Camion Plateau
CAMINHÃO ESPECIAL Caminhão para I - Flatbed Truck
transporte e manuseio de cargas especiais ou
serviços especiais. CAMINHÃO RÍGIDO Veículo destinado ao
E - Camión Especializado transporte de cargas, constituído de uma uni-
F - Camion Spécial dade rígida, com peso total entre 4 e 20 tonela-
I - Special Purpose Truck das.
E - Camión Rígido
CAMINHÃO FORA-DE-ESTRADA Cami- F - Camion Rigide
nhão especial, de grande capacidade de carga I - Rigid Truck
(20 tf ou mais), para uso em obras ou minera-
ção, projetado para transportes fora de estradas. CAMINHÃO SEMIPESADO Caminhão para
E - Camión Dumper transporte de cargas que não podem ser consi-
F - Tombereau deradas leves nem pesadas.
I - Off-Highway Truck E - Camión Semi-Pesado
F - Camion Semi-Lourd
CAMINHÃO FRIGORÍFICO Caminhão I - Medium Truck
provido de equipamento para refrigerar a sua
carga. CAMINHÃO-SOCORRO V. Caminhão-
E - Camión Frigorífico, Furgon Climatizado, Guincho.
Furgón Frigorífico E - Camión Grúa, Grúa
F - Camion Frigorifique F - Camion Grue
I - Refrigerator Truck, Refrigerator Lorry I - Truck for Towage, Towage Truck, Towage
Lorry
CAMINHÃO-GUINCHO Caminhão provido
de guincho para rebocar veículos. V. CAMINHÃO SUPERPESADO Caminhão
Caminhão-Socorro. utilizado em rodovias com capacidade para

56 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

transporte de carga de peso excepcional. E - Camino de Servicio, Vía de Servicio


E - Camión Super Pesado, Camabaja (Col.) F - Chémin de Service
F - Camion Super-Lourd I - Service Way, Service Road
I - Super Heavy Duty Truck
CAMINHONETE FECHADA (STATION
CAMINHÃO-TANQUE Caminhão que dis- WAGON) Automóvel semelhante ao tipo de-
põe de tanque para transporte de fluidos. nominado “sedan”, que no entanto não possui
E - Camión Cisterna, Camión Tanque, Carro- espaço separado para bagagem e cuja parte tra-
tanque seira não é arredondada como no tipo citado, e,
F - Camion Cisterne no qual, um ou mais assentos podem ser facil-
I - Tanker, Tank Truck mente removidos, dando lugar para quantidade
considerável de bagagem.
CAMINHÃO TÉRMICO Caminhão que dis- E - Camioneta Cerrada, Station Wagon
põe de equipamento para aquecer sua carga ou F - Camionnette, Fourgon, Véhicule Utilitaire
isolá-la termicamente. V. Caminhão Frigorí- I - Station Wagon, Beach Wagon
fico.
E - Camión Térmico, Furgón Climatizado CAMINHONEIRO Proprietário de caminhão,
F - Camion Isotherme que o explora comercialmente, na qualidade de
I - Truck with Heating Equipment autônomo. V. Carreteiro.
E - Camionero
CAMINHÃO TIPO FORA-DE-ESTRADA F - Conducteur de Camion
(Sin.: Caminhão Fora-de-Estrada).V. Caminhão I - Truck Driver, Truckman
Superpesado.
E - Camión Dumper, Camión Superpesado, Ca- CAMIONETA (PICK-UP) Veículo automotor
mabaja (Col.) de operação livre, destinado ao transporte de
F - Tombereau passageiros e/ou carga de peso até 1.500 kg.
I - Off-Highway Truck (Sin.: Perua).
E - Camioneta, Pick Up
CAMINHÃO-TRATOR Veículo automotor F - Camionette de Petite Capacité, Camionette,
destinado a tracionar outro veículo. Pick-up
E - Camión Tractor, Mula (Col., Pan.), Auto- I - Light Delivery Truck, Delivery Van, Pick Up
tractor (Ec.), Cabezal, Chinga (Nic., Cos.), Ca-
bezote (R. D.), Tractor, Chuto (Ven.), Remolca- CAMPER Construção portátil que se ajusta so-
dor, Tractor, Camión (Per.) bre a carroceria de uma pick-up, que pode ser
F - Camion Tracteur retirada em tempo curto, para uso em acampa-
I - Truck-Trator mento. V. Motor-Home e V. Pick-up.
E - Trailer
CAMINHÃO TREMONHA Veículo autopro- F - Auto-caravanne
pulsado, provido de uma caixa com tremonha de I - Camper
descarga, para transporte de materiais a granel.
V. Caminhão. CAMPINA Campo extenso de relevo plano e
E - Camión Tolva (Chi., Pa., Per., Cos.), Vago- sem árvores.
neta (Méx.) E - Llanura, Sabana, Campiña, Prado
F - Wagon-Trémie F - Campagne, Prairie
I - Motorized Botton Dump Trailler I - Plain, Meadow

CAMINHO DE ACESSO Caminho que faz a CANAL 1) Obra de engenharia para comunica-
ligação de uma localidade com uma estrada. ção de mares, rios ou lagos, com vistas à nave-
E - Camino de Acceso, Vía de Acceso gação, irrigação ou drenagem. 2) Acidente geo-
F - Route de Raccordement, Bretelle gráfico natural comunicando dois ou mais cor-
I - Access Road pos d'água (mares, rios ou lagos).
E - Canal
CAMINHO DE SERVIÇO Caminho provisó- F - Canal
rio, de condições técnicas modestas, aberto para I - Channel, Canal
apoio às obras de implantação de estradas.

57 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CANALETA Conduto aberto de pequenas di- F - Séparation Extérieure


mensões para drenagem das águas superficiais. I - Outer Separation Zone
V. Calha.
E - Canaleta CANTONEIRO 1) Um cantoneiro é uma pes-
F - Chéneau soa responsável pela manutenção de uma rede
I - Gutter de estradas numa dada região (ou cantão de
onde a palavra deriva).
CANALIZAÇÃO Conjunto de tubos ou ca- E - Conservador (Trabajador)
nais. (Sin.:Conduto). F - Conservateur
E - Canalización I - Lengthman
F - Canalisation
I - Channelization, Piping CAP Cimento Asfáltico de Petróleo. V. Ci-
mento Asfáltico.
CANTÃO Trecho de estrada de rodagem ou de E - Cimento Asfáltico, Asfalto
ferro, cuja manutenção rotineira está a cargo de F - Ciment Asphaltique, Bitume
um cantoneiro. I - Asphaltic Cement, Asphalt Cement
E - Cantón (Eq., Bol. Cos.), Comuna (Col.)
F - Canton CAPA (Sin.: Revestimento). V. Revestimento.
I - District E - Capa, Revestimiento
F - Revêtement, Couche d’Usure
CANTEIRO 1)Artífice que lavra pedra de can- I - Wearing Course
taria. 2) Local do trabalhador que lavra pedra.
V. Canteiro Central, V. Canteiro de Obra, V. CAPA ANTIDERRAPANTE Camada supe-
Canteiro Lateral, V. Separador e V. Ilha. rior da pavimentação com características espe-
E - Tallador de Piedra ciais para evitar derrapagem.
F - Pied de Biche, Barre à mine. E - Capa Antideslizante
I - Quarryman, Stone-Cutter F - Couche Antidérapante
I - Anti-skid Coat, Non-skid Coat
CANTEIRO CENTRAL Espaço compreen-
dido entre os bordos internos de pistas de rola- CAPA DE DESGASTE (Sin.: Camada de Ro-
mento de tráfego, para separá-las física, opera- lamento). V. Capa de Rolamento.
cional, psicológica e esteticamente; por defini- E - Capa de Rodamiento, Carpeta de Desgaste
ção, inclui os acostamentos internos ou faixas F - Couche de Roulement
de espera e conversão à esquerda. I - Wearing Course
E - Área Divisoria Central, Mediana (Arg., Nic.,
Pan., Per.), Faja Separada Central (Méx.), Isla CAPA DE PEDREIRA Camada de solo e/ou
(R.D.), Separador (Col.) rocha decomposta que cobre a pedra que se pre-
F - Plein-terre Central, Bande de Séparation, tende explorar em pedreira. (Sin.: Estéril).
Séparateur Central, Berme Centrale E - Capa de Desbroce
I - Median Strip, Central Separator, Median F - Chape de Carrière
(USA & Australia), Central Reserve I - Overburden

CANTEIRO DE OBRA Local em que são re- CAPA DE ROLAMENTO (Sin.: Camada de
alizadas as tarefas diretamente necessárias à Rolamento).
execução de uma obra. E - Capa de Rodamiento, Carpeta de Desgaste
E - Campamento de Obra, Caseta de Obra F - Couche de Roulement
F - Chantier I - Wearing Course
I - Work Site, Construction Site
CAPA DE ROLAMENTO (PONTE) Reves-
CANTEIRO LATERAL Canteiro compreen- timento que constitui a camada superficial (se
dido entre uma pista principal de uma estrada e houver) de um tabuleiro de ponte
uma rua ou via auxiliar lateral. E - Revestimiento del Tablero, Superficie de
E - Zona Separadora Lateral, Faja Separadora Rodadura (Puente)
Lateral (Méx.), Faja de Separación (R.D.), Zona F - Couche de roulement (Ouvrage d'Art)
Lateral (Pan.), Separador Lateral (Col.) I - Ridge Deck Surfacing

58 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Trânsito, Capacidade Possível de Trânsito, Ca-


CAPA ESTABILIZADORA Camada de es- pacidade Prática de Trânsito).
pessura uniforme de solo, provida ou não de E - Capacidad Básica de Tránsito
agregados, submetida previamente a um pro- F - Capacité de Base de Transit, Intensité The-
cesso de estabilização, e que funciona como re- orique de Circulation
vestimento. I - Basic Transit Capacity
E - Capa Estabilizada, Capa Tratada (Nic.,
R.D.) CAPACIDADE COROADA Capacidade de
F - Couche Stabilisée caminhão, em geral expressa em m³, e que cor-
I - Stabilized Course responde à carga máxima efetivamente trans-
portável. V. Capacidade Rasa.
CAPA IMPERMEABILIZANTE Camada E - Capacidad Coronada
subjacente ao pavimento, destinada a impedir o F - Tonnage
acesso da umidade (sais). V. Capa Selante. V. I - Heaped Capacity (of a Truck)
Revestimento do Estrado de Ponte.
E - Capa Aislante, Capa de Sub-base (Pan.), CAPACIDADE DE CARGA 1) Capacidade
Capa Impermeabilizante (Per., Ven.) de suporte de um pavimento. 2) Capacidade de
F - Couche Imperméable um caminhão expressa em tf. V. Capacidade de
I - Impermeabilization Blanket Suporte.
E - Capacidad de Carga
CAPA IMPERMEABILIZANTE (PONTE) F - Capacité Portante
Revestimento impermeabilizante do estrado de I - Load Capacity, Bearing Capacity
uma ponte. V. Revestimento do Estrado de
Ponte. CAPACIDADE DE CARGA ULTIMA (DE
E - Capa de Impermeabilización UM SOLO DE FUNDAÇÃO) Carga que pro-
F - Chape d’Etancheité (Pont) duz a ruptura de um solo de fundação quando
I - Water Proofing Course (Bridge) submetido a um carregamento aplicado em área
limitada.
CAPA SELANTE Filme impermeabilizante E - Capacidad de Soporte, Capacidad de Carga
obtido pelo espalhamento de um ligante betumi- Última, Capacidad de Carga Límite
noso sobre a camada de revestimento existente F - Capacité Portante Limite
de uma rodovia, geralmente seguida de aplica- I - Ultimate Bearing Capacity
ção uniforme de agregado fino.
E - Riego de Sello, Riego de Sellado (Pan., CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA (ES-
Ecu., Per.), Capa Sellante TACA) Carga de ruptura de uma estaca, que de-
F - Enduit de Scellement pende da resistência de seu fuste (elemento es-
I - Seal-Coat, Spray Seal (Austrália), Sprayed trutural) e da capacidade de carga do solo ao re-
Seal (Austrália), Flush Seal (USA), Surface dor e sob a mesma.
Dressing (UK), Sealing Coat, Enrichment Seal E - Carga de Ruptura, Carga de Rotura
(Austrália) F - Charge de Rupture (Pieu)
I - Ultimate Bearing Load
CAPACETE PROTETOR CONTRA CHO-
QUE Armadura de desenho anatômico para CAPACIDADE DE CONCRETAGEM 1)
proteger a cabeça em caso de acidente, que en- Volume máximo de concreto que uma instala-
volva choque. ção ou operação pode fornecer para determi-
E - Casco Protector nada obra em dadas condições.
F - Casque E - Capacidad de Hormigonado, Volúmen Má-
I - Crash Helmet ximo de Concreto
F - Capacité de Bétonnage
CAPACIDADE BÁSICA DE TRÂNSITO I - Concrete Production Capacity
Número máximo de veículos que podem passar
por um ponto de uma rodovia, durante uma CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DA
certa unidade de tempo, em condições que se SUPERFÍCIE Dispositivos que dispõem uma
aproximem o mais possível das ideais. (Cf.: Ca- rodovia para drenar as águas no menor espaço
pacidade de Trânsito, Capacidade Máxima de de tempo.

59 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Capacidad de Escurrimiento de la Superfi- E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá-


cie, Capacidad de Escorrentía Superficial fico, Volúmen Máximo de Servicio
F - Drainabilité F - Capacité de Tranport
I - Measure of Surface Drainage I - Traffic Capacity

CAPACIDADE DE TRÂNSITO Número má-


CAPACIDADE DE PROJETO Capacidade ximo de veículos que, razoavelmente, se espera
de trânsito admitida para o ano de projeto, e que que passem por uma seção de uma pista em es-
é usada para o projeto da via; ou seja, é o nú- tradas de sentido único, ou em ambas as dire-
mero máximo projetado de veículos que tem a ções, para estradas de duplo sentido de duas ou
probabilidade de passar por uma seção da via três faixas, durante um tempo determinado, nas
durante um período, e sob determinadas condi- condições imperantes na via e no trânsito. (Cf.:
ções. (Sin.: Volume de Projeto). Capacidade Básica de Trânsito, Capacidade
E - Volúmen de Proyecto, Capacidad de Diseño Máxima de Trânsito, Capacidade Possível de
F - Capacité de Projet, Capacité Type, Capacité Trânsito, Capacidade Prática de Trânsito).
de Référence, Volume de Base E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá-
I - Design Capacity fico, Volúmen Máximo de Servicio
F - Capacité de Transport
CAPACIDADE DE RODOVIA/ CAPACI- I - Traffic Capacity
DADE DE VIA Número máximo de passagei-
ros e/ou veículos de passageiros (obtidos pelo CAPACIDADE DE TRANSPORTE Volume
uso do fator carro-equivalente), que podem, me- ou tonelagem máxima que um sistema pode
diante critérios estabelecidos, passar numa de- transportar. V. Capacidade de Transporte de
terminada via, num dado período de tempo, nas uma Via.
condições normais de trânsito. E - Capacidad de Transporte
E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá- F - Capacité de Transport
fico, Volúmen Máximo de Servicio I - Transport Capacity
F - Capacité d´une Voie de Transit
I - Capacity, Traffic Capacity CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE
UMA VIA Quantidade máxima de cargas ou
CAPACIDADE DE SISTEMA DE TRANS- pessoas que pode ser transportada de um termi-
PORTE, CAPACIDADE PREVISTA Nú- nal a outro em dada via, por determinados meios
mero máximo de passageiros ou carga máxima de transporte e em dado tempo. Ex.: Vazão má-
que pode ser transportada por um sistema de xima de um duto.
transporte, coletivo ou de carga, num dado perí- E - Capacidad de Transporte de Vía
odo de tempo, sob determinadas condições de F - Capacité de Transport d´une Voie
trânsito e via. I - Way Transport Capacity
E - Capacidade de Diseño, Capacidad Limite
(Per.) CAPACIDADE DE VEÍCULO 1) Peso (ou
F - Capacité de Projet, Capacité Type volume) máximo que um veículo pode suportar
I - Design Capacity segundo indicação de responsabilidade do seu
fabricante. 2) Quantidade de pessoas que um au-
CAPACIDADE DE SUPORTE Capacidade tomóvel pode comportar em condições normais.
que um material, que faz parte de um pavimento E - Capacidad del Vehículo
ou estrutura, tem de resistir às cargas a ele trans- F - Capacité du Véhicule
feridas. I - Vehicle Capacity
E - Capacidad de Soporte, Capacidad Portante
(Col.), Carga de Trabajo (Nic.), Capacidad de CAPACIDADE ESTÁTICA Capacidade de
Carga (Pan., Per., Ecu.) projeto para vias e terminais de transporte.
F - Capacité Portante (Sin.: Capacidade Física).
I - Load Capacity, Bearing Capacity E - Capacidad Estática
F - Capacité Statique
CAPACIDADE DE TRÁFEGO V. Capaci- I - Static Capacity
dade de Trânsito e V. Capacidade da Rodo-
via/Capacidade da Via.

60 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAPACIDADE ESTATÍSTICA Desempe- I - Possible Traffic Capacity


nho que pode ser avaliado através de gráficos de
controle (ferramentas estatísticas) e que, caso CAPACIDADE PRÁTICA Quantidade má-
seja considerado insatisfatório, pode demandar xima de veículos que podem passar por uma se-
modificações fundamentais sob todos os aspec- ção de via, terminal ou instalação de transporte,
tos. em determinado período de tempo.
E - Capacidad Estadística del Proceso E - Capacidad Práctica
F - Capacité Statistique de Procés F - Capacité Pratique, Capacité de Trafic
I - Statistical Capacity Process Théorique
I - Practical Capacity
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRÂNSITO
Número máximo possível de veículos que po- CAPACIDADE PRÁTICA DE TRÂNSITO
dem passar por um ponto determinado de uma Número máximo de veículos que, em condições
rodovia, durante um período de tempo fixado, reais, podem passar por um ponto de uma rodo-
sem mudança das condições existentes na rodo- via durante uma hora, sem que se produza con-
via e no trânsito. (Cf.: Capacidade Básica de gestionamento. (Cf.: Capacidade Básica de
Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capacidade Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capacidade
Possível de Trânsito, Capacidade Prática de Máxima de Trânsito, Capacidade Possível de
Trânsito). Trânsito).
E - Capacidad Máxima de Trânsito,Volúmen E - Capacidad Prática de Tránsito
Máximo de Servicio F - Capacité Pratique ou Intensité Pratique de
F - Capacité de Tranport Maximale Trafic
I - Maximum Transit Capacity I - Practical Traffic Capacity

CAPACIDADE MÉDIA Quantidade média de CAPACIDADE PRÁTICA DE UM TERMI-


veículos que podem passar por uma seção de NAL, CAPACIDADE DE DESPACHO DE
via, terminal ou instalação de transporte, em de- UM TERMINAL Quantidade máxima de
terminado período de tempo. carga que pode ser recebida em um terminal e
E - Capacidad Media, Volúmen Medio liberada para transporte a outro terminal.
F - Capacité Moyenne E - Capacidad de Despacho de un Terminal
I - Average Capacity F - Capacité de Chargement Maximum
I - Terminus Capacity, Capacity of a Terminal
CAPACIDADE NOMINAL DO VEÍCULO
(TRANSPORTE COLETIVO REGULAR) CAPACIDADE PREVISTA, CAPACI-
Número máximo de passageiros que pode ser DADE PLANEJADA V. Capacidade de Pro-
transportado ao mesmo tempo pelo veículo. In- jeto.
clui, além dos passageiros sentados, mais cinco E - Capacidad de Diseño, Carga Limite (Nic.),
passageiros em pé por metro quadrado da área Capacidad Limite (Per.)
livre para circulação, excluída a dos degraus. F - Capacité de Projet, Capacité Type
E - Capacidad Nominal(Vehículo) I - Design Capacity
F - Capacité Nominale (Véhicule), Nombre de
Places, Capacité Maximale du Véhicule CAPACIDADE RASA Capacidade de cami-
I - Nominal Vehicle Capacity, Vehicle Capac- nhão, em geral expressa em m³, que corres-
ity, Crush Capacity ponde à carga cuja superfície livre coincide com
o plano dos bordos da carroceria. V. Capacidade
CAPACIDADE POSSÍVEL DE TRÂNSITO Coroada.
Número máximo de veículos que podem passar E - Capacidad Rasa (de Camión)
por um ponto de uma rodovia durante uma hora, F - Capacité Couronnée
em condições ideais. (Cf.: Capacidade Básica I - Level Capacity (of a Truck)
de Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capaci-
dade Máxima de Trânsito, Capacidade Prática CAPACIDADE TÉCNICA Aptidão do inte-
de Trânsito). ressado para execução de determinado serviço
E - Capacidad Possible de Tránsito ou obra, revelada pela execução fiel e a contento
F - Capacité Pratique, Débit Horaire Moyen à de serviços ou obras anteriormente contratados,
Saturation. pelos equipamentos e instalações que possua, e

61 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pelo quadro técnico e administrativo que utilize. plantas ornamentais ou não.


E - Capacidad Técnica E - Deshierbar, Desyerbar
F - Capacité Technique F - Débroussaillement, Désherbage
I - Technical Capacity I - Weeding

CAPACITAÇÃO 1) Condição técnica de pes- CAPOEIRA 1) Mata rala que se origina nos
soas para exercer determinadas tarefas ou pro- terrenos onde foi cortada a mata virgem e que
fissões. se compõe de árvores em desenvolvimento e ve-
E - Capacitación, Entrenamiento getação subarbórea. 2) Terreno em que o mato
F – Entraînement, Habilitation foi queimado ou roçado, para cultivo da terra ou
I - Training, Qualification para outro fim.
E - Matorral, Brezal
CAPÃO Porção de mato isolado no meio do F - Brousaille
campo. I - Brush Wood
E - Matorral
F - Chapon CARACTERIZAÇÃO DE SOLO DE FUN-
I - Capon, Coppice DAÇÃO Determinação das propriedades de um
solo destinado a fundação. V. Solo de Fundação
CAPATAZ Chefe de um grupo de trabalhado- e V. Caracterização de Solos Através de Ensaios
res. Físicos.
E - Capataz E - Caracterización de Suelo de Fundación
F - Chef d'un Corps de Métier, Chef d’Équipe F - Caracterisation du Sol de Fondation
I - Foreman, Overman, Ganger I - Foundation Soil Characterization

CAPELA Compartimento fechado e envidra- CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS ATRA-


çado utilizado em laboratório para realizar rea- VÉS DE ENSAIOS FÍSICOS Determinação
ções químicas onde há desprendimento de gases de características dos solos através de ensaios
deletérios. físicos, executados sobre solo amolgado. Ex.:
E - Exaustor, Campana Exaustora DNER-EM 080/94, Análise Granulométrica de
F - Capuce Solos por Peneiramento. V. Ensaio de Labora-
I - Hood Exhaust tório e V. Estado Amolgado de Solo.
E - Caracterización de Suelos por Ensayos Físi-
CAPILAR 1) Tubo de diâmetro interno muito cos
pequeno. 2) Estrutura material que tem compor- F - Caractérisation de Sol par Essais Physiques
tamento semelhante a um tubo de diâmetro in- I - Soil Characterization by Physical Testing
terno muito pequeno.
E - Capilar CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA
F - Capillaire DE ROCHAS DE AGREGADOS Determina-
I - Capillary ção das características de rochas e agregados
por meios visuais, completados por determina-
CAPILARIDADE 1) Qualidade do que é del- ções simples, exeqüíveis manualmente no
gado como um cabelo. 2) Conjunto de fenôme- campo, com uso de aparelhamento portátil
nos que se passam num capilar. V. Capilar (martelo, talhadeira, ácido forte). Ex.: DNER-
E - Capilaridad SP - M10671t ABNT NB-47 - NBR - 7389 -
F - Capillarité Análise Petrográfica de Rochas.
I - Capillarity E - Caracterización Macroscópica de Rocas y
Agregados
CAPILARÍMETRO Instrumento que deter- F - Caractérisation Macroscopique des Roches
mina a capilaridade de uma estrutura material. et Agrégats
E - Capilarímetro I - Macroscopic Characterization of Rocks and
F - Capillarimètre Aggregates
I - Capillarimeter CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA
DE SOLOS Determinação das características
CAPINA Eliminação de capim ou de qualquer essenciais do solo, de preferência “in situ”, por
erva daninha que cresça em um terreno entre meios visuais e/ou basicamente manuais, que

62 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

possibilitem a identificação e classificação geral são os que prejudicam sua estabilidade. En-
de interesse geotécnico. tende-se como recalque diferencial específico a
E - Caracterización Macroscópica de Suelos diferença entre os recalques absolutos de dois
F - Caractérisation Macroscopique des Sols apoios dividida pela distância entre os apoios.
I - Soil Macroscopic Characterization E - Capacidad de Carga de un Caisson Aislado
F - Capacité Portante d'un Caisson Cylindrique
CARBENOS Componentes dos asfaltos, solú- Isolé
veis em sulfeto de carbono, mas insolúveis em I - Cylindrical Caisson Isolated Bearing Capac-
tetracloreto de carbono ity
E - Carbenos, Carbonos (Per.)
F - Carbènes CARGA ADMISSÍVEL SOBRE UMA ES-
I - Carbenes TACA ISOLADA Aquela que, aplicada sobre
a estaca nas condições fixadas em cada caso,
CARBONATO Composto que contém o radi- provoca apenas recalques que a construção
cal CO. pode suportar sem inconvenientes e, simultane-
E - Carbonato amente, oferece um coeficiente de segurança sa-
F - Carbonate tisfatório contra a ruptura ou o escoamento do
I - Carbonate solo, ou do elemento de fundação. Nota: Essa
definição esclarece que as pressões admissíveis
CARBONO (C) Elemento de número atômico dependem da sensibilidade da construção proje-
6 (seis), capaz de formar extensas cadeias de tada aos recalques, especialmente aos recalques
átomos, constituinte de milhares de compostos. diferenciais específicos, os quais, de ordinário,
E - Carbono são os que prejudicam sua estabilidade. En-
F - Carbone tende-se por recalque diferencial específico a
I - Carbon diferença entre os recalques absolutos de dois
apoios dividida pela distância entre os apoios.
CARGA 1) O que se coloca em um veículo, E - Capacidad de Carga de un Pilote Aislado
para transporte. 2) Quantidade de explosivo, ou F - Capacité Portante d'un Pieu Isolé
número de cartuchos, introduzidos num furo, ou I - Pile Isolated Bearing Capacity
conjunto de furos. 3) Força que solicita um sis-
tema estrutural (ponte, viaduto). CARGA DE EIXO EQUIVALENTE Carga
de eixo simples que se admite ter, em certas
E - Carga condições, efeito equivalente à carga de eixo
F - Charge, Marchandises, Chargement duplo.
I - Freight, Load, Charge, Cargo E - Carga por Eje Equivalente
F - Charge Équivalente par Essieu
CARGA A GRANEL Carga transportada sem I - Equivalent Load Standard Axle
embalagem e sem acondicionamento.
E - Carga a Granel CARGA DE MULTIDÃO Força equivalente
F - Vrac ao peso de uma multidão uniformemente distri-
I - Bulk Cargo buída, aplicada a uma estrutura ou parte dela,
conforme norma em vigor.
CARGA ADMISSÍVEL SOBRE UM TUBU- E - Carga de Multitud
LÃO ISOLADO Aquela que, aplicada sobre F - Charge Uniforme Equivalente
um tubulão nas condições fixadas em cada caso, I - Multitude Load
provoca apenas recalques que a construção
pode suportar sem inconvenientes, e, simultane- CARGA DE RUPTURA 1) Força aplicada a
amente, oferece um coeficiente de segurança sa- um corpo-de-prova no momento da ruptura. 2)
tisfatório contra a ruptura ou o escoamento do Força que rompe dada peça estrutural, subsis-
solo, ou do elemento de fundação. Nota: Essa tema ou sistema estrutural. (Sin.:Carga de Rup-
definição esclarece que as pressões admissíveis tura).
dependem da sensibilidade da construção proje- E - Carga de Ruptura, Carga de Rotura, Carga
tada aos recalques, especialmente aos recalques de Falla
diferenciais específicos, os quais, de ordinário, F - Charge de Rupture
I - Breaking Load

63 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

com as mesmas características gerais de um tra-


CARGA EXPLOSIVA 1) Carga que é capaz tor, provida de balde ou caçamba que carrega
de produzir comoção seguida de detonação. 2) terra e material a granel
Carga sujeita a explosão, em trânsito. V. Explo- E - Tractocargadora, Motocargador, Tractor
sivos. con Cargador Frontal (Bol., Méx., R.D.), Car-
E - Carga Explosiva gadora, Trax-Cavadora (Nic.), Cargador (Col.,
F - Charge Explosive Cos., Per.), Tractor-Cargador (Pan.), Cargador
I - Explosive Load Frontal (Ecu.)
F - Motochargeuse
CARGA MÁXIMA POR EIXO Carga má- I - Tractor Loader, Front-end Loader
xima que um eixo de veículo pode transmitir ao
pavimento em função de disposições legais. CARREGADEIRA DE PNEUS, PÁ- CAR-
E - Carga Máxima por Eje REGADEIRA DE PNEUS Carregadeira mu-
F - Charge Maximale par Essieu nida de pneus. V. Carregadeira.
I - Maximum Axle Load, Standard Axle Load E - Tractocargador de Llantas, Motocargador
(Austrália) con Llantas
F - Chargeur sur Pneus, Chargeuse sur Pneus
CARGA PERIGOSA Carga que, por um mo- I - Tractor Loader with Tires, Wheel Tractor
tivo qualquer, se constitui em perigo para vidas
humanas, veículos ou propriedades. CARREGADOR V. Pegador Frontal.
E - Carga Peligrosa E - Tractocargadora, Motocargador, Tractor
F - Marchandise Dangereuse con Cargador Frontal (Bol., Méx., R.D.), Car-
I - Dangerous Cargo gadora, Trax-Cavadora (Nic.), Cargador (Col.,
Cos., Per.), Tractor-Cargador (Pan.), Cargador
CARGA PERMANANTE (DA ESTRU- Frontal (Ecu.)
TURA) Tipo de carga constituído pelo peso F - Chargeuse, Tractopelle
próprio da estrutura e pelo peso de todos os ele- I - Tractor Loader, Front-end Loader
mentos construtivos fixos e instalações perma-
nentes. CARREGADOR FRONTAL V. Trator Esca-
E - Carga Permanente vocarregador.
F - Charge Permanente E - Cargador Frontal
I - Permanent Load F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse, Pelle
Hydraulique
CARGA POR EIXO Carga total transmitida I - Front-end Loader
ao pavimento por eixo do veículo. (Sin.: Peso
por Eixo). CARREGADOR-ESCAVADOR Carregador
E - Carga por Eje que pode também escavar, para o que é dotado
F - Charge par Essieu de disco ou lâmina cortante, e que, acoplado
I - Axle Load com máquina trator, pode efetuar em marcha o
carregamento de veículo de carga.
CARGA POR RODA Carga que um semi-eixo E - Cargadora-Transportadora
transmite ao pavimento. F – Chargeuse Pelleteuse
E - Carga por Rueda I - Elevating-Grader
F - Charge par Roue
I - Wheel Load CARREGADOR-TRANSPORTADOR Car-
regador que pode também escavar, para o que é
CARGA SECA Carga cujo teor de umidade é dotado de disco ou lâmina cortante, e que, aco-
praticamente desprezível. Ex.: Madeira, Chapas plado com máquina trator, pode efetuar em mar-
de Aço. cha o carregamento de veículo de carga.
E - Carga Seca E - Cargadora-Transportadora
F - Charge Sèche F - Décapeuse, Scarper, Motor-scraper
I - Dry Cargo I - Elevating-Grader

CARREGADEIRA Máquina autopropulsora, CARREGAMENTO 1) Conjunto de coisas


que constituem uma carga. 2) Ação de carregar

64 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

veículo. I - Truck Driver, Truckman


E - Cargamento, Carga
F - Chargement CARRETO Aquilo que se paga pelo transporte
I - Loading, Cargo de algo.
E - Flete, Porte
CARREGAMENTO A UMA VELOCI- F - Fret
DADE DE RECALQUE CONSTANTE I - Freight (USA), Carriage (UK)
(CRP) Tipo de carregamento utilizado em pro-
vas de carga de estacas, admitido atualmente em CARROÇA Veículo de tração animal desti-
normas inglesas, canadenses e suecas e que se nado normalmente ao transporte de cargas.
caracteriza pelo fato de o recalque, durante a E - Carreta, Coche
prova, se realizar segundo velocidade pré-deter- F - Chariot (Charriot)
minada (Ex.: 0,5mm/min). V. Carregamento I - Carriage, Carryall
Lento em Estágios (SML) e V. Carregamento
Rápido em Estágios (QML). CARROÇARIA V. Carroceria.
E - Carga con Velocidad de Deformación Con- E - Carroceria
trolada (CRP) F - Carrosserie
F - Charge à Vitesse de Refoulement Constante I - Bodywork Car, Body of a Motocar
(CRP)
I - Constant Rate Penetration Test (CRP) CARROCEIRO Condutor de carroça.
E - Carretero, Cochero
CARREGAMENTO LENTO EM ESTÁ- F - Charretier
GIOS (SML) Tipo de carregamento utilizado I - Carter, Wagon Driver, Wagoner
em provas de carga de estacas, adotado na
NBR-612 - NB-20 - Estaca e Tubulão - Prova CARROCERIA 1) Nos carros de passeio e uti-
de Carga, da ABNT, sendo que a duração da litários, a carcaça geralmente metálica onde se
prova é da ordem de 72 horas. V. Carregamento alojam os passageiros, e que é também dotada
Rápido em Estágios (QML) e V. Carregamento de mala para bagagem, ferramentas e acessó-
a uma Velocidade de Recalque Constante rios. 2) No caso de caminhões e/ou utilitário
(CRP). com boléia independente, a parte traseira, geral-
E - Carga Lenta por Etapas (SML) mente aberta, destinada à carga. (Sin.: Carroça-
F - Chargement Lent par Étape (SML) ria).
I - Slow Maintained Load Test (SML) E - Carroceria
F - Carrosserie
CARREGAMENTO RÁPIDO EM ESTÁ- I - Bodywork Car, Body of a Motocar
GIOS (QML) Tipo de carregamento rápido uti-
lizado em provas de carga de estacas (30 a 40 CARTA 1) Representação dos aspectos natu-
estágios com atuação de cada carga entre 5 e 15 rais e artificiais da Terra, permitindo a avaliação
minutos). V. Carregamento Lento em Estágios precisa de distâncias e a localização geográfica
(SML) e V. Carregamento a uma Velocidade de de pontos, áreas e detalhes, de sua superfície.
Recalque Constante (CRP). Nota: Os ingleses e americanos dão preferência
E - Carga Rápida por Etapas (QML) ao termo mapa, enquanto os franceses e os de-
F - Chargement Rapide para Étape QML) mais de origem latina, preferem o termo carta.
I - Quick Maintained Load (QML) 2) Documento de habilitação do motorista.
E - Carta, Carnet de Chofer, Pase, Licencia de
CARRETA Veículo automotor com reboque Conducción
articulado para transporte de carga. F - Carte, Permis de Conduire
E - Auto con Remolque, Trailer, Remolque I - Chart, Map, Driving Licence
F - Remorque, Remorque Routière
I - Trailer, Trailer-truck CARTA CONVITE Documento através do
qual uma parte interessada em obter determi-
CARRETEIRO Proprietário de caminhão que nada prestação de serviço ou determinado for-
efetua transportes de cargas para terceiros. necimento, convida outras partes para habilitar-
E - Camionero, Transportador se a tal prestação de serviço ou a tal forneci-
F - Conducteur de Camion, Transporteur mento.

65 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Carta de Invitación CASCALHEIRA DE CAVA Ocorrência de


F - Lettre d'Invitation pedregulho fora dos leitos de rios. V. Casca-
I - Letter-Invitation lheira de Rio.
E - Minade Grava, Gravera
CARTA FOTOALTIMÉTRICA Carta topo- F - Gravière
gráfica em que a planimetria é representada fo- I - Gravel Pit
tograficamente em suas posições verdadeiras.
E - Carta Fotoaltimétrica CASCALHEIRA DE RIO Ocorrência de pe-
F - Carte Photogramétrique dregulho em leito de rio. V. Cascalheira de
I - Photoaltimetric Map, Photoaltimetric Chart Cava.
E - Gravera de Rio
CARTA PLANIMÉTRICA Carta elaborada F - Gravière de Rivière
mediante levantamento do relevo topográfico I - Gravel River, Deposit River
ou fotogramétrico, sem as curvas de nível, ou
mapa derivado, isto é, oriundo, em escala me- CASCALHINHO Cascalho cujo tamanho os-
nor, da carta topográfica existentente, em que cila entre 2,0 mm e 5,0 mm.
foram eliminadas as curvas de nível e os deta- E - Granza, Arena Gruesa (Bol., Equ., Per.,
lhes incompatíveis com esta escala. Cos., Nic.), Gravilla (Col., Chi., Pan.), Granzón
E - Carta Planimétrica (Méx., R.D., Ven.)
F - Carte Planimétrique F - Granaillé, Gravillon
I - Planimetric Map, Planimetric Chart I - Gravel Screenings

CARTA TOPOGRÁFICA 1) Carta elaborada CASCALHO Material granular resultante da


mediante um levantamento original, ou compi- desintegração natural das rochas, cujo tamanho
lada de outras cartas topográficas existentes, e oscila entre 2,0 mm e 76,2 mm.
que inclui acidentes naturais e acidentes artifi- E - Grava, Cascajo (Col., Nic., Per.)
ciais, contendo as curvas de nível. 2) Carta em F - Gravier, Grave
que os acidentes planimétricos e altimétricos I - Gravel
são geometricamente bem representados.
E - Carta Topográfica, Plano Topográfico CASCALHO BRITADO Material granular re-
F - Carte Topographique, Plan Topografique sultante do processo artificial de cominuição da
I - Survey Map, Topographic Map, Topo- rocha através de britadeira.
graphic Chart E - Grava Triturada
F - Gravier Concassé
CARVÃO Substância combustível, sólida, em I - Crushed Gravel
geral de coloração negra, resultante da acumu-
lação, compressão e endurecimento de plantas CASCALHO GRAÚDO Aquele cujas partícu-
florestais. Ex.: Carvão Mineral, Carvão Vegetal las têm um tamanho compreendido entre 30,0
e Carvão Animal. mm e 76,2 mm.
E - Carbón E - Grava Gruesa
F - Charbon F - Gros Gravier
I - Coal I - Coarse Gravel

CASCA Cobertura de concreto armado, de pe- CASCALHO MIÚDO Cascalho cujo tamanho
quena espessura, geralmente abóbadada. está compreendido entre 2,0 mm e 30,0 mm.
E - Cáscara E - Gravilla, Grava Fina (Pan., Per., R.D., Ven.,
F - Coque Nic.)
I - Shell F - Gravillon
I - Pea Gravel, Fine Gravel
CASCALHEIRA Ocorrência de cascalho.
E - Gravera, Cascajera (Col.), Fuente de Grava, CASCALHO NATURAL Aquele que provém
Fuente de Cascajo (Pan., Nic.), Cascajar (Ven.) de uma ocorrência natural, sem ter sofrido ope-
F - Gravière ração de peneiramento.
I - Gravel Pit E - Grava en Bruto, Grava Natural (Bol.,
Cos.,Nic.), Cascajo Natural (Pan.), Ripio (Chi.,

66 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Per.) e picareta, ou com uso de equipamento motori-


F - Gravier Tout-Venant zado. V. Exame Direto do Subsolo.
I - Pit-run Gravel E - Cava, pozo
F - Fosse
CASCATA Queda d'água de pequeno vulto ou I - Pit
uma série de quedas d'água sobre rochas.
E - Cascada, Caida de Agua CAVA DE FUNDAÇÃO Escavação requerida
F - Cascade, Chute d'Eau para construção de fundações.
I - Cascade E - Cava de Fundación, Pozo de Cimentación
F - Cave de Fondation
CATACLASE Metamorfismo que acarreta a I - Excavation for Foundation
trituração e fragmentação de rochas, originado
geralmente de movimentos tectônicos. CAVALO-MECÂNICO Veículo-trator utili-
E - Cataclasis zado para rebocar e que não conduz outra carga
F - Cataclase senão a rebocada.
I - Cataclasis E - Camión-Tractor, Tractocamión, Cabezote
F - Camion Tracteur
CATADIÓPTRICO Dispositivo de reflexão e I - Tractor-Truck
refração da luz, utilizado na sinalização de vias
e veículos. (Sin.:Olho de Gato). CAVOUCO Escavação. V. Cabouco.
E - Catadióptrico, Demarcador Reflectivo, Ojo E - Excavación, Pozo
de Gato F - Excavation
F - Réflecteur, Catadipotrique I - Excavation
I - Reflector, Cateyes, Catadioptric
CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a
CÁTION V. Cationte. Quente.
E - Catión E - Concreto Asfáltico Mezclado en Caliente
F - Cation F - Enrobé Bitumineux à Chaud
I - Cation I - Plant Hot-Mixed, Bituminous Concret

CATIONTE Ion com carga positiva. (Sin.: CEDÊNCIA (DO MATERIAL) Comporta-
Cátion). mento de um corpo submetido a tensões, e que
E - Catión precede à ruptura, sendo caracterizado pela falta
F - Cation de linearidade entre tensões e correspondentes
I - Cation deformações, reveladas pelo abandono do com-
portamento elástico.
CAUÇÃO Dinheiro, título ou outro documento E - Fluéncia
préestabelecido exigido de solicitantes ou con- F - Écoulement
tratados para garantia de execução de obra ou I - Flow
serviço.
E - Caución, Multa
F - Caution CEE - COMUNIDADE ECONÔMICA EU-
I - Bail, Value Deposited as Security ROPÉIA, com sede em Bruxelas.
E - CEE - Comunidad Económica Europea
CAUDAL Caudal é o volume de determinado F - CEE - Communauté Économique
fluido que passa por uma determinada seção de Européenne
um conduto livre ou forçado, por uma unidade I - CEE - European Economic Community
de tempo. V. Vazão.
E - Caudal CEGONHA V. Jamanta.
F - Débit E - Camión Transporta Coches, Nodriza, Ca-
I - Flow, Caudal mión Niñera, Cigueña (Vei)
F - Camion Porte-voiture
CAVA Escavação rasa e irregular usada para o I - Car Carrier (Veh)
exame direto de camada de subsolo, aberta a pá
CENTRAL DE CONCRETO Conjunto de

67 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

máquinas e equipamentos destinado a dosar os I - Safety Fence, Fence


componentes de concreto de cimento e a mis-
turá-los total ou parcialmente. (Sin.: Usina de CERRADO Vegetação do planalto central bra-
Concreto). sileiro, de distribuição pouco densa, composta
E - Planta de Hormigón, Central de Mezcla de de árvores e arbustos tortuosos, de pouca folha-
Concreto gem, encontrando-se entre os mesmos tapetes
F - Central à Béton de gramíneas.
I - Concrete Mixing Plant, Central Concrete Mi- E - Vegetación del Planalto Central Brasileño
xing Plant F - Végétation du Plateau Central Brésilien
I - Brazilian Central Plateau Vegetation
CENTRAL DE FRETE Local em que se esta-
belecem os fretes dos transportes de carga, e que CERRO Pequena elevação ou colina, cuja al-
pode ser um terminal de carga titude não execede a 50 metros, apresentando
E - Central de Fletes vertentes acidentadas. V.Colina.
F - Station Centrale de Marchandises E - Cerro, Colina, Loma
I - Freightage Central Station F - Colline
I - Hillock, Small Hill
CENTRO DE PESQUISA Centro de excelên-
cia destinado à pesquisa. V. Centro de Excelên- CHAPADA Grande superfície, praticamente
cia e V. Pesquisa. plana, a mais de 600 metros de altitude.
E - Centro de Investigaciones E - Meseta, Altiplano, Altillano, Altiplanice
F - Centre de Recherche F - Plateau
I - Research Centre, Research Center I - Plateau

CENTRO INTERAMERICANO PARA O CHAPAS DENTEADAS Par de chapas de aço


DESENVOLVIMENTO E PESQUISA AM- utilizadas no revestimento de junta de laje de ta-
BIENTAL E TERRITORIAL - CIDIAT Or- buleiro e que se integra na superfície de rola-
ganização de caráter interamericano, com sede mento.
em Mérida, Venezuela com atribuições defini- E - Placas Dentadas
das em títulos. F - Plaques Dentées
E - CIDIAT - Centro Interamericano de Desa- I - Notched Plaques, Finger Joiont.
rrollo e Investigación Ambiental y Territorial
F - CIDIAT – Centre Interaméricain de Dévelo- CHAPAS GUSSET Placas de ligação de barras
ppement et Recherches Environnementales et de estruturas metálicas, que constituem parte in-
Territoriales. tegrante da materialização de um nó de um sis-
I - CIDIAT – Inter-American Centre to Develo- tema estrutural em aço.
pment and Research Environmental and Terri- E - Escuadra de Ensamble, Placa de Unión,
torial Chapa de Nudo, Placa de Emplame
F - Gousset
I - Gusset Plate, Gusset
CENTRÓIDE Ponto que representa a zona de CHARCO Corpo de água estagnada em geral
trânsito, para fins de análise em planejamento de pouca profundidade.
de trânsito. E - Charco
E - Centroide F - Bourbier
F - Centróide I - Puddle
I - Centroid
CHATA 1) Barcaça larga e pouco funda. 2)
CERCA DE SEGURANÇA Linha de mourões Embarcação com proa e popa iguais, fundo
e fios de arame, existentes na divisa da rodovia chato e pouco calado, em geral sem propulsão
com as áreas lindeiras, objetivando definir os li- própria, para transporte de carga pesada.
mites laterais da faixa de domínio. V. Faixa de E - Barcaza, Planchón
Domínio. F - Barge
E - Valla de Seguridad, Cerca de Seguridad, Ba- I - Flat Boat, Scow
randa de Seguridad (Cos., Per.)
F - Clôture de Sécurité CHICANE Desvio artificial em um caminho, a

68 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

fim de diminuir a velocidade de quem por ele CIMBRE Estrutura provisória projetada para
passa como medida de segurança. receber e transmitir cargas durante a construção
E - Desvío, Chicana de obras de arte.
F - Chicane E - Encofrado, Formaleta (Col., Cos., Pan.,
I - Chicaine R.D.), Cimbra (Méx., Nic.)
F - Échaffaudage
CHÔCO Blocos soltos ou semi-soltos, de ro- I - Form Work, Scaffolding, Cofferdam
cha, que não foram removidos antes do fogo se-
guinte, quando do emprego de explosivos. CIMENTAÇÃO 1) Agregação de grãos de
E - Rocas Suelta areia ou fragmentos de rocha por um cimento
F - Blocs Lachés Aprés l’Explosion natural. (Ex.: de natureza calcária), formando
I - Buffer (Quarry) material rochoso novo. 2) Agregação de partí-
culas soltas utilizando-se um ligante.
CICLOVIA Pista para bicicletas e ciclomoto- E - Cementación
res. F - Cimentation
E - Pista de Bicicletas, Ciclovia I - Cementation
F - Piste Cyclable
I - Cycle Track, Bike Way CIMENTEIRA Empresa que fabrica cimento.
E - Fábrica de Cemento, Cementera
CIF - “COST, INSURANCE, FREIGHT” F - Fabrique de Ciment
(PORTO DE DESTINO INDICADO) 1) I - Cement Factory
Condição de preço que inclui o custo do produto
na origem, mais o frete e o seguro até o destino, CIMENTO 1) Substância em pó utilizada
que deve ser indicado após CIF. Ex.: CIF/Lon- como aglomerante e que, umedecida, se usa em
dres. 2) Incoterm, segundo o qual o exportador estados plástico, endurecendo, depois, pela
assume todos os custos necessários para trans- perda de água. 2) Material natural que preenche
portar a mercadoria ao local de destino desig- os poros das rochas sedimentares e promove a
nado, mas o risco de perdas e danos, bem como junção entre os fragmentos ou detritos, consoli-
qualquer aumento das despesas, é transferido ao dando-os. Pode ser argiloso, siltoso, calcífero,
destinatário, no momento em que a carga trans- ferruginoso, influenciando de forma sensível o
põe a amurada do navio, no porto de embarque, comportamento mecânico da rocha. 3) Adesivo
cabendo, ao contrário de C & F, ao exportador para colar superfícies que não se acham em es-
ainda a contratação do seguro marítimo contra treito contato. 4) Ligante hidráulico que foi mo-
riscos e perdas (condições mínimas). V. Inco- ído após cozimento. V. Cimento Asfaltico, V.
terms. V. C & F. Cimento Portland, V. Cimento Portland Co-
E - CIF - Cost, Insurance and Freight (Named mum, V. Cimento de Pega Rápida, V. Cimento
Point Destination) Portland Pozolânico, V. Cimento de Alta Resis-
F - CIF - Coût Assurance et Fret Cost, Insurance tência Inicial, V. Cimento Pozolânico e V. Ci-
and Freight (Point de Destination) mento Resistente a Produtos Químicos.
I - CIF - Cost, Insurance and Freight (Named E - Cemento
Point of Destination) F - Ciment
I - Cement
CILINDRO SECADOR E MISTURADOR,
SECADOR E MISTURADOR Parte do equi- CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO
pamento utilizado em usinas de asfalto para se- A obtenção de asfalto é realizada através da des-
cagem e mistura de materiais. tilação de tipos específicos de petróleo, na qual
E - Cilindro para Secado y Mezclado as frações leves (gasolina, diesel e querosene)
F - Tambour Sécheur et Mélangeur são retiradas no refino. O produto resultante
I - Dryer Drum Mixer deste processo passa a ser chamado de Cimento
Asfáltico de Petróleo (CAP). O CAP é um ma-
CIMBRAMENTO V. Cimbre. terial termossensível utilizado principalmente
E - Encofrado, Formaleteado, Cimbrado (Nic.) para aplicação em trabalhos de pavimentação,
F - Échaffaudage pois, além de suas propriedades aglutinantes e
I - False Work impermeabilizantes, possui características de
flexibilidade e alta resistência à ação da maioria

69 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

dos ácidos inorgânicos, sais e álcalis Pouzzolanes


E - Cemento Asfáltico I - Pozzolanic Cement
F - Bitume, Asphalte, Ciment Asphaltique
I - Asphaltic Cement, Asphalt Cement CINTAMENTO POR ARMADURA DE
PROJEÇÃO CIRCULAR Envolvimento das
CIMENTO DE ALTA RESISTÊNCIA INI- armaduras principais de uma coluna circular por
CIAL Cimento especialmente fabricado, cujo barras helicoidais ou estribos, com vistas à ob-
emprego assegura à argamassa ou concreto ob- tenção de maior resistência à compressão.
tido com o uso do mesmo uma resistência inicial E - Zunchado
(Ex.: 1 dia) mais elevada que o cimento Por- F - Frettage
tland comum. I - Hooping, Helical Binding, Hoops, Spiral Re-
E - Cemento de Alta Resistencia Inicial inforcement
F - Ciment à Haute Résistance Initiale
I - High-early Strength Cement CINTO DE SEGURANÇA Dispositivo de se-
gurança, constituído de um conjunto de cadar-
CIMENTO DE PEGA RÁPIDA Cimento es- ços, fecho ou fechos de segurança, elementos de
pecial cujo início de pega se verifica rapida- regulagem e de ligação fixados à estrutura do
mente após preparo da argamassa ou concreto. veículo e destinado a impedir ou diminuir danos
E - Cemento de Curado Rápido corporais ao usuário em certos tipos de acidente
F - Ciment à Prise Rapide ou situações.
I - Cement of Quick Setting E - Cinturón de Seguridad
F - Ceinture de Securité
CIMENTO PORTLAND 1) Cimento hidráu- I - Safety Belt
lico resultante da calcinação, até a fusão incipi-
ente, de uma mistura proporcionada de materi- CINTO DE SEGURANÇA SUBABDOMI-
ais calcáreos e argilosos. 2) Termo impropria- NAL Cinto de segurança cujo cadarço passa
mente usado para significar cimento Portland pela região pélvica do usuário, objeto de espe-
comum. cificação própria e é utilizada para a imobiliza-
E - Cemento Portland ção relativa do corpo humano em caso de aci-
F - Ciment Portland dente.Obs.: Este cinto tem desempenho questi-
I - Portland Cement onado.
E - Cinturón de Seguridad(Subabdominal)
CIMENTO PORTLAND COMUM Aglome- F - Ceinture de Securité Abdominale
rante hidráulico obtido pela pulverização de clí- I - Safety Belt (Subabdominal)
nquer portland. I - Standard Portland Cement
E - Cemento Portland Normal CINTO DE SEGURANÇA DE TRÊS PON-
F - Ciment Portland Ordinaire TOS Cinto de segurança composto de um cinto
I - Standard Portland Cement subabdominal e de cinto diagonal, ancorado em
três pontos. V. Cinto de Segurança Retrátil de
CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO Três Pontos e V. Cinto de Segurança Subabdo-
Cimento pozolânico obtido com moagem de clí- minal.
nquer Portland e pozolana. V. Cimento Pozolâ- E - Cinturón de Seguridad de Tres Puntos
nico. F - Ceinture de Securité à Trois Points
E - Cemento Portland Puzolánico I - Three Points Safety Belt
F - Ciment Portland Pouzzolanique
I - Portland Pozzolanic Cement CINTO DE SEGURANÇA DIAGONAL
Cinto de segurança cujo cadarço passa diago-
CIMENTO POZOLÂNICO Aglomerante hi- nalmente pelo tórax do usuário, objeto de espe-
dráulico obtido pela moagem de clínquer e cificação própria. V. Cinto de Segurança.
pozolana, sem adição, durante a moagem, de E - Cinturón de Seguridad Diagonal
outra substância, a não ser uma ou mais formas F - Ceinture de Securité Diagonale
de sulfato de cálcio. V. Cimento Portland Pozo- I - Diagonal Safety Belt
lânico.
E - Cemento Puzolanico CINTO DE SEGURANÇA RETRÁTIL DE
F - Ciment Pouzzolanique, Ciment aux TRÊS PONTOS Cinto de segurança de três

70 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pontos, em que o cadarço em diagonal é munido CIRANDA Peneira grande, retangular, incli-
de retrator e só entra em ação quando há desa- nada por meio de um cavalete, sobre a qual é
celeração ou parada brusca do veículo. Se o au- lançado o material a separar.
tomóvel está parado ou em condições normais E - Criba, Zaranda
de condução, o cadarço diagonal permanece em F - Claie
contato com o tórax do motorista ou passageiro I - Screen
e acompanha tudo e qualquer movimento do seu
tronco, permitindo total liberdade de movi- CISALHAMENTO 1) Deformação que sofre
mento do usuário. V. Cinto de Segurança de uma peça quando sujeita à ação de forças cor-
Três Pontos. tantes. 2) Ruptura de uma peça submetida à
E - Cinturión de Seguridad Retráctil de Tres força cortante, num plano paralelo à força apli-
Puntos cada.
F - Ceinture de Securité Rétractive à Trois E - Cisallamiento, Corte
Points) F - Cisaillement
I - Shrinked Safety Belt (Three Points) I - Shear, Shearing, Shear Strain

CINZA FINA V. Cinza Volante. CLASSIFICAÇÃO (DE SOLO) Processo


E - Ceniza Fina pelo qual os solos são separados em classes e
F - Cendre Fine, Cendre Volante grupos, em relação a suas características.
I - Fine Ash E - Clasificación de Suelos
F - Classification des Sols
CINZA VOLANTE Resíduo constituído por I - Soil Classification
um pó proveniente da combustão, a alta tempe-
ratura, de carvão pulverizado nas centrais térmi- CLASSIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
cas. (Sin.: Cinza Fina). Classificação em geral baseada na função, na ju-
E - Ceniza Volante (Chi.), Ceniza Volátil (Cos., risdição, na composição e na operação de dada
Ecu., Méx.), Ceniza (Pan.), Ceniza Móvil (Per.) via urbana. V. Função de Via Urbana. V. Ope-
F - Cendre Volante ração de Via Urbana.
I - Fly-ash, Flyash, Fly Ash E - Clasificación de Carreteras Urbanas, Clasi-
ficación de Vías Urbanas
CINZA VOLANTE HIDRÁULICA Cinza F - Classification des Voies Urbaines
volante que resulta da combustão de certos car- I - Classification of Urban Ways
vões pulverizados e que, em conseqüência de
alto teor de cal livre, dispensa a adição de cal
quando, após mistura com água, pode ser utili-
zada como ligante. V. Cinza Volante. CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVER-
E - Ceniza Volante Hidráulica SAL - CDU Tipo de classificação de informa-
F - Cendres Volantes Hydrauliques ções sobre qualquer assunto, quaisquer que se-
I - Hydraulic Fly Ash jam os documentos que as contenham, como se-
jam livros, revistas, discos, por exemplo. O
CIP - FRETE OU TRANSPORTE E SE- ponto focal no Brasil para as atividades relacio-
GURO PAGOS ATÉ PONTO DE DESTI- nadas com a CDU é a Comissão Brasileira de
NAÇÃO Incoterm que atende a qualquer tipo Classificação - CDU organizada em 8 de março
de transporte (inclusive o intermodal), segundo de 1958 no Instituto Brasileiro de Informações
o qual cabe ao exportador arcar com os custos Técnico-Científicas IBICT. A CDU se acha dis-
de transporte e seguro até o ponto de destinação ponível em português. V. FID. V. IBICT.
acordado entre as partes. V. Incoterms. E - CDU - Clasificación Decimal Universal
E - CIP - Freight/Carriage and Insurance Paid F - CDU - Classification Décimale Universelle
to (Named Point of Destination) I - UDC - Universal Decimal Classification
F - CIP - Freight/Carriage and Insurance Paid to
(Named Point of Destination) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ES-
I - CIP - Freight/Carriage and Insurance Paid to TRADAS V. Classificação Funcional das Vias.
(Named Point of Destination) E - Clasificación Funcional de las Vías
F - Classification Fonctionnelle des Voies
I - Functional Classification of Roads

71 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

nado a medir deslocamentos angulares. V. Incli-


CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS nômetro.
VIAS Processo de agrupar as vias em sistemas, E - Clinómetro
grupos e classes, de acordo com o tipo de ser- F - Clinomètre
viço que as mesmas proporcionam. I - Clinometer
E - Clasificación Funcional de las Vías
F - Classification Fonctionnelle des Voies CLÍNQUER PORTLAND Produto resultante
I - Functional Classification of Roads da calcinação, até a fusão incipiente, de uma
mistura fina e convenientemente proporcionada
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS de materiais argilosos e calcários, para a fabri-
VIAS RURAIS Classificação baseada na posi- cação de cimento.
ção hierárquica ocupada dentro da rede viária, E - Clinquer Portland, Clinker Portland
decorrente da função exercida. A importância F - Clinker Portland
dessa função é considerada diretamente propor- I - Portland Clinker
cional ao porte (demográfico, político e/ou eco-
nômico) das localidades servidas, aos volumes CLISÍMETRO Instrumento topográfico que
de tráfego e a distância média de viagem desse permite medir a inclinação da linha de visada
tráfego na rodovia. Assim sendo as vias rurais pela tangente trigonométrica do ângulo que essa
podem fazer parte do sistema arterial, do sis- linha faz com o horizonte. V.Clinômetro.
tema coletor e do sistema local. V. Sistema Ar- E - Clinómetro
terial de Vias Rurais. V. Sistema Coletor de F - Clinomètre, Inclinomètre
Vias Rurais e V. Sistema Local. I - Clinometer
E - Clasificación Funcional de Vías Urbanas
F - Classification Fonctionnelle des Routes CLIVAGEM 1) Propriedade que têm as subs-
Rurales tâncias cristalinas de se dividirem segundo pla-
I - Functional Classification of Rural Roads nos paralelos em decorrência de sua estrutura
interna. 2) Propriedade de certas rochas de se
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE VIAS dividirem com relativa facilidade, segundo cer-
URBANAS Classificação baseada na posição tos planos paralelos.
hierárquica ocupada dentro da rede viária, de- E - Clivaje
corrente da função exercida. Essa classificação F - Clivage
resulta da integração dos seguintes quatro requi- I - Cleavage
sitos: a) função da via; b) tipo de trânsito; c) uso CLOTÓIDE Curva utilizada na definição do
do solo lindeiro; d) espaçamento. Conseqüente- traçado das curvas de transição de rodovias.
mente, as vias urbanas podem ser classificadas (Sin.: Espiral de Cornu).
em: - vias urbanas expressas - vias urbanas ar- E - Espiral de Cornu, Clotoide
teriais - vias urbanas coletoras - vias locais. F - Spiral de Cornu, Clothoïde
E - Clasificación Funcional de Vías Urbanas I - Clothoid, Cornu's Spiral
F - Classification Fonctionnelle des Routes
Urbaines CNDU - CONSELHO NACIONAL DE DE-
I - Functional Classification of Urban Roads SENVOLVIMENTO URBANO Órgão da Re-
pública Federativa do Brasil que resolve, em ní-
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DE VIAS vel de Governo Federal, questões relacionadas
URBANAS Classificação técnica de vias urba- ao Desenvolvimento Urbano.
nas quanto a geometria. E - CNDU - Consejo nacional de Desarrollo Ur-
E - Clasificación Técnica de Vías Urbanas bano
F - Classification Téchnique des Routes F - CNDU - Conseil National du
Urbaines Développement Urbain
I - Network Classification of Streets I - CNDU - National Council of Urban Devel-
opment
CLINÔMETRO 1) Instrumento topográfico
que permite medir a inclinação da linha de vi- CNT - CONSELHO NACIONAL DE
sada com o horizonte, em graus ou percenta- TRANSPORTE
gem. (Sin.: Eclímetro). 2) Instrumento desti- E - CNT - Consejo Nacional de Transporte
F - CNT - Conseil National de Transport

72 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - CNT - Transport National Council E - Coeficiente de Fricción, Coeficiente de Ro-


zamiento
COBERTURA VEGETAL 1) Vegetação F - Angle de Frottement
existente ao longo ou em áreas adjacentes à ro- I - Coefficient of Friction
dovia, resultante de um revestimento vegetal ou
não. 2) Vegetação rasteira e arbustiva que re- COEFICIENTE DE ATRITO INTERNO
veste o solo das matas. (Sin.: Cobertura e Sin.: Tangente trigonométrica do ângulo de atrito in-
Cobertura Viva). terno. V. Ângulo de Atrito Interno.
E - Vegetación Existente, Cobertura Vegetal E - Coeficiente de Fricción Interno, Coeficiente
F - Végétation Existante, Couverture Végétale de Rozamiento Interno
I - Existing Vegetation, Vegetal Vovering F - Angle de Frottement Interne
I - Internal Fricton Coefficient, Coefficient of
CÓDIGO DE TRÂNSITO Lei básica que dis- Internal Friction
ciplina o trânsito e tráfego nas vias públicas. V.
Trânsito e V. Tráfego. COEFICIENTE DE DECLIVIDADE Coefi-
E - Reglamento de Tránsito, Código de Trán- ciente que expressa o grau de ondulação. Na
sito, Ley de Tránsito (Ecu. Méx., R.D.) França é igual à soma, em valores absolutos, de
F - Réglementation de la Circulation, Code de todas as alturas correspondentes aos aclives e
la Route declives, dividida pelo comprimento do trecho
I - Traffic Code, Traffic Law, Traffic Regula- de estrada em consideração.
tions E - Coeficiente de Inclinación
F - Inclinaison, Pente, Déclivité
CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO Con- I - Hillness Coefficient
junto de regras ou normas que regulam o tráfego
e trânsito. V. Código de Trânsito. COEFICIENTE DE DILATAÇÃO Expansão
E - Código Nacional de Tránsito ou contração, de uma dimensão linear, de um
F - Code National de la Route corpo material, correspondente a um aumento
I - National Transit Code ou diminuição de 1 ºC na temperatura do
mesmo.
COEFICIENTE 1) Parte numérica de um pro- E - Coeficiente de Dilatación
duto formado por fatores numéricos e literais. 2) F - Coefficient de Dilatation
Em uma expressão formada pelo produto de vá- I - Coefficient of Linear Expansion
rios fatores, o produto de alguns fatores, esco-
lhidos com base em uma convenção. 3) Propri- COEFICIENTE DE ESCOAMENTO Rela-
edade de alguma coisa que pode ser expressa ção entre o volume de água que se escoa sobre
numericamente. Ex.: Coeficiente de Resistên- a superfície do terreno e o volume total da pre-
cia. cipitação que lhe deu origem.
E - Coeficiente E - Coeficiente de Escurrimiento
F - Coefficient F - Coefficient d´Écoulement
I - Coefficient I - Run-Off Coefficient

COEFICIENTE DE ABRASÃO DE AGRE- COEFICIENTE DE EVAPORAÇÃO Rela-


GADO Valor expressando, em porcentagem, a ção entre o volume de água que se evapora e o
perda em peso de agregado submetido a ensaio volume de precipitação que lhe deu origem.
de abrasão. E - Coeficiente de Evaporación
E - Coeficiente de Abrasión en Agregado F - Coefficient d'Évaporation
F - Coefficient d'Abrasion du Agrégat I - Evaporation Coefficient
I - Aggregate Abrasion Value
COEFICIENTE DE HAZEN V. Coeficiente
COEFICIENTE DE ATRITO Quociente en- de Uniformidade.
tre a força de atrito, paralela à superfície de con- E - Coeficiente de Uniformidad
tato, que se opõe ao movimento do corpo que F - Coefficient d'Uniformité
desliza ou rola e a força normal à superfície de I - Uniformity Coefficient
contato exercida por um corpo sobre o outro.
COEFICIENTE DE INCHAMENTO

73 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(AGREGADO MIÚDO) Coeficiente entre os meio poroso, sob um gradiente hidráulico igual
valores úmido e seco de uma mesma massa de à unidade e à temperatura padrão de 20 °C.
agregado miúdo, para uma dada umidade. E - Coeficiente de Permeabilidad, Permeabili-
E - Coeficiente de Hinchamiento, Coeficiente dad
de Expansión F - Coefficient de Pérmeabilité
F - Indice de Gonflement I - Coefficient of Permeability, Permeability,
I - Swelling Coefficient Permeability Coefficient

COEFICIENTE DE INCHAMENTO MÉ- COEFICIENTE DE POISSON Relação adi-


DIO (AGREGADO MIÚDO) Valor médio en- mensional entre o valor da deformação especí-
tre o coeficiente de inchamento máximo e o co- fica normal à direção de uma força aplicada so-
eficiente de inchamento no ponto de umidade bre um sólido e a deformação específica se-
crítica. gundo a direção dessa força.
E - Coeficiente de Hinchamiento Medio (Agre- E - Coeficiente de Poisson
gado Fino), Coeficiente de Expansión Media F - Coefficient de Poisson
(Agregado Fino) I - Poisson Ratio, Poisson's Coefficient
F - Indice Moyen de Gonflement (Agrégat Fin)
I - Average Swelling Coefficient (Fine Aggre- COEFICIENTE DE REAÇÃO DO SUB-
gate) LEITO Termo impropriamente utilizado para
significar coeficiente de recalque. V. Coefi-
COEFICIENTE DE INFILTRAÇÃO Rela- ciente de Recalque.
ção entre o volume de água que se infiltra no E - Coeficiente de Reacción de la Subrasante,
terreno e o volume de infiltração que lhe deu Módulo de Reacción de la Subrasante
origem. F - Coefficient de Réaction du Sol de Fondation
E - Coeficiente de Infiltración I - Coefficient of Subgrade Reaction, Modulus
F - Coefficient d'Infiltration of Subgrade Reaction
I - Infiltration Coefficient
COEFICIENTE DE RECALQUE Coefici-
COEFICIENTE DE MINORAÇÃO Coefici- ente correspondente à relação entre a pressão
ente indicado em Norma Técnica que permite, sobre uma dada superfície horizontal de uma
após o estabelecimento da resistência caracte- massa de solo e o recalque por ela produzido,
rísticas em projeto estrutural de concreto ar- geralmente expresso em kg/cm3. Varia, pois,
mado, calcular o valor da resistência de cálculo. com a superfície e com o tipo de solicitação (
Ex.: 1,4 ou 1,5 para o concreto (γc), 1,25 ou 1,15 estática ou dinâmica). É geralmente obtido atra-
para aço (γs). vés de uma prova de carga sobre placa de 80 cm
E - Coeficiente de Reducción de diâmetro, quando se trata de dimensiona-
F - Coefficient de Réduction mento de pavimento rígido.
I - Diminution Coefficient, Reduction E - Coeficiente de Reacción de la Subrasante,
Coefficient Módulo de Reacción de la Subrasante
F - Coefficient de Réaction du Sol de Fondation
COEFICIENTE DE PERDA DE RESIS- I - Coefficient of Subgrade Reaction, Modulus
TÊNCIA POR IMERSÃO Relação entre a re- of Subgrade Reaction
sistência à ruptura de um material saturado com
água e o mesmo material seco. Ex.: Aço Kr = COEFICIENTE (DE) RUNOFF V. Coefici-
1,00 Argila Kr = 0,00. (Sin.: Coeficiente de ente de Escoamento.
Amolecimento em Água). E - Coeficiente de Runoff
E - Coeficiente de Pérdida por Inmersión F - Coefficient de Ruissellement
F - Coefficient de Perte de Résistence par I - Runoff Coefficient
Immersion
I - Coefficient of Loss of Resistance after Im- COEFICIENTE DE SEGURANÇA 1) Fator
mersion requerido no projeto de um sistema para obten-
ção de desempenho (operação) seguro do
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE mesmo. 2) Relação entre a carga que produziria
Velocidade de escoamento de água em regime colapso da estrutura e o carregamento atuante,
laminar, através de uma seção unitária de um

74 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

em serviço. 3) Coeficiente que relaciona a capa- qual se constrói uma estrutura. V. Colchão de
cidade de resistência de um elemento estrutural Areia.
de concreto armado, calculada com base nas re- E - Colchón de Grava, Colchón de Piedra Tritu-
sistências de cálculo do concreto e do aço e a rada
solicitação máxima prevista para o elemento es- F - Couché de Pierres Concassées
trutural em causa no cálculo, conforme Normas I - Crushed Stone Layer, Crushed Stone Course
Técnicas em vigor. V.Resistência de Cálculo.
E - Coeficiente de Seguridad COLCHÃO DE REGULARIZAÇÃO Ca-
F - Coefficient de Sécurité mada de areia, saibro ou material similar, sobre
I - Safety Factor, Safety Coefficient, Over Load a qual se assenta o pavimento.
Factor, Factor of Safety E - Capa de Arena de Nivelación, Capa de
Asiento (de Adoquines)
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE Re- F - Couche d'Égalisation
lação entre os diâmetros correspondentes a 60% I - Levelling Course
e 10%, tomados na curva granulométrica. (Sin.:
Coeficiente de Hazen). COLCHÃO DRENANTE Camada subjacente
E - Coeficiente de Uniformidad a outras, constituída de solo permeável e /ou de
F - Coefficient d'Uniformité outros materiais que permitem a drenagem d'á-
I - Coefficient of Uniformity gua de um aterro.
E - Camada de Drenaje, Capa de Drenaje, Col-
COEFICIENTE DE VISIBILIDADE Valor chón Drenante
que exprime condição de visibilidade determi- F - Couche de Drainage
nada ao longo de um trecho de rodovia. I - Draining Course
E - Coeficiente de Visibilidad
F - Coefficient de Visibilité COLCHÃO PARA ASSENTAMENTO DE
I - Visibility Coefficient PARALELEPÍPEDOS Camada de areia, cas-
calho, pó de pedra ou argamassa, situada imedi-
COESÃO DE SOLO A resistência ao cisalha- atamente abaixo dos paralelepípedos, com ca-
mento do solos é essencialmente devido ao racterísticas adequadas para fixar os mesmos e
atrito. Entretanto, a atração química entre partí- transmitir as cargas ao solo subjacente. V. Ca-
culas (potencial atrativo de natureza molecular mada de Assentamento de Paralelepípedos.
e coloidal), principalmente, no caso de estrutu- E - Capa de Arena de Nivelación, Capa de Asi-
ras floculadas, e a cimentação de partículas (ci- ento (de Adoquines)
mento natural, óxidos, hidróxidos e argilas) po- F - Lit, Forme, Assise du Pavage
dem provocar a existência de uma coesão real. I - Black Pavement Bed, Cushion Course
E - Cohesión del Suelo
F - Cohésion du Sol COLETA DE AMOSTRA V. Amostragem.
I - Soil Cohesion E - Toma de Muestra, Muestreo, Recolección
de Muestras
COESÃO INTERNA Propriedade de sedi- F - Échantillonnage, Sondage
mentos finamente granulados de se manterem I - Sampling, Sample Collection
unidos devido a atuação de forças superficiais.
E - Cohesión Interna COLETOR DE PÓ ÚMIDO Filtro constituído
F - Cohésion Interne de tecido tratado com substância viscosa para
I - Internal Cohesion separar partículas em suspensão no ar. V. Filtro
Tipo Saco Têxtil.
COLCHÃO DE AREIA Base de areia sobre a E - Colector de Polvo Húmedo
qual se constrói um pavimento ou uma estru- F - Dépoussiéreur Humide
tura. I - Wet Dust Collector
E - Colchón de Arena, Cama de Arena (Pan.,
Cos.), Camada de Arena (Ecu.) COLINA Pequena elevação do terreno com de-
F - Lit de Sable clives suaves e com menos de 50 m de altitude.
I - Sand Cushion (Sin.: Outeiro).
E - Cerro, Colina, Loma
COLCHÃO DE BRITA Base de brita sobre a F - Colline

75 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Hillock, Hill F - Colluvion


I - Colluvial Soils and Rocks
COLMATAGEM 1) Preenchimento de vazios. COMBOIO Um grupo de veículos viajando
Ex.: Colmatagem de estacas de areia. 2) O al- como um bloco, voluntária ou involutariamente,
çado do leito de um corpo d'água através de de- devido ao controle por semáforos, geometria ou
pósito de silt. outros fatores.
E - Colmatación E - Convoy, Flota
F - Colmatage F - Convoi
I - Silting Up I - Platoon

COLMATAÇÃO 1) Redução parcial ou total COMISSÃO ELECTROTÉCNICA INTER-


da capacidade de percolação de camadas. 2) NACIONAL - IEC Entidade internacional de
Conduzir águas ricas de minerais e substâncias normalização com sede na Suíça, no mesmo
orgânicas para terrenos, aumentando-lhes a fer- prédio da ISO Organização Internacional de
tilidade. V. Colmatação de Drenos. Normalização, com a qual mantém cada vez
E - Colmatación vínculos mais estreitos, e é integrada pelos Co-
F - Colmatage, Bouchage mitês Nacionais de Normalização Eletrotécnica
I - Filling, Silting Up (CB-13, da ABNT, ex.) e que se especializa em
elaborar normas para as áreas de eletricidade e
COLMATAÇÃO DE DRENOS Obstrução eletrônica.
dos vazios de um dreno impedindo o escoa- E - IEC - Comisión Internacional de Electrotéc-
mento de água devido a fatores físicos, quími- nia
cos e biológicos. F - IEC - Commission Électrotechnique Inter-
E - Colmatación de Drenos nationale
F - Colmatage de Drains I - IEC - International Electrotechnical Com-
I - Drain Filling up, Filling up of Drains mission

COLO 1) Ponto mais baixo de uma garganta. COMISSÃO PANAMERICANA DE NOR-


V. Garganta. 2) Depressão acentuada, em forma MAS TÉCNICAS - COPANT Entidade pana-
de sela, numa linha de cristas de uma serra. mericana de normalização com sede em Buenos
(Sin.: Sela). Aires, a qual é integrada pelas Entidades de
E - Cuello Normalização do Continente Americano (a
F - Col ABNT é membro da COPANT).
I - Large Gorge E - COPANT - Comisión Panamericana de Nor-
mas Técnicas
COLUNA V. Pilar. F - COPANT - Comission Panamericane des
E - Columna Normes Techniques
F - Colonne I - COPANT - Pan-American Standardization
I - Column Commission

COLUVIÃO Depósito de material solto que se COMITÊ Conjunto de pessoas, parte de um


encontra nas encostas dos morros e ao pé de bar- grupo, nomeadas ou eleitas ou interessadas para
rancos formados, em geral, por detritos provin- se desincumbir de uma tarefa, que não pode ser
dos do alto. eficazmente cumprida pelo grupo completo.
E - Material Coluvial Ex.: Setores da Coletividade e Comitê Brasi-
F - Coluvion leiro da ABNT.
I - Colluvial Deposit, Colluvial Material, Collu- E - Comité
vium F - Commission, Comité
I - Committee
COLÚVIO Fragmento de rocha e materiais do
solo acumulados em forma heterogênea, na base COMITÊ EURO-INTERNACIONAL DE
de encostas relativamente íngremes, por in- CONCRETO - CEB
fluência da gravidade. (Sin.: Coluvião, (Solos) E - CEB - Comité Euro-Internacional del Con-
Coluviais). creto
E - Coluvión F - CEB - Comité Euro-International du Béton

76 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - CEB - Euro-International Concrete Commit- COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA


tee Distribuição percentual em massa das várias
frações uniformes de um solo ou agregado, em
COMITÊ NACIONAL DE NORMALIZA- relação à amostra total. V. Granulometria.
ÇÃO - CNN Órgão criado pelo CONMETRO, E - Composición Granulométrica, Garnulome-
paritário na sua composição no que diz respeito tría
à representatividade de órgãos públicos e priva- F - Composition Granulométrique
dos, que cuidará da coerência do esforço de nor- I - Grading
malização em termos da oferta e da demanda da
sociedade brasileira. O CNN é também, um ór- COMPRESSOR DE AR Máquina acionada
gão de recorrência administrativa no campo de por motor, que fornece ar sob pressão para ope-
normalização (Resolução nº 06, de 24/08/92, rar máquinas e ferramentas, assim como para
D.O. de 27/08/92). outros usos.
E - CNN - Comitê Nacional de Normalización E - Compresor de Aire, Compresora (Bol.,
F - CNN - Comité National des Normes Per.), Compresor (Pan, R.D., Ven., Ecu.)
I - CNN - National Standardization Comittee F - Compresseur Pneumatique
I - Air Compressor
COMPACTAÇÃO Operação, por processos
manuais ou mecânicos, destinada a reduzir o vo- COMPRIMENTO CRÍTICO DE RAMPA
lume dos vazios de um solo ou outro material, 1) Comprimento percorrido, a partir do início da
com a finalidade de aumentar-lhe a massa espe- rampa, pelo caminhão carregado representativo,
cífica, resistência e estabilidade. até atingir a velocidade de 45 km/h. 2) Elemento
E - Compactación que, em análise conjunta com o volume horário
F - Compactage de projeto (VHP), determina a introdução da
I - Compaction faixa adicional de subida.
E - Longitud Crítica de Rampa
COMPACTAÇÃO MANUAL Operação des- F - Longueur Critique en Pente
tinada a reduzir o volume de vazios de um solo, I - Critical Length of Ramp
utilizando-se um apiloador. COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Exten-
E - Compactación Manual são do trecho da curva de transição, ou seja, o
F - Pilonnage comprimento curvo compreendido entre o fim
I - Manual Compaction do alinhamento reto e o início da curva circular.
E - Longitud de Transición, Transición (Ecu.,
COMPACTAÇÃO PELO TRÁFEGO Aden- Nic., Pan., Per.)
samento de camada do pavimento pelo tráfego. F - Longueur de Raccordement
E - Compactación por el Tráfico I - Transition Length
F - Compactage dû au Trafic
I - Traffic Compaction COMPRIMENTO EM TANGENTE Exten-
são do alinhamento reto de uma via.
COMPENSAÇÃO LATERAL Em uma terra- E - Alineación Recta, Largura en Tangente
plenagem, é a equivalência, nos trechos de se- F - Alignement Droit
ção mista, entre os volumes de cortes e aterros I - Straight Alignment
da seção transversal.
E - Compensación Lateral COMPRIMENTO TOTAL 1) Dimensão má-
F - Compensation Latérale xima de um veículo segundo a direção de seu
I - Lateral Compensation movimento. 2) Dimensão longitudinal de ponte,
viaduto, túnel, bueiro, de uma obra qualquer.
COMPENSAÇÃO LONGITUDINAL Em E - Largo Total
uma terraplenagem, é a equivalência, no perfil F - Longueur Totale
longitudinal, entre os volumes de cortes e ater- I - Total Length
ros.
E - Compensación Longitudinal COMPRIMENTO VIRTUAL Comprimento
F - Compensation Longitudinale real de uma via terrestre corrigida por um fator
I - Longitudinal Compensation que leva em conta as características geométricas

77 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

e as condições vigentes da via em relação a ou- (água e cimento, asfalto) que endurece adqui-
tra de nível, em tangente e em boas condições. rindo características semelhantes à rocha. V.
E - Virtual Extensión Concreto Asfáltico. V. Concreto de Cimento
F - Longueur Virtuelle Portland.
I -Virtual Length E - Hormigón, Concreto
F - Béton
CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO I - Concrete
MEIO AMBIENTE.
E - CONAMA - Consejo Nacional de Medio CONCRETO ANTIDERRAPANTE Con-
Ambiente creto obtido com mistura à qual se adicionou
F - CONAMA - Conseil National de grãos miúdos duros com o objetivo de obter
l'Environnement uma superfície rugosa. V. Superfície Antiderra-
I - CONAMA - Environmental National Board pante e V. Camada Antiderrapante.
E - Hormigón o Concreto Antideslizante, Hor-
CONCESSÃO RODOVIÁRIA É o processo migón Antiderrapante (Méx.)
de transferência à iniciativa privada da explora- F - Béton Antidérapant
ção de rodovia, cabendo à empresa vencedora I - Non Slip Concrete
da licitação, por prazo determinado, todos os
trabalhos necessários para garantir as boas con- CONCRETO ARMADO Concreto em cuja
dições da estrada além de proporcionar serviços massa se encontram dispostas armaduras, com
adequados aos seus usuários contra a cobrança o fim de aumentar a sua resistência a determi-
do pedágio, revertendo, ao final do período, a nados esforços.
rodovia ao poder concedente, em perfeito es- E - Hormigón o Concreto Armado, Concreto
tado de condição física operacional. Reforzado
E - Concesión Vial F - Béton Armé
F - Concession Routière I - Reinforced Concrete
I - Highway Concession CONCRETO ASFÁLTICO Mistura com-
CONCHA (AGREGADO) Invólucro geral- posta de agregado graúdo, agregado miúdo e
mente calcário, às vezes quitinoso ou silicoso, material de enchimento (filer mineral) e ci-
de certos animais e que pode ser usado como mento asfáltico, realizada a quente, em usina
agregado. apropriada. O cimento asfáltico deve recobrir
E - Concha (Agregado) uniformemente as partículas dos agregados. A
F - Coquillage (Agrégat) mistura deve ser espalhada e comprimida a
I - Shell (Aggregate) quente, conforme exigências da especificação.
E - Concreto Asfáltico, Hormigón Asfáltico
CONCHARIA Material formado principal- (Ecu., Pan., Per., R.D.)
mente por conchas de moluscos, acumuladas F - Béton Asphaltique, Béton Bitumineux, En-
nas praias, ou que formam depósito ou camadas robé Bitumineux
terrestres. I - Asphaltic Concrete (Ac), Asphalt Concrete,
E - Conchilla, Caracolejo (Col.), Conchela Bituminous Concrete (Australia)
(Chi., Méx.), Conchas (Pan., Per., C. R.), Con-
chero (Ven) CONCRETO ASFÁLTICO ROLADO Con-
F - Coquillage creto asfáltico compactado por rolo compressor.
I - Shell V. Concreto Asfáltico e V. Asfalto Compac-
tado.
CONCRETAGEM 1) Operação de transporte, E - Concreto Asfáltico Compactado con Rodillo
lançamento, adensamento de concreto prepa- F - Béton Bitumineux mis en Place
rado em canteiro ou fornecido por concreteira, I - Rolled Asphalt
segundo programa. 2) Efeito de concretar.
E - Hormigonado, Hormigonaje, Colado, Con- CONCRETO CENTRIFUGADO Concreto
cretado obtido por método que utiliza a força centrífuga
F - Bétonnage e moldes rotativos.
I - Concreting E - Hormigón o Concreto Centrifugado
F - Béton Centrifugé
CONCRETO Mistura de agregado com ligante I - Centrifugal Concrete

78 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ou monômero ao concreto fresco durante a mis-


CONCRETO CICLÓPICO 1) Concreto sim- tura, seguido de cura ou polimerização, ou am-
ples que contém pedra-de-mão. V. Pedra-de- bas, após moldagem e adensamento. V. Con-
Mão. 2) Concreto simples no qual se embutiu creto Polimérico
individualmente pedras pesando mais que 90 E - Hormigón o Concreto (de Cimento) con Po-
kgf. límero
E - Concreto Ciclópeo F - Béton Polymère
F - Béton Cyclopéen I - Cement Concrete with Polymer
I - Cyclopean Concrete
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
CONCRETO COM AR INCORPORADO Mistura de agregados graúdos e miúdos, ci-
Concreto cuja massa contém ar incorporado em mento Portland e água, convenientemente do-
forma de bolhas, uniformemente distribuídas. sada.
E - Hormigón o Concreto con Aire Incorporado, E - Hormigón o Concreto de Cemento Portland,
Concreto Aierado (Cos.), Concreto con Aire In- Concreto (Col., Per.)
cluído (Méx., Nic.) F - Béton de Ciment Portland
F - Béton avec Air Incorporé, Béton à Air I - Portland Cement Concrete, Portland Cement
Occlus, Béton avec Air Entrainé Concrete (Pcc) (Australia)
I - Air-entrained Concrete
CONCRETO DE POLÍMERO Mistura de
CONCRETO COM FIBRAS Concreto co- agregados finos e graúdos com um polímero (li-
mum elaborado com a adição de fibras (natu- gante), usada na restauração de estruturas ou
rais,sintéticas ou de aço), geralmente esparsas elementos de concreto armado ou protendido.
na massa do concreto, com o objetivo de melho- E - Hormigón o Concreto de Polímero
rar algumas de suas características. F - Béton Polymère
E - Hormigón o Concreto Armado con Fibras, I - Polymer Concrete
Hormigón o Concreto Reforzado con Fibras
F - Béton Fibré CONCRETO DE RESINA Resultado da mis-
I - Fibre Reinforced Concrete tura de agregados com um monômero (resina
poliéster ou furânica, metacrilato de metila), da
CONCRETO DE ALCATRÃO Concreto be- moldagem desta mistura e de polimerização
tuminoso cujo ligante é o alcatrão. subseqüente.
E - Hormigón o Concreto de Alquitrán (Per.) E - Hormigón o Concreto de Resina
F - Enrobé de Goudron F - Béton de Résine
I - Tar Concrete, Tar-Concrete I - Resin Concrete

CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (À CONCRETO ENDURECIDO Concreto que


COMPRESSÃO) Concreto que se caracteriza deixou de ser fresco e endureceu, em virtude da
por valores altos de resistência acima dos con- solidificação da pasta de cimento.
cretos comumente utilizados. E - Hormigón o Concreto Endurecido
E - Hormigón o Concreto de Alta Resistencia F - Béton Durci
F - Béton à Hautes Performances I - Hardened Concrete
I - High Strength Concrete
CONCRETO FLUIDO Concreto fresco em
CONCRETO COM ARGILA EXPANDIDA estado que se assemelha ao de líquido e que,
Sua característica é redução de peso através da uma vez lançado, tem sua superfície livre prati-
utilização de agregado graúdo tipo Argila Ex- camente em nível.
pandida E - Hormigón o Concreto Autonivelante, Hor-
E - Hormigón o Concreto de Arcilla Expandida migón o Concreto Fluido
F - Béton d'Argile Expansée F - Béton Fuide
I - Clay Expanded Concrete I - Free Flowing Concrete

CONCRETO DE CIMENTO E POLÍ- CONCRETO FRESCO Concreto recém-pre-


MERO Resultado da incorporação de polímero parado, ainda não endurecido.
E - Hormigón o Concreto Fresco

79 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Béton Frais consistência adequada, que é lançado por meio


I - Green Concrete de equipamento especial contra uma superfície,
de forma a aderir à mesma. 2) Concreto de ci-
CONCRETO IMPERMEÁVEL Concreto mento com agregado de até 2,5 cm de diâmetro
que não se deixa atravessar pela água. e que é lançado sob pressão, em geral sobre su-
E - Hormigón o Concreto Impermeable perfície que demanda reforço, proteção ou im-
F - Béton Étanche, Béton Imperméable permeabilização. Ex.: Concreto projetado con-
I - Waterproof Concrete tra paredes de escavações. V. Gunite.
E - Torcreto, Hormigón o Concreto Proyectado,
CONCRETO LEVE Concreto com peso espe- Hormigón o Concreto Lanzado
cífico aparente inferior ao concreto de cimento F - Béton Projecté, Gunite
Portland comum, em geral preparado com agre- I - Shotcrete, Jet Concrete
gados leves. V. Agregados Leves.
E - Hormigón o Concreto Liviano CONCRETO PROJETADO EM TELA
F - Béton Léger Concreto de cimento Portland ou outro lançado
I - Lightweight Concrete sobre tela de arame, formando um revestimento
de talude.
CONCRETO MAGRO Concreto cujo conte- E - Hormigón o Concreto Proyectado (o Lan-
údo de cimento Portland é baixo e cuja resistên- zado) sobre Tela Metálica
cia, conseqüentemente, é reduzida. F - Béton Projeté sur Grille Métallique
E - Hormigón o Concreto Pobre, Concreto Ma- I - Shotcrete on Wire Screen
gro (Ven.)
F - Béton Maigre CONCRETO PROTENDIDO Concreto que
I - Weak Concrete, Lean Mix foi submetido a esforços prévios de compressão
antes da estrutura ser posta em serviço; pode ser
CONCRETO PESADO Concreto com massa obtido com a prétração ou pós-tração das arma-
específica aparente entre 2.500 e 6.000 kg/m³. duras.
V. Concreto Pesado. E - Hormigón o Concreto Preesforzado, Hormi-
E - Hormigón o Concreto Pesado gón o Concreto Pretensado (Col., Per.)
F - Béton Lourd F - Béton Précontraint
I - Heavy Concrete I - Prestressed Concrete

CONCRETO POLIMÉRICO Resulta da im- CONCRETO PROTENDIDO COM ADE-


pregnação total ou parcial de elementos de con- RÊNCIA POSTERIOR Concreto protendido
creto ou concreto armado (secos), em câmaras no qual se utilizam bainhas, e o tensionamento
de vácuo, com solução de monômero e de poli- das armaduras dá-se depois que o concreto te-
merização subseqüente, e que se caracteriza por nha alcançado um certo grau de endurecimento.
redução notável da permeabilidade e aumento E - Hormigón o Concreto de Armadura Posten-
substancial da resistência ao frio. V. Concreto sada, Hormigón o Concreto Postensado
de Polímero. F - Béton Post-contraint (Cables sous Gaines)
E - Hormigón o Concreto Polimérico I - Postensioned Concrete
F - Béton Polymérisé
I - Polymeric Concrete CONCRETO PROTENDIDO DE ARMA-
DURA PRÉ-TRACIONADA O préesforçado
CONCRETO POROSO Concreto poroso ou mediante o tensionamento das barras, fios ou
permeável é um tipo de concreto com alto índice cabos efetuados antes da moldagem do con-
de vazios interligados. creto. Neste procedimento se utiliza a aderência.
E - Hormigón o Concreto Poroso, Hormigón o E - Hormigón o Concreto de Armadura Preten-
Concreto Celular, Hormigón Liviano (Bol.), sada, Hormigón Pretensado (Pan., Ecu.)
Concreto Liviano (Pan., Ven.), Concreto Alige- F - Béton Pré-contraint (Cables Adhérents)
rado (Col.) I - Pretensioned Concrete
F - Béton Poreux, Béton Cellulaire
I - Porous Concrete, Cellular Concrete CONCRETO PRÉ-FABRICADO Concreto
misturado em escala industrial. V. Concreto
CONCRETO PROJETADO 1) Concreto de Pré-Moldado e V. Concreto Pré-Misturado.

80 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Hormigón o Concreto Prefabricado E - Concretos Asfálticos


F - Béton Pré-fabriqué F - Enrobés Hydrocarbonés
I - Prefabricated Concrete I - Asphaltic Concretes

CONCRETO PRÉ-MISTURADO Concreto CONCRETOS ASFÁLTICOS ABERTOS


misturado, em geral em usina, o qual é utilizado Concretos asfálticos que, após compactação,
diretamente após transporte. acusam determinada porcentagem de vazios e
E – Hormigón o Concreto Pre-mezclado são considerados como de drenagem livre. V.
F - Béton Prêt à l'Emploi Concretos Asfálticos.
I - Ready Mixed Concrete E - Concretos Asfálticos Abiertos
F - Enrobés Hydrocarbonés Ouverts, Bétons
CONCRETO PRÉ-MOLDADO Concreto em Bétumineux Ouverts
peças pré-moldadas. I - Open Asphaltic Concretes
E - Hormigón o Concreto Premoldeado, Hormi-
gón o Concreto Premoldado CONCRETOS ASFÁLTICOS DENSOS
F - Béton Pré-fabriqué Concretos asfálticos que, após compactação,
I - Precast Concrete acusam baixa porcentagem de vazios, V. Con-
cretos Asfálticos.
CONCRETO RECÉM-LANÇADO Concreto E - Concretos Asfálticos Densos
recém-preparado já lançado nas formas ou na F - Enrobés Hydrocarbonés Denses, Bétons Bi-
posição final de aplicação. V. Concreto Fresco. tumineux Denses
E - Hormigón o Concreto Fresco I - Dense Asphaltic Concretes
F - Béton Frais, Béton mis em Œuvre, Béton
Coulé
I - Green Concrete CONCRETOS POLÍMEROS Concreto im-
CONCRETO ROLADO/CONCRETO pregnado de polímero, ou concreto de resina ou
POBRE ROLADO Concreto seco de con- concreto de cimento de polímero. V. Concreto
sistência dura, e de trabalhabilidade tal que per- de Resina.
mita compactação por rolos compressores ou E - Hormigón o Concreto con Polimero
equipamento semelhante, com teor de cimento F - Bétons Polymères, Bétons Polymérisés
muito menor do que o usual nos concretos tra- I - Polymer Concrete
dicionalmente empregados em pavimentação.
E - Hormigón o Concreto Compactado con Ro- CONDIÇÕES DA VIA São as características
dillo geométricas de uma estrada de rodagem ou de
F - Béton Compacté au Rouleau uma via urbana, incluindo o tipo da via, quanti-
I - Roller-compacted Concrete dade e largura das faixas por sentido, largura do
acostamento e folgas laterais, velocidade de
CONCRETO SUBMERSO Concreto lançado projeto e alinhamento horizontal e vertical.
debaixo de água e cujo endurecimento se veri- E - Condiciones de la Vía
fica sob a água. F - Conditions de la Voie
E - Hormigón o Concreto Sumergido I - Roadway Conditions
F - Béton Submergé
I - Under Water Concrete CONDIÇÕES DE CONTROLE As condi-
ções existentes à regulamentação do trânsito
CONCRETO VIBRADO Concreto colocado para um dado trecho de rua ou rodovia, inclu-
em fôrma, que adquire grande compacidade indo o tipo de sinalização, a duração do ciclo e
pela ação de vibradores mecânicos, de ação in- das fases do semáforos, a existência de placas
terna ou externa, na massa do concreto fresco. de PARE ou ATENÇÃO, o uso de faixas de ro-
E - Hormigón o Concreto Vibrado lamento, o controle de acesso e medidas simila-
F - Béton Vibré res.
I - Vibrated Concrete E - Condiciones de Control
F - Conditions de Contrôle
CONCRETOS ASFÁLTICOS Misturas de I - Control Conditions
agregados grossos e finos, com ou sem filer,
com ligante betuminoso. V. Concreto Asfáltico. CONDIÇÕES DE TRÂNSITO A distribuição

81 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

dos tipos de veículos na corrente de trânsito, a zem os interesses públicos das empresas indus-
distribuição do tipo direcional do trânsito, a dis- triais e dos consumidores (Resolução nº 06, de
tribuição do uso das faixas e o tipo dos motoris- 24/08/92 do CONMETRO, D.O. de 27/08/92).
tas em uma dada rodovia. E - CONMETRO - Consejo Brasileño de Me-
E - Condiciones de Tránsito trologia, Normalización y Calidad Industrial
F - Conditions de Trafic F - CONMETRO - Conseil Brésilien de
I - Traffic Conditions Métrologie, Normalisation et Qualité
Industrielle
CONFLUÊNCIA DE TRÂNSITO Reunião I - CONMETRO - Brazilian's Council for Me-
de correntes separadas de trânsito. trology, Standardization and Industrial Quality
E - Confluencia de Tránsito
F - Confluence de Trafic CONSERVAÇÃO 1) Conjunto de operações
I - Traffic Confluence destinadas a preservar as características técnicas
e operacionais de uma rodovia ou obra de arte
CONGESTIONAMENTO DE TRÂNSITO de acordo com sua concepção original. 2) Con-
Paralização ou efeito retardador do fluxo de ve- junto de trabalhos necessários para que uma via
ículos causado pelos conflitos que se apresen- ou obra de arte mantenha-se em boas condições
tam nas zonas de interseção ou entroncamento, de serviço.
devido às confluências de correntes de trânsito, E - Conservación
pelos engarrafamentos ou por grupos compac- F - Entretien, Conservação, Manutention
tos, acidentais de veículos. I - Maintenance
E - Congestionamiento de Tráfico CONSERVAÇÃO CORRETIVA É o con-
F - Congestion du Trafic, Embouteillage, junto de operações de conservação que tem
Bouchon como objetivo reparar ou sanar um defeito e res-
I - Traffic Congestion tabelecer o funcionamento dos componentes da
rodovia propiciando conforto e segurança dos
CONGLOMERADO 1) Rocha formada por usuários.
fragmento arredondados de outras rochas (nor- E - Conservación Correctiva
malmente seixos), aglutinados por um cimento. F - Conservation Corrective, Manutention
V. Cimento (no caso de rocha). 2) Conjunto de I - Corrective Maintenance
empresas de características especiais.
E - Conglomerado CONSERVAÇÃO PERIÓDICA Conserva-
F - Conglomérat ção requerida em intervalos de tempo determi-
I - Conglomerate nados. Ex.: Tratamento superficial (pavimento).
Ex.: Revestimento de drenos laterais. Ex.: Alar-
CONJUNTO DE BRITAGEM Grupo, fixo ou gamento de bueiros. Ex.: Troca de lâmpadas. V.
móvel, de máquinas destinadas à britagem de Conservação. V. Conservação Preventiva Pe-
materiais pétreos ou similares, para obter agre- riódica. V. Conservação Rotineira.
gados de diversos tamanhos. E - Mantenimiento Periodico
E - Planta de Trituración, Trituradora (Col., F - Entretien Périodique
Pan., R.D., Ecu.), Quebrador (Cos.), Planta I - Periodical Maintenance
Chancadora (Chi.), Chancadora (Per), Picadora
(Ven.) CONSERVAÇÃO PREVENTIVA V. Con-
F - Installation de Concassage servação Preventiva Periódica.
I - Crushing Plant E - Conservación Preventiva
F - Conservation Préventive, Manutention
CONMETRO - CONSELHO NACIONAL Préventive
DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E I - Preventive Maintenance
QUALIDADE INDUSTRIAL Órgão norma-
tivo do SINMETRO, ao qual compete formular, CONSERVAÇÃO PREVENTIVA PERIÓ-
coordenar e supervisionar a política nacional de DICA 1) Operações de conservação, realizadas
metrologia, normalização industrial e certifica- periodicamente com o objetivo de evitar surgi-
ção da qualidade de produtos industriais, pre- mento ou agravamento de defeitos. 2) Conser-
vendo mecanismos de consultas que harmoni- vação requerida durante o ano mas cuja fre-
qüência depende do trânsito, topografia e clima.

82 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Ex.: Operação tapa-buraco, Fechamento de trin- diretrizes técnicas e administrativas e as leis em


cas, Corte de galhos, Conserto de placas de si- vigor.
nalização, Substituição de placas de sinalização. E - Control Ambiental
V. Conservação. V. Conservação Periódica. V. F - Contrôle de l'Environnement
Conservação Rotineira. I - Environmental Control
E - Conservación Periódica Preventiva
F - Entretien Préventif Périodique CONTROLE DE TRÂNSITO Ação de orien-
I - Preventive Periodical Maintenance tar e fiscalizar o trânsito de acordo com a regu-
lamentação em vigor e com as regras de enge-
CONSERVAÇÃO ROTINEIRA Sin.: Manu- nharia de trânsito.
tenção Rotineira. 1) Conjunto de Serviços que E - Control de Tránsito, Ordenación del Trafico
são executados ao longo das Rodovias, de F - Contrôle du Trafic, Commandement de la
acordo com padrões ou níveis pré-estabeleci- Circulation, Regulation du Trafic
dos, visando manter os elementos construtivos I - Traffic Control, Transit Control
das Rodovias tão próximos quanto possível,
atendidos os técnicos e econômicos, das condi- CONVERGÊNCIA DE TRÂNSITO V. Con-
ções originais em que foram construídos ou re- fluência de Trânsito.
cnstruídos. E - Convergencia de Tránsito, Afluencia de
E - Conservación Rutinaria Tránsito, Confluencia de Tránsito
F - Conservation Routinière F - Jonction, Convergence, Confluence
I - Routine Maintenance I - Merging, Transit Convergence

CONTAGEM DO TRÁFEGO Ato de contar CORPO-DE-PROVA 1) Elemento extraído


o número de veículos que passam por um certo por furo de sondagem ou moldado e que serve
ponto durante um período de tempo dado. para informar sobre a composição ou determi-
E - Conteo de Tránsito nada caracterísitca de uma elementos de cons-
F - Cens du Trafic, Compte de Trafic trução, solo ou rocha. V. Testemunho.
I - Traffic Count E - Testigo de Perforación, Cuerpo de Prueba,
Especímen de Prueba, Amostra
CONTEÚDO DE AR Diferença entre o vo- F - Carotte, Éprouvette
lume total de um concreto, argamassa ou outro I - Core (Boring), Core Sample, Test Specimen
material (ou mesmo do solo) e o volume ocu- (Rock)
pado pelos seus componentes sólidos. (Sin.: Va-
zio). CORREDOR DE TRÂNSITO Faixa adja-
E - Contenido de Aire o de Vacíos cente à rodovia, para facilitar o trânsito de veí-
F - Teneur en Air culos que dobram à direita ou à esquerda, nas
I - Air Content Voids interseções ou bifurcações de rodovias ou ruas
com elevada densidade de trânsito.
CONTORNO RODOVIÁRIO Trecho de ro- E - Corredor de Tránsito
dovia destinada à circulação de veículos na pe- F - Couloir de Circulation
riferia das áreas urbanas, de modo a evitar ou I - Turning Lane
minimizar o tráfego no seu interior, sem circun-
dar completamente a localidade. CORTA-RIO Obra destinada a desviar um
E - Carretera de Circunvalación, Pista de Cir- curso d’água.
cunvalación (Nic.), Circunvalación (Pan., R.D., E - Desvío de Cauce, Obra de Desvío
Ven.), Avenida de Circunvalación (Ecu.), Ave- F - Canal de Déviation
nida Circunvalar, Anillo Vial (Col.) I - River Cutting, River Deviation
F - Route de Ceinture, Anneau Routier
I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way CORTE Escavação a céu aberto, feita em uma
faixa de terreno para rebaixá-lo, e dar, eventual-
CONTROLE AMBIENTAL De um modo ge- mente, passagem a uma rodovia. (Sin.: Corte em
ral, a faculdade de Administração Pública exer- Solo).
cer a orientação, a correção, a fiscalização e o E - Corte
monitoramento sobre as ações referentes à utili- F - Coupe
zação dos recursos ambientais de acordo com as I - Cut

83 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Muro de Concreto Armado, Cortina de Con-


CORTE A CÉU ABERTO Escavação prati- creto Refrozado
cada na superfície do solo. F - Mur de Soutènement en Béton Armé
E - Corte Abierto, Excavación a Cielo Abierto I - Reinforced Concrete Curtain Wall
F - Coupe à Ciel Ouvert
I - Open Cut, Opencut CORTINA DE ESTACAS-PRANCHA Es-
trutura de contenção impermeável ou não, for-
CORTE A MEIA-ENCOSTA Escavação para mada de estacasprancha, engastada vertical-
passagem de uma rodovia, que atinge apenas mente no solo.
parte de sua seção transversal. E - Cortina de Tablestaca, Pantalla de Tablesta-
E - Corte a Media Ladera cas
F - Coupe en Section Mixte F - Mur de Palpanche
I - Cut and Fill Cross Section I - Sheet Pile Wall

CORTE COM TALUDE EM BANQUETA COSTELAS 1) Defeito na superfície de uma


Corte em que o talude é constituído de platafor- pista de rolamento, que consiste em ondulações
mas sucessivas para quebrar a velocidade das transversais. (Sin.: Corrugação). 2) É um movi-
águas pluviais e aumentar a estabilidade do ma- mento plástico do revestimento asfáltico, carac-
ciço. (Cf.: Banqueta). terizado por ondulações transversais ao longo
E - Corte con Talud en Banqueta da superfície.
F - Coupe de Talus en Banquette E - Ondulación del Pavimento
I - Step Cutting Slope F - Tôle Ondulée
I - Pavement Corrugation, Pavement Ondula-
CORTE EM CAIXÃO Escavação em que os tion
taludes estão praticamente na vertical.
E - Corte en Cajón COSTELAS DE VACA Ondulações transver-
F - Coupe en Caisson sais que podem ocorrer em estradas de terra,
I - Chest Cutting principalmente no caso de o leito ter sido encas-
calhado com material granular sem ligante.
CORTE EM ROCHA Escavação a céu aberto, E - Ondulación, Batea
feita em uma faixa de rocha para rebaixá-la, ge- F - Corrugations
ralmente com a finalidade de dar passagem a I - Corrugation
uma rodovia.
E - Corte en Roca COTA Distância vertical de um ponto do ter-
F - Coupe en Sol Rocheux reno a uma superfície de nível fictícia ou plano
I - Rock Cut horizontal de referência (datum), que pode si-
tuar-se abaixo ou acima do nível médio do mar.
CORTINA Obra de arte destinada a retenção E - Cota
de solos, constituída de elementos estruturais F - Cote
relativamente delgados, por vezes ancorados no I - Height Above Base, Height Above Center
maciço retido. Line, Accumulated Elevation, Elevation
E - Muro Cortina
F - Rideau de Soutènement COTA MÍNIMA 1) Ponto de tangência com a
I - Curtain Wall horizontal em uma curva vertical côncava. 2)
Passagem em uma cadeia de montanhas cuja
CORTINA ATIRANTADA Cortina ancorada conformação lembra uma sela.
no solo ou rocha do maciço retido. V. Cortina. E - Punto Bajo, Cota Mínima
E - Muro Cortina de Tirantes, Cortina Atiran- F - Cote Minimale
tada I - Sag
F - Mur de Soutènement à Tirants d´Ancrage
I - Anchored Curtain-Wall COTA PIEZOMÉTRICA Soma da altura pie-
zométrica com a cota do ponto considerado, me-
CORTINA DE CONCRETO ARMADO dida em relação a um plano horizontal de refe-
Cortina construída em concreto armado. V. rência.
Cortina. E - Cota Piezométrica

84 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Cote Piézomètrique (ou préfabricadas), engatadas umas às outras,


I - Piezometric Elevation arrumadas em forma de fogueira, integrada ao
solo do maciço contido.
COTA VERMELHA Diferença entre a cota do E - Crib-Wall, Muro Cribado
greide no projeto e a do terreno natural, consi- F - Mur Crib-Wall
derada no mesmo ponto. I - Crib-Wall
E - Cota Roja
F - Cote d'Élevation CRISTA DE ATERRO Interseção da superfí-
I - Elevation of Cut or Earthfill, Elevation of cie da plataforma com a saia do aterro.
Centerline E - Cresta del Terraplén
F - Crête du Remblai
COURO DE CROCODILO V. Couro de Ja- I - Embankment's Crest
caré.
E - Piel de Cocodrilo CRISTA DE CORTE Interseção do terreno
F - Peau de Crocodile, Faiençage natural com o talude do corte.
I - Alligator Cracks, Crazing, Map Craks, Croc- E - Cresta del Corte
odile Cracking F - Crête du Talus
COURO DE JACARÉ Tipo de defeito de pa- I - Cut's Crest
vimento betuminoso que lembra o couro de ja-
caré. (Sin.: Couro de Crocodilo). CRISTA DE TALUDE Sucessão dos pontos
E - Piel de Cocodrilo mais altos de um talude.
F - Peau de Crocodile, Faiençage E - Cresta de Talud
I - Alligator Cracks, Crazing, Map Craks, Croc- F - Crête du Talus
odile Cracking I - Slope Crest

CRATERA Buraco grande em pavimento de CRONOGRAMA Representação das várias


rodovia. fases de um serviço em termos físicos e/ou fi-
E - Crater nanceiros, em função do tempo.
F - Cratère, Trou E - Cronograma
I - Chuck Hole F - Plan du Travail. Chronogramme
I - Schedule, Chronogramm
CRAVAÇÃO VIBRATÓRIA Fazer penetrar
uma estaca, estaca-prancha ou utilizando efeito CROQUI Representação gráfica em leves tra-
de vibração. ços e sem escala.
E - Hincado por Vibración, Penetración por Vi- E - Cróquis
bración F - Esquisse, Croquis
F - Forage Vibratoire I - Sketch
I - Vibratory Driving
CRUZAMENTO EM “T” Cruzamento em ní-
CRAVAÇÃO DE ESTACAS Fazer penetrar à vel de três ramos, em que dois têm aproximada-
força uma estaca ou estaca-prancha. mente a mesma direção, e o terceiro intercepta
E - Hincado de Pilotes esta direção segundo um ângulo de 75º a 105º.
F - Forage de Pieux (Sin.: Entroncamento em “T”, Junção em “T”).
I - Driving Piles E - Cruce en “T”, Intersección en “T”
F - Intersection en "T"
CRESCIMENTO DE TRÁFEGO Aumento I - “T” Intersection
do volume ou tonelagem de carga ou da quanti-
dade de passageiros transportado. CRUZAMENTO EM “Y” Cruzamento em ní-
E - Crecimiento del Trafico vel de três ramos, em que um deles está pratica-
F - Accroissement du Trafic, Augmentation du mente no prolongamento do outro, e o terceiro
Trafic encontra este prolongamento segundo um ân-
I - Traffic Growth gulo agudo ou obtuso. (Sin.: Bifurcação, En-
troncamento em “Y”, Junção em “Y”, Junção
CRIB-WALL Estrutura de contenção de terra Oblíqua).
constituída de peças de concreto pré-moldadas E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”

85 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Intersection en "Y" con Rotonda (Bol.), Calle sin Salida (Chil.), Ca-
I - “Y” Intersection lle con Rotonda (Nic., RD.), Calle sin Salida
con Retorno (Pan.), Calle Ciega (Ven.)
CRUZAMENTO EM DESNÍVEL Passagem F - Cul-de-Sac
de uma estrada por cima ou por baixo de outra. I - Cul-de-Sac
V. Cruzamento em Níveis Diferentes
E - Paso a Desnivel, Cruce en Desnivel, Inter- CUME 1) Ponto de tangência com a horizontal
sección a Desnivel de uma curva vertical convexa. 2) Ponto mais
F - Croisement Dénivelé, Échangeur alto de um monte, montanha ou serra.
I - Grade Separated Crossing E - Ponto Alto
F - Sommet
CRUZAMENTO EM NÍVEIS DIFEREN- I - Crest
TES 1) Passagem de uma via por cima ou por
baixo de outra. 2) Interseção de eixos de vias em CUNHA 1) Ferramenta rudimentar usada para
níveis diferentes. partir blocos de pedra nos quais se fizeram furos
E - Paso a Desnivel, Cruce en Desnivel, Inter- com barra-mina. (Sin.: Pichote). 2) Estreita-
sección en Niveles Diferentes mento ou alargamento de uma faixa de trânsito,
F - Croisement Dénivelé, Échangeur com a finalidade de orientar e disciplinar o trá-
I - Grade Separated Crossing fego que entra e sai da estrada.
E - Cuña, Cuña (en Canales de Tránsito)
CRUZAMENTO EM NÍVEL Interseção de F - Coin, Biseau (d’une Voie)
eixos de vias no mesmo nível. I - Wedge, Taper (on Traffic lane)
E - Paso a Nivel, Cruce a Nivel, Intersección a
Nivel CURA DE CONCRETO Processo de endure-
F - Croisement à Niveau cimento do concreto que requer presença de
I - At Grade Intersection água e de temperatura favoráveis.
E - Curado (del Hormigón o Concreto)
CRUZAMENTO GIRATÓRIO Cruzamento F - Cure (Béton)
de nível de três ou mais ramos que impede o I - Curing (Concrete)
cruzamento direto dos veículos e onde o tráfego
se reúne ou distribui, circulando em uma faixa CURVA 1) Lugar geométrico de um ponto que
de rodagem de sentido único em torno de uma se desloca no espaço com um único grau de li-
área central. (Sin.: Interseção Giratória). berdade. 2) Parte de uma estrada que não tem
E - Paso Rotatorio, Glorieta, Rotonda alinhamento retilíneo, podendo ser horizontal
F - Rond-point ou vertical.
I - Rotary, Round-Point E - Curva (Carretera)
F - Virage (Route), Courbe (Route)
CRUZAMENTO MÚLTIPLO Cruzamento I - Bend (Road), Curve
de nível de cinco ou mais ramos.
E - Cruce Múltiplo, Intersección Multiple CURVA ALTIMÉTRICA V. Curva de Nível.
F - Croisement Multiple (Sin.: Isoipsa).
I - Multiple Intersection E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
F - Ligne de Niveau
CRUZAMENTO ZEBRADO Passagem para I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse
pedestres, cuja superfície se acha assinalada por
linhas brancas paralelas (superfície zebrada). V. CURVA CIRCULAR Lugar geométrico de
Zebrado. um ponto que se desloca sobre um plano, defi-
E - Zebra, Cruce Peatonal Demarcado nido por distância constante de um ponto, deno-
F - Passage Clouté minado centro do círculo.
I - Zebra Crossing, Zebra Pedrestrian Crossing E - Curva Circular
F - Courbe Circulaire
CUL-DE-SAC Termo frances, uilizado para re- I - Circular Curve
presentar o trecho final de retorno em uma rua
sem sáida. CURVA COMPOSTA Curva formada por
E - Calle Ciega con Retorno, Calle sin Salida

86 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

dois ou mais arcos concorrentes de curvas dife-


rentes. CURVA GRANULOMÉTRICA Curva que
E - Curva Compuesta representa as percentagens acumuladas, em
F - Courbe Composée peso, de partículas de diferentes dimensões, em
I - Compound Curve função de abertura da malha de peneira pela
qual passam.
CURVA DE NÍVEL Linha de representação E - Curva Granulométrica, Curva de Gradación,
do terreno, definida pelos pontos de igual cota. Curva de Granulometria (Pan., Per.)
E - Línea de Nivel, Curva de Nivel F - Courbe Granulométrique
F - Courbe de Niveau I - Gradation Curve, Granulometric Curve
I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse
CURVA HIPSOMÉTRICA V. Curva de Ní-
CURVA DE TRANSIÇÃO Curva horizontal vel. (Sin.: Curva Altimétrica e Sin.: Isoipsa).
de uma estrada, cujo raio variável permite a va- E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
riação gradual da força centrífuga que atua so- F - Courbe de Niveau
bre o veículo. I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse
E - Curva de Transición
F - Courbe de Raccordement, Courbe de CURVA HORIZONTAL Alinhamento que
Transition tem projeção curva sobre o plano horizontal.
I - Transition Curve, Easement Curve E - Curva Horizontal, Curva en Planta (Per.)
F - Courbe en Plan, Courbe Horizontale
CURVA EM “S” V. Curva Reversa. I - Horizontal Curve
E - Curva en “S”
F - Courbe en "S" CURVA INFLEXIONADA Curva composta
I - Reverse Curve de dois arcos concordantes, com curvaturas em
sentidos contrários, com ou sem interposição de
CURVA EM “U” V. Curva em Ferradura. curvas de transição. Impropriamente chamada
E - Curva Cerrada, Curva en “U”, Curva en He- Curva Reversa. V. Curva Reversa.
rradura E - Curva en “S”, Curva Reversa
F - Courbe Fermée F - Courbe en "S"
I - Horseshoe Bend I - Reverse Curve

CURVA EM FERRADURA Curva que em CURVA PARABÓLICA Curva que obedece a


projeção horizontal, lembra a forma de uma fer- equação de uma parábola, utilizada em transi-
radura. ção entre a curva circular e uma tangente no
E - Curva en Herradura, Torna Curva (Bol.), projeto geométrico de estrada.
Revuelta (Gua.,Ven.), Retroceso (Méx.), Curva E - Curva Parabólica
en U (Pan., Nic.), Curva de Vuelta, Horquilla F - Courbe Parabolique
(Ven.), Curva de Retorno (Ecu.) I - Parabolic Curve
F - Courbe en Fer à Cheval, Courbe Fermée,
Lacet CURVA PROTEGIDA Giro à esquerda ou à
I - Horseshoe Bend direita em interseções dotadas de semáforos,
executados sem a interferência do fluxo confli-
CURVA FECHADA Curva com raios de cur- tante.
vaturas pequenos. E - Curva Protegida
E - Curva Cerrada F - Courbe Protegée
F - Courbe Fermée I - Protected Turns
I - Sharp Curve, Hairpin Bend
CURVA REVERSA V. Curva Inflexionada.
CURVA FRANCESA Gabarito geralmente E - Curva en “S”, Curva Reversa
transparente usado para desenho de curvas re- F - Courbe en "S"
gulares, irregulares e reversas. I - Reverse Curve
E - Curva de Dibujo, Curvigrafo
F - Pistolet CURVA VERTICAL Alinhamento de proje-
I - French Curve ção curva em um plano ou cilindro vertical.

87 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Curva Vertical F - Débours


F - Courbe de Profil en Long, Courbe en Profil I - To Pay the Cost of, Expense, Expenditure
I - Vertical Curve
CUSTO Valor, em unidades monetárias, cor-
CURVÍMETRO Aparelho para medir distân- respondente à soma dos gastos previstos ou des-
cia em uma carta, com o qual se percorre linhas pendidos na produção de um bem ou na execu-
de formas irregulares, como rios, estradas, lito- ção de um bem ou na execução de um serviço.
rais etc, e que consiste essencialmente de uma E - Costo, Valor
roda, que rola tangencialmente ao longo da F - Coût
curva, e um disco com numeração. I - Cost
E - Curvimetro
F - Curvimètre “CUT-BACK” V. Asfalto Diluído
I - Curvimeter E - Asfalto Diluído, Asfalto Líquido, Asfalto
Rebojado (Cos., Méx, Per.), Rebajado Asfáltico
(Nic.), Asfalto de Baja Viscocidad (Per.), Betún
CUSTEIO Arcar com as despesas de operação Fluidificado (Ven.)
relativas a uma atividade. F - Bitume Dilué, Cut-back
E - Responsabilidad de Pago, Pago, Expensas I - Cut-Back

D
DAMA Elevação deixada para definir a altura (ou se admite terminar) um serviço.
do corte efetuado em um serviço de terraplena- E - Fecha de Término, Fecha de Finalización
gem. F - Date de Conclusion, Date de Terminaison
E - Guia de Corte (Terraplén) I - Finishing Date
F - Guide de Coupe (Rempart)
I - Cutting Guide (Enbankment) DATA DE VALIDADE Data a partir da qual
um material não pode mais ser utilizado.
DANIFICAÇÃO DE SUPERFÍCIE Defor- E - Data Límite para Uso, Fecha de Validez
mação ou separação involuntária na superfície F - Date Limite pour l'Usage, Date de Validité
real, ocasionada durante ou depois do processo I - Expiration Date
de construção. Ex.: Trilha de Rodas. V. Defeito,
V. Desgaste e V. Irregularidade de Superfície. DATUM 1) Qualquer quantidade numérica, ge-
E - Daño Superficial, Deterioro Superficial ométrica ou conjunto de tais quantidades que
F - Dommage Superficielle podem servir como referência ou base para ou-
I - Surface Desintegration, Surface Deteriora- tras quantidades. 2) Superfície de nível à qual se
tion referem as altitudes.
E - Datum, Dato, Referéncia
DANO Redução da expectativa de vida ou pre- F - Donnée, Plan de Reference, Origine
juízo concernente ao ambiente ou propriedades. I - Data, Datum, Datum Plane
E - Daño, Perjuicio
F - Dommage DECANTAÇÃO Separação por gravidade de
I - Damage partículas sólidas que estejam contidas em um
líquido
DATA DE INÍCIO Data em que se iniciou um E - Separación por Gravedad, Decantación
serviço. F - Décantation
E - Fecha de Inicio I - Decantation
F - Date de Commencement, Date de Début
I - Starting Date DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
Declaração de um fornecedor, sob sua inteira
DATA DE TÉRMINO Data em que se termina responsabilidade, de que um produto, processo

88 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ou serviço se acha em conformidade com dada E - Declividad Transversal, Pendiente Trans-


norma ou dado texto normativo. (Sin.: Autocer- versal
tificação). F - Dévers, Pente Transversale
E - Declaración de Conformidad I - Cross Fall
F - Déclaration de Conformité
I - Declaration of Conformity DECLÍVIO O mesmo que declive e vertente.
E - Declívio
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Diferença en- F - Déclive, Pente
tre os azimutes geográfico e magnético, num de- I - Declivity
terminado local.
E - Declinación Magnética DEFEITO 1) De acordo com ISO 8402-1986,
F - Déclinaison Magnétique desvio ou ausência de uma ou mais característi-
I - Magnetic Declination cas de qualidade, em relação às condições pré-
estabelecidas relativas ao uso. 2) Falta de al-
DECLIVE Rampa descendente no sentido de guma característica ou parte de uma entidade
um deslocamento. (Sin.: Rampa, Cf.: Aclive). para exercer sua atividade de forma completa.
E - Pendiente Máxima, Declive 3) Imperfeição. 4) A não satisfação das exigên-
F - Pente cias de utilização prevista. A definição cobre a
I - Downgrade retirada ou a inexistência de uma ou mais carac-
terísticas da qualidade, em relação às exigências
DECLIVE MÁXIMO V. Declividade Má- da utilização prevista. 5) Falta de conformidade
xima. com qualquer dos requisitos especificados, ou
E - Pendiente Máximo, Declive Máximo condições pré-estabelecidas em normas.
F - Pente Maximale E - Defecto
I - Maximum Declivity F - Défaut
I - Defect
DECLIVIDADE Tangente trigonométrica do
ângulo formado pelo alinhamento de rodovia DEFEITO DEVIDO A CISALHAMENTO
com sua projeção ortogonal no plano horizontal, (PAVIMENTO) Defeito resultante da aplica-
em cada um de seus pontos. ção direta de carga excessiva sobre um pavi-
E - Declividad, Pendiente mento, caracterizado por deformação vertical
F - Pente, Déclivité localizada. Corresponde aos defeitos por rup-
I - Slope, Declivity tura plástica.
E - Punzonamiento
DECLIVIDADE DO LEITO DO RIO OU F - Poinçonnement
DE SUA LÂMINA Diferença de cotas entre I - Punching Shear
dois pontos convenientemente situados em rela-
ção à transposição do rio. DEFEITOS DE PRIMEIRA CATEGORIA
E - Declividad del Lecho de un Rio (PAVIMENTO DE SOLO-CIMENTO) De-
F - Declivité du lit d'une Rivière feitos irreversíveis e de reparação custosa, devi-
I - River Declivity dos à falha de suporte da fundação do pavi-
mento. Ex.: Fissuração, Ondulação Transversal,
DECLIVIDADE MÁXIMA Inclinação má- Ondulação Longitudinal e Ruptura do Pavi-
xima observada em trecho de dado declive ou mento. V. Defeitos de Segunda Categoria (Pa-
aclive. V. Declividade, V. Declive e V. Aclive. vimento de Solo-cimento) V. Defeitos de Ter-
E - Pendiente Máxima, Declividad Máxima ceira Categoria (Pavimento de Solo-cimento).
F - Pente Maximale E - Defectos de Primera Categoria (em Pavi-
I - Maximum Declivity mentos de Suelo-cemento)
F - Défauts de Première Classe (en Plancher de
DECLIVIDADE TRANSVERSAL Tangente Sol-ciment)
trigonométrica do ângulo formado entre um I - First Class Defects (in Soil-cement Pave-
plano horizontal e o plano que contém a super- ment)
fície de rolamento do perfil transversal em con-
sideração. V. Declividade e V. Declividade DEFEITOS DE SEGUNDA CATEGORIA
Máxima.

89 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(PAVIMENTO DE SOLO-CIMENTO) De- de rodagem para evitar ou diminuir as possíveis


feitos decorrentes da inadequação da base de más conseqüências oriundas de veículos desgo-
solo-cimento ou do revestimento asfáltico, ou vernados. Há casos em que uma defensa tam-
de ambos. Ex.: Trincas, Afundamentos e Desa- bém funciona como antiofuscante.
gregação. V. Defeitos de Primeira Categoria E - Barrera de Seguridad, Defensa
(Pavimento de Solo-cimento) e V. Defeitos de F - Barrière de Securité, Défense
Terceira Categoria (Pavimento de Solo-ci- I - Guard-rail
mento).
E - Defectos de Segunda Categoria (em Pavi- DEFENSA COM ESPAÇADOR Defensa mu-
mentos de Suelo-cemento) nida de peça especial que se situa entre o poste
F - Défauts de Deuxième Classe (en Plancher de e a guia de deslizamento, conforme norma téc-
Sol-ciment) nica.
I - Second Class Defects (in Soil-cement Pave- E - Defensa con Espaciador
ment) F - Barrière avec Espacement
I - Barrier with Spacing
DEFEITOS DE TERCEIRA CATEGORIA
(PAVIMENTO DE SOLO-CIMENTO) De- DEFENSA DUPLA 1) Defensa instalada no
feitos devidos à falta de aderência entre o reves- canteiro central de uma rodovia. 2) Defensa me-
timento asfáltico e a base de solo-cimento. Ex.: tálica que dispõe de duas guias de deslizamento,
Escorregamentos, Ondulações. V. Defeitos de montadas sobre uma única linha de elementos
Primeira Categoria (Pavimento de Soloci- de sustentação.
mento) e V. Defeitos de Segunda Categoria (Pa- E - Defensa Dupla
vimento de Solo-cimento). F - Barrière Double
E - Defectos de Tercera Categoria (em Pavi- I - Double Barrier
mentos de Suelo-cemento)
F - Défauts de Troiseème Classe (en Plancher DEFENSA FLEXÍVEL Defensa cujos ele-
de Sol-ciment) mentos e cuja estrutura cedem em função do im-
I - Third Class Defects (in Soil-cement Pave- pacto.
ment) E - Defensa Flexible
F - Barrière Flexible
DEFEITO S DE SUPERFÍCIE ( PAVI- I - Flexible Barrier
MENTO RODO VIÁRIO) Irregularidade
da superfície de pavimento que reduz o seu de- DEFENSA METÁLICA (DE PERFIS) Dis-
sempenho ou afeta o desempenho dos veículos. positivo metálico de proteção, contínuo e defor-
Ex.: Trincas, Panelas, Remendos, Desgaste, mável, com forma, resistência e dimensões ca-
Afundamento, Ondulação. V. Defeito e V. Irre- pazes de absorção gradativa da energia cinética
gularidade de Superfície. e de redirecionar veículos desgovernados, sem
E - Defecto Superficial riscos para seus ocupantes e para o trânsito.
F - Défaut Superficiel E - Defensa de Perfil Metálico
I - Surface Defects (Pavement) F - Barrière Metallique (de Profil)
I - Metallic Profile Barrier
DEFEITOS EM PAVIMENTOS DE SOLO-
CIMENTO Defeitos que se observam em pavi- DEFENSA RÍGIDA Defensa cujos elementos
mento de solo-cimento e que, em geral, são clas- são praticamente indeformáveis.
sificados em três categorias. V. Defeitos de Pri- E - Defensa Rígida
meira Categoria (Pavimento de Solo-cimento), F - Barrière Rigide
V. Defeitos de Segunda Categoria (Pavimento I - Rigid Barrier
de Solo-cimento), V. Defeitos de Terceira Cate-
goria (Pavimento de Solo-cimento) e V. De- DEFENSA SEMI-RÍGIDA Defensa cujos ele-
feito. mentos e cuja estrutura têm comportamento
E - Defectos en Pavimentos de Suelo-cemento semi-rígido.
F - Défauts en Chaussée de Sol-ciment E - Defensa Semi-rígida
I - Defects in Soil-cement Pavements F - Barrière Semi-rigide
I - Semi-rigid Barrier
DEFENSA Tipo de anteparo usado nas estradas

90 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DEFENSA SIMPLES Defensa que dispõe de E - Deflexión Característica


uma guia de deslizamento. F - Déflexion Caractéristique
E - Defensa Simple I - Characteristic Deflection
F - Barrière Simple
I - Simple Barrier DEFLEXÃO POR METRO Ângulo central
correspondente à corda de 1 metro. (Designado
DEFESA DO MEIO AMBIENTE Proteção por def/m).
planejada ou executada com objetivo de preser- E - Deflexión por Metro
vação do meio ambiente. F - Déflexion par Mètre
E - Defensa del Medio Ambiente I - Deflection per Meter
F - Protection de l'Environnement
I - Environment Protection DEFLÚVIO Escoamento de um líquido.
E - Escorrentía
DEFLETÓGRAFO Instrumento que mede e F - Écoulement des Eaux
registra movimentos de elementos estruturais, I - Flowing of Water, Run-off
especialmente os de vigas sujeitas a flexão. V.
Defletometria. DEFLÚVIO SUPERFICIAL Parcela de água
E - Deflectógrafo precipitada sobre o solo, mas que não se infiltra
F - Deflectographe neste, nem se evapora, escoando superficial-
I - Deflectograph mente, até alcançar os corpos de água. O mesmo
que “run off”.
DEFLETOMETRIA 1) Técnica de medir ân- E - Escorrentía Superficial
gulo entre dois caminhamentos. 2) Técnica de F - Écoulement Superficiel
medir deflexões em elementos estruturais sujei- I - Superficial Flowing, Run-off
tos a flexão.
E - Deflectometría DEFORMAÇÃO ESTRUTURAL Modifica-
F - Deflectometrie ção da forma de uma estrutura ou de um corpo,
I - Deflection Measuring devido a atuação de esforços externos e inter-
nos.
DEFLEXÃO 1) Deformação vertical reversí- E - Deformación Estructural
vel do pavimento em conseqüência de aplicação F - Déformation Structurelle
de cargas sobre o mesmo. 2) Ângulo formado I - Structural Deformation
pelo prolongamento de um alinhamento hori-
zontal com o alinhamento consecutivo. Corres- DEFORMAÇÃO MÁXIMA DE UMA MIS-
ponde ao ângulo central da curva necessária à TURA BETUMINOSA O maior grau de for-
concordância desses alinhamentos em planta. mação alcançado por uma mistura betuminosa,
E - Deflexión quando sujeita a ensaio de estabilidade em con-
F - Déflexion dições especificadas.
I - Deflection E - Deformación Máxima de una Mezcla Asfál-
tica, Deformación Máxima de una Mezcla Bitu-
DEFLEXÃO ADMISSÍVEL 1) Limite de de- minosa
formação por flexão tolerado em pavimento ro- F - Déformation Maximale d´un Enrobé
doviário. 2) Limite de deformação por flexão to- Bitumineux
lerado. I - Maximum Deformation of a Bituminous
E - Deflexión Admisible Mixture
F - Déflexion Permise
I - Permissible Deflection DEGRADAÇÃO (DE AGREGADO) Con-
junto de modificações granulométricas que os
DEFLEXÃO CARACTERÍSTICA (dc) Para agregados constituintes de um pavimento so-
um determinado segmento homogêneo, é o va- frem pela ação mecânica que exercem uns con-
lor de deflexão, calculado pela expressão dc = tra os outros.
d + σ, no qual dc = média aritimética e σ = des- E - Desgaste, Degradación
vio-padrão, das deflexões recuperáveis encon- F - Usure Interne, Dégradation
tradas, conforme estabelecido em norma téc- I - Internal Wear, Degradation
nica.

91 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DEGRADAÇÃO (DO RELEVO) Desgaste I - Transport Demand


intenso motivado por erosão.
E - Degradación (del Terreno) DEMANDA POTENCIAL (TRANSPORTE
F - Dégradation (du Terrain), Erosion COLETIVO REGULAR) Número de passa-
I - Ground Degradation geiros passível de ser atraído para um determi-
nado serviço de transporte. V. Demanda (trans-
porte coletivo regular).
E - Demanda Potential (Transporte Colectivo)
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE F - Demande Potentielle (Transports Publics)
Erosão de solo e/ou salinização e/ou poluição de I - Potential Demand (Trasnportation)
solo e/ou de água e/ou do ar e/ou radioativa
e/ou sonora. DEMANDA REPRIMIDA (TRANSPORTE
E - Degradación del Medio Ambiente COLETIVO REGULAR) Número de passa-
F - Dégradation de l’Environnement geiros que aflue mas, regularmente, não conse-
I - Environmental Degradation gue embarcar em uma linha ou em um sistema,
em determinada viagem ou período de tempo.
DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO 1) Des- V. Demanda (transporte coletivo regular).
gaste intenso de um pavimento, por excesso de E - Demanda No Atendida, Demanda Repre-
solicitação. V. Degradação. 2) Desagregação sada (Transporte Colectivo)
gradual do pavimento por ação do intempe- F - Demande Reprimée (Transports Publics)
rismo e das cargas atuantes. I - Repressed Demand (Trasnportation)
E - Degradación del Pavimento
F - Dégradation de la Chaussée DEMÃO Uma película de um produto aplicada
I - Pavement Deterioration, Pavement Degrada- sobre uma superfície ou camada anteriormente
tion aplicada.
E - Mano, Capa
DELINEADOR V. Balizador. F - Couche
E - Delineador, Línea de Borde (Bol., Col., R. I - Coat, Layer
D.,Cos., Ecu.), Paralela Lateral, Línea de Borde
(Nic.), Línea Demarcadora (Pan., Per.) DEMARCAÇÃO 1) Operação para delinear
F - Délinéateur, Ligne de Démarcation faixas de trânsito (veículos, pedestres). 2) De-
I - Delineator terminação dos limites de uma área por meio de
marcos ou balizas.
DEMANDA (TRANSPORTE COLETIVO E - Demarcación
REGULAR) Número de passageiros que aflue F - Démarcation
a um dado serviço de transporte num determi- I - Demarcation
nado período de tempo. V. Demanda Reprimida
(transporte coletivo regular) e V. Demanda Po- DEMARCAÇÃO LATERAL DA PISTA
tencial (transporte coletivo regular). PRINCIPAL Linhas interrompidas ou não, que
E - Demanda (Transporte Colectivo) indicam a separação não-física das faixas prin-
F - Demande (Transports Publics) cipais da pista de pistas auxiliares. V. Linha de
I - Demand (Transportation) Borda da Pista.
E - Demarcación Lateral
DEMANDA DE TRÁFEGO Quantidade e F - Marquage Latéral, Ligne de Bordure (Suiça)
qualidade de tráfego a ser considerada no estudo I - Edge of Carriageway Marking
de tráfego.
E - Demanda de Trafico DEMOLIÇÃO 1) Ato ou efeito de deitar por
F - Demande de Trafic terra qualquer construção. V. Demolição de Es-
I - Traffic Demand truturas com Explosivo. V. Demolição não Ex-
plosiva de Estruturas. 2) Ato ou efeito de des-
DEMANDA DE TRANSPORTE Quantidade manchar uma construção, tornando-a inexis-
e qualidade de transporte requerido para dada tente. Ex.: Demolição de uma Ponte de Con-
finalidade. creto Armado.
E - Demanda de Tranporte E - Demolición
F - Demande en Transport F - Démolition

92 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Demolition e o peso da mistura em suspensão na água.


E - Densidad Aparente de una Mistura Bitumi-
DEMOLIÇÃO DE ESTRUTURAS COM nosa
EXPLOSIVOS Demolição de estruturas prati- F - Densité Apparent d'un Enrobé Bitumineux
cada através do uso de explosivos. V. Demo- I - Apparent Density of a Bituminous Mixture
lição.
E - Demolición de Estructuras con Explosivos DENSIDADE APARENTE SECA Relação
F - Démolition avec Explosif entre o peso específico aparente de um solo e o
I - Demolition with Explosives peso específico da água (número adimensional).
E - Densidad Aparente Seca
DEMOLIÇÃO NÃO EXPLOSIVA DE ES- F - Densité Séche Apparente
TRUTURAS Demolição realizada (sem uso de I - Dry Apparent Density
explosivos) com uso de agentes expansivos in-
troduzidos em furos. DENSIDADE DE MOTORIZAÇÃO Divi-
E - Demolición de Estructuras sin Explosivos são da quantidade de veículos motorizados re-
F - Démolition sans Explosifs gistrados (N) pela quantidade de rodovias dis-
I - Demolition of Structures without Explosives poníveis expressa em km.
E - Densidad de Motorización
DEMORA Tempo perdido enquanto o trânsito F - Densité de Motorisation
ou seu componente está constrangido em seus I - Motorization Density
movimentos por algum elemento sobre o qual
não tem ação, geralmente expresso em segun- DENSIDADE DE REDE Relação entre a soma
dos por veículo. dos comprimentos das vias de uma rede e a área
E - Demora da região considerada.
F - Retard E - Densidad de la Red Vial
I - Delay F - Densité du Réseau
I - Network Density
DENATRAN - DEPARTAMENTO NACIO-
NAL DE TRÂNSITO. DENSIDADE DE TRÁFEGO/TRÂNSITO
E - DENATRAN - Departamento Nacional de Número de veículos que, em um instante deter-
Tránsito minado de trânsito contínuo, ocupa uma uni-
F - DENATRAN - Département National de la dade de longitude das faixas de uma pista de ro-
Circulation Routière. lamento. A unidade é: veículos/quilômetro.
I - DENATRAN - National Traffic Department E - Densidad de Tráfico
F - Densité du Trafic
DENSIDADE É uma grandeza física que ex- I - Traffic Density
pressa a razão entre a massa de um material e o
volume por ele ocupado. DENSIDADE DE VEÍCULOS Quantidade de
E - Densidad, Peso Especifico veículos que se encontra sobre uma seção da via
F - Densité, Poids Spécifique em um instante.
I - Specific Mass, Specific Weight, Density E - Densidad de Vehículos
F - Densité de Vehicules
DENSIDADE APARENTE/DENSIDADE A I - Vehicle Density
GRANEL Relação entre o peso de um corpo
(contendo maior ou menor quantidade de poros) DENSIDADE MÉDIA DE TRÁFEGO V.
e o volume aparente do mesmo, em geral ex- Densidade Média de Trânsito.
pressa em N/dm3 ou kgf/dm3. E - Densidad Media de Tráfico
E - Densidad Aparente F - Densité Moyenne du Trafic
F - Densité Apparente I - Average Traffic Density
I - Apparent Density, Bulk Density, Bulk Spe-
cific Gravity DENSIDADE MÉDIA DE TRÂNSITO A
média do número de veículos por unidade de
DENSIDADE APARENTE DE UMA MIS- comprimento da rodovia durante um certo perí-
TURA BETUMINOSA Relação entre o peso odo.
da mistura ao ar e a diferença entre o peso ao ar E - Densidad Media de Tránsito

93 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Densité Moyenne de Circulation efeito de escorregar de lado, com o veículo per-


I - Average Traffic Density dendo a direção. V. Deslizamento.
E - Derrapar, Deslizar, Resbalar
DENSIDADE RELATIVA Relação entre a F - Dérapage
massa específica de um material e a massa es- I - Skidding, Lateral Skidding
pecífica de um material adotado como padrão.
Ex.: Água a 4 ºC. DERRAPANTE Diz-se das condições da su-
E - Densidad Relativa perfície da pista, devido às quais, por não haver
F - Densité Relative suficiente aderência, se originam deslizamentos
I - Specific Gravity (Sp Gr), Relative Density dos veículos.
E - Derrapante, Resbaladizo, Deslizante (Arg.,
DER - DEPARTAMENTO DE ESTRADAS Gua.)
DE RODAGEM V. Departamento Estadual de F - Dérapant, Glissant
Estradas de Rodagem. I - Slippery, Slipperiness
E - DER - Departamento Estatal de Carreteras,
Autoridad Departamental de Carreteras DERROCAMENTO 1) Remoção de blocos de
F - DER - Département d'Etat de Routes pedra que se encontram nas paredes de um
I - DER - State Highway Department corte, na base de um aterro, no leito estrada. 2)
Desmonte de afloramento de rocha, submersa
DER - DEPARTAMENTO ESTADUAL DE ou não. V. Afloramento.
ESTRADAS DE RODAGEM Entidade com- E - Remoción de Bloques de Roca, Desrocami-
petente para a execução da política rodoviária ento
concernente ao sistema rodoviário estadual. F - Dérochement
E - DER - Departamento Estatal de Carreteras, I - Rock Excavation, Rock Block Remotion
Autoridad Departamental de Carreteras
F - DER - Département d'Etat de Routes DERRUBADA (MATO) V. Desmatamento.
I - DER - State Highway Department E - Deforestación, Desarborizar
F - Renversement
DEPLÚVIO Transporte de material carregado I - Deforestation
pela água das chuvas.
E – Material trasportado por Lluvia DESABAMENTO Queda de uma construção
F – Transport de Sédiment ou parte da mesma, face ao desequilíbrio ou
I - Rain Water Material Transport ruptura de elementos de sustentação.
E - Derrumbe, Desplome, Colapso
DEPRESSÃO (Dp) 1) Defeito de pista de rola- F - Écroulement, Éboulement
mento que consiste em uma concavidade na su- I - Failure, Collapse
perfície. 2) Concavidade em um terreno; área si-
tuada em um níve mais baixo do que o nível mé- DESACELERAÇÃO Aceleração negativa.
dio da superifície que a rodeia. V.Aceleração.
E – Depresión, Hundimiento E - Desaceleración
F – Dépression, creux, Flecha F - Décélération
I – Depression I - Deceleration

DERRAME Rocha ígnea extrusiva originada DESAGREGAÇÃO (Dg) 1) Decomposição de


pela saída de lava através de geofraturas, for- uma rocha em partes devida a ação das intem-
mando camadas sucessivas de lava solidificada péries. 2) Separação do que antes estava agre-
acima da antiga superfície topográfica. gado (unido). 3) Separação do agregado graúdo
E - Derrame (Roca), Derramamiento (Roca) de camada de rolamento de um pavimento fle-
F – Dépression, creux, Flecha xível.
I - Depression E - Desagregación
F - Désagrégation, Désintégration
DERRAPAGEM 1) Deslizamento de veículo I - Disintegration, Disagregation, Spalling
sobre a superfície de uma via por não haver su-
ficiente aderência. V. Derrapante. 2) Ato ou DESAPROPRIAÇÃO Instituto jurídico utili-

94 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

zado pelo Poder Público ou por seus concessio-


nários, para retirar de alguém a propriedade de DESCASCAMENTO (GEOLOGIA) Libera-
uma coisa ou de um direito e incorporá-los ao ção e queda de pedras de paredes rochosas.
domínio público, mediante o prévio pagamento E - Caída de Rocas
do seu justo valor em dinheiro. F - Chute de Rocher
E - Desapropiación, Expropriación I - Rockfall
F - Désappropriation, Expropriation
I - Expropriation, Condemnation (USA) DESCIDA D'ÁGUA Dispositivo de drenagem
superficial que, recebendo a montante a des-
DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE carga de algum outro dispositivo, promove o
PÚBLICA Desapropriação baseada no inte- seu lançamento em ponto estrategicamente co-
resse da coletividade. V. Desapropriação. locado, disciplinando o escoamento.
E - Expropriación por Utilidad Pública E - Descenso de Agua
F - Expropriation pour le Bien Public F - Descente d'Eau
I - Expropriation for Public Utility I - Water Descent

DESARRANJO Condição de uma coisa (pavi- DESCIDA D'ÁGUA EM DEGRAUS V. Des-


mento, veículo, sistema) caracterizada por inca- cida d'Água.
pacidade de desempenho (falha estrutural ou E - Caneleta en Escalera, Disipador en Escalera
institucional) ou incapacidade de executar fun- F - Descente d’Eau en Escalier
ções previstas (falha funcional) e oriunda de I - Gutter with Steps
uma ou mais causas. V. Falha Estrutural de Pa-
vimento, V. Falha Funcional de Pavimento, V. DESCIMBRAMENTO Retirada de cimbre.
Pane. E - Descimbrado, Descimbra, Desencofrado
E - Desarreglo, Falla (Pan., Per., Ecu., Nic.), Desformaleteado (Cos.)
F - Dérangement F - Décintrage, Décintrement
I - Distress, Failure I - Stripping of Falsework

DESCARGA (HIDRÁULICA)/VAZÃO Vo- DESCONTINUIDADE DE PISTA DE RO-


lume de água por unidade de tempo, medido em LAMENTO Mudança brusca de nível de su-
determinada seção transversal. (Sin.: Vazão). perfície de rolamento, podendo ser transversal
E - Caudal, Gasto ou longitudinal.
F - Débit E - Desnivel en Superficie (de Circulación),
I - Flow Quiebra de Superficie de Circulación
F - Rupture de Pente
DESCARGA (TRANSPORTE) Retirada da I - Sudden Change of Level
carga de veículo de transporte ou contêiner.
E - Descarga DESCONTÍNUO Falta de continuidade, como
F - Décharge, Déchargement a que se pode verificar em um fluxo de tráfego,
I - Unloading em uma sedimentação ou na forma de alguma
coisa.
DESCARREGAMENTO V. Descarga. E - Discontínuo
E - Descarga F - Discontinu
F - Décharge, Déchargement I - Discontinuous
I - Unloading
DESCRITOR 1) que ou aquele que descreve;
DESCASCAMENTO 1) Separação do mate- narrador, expositor.
rial superficial de um revestimento em forma de E - Descriptor
escama. 2) Remoção, sob ação do tráfego, de F - Descripteur
agregados de uma camada de rolamento asfál- I - Descriptor
tica.
E - Descascaramiento, Descarcarado, Desca- DESEMBARQUE 1) Ato de passageiros sai-
mado rem de um veículo. 2) Ato de retirar carga de
F - Desenrobage, Ecaillement veículo.
I - Stripping, Scalling, Peeling E - Desembarque

95 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Débarquement E - Dibujo Técnico


I - Disembarkation, Disembarkment F - Dessin Technique
I - Technical Drawing
DESEMBARQUE DE CARGA Retirada de
carga de veículo de transporte. V. Desembar- DESENRAIZADOR Dispositivo semelhante a
que. um ancinho de grandes dimensões, adaptável a
E - Desembarque de Carga um trator, geralmente na sua parte traseira, que
F - Débarquement de Marchandises efetua o arranque de raízes.
I - Unloading E - Desenraizador, Rastrillo Desenraizador
F - Déracineur
DESEMBARQUE DE PASSAGEIRO Saída I - Stumper
de passageiros de veículo de transporte. V. De-
sembarque. DESENVOLVIMENTO (DE TRAÇADO)
E - Desembarque de Pasajero Extensão total do traçado de uma rodovia.
F - Débarquement de Passager E - Desarollo del Trazado
I - Passenger Disembarkation F - Longueur du Tracé
I - Segment Development
DESENGRENADO (MOTOR) Não engata-
mento das engrenagens de marcha com as en- DESENVOLVIMENTO (DE PROJETO)
grenagens do eixo do motor, na caixa de mar- Processo de estudo e trabalho pelo qual o proje-
cha, dando início à mudança de marcha (movi- tista elabora as partes de um projeto específico,
mento) do veículo ou sua paralização. que pode ser relativo à definição de um produto,
E - Marchar en Vacío, Desengranado, Marcha solução de um problema, a uma obra rodoviária,
Vacía à construção de uma fábrica, e outros.
F - Ralenti (Moteur) E - Desarrollo de Projecto
I - Idling (Engine) F - Développement de Projet
I - Project Development
DESENHO Imagem resultante de um processo
gráfico que consiste na aplicação de uma subs- DESENVOLVIMENTO DA CURVA Me-
tância visível em uma superfície apropriada. dida linear do arco circular de concordância en-
E - Dibujo, Plano tre duas tangentes sucessivas do traçado em
F - Dessin planta; quando há arcos de transição numa con-
I - Drawing cordância, entende-se como o comprimento to-
tal do arco misto de concordância.
DESENHO DA BANDA DE RODAGEM E - Desarrollo de la Curva
(DO PNEU) Desenho da face do pneu que entra F - Long d´Arc, Longueur de la Courbe
em contato com a superfície do pavimento ou I - Curve Extension, Curve Development
solo.
E - Esquema de Área de Contacto (de Llanta) DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É
F - Sculpture du Pneu o modelo que preve a integração entre econo-
I - Tyre Tread (UK), Tire Tread (USA) mia, sociedade e meio ambiente na utilização de
recursos e que é capaz de suprir as necessidades
DESENHO PLANIMÉTRICO Desenho re- atuais, sem, no entanto, comprometer os recur-
sultante de levantamento topográfico planimé- sos para o futuro.
trico. E - Desarollo Sustentable
E - Dibujo Planimétrico, Planimetría F - Développement Durable
F - Vue Planimétrique I - Sustainable Development
I - Planimetric Drawing
DESFILADEIRO 1) Passagem apertada, po-
DESENHO TÉCNICO Representações de for- rém mais larga que uma garganta, entre contra-
mas de objeto ou sobre uma superfície, sempre fortes de uma serra ou cadeia de montanhas. 2)
que possível em escala conveniente, que pode Passagem estreita encravada em meia encosta
conter vistas, seções e outras informações indis- íngreme de montanhas.
pensáveis para orientar execução ou operação E - Desfiladero, Precipício
técnica. V. Esboço. F - Défilé, Passage Étroit dans les Montagnes

96 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Precipice, Cliff segundo uma superfície, em geral curva, na qual


foi vencida a resistência ao deslizamento.
DESFLORESTAMENTO Processo de des- E - Ruptura de Talud, Falla de Talud
truição de matas. (Sin.: Desmatização). V. Des- F - Rupture de Remblai
matamento. I - Slope Failure
E - Deforestación, Desarborización
F - Déforestation DESLOCAMENTO DE ARGILA MOLE
I - Deforestation POR EXPLOSIVOS Deslocamento, com uso
de explosivos, de solo de baixa consistência
DESFORMAR V. Retirada de Fôrmas. (praticamente fluído), para afundamento de
E - Descimbrar, Desencofrar, Desformaletear aterro sobreposto e conseqüente constituição do
F - Décintrage, Décintrement corpo estradal.
I - Stripping of Falsework E - Desplazamiento de Lodo (con Uso de Ex-
plosivos)
DESGASTE 1) Defeito da superfície de pavi- F - Déplacement des Marais, Déplacement de
mento flexível ou semi-rígido, caracterizado Sols Mous par Explosion.
pela aspereza superficial, com perda no envol- I - Peat Displacement (Explosion), Marsh
vimento do agregado, ocorrendo em estágio Displacement (Explosion)
mais avançado o arrancamento progressivo do
agregado, objeto de consideração quando de DESLOCAMENTO HORIZONTAL DE
avaliação da superfície de pavimento. 2) Remo- APOIO Movimento de um apoio de uma estru-
ção gradual de partículas de um material sólido tura segundo um plano horizontal. V. Recalque
em movimento relativo como outro sólido, ou de Apoio e V. Apoio (ponte).
em contato com líquido e gases. 3) Deterioração E - Desplazamiento Horizontal de un Apoyo
de material ou equipamento causada pelo uso ou F - Déplacement Horizontal d'un Appui
tempo. I - Support Sliding
E - Desgaste
F - Dégradation (Superficielle), Usure DESLOCAMENTO RADIAL Deslocamento
I - Outworning, Surface Wear, Wearing da parte circular de uma curva para intercalar a
curva de transição.
DESIGNAÇÃO QUALITATIVA DE RO- E - Desplazamiento Radial, Retranqueo de una
CHA - RQD Classificação de qualidade de um Curva (Bol.), Espiral de Transición (Pan., Ecu.)
maciço rochoso, que se baseia no cálculo do F - Déplacement Radial
quociente entre a soma dos comprimentos de I - Offset
testemunhos de sondagem, com tamanho supe-
rior a 10 cm, pelo comprimento total perfurado DESMATADOR Dispositivo em forma de V,
por manobra. adaptável a um trator, com abertura na parte in-
E - RQD - Indice de Calidad de la Roca ferior para passagem de terra, e que efetua a lim-
F - RQD - Désignation Qualitative des Roches peza de terrenos com vegetação rala.
I - RQD - Rock Quality Designation E - Dispositivo para Descapote (o Desmonte, o
Limpieza del Terreno)
DESLIZAMENTO 1) Deslocamento do mate- F - Défricheur, Déforesteur
rial de uma encosta ou talude. (Sin.: Queda de I - Bushcutter
Barreira, Desmoronamento). 2) Ato ou efeito de
escorregar brandamente (veículo automotor), DESMATAMENTO 1) Operação de limpeza
sem perda de direção. 3) Deslocamento de parte do terreno, que consiste na remoção de arbustos,
de um maciço, envolvendo um talude sobre uma árvores e resíduos vegetais. 2) Corte de árvore
superfície de escorregamento. em larga escala.
E - Deslizamiento de Tierras, Derrumbe (Des- E - Desmonte, Descapote (Col.), Limpia y Cha-
prendimiento de Tierras) peo (Gua.), Abra (Nic.), Limpieza y Desraigue
F - Glissement de Terrain, Éboulement (Pan.), Desbroce (Ecu.)
I - Sliding, Landslide F - Défrichage, Déforestation
I - Clearing
DESLIZAMENTO DE MACIÇO Escorrega-
mento envolvendo um talude de parte de maciço DESMATIZAÇÃO V. Desflorestamento.

97 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Deforestación mento utilizado na fragmentação de determina-


F - Déforestation das rochas sem uso de explosivos e que, geral-
I - Deforestation mente, consiste em um trator possante equipado
com um ou dois utensílios móveis semelhantes
DESMONTE DE MORRO Retirada do solo e a picaretas gigantes.
rocha que formam uma elevação, resultando um E - Despedazador de Roca, Triturador de Roca
terreno raso (arrasamento). F - Brise Roche
E - Desmontar, Rebajar Terreno, Nivelar I - Rock Ripper
F - Demontage
I - Tearing Down of a Hill, Hill Dismount DESPENHADEIRO V. Precipício e V. Desfi-
ladeiro.
DESMONTE HIDRÁULICO V. Escavação E - Barranca, Precipício, Desfiladero
Hidráulica. F - Escarpement, Précipice, Dèfilé
E - Excavación Hidráulica, Transporte Hidráu- I - Precipice, Cliff
lico, Movimento de Tierra por Agua, Acarreo
Hidráulico, Laboreo Hidráulico DESPRENDIMENTO Termo usado em Por-
F - Demonté Hidraulique, Excavation Hid- tugal para significar queda ou deslizamento de
raulique pedras.
I - Hydraulicking, Hydraulic Excavation, Hy- E - Caída de Piedras, Caída de Rocas
droextraction, Hydraulic Extraction F - Chute de Pierres, Chutes de Rocher
I - Rockfall, Rockslide
DESNÍVEL Diferença de altitude entre dois
pontos. DESPRENDIMENTO DE AGREGADOS
E - Desnivel Desprendimento de partículas da superfície do
F - Dénivellement pavimento, pela ação do trânsito e das intempé-
I - Altitude Difference ries.
E - Descarnadura, Desprendimiento de Agrega-
DESNIVELAMENTO Deslocamento do dos, Desnudamient (Cos.)
greide para cima ou para baixo por qualquer F - Écharnure
motivo. V. Afundamento e V. Afundamento por I - Stripping, Peeling, Ravelling, Fretting
Consolidação.
E - Pérdida de Nivel, Desnivelación, Inclina- DESTILAÇÃO é o processo de separação ba-
ción seado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor
F - Dénivellement de misturas. Em termos práticos, quando temos
I - Unlevelling duas ou mais substâncias formando uma mis-
tura líquida, a destilação pode ser um método
DESNIVELAMENTO (PAV. CONCRETO) para separá-las.
Deslocamento vertical diferencial observado E - Destilación
em juntas de pavimento rígido ou em rachadu- F - Distillation
ras. I - Distillation
E - Pérdida de Nivel (Pavimento), Desnivela-
ción DESTILADOR O mesmo que alambique, isto
F - Dénivellement é, aparelho para destilação.
I - Unlevelling E - Destilador
F - Distilateur
DESOBSTRUÇÃO DA PISTA Retirada de I - Distiller
veículos avariados de barreiras ou árvores caí-
das ou quaisquer outros obstáculos sobre a ro- DESTOCADOR Dispositivo semelhante a
dovia. uma grande picareta, adaptável a um trator, ge-
E - Desobstrucción, Liberación de Vía ralmente na sua parte traseira, que efetua o ar-
F - Désobstruction ranque de tocos de árvore.
I - Removal of Obstructions, Desobstruction E - Destroncador
F - Déracineur
DESPEDAÇADOR (DE ROCHA) Equipa- I - Grubber

98 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DESTOCAMENTO Extração de raízes de ár- E - Detalle de Proyecto


vores ou de arbustos necessária para implanta- F - Détaillement de Projet
ção de uma estrada. I - Project Detailing
E - Destronque, Desarraigue (Pan.), Desenrai-
zado (Méx., Per.), Desraizado (R. D.) DETALHES DE PLANTA OU PERFIL Re-
F - Déracinement presentação ampliada da projeção horizontal
I - Grubbing (planta) ou vertical (perfil) da obra nos pontos
críticos que apresentem problemas ou justifi-
DESTOCAMENTO (MOITAS) Arranca- quem estudos em separado, mais pormenoriza-
mento ou corte e remoção de arbustos ou moi- dos, ou para melhor indicação das soluções ado-
tas. tadas.
E - Destronque E - Detalles de Planta o Perfil
F - Débroussaillage F - Détails de Projection Horizontale ou Profil
I - Bush Clearing, Clearing (Bush) en Long
I - Plant or Profile Details
DESTORROAR Desfazer torrões. (Sin.: Des-
terroar). DETERIORAÇÃO DE PAVIMENTO 1)
E - Trituración de Terrones, Aplastamiento de Condição de pavimento caracterizado pela exis-
Terrones tência de falha estrutural e/ou falha funcional de
F - Briser la Motte pavimento, trazendo, ao ser utilizado, dificulda-
I - Clod Crushing, Lump (Earth) Crushing des ao trânsito e desconforto para o usuário. 2)
Termo usado na Austrália para designar condi-
DESVIO Estrada que permite a substituição ção de pavimento caracterizada pela existência
provisória e temporária de uma via, por trechos de defeitos visíveis. V. Desarranjo, V. Falha Es-
auxiliares. trutural de Pavimento e V. Falha Funcional de
E - Desvio, Desviación Pavimento.
F - Détour, Déviation, Contournement E - Deterioro del Pavimento
I - By-pass, Detour F - Détérioration de la Chaussée, Dégadation de
la Chaussée
DESVIO-PADRÃO É a medida mais comum I - Pavement Distress, Distress
da dispersão estatística (representado pelo sím-
bolo sigma, σ). Ele mostra o quanto de variação DETERIORAÇÃO SUPERFICIAL Des-
ou "dispersão" existe em relação à média (ou gaste progressivo da superfície de uma via.
valor esperado). Um baixo desvio padrão indica E - Deterioro Superficial, Desgaste Superficial
que os dados tendem a estar próximos da média; (Ecu.)
um desvio padrão alto indica que os dados estão F - Dégradation Superficielle
espalhados por uma gama de valores. I - Surface Deterioration
E - Desviación Estándar
F - Écart-Type DETONAÇÃO (DE EXPLOSIVO) Reação
I - Standard Deviation química exotérmica que produz onda de choque
cuja velocidade é maior que a velocidade do
DESVIO PARA PASSAGEM Alargamento som.
de pista, principalmente quando esta for de faixa E - Detonación
única, para permitir a passagem de veículo que F - Détonation
vem em sentido contrário. I - Detonation
E - Deviación para Paso, Desvío para Circula-
ción DETRAN - DEPARTAMENTO ESTA-
F - Place d'Evitement DUAL DE TRÂNSITO.
I - Passing Bay E - DETRAN - Departamento Estadual de Trán-
sito, Autoridad Departamental de Tránsito
DETALHAMENTO DE PROJETO Ativi- F - DETRAN - Département Régional de la Cir-
dade de engenharia que consiste na definição de culation Routière.
detalhes de um projeto, requerida para sua exe- I - DETRAN - State Traffic Department
cução, com base nos dados constantes no ante-
projeto e no projeto básico.

99 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DETRITO 1) Fragmentos resultados da desa-


gregação de rocha. 2) Resíduo ou resto de uma DIAGRAMA DE COLISÃO Representação
substância. esquemática de um acidente de trânsito, de-
E - Detrito vendo apresentar ângulo de colisão e partes co-
F - Désagrégation de Roche lididas.
I - Rock Detritus, Detritus E - Diagrama de Colisión
F - Diagramme de Collision
DETRITO ACUMULADO LATERAL- I - Collision Diagram
MENTE Resíduos que se acumulam nos lados
de uma estrada. DIAGRAMA DE CONDIÇÕES (DO ACI-
E - Detrito Acumulado Lateralmente DENTE) Representação esquemática do local
F - Débris Latéraux onde ocorreu um acidente de trânsito, devendo
I - Road Side Litter conter as características geométricas, físicas e
as de trânsito.
DIÁCLASE Superfície que separa ou tende a E - Diagrama de Accidente, Croquis de Acci-
separar a rocha, ao longo da qual não houve mo- dente
vimento dos blocos adjacentes. F - Diagramme de Conditions (du Accident)
E - Diaclasa I - Condition Diagram (Accident)
F - Diaclase
I - Joint DIAGRAMA DE ESCOAMENTO DE
TRÂNSITO Gráfico representativo de volu-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Conheci- mes de trânsito.
mento de todos os componentes ambientais de E - Diagrama de Volumenes de Tránsito
uma determinada área para caracterização da F - Diagramme de Volume de Trafic
sua qualidade ambiental. É uma das tarefas ou I - Traffic-volume Diagram
etapa inicial dos estudos de avaliação de im-
pacto ambiental (AIA), que consiste na descri- DIAGRAMA DE MASSAS (Sin.: Diagrama
ção ambiental de área de influência ou projeto de Bruckner).
cujas influências se pretende avaliar. E - Diagrama de Masas
E - Diagnóstico Ambiental F - Diagramme de Masses
F - Diagnostique Environnemental I - Mass Diagram
I - Environmental Diagnosis
DIAGRAMA DE VOLUME DE TRÂNSITO
DIAGNÓSTICO DE TRÁFEGO Resultado Gráfico representativo de volumes de trânsito.
da análise de um conjunto de dados concernen- V. Fluxograma
tes ao tráfego. E - Diagrama de Volúmen de Tránsito
E - Diagnóstico de Trafico F - Diagramme de Volume de Trafic
F - Diagnostique de Traffic I - Traffic-volume Diagram
I - Traffic Diagnosis
DIÂMETRO EQUIVALENTE DE UMA
DIAGRAFIA Registro contínuo de caracterís- PARTÍCULA Diâmetro de uma partícula esfé-
ticas dos solos penetrados por sonda. rica hipotética, de massa (ou volume) igual a de
E - Diagrama de Registro Contínuo uma partícula de forma qualquer.
F - Diagraphie E - Diámetro Equivalente de Partícula
I - Logging (Soil Mech) F - Diamètre Equivalent d'une Particule
I - Equivalent Diameter of a Particle, Nominal
DIAGRAMA DE BRUCKNER Gráfico re- Diameter
presentativo dos volumes dos cortes e aterros
acumulados e compensados longitudinalmente. DIÂMETRO MÁXIMO DE AGREGADO
Serve para estudar a distribuição dos materiais Abertura nominal, em mm, da malha da peneira
escavados e estimar a distância média final de da série normal, a qual corresponde uma percen-
transporte. (Sin.: Diagrama de Massas). tagem acumulada igual ou imediatamente infe-
E - Diagrama de Bruckner rior a 5%. V. Dimensões do Agregado.
F - Diagramme de Bruckner E - Diámetro Máximo de Agregado
I - Diagram of Bruckner F - Diamètre Maximum d'Aggregat

100 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Maximum Aggregate Diameter, Greatest peneira da série normal ou peneira intermediá-


Aggregate Diameter ria, à qual corresponde uma percentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a
DIÂMETROS EQUIVALENTES DE PAR- 5%. V. Série Normal de Peneiras e V. Peneiras
TÍCULAS Diâmetros de partículas esféricas de Intermediárias.
massa específica igual à do solo em suspensão, E - Dimensión Máxima
que cairiam com as mesmas velocidades que as F - Dimension Maximale
partículas do solo. I - Greatest Dimension
E - Diámetros Equivalentes de Particulas
F - Diamètres Équivalents de Particules DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍS-
I - Particule's Equivalent Diameter TICA Grandeza associada à distribuição granu-
lométrica do agregado, correspondente à aber-
DIÁRIO DE OBRAS Livro de páginas nume- tura da malha quadrada, em mm, à qual corres-
radas onde a fiscalização e o contratado regis- ponde uma porcentagem retida igual ou imedi-
tram as ocorrências da obra ou serviço. atamente inferior a 5%, em massa. (Sin.: Diâ-
E - Diario de Obras, Botácora de Obra metro Máximo de Agregado).
F - Jounal de Chantier E - Dimensión Máxima Característica
I - Daily Construction Record F - Dimension Maximale Caractéristique
I - Maximum Characteristic Dimension
DILATÔMETRO 1) Instrumento de medição
da deformabilidade de maciços rochosos, que se DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
instala no interior de um furo de sondagem e se V. Projeto do Pavimento.
pressuriza contra a parede do furo, medindo-se E - Dimensionamiento de Pavimento
as deformações que ocorrem nos diversos está- F - Dimensionnement du Corps de la Chausée
gios de pressão aplicados. 2) Instrumento para I - Pavement Design
medição de expansão térmica de líquidos e sóli-
dos. DIMENSÕES AUTORIZADAS (PARA VE-
E - Dilatómetro ÍCULO) Dimensões máximas estabelecidas no
F - Dilatomètre regulamento do Código Nacional de Trânsito
I - Dilatometer conforme tipo de veículo.
E - Tamaño Autorizado de Vehículo
DILATAÇÃO Aumento de dimensão de uma F - Dimensions Maximales Autorisées
coisa. I - Authorized Dimensions (by Vehicles)
E - Dilatación
F - Dilatation DIMENSÕES DO AGREGADO Compri-
I - Expansion mento (c), largura (l) e espessura (e) efetivos do
agregado, determinados de acordo com Norma
DILATÂNCIA Expansão de massas deforma- Técnica. V. Diâmetro Máximo de Agregado e
das de certos solos granulares, devida a rear- V. Forma de Agregado.
ranjo (rearrumação) dos grãos de que se com- E - Dimensiones del Agregado
põe. F - Dimensions d'Agrégat
E - Dilatancia I - Aggregate Dimensions
F - Dilatance
I - Dilatancy DIORITO Rocha holocristalina de textura gra-
nular, constituída por uma plagioclásio e ele-
DILUENTE BETUMINOSO Derivado de pe- mentos ferromagnesianos.
tróleo que se adiciona a um betume com a fina- E - Diorito
lidade de torná-lo mais fluido. (Sin.: Fluidifi- F - Diorite
cante, Solvente). I - Diorite, Black Granite
E - Diluyente Asfáltico
F - Diluant Bitumineux DIREÇÃO PERIGOSA Direção praticada
I - Cutter (Australia), Bitumen Cutter sem atender às regras estabelecidas em regula-
mento de trânsito.
DIMENSÃO MÁXIMA (DE AGREGA- E - Manejo Peligroso, Dirección Peligrosa,
DOS) Abertura nominal, em mm, da malha da Conducción Temerária

101 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Conduction Dangereuse
I - Careless Driving DIRETRIZ IDEAL Linha reta que liga dois
pontos extremos de uma estrada a ser projetada.
DIREITO DE ACESSO Licença, expedida E - Alineamiento Ideal
discricionariamente pela autoridade, para al- F - Tracé Routier Idéal
guém, com o concurso de viatura, ter acesso à I - Ideal Alignment
rodovia ou dela sair, em caráter temporário ou
precário. DIRIGIR NA CONTRAMÃO Veículo em
E - Derecho de Acceso circulação contrária ao sentido de trânsito esta-
F - Droit d'Accès belecido pelas autoridades.
I - Admittance Permit E - Contramano (A), Contra Flecha (Bol.), Con-
travia (Col.), Tránsito de Contramano (Gua.,
DIREITO DE PASSAGEM Licença expedida Per.), Sentido Contrário (Méx., Pan., Per.),
discricionariamente pela autoridade, para al- Contra la Via (Nic.)
guém ou semovente transitar, em caráter precá- F - Conduite à Contre Sens
rio, através de trecho vedado ao trânsito em ge- I - Contraflow
ral, sair ou entrar na rodovia.
E - Derecho de Paso, Derecho de Tránsito DIRIGIR O TRÂNSITO Parte da operação de
F - Droit de Passage trânsito que consiste em medidas especiais para
I - Right of Way circulação de veículos em caso de emergência
ou condições anormais (eventos especiais).
DIREITO DE TRANSPORTE Sistema de E - Dirigir el Tránsito
normas jurídicas ou jurisprudência que se aplica F - Réguler le Trafic, Conduire le Transit
aos transportes. Ex.: Direito Marítimo, Ex.: Di- I - Traffic Regulation
reito Rodoviário.
E - Derecho del Transporte DISPERSÃO DE SOLO Ação de separar, por
F - Droit de Transports agitação, partículas de solo em um meio líquido,
I - Transport Law geralmente uma solução aquosa, com ou sem
defloculante.
DIREITO DOS TRANSPORTES Direito E - Dispersión de Suelo
aplicado a transporte em geral F - Dispersion de Sol
E - Derecho del Transporte I - Dispersion of Soil
F - Droit de Transports
I - Transport Law DISPOSITIVO AERODINÂMICO Disposi-
tivo de veículo automotor cujo uso permite re-
DIREITO DE USO DE PISTA EXCLUSIVA duzir a resistência aerodinâmica.
Direito de uso de pista restrito a um único ou E - Dispositivo Aerodinámico
dois tipos de veículos. F - Accessoire Aerodynamique
E - Derecho de Uso de Via Exclusiva I - Aerodynamic Device
F - Droit d'Usage de la Voie Exclusive
I - Right of Exclusive Way Use DISPOSITIVO ANTIOFUSCANTE V. Pro-
teção contra Ofuscamento.
DIREITO RODOVIÁRIO Direito aplicado ao E - Dispositivo Antiofuscante
transporte rodoviário, bem como às relações ju- F - Dispositif contre Éblouissement
rídicas que nele têm origem. Ex.: Direito de De- I - Clare Screen, Antidazzling Equipment
sapropriação.
E - Derecho de Carreteras DISPOSITIVO CONTRA ENGAVETA-
F - Droit Routier MENTO Qualquer dispositivo instalado em ve-
I - Highway Regulation ículo que impeça a penetração, por baixo, de ou-
tro veículo, em caso de colisão.
DIRETRIZ Projeção ortogonal em plano hori- E - Parachoques Trasero
zontal do eixo da plataforma de uma via. F - Anti-encastrement
E - Trazado, Alineamiento I - Underside Prevention
F - Tracé en Plan
I - Alignment

102 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DISPOSITIVO DE ADVERTÊNCIA Sinali- I - Emergency Light Signs


zação com vistas a alertar o usuário de rodovia
quanto a perigo. DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO RE-
E - Dispositivo de Advertência FLETORA V. Catadióptrico.
F - Dispositif d'Avertissement E - Dispositivo de Señalización Refletora
I - Warning Device, Warning Equipment F - Dispositif de Signalisacion Réfléchissant,
Catadioptre, Système Optique Catadioptrique
DISPOSITIVO DE DRENAGEM Parte do I - Signalling Device Reflective, Cateyes
sistema de drenagem.
E - Dispositivo de Drenaje DISPOSITIVO PARA CONTROLE DE
F - Dispositif de Drainage TRÂNSITO Conjunto de sinais oficiais para
I - Drainage Device controlar o trânsito.
E - Dispositivo de Control del Tránsito, Señal
DISPOSITIVO DE IDENTIFICAÇÃO Placa de Tránsito (Col., Pan., R. D., Ecu.)
que indica o veículo ou local ou zona ou cidade. F - Dispositif de Contrôle du Trafic
V. Placa de Identificação (de veículo). I - Traffic Control Device
E – Placa
F - Dispositif d'Identification, Plaque DISSIPADORES DE ENERGIA São disposi-
d´Immatriculation tivos destinados a dissipar energia do fluxo
I - Identification Device d´água, reduzindo conseqüentemente sua velo-
cidade quer no escoamento através do disposi-
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA 1) Ele- tivo de drenagem quer no deságüe para o terreno
mento ou sistema de proteção destinado a impe- natural.
dir a passagem de pedestres, veículos, ou am- E - Disipador de Energia
bos, numa área ou local perigoso, bem como re- F - Dissipateur d’Energie
duzir a probabilidade e gravidade dos acidentes. I - Energy Dissipators
2) Dispositivo para a segurança individual de
passageiro. Ex.: Cinto de segurança. DISTÂNCIA ADOTADA ENTRE VEÍCU-
E - Equipo de Seguridad LOS Distância adotada voluntariamente pelo
F - Équipement de Securité condutor de um veículo em relação ao veículo
I - Safety Devices que se acha em movimento à sua frente na
mesma faixa, em função das condições de segu-
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DA RO- rança e conforto.
DOVIA Dispositivo de segurança aplicado em E - Distancia Entre Vehículos
rodovia. Ex.: Defensa e tela antiofuscante. V. F - Distance Adoptée entre Deux Véhicules
Dispositivo de Segurança. I - Gap Acceptance
E - Dispositivo de Seguridad de la Via o Carre-
tera DISTÂNCIA DE DERRAPAGEM Distância
F - Dispositif de Securité de la Route percorrida pelo veículo desde o instante em que
I - Highway Safety Equipment as rodas deixam de girar até aquele em que ele
pára totalmente. (Cf.: Distância de Frenagem,
DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO V. Equi- Distância de Parada, Distância de Reação e Dis-
pamento de Controle de Trânsito. tância Total de Parada).
E - Dispositivo de Señalización E - Distancia de Parada, Distancia deFrenado,
F - Dispositif de Signalisation Distancia de Derrape (Méx.)
I - Signaling Device F - Distance de Freinage
I - Skidding Distance
DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO LUMI-
NOSA DE EMERGÊNCIA Acessório obriga- DISTÂNCIA DE ENTRECRUZAMENTO
tório de veículo automotor para acusar emer- Extensão do trecho onde ocorrem os movimen-
gência. tos de cruzamento dos veículos.
E - Dispositivo de Señalización Luminosa de E - Longitud de Entrecruzamiento, Entrecruza-
Emergência miento
F - Dispositif de Signalisation Lumineuse F - Distance d'Entrecroisement
d'Urgence I - Weaving Distance

103 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM V.
DISTÂNCIA DE ENTRELAÇAMENTO Distância de Visibilidade de Ultrapassagem.
Comprimento do trecho de rodovia onde ocor- E - Distancia de Adelantamiento, Distancia de
rem movimentos de entrelaçamento. Rebase
E - Distancia de Entrelazamiento F - Distance de Dépassement
F - Distance d'Entrelacement I - Passing Sight Distance
I - Weaving Distance
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE Extensão
DISTÂNCIA DE FRENAGEM É a distância contínua de uma via, visível pelo motorista
que o veículo percorre desde que o condutor aci- quando sua visão não é interceptada por outro
ona o freio até a parada total do veículo. (Cf.: veículo ou obstáculo.
Distância de Derrapagem, Distância de Parada, E - Distancia de Visibilidad, Longitud de Visi-
Distância de Reação e Distância Total de Pa- bilidad (Per.)
rada). F - Distance de Visibilité
E - Distancia de Frenado I - Sight Distance, Visibility Distance
F - Distance de Freinage
I - Braking Distance DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PA-
RADA Distância mínima de que necessita o
DISTÂNCIA DE PARADA Distância percor- condutor de um veículo que se move a uma dada
rida por um veículo que se pretende parar o mais velocidade, para fazê-lo parar antes de atingir
rapidamente possível, e que é medida entre o um obstáculo.
ponto em que o condutor toma consciência da E - Distancia de Visibilidad de Detención o Pa-
necessidade de parar e o ponto de parada. A dis- rada
tância de parada inclui, portanto, a distância que F - Distance de Visibilité d'Arrêt
é percorrida durante o tempo de percepção-rea- I - Stopping Sight Distance
ção. (Cf.:Distância de Derrapagem, Distância
de Frenagem, Distância de Reação e Distância DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE UL-
Total de Parada). TRAPASSAGEM Distância mínima de visibi-
E - Distancia de Detención del Vehiculo, Dis- lidade de que deve dispor o condutor de um ve-
tancia Total de Parada (Bol., Cos., Nic.), Dis- ículo para ultrapassar um outro de forma segura
tancia de Parada del Vehiculo (Ecu), Distancia e cômoda, sem interferir com um terceiro que
de Parada (Méx.), Distancia de Frenado del Ve- venha em sentido contrário.
hiculo (Pan., R. D.) E - Distancia de Visibilidad para Adelantami-
F - Distance d'Arrêt ento, Distancia de Visibilidad de Paso (Bol.,
I - Stopping Distance, Driver Stopping Distance Col., Pan., Per.), Distancia de Visibilidad de Re-
base (Ecu., Méx., R. D.), Distancia de Visibili-
DISTÂNCIA DE REAÇÃO Distância percor- dad de Pasado o Rebase (Nic.)
rida pelo veículo durante o tempo de reação. F - Distance de Visibilité de Dépassement
(Cf.: Distância de Derrapagem, Distância de I - Overtaking Sight Distance, Passing Visibil-
Frenagem, Distância de Parada e Distância To- ity Distance, Passing Sight Distance
tal de Parada).
E - Distancia de Reacción DISTÂNCIA DIRETA Distância medida
F - Distance de Reaction numa linha reta.
I - Reaction Distance E - Distancia Directa
F - Distance Directe
DISTÂNCIA DE TRANSPORTE 1) Em ter- I - Direct Distance
raplenagem, é a distância entre os centros de
gravidade do corte e do aterro. 2) Em geral, é a DISTÂNCIA ENTRE EIXOS Distância entre
distância medida entre os pontos inicial e final os eixos de um veículo.
da locomoção. E - Distancia entre Ejes
E - Distancia de Acarreo, Distancia de Trasn- F - Distance entre Essieux
porte I - Axle Distance
F - Distance de Transport
I - Hauling Distance, Transport Distance DISTÂNCIA HORIZONTAL Projeção, em

104 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

um plano horizontal, da distância medida no ter- I - Distancemeter


reno
E - Distancia Horizontal DISTANCIÔMETRO ELETRÔNICO Tipo
F - Distance Horizontale de distanciômetro para medição automática de
I - Horizontal Distance distâncias.
E - Distanciómetro Eletrónico
DISTÂNCIA LIVRE ENTRE VEÍCULOS F - Distanciomètre Électronique
Distância entre a parte dianteira mais saliente de I - Electronical Distancemeter
um veículo e a parte posterior do precedente,
numa mesma faixa de trânsito.V. Espaçamento DISTRIBUIÇÃO DE PEDRISCO Espalha-
Longitudinal. mento de pedrisco sobre a superfície de revesti-
E - Intervalo Longitudinal (Arg.), Separación mento após aplicação de material betuminoso.
Frontal entre Vehículos (Bol., Pan.), Distancia E - Engravillado
entre Vehiculos (Col.), Separación entre F - Gravillonage
Vehículos (Nic., Per.) I - Gritting
F - Intervalle de Distance Longitudinale, Inter-
valle de Marche DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS Discrimina-
I - Vehicular Gap ção da quantidade, origem e destino das terras a
movimentar em uma terra plenagem.
DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE E - Distribuición de Excavación, Diagrama de
Quociente do somatório dos momentos de Excavación, Diagrama de Masas
transporte pelo volume total ou peso total de F - Distribuition de Terre
solo a transportar. I - Mass Diagram
E - Distancia Media de Transporte
F - Distance Moyenne de Transport DISTRIBUIÇÃO DE TRÂNSITO Processo
I - Median Transport Distance, Mean Haul pelo qual os trajetos determinados após um es-
tudo sobre origem e destino são distribuídos se-
DISTÂNCIA MÍNIMA (ENTRE VEÍCU- gundo certos itinerários e, sempre que possível,
LOS) Distância mínima permissível, por mo- à base de uma carta isocrônica.
tivo de segurança, entre dois veículos que se E - Distribuición de Tránsito
deslocam no mesmo sentido, um atrás do outro, F - Distribuition du Trafic
sobre dada pista. I - Traffic Assignment
E - Distancia de Seguridad
F - Distance de Sécurité DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
I - Collision Avoidance Distance DE UM SOLO V. Graduação de um Solo.
E - Granulometría, Graduación del Suelo, Gra-
DISTÂNCIA TOTAL DE PARADA Distân- dación
cia percorrida pelo veículo desde o ponto em F - Graduation du Sol, Distribuition Granulo-
que o condutor percebe que deve detê-lo até o métrique du Sol
ponto em que o veículo efetivamente pára. In- I - Soil Grading
clui a distância percorrida desde a percepção do
condutor, o tempo de reação e a distância per- DISTRIBUIÇÃO MODAL Processo pelo
corrida durante a frenagem. (Cf.: Distância de qual são definidos os diferentes modos de trans-
Derrapagem, Distância de Frenagem, Distância porte para a efetivação de itinerários determina-
de Parada e Distância de Reação). dos.
E - Distancia Total de Detención, Distancia E - Distribuición Modal
Total de Parada (Bol, Col., Ecu., Méx.) F - Distribuition Modale
F - Distance d'Arrêt Totale I - Modal Split
I - Total Stopping Distance
DISTRIBUIDOR DE AGREGADO Máquina
DISTANCIÔMETRO Instrumento ótico utili- rebocada ou não para a distribuição uniforme de
zado em topografia, com que se medem distân- agregado sobre superfície a ser pavimentada.
cias. E - Distribuidora de Piedra, Distribuidor de
E - Distanciómetro Agregados (Bol., Ecu., Cos.), Distribuidor de
F - Distanciomètre Gravilla (Col., Chi.), Esparcidora (Méx., Per.),

105 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Regadora de Piedra (Nic.), Esparcidora de as águas pluviais.(Sin.: Linha de Crista, Festo).


Agregados (Pan.), Esparcidor de Piedra (Ven.) E - Divisoria de Aguas
F - Gravillonneuse, Épandeuse de Gravillon F - Crête, Ligne de Crête
I - Aggregate Spreader I - Water Divisor

DISTRIBUIDOR DE AGREGADOS (NO DIVULSÃO Separação violenta (de rocha ou


TRATAMENTO SUPERFICIAL) Equipa- elemento estrutural).
mento (acoplado a caminhão, rebocável por ca- E - Divulsión, Separación Violenta
minhão, autopropulsor), destinado a espalhar F - Divulsion
agregado no tratamento superficial. I - Divulsion, Separation (Violent)
E - Distribuidora de Piedra, Distribuidor de
Agregados (Bol., Ecu., Cos.), Distribuidor de DNER - DEPARTAMENTO NACIONAL
Gravilla (Col., Chi.), Esparcidora (Méx., Per.), DE ESTRADAS DE RODAGEM Entidade
Regadora de Piedra (Nic.), Esparcidora de que executa a política nacional de viação rodo-
Agregados (Pan.), Esparcidor de Piedra (Ven.) viária no plano federal e que pode celebrar acor-
F - Gravillonneuse, Épandeuse de Gravillon dos e convênios de delegação de encargos, com
I - Spreader (For aggregate), Aggregate os Estados, Territórios, Distritos Federais e Mu-
Spreader nicípios, ou outras entidades federais, civis ou
militares, bem como celebrar contratos com en-
DISTRIBUIDOR DE ASFALTO Máquina, tidade privativa. Entre as atividades do DNER
geralmente autopropulsada, composta essenci- há as de: Planejamento do sistema rodoviário,
almente de um tanque, com isolamento térmico, estudos e projetos, construção e conservação,
dispositivos de aquecimento, barra, ou barras de administração, concessão e fiscalização do ser-
rega, e outros acessórios, empregada na distri- viço de transporte coletivo e de cargas e a pes-
buição de materiais asfálticos sobre superfície quisa rodoviária. V. Departamento Nacional de
por pavimentar ou pavimentada. Estradas de Rodagem.
E - Distribuidora de Asfalto, Irrigador de As- E - DNER - Departamento Nacional de Carre-
falto (Col.), Petrolizadora (Méx.), Regadora de teras
Asfalto (Nic., Per.), Distribuidora de Asfalto F - DNER - Département Nationale des Routes
(Pan.), Esparcidor de Asfalto (Ven.), Distribui- I - DNER - National Highway Department
dor o Regador de Asfalto (Ecu.), Distribuidor de
Asfalto (Cos.) DOBRA Encurvamento das camadas de uma
F - Épandeur d'Asphalte, Épandeur de Bitume formação geológica, resultante da ação de esfor-
I - Asphalt Distributor ços orogênicos. O anticlinal é uma dobra com a
convexidade voltada para cima e o sinclinal é
DISTRIBUIDOR DE TRÂNSITO Sistema de uma dobra com a convexidade voltada para
pista de rolamento e rampas de interconexão, baixo.
nas proximidades de um cruzamento, que per- E - Pliegue
mite a passagem de uma ou várias rodovias, F - Pli
para outra ou outras. V. Distribuição de Trân- I - Fold
sito.
E - Distribuidor de Tránsito, Intersección, In- DOCUMENTOS DA CARGA Documento
tercambiador que define a carga, sua origem e destino, assim
F - Échangeur (Trafic) como outros dados requeridos pela legislação
I - Traffic Interchange ou normas. Ex.: Manifesto.
E - Manifiesto de Carga, Documento de Carga
DIVERGÊNCIA DE TRÂNSITO Separação F - Documents d´Accompagnement des Mar-
de uma corrente de trânsito em outras correntes. chandises
E - División de Tránsito, Separación de Tránsito I - Freight Documen
(Nic., R. D.), Separación de Tránsito (Per.)
F - Divergence de Trafic DOCUMENTO DE MOTORISTA Docu-
I - Traffic Divergence mento que expressa habilitação do motorista
para dirigir dado tipo de veículo. Ex.: Carteira
DIVISOR DE ÁGUAS Linha comum a duas de Motorista.
vertentes em seus pontos mais altos e que divide E - Documento del Conductor, Licencia de

106 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Conducción, Permiso para Conducir F - Dôme


F - Document du Conducteur I - Dome
I - Driving Licence
DOSAGEM DE CONCRETO Quantidade re-
DOCUMENTO DO PASSAGEIRO Docu- lativa dos diversos materiais que entram na
mento que identifica o passageiro. composição do concreto.
E - Documento del Passagero E - Dosificación del Hormigón (o Concreto)
F - Document du Passager F - Dosage du Béton
I - Passenger's Document I - Concrete Dosage

DOCUMENTO DO VEÍCULO Documentos DOSAGEM DE LIGANTE Quantidade de li-


que comprovam o registro do veículo em repar- gante por unidade de área em um tratamento por
tição competente, a propriedade e o seguro do penetração.
mesmo, o pagamento de taxas etc. E - Dosificación de Ligante
E - Documentos del Vehículo F - Dosage du Liant
F - Document du Véhicule I - Rate of Spread (Binder)
I - Vehicle Documentation
DOSAGEM EXPERIMENTAL (DE CON-
DOCUMENTO DO TRANSPORTE Docu- CRETO) Método de dosagem baseado na cor-
mento que define determinado transporte con- relação entre as características de resistência a
tratado. durabilidade do concreto e a relação água/ci-
E - Documentos de Transporte mento.V. Dosagem não Experimental
F - Documents de Transport E - Dosificación Experimental (de Hormigón o
I - Documentation of Transport Concreto)
F - Dosage Expérimental du Béton
DOCUMENTO NORMATIVO Documento I - Experimental Concrete Batching, Experi-
em que se estabelecem regras, diretrizes ou ca- mental Concrete Mix Design
racterísticas para atividades ou seus resultados.
Obs. 1 - A expressão “Documento Normativo” DOSAGEM POR VOLUME Misturar diver-
é termo genérico aplicável a forma, especifica- sos materiais em proporções volumétricas defi-
ção técnica, código de boa prática e regula- nidas para obter, aproximadamente, determi-
mento. 2 - Considera-se como “Documento” nado resultado. (Sin.: Dosagem Volumétrica).
tudo que possa conter uma informação. E - Dosificación por Volumen
E - Documento Normativo F - Dosage Volumétrique
F - Document Normatif, Norme I - Proportioning by Volume
I - Normative Document
DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO
DOLLY Dispositivo de um eixo simples ou Pocedimentos necessários à obtenção da melhor
tândem que se apóia no cavalo mecânico e proporção entre os materiais, também conhe-
recebe a carreta ou o semi-reboque, transfor- cido por traço. V. Dosagem Experimental do
mando-os em reboque completo (fulltrailer). Concreto.
E - Dolly (Remolque) E - Dosificación Racional
F - Remorque F - Dosagem Rationnelle du Béton
I - Dolly (Trayler) I - Rational Concrete Batching , Rational Con-
crete Mix Design
DOLOMITA Carbonato duplo de cálcio e
magnésio cristalizado em romboedros e que DRAGA Máquina destinada a escavação dos
pode entrar na composição de rocha calcária. fundos de rios, lagos, lagoas e mares.
E - Dolomita E - Draga
F - Dolomite F - Drague
I - Dolomite I - Dredge

DOMO Elevação do solo com a forma acentu- DRAGA DE ALCATRUZES Equipamento


ada de uma meia esfera. que permite a retirada de lodo, areia e outros
E - Domo

107 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

materiais, do fundo de rios ou de bacias de por- DRENAGEM SUBSUPERFICIAL Drena-


tos etc, através do uso de caçambas. gem das águas contidas em camada imediata-
E - Draga de Cuchara mente abaixo da superfície do terreno. V.
F - Drage à Seaux Drenagem.
I - Bucket Dredge E - Drenaje Subsuperficial
F - Drainage Souterrain
DRAGA DE SUCÇÃO Equipamento que per- I - Subsurface Drainage
mite a retirada de lodo, areia etc, do fundo dos
rios ou de bacias de portos etc, mediante bom- DRENAGEM SUBTERRÂNEA Drenagem
beamento. das águas existentes em um maciço terroso. V.
E - Draga de Succión Dreno Subterrâneo.
F - Drague d’Aspiration E - Drenaje Subterránea
I - Suction Dredge F - Drainage Souterrain
I - Subterraneous Drainage
DRAGAGEM Retirada de lodo, areia e outros
materiais, do fundo de vias aquaviais. V. Extra- DRENAGEM SUPERFICIAL Drenagem das
ção Hidráulica V. Escavação Hidráulica. águas da superfície do pavimento ou do terreno.
E - Dragado V. Drenagem.
F - Drague E - Drenage Superficial
I - Dredging F - Drainage Superficiel
I - Superficial Drainage
DRAGLINE V. Escavadeira de Arrasto.
E - Dragline, Dragalina DRENO Dispositivo que se destina a recolher e
F - Dragline dar saída às águas subterrâneas existentes no in-
I - Dragline terior dos terrenos.
E - Dren
DRENAGEM Escoamento de águas superfici- F - Drain
ais, subsuperficiais ou subterrâneas, para man- I - Drain
ter seca e sólida a infraestrutura da estrada.
E - Drenaje, Desagüe DRENO ABERTO Dreno profundo que não é
F - Drainage provido, na sua parte superior, de uma camada
I - Drainage de material impermeável (selo), permitindo-se,
assim, a entrada de águas superficiais. V. Dreno
DRENAGEM DE PAVIMENTO Drenagem e V. Dreno Selado.
das águas de superfície do pavimento rodoviá- E - Dren Abierto
rio. V. Drenagem. F - Drain Ouvert
E - Drenaje del Pavimento I - Open Drain
F - Drainage de la Chaussée
I - Pavement Drainage DRENO CEGO Dreno profundo constituído
de cava e material de enchimento adequado,
DRENAGEM DE SUBSOLO V. Drenagem desprovido de tubos.
Subterrânea. E - Dren sin Tubería, Dren Ciego
E - Drenage Subterránea, Drenaje del Subsuelo F - Drain sans Tuyau
F - Drainage Souterrain I - Drain without Tiles
I - Subsoil Drainage
DRENO CONTÍNUO Dreno profundo cuja
DRENAGEM DO CANTEIRO CENTRAL cava tem enchimento com material em que a
Drenagem das águas incidentes sobre ou para o composição granulométrica acusa presença de
canteiro central. V. Drenagem. diversas frações dimensionais.
E - Drenaje del Separador E - Dren Continuo
F - Drainage de Terreplein Central F - Drain Continu
I - Drainage of the Central Separator, Drainage I - Continuous Drain
of the Central Reserve, Drainage of the Median
(USA) DRENO DE AREIA Perfuração vertical em
geral praticada em solo argiloso ou silte, cheia

108 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de areia ou pedregulho, com vistas a facilitar a E - Dren Longitudinal


drenagem. V. Dreno Vertical. F - Drain Longitudinal
E - Dren de Arena I - Longitudinal Drain
F - Drain de Sable
I - Sand Drain DRENO PROFUNDO Dispositivo para drena-
gem de camadas profundas.
DRENO DE PAVIMENTO Dispositivo para E - Dren Profundo
drenagem do pavimento. V. Drenagem de Pavi- F - Drain Profond
mento. I - Deep Drain
E - Dren de Pavimento
F - Drain de la Chaussée DRENO SELADO Dreno profundo que é pro-
I - Pavement Drain vido, na sua parte superior, de uma camada de
material impermeável (selo) para impedir a en-
DRENO DESCONTÍNUO Dreno cuja cava trada de águas superficiais. V. Dreno Aberto e
contém material de enchimento com composi- V. Dreno.
ção granulométrica homogênea. E - Dren Cerrado
E - Dren Descontinuo F - Drain Fermé
F - Drain Discontinu I - Closed Drain
I - Discontinuous Drain
DRENO SUBSUPERFICIAL Dispositivos
DRENO EM PEDRA SOLTA Passagem sub- localizados sob a superfície para drenagem das
terrânea para água construída de pedras soltas águas subsuperficiais.
cobertas com solo. E - Dren Subsuperficial
E - Dren de Piedra Suelta F - Drain Subsuperficiel
F - Drain de Pierres Detachées I - Subsuperficial Drain
I - Loose Stone Drain
DRENO SUBTERRÂNEO Dispositivo para
DRENO FILTRANTE Dreno munido de filtro drenagem subterrânea. V. Drenagem Subterrâ-
que se utiliza nos casos em que a água subterrâ- nea.
nea a ser drenada pode conter partículas finas E - Dren Subterráneo
em suspensão. V. Dreno e V. Filtro. F - Drain Souterrain
E - Dren Filtrante I - Subterraneous Drain, Underground Drain
F - Drain Filtrant, Drain Routier
I - Filter Drain DRENO TRANSVERSAL DE PAVI-
MENTO Dispositivos construídos transversal-
DRENO FRANCÊS É aquele que não tem tu- mente ao eixo da estrada e que reduzem o nível
bos, isto é, o escoamento se dá somente através do lençol freático.
do material drenante. E - Dren Transversal
E - Dren Francés F - Drain Transversal
F - Drain Français (Québec) I - Transversal Drain
I - French Drain
DRENO TUBULAR Dreno construído com tu-
DRENO INTERCEPTANTE Dispositivo bos. V. Dreno.
para interceptar lençóis de água subterrâneos, E - Drene con Tuberia
evitando afloramento da mesma na superfície F - Drain avec Tuyaux
do pavimento ou paramento de obras de conten- I - Drain with Tiles
ção.
E - Dren de Interceptación DRENO VERTICAL Perfuração vertical,
F - Drain d'Interception através do terreno, para facilitar o escoamento
I - Intercepting Drain de águas subterrâneas.
E - Dren Vertical
DRENO LONGITUDINAL Dreno, profundo F - Drain Vertical
ou não, situado em direção mais ou menos pa- I - Vertical Drain
ralela ao eixo da rodovia. V. Dreno e V. Dreno
Profundo. DRENO VERTICAL DE AREIA Cada uma

109 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

das perfurações verticais que se enchem de areia F - Dunes


para acelerar a consolidação do terreno. I - Dune
E - Dren Vertical de Arena
F - Drain Vertical en Sable DUQUE D'ALBA Grupo de estacas cravadas
I - Vertical Sand Drain em meio círculo ou dois círculos, em geral em
torno de uma estaca central e ligadas na parte
DUCTILIDADE 1) Alongamento em centíme- superior, para proteger pilares de ponte contra
tros até a ruptura do corpo-de-prova estirado à colisão de embarcações.
velocidade e temperatura especificadas no mé- E - Duque del Alba
todo de ensaio, em betume e materiais seme- F - Duc d'Albe
lhantes. 2) Capacidade de um material se defor- I - Dolphin
mar sob ação de cargas. 3) Capacidade de um
material ser reduzido a fio. DURABILIDADE DE ROCHA RECÉM-
E - Ductilidad EXPOSTA Comportamento de uma rocha an-
F - Ductilité tes intacta, após exposição da mesma a novo
I - Ductility meio ambiente, ou após remoção e camadas so-
brejacentes.
DUCTO Equipamento constituído normal- E - Desempeño de Roca Recién-Expuesta
mente de cilindros ocos, que é utilizado na mo- F - Durabilité de Roche Recemment Exposée
vimentação de cargas de granéis entre terminais I - Just Exposed Rock Performance
de transporte por ductos, por efeito de pressão,
sucção ou força de gravidade aplicada às cargas DURAÇÃO DE VIAGEM Tempo que decorre
que se deslocam em seu interior. Ex.: Oleoduto, entre o início e fim de uma viagem. V. Isócro-
Aqueoduto, Mineroduto e Carboduto. nas.
E - Ducto E - Duración de Viaje
F - Conduit F - Durée de Voyage
I - Piping I - Trip Duration

“DUMPER” Veículo automotor para trans- DUTO Equipamento constituído normalmente


porte de material a granel, provido de caixa me- de cilindros ocos, que é utilizado na movimen-
tálica, que se pode esvaziar ao girá-la. tação de cargas de granéis entre terminais de
E - Motovolquete, Volqueta tipo Dumper transporte (por dutos), por efeito de pressão,
F - Dumper, Camion Benne sucção ou força de gravidade aplicada às que se
I - Dumper deslocam em seu interior. Ex.: Oleoduto, Aque-
duto, Mineroduto e Carboduto.
DUNA Monte de areia móvel, depositada pela E - Ducto
ação do vento dominante. F - Conduit
E - Duna I - Piping

E
ECLÍMETRO Tipo de clinômetro que fornece E - Esclusa, Compuerta
diretamente a tangente do ângulo de inclinação F - Ecluse
do terreno. I - Sluice, Sluicegate
E - Eclímetro
F - Eclimètre EDITAL DE LICITAÇÃO É um instrumento
I - Clinometer no qual a Administração consigna as condições
e exigências licitatórias para a contratação de
ECLUSA Obra feita em rio ou canal permitindo fornecimento de produtos ou contratação de ser-
navegabilidade em trechos antes não navegá- viços.
veis, mediante manobra de nível apropriado. E - Aviso de Licitación, Pliegos de Licitaciòn

110 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Appel d´Offres F - Elastomère Renforcé


I - Bidding Announcement I - Reinforced Elastomer

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Trans- ELEMENTO DA ESTRUTURA São as par-


missão de conhecimentos relativos ao trânsito. tes componentes de uma estrutura, como por
E - Educación para el Tránsito exemplo, Fundação, Laje e Transversina.
F - Éducation Routière E - Elemento de la Estructura
I - Transit Education F - Élément Structurel
I - Structural Element
EFEITO DE GRUPO DE ESTACAS Pro-
cesso de interação das diversas estacas que ELEMENTO DE FUNDAÇÃO Parte de uma
constituem uma fundação, ao transmitirem ao fundação. Ex.: Estaca e Bloco.
solo as cargas que são aplicadas às mesmas. E - Elemento de Fundación, Elemento de Ci-
E - Efecto de Grupo de Pilotes mentaciòn
F - Comportement d´un Groupe de Pieux F - Elément de Fondation
I - Pile Group Effect I - Fondation Element

EFLORESCÊNCIA Formação de sais cristali- ELEVAÇÃO 1) Projeção gráfica de uma estru-


zado nos poros da rocha, ou em sua superfície, tura ou máquina, por exemplo, sobre um plano
provocado por reações químicas ou intempe- vertical, sem uso da perspectiva. V. Planta.
rismo. A cristalização produz pressões elevadas (Sin.: Projeção Vertical). 2) Ponto elevado (de
causando o dilaceramento da rocha. um terreno).
E - Eflorescencia E - Projección Vertical, Elevaciòn
F - Efflorescence F - Projection Vertical
I - Efflorescence I - Elevation

EIXO 1) Reta real ou fictícia que passa pelo ELEVADO Via urbana para tráfego rodoviário
centro de um corpo, em volta do qual este exe- ou ferroviário, em nível superior ao do solo.
cuta um movimento de rotação. 2) Linha princi- E - Elevado
pal, verdadeira ou imaginária, que divide um F - Élevé
corpo simetricamente. 3) Linha fictícia que se I - Elevated, Freeway
estende entre dois pontos geográficos extremos.
Ex.: Eixo Belém-Brasília. V. Diretriz. 4) Peça, ELUVIÃO Depósito detrítico ou capa de detri-
fixa ou móvel, em torno da qual gira uma outra, tos resultantes da desintegração da rocha matriz,
trabalhando apenas à flexão. 5) Elemento estru- que permanece “in situ”. (Sin.: Elúvio).
tural de um veículo em que se fixam rodas, as E - Eluvión
quais transmitem movimento ou em que se F - Éluvion
montam rodas para livre movimento. I - Eluvium
E - Eje
F - Axe, Essieu EMBOCADURA Zona de transição para pas-
I - Axis sagem de um trecho de rodovia para outro de
largura menor.
EIXO DE PROJETO V. Alinhamento. E - Embocadura, Transición de Ancho de Cal-
E - Alineamento, Eje de Proyecto zada (Bol., Pan., Nic.), Transición (Col.), Tran-
F - Tracé de la Route sición de Ensanche (Chi.), Estrechamiento
I - Alignement (Méx., Per., R. D., Cos.)
F - Embouchure
EIXO LONGITUDINAL V. Linha Axial. I - Transition Zone
E - Eje Longitudinal
F - Axe Longitudinal EMBOQUE Operação inicial da abertura de
I - Longitudinal Axis um corte.
E - Abertura Inicial de Corte
ELASTÔMERO FRETADO Lâminas de F - Première Embouchure d’un Terrassement
elastômero intercaladas com chapas de aço. I - First Cut Opening
E - Elastómero Fletado

111 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

EMBOQUE DE TÚNEL Trabalho inicial de EMPREITADA Modalidade de contratação


abertura em um túnel. em que o preço ajustado é fixo, passível apenas
E - Trabajo Inicial en Túnel de reajustamento pela correção de eventual des-
F - Amorce d´un Tunnel valorização da moeda.
I - First Tunneling E - Contrato a Precio Fijo
F - Ouvrage à la Tache
EMBORCINAMENTO DE JUNTA Quebra I - Firm Price Contract
dos bordos da junta.
E - Quiebra de los Bordes de Juntas EMPREITEIRA Empresa que executa servi-
F - Ecornement des Joints ços por empreitada.
I - Faulted Joint E - Contratista, Empresa Constructora
F - Entrepreneur
EMISSÃO DE RUÍDOS (ESTRADAS) Fenô- I - Contractor
meno acústico causado na estrada pelo tráfego
de veículos e que contribui para a poluição so- EMPREITEIRO Pessoa física ou jurídica con-
nora. tratada pelo dono da obra para realização de
E - Emisión de Ruido (Carretera) obras de construção civil.
F - Emission de Bruit (Route) E - Contratista, Empresa Constructora
I - Noise Emission (Highway) F - Entrepreneur
I - Contractor, Construction Company
EMPEDRAMENTO 1) Resultado da aplica-
ção de pedras à superfície de aterros ou barra- EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE RO-
gens de terra. V. Pedra Aparelhada. 2) Recobri- DOVIAS (DE DIREITO PRIVADO) Em-
mento constituído de pedras não lavradas e ar- presa estabelecida que constrói ou administra e
gamassa de cimento, cal hidratada ou soloci- mantém rodovia, por concessão definida em lei.
mento, aplicado à superfície para evitar erosão. E - Concesionária, Concesionária de Carretera
E - Encachado (Zampeado), Empedrado, Escol- (de Derecho Privado)
lerado (Bol.), Enchapado, Rip-Rap (Nic.), Cal- F - Societé Concessionaire de Route (de Droit
zado (Ecu.), Encollerado (Per.) Privée)
F - Enrochement, Empierrement I - Concessionary Company of Highway (Pri-
I - Rip-Rap, Stone Facing vate Law)

EMPOLAMENTO Aumento percentual de EMPRESA DE ENGENHARIA Empresa que


volume de um solo escavado em relação ao seu tratam da engenharia consultiva e/ou engenha-
volume inicial ou em natura. ria construtiva e/ou de apoio às antes menciona-
E - Expansiòn, Esponjamiento das. V. Empresa.
F - Foisonnement, Gonflement E - Empresa de Ingeniería
I - Swelling F - Entreprise d'Ingéniérie
I - Engineering Company
EMPOLAMENTO DE ROCHA Aumento de
volume que sofre determinado material rochoso EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁ-
ao passar do estado intacto ao estado fragmen- RIO Empresa que se dedica ao transporte rodo-
tado. V. Avultamento. viário de carga ou passageiros.
E - Expansiòn de Roca E - Empresa de Transporte Carretero, Compa-
F - Foisonnement ñía de Transporte Terrestre
I - Rock Swelling, Swelling F - Entreprise de Transport Routier, Société de
Transport Routier
EMPOLAMENTO PELO FRIO Levanta- I - Road Transport Company
mento do pavimento em função da formação de
lentes de gelo no solo. EMPRÉSTIMO Volume de material que se es-
E - Elevación por Helada, Levantamiento por cava para suprir a deficiência ou insuficiência
Congelamiento do destinado ao aterro.
F - Expansão au Gel E - Préstamo
I - Frost Heave F - Emprunt, Terre d'Emprunt
I - Borrow Pit

112 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Émulsion
EMPURRADOR Lâmina reforçada e de tama- I - Emulsion
nho reduzido, que se destina a empurrar outras
máquinas. EMULSÃO ANIÔNICA V. Emulsão Asfál-
E - Empujadora tica Aniônica.
F - Bouteur E - Emulsión Asfaltica Aniónica
I - Pusher (Tractor) F - Émulsion Anionique
I - Anionic Emulsified Asphalt
EMPUXO ATIVO (DE TERRA) Pressão
exercida por um maciço de solo contra uma es- EMULSÃO ASFÁLTICA Dispersão de gló-
trutura de contenção, quando esta pode-se mo- bulos de asfalto em água ou dispersão de glóbu-
ver ligeiramente para frente. V. Empuxo Pas- los de água em asfalto, por ação de um agente
sivo, V. Empuxo de Terra. emulsificador.
E - Empuje Activo E - Emulsión Bituminosa, Emulsión Asfáltica
F - Poussée Active de Terre F - Émulsion de Bitume
I - Active Earth Pressure I - Emulsified Asphalt, Asphalt Emulsion, Bitu-
men Emulsion
EMPUXO DE TERRA 1) Força correspon-
dente à pressão existente na superfície de uma EMULSÃO ASFÁLTICA ANIÔNICA Sis-
estrutura de contenção, em conseqüência da tema constituído pela dispersão de uma fase as-
existência do solo confinado pela mesma. V. fáltica em uma fase aquosa, ou então de uma
Empuxo Ativo, Empuxo Passivo e Empuxo de fase aquosa dispersa em uma fase asfáltica,
Terra no Repouso. 2) Solicitação correspon- apresentando carga negativa de partícula. V.
dente à segunda tensão principal, com direção Emulsão Asfáltica Catiônica.
horizontal, no interior da massa de um solo. E - Emulsión Asfaltica Aniónica
(Cf.: Peso do Solo). F - Émulsion de Bitume Anionique
E - Empuje de Suelo I - Anionic Emulsified Asphalt
F - Poussée de Terre
I - Earth Pressure EMULSÃO ASFÁLTICA CATIÔNICA Sis-
tema constituído pela dispersão de uma fase as-
EMPUXO DE TERRA NO REPOUSO Pres- fáltica em uma fase aquosa, ou então de uma
são exercida por um maciço de solo contra uma fase asfáltica, apresentando carga positiva de
estrutura de contenção rigidamente fixa (total- partícula. V. Emulsão Asfáltica Aniônica.
mente imobilizada), bastante maior que o em- E - Emulsión Asfaltica Catiónica
puxo ativo. V. Empuxo Passivo e V. Empuxo de F - Émulsion de Bitume Cationique
Terra. I - Cationic Emulsified Asphalt
E - Empuje de Suelo em Reposo
F - Poussée de Terre au Repos EMULSÃO ASFÁLTICA NÃO IÔNICA
I - Earth Pressure at Rest Sistema constituído pela dispersão de uma fase
asfáltica em uma fase aquosa, ou então de uma
EMPUXO PASSIVO (DE TERRA) Pressão fase aquosa dispersa em uma fase asfáltica, não
exercida sobre um maciço de solo em equilíbrio apresentando carga de partícula.
por uma estrutura de contenção, resultante de E - Emulsión Asfaltica No-iónica
um movimento desta contra aquele, e cujo valor F - Émulsion de Bitume Non-ionique
é consideravelmente maior que o empuxo ativo. I - Non-ionic Emulsified Asphalt
V. Empuxo de Terra, V. Empuxo Ativo.
E - Empuje Passivo EMULSÃO CATIÔNICA V. Emulsão Asfál-
F - Poussée Passive de Terre tica Catiônica.
I - Passive Earth Pressure E - Emulsión Asfaltica Catiónica
F - Émulsion Cationique
EMULSÃO Sistema em equilíbrio estável de I - Cationic Emulsified Asphalt
dois líquidos não miscíveis, separados um do
outro, ou de um sólido, finamente subdividido, EMULSIFICADOR (Sin.: Emulsificante).
e um líquido. Produto utilizado na fabricação de uma emulsão
E - Emulsión e que mantém estável a dispersão.

113 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Emulsificador, Agente Emulsionante (Col., F - Colmatage, Bouchage


Ven., Bol.), Emulsificante (Méx.), Agente I - Silting
Emulsificador (Pan.)
F - Émulsificateur, Émulsifiant ENCONTRO 1) Nome dado a certas reuniões,
I - Emulsifier tais como convenções, seminários e simpósios.
2) Obra, na extremidade de uma ponte, que
ENCAMISAR 1) Reforço de elemento estrutu- serve de apoio para o seu estrado e para o aterro
ral que consiste no envolvimento de elemento de acesso.
estrutural existente com concreto armado, cha- E - Encuentro, Estribo, Contrafuerte, Bastión
pas de aço, por exemplo. 2) Técnica de recupe- (Cos., Nic.)
ração de cilindros em blocos de motores, que F - Culée, Rencontre
consiste no torneamento de parede interna do ci- I - Abutment, Meeting
lindro e a aplicação de camisa metálica
E - Encamisar (Refuerzo) ENCOSTA/VERTENTE Superfície lateral de
F - Doubler (Renfort) elevação ou depressão do terreno. (Sin.:
I - Lining (Reinforcement) Flanco).
E - Ladera, Vertiente
ENCASCALHAMENTO Distribuição de cas- F - Pente, Versant, Flanc de Coline
calho sobre uma pista, para melhorar sua transi- I - Hillside, Slope
tabilidade.
E - Engravillado, Revestimiento (Méx.), Encha- ENFORMAÇÃO V. Colocação de Fôrma.
pado (Nic.), Revestimiento de Grava (Pan., E - Encofrar, Formaletear, Colocaciòn de Mol-
Cos.), Lastrado (Per., Ecu.), Riego de Gravilla des
(R. D.), Engranzonado (Ven.), Ripiado (Bol.) F - Coffrage
F - Gravillonnage I - Form Placing, Placing of Forms
I - Gravel Surfacing
ENGARRAFAMENTO Congestionamento de
ENCHENTE MÁXIMA/MÁXIMA CHEIA trânsito, cuja magnitude produz paralisação to-
Nível mais alto, até a data, alcançado pelas tal ou parcial da circulação em um setor da via.
águas de um curso de água, segundo indicações E - Embotellamiento, Congestionamiento
fidedignas. (Sin.: Máxima Cheia). (Méx., Nic., R. D.), Trancòn (Col.), Tranque
E - Máxima Crecida, Creciente Máxima (Pan.), Congestión (Ven.)
F - Débordement Maximum F - Embouteillage, Congestion de Trafic,
I - Maximum Flood Bouchon
I - Traffic-jam, Traffic Congestion, Bottle-neck
ENCHIMENTO DE BURACOS Operação
expedita de reparo de uma via, primordialmente ENGASTAMENTO (ESTRUTURAL) Tipo
pelo enchimento das panelas existentes. de ligação exterior de um elemento estrutural
E - Bacheo, Parcheo (Bol., Col., Pan.), Par- caracterizado pela ausência de deslocamento da
chado (Nic., Per.) seção de apoio do mesmo, quando do carrega-
F - Rechargement mento do elemento.
I - Patching E - Empotramiento, Ménsula
F - Encastrement, Cantilever, Porte-à-faux
ENCHIMENTO DE JUNTAS Enchimento I - Embedment, Cantilever
das juntas do pavimento, com material imper-
meabilizante. (Sin.: Tomada de Juntas). ENGENHARIA CIVIL Ramo da engenharia
E - Relleno de Juntas, Sellado de Juntas (Méx., relativo a construção, tais como estruturas, es-
Pan., Per., Ecu.) tradas, obras hidráulicas e urbanas. V. Engenha-
F - Remplissage des Joints ria.
I - Sealing of Joints E - Ingeniería Civil
F - Ingéniérie Civile, Genie Civil
ENCHIMENTO DE VAZIOS Preenchimento I - Civil Engineering
com material fino de um agregado granular
aberto, visando diminuir seu volume de vazios. ENGENHARIA DE TRÂNSITO Parte da en-
E - Colmatación genharia que trata do planejamento, projeto e

114 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

operação das vias públicas e de suas áreas adja- irrigação, pontes e grandes estruturas, serviços
centes, assim como do seu uso, para fins de cir- afins e correlatos.
culação, sob os pontos de vista de segurança E - Ingeniero Civil
conveniência e economia, cujo exercício cabe a F - Ingénieur Civil, Ingénieur du Génie Civil
urbanistas ou engenheiros civis e arquitetos, di- I - Civil Engineer
plomados em curso de nível universitário com
especialização em engenharia de trânsito (ou de ENGENHEIRO RESIDENTE Engenheiro
Tráfego), devidamente registrados no sistema que administra determinada parte da rede rodo-
CONFEA/CREAS. viária, em construção ou em operação.
E - Ingeniería de Tránsito E - Ingeniero Residente
F - Ingénierie du Trafic Routier F - Ingénieur Résident
I - Transit Engineering I - Resident Engineer

ENGENHARIA DE TRANSPORTE Enge- ENLEIVAMENTO 1) Revestir um terreno


nharia aplicada aos transportes. com leiva. V. Leiva. 2) Movimento de terras
E - Ingeniería de Transporte para terraplenagem.
F - Ingéniérie du Transport E - Explanación
I - Transport Engineering F - Terrassement
I - Earthwork, Lawning
ENGENHARIA RODOVIÁRIA Engenharia
aplicada a rodovias. ENROCAMENTO Grandes pedras toscas com
E - Ingeniería de Carreteras, Ingeniería de Vías, que se formam e/ou protegem os alicerces das
Ingeniería de Caminos construções hidráulicas, ou se resguarda do em-
F - Ingéniérie Routière bate das ondas ou fluxo d'água a base dos muros
I - Highway Engineering dos cais, de rodovias.
E - Enrocamiento
ENGENHEIRO Profissional de nível superior F - Enrochement
registrado no CREA - Conselho Regional de I - Rock-fill
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, formado
em uma das áreas da engenharia (civil, elétrica, ENSAIBRAMENTO Aplicação de uma ca-
mecânica, metalurgia, usinas ou química). mada do saibro em rodovia não pavimentada,
E - Ingeniero com vistas à estabilização de superfície de rola-
F - Ingénieur mento. V. Saibro.
I - Engineer E - Aplicación de Grava-Arena, Recebado
(Col.)
ENGENHEIRO CARTÓGRAFO Enge- F - Gravillonnage
nheiro diplomado em cursos de nível superior, I - Gravelly Sandy Soil Application
registrado no Sistema CONFEA/CREAS, que
pode exercer funções relacionadas com levanta- ENSAIO 1) Procedimento para determinação
mentos topográficos, batimétricos, geodésicos e de uma ou mais características de um ítem. 2)
aerofotogramétricos, e que pode elaborar cartas Teste para avaliação experimental de proprieda-
geográficas e prestar serviços afins ou correla- des e do comportamento de materiais. Ensaios
tos, tendo suas atribuições fixadas na Resolução mais correntes, tais como de compressão, de tra-
nº 1977 do CONFEA (16/10/70). ção, de cisalhamento, de deformabilidade, dinâ-
E - Ingeniero Cartográfico micos, etc ..., podendo realizar-se em laborató-
F - Ingénieur Cartographe rio ou “in situ”. 3) Procedimento para a deter-
I - Cartographic Engineer minação de uma ou mais características de um
produto. 4) Operação técnica, que consiste na
ENGENHEIRO CIVIL Profissional de nível identificação de uma ou mais características de
superior, registrado no Sistema CON- um produto, processo ou serviço de acordo com
FEA/CREAS, que pode exercer atividades rela- um procedimento especificado. 5) Determina-
cionadas com edificações, estradas, pistas de ro- ção de características de um bem com auxílio de
lamento e aeroportos, sistemas de transportes, aparelhagem, submetendo-o a solicitações de
de abastecimento d'água, de saneamento, por- qualquer natureza e segundo método pré-esta-
tos, rios, canais, barragens, diques, drenagem, belecido.

115 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Ensayo I - Abrasion Test


F - Essai, Teste
I - Test, Testing ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES”
Ensaio realizado sobre pedra britada, pedrisco
ENSAIO “IN SITU” Ensaio realizado no local ou pedregulho, segundo o método MB - 170/83
em que se acha o material, bem ou sistema, cu- da ABNT NBR - 6465/84 - Agregados determi-
jas características devem ser determinadas. Ex.: nação da abrasão “Los Angeles”, para avaliar a
Prova de carga direta sobre terreno e determina- resistência à trituração e que permite a classifi-
ção de coeficiente de recalque. V. Exame Direto cação destes materiais. Ex.: M 1400, M 1200,
do Subsolo. M 600, etc (URSS). (Sin.: Ensaio de Desgaste
E - Ensayo “In Situ” “Los Angeles”).
F - Essai “In Situ” E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los
I - “In Situ” Test Angeles”
F - Essai d´Abrasion “Los Angeles”
ENSAIO À FLEXÃO Ensaio que se faz para I - “Los Angeles” Abrasion Test
determinar os efeitos de flexão em corpo-de-
prova. ENSAIO DE ADENSAMENTO (DE SO-
E - Ensayo a Flexión LOS) Ensaio para determinar parâmetros que
F - Essai de Flexion permitam calcular a velocidade e a magnitude
I - Flexion Test do adensamento de solo saturado, quando o
mesmo é submetido a cargas de drenagem axi-
ENSAIO CBR (Califórnia Bearing Ratio) En- ais e com confinamento lateral. Ex.: ASTM D
saio que determina a relação entre a pressão ne- 2435-70 - Test for one Dimensional Consolida-
cessária para produzir uma penetração de um tion Properties of Soils.
pistão num corpo de prova de solo, e a pressão E - Ensayo de Consolidación
necessária para produzir a mesma penetração F - Essai de Tassement, Essai Oedométrique
numa brita padronizada. (Sin.: Ensaio Índice de I - Consolidation Test
Suporte de Solos).
E - Ensayo CBR ENSAIO DE ADERÊNCIA V. Ensaio de
F - Essai CBR Adesividade.
I - CBR Test E - Ensayo de Adherencia
F - Essai d'Adhérence
ENSAIO CBR “IN SITU” Ensaio CBR efetu- I - Adhesion Test, Bond Tes
ado diretamente na camada de solo a ensaiar. V.
Ensaio CBR. ENSAIO DE ADERÊNCIA DE LIGANTES
E - Ensayo CBR “In situ” Ensaio que se faz para determinar a maior ou
F - Essai CBR “In situ” menor aderência do ligante ao agregado.
I - CBR Test “In situ” E - Ensayo de Adherencia en Ligantes, Prueba
de Adherencia en Ligantes (Mex., Pan., Per., R.
ENSAIO CPT V. Ensaio de Penetração com D.), Prueba de Adherencia Asfáltica (Nic.)
Cone. F - Essai d'Adhérence du Liant
E - Ensayo de Penetración con Cono I - Stripping Test, Adhesivity Test
F - Essai de Penetration au Cône
I - Cone Penetration Test ENSAIO DE ADESIVIDADE Ensaio desti-
nado a determinar a maior ou menor aderência
ENSAIO DE ABRASÃO Ensaio que se faz de um ligante betuminoso a um agregado,
para determinar, por ação mecânica, o grau de quando submetido à ação da água.
desgaste por atrito superficial que um agregado E - Ensayo de Adherencia en Ligantes, Prueba
ou uma rocha triturada (Los Angeles, Deval, de Adherencia en Ligantes (Méx., Pan., Per., R.
Dorry, etc.) podem sofrer. V. Ensaio de Des- D.)
gaste. F - Essai d'Adhérence du Liant
E - Ensayo de Abrasión, Prueba de Desgaste I - Stripping Test, Adhesivity Test
(Méx., Pan.), Ensaye de Desgaste (Nic., Per.),
Ensayo de Desgaste (R. D., Ven.) ENSAIO DE ARRANCAMENTO 1) Ensaio
F - Essai d'Abrasion

116 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

para determinação da resistência lateral da es- ENSAIO DE COMPACTAÇÃO Teste em


taca (solo). 2) Ensaio para avaliação de caracte- que são verificadas as variações físicas de uma
rísticas de concreto através da determinação de amostra, como a densidade, o volume, quando
forças requeridas para extrair um pedaço de ver- esta é submetida a esforços de compactação se-
galhão especialmente embutido. gundo método especificado em norma.V. En-
E - Ensayo de Extracción, Ensayo de Resisten- saio de Compactação de Solos.
cia a la Extracciòn E - Ensayo de Compactación
F - Essai d'Arrachement F - Essai de Compactage
I - Pull-out Test I - Compaction Test

ENSAIO DE ARRANCAMENTO DE PI- ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS


NOS Método não destrutivo para determinar a Ensaio para determinação da relação umidade
tensão de ruptura do concreto a compressão, de- de compactação com a massa específica dos so-
senvolvido no Brasil pelo professor Pontes Vi- los, através da aplicação de energias padroniza-
eira, baseado em uma correlação desta resistên- das, segundo método especificado em norma.
cia com a penetração de pinos de aço padroni- V. Ensaio de Laboratório.
zados, impulsionados por cartucho, utilizando- E - Ensayo de Compactación de Suelos
se uma pistola adequada. V. Ensaio de Arranca- F - Essai de Compactage de Sol
mento. I - Soil Compaction Test
E - Ensayo de Extracciòn de Pernos
F - Essai d'Arranchement de Chevilles ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS
I - Pin Extraction Test COM ENERGIA INTERMEDIÁRIA Ensaio
por intermédio do qual se determina a massa es-
ENSAIO DE AVALIAÇÃO DE MATE- pecífica aparente seca máxima dos solos, com
RIAL NA PISTA Ensaio de campo aplicado a aplicação da energia intermediária (26 golpes
material utilizado na pista de rolamento. V. En- nas 5 camadas compactadas, com o peso ba-
saio de Campo. tente de 4,536 kg, caindo de 45,72 cm, sobre
E - Ensayo de Superficie de Rodadura (en uma massa cilíndrica de solo de cerca de 2.107
Campo) dm³), conforme especificado em norma.
F - Auscultation Routière E - Ensayo de Compactación de Suelos con
I - Pavement Material Field Test Energía Intermedia
F - Essai de Compactage de Sols à l´Energie
ENSAIO DE CAMPO Ensaio de um bem nas Proctor Intermediaire
condições operacionais e ambientais efetiva- I - Intermediary Energy Soil Compaction Test
mente presentes quando se usa o bem.
E - Ensayo de Campo, Ensayo ªIn situª ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS
F - Essai “In Situ” COM ENERGIA MODIFICADA Ensaio por
I - ªIn situª Test, Field Test intermédio do qual se determina a massa espe-
cífica aparente seca máxima dos solos, com
ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO (DE aplicação de energia modificada (55 golpes em
SOLOS) Ensaio utilizado para caracterização cada uma das 5 camadas compactadas, com o
geotécnica de solos. Ex.: DNER-EM 051-64 - peso batente de 4,536 kg, caindo de 45,72 cm,
Análise Granulométrica de Solos. sobre uma massa cilíndrica de solo de cerca de
E - Ensayo de Caracterización (de Suelos) 2.107 dm³), conforme especificado em norma.
F - Essai de Caracterisation (de Sols) E - Ensayo de Compactación con Energía Mo-
I - Characterization Test (Soil) dificada
F - Essai de Compactation du Sols à l´Energie
ENSAIO DE CISALHAMENTO Prova de la- Proctor Modifié
boratório, pela qual se determina o esforço de I - Modified Energy Soil Compaction Test
corte direto.
E - Ensayo de Corte de Suelos, Prueba de Corte ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS
Directo (Méx.), Prueba de Cizalladura (Pan.) COM ENERGIA NORMAL Ensaio por inter-
F - Essai de Cisaillement Direct médio do qual se determina a massa específica
I - Shear Test, Shear Box Test aparente seca máxima dos solos, com aplicação
da energia normal (12 golpes em cada uma das

117 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

5 camadas compactadas, com o peso batente de


4.536 kg, caindo de 45,72 cm, sobre uma massa ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DE ARGA-
cilíndrica de solo de cerca de 2,107 dm³), con- MASSA Ensaio de argamassa normal para de-
forme especificado em norma. terminação da água de amassamento com o apa-
E - Ensayo de Compactación de Suelos con relho para a determinação de consistência da ar-
Energía Normal gamassa normal.
F - Essai de Compactation du Sols à l´Énergie E - Ensayo de Consistencia para Morteros
Proctor Normal F - Essai de Consistance du Mortier
I - Normal Energy Soil Compaction Test I - Mortar Consistency Test

ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAME- ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DE CON-


TRAL Ensaio que consiste em comprimir um CRETO FRESCO Método padronizado para
corpo-de-prova cilíndrico de qualquer material conhecer a consistência de concreto fresco, atra-
em direção perpendicular ao seu eixo na hori- vés de ensaio que consiste na medição do abati-
zontal e entre dois planos paralelos. mento de um corpode-prova em forma de tronco
E - Ensayo de Compresión Diametral, Prueba de cone, após desmoldagem.
de Compresión Diametral (Méx., Pan., R. D., E - Ensayo de Asentamiento, Prueba de Asen-
Nic.) tamiento, Ensayo de Consistencia, Prueba de
F - Essai de Compression Diamétrale Revenimiento (Méx., Pan., R. D., Cos.), Ensayo
I - Diametrical Compression Test, Splittensile de Revenimiento (Nic., Per.)
Test, Diametric Compression Test F – Essai de Consistance du Béton Frais, Essai
d'Affaissement au Cône d´Abrams
ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES En- I - Slump Test, Consistency Test
saio de compressão de um material não confi-
nado. ENSAIO DE DEFORMAÇÃO LENTA En-
E - Ensayo de Compresión Simple, Ensayo de saio para determinar a deformação de sólidos,
Compresiòn Inconfinada, Prueba de Compre- ao longo do tempo, causada por solicitação per-
sión Simple (Méx., Pan.) manente.
F - Essai de Compression Simple (non E - Ensayo de Deformación Lenta
Confinée) F - Essai de Fluage
I - Simple Compression Test, Unconfined Com- I - Creep Test
pression Test
ENSAIO DE DENSIDADE Ensaio que se faz
ENSAIO DE CONFORMIDADE 1) Avalia- para determinar a densidade de um material.
ção da conformidade por meio de ensaio. 2) En- E - Ensayo de Densidade
saio utilizado para verificação da conformidade F - Essai de Densité
com norma. I - Density Test
E - Ensayo de Conformidad
F - Essai de Conformité ENSAIO DE DESGASTE Ensaio que se faz
I - Conformity Test para determinar, sob ação mecânica, o grau de
desgaste que pode sofrer um agregado ou uma
ENSAIO DE CONSISTÊNCIA Ensaio de rocha britada. Ex.: Los Angeles, Deval. V. En-
concretos, para verificação da sua consistência saio de Desgaste de Deval e V. Ensaio de Des-
e da quantidade adequada de água para seu pre- gaste Los Angeles.
paro. Consiste na medição de recalque sofrido E - Ensayo de Abrasión, Ensayo de Durabili-
por uma massa de concreto compactada em con- dad, Prueba de Desgaste (Méx., Pan.), Ensayo
dições especificadas dentro de um molde de Desgaste (Nic., Per., R. D., Ven.)
tronco-cônico, de dadas dimensões, depois de F - Essai d'Abrasion
retirado este. I - Abrasion Test
E - Ensayo de Asentamiento, Prueba de Asen-
tamiento, Ensayo de Consistencia, Prueba de ENSAIO DE DESGASTE DE DEVAL En-
Revenimiento (Méx., Pan., R. D., Cos.), Ensayo saio de usura, mediante atrito superficial recí-
de Revenimiento (Nic., Per.) proco de pedras entre si, que determina o peso
F - Essai de Consistance de material que se desagrega no cilindro girató-
I - Slump Test, Consistency Test rio Deval.

118 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Ensayo de Desgaste de Deval terminar a resistência à flambagem de um ele-


F - Essai d'Abrasion Deval mento estrutural. V. Flambagem por Flexão e V.
I - Deval Abrasion Test Flambagem por Torção.
E - Ensayo de Pandeo
ENSAIO DE DESGASTE LOS ANGELES F - Essai de Flambement
Ensaio de usura, mediante atrito superficial re- I - Buckling Test
cíproco de pedras entre si e com uma carga
abrasiva de esferas de aço, que determina o peso ENSAIO DE FORMA DE AGREGADOS
do material que se desagrega no cilindro girató- Ensaio para determinar a proporção, em peso,
rio Los Angeles. de fragmentos, segundo classes estabelecidas
E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los em função de dado critério de forma.
Angeles” E - Ensayo de Forma de Agregados
F - Essai d´Abrasion “Los Angeles” F - Essai de Forme des Agrégats
I - “Los Angeles” Abrasion Test I - Aggregate Form Test

ENSAIO DE DOBRAMENTO Dobramento a ENSAIO DE FRIABILIDADE É a capaci-


frio de elementos metálicos estruturais. dade de fragmentação de uma partícula ou de
E - Ensayo de Doblado, Ensayo de Flexión, um torrão. Torrões quase secos de silte apresen-
Prueba de Doblado (Méx., Pan., Nic.) tam fácil desagregação por pressão dos dedos,
F - Essai de Pliage enquanto os de argila são muito menos friáveis.
I - Bending Test A observação da friabilidade é feita no ensaio
de resistência a seco serve para medir a resis-
ENSAIO DE DOBRAMENTO A FRIO V. tência de um material ao esmigalhamento.
Ensaio de Dobramento. E - Ensayo de Friabilidad, Prueba de Friabilidad
E - Ensayo de Doblado, Ensayo de Flexión, (Méx.), Prueba de Resistencia al Desmenuza-
Prueba de Doblado (Méx., Pan., Nic.) miento (Pan., Per.)
F - Essai de Pliage à Froid F - Essai de Friabilité
I - Bending Test I - Friability Test
ENSAIO DE HUBBARD - FIELD Ensaio
ENSAIO DE DUCTILIDADE 1) Ensaio que para determinação da estabilidade de misturas
se faz para conhecer a possibilidade de um ma- betuminosas.
terial (em geral metálico) ser reduzido a fios. 2) E - Ensayo de Hubbard-Field
Determinação da deformação plástica de um F - Essai de Hubbard-Field
material submetido a solicitação constante. I - Hubbard-Field Test, Modified Hubbard-
E - Ensayo de Ductilidad Field Test
F - Essai de Ductilité
I - Ductility Test ENSAIO DE IMERSÃO Ensaio cuja fase
principal consiste em submergir um corpo-de-
ENSAIO DE EXPANSIBILIDADE DE prova em um líquido.
SOLO (LENEC) Ensaio pelo qual se deter- E - Ensayo de Inmersión
mina a expansibilidade do solo (Método LE- F - Essai d'Immersion
NEC). I - Immersion Test
E - Ensayo LENEC de Expansión de Suelo
F - Essai LENEC d'Expansion de Sol ENSAIO DE LABORATÓRIO Ensaio reali-
I - LENEC Soil Expansion Test zado em laboratório (de campo ou não).
E - Ensayo de Laboratório
ENSAIO DE FADIGA Ensaio que permite de- F - Essai de Laboratoire
terminar o efeito da aplicação repetida de car- I - Laboratory Test
gas.
E - Ensayo de Fatiga ENSAIO DE LABORATÓRIO DE SOLOS
F - Essai de Fatigue Ensaio que complementa os ensaios “in situ” de
I - Fatigue Test solos, indispensáveis para a elaboração de pro-
jeto rodoviário. Ex.: Ensaio de Compactação de
ENSAIO DE FLAMBAGEM Ensaio para de- solos. Ensaio de Suporte de Solos, Ensaio de
Resistência de Solos, Ensaio de Compressão

119 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Triaxial de Solos e Ensaio de Adensamento de I - Loss on Ignition Test


Solos.
E - Ensayo de Laboratório de Suelos ENSAIO DE PERMEABILIDADE V. Ensaio
F - Essai de Laboratoire de Sols de Permeabilidade de Solos.
I - Soils Laboratory Test E - Ensayo de Permeabilidad
F - Essai de Permeabilité
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Determinação I - Permeability Test
da consistência de um material betuminoso, ex-
pressado pelo comprimento de uma agulha-pa- ENSAIO DE PERMEABILIDADE DE SO-
drão que penetra verticalmente no material, em LOS Ensaio para determinação do coeficiente
condições determinadas de peso, tempo e tem- de permeabilidades de solos.
peratura. E - Ensayo de Permeabilidad de Suelos
E - Ensayo de Penetración F - Essai de Permeabilité des Sols
F - Essai de Pénétration I - Soil Permeability Test
I - Penetration Test
ENSAIO DE PLASTICIDADE Ensaio por in-
ENSAIO DE PENETRACÃO COM CONE termédio do qual se determina o limite de plas-
– CPT Ensaio que se utiliza em Mecânica dos ticidade do solo.
Solos para conhecer certas características de um E - Ensayo de Plasticidad
solo. Ex.: Ensaio com penetrômetro NORTH F - Essai de Plasticité
DAKOTA. V. Ensaio de Penetração Dinâmica. I - Plasticity Test
E - Ensayo de Penetración con Cono
F - Essai de Penetration au Cône ENSAIO DE POROSIDADE Ensaio que per-
I - Cone Penetration Test mite determinar o volume de vazios em dado
solo ou rocha e em dadas condições. V. Porosi-
ENSAIO DE PENETRAÇÃO DINÂMICA - dade.
ENSAIO - SPT Sondagem com utilização de E - Ensayo de Porosidad
um amostrador padrão (Raymond), que é cra- F - Essai de Porosité
vado no solo por meio de choque, para fins de I - Porosity Test
determinação do índice de penetração SPT
(Standard Penetration Test), isto é, o número de ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
golpes necessários para o amostrador penetrar POR RUPTURA A COMPRESSÃO Ensaio
30 cm no solo. para determinação de resistência à tração reali-
E - Ensayo de Penetración Estándar, Ensayo de zado através da compressão diametral de cilin-
Penetración Dinámica dros de concreto.
F - Essai de Pénétration Dynamique E - Ensayo de Resistencia a Tracción por Rup-
I - Standard Penetration Test tura a la Compressión, Ensayo de Tracción In-
directa, Ensayo de Tracción por Método Brasi-
ENSAIO DE PENETRAÇÃO ESTÁTICA lero
(ESTUDO DO SUBSOLO) Ensaio que se F - Essai Brésilien
constitui na cravação de uma haste e cone no I - Compression Test for Tensile Resistance De-
subsolo, por meio de macaco hidráulico, me- termination, Brazilian Test
dindo-se as forças necessárias para cravar o
conjunto haste e cone, e depois o cone isolada- ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE
mente (penetração estática, de cone, “deepsoun- (DE AGREGADO) Ensaio definido em Norma
ding” ou “diep-soondierung”). Técnica para conhecer a resistência ao choque
E - Ensayo de Penetración Estática de um agregado. V. Resistência ao Choque.
F - Essai de Pénétration Statique E - Ensayo de Resistencia al Choque (de Agre-
I - Static Penetration Test gados)
F - Essai de Résistance au Choque (de Agrégat)
ENSAIO DE PERDA AO FOGO Ensaio para I - Shock Resistance Test (Aggregate)
determinar a perda em massa de um corpo-de-
prova após exposição ao fogo. ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE SOLOS 1)
E - Ensayo de Pérdida al Fuego Ensaio para determinação da coesão e ângulo de
F - Essai de Perte au Feu

120 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

atrito de solos em estado indeformado ou com- ENSAIO DE SUPORTE DE SOLOS Ensaio


pactado. 2) Ensaio que se destina a revelar a ca- para determinação de parâmetros relacionados
pacidade de suporte de carga de solos. Ex.: En- com a capacidade de suporte sob a ação de car-
saio de Compressão Inconfinada, Ensaio de Pa- gas dos veículos, quando os solos ensaiados in-
lheta de Laboratório, Ensaio de Cisalhamento tegram aterros, subleitos, sub-base, base e re-
Direto e Ensaio Triaxial. V. Ensaio de Labora- forço de pavimentos. Ex.: Ensaio CBR ou de Ín-
tório. dice de Suporte Califórnia. V. Ensaio de Labo-
E - Ensayo de Resistencia de Suelo ratório.
F - Essai de Résistance des Sols E - Ensayo de Capacidad de Carga de Suelos
I - Soil Resistance Test F - Essai de Support des Sols, Essai de Portance
des Sols
ENSAIO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA I - Soil Bearing Test
DE AGREGADOS Ensaio para determinar ín-
dices empíricos, que se correlacionam com a re- ENSAIO DE SUPORTE EM PLACA Ensaio
sistência mecânica do agregado. Ex.: Ensaio de para avaliar a capacidade de resistência do solo
Abrasão Los Angeles. com o uso de placas circulares e cargas crescen-
E - Resistencia Mecánica de Agregados tes.
F - Essai de Résistance Mécanique des Agrégats E - Ensayo de Carga en Placa
I - Mechanical Resistance Test (Aggregates) F - Essai de Portance à la Plaque
I - Plate-bearing Test, Plate-loading Test
ENSAIO DE RIGIDEZ Procedimento para
determinar a resistência de peças, componentes ENSAIO DE TORÇÃO Ensaio que se destina
ou elementos estruturais, à mudança de forma. a revelar o comportamento de um material ou
E - Ensayo de Rigidez elemento estrutural, quando sujeito a um es-
F - Essai de Rigidité forço de torção crescente.
I - Rigidity Test E - Ensayo de Torsión
F - Essai de Torsion
ENSAIO DE RUPTURA 1) Qualquer ensaio I - Torsion Test
que solicite determinado material até a ruptura.
2) Ensaio destinado a classificar as emulsões ENSAIO DE TRAÇÃO Ensaio que destina a
aniônicas, como de ruptura rápida ou média. revelar o comportamento de um material
E - Ensayo de Ruptura quando sujeito a um esforço de tração crescente.
F - Essai de Rupture V. Tração.
I - Breaking Test E - Ensayo de Tracción
F - Essai de Traction
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO Ensaio para I - Tensile Tes
determinar a distribuição granulométrica de so-
los, baseado na Lei de Stokes que correlaciona ENSAIO DE TRAÇÃO POR FLEXÃO De-
a velocidade de queda de partículas esféricas terminação da resistência à tração de um dado
dentro de um meio líquido e o diâmetro das material utilizando um corpo-de-prova com ele
mesmas. confeccionado e fletindo-se até à ruptura, calcu-
E - Ensayo de Sedimentación, Prueba del Hi- lando-se a tensão de ruptura à tração mediante
drómetro (Méx.), Ensayo Hidrométrico, Análi- emprego de fórmula adequada. V. Ensaio de
sis Hidrométrico (Nic.), Prueba de Sedimenta- Tração.
ción (Per., R. D.) E - Ensayo de Tracción por Flexión
F - Essai de Sedimentation F - Essai de Traction par Flexion
I - Sedimentation Test I - Test of Tensile Strength by Bending

ENSAIO DE SOLO Denominação dada a ENSAIO DE VISCOSIDADE Ensaio que se


qualquer ensaio “in situ” ou em laboratório, destina a revelar a viscosidade de dado fluído
desde que referente a solo. (atrito interno do fluído).V. Viscosidade e V.
E - Ensayo de Suelos Viscosímetro.
F - Essai de Sol E - Ensayo de Viscosidad
I - Soil Test F - Essai de Viscosité
I - Viscosity Test

121 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

medições de uma ou mais quantidades realiza-


ENSAIO DINÂMICO Ensaio que se destina a das independentemente por um número de labo-
revelar o comportamento de uma estrutura, de ratórios sobre amostras de um dado material.
um elemento estrutural ou de um sistema, E - Ensayo Interlaboratorios, Método de Round
quando sujeitos a cargas dinâmicas. Robin
E - Ensayo Dinámico F - Essai Inter-laboratoire, Essai Round Robin
F - Essai Dynamique I - Interlaboratory Test, Round Robin Test
I - Dynamic Test
ENSAIO INTRALABORATORIAL Ensaio
ENSAIO DO PONTO DE FLAMA V. Ensaio para avaliar, em continuidade, o desempenho de
de Inflamação determinado analista de laboratório e/ou para
E - Prueba de Punto de Ignición prover meios para estabelecer um registro de
F - Essai d'Inflammation desempenho de dado instrumento. V. Ensaio In-
I - Flash Point Test terlaboratorial.
E - Ensayo Intralaboratorial
ENSAIO DO PONTO DE FULGOR V. En- F - Essai Intralaboratoire
saio de Inflamação. I - Intralaboratorial Test
E - Prueba de Punto de Ignición
F - Essai d'Inflammation du Bitume ENSAIO LOS ANGELES V. Ensaio de Des-
I - Flash Point Test gaste Los Angeles.
E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los
ENSAIO DRENADO V. Ensaio Triaxial Angeles”
Adensado Drenado (lento). F - Essai d´Abrasion “Los Angeles”
E - Ensayo Drenado I - “Los Angeles” Abrasion Test
F - Essai Drainé
I - Drained Test ENSAIO MECÂNICO Ensaio que se destina
a revelar o comportamento de uma estrutura,
ENSAIO EM ESCALA NATURAL / EN- elemento estrutural, material ou sistema,
SAIO EM ESCALA 1:1 1) Ensaio de um bem quando sujeitos a solicitação mecânica.
nas condições operacionais e ambientais efeti- E - Ensayo Mecánico
vamente presentes quando o bem é usado. 2) F - Essai Mécanique
Ensaio de um bem e não de um corpo-deprova I - Mechanical Test
do mesmo extraído. Ex.: Ensaio de Campo.
E - Ensayo a Escala Natural, Ensayo a Escala ENSAIO NÃO DESTRUTIVO Teste para de-
Real tectar características de materiais, especial-
F - Essai à l´Échelle Grandeur Nature mente defeitos ocultos, usando técnicas que não
I - Full-scale Test, Full-size Test destroem ou não provocam danos nos itens cita-
dos. São freqüentemente utilizados raios-x, ra-
ENSAIO ESTÁTICO Ensaio que se destina a diações isotópicas e ultra-sônicas.
revelar o comportamento de uma estrutura, de E - Ensayo no Destructivo
um elemento estrutural ou de um sistema, F - Essai Non-destructif
quando sujeito a cargas estáticas. I - Non-destructive Test
E - Ensayo Estático
F - Essai Statique ENSAIO POR ATRITO Qualquer ensaio des-
I - Static Test tinado a revelar desgaste por atrito. Ex.: Deval.
Ex.: Los Angeles.
ENSAIO GEOFÍSICO Método físico indireto E - Ensayo por Fricción
que permite conhecer, em certo grau, a estrati- F - Essai de Frottement
grafia e as propriedades mecânicas do subsolo. I - Friction Test
E - Ensayo Geofisico, Método Geofísico (Méx.,
Per.), Prospección Geofísica (Pan., Nic.) ENSAIO PROCTOR V. Ensaios de Compac-
F - Essai Geophysique, Test Geophysique tação.
I - Geophysical Test E - Ensayo Proctor
F - Essai Proctor
ENSAIO INTERLABORATORIAL Série de I - Proctor Teste

122 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

prova, de modo que a pressão da água nos poros


ENSAIO PROCTOR INTERMEDIÁRIO V. ao fim de cada carregamento seja desprezível.
Ensaios de Compactação. E - Ensayo Triaxial Consolidado - Drenado
E - Ensayo Proctor Intermedio F - Essai de Compression Triaxiale Drainé
F - Essai Proctor Intermédiaire I - Consolidated Drained Triaxial Test
I - Intermediate Proctor's Test
ENSAIO TRIAXIAL ADENSADO NÃO
ENSAIO PROCTOR MODIFICADO V. En- DRENADO (RÁPIDO PRÉ-ADENSADO)
saio de Compactação. Ensaio triaxial em que durante a aplicação da
E - Ensayo Proctor Modificado tensão s3 é permitida a drenagem da água in-
F - Essai Proctor Modifié tersticial do corpo-de-prova até que a pressão
I - Modified Proctor Test neutra se torne desprezível; após, quando da
aplicação da tensão s1, não é permitida a drena-
ENSAIO PROCTOR NORMAL V. Ensaio de gem
Compactação. E - Ensayo Triaxial Consolidado - No Drenado
E - Ensayo Proctor Normal F - Essai de Compression Triaxiale,
F - Essai Proctor Normal Préconsolidé, Non Drainé
I - Normal Proctor Test I - Consolidated Undrained Triaxial Test

ENSAIO REOLÓGICO 1) Ensaio que se des- ENSAIO TRIAXIAL NÃO ADENSADO


tina a revelar o comportamento mecânico dos NÃO DRENADO (RÁPIDO) Ensaio triaxial
corpos deformáveis, que não são nem sólidos em que durante a aplicação das tensões s1 e s3
nem líquidos. 2) Ensaio que se destina a conhe- não é permitida a drenagem da água intersticial
cer a deformação e fluência da matéria, especi- do corpo-de-prova.
almente a fluência não-Newtoniana de líquidos E - Ensayo Triaxial No Consolidado - No Dre-
e a fluência plástica de sólidos. nado
E - Ensayo Reológico F - Essai de Compression Triaxiale Non
F - Essai Rhéologique Préconsolidé et Non Drainé (Rapide)
I - Rheologic Test I - Unconsolidated Undrained Triaxial Test
(Quick Test)
ENSAIO SIMULADO Ensaio de um bem em
condições operacional e ambiental simuladas, ENSAIO TRIAXIAL RÁPIDO V. Ensaio Tri-
tão próximas quanto possível da condição ope- axial não Adensado não Drenado.
racional e ambiental efetivamente presente, E - Ensayo Triaxial No Consolidado - No Dre-
quando se usa o bem. nado
E - Ensayo Simulado F - Essai de Compression Triaxiale Non
F - Essai Simulé Préconsolidé et Non Drainé (Rapide)
I - Simulated Test I - Unconsolidated Undrained Triaxial Test
(Quick Test)
ENSAIO TRIAXIAL Ensaio de compressão
de um corpo-de-prova cilíndrico de solo, parci- ENSAIOS DE ANCORAGENS Ensaios para
almente confinado, no qual se aplicam forças verificar a adequação de um certo tipo de anco-
verticais, até alcançar a sua ruptura, a fim de ragem injetada (ensaio básico), ou desempenho
calcular os valores de coesão e ângulo de atrito de um tipo de ancoragem injetada, já credenci-
interno. ado pelo ensaio básico (ensaio de qualificação)
E - Ensayo Triaxial, Prueba Triaxial (Méx., ou de recebimento, realizados sobre todas as an-
Pan., R. D.) coragens da obra.
F - Essai Triaxial E - Ensayo de Tirantes, Prueba de Carga en An-
I - Triaxial Test clajes
F - Essai d' Anchorage
ENSAIO TRIAXIAL ADENSADO DRE- I - Anchorage Test
NADO Ensaio triaxial em que durante a aplica-
ção de ambas as tensões s1 e s3 é permitida a ENSAIOS DE INTERCOMPARAÇÃO Or-
drenagem da água intersticial do corpo-de-

123 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ganização, execução e avaliação de ensaios so- ENTRADA DE INSPEÇÃO Entrada para ins-
bre objetos ou materiais idênticos ou similares peção de certas instalações.
realizados por dois ou mais laboratórios em E - Boca de Inspección, Pozo de Inspección
condições pré-determinadas.(Sin.: Ensaios In- (Col., Ecu.), Pozo de Revisión (Ecu.), Pozo de
terlaboratoriais). Visita, Manjol (Nic.), Manhole, Cámara de Ins-
E - Ensayo por Comparación pección (Pan.), Registro de Inspección (R. D.),
F - Essai par Comparaison Boca de Visita (Ven.)
I - Interlaboratory Test Comparison, Interlabor- F - Trou d'Homme
atory Test, Round Robin Test, Collaborative I - Manhole
Reference Programm
ENTREGA AO TRÁFEGO Abertura ao trá-
ENSAIOS DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES En- fego de obra viária.
saios realizados em laboratório especialmente E - Abertura al Tráfico
equipado para medir ruídos e vibrações, com F - Ouverture au Trafic
vistas à satisfação de normas específicas, Ex.: I - Opening to Traffic
Ensaios Realizados no Laboratório de Estrutu-
ras Navais da COPPE. ENTRELAÇAMENTO Movimento gradual
E - Ensayos de Vibración y Sonido de convergência e divergência de correntes de
F - Essai de Bruits et Vibrations trânsito que se movem no mesmo sentido.
I - Vibration Test, Sonic Tests E - Entrecruzamiento
F - Entrecroisement
ENSAIOS EXTERNOS Utilização de organi- I - Weaving
zações de terceiros (fornecedores de matérias
primas ou componentes, ou de compradores) ENTRONCAMENTO Cruzamento rodoviário
para medições, ensaios e serviços de calibração, que permite a conexão de uma estrada com ou-
para evitar duplicação de tarefas, desde que es- tras, comportando a interseção das correntes de
tas organizações tenham controles adequados e tráfego. (Sin.: Junção).
adotem medidas corretivas adequadas, quando E - Empalme, Intersección, Entronque (Méx.,
necessário. Per., R. D.)
E - Ensayos Externos F - Carrefour, Jonction, Intersection
F - Essais Externes I - Crossroads, Junction, Intersection
I - Outside Testing
ENTRONCAMENTO A DIFERENTES NÍ-
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Ensaios VEIS Aquele em que as vias se entrelaçam cada
que visam detectar as características e/ou des- uma em um nível diferente
continuidades de um material, sem prejudicar E - Cruce a Desnivel, Intersección a Desnivel,
suas características iniciais. Intersección en Niveles Diferentes, Paso a Des-
E - Ensayos no Destructivos nivel
F - Essai non Destructif F - Saut de Mouton, Échangeur
I - Non-destructive Test I - Intersection at Different Levels, Interchange

ENSECADEIRA Estrutura provisória desti- ENTRONCAMENTO EM “T” V.


nada a manter seco o local de uma obra. Cruzamento em “T”.
E - Atiaguía, Dique Provisorio E - Cruce en “T”, Intersección en “T”, Empalme
F - Batardeau, Digue Provisoire en T, Entronque en T (Méx.), Acceso en T
I - Cofferdam, Coffer Dam (Nic.), Empalme T (R. D.)
F - Croisement Droit, Carrefour en “T”,
ENTRADA (INTERSEÇÃO) Parte de uma in- Jonction en “T”, Débouché en "T", Intersection
terseção destinada ao acesso de veículos no en "T"
fluxo de uma das vias que se cruzam. V. Inter- I - “T” Intersection, T Junction, Tinter Section
seção.
E - Entrada (Intersección) ENTRONCAMENTO EM “Y” V. Cruza-
F - Entrée (Intersection) mento em “Y”.
I - Entry (Intersection) E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”,
Empalme en “Y”

124 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Intersection en "Y", Croisement en "Y", frágil, depois de transcorrido certo tempo de sua
Croisement Oblique, Carrefour en “Y” aplicação, devido à oxidação que experimentou.
I - “Y” Intersection, “Y” junction E - Envejecimiento (de un Ligante)
F - Vieillissement (Liant)
ENTRONCAMENTO EM NÍVEL Entronca- I - Ageing (Bond)
mento em que as vias se entrelaçam em um
mesmo nível. V. Entroncamento Rodoviário e ENVOLTÓRIA DE MOHR Curva envoltória
V. Cruzamento em Desnível. a uma série de círculos de Mohr, representando
E - Empalme a Nivel, Paso a Nivel, Cruce a Ni- as condições de tensões na ruptura de um solo
vel, Intersección a Nivel determinado. De acordo com os critérios de rup-
F - Échangeur à Niveau, Carrefour Dénivellé tura de Mohr, essa curva é o lugar geométrico
I - Grade Junction, Junction at Grade, At Grade dos pontos cujas coordenadas representam as
Intersection tensões normais e de cisalhamento correspon-
dentes à ruptura da massa de solo.
ENTRONCAMENTO OBLÍQUO Entronca- E - Curva de Mohr, Envolvente de Mohr
mento a nível, de duas vias, que se interceptam F - Courbe Intrinsèque (Mohr)
obliquamente.V. Entroncamento. I - Intrinsic Curve, Mohr's Curve
E - Empalme en Ángulo Agudo, Empalme en Y
(Pan.) ENVOLVIMENTO DE AGREGADO COM
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, LIGANTE BETUMINOSO Operação que
Carrefour Oblique consiste em cobrir um agregado com uma pelí-
I - Skew Intersection cula de ligante betuminoso, definindo também
o estado do envolvimento.
ENTRONCAMENTO RODO-FERROHI- E - Recubrimiento de Agregado
DROVIÁRIO Local em que há entrelaçamento F - Enrobage
de rodovias, ferrovias e hidrovias. V. Entron- I - Bituminous Aggregate Coating
camento.
E - Cruce Rodo-Hidroferroviário, Intersección ENXURRADA Grande quantidade de água que
Modal flui com grande velocidade, capaz de ocasionar
F - Embranchement estragos. V. Ravina.
I - Highway-Railway-Waterway Junction E - Torrente, Creciente
F - Torrent Impétueux
ENTRONCAMENTO RODOVIÁRIO Co- I - Torrent
nexão de uma rodovia com outras apropriadas
para o trânsito de veículos. EQUILÍBRIO DOS VOLUMES DE CORTE
E - Empalme, Cruce Vial, Intersección E ATERRO Condição em que se verifica igual-
F - Carrefour, Jonction mente de volume escavado e aterrado na cons-
I - Road Junction, Cross Roads trução de um trecho de rodovia. V. Diagrama de
Bruckner.
ENTULHO Conjunto de fragmentos ou restos E - Equilibrio de Corte y Terraplém
de materiais provenientes de uma construção. F - Compensation Deblai/Remblai
E - Escombros, Cascote I - Earthwork Balance
F - Décombres
I - Rubbish, Detritus EQUIPAMENTO Um ou mais conjuntos de
máquinas, e/ou instrumentos e/ou aparelhos ca-
ENVELHECIMENTO (DE MATERIAIS pazes de produzir dado bem ou executar dado
BETUMINOSOS) Envelhecimento que se ob- serviço. Ex.: Equipamento de Laboratório.
serva ou se mede no caso de materiais betumi- E - Equipo
nosos. F - Équipement
E - Envejecimiento (Material Betuminoso) I - Equipment
F - Vieillissement (Matériel Bitumineux)
I - Aging (Bituminous Material) EQUIPAMENTO AUXILIAR Equipamento
necessário, porém não diretamente envolvido
ENVELHECIMENTO DE LIGANTE Es- na produção de dado bem, ou na execução de
tado de degradação de um ligante que se torna dado serviço. Ex.: Gerador de energia elétrica,

125 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

no caso de um canteiro de obra. V. Equipa- proceder à conservação e restauração de rodo-


mento. vias, obras de arte, por exemplo. V. Conserva-
E - Equipo Auxiliar ção e V. Reparo.
F - Équipement Auxiliaire E - Equipo de Mantenimiento y Restauración
I - Auxiliary Equipment F - Équipement de Conservation et Restauration
I - Maintenance Equipment
EQUIPAMENTO DE APOIO AO TRANS-
PORTE Equipamento destinado a facilitar ou EQUIPAMENTO DE CONSTRUÇÃO Con-
dar maior segurança ao transporte. Ex.: Serviço junto de máquinas utilizado em obras.
de telefone junto à rodovia, serviço de rádio E - Equipo de Construción
concernente a condições de circulação em rodo- F - Équipement de Construction
via. I - Construction Equipment
E - Equipo de Apoyo al Transporte
F - Équipement d'Appui au Transport EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE
I - Support Equipment to Transport TRÁFEGO Equipamento utilizado para con-
trolar o tráfego. Ex.: Balança.V. Equipamento e
V. Tráfego.
EQUIPAMENTO DE BRITAGEM Conjunto E - Equipo de Control de Trafico
de máquinas destinado à produção de pedra bri- F - Équipement de Contrôle du Trafic
tada (brita). V. Britador. I - Traffic Control Equipment
E - Equipo de Trituración
F - Équipement de Concassage EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE
I - Crushing Equipment TRÂNSITO Equipamento utilizado para con-
trolar e orientar a circulação dos veículos com
EQUIPAMENTO DE COMPACTAÇÃO segurança.V. Equipamento e V. Controle de
Equipamento destinado a dar a materiais a Trânsito
massa específica requerida, conforme projeto E - Dispositivo de Controle del Tránsito
e/ou norma. Ex.: Vibrador de imersão, Vibrador F - Dispositif de Contrôle de la Circulation
de superfície e Rolo compactador. I - Vehicle Circulation Control Equipment
E - Equipo de Compactación
F - Équipement de Compactage EQUIPAMENTO DE DOSAGEM Equipa-
I - Compaction Equipment mento mecânico para dosar, em peso ou vo-
lume, os componentes de cada mistura, em uma
EQUIPAMENTO DE CONCRETAGEM usina misturadora.
Conjunto de máquinas destinado à concretagem E - Equipo para Dosificación de Mezcla en
de estruturas, pavimentos, elementos estrutu- Planta
rais, pré-moldados ou não. F - Equipement de Dosage
E - Equipo de Hormignado, Equipo para Colo- I - Batching Plant, Batching Equipment
cación de Concreto
F - Équipement de Bétonnage EQUIPAMENTO DE DRENAGEM Con-
I - Concreting Equipment, Concrete Casting junto de máquinas e pertences utilizados em ser-
Equipment viço de drenagem.
E - Equipo de Drenaje
EQUIPAMENTO DE CONSERVAÇÃO E F - Équipement de Drainage
REPAROS Equipamento próprio para proce- I - Drainage Equipment
der à conservação e reparos de rodovias, obras
de arte e instalações para britagem, por exem- EQUIPAMENTO DE ENSAIO Máquinas,
plo. V. Conservação e V. Reparo. aparelhos, instrumentos e utensílios utilizados
E - Equipo de Mantenimiento y Reparación na realização de dado ensaio. V. Ensaio.
F - Équipement de Conservation et Préparation E - Equipo de Ensayo
I - Equipment for Maintenance and Repair F - Equipement d'Essai, Appareil d´Essai
I - Test Apparatus
EQUIPAMENTO DE CONSERVAÇÃO E
RESTAURAÇÃO Equipamento próprio para EQUIPAMENTO DE ENSAIO REOLÓ-
GICO Equipamento que permite a realização

126 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de ensaios para determinação das deformações E - Equipo de Transporte


e do escoamento de corpos que não são nem só- F - Équipement de Transport
lidos, nem líquidos. I - Transport Equipment
E - Equipo de Ensayo Reologico
F - Équipement d'Essai Rhéologique EQUIPAMENTO PARA COMPACTAÇÃO
I - Rheologic Test Device Equipamento com o qual se aplica energia me-
cânica ao solo permitindo aumento de sua den-
EQUIPAMENTO DE ESTRADA Conjunto sidade relativa, geralmente baseado no uso de
de instalações e/ou dispositivos fixos, utilizados um ou mais dos métodos seguintes: amassa-
em rodovia para sinalização, informação, pesa- mento, aplicações estática de carga, aplicação
gem, cobrança de pedágio ou policiamento. de vibração ou impacto. V. Rolo Pé-de-Car-
E - Equipos de Apoyo y Señalización en Via neiro. V. Rolo Compactador Liso. V. Rolo
F - Équipement de la Route Compactador de Pneus. V. Rolo Compactador
I - Highway Utility, Roadside Equipment Vibratório. V. Placa Vibratória.
E - Equipo para Compactar
F - Équipement de Compactage
EQUIPAMENTO DE MANUTENÇÃO I - Compacting Equipment
Equipamento utilizado para manutenção de ro-
dovias e/ou obras de arte e/ou máquinas e/ou ve- EQUIPAMENTOS PARA CRAVAR ESTA-
ículos. V. Equipamento. CAS Equipamentos tipo martelete, vibratório.
E - Equipo de Mantenimiento V. Martelo para Cravar Estacas.
F - Équipement de Manutention et E - Equipo para Hincar Pilotes
Conservation F - Équipement de Battage
I - Maintenance Equipment I - Pile Driving Equipment

EQUIPAMENTO DE PAVIMENTAÇÃO EQUIPE Conjunto de pessoas empenhadas ou


Equipamento utilizado para construção de pavi- a serem empenhadas na execução de determi-
mento rodoviário.V. Equipamento. nada tarefa.
E - Equipo de Pavimentación E - Cuadrilla, Equipo, Frente de Trabajo
F - Équipement de Construction de la Chaussée F - Équipe
I - Paving Equipment I - Team (Work), Staff

EQUIPAMENTO DE SINALIZAÇÃO Equi- EROSÃO 1) Desgaste de metais ou outros ma-


pamento utilizado em dado tipo de sinalização. teriais pela ação abrasiva de fluidos em movi-
V.Equipamento. mento, usualmente acelerado pela presença de
E - Equipo de Señalización partículas sólidas ou materiais em suspensão. 2)
F - Équipement de Signalisation Destruição das saliências ou reentrâncias do re-
I - Signalization Equipment levo, tendendo a um nivelamento.
E - Erosión
EQUIPAMENTO DE SONDAGEM Equipa- F - Érosion
mento utilizado para sondagem. I - Erosion
E - Equipo de Sondeo
F - Équipement de Sondage EROSÃO INTERNA 1) Movimento de partí-
I - Soil Drilling Equipment culas de uma massa de solo carreadas por per-
colação d'água, sendo que o fenômeno é inici-
EQUIPAMENTO DE TERRAPLENAGEM ado sobre condições de gradiente hidráulico crí-
Equipamento utilizado para movimento de tico e provoca abertura progressiva de canais
terra. V. Equipamento. dentro da massa de solo em sentido contrário ao
E - Equipo de Movimiento de Terra do fluxo d'água; é a razão pela qual, o fenômeno
F - Équipement de Terrassement é também conhecido sob o nome de erosão re-
I - Earthwork Equipment gressiva. 2) Ação erosiva d'água que passa por
uma barragem ou debaixo desta e que pode cau-
EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE Equi- sar o seu colapso.
pamento utilizado para transporte em rodovia, E - Erosión Interna
fora de rodovia ou em obra. V. Equipamento. F - Erosion Interne, Erosion Régressive

127 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Piping mais garras (dentes do escarificador), empre-


gado para cortar e desagregar a camada superior
ESBELTEZA Característica de peça cuja se- do terreno. Pode ser rebocável, caso em que dis-
ção é pequena em relação a seu comprimento. põe de rodas e atua pelo seu próprio peso, ou
Ex.: Pilar Esbelto. adaptável a outra máquina (trator, motonivela-
E - Esbeltez dora, cilindro compressor).
F - Élancement E - Escarificador, Ruter (Nic.)
I - Slenderness F - Scarificateur, Extirpateur, Déracinadeur
I - Scarifier
ESBOÇO (TÉCNICO) 1) Delineação inicial,
geralmente a mão livre, que fornece uma pri-
meira noção de formas e traçados de objetos ou ESCARIFICAR (SOLO) Fase de terraplena-
bens, e que pode servir de base a desenho téc- gem em que se realiza a ruptura da coesão maior
nico. (Sin.: Croqui). V. Desenho Técnico. 2) ou menor existente em dados solos e/ou modifi-
Mapa de caráter preliminar apresentando o as- cação da sua forma natural.
pecto geral de um fenômeno. 3) Anteprojeto de E - Escarificar
um documento cartográfico. F - Ameublir (Terrainement)
E - Croquis, Esbozo I - To Loosen (Earthwork), To Disturb (Earth-
F - Esquisse, Premier Plan work)
I - Sketch
ESCARIFICAR CONCRETO FRESCO
ESCALA BEAUFORT Escala definida por Sir Operação para obter uma certa rugosidade na
Francis Beaufort, utilizada para classificar a in- superfície do concreto.
tensidade dos ventos, tendo em conta a sua ve- E - Escarificar Hormigón Fresco
locidade e os efeitos resultantes das ventanias F - Brossage d'un Béton
no mar e na terra. I - Brushing of Newly Laid Concrete
E - Escala Beaufort
F - Échelle Beaufort ESCARPA Encosta alta, vertical ou inclinada,
I - Beaufort Scale de certa extensão separando duas áreas planas.
E - Escarpe
ESCALA DE ENGENHEIRO Régua de es- F - Abrupte, Escarpé, Pente Raide, Talus
cala com medidas referentes a seis escalas dife- I - Cliff, Precipice, Scarp
rentes
E - Escala de Ingeniero
F - Échelle de l´Ingénieur, Kutsch, Cutch ESCARPAMENTO DE FALHA Paredão que
I - Engineer's Scale se apresenta mais ou menos abrupto produzido
por esforço tectônico. (Sin.: Tálus).
ESCAMAS Elementos pré-fabricados utiliza- E - Escarpe de Roca
dos no processo terra armada, que constituem o F - Abrupte
acabamento externo do maciço. Ex.: Placas pré- I - Escarpment due to Faulting
moldadas de concreto. V. Terra Armada.
E - Escamas ESCAVAÇÃO Extração de materiais do solo.
F - Écailles, Peaux E - Excavación, Corte
I - Facing Panels F - Excavation
I - Excavation
ESCARIFICAÇÃO Redução da resistência,
por meio de escarificador, do material de uma ESCAVAÇÃO A CÉU ABERTO Escavação
pista, base ou subleito. aberta, relativamente profunda, como por exem-
E - Escarificadura, Escarificado, Ruteado (Nic.) plo, a requerida para certas fundações
F - Scarification E - Excavación a Cielo Abierto
I - Scarifying F - Excavation à Ciel Ouvert
I - Pit, Open-air Excavation
ESCARIFICADOR Dispositivo formado por
um suporte no qual estão implantadas uma ou ESCAVAÇÃO COM ESCUDO (TÚNEL)

128 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Escavação praticada em terra durante a constru- I - Bucket Excavator


ção de um túnel com uso de um escudo.
E - Excavación con Escudo ESCAVADEIRA DE ARRASTO Escava-
F - Avancement au Bouclier deira cujo dispositivo de ataque é uma caçamba
I - Shield Driving de forma alongada e achatada, bordo inferior
munido de dentes, que trabalha suspensa de uma
ESCAVAÇÃO EM BANCADA Escavação lança por meio de cabos que lançam e puxam,
profunda cujas paredes são formadas por mais enchendo-se ao ser arrastada no terreno. (Sin.:
de um talude havendo intercalação de uma ou “Dragline”, Pá de Arrasto).
mais bancadas. E - Dragline, Dragalina
E - Excavación en Banquetas, Excavación con F - Dragline
Bermas Intermédias I - Dragline
F - Excavation en Banquette
I - Bench Excavation ESCAVADEIRA DE COLHER Escavadeira
em que o dispositivo de ataque ao terreno, que
ESCAVAÇÃO HIDRÁULICA Escavação re- é feito de baixo para cima, é um balde de abrir
alizada com uso de jatos de água e alta pressão. pelo fundo, com dentes no bordo anterior supe-
(Sin.: Desmonte Hidráulico). rior, montado em um braço que trabalha na
E - Excavación Hidráulica lança. (Sin.: Shovel).
F - Excavation Hidraulique E - Excavadora de Cuchara
I - Hydraulicking F - Pelle à Godet
I - Face Shovel
ESCAVAÇÃO MANUAL SOB AR COM-
PRIMIDO Escavação realizada na base de um ESCAVADEIRA DE MANDÍBULAS Esca-
tubulão a ar comprimido durante o seu afunda- vadeira em que o dispositivo de ataque é cons-
mento, e que é limitada, em geral, a uma pro- tituído por mandíbulas, suspensas de uma lança
fundidade de 25 m abaixo do nível d'água. por meio de cabos, que caem abertas sobre o
E - Excavación Manual Bajo Aire Comprimido material a escavar e, por tração dos cabos, fe-
F - Excavation Manuelle sous Air Comprimé cham-se devido ao próprio peso, trazendo no in-
I - Manual Excavation Under Compressed Air terior o material. (As mandíbulas podem ter
forma cilíndrica, com os bordos interiores geral-
ESCAVADEIRA Máquina que escava e coloca mente munidos de dentes, forma esférica, em
o produto da escavação dentro dos veículos de gomos ou forma de torquês). (Sin.: Escavadeira
transporte, ou deposita o material em outro lo- com “Clamshell”).
cal. E - Excavadora com Almeja, Escavadora de
E - Excavadora, Lampa (Bol.), Pala Mecánica Mandíbulas
(Col., Cos., Per., R. D., Ecu., Nic.), Pala (Nic.) F - Excavaterice avec Clamshell, Grue à
F - Excavatrice, Pelle Mécanique Grappin
I - Excavator I - Clamshell Excavator

ESCAVADEIRA COM “CLAMSHELL” V. ESCAVADEIRA-ELEVADORA Dispositivo


Escavadeira de Mandíbulas. adaptável a motoniveladora, composto essenci-
E - Excavadora com Almeja, Escavadora de almente de um arado de disco e correia trans-
Mandíbulas portadora, cuja finalidade principal é extrair e
F - Excavatrice avec Clamshell transportar, elevando o material, depositando-o
I - Clamshell Excavator lateralmente ou abastecendo transportadores.
E - Excavadora-Elevadora
ESCAVADEIRA DE ALCATRUZES Má- F - Défricheuse-Escavatrice
quina que efetua a escavação por meio de uma I - Elevating-Grader
cadeia de alcatruzes, guiada ou não. (Certas es-
cavadeiras de alcatruzes deslocam-se perpendi- ESCAVO-TRANSPORTADOR Acessório
cularmente ao eixo da cadeia, outras deslocam- aplicável a moto-niveladoras, composto essen-
se segundo ele). cialmente de um arado de disco e correia trans-
E - Excavadora de Balde portadora, cuja finalidade principal é extrair,
F - Excavatrice à Godets

129 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

transportar e descarregar solos do terreno natu-


ral. ESCOAMENTO (MATERIAL) Deformação
E - Cargadora-Transportadora lenta de sólidos devido à presença de tensões.
F - Escavateur-Chargeur E - Escurrimiento (Plástico)
I - Elevating-Grader F - Fluage
I - Creep (Material)
ESCLEROMETRIA Uso de esclerômetro
para medir ou avaliar resistência ao risco de um ESCOAMENTO (SOLO) Fenômeno que se
mineral, ou resistência à compressão de con- observa em certos solos de, sob pressão, fluirem
creto. V. Esclerômetro. e até se elevarem sobre o nível primitivo. Ex.:
E - Esclerometria Escoamento de Massapê.
F - Sclérométrie E - Escurrimiento (Suelo)
I - Sclerometry F - Écoulement du Sol
I - Creep (Soil)
ESCLERÔMETRO 1) Aparelho para medir a
resistência ao risco de um mineral. 2) Aparelho ESCOAMENTO CRÍTICO Escoamento em
para estimular a resistência do concreto endure- canal aberto quando o número de Froude é igual
cido. 3) Aparelho para determinação expedita a 1, ou seja, FR = 1.
do módulo de elasticidade e da resistência à E - Flujo Crítico
compressão uniaxial de rochas, através de cor- F - Écoulement Critique
relações empíricas entre o valor daquelas pro- I - Critical Flow
priedades e a grandeza da restituição de uma pe-
quena haste de impacto, que mobiliza a dureza ESCOAMENTO DE ÁGUA Deslocamento
do material, localizando-se no interior do apare- d'água de um ponto para outro, podendo ser li-
lho (esclerômetro de Shore ou de Schmidt). vre ou forçado, laminar ou turbilhonar.
E - Esclerómetro E - Escurrimiento de Agua, Flujo de Agua
F - Scléromètre F - Écoulement des Eaux
I - Sclerometer I - Water Flow

ESCLERÔMETRO DE REFLEXÃO Apare- ESCOAMENTO LAMINAR Escoamento em


lho utilizado no ensaio não destrutivo para me- que a água se move em lâminas paralelas.
dir a dureza superficial de concreto endurecido E - Flujo Laminar
com vistas à avaliação da resistência do mesmo. F - Écoulement Laminaire
E - Esclerómetro de Reflexión I - Laminar Flow
F - Scléromètre de Réflexion
I - Reflection Sclerometer, Reflexion Sclerome- ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO Maneira
ter pela qual flui uma quantidade de água abaixo da
superfície do solo. V. Drenagem.
ESCLERÔMETRO DE SCHMIDT, TIPO N E - Escurrimiento Subterráneo
Esclerômetro em que o retorno elástico é me- F - Écoulement Souterraine
dido em uma escala cujos números variam de 0 I - Subsurface Water Flow, Runoff
a 55, existindo gráfico das relações empíricas
entre a resistência do concreto e o retorno elás- ESCOAMENTO SUBCRÍTICO - ESCOA-
tico. V. Esclerometria. V. Esclerômetro. V. Es- MENTO EM REGIME TRANQUILO
clerômetro de Reflexão. (LENTO) Escoamento que se verifica quando
E - Esclerómetro Schmidt a profundidade da água é maior que a crítica,
F - Scléromètre Schmidt isto é, quando o número de Froude é menor que
I - Schmidt Sclerometer 1, ou seja, FR< 1.
E - Flujo Lento, Flujo Laminar
ESCOAMENTO (FLUIDO) Deslocamento F - Écoulement Lent
de um fluido quando há liberdade de movi- I - Laminar Flow
mento.
E - Flujo (Fluído), Corriente (Fluído) ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO ESCO-
F - Écoulement (Fluide) AMENTO EM REGIME RÁPIDO Escoa-
I - Flow (Fluid) mento que se verifica quando a profundidade da

130 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

água é menor que a profundidade crítica, isto é, em que os elementos importantes são inclina-
quando o número de Froude é maior que 1, ou dos, convergindo na base para fundações colo-
seja, FR > 1. cadas em pontos convenientes. V. Cimbre e V.
E - Flujo Rápido Escoramento.
F - Écoulement Rapide E - Entibamiento en Abanico, Maderamen en
I - Turbulent Flow Abanico
F - Étayement en Éventail
ESCOAMENTO SUPERFICIAL Maneira I - Fanstyled Falsework
pela qual flui uma quantidade d'água sobre a su-
perfície do solo. ESCÓRIA Resíduo silicoso não metálico, mais
E - Escurrimiento Superficial leve, que se forma da fusão de metais. V. Escó-
F - Écoulement Superficiel ria Britada,V. Escória Granulada, V. Escória
I - Surface Drainage, Surface Flow Moída, V. Escória Paletizada, V. Escória Pré-
triturada e V. Escória de Alto-Forno.
ESCOAMENTO TURBULENTO Escoa- E - Escoria
mento em que a água em lugar de se mover em F - Laitier
lâminas paralelas tem movimento turbilhonado, I - Slag, Cinder
havendo flutuação caótica em todas as direções.
E - Flujo Rápido, Flujo Turbulento ESCÓRIA BRITADA 1) Resíduo silicoso que
F - Écoulement Turbulent, Écoulement Rapide se forma juntamente com a fusão de metais,
I - Turbulent Flow após britagem. 2) Lava de aspecto esponjoso ex-
pelida por vulcões, após britagem. V. Britagem.
ESCONSIDADE Complemento do ângulo for- E - Escoria Triturada
mado pelas direções do eixo de uma ponte ou F - Laitier Concassé
viaduto, e do eixo do obstáculo transposto I - Crushed Slag
E - Oblicuidad
F - Obliquité, Défaut de Droiture ESCÓRIA DE ALTO-FORNO Resíduos sili-
I - Obliquity coso que se forma em alto forno.
E - Escoria de Alto Horno
ESCORA Peça longa com que se firma qual- F - Laitier de Haut Forneau, Laitier Sidérugique
quer objeto ou estrutura. I - Slag, Blast Furnace Slag
E - Puntal, Escora
F - Étai, Ancre ESCÓRIA GRANULADA Escória que se
I - Suport, Anchor apresenta em grãos (do tamanho que caracteriza
os das areias).
ESCORAMENTO 1) Conjunto de escoras e E - Escoria Granulada
elementos de ligação, projetado para resistir aos F - Laitier Granulé
pesos da estrutura, do peso próprio e das cargas I - Granulated Slag
acidentais que possam atuar durante a execução
da obra, e para evitar deformações prejudiciais ESCÓRIA MOÍDA Escória finamente divi-
à forma da estrutura e evitar esforços no con- dida.
creto na fase de endurecimento. 2) Conjunto de E - Escoria de Molino
escoras para suportar transitoriamente elemento F - Laitier Moulé
estrutural, ou estrutura que ameaça entrar no es- I - Ground Slag
tado limite último (ruína). V. Estado Limite Úl-
timo de uma Estrutura. Ex.: Fogueira. 3) Peças ESCÓRIA PALETIZADA Escória em grãos
utilizadas temporariamente para suportar parte de aproximadamente 13 mm de diâmetro.
ou toda uma estrutura, enquanto se procede à es- E - Escoria de Grano Grueso
cavação em sua proximidade. F - Laitier Bouleté
E - Apuntalamiento, Maderamen, Entibación I - Pelletized Slag
F - Étayement, Étaiment
I - Falsework, Shoring ESCÓRIA PRÉ-TRITURADA Escória que
sofreu trituração previamente a seu emprego.
ESCORAMENTO EM LEQUE Escoramento E - Escoria Pré-Triturada
F - Laitier Prebroyé, Laitier Preconcassé

131 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Precrushed Slag ESPAÇAMENTO DE FUROS Distância en-


tre furos paralelos entre si, ao longo de uma fi-
ESCORREGADIO 1) Adjetivo expressando leira paralela à frente do desmonte, em uma
“em que se escorrega facilmente”. 2) Condição bancada. V. Bancada.
de uma superfície de rolamento, na qual, por E - Distancia entre Orifícios, Separación entre
não haver aderência suficiente, ocorrem desli- Orificios
zamento de veículos. F - Espacement
E - Resbaladizo I - Spacing of Holes
F - Glissant
I - Slippery ESPALHAMENTO Operação que consiste em
distribuir, o mais regularmente possível, sobre a
ESCORREGAMENTO Deslizamento das ca- superfície em trabalho, os materiais destinados
madas de um solo, pela perda das condições de à construção de uma camada do pavimento.
equilíbrio. E - Distribuición, Esparcimento, Regada (Col.),
E - Deslizamiento Regado (Nic., R. D.), Tendido, Extendido
F - Glissement (Méx.), Estensión (Per.), Tendido (Ecu.), Ex-
I - Slide tendido (Per.)
F - Épandage
ESCREIPER V. Raspotransportadora. I - Spreading, Distribution
E - Mototrailla, Trailla, Motoescrepa, Escrepa
(Méx., Nic.) ESPARGIDOR DE LIGANTES Equipa-
F - Décapeuse, Racleur, Scraper, Motor-scaper mento utilizado em serviços de pavimentação,
I - Scraper para espalhar o ligante. Ex.: Espargidor para
derramamento. Ex.: Espargidor para projeção.
ESFORÇO CORTANTE V. Tensão Ex.: Espargidor para pulverização.
E - Esfuerzo de Corte, Tensión de Corte (Arg.), E - Esparcidor de Ligante
Esfuerzo Cortante (Col., Méx., Nic., Pan.), Ten- F - Épandeuse de Liants
sión Transversal (Per.) I - Binder Spreader, Binder Distributor
F - Effort de Cisaillement
I - Shearing Stress, Shear Stress, Tangential
Stress
ESPECIFICAÇÃO 1) Tipo de norma que se
ESFORÇO SOLICITANTE Solicitação efeti- destina a fixar condições exigíveis para a acei-
vamente presente (na hipótese mais desfavorá- tação ou recebimento de matérias primas, pro-
vel) em dada seção de elemento estrutural ou dutos ou serviços. 2) Indicação precisa ou iden-
dado elemento estrutural. Ex.: 200 toneladas- tificação de uma ou mais coisas. 3) Documento
força em dado pilar. que prescreve os requisitos com os quais o pro-
E - Esfuerzo de Trabajo duto ou serviço tem que estar conforme. Deve
F - Effort de Travail diferenciar, ou incluir desenhos, modelos ou ou-
I - Working Stress tros documentos relevantes e também incluir os
meios e os critérios para verificação de confor-
ESGOTAMENTO Eliminação da água exis- midade. 4) O documento que estabelece formal-
tente no subsolo e/ou em reservatórios naturais mente as necessidades a serem satisfeitas com
ou artificiais. as quais o produto ou serviço tem que estar con-
E - Agotamiento, Secado forme. 5) Documento em que se estabelece for-
F - Épuisement malmente os requisitos indispensáveis para que
I - Draining as necessidades do consumidor ou usuário se-
jam satisfeitas.
ESPAÇAMENTO (FERRAGEM) Distância E - Especificación
entre dois eixos ou entre os vergalhões de aço. F - Spécification
E - Espacimiento, Separación I - Specification, Product Standard, Service
F - Espacement Standard
I - Spacing (Structural Steel)
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL (EM)

132 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Tipo de norma na qual se fixam condições exi- cuja utilização se faz em várias obras e/ou ser-
gíveis para aceitação ou recebimento de maté- viços diversos, de uma maneira geral.
rias primas ou produtos. E - Especificaciones Generales
E - Especificación de Material F - Spécifications Générales
F - Spécification de Materiel I - General Specifications
I - Material Specification
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Especifica-
ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO (ES) Tipo ções de caráter predominantemente técnico.
de norma adotada pelo DNIT, na qual se fixam E - Especificaciones Técnicas
as condições exigíveis para a aceitação ou rece- F - Spécifications Techniques
bimento de serviços. I - Technical Specifications
E - Especificación de Serviço
F - Spécification de Service ESPESSURA Distância entre duas superfícies
I - Service Specification tecnicamente paralelas de um corpo mais ou
menos delgado. Ex.: Espessura de uma camada
ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL Rela- de Asfalto.
ção de características exigíveis de dado material E - Espesor
para uma utilização prevista. V. Especificação. F - Épaisseur
E - Especificación de Material I - Thickness
F - Spécification de Matériau
I - Specification (Material) ESPESSURA DE LÂMINA D'ÁGUA Espes-
sura da lâmina d'água que se forma sobre a su-
ESPECIFICAÇÃO DO PAVIMENTO Espe- perfície de rolamento e que pode contribuir para
cificação aplicada a pavimento. V. Especifica- a ocorrência da aquaplanagem.
ção e V. Pavimento. E - Espesor de Lámina de Agua
E - Especificación de Pavimento F - Épaisseur d'un Film d'Eau
F - Spécification de Revêtement I - Thickness of a Water Layer
I - Pavement Specification

ESPIGÃO Ramificação de uma montanha, de


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Documento cordilheira ou de contraforte, em direção trans-
normativo em que se definem requisitos a serem versal, de pequenas dimensões.
cumpridos por produto, processo, serviço ou E - Espigón, Espigo
sistema. Ex.: Interface (s). V. Especificação e V. F - Bout, Pointe de Roche
Especificações Técnicas. I - Ridge, Crest
E - Especificación Técnica
F - Spécification Technique ESPORÃO Pequeno espigão de um contra-
I - Technical Specification forte.
E - Espolón
ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS (DE F - Aiguillon
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS) Conjunto de I - Spur
regras a serem cumpridas e recomendações a se-
rem observadas na execução de obras de arte es- ESPUMA DE ASFALTO Asfalto quente for-
peciais, quaisquer que sejam, com objetivos de temente expandido através da introdução de va-
assegurar os níveis de qualidade e segurança por. (Sin.: Asfalto Expandido).
previstos no projeto (estrutural). V. Projeto (es- E - Espuma de Asfalto
trutural). F - Mousse de Bitume
E - Especificaciones para Construcción (de I - Foamed Asphalt, Foamed Bitumen
Obras de Arte Especiales)
F - Spécifications pour l’Exécution d’Ouvrages ESQUEMA DE FOGO Disposição de furos
d´Art carregados de explosivos que, por meio de de-
I - Construction Specifications tonação instantânea ou escalonada das cargas,
provocam o desmonte de determinado volume
ESPECIFICAÇÕES GERAIS Especificações de rocha, quer a céu aberto, quer em escavação
que se referem a materiais ou produtos ou bens, subterrânea ou subaquática.

133 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Plano de Explosión sob determinadas condições de ensaio.


F - Plan d'Abattage E - Estabilidad de una Mezcla Bituminosa
I - Blasting Pattern F - Stabilité d'un Enrobé Bitumineux
I - Bituminous Mixture Stability
ESQUISTO Rocha metamórfica, foliácea, cuja
principal característica é sua fácil separação em ESTABILIDADE DO TALUDE Estado de
lâminas mais ou menos delgadas e regulares. (O um talude caracterizado pelo fato de o mesmo
mesmo que xisto). resistir às solicitações a que se acha submetido
E - Esquisto e não entrar em regime de ruptura.
F - Schiste E - Estabilidad de un Talud
I - Schist F - Stabilité du Talus
I - Slope Stability
ESTABILIDADE 1) Propriedade de um sis-
tema estruturado de, quando sujeito a solicita- ESTABILIDADE MARSHALL Resistência
ções, manter-se em equilibrio, isto é, não trans- máxima à compressão diametral semiconfinada
formar-se em mecanismo. 2) Qualidade de um apresentada pelo corpo-de-prova, quando mol-
sistema de retornar ao estado de equilíbrio ini- dado e ensaiado de acordo com o processo esta-
cial após sofrer uma perturbação. Ex.: Estabili- belecido no procedimento ABNT-
dade do solo. 3) Capacidade de um sistema ou NBR12891/93 - Dosagem de misturas agre-
material de opor-se a influências do meio ambi- gado-cimento asfáltico ou agregado-alcatrão
ente, tais como as do ar e dos vapores e gases, pelo Método Marshall.
da água das substâncias dissolvidas na mesma, E - Estabilidad Marshall
da variação de temperatura e umidade, da ação F - Stabilité Marshall
conjunta da água e do frio. 4) Propriedade de um I - Marshall Stability
material de manter sua capacidade de desempe-
nho durante e depois de um certo tempo (fixado ESTABILIDADE OPERACIONAL DE VE-
em norma) correspondente à armazenagem e ao ÍCULO Característica importante do veículo
transporte, isto é, até o momento de sua aplica- que permite manter sua estabilidade e dirigibili-
ção ou uso.(Sin.:Estabilidade até o Emprego). dade quando tem seu curso alterado.
E - Estabilidad E - Estabilidad Operacional de Vehículo
F - Stabilité F - Stabilité du Vehicule
I - Stability I - Vehicle Operational Stability

ESTABILIDADE DE SOLO Estado do solo ESTABILIZAÇÃO 1) Ato ou efeito de um sis-


caracterizado pelo fato de, quando sujeito às tema retornar ao estado de equilíbrio estável,
cargas que sobre o mesmo atuam, ou às solici- após ter sofrido uma perturbação. 2) Ato ou
tações a que se acha submetido, não entrar em efeito de capacitar um sistema ou solo a supor-
regime de ruptura. tar as cargas atuantes. V. Estabilização de um
E - Estabilidad del Suelo Solo, V. Estabilização Granulométrica, V. Esta-
F - Stabilité du Sol bilização Mecânica, V. Estabilização por Adi-
I - Soil Stability ção e V. Estabilização por Mistura de Solos.
E - Estabilización
ESTABILIDADE DE UMA EMULSÃO Ca- F - Stabilisation
pacidade de a emulsão manter-se estável, isto é, I - Stabilization
de manter afastadas entre si as partículas do li-
gante, dispersas no veículo (geralmente água) ESTABILIZAÇÃO DE AGREGADOS
por força do agente emulsificador. COM CLORETO DE CÁLCIO Estabilização
E - Estabilidad de una Emulsión por adição, na qual a substância química é o clo-
F - Stabilité d'une Émulsion reto de cálcio. V. Estabilização. V. Estabiliza-
I - Stability of an Emulsion, Stability (of Emul- ção por Adição.
sion) E - Estabilización de Agregados con Cloruro de
Cálcio
ESTABILIDADE DE UMA MISTURA BE- F - Stabilization des Agrégat au Chlorure de
TUMINOSA Carga máxima suportada pela Calcium
mistura betuminosa quando sujeita a esforços

134 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Well Graded Aggregate Treated with Cal- E - Estabilización por Adición


cium Chloride F - Stabilisation par Addition
I - Admixture Stabilization
ESTABILIZAÇÃO DE BASE Processos uti-
lizados para dar estabilidade à base. Ex.: Esta- ESTABILIZAÇÃO POR MISTURA DE SO-
bilização Granulométrica e Estabilização Quí- LOS V. Estabilização Mecânica.
mica. E - Estabilización por Mezcla de Suelos
E - Estabilización de Base F - Stabilisation par Mélange de Sols
F - Stabilisation de la Base I - Soil Mixture Stabilization
I - Road Base Stabilization
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA (DE SOLO)
ESTABILIZAÇÃO DA BASE DE PAVI- Estabilização de solo baseada na utilização de
MENTO V. Estabilização de Base e V. Base produtos químicos.
Estabilizada. E - Estabilización Quimica
E - Estabilización de la Base de un Pavimento F - Stabilisation Chimique
F - Traitement des Assises, Stabilisation de la I - Chemical Soil Stabilization
Couche de Base
I - Road Base Stabilization ESTACA 1) Peça estrutural alongada que se
crava ou se funde no solo, para transmitir ao
ESTABILIZAÇÃO DE SUB-BASE Proces- mesmo, carga de uma construção. 2) Marco que
sos utilizados para dar estabilidade à sub-base. se crava no terreno, em trabalhos topográficos,
E - Estabilización de Sub-base para assinalar temporariamente um ponto da su-
F - Stabilisation de la Sous-base perfície. 3) Distância horizontal de 20 m, ao
I - Sub-base Stabilization longo do eixo, que é o intervalo entre duas esta-
cas topográficas designadas por números intei-
ESTABILIZAÇÃO DE UM SOLO Trata- ros. 4) Ramo de certas plantas que, introduzida
mento físico-químico ou mecânico de um solo no solo, é capaz de criar raízes.
com o objetivo de melhorar as suas proprieda- E - Pilote
des geotécnicas, com vistas à sua estabilidade. F - Pieu
E - Estabilización de Suelos I - Pile, Stake, Pole, Cutting
F - Stabilisation d'un Sol
I - Soil Stabilization ESTACA CARREGADA DE PONTA Uma
estaca cravada em solo até encontrar uma ca-
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA mada impenetrável, resultando praticamente a
Estabilização de solo baseada em utilização de transmissão à camada impermeável de toda
partículas de solo de granulometria definida, carga recebida através da ponta da estaca.
para obtenção de granulometria adequada e con- E - Pilote Cargado por Punta
forme projeto. F - Pieu Chargé à la Pointe
E - Estabilización Granulométrica I - End-bearing Pile, Point-bearing Pile
F - Stabilisation Granulométrique
I - Granulometric Stabilization ESTACA DE AÇO Estaca constituída inteira-
mente de perfís de aço (em geral com perfil em
ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA Estabiliza- H), às vezes usada para cravação muito pro-
ção de um solo pela adição, em proporção ade- funda (~ 60 m) utilizando-se soldagens sucessi-
quada, de um ou mais solos que lhe conferirão vas.
os requisitos fundamentais desejados. (Sin.: Es- E - Pilote de Acero
tabilização Granulométrica, Estabilização por F - Pieu d'Acier
Mistura de Solos). I - Steel Pile
E - Estabilización Mecánica
F - Stabilisation Mécanique ESTACA DE AREIA Coluna de areia com-
I - Mechanical Stabilization pactada que ocupa o espaço antes ocupado por
estaca de madeira ou aço (posteriormente reti-
ESTABILIZAÇÃO POR ADIÇÃO Estabili- rada), e que contribui para tornar o terreno em
zação de um solo mediante a mistura com outro que se acha mais apto para suportar cargas. V.
solo, material ou substância química. Estaca de Brita.

135 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Pilote de Arena, Pila de Arena a carga ao solo através de atrito lateral e não
F - Colonne de Sable, Pieu de Sable através da ponta.
I - Sand Pile E - Pilote de Atrito, Pilote por Fricción
F - Pieu Flottant
ESTACA DE BRITA Coluna de brita compac- I - Friction Pile
tada que ocupa o espaço antes ocupado por es-
taca de madeira ou aço (posteriormente reti- ESTACA FRANKI Estaca fundida no local,
rada), e que contribui para tornar mais apto para com bulbo em sua extremidade inferior, execu-
suportar cargas. V. Estaca deAreia. tada por uma empresa do mesmo nome.
E - Pilote de Grava, Pila de Grava E - Pilote Tipo Franki
F - Colonne Ballastée F - Pieu Franki
I - Granular Pile I - Franki Pile

ESTACA DE FUNDAÇÃO V. Estaca. ESTACA INTEIRA V. Estaca.


E - Pilote de Cimentación, Pila de Cimentación E - Pilote Entero
(o de Fundación) F - Pieu Entier
F - Pieu de Fondation I - Entire Pile
I - Foundation Pile
ESTACA INTERMEDIÁRIA (TOPOGRA-
ESTACA DE MADEIRA Estaca feita de FIA) Estaca que designa ponto entre duas esta-
tronco de árvore, longa e praticamente reta, que cas inteiras. V.Estaca Inteira.
é de fácil manejo e dificilmente se quebra, fun- E - Estaca Intermédia
cionando após cravação com certa freqüência F - Pieu Intermédiaire
como estaca flutuante e debaixo d'água. V. Es- I - Intermediate Stake
taca Flutuante.
E - Pilote de Madera
F - Pieu de Bois
I - Timber Pile ESTACA METÁLICA Estaca constituída de
peças metálicas. V. Estaca.
ESTACA DE PEDRA BRITADA Coluna de E – Pilote Metálico
pedra compactada que ocupa o espaço antes F - Pieu Métallique
ocupado por estaca de madeira ou tubo de aço, I - Metallic Pile
posteriormente retirada, e que contribui para
tornar o terreno mais apto para suportar cargas. ESTACA MISTA Estaca de madeira destinada
(Sin.: Estaca de Brita). a ficar completamente e sempre submersa, pro-
E - Pilote de Piedra Triturada longada superiormente por estaca de concreto.
F - Colonne Ballastée E - Pilote Mixto
I - Granular Pile F - Pieu Mixte
I - Pile of Wood and Concrete
ESTACA DE TRAÇÃO Estaca que transfere
um esforço de tração ao terreno no qual foi fin- ESTACA MOLDADA NO SOLO Estaca que
cada ou fundida. V. Estaca. se concreta dentro de molde enterrado por fura-
E - Pilote de Tracción ção, ou cravado no solo, recuperada ou não.
F - Pieu de Traction E - Estaca Moldada In-Situ
I - Traction Pile F - Pieu Foré
I - Cast-in-Site Pile, Cast-in-Place Pile
ESTACA DE TUBO DE AÇO Estaca consti-
tuída por um tubo de aço cravado até à profun- ESTACA PRÉ-MOLDADA Estaca de con-
didade desejada no solo e em seguida enchido creto armado confeccionada no canteiro da obra
com concreto. ou não, para cravação, após ter adquirido a re-
E - Pilote de Tubo de Acero sistência necessária para manuseio, transporte e
F - Pieu en Tube d'Acier cravação. V. Estaca.
I - Steel-Tube Pile E - Pilote Premoldado
F - Pieu Préfabriqué
ESTACA FLUTUANTE Estaca que transmite I - Precast Pile, Premolded Pile

136 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Estación
ESTACA PRENSADA Estaca cuja cravação F - Station, Gare
se realiza com uso de macacos. I - Station
E - Pilote Prensado, Pilote Encamisado
F - Pieu Foncé ESTAÇÃO RODOVIÁRIA Instalação apare-
I - Pressed Pile, Jacked Pile lhada para atendimento total dos usuários da ro-
dovia, através de veículos coletivos, compreen-
ESTACA TIPO “MEGA” Estaca composta de dendo todas as operações necessárias, desde a
elementos concretados em um canteiro (esta- venda de passagens até o embarque e desembar-
leiro), que se afundam no terreno por prensagem que. (Sin.: Rodoviária).
(macaco hidráulico), geralmente empregada E - Estación Terminal, Estación de Embarque
para reforço de fundações. Ex.: Estaca Mega (da F - Gare Routière
Franki), Estaca Benoto (da Rhodio). I - Highway Station
E - Pilote Tipo Mega
F - Pieu Mega ESTAÇÃO TOPOGRÁFICA Ponto do ter-
I - Pile Mega Type reno onde se centram os instrumentos topográ-
ficos.
ESTACA TOPOGRÁFICA Marco de ma- E - Estación Topografica
deira ou de outro material que serve para assi- F - Station (Topographique)
nalar, temporiariamente, um ponto do terreno I - Station (Topographic)
E - Estaca Topográfica
F - Piquet Topographique ESTACARIA Conjunto de estacas que formam
I - Grade Stake, Stake a base de uma construção.
E - Pilotes
ESTACA-PRANCHA Peça alongada, plana F - Estacade, Pilotis
ou ondulada, perfilada ou não, de madeira, aço I - Pile Conjunct
ou concreto armado, a qual articulada com ou-
tras do mesmo tipo e com eles engastada verti- ESTACAS (ELEMENTOS DE CONSTRU-
calmente no solo, compõe cortinas resistentes e ÇÃO) Elementos vinculados ao solo que, em al-
estanques. guns países, são classificados em estacas propri-
E - Tablestaca amente ditas (quando transmitem carga ao solo)
F - Pieu Planche e em estacasprancha. V. Estaca. V. Estaca de
I - Sheet-Pile Brita (ou de Pedra Britada). V. Estaca Carre-
gada de Ponta. V. Estaca de Aço. V. Estaca de
ESTACA-TESTEMUNHA Pequena estaca Areia. V. Estaca de Madeira. V. Estaca de Tra-
numerada, em geral fazendo parte de um con- ção. V. Estaca de Tubo de Aço. V. Estaca Flu-
junto de estacas topográficas, que identifica tuante. V. Estaca Franki. V. Estaca Metálica. V.
ponto importante de um levantamento topográ- Estaca Mista. V. Estaca Moldada no Solo. V.
fico. Estaca-Prancha. V. Estaca Prémoldada. V. Es-
E - Estaca Testigo taca Prensada. V. Estaca Tipo “Mega”. V. Esta-
F - Pieu Témoin caria.
I - Basic Stake E - Pilotes
F - Pieux
ESTACADA 1) Área defendida por estacas I - Piles
dispostas uma ao lado da outra. 2) Feixe de es-
tacas. V. Fila de Estacas.
E - Piloteada, Linea de Pilotes ESTACIONAMENTO 1) Local destinado à
F - Groupe de Pieux imobilização de veículo que se desloca ao longo
I - Pilework de uma via, por tempo superior ao necessário
para embarque ou desembarque de passageiro
ESTAÇÃO 1) Edificação dotada de instalação ou carga. 2) Local destinado ao abrigo de veícu-
destinada a embarque e desembarque de passa- los quando parados.
geiros e/ou de carga. 2) Local escolhido para de- E - Estacionamiento, Parqueadero (Col.), Par-
terminada observação topográfica, geralmente queo (Nic., Per.), Parada (Ecu., Ven.)
identificado por um marco, baliza. F - Stationnement, Parking

137 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Parking concreto armado em que as fissuras se apresen-


tam com aberturas prejudiciais ao uso ou à du-
ESTACIONAMENTO INTEGRADO Esta- rabilidade da peça.
cionamento integrado a um ou mais terminais. E -Estado Limite de Fisuración Excesiva
V.Terminal. F - État Limite de Fissuration Excessive
E - Estacionamento Integrado I - Limit State of Excessive Cracking
F - Stationnement Integré
I - Integrated Parking ESTADO LIMITE DE FORMAÇÃO DE
FISSURAS Estado de uma peça estrutural de
ESTACIONAMENTO PROIBIDO Área de concreto armado em que se inicia a formação de
via pública em que o estacionamento não é per- fissuras ou em que a ocorrência dessas fissuras
mitido.V. Estacionamento. tem probabilidade muito pequena. V. Estado Li-
E - Estacionamento Prohibido, Prohibido Par- mite de Fissuração Inaceitável.
quear, Prohibido estacionar E - Estado Limite de Formación de Fisuras
F - Stationnement Interdit F - État Limite d´Apparution des Fissures
I - No Parking I - Limit State of Cracking

ESTACIONAMENTO ROTATIVO Estacio- ESTADO LIMITE ÚLTIMO (DE RUÍNA)


namento em área especialmente reservada para DE UMA ESTRUTURA Estado de uma estru-
tal, e que somente pode ser realizado mediante tura de concreto armado que corresponde a ru-
pagamento de tarifa vinculada ao tempo de es- ína por ruptura, deformação plástica excessiva
tacionamento. V. Estacionamento. ou instabilidade.
E - Estacionamento Rotativo, Parqueadero Ro- E - Estado Límite Último (de Ruina) de una Es-
tativo tructura
F - Stationnement Rotatif F - Dernier État Limite Ultime d'une Structure
I - Rotative Parking I - Ultimate Limit State (to Downfall) of a struc-
ture
ESTADIA 1) Prazo de permanência de um ve-
ículo em dado local, área ou região. 2) Prazo ESTAIS Cabos inclinados, ancorados em tor-
concedido para carga e descarga de um navio ou res, utilizados em pontes estaiadas. (Sin.: Pen-
permanência do mesmo em um porto. durais de Suspensão).
E - Estadia E - Tensores, Cables
F - Période de Permance (Délai) F - Cables
I - Stay I - Stays

ESTADO AMOLGADO DE SOLO Estado ESTANDARDIZAÇÃO Estabelecimento,


em que se acha uma amostra de solo após con- com base em consenso, de critérios, terminolo-
dicionamento especial requerido para realiza- gias, procedimentos, métodos, padronizações.
ção de dado ensaio. V. Padronização.
E - Estado Deformado de Suelo E - Estandardización
F - État Déformé de Sols F - Standarization, Réduction des Variétées
I - Deformed Soil State I - Standardization

ESTAQUEAMENTO Colocação de estacas,


piquetes ou marcas regularmente espaçadas no
ESTADO LIMITE DE DEFORMAÇÃO terreno, a fim de definir a diretriz da estrada a
EXCESSIVA Estado de uma peça de concreto construir.
armado em que as deformações ultrapassam os E - Estaqueamiento, Estacado
limites aceitáveis para a utilização da estrutura. F - Piquetage
E - Estado Límite de Deformación Excesiva I - Setting Out
F - État Limite de Déformation Excessive
I - Limit State of Excessive Deformation ESTATÍSTICA DE TRÂNSITO Obtenção de
determinados dados estatísticos de trânsito.
ESTADO LIMITE DE FISSURAÇÃO INA- E - Censo de Tránsito, Censo del Tránsito, Es-
CEITÁVEL Estado de uma peça estrutural de tadística de Tránsito (Bol., Pan.), Conteo de

138 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Tránsito (Cos., Nic., Per., Ecu), Aforo de Trán-


sito (Méx., R. D.) ESTIMATIVA DE TRÁFEGO V. Previsão
F - Recensement du Trafic de Tráfego.
I - Traffic Survey E - Previsión de Tránsito, Previsión de Tráfico
F - Prévision du Trafic
ESTEIRA Uma das duas cadeias rolantes mo- I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis
vidas por engrenagens, utilizada em certos tra-
tores, buldôzers e angledôzers, no lugar de ro- ESTRADA 1) Via de trânsito em zonas não ur-
das, para permitir movimento sobre terreno ou banas. 2) Via de trânsito, em geral em zona não
solo difícil e irregular. urbana, destinada a veículos rodoviários, ani-
E - Oruga mais e pessoas e que não tem as características
F - Chenille de estrada de rodagem (rodovia), nem de auto-
I - Crawler estradas. V. Estrada de Rodagem e V. Auto-es-
trada. 3) Termo genérico para designar via ter-
ESTEIRA ROLANTE Correia sem fim, utili- restre, inclusive estrada de rodagem (rodovia) e
zada para transportar materiais em transporta- auto-estrada.
dora de correia, de maneira horizontal ou incli- E - Via, Camino, Carretera, Senda (Nic.), Ve-
nada. V. Esteira Transportadora. V. Transporta- reda (R. D.)
dora de Correia. V. Esteira Transportadora. F - Chemin, Route, Voie Routière
E - Banda Transportadora I - Road
F - Bande Sauterelle, Sauterelle Tapis Élévateur
I - Conveyor Belt ESTRADA ALTERNATIVA Estrada que
serve para aliviar o trânsito de outra, total ou
ESTEIRA TRANSPORTADORA Equipa- parcialmente.
mento munido de esteira própria para transporte E - Via Alterna
de materiais, produtos ou cargas. F - Route Alternative, Chemin Alternatif
E - Banda Transportadora, Correia Transporta- I - Alternative Road
dora
F - Courroie Transporteuse ESTRADA BLOQUEADA V. Auto-estrada.
I - Conveyor (Belt) E - Via Bloqueada, Vía Cerrada
F - Route Bloquée
ESTEPE Pneu ou roda sobressalente. (Sin.: I - Road Blocked
Step).
E - Rueda de Reserva, Llanta de Repuesto ESTRADA CARROÇÁVEL Via de trânsito
F - Roue de Secours precário, que permite a eventual passagem de
I - Stepney veículos em determinadas condições favorá-
veis.
ESTEREOSCOPIA Processo pelo qual se ob- E - Camino Natural, Carreteable, Brecha
tém o relevo de uma região, com a utilização de (Méx.), Trocha, Trillo (Pan.), Trocha (Cos.,
instrumentos óticos que reproduzem a imagem Ecu.)
por superposição de duas fotografias. F - Chemin Naturel, Route Carrossable non
E - Estereoscopia Pavée, Route non Bitumée
F - Stéréoscopie I - Primitive Road
I - Stereoscopy
ESTRADA COLETORA (LOCAL) Estrada
ESTERIL V. Capa de Pedreira. que permite a ligação de ruas residenciais a ro-
E - Estéril dovias importantes.
F - Stérile E - Vía Colectora
I - Overburden F - Route Collectrice
I - Local Distributor Road
ESTIMATIVA DE CUSTO Avaliação do
custo da obra ou serviço. ESTRADA COM COSTELAS V. Estrada
E - Estimación de Costo Corrugada.
F - Devis Estimatif E - Vía con Reductores
I - Rough Cost Estimate F - Route avec Dos d'Âne

139 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Road with Reducing Devices I - Railway

ESTRADA COM PEDÁGIO Estrada cuja uti- ESTRADA DE PASSAGEM (DIRETA) Es-
lização somente é permitida após pagamento de trada que atravessa área urbana ou rural sem que
pedágio. V. Pedágio. haja praticamente variação de fluxo, e é absolu-
E - Vía con Peaje tamente preferencial.
F - Route à Péage E - Via de Paso, Ruta de Paso
I - Toll Road F - Route de Transit
I - Through Road
ESTRADA COM PRIORIDADE Estrada, ou
trecho de estrada, cujo tráfego tem prioridade de ESTRADA DE PISTA DUPLA Estrada com
passagem em todos os cruzamentos com outras canteiro central ou separador das pistas com
estradas e acessos. mão única de trânsito.
E - Vía con Prioridad E - Vía de Doble Calzada, Ruta de Dos Pistas
F - Route à Grande Circulation F - Route à Chaussées Separées
I - Major Road I - Road with Two Separate Carriage Ways

ESTRADA CORRUGADA Estrada cuja su- ESTRADA DE PISTA ÚNICA Estrada de du-
perfície apresenta rugosidades, com saliências e plo sentido que não tem canteiro central, es-
depressões alternadas. (Sin.: Estrada com Cos- tando as pistas separadas apenas por linha divi-
telas). sória ou não. V. Estrada de Duplo Sentido e V.
E - Via con Rugosidades Linha Divisória.
F – Route Ondulée E - Vía de Una Calzada, Ruta de Pista Única
I - Road Corrugated F - Route à Chaussée Unique
I - Single Carriageway
ESTRADA DE ACESSO Estrada que dá
acesso a uma obra, ou parte da obra ou a outra ESTRADA DE RODAGEM Estrada que,
estrada ou a aeroporto, ou a porto. V. Estrada de tendo a sua plataforma devidamente preparada
Serviço. e pavimentada, se destina à circulação de veícu-
E - Via de Acceso los automotores. Sin.: Rodovia.
F - Route d'Accès E - Vía, Carretera, Ruta
I - Access Road F - Autoroute, Route
I - Highway
ESTRADA DE CONTORNO Estrada desti-
nada à circulação dos veículos que compõem o ESTRADA DE SENTIDO ÚNICO Estrada de
tráfego de longa distância, de modo a evitar a mão única.
sua travessia pela área urbana. E - Vía de Único Sentido, Ruta de Un Sentido
E - Carretera de Circunvalación, Pista de Cir- F - Route à Sens Unique
cunvalación (Nic.), Circunvalación (Pan., R.D., I - One-Way Road
Ven.), Avenida de Circunvalación (Ecu.), Ave-
nida Circunvalar, Anillo Vial (Col.) ESTRADA DE SERVIÇO Estrada especial-
F - Route de Ceinture, Anneau Routier, Voie de mente destinada a dar acesso a um grupo de
Contournement construções ou outro local a servir. (Sin.: Cami-
I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way nho de Serviço).
E - Via de Servicio, Ruta de Servicio
ESTRADA DE DUPLO SENTIDO Estrada F - Voie de Desserte, Route de Desserte, Route
destinada a duas correntes de tráfego de senti- de Service
dos opostos. I - Service Road
E - Vía de Doble Sentido
F - Route à Double Sens ESTRADA DE TERRA Estrada cuja camada
I - Two-way Road de rolamento é de terra (solo natural) ou que tem
revestimento de solo estabilizado ou não.
ESTRADA DE FERRO V. Ferrovia. E - Vía de Tierra
E - Ferrocarril F - Route en Terre
F - Chemin de Fer, Voie Ferrée I - Earth Road

140 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

principalmente a dar acesso a propriedades mar-


ESTRADA EM CAIXÃO Estrada ou trecho ginais. (Sin.: Estrada Vicinal).
de estrada construído abaixo do nível de solo E - Vía Local, Camino Local, Camino Vecinal
entre taludes ou muros de arrimo. V. Estrada em (Col., Cos., Pan., Per.)
Vala. F - Chemin d'Intérêt Local, Chemin Vicinal,
E - Via en Cajón, Vía en Corte Route Locale, Route Vicinal
F - Tranchée Routière I - Local Road
I - Sunked Road
ESTRADA MOLHADA Estrada cuja superfí-
ESTRADA EM DOIS ANDARES Estrada de cie de rolamento se acha umedecida ou coberta
duas pistas sobrepostas, cada uma servindo ao por lâmina de água.
trânsito em direção contrária à outra E - Carretera Mojada
E - Vía de Dos Niveles, Carretera de dos Pisos F - Route Mouillée
F - Route à Deux Niveau I - Wet Road
I - Double-deck Road
ESTRADA NÃO PAVIMENTADA Estrada,
ESTRADA EM REGIÃO MONTANHOSA em geral de pequeno trânsito diário, que no mo-
Estrada na serra com aclives e declives fortes e mento da consideração, ainda não dispõe de pa-
curvas de pequeno raio. vimento. V. Pavimento.
E - Vía de Montaña, Carretera en Montaña E - Vía sin Pavimentar
F - Route Montagneuse F - Route Non Revêtue
I - Mountain Road I - Unpaved Road

ESTRADA EM VALA Via em nível mais ESTRADA PARA VEÍCULOS MOTORI-


baixo que suas cercanias, com acesso contro- ZADOS Estrada que somente pode ser utilizada
lado, que em geral atravessa áreas densamente por veículos motorizados.
povoadas e permite escoamento rápido de veí- E - Vía para Vehículos Motorizados
culos. F - Autoroute
E - Vía en Cajón, Deprimido, Carretera en Zan- I - Motorway
jón
F - Tranchée Routière ESTRADA PERMANENTE Rodovia cujas
I - Sunken Road condições permitem utilização permanente.
E - Vía de Tránsito Permanente
ESTRADA ENCASCALHADA Estrada com F - Route Permanente
revestimento primário. I - All-weather Road
E - Vía en Cascajo, Carretera de Grava
F - Route en Gravier, Route non Revêtue, Route ESTRADA PIONEIRA Rodovia que penetra
Non Bitumée em região ainda não economicamente explo-
I - Gravel Road, Dry Stone Road rada.(Sin.: Rodovia de Penetração).
E - Vía de Penetración
ESTRADA FLORESTAL Estrada que atra- F - Route de Pénétration, Pénétrante
vessa uma floresta ou que atende a serviços flo- I - Pioneer Road
restais.
E - Vía de Floresta, Carretera de Floresta ESTRADA PRINCIPAL Estrada que acusa
F - Route Forestière grande circulação de veículos, em geral trans-
I - Forest Road, Forestry Road porte a longa distância. V. Estrada-Tronco.
E - Vía o Carretera Principal
ESTRADA INDUSTRIAL Estrada que atende F - Route Principale, Route a Grande
predominantemente as áreas de complexos in- Circulation
dustriais ou conjunto de indústrias. I - Main Road
E - Vía Industrial, Carretera Industrial
F - Route Industrielle ESTRADA REBAIXADA Trecho de rodovia
I - Industrial Road em nível mais baixo que suas cercanias. V. Es-
trada em Vala e V. Estrada em Caixão.
ESTRADA LOCAL Aquela que se destina E - Vía en Cajón, Deprimido (Col.), Zanjon

141 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(Per.) papelão, plástico ou outro material, com forma


F - Tranchée Routière adequada para ser usada por empilhadeira ou
I - Sunken Road guindaste, que permite superposição segura e
movimentação fácil de mercadorias em arma-
ESTRADA RURAL Estrada que se destina zéns, portos, pátios de carga e por veículos de
principalmente a dar acesso a propriedades ru- transporte.
rais e para fins de escoamento de produção agrí- E - Tablero, Estiba, Tarima
cola. V. Estrada Local, V. Estrada Vicinal. F - Tablier
E - Camino Rural, Vía Rural I - Pallet
F - Chemin Rural
I - Farm Road, Feeder Road ESTRADO (DE PONTE) V. Tabuleiro
E - Tablero de Puente
ESTRADA SECUNDÁRIA Estrada de impor- F - Strade de Pont, Plancher de Pont
tância reduzida em termos de tráfego. I - Deck of a Bridge
E - Vía Secundaria, Camino Secundario
F - Route Secondaire ESTRATIFICAÇÃO 1) Arranjo ou disposição
I - Secondary Road de rochas sedimentares, ou solos em camadas
ou estados, configurando um aspecto estrutural
ESTRADA SOBRE DIQUE Estrada cujo característico desses materiais, disposto em or-
aterro(estradal) se acha sobre um dique, uma dem cronológica. A alternância de camadas é
barragem ou aterro. evidenciada por mudanças na coloração, granu-
E - Vía sobre Dique, Carretera sobre Dique lometria, ou composição química ou mineraló-
F - Route sur Digues, Route sur Quais gica do sedimento. 2) Processo de classificação
I - Causeway de dados em subgrupos baseados em caracterís-
ticas em categorias.
ESTRADA TURÍSTICA Estrada cuja finali- E - Estratificación
dade principal é servir ao turismo, proporcio- F - Stratification
nando acesso a pontos pitorescos ou dos quais I - Stratification, Stratum, Bedding
se descortinam belas paisagens.
E - Vía Turística, Carretera Turística ESTRIBO 1) Tipo de armadura de aço que se
F - Route Touristique utiliza em elementos estruturais para fins espe-
I - Touristic Road cíficos, entre os quais o de fixar armaduras su-
jeitas a compressão e/ou flexão, mantendo seu
ESTRADA URBANA Estrada que atende à espaçamento e, por vezes, evitando sua flamba-
área urbana. gem e combatendo esforços de cisalhamento. 2)
E -Vía Urbana, Carretera Urbana Degrau ou plataforma para firmar o pé, exis-
F - Route Urbaine tente em certos veículos.
I - Urban Road E - Estrías
F - Étrier, Cadre, Épingle
ESTRADA VICINAL V. Estrada Local. I - Groovings
E - Camino Vicinal
F - Chemin Vicinal, Route Vicinale ESTRONCA Peça de madeira com que se es-
I - Farm Road, Parish Road cora qualquer objeto.
E - Sostén, Apoyo, Paral
ESTRADA-TRONCO Via importante por seu F - Étançon, Accore
tráfego destinado a ligações de relativamente I - Support
longa distância, de centros populacionais ou zo-
nas afastadas, limitados ao máximo os acessos ESTRUTURA 1) Conjunto das partes de uma
secundários ou locais. construção que se destinam a resistir às cargas
E - Vía troncal. Troncal, Carretera Troncal atuantes na mesma e transmití-las ao terreno de
F - Artère Principale fundação ou meio de suporte. Ex.: Estrutura de
I - Arterial Highway, Primary Distributor Road uma ponte e estrutura de um dique flutuante. 2)
Disposição das parte de um todo e interrelação
ESTRADO Peça que serve de base a mercado- das mesmas.
rias constituído de tabuleiro de madeira, metal, E - Estructura

142 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Structure E - Estructura de Costos


I - Structure, Fabric F - Structure de Prix
I - Cost Structure
ESTRUTURA (DE ROCHAS) Feições maio-
res adquiridas pelas rochas após a sua formação, ESTRUTURA DE UM SOLO 1) Configura-
tais sejam, as dobras, as fissuras, as falhas. ção geométrica e estado de agregação resultante
E - Estructura (de Rocas) das forças interativas, que as partículas assu-
F - Structure de Roche mem numa massa de solos. 2) Arranjo ou dis-
I - (Rock) Structure posição das partículas constituintes do solo.
E - Estructura de un Suelo
ESTRUTURA ALVEOLAR Estrutura de um F - Structure du Sol
solo de granulação fina em que cada grão está I - Soil Structure
apenas em contato com poucos grãos vizinhos,
e cuja estabilidade é garantida pelo fato de as ESTRUTURA EM BALANÇO Elemento es-
forças de adesão ou de atração intermoleculares trutural que tem uma de suas extremidades en-
predominarem sobre a da gravidade; o índice de gastada e outra completamente livre.
vazios de um solo alveolar é maior que o índice E - Estructura en Cantilever, Estructura en
de vazios máximo de um solo de estrutura uni- Voladizo
granular. F - Cantilever
E - Estructura Alveolar I - Cantilever
F - Structure en Nid d'Abeilles (d'un Sol)
I - Honeycombed Structure (of Soil)
ESTRUTURA EM TRELIÇA Estrutura cuja
forma básica é a de treliça, isto é, que tem seus
ESTRUTURA DE AÇO Estrutura executada elementos principais executados de maneira a
predominantemente em aço. V. Estrutura. formar triângulos. V. Estrutura.
E - Estructura de Acero E - Cercha
F - Structure en Acier F - Structure en Treillis
I - Steel Structure I - Truss

ESTRUTURA DE CONCRETO Estrutura ESTRUTURA ESPECIAL DE TRANS-


executada predominantemente em concreto. PORTE Tipo de sistema de transporte em ope-
Ex.: Barragem de Concreto. V. Estrutura. ração, ou destinado a operação no caso de trans-
E - Estructura de Concreto porte de carga especial, ou programa especial,
F - Structure en Béton ou cadeia de distribuição.
I - Concrete Structure E - Estructura Especial de Transporte
F - Structure Spéciale de Transport
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO I - Pattern of Transport
Estrutura executada predominantemente em
concreto armado. V. Estrutura. ESTRUTURA FLOCULANTE DE UM
E - Estructura de Concreto Armado SOLO Estrutura de um solo constituída por flo-
F - Structure en Béton Armé cos de partículas agrupadas e mantidas em con-
I - Reinforced Concrete Structure tato por forças de atração intermoleculares; esse
tipo de estrutura pode ser formado por sedimen-
ESTRUTURA DE CONCRETO PROTEN- tação em meio aquoso com presença de eletro-
DIDO Estrutura executada predominantemente lito e o grau de floculação depende do tipo e da
em concreto protendido.V. Estrutura. concentração das partículas argilosas e do ele-
E - Estructura de Concreto Pretensado trolito.
F - Structure en Béton Précontrait E - Estructura Floculante de un Suelo
I - Prestressed Concrete Structure F - Structure Floconneuse (d'un Sol)
I - Floculent Structure (of Soil)
ESTRUTURA DE CUSTO Demonstração de
custos concernentes ao serviço e operações exe- ESTRUTURA HIPERESTÁTICA Estrutura
cutadas ou previstas num órgão, organizada se- cujas solicitação não podem ser calculadas com
gundo cada função ou natureza.

143 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

o auxílio apenas das leis de estática. (Sin.: Es-


trutura Estaticamente Indeterminada). V. Estru- ESTUDO DE BENEFÍCIO-CUSTO (B/C)
tura. Estudo que ajuda a tomada de decisão entre vá-
E - Estructura Hiperestática rias alternativas, comparando os respectivos be-
F - Structure Hyperstatique nefícios (B) e correspondentes custos (C), indi-
I - Hyperstatic Structure cando a solução mais conveniente, que é a
maior relação B/C, entre as alternativas analisa-
ESTRUTURA ISOSTÁTICA Estruturas cu- das. V. Estudo de Alternativas.
jas solicitações podem ser calculadas com o au- E - Estudio de Costo-Beneficio
xílio apenas das leis de estática. V. Estrutura. F - Analyse Côut-Bénéfice
E - Estructura Isostática I - Cost-Benefit Study
F - Structure Isostatique
I - Isostatic Structure ESTUDO DE CUSTO-EFICIÊNCIA (C/E)
Estudo complementar ao estudo B/C que serve
ESTRUTURA METÁLICA Conjunto de ele- para orientar a seleção de alternativas, quando
mentos metálicos com fins estruturais. as mesmas têm resultados muito próximos,
E - Estructura Metálica sendo que a eficiência se mede pelos níveis do
F - Structure Métallique serviço das alternativas estudadas, no ano do
I - Metallic Structure projeto. V. Estudo de Benefício-Custo (B/C).
E - Estudio de Costo-Eficiencia
ESTRUTURA RÍGIDA Estrutura que tem de- F - Étude Côut-Efficacité
formação insignificante quando sujeita a cargas. I - Cost-Efficiency Study
Ex.: Estrutura em concreto armado. V. Estru-
tura. ESTUDO DE MÉTODOS Análise de métodos
E - Estructura Rígida em uso, das probabilidades de seu aperfeiçoa-
F - Structure Rigide mento, geralmente com vistas à redução de cus-
I - Rigid Structure tos e riscos.
E - Estudio de Métodos
ESTRUTURA TUBULAR Estrutura cujos F - Étude des Méthodes
elementos tem forma de tubo. V. Estrutura. I - Methods Study
E - Estructura Tubular
F - Structure Tubulaire ESTUDO DE ORIGEM E DESTINO (O &
I - Tubular Structure D) Estudo que abrange a verificação do início e
fim das viagens dos veículos e passageiros, in-
ESTRUTURA XISTOSA Estrutura própria cluindo aquelas que atravessem a linha de con-
das rochas metamórficas, caracterizada pela ori- torno da área estudada, como as que partem ou
entação mais ou menos paralela dos componen- findam numa zona determinada, dentro da
tes minerais, principalmente lamelares (mica, mesma linha de contorno.
clorita) e prismáticos (anfibólio). Em geral, E - Estudio de Origen-Destino
também, outros minerais (quartzo, feldspato) F - Étude d'Origine-Destination
tendem a orientar-se. Tal disposição orientada I - Origin-Destination Study (O & D)
facilita a divisibilidade ou foliação da rocha se-
gundo planos paralelos ou subparalelos. V. Xis- ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE Estudo
tosidade. inicial relativo à viabilidade de um projeto ou
E - Estructura Esquistosa empreendimento, para verificar a conveniência
F - Texture Schisteuse de um investimento em estudo de viabilidade.
I - Schistous Structure E - Estudio de Prefactibilidad
F - Étude de Préfaisabilité
ESTUDO DE ALTERNATIVAS Uma das fa- I - Prefeasibility Study
ses da elaboração de projetos, que consiste na
análise de diversos anteprojetos, com vistas à ESTUDO DE TRÁFEGO Estudo aplicado ao
escolha da solução. tráfego. V. Tráfego.
E - Estudio de Alternativas E - Estudio de Trafico
F - Étude d'Alternatives F - Étude de la Circulation
I - Study of Alternatives I - Traffic Study

144 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

em pontos escolhidos da via, de modo a carac-


ESTUDO DE TRÂNSITO Estudo aplicado ao terizar as viagens externas, de certa zona ou re-
trânsito. V. Trânsito. gião, inclusive aquelas que entram na referida
E - Estudio de Tránsito área. V. Estudo de Origem e Destino (O & D).
F - Étude de Transit E - Estudio Externo
I - Transit Study F - Étude Externe
I - External Study
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-
ECONÔMICA E DIAGNÓSTICO AMBI- ESTUDO GLOBAL DE TRANSPORTE Es-
ENTAL DE RODOVIAS (EVTEA) É o con- tudo da função transporte sob aspectos diversos
junto de estudos desenvolvidos para avaliação como, por exemplo, geração, distribuição e mo-
dos benefícios sociais e econômicos decorrentes dos em relação aos tipos de atividades da região
dos investimentos em implantação de novas ro- a ser atendida.
dovias ou melhoramentos de rodovias já exis- E - Estudio Global del Transporte
tentes, com a identificação dos respectivos im- F - Étude Globale de Transport
pactos ambientais decorrentes. A avaliação I - Global Transportation Study
apura se os benefícios estimados superam os
custos com os projetos e execução das obras ESTUDO PRÉVIO Conjunto dos estudos ne-
previstas. cessários à apreciação das condições de conve-
E - Estudio de Viabilidad Técnico-económica y niência e viabilidade de uma atividade dos pon-
de Diagnóstico Ambiental de Vía tos de vista técnico, econômico ou outros e con-
F - Étude de Faisabilité Technique, duzentes à definição e justificação das caracte-
Economique et Environnementale de la Route rísticas gerais da solução ou soluções preconi-
I - Study of Technical-economic Feasibility and zadas.
Environmental Assessment of Road E - Estudio Previo
F - Avant-Projet Sommaire
ESTUDO DO IMPACTO AMBIENTAL I - Previous Study
Um dos elementos do processo de avaliação de
impacto ambiental. Trata-se da execução por ESTUDO TOPOGRÁFICO Estudo de uma
equipe multidisciplinar das tarefas técnicas e ci- porção de terreno abrangendo todos os aciden-
entíficas destinadas a analisar, sistematica- tes e objetos que se acham à sua superfície
mente, as conseqüências da implantação de um E - Estudio Topográfico
projeto no meio ambiente, por meio de métodos F - Étude Topographique
e técnicas de previsão dos impactos ambientais. I - Topographical Study
O estudo realiza-se sob a orientação da autori-
dade ambiental responsável pelo licenciamento ESTUFA Equipamento destinado a secar mate-
do projeto em questão, que, por meio de instru- riais e/ou produtos.
ções técnicas específicas, ou termos de referên- E - Horno de Secado
cia, indica a abrangência do estudo e os fatores F - Étuve
ambientais a serem considerados detalhada- I - Drying Oven
mente.
E - Estudio de Impacto Ambiental EXAME DIRETO DO SUBSOLO Procedi-
F - Étude d'Impact Environnemental mento que consiste na abertura de cava, poço ou
I - Environmental Impact Study galeria, e que permite a retirada de amostras in-
deformadas e a realização de ensaios “in situ”.
ESTUDO ECONÔMICO Levantamento e V. Cava, V. Poço, V. Galeria e V. Amostra In-
análise segundo critério e métodos definidos, de deformada
elementos de custos e rentabilidade de determi- E - Reconocimiento Directo del Suelo, Inspec-
nada obra ou serviço ou sistema. ción Directa del Suelo
E - Estudio Económico F - Examen Direct du Sol
F - Étude Économique I - Direct Soil Examination
I - Economic Analysis
EXPANSÃO (SOLO) Aumento de volume
ESTUDO EXTERNO Parte de um estudo de O aparente de um solo em função de variação de
& D, decorrente da entrevista dos condutores

145 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

umidade ou descarregamento. V. Empola- de consideração quando da avaliação da super-


mento. fície de pavimento.
E - Expansión (Suelo) E - Exudación, Resumado (Per.), Exudación Bi-
F - Gonflement (Sol), Dilatance, Soulèvement tuminosa
I - Swelling (Soil), Dilatancy Heaving F - Ressuage
I - Bituminous Bleeding, Bituminous Exudation
EXPANSIBILIDADE (DE SOLOS E RO-
CHAS) Propriedade que apresentam certos so- EXTENSÃO DE ENTRELAÇAMENTO
los e rochas de aumentarem de volume quando Distância na qual se interferem em uma interse-
em contato com a água e/ou quando reduzida a ção, em um entroncamento ou bifurcação de
pressão sobre eles. vias, as correntes de trânsito no mesmo sentido.
E - Expansividad del Suelo, Expansibilidad del E - Zona de Entrecruzamiento, Zona de Entre-
Suleo lazamiento (Area de Entrelazamiento), Tramo
F - Expansibilité du Sol de Superposición (Per.)
I - Soil Expansibility F - Distance d'Entrecroisement
I - Weaving Distance
EXPLORAÇÃO Fase preliminar do projeto
definitivo de uma estrada, que consiste no le- EXTENSÃO DE LINHA (TRANSPORTE
vantamento topográfico, detalhado e preciso, de COLETIVO REGULAR) Distância percor-
uma faixa de terreno orientada conforme os es- rida ao longo do itinerário para a realização de
tudos prévios do reconhecimento ou anteprojeto uma viagem. V. Linha (Transporte).
e onde deverá ser lançada a diretriz definitiva da E - Extensión de una Línea de Transporte
via. F - Longueur d'une Ligne de Transport,
E - Levantamiento Topográfico Extension d´une Ligne de Transport
F - Levée du Terrain, Exploration du Terrain I - Length of a Transport Line, Line Length
I - Surveying
EXTENSÔMETRO Instrumento para medir
EXPLOSÃO EM MASSA (DE CARGA PE- deformações em corpos sujeitos a solicitação
RIGOSA) Aquela que afeta virtualmente toda (por exemplo na monitoração de pontes).
a carga de maneira praticamente instantânea. V. E - Extensómetro, Deformímetro
Carga Explosiva. F - Extensomètre
E - Explosión en Masa I - Extensometer, Strainometer
F - Explosion en Masse
I - Mass Explosion EXTRAÇÃO DE ESTACA 1) Retirada de es-
taca do solo no qual fora cravada, com vistas à
EXPLOSIVOS Substância capaz de produzir substituição da fundação. 2) Retirada da estaca
explosão. do solo no qual foi cravada com vistas à deter-
E - Explosivo minação de sua capacidade de carga.
F - Explosifs E - Extracción de Pilote
I - Explosive, Powder F – Extraction de Pieu
I - Pile Extraction
EXSUDAÇÃO Segregação em forma de gotas
de líquido contido em um material, que se de- EXTRAÇÃO HIDRÁULICA Escavação com
posita na superfície deste. V. Exsudação Betu- uso de jatos d'água de alta pressão.
minosa E - Excavación Hidráulica
E - Exudación F - Excavation Hydraulique
F - Exsudation I - Hydraulicking, Hydraulic Excavation, Hy-
I - Exudation, Bleeding draulic Extraction, Hydroextraction

EXSUDAÇÃO BETUMINOSA 1) Surgi- EXTREMOS DE VIAGEM Origem ou des-


mento, de ligante betuminoso, na superfície do tino de uma viagem.
pavimento. 2) Defeito de superfície de pavi- E - Polos de Viaje
mento flexível ou semi-rígido, constituído por F - Extremité d´un Voyage, Départ ou Origine
excesso de ligante betuminoso, localizado em d´un Voyage
forma mais escura na pista de rolamento, objeto I - Trip Ends

146 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F
FADIGA 1) Redução gradual da resistência de do que um número prédeterminado de ocupan-
um material face às solicitações repetidas. 2) tes, como ônibus, taxis e automóveis efetuando
Condição que os materiais apresentam de ten- transporte solidário.
dência à ruptura, na qual o efeito repetido de E - Carril para Vehículos com Alta Taxa de
carga ou de vibrações provoca uma redução na Ocupación
capacidade resistente. F - Voie pour Véhicules avec Haut Taux
E - Fatiga d’Ocupation
F - Fatigue I - High-Ocupance Lane
I - Fatigue
FAIXA DA DIREITA Faixa de extrema direita
FADIGA DE PAVIMENTO Deterioração de de uma via com sentido de trânsito igual ao
um pavimento devido a ação de cargas repeti- resto do fluxo da via, utilizável especialmente
das. para veículos pesados e particularmente para
E - Fatiga del Pavimento entrada e saída da via.
F - Fatigue de la Chaussée E - Carril Derecho
I - Pavement Fatigue F - Voie à Droite, Première Voie
I - Right Lane, First Lane
FAIXA ADICIONAL Faixa acrescida a uma
pista ou via, destinada a melhorar o seu nível de FAIXA DA ESQUERDA 1) Em uma via de
serviço e utilizada geralmente nas rampas acen- uma pista e dois sentidos, a faixa situada à es-
tuadas. querda da linha central, utilizada para manobra
E - Carril Adicional de ultrapassagem ou normalmente para utiliza-
F - Voie Additionelle ção pelo trânsito em direção oposta. 2) Em uma
I - Additional Lane via de pistas múltiplas, a faixa da extrema es-
querda das faixas utilizadas no mesmo sentido,
FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA Faixa au- destinada a manobras de ultrapassagem ou para
xiliar destinada ao trânsito de veículos pesados veículos mais velozes.
nas rampas fortemente ascendentes. E - Carril Izquierdo
E - Carril de Subida Lenta, Calzada de Subida F - Voie à Gauche
Lenta, Carril Auxiliar de Ascenso (Méx.), I - Left Lane
Rampa de Camiones (Nic., Per.)
F - Voie pour les Poids Lourds FAIXA DE ACELERAÇÃO Faixa auxiliar,
I - Truck Climbing Lane nas zonas de entroncamento, dotada de compri-
mento suficiente, permitindo que os veículos
FAIXA AUXILIAR DE TRÂNSITO Alarga- adquiram a velocidade conveniente para se in-
mento da plataforma da rodovia, adjacente à corporarem na corrente de tráfego principal.
pista de rolamento, que se utiliza para efetuar (Sin.: Via de Aceleração ou Pista de Acelera-
mudanças de velocidade ou ultrapassagens, pro- ção).
porcionando um trânsito sem interrupções. E - Carril de Aceleración, Pista de Aceleración,
(Sin.: Terceira Faixa). Vía de Aceleración (Chi.)
E - Carril Auxiliar, Pista Auxiliar, Carril de De- F - Voie d'Accélération
sahogo (Pan.) I - Acceleration Lane
F - Voie Auxiliaire
I - Auxiliary Lane FAIXA DE ALERTA Faixa lateral, externa, da
pista de rolamento, constituída de blocos de
FAIXA PARA VEÍCULOS COM ALTA concreto ou de outros materiais, com juntas par-
TAXA DE OCUPAÇÃO Uma faixa de um fre- cialmente abertas, para produzirem vibrações e
eway para o uso exclusivo de veículos com mais conseqüentemente, ruídos com vistas a alertar o

147 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

motorista quanto à sua situação na pista. (Sin.: curto período de tempo.


Despertador de Baiano). E - Carril de Espera, Bahía de Espera
E - Barreras Preventivas F - Bande d'Arrêt, Baie d'Arrêt (Suiça)
F - Bande Bruissante I - Lay-by
I - Rumble Strip
FAIXA DE ESTACIONAMENTO Parte da
FAIXA DE CONVERSÃO Faixa devida- faixa lateral de segurança, destinada ao estacio-
mente sinalizada que se destina a acomodar mo- namento regular de viaturas em caráter tempo-
vimentos para permitir retorno. rário.
E - Carril de Conversión, Carril de Giro E - Carril de Estacionamiento, Pista de Estacio-
F - Bande de Conversion, Voie de Présélection namiento, Banda de Estacionamiento (Chi.),
I - Turning Lane Carril de Parqueo (Nic., Per., Cos.)
F - Voie de Stationnement, Voie d'Attente
FAIXA DE DESACELERAÇÃO Faixa auxi- I - Parking Lane
liar destinada à redução de velocidade dos veí-
culos que desejam abandonar o trânsito direto. FAIXA DE MONTANHA (PARA CAMI-
(Sin.: Via de Desaceleração ou Pista de Desace- NHÕES) V. Faixa Adicional de Subida.
leração). (Sin.:Terceira Faixa).
E - Carril de Desaceleración (Col., Méx.), Pista E - Carril Suplementar en Rampa
de Desaceleración (Chi.), Vía de Desacelera- F - Voie Supplémentaire en Rampe
ción (Pan.) I - Climbing Lane (Additional), Slow-Lane
F - Voie de Ralentissement, Voie de
Décéleration FAIXA DE MUDANÇA DE VELOCIDADE
I - Deceleration Lane Faixa auxiliar, em zonas de entroncamento, des-
tinada à aceleração e/ou desaceleração dos veí-
FAIXA DE DOMÍNIO Base física sobre a culos.
qual assenta uma rodovia, constituída pelas pis- E - Carril de Cambio de Velocidad, Pista de
tas de rolamento, canteiros, obras de arte, acos- Cambio de Velocidad, Vía de Cambio de Velo-
tamentos, sinalização e faixa lateral de segu- cidad (Chic., Per., Par.), Vía de Cambio de Ve-
rança, até o alinhamento das cercas que separam locidad (Pan.)
a estrada dos imóveis marginais ou da faixa do F - Voie de Variation de Vitesse
recuo. I - Speed-Change Lane
E - Derecho de Vía, Zona de Derecho de Vía,
Faja de Camino (Chi., Arg.), Faja de Expropia- FAIXA DE PEDESTRES Zona de uma via,
ción (Chi.), Faja Vial (Chi.), Zona de Derecho devidamente sinalizada, destinada à passagem
de Vía (Equ., Mex.), Servidumbre (Pan., Per.), de pedestres, e cuja prioridade de passagem dos
Faja de Uso Público (Uru.) mesmos, em relação aos veículos, está regula-
F - Emprise mentada.
I - Right-of-Way (U.S.A., Australia), Total E - Paso de Peatones
Land Requirement F - Passage pour Piétons, Voie Cloutée
I - Pedestrian Crossing, Pedestrian Crosswalk
FAIXA DE EMERGÊNCIA Parte da rodovia,
contígua à pista de rolamento, destinada ao su- FAIXA DE PROGRESSÃO Largura da faixa
porte lateral do pavimento e proteção aos efeitos de um diagrama tempo-espaço, medida em
da erosão e, eventualmente, em caso de emer- tempo, durante a qual um pelotão de veículos se
gência, parada ou trânsito de veículos. (Sin.: movimenta a uma velocidade préestabelecida,
Acostamento). num sistema progressivo.
E - Carril de Emergencia E - Carril de Paso, Banda de Paso
F - Bande d'Arrêt d'Urgence, Bande de Sécurité F - Bande de Passage
I - Emergency Lane, Emergency Stopping I - Through Band (Lane), Overtaking Lane
Lane, Hard Shoulder
FAIXA DE ROLAMENTO V. Faixa de Trân-
FAIXA DE ESPERA Faixa lateral de rodovia sito.
destinada especialmente para permitir saída do E - Carril de Tránsito
fluxo de trânsito e paralização de veículos por F - Voie de Circulation

148 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Traffic Lane I - Grading Envelope

FAIXA DE TRÂNSITO Parte de pista de ro- FAIXA LATERAL DA RODOVIA Faixa ex-
lamento cuja largura permite, com segurança, a terior contínua à plataforma da rodovia.
circulação de veículos em fila única. (Sin.: E - Zona Lateral de la Vía, Faja Lateral (Chi.),
Faixa de Rolamento). Zona Lateral (Nic., Pan.)
E - Carril, Canal, Carril de Tránsito, Canal de F - Bordure
Tránsito, Trocha (Arg., Per.), Banda (Nic.), I - Roadside
Senda (Uru.), Carril (Col., Ecu., Nic.), Pista,
Vía (Chi.), Vía de Trânsito, Carril de Trânsito FAIXA MARGINAL Faixa pintada na mar-
(Pan), Calzada de Tránsito (Per.) gem da pista de rolamento, para orientar o mo-
F - Voie de Circulation, Couloir de Circulation torista quanto à direção do veículo, principal-
I - Traffic Lane mente nos casos de pouca visibilidade. V. Acos-
tamento Estabilizado, V. Acostamento, V.
FAIXA DE ULTRAPASSAGEM Faixa dis- Berma.
posta para que um veículo ultrapasse outro. E - Berma, Berma Lateral
E - Carril de Adelantamiento, Canal de Ade- F - Bande de Guidage, Bande de Rive
lanto, Carril de Paso, Pista de Adelanto, Vía de I - Marginal Strip
Adelanto (Chi.), Carril de Rebase (Equ., Méx.,
Nic.), Carril para Pasar (Pan.), Canal de Ade- FAIXA PARA BICICLETAS/FAIXA EX-
lantamiento (Ven.) CLUSIVA PARA BICICLETAS Parte da
F - Voie de Dépassement pista de rodovia especialmente identificada para
I - Overtaking Lane, Passing Lane uso preferencial ou exclusivo por bicicletas. V.
Ciclovia.
FAIXA DEMARCADA Faixa de trânsito de- E - Ciclocarril, Ciclovia, Carril para Bicicletas
marcada sobre a pista da rodovia. F - Voie Cyclable/Piste Cyclable Exclusive
E - Carril Demarcado, Pista Demarcada I - Bike Lane/Cycleway (Austrália), Cycle Traf-
F - Piste Démarquée fic (Austrália)
I - Demarcated Lane
FAIXA PARA CAMINHÃO Faixa destinada
FAIXA EXCLUSIVA Faixa reservada ao trân- ao trânsito exclusivo de veículos de carga. V.
sito de certo tipo de veículos em vias de grande Faixa Adicional de Subida.
densidade de trânsito. V. Faixa Exclusiva para E - Carril para Camiones
Ônibus. F - Voie pour les Poids Lourds
E - Carril Exclusivo, Pista Exclusiva I - Truck Lane
F - Site Propre
I - Exclusive Lane FAIXA PARA ÔNIBUS Faixa destinada ao
trânsito de veículos de transporte coletivo, de-
FAIXA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS Faixa terminada por separador físico. V. Faixa Exclu-
reservada ao trânsito de ônibus em vias de siva para Ônibus.
grande densidade de trânsito. V. Faixa para Ôni- E - Carril de Auto-bus
bus. F - Voie d'Autobus
E - Carril Exclusivo para Auto-buses I - Bus Lane
F - Voie Exclusive pour Bus
I - Exclusive Bus Lane FAIXA REVERSÍVEL Faixa que pode ser uti-
lizada em um ou outro sentido da circulação, de
FAIXA GRANULOMÉTRICA Zona com- acordo com as necessidades da demanda.
preendida entre duas curvas granulométricas li- E - Carril de Contraflujo, Carril Reversible
mites. F - Voie Va-et-Vient
E - Franja Granulométrica, Limites Granulomé- I - Tidal Lane
tricos (Bol., Cos., Ecu.), Zona Granulométrica
(Méx., Nic.), Limite Granulométrico (Nic.), FAIXA SELETIVA Faixa de pista reservada
Zona de Limites Granulométricos, Huso Granu- para trânsito de um ou mais veículos perfeita-
lométrico (Pan., Per.) mente especificados. Ex.: Faixa para Ônibus e
F - Fuseau Granulométrique Faixa para Ônibus e Táxi. V. Faixa Exclusiva

149 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

para Ônibus e V. Faixa para Caminhão. F - Défaut Structurel


E - Carril Selectiva I - Pavement Structural Failure
F - Route Sélective
I - Selective Lane FALHA FUNCIONAL DE PAVIMENTO
Condição de um pavimento caracterizado pelo
FAIXAS CONVERGENTES DE TRÂN- fato de não oferecer mais o desempenho pre-
SITO Faixas que convergem em dada interse- visto, resultando desconforto para o usuário e
ção. sobre solicitação do veículo. V. Falha Estrutural
E - Carriles Convergentes de Tránsito de Pavimento e V. Desarranjo.
F - Voies de Convergence E - Falla Funcional del Pavimento
I - Converging Traffic Lanes F - Défaut Fonctionelle
I - Pavement Functional Failure
FAIXAS DIVERGENTES DE TRÂNSITO
(INTERSEÇÃO) Parte da interseção em que o FALHA NA SUPERFÍCIE Depressão, ra-
fluxo se separa. V. Faixas Convergentes de nhura ou outras deficiências existentes em uma
Trânsito. superfície.
E - Carriles Divergentes de Tráfico, Punto de E - Falla Superficial
Divergencia F - Défaut Superficiel
F - Point de Divergence, Divergence I - Surface Failure
I - Divergenting Traffic Line, Fork
FALSA TRINCHEIRA Técnica que pode ser
FALHA (GEOLOGIA) 1) Fratura de uma for- utilizada para reduzir as pressões sobre bueiros
mação geológica, com deslocamento das mas- no caso de aterros altos, através do arqueamento
sas contínuas ao longo do plano de fratura- provocado pelo preenchimento parcial de uma
mento. 2) Ruptura e desnivelamento na conti- vala escavada no aterro realizado sobre o bu-
nuidade das camadas que apresentaram certo eiro, de largura igual à do bueiro, com material
grau de rigidez, por ocasião dos movimentos compressível, antes de se completar o aterro.
tectônicos. 3) Defeito do pavimento. 4) Defeito E - Falsa Trinchera
do terrapleno. 5) Defeito, omissão. F - Fausse Tranchée, Tranchée Couverte,
E - Falla, Defecto del Pavimento, Defecto del Tranchée Drainante
Terraplén I - Cut and Cover, Cut-off Drain
F - Faille, Défaut du Revêtement, Défaut du
Remblai FASE (SINALIZAÇÃO) Fração de um ciclo,
I - Fault, Failure, Distress durante a qual se mantém certas condições de
passagem ou de paragem das correntes de trá-
FALHA DE CONCRETAGEM Defeito, pro- fego.
veniente da época de construção, decorrente de E - Fase
imperfeições no lançamento ou compactação de F - Phase
concreto, produzido por fatores diversos, tais I - Phase
como segregação do concreto, falta de espaço
para penetração do concreto entre as armaduras, FASE DE PEDESTRE Fase do ciclo de sina-
fuga de nata de cimento por abertura na fôrma, lização destinada a passagem de pedestre.
deficiência ou ausência de vibração. E - Fase para Peatones
E - Defecto del Concreto, Defecto del Hormi- F - Phase pour Piétons
gonado I - Pedestrian Phase
F - Défaut de Bétonnage
I - Casting Defect FATOR ÁGUA-CIMENTO Relação entre o
peso total de água no concreto e o peso total de
FALHA ESTRUTURAL DE PAVIMENTO cimento.
Condição de um pavimento caracterizada pelo E - Relación Água-Cemento
fato de não ter mais capacidade de suportar car- F - Rapport Eau-Ciment, Facteur Eau-Ciment
gas, por ter havido ruptura de um ou mais de I - Water-Cement Ratio
seus componentes. V. Falha Funcional de Pavi-
mento e V. Desarranjo. FATOR DE CARGA 1) Razão do número de
E - Falla Estructural del Pavimento

150 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

intervalos verdes do semáforo, que são total- I - Utilization Factor


mente utilizados pelo trânsito durante a hora-
pico, pelo número total de intervalos verdes, du- FATOR TEMPO 1) Fator adimensional, utili-
rante o mesmo período. 2) Correspondência zado na teoria do fenômeno de adensamento,
ocupacional de área entre os veículos de carga e contendo as constantes físicas da camada de
automóveis. 3) É um coeficiente que multipli- solo que têm influência sobre a velocidade de
cado pelo nº de eixos que circulam, dá o nº “N” adensamento; é igual ao produto do coeficiente
equivalente de eixos-padrão. de adensamento pelo tempo necessário para o
E - Factor de Carga adensamento da camada, dividido pela espes-
F - Coefficient de Charge sura da camada por face de drenagem ao qua-
I - Load Factor drado. Entende- se por espessura de camada por
face de drenagem, a metade da espessura total
FATOR DE DISPONIBILIDADE Um dos in- da camada se esta é drenada pelo topo e pela
dicadores de eficiência, ou da não-eficiência, base, isto é, se é limitada por duas camadas per-
que se contrapõe ao fator de utilização e que re- meáveis, ou a espessura total da camada, se esta
trata a eficiência de um sistema de transporte. é drenada apenas por uma face, ou seja, se é
V. Fator de Utilização. confinada por uma camada permeável e outra
E - Factor de Disponibilidad impermeável. 2) Fator que pode determinar
F - Facteur de Disponibilité ocorrência de incidente ou acidente.
I - Availability Factor E - Factor Tiempo
F - Facteur Temps
FATOR DE EQUIVALÊNCIA V. Fator de I - Time Factor
Carga.
E - Factor de Equivalência FATORES DE ESCALA (CONCRETO) Fa-
F - Facteur d'Équivalence tores que relacionam as resistências à compres-
I - Equivalence Factor são de concreto, obtidas experimentalmente
através da ruptura de corpos-deprova com di-
FATOR DE HORA-PICO Relação entre o vo- mensões e/ou formas diferentes.
lume real de trânsito durante a hora-pico e o cal- E - Factores de Escala (Concreto)
culado com base no volume máximo ocorrido F - Facteurs d'Échelle (Béton)
num período de minutos, o qual se considera I - Scale Factors (Concrete)
constante para toda a hora.
E - Factor de Hora-Pico FAXINA Estrutura formada por troncos e ra-
F - Facteur d'Heure de Pointe, Facteur d'Heure mos interligados, isolados ou conjuntamente,
du Pic geralmente utilizada sobre taludes, para pro-
I - Peak-Hour Factor tegê-los, ou sob aterros, para melhorar a estabi-
lidade da sua fundação).
FATOR DE PRODUÇÃO Bens da natureza E - Protección con Cerca Viva
(riquezas minerais, vegetais e animais e em es- F - Revêtement de Fascine
pecial, bens conversíveis em energia, tais como I - Fascine Revetment
luz solar, água, carvão, petróleo), trabalho, ca-
pacidade administrativa, capital, disponibili- FECHAMENTO DE ESTRADA (ÉPOCA
dade financeira, de equipamento, de bens ou- DE CHUVAS) Fechamento para todo e qual-
tros, conhecimentos tecnológico e científico, quer trânsito ou para parte de trânsito da estrada
necessários à produção de um bem ou prestação durante ou imediatamente após período de
de serviço. chuva intensa.
E - Factor de Produción E - Cierre de Vía en Época de Lluvia
F - Facteur de Production F - Barrière de Pluie
I - Production Factor I - Wet Season Barrier, Rain Gate

FATOR DE UTILIZAÇÃO Relação entre ca- FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE RO-


pacidade de transporte disponível e carga efeti- DOVIAS - IRF Federação constituída por enti-
vamente transportada dades nacionais de mais de 80 países, que rea-
E - Factor de Utilización liza congressos mundiais de interesse rodoviá-
F - Facteur d'Utilisation rio e edita publicações especializadas. V.

151 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

AIPCR. equipamento e veículos usados para fins de re-


E - IRF - Federación Internacional de Carreteras venda.
F - IRF - Fedération Routière Internationale E - Depósito de Chatarra
I - IRF - International Road Federation F - Broncanteur, Fripier
I - Junkyard
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL PARA
APLICAÇÃO DE NORMAS - IFAN Orgão FERROVIA 1) Via do sistema de transporte,
que mantém cinco grupos de trabalho, inclusive cujos veículos circulam vinculados sobre tri-
a que trata do treinamento de pessoal especiali- lhos, em faixas exclusivas, constituídas pela via
zado e realiza conferências internacionais de férrea e outras instalações fixas, material ro-
três em três anos. dante, equipamento de tráfego, e tudo o mais ne-
E - IFAN - Federación Internacional para la Apli- cessário à condução segura de passageiros e car-
cación de Normas gas. 2) Sistema de transporte que compreende a
F - IFAN - Fédération Internationale pour via permanente e outras instalações fixas, o ma-
l'Application des Normes terial rodante e o equipamento de tráfego. (Sin.:
I - IFAN - International Federation for the Estrada de Ferro).
Standards Application E - Ferrocarril
F - Chemin de Fer
FENDA Qualquer descontinuidade na superfí- I - Railway (UK), Railroad (USA)
cie do pavimento que conduza a aberturas de
maior ou menor porte. FIADA DE CALÇADA Conjunto de pedras de
E - Fisura uma calçada de largura constante, alinhadas re-
F - Fente gularmente, e que delimitam a pista.
I - Crevice, Slit, crack E - Hilada de Calzada
F - Rangée de Pavés
FENDILHAMENTO V. Fissuramento. I - Course of Setts
E - Fisuración
F - Fendillement FICHA 1) Profundidade até a qual se crava es-
I - Cracking tacas prancha ou estacas. 2) Suporte de docu-
mento. 3) Comprimento de penetração de ele-
FERRAMENTA Qualquer utensílio empre- mentos estruturais no solo. Ex.: Ficha de estaca-
gado em obra ou para transformar matéria prima prancha e ficha no caso dos maciços em terra
em produto (semi acabado ou acabado). Ex.: armada.
Alicate. E - Profundidad de Penetración, Ficha
E - Herramienta F - Profondeur de Pénétration, Fiche
F - Outil I - Depth of Penetration, Card
I - Tool
FID – FEDERAÇÃO INTERNACIONAL
FERRAMENTA DE ATAQUE Peça ou con- PARA INFORMAÇÃO E DOCUMENTA-
junto de peças que entra em contato direto com ÇÃO Entidade fundada em 1895, e cujo mem-
o material trabalhado na execução de um ser- bro nacional é o IBICT - Instituto Brasileiro de
viço específico. Ex.: Lâmina de Trator. Informações TécnicoCientíficas, em cujo âm-
E - Herramienta de Trabajo bito funciona a Comissão Brasileira da FID. A
F - Outil d'Attaque, Outil à Taillant FID dispõe de um Comitê para a C.D.U., Clas-
I - Cutting Tool sificação Decimal de Informações.
E - FID – Federación Internacional de Informa-
FERRAMENTAL Suporte ou caixa de ferra- ción y Documentación
mentas em geral ao alcance de quem tem que F - FID - Fédération Internationale d'Information
trabalhar com as mesmas. et Documentation
E - Suporte de Herramientas, Porta Herramien- I - FID - International Federation for Infor-
tas mation and Documentation
F - Boîte à Outils
I - Tool Cabinet, Tool Box, Tool Holder FILA DE ESTACAS Conjunto de estacas cra-
vadas em fila (uma depois da outra). Ex.: Esta-
FERRO VELHO Área na qual se depositam cas para consolidação. V. Estacada.

152 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Fila de Pilotes F - Filtre de Dépoussiérage


F - Rang de Pieux, Rangée de Pieux, Aligne- I - Textile Bag Filter
ment de Pieux
I - Row of Piles FINOS 1) Partículas mais finas de um conjunto
de partículas. 2) Elementos inertes que passam
FILÃO Preenchimento, por uma rocha ou mi- pela peneira número 200, isto é, têm dimensões
nerais, de fendas pré-existentes em outras ro- inferiores a 0,074 mm.
chas. E - Finos
E - Filón F - Fines
F - Veine I - Fines
I - Vein
FINOS DE BRITAGEM Parte da pedra que
FILER/FILLER Material mineral inerte, não passa pela peneira nº 4. V. Finos.
plástico, passando pelo menos 65% na peneira E - Finos de Trituración
0,075 mm de abertura de malha, para misturas F - Fines de Concassage
betuminosas de tipo superior . I - Crushing Fines, Quarry Fines
E - Llenante, Carga, Filler (Arg., Col., Pan.,
Nic.), Filler, Rellenador (Bol., Méx.), Polvo de FINOS PARA MACADAME HIDRÁU-
Relleno (Cos.), Relleno Mineral (Ecu., Per.) LICO Material de enchimento utilizado para
F - Filler, Charge preparação de macadame hidráulico. V. Finos,
I - Filler V. Macadame e V. Macadame Hidráulico.
E - Materia para Macadam Hidráulico
FILER CALCÁRIO Material de enchimento F - Fines pour Macadam
constituído por calcário finamente moído. I - Fines for Waterbound Macadam
E - Filler de Cal
F - Filler de Calcaire FIO DE INVAR Fio de liga de aço (65%) e ní-
I - Calcareous Filler quel (35%) de seção transversal circular que
leva em suas extremidades réguas em mm, e que
FILER DE AMIANTO Material de enchi- esticado sob uma determinada tensão, permite
mento constituído de pó de amianto. definir um comprimento.
E - Filler de Amianto E - Hilo de Invar
F - Filler d’Amiante F - Fil d'Invar
I - Asbestos Filler I - Invar Line

FILTRO Instrumento ou equipamento para se- FEDERAÇÃO INTERNACIONAL PARA


parar sólidos ou partículas em suspensão de lí- A PROTENSÃO – FIP
quidos ou de gases. E - FIP - Federación Internacional del Preten-
E - Filtro sado
F - Filtre F - FIP - Fédération Internationale de la
I - Filter Précontrainte
I - FIP - International Federation for Prestress-
FILTRO (FLECHA) VERDE Peça de vidro ing
de cor verde contendo flecha que orienta o trân-
sito. FIRMA CONSULTORA Empresa que exe-
E - Filtro Verde, Flecha Verde cuta projeto, pesquisa e exerce fiscalização téc-
F - Flèche Verte nica, fiscalização administrativa de obra, e as-
I - Green Filter sessoria técnica de caráter específico. (Sin.:
Empresa Consultora). V. Projeto Estrutural.
FILTRO TIPO SACO (TÊXTIL) Dispositivo E - Empresa Consultora
para separar pó de ar, constituído de um saco de F - Société de Services, Bureau d´Études
tecido (ou feltro) poroso que recebe o ar carre- I - Design Firm, Consultant, Engineering Con-
gado de pó e expele o ar purificado pelo tecido sultants
(ou feltro) ficando o pó retido na superfície in-
terna do saco. FISCAL 1) Pessoa física ou jurídica, capaci-
E - FiltroTipo Saco, Filtro Tipo Bolsa tada a executar determinado tipo de fiscalização

153 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de assuntos específicos, representando o poder


público, com autoridade para decidir questões FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE Fis-
que se apresentam com relação à interpretação calização aplicada aos meios de transporte, car-
do projeto e das normas, quanto à quantidade gas em transporte e aos motoristas.
dos materiais empregados e à execução dos ser- E - Fiscalización del Transporte
viços e sobre o perfeito conhecimento dos ter- F - Contrôle du Transport
mos do contrato existente. 2) Profissional legal- I - Transport Service Control
mente habilitado e registrado (designado pela
pessoa física ou jurídica que contratou um cons- FISSIL Diz-se da rocha que apresenta grande
trutor ou empresa construtora para a execução facilidade de se separar em lâminas muito
material de dada obra), incumbido de acompa- pouco espessas.
nhar a execução material da obra, com o obje- E - Físil
tivo de verificar a fiel observância do que foi F - Fissible
projetado, especificado e contratado. 3) Repre- I - Fissile
sentante da consultora (empresa) contratada
para a fiscalização técnica de obra. 4) Represen- FISSURA 1) Rachadura fina na superfície de
tante de firma supervisora de obra contratada uma pista ou obra de arte. (Sin.: Fenda). 2)
para fiscalização técnica e administrativa da Trinca fina de uma rocha, ou de um solo. 3)
obra. Ruptura parcial do material sob ações mecâni-
E - Fiscalizador, Fiscal, Supervisor cas ou químicas, não visível a olho nu.
F - Inspecteur, Controleur E - Fisura, Grieta (Cos., Pan., R. D., Ven., Nic.,
I - Supervisor, Inspector Per.), Rajadura (Ecu., Per.)
F - Fissure
FISCALIZAÇÃO 1) Exame atento da execu- I - Crack, Fissure, Crevice
ção de obras ou serviços contratados de respon-
sabilidade de terceiros. 2) Avaliação contínua e FISSURA DE REFLEXÃO Fissura que apa-
análise de requisitos, de métodos, de procedi- rece na camada de rolamento de um pavimento,
mentos, de itens e de serviços, inclusive verifi- como conseqüência de movimento de junta ou
cação, a fim de assegurar que as prescrições se- fissuração de camada subjacente.
jam satisfeitas. E - Grieta de Reflexión
E - Fiscalización, Inspección F - Fissure de Réflexion
F - Contrôle, Surveillance I - Reflection Crack, Reflection Cracking (Aus-
I - Inspection, Work Control trália)

FISCALIZAÇÃO DA CARGA Fiscalização FISSURAÇÃO V. Fissuramento.


aplicada à carga durante o transporte, com vis- E - Cuarteo, Fissuramiento, Agrietado (Gua.),
tas a evitar contratempos (efeito de cargas peri- Agrietamiento (Méx., Nic., Pan., Per)
gosas sobre obras de arte, por exemplo). F - Fissuration, Fendillement
E - Fiscalización de la Carga I - Cracking
F - Contrôle des Chargements
I - Cargo Control FISSURAÇÃO ACEITÁVEL (EM CON-
CRETO) Fissuração em concreto, não nociva,
FISCALIZAÇÃO DE OBRA Fiscalização face as suas características.
técnica e/ou administrativa aplicada a dada E - Agrietamiento Aceptable
obra. F - Fissures Admissibles, Fissures Aceptables
E - Fiscalización de Obra I - Acceptable Cracking (Of concrete)
F - Contrôle d'Ouvrage
I - Construction Supervision FISSURAÇÃO INACEITÁVEL (EM CON-
CRETO) Fissuração nociva, inaceitável em
FISCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS Fiscaliza- concreto, definida pela abertura das fissuras em
ção aplicada aos veículos de transporte, com função de valores limites estabelecidos em
vistas à sua segurança e das rodovias. norma técnica e relacionados à agressividade do
E - Fiscalización de Vehículos meio.
F - Contrôle des Vehicules E - Agrietamiento no Aceptable
I - Vehicle Control F - Fissures Inadmissibles, Fissures

154 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Inacceptables (TRI) e externa (TRE), correspondente ao ponto


I - Non-Acceptable Cracking (Concrete) de máxima depressão, medida com equipa-
mento padronizado.
FISSURAMENTO 1) Processo de deteriora- E - Flecha del Ahuellamiento, Profundidad del
ção do pavimento pelo aparecimento de fissu- Ahuellamiento
ras. (Sin.: Fendilhamento). 2) Aparecimento de F - Sillon Profond, Flèche des Traces des Roues
fissuras em um material, devido a ações mecâ- I - Depth of Rut
nicas, químicas, ou envelhecimento. FLEXÃO Deformação de um elemento estru-
E - Cuarteo, Fissuramiento, Agrietado (Gua.), tural elástico resultante da aplicação de uma ou
Agrietamiento (Méx., Nic., Pan., Per) mais cargas normais ao seu eixo, que o encur-
F - Fissuration, Fendillement vam, e à qual corresponde o aparecimento de
I - Cracking tensões de tração e de compressão, em suas se-
ções, e o aparecimento de flechas.
FISSURÔMETROS Aparelhos para medir a E - Flexión
abertura de fissura. Ex.: Régua Comparada. Ex.: F - Flexion
Lupas com Escala. I - Flexure, Bending
E - Fisurómetro
F - Fissuromètre FLEXIBILIDADE A característica ou capaci-
I - Fissure Width Measurement Instruments dade de um material ser flexionado ou encur-
vado repetidamente. V. Fadiga.
FLAMBAGEM POR FLEXÃO Efeito insta- E - Flexibilidad
bilizante do esforço normal quando atua em F - Flexibilité
peça comprida esbelta, em geral não precedida I - Flexibility
de sinais de aviso (Ruptura brusca).
E - Pandeo por Flexión FLEXÍMETRO V. Flexômetro.
F - Flambement par Flexion E - Flexímetro
I - Buckling by Bending F - Fleximètre
I - Fleximeter
FLAMBAGEM POR TORÇÃO Efeito insta-
bilizante do esforço normal quando atua em FLEXIONAR Encurvar um elemento estrutu-
peça comprimida esbelta, constituída de certos ral através da aplicação de cargas, em geral com
perfis pouco resistentes à torção, notadamente o objetivo de conhecer sua flexibilidade e/ou re-
os de seções abertas com paredes finas. sistência à flexão, e eventualmente sua linha
E - Pandeo por Torsión elástica. V. Flexão.
F - Flambement par Torsion E - Flexionar
I - Buckling by Torsion F - Fléchir
I - To Bend
FLANCO V. Encosta.
E - Flanco FLEXÔMETRO Instrumento para determinar
F - Flanc a flexibilidade de materiais.
I - Flank E - Flexímetro
F - Fleximètre
FLECHA MÁXIMA Deformação máxima ad- I - Fleximeter
missível em norma técnica para vigas e Lajes de
estruturas, em função da atuação das cargas so- FLUÊNCIA 1) Deformação plástica contínua
mada às deformações decorrentees do fenô- de metais e/ou ligas quando submetidas por lon-
meno da fluência. gos períodos de tempo a tensões constantes,
E - Flecha Máxima mesmo que inferiores aos seus limites de resis-
F - Flèche Maximale tência. 2) Característica de trânsito, expresso
I - Maximum Deflection pelo fato de os veículos se deslocarem em um
dado sentido formando um fluxo contínuo. 3)
FLECHA NA TRILHA DA RODA 1) Flexa Deformação sob carga constante, dependente
que se pode determinar em uma trilha de roda. do tempo, revelando propriedade viscoelástica
2) Medida, em mm, da deformação permanente de um material.
no sulco formado nas trilhas de roda interna E - Escurrimiento Plástico, Fluencia Plástica,

155 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Fluencia E - Flujo Contínuo


F - Fluence (Plastique), Fluage, Fluence F - Flux Continu
(Courance) I - Uninterrupted Flow, Continuous Flow
I - Traffic Flow, Fluency
FLUXO CONTÍNUO DE TRÁFEGO V.
FLUÊNCIA MARSHALL Deformação total Fluxo Contínuo de Trânsito.
apresentada pelo corpo-de-prova de mistura be- E - Flujo Contínuo de Tránsito
tuminosa, desde a aplicação da carga inicial F - Flux Continu de la Circulation
nula até a aplicação da carga máxima, expressa I - Continuous Traffic Flow
em décimos de milímetros ou centésimos de po-
legada. FLUXO CONTÍNUO DE TRÂNSITO Passa-
E - Fluencia Marshall gem ininterrupta de veículos por dada seção de
F - Fluence Marshall via. V. Fluxo Contínuo.
I - Marshall Fluency E - Flujo Contínuo de Tránsito
F - Flux Continu de la Circulation
FLUIDIFICANTE V. Diluente Betuminoso, I - Continuous Traffic Flow
Solvente.
E - Fluidificante, Solvente (Bol., Col., Nic., FLUXO CONVERGENTE Fluxo de veículos
Pan., Per.), Diluyente (Ecu.), Adelgazante que ingressa numa via, num ponto ou zona de-
(Ven) terminada.
F - Fluidifiant E - Trafico Afluente
I - Liquefier, Fluxoil F - Flux Affluent
I - Affluent Traffic
FLUTUAÇÃO DE TRÁFEGO V. Flutuação
Volumétrica de Tráfego. FLUXO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA Movi-
E - Variación Volumétrica de Tráfico mento de água subterrânea (percolação), even-
F - Fluctuation Volumétrique de Trafic tualmente capaz de causar danos a obras de en-
I - Traffic Fluctuation genharia.
E - Flujo de Água Subterránea
FLUVIÔMETRO Instrumento para medir o F - Écoulement des Eaux Souterraines
volume de água que passa por determinada se- I - Underground Seepage
ção de rio ou canal, em determinado tempo.
E - Fluviómetro FLUXO DE CARGA Definição quantitativa e
F - Fluviomètre qualitativa de cargas que são transportadas em
I - Flowmeter dado período de tempo por determinadas vias.
E - Flujo de Carga
FLUXO (TRANSPORTE COLETIVO RE- F - Flux de Charges
GULAR) Volume de viagem por unidade de I - Cargo Flow
tempo. V. Freqüência.
E - Flujo por Tiempo FLUXO DE TRÂNSITO 1) Movimento de ve-
F - Flux, Fréquence ículos que se deslocam por uma certa seção de
I - Time Flow (Regular Collective Transporta- uma faixa ou de uma via, num tempo determi-
tion) nado. (Sin.: Corrente de Trânsito). 2) Definição
quantitativa do trânsito em função do tipo do ve-
FLUXO AFLUENTE Fluxo de veículos que ículo ou não, verificado ou a verificar em deter-
ingressa numa via, num ponto ou zona determi- minado período de tempo, e em determinada se-
nada. (Sin.: Fluxo Convergente). ção da via.
E - Trafico Afluente E - Flujo de Tránsito, Corriente de Tránsito
F - Flux Affluent F - Affluence, Afflux, Flux de la Circulation,
I - Affluent Traffic Flux de Trafic
I - Traffic Flow, Traffic Stream
FLUXO CONTÍNUO Condição na qual um
veículo percorre um trecho de uma faixa ou via, FLUXO DIVERGENTE Fluxo de veículos
e não é obrigado a parar por nenhuma causa ex- que sai de uma determinada via, por um ponto
terna à corrente.(Sin.: Fluxo Ininterrupto). ou zona determinada.

156 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Trafico Saliente FOGUEIRA Pilha formada de dormentes arru-


F - Flux Divergent mados em camadas de dois, cada uma em posi-
I - Exiting Traffic ção perpendicular a anterior, freqüentemente
utilizada como suporte provisório para estrutu-
FLUXO EM CONTRAMÃO Fluxo contínuo ras em recuperação.
de trânsito sobre faixas que deveriam ser utili- E - Hoguera
zadas em sentidos opostos. F - Bûcher
E - Contraflujo I - Bonfire
F - Flux à Contre Sens, Circulation à Contre
Sens FOLHELHO Rocha sedimentar bem estratifi-
I - Contraflow Traffic cada, detrítica, cujos componentes apresentam
granulometria de siltes e argilas, e que podem
FLUXO ININTERRUPTO (Sin.: Fluxo Con- ser expansivos. V. Rocha Expansiva.
tínuo). E - Arcilla Esquistosa
E - Flujo Continuo F - Schiste Argileux
F - Flux Ininterrompu I - Shale
I - Uninterrupted Flow, Continuous Flow
FÔRMA Molde provisório destinado a receber
FLUXO INTERROMPIDO Condição na qual concreto.
um veículo percorrendo um trecho de via é obri- E - Encofrado, Formaleta
gado a parar por causas externas à corrente, tais F - Coffrage
como sinalização de uma interseção. V. Fluxo I - Formwork
de Trânsito.
E - Flujo Interrompido FORMA DE AGREGADO Feição exterior de
F - Flux Interrompu agregado, caracterizado pelas relações de suas
I - Interrupted Flow dimensões (alongado, esférico, cúbico, lame-
lar), tipos de arestas e cantos (angulosos, arre-
FLUXOGRAMA (DE TRÂNSITO) Repre- dondados). V. Dimensões do Agregado.
sentação gráfica de volumes de trânsito que pas- E - Forma del Agregado
sam em uma via, rede de vias ou em seções das F - Forme des Aggregats
mesmas, durante certo período de tempo. I - Aggregate Particle Shape
E - Diagrama de Volumenes de Tráfico
F - Fluxogramme de Trafic FÔRMA DESLIZANTE Fôrma para concreto,
I - Flow Chart (Traffic), Flow Diagram (Traffic) concreto armado ou protendido, que é reutili-
zada, após deslizamento e refixação sobre a su-
FLUXOS CONVERGENTES (TRÂNSITO) perfície da peça recémconcretada.
Fluxos de trânsito que convergem para uma ro- E - Formaleta Deslizante
dovia ou polo de atração. V. Fluxo Convergente F - Moule Glissant
e V. Fluxo de Trânsito. I - Slip Form
E - Traficos Afluentes
F - Flux Convergeants FÔRMA PARA CONCRETAGEM Fôrma
I - Affluent Traffic, Merging Traffic Flows para execução de uma estrutura de concreto
E - Encofrado para Hormigoado, Formaleta
“FOG SEAL” O mesmo que Pintura de Imper- para Vaciado de Concreto
meabilização. F - Coffrage
E - Sello de Ipermeabilización, Sello de Cobe- I - Formwork (Concreting)
rura
F - Peinture d’Imperméabilisation FORMAÇÃO DE COSTELAS V. Costelas.
I - Fog Seal E - Corrugación, Marimbeado (Nic.),
Ondulación
FOGACHO Explosão de pouca intensidade. F - Formation de Rides, Formation des
E - Explosión Pequeña Ondulations
F - Petite Explosion I - Washboard Formation, Corrugating
I - Little Explosion
FORMAÇÃO DE TRILHAS DE RODAS

157 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Formação de depressão contínua, longitudinal uma aeronave ou de plataforma orbital terrestre,


(deformação permanente) em decorrência de através de câmara fotográfica aérea cujo eixo
grande número de passagens de rodas e/ou ótico aponta, teoricamente, de um modo vertical
carga excessiva por eixo. para a cena terrestre no momento da exposição
E - Ahuellamiento E - Fotografia Aérea
F - Formation de Ornières F - Photographie Aérienne
I - Wheel Rut Formation I - Aerial Photography/Aerophotography

FORMAÇÃO GEOLÓGICA Conjunto de FOTOGRAMETRIA Processo de levanta-


maciços rochosos com determinadas caracterís- mento topográfico com base em fotografias do
ticas geológicas semelhantes. terreno.
E - Formación Geológica E - Fotogrametria
F - Formation Géologique F - Photogrametrie
I - Geological Formation I - Photogrammetry

FÓRMULA DINÂMICA DE NEGA Fórmula FOTOINTERPRETAÇÃO Método de pes-


para calcular a capacidade de carga de uma es- quisa e estudos de assuntos relativos à crosta
taca em função da resistência que oferece à cra- terrestre, em seus aspectos físicos e uso do solo,
vação, sob a ação de uma série de golpes-pa- mediante análise e interpretação de fotografias
drão. aéreas, como resultado da combinação do raci-
E - Fórmula de Hinca, Fórmula de Hincami- ocínio e indutivo.
ento, Fórmula de Hincado, Fórmula Dinâmica E - Fotointerpretación
(Méx.) F - Photointerprétation
F - Formule du Refoulement d´un Pieu I - Photointerpretation, Interpretation of
I - Pile Driver Formula Photographies

FORNADA Porção de objetos que se produ- FOTOINTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA É


zem de uma só vez. V. Batelada. a técnica de interpretar, visual e automatica-
E - Lote de Producción, Cochada (Col.) mente, fotografias aéreas ou outros produtos de
F - Lot de Production sensoriamento remoto, com o objetivo de elabo-
I - Batch, Production Lot rar mapa geológico da área que se pretende pes-
quisar, o qual se denomina mapa fotogeológico.
FÓRUM (REUNIÃO) 1) Forma de reunião na V. Fotointerpretação.
qual dois especialistas dissertam sobre assunto E - Fotointerpretación Geológica
previamente determinado, como passo ou não F - Photo Interprétation Géologique
para formação de consenso, seguindo-se discus- I - Geologic Photointerpretation
são, da qual a assistência podeparticipar. 2)
Reunião informal de grupo, da qual todos são FOTOELASTICIDADE Técnica experimen-
convidados ou obrigados a participar, enunci- tal para avaliar tensões e deformações baseada
ando cada um seu ponto de vista, com vistas ou no fenômeno da birrefrigerência mecânica (du-
não à formação de consenso. (Sin.: Foro). V. pla refração). (Sin.: Fotolasticidade).
Consenso. E - Fotoelasticidad
E - Forum F - Photoélasticité
F - Forum, Réunion I - Photoelasticity
I - Forum
FRAÇÃO AREIA Parcela de um solo cujas
FOTOCARTA Conjunto de fotografias aéreas partículas ou grãos possuem diâmetro dentro da
de eixo vertical montado em uma projeção, e ao faixa granulométrica fixada para a areia.
qual são acrescentadas numerosas informações, E - Fración Arena
inclusive letreiro e quadriculação. F - Fraction Sable
E - Fotocarta I - Sand Fraction
F - Photocarte
I - Photochart FRAÇÃO ARGILA Parcela de um solo cujas
partículas possuem diâmetros menores que
FOTOGRAFIA AÉREA É aquela tomada de 0,005 mm.

158 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Fracción Arcilla para uso exclusivo do trânsito em cada direção


F - Fraction Argile e com controle total de entradas e saídas. (Sin.:
I - Clay Fraction Via Primária e Auto-estrada). V. Via Secundá-
ria (expressway).
FRAÇÃO SILTE Parcela de um solo cujas E - Freeway, Autopista, Vía Expresa, Via Libre
partículas ou grãos possuem diâmetros dentro F - Freeway
da faixa granulométrica fixada para o silte. V. I - Freeway
Silte.
E - Fracción Limo FRENTE DE TRABALHO Local onde se
F - Fraction Silt executam os trabalhos principais de uma obra.
I - Silt Fraction (Sin.: Frente de Ataque).
E - Frente de Ataque, Frente de Trabajo, Frente
FRADE-DE-PEDRA Bloco de concreto ou pe- de Obra
dra, prismático ou tronco-cônico, que se embute F - Ligne d´Attaque des Travaux
no chão para vedar a passagem ou o estaciona- I - Working Face
mento de veículos.
E - Bolardo FREQÜÊNCIA DE ACIDENTES (TRANS-
F - Bloc de Protection PORTE PÚBLICO) Quantidade de acidentes
I - Guard Post por unidade de serviço, por exemplo, pelo nú-
mero de passageiros transportados. V. Freqüên-
FRAGMENTABILIDADE DE ROCHA Pro- cia.
priedade de certas rochas de se deixar despeda- E - Frecuencia (Transporte Colectivo Regular)
çar por meios mecânicos sem recursos a explo- F - Fréquence d´Accident (Transport Collective
sivos, e que pode ser avaliada através da deter- Regulaire)
minação da velocidade de propagação do som I - Frequency (Regular Collective Transporta-
nestas rochas. tion)
E - Deleznabilidad
F - Fragmentabilité de la Roche FRESADORA A FRIO Máquina para fresar
I - Rippability of Rock pavimento asfáltico a frio, em geral antes de re-
capeamento.
FRALDA V. Falda. (Sin.: Sopé e Falda). E - Fresadora a Frío
E - Falda, Ladera, Flanco F - Fraiseuse à Froid
F - Flanc I - Cold Planning Machine
I - Slope
FRESAGEM (PAVIMENTO) Desbasta-
FRANJA DE SATURAÇÃO CAPILAR Ca- mento a quente ou frio de superfície asfáltica,
mada de solo saturada com água capilar, sendo como parte de um processo de reciclagem de pa-
esta desprovida de movimento gravitacional. vimento asfáltico.
E - Franja de Saturación Capilar E - Fresado (Pavimento)
F - Frange Capillaire F - Fraisage Routier
I - Capillary Saturation Fringe I - Reforming

FRATURA 1) Superfície resultante do rompi- FRESAR (CONCRETO) Desbastar com fresa


mento de uma peça. 2) Junta ou fenda que apa- uma superfície de pavimento de concreto.
rece no corpo de um rocha, geralmente moti- E - Fresar (Hormigón o Concreto)
vada por esforço tectônico, tendo direções vari- F - Fraiser (Chaussées Rigides)
adas. (Sin.: Diáclase). 3) Ruptura de continui- I - Milling (Rigid Pavement)
dade em osso ou cartilagem em osso, cartilagem
ou dentes. FRESAR A FRIO Desbastar mecanicamente
E - Fractura uma superfície de pavimento asfáltico, sem
F - Fracture aquecê-la, nivelandoa e perfilando-a, geral-
I - Fracture mente antes de receber um recapeamento.
E - Fresar a Frío
“FREEWAY” Uma rodovia com múltiplas fai- F - Fraiser à Froid
xas, divididas possuindo no mínimo duas faixas I - Cold Planning

159 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Indirect Foundation
FRIABILIDADE (DE SOLOS) Propriedade
dos solos de se romperem quanto submetidos a FUNDAÇÃO RASA V. Fundação em Superfí-
um pequeno esforço mecânico. cie.
E - Friabilidad de Suelo E - Cimentación (o Fundación) Directa, Cimen-
F - Friabilité du Sol tación Superficial
I - Friability of a Soil F - Fondation Directe, Fondation Superficielle
I - Shallow Foundation, Direct Foundation
FUNÇÃO DE VIA URBANA Característica
classificatória de via urbana que consiste no pa- FUNDAÇÃO SOBRE ESTACAS Fundação
pel desempenhado por ela, considerando-se os de uma estrutura cujas cargas se transmitem ao
aspectos urbanos estruturais, de uso do solo e de terreno por meio de estacas. V. Fundação e V.
circulação. Estacas.
E - Funcionalidad de Via Urbana E - Cimentación sobre Pilotes, Fundación sobre
F - Fonction d'une Voie Urbaine Pilotes, Piloteado (Nic.)
I - Function of an Urban Road F - Fondation sur Pieux
I - Pile Foundation
FUNDAÇÃO 1) Parte de uma construção des-
tinada essencialmente a distribuir as cargas so- FUNDAÇÃO SOBRE TUBULÕES é um tipo
bre o terreno. (Nas estradas pavimentadas o ter- de fundação profunda, caracterizado por trans-
reno de fundação é o subleito). 2) Pessoa jurí- mitir a carga da estrutura ao solo resistente, por
dica autônoma, instituída por ato de Estado ou compressão através de sua base alargada,. V.
liberalidade privada, por doação ou testamento, Tubulão e V. Fundação.
destinada a fins de utilidade pública ou benefi- E - Cimentación sobre Pilas, Cimentación sobre
ciária, mediante dotação especial de bens livres. Caissons
E - Cimentación, Fundación, Cimiento (R. D., F - Fondation à Caisson
Ecu., Méx., Nic., Per., Uru), Cimientos (Pan.) I - Cylinder Foundation
F - Fondation
I - Foundation FUNDAÇÃO SUPERFICIAL Fundação situ-
ada praticamente na camada superficial.V. Fun-
FUNDAÇÃO DIRETA Fundação que trans- dação Direta.
mite uma carga diretamente ao solo, em geral E - Cimentación (o Fundación) Directa, Cimen-
através de sapatas, blocos ou “radiers” quase su- tación Superficial
perficiais. (Sin.: Fundação Superficial). V. Fun- F - Fondation Directe, Fondation Superficielle
dação. I - Shallow Foundation, Direct Foundation
E - Cimentación (o Fundación) Directa, Cimen-
tación Superficial, Fundación Directa, Fun- FUNDO DE UMA ESCAVAÇÃO Limite in-
dación Superficial ferior de uma escavação.
F - Fondation Directe, Fondation Superficielle E - Fondo de una Excavación
I - Shallow Foundation, Direct Foundation F - Fond d'une Excavation
I - Bottom of an Excavation
FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO Maciço teo-
ricamente infinito, que fica abaixo do pavi- FURO (SOLO) 1) Furo praticado no terreno
mento. (Sin.: Leito). utilizandose trado, broca ou sonda para investi-
E - Cimentación del Pavimento, Subrasante gação da subsuperfície, obtenção de recursos
F - Sol de Fondation et Couche de Forme naturais e liberar tensões internas. 2) Furo per-
I - Subgrade and Capping Layer, Roadbed furado para receber explosivos.
(USA) E - Perforación
F - Puit de Sondage
FUNDAÇÃO INDIRETA Fundação que I - Borehole
transmite uma carga indiretamente ao solo, em
geral através de estacas, tubulões. V. Fundação. FURO DE INJEÇÃO Furo no qual se injeta
E - Cimentación (o Fundación) Indirecta, Ci- um material para consolidar solo, rocha ou parte
mentación Profunda de uma estrutura danificada
F - Foundation Indirecte E - Perforación para Inyección

160 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Trou de Injection solo com o objetivo de sua caracterização.


I - Grout Hole E - Perforación de Sondeo
F - Puit de Sondage
FURO DE SONDAGEM Furo praticado no I - Borehole

G
GABARITO 1) Dimensões cuja observância é E - Gabro (Roca)
compulsória em determinados projetos. 2) Ins- F - Gabro
trumento com que se pode comprovar o respeito I - Gabro
a certas exigências dimensionais. 3) Modelo de
uma coisa em escala 1:1. Ex.: Molde para corte GALEOTA Carrinho de mão com duas rodas,
de chapa de aço. V. Gabarito (de veículo), V. que possui uma caixa inclinável para carga e
Gabarito (ponte ou viaduto) e V. Gabarito Ver- descarga. Sin. Girica. V. Jerica.
tical. E - Carretilla Basculante, Carretilla de Dos Ru-
E - Plantilla, Molde, Modelo edas
F - Gabarit F - Brouette
I - Template, Gage I - Wheelbarrow (Two Wheels), Hand Cart with
Two Wheels (USA)
GABARITO (DO VEÍCULO) Área secional
requerida para acomodar o veículo em movi- GALERIA 1) Escavação de seção retangular
mento com certa margem de segurança. ou trapezoidal, de eixo praticamente horizontal,
E - Espacio Libre (del Vehículo) usada para exame direto de camada de subsolo,
F - Gabarit (du Vehicle) ou para construção de túneis. V. Exame Direto
I - Vehicle Clearance Envelope, Structure do Subsolo. 2) Conjunto de tubos enterrados,
Gauge (Vehicle) destinados a conduzir águas fluviais ou drena-
das
GABARITO (PONTE OU VIADUTO) Seção E - Galería
(não obstruída) livre para passagem de uma ro- F - Galerie
dovia, hidrovia, deixada pela estrutura (ponte I - Gallery, Drift
ou viaduto) ou túnel.
E - Espacio Libre, Altura Libre, Gálibo GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS Conjunto
F - Gabarit (Pont) de tubos ou canais no subsolo para fazer escoar
I - Clearance (Bridge) as águas da chuva.
E - Alcantarillado de Aguas Pluviales
GABARITO VERTICAL V. Altura Livre. F - Égout Pluvial
E - Altura Libre, Gálibo Vertical (Bol.), Gálibo I - Rain Water Gallery
(Col., Ecu., R.D., Nic.), Gálibo Livre (Méx.)
F - Gabarit Vertical GALERIA DE AVANÇO Túnel de acesso, de
I - Vertical Clearance seção pequena, utilizado para escavação de tú-
nel principal.
GABIÃO Conjunto de pedras envolvido em E - Galería de Avance, Socavón
tela metálica, fechada, e que se utiliza, em geral, F - Galerie d'Avancement
para contenção. I - Adit
E - Gavión, Cestón, Jaba, Encofrado de Piedras
F - Gabion GALERIA DE DRENAGEM Galeria subter-
I - Gabion, Pannier rânea destinada à drenagem de águas.
E - Galería de Drenaje
GABRO (ROCHA) Rocha plutônica básica, F - Galerie de Drainage
granular, essencialmente constituída de plagio- I - Drainage Gallery
clásio cálcico e augita.

161 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Gelée Blanche
GANGA Material não aproveitável que ocorre I - Frost
associado à rocha a ser dinamitada ou à jazida a
ser explorada. (Sin.: Estéril). GEODÉSIA Ciência que trata de determinação
E - Ganga do tamanho e figura da terra, e da intensidade
F - Gangue do seu campo gravitacional, assim como das
I - Gangue, Overburden medições e cálculos necessários à determinação
das coordenadas de pontos fixos, com a finali-
GARANTIA DA QUALIDADE Ações plane- dade de proporcionar apoio para levantamentos
jadas e sistemáticas necessárias para prover ade- de ordem inferior, tendentes à construção de
quada confiança em que um item ou serviço ou carta precisa da superfície terrestre. (Sin.: Geo-
projeto, atenderá satisfatoriamente a seus obje- desia).
tivos. E - Geodesia
E - Garantia de Calidad F - Géodésie
F - Assurance Qualité I - Geodesy
I - Quality Assurance
GEODO A parte oca das rochas cuja parede in-
GARFO Conjunto dotado de braço ou braços terna seja revestida de cristais ou substância mi-
recurvados, articulado à frente da máquina, des- neral.
tinado a recolher e mover toras, troncos e outros E - Geodo
materiais pesados. F - Géodo
E - Horca, Horcajo, Horquilla, Garfio, Pinza I - Geodo
F - Fourchette
I - Forklift Truck, Fork Lift, Fork Truck GEOLOGIA Ciência que estuda a estrutura da
crosta terrestre, seu modelado externo e as dife-
GARGANTA Região que contém o ponto mais rentes fases de história física da Terra.
baixo de uma linha de cumeada. E - Geología
E - Garganta F - Géologie
F - Gorge, Défilé I - Geology
I - Pass
GEOMORFOLOGIA Ciência que estuda as
GASODUTO Dutovia para transporte de gases. formas de relevo, tendo em vista a origem, es-
E - Gasoducto trutura, natureza das rodovias, o clima da região
F - Gazoduc e as diversas forças endógenas e exógenas, que
I - Gas Pipeline entram como fatores modificadores do relevo
terrestre.
“GASOIL” Produto destilado de petróleo que E - Geomorfología
geralmente inclui querosene, óleo diesel e óleos F - Géomorphologie
leves. I - Geomorphology
E - Gasoil
F - Gasoil GEOTÉCNICA Aplicação de métodos cientí-
I - Gas Oil ficos e princípios de engenharia na solução de
problemas concernentes a características e com-
GASOLINA Mistura de hidrocarbonetos, que portamento do solo, sobretudo com vistas à sua
destila entre 30 e 150 ºC e constitui a parte mais resistência.
volátil do petróleo bruto. E - Geotécnica
E - Gasolina F - Géotechnique
F - Gazoline I - Geotechnics
I - Gasoline, Gas, Petrol (USA)
GEOTÊXTIL é um não tecido permeável que
GEADA Cobertura de gelo, em uma de suas quando associado com o solo, tem a capacidade
formas, produzida pela sublimação de vapor de drenar, filtrar, separar, reforçar e proteger. A
d'água sobre objetos cuja temperatura se acha manta geotêxtil é utilizada principalmente para
abaixo de 0 oC. proteção e reforço de materiais, para evitar da-
E - Helada, Escarcha

162 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

nos no solo e promover melhorias em suas pro- serviços e de todos os níveis da organização; 2
priedade, V. Véu de Fibras, V. Geotêxtil Não- - A liderança da alta administração, a educação
tecido. Ex.: Bidim. e o treinamento de todos os integrantes são es-
E - Geotextil senciais ao sucesso do método; 3 - Na G.Q.T., o
F - Géotextile conceito da qualidade se relaciona com todos os
I - Geotextile objetivos da gestão; 4 - “Benefícios à Socie-
dade” implica em satisfazer os requisitos dessa
GEOTÊXTIL NÃO-TECIDO Geotêxtil fa- mesma sociedade. 5 - G.Q.T. ou alguns de seus
bricado a partir de filamentos contínuos de po- aspectos são, algumas vezes, designados como
liéster. V. Geotêxtil. Ex.: Bidim. C.W.Q.C. (Controle da Qualidade através de
E - Geotextil no Tejido toda a empresa), TQC (Controle Total da Qua-
F - Géotextile non Tissé lidade), Qualidade Total, etc..
I - Non-woven Geotextile E - Gerencia Total de la Calidad
F - Management par la Qualité Totale
GERAÇÃO DE TRÁFEGO Fenômeno decor- I - Total Quality Management
rente da implantação de polos e/ou de vias, e
que consiste no aparecimento da necessidade de GIGANTE Contraforte de concreto, concreto
transporte de cargas e/ou pessoas. armado ou alvenaria de pedra, parte de estrutura
E - Generación de Trafico de contenção, disposto perpendicularmente em
F - Génération du Trafic, Géneration de relação ao elemento de contenção propriamente
Déplacements dito.
I - Traffic Generation, Trip Generation E - Contrafuerte
F - Contrefort
GERAÇÃO DE VIAGENS Fenômeno que se I - Counterfort
verifica em conseqüência de implantação de
uma melhoria ou desenvolvimento, e que con- GIRADOR V. Rotatória.
siste em aumento considerável do transporte. V. E - Intersección Rotatória, Glorieta, Rotonda,
Produção de Viagens. Rotunda
E - Generación de Viajes F - Rond-point, Carrefour Giratoire
F - Generation des Voyages I - Roundabout, Rotary
I - Trip Generation
GLEBA Área de terras não subdivididas em lo-
GESTÃO AMBIENTAL Tentativa de avaliar tes, mas que foi desmembrada de uma outra.
valores limites das perturbações e alterações E - Desenglobe, Parcela
que, uma vez excedidas, resultam em recupera- F - Glèbe
ção bastante demorada do meio ambiente, e de I - Glebe
manter os ecossistemas dentro de suas zonas de
resiliência, de modo a maximizar a recuperação GLOSSÁRIO 1) Coleção de termos limitada a
dos recursos do ecossistema natural para o ho- uma dada área de conhecimento e matérias co-
mem, assegurando sua produtividade prolon- nexas com ou sem definições, com ou sem indi-
gada e de longo prazo. cações de palavras correspondentes em outras
E - Gestión Ambiental línguas. 2) Vocabulário em que se explicam pa-
F - Management Environnemental, Gestion lavras (termos) de significação obscura. 3) Di-
Environnementale, Écomanagement cionário de termos técnicos ou científicos. V.
I - Environmental Management Terminologia e V. Vocabulário.
E - Glosario
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL F - Glossaire
(G.Q.T) - GESTÃO TOTAL DA QUALI- I - Glossary
DADE Método de gestão de uma organização,
centrado na qualidade, baseado na participação GNAISSE Rocha cristalofiliana com os mes-
de todos os seus integrantes, e visando ao su- mos elementos do granito (quartzo, feldspatos e
cesso a longo prazo, através da satisfação do cli- mica), porém orientados. (Sin.: Gneiss).
ente e benefícios para todos os integrantes da E - Gneiss
organização e da sociedade. Obs.: 1 - “Todos os F - Gneiss
integrantes” significa todo o pessoal de todos os I - Gneiss

163 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

GONIÔMETRO Instrumento empregado na maioria). 2) Característica de material com-


medição de ângulos. posto de grãos, em geral pequenos.
E - Goniometro E - Granular
F - Goniomètre F - Granulaire, Grénu
I - Goniometer I - Granular, Grainy Texture

GRADE Conjunto de série de discos côncavos GRANULOMETRIA 1) Determinação das


com rotação livre de bordo liso ou recortado, quantidades dos diferentes tamanhos das partí-
montados sobre um ou mais eixos comuns, des- culas de um solo ou agregado. 2) Característica
tinado a regularizar o solo revolvido de um solo ou agregado referentes às partículas
E - Grada (de Discos), Arado de Discos constituintes segundo suas dimensões e distri-
F - Herse buição.
I - Disc Harrow, Disk Harrow E - Granulometria, Composición Granulomé-
trica (Per.)
GRADE CENTRAL Grade entre obras de arte F - Granulométrie, Composition
(pontes, viadutos, bueiros), disposta em conti- Granulométrique
nuação ao canteiro central ou separador de pis- I - Grading, Gradation, Particle Size
tas. Distribution
E - Reja Central
F - Grille Centrale GRANULOMETRIA ABERTA Caracterís-
I - Central Grating tica de agregado que por ter teor de vazios muito
grande, permite obter uma textura superficial de
GRADE DE DISCOS Dispositivo rebocável, pavimento aberta. V. Granulometria.
munido de discos, utilizado para destorroa- E - Granulometría Abierta
mento, ligeira escarificação ou revolvimento de F - Granularité Ouverte
solos. I - Open Grading
E - Grada (de Discos), Arado de Discos
F - Herse GRANULOMETRIA CONTÍNUA Granulo-
I - Disc Harrow, Disk Harrow metria onde as partículas variam de tamanho,
através de peneiras consecutivas, de forma re-
GRADE PARA PEDESTRES Dispositivo de gular. V. Granulometria.
segurança para proteger e ordenar a movimen- E - Granulometría Contínua
tação de pedestres. F - Granulométrie Continue
E - Valla de Seguridad para Peatones I - Continuous Grading
F - Clôture de Securité pour Piétons
I - Pedestrian Guard-Rail GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA Gra-
nulometria na qual se nota a ausência de partí-
GRADIENTE HIDRÁULICO Perda de carga culas de determinados tamanhos, isto é, não re-
de um líquido, entre dois pontos, dividida pela gularidade na variação dos tamanhos das partí-
distância entre esses dois pontos. culas. V. Granulometria.
E - Gradiente Hidráulico E - Granulometría Discontínua, Granulometría
F - Gradient Hydraulique Abierta (Bol., Ecu), Granulometría Malgradu-
I - Hydraulic Gradient ada (Méx., Nic.)
F - Granulométrie Discontinue
GRADUAÇÃO DE UM SOLO Distribuição I - Gap Grading, Discontinuous Grading
das partículas de um solo segundo suas dimen-
sões. (Sin.: Distribuição Granulométrica de um GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA
Solo). COM CONCENTRAÇÕES Característica de
E - Graduación de Suelo, Gradación de un Su- agregado de granulometria descontínua na qual
elo os tamanhos de cada grupo componente variam
F - Graduation du Sol muito pouco.
I - Soil Grading E - Granulometría Discontínua con Concentra-
ciones
GRANULAR 1) Textura de rochas cujas partí- F - Granularité Serrée, Granulométrie Serrée
culas constituintes são equidimensionais (na (Suiça)

164 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Discontinuous Grading with Concentrations


GRAUTEAMENTO COM ASFALTO Grau-
GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA teamento em que se injeta asfalto quente sob
SEM CONCENTRAÇÕES Característica de pressão, e que é usado especialmente nos casos
agregado de granulometria descontínua na qual em que há fluxo d'água nas fissuras a serem se-
os tamanhos de cada grupo componente variam ladas para estancar este fluxo, e permitir o uso
consideravelmente não resultando uniformi- de grauteamento com base em cimento. V.
dade nas suas dimensões. Grauteamento. V. Grauteamento com Cimento.
E - Granulometría Discontínua sin Concentraci- E - Enlechado con Asfalto
ones F - Coulis Bitumineux
F - Granularité Étalée, Granulométrie Étalée I - Asphalt Grouting
I - Discontinuous Grading Without Concentra-
tions GRAUTEAMENTO COM CIMENTO
Grauteamento que em geral, se inicia com uma
GRAU DE CURVATURA Ângulo que suben- mistura muito fluida de cimento e água (com ou
tende uma corda dada. sem aditivos), e utilizando em seguida mistura
E - Grado de Curvatura a mais consistente possível, isto é, aquela que
F - Courbure ainda não obstrui o furo de injeção. V. Grautea-
I - Degree of Curvature mento. V. Aditivo para Grauteamento de Ci-
mento.
GRAÚDO (MATERIAL) Característica de E - Enlechado con Cemento
material expressa pelo fato de ter dimensões F - Coulis de Ciment
acima de determinado limite fixado em classifi- I - Cement Grouting
cação.
E - Grueso (Material) GRAUTEAMENTO QUÍMICO Grautea-
F - Gros (Matériel) mento com produtos químicos, usado especial-
I - Coarse (Material) mente nos casos em que há fissuras muito pe-
quenas ou então após aplicação de um grautea-
GRAUTE Mistura fluida de aglomerante (ci- mento com cimento (com ou sem aditivos), com
mento, agregados, areia) e água, utilizada para cimento e argila. V. Grauteamento.
preenchimento de vazios em formações rocho- E - Enlechado con Productos Químicos
sas, juntas e vazios menores em alvenaria. V. F - Coulis de Produits Chimiques
Grauteamento. I - Chemical Grouting
E - Lechada
F - Coulis GRAUVACA Rocha sedimentar constituída de
I - Grout fragmentos arenosos, freqüentemente quartzo e
quantidade significativa de material argiloso.
GRAUTEAMENTO Ato ou processo de for- E - Grauvaca
çar graute para dentro de vazios de formações F - Grauwacke
rochosas. Obs.: No caso de blocos de concreto, I - Grauwacke, Graywacke
o grauteamento pode servir para solidarização
de armadura aos mesmos. GREDA Mistura natural de argila e areia, co-
E - Grouting, Aplicación de Lechada, Inyección mumente macia e de cor cinza esverdeada.
de Lechada (Sin.: Argila Arenosa).
F - Appliquer un Coulis E - Greda, Arcilla Plástica (Cos.), Marga(Nic.),
I - Grouting, Groute (To) Arcilla Arenosa (Pan., Per., R.D., Ven., Nic.)
F - Glaise, Marne
GRAUTEAMENTO COM ARGILA Graute- I - Marl, Chalk
amento utilizado especialmente nos casos em
que há pressão hidrostática pequena, e em que GREIDE Perfil do eixo de uma estrada com-
se deseja barrar a passagem d'água. V.Grautea- plementado com a inscrição de todos os elemen-
mento. tos que o define.
E - Enlechado con Arcilla E - Perfil Longitudinal, Eje de Perfil, Eje Lon-
F - Coulis d´Argile gitudinal
I - Clay Grouting F - Axe Lonfitudinal, Ligne Rouge

165 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Grade Line, Vertical Alignement F - Grille, Grillage


I - Grid, Grill, Grille
GREIDE ASCENDENTE Rampa de subida.
E - Gradiente de Ascenso, Pendiente de Subida GRÉS Mistura de argila e areia, de proprieda-
F - Rampe de Montée des plásticas, utilizada em cerâmica.
I - Ascending Grade E - Gres, Barro de Olla (Pan., Cos.), Barro
(Nic.)
GREIDE COLADO Perfil longitudinal do F - Terre Glaise, Grès, Argile
eixo da estrada lançado de forma a acompanhar I - Plastic Sand-clay
as ondulações do terreno, minimizando o vo-
lume de terra a movimentar. GRETA Abertura da terra provocada pelo calor
E - Eje Ajustado do sol, por exemplo. V. Greta de Contração.
F - Tracé Acomodée E - Grieta del Suelo
I - Adjusted Grade F - Fente de Sol, Crevasse
I - Soil Crack, Crevice
GREIDE DE TERRAPLENO Perfil longitu-
dinal do eixo da estrada marcado sobre o terra- GRETA DE CONTRAÇÃO Pequenas fendas
pleno. produzidas por desidratação, freqüentes em ar-
E - Rasante de Terraplén gilas. V. Greta.
F - Axe de Terrassement E - Grieta de Contracción
I - Earthwork Grade F - Fente de Contraction
I - Contraction Crack
GREIDE DESCENDENTE Rampa de des-
cida. GROTA Vale apertado, profundo e pouco ex-
E - Gradiente de Descenso, Pendiente de Des- tenso.
censo E - Cañada, Vale Pequeño y Profundo
F - Rampe de Descente F - Grotte
I - Descending Grade I - Glen

GREIDE DO LEITO DE ESTRADA Perfil GROTÃO Talvegue de vale profundo, em ge-


do eixo longitudinal do leito de estrada. V. Leito ral de inclinação muito acentuada. V. Bueiro de
de Estrada e V. Greide de Terrapleno. Grota e V.Talvegue.
E - Rasante, Eje de Subrasante E - Vaguada Profunda
F - Profil Longitudinal de Couche d'Assise F - Grotte
I - Roadbed Grade I - Deep Valley

GREIDE DE PAVIMENTO Greide do eixo GRUA Máquina constituída por uma torre ver-
do pavimento acabado. tical, assente em base fixa ou móvel sobre rodas
E - Rasante del Pavimento, Rasante (Col., Méx., ou esteiras, com lança que lhe permite elevar
Per., R.D., Ven), Rasante Final (Nic.), Eje del materiais e depô-los em sua área de ação.
Pavimento (Uru.) E - Grúa
F - Profil Longitudinal du Revétement F - Grue à Tour Pivotante
I - Pavement Grade I - Tower Crane

GREIDE RETO Sucessão de alinhamentos GRUPO DE BRITAGEM V. Instalação de


verticais retos sem curvas de concordância ver- Britagem.
tical. E - Planta de Trituración
E - Rasante Compuesto de Líneas Rectlíneas F - Installation de Concassage
F - Segment de Droites en Profil en Long I - Crushing plant
I - Grade Composed of Straight Lines
GRUPO DE TRABALHO Grupo, em geral de
GRELHA Grade destinada a vedar a entrada de 12 ou mais pessoas, com problema comum, que
objetos em um sistema de drenagem, incompa- se reúnem por determinado período de tempo,
tíveis com a capacidade. para dar andamento a uma tarefa, com base em
E - Reja, Rejilla,

166 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

consenso, cujos termos de referência foram pre- F - Bordure


viamente estabelecidos por autoridade superior. I - Curb, Kerb
Ex.: Grupo de trabalho da ISO. V. Consumo.
E - Grupo de Trabajo GUIA PARA DESEMPENAR Guias que se
F - Groupe de Travail utilizam quando do alisamento de superfície de
I - Working Group concreto recém-lançado ou argamassa recém-
aplicada.
GRUPO GERADOR Conjunto constituído por E - Guía para Allanar, Llana
motor e gerador de energia elétrica. F - Guide pour Equarrir
E - Generador de Electricidad, Generador I - Unwarping Guide
F - Générateur Electrique
I - Electric Generator, Generator GUINCHO Mecanismo transmissor de potên-
cia, manejado a mão ou por aplicação de má-
GRUTA V. Cavidade. quina motriz, para acionar outras máquinas ou
E - Gruta, Caverna arrastar toras, rochas, etc. (Consta de um ou
F - Grotte, Cavité, Caverne mais tambores de enrolamento de cabos ou
I - Cavern, Grotto amarras com elementos de encaixe e direção).
E - Guinche, Winche, Cabrestante, Malacate
GUARDA-CORPO 1) Estrutura instalada ao F - Treuil, Cabestan
longo de obras de arte ou nas bordas de uma via, I - Winch
para proteção dos pedestres e segurança dos ve-
ículos. (Sin.: Parapeito). 2) Peças pré-moldadas GUINDASTE Máquina autopropulsora pro-
que, inseridas ao lado da pista ou acostamento vida de lança móvel destinada a elevar materiais
(vizinho de barranco), dão maior segurança às e levá-los de um lugar para outro.
pessoas que porventura estejam fora dos veícu- E - Grúa
los. V.Guarda-Rodas. F - Grue
E - Parapeto, Barrera, Pretil (Ecu.) I - Crane
F - Parapet, Garde-fou, Barrière
I - Parapet GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO Autoex-
plicativo. V. Grua.
GUARDA-RODAS Tipo de obstáculo de baixa E - Grúa de Camión
altura, contínuo, destinado a separar faixas de F - Grue de Camion
trânsito de veículos, dos pedestres ou de veícu- I - Truck Crane
los de características diferentes.
E - Bordillo GUNITE Nome comercial dado a uma mistura
F - Parement de Pavé, Chasse-Roue, Boute- de cimento e areia, que é aplicada pneumatica-
Roue mente sob pressão, em geral sobre superfícies
I - Wheelguard que demandam reforço ou proteção ou imper-
meabilização. V. Argamassa Projetada.
GUIA V. Meio-fio. E - Gunita, Torcreto, Mortero Lanzado
E - Bordillo, Sardinel, Cordón (Cos., Pan., Per., F - Gunite
Uru.), Solera (Chi.), Guarnición (Nic.), Contén I - Gunite
(R. D.)

H
HÁBITAT Soma das condições ambientais de I - Habitat
um lugar específico que é ocupado por um or-
ganismo, uma população ou uma comunidade. HDM-4 HIGHWAY DEVELOPMENT &
E - Habitat MANAGEMENT (Desenvolvimento e Gestão
F - Habitat

167 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de Rodovías) - Software desenvolvido para ava- fertilizante químico, inseticida e fixador anti-
liar técnica e economicamente as alternativas de corrosivo.
manutenção para trechos de uma malha rodovi- E - Hidrosiembra
ária, bem como a definição das prioridades den- F - Hydro-ensemencement
tro de critérios técnicos econômicos, utilizando I - Hydrosowing
dados de um sistema de gerência de pavimentos.
E - HDM-4 Desarrollo y Gestión de Vías HIDROVIA Via líquida usada para o trans-
F - HDM-4 Développement et Gestion des porte. (Sin.: Aquavia).
Routes (Software de) E - Vía Acuática, Vía Fluvial
I - HDM-4 Highway Development and Man- F - Voie Navigable
agement I - Waterway

HIDRATAÇÃO 1) Absorção da água nas ro- HIGRÔMETRO Aparelho que mede a umi-
chas e solos, facilitada pela permeabilidade ou dade do ar.
pelas fissuras. 2) Associação de moléculas de E - Higrómetro
água a uma espécie química. F - Hygromètre
E - Hidratación I - Hygrometer
F - Hydratation
I - Hydration HIGROSCOPICIDADE Capacidade de um
material de absorver o vapor d'água do ar
HIDRÁULICA É uma palavra que vem do úmido. Ex.:Higroscopicidade de um material
grego e é a união de hydro = água, e aulos = poroso capilar. V. Sorção.
condução/tubo é, portanto, uma parte da física E - Higroscopicidad
que se dedica a estudar o comportamento dos F - Hygroscopicité
fluidos em movimento e em repouso. É respon- I - Hygroscopicity
sável pelo conhecimento das leis que regem o
transporte, a conversão de energia, a regulação HIGROSCÓPIO Característica de um mate-
e o controle do fluido agindo sobre suas variá- rial que tem grande afinidade pelo vapor d'água,
veis (pressão, vazão, temperatura, viscosidade, sendo capaz de retirá-la da atmosfera ou eli-
etc). miná-la de uma mistura gasosa.
E - Hidráulica E - Higroscopio
F - Hydraulique F - Hygrophile
I - Hydraulics I - Hygroscopic, Higrophilic

HIDROCARBONETO Composto constituído HIPERESTÁTICA (ESTATISTICAMENTE INDE-


apenas por carbono e hidrogênio. Exs.: CnH2n TERMINADA) Uma estrutura é hiperestática ou
+ 2; Cn H2n - 2; C6H6, C6H5CH3. estaticamente indeterminada quando está em
E - Hidrocarbono equilíbrio mas as equações da estática resultam
F - Hydrocarbure insuficientes para determinar todas as forças in-
I - Hydrocarbon ternas ou as reações.
E - Hiperestática, Estáticamente Indeterminada
HIDROLOGIA Ciência que trata da ocorrên- F - Hyperstatique
cia, circulação, distribuição e propriedades das I - Statistically Inderterminate, Hyperstatics
águas da Terra e suas relações com o meio am-
biente. HIPSOGRAFIA Parte da topografia que trata
E - Hidrología do relevo ou altitudes.
F - Hydrologie E - Hipsografia
I - Hydrology F - Hypsographie
I - Hypsography
HIDROSSEMEADURA Processo de revesti-
mento de taludes de cortes e de aterros, execu- HODÓGRAFO Aparelho que, adaptado a uma
tado mecanicamente com auxílio de equipa- viatura, efetua o registro gráfico da sua trajetó-
mento apropriado, em que as sementes são lan- ria, em uma determinada escala.
çadas em suspensão com uma mistura de água, E - Hodógrafo
F - Hodographe

168 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Hodograph A, B, D e G.
E - Horizonte C
HODÔMETRO Instrumento destinado à ava- F - Horizon C
liação direta de distâncias percorridas com base I - C Horizon
no movimento de rotação de uma roda.
E - Odómetro HORIZONTE D Parte da rocha que se acha no
F - Odomètre começo da transformação em solo, sob a ação
I - Odometer de fatores pedogenéticos. V. Horizonte de Solo.
E - Horizonte D
HOMOLOGAÇÃO Ato do poder público ou F - Horizon D
de seu delegado, reconhecendo publicamente I - D Horizon
que um documento, bem ou serviço é adequado
para um fim dado. HORIZONTE DE SOLO Camada do solo de
E - Homologación características definidas, facilmente identifi-
F - Ratification, Homologation cada por sua natureza, diferente das camadas si-
I - Homologation tuadas em cima e embaixo dela.
E - Horizonte de Suelo, Estrato Superficial
HORA PICO Hora durante a qual se verifica o (Bol.), Capa de Suelo (Cos.), Capa Superior de
maior volume de trânsito, para um período de Suelo (Nic.), Estrato de Suelo (Pan., Ecu., Nic.)
tempo considerado. F - Horizon du Sol
E - Hora-Pico I - Soil Horizon
F - Heure de Pointe, Pic
I - Peak Hour HORIZONTE G Horizonte de solo de baixada,
em que se dá oscilação do lençol freático com a
HORA- PONTA (Sin.: Hora-Pico). estação do ano, muito rico de matéria orgânica.
E - Hora-Pico V. Horizonte de Solo.
F - Heure de Pointe E - Horizonte G
I - Peak Hour F - Horizon G
I - G Horizon
HORIZONTE A Horizonte de solo que está
em contato com a atmosfera e submetido direta- HÚMUS É a matéria orgânica depositada no
mente à ação das intempéries. V. Horizonte de solo, resultante da decomposição de animais e
Solo. (Sin.: Horizonte Eluvial). plantas mortas, de seus subprodutos ou produ-
E - Horizonte A zidos por minhocas. O processo de formação do
F - Horizon A húmus é chamado humificação e pode ser natu-
I - A Horizon ral, quando produzido espontâneamente por
bactérias e fungos do solo (os organismos de-
HORIZONTE B Horizonte de solo situado compositores), ou artificial, quando o homem
abaixo do horizonte A, constituído de solo den- induz a produção de húmus, adicionando produ-
sificado, menos permeável que o solo do hori- tos químicos e água a um solo pouco produtivo.
zonte A, e que normalmente intercepta as raízes Vários agentes externos como a humidade e a
da vegetação. V. Horizonte de Solo e Horizon- temperatura contribuem para a humificação.
tes A, C, D e G. E - Humus
E - Horizonte B F - Humus
F - Horizon B I - Humus
I - B Horizon
HVEEM Ensaio denominado, segundo seu ide-
HORIZONTE C Horizonte de solo formado alizador Francis Nelson Hveem, para determi-
por solo, no qual se observa, em geral, ainda a nação do fator R concernente a pavimentos fle-
estrutura da rocha que o formou, embora muito xíveis, requerido para projeto dos mesmos.
decomposta; geralmente rico de minerais mal E - HVEEM, Ensayo de HVEEM
decompostos, grânulos de quartzo, seixos ou F - HVEEM
concreções. V. Horizonte de Solo e Horizonte I - HVEEM, HVEEM Test

169 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I
IBICT - INSTITUTO BRASILEIRO DE IN- Marchandises
FORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLO- I - ICMS - Circulation of Merchandise Taxes
GIA Instituto criado em 1954 sob o nome de
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documen- IGAPÓ Terreno que fica alagado por ocasião
tação (IBBD), vinculado ao Conselho Nacional dos transbordamentos dos rios, e onde existe co-
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico bertura vegetal, comum na Amazônia.
(CNPq), e que promove a competência, o desen- E - “Igapó”
volvimento de recursos e a infraestrutura de in- F - Igapo
formação em ciência e tecnologia para a produ- I - “Igapo”
ção, a socialização e integração do conheci-
mento cientifico e tecnológico. IGARAPÉ Canal natural, por vezes estreito,
E - IBICT - Instituto Brasilero de Información entre duas ilhas, ou entre uma ilha e a terra
en Ciencia y Tecnología firme.
F - IBICT - Institut Brésilien d'Information en E - Canal Estrecho
Science et Technologie F - Canal Étroit
I - BIICT - Brazilian Institute of Information in I - Narrow Channel
Science and Technology
ILHA Zona interdita à circulação de veículos,
situada no centro de uma interseção, geralmente
IBP - INSTITUTO BRASILEIRO DE PE- circular ou oval, e delimitada por meios-fios.
TRÓLEO, GÁS E BIOCUMBUSTÍVEIS En- (Sin.: Ilha Central, Placa Central).
tidade fundada em 1957 para desempenhar ati- E - Isla, Isleta
vidades de caráter estritamente técnico, de utili- F - Ilôt
dade para as indústrias de petróleo, petroquí- I - Island
mica e industriais de processamento de hidro-
carbonetos. Obs.: O IBP colabora com a ABNT ILUMINAÇÃO DE PONTES Iluminação
na elaboração de normas técnicas de seu inte- aplicada a pontes, quando necessária.
resse. E - Iluminación de Puentes
E - IBP - Instituto Brasilero del Petróleo, Gas y F - Éclairage du Pont
Biocombustibles I - Bridge Lighting
F - IBP - Institut Brésilien du Pétrole, Gaz et
Biocarburants ILUMINAÇÃO DE RODOVIA Iluminação
I - IBP - Brazilian Institute of Oil, Gas and Bio- aplicada a trechos rodoviários, quando necessá-
fuel ria à segurança do trânsito.
E - Iluminación de Carretera
IBRACON - INSTITUTO BRASILEIRO F - Éclairage de la Route
DO CONCRETO Sociedade Civil sem fins lu- I - Road Lighting
crativos, fundada em 23 de junho de 1972, con-
gregando pessoas físicas e jurídicas relaciona- ILUMINAÇÃO DE TÚNEL Iluminação apli-
das com a tecnologia do concreto, com sede no cada a túnel.
Campus do IPT em São Paulo, SP. E - Iluminación de Túnel
E - IBRACON - Instituto brasilero del Concreto F - Éclairage du Tunnel
F - IBRACON - Institut Brésilien du Béton I - Tunnel Lighting
I - IBRACON - Brazilian Concrete Institute
ILUMINAÇÃO DE VIADUTO Iluminação
ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercado- aplicada a viaduto, quando necessária.
rias e Serviços - Imposto de âmbito estadual. E - Iluminación de Viaducto
E - ICMS - Impuesto a la Circulación de F - Éclairage du Viaduc
Mercancías I - Viaduct Lighting
F - ICMS - Impôt sur la Circulation des

170 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

IMPACTO AMBIENTAL Conseqüências da torna impermeável um material ou elemento a


implantação de uma rodovia ou outra obra de dado fluido. 2) Material que torna impermeável,
engenharia sobre o ambiente. peça ou elemento estrutural, a dado fluido.
E - Impacto Ambiental E - Impermeabilizante
F - Impact Environnemental F - Imperméabilisant, Produit d´Impermeabili-
I - Environmental Impact zation
I - Fluidproofing Agent
IMPEDIMENTO DE FAIXA Operação a
cargo de autoridade competente com a finali- IMPLANTAÇÃO DE ACESSOS À RODO-
dade de impedir o trânsito em uma faixa de ro- VIA Medidas para implementar novos acessos
dovia, para permitir reparos ou remoção de veí- à Rodovia.
culos avariados. E - Implantación de Accesos
E - Cierre de Carril, Cieere de Pista F - Implantation d'Accès
F - Fermeture de la Voie I - Access Implantation
I - Closure of Lane
IMPREGNAÇÃO BETUMINOSA Impreg-
IMPERMEABILIDADE Capacidade de im- nar com betume. V. Imprimação
pedir ou de se deixar atravessar por fluidos. E - Impregnación, Impregnación Asfáltica
E - Impermeabilidad F - Couche d'Imprégnation
F - Imperméabilité I - Bituminous Impregnation
I - Impermeability
IMPREGNAÇÃO DE MOURÕES Aplicação
IMPERMEABILIDADE DE CONCRETO de solução protetora para conferir maior durabi-
(ÁGUA) Requisito que pode ser estabelecido lidade aos mourões de madeira.
em projeto e cuja verificação demanda ensaio E - Impregnación de Postes de Alambrado
específico. NBR 10786 - Concreto endurecido - F - Imprégnation de Pieux
Determinação do Coeficeinte de permeabili- I - Fence Post Impregnation
dade à água.
E - Impermeabilidad del Concreto (Agua) IMPRIMAÇÃO Aplicação de um material be-
F - Étancheité du Béton, Imperméabilité du tuminoso fluido na superfície de uma base con-
Béton (Eau), cluída, para aumentar sua coesão superficial,
I - Concrete Impermeability (Water) impermeabilizá-la e aumentar sua aderência ao
revestimento.
IMPERMEABILIZAÇÃO Aplicação de pro- E - Imprimación, Impregnación (Méx.), Impri-
cesso que torna impermeável à água, uma peça, mación Asfáltica (Pan.), Riego Asfáltico (Per.,
solo ou elemento estrutural. V. Impermeabili- R.D.)
dade e V. Impermeabilizante. F - Imprégnation
E - Impermeabilización I - Priming, Primer
F - Impermeabilisation, Étanchement
I - Waterproofing IMPRIMADURA (Sin.: Imprimação).
E - Imprimación, Impregnación (Méx.), Impri-
IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA mación Asfáltica (Pan.), Riego Asfáltico (Per.,
DE TALUDES Aplicação de camada betumi- R.D.)
nosa ou camada betuminosa aplicada a taludes F - Imprégnation
para prevenir erosão proveniente do escoa- I - Priming, Primer
mento superficial das águas de chuva e da infil-
tração destas no maciço, conforme norma téc- IN SITU 1) No lugar. 2) Na própria obra.
nica. E - In Situ
E - Impermeabilización Bituminosa de Taludes, F - In Situ, En place
Impermeabilización Afáltica de Taludes I - In Situ
F - Imperméabilisation Bitumineuse (de
Rampes) INCHAMENTO Aumento de volume de um
I - Bituminous Waterproofing of Slopes solo quando submetido à ação d' água.V. Empo-
lamento, V. Empolamento de Rocha e V. Em-
IMPERMEABILIZANTE 1) Aditivo que polamento pelo Frio.

171 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Expansión, Esponjamiento, Hinchamiento INCRUSTAÇÃO Ato de incrustar ou fixar no


(Cos., Ven., Nic.), Bufamiento (Méx., Nic.) pavimento dispositivos que servirão para sinali-
F - Gonflement, Expansion zação e orientação aos usuários da via.
I - Swelling, Bulking E - Incrustación
F - Incrustation
INCHAMENTO DE AGREGADO MIÚDO I - Incrustation
Fenômeno que consiste na variação do volume
aparente de agregado miúdo, provocado pelo INDICADOR AMBIENTAL São os indicado-
contato dos grãos com água e que incide sobre res que refletem uma relação significativa entre
a sua massa unitária. V. Inchamento. um aspecto do desenvolvimento econômico e
E - Entumecimiento de Agregado Fino social e um fator ou processo ambiental.
F - Gouflement d'un Aggregat Fin E - Indicador Ambiental
I - Swelling of Fine Aggregate F - Indicateur Environnemental
I - Environmental Index
INCIDENTE COM MATERIAIS PERIGO-
SOS Liberação inadvertida de material peri- INDICADOR DE DIREÇÃO Sistema que ori-
goso, isto é, que tenha potencial para causar da- enta o motorista quanto à faixa a ser utilizada.
nos. E - Señalizadores de Dirección
E - Incidente con Materiales Peligrosos F - Indicateur de Direction
F - Incident lié aux Materiaux Dangereux I - Direction Indicator
I - Incident with Dangerous Materials
INDICADOR DE IMPACTO AMBIENTAL
INCLINAÇÃO TRANSVERSAL 1) Inclina- São elementos ou parâmetros de uma variável
ção do terreno na direção perpendicular ao eixo que fornecem a medida da magnitude de um im-
da diretriz. 2) Inclinação do pavimento na dire- pacto ambiental. Podem ser quantitativos
ção perpendicular ao eixo da plataforma. E - quando representados por uma escala numérica,
Pendiente Transversal ou qualitativos, quando classificados simples-
F - Pente Transversale, Dévers mente em categorias ou níveis.
I - Cross-slope E - Indicador de Impacto Ambiental
F - Indicateur de l'Impact Environnemental
INCLINÔMETRO Aparelho para determinar I - Indicator of Environmental Impact
a direção das forças magnéticas da terra com re-
lação ao plano do horizonte. Obs.: O termo in- ÍNDICE DA QUALIDADE (DA ROCHA) –
clinômetro não deve ser utilizado para significar RQD Classificação qualitativa de um maciço
clinômetro ou eclímetro, nem para significar rochoso, que considera a interferência das des-
clisímetro. V. Clinômetro, V. Eclímetro e V. continuidades geológicas e estado de alteração
Clisímetro. na deformidade e na resistência do conjunto, si-
E - Inclinómetro multaneamente com as propriedades da rocha
F - Inclinomètre intacta. O RQD e o índice de velocidade são ín-
I - Inclinometer dices de qualidade. V. Designação Qualitativa
da Rocha (RQD). V. Índice de Velocidade e V.
INCORPORAÇÃO RODOVIÁRIA Processo Sanidade Dinâmica.
de inclusão de um imóvel, mediante os diferen- E - RQD - Indice de Calidad de la Roca
tes modos que o direito outorga, à faixa de do- F - RQD - Désignation Qualitative des Roches
mínio de uma rodovia. I - RQD - Rock Quality Designation, Rock
E - Incorporación de Propriedad Quality Index
F - Incorporation d’Immeuble ÍNDICE DE ACESSIBILIDADE Índice nu-
I - Incorporation of Property mérico usado em planejamento de transportes, e
INCORPORADOR DE AR Aditivo utilizado atribuído a cada zona de trânsito, em função do
no concreto, que incorpora ar em forma de bo- tempo de viagem para todas as outras zonas.
lhas uniformemente distribuídas. Para cada zona, a acessibilidade é a medida re-
E - Incorporador de Aire, Inclusor de Aire lativa das oportunidades de interação com as
F - Entraineur d'Air atividades sócio-econômicas da cidade
I - Air-entraining Agent E - Índice de Accesibilidad
F - Index d'Accessibilité

172 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Accessibility Rate pela centésima milésima parte do seu volume de


tráfego, durante este período.
ÍNDICE DE ACIDENTES Número relativo, E - Índice de Peligrosidad
diretamente proporcional ao número de aciden- F - Taux de Danger
tes ocorridos numa via, durante um certo perí- I - Hazard Rate, Danger Rate
odo, e inversamente proporcional ao produto da
extensão da mesma pela milionésima parte de ÍNDICE DE PLASTICIDADE Diferença nu-
seu volume de tráfego, durante este período. mérica entre os limites de liquidez e a plastici-
E - Índice de Accidentes dade de um solo.(Sigla: I P).
F - Taux d'Accidents, Indice de Fréquence E - Índice de Plasticidad
d'Accidents F - Indice de Plasticité
I - Traffic Accidents Rate, Accident Rate I - Plasticity Index

ÍNDICE DE ANGULARIDADE Define a ÍNDICE DE QUALIDADE DE ROCHA


condição de atrito entre as partículas dos agre- Classificação qualitativa de um maciço ro-
gados (graúdo e miúdo) que propicia a resistên- choso, que considera a interferência das descon-
cia à deformação permanente. tinuidades geológicas e estado de índice na de-
E - Índice de Angularidad formidade e na resistência do conjunto, simulta-
F - Angularité neamente com as propriedades da rocha intacta,
I - Angularity Index O RQD e o índice de velocidade são índices de
qualidade. V. Designação Qualitativa de Rocha
ÍNDICE DE GRUPO Número entre 0 e 20 que (RQD). V. Índice de Velocidade e V. Sanidade
permite classificar o solo quanto ao seu compor- Dinâmica.
tamento e obtido a partir de dados relativos ao E - RQD - Indice de Calidad de la Roca
índice de plasticidade, limite de liquidez e per- F - RQD – Indice de Qualité des Roches
centagem que passa na peneira 200. I - RQD - Rock Quality Designation, Rock
E - Índice de Grupo Quality Index
F - Indice de Groupe
I - Group-Index ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRA-
ÇÃO Ensaio de subsolo in-situ, no qual se uti-
ÍNDICE DE PASSAGEIROS POR QUILÔ- liza um barrilete amostrador padrão (NB-
METRO (IPK) Relação entre o número total 12/NBR8036/83 - da ABNT - Programação de
de passageiros transportados e a quilometragem sondagens de ruídos, reconhecimento dos solos
total percorrida por uma ou mais linhas de um para fundações de edifícios), para determinar o
mesmo modo de transporte coletivo regular. número de golpes padronizados, necessário
E - Índice de Pasajeros por Quilómetro para que este penetre uma profundidade padro-
F - Indice de Passagers par Kilomètre nizada.
I - Passengers per Kilometer (Index) E - Índice de Resistencia a la Penetración (Su-
elo)
F - Indice de Résistance à la Pénétration (Sol)
ÍNDICE DE PENETRAÇÃO Comprimento I - Soil Penetration Resistance Index
em décimos de milímetro que uma agulha-pa-
drão penetra verticalmente em um material be- ÍNDICE DE SENSIBILIDADE (DE UM
tuminoso, em condições determinadas de peso, SOLO) Relação entre as resistências a com-
tempo e temperatura.V. Penetração Betumi- pressão simples de um solo argiloso nos estados
nosa. natural e remoldado, nas mesmas condições de
E - Índice de Penetración teor de umidade.
F - Indice de Pénétration E - Índice de Sensibilidad, Sensitividad
I - Penetration Index F - Degré de Sensibilité
I - Sensitivity Ratio, Sensitivity to Remolding,
ÍNDICE DE PERICULOSIDADE Número Sensitivity Index
relativo, diretamente proporcional ao número
de acidentes de uma via ou área, durante um ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA –
certo período, e inversamente proporcional ao (ISC) Relação, em percentagem, entre a pres-
produto da extensão ou superfície da mesma

173 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

são obtida na penetração de um pistão padroni- são do trecho a ser considerado, pela milioné-
zado, à velocidade de 0,05 pol/min, em um sima parte de seu volume de tráfego, durante
corpo-de-prova de solo preparado de modo pa- este período.
dronizado e uma pressão tomada como padrão. E - Índice de Víctimas
As pressões padrões foram obtidas, ensaiando F - Nombre de Victimes
uma brita graduada de alta qualidade, conside- I - Victim Rate
rada como material de referência. A pressão ge-
ralmente tomada para o cálculo do ISC é a cor- ÍNDICE PFEIFFER - VAN DOORMAL Nú-
respondente a 0,1 pol de penetração, mas em al- mero que permite avaliar a susceptibilidade tér-
guns casos são usadas outras penetrações mica de um cimento asfáltico, obtido através de
E - Índice de Soporte de California (CBR), Va- uma correlação entre a penetração e o ponto de
lor Relativo de Soporte (VRS) (Méx.), Prueba amolecimento em ºC.
de CBR (Pan.) E - Índice Pfeiffer-Van Doormal
F - Indice de Portance Californien F - Indice de Pénétration Pfeiffer-Van Doormal
I - California Bearing Ratio (CBR) I - Pfeiffer-Van Doormal Index

ÍNDICE DE VAZIOS Relação percentual en- INFILTRAÇÃO DE ÁGUA 1) Processo pelo


tre o volume de vazios de um material e o vo- qual a água é absorvida pelo solo. 2) Processo
lume total deste material. pelo qual os interstícios dos sólidos se embebem
E - Relación de Vacíos, Índice de Huecos de água. 3) Movimento d'água através da super-
F - Indice des Vides fície do solo para dentro do terreno.
I - Void Ratio E - Infiltración de Agua
F - Infiltration d'Eau
ÍNDICE DE VAZIOS (MECÂNICA DOS I - Water Infiltration
SOLOS) Índice físico que relaciona o volume
de vazios e o volume de sólidos, contidos em INFLUÊNCIA DA RODOVIA SOBRE O
uma porção de solo. AMBIENTE Influência exercida pela constru-
E - Relación de Vacíos, Índice de Huecos (Sue- ção e utilização de rodovia, no que se refere a
los) ruídos, emissão de gases, vibração, poluição das
F - Indice de Vides (Sols) águas e paisagem. V. Emissão de Ruídos.
I - Void Ratio (Soils) E - Influencia de la Vía sobre el Médio Ambi-
ente
ÍNDICE DE VELOCIDADE (ROCHA) Qua- F - Influence de la Voie sur l'Environnement
drado da relação entre a velocidade de propaga- I - Highway Influence on Environment
ção de ondas sísmicas obtidas em laboratório
pela velocidade de propagação dessas ondas INFRAESTRUTURA 1) Parte da construção
“in-situ”. A relação se aproxima de 1 (um) a me- de uma rodovia constituída pela terraplenagem
dida que o fraturamento diminui. e todas as obras situadas abaixo do greide de ter-
E - Índice de Velocidad raplenagem. 2) Parte da construção de uma obra
F - Indice de Vitesse de arte, que compreende as fundações e obras
I - Speed Index (Rock) de apoio. 3) Base material ou econômica de um
sistema ou subsistema (Ex.: O de transportes).
ÍNDICE DE VIAGENS Número relativo mé- E - Infraestructura
dio de viagens diárias por pessoas, famílias ou F - Infrastructure
veículos. I - Infrastructure
E - Índice de Viaje
F - Nombre de Voyages INFRAÇÃO DE TRÂNSITO Delito cometido
I - Trip Rate por um motorista ao dirigir veículo contrariando
as leis de trânsito.
ÍNDICE DE VÍTIMAS Número relativo, dire- E - Infracción de Tránsito
tamente proporcional ao número de pessoas aci- F - Infraction Routière
dentadas (feridas ou mortas), conseqüentes dos I - Traffic Infraction
acidentes de vias, durante um certo período, e
inversamente proporcional ao produto de exten- INFRAESTRUTURA (PAVIMENTO) Con-

174 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

junto formado pela base e sub-base de um pavi- I - INPH - National Institute of Waterways Re-
mento flexível, ou sub-base no caso de um pa- search
vimento rígido.
E - Base y Subbase INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PRO-
F - Corps de Chaussée PRIEDADE INDUSTRIAL Instituto com
I - Road Foundation sede em Rio de Janeiro/RJ, que mantém um sis-
tema de informações e trata do registro de pa-
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE tentes e marcas.
V. Vias Implantadas. E - INPI - Instituto Nacional de la Propiedad In-
E - Infraestructura de Transporte dustrial
F - Infrastructure de Transport F - INPI - Institut National de la Propriété
I - Transport Infraestructure Industrielle
I - INPI - National Institute of Industrial Pro-
INÍCIO DO ENDURECIMENTO DO CON- perty
CRETO Momento em que um concreto inicia
sua passagem do estado plástico ao sólido, e no INSCRIÇÃO ( EM CURVA ) Adaptação de
qual começa sua resistência à compressão. V. uma curva a duas tangentes.
Pega (hidratação), V. Pega de Cimento e V. En- E - Inscripción en Curva
durecimento. F - Raccordement Courbe
E - Fraguado I - Curve's Inscription
F - Prise
I - Setting (Concrete) INSTALAÇÃO DE BRITAGEM Conjunto
de máquinas destinadas à britagem e manuseio
INJETORA DE ARGAMASSA Equipamento de brita, incluindo o peneiramento, separação
destinado à injeção, sob pressão, de barro ou ar- por tamanhos e armazenamento.(Sin.: Grupo de
gamassa de cimento. Britagem).
E - Inyectora de Lodo o de Mortero, Inyector de E - Planta de Trituración
Lodo (Pan.), Inyector (Per.) F - Installation de Concassage
F - Pistolet à Mortier, Pistolet à Joint I - Crushing Plant
I - Mud Jack
INSTALAÇÃO DE CARGA E DESCARGA
INMETRO - INSTITUTO NACIONAL DE Facilidades existentes para carga e descarga,
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNO- tais como plataformas.
LOGIA Órgão executivo central do SINME- E - Instalaciónes de Carga y Descarga
TRO, identificado como Secretaria Executiva F - Installations de Chargement et
do CONMETRO e fórum de compatibilização Déchargement
dos interesses governamentais (Resolução nº I - Loading and Unloading Installation
06, de 24/08/92, D.O. de 27/08/92), do CON-
METRO). INSTALAÇÃO DE EMBARQUE E DE-
E - Instituto Brasilero de Metrología, Calidad y SEMBARQUE Facilidade existente para fins
Tecnología de embarque e desembarque, tais como plata-
F - Institut Brésilien de Métrologie, Qualité et forma numerada, escadas rolantes, instalações
Technologie sanitárias.
I - Brazilian Institute for Metrology, Quality E - Instalación de Embarque y Desembarque
and Technology F - Instalation d'Embarquement
I - Installation for Embarkation
INPH - INSTITUTO NACIONAL DE PES-
QUISAS HIDROVIÁRIAS Centro de exce- INSTALAÇÃO DE ESTACIONAMENTO
lência que se dedica a pesquisas vinculadas a hi- Facilidade existente em um estacionamento,
drovias. Unidade de pesquisa da Secretaria de tais como água potável, instalações sanitárias,
Portos da Presidência da República. telefone.
E - INPH - Instituto Nacional de Investigación E - Instalación de Estacionamento
en Hidrovias F - Installation de Stationnement
F - INPH - Institut National des Recherches en I - Parking Installation
Voies Navigables

175 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

INSTITUTO DE PESQUISA Centro de exce- E - Intensidad de Lluvia


lência que se dedica a pesquisas em um ou mais F - Intensité de Pluie
campos do conhecimento. I - Rain Intensity
E - Instituto de Investigación
F - Institut de Recherche INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO Vo-
I - Research Institute lume de água precipitada por unidade de área e
de tempo. (Sin.:Intensidade de Chuva).
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Determinação E - Intensidad de Precipitación, Precipitación
escrita que uma autoridade endereça a um ou F - Intensité de Précipitation
mais subordinados, sobre a execução de um ser- I - Rainfall Intensity
viço, quando ela ainda não está em condições de
se constituir em norma. V. Norma. INTENSIDADE LUMINOSA Fluxo de ener-
E - Instrucción de Servicio gia luminosa emitido por uma fonte punctual
F - Instruction de Service em uma direção dada e por unidade de ângulo
I - Job Instruction sólido. É medido em candelas.
E - Intensidad Luminosa
INSUMOS 1) Produtos primários e/ou interme- F - Intensité Lumineuse
diários ou bens, que devem sofrer transforma- I - Light Intensity
ções para se tornar fatores de consumo ou de ca-
pital. Ex.: Madeira, aço (Sin.: Input). 2) Combi- INTERCÂMBIO TECNOLÓGICO Relacio-
nação dos fatores de produção que entram na namento de duas ou mais nações ou dois ou
produção de dado bem ou prestação de dado ser- mais centros de excelência, em termos tecnoló-
viço. gicos, através de providências tais como oferta
E - Insumo, Materia Prima recíproca de bolsas de estudo e de pesquisas de
F - Matière Première, Matériau caráter tecnológico, visitas recíprocas de pro-
I - Input fessores e/ou conferencistas da área tecnoló-
gica, estágios recíprocos de tecnologistas ou
INTEGRAÇÃO TARIFÁRIA (TRANS- pesquisadores, organização de congressos e
PORTE COLETIVO REGULAR) Integração simpósios. Ex.: Troca de Informações.
que se caracteriza pelo fato de o usuário pagar E - Intercambio Tecnológico
uma passagem inferior ao somatório dos preços F - Échange Technologique
das passagens de cada parte de viagem reali- I - Technological Interchange
zada.
E - Integración Tarifaria en Transporte, Integra- INTERCONEXÃO Sistema de conexões entre
ción por Pasage vias públicas, por meio de uma obra de arte,
F - Intégration Tarifaire com uma ou mais passagens em desnível, per-
I - Integration by Ticket mitindo a circulação de veículos entre duas ou
mais vias em diferentes níveis, sem prejuízo das
INTEMPERISMO 1) Conjunto de processos correntes de trânsito direto.
que ocasionam a desintegração e a decomposi- E - Paso a Desnivel, Cruce en Niveles
ção das rochas e minerais submetidos à ação dos F - Échangeur
agentes atmosféricos e biológicos. A maioria I - Interchange
dos minerais, da qual o quartzo é uma das exce-
ções, é afetada pelo intemperismo, decom- INTERCONEXÃO (TRANSPORTE PÚ-
pondo-se e fornecendo minerais novos, está- BLICO) Facilidades existentes para mudança
veis. 2) É a corrosão do revestimento do pavi- de meio de transporte público.
mento causado pela perda do ligante asfáltico. E - Inteconexióon, Intercambio (Transporte Pú-
E - Intemperismo blico)
F - Météorisation, Altération Atmosphérique, F - Pôle d´Echanges, Gare d'Échange
Altération Climatique I - Interchange (Public Transportation), Trans-
I - Weathering fer

INTENSIDADE DE CHUVA Quantidade de INTERCONEXÃO EM TROMBETA Inter-


chuva precipitada em uma região, em determi- conexão de duas vias, na qual, em projeção ho-
nado tempo. rizontal, um dos braços tem a forma de quarto

176 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de círculo e outro de espiral.


E - Trompeta, Distribuidor en Trompeta, Inter- INTERSEÇÃO EM AGULHA V. Interseção
sección en Trompeta em Losango e Interseção em Ângulo Oblíquo.
F - Échangeur en Trompette (Sin.: Interseção em Diamante).
I - Trumpet Interchange E - Interseccion en Rombo, Intersección en Di-
amante
INTERCONEXÃO MÚLTIPLA Interseção F - Échangeur en Losange, Échangeur
formada por cinco ou mais alças internas e ex- Rhomboidal
ternas. I - Diamond Intersection
E - Intersección Múltiple
F - Intersection Multiple INTERSEÇÃO EM ÂNGULO OBLÍQUO
I - Multi-way Intersection, Multiple Intersec- Interseção de duas vias cujos eixos formam en-
tion tre si um ângulo sensivelmente diferente de 90º.
V. Interseção.
INTERCRUZAMENTO Intercalação ou se- E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en
paração de correntes de trânsito do mesmo sen- Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en
tido, que se produzem por convergência ou di- Ángulo Agudo, Empalme en Y (Pan.)
vergência. F - Jonction Oblique, Intersection Oblique,
E - Entrecruzamiento de Tránsito, Entrelazami- Carrefour Oblique, Intersection en X,
ento de Tránsito, Trenzado (Arg.), Entrecruza- Intersection en Y
miento (Bol., Méx., Nic., Pan., R.D.), Entrela- I - Skew Intersection
zado del Tránsito (Per., Ven.)
F - Entrecroisement, Entrelacement INTERSEÇÃO EM ÂNGULO RETO Inter-
I - Traffic Weaving seção de duas vias cujos eixos formam entre si
um ângulo sensivelmente igual a 90º. V. Inter-
INTERDIÇÃO DE ESTRADA Ato que im- seção.
pede o trânsito por rodovia. E - Intersección en Ángulo Recto, Intersección
E - Cierre de Vía en Cruz, Intersección a 90º, Cruce a 90º
F - Interdiction Routière F - Intersection en Angle Droit
I - Road Closure, Closed Road I - Right Angle Intersection

INTERPENETRAÇÃO DE AGREGADOS INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL V. Interse-


Aproximação de unidades de agregados através ção em Níveis Diferentes.
de vibração ou compactação na estrutura do E - Paso a Desnivel
concreto fresco. F - Échangeur
E - Trabazón de Agregados I - Grade Separation
F - Imbrication (Granulat), Engrenement, Inter-
clavage INTERSEÇÃO EM DIAMANTE (Sin.: Inter-
I - Aggregate Interlocking seção Losangular).
E - Interseccion en Rombo, Intersección en
INTERSEÇÃO Área em que duas ou mais vias Diamante
se cruzam, e onde se localizam todos os dispo- F - Échangeur en Losange, Échangeur
sitivos que permitem os diversos movimentos Rhomboïdal
de circulação ordenada dos veículos. I - Diamond Intersection
E - Intersección, Cruce (Arg., Nic.)
F - Intersection, Carrefour INTERSEÇÃO EM NÍVEIS DIFERENTES
I - Intersection Cruzamento de eixos de vias sem que o trânsito
de uma interfira no das outras.
INTERSEÇÃO COM RÓTULA Interseção E - Intersección en Niveles Diferentes, Paso a
de duas vias na qual há uma rótula, obrigando o Desnivel
trânsito a circular em torno da mesma. V. Ró- F - Croisement à Niveaux Différents
tula. I - Grade Separation, Crossing at Different
E - Intersección con Rotatoria Levels
F - Rond Point
I - Rotary Intersection INTERSEÇÃO EM NÍVEL Interseção que se

177 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

verifica em um mesmo nível. V. Interseção. INTERSEÇÃO LOSANGULAR Cruzamento


E - Empalme a Nivel, Paso a Nivel, Cruce a Ni- de duas estradas, unidas entre si por rampas,
vel, Intersección a Nivel cujo conjunto adota forma aproximadamente lo-
F - Carrefour à Niveau, Croisement à Niveau, sangular. V. Interseção.
Passage à Niveau E - Interseccion en Rombo, Intersección en
I - Grade Junction, Junction at Grade, At Grade Diamante
Intersection, Level Interchange F - Échangeur en Losange, Échangeur
Rhomboïdal
INTERSEÇÃO EM T V. Entroncamento. I - Diamond Intersection
E - Cruce en “T”, Intersección en “T”, Empalme
en T, Entronque en T (Méx.), Acceso en T INTERSEÇÃO MÚLTIPLA Interseção de
(Nic.), Empalme T (R. D.) mais de duas estradas, nas proximidades de um
F - Croisement Droit, Carrefour en “T”, ponto. V. Interseção.
Jonction en “T”, Dé Bouché en “T” E - Intersección Múltiple, Cruce Múltiple
I - “T” Intersection, T Junction, Tinter Section F - Croisement Multiple, Intersection Multiple
I - Multiple Intersetion
INTERSEÇÃO EM Y V. Entroncamento.
E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”, INTERSEÇÃO OBLÍQUA Interseção de duas
Empalme en “Y” estradas formando ângulo sensivelmente dife-
F - Croisement Oblique, Carrefour en “Y” rente de 90º. (Sin.: Interseção em Ângulo Oblí-
I - “Y” Intersection, Y junction quo).
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en
INTERSEÇÃO ESCALONADA Interseção Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en
na qual um dos dois eixos não tem o mesmo ali- Ángulo Agudo, Empalme en Y (Pan.)
nhamento, nos dois lados da interseção F - Jonction Oblique, Intersection Oblique,
E - Intersección Escalonada Carrefour Oblique, Intersection en X,
F - Intersection en Baionnette Intersection en Y
I - Multiple Intersection, Offset Junction I - Skew Intersection

INTERSEÇÃO ESCALONADA (TRÂN- INTERSEÇÃO RODOVIÁRIA V. Interse-


SITO) Cruzamento de via que se realiza em eta- ção.
pas, a saber, primeiro a entrada do fluxo, depois E - Cruce Vial, Intersección Vial
integração no fluxo principal e finalmente, saída F - Croisement, Intersection Routière
do mesmo. I - Road Intersection
E - Intersección por Etapas
F - Carrefour en Baionnette INTERTRAVAMENTO (AGREGADOS)
I - Staggered Junction Condição oferecida por certos tipos de agrega-
dos cujo conjunto apresenta volume reduzido de
vazios, resultando o que se poderia denominar
INTERSEÇÃO ESCONSA V. Interseção em de encaixe
Ângulo Oblíquo. E - Trabazón de Agregados
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en F - Imbrication (Granulat), Engrenement, Inter-
Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en clavage
Ángulo Agudo, Empalme en Y (Pan.) I - Aggregate Interlocking
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique,
Carrefour Oblique, Intersection en X, INTERVALO DE MARCHA Distância entre
Croisement en Biais a parte dianteira mais saliente de um veículo e a
I - Skew Intersection parte posterior do veículo precedente, numa
mesma faixa de trânsito.
INTERSEÇÃO GIRATÓRIA V. Cruzamento E - Intervalo de Marcha, Distancia Segura
Giratório. F - Créneau
E - Paso Rotatorio, Glorieta, Rotonda I - Following Distance, Running Interval, Gap
F - Rond-point
I - Rotary, Round-Point INTERVALO DE PASSAGEM Tempo trans-
corrido entre a passagem por um certo ponto das

178 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

frentes de veículos consecutivos que se movem dada rodovia ou região. V. Estimativa de Trá-
na mesma faixa e no mesmo sentido. fego
E - Intervalo de Tiempo de Paso, Frecuencia, E - Inventário de Trafico
Intervalo (Arg., Per.) F - Inventaire du Trafic
F - Intervalle Véhiculaire I - Traffic Inventory
I - Headway
INVESTIGAÇÃO NO LOCAL DO ACI-
INTERVALO ENTRE VEÍCULOS Intervalo DENTE Investigação para determinar circuns-
de tempo entre as passagens de dois veículos su- tâncias em que se verificou dado acidente, in-
cessivos por uma seção de via. E - Intervalo clusive para definição da causa que o motivou.
(Entre dos Vehículos) E - Investigación en el Local de Accidente
E - Intervalo (Entre dos Vehículos) F - Investigation Locale d'un Accident, Enquête
F - Ecart (Temps) Locale sur un Accident
I - Headway I - Local Accident Investigation

INTERVALO TRANSVERSAL Espaço livre INVESTIMENTO EM TRANSPORTE In-


entre dois veículos que circulam lado a lado, no vestimento aplicado em sistema de transporte.
mesmo sentido ou em sentido oposto. E - Inversión en Transporte
E - Distancia Transversal, Espaciamiento Late- F - Investissement en Transport
ral I - Transport Investment
F - Espacement Lateral
I - Transverse Spacing IPES - INSTITUTO DE PESQUISAS ECO-
NÔMICAS E SOCIAIS Órgão da SEPLAN -
INTRODUÇÃO 1) Introdução, sob pressão, de Secretaria de Planejamento dedicado a pesqui-
um material líquido ou plástico em fissuras, ca- sas de caráter econômico e sociais.
vidades ou poros de uma formação rochosa ou E - IPES - Instituto de Investigaciones Econó-
solo. 2) Processo pelo qual o magma, ou solu- micas y Sociales
ções derivadas dele, se infiltram ao longo de F - IPES - Institut de Recherche Économique et
planos de menor resistência de uma rocha pré- Sociale
existente. 3) Introdução, sob pressão, de nata de I – IPES - Institute of Economic and Social Re-
cimento em bainhas para armaduras protendi- search
das.
E - Inyección IPI Imposto sobre Produtos Industrializados,
F - Injection recolhido pelo Governo Federal.
I - Injection Grout, Injection Grouting E - IPI - Impuesto a Productos Industrializados
F - IPI - Impôt sur les Produits Industrialisés
INUNDAÇÃO 1) Ato ou efeito de cobrir com I - IPI - Tax on Industrialized Products
água, encher de água. 2) Efeito de transborda-
mento de rios, canais (enchentes) ou de chuvas IPR - INSTITUTO DE PESQUISAS RODO-
fortes, e que consiste no alagamento de área de VIÁRIAS Sigla do centro de excelência que se
terreno. destina a pesquisas no âmbito rodoviário, fun-
E - Inundación dado em 1957 como Instituto de Pesquisas Ro-
F - Inondation doviárias, subordinado ao Conselho Nacional
I - Flooding, Inundation de Pesquisas. Este centro de excelência é atual-
mente vinculado à Diretoria de Planejamento e
INVASÃO (FAIXA DE DOMÍNIO) Uso não Pesquisa do DNIT.
autorizado de faixa de domínio, por exemplo E - IPR - Instituto de Investigaciones en Vías
para cercas e edificações F - IPR - Institut de Recherche Routière
E - Invasión I - IPR - Road Research Institute
F - Invasion
I - Encroachment IRI - INTERNATIONAL ROUGHNESS IN-
DEX É o somatório por quilômetro das irregu-
INVENTÁRIO DE TRÁFEGO Levanta- laridades do pavimento em relação a um plano
mento qualitativo e quantitativo do tráfego em de referência. Este levantamento é realizado
com um veículo equipado com aparelhagem

179 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

adequada, tipo integrador Maysmeter ou Laser. F - Isochroniques


E - IRI - Indice de Rugosidad Internacional I - Isochrones
F - IRI - Indice de Rugosité International
I - IRI - International Roughness Index ISOIPSA V. Curva de Nível. (Sin.: Curva Alti-
métrica e Curva Hipsométrica).
IRRD - INTERNATIONAL ROAD RESE- E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
ARCH DOCUMENTATION Esquema coo- F - Courbe de Niveau
perativo para intercâmbio sistemático de infor- I - Isohypse
mações sobre literatura corrente, pesquisas em
marcha e programas de processamento de dados ISOLAMENTO 1) Efeito de queda de barrei-
relativos a rodovias. O esquema é de responsa- ras, acidentes rodoviários, inundações, que con-
bilidade da OECD (Organization for Economic siste em um trecho de estrada ficar com trânsito
Cooperation and Development). A participação paralisado em qualquer direção. 2) Técnica uti-
do Brasil se faz através do IPR com base em lizada para separar veículo incendiado, ou que
acordo especial, pois o Brasil não integra a esteja com carga perigosa, com vistas a reduzir
OECD. danos que possam resultar para terceiros.
E - IRRD - Documentación Internacional de In- E - Aislamiento
vestigaciones de Vias / Carreteras F - Isolement
F - IRRD - Documentation Internationale de I - Insulation
Recherche Routière ISOSTÁTICO (ESTÁTICAMENTE DE-
I - IRRD - International Road Research Docu- TERMINADO) Diz-se de estrutura em que a
mentation determinação dos esforços solicitantes pode ser
feita recorrendo apenas a leis de estática. Ex.:
IRREGULARIDADE DE SUPERFÍCIE Viga Simplesmente Apoiada.
Desvio da superfície de rodovia em relação a E - Isostático
um plano de referência, que afete a dinâmica F - Isostatique
dos veículos, a qualidade de rolamento e as car- I - Statically Determinate
gas dinâmicas sobre via.
E – Irregularidad de la Superficie ITINERÁRIO 1) Trajeto entre dois ou mais
F - Imperfections de la Surface de Chaussée pontos, com indicação das rotas, de pontos in-
I - Surface Irregularities termediários ou de ambos. 2) Indicação do per-
curso entre dois ou mais pontos, com todos os
ISÓCRONAS Linhas de igual duração de via- elementos necessários.
gem referidas a um ponto de origem. V. Dura- E - Itinerario, Ruta
ção de Viagem. F - Itinéraire
E - Isocronas I - Itinerary, Trajectory, Routing

J
JACARÉ Termo impropriamente utilizado F - Camion Porte-Voiture
para significar couro de jacaré (defeito de super- I - Car Carrier (Veh)
fície de pavimento). V. Couro de Jacaré.
E - Cuero de Cocodrilo, Piel de Cocodrilo JANELA 1) Abertura na estrutura de uma obra
F - Peau de Crocodile, Faiençage em construção, para seu controle. 2) Abertura
I - Alligator Cracks, Crazing, Map Cracks que se faz no talude de cortes para facilitar o
transporte de terras ou drenagem.
JAMANTA Caminhão grande usado para E - Ventana
transportar vários automóveis ao mesmo tempo. F - Fenêtre
V. Cegonha e V. Carreta. I - Window
E - Camión Transporta Coches, Nodriza, Ca-
mión Niñera, Cigueña (Vei)

180 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

JARDINAGEM Tratar de jardim. V. Ajardina- é, não subterrânea, da qual se extrai pedra, cas-
mento. calho ou minerais outros.
E - Jardinería E - Cantera a Cielo Abierto, Pedrera, Yacimi-
F - Jardinage ento a Cielo Abierto
I - Gardening, Garden Making F - Gisement à Ciel Ouvert
I - Quarry, Pit, Open Mineral Deposit

JARDINEIRA 1) Veículo de transporte cole- JAZIDA DE CASCALHO Jazida que pode


tivo de pessoas e pequenos volumes, munido de fornecer ou fornece cascalho. (Sin.: Casca-
bancos paralelos, com acesso lateral. 2) Recipi- lheira). V. Jazida.
ente no qual se plantam flores e/ou pequenos ar- E - Gravera
bustos. F - Gravière
E - Autobús, Camioneta, Van, Chiva (Col.) I - Gravel Pit
F - Jardinière (Veh.)
I - Small Country Bus, Flower-stand JAZIDA DE EXTRAÇÃO V. Jazida em Ex-
tração.
JATEAMENTO Operação de limpeza de um E - Cantera de Extracción, Cantera en
objeto com jato de ar que joga pequenas partí- Producción
culas abrasivas contra a sua superfície. F - Carrière d'Extraction
E - Limpieza por Chorro a Presión I - Furnishing Pit, Extraction Pit
F - Sablage
I - Blasting JAZIDA EM EXTRAÇÃO Jazida em fase de
exploração.
JATEAMENTO HIDRÁULICO 1) Injeção E - Cantera de Extracción, Cantera en
d'água sob pressão em um aterro com uso de Producción
tubo munido de bico. 2) Cravação de estacas F - Carrière d'Extraction
com a ajuda de jato d'água. 3) O uso de água sob I - Furnishing Pit, Extraction Pit
alta pressão para limpeza de certas superfícies.
E - Chorro Hidráulico JERICA Veículo de propulsão humana, de
F - Pulvérisation à Eau duas rodas dotadas de pneus, de carga razoavel-
I - Hydraulic Jetting mente equilibrada, utilizada no transporte de pe-
quenas cargas e em obras. V.Carrinho de Mão e
JATO DE ÁGUA Água submetida a alta pres- V. Galeota.
são e lançada por bico de esguicho, para lim- E - Carretilla Basculante, Carretilla de Dos Ru-
peza de superfície. edas
E - Chorro de Agua F - Brouette
F - Jet d'Eau I - Wheelbarrow (Two Wheels), Hand Cart with
I - Water-jet Two Wheels (USA)

JATO DE AREIA Jato a pressão (de areia ou JUNÇÃO V. Entroncamento.


de outros materiais abrasivos) utilizado em ge- E - Empalme, Intersección, Entronque (Méx.,
ral para tratamento de uma superfície. Per., R. D.)
E - Arenado, “Sandblasting”, Enarenado (Per.), F - Carrefour, Jonction, Intersection
Soplete de Arena (Pan.), Chorro de Arena (Rs, I - Crossroads, Junction, Intersection
Ven.)
F - Sablage JUNÇÃO DE TRÂNSITO V. Confluência de
I - Sandblast, Sandblasting, Sand Blasting Trânsito.
E - Empalme, Intersección, Entronque (Méx.,
JAZIDA Depósito natural suscetível de forne- Per., R. D.)
cer material para a finalidade visada F - Carrefour, Jonction, Intersection
E - Yacimiento, Cantera I - Crossroads, Junction, Intersection
F - Gisement
I - Mineral Deposit, Pit JUNÇÃO EM “T” V. Cruzamento em “T”.
E - Cruce en “T”, Intersección en “T”, Empalme
JAZIDA A CÉU ABERTO Jazida aberta, isto en T, Entronque en T (Méx.), Acceso en T

181 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(Nic.), Empalme T (R. D.) F - Joint de Construction


F - Croisement Droit, Carrefour en “T”, I - Construction Joint
Jonction en “T”, Débouché en “T”
I - “T” Intersection, T Junction, Tinter Section JUNTA DE CONTRAÇÃO V. Junta de Retra-
ção.
JUNÇÃO EM “Y” V. Cruzamento em “Y”. E - Junta de Contracción
E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”, F - Joint de Contraction
Empalme en “Y” I - Contraction Joint
F - Croisement Oblique, Carrefour en “Y”
I - “Y” Intersection, Y junction JUNTA DE DILATAÇÃO V. Junta de Expan-
são.
JUNÇÃO OBLÍQUA V. Cruzamento em “Y”. E - Junta de Dilatación, Junta de Expansión
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en (Col., Nic., Pan., R.D.)
Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en F - Joint de Dilatation
Ángulo Agudo, Empalme en Y (Pan.) I - Expansion Joint
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique,
Carrefour Oblique, Intersection en X. JUNTA DE EXPANSÃO Falta de continui-
Intersection en Y dade de uma pista de concreto destinada a per-
I - Skew Intersection mitir sua expansão,cujo projeto impede a en-
trada de água ou outros elementos prejudiciais e
JUNTA CEGA Tipo de junta de contração que assegura a transmissão adequada das cargas, nas
não é aparente na placa. placas contíguas. (Sin.: Junta de Dilatação). V.
E - Junta Ciega Junta Estrutural, V. Junta de Retração, V. Junta
F - Joint Aveugle de Construção, V. Junta de Contração, V. Junta
I - Concealed Joint, Dummy Joint de Concretagem, V. Junta Revestida e V. Junta
Fria.
JUNTA COM CHAPAS DENTEADAS Junta E - Junta de Dilatación, Junta de Expansión
de tabuleiro revestida de chapas denteadas que (Col., Nic., Pan., R.D.)
servem de apoio aos pneus, porém não vedam a F - Joint de Dilatation
junta. V. Chapas Denteadas. I - Expansion Joint
E - Junta con Placas Dentadas
F - Joint à Peigne (Ou à Dents) JUNTA DE RETRAÇÃO Junta transversal
I - Comb Expansion Joint que tem por finalidade controlar as fissuras pro-
vocadas pela construção volumétrica do con-
JUNTA COM SEÇÃO ENFRAQUECIDA creto, formada por seção enfraquecida e selada
Junta cortada a máquina em um pavimento de convenientemente.
concreto logo após o início da pega. E - Junta de Contración
E - Junta Aserrada, Junta Cortada (Pan., R.D.) F - Joint de Contraction, Joint de Retrait
F - Joint Scié I - Contraction Joint
I - Sawed Joint
JUNTA ESTRUTURAL Intervalo entre ele-
JUNTA DE CONCRETAGEM Junta for- mentos estruturais ou sistemas estruturais, defi-
mada pela interrupção de lançamento do con- nido em projeto.
creto, e que requer precauções especiais para E - Junta
garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a sufici- F - Joint
ente ligação do concreto pré-endurecido com o I - Joint (Structural)
da nova concretização. V. Concretagem.
E - Junta de Hormigonado, Junta Fria JUNTA FRIA (DE CONCRETAGEM) Junta
F - Joint de Bétonnage ou descontinuidade resultante do atraso na con-
I - Concrete Planing Joint cretagem por um período suficiente para impos-
sibilitar a união do concreto de duas camadas
JUNTA DE CONSTRUÇÃO Junta de impres- subsequentes.
cindível execução, cada vez que se interrompe E - Junta de Hormigonado, Junta Fria
o trabalho. F - Joint pour Béton Coulé sur Place
E - Junta de Construcción, Junta Construtiva I - Concrete Casting Joint

182 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Covered Expansion Joint


JUNTA GEOMORFOLÓGICA Fratura pra-
ticamente vertical que atravessa uma rocha, sem JUNTA SERRADA Junta de pavimento rígido
que haja deslocamento vertical apreciável de formada por serragem em momento adequado,
um lado em relação ao outro lado da fratura após lançamento do concreto. V. Junta Mol-
E - Junta Geomorfológica dada.
F - Joint Géomorphologique E - Junta Aserrada, Junta Cortada (Pan., R.D.)
I - Geomorphologic Joint F - Joint Scié
I - Sawed Joint
JUNTA LONGITUDINAL Junta construída
no sentido do comprimento de pista de pavi- JUNTA TRANSVERSAL Junta construída no
mento rígido. V. Junta Transversal. sentido da largura da placa de concreto.
E - Junta Longitudinal E - Junta Transversal
F - Joint Longitudinal F - Joint Transversal
I - Longitudinal Joint I - Transverse Joint

JUNTA MOLDADA Junta em pavimento rí- JUSANTE Direção para qual se move o fluxo
gido construída com uso de molde. V. Junta Ser- considerado.
rada. E - Aguas Abajo, Corrente Abajo
E - Junta Moldada F - Aval
F - Joint Moulé I - Downstream
I - Preformed Joint
JUSANTE, A 1) Trecho de uma corrente o qual
JUNTA REVESTIDA Junta de dilatação de se move o fluxo considerado. V. Montante, A.
obra de arte munida de placa (cobre-junta) ocu- 2) Local que se acha em cota inferior ao do ob-
pando o vão da abertura para evitar impacto in- servador.
desejável das rodas dos veículos. V. Cobre- E - Corriente de Vaciante, Corrente Abajo
Junta. F - Aval
E - Junta Revestida I - Downstream
F - Joint Révétue

K
“KARST” Relevo geológico caracterizado pela E - Know-how
dissolução química das rochas levando ao sur- F - Know-how, Savoir-faire
gimento de cavidades e rios subterrâneos. I - Know-how
Ocorre principalmente em terrenos constituídos
de rocha calcária, mármore e dolomita “KUTSCH” Régua graduada para a obtenção
E - Karst direta do comprimento real do terreno, ao me-
F - Karst dir-se a distância de dois pontos num plano em
I - Karst escala.
E - Kutsch
“KNOW-HOW” Conhecimento técnico, cultu- F - Kutsch
ral e administrativo, concernente a dado pro- I - Kutsch
cesso de produção, operação ou procedimento.

183 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

“L.C.P.C. - LABORATOIRE CENTRAL DE- E - Ladera


PONTS E CHAUSSÉES” Laboratório Central F - Pente, Rampe
de Pontes e Estradas da França fundado em I - Slope
1831, um dos mais conceituados Centros de Ex-
celência do Mundo. LADRÃO Dispositivo que permite o escoa-
E - LCPC - Laboratório Central de Puentes y mento de excesso de líquidos acumulado em um
Caminos recipiente.
F - LCPC - Laboratoire Central des Ponts et E - Tubo de Desborde, Vertedero
Chaussées F - Exutoir
I - LCPC - Central Laboratory for Bridges and I - Overflow Pipe
Roads
LAGO Depressão do solo, produzida por cau-
LABORATÓRIO Estabelecimento que exe- sas diversas e cheia d'água confinada.
cuta calibração e ensaios ou lugar em que se fa- E - Lago
zem ensaios ou estudos experimentais. Obs.: 1 F - Lac
- Nos casos em que um laboratório faça parte de I - Lake
uma organização que possui outras atividades,
além de calibração e ensaios, o termo “Labora- LAJE Placa plana cujas seções transversais es-
tório” refere-se somente às partes desta organi- tão sujeitas principalmente a esforços de flexão
zação que estão envolvidas com os processos de devido à atuação de forças normais ao seu
calibração e ensaios. 2 - Como usado, o termo plano.
“Laboratório” refere-se àquela parte que efetua E - Losa, Placa (Col., Ven.)
processos de calibração e ensaios: a) em um lu- F - Dalle
gar permanente; b) em instalações temporárias; I - Slab
c) em unidades móveis. 3) Conjunto de recursos
para efetuar medições. LAJE ALVEOLAR Elemento estrutural plano
E - Laboratorio que contém alvéolos (vazios). V. Laje Nervu-
F - Laboratoire rada.
I - Laboratory E - Losa Alveolar, Placa Alveolar
F - Dalle Alvéolée
LABORATÓRIO DE ENSAIOS (TECNO- I - Alveolar Slab
LÓGICOS) Laboratório que realiza medições,
examina, ensaia ou determina as características LAJE DE TRANSIÇÃO/LAJE DE APRO-
e/ou o desempenho de materiais, produtos ou XIMAÇÃO Laje que liga um tabuleiro de
sistemas e que deve ser legalmente identificá- ponte ao terrapleno, com aproximadamente 3 m
vel, ter estrutura organizacional, inclusive um de extensão e largura igual à da pista da ponte,
sistema de qualidade que o habilite a manter a apoiada num dente da cortina extrema e no
capacidade de desempenho satisfatório, ter de- aterro, e cuja finalidade é amenizar o efeito do
finições das áreas de responsabilidade de seus recalque de consolidação do aterro.
técnicos, ter gerência técnica com responsabili- E - Losa de Transición
dade por todos os ensaios, entre outros requisi- F - Dalle de Transition
tos. I - Bridge Connecting Slab
E - Laboratorio de Ensayos, Laboratorio de Pru-
ebas LAJE DO TABULEIRO Laje usada como su-
F - Laboratoire d'Essais porte direto da pista de rolamento, no caso de
I - Testing Laboratory obras de arte.
E - Losa del Tablero
LABORATÓRIO TECNOLÓGICO V. La- F - Dalle de Béton Armé
boratório de Ensaios Tecnológicos, I - Top Slab
E - Laboratorio de Ensayos
F - Laboratoire d'Essais LAJE MACIÇA Elemento estrutural plano de
I - Testing Laboratory seção homogênea, que ao contrário das lajes al-
veolares e nervuradas não contém vazios.
LADEIRA Via com declive acentuada. V. E - Losa Maciza
Rampa. F - Dalle Compacte

184 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Compact Slab LÂMINA DE EMPURRAR Chapa reforçada,


adaptável a um trator, que serve para empurrar.
LAJE NERVURADA Lajes cuja zona de tra- E - Lámina para Empujar, Lámina para Nivelar,
ção é contituída por nervuras entre as quais pode Lámina de Bulldozer
ser colocado material inerte. F - Lame de Profilée
E - Losa con Nervadura, Losa Nervada I - Pushdozer, Pusher
F - Dalle Nervurée
I - Ribbed Slab LÂMINA EM V (NEVE) Lâmina de uma má-
quina ou acoplável a uma máquina tendo a
LAJOTA DE PEDRA Pedra afeiçoada, apare- forma de V (visto de cima) e que encontra resis-
lhada ou não, de forma achatada e de dimensões tência menor para empurrar o material granular
especificadas. V. Pedra Afeiçoada. E - Lámina en V
E - Losa de Piedra, Laja F - Étrave
F - Dalle (Pierre) I - V-Blade
I - Flagstone
LANÇA REVERSÍVEL Equipamento auto-
LAMA Mistura de partículas sólidas e de água motor munido de lança, composto em geral de
num estado de consistência fluida. V. Lama As- três braços articulados e telescópios, para inspe-
fáltica e V. Vasa. ção de partes de obras de arte de difícil acesso.
E - Lama, Lodo E - Equipamento Pescante Reversible, Plata-
F - Boue forma Tipo Pluma, Elevador de Pluma
I - Mud, Slime F - Equipement Reversible
I - Reversible Inspection Boom Equipment
LAMA ASFÁLTICA Revestimento betumi-
noso constituído de agregados miúdos, de ele- LANÇAMENTO 1) Processo de montagem de
vada superfície específica, necessitando de um vigas ou treliças. 2) Projeção de fragmentos re-
determinado teor de ligante para o envolvi- sultantes do desmonte de rocha com explosivos,
mento das partículas, resultando num composto por excesso de energia da detonação, que se
de alta resistência ao desgaste por abrasão. Uti- transforma em energia cinética.
liza agregados miúdos, filler, emulsão asfáltica E - Montaje, Lanzamiento, Izado, Proyección
e água. (De Piedras)
E - Lechada Asfáltica, “Slurry Seal” F - Lancement, Montage, Projection
F - Coulis Bitumineux I - Erection, Mounting, Setting, Throw
I - Slurry Seal, Bituminous Slurry
LANÇAMENTO COM FLUTUANTES Pro-
LAMA DE CIMENTO Mistura de cimento, cesso de montagem de vigas ou treliças simples-
água e areia fina. V. Nata de Cimento e V. mente apoiadas, que utiliza caixão flutuante e
Aguada de Cimento. torre montada sobre mesmo para permitir o des-
E - Lechada de Cimento con Arena Fina locamento horizontal destes elementos. V. Lan-
F - Coulis de Ciment avec Sable Fin çamento por Deslizamento.
I - Cement Grout, Cement Paste E - Montaje con Pontónes
F - Lancement avec Bateau
LAMAÇAL Terreno encharcado por água de I - Erection with Pontoons
chuva ou por inundação fluvial.
E - Lodazal LANÇAMENTO COM TORRES AUXILI-
F - Bourbier ARES Processo de montagem de vigas ou treli-
I - Slough, Quagmire ças simplesmente apoiadas, que utiliza torres
provisórias para permitir o deslocamento hori-
LÂMINA D'ÁGUA Corpo d'água com espes- zontal destes elementos.
sura relativamente pequena em relação à sua ex- E - Montaje con Torres Auxiliares
tensão horizontal. F - Lancement avec Tours Auxilaires
E - Lámina de Agua I - Erection with Auxiliary Towers
F - Lame d'Eau
I - Water Sheet LANÇAMENTO DO CONCRETO Fase de
concretagem que consiste em lançar o concreto,

185 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

após seu amassamento, no local mais próximo lamelar e de dimensões dentro de determinados
de sua posição final e de acordo com disposi- limites. 2) Fragmento lamelar de rocha produ-
ções da norma técnica específica. V. Amassa- zido por percussão de rocha com martelo.
mento e V. Concretagem. E - Lasca (Piedra)
E - Hormigonado, Concretado, vaciado de Con- F - Éclat de Pierre
creto I - Spall (Stone)
F - Bétonnage, Coulage du Béton
I - Concrete Placing, Concrete Laying LASTRO 1) Peso que se coloca em veículo
para estabilizá-lo, quando em ação. 2) Pedra bri-
LANÇAMENTO EM BALANÇO (COM tada usada como base para dormentes (ferro-
ESTRUTURA AUXILIAR DE PROLON- vias).
GAMENTO) Processo de montagem em ba- E - Lastre
lanço de vigas ou treliças simplesmente apoia- F - Lest, Ballast
das, que utiliza estrutura auxiliar transitória, que I - Counterweight, Counterbalance, Counter-
se monta na frente destes elementos, e que per- poise
mite o deslocamento horizontal dos mesmos
(nariz de lançamento). LATERITA Rocha secundária (material con-
E - Montaje con Cantiliver crecionado natural), formada pelo intempe-
F - Lance en Cantilever rismo químico, em regiões quentes úmidas tro-
I - Erection with Cantilever picais ou subtropicais. O processo consiste de:
- Lixiviação dos elementos alcalinos, alcalinoa-
LANÇAMENTO POR DESLIZAMENTO terrosos, e da sílica combinada (dos minerais si-
1) Montagem de vigas pré-moldadas ou pré-fa- licáticos) da rocha matriz; - Precipitação dos
bricadas, através de deslocamentos horizontais elementos insolúveis, principalmente ferro e
sucessivos, até sua posição final. (Sin.: Ponte alumínio, na forma de óxido e hidróxidos; - En-
Empurrada). 2) Processo utilizado para flutuar durecimento do material por perda de água dos
caixões de concreto armado construídos em hidróxidos, com conseqüente ganho de resistên-
seco (estaleiro), para uso após transporte por cia mecânica. Nos estágios intermediários do
aquavia. processo, formam-se solos avermelhados, ricos
E - Montaje por Desplazamientos Sucesivos em ferro e alumínio na fração argila, denomina-
F - Lancement par Poussage (Lancement par dos solos lateríticos.
Glissement) E - Laterita
I - Launching (By Sliding) F - Latérite
I - Laterite
LAPA Grande cavidade ou gruta que aparece
nas encostas de certas rochas, podendo servir de LATERIZAÇÃO 1) Processo de intempe-
abrigo. rismo (lixiviação) próprio dos climas quentes e
E - Caverna, Cueva úmidos, pelo qual se forma a laterita. V. Late-
F - Grotte, Caverne rita, V. Lixiviação e V. Intemperismo. (Sin.: La-
I - Cavern terização). 2) Processo de formação de solos
próprios de climas quentes e úmidos, que se ca-
LARGURA DO ESPALHAMENTO Autoex- racteriza pela concentração de óxidos e hidróxi-
plicativo. V. Espalhamento. dos de alumínio e ferro. V. Lixiviação.
E - Largura de Distribución E - Laterización
F - Largeur de Pose F - Latérisation
I - Width of Spread I - Laterization

LASCA Parte de rocha ou concreto separada LATOSSOLO Solo cuja gênese foi comandada
por esfoliação da rocha ou do concreto, em geral pelo processo de laterização. V. Laterização.
de pequena espessura. E - Suelo Generado por Laterización
E - Astilla, Lasca F - Sol Formé par Latérisation, Sol Latérisé
F - Éclat de Pierre I - Soil Generated by Laterization
I - Spall, Chip, Splinter
LAUDO (DE VISTORIA) Documento no qual
LASCA DE PEDRA 1) Pedra bruta de forma especialistas expõem suas conclusões quanto à

186 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

situação do bem ou à causa dos defeitos obser- obra ou sistema apresentado graficamente. 2)
vados na vistoria e oferecem, eventualmente, Montagem de um mosaico fotográfico. 3) Dis-
recomendações quanto a providências para pre- tribuição física de elementos em determinado
venir agravamento da situação. espaço.
E - Informe de Inspección E - “Layout”, Distribución de Dibujo
F - Rapport d'Inspection F - Couche, Disposition d'une Ensemble
I - Inspection Report I - Layout, Lay-out

LAUDO FINAL (DE VISTORIA) Laudo ela- LEIRA Sucessão de pilhas de material coloca-
borado após a realização de ensaios e/ou provas das em sentido longitudinal ao eixo da via.
de carga complementares da vistoria. V. Laudo E - Camellón, Cordón (Col., Per.), Colocho,
(de vistoria). Acoplo (Nic.)
E - Informe Final de Inspección F - Billon
F - Rapport Final d'Inspection I - Windrow
I - Inspection Final Report
LEITO 1) Canal escavado pelas águas de um
LAUDO PERICIAL Peça escrita, fundamen- rio pelo qual se escoam águas e materiais. 2) Su-
tada, na qual os peritos expõe as observações e perfície preparada sobre a qual se assenta o pa-
estudos que fizeram e registram as conclusões vimento de uma estrada. V. Leito de Estrada. 3)
da perícia. V. Perícia. Superfície obtida pela terraplenagem ou obra de
E - Informe de un Experto, Informe de Especi- arte em conformidade com o greide e as seções
alista transversais projetadas.
F - Rapport d'Expert E - Lecho (Del Rio), Cama, Lecho
I - Report of an Expert F - Lit (d'une Rivière), Lit
I - Riverbed, Bed, Wadbed
LAUDO PRELIMINAR (DE VISTORIA)
Laudo elaborado antes da realização de ensaios LEITO CARROÇÁVEL Faixas da plataforma
e/ou provas de carga complementares da visto- destinadas à circulação de veículos. (Sin.: Pista
ria. V. Laudo. de Rolamento). V. Leito da Estrada.
E - Informe Preliminar de Inspección E - Calzada, Pavimento, Superficie de Roda-
F - Rapport Préliminaire d'Inspection dura (Uru.), Superficie de Rodamiento (Pan.,
I - Preliminary Inspection Report Per., R.D., Cos.)
“LAYOUT” V. Leiaute. F - Chaussé
E - “Layout”, Distribución de Dibujo I - Carriage Way
F - Couche, Disposition d'une Ensemble
I - Layout, Lay-out LEITO DE ESTRADA Superfície obtida pela
terraplenagem ou obra de arte em conformidade
LEGISLAÇÃO DO TRANSPORTE Legisla- com o greide e as seções transversais projetadas.
ção aplicada a transporte em geral e especifica- E - Lecho del Camino, Corona del Camino
mente a cada uma de suas modalidades ou ao (Ecu., Méx.), Cama del Camino (Méx.), Subra-
transporte multimodal. Ex:Transporte de cargas sante (Cos.), Lecho de una Via (Pan., Ven.)
perigosas. F - Emprise
E - Legislación de Transporte I - Roadbed
F - Législation du Transport, Réglémentation
du Transport LEITO DE ROCHA FIRME Rocha que ficou
I - Transport Regulation descoberta durante uma escavação ou apenas
coberta por camada fina de material não conso-
LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA Legislação lidado.
que se aplica a rodovias em geral. V. Legislação E - Lecho de Roca
do Transporte. F - Roche de Fondation
E - Legislación de Carreteras I - Bed Rock, Ledge Rock
F - Législation Routière
I - Road Legislation LEITO MAIOR Leito do rio em caso de en-
chente.
LEIAUTE 1) Esboço (ou esquema) de uma E - Lecho Mayor del Rio, Cauce de Creciente

187 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Lit Majeur d'une Rivière LENÇOL PROFUNDO Camada de água sub-


I - Major Riverbed terrânea que se forma a grande profundidade.
E - Nivel Freático Profundo
LEITO MENOR Canal por onde correm per- F - Nappe Phréatique Profonde
manentemente as águas de um rio (Sin.: Alveo). I - Deep Water Sheet
E - Lecho Menor del Rio
F - Lit Mineur d'une Rivière LENÇOL SUPERFICIAL V. Lençol
I - Minor Riverbed Freático.
E - Nivel Freático, Tabla de Agua
LEITO NATURAL 1) Terreno conforme se F - Nappe Phréatique Superficielle
apresenta na natureza. (Sin.: Terreno Natural). I - Water Sheet
2) Canal por onde normalmente correm as águas
de um rio. LEVANTAMENTO 1) Conjunto de operações
E - Lecho Natural (del Rio) destinadas a obter do terreno informações origi-
F - Lit Naturel, Lit Naturel d'une Rivière nais indispensáveis à elaboração de uma carta
I - Natural Bed, Natural Riverbed ou mapa. 2) Documento que resulta da operação
de levantamento topográfico. 3) Operação de
LEIVA Cada um dos torrões de terra gramada suspender uma carga.4) Inventário, arrola-
que, transplantados, formam capa vegetal em mento.
superfícies horizontais ou não. E - Levantamiento
E - Mogote, Cespedón F - Lever Topographique
F - Glèbe I - Surveying Raising
I - Clod
LEVANTAMENTO AÉREO Levantamento
LEMO Solo formado por argila, silte, areia e por meio de fotografias aéreas de qualquer es-
uma certa quantidade de húmus. (Sin.: Loam). pécie.
E - Marga, Barro E - Levantamiento Aereo
F - Loam F - Lever Topographique Aérien
I - Loam I - Aerial Surveying, Aerial Survey, Aerosurvey
LENÇOL AQÜÍFERO (Sin.: Lençol d'água).
E - Nivel Freático, Tabla de Agua LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉ-
F - Nappe libre d´Aquifère TRICO Levantamento que se baseia em foto-
I - Water Sheet grafias aéreas. V. Levantamento Estereo-Foto-
gramétrico.
LENÇOL ASFÁLTICO Camada resultante da E - Levantamiento Aerofotogrametrico
associação de uma areia adequadamente granu- F - Lever Aéro Photogramétrique
lada com um cimento asfáltico e filer. I - Stereophotographic Survey, Stereographic
E - Manta Asfáltica Survey
F - Couche Bitumineuse
I - Asphaltic Sheet LEVANTAMENTO CADASTRAL 1) Le-
vantamento topográfico para definição dos limi-
LENÇOL D'ÁGUA Camada de água subterrâ- tes de uma propriedade com vistas à elaboração
nea, podendo ser profunda ou superficial. V. de planta cadastral. 2) Conjunto de operações
Lençol Freático. V. Lençol Profundo. destinadas a obter informações indispensáveis à
E - Nivel Freático, Tabla de Agua elaboração de um cadastro. Ex.: Levantamento
F - Nappe Phréatique dos equipamentos de dada rodovia. V. Cadastro.
I - Water Sheet E - Reconocimiento Catastral, Levantamiento
Catastral
LENÇOL FREÁTICO Lâmina de água que se F - Lever Cadastral
forma acima da camada impermeável mais ele- I - Cadastral Survey
vada do perfil de um terreno.
E - Nivel Freático, Tabla de Agua LEVANTAMENTO DA CONDIÇÃO DE
F - Nappe Phréatique SUPERFÍCIE (DE PAVIMENTO) Diagnós-
I - Water Sheet tico sobre a situação da superfície do pavimento
de uma rodovia. Busca mapear ocorrências

188 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

como trincas, afundamentos e trilha de roda, LEVANTAMENTO ORDINÁRIO V. Levan-


além de determinar o conforto e a suavidade do tamento Expedito.
rolamento. Pode ser objetivo ou subjetivo. E - Levantamiento Preliminar
E - Determinación de Condición de Superficie, F - Lever Courant
Diagnóstico de Condición Superficial I - Rapid Survey
F - Diagnostic de la Surface, Diagnostic d'État
de la Surface, Diagnostic des Conditions de la LEVANTAMENTO TOPO-HIDROGRÁ-
Superficie FICO Levantamento que envolve terras, rios,
I - Pavement Surface Defect Survey, Pavement lagos e parte dos mares. V. Levantamento.
Distress Survey E - Levantamiento Topo-Hidrografico
F - Lever Topo-Hydrographique
LEVANTAMENTO DE ESTACAS Fenô- I - Topographic and Hydrographic Survey
meno que se pode verificar quando da cravação
de estacas em argilas médias ou rijas e que con- LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO Con-
siste em uma ou mais estacas sofrer desloca- junto das operações de medida, efetuadas sobre
mento para cima, sob a ação do solo supercom- o terreno ou por processos fotogramétricos, me-
primido. diante as quais se obtêm os elementos necessá-
E - Ejección de Pilotes, Emersión de Pilotes rios à elaboração da representação gráfica ou
F - Expulsion de Pieux, Remontée de Pieux numérica do terreno.
I - Pile Ejection E - Levantamiento Topográfico
F - Lever Topographique
LEVANTAMENTO DE TRÁFEGO Pro- I - Surveying, Survey
cesso metodológico para obtenção de dados re-
lativos à circulação de veículos, pessoas, ani-
mais e cargas, bem como as vias, sejam eles LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO
quantitativos e/ou qualitativos. – LVC Realizado por um técnico treinado, que
E - Levantamiento de Tráfico, Conteo de Trá- percorre o trecho a uma velocidade de até
fico 60km/hora, tendo como objetivo coletar a fre-
F - Comptage (Trafic) qüência de defeitos encontrados e o estado de
I - Traffic Survey conservação da pista de rolamento.
E - LVC - Levantamiento Visual Contínuo
LEVANTAMENTO ESTEREO-FOTO- F - LVC - Lever Visuel Continue
GRAMÉTRICO Levantamento fotográfico I - LVC - Continuos Visual Survey
que mede e representa o terreno através de foto-
grafias aéreas estereoscópicas. LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI É expe-
E - Levantamiento Estereo-Fotogramétrico dida com base no projeto executivo final. Auto-
F - Étude Stéréophotographique riza o início da implantação do equipamento ou
I - Stereophotographic Survey, Stereographic atividade poluidora, subordinando-a a condi-
Survey ções de construção, operação e outras expressa-
mente especificadas.
LEVANTAMENTO EXPEDITO Conjunto E - Licencia de Instalación
de operações topográficas, de pouca precisão, F - Permission d´Aménager
para fins de reconhecimento. (Sin.: Levanta- I - Installation License
mento Geral, Levantamento Ligeiro ou Levan-
tamento Ordinário). LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO É expedida
E - Levantamiento Preliminar com base em vistoria, teste de operação ou qual-
F - Lever Expéditif quer outro meio técnico de verificação. Auto-
I - Rapid Survey riza a operação do equipamento ou atividade
poluidora, subordinando sua continuidade ao
LEVANTAMENTO LIGEIRO V. Levanta- cumprimento das condições de concessão de LP
mento Expedito. e de LI.
E - Levantamiento Preliminar E - Licencia de Operación
F - Lever Expéditif F - Permis d’Opération
I - Rapid Survey I - Operation License

189 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

LICENÇA PRÉVIA - LP É expedida na fase pega ou a alterar a progressão da resistência.


inicial do planejamento de atividade e funda- Ex.: Gesso, cal, cimento Portland.
mentada em informações formalmente presta- E - Ligante Simple
das pelo interessado, especifica as condições F - Liant Simple
básicas a serem atendidas durante a instalação e I - Single Binder
funcionamento do equipamento ou atividade
poluidora. Sua concessão implica compromisso LIMITE (S) DE ATTERBERG Limite de li-
de entidade poluidora de manter o projeto final quidez (LL) e de plasticidade (LP), índices que
compatível com as condições do deferimento. definem as mudanças de consistência de um
E - Licencia Previa solo, sendo que a diferença LL- LP = IP - índice
F - Permission Préalable de plasticidade. V. Limite de Liquidez e V. Li-
I - Previous License mite de Plasticidade.
E - Limites de Atterberg, Límites de Consistén-
LICITAÇÃO Operação que tem por fim sele- cia
cionar o fornecedor de bens e/ou prestador de F - Limites d'Atterberg
serviços, entre as empresas disponíveis, que oti- I - Atterberg Limits
miza as vantagens para o interessado. Ex.: To-
mada de Preços, Concorrência. LIMITE DE CONTRAÇÃO Teor de umidade
E - Licitación que demarca a passagem do estado semi-sólido
F - Appel d´Offres para o estado sólido. (Sigla LC).
I - Bidding Process E - Limite de Contración
F - Limite de Contraction
I - Shrinkage Limit (Soil)
LICITANTE Pessoa jurídica ou física que par-
ticipa de uma concorrência ou tomada de pre- LIMITE DE LIQUIDEZ Teor de umidade no
ços, apresentando proposta. qual, para um pequeno acréscimo de umidade,
E - Licitante o solo passa do estado plástico ao estado lí-
F - Concurrent, Compétiteur quido. (V. Limite Líquido) (Sigla: LL).
I - Bidder E - Limite Líquido
F - Limite de Liquidité
LIGANTE Material que tem a propriedade de I - Liquid Limit
aglutinar partículas sólidas para formar uma
massa coesa. LIMITE DE PESO Valor máximo de peso ad-
E - Ligante, Aglutinante, Cementante (Méx., mitido para veículo.
Nic.) E - Limite de Peso
F - Liant F – Charge Maximale
I - Binder I - Load Limit, Weight Limit, Cargo Limit

LIGANTE BETUMINOSO Ligante obtido da LIMITE DE PLASTICIDADE Teor de umi-


destilação do petróleo que contém betume. dade no qual, para um pequeno decréscimo de
E - Ligante Asfáltico (Col., Pan., Nic.), Ligante umidade, o solo passa do estado plástico ao es-
Bituminoso (Per., R.D., Ven.) tado semi-sólido. (Sigla: LP).
F - Liant Bitumineux E - Limite Plástico, Limite de Plasticidad (Per.)
I - Bituminous Binder F - Limite de Plasticité
I - Plastic Limit
LIGANTE HIDRÁULICO Ligante cuja utili-
zação permite obter argamassa ou concretos re- LIMITE DE VELOCIDADE Velocidade má-
sistentes à ação da água. Ex.: Cimento Portland. xima ou mínima permitida em um trecho de via,
E - Ligante Hidráulico conforme legislação, norma ou instrução de ser-
F - Liant Hydraulique viço.
I - Hydraulic Binder E - Limitación de Velocidad
F - Vitesse Limite
LIGANTE SIMPLES Ligante sem adição de I - Speed Limit
outro produto a não ser materiais em porcenta-
gem pequena, destinados a regular o início da LIMITE ELÁSTICO A maior tensão que um

190 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

sólido pode suportar sem acusar deformação F - Nettoyage de Joint de Béton


permanente. I - Concrete Laying Joint Cleaning
E - Limite Elástico
F - Limite d'Élasticité LIMPEZA DE TERRENO 1) Operação que
I - Elastic Limit consiste na remoção de entulhos e retirada de
vegetação rasteira do leito da via, ou mais co-
LIMITE LÍQUIDO V. Limite de Liquidez. mumente, da faixa da estrada a ser implantada.
E - Limite Líquido 2) Remoção de raízes da camada superficial
F - Limite de Liquidité (terra). 3) Remoção da camada superficial da
I - Liquid Limit terra, após escavação.
E - Limpieza y Desbroce, Limpieza y Desmonte
LIMITE MÁXIMO DE PESO POR EIXO (Col., Cos., R.D.), Deshierbe (Méx.), Abra y
Valor máximo de peso admissível por eixo de Destronque (Nic.), Desmonte Superficial
veículo, conforme determinações legais em vi- (Pan.), Limpieza de Desmonte (Per.)
gor. F - Défrichage, Désouchage
E - Limite Máximo de Peso por Eje I - Land Clearance, Grubbing Up
F - Limite Maximum de Charge par Essieu
I - Maximum Axle Load LINHA ALIMENTADORA/DISTRIBUI-
DORA Linha que liga pontos de atratividade ou
LIMNÓGRAFO Aparelho que registra conti- geração de viagens e terminais de transbordo
nuamente a variação dos níveis da superfície modal ou multimodal.
dos lagos e cursos de água. E - Línea de Alimentación y Distribuición
E - Limnógrafo F - Ligne d'Alimentation et Distribuition
F - Limnimètre Enregistreur I - Feeder Line, Line for Distribution
I - Limnograph
LINHA AXIAL Linha que indica a divisão da
LIMO 1) Termo impropriamente utilizado superfície pavimentada, separando as correntes
para significar silte, quando este se apresenta de trânsito de sentidos opostos. (Sin.: Eixo Lon-
sob a forma de pasta (semifluida). 2) Massa gitudinal) (Cd.: Linha Divisória).
verde formada por algas em água doce. E - Línea de Centro, Linea Central, Línea de Eje
E - Limo, Lodo (Per.), Algas Verdes en Agua F - Ligne Axiale, Ligne Centrale
F - Limon, Sorte d'Algue dans l'Eau I - Center Line
I - Silt, Slime
LINHA CENTRAL 1) Eixo de simetria da pla-
LIMPEZA E DESTOCAMENTO Operação taforma. 2) Linha que indica a divisão da super-
que consiste na remoção de entulhos e retirada fície pavimentada, separando as correntes em
de vegetação rasteira do leito da via, ou mais sentidos opostos e que não se acha necessaria-
comumente da faixa da estrada a ser implantada. mente no centro geométrico da seção horizontal
E - Limpieza y Desbroce, Limpieza y Desmonte do pavimento.
(Col., Cos., R.D.), Deshierbe (Méx.), Abra y E - Línea de Centro, Linea Central, Línea de Eje
Destronque (Nic.), Desmonte Superficial(Pan.), F - Ligne Axiale, Ligne Centrale
Limpieza de Desmonte (Per.) I - Center Line
F - Dégagement et Défrichage, Défrichage et
Essartement LINHA CONTÍNUA Linha não interrompida,
I - Clearing and Stripping,Clearing and Grub- pintada sobre o pavimento, que informa ser pro-
bing ibida a ultrapassagem ou virada à esquerda. V.
Linha Tracejada.
LIMPEZA DE JUNTA DE CONCRETO E - Línea Continua
Operação requerida, quando de concretagens F - Ligne Continue
interrompidas, e que consiste na remoção de I - Solid Line
qualquer impureza da superfície do concreto en-
durecido, e que deve ser seguida da remoção da LINHA DE BORDA DA PISTA Linha que in-
nata de cimento. V. Nata de Cimento. dica a borda da pista, com vistas à segurança do
E - Limpieza de Junta de Concreto (u Hormi- trânsito.
gón) E - Línea del Borde del Pavimento

191 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Ligne de Bord de Piste serve de base ao projeto da via. (Sin.: Alinha-


I - Pavement Edge Line mento de Exploração).
E - Línea de Exploración
LINHA DE CONTAGEM Linha imaginária F - Ligne d´Exploration
(seguindo geralmente uma barreira natural ou I - Exploration Line
artificial) ao longo da qual são feitas as conta-
gens de trânsito para fins de controle, ou para LINHA DE FAIXA Linha interrompida deli-
determinação de fatores de conversão, nos estu- mitadora entre duas faixas de trânsito contíguas
dos O & D, em planejamento de transportes. no mesmo sentido.
E - Línea de Contaje, Línea de Conteo E - Línea de Carril
F - Ligne de Comptage F - Ligne de Voie
I - Screen Line I - Lane Line

LINHA DE CONTORNO Linha imaginária LINHA DE FAIXA CONTÍNUA Linha de


que envolve completamente uma área determi- faixa sem interrupção e que significa proibição
nada, num estudo de O & D. V. Estudo de O & de ultrapassagem. V. Linha de Faixa.
D. E - Línea de Carril Continua
E - Línea de Contorno F - Ligne de Couloir Continu
F - Ligne de Contour I - Continuous Lane Line
I - Contour Line

LINHA DE CRISTA (Sin.: Divisor de Águas). LINHA DE FAIXA INTERROMPIDA Linha


E - Divisoria de Aguas de faixa que sofre interrupções, permitindo ul-
F - Diviseur de l'Eau trapassagem de veículos. V. Linha de Faixa.
I - Water Divisor E - Línea de Carril Segmentada, Línea de Carril
Discontínua
LINHA DE CUMEADA Linha que une cumes F - Ligne de Couloir Pointillée
através das partes mais altas de suas vertentes. I - Interrupted Lane Line
(Sin.: Divisa de Águas).
E - Línea de Cumbrera LINHA DE PARADA Sinal de trânsito ante o
F - Cime de Montagne qual os veículos devem deter-se, por indicação
I - Mountain Ridge Line de uma autoridade competente ou de um semá-
foro.
LINHA DE DECLIVE MÁXIMO Linha da E - Línea de Detención, Línea de Alto (Méx.,
superfície de pavimento que corresponde à re- Pan.), Línea de Parada (Per., Ven.)
sultante do declive longitudinal e transversal e a F - Ligne d'Arrêt
que corresponde o gradiente máximo para fins I - Stop Line
de drenagem.
E - Línea de Pendiente Máxima LINHA DE TRANSPORTE Serviço regular
F - Ligne de Plus Grande Pente de transporte entre dois pontos extremos e/ou
I - Line of Maximum Slope pontos intermediários.
E - Línea (Transporte)
LINHA DE DESEJO Linha reta do movi- F - Ligne (Transport)
mento de trânsito, nos estudos O & D, em pla- I - Line (Transport)
nejamento de transportes, que une a origem e o
destino das cargas e/ou passageiros, represen- LINHA DIAMETRAL Linha que possui seus
tada nos mapas com largura proporcional ao pontos inicial e terminal em dois setores opostos
próprio volume, sem se considerar as rotas de distintos, passando pela área central. V. Linha.
viagem ou obstáculos. E - Línea Diametral
E - Línea de Deseo F - Ligne Diamétral
F - Ligne de Désir I - Diametral Line
I - Desire Line
LINHA DIVISÓRIA Linha pintada na super-
LINHA DE EXPLORAÇÃO Eixo do levanta- fície pavimentada, em geral amarela, e que se-
mento topográfico marcado no terreno e que

192 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

para as diversas correntes de trânsito. Essas li-


nhas podem ser contínuas ou descontínuas. (Cf.: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS (CARGA PE-
Linha Axial). RIGOSA) Líquidos ou misturas de líquidos que
E - Línea de Separación (de Flujos, de Carriles possuem ponto de fulgor abaixo de 60 ºC. V.
o de Pistas) Carga Perigosa.
F - Ligne de Divison E - Líquidos Inflamables
I - Division Line, Lane Line F - Liquides Inflammables
I - Inflammable Liquids
LINHA FREÁTICA Linha de percolação que
limita superiormente o fluxo através de um ma- LISURA Condição (teórica) de superfície que
ciço e onde a pressão é igual à pressão atmosfé- se caracteriza pela ausência de irregularidades.
rica. E - Lisura
E - Línea Freática F - Lisse
F - Ligne Phréatique I - Evenness
I - Phreatic Line, Line of Seepage, Seepage Line
LITOLOGIA Parte da geologia que trata do es-
LINHA INTERSETORIAL Linha que possui tudo das rochas com relação à sua estrutura, cor,
seus pontos inicial e terminal em dois setores espessura, composição mineral, tamanho dos
urbanos distintos, sem passar pela área central. grãos e outras feições visíveis, que comumente
V. Setor. individualizam as rochas.
E - Línea entre Sectores E - Litologia
F - Ligne Intersectorielle F - Lithologie
I - Intersectorial Line I - Lithology

LINHA RADIAL Linha que possui somente LIXIVIAÇÃO 1) Remoção das partículas so-
um dos seus pontos inicial e terminal na área luveis e/ou coloidais de um solo pela percolação
central. de água. 2) Processo que sofrem as rochas e so-
E - Línea Radial los ao serem lavados pelas águas das chuvas.
F - Ligne Radiale E - Lixiviación, Acción Disolvente del Agua,
I - Radial Line Deslave de Compuestos Solubles
F - Lixiviation
LINHA SETORIAL Linha que possui seus I - Leaching, Lixiviation
pontos inicial e terminal dentro de um mesmo
setor urbano. LNEC - LABORATÓRIO NACIONAL DE
ENGENHARIA CIVIL Centro de Pesquisa de
E - Línea del Sector Portugal.
F - Ligne de Secteur E - LNEC - Laboratorio Nacional de ingeniería
I - Sectorial Line Civil
F - LNEC - Laboratoire National de Génie Civil
LINHA TRACEJADA Linha interrompida, I - LNEC - National Laboratory of Civil Engi-
pintada sobre o pavimento, que informa haver neering
permissão para ultrapassagem ou virada à es-
querda. V. Linha Contínua. LNM - LABORATÓRIO NACIONAL DE
E - Línea Discontinua, Linea Segmentada METROLOGIA Complexo de laboratórios
F - Ligne Discontinue, Pointillée técnicos de sofisticados controles, necessários
I - Broken Line para as tolerâncias mais rigorosas dos padrões
metrológicos, e que mantém os padrões primá-
LINHA TRONCO, LINHA TRONCAL rios nacionais de medição.
(TRANSPORTE COLETIVO REGULAR) E - LNM - Laboratorio Nacional de Metrologia
Linha estrutural do sistema, capaz de captar os F - LNM - Laboratoire Nationale de Metrologie
diversos fluxos das linhas alimentadoras. V. Li- I - LNM - National Laboratory for Metrology
nha e V. Linha Alimentadora/Distribuidora.
E - Línea Tronco, Línea Troncal (Transporte) LOAM Solo consistindo de uma mistura de
F - Ligne Principal (Transport) areia, argila, silte e húmus.
I - Main Line (Transport) E - Marga, Migajón (Mex)

193 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Loam I - Mud
I - Loam
LOESS Sedimento geralmente não consolidado
LOCAÇÃO 1) Determinação exata de um e não estratificado de silte calcáreo, de cor ama-
ponto ou um detalhe em uma carta ou em uma rela e cinza, podendo conter concreções calcá-
fotografia. 2) Colocação de dados de um levan- reas e fósseis, geralmente homogêneo e permeá-
tamento num mapa. vel.
E - Localización, Replanteo E - “Loess”, Limo (Per.), Limo Muy Fino
F - Location, Piquetage (Pan.)
I - Location, Staking F - Loess
I - Loess
LOCAL DE CARREGAMENTO Local des-
tinado ao carregamento de veículo. V. Local de LOESSE V. Loess.
Embarque. E - “Loess”, Limo (Per.), Limo Muy Fino
E - Plataforma de Carga, Sitio de Carga, Local (Pan.)
de Carga F - Loess
F - Local de Chargement I - Loess
I - Charging Place, Charging (Platform)
LOGRADOURO Qualquer via, rua, praça ou
LOCAL DE DESCARGA Local destinado à área onde é permitida a circulação de pedestres,
descarga de veículos. V. Local Desembarque. animais e/ou veículos.
E - Plataforma de Descarga, Sitio de Descarga, E - Espacio Público
Local de Descarga F - Espace Public
F - Local de Déchargement I - Place Belonging to the Community
I - Discharging Place, Discharging (Plataform)
LOMBADA Trecho de concordância entre
LOCAL DE DESEMBARQUE Local desti- rampas em aclive e declive, caracterizada por
nado ao desembarque de passageiros e/ou car- pequena distância de visibilidade.
gas. E - Lomo, Cresta
E - Local para Desembarque, Local de Dse- F - Dos d'Âne,Creux, Ralentisseur
censo, Desembarque I - Long Ridge
F - Local de Débarquement
I - Landing Place, Debarkation, Disembarkation LOMBADA (ACIDENTE GEOGRÁFICO)
Crista arredondada de colina.
LOCAL DE EMBARQUE Local destinado ao E - Lomo, Cresta
embarque de passageiros e/ou cargas. F - Croupe
E - Local para Embarque, Local de Ascenso, I - Mountain Ridge
Embarque
F - Local d'Embarquement LOTE (RODOVIA) Parte do trecho ou subtre-
I - Embarkation (Place), Shipment (Place) cho de rodovia definida especialmente para fins
de projeto, de construção, de conservação ou de
LODO Sedimento terroso que geralmente con- restauração. V. Trecho (de rodovia) e V. Sub-
tém matéria orgânica e que se acha às vezes no trecho (de rodovia).
fundo de lagoas, lagos. E - Lote de Carretera, Tramo de Via
E - Lodo, Fango F - Lot, Tronçon
F - Boue d´Epuration I - Work Lot

M
MACACO Mecanismo, em geral provido de E - Gato, Maza
manivela, para levantar grandes pesos. F - Vérin

194 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Jack, Drop Hammer, Pile Hammer E - Macadán Bituminoso por Penetración


F - Macadam par Pénétration de Bitume
MACADAME Camada constituída de pedra I - Asphalt Penetration Macadam
britada graúda mais ou menos uniforme, inter-
penetrada por compactação, que freqüente- MACADAME CIMENTADO Macadame
mente recebe material de enchimento e aplica- cujo ligante é uma argamassa de cimento Por-
ção de aglutinante. tland.
E - Macadán, Macadam E - Macadán con Cemento Portland, Macadán
F - Macadam de Cemento (Bol., Nic., R.D., Ven.), Macadán
I - Macadam al Cemento (Nic.)
F - Macadam au Mortier de Ciment Portland
MACADAME ALCATROADO COM- I - Cement Bound Macadam
PACTO Segundo a Associação Internacional
Permanente de Congressos de Estradas MACADAME COM ALCATRÃO Maca-
(AIPCR), um material de composição granulo- dame que recebeu alcatrão como aglutinante. V.
métrica contínua com diâmetro máximo igual a Macadame e V. Macadame Betuminoso por Pe-
40 mm, contendo aproximadamente uma fração netração
de 4%, passando pela peneira de 3 mm e 5% de E - Macadán Alquitranado
filer. O agregado é envolvido com aproximada- F - Macadam au Goudron
mente 4,5% de alcatrão de certo tipo. V. Maca- I - Tarmacadam
dame. V. Macadame Betuminoso por Penetra-
ção. V. Macadame Cimentado. V. Macadame MACADAME HIDRÁULICO Camada de
Hidráulico. V. Macadame Vibrado. agregado graúdo cujos vazios são cheios de
E - Macadán Alquitranado Denso, Macadám agregados miúdos com intervenção de água, sob
Alquitranado Compacto pressão.
F - Macadam au Goudron Compact E - Macadán Hidráulico, Macadán al Agua
I - Dense Tarmacadam (Arg., Per.)
F - Macadam à l'Eau, Empierrement Ordinaire
MACADAME BETUMINOSO Pavimento de I - Water-Bound Macadam
macadame que utiliza betume como alguti-
nante. V. Revestimento flexível betuminoso por MACADAME POR MISTURA Macadame
penetração. betuminoso pré-misturado. V. Macadame.
E - Macadán Bituminoso, Macadán Asfáltico E - Macadán de Mezcla
F - Macadam Bitumineux F - Macadam pour Mélange
I - Asphalt Macadam I - Plant Mix Premix (Australia), Premixed As-
phalt Macadam
MACADAME BETUMINOSO COM-
PACTO Segundo a Associação Internacional MACADAME POR PENETRAÇÃO V.Ma-
Permanente de Congressos de Estrada cadame Betuminoso por Penetração.
(AIPCR), um material de composição granulo- E - Macadán por Penetración
métrica contínua com diâmetro máximo igual a F - Macadam par Pénétration
40 mm, contendo aproximadamente uma fração I - Penetration Macadam
de 4%, passando pela peneira de 3 mm e 5% de
filer. O agregado é envolvido por aproximada- MACADAME POROSO Macadame betumi-
mente 3,5% de betume (penetração 100 ou 200). noso com capacidade drenante (aberto). (Sin.:
V. Macadame. V.Macadame Poroso. Macadame Betuminoso Pré-Misturado). V. Ma-
E - Macadán Bituminoso Denso cadame Betuminoso por Penetração. V. Maca-
F - Macadam Bitumineux Compact dame Alcatroado Compacto.
I - Dense Bituminous Macadam E - Macadán Poroso
F - Macadam Drainant
MACADAME BETUMINOSO POR PENE- I - Pervious Coated Macadam
TRAÇÃO Revestimento constituído de aplica-
ções de agregados graúdos e de aplicações de MACADAME SECO Camada de pavimento
ligante betuminoso para enchimento dos vazios constituída de agregado de graduação grossa,
e aglutinação dos agregados. que após ser espalhada e comprimida, teve seus

195 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

vazios, em parte, preenchidos com material de E - Magnitud del Impacto


enchimento. V. Macadame. F - Magnitude d’Impact
E - Macadán Seco I - Impact Greatness
F - Macadam Sec
I - Dry Macadam, Dry-bound Macadam MALHA 1) Tela metálica indeformável, cujos
fios e aberturas têm dimensões padronizadas. 2)
MACADAME VIBRADO Camada de pedras Conjunto de barras de aço solidarizadas, prepa-
britadas, cujos espaços vazios se enchem, por rado fora do lugar de aplicação final e para ele
vibrações a seco, com agregados pétreos finos. transportado, para servir de armadura (concreto
E - Macadán Vibrado en Seco, Macadán Vi- armado). 3) Dimensão dos furos de uma pe-
brado neira.
F - Macadam Vibré E - Malla, Tamiz (Arg., Bol., Col., Ecu., Pan.,
I - Vibrated Macadam Per.), Criba (Nic., R.D.)
F - Tissue Metallique, Tamis, Grille, Grillage,
MACADAMIZAÇÃO Preparar macadame. Treillis d'Armature
V.Macadame. I - Mesh, Mesh of Sieve
E - Preparación de Macadán
F - Préparation du Macadam
I - Macadamizing MALHA DE RETENÇÃO Rede de arame fi-
MACIÇO 1) Unidade geológica composta por xada em talude para reter pedras que do mesmo
um conjunto de blocos de rochas e delimitada se soltam.
por descontinuidades com falhas e fendas 2) E - Malla de Retención
Grande massa de solo (solo natural ou aterro). F - Tamis
E - Macizo de Roca, Macizo Rocoso I - Retention Mesh
F - Massif Rocheux
I - Soil Mass, Rock Mass, Rock Massif MALHA DE TRANSPORTE V. Rede Viária
e V. Infraestrutura de Transporte.
MACROCLIMA Clima geral, em larga escala, E - Red de Transporte
de uma grande área. F - Réseau de Transport
E - Macroclima I - Transport Network
F - Macroclimat
I - Macroclimate MALHA METÁLICA Malha de vergalhão de
aço, às vezes, utilizada como armadura de pla-
MACROESTRUTURA (DA ROCHA) As- cas de concreto.
pecto observável macroscopicamente decor- E - Malla Metálica (Col.), Emparrillado (Pan.),
rente da disposição, tamanho e forma dos cons- Armadura Tejida, Armadura de Malla, Tejido
tituintes, vazios e fraturas de uma rocha. Metálico (Ven.)
E - Macroestructura (Roca) F - Grille Metallique
F - Macrostructure (Roche) I - Metallic Screen
I - Macrostructure (Rock)
MALHA URBANA VIÁRIA BÁSICA Con-
MACROESTRUTURA DOS MATERIAIS junto das vias urbanas classificadas segundo
Estrutura perceptível à vista desarmada e que critério funcional como de transição, arterial e
pode ser de conglomerado, celular, de poros fi- coletora.
nos, fibrosa, estratificada e pulverulenta. E - Red Básica de Vías Urbanas
E - Macroestructura de los Materiales F - Réseau de Base des Voies Urbaines
F - Macroestructure des Matériaux I - Basic Urban Network of Ways
I - Macroestructure of the Materials
MALHA VIÁRIA V. Rede Viária.
MAGNITUDE DO IMPACTO Um dos atri- E - Red Carretera, Malla Vial
butos principais de um impacto ambiental. É a F - Réseau Routier
grandeza de um impacto em termos absolutos, I - Road Network
podendo ser definida como a medida da altera-
ção no valor de um fator ou parâmetro ambien- MALTENOS Componentes de asfaltos solú-
tal, em termos qualitativos ou quatitativos.

196 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

veis em sulfeto de carbono, tetracloreto de car- Ex.: Manutenção de Equipamento de Trans-


bono e hidrocarbonetos parafínicos leves. Se di- porte. V. Equipamento e V.Manutenção.
videm em compostos saturados, aromáticos e E - Mantenimiento de Equipos
resinas. F - Manutention d'Équipement, Entretien
E - Maltenos d´Équipement
F - Malthénes I - Equipment Maintenance
I - Malthenes
MANUTENÇÃO PREVENTIVA Manuten-
MANIFESTO DE CARGA 1) Rol ou inventá- ção de um sistema que se realiza após intervalos
rio completo e minucioso, da carga que um na- previamente estabelecidos ou não, segundo nor-
vio mercante traz a bordo. 2) Documento que mas técnicas, para prevenir colapsos durante o
relaciona os objetos que constituem dada carga funcionamento e para retardar contratempos. V.
em transporte para dado destinatário. Manutenção.
E - Manifiesto de Carga E - Mantenimiento Preventivo
F - Manifeste de Chargement, Manifeste de F - Entretien Préventif
Cargaison I - Preventive Maintenance
I - Cargo Manifest, Manifest
MANUTENIBILIDADE Característica de um
sistema expressa pelo fato de o mesmo poder ser
MANILHA (DE BARRO) Tubo de material manutenido, isto é, ter sua condição original
cerâmico, geralmente vidrado, utilizado em ca- preservada sem aumento de seu valor real de in-
nalizações para escoamento de águas e esgotos. ventário.
E - Tubería de Arcilla, Tubería de Barro, Tube- E - Aptitud para Mantenimiento, Mantenible
ría de Gres (Col.) F - Passible de Manutention
F - Tuyau en Grès I - Maintainability
I - Clay Pipe, Pipe of Clay
MÃO Lado da pista que se deve utilizar normal-
MANUAL Livro que contém noções essenciais mente.
a respeito de uma matéria. E - A la Derecha
E - Manual F - A Droite
F - Guide, Manuel I - Left-Hand (Uk), Left-Hand Side (Uk), Right
I - Handbook, Manual Hand (USA), Right-Hand Side (USA), Near
Side
MANUTENÇÃO Qualquer ação que mantém
a rodovia em condições satisfatórias de opera- MÃO DE OBRA 1) Conjunto de trabalhadores
ção. Pode ser preventiva ou corretiva. De ma- engajados em dada tarefa. 2) Trabalho, em geral
neira geral, Manutenção Rodoviária se dá com manual. 3) Um dos fatores de produção.
a utilização de vários tipos de intervenções ou E - Mano de Obra
por intermédio de programas de manutenção. F - Main d’Oeuvre
E - Mantenimiento I - Workmanship, Hand Labor
F - Manutention, Entretien
I - Maintenance MAPA Representação gráfica de uma superfí-
cie em determinada escala, com a representação
MANUTENÇÃO APÓS FALHA Manuten- de acidentes físicos e demais dados que se de-
ção de emergência aplicada após falha ou co- seje visualizar.
lapso, e não sistematicamente. E - Mapa
E - Mantenimiento Remediador, Reparación F - Carte
F - Correction, Remis en État, Réparation I - Map
I - Remedial Maintenance, Corrective Mainte-
nance MAPA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS
Quadro que contém a discriminação dos com-
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTO Ma- ponentes necessários à obtenção dos preços uni-
nutenção aplicada a um equipamento, execu- tários.
tada em oficina ou no campo, preventiva ou não. E - Plano de Composición de Precios
F - Liste des Prix

197 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Price Formation Map E - Terminadora, Finisher, Conformadora (Pan)


F - Finisseur, Finisseuse
MAPA GEOGRÁFICO Representação de I - Finisher, Finishing Machine
uma grande extensão da superfície terrestre, em
escala conveniente. (Sin.: Carta Geográfica). MAQUINARIA/MAQUINÁRIO Conjunto
E - Carta, Mapa Geográfico de máquinas para uma determinada finalidade.
F - Carte Géographique E - Maquinaria
I - Map F - Machinérie
I - Machinery
MAPA GEOLÓGICO Mapa sobre o qual as
informações geológicas são representadas. A MARCA DE SINALIZAÇÃO Sinais pintados
distribuição das formações são mostradas por sobre o pavimento ou colocados em elementos
meio de símbolos, contornos ou cores. Os depó- adjacentes, que consistem em linhas, desenhos,
sitos superficiais podem ou não ser mapeados cores, palavras ou símbolos, e que servem para
separadamente. Dobras, falhas, depósitos mine- orientação dos usuários da rodovia.
rais, são indicados com símbolos apropriados. E - Marca de Tránsito, Señalización de Trán-
Podem ser planimétricos ou planialtimétricos. sito, Marcas Viales, Señalización Vial, Rayado
E - Mapa Geológico (Ven.)
F - Carte Géologique F - Marque de Signalisation
I - Geologic Map I - Traffic Marking

MAPA GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO MARCAS FIDUCIAIS São referências rigida-


Mapa traçado a partir de cartas geográficas, ge- mente ligadas à objetiva da câmera e que for-
ológicas, fotografias aéreas, restituições aerofo- mam imagens nas margens e/ou cantos das fo-
togramétricas, eventualmente complementadas tografias aéreas, servindo para localização do
por medições expeditas de campo (geodésicas, ponto principal das mesmas.
topográficas, hodométricas), contendo todas as E - Marcas Fiduciárias
unidades geológico-geotécnicas pré-figuradas, F - Marques Fiduciaires
além de pontos e elementos notáveis, tais como I - Fiduciary Marks
rodovias existentes, acidentes geográficos e os
pontos de sondagem realizados. MARCAS VIÁRIAS Conjunto de linhas, sím-
E - Mapa Geológico-Geotécnico bolos, legendas ou objetos situados sobre o pa-
F - Carte Geólogique-Geótechnique vimento, meio-fio ou adjacentes às vias, desti-
I - Geological-Geotechnical Map nados a regularmentar, advertir ou indicar o
trânsito de veículos e pedestres, no uso das vias,
MAPA RODOVIÁRIO Mapa que informa a da forma mais segura e eficiente. V. Marca de
existência de rodovias e, por vezes, sobre as Sinalização.
suas características e facilidades existentes ao E - Marcas para el Tránsito, Marcas Viales
longo das mesmas. F – Signalisation Horizontale
E - Mapa Carretero, Mapa Vial I - Traffic Markings
F - Carte Routière
I - Road Map MARCO 1) Peça cravada no solo, para servir
de indicação ou referência, assinalando dados
MAPA TOPOGRÁFICO Mapa com a repre- topográficos ou limites de propriedades. 2) Es-
sentação detalhada de um terreno em escala trutura utilizada ou construída com a finalidade
adequada. de marcar a posição de uma estação de levanta-
E - Mapa Topográfico, Plano Topográfico mento. 3) Materialização de um ponto de inte-
F - Carte Topographique resse. Ex.: Marco Quilométrico.
I - Contour-Map, Topographic Map E - Hito, Mojón (Col., Ecu, Pan.)
F - Borne
MÁQUINA DE ACABAMENTO Equipa- I - Marker, Monument, Mark, Witness Stake
mento para dar acabamento às superfícies de ro-
lamento. V. Acabadora de Asfalto, V. Acaba- MARCO DE BALIZAMENTO/ MARCO
dora do Pavimento de Concreto, V. Acabadora BALIZADOR Sin.: Marco Refletor. Aquele
Áspero e V. Acabamento Liso.

198 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

que é provido de pintura refletiva ou outro ma- Allée


terial igualmente refletivo, e que serve de orien- I - Service Road (UK), Frontage Road (USA)
tação aos usuários da rodovia.(Sin.: Marco Re-
fletor). MARRA/MARRÃO Grande martelo de aço
E - Hito Reflectante, Mojón Reflectante, Poste para quebrar pedras. V. Marreta.
Reflectante (Col. Méx.), Poste Reflectorizado E - Martillo Grande de Cantero, Alcotana,
(Nic., Per.) Mazo
F - Borne Réfléchissante F - Gros Marteau de Fer
I - Reflecting Marker, Reflecting Monument I - Sledge Hammer, Great Stonecutter's Ham-
mer
MARCO QUILOMÉTRICO Peça cravada no
solo indicadora da distância em quilômetros MARRETA Marrão pequeno de cabo com-
contados a partir de dada origem. prido. V.Marrão.
E - Hito Kilométrico E - Martillo Chico de Cantero, Maceta
F - Borne Kilométrique F - Marteau à Tête Carrée
I - Kilometric Marker I - Stonecutter's Hammer, Beetle
MARSHALL Nome dado a um ensaio para
MARCO SUBTERRÂNEO Elemento teste- avaliar a estabilidade de misturas betuminosas.
munha situado abaixo do solo, na vertical do E - Ensayo Marshall
marco de superfície, ou relacionado com este F - Essai Marshall
mediante direção e distância, a partir do qual é I - Marshall Test
possível reconstruir a posição daquele, no caso
de sua destruição. MARTELETE A AR COMPRIMIDO V.
E - Marcador Subterráneo, Hito Subterráneo Martelo Pneumático/Martelete Pneumático.
F - Borne Souterraine E - Martillo Neumático de Acción Simple, Mar-
I - Subterranean Witness Stake tinete de Aire Comprimido
F - Marteau Battage à Air Comprimé
MARGA/MARNA/MARNE 1) Mistura ter- I - Single-acting Compressed Air Hammer
rosa de minerais de quartzo, argila, calcita e,
eventualmente, areias glauconíticas, às vezes MARTELO HIDRÁULICO PARA CRA-
encontrada em lagos ou brejos. 2) Rocha sedi- VAR ESTACAS Martelo em que se utiliza flu-
mentar constituída de argila e carbonato de cál- ido hidráulico para o acionamento do mesmo,
cio em proporções variadas. 3) Solo constituído em lugar de vapor ou ar comprimido.
por uma mistura de, no máximo, 20% de argila E - Martillo Hidráulico, Martinente Hidráulico
e partes quase iguais de argila, areia, silte e hú- F - Marteau de Battage Hidraulique
mus. V. Marga, I - Hydraulic Hammer
E - Marga, Marna, Creta (Nic.), Greda (Pan.,
Per.). MARTELO PARA CRAVAR ESTACAS
F - Marne Equipamento para fornecer a energia requerida
I - Marl, Loam para cravar uma estaca, podendo ser de queda
livre, a vapor, a ar comprimido, hidráulico, a di-
MARGINAL 1) Via pública contígua e geral- esel ou outros meios.
mente paralela a uma via expressa ou de trânsito E - Martillo para Hincado, Martinete para Hin-
direto, que serve para coletar, interceptar e dis- cado
tribuir o trânsito que deseja atravessar, entrar ou F - Marteau de Battage, Mouton
deixar a via principal, podendo também permitir I - Pile Hammer
o acesso a propriedades, que de outro modo es-
tariam isoladas, em função de controle dos aces- MARTELETE PNEUMÁTICO DE PER-
sos. 2) Estrada à margem de um acidente geo- CUSSÃO Equipamento pneumático que aciona
gráfico importante. Ex.: Marginal da Selva. uma alavanca em golpes sucessivos, para rom-
E - Paralela, Vía Paralela, Camino Lateral (Bol., per pavimentos, quebrar rocha ou outros mate-
Ecu.), Camino Marginal (Bol., C.R., Pan.), Ca- riais. (Sin.:Martelete Demolidor, Martelete
mino Alimentador (Nic., Per.) Camino de Rompedor).
Servicio (R.D., Ven.) E - Martillo Neumático Percutor, Martillo
F - Chausée Latérale, Voie de Bordure, Contre- Rompe Pavimentos (Pan.), Martillo Neumático

199 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de Percusión (Per.), Martillo Pneumático (Ven.) Relação entre massa e volume de um corpo, ex-
F - Marteau Pneumatique à Percussion pressa geralmente em kg/m³ ou g/cm³. V. Peso
I - Pneumatic Paving Breaker Hammer Específico. (Sin.: Densidade).
E - Densidad Específica
MARTELETE ROMPEDOR V. Martelete F - Densité Spécifique
Pneumático de Percussão. I - Specific Density
E - Martillo Rompedor
F - Marteau Casseur MASSA ESPECÍFICA APARENTE Relação
I - Paving Breaker Hammer entre a massa e o volume de um material, inclu-
ídos no mesmo os volumes dos poros e vazios,
MARTELETE ROTATIVO Ferramenta elé- em geral expressa em kg/³ ou g/cm³.
trica de uso individual usada para fazer furos E - Densidad Específica Aparente
E - Martillo Rotatorio F - Densité Spécifique Apparente
F - Marteau Rotatif I - Apparent Specific Density
I - Rotative Hammer

MARTELO VIBRATÓRIO PARA CRA- MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA


VAR ESTACAS Equipamento que permite a Massa do material seco contido na unidade de
transmissão de vibrações às estacas e ao solo ad- volume total de um solo ou agregado, por exem-
jacente às mesmas. plo.
E - Martinete Vibratorio, Martillo Vibratorio E - Densidad Seca
para Hincado F - Densité Sèche Aparente
F - Marteau de Battage Vibratoire I - Dry Density
I - Vibratory Pile Driller
MASSA ESPECÍFICA REAL Relação entre a
MARTELO PNEUMÁTICO/MARTELETE massa (seca) e o volume, excluídos os eventuais
PNEUMÁTICO Equipamento acionado a ar poros presentes, de um solo ou substância mi-
comprimido e destinado a desmonte ou perfura- neral.
ção de rochas e escavação de terras. E - Densidad Específica Real
E - Martillo Neumático Percutor, Martillo F - Densité Spécifique Réelle
Rompe Pavimentos (Pan.), Martillo Neumático I - Real Specific Density
de Percusión (Per.), Martillo Pneumático (Ven.)
F - Marteau Pneumatique à Percussion MASSA PLÁSTICA DE DOIS COMPO-
I - Pneumatic Paving Breaker Hammer NENTES 1) Mistura pastosa ou líquidopastosa,
onde são intimamente associados, no instante da
MASSA (DE UM CORPO) 1) Resistência de aplicação, dois componentes. Um dos compo-
um corpo à aceleração. 2) Termo da física que é nentes sempre contém resinas plásticas, partícu-
a grandeza fundamental igual à constante de las granulares, pigmentos e respectivos disper-
proporcionalidade existente entre uma força que sores, bem como, eventualmente, microesferas
atua sobre o corpo e a aceleração que esta força de vidro que o torna retrorrefletivo. O outro é o
lhe imprime. Obs.: 1 - A unidade de medida da catalizador destinado a produzir e acelerar o en-
massa é o kg, isto é a massa do protótipo inter- durecimento da película. Esta mistura é usada
nacional do quilograma, conservado no Bureau nas marcas viárias. 2) Massa plástica resultante
Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres da mistura, no instante da aplicação, ou momen-
(França). 2 - 1 kg de massa pesa 1 kgf em um tos antes, de resina plástica e de catalizador, uti-
ponto da superfície terrestre no qual aceleração lizada para colagem de concretos. V. Resina
da gravidade é 9,80665 m/s² (1 kgf = 9,806 65 Epoxi.
N). 3 - A massa de um corpo não varia em fun- E - Masa (Masilla) Plástica de dos Componen-
ção de sua posição na superfície terrestre, ao tes
contrário do seu peso. F - Plastiques à Deux Composants
E - Masa I - Two Components Plastics
F - Masse
I - Mass MASSA UNITÁRIA DE UM AGREGADO
Quociente da massa do agregado lançado em
MASSA ESPECÍFICA/MASSA VOLUMAR

200 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

certo recipiente e compactado de forma estabe- I - Porous Materials


lecida em norma técnica específica, pelo vo-
lume deste recipiente. MATERIAIS LATERÍTICOS Concreções
E - Densidad Unitária (Agregado) ferruginosas (ou lateríticas) resistentes, solos fi-
F - Densité Unitaire (Aggregat) nos e graúdos de comportamento laterítico. V.
I - Density Mass (Aggregate) Concreções Ferruginosas (ou lateríticas) Resis-
tentes. V. Solos Finos de Comportamento Late-
MASSAPÊ Solo existente no Brasil, particular- rítico.
mente no Recôncavo Baiano, que apresenta co- E - Materiales Lateríticos
loração variada, desde o branco ao castanho-es- F - Matériaux Lateritiques
curo, granulometria fina, elevada percentagem I - Lateritic Materials
de argila e silte, e alto índice de plasticidade, da
ordem de 50%. Apresenta, quando seco, grande MATERIAIS PARA GRAUTEAMENTO
resistência e, quando saturado, resistência prati- Materiais tais como: a) cimento e água (com ou
camente nula. sem aditivos); b) cimento (com ou sem aditi-
E - “Massapê” vos), pó de pedra e água; c) cimento (com ou
F - “Massapê” sem aditivos), argila e água; cimento (com ou
I - “Massapê” sem aditivos), argila, areia e água;d) asfalto; f)
argila e água; g) produtos químicos.
MASTIQUES ASFÁLTICOS Misturas de fi- V.Graute.V. Grauteamento.
ler com ligante betuminoso e agentes plastifica- E - Materiales para Enlechado
dores. F - Matériaux pour Injection
E - Masillas Asfálticas I - Grouting Materials
F - Mastics Hydrocarbonés
I - Hydrocarbon Mastics MATERIAIS PRÉ-ENVOLVIDOS Materiais
envolvidos por um aglutinante fluido em pe-
MATACÃO Fragmento natural de rocha com quena quantidade, antes de seu emprego. V.
diâmetro entre 0,25 m e 1,00 m, comumente ar- Agregado Préenvolvido.
redondado. E - Materiales con Envolvimiento Previo, Ma-
E - Canto Rodado, Bloque teriales Pre-envueltos
F - Grosse Pierre, Bloc F - Matériaux Enrobés
I - Boulder, Bowlder I - Coated Materials

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NÃO PO- MATERIAIS PULVERULENTOS (EM


ROSOS Materiais que, por não conterem poros AGREGADOS) Partículas com dimensão infe-
e serem constituídos exclusivamente de subs- rior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis
tâncias sólidas, têm massa específica igual à em água, presentes nos agregados.
massa específica aparente e são considerados E - Contenido Arcilloso de Agregados
como absolutamente compactos (grau de com- F - Teneur Pulvérulent
pacidade máxima). Ex.: Vidro. Ex.: Aço. V. I - Dustlike Materials (in Aggregate)
Materiais de Construção Porosos.
E - Materiales no Porosos MATERIAL BETUMINOSO Material que
F - Matériaux Non Poreux contém betume. Ex.: Asfalto, alcatrão, pixe.
I - Non-porous Materials E - Material Betuminoso
F - Matériau Bitumineux
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PORO- I - Bituminous Material, Bituminous (Austrália)
SOS Materiais que não são constituídos exclu-
sivamente de substância sólida e que contém MATERIAL DE CIMENTAÇÃO Material
poros, não sendo pois compactos. Ex.: Concreto que tem a propriedade de aglutinar partículas
Leve, Massa Específica Aparente = 500 kg/m3 sólidas para formar uma massa coesa. (Sin.: Li-
a 1800 kg/m3, Massa Específica Aparente = gante).
2600 kg/m3. V. Materiais de Construção não E - Material Cementante
Porosos. F - Liant
E - Materiales Porosos I - Binding Material,Cementing Material
F - Matériaux Poreux

201 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MATERIAL DE COBERTURA 1) Camada E - Material Filtrante


superficial inaproveitável de uma jazida. 2) Ma- F - Matériel pour Filtration
terial destinado a cobertura de edificações, tais I - Filter Material
como chapas onduladas de cimento-amianto, de
fibro-cimento, telhas de barro. MATERIAL FINO DE BRITAGEM Mate-
E - Material de Recubrimiento, Destape (Arg., rial fino obtido no processo de trituração de cas-
Guat.), Capote (Col.), Despalhe (Méx.), Capa calhos ou rochas compactas, que passa pela ma-
Superficial Removible (Pan.), Material de Cu- lha nº 8.
bierta (Ven.) E - Finos de Trituración, Agregado Fino (Pan.),
F - Matériel de Couverture Polvilho (Ven.)
I - Overburden, Roof Material F - Résidus Fins de Trituration
I - Crusher Fines
MATERIAL DE ENCHIMENTO 1) Filer. 2)
Material devidamente especificado utilizado MATERIAL GEOTÊXTIL Tecido plástico
para aterro atrás de estruturas de contenção, ou usado em construção rodoviária ou em valas,
para substituir material removido de valas, du- para filtração, drenagem, aumento de resistên-
rante a construção. cia mecânica entre outras funções.
E - Relleno, Retrincho E - Geotextil
F - Matériel de Remplissage F - Geotextile
I - Backfill I - Geotextile

MATERIAL DE ENCHIMENTO PARA MATERIAL GRADUADO 1) Mistura de


JUNTAS Material, em geral pastoso, destinado agregados satisfazendo uma curva granulomé-
ao preenchimento de juntas. V. Material de En- trica determinada. 2) Material que foi sujeito a
chimento. uma classificação, por exemplo, segundo uma
E - Relleno de Juntas, Sello de Junta norma.
F - Materiel de Remplissage de Joint E - Material Gradado, Material Graduado
I - Joint Sealing Compound, Joint Grouting (Méx., Nic., Pan.),
Compound F - Matériel Gradé
I - Graded Material
MATERIAL DRENANTE Material que per-
mite a passagem de água através de seus inters- MATERIAL GRANULAR GROSSEIRO
tícios. V. Drenagem. Termo utilizado regionalmente para significar
E - Material para Drenaje cascalho não classificado ou cascalho natural.
F - Matériel de Drainage V. Cascalho Natural.
I - Drainage Material E - Grava en Bruto, Grava Natural (Bol.,
Cos.,Nic.), Cascajo Natural (Pan.), Ripio (Chi.,
MATERIAL ESCAVADO Material que se re- Per.)
tira de seu local de origem mediante escavação. F - Gravier Tout-Venant
E - Material Excavado I - Coarse Granular Material, Pit-run Gravel
F - Matériel Excavé
I - Excavated Material MATERIAL ISOLANTE Material utilizado
para separar um corpo de outro ou para reduzir
MATERIAL EXPANDIDO Qualquer mate- a passagem de som, calor ou evitar a passagem
rial de construção que tenha sofrido um pro- de eletricidade.
cesso de expansão (formação de ocos) V. Argila E - Material Aislante
Expandida. F - Matériel Isolant
E - Material Expandido I - Insulating Material
F - Matériel Expansé
I - Expanded Material MATERIAL PARA CURA Material que se
coloca sobre a superfície de concreto fresco
MATERIAL FILTRANTE Material que per- para formar uma membrana protetora que evita
mite a separação de sólidos de um meio líquido. a evaporação d'água durante o período inicial de
(Sin.: Material para Filtragem). (Sin.: Material endurecimento.
para Filtração).

202 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Compuesto para el Curado, Aditivo de Cu- ou pinturas capazes de refletir luz que incida so-
rado (Bol., Pan.), Material para Curado (Méx.), bre as mesmas.
Acelerante (Nic. Per.) E - Material Reflector, Material Reflectivo
F - Matériel de Cure F - Matériel Reflechissant
I - Curing Compound, Curing Material I - Reflective Material

MATERIAL PARA MELHORIA DE COM- MATERIAL SELANTE Material utilizado


POSIÇÃO GRANULOMÉTRICA Material para reduzir os vazios da camada superficial do
usado na estabilização de solo mediante modi- revestimento ou de uma junta.
ficação de sua composição granulométrica. V. E - Material de Sellado, Material Sellante (Arg.,
Estabilização por Adição. Guat.), Material de Sello (Arg., Guat., Col.,
E - Material para Mejoramiento de la Compo- Pan., Per.), Material para Riego de Sello (Méx.)
sición Granulometrica F - Produit de Scellement, Produit Scellant
F - Additif pour Améliorer la Composition I - Sealing Compound, Sealing Material
Granulométrique
I - Additive to Improve Grading MATERIAL TÊXTIL Produto têxtil plano ou
não formado de fios, com estrutura simples (ur-
MATERIAL PÉTREO (AGREGADO) Ma- dume e trama) ou complexa.
terial constituído essencialmente de minerais, E - Material Textil
tomando o nome de matacão, pedra de mão, F - Textile
agregado graúdo, agregado miúdo ou filler, em I - Woven Material
função de suas dimensões. V. Agregado Pétreo
E - Material Pétreo MATERIAL TÊXTIL NÃO TECIDO Pro-
F - Matériel Pierreux duto têxtil formado de fibras ou fios naturais ou
I - Stony Material sintéticos, no qual a aderência é conseqüência
do uso de adesivos, da ação do calor, da aplica-
MATERIAL PLÁSTICO Material que tem a ção de pressão ou outros agentes. Ex.:Feltro.
propriedade de, quando sujeito a solicitações, E - Material Textil no Tejido
deformar-se, sem retorno à forma primitiva, F - Textile Non Tissé
quando do término das solicitações. I - Non Woven Material, Non Woven Fabric
E - Material Plástico
F - Matériel Plastique MATÉRIAS PRIMAS Materiais ainda não
I - Plastic Material processados ou apenas parcialmente processa-
dos, para uso em ulteriores operações de proces-
MATERIAL POLIMÉRICO Substância for- samento.
mada por moléculas gigantes resultantes da E - Materia Prima, Insumo
união de moléculas simples (monómero) ou F - Matière Première
produto fabricado com esta substância. I - Raw Materials
E - Material Polimérico
F - Matériel Polymérique MÁXIMA CHEIA O mesmo que Enchente
I - Polymer Material Máxima.
E - Máxima Crecida, Creciente Máxima
MATERIAL POZOLÂNICO Material que F - Débordement Maximum
contém pozolana. Ex.: Mistura de cal com pozo- I - Maximum Flood
lana.
E - Material Puzolánico MÁXIMO VOLUME DE SERVIÇO Má-
F - Matériau Pouzzolanique xima taxa horária para a qual pessoas ou veícu-
I - Pozzolanic Material los podem cruzar um ponto, seção uniforme de
uma faixa ou via durante um intervalo de tempo
MATERIAL REFLETOR 1) Material utili- dado, para cada nível de serviço, exceto o nível
zado em dispositivos delineadores de faixas, ca- de serviço F. V. Nível de Serviço F.
paz de refletir a luz dos faróis ou embutido em E - Máximo Volumen de Servicio
tinta, a ser utilizada para marcação de linhas nos F - Volume Maximale de Service
pavimentos. 2) Dispositivos munidos de peças I - Max Ratio of Road Service

203 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MECÂNICA DAS ROCHAS Aplicação dos F - Réception Finale


princípios da mecânica e da geologia para quan- I - Final Bill of Quantities
tificar a reação das rochas, quando houver mo-
dificação das forças ambientais originalmente MEDIÇÃO PARCIAL Medição de partes
presentes, inclusive as aplicadas pelo homem. concluídas da obra ou serviço, efetuada por pro-
E - Mecánica de las Rocas cessos de maior precisão possível, durante a
F - Mécanique des Roches execução da obra ou serviço.
I - Rock Mechanics E - Medición Parcial
F - Réception Partielle
MECÂNICA DOS FLUIDOS Mecânica apli- I - Partial Measurement
cada aos fluidos.
E - Mecánica de los Fluidos
F - Mécanique des Fluides MEDIÇÃO PROVISÓRIA Medição efetuada
I - Fluid Mechanics durante a execução da obra ou serviço, compu-
MECÂNICA DOS SOLOS Estudo do com- tando as realizações havidas desde o respectivo
portamento dos maciços terrosos sob a ação de início; sua expressão financeira, que caracteriza
esforços externos e/ou internos, com aplicação o valor da medição, é representada pelo saldo à
na Engenharia Civil. conta do contratante, mediante dedução dos va-
E - Mecánica de Suelos lores correspondentes às medições anteriores,
F - Mécanique des Sols assim como dos valores das eventuais avalia-
I - Soil Mechanics ções (máximo de duas) providas após a última
medição provisória.
MEDIÇÃO 1) Apreciação quantitativa e quali- E - Medición Parcial
tativa procedida por métodos de grau de preci- F - Réception Avec Réserve
são variável em função das exigências de cada I - Partial Bill of Quantities
caso. 2) Processo que permite associar um único
valor numérico a uma característica específica MEDIDAS CORRETIVAS Significam todas
de um bem. 3) Segundo a Portaria nº 155 do IN- as medidas tomadas para proceder a remoção do
METRO, é o conjunto de operações que tem por poluente do meio ambiente, bem como, restau-
objetivo determinar o valor de uma grandeza. rar o ambiente que sofreu degradação resultante
E - Medición destas medidas.
F - Mesurage E - Medidas Correctivas
I - Measurement F - Mésures de Correction
I - Remedial Measures
MEDIÇÃO DE TERRAPLENAGEM Deter-
minação dos volumes de terras movimentadas. MEDIDAS MITIGADORAS São aquelas
E - Cubaje, Cubicación, Determinación de Vo- destinadas a prevenir impactos negativos ou a
lume (Tierra) reduzir sua magnitude.
F - Cubature E - Medidas Mitigadoras
I - Quantification of Earthwork, Cubical Con- F - Mésures de Prévention
tent (Earthwork) I - Mitigator Measures

MEDIÇÃO DE TRÁFEGO Determinação do MEDIDOR DE RECALQUES Instrumento


volume de tráfego em determinada seção de via para medir deslocamentos verticais do conjunto
e determinado período. fundação/maciço de terra (solo).
E - Medición de Trafico E - Medidor de Asentamiento
F - Mesurage du Trafic, Contage du Trafic F - Mesureur de Tassement, Jauge de
I - Traffic Measurement Tassement
I - Settlement Measurement Device
MEDIÇÃO FINAL Medição efetuada, após a
conclusão da obra ou serviço, por processo de MEIO AMBIENTE 1) Termo indevidamente
maior precisão possível, dos quantitativos mo- utilizado para significar ambiente. V. Ambi-
vimentados durante a execução da obra ou ser- ente. 2) As cercanias de uma organização e as
viço. condições em que ela opera, inclusive seus sis-
E - Medición Final temas vitais (humanos e outros) e que deve ser

204 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

entendido como compreendendo desde o local I - Waterproof Membrane


de trabalho até o sistema global. 3) Conjunto de
condições, leis, influências e interações de or- MEMBRANA PROTETORA Lâmina prote-
dem física, química e biológica, que permite, tora usada para evitar a perda de unidade du-
abriga e rege a vida em todas as suas formas rante o fenômeno de pega, em uma obra de con-
(Lei nº 6938 de 31.08.81). creto.
E - Medio Ambiente E - Membrana Protectora, Membrana de Cu-
F - Environnement rado (Per.)
I - Environment F - Membrane de Protection
I - Curing Membrane
MEIO DE TRANSPORTE Parte de um sis- MEMÓRIA DE CÁLCULO Documento em
tema de transporte, constituído pelos equipa- que o projetista relaciona as normas adotadas e
mentos ou objetos físicos que se deslocam em registra os cálculos realizados para comprovar a
uma via de transporte, e que servem para aco- estabilidade de estrutura e a resistência de seus
modar pessoas e/ou cargas. Ex.: Ônibus. elementos, a compatibilidade das fundações
E - Medio de Transporte adotadas com o tipo de terreno e a análise do
F - Mode de Transport, Moyen de Transport comportamento da estrutura durante as diferen-
I - Transport Mean, Conveyance tes fases da obra, assim como, se for o caso, a
estabilidade dos escoramentos.
MEIO-FIO Fieira de pedra ou concreto, ao E - Memoria de Cálculo
longo do pavimento e mais elevada que este, F - Mémoire de Calcul
que o reforça e protege, e limita a área destinada I - Memorial (Design)
ao trânsito de veículos, mais usada para prote-
ger o trânsito dos pedestres. (Sin.: Guia). MEMÓRIA DESCRITIVA Documento que
E - Bordillo, Sardinel, Cordón (Cos., Pan., Per., integra obrigatoriamente qualquer projeto estru-
Uru.), Solera (Chi.), Guarnición (Nic.), Contén tural de obra de arte especial, em que o proje-
(R.D.), Brocal (Ven.) tista estrutural descreve pormenorizadamente o
F - Bordure tipo de estrutura adotado, justificando sua ado-
I - Curb, Kerb ção face às alternativas viáveis examinadas.
E - Informe Descritivo, Memoria descriptiva
MEIO-TREVO Distribuidor de trânsito com F - Mémoire Descriptive
dois ramos de ligação interior, dois ramos de li- I - Descriptive Memorial (Design)
gação exterior e um viaduto destinado a permitir
a junção de duas estradas, sem cruzamento em MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICA-
nível. TIVA Documento que descreve e justifica a
E - Trébol Incompleto concepção da solução adotada, em seu conjunto
F - Échangeur Partiel en Trèfle e em detalhes.
I - Partial Cloverleaf E - Informe, Memória Descriptiva y Justifica-
tiva
MELHORAMENTO DO SOLO 1) Modifica- F - Mémoire Descriptive et Justificative
ção das características de um solo com vistas ao I - Descriptive and Justifiable Memorial (De-
uso em aterros, por exemplo. 2) Preparo de solo sign)
com vistas a revestimento vegetal.
E - Mejoramiento de Suelo MESA VIBRATÓRIA Equipamento para
F - Amélioration du Sol adensar o concreto fresco de peças pré-molda-
I - Soil Improvement das, colocadas sobre a parte superior do mesmo,
que tem a forma semelhante à tampa de uma
MEMBRANA IMPERMEÁVEL Membrana mesa e que vibra.
de material adequado colocado em qualquer dos E - Mesa Vibratoria
elementos de um pavimento com vistas à sua F - Table Vibrante
impermeabilização. I - Vibrating Table, Vibratory Table
E - Membrana Impermeable, Capa Impermea-
ble (Ecu.), Imprimación (Per.) MESOESTRUTURA Parte da estrutura for-
F - Membrane Étanche, Membrane Imper- mada pelos pilares. Ex.: Pilares de uma ponte.
méable E - Mesoestructura

205 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Structure Intermédiaire F - Méthode Pratique, Méthode de Routine


I - Substructure I - Routine Method (Test)

MÉTODO DA LUVA EXPANSIVA Método MÉTODO DIRETO DE DOSAGEM DE


para determinar a resistência à compressão de AGREGADOS (TRATAMENTO SUPER-
concreto endurecido, medindo a força requerida FICIAL BETUMINOSO) Método no qual a
para expandir uma luva padronizada e fraturar o quantidade de componentes é determinada ex-
concreto cincundante. Esse método foi introdu- perimentalmente. Ex.: Método da Placa.
zido no Brasil pelo Prof. Protásio Ferreira e E - Método Directo de Dosificación de Agrega-
Castro. dos (Tratamiento Superficial Betuminoso)
E - Método del Guante de Expansión F - Méthode Directe de Dosage d'Agrégats
F - Méthode du Gant Expansif (Traitement Superficiel Bitumineux)
I - Expansive Sleeve Test I - Direct Method for Aggregate Dosage (Bitu-
minous Surface Treatment)
MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS
Método em que se utiliza a teoria das diferenças MÉTODO DO ANEL E BOLA (ENSAIO)
finitas, criado por Taylor. Ensaio destinado à determinação do ponto de
E - Método de las Differencias Finitas amolecimento de piches, alcatrões e cimentos
F - Méthode des Differences Finites asfálticos na faixa de 30 ºC a 175 °C.
I - Finite Difference Method E - Ensayo de Anillo y Bola
F - Essai de Bille et Anneau
MÉTODO DE ENSAIO Método utilizado I - Ring and Ball Test
para realização de um ensaio, normalizado ou
não. V. Ensaio. MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO
E - Método de Ensayo (CPM) 1) Procedimento sistemático para pro-
F - Méthode d'Essai gramação detalhada e controle de projeto. Ex.:
I - Test Method Método PERT. 2) Método para programação e
controle de execução de um projeto, através de
MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE IN- uma rede de eventos e atividades para sua exe-
FORMAÇÃO Método utilizado para determi- cução e cujos tempos são conhecidos com vista
nação de fluxos de tráfego em determinada re- a experiências anteriores, sendo também conhe-
gião e que consiste na consulta verbal ou escrita cida a variação desses tempos face aos recursos
a usuários em perspectiva, na via, na residência alocados (pessoal e equipamento), tendo em
ou no local de serviço. vista a redução do tempo e do custo global do
E - Encuesta de Viaje, Encuesta de Sondeo projeto.
F - Méthodologie du Sondage E - Método de Ruta Crítica (CPM)
I - Traffic Survey Method F - Méthode du Chemin Critique (CPM)
I - Critical Path Method (CPM)
MÉTODO DE REFERÊNCIA (ENSAIO) 1)
Método cuidadosamente investigado que pode MÉTODO INDIRETO DE DOSAGEM E
ser utilizado para avaliar a precisão de outros AGREGADOS (TRATAMENTO SUPER-
métodos para a mesma finalidade e para carac- FICIAL BETUMINOSO) Método no qual a
terizar materiais de referência. quantidade de componentes é determinada a
E - Método de Referencia partir de formulações matemáticas, embora ba-
F - Méthode de Référence seadas em princípios experimentais, por exem-
I - Reference Method, Referee Method, Referee plo, de Hanson.
Test, Check Test E - Método Indirecto de Dosificación de Agre-
gados (Tratamiento Superficial Bituminoso)
MÉTODO DE ROTINA (ENSAIO) Método F - Méthode Indirecte de Dosage d'Agrégats
simples de rápida aplicação para uso cotidiano, (Traitement Superficiel Bitumineux)
no controle ou verificação da qualidade, porém I - Indirect Method for Aggregate Dosage (Bi-
insuficientemente estudado para servir na solu- tuminous Surface Treatment)
ção de disputas e caracterização de materiais de
referência. MÉTODOS PARA NORMALIZAÇÃO
E - Método de Rutina (Ensayo) TÉCNICA Métodos que regulam previamente

206 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

a série de operações requeridas para otimização I - Microcracking


dos resultados a serem obtidos na normalização
técnica. Ex.: Uso da norma de fazer norma. MINA 1) Jazida em lavra. 2) Cavidade artificial
E - Métodos para Normalización Técnica numa jazida a fim de se extrair minério ou água.
F - Méthodes pour la Normalisation Téchnique 3) Cavidade em rocha cheia de explosivo para
I - Technical Standardization Methods, Tech- desmonte.
nical Methods for Standardization E - Mina
F - Mine
METROLOGIA Conjunto de conhecimentos I - Mine
científicos ou técnicos relativos a determinação
de medidas (medição). MIRA DE ALVO Régua com um ou dois alvos
E - Metrologia sobre os quais é possível fazer o ajustamento
F - Métrologie dos fios do retículo dos aparelhos óticos utiliza-
I - Metrology dos nas operações topográficas.
E - Mira Objetivo
MICROCLIMA Clima local, em escala de pe- F - Mire à Voyant
quenos ambientes. I - Target Rod
E - Microclima
F - Microclimat MIRA FALANTE Régua articulada, com
I - Microclimate cerca de 4 metros de altura, graduada até o cen-
tímetro, e usada em operações topográficas de
MICROCONCRETO Terminologia que en- nivelamento e de medição indireta das distân-
globa vários tipos de argamassa, grouts e con- cias.
cretos produzidos com agregados graúdos de E - Mira de Stadia, Mira Telescópica, Mira Ta-
pequena dimensão (até 9,5mm). quimétrica
E - Microconcreto F - Mire Parlante
F - Microbéton I - Stadia Rod
I - Microconcrete
MIRANTE 1) Ponto elevado à margem da ro-
MICROCONCRETO ASFÁLTICO Mistura dovia do qual se pode apreciar o panorama cir-
de agregado, filler, emulsão asfáltica e água. cunvizinho. 2) Pavilhão situado à margem de
Usado para formar camada selante, impermea- rodovia, em elevação e do qual se pode descor-
bilizante, regularizadora e rejuvenecedora do tinar panorama interessante. V. Belvedere.
pavimento. E - Belvedere, Mirador
E - Microconcreto de Asfalto F - Bèlvédère, Belvéder
F - Microbéton Bitumineux I - Belvedere
I - Asphalt Microconcrete
MISTURA A FRIO Mistura na qual os agre-
MICROESFERAS DE VIDRO Microesferas gados não sofrem nenhuma ação de aqueci-
utilizadas em tinta para demarcação viária, com mento.
fins de obtenção de retrorrefleticidade. E - Mezcla Asfáltica en Frío
E - Microesferas de Vidrio F - Mèlange à Froid
F - Perles de Verre I - Cold Mix
I - Glass Shot
MISTURA A QUENTE Mistura na qual tanto
MICROFISSURA Fissura de dimensão extre- os agregados (à exceção do filer) quanto o li-
mamente pequena, inferior a 0,2mm. gante betuminoso, sofrem ação do aquecimento.
E - Microfisura E - Mezcla Asfáltica en Caliente
F - Microfissure F - Mèlange à Chaud
I - Microcrack, Microfissure I - Hot Mix, Bituminous Hot Mix

MICROFISSURAMENTO Formação ou MISTURA BETUMINOSA Mistura cujo li-


existência de microfissuras. V. Microfissura. gante é betuminoso. V. Mistura a Frio e V. Mis-
E - Microagrietamiento, Microfisuración tura a Quente.
F - Formation de Microfissures E - Mezcla Bituminosa

207 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Enrobé Bitumineux I - Road Mix


I - Bituminous Mixture

MISTURA DE AREIA E ARGILA Trata- MISTURA MANUAL Mistura à mão, isto é,


mento primário que se utiliza quando o subleito sem uso de equipamento misturador. V. Mistu-
é arenoso, e que consiste no lançamento e espa- radora.
lhamento de argila seca e destorreada em vo- E - Mezclado a Mano
lume adequado sobre o subleito, mistura desta F - Mèlange à la Main
argila com areia do subleito, utilizando-se grade I - Hand-mixing
de disco, umedecimento e compactação. V. Tra-
tamentos Primários. MISTURA NA OBRA Procedimento que con-
E - Mezcla de Arena y Arcilla siste em misturar materiais no lugar onde vão
F - Mélange de Sable et Argile ser empregados. (Sin.: Mistura “In Situ”).
I - Sand Clay Mixture E - Mezcla en Sitio, Mezcla en el Lugar (Méx.)
F - Mèlange Executée en Place
MISTURA DE GRADUAÇÃO ABERTA I - Mixing in Place
Mistura betuminosa com granulometria contí-
nua, e em que a quantidade de materiais finos é MISTURA RECICLADA Mistura feita em
insuficiente para encher os vazios das partículas usina ou recicladora, utilizando revestimento
maiores. asfáltico removido de pavimento existente.
E - Mezcla de Granulometria Abierta E - Mixtura Reciclada
F - Enrobé à Granulométrie Ouverte F - Thermorecyclage
I - Open Graded Mix, Open-graded Mix I - Remixing

MISTURA DE GRADUAÇÃO DENSA Mis- MISTURADORA ASFÁLTICA Equipa-


tura betuminosa com granulometria contínua e mento, geralmente transportável, destinado a
em que a quantidade de materiais finos é sufici- preparar massa asfáltica para construção e repa-
ente para encher os vazios das partículas maio- ros de pavimentos betuminosos. Pode ser uma
res. unidade de uma usina de asfalto.
E - Mezcla de Granulometria Cerrada E - Mezcladora Asfáltica
F - Enrobé à Granulométrie Compacte F - Mélangeuse Asphaltique, Mélangeuse
I - Dense Graded Mix, Dense-graded Mix Bitumineuse
I - Asphalt Mixer
MISTURA DE SOLO, CINZA VOLANTE E
CAL Mistura de solo com cinza volante e cal, MISTURADORES DE CONCRETO Máqui-
utilizada na confecção de sub-bases e bases, no nas nas quais se processa a mistura dos materi-
processo denominado estabilização, por adição. ais que compõem o concreto. V. Betoneira. V.
V.Estabilização por Adição. Pavimentadora de Concreto. V.Caminhão Beto-
E - Mezcla de Suelo, Ceniza Volante y Cal neira.
F - Mélange de Sol, Cendres Volantes et Chaux E - Hormigoneras, Concreteras, Mixer, Mezcla-
I - Soil, Lime, Fly Ash Mixture dora de Concreto
F - Betonniéres
MISTURA EM USINA Procedimento que I - Concrete Mixers
consiste em misturar materiais em uma instala-
ção fixa. (Sin.: Prémisturado). MÍSULA Modificação de forma que ocorre
E - Mezcla en Planta, Premezclado, Mezclado quando se aumenta a seção de uma viga ou laje
en Planta em sua extremidade, para fins de economia. V.
F - Mélange en Centrale Vute.
I - Plant Mixing, Plant Mix (Premix) E - Ménsula de una Viga
F - Hanche d'une Poutre
MISTURA IN-SITU Procedimento que con- I - Haunch of a Beam
siste em misturar materiais no lugar onde vão
ser empregados. MOBILIÁRIO DA RODOVIA Instalações de
E - Mezcla en Sitio serviços ao longo de rodovia, requeridas para
F - Mélange Exécuté en Place, Mélange In Situ seu funcionamento. Ex.: Posto de Gasolina,

208 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Posto de Polícia. E - Modelo Físico


E - Instalaciones de Servicio en Vía F - Modèle Physique
F - Instalations de Service Routier I - Physical Model
I - Roadside Facilities
MODELO MATEMÁTICO 1) Representação
MODALIDADE DE TRANSPORTE Ma- matemática de um processo, equipamento ou
neira de ser peculiar a cada tipo de transporte. conceito através de uma quantidade de variáveis
Ex.: Modalidade Transporte Rodoviário. que definem “inputs”, “outputs” ou estados in-
E - Modalidad del Transporte ternos do processo e um conjunto de equações e
F - Mode de Transport desigualdades que descrevem a interação destas
I - Transport Mode, Transport Modality variáveis. 2) Representação da estrutura do sis-
tema real em termos quantitativos, que pode ser
MODELO DE GERAÇÃO DE TRÁFEGO manipulada e atualizada, atribuindo-se valores
Modelo matemático usado para previsão do nú- diversos a certas variáveis, mantendo-se outras
mero de viagens que se originam em dada área constantes, simulandose assim o mundo real.
ou se destinam a dada área. V. Geração de Trá- E - Modelo Matemático
fego. F - Modèle Mathematique
E - Modelo de Generación de Trafico I - Mathematical Model
F - Modèle de Génération de Trafic
I - Trip-end Model, Traffic Generation Model MODELO MECANÍSTICO Modelo que rela-
ciona uma variável dependente (também cha-
MODELO DE MAXWELL Modelo mecâ- mada variável efeito) a uma ou mais variáveis
nico que simula um material que tem comporta- independentes (também chamadas variáveis
mento viscoelástico, constituído de uma mola e causas) caso tenha sido obtido através de teoria
um amortecedor acoplados em série. matemática exata. Comumente modelos meca-
E - Modelo de Maxwell nísticos são obtidos pela integração da equação
F - Modèle de Maxwell diferencial que rege um fenômeno.
I - Maxwell Model E - Modelo Mecanicista
F - Modèle Mechanistique
MODELO DIGITAL DE TERRENO - DTM I - Mechanistic Model
Representação da superfície de um terreno por
coordenadas tridimensionais. MODELO PARA A GARANTIA DA QUA-
E - DTM - Modelo Digital del Terreno LIDADE Conjunto normalizado ou selecio-
F - DTM - Modèle Numérique du Terrain nado de elementos do sistema da qualidade
I - DTM - Digital Terrain Model combinados para satisfazer às necessidades da
garantia da qualidade em uma situação determi-
MODELO DIGITAL GEOLÓGICO – DGM nada.
Representação das camadas geológicas por co- E - Modelo para la Garantía de la Calidad, Mo-
ordenadas tridimensionais. delo para Aseguramiento de la Calidad
E - DGM - Modelo Geológico Digital F - Modèle pour l'Assurance de la Qualité
F - DGM - Modèle Numérique Géologique I - Model for Quality Assurance
I - DGM - Digital Geological Model (DGM)
MODELO REDUZIDO Reprodução de um
MODELO EMPÍRICO Modelo que se apoia objeto, utilizando-se para redução, escala e ma-
em dados observados em campo, e os correlaci- terial previamente determinados. Ex.: Modelo
ona com as variáveis estudadas. reduzido de uma ponte rodoviária.
E - Modelo Empírico E - Modelo Reducido
F - Modèle Empirique F - Modèle Réduit
I - Empirical Model I - Reduced Scale Model

MODELO FÍSICO Conjunto de hipóteses so- MÓDULO CISALHANTE Constante que


bre a estrutura ou o comportamento de um sis- correlaciona tensão com a deformação no caso
tema físico, pelo qual se procura explicar ou do cisalhamento.
prever, dentro de uma teoria científica, as pro- E - Módulo de Corte
priedades do sistema. F - Module de Cisaillement

209 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Shear Modulus (MR) Relação entre a tensão desvio, aplicada


repetidamente em uma amostra de solo e a de-
MÓDULO DE DEFORMAÇÃO Relação en- formação específica vertical recuperável.
tre a tensão aplicada e a deformação unitária na E - Módulo de Resiliencia
mesma direção da tensão, sob condições de F - Module de Résilience
compressão uniaxial, quer estática, quer dinâ- I - Resilience Modulus
mica.
E - Módulo de Deformación MOINHO DE BARRAS V. Moinho de Bolas.
F - Module de Déformation E - Molino de Barras
I - Deformation Modulus F - Moulin a Barres, Broyeur à Barres
I - Bar Mill
MÓDULO DE ELASTICIDADE/MÓDULO
DE YOUNG (E) Constante que correlaciona MOINHO DE BOLAS Máquina usada na ob-
tensão com deformação no caso de esforço nor- tenção de agregados de granulação fina ou
mal. muito fina, constituída por uma caixa cilíndrica
E - Módulo de Elasticidad, Módulo de Young com pequenas esferas (ou barras) de aço, que
F - Module de Élasticité, Module de Young fragmentam e desgastam o agregado devido ao
I - Young's Modulus, Modulus of Elasticity movimento de rotação da caixa em torno do seu
eixo geométrico. (Sin.: Moinho de Barras).
MÓDULO DE ELASTICIDADE VOLU- E - Molino de Bolas
MÉTRICO Relação entre a tensão aplicada à F - Moulin à Boules, Broyeur à Boulets
superfície de uma substância e a variação con- I - Ball Mill
seqüente da unidade de volume desta.
E - Módulo de Elasticidad Volumétrico MOINHO DE MARTELOS Equipamento
F - Module d'Élasticité Volumétrique para redução de tamanho de pedras, que dispõe
I - Volumetric Elasticity Module de uma série de martelos rotativos, que causam
a fratura das pedras e as lançam contra placas de
MÓDULO DE FINURA (DE AGREGADO) alta resistência, ocorrendo ulterior redução de
Um dos índices que servem para classificar tamanho. É utilizado, em geral, como britador
agregados em função de sua granulometria, a primário ou secundário. V. Moinho de Bolas. V.
saber: a soma das porcentagens retidas acumu- Britador Primário. V. Britador Secundário.
ladas nas peneiras de série normal, dividida por E - Molino de Martillos
cem. F - Moulin de Marteaux, Broyeur à Marteau
E - Módulo de Finura, Módulo de Fineza I - Hammer Mill, Hammer Mill Crusher
F - Module de Finesse
I - Finesse Modulus MOIRÃO Peça de concreto armado, ou ma-
deira ou outro material, que sustenta o arame
MÓDULO DE POISSON () Relação entre a nas cercas. (Sin.: Mourão).
deformação unitária transversal e a longitudi- E - Poste de Alambrado
nal, sofrida por um material qualquer. F - Pieu, Étaie
E - Relación de Poisson I - Wire Fence Post
F - Coefficient de Poisson
I - Poisson's Modulus, Poisson Ratio MOLDAGEM Trabalho de colocação de mol-
des para concreto, por exemplo.
MÓDULO DE REAÇÃO DO SUBLEITO E - Moldeo, Moldado
Valor k que resulta da divisão da pressão apli- F - Coffrage
cada por dada placa de ensaio (freqüentemente, I - Moulding, Casting
tendo diâmetro igual a 76 cm) pelo recalque, ge-
ralmente corrigido por um fator que corres- MOLEDO Rocha em estado de decomposição
ponde à flexão da placa. mas ainda dura, pode ser desagregado com pi-
E - Módulo de Reacción de la Subrasante careta. Ex.:Saibro Aglutinante, Rocha Decom-
F - Module de Réaction du Sol de Fondation posta.
I - Modulus of Subgrade Reaction E - Roca Decompuesta
F - Roche Decomposée
MÓDULO DE RESILIÊNCIA (DE SOLO) I - Decomposed Rock

210 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ou via, em relação a um ponto de observação,


MOMENTO DE TRANSPORTE (TERRA) de onde vem o fluxo considerado. V. Jusante, A.
Produto do volume ou tonelagem de carga a ser E - Corriente de Aguas Arriba
transportada pela distância do transporte. F - Amont
E - Momento de Transporte I - Upstream
F - Moment de Transport
I - Transport Moment MONTMORILONITA Argilomineral com es-
trutura expansiva, utilizado para estabilizar as
MOMENTO ESTATÍSTICO DE TRANS- paredes de furos escavados no solo.
PORTE Momento de transporte determinado E - Montmorillonita
com base em estatística de transporte em uma F - Montmorillonite
região. I - Montmorillonite
E - Momento Estadistico de Transporte
F - Moment Statistique de Transport MOSAICO Em aerofotogrametria, um con-
I - Statistical Transport Moment junto de fotografias parcialmente superpostas
(de margens recortadas), para formar uma re-
MOMENTO EXTRAORDINÁRIO DE presentação fotográfica contínua de uma porção
TRANSPORTE Momento de transporte de da superfície da Terra.
terra não previsto no projeto. E - Mosaico
E - Momento Extraordinario de Transporte F - Mosaique
F - Moment de Transport Imprevu I - Mosaic
I - Unforeseen Transport Moment
MOTOCICLETA Veículo automotor, de duas
MONITORAÇÃO /MONITORAMENTO rodas, dirigido por condutor em posição mon-
AMBIENTAL Determinação contínua e perió- tada, sobre selim.
dica da qualidade de poluentes ou de contami- E - Motocicleta
nação radioativa presente no meio ambiente F - Motocyclette
(The World Bank, 1978). I - Motor-cycle
E - Monitoreo del Médio Ambiente
F - Contrôle de l´Environnement MOTOESCAVOTRANSPORTADOR V.
I - Environment Monitoration Motoescreiper.
E - Mototrailla, Motoescrapa (Méx.), Tornapul
MONITORAÇÃO/MONITORAMENTO (Nic., Pan., Per.)
DE PAVIMENTOS Monitoração aplicada a F - Moto Scraper, Décapeuse, Scaper
pavimentos com vistas, em geral, à manutenção I - Motoscraper, Self-Propelled Scraper
preventiva. V. Manutenção Preventiva.
E - Monitoreo de Pavimentos MOTOESCREIPER Máquina autopropul-
F - Controle de la Chaussée sora, composta de uma unidade motriz articu-
I - Pavement Monitoring lada com uma caixa metálica que se aciona, em-
pregada para escavar, carregar, transportar e es-
MONTANHA Aspecto da superfície terrestre parramar solos e materiais soltos. (Sin.:Motoe-
caracterizado por grande elevação sobre a base, scavo Transportador).
área relativamente pequena de cume e às vezes E - Mototrailla, Motoescrapa (Méx.), Tornapul
encostas íngremes. (Nic., Pan., Per.)
E - Montaña F - Moto Scraper, Décapeuse, Scaper
F - Montagne I - Motoscraper, Self-Propelled Scraper
I - Mountain
MOTONIVELADORA Máquina autopropul-
MONTANTE 1) Direção da qual se origina o sora, cujo principal elemento consiste numa lâ-
fluxo considerado. 2) Pilar. V. Montante, A. mina acionável em diferentes posições, desti-
E - Aguas Arriba, Pilar nada a executar trabalhos de conservação e
F - Amont, Pilier construção de estradas.
I - Uphill, Column, Pillar E - Motoniveladora (Col., Cos., Pan., Per.,
Ecu.), Motoconformadora (Méx.), Patrol Moto-
MONTANTE, A Trecho de um curso de água

211 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

niveladora (Nic., R.D.), Cuchilla de Mantenimi- MURO COM ALAS Muro que dispõe de alas
ento (Pan.), Patrol Pequeño (Ven.), Mantene- oblíquas, inclinadas ou não, como que se ob-
dora (Bol.), Greader (R.D.) serva em certos encontros de pontes ou muro
F - Motoniveleuse, Niveleuse Autopatrol, que fica junto à entrada ou saída de bueiro.
Motograder d'Entretien, E - Muro con Alas
I - Motor-grader, Motor-patrol F - Mur en Aille
I - Wing Wall, Wing-wall (USA)
“MOTOR-HOME”,“MOTO-HOME”,
“MOTOR HOME” Veículo motorizado cons- MURO CORTA-ÁGUA Muro de alvenaria ou
truído com o chassis de caminhão ou ônibus e concreto ou outro material, construído transver-
equipado para servir de habitação quando esta- salmente à canalização, em geral de pequena al-
cionado. V. Camper. tura, para interceptar e desviar as águas que ten-
E - “Motor-Home”, Casa Rodante dem a correr junto à mesma, solapando-a.
F - “Motor-Home” E - Muro Interceptor
I - “Motor-Home” F - Mur pour Fouille, Mur Intercéptateur
I - Cut-Off Wall (Diaphragm)
MOURÃO V. Moirão.
E - Poste de Alambrado MURO DE ARRIMO/MURO DE SUSTEN-
F - Pieu, Étaie TAÇÃO Obra de arte corrente, de alvenaria ou
I - Wire Fence Post concreto armado ou não, que suporta empuxos
laterais de material terroso ou desagregado.
MOVIMENTO MÁXIMO HORÁRIO Mo- E - Muro de Sostenimiento, Muro de Conten-
vimento horário máximo de veículos observado ción
em uma via durante as 24 horas do dia. F - Mur de Soutènement
E - Movimiento Máximo Horario I - Retaining Wall, Containing Wall
F - Mouvement Maximum Horaire
I - Maximum Hourly Volume MURO DE FUNDAÇÃO Muro que serve de
base a elemento estrutural ou construtivo.
MOVIMENTO POR ZONA Tráfego que se E - Muro de Fundación, Muro de Cimentación
verifica dentro de uma zona (de tráfego). F - Mur de Fondation
E - Movimiento de Tráfico per Zona, tráfico Zo- I - Foundation Wall
nal
F - Mouvement de Trafic par Zone MURO DE REVESTIMENTO Muro, em ge-
I - Traffic Movement by Zone ral de espessura reduzida, cuja única finalidade
é proteger taludes.
MULTA DE TRÂNSITO Multa aplicada por E - Muro de Revestimiento
infração da legislação concernente a trânsito. F - Mur de Revêtement
E - Multa de Tránsito I - Facing Wall, Breast Wall
F - Pénalité, Amende (Transit)
I - Traffic Fine MURO EM TRINCHEIRA Muro de concreto
ou argamassa, fundido diretamente dentro de
MURO Obra de arte corrente ou não, que serve vala estreita (trincheira), em geral para vedação
para contenção de material terroso ou para se- de passagem de água (ou solo fino). (Sin.: Cor-
parar um lugar do outro. tina em Trincheira).
E - Muro E - Muro en Trinchera
F - Mur F - Paroi Moulée
I - Wall I - Slurry Trench Wall

MURO ATIRANTADO Muro cuja estabili-


dade é assegurada mediante tirantes embutidos MUROS DE TESTA Pequenas paredes cons-
em maciço terroso ou rochoso. V. Muro. truídas junto à boca de saída de bueiro ou de
E - Muro Anclado comporta, para proteger taludes contra desmo-
F - Mur Ancré ronamento ou correnteza.
I - Anchored Wall E - Muro de Fachada
F - Mur de Front

212 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Front Walls

N
NAFTA Produto obtido da destilação do petró- área de informações tecnológica, e que mantém
leo, matéria prima para outros produtos como convênio com a SISTEX, do qual resulta dispo-
PVC, constituído por hidrocarbonetos de baixo nibilidade de informações no INT (MIC), CTA
ponto de ebulição. (Min. Aeron), IPT, UNICAMP, GEIPOT,
E - Nafta CNEN e IBICT. V. SICTEX.
F - Naphte E - NTIS - Servicio Tecnico Nacional de
I - Naphtha Información
F - NTIS - Service National d'Information
NÃO-DESTRUTIVO (ENSAIO) Qualifica- Techniques
tivo de ensaio que não resulta na destruição ou I - NTIS - National Technical Information
em danos dos materiais examinados. Service
E - No Destructivo
F - Non-Destructif (Essai) NEGA 1) Limite máximo, geralmente expresso
I - Non Destructive em centímetros, pré-estabelecido para a pene-
tração, no solo, de uma estaca de fundação, após
NÃO-TECIDO Característica de material se- um número determinado de golpes consecutivos
melhante a pano ou fita que, no entanto, resul- do bate-estacas. 2) Não detonação de carga de
tou de um processo de fabricação em que não se explosivo de uma mina por falha de espoleta,
utiliza tear, não tendo, pois, urdume nem trama. estopim cortado ou outra causa.
E - No Tejido E - Grado de Penetración de un Pilote, Falla
F - Non-Tissé (Detonación)
I - Non Woven F - Degré de Pénétration d'un Pieu, Insuccès,
Refus (Détonation)
NARIZ DE LANÇAMENTO Estrutura auxi- I - Limit of Pile Penetration, Pile Penetration
liar de prolongamento, que se usa transitoria- Rate, Failure (Detonation)
mente no processo do lançamento em balanço
para montagem de pontes. V. Lançamento em NEGA FALSA Nega pequena que se pode ve-
Balanço. rificar em solos muito resistentes e à qual cor-
E - Montaje con Cantiliver, Montaje en Vola- responde uma resistência de estacas apenas
dizo transitória, que decresce (perda de resiliência)
F - Nez de Lancement com o tempo.
I - Auxiliary Cantilever E - Falsa Penetración de un Pilote
F - Faux Pénétration d'un Pieu
NATA (DE CIMENTO) 1) Mistura fluida de I - False Pile Penetration
cimento e água para injeção em cabos de pro-
tensão ou fendas de rocha. V. Aguada de Ci- NEOPRENE FRETADO Termo impropria-
mento. 2) Suspensão de cimento em água, que mente utilizado para significar apoio elastomé-
se segrega de um concreto ou argamassa de ci- trico no qual o elastômero das lâminas é neo-
mento. V. Pasta de Cimento. prene, havendo reforço com chapas de aço. V.
E - Pasta de Cemento, Aguada Apoio Elastométrico.
F - Lait de Ciment, Coulis de Ciment E - Neopreno Fletado
I - Cement Slurry, Laitance, Neat Cement Paste F - Néopréne Renforcé
I - Reinforced Neoprene Support
“NATIONAL TECHNICAL INFORMATION
SERVICE - NTIS” Agência do Departamento “NEW AUSTRIAN TUNNELING METHOD
de Comércio dos Estados Unidos da América do - NATM” Método desenvolvido por Rebcewicz
Norte, que se constitui em banco de dados na e Pacher, aplicado na construção de túneis, que

213 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

consiste no desenvolvimento imediato de um E - Nível de Saturación


anel autoportante que impede deformações ex- F - Niveau de Saturation
cessivas e trincas ou fraturas após cada escava- F - Saturation Level
ção.
E - NATM - Nuevo Método Austriaco de Tune- NIVEL DE SEGURANÇA Nivel que deve ser
lado abrangido pela segurança, a ser previsto em um
F - NATM – Nouvelle Métthode Austrichienne dado contexto, estimado com referência a um
de Constrution des Tunels risco aceitável, baseado nos valores correntes da
I - NATM - New Austrian Tunneling Method sociedade.
E - Nivel de Seguridad
NÍVEL 1) Instrumento destinado a verificar a F - Niveau d'Assurance
horizontalidade de um plano. 2) Superfície pa- I - Level of Safety
ralela ao plano do horizonte. 3) Elevação rela-
tiva de uma linha ou de um plano horizontal. 4) NÍVEL DE SERVIÇO 1) Conjunto de condi-
Instrumento dotado de luneta usado na medição ções operacionais que ocorrem em uma via,
de diferenças de cotas entre pontos do terreno. faixa ou interseção, considerando-se os fatores
E - Nivel velocidade, tempo de percurso, restrições ou in-
F - Niveau terrupções de trânsito, grau de liberdade de ma-
I - Level nobra, segurança, conforto, economia e outros.
2) Descrição da qualidade de serviço oferecido
NÍVEL CAPILAR Nível (acima do nível de com base em critérios determinados.
saturação) alcançado no solo pela água em fun- E - Nivel de Servicio
ção dos fenômenos capilares e que se caracte- F - Qualité du Service, Niveau de Service
riza por grau de saturação inferior a 100%. V. I - Level of Service
Nível de Saturação e V. Nível Freático.
E - Nivel Capilar NÍVEL DE SERVIÇO A Corresponde à con-
F - Niveau Capillaire dição de operação livre com baixos volumes de
I - Capillary Level trânsito e elevadas velocidades. A densidade é
baixa, com as velocidades condicionadas pela
NÍVEL D'ÁGUA 1) Altitude do plano horizon- vontade dos motoristas, pelos limite de veloci-
tal definido por um espelho d'água. 2) Altura dade, e pelas características físicas da via. Há
que define a cota da superfície de um líquido. pequena ou nenhuma restrição de manobra de-
E - Nivel de Agua vido à presença de outros veículos, e os moto-
F - Niveau de l'Eau ristas podem manter as velocidades que deseja-
I - Water Level rem com pequeno ou nenhum retardamento. V.
Nível de Serviço.
NÍVEL DE REFERÊNCIA Cota correspon- E - Nivel de Servicio A
dente a um plano de referência. V. Plano de Re- F - Niveau de Service A
ferência. I - Level of Service A
E - Nivel de Referencia
F - Niveau de Reférence NÍVEL DE SERVIÇO B caracteriza fluxos de
I - Reference Level tráfego com velocidades de 80 km/h ou pouco
maiores em rodovias de Classe I em terreno
NÍVEL DE RUÍDO TOLERÁVEL Valor em plano. A demanda e ultrapassagem para manter
decibéis (dB) que ainda pode ser admitido sob as velocidades desejadas aproxima-se da capa-
certas condições. Ex.: Escritórios 38 dB a 71 cidade dessa operação. Os motoristas são inclu-
dB. Ex.: Hospitais 13 dB a 51 dB. Ex.: Dormi- ídos em filas 50% do seu tempo de viagem. Flu-
tórios 25 dB. xos totais de 780 ucp/h podem ser atingidos em
E - Nivel Toleráble de Ruido condições ideais.
F - Niveau Acoustique Admissible E - Nivel de Servicio B
I - Noise Rating Number F - Niveau de Service B
I - Level of Service B
NÍVEL DE SATURAÇÃO Nível (acima do
lençol freático) acima do qual o grau é menor NÍVEL DE SERVIÇO C representa maiores
que 100%. V. Nível Capilar.

214 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

acréscimos de fluxo, resultando em mais fre-


qüentes e extensas filas de veículos e dificulda- NÍVEL FREÁTICO Nível d'água no solo cor-
des de ultrapassagem. A velocidade média respondente ao lençol freático e acima do qual
ainda excede 70 km/h, embora a demanda de ul- a presença d'água, embora possa haver satura-
trapassagem exceda a capacidade da operação. ção de 100%, deve-se, exclusivamente à capila-
O tráfego se mantém estável, mas suscetível de ridade (ascenção capilar). V. Nível de Saturação
engarrafamentos devido a manobras de giro e a e V. Nível Capilar.
veículos mais lentos. A percentagem do tempo E - Nivel Freático
em filas pode atingir 65%. Um fluxo total de F - Niveau Phréatique
1.190 ucp/h pode ser acomodado em condições I - Ground-water Level, Water Table, Free-wa-
ideais. ter Elevation, Free-water Surface, Ground-wa-
E - Nivel de Servicio C ter Surface, Ground-water Table, Phreatic Sur-
F - Niveau de Service C face, Phreatic Level, Water Level, Water Line
I - Level of Service C
NÍVEL HIDROSTÁTICO Nível que corres-
NÍVEL DE SERVIÇO D descreve fluxo instá- ponde à superfície do manto aquífero que acom-
vel. A demanda de ultrapassagem é elevada, panha quase sempre o relevo da região. V. Nível
mas a sua capacidade se aproxima de zero. Filas Freático, V. Nível de Saturação e V. Nível Ca-
de 5 e 10 veículos são comuns, embora possam pilar
ser mantidas velocidades de 60 km/h em rodo- E - Nivel Hidrostático
vias de Classe I com condições ideais. A pro- F - Niveau Hydrostatique
porção de zonas de ultrapassagem proibida I - Water Level, Water Table
perde sua importância. Manobras de giro e pro-
blemas de acessos causam ondas de choque na NÍVEL TOPOGRÁFICO Instrumento dotado
corrente de tráfego. Os motoristas são incluídos de uma luneta, com retículo central, destinado à
em filas perto de 80% de seu tempo. Um fluxo definição de planos horizontais por meio de vi-
total de 1.830 ucp/h pode ser acomodado em sadas horizontais a miras.
condições ideais. E - Nivel Topográfico
E - Nivel de Servicio D F - Niveau Topographique
F - Niveau de Service D I - Topographic Level
I - Level of Service D
NIVELAMENTO Conjunto de operações to-
NÍVEL DE SERVIÇO E Nesse nível a percen- pográficas que têm como objetivo determinar a
tagem de tempo em filas é maior que 80% em posição altimétrica de pontos o terreno, ou para
rodovias de Classe I, e maior que 85% em rodo- definir um plano horizontal.
vias de Classe II. As velocidades podem cair E - Nivelación
abaixo de 60 km/h, mesmo em condições ideais. F - Nivellement
Para condições piores, as velocidades podem I - Levelling
cair até 40 km/h em subidas longas. Pratica-
mente não há manobras de ultrapassagem. O NÓ Ponto representado por um número, que de-
maior fluxo total é da ordem de 3.200 ucp/h. As fine, em planejamento de transporte, o encontro
condições de operação são instáveis e de difícil de dois ou mais elos da rede esquemática de um
previsão. sistema viário.
E - Nivel de Servicio E E - Nodo
F - Niveau de Service E F - Noeud
I - Level of Service E I - Node

NÍVEL DE SERVIÇO F representa fluxo se- NOMOGRAMA O mesmo que Ábaco.


veramente congestionado, com demanda supe- E - Ábaco
rior à capacidade. Os fluxos atingidos são infe- F - Abaque, Monogramme
riores à capacidade e as velocidades são muito I - Abacus, Chart, Nomograph
variáveis.
E - Nivel de Servicio F NORMA 1) Documento estabelecido por con-
F - Niveau de Service F senso e aprovado por organismo reconhecido,
I - Level of Service F

215 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

que prevê, para usos comuns e repetidos, re- NORMALIZAÇÃO 1) Atividade própria para
gras,linhas diretrizes ou características, para ati- estabelecer, face a problemas reais ou poten-
vidades ou seus resultados, garantindo um nível ciais, dispositivos destinados ao uso comum e
de grau ótimo em um determinado contexto. repetido, visando obter um grau ótimo em de-
Obs.: As normas devem basear-se em resultados terminado contexto. 2) Geração e prescrição ou
consolidados da ciência, da tecnologia e da ex- imposição de normas.
periência, e visar a promoção de benefício para E - Normalización, Acción Normativa
a comunidade. 2) Documento que contém um F - Normalisation, Action Normative
conjunto de requisitos a ser satisfeito; é resul- I - Standardization, Normative Action
tado de um esforço de Normalização aprovado
por autoridade reconhecida. NORMAS HARMONIZADAS 1) Normas
E - Norma com o mesmo objetivo que foram aprovadas por
F - Norme diferentes entidades de normalização e que não
I - Standard são tecnicamente idênticas. 2) Normas com o
mesmo objetivo, aprovadas por diferentes orga-
NORMA BRASILEIRA Documento norma- nismos normativos, que permitem a intercambi-
tivo de caráter consensual aprovado no âmbito alidade dos produtos, processos e de serviços,
do Fórum Nacional de Normalização - ABNT ou a compreensão mútua dos resultados dos en-
(Resolução nº 06, de 24/08/92, do CONME- saios ou informações fornecidas de acordo com
TRO, D.O. de 27/08/92). estas normas. Obs: 1 - As normas harmonizadas
E - Norma Brasilera podem, algumas vezes, ter diferenças nas apre-
F - Norme Brésilienne sentações e mesmo de substância, por exemplo,
I - Brazilian Standard nas notas explicativas, as indicações relativas
dos meios de satisfazer às exigências das nor-
NORMA DE ENSAIO Norma que dá os méto- mas, às preferências em caso de alternativa ou
dos de ensaio, tais como: amostragem, uso de de escolha (Variedade). 2 - O termo “Normas
métodos estatísticos, sequência de testes. Equivalentes”, algumas vezes, é usado em lugar
E - Norma de Ensayo de “Normas Harmonizadas”.
F - Norme d'Essai E - Normas Armonizadas, Normas Equivalen-
I - Testing Standard tes
F - Normes Harmonisées
NORMA DE SEGURANÇA Norma elabo- I - Harmonized Standard
rada para assegurar a segurança de pessoas ou
bens, contendo requisitos baseados na otimiza- NORMAS NACIONALIZADAS Termo
ção do comportamento humano, do que redun- pouco usado para designar normas da ISO, IEC,
dará o mais alto grau de segurança. COPANT, estrangeiras ou de empresas, que
E - Norma de Seguridad após devido exame, foram consideradas como
F - Norme de Sécurité atendendo ao interesse nacional e tiveram, con-
I - Safety Standard seqüentemente, seu conteúdo integrado em
norma da ABNT ou regulamento técnico nacio-
NORMA DE SERVIÇO Norma que especifica nal.
as exigências que devem satisfazer um serviço, E - Normas Nacionalizadas
para assegurar sua aptidão ao uso. F - Normes Nationalisées
E - Norma de Servicio I - Nationalized Standards
F - Norme de Service
I - Service Standard NOTA DE SERVIÇO 1) Conjunto de instru-
ções técnicas expedidas pela fiscalização para a
NORMA RODOVIÁRIA Norma utilizada da empreiteira, concernentes a fases de execução
área rodoviária. Pode ser de procedimento téc- de obra. 2) Plano detalhado das operações a se-
nico ou de uso administrativo. Pode ser do rem realizadas pelo pessoal engajado em um
DNIT ou não. serviço de terraplenagem. V. Ordem de Serviço.
E - Norma para Carreteras, Norma Vial E - Orden de Servicio, Proceso de Ejecución
F - Norme de Route F - Ordre de Service
I - Highway Standard I - Service Notification

216 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

NÚMERO DE FROUDE (FR) grandeza adi- E - Número de Froude


mensional que define os escoamentos subcríti- F - Numéro de Froude
cos e supercríticos. I - Froude Number

O
OBRA, CANTEIRO Trabalho de engenharia
objetivando a criação, a modificação ou a res- OBRAS DE ALTERAÇÕES DE CARAC-
tauração de algo, ou a transformação de elemen- TERISTICAS GEOMÉTRICAS DO TRA-
tos preexistentes na natureza em estruturas úteis ÇADO EM PLANTA E/OU PERFIL - ME-
à vida humana. LHORIA DE TRAÇADO Obras que objeti-
E - Obra vam modificar o traçado da pista existente com
F - Ouvrage, Travaux a construção de nova pista de rolamento com a
I - Job, Construction Work finalidade de atender a uma solicitação técnica
em um determinado trecho de rodovia.
OBRA DE CONTENÇÃO/OBRA DE ARRI- E - Obras de Alteración de características Geo-
MAGEM Obra destinada a conter maciço ter- métricas del Trazado en Planta e/o Perfil – Me-
roso ou rochoso. Ex.: Muro de Arrimo e Cortina joria del Trazado
de EstacasPranchas. V. Obra, Canteiro. F - Travaux de Altération des Caractéristiques
E - Obra de Contención Géométriques de Tracé en Plan ou en Profil -
F - Ouvrage de Souténement, Ouvrage de Amélioration de Tracé
Contention I - Alteration Works of Geometrical Features
I - Earth Construction, Retaining Work Layout in Plan and / or Profile - Layout Im-
provement
OBRAS DE ADEQUAÇÃO DE CAPACI-
DADE E MELHORAMENTOS É o conjunto OBRAS DE CONSERVAÇÃO É o conjunto
de melhoramentos introduzidos em uma rodo- de operações destinadas a preservar as caracte-
via existente, em área urbana ou rural, ou em rísticas técnicas e operacionais de uma rodovia
segmento em travessia urbana, compreendendo ou obra de arte de acordo com sua concepção
melhorias, tais como: alterações de característi- original. As obras de conservação podem ser:
cas geométricas do traçado em planta e/ou perfil a) Conservação Corretiva: É o conjunto de ope-
e em seção transversal ou alargamento de plata- rações de conservação que tem como objetivo
forma e de acostamentos ou duplicação de pista, reparar ou sanar um defeito e restabelecer o fun-
construção e/ou ampliação de vias laterais, im- cionamento dos componentes da rodovia propi-
plantação de faixas adicionais, construção ou ciando conforto e segurança aos usuários.
modificação ou remanejamento de interseções e b) Conservação Periódica: “Conservação reque-
acessos, incorporação ou modificação ou re- rida em intervalos de tempo determinados.”
forço de obras de arte especiais e até passarelas c) Conservação Preventiva Periódica: Operação
para travessia de pedestres e melhorias de dre- de conservação, realizadas periodicamente com
nagem. Tem por objetivo suprimir pontos críti- o objetivo de evitar o surgimento ou agrava-
cos, melhorar a funcionalidade operacional, au- mento de defeitos. Sua freqüência depende do
mentar a fluidez e a segurança de tráfego de ve- trânsito, topografia e clima.
ículos e de pedestres. Pode incluir, portanto, eta- d) Conservação Rotineira: “Reparos localizados
pas de construção ou de reabilitação de estrutu- de defeitos na pista ou no acostamento com ex-
ras. tensão inferior a 150m e manutenção regular
E - Obras de Adecuación de Capacidad e Mejo- dos dispositivos de drenagem, dos taludes late-
ramiento rais, da faixa lindeira, dos dispositivos de sina-
F - Travaux d'Adaptation de Capacité et lização e demais instalações da rodovia.”
d´Améliorations e) Conservação de Emergência:É o conjunto de
I - Works to Adaptation of Capacity and Im- operações destinadas a corrigir defeitos surgi-
provements dos de modo repentino, ocasionando restrições

217 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ao tráfego e ou sérios riscos aos usuários. Travaux de Pavage


E - Obra de Conservación I - Road Implantation Works and/or Pavement
F - Travaux de Conservation Works
I - Conservation Works
OBRAS DE RECONSTRUÇÃO Obras com o
OBRAS DE DUPLICAÇÃO Obras que obje- objetivo de reestruturar o pavimento, mais espe-
tivam primordialmente aumentar de maneira cificamente à adição e/ou à substituição de ca-
substancial a capacidade da pista existente com madas estruturais do pavimento bem como do
a construção de novas faixas de rolamento e o revestimento, de tal forma que a estrutura resul-
ajuste dos esquemas de circulação das interse- tante possa suportar a repetição das cargas por
ções e obras de artes existentes. As obras de Du- eixo incidentes, em condições de segurança e
plicação são constituídas de construção de uma conforto para o usuário, durante o novo período
nova pista e caracterizadas por uma separação de projeto estabelecido.
física entre as pistas, concomitantemente, pode E - Obras de Reconstrucción
ser prevista a restauração da pista existente, F - Travaux de Reconstruction
sendo o que usualmente ocorre. I - Reconstruction Works
E - Obra de Duplpicación
F - Travaux de Duplication OBRAS DE RECUPERAÇÃO DE OBRA
I - Duplication Works DE ARTE É a operação ou serviço que visa res-
tabelecer características anteriormente presen-
OBRAS DE ELIMINAÇÃO DE SEGMEN- tes na obra de arte em questão.
TOS CRÍTICOS Obras que visam à elimina- E - Obras de Recuperación de Obras de Arte
ção de segmentos de uma rodovia em que se ve- F - Travaux de Récupération de Ouvrage d'Art
rificam acidentes com muita freqüência. I - Artwork Recovery Works, Bridge Recovery
E - Obras de Eliminación de Tramos Críticos Works
F - Travaux de Suppression des Sections
Critiques OBRAS DE RESTAURAÇÃO Conjunto de
I - Works to Remove Critical Sections operações destinadas a restabelecer o perfeito
funcionamento de um bem deteriorado ou ava-
OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DE TER- riado, e restabelecer na íntegra, suas caracterís-
CEIRA FAIXA solução contemplada para os ticas técnicas originais. As obras de restauração
casos em que a rodovia atravessa regiões mon- são caracterizadas pela adição e/ou substituição
tanhosas e que o acréscimo de mais uma faixa, total ou parcial de camadas de revestimento, re-
em um dos lados da rodovia, proporcionará um composição e/ou substituição de camadas estru-
aumento de sua capacidade, capaz de atender a turais em pontos localizados, de tal forma que a
demanda de tráfego pesado existente ou pre- estrutura resultante restabeleça as condições
vista. originais da rodovia
E - Obras de Construcción de Tercer Carril como segurança e conforto para o usuário.
F - Travaux d´Implantation de la Troisième E - Obras de Restauración
Piste F - Travaux de Restauration
I - Works to Third Lane Implantation I - Restauration Works

OBRAS DE IMPLANTAÇÃO E/OU OBRA DE TERRAPLENAGEM Obra que


OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO A constru- consiste em movimento de terra. V. Movimento
ção de uma rodovia pode ser ao nível de implan- de Terra.
tação somente, ou implantação com pavimenta- E - Obra de Movimiento de Tierra
ção, sendo basicamente a execução de uma obra F - Travaux de Terrassement
que tem por objetivo promover a interligação de I - Earthwork
malhas viárias regionais e interligar sistemas
modais existentes, visando escoamento de pro- OBRA RODOVIÁRIA Obra relacionada com
dução agropecuária, industrial, promover o tu- rodovia.Ex.: Pavimentação, Ponte e Viaduto. V.
rismo, e outros. Obra, Canteiro.
E - Obras de Construcción Vial y/u Obras de E - Obra Vial
Pavimentación F - Travaux Routiers, Ouvrage Routiére
F - Travaux d´Implantation de la Route ou I - Road Work

218 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Atelier de Réparation
OBRA VIÁRIA Categoria de obra que se rela- I - Mechanical Workshop
ciona com vias (rodovias, ferrovias, hidrovias,
pistas de aeroporto) e que caracteriza uma cate- OFUSCAMENTO Perda da visão momentâ-
goria da indústria de construção. V.Obra, V. nea produzida pelos faróis de veículos que vem
Obra Rodoviária. em sentido contrário.
E - Construcción de Vías, Construcción Vial E - Ofuscamiento, Encandilamiento
F - Construction de Voies F - Éblouissement
I - Way Construction I - Glare, Disability Glare, Dimness, Obfusca-
tion
OBRA DE ARTE Designação tradicional de
estruturas, tais como pontes, viadutos, túneis, ÓLEO DIESEL Denominação dada a um óleo
muros de arrimo e bueiros, necessários à im- combustível, utilizada na combustão interna de
plantação de uma via. motores a diesel, com características definidas
E - Obra de Arte em especificações se acham fixadas pelo Con-
F - Ouvrage d'Art selho Nacional do Petróleo.
I - Engineering Structure E - Aceite Diesel
F - Huile Diesel
OBRA DE ARTE CORRENTE Obra de Arte I - Diesel Fuel, Diesel Oil
de pequeno porte, tal como bueiro, pontilhão e
muro, que normalmente se repete ao longo da ÓLEOS E GRAXAS Grupo de substâncias que
estrada, obedecendo geralmente a projeto pa- inclui gorduras, graxas, ácidos graxos livres,
dronizado. óleos minerais e outros materiais graxos deter-
E - Obra de Arte Corriente minados em ensaios padronizados.
F - Ouvrage d'Art Courant E - Oleos e Grasas
I - Ordinary Engineering Structure F - Huiles et Graisses
I - Oils and Greases
OBRA DE ARTE ESPECIAL Estrutura, tal
como ponte, viaduto ou túnel que, pelas suas OLHO DE GATO Dispositivo de reflexão e
proporções e características peculiares, requer refração da luz, utilizado na sinalização de vias
um projeto específico. e veículos.
E - Obra de Arte Especial E - Ojo de Gato, Reflector
F - Ouvrage d'Art Spécial F - Catadioptre, Reflecteur
I - Special Engineering Structure I - Cat Eye, Cateye

OCLUSÃO 1) Fechamento, por exemplo, de ONDA VERDE O mesmo que Sistema Pro-
poros. gressivo.
E - Occlusión E - Sistema Progressivo
F - Oclusion F - Système Progressif
I - Occlusion I - Progressive System

OFFSET Estaca cravada a 2 m da crista de ONDULAÇÃO Seqüência de deformações na


corte ou pé de aterro, devidamente cotada, que pista, sensivelmente regulares, e em forma de
serve de apoio à execução de terraplenagem e pequenas ondas, provocadas geralmente por de-
controle topográfico, sempre no mesmo alinha- feitos na execução das camadas de base e sub-
mento das seções transversais. base, ou então devidas à instabilidade dos ater-
E - Offset ros e ação de carregamentos.
F - Offset E - Ondulación
I - Offset F - Vagues, Ondulation
I - Washboard, Corrugation, Ondulation
OFICINA DE CONSERVAÇÃO E RES-
TAURAÇÃO Local ou estabelecimento em ONDULAÇÃO TRANSVERSAL À VIA
que se faz manutenção e consertos de veículos (Sin.:Quebra-molas).
ou se restauram veículos. E - Reductor de Velocidad, Policia (Col.),
E - Taller Mecánico Lomo de Burro (Arg.), Lomo de Toro (Chi.)

219 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Ondulation Transversal OPERAÇÃO DE REPARO Operação que


I - Transversal Ondulation visa a eliminação de um defeito ou redução do
efeito de um defeito ocorrido na rodovia. V. Re-
ÔNIBUS Veículo automotor com, no mínimo 6 paro.
(seis) rodas, de transporte coletivo, com capaci- E - Operación de Reparación, trabajo de Repa-
dade para mais de 20 (vinte) passageiros e res- ración
pectivas bagagens. F - Opération de Réparation
E - Autobus (Ómnibus), Bus (Col., Nic., Pan.), I - Repair Operation
Microbus (Chi.)
F - Autobus, Bus OPERAÇÃO DE RESTAURAÇÃO Opera-
I - Bus ção que visa a restauração de uma rodovia, ou
uma ponte, por exemplo. V. Restauração
ÔNIBUS ARTICULADO Unidade de trans- E - Operación de Restauración, Trabajo de Res-
porte urbano constituído de duas partes, unidas tauración
por sistema sanfonado de comunicação e F - Opération de Restauration
acesso. I - Restoration Operation, Operation for Resto-
E - Bus Articulado ration
F - Bus Articulé
I - Articulated Bus OPERAÇÃO DE RODOVIAS Operação ro-
doviária é o conjunto de atividades de atendi-
OPERAÇÃO DE DRAGAGEM Operação mento, fiscalização e informação aos usuários
para limpar ou desobstruir o fundo de um rio, das Rodovias Federais, bem como o gerencia-
lago, canal com draga, com vistas à construção mento dessas e outras atividades também rela-
de fundações, de diques, de aterros. V. Opera- cionadas com segurança, conforto e a fluidez do
ção e V. Dragagem. tráfego.
E - Dragado, Operaciones de Dragado E - Operación de Vías
F - Dragage F - Opérations Routières
I - Dredging Operation I - Highways Operation

OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO Operação


que visa a manutenção de uma via ou de um OPERAÇÃO DE TRÁFEGO Operação con-
equipamento, por exemplo. V. Operação e V. cernente ao tráfego. V. Tráfego.
Manutenção. E - Operación de Trafico
E - Operación de Mantenimiento, Trabajo de F - Opération du Trafic
Mantenimiento I - Traffic Operation
F - Opération de Manutention
I - Maintenance Operation OPERAÇÃO DE TRANSPORTE Operação
que visa o transporte de cargas ou pessoas. V.
OPERAÇÃO DE MELHORAMENTO Ope- Operação.
ração que visa o melhoramento de uma rodovia, E - Operación de Transporte
por exemplo. V. Operação e V. Melhoramento. F - Opération de Transport
E - Operación de Mejoramiento, Trabajo de I - Transport Operation
Mejoramiento
F - Opération d'Amélioration OPERAÇÃO DE VIA URBANA Caracterís-
I - Improvement Operation, Operation for Im- tica classificatória de via, que consiste no con-
provement junto de condições estabelecidas para a utiliza-
ção de dada via (tipo de controle de acesso: to-
OPERAÇÃO DE PROTENSÃO Aplicação tal, parcial ou mínimo; sentido de tráfego:
de força de tração no cabo de protensão, sob único, duplo, reversível; tipo de utilização: res-
condições previamente especificadas. trição de uso, coexistência com via especial, in-
E - Operación de Preesforzado, Trabajos de Pre- tegrante de corredor viário).
esfuerzo E - Operación de Vía Urbana
F - Opération de Précontrainte F - Opération de Voie Urbaine
I - Prestressing I - Operation of an Urban Way

220 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

OPERAÇÕES (REDE DE TRANSPOR- ORGANISMO CREDENCIADOR DE LA-


TES) Conjunto de atividades ocorrendo em BORATÓRIOS Organismo que gerencia um
uma rede de transportes. sistema de credenciamento de laboratórios de
E - Operaciones (Red de Tranp.) ensaio e capacitado para credenciá-los.
F - Exploitation (Réseau Transp.) E - Organismo de Acreditación de Laboratorios
I - Operations (Transp. Network) F - Organisme d'Accréditation des Laboratoires
I - Laboratory Accreditation Agency
ORÇAMENTO 1) Previsão do custo da obra
feita com base nos elementos do projeto. 2) Cál- ORGANISMO DE ATIVIDADES NORMA-
culo da receita e da despesa de uma organiza- TIVAS Organismo que tem atividades reconhe-
ção, Estado, ou qualquer atividade, para um de- cidas no âmbito da normalização
terminado período. 3) Plano proposto por uma E - Organismo de Actividades Normativas
organização, para um dado período refletindo F - Organisme d'Activités Normatives
recursos antecipados e seus gastos estimados na I - Standardization Agency
base dos objetivos estabelecidos. 4) Avaliação
do custo dos serviços, materiais, mão de obra e ORGANISMO NACIONAL DE NORMA-
taxas relativas à obra. LIZAÇÃO - ONN Organismo de normalização
E - Presupuesto reconhecido a nivel nacional, que se acha habi-
F - Budget, Devis litado como membro nacional de organizações
I - Budget internacionais ou regionais de normalização.
E - Organismo Nacional de Normalización
ORDEM DE SERVIÇO 1) Documento expe- F - Organisme National de Normalisation
dido pela fiscalização que contém as determina- I - National Standard Agency
ções decorrentes da assinatura do contrato, para
o bom andamento do serviço. 2) Plano deta- ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE
lhado das operações a serem realizadas pelo NORMALIZAÇÃO - ISO Entidade internaci-
pessoal engajado em um serviço. V. Nota de onal de normalização com sede na Suiça, inte-
Serviço. grada por Entidades Nacionais de Normalização
E - Orden de Servicio, Proceso de Ejecución (ABNT, BSI, AFNOR, etc), que elabora Nor-
F - Ordre de Service mas Internacionais.
I - Service Notification, Notice to Proceed E - ISO - Organización Internacional de Norma-
lización
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERA- F - ISO - Organisation Internationale de
ÇÃO E DESENVOLVIMENTO Normalisation (OIN)
ECONÓMICO - OCDE Organização fundada I - ISO - International Organization for Stand-
em Paris em 14 de dezembro de 1960, constitu- ardization
ída pela Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá,
Dinamarca, Finlândia, França, República Fede- ORIGEM 1) Ponto inicial da diretriz de uma
ral da Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itá- via ou de um trecho de via. 2) Ponto inicial de
lia, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Nova uma viagem. 3) Local no qual se produziu ou
Zelândia, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, montou um bem.
Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos E - Origen
da América do Norte. F - Origine, Source, Point de Départ
E - OCDE - Organizacion para la Cooperación I - Origin, Starting Point
y el Desarrollo Económico
F - OCDE - Organisation Pour le Coopération ORIGEM E DESTINO 1) Ponto inicial e final
et de Développement Économiques de um transporte. 2) Pesquisa de tráfego que en-
I - OECD - Organisation for Economic Cooper- volve a consideração de origem e destino (OD).
ation and Development E - Origen y Destino
F - Origine et Destination
I - Origin and Destination

221 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

P
PÁ CARREGADORA/PÁ CARREGA- em local visível da rodovia, com vistas à propa-
DEIRA Máquina semelhante a um trator, pro- ganda e informações em geral. 3) Quadro equi-
vida de um dispositivo móvel constituído por pado com luzes, comandos e botões para con-
uma caçamba, em geral munida de dentes, em- trole de uma máquina, de um equipamento ou
pregada para carregar terras e pedras. (Sin.: Pá de um sistema.
Mecânica). E - Panel, Tablero
E - Cargador Frontal F - Panneau, Plaque
F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse I - Panel, Panel Board, Control Panel
I - Front-end Loader, Loader Shovel
PAINEL DE INSTRUMENTOS Quadro onde
PÁ MECÂNICA V. Pá Carregadora/Pá Carre- se encontram os mostradores dos instrumentos
gadeira. de controle de um veículo.
E - Cargador Frontal E - Panel de Instrumentos, Tablero
F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse, Pelle F - Tableau de Bord
Mécanique I - Dashboard
I - Front-end Loader, Loader Shovel
PAINEL DE MENSAGENS VARIÁVEIS
PADCT - PROGRAMA DE APOIO AO DE- Quadro fixo com dispositivos móveis que per-
SENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TEC- mitem a comunicação de informações diferen-
NOLÓGICO Programa do Governo do Brasil tes, em conformidade com as circunstâncias que
para incentivo à produção científica e tecnoló- as determinam.
gica do Brasil estabelecido a partir do Governo E - Panel de Mensajes Variables
Federal. F - Panneau à Messages Variables
E - PADCT - Programa de Apoyo al Desarrollo I - Variable Message Board
Científico y Tecnológico
F - PADCT - Programme d'Appui au PAINEL DE SINALIZAÇÃO PRÉVIA Sina-
Développement Scientifique et Technologique lização vertical que, situada a razoável distância
I - PADCT - Support to Scientific and Techno- antes de uma bifurcação, ou de um entronca-
logical Development Program mento, permite a escolha adequada de faixa,
com devida antecipação, tendo em vista a dire-
PADRÃO 1) Segundo a Portaria nº155 de de- ção pretendida pelo condutor do veículo.
zembro/1986, do INMETRO, medida materiali- E - Panel de Señalización Prévia, Panel de Se-
zada, instrumento de medir ou sistema de medi- lección
ção destinado a definir, realizar, conservar ou F - Panneau de Présélection, Indicateur de
reproduzir uma unidade ou um ou vários valores Direction Avancé (Suiça)
conhecidos de uma grandeza a fim de transmití- I - Advance Direction Sign
los por comparação, a outros instrumentos de
medir. Ex.: Padrão de massa de 1 kg. Ex.: Bloco PAIOL Depósito para armazenar explosivos ou
padrão. 2) Termo utilizado em administração de espoletas e estopins segundo certas normas, e
empresas para significar um produto ou serviço cuja construção depende de aprovação de auto-
em geral, determinado através da padronização, ridades militares, policiais e municipais. Ex.:
que após ter suas características definidas em Paiol de Pedreiras.
especificações, serve de modelo para posterior E - Polvorín, Depósito de Explosivos
produção. F - Soute à Poudre, Sainte-barbe
E - Patrón I - Powder Magazine, Powder Room, Powder
F - Étalon, Standard House
I - Measurement Standard, Pattern
PAISAGISMO Planejamento e composição de
PAINEL 1) Quadro onde se encontram os mos- paisagens (decorativas ou não). Ex.: Área vizi-
tradores dos instrumentos de controle de um ve- nhas e rodovias.
ículo ou de uma instalação. 2) Placa, montada E - Paisajismo
F - Paysagísme

222 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Landscaping I - Pachymeter

PALETIZAÇÃO Técnica de unitização de PAR ESTEREOSCÓPICO Compreende duas


carga que consiste na arrumação de peças, pro- fotografias adjacentes de uma mesma faixa de
dutos, ou outros bens, sobre estrados padroniza- vôo, as quais, quando observadas no estereos-
dos (pallets), com formação de unidades de cópio, apresentam sensação de relevo dentro da
carga que, para fins de transporte, passam a ser cena que lhes é comum, sensação esta que é de-
indivisíveis. nominada “Efeito Estereoscópico”.
E - Paletizado, Paletización E - Par Estereoscópico
F - Palettisation F - Couple Steréoscopique
I - Palletizing I - Stereoscopic Couple

PALETAS Estrados padronizados utilizados na PARADA 1) Resultado da imobilização de um


unitização de carga, em geral dimensionados de veículo. 2) Corruptela de “ponto de parada”.
maneira a ocupar (sem perda de espaço) o vo- E - Parada
lume interno dos conteineres. V. Unitização de E - Arrêt, Stop
Carga. Obs.: Utiliza-se também a grafia Paletes. F - Stop
E - Pallet
F - Palletes PARADA DE EMERGÊNCIA Imobilização
I - Pallet de veículo por motivos de se ter criada situação
crítica.
PANE Desarranjo que resulta na irregularidade E - Parada de Emergencia
de funcionamento do veículo. V. Desarranjo. F - Arrêt d'Émergence
E - Avería, Desarreglo I - Emergency Stop
F - Panne PARADA DE ÔNIBUS Área de via pública
I - Breakdown, Malfunction usada pelos ônibus para receber e deixar passa-
geiros.
PANELAS Cavidades abertas no pavimento, E - Parada de Autobuses, Paradero de Buses
objeto de consideração quando da avaliação de (Col.), Parada de Buses (Pan., R.D.), Estaciona-
superfície de pista de rolamento. (Sin.: Bura- miento para Autobuses (Per.,Ven.)
cos). F - Arrêt-Bus
E - Baches, I - Bus Stop
F - Nid de Poule
I - Chuck Holes, Potholes PARADA PARA DESCANSO Imobilização
de veículo para permitir repouso do motorista
PANTANAL Área formada por rios, lagos e es- ou conforto de passageiros.
tuários, habitada por animais selvagens, especi- E - Parada para Descanso
almente vulnerável aos efeitos de drenagem, po- F - Arrêt pour Repos
luição hídrica ou de desenvolvimento na bacia I - Stop for Rest
hidrográfica a que pertence.
E - Pantanal, Humedal PARALELEPÍPEDO Pedra lavrada, em
F - Marais forma de prisma retangular, que se utiliza como
I - Wetland, Marshland material de pavimento.
E - Adoquín, Piedra (Pan., R.D.)
PÂNTANO Região inundada por águas estag- F - Pavé
nadas. I - Paving Stone, Stone Block, Paving Block,
E - Pantano Paving Brick
F - Bourbier, Marais
I - Swamp, Marsh, Bog PARAMENTO Superfície aparente de um
muro. Ex.: Paramento de um muro de arrimo.
PAQUÍMETRO Instrumento de precisão para E - Paramento
medir espessuras, diâmetros e pequenas exten- F - Face d'un Mur
sões. (Sin.: Vernier, Verniê e Nônio). I - Front Face of Wall, Front Batter, Front Bat-
E - Calibrador, Nónio, Vernier, Pie de rey tice, Face Batter, Face Battice
F – Vernier, Pieds à Coulisse

223 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PARAPEITO V. Guarda-Corpo. I - Intersection at Grade


E - Parapeto, Barrera, Pretil (Ecu.)
F - Parapet, Barrière, Garde-Corps PASSAGEM INFERIOR Obra que dá passa-
I - Parapet, Hand-drail gem a uma via por baixo de outra.
E - Paso Inferior
PAREDÃO (DE ROCHA) Face exposta de F - Passage Inférieur
grande rocha muito íngreme, isto é, escarpada, I - Underpass
quase perpendicular ou até sobrepairante ou ro-
cha que tenha tal face. V. Penhasco. PASSAGEM INFERIOR PARA PEDES-
E - Paredón (de Roca) TRES Túnel sob rodovia ou ferrovia destinada,
F - Muraille (de Roche) exclusivamente, à passagem de pedestres. V.
I - Cliff Passagem para Pedestres e V. Passagem Infe-
rior.
PAREDES ESTRUTURAIS Estruturas lami- E - Paso Inferior para Peatones
nares planas verticais apoiadas de modo contí- F - Passage Souterrain pour Piétons
nuo em toda a sua base. V. Vigas Parede. I - Pedestrian Underpass
E - Muros Estructurales
F - Murs Structurels PASSAGEM INTERMITENTEMENTE
I - Structural Walls MOLHADO Passagem de rodovia por um rio
utilizandose de ponte esporadicamente sub-
PARQUÍMETRO Instrumento que mede o mersa por ocasião de enchentes. V. Passagem
tempo de estacionamento de veículo. Molhada.
E - Parquímetro E - Puente-Vado
F - Parcmètre F - Pont Submersible, Pont-Gué
I - Parking Meter I - Intermittently Wet Bridge

PASSAGEM 1) Ponto baixo em uma cadeia de PASSAGEM MOLHADA Rebaixamento


montanhas que permite a transposição da transversal da plataforma de estrada de terra
mesma. 2) Bilhete que dá direito a um ou mais para permitir a passagem d'água de um lado
percursos. 3) Rua de ligação entre ruas mais im- para o outro, quando for impossível implantar
portantes, geralmente curta e estreita. uma sangra. V. Sangra.
E - Paso (de una Línea a Otra), Pasaje, Boleto, E - Vado
Tiquete F - Passage Mouillé
F - Passage, Ticket de Passage, Billet de I - Wet Passage
Passage
I - Passageway, Ticket PASSAGEM NO CANTEIRO CENTRAL
Interrupção do canteiro central, para a passagem
PASSAGEM DE CICLISTA Cruzamento de de uma pista para outra.
rodovia por ciclovia E - Paso en Separador Central, Abertura de Faja
E - Pasaje de Ciclista Separadora (Méx., Pan.), Paso de Retorno
F - Passage de Deux Roues, Passage de Cycliste (Nic.)
I - Cyclist Crossing F - Voie de Retour
I - Median Opening (USA), Central Reserve
PASSAGEM DE GADO Passagem subterrâ- Opening
nea sob uma via, destinada à livre circulação de
animais. PASSAGEM PARA PEDESTRES Faixa
E - Pasaje de Ganado transversal ao eixo de uma via para travessia de
F - Passage de Bétail pedestres, podendo ser em nível (com regula-
I - Cattle's Pass mentação de prioridade para pedestres), inferior
ou superior.
PASSAGEM DE NÍVEL Cruzamento, em ní- E - Paso para Peatones, Paso Peatonal
vel, de uma rodovia com uma ferrovia, ou outra (Arg.,Cos.), Cruce de Peatones (Pan., R.D.,
rodovia. Nic.), Cruce para Peatones (Per.)
E - Paso a Nivel F - Passage pour Piétons, Passarelle, Passage
F - Passage à Niveau Inférieur pour Piétons

224 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Pedestrian Crossing, Pedestrian Crosswalk I - Lateral Dike, Berm

PASSAGEM SUBTERRÂNEA PARA PE- PATINAGEM Deslizamento de veículo sobre


DESTRES Passagem sob uma via, destinada uma pista.
exclusivamente a pedestres E - Patinaje, Planeo
E - Paso Inferior para Peatones F - Patinage
F - Passage Souterrain pour Piétons I - Skidding
I - Pedestrian Underpass
PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO
PASSAGEM SUPERIOR Passagem de uma Parte da engenharia que se ocupa da deteriora-
via por cima de outra. ção, do envelhecimento e colapso de concreto
E - Paso Superior, Paso Elevado (Ecu.) armado.
F - Passage Supérieur E - Patologia del Concreto Armado
I - Over Pass F - Pathologie du Béton Armé
I - Reinforced Concrete Pathology
PASSARELA DE PEDESTRES 1) Estrutura
destinada a permitir a transposição, por pedes- PATOLOGIA DO TRÂNSITO Parte da enge-
tres, de um obstáculo natural ou artificial. 2) Vi- nharia que se ocupa das irregularidades do trân-
aduto para pedestres, em geral estreito, constru- sito.
ído sobre uma via. E - Patologia del Tránsito
E - Puente Peatonal, Pasarela Peatonal F - Troubles du Transit
F - Passerelle I - Transit Pathology
I - Pedestrian Bridge, Footbridge

PASSEIO V. Calçada. PATROL V. Motoniveladora.


E - Acera, Andén (Col.), Vereda (Chi., Per.), E - Motoniveladora (Col., Cos., Pan., Per.,
Banqueta (Méx., Nic.) Ecu.), Motoconformadora (Méx.), Patrol Moto-
F - Trottoir, Milieu d'une Rue niveladora (Nic., R.D.), Cuchilla de Mantenimi-
I - Sidewalk ento (Pan.), Patrol Pequeño (Ven.), Mantene-
dora (Bol.), Greader (R.D.)
PASTA DE CAL Cal extinta (Ca(OH)2) com F - Motoniveleuse, Niveleuse, Autopatrol,
excesso de água e que, uma vez utilizada, seca Motograder d'Entretien
e endurece lentamente. I - Motor-grader, Motor-patrol
E - Pasta de Cal
F - Pâte de Chaux PATRULHA Conjunto de máquinas para a re-
I - Lime Paste, Lime Slurry alização de determinado serviço numa obra ro-
doviária.
PASTA DE CIMENTO Cimento misturado E - Patrulla
com água, em estado semilíquido. V. Nata de F - Patrouille
Cimento. I - Construction Equipment Patrol
E - Pasta de Cemento, Lechada de Cemento
F - Pâte de Ciment, Coulis de Ciment PAVIMENTAÇÃO Construção de pavimento.
I - Cement Paste, Cement Grout E - Pavimentación
F - Construction de Chaussée
PASTILHAS V. Tachas. I - Pavement Contruction, Paving
E - Taches Reflectivos, Tachas Reflectivas
F - Plots, Clous PAVIMENTADORA Máquina empregada na
I - Reflective Road Markers construção de pavimentos, que espalha material
sobre a base, formando uma capa uniforme, de
PATAMAR 1) Trecho da via em nível. 2) Pla- acordo com o projeto.
taforma feita em taludes de cortes e aterros, por E - Pavimentadora
motivos de estabilidade e drenagem. (Sin.: Ban- F - Finisseur, Finisher, Surfaceuse
queta). V. Corte com Talude em Banqueta. I - Paver
E - Banqueta, Berma Intermedia, Patamar
F - Banquette, Palier PAVIMENTADORA ASFÁLTICA Máquina

225 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

autopropulsora, usada na construção de pavi- superficial, com espessura máxima de 3,0cm.


mentos asfálticos, que se compõe de vários ele- V. Especificação “Ortodoxa”. 2) Pavimento
mentos, para a preparação e distribuição da mis- cuja especificação visa especialmente custo in-
tura, conformação e acabamento do pavimento. ferior ao de pavimento de uso normal. V. Pavi-
E - Pavimentadora Asfáltica, Terminadora As- mento.
fáltica (Cos.) E - Pavimento de Bajo Costo
F - Répandeuse d´Enrobé, Finisseur F - Chausseé à Bas Coût de Construction
I - Asphalt Paver, Paver Finisher (Asphalt) I - Low Cost Pavement

PAVIMENTADORA DE CONCRETO Má- PAVIMENTO DE BLOCOS DE CON-


quina autopropulsora, usada na construção de CRETO Pavimento cuja camada superior é
pavimentos de concreto, que se compõe de vá- constituída de blocos de concreto pré-fabrica-
rios elementos para a preparação e distribuição dos.
da mistura, conformação e acabamento do pavi- E - Pavimento de Blocos de Concreto
mento. F - Chaussée de Pavés de Béton
E - Pavimentadora de Concreto (Col., I - Concrete Block Paving
Méx.,Nic., Pan., R.D., Ven., Per.), Pavimenta-
dora de Hormigón PAVIMENTO DE CONCRETO Pavimento
F - Finisseur de Béton construído de concreto de cimento Portland. V.
I - Concrete Paver Pavimento.
E - Pavimento de Concreto (u Hormigón)
PAVIMENTADORA DE FORMA DESLI- F - Route en Béton
ZANTE Pavimentadora de concreto na qual se I - Concrete Pavement
utiliza formas deslizantes. V. Pavimentadora de
Concreto. PAVIMENTO DE CONCRETO ALCA-
E - Pavimentadora de Molde Deslizante, Exten- TROADO Revestimento de concreto betumi-
dedora de Encofrado Deslizante noso cujo ligante é o alcatrão.
F - Finisseur à Coffrage Glissant E - Pavimento de Concreto Alquitranado, Con-
I - Slip Form Paver creto Asfáltico, Hormigón Asfáltico (Ecu.,
Pan., Per., R.D.)
PAVIMENTO Pavimento de uma rodovia é a F - Béton Goudronneux
superestrutura constituída por um sistema de ca- I - Dense Tar Surfacing
madas de espessuras finitas, assentes sobre um
semi-espaço considerado teoricamente como PAVIMENTO DE PARALELEPÍPEDOS
infinito - a infraestrutura ou terreno de funda- Pavimento poliédrico constituído de paralelepí-
ção, a qual é designada de subleito. pedos assentados sobre um colchão de areia ou
E - Pavimento, Firme pó de pedra. V. Colchão para Assentamento de
F - Chaussée Paralelepípedos e V. Pavimento Poliédrico.
I - Pavement, Paving E - Pavimento de Adoquínes, Adoquín
F - Revêtement de Pavés
PAVIMENTO BETUMINOSO Pavimento I - Stone Paving
cuja camada superior é um revestimento betu-
minoso. PAVIMENTO DE PEDRA Calçamento cons-
E - Pavimento Asfáltico, Pavimento Bitumi- tituído de pedras, em geral irregulares, assenta-
noso das manualmente. V. Empedramento.
F - Route Bitumée E - Empedrado, Zampeado, Pedraplén (Nic.,
I - Asphalt Pavement, Bituminous Pavement R.D.)
F - Chaussée de Pierre
PAVIMENTO DE BAIXO CUSTO 1) Pavi- I - Stone (Rubble) Pavement
mento em que se utiliza ao máximo os materiais
e outros recursos locais, visando um custo mí- PAVIMENTO DE TIJOLOS Pavimento cuja
nimo, segundo especificações baseadas na ex- camada de rolamento é constituída de tijolos e
periência regional em detrimento de “especifi- material de enchimento das juntas. V. Pavi-
cações ortodoxas”. Além disso utiliza um reves- mento Poliédrico.
timento betuminoso esbelto do tipo tratamento E - Pavimento de Ladrillos

226 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Chaussée de Briques a relação de Normas Brasileiras a serem elabo-


I - Brick Pavement radas (Resolução nº 06 de 24/08/92, do CON-
METRO, D.O. de 27/08/92).
PAVIMENTO FLEXÍVEL aquele em que to- E - Programa Brasileño de Normalización
das as camadas sofrem deformação elástica sig- F - Programme Brésilien de Normalisation
nificativa sob o carregamento aplicado e, por- I - Brazilian Standardization Program
tanto, a carga se distribui em parcelas aproxima-
damente equivalentes entre as camadas. Exem- PÉ DE TALUDE Ponto mais baixo do talude
plo típico: pavimento constituído por uma base em cada seção transversa.
de brita (brita graduada, macadame) ou por uma E - Pie de Talud, Pata de Talud
base de solo pedregulhoso, revestida por uma F - Pied du Talus, Risberme
camada asfáltica. I - Toe of Slope
E - Pavimento Flexible, Calzada Flexible (Arg.,
Per.) PÉ-DE-MOLEQUE Calçamento feito com pe-
F - Chaussée Souple dras de forma irregular. V. Empedramento.
I - Flexible Pavement E - Empedrado, Zampeado, Pedraplén (Nic.,
R.D.)
PAVIMENTO POLIÉDRICO consistem de F - Empièrrement Irrégulier
camadas de pedras irregulares (dentro de deter- I - Stone (Rubble) Pavement
minadas tolerâncias), assentadas e comprimidas
sobre um colchão de regularização, constituído PEDÁGIO Direito de passagem retribuído por
de material granular apropriado; as juntas são taxa cobrada pelo poder público ou concessio-
tomadas com pequenas lascas de pedras e com nária para ressarcir-se dos investimentos feitos
o próprio material do colchão. na respectiva via de transporte terrestre.
E - Granitullo, Adoquinado (Col., Chi.), Mo- E - Peaje, Cuota (Méx., Nic., R.D.)
saico (Nic.), Arrocillo (Ven.) F - Péage
F - Pavage Mosaique I - Toll
I - Random Stone Paving
PEDESTRE Pessoa que se desloca ou se acha
PAVIMENTO RÍGIDO aquele em que o re- a pé em via pública.
vestimento tem uma elevada rigidez em relação E - Peatón
às camadas inferiores e, portanto, absorve prati- F - Piéton
camente todas as tensões provenientes do carre- I - Pedestrian
gamento aplicado. Exemplo típico: pavimento
constituído por lajes de concreto de cimento PEDOLOGIA Ciência que estuda os solos,
Portland. principalmente sob o ponto de vista agrícola.
E - Pavimento Rígido, Calzada Rígida (Per.) (Sin.: Edafologia). (Sin.: Ciência do Solo).
F - Chaussée Rigide (Sin.: Agrologia).
I - Rigid Pavement E - Pedología y Edafología (Agricultura)
F - Pedologie (Terrain)
PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO caracteriza-se I - Pedology, Soil Science
por uma base cimentada por algum aglutinante
com propriedades cimentícias como por exem- PEDRA (MATERIAL) Fragmento pequeno
plo, por uma camada de solo cimento revestida de rocha.
por uma camada asfáltica. E - Piedra
E - Pavimento Semi Rígido F - Pierre
F - Chaussée Semi Rigide I - Stone
I - Semi-rigid Pavement
PEDRA AFEIÇOADA Pedra trabalhada para
PBN - PROGRAMA BRASILEIRO DE determinada finalidade.
NORMALIZAÇÃO Documento anual apro- E - Piedra Preparada
vado pelo Comitê Nacional de Normalização, F - Pierre Taillée
elaborado pela ABNT, em articulação com os I - Trimmed Stone
ONS e o INMETRO e com o objetivo de definir
PEDRA AMARROADA Pedra resultante da

227 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

redução de blocos de rochas com marrão. V. Pe- cha, geralmente de forma arredondada, com di-
dra-de-Mão. âmetro compreendido entre 7,6 cm e 25 cm.
E - Piedra Triturada E - Piedra Plana, Piedra Laja
F - Moellon F - Pierre Arrondie
I - Reduced Stone Block I - Cobble Stone, Chip Stone

PEDRA APARELHADA Pedra afeiçoada, PEDRA-DE-MÃO ARRUMADA Pedra-de-


com uma ou mais faces acabadas de modo es- mão cuidadosamente arrumada em seu local de
pecial. V. Pedra Afeiçoada. destino como por exemplo, no enrocamento. V.
E - Piedra Praparada de Forma Especial Pedra-de-Mão e V. Pedra-deMão Jogada.
F - Pierre Taillée E - Piedra Plana Trabada
I - Specially Prepared Stone F - Pierre Arrondies Bien Disposée
I - Hand Cobble Stone
PEDRA ARRUMADA Pedra colocada manu-
almente com cuidado e sem argamassa de rejun- PEDRA-DE-MÃO JOGADA Pedra-de-mão
tamento. (Sin.:Pedra-Seca). não arrumada, simplesmente jogada em seu lo-
E - Piedra Trabada, Escollera de Piedra cal de destino como por exemplo, no enroca-
F - Pierre Disposée mento. V. Pedra-de-Mão e V. Pedra-de-Mão
I - Hand-Placed Stone Arrumada.
E - Piedra Plana Lanzada
PEDRA BRITADA V. Brita. F - Pierre Lancée
E - Cascajo, Piedra triturada, Grava I - Throwed Cobble Stone
F - Pierres Concassés
I - Crushed Stone, Broken Stone PEDREGAL Lugar onde há muitas pedras.
E - Pedregal, Pedriza
PEDRA BRITADA GRADUADA Pedra bri- F - Région Pierreuse
tada, classificada em função dos resultados de I - Gravel Bed,Stony Ground
peneiração em 0, 1, 2, 3, 4 e 5, conforme Norma
da ABNT. PEDREGULHO é a fração do solo que passa
E - Cascajo Clasificado, Piedra Triturada Clasi- na peneira de (3") e é retida na peneira de 2,00
ficada mm (nº 10)
F - Pierres Concassés Classifiées E - Grava Media, Arrocillo (Méx., Pan.), Gra-
I - Classified Crushed Stone villa (Uru.)
F - Gravillon
PEDRA BRUTA Pedra não afeiçoada. V. Pe- I - Gravel
dra Afeiçoada.
E - Piedra en Bruto PEDREIRA Jazida rochosa suscetível de ex-
F - Pierre Brute ploração industrial.
I - Rubble E - Cantera, Banco, Tajo (Cos.), Mina Jacimi-
ento (Nic.), Banco, Mina (Ecu., R.D.), Pedrera
PEDRA DE RUMO Pedra que marca um (Ven.)
ponto do limite de uma propriedade ou alinha- F - Carrière
mento, por exemplo I - Quarry (Stone)
E - Mojón
F - Borne (Limite de Propriété) PEDRISCO Material proveniente de britagem
I - Boundary Stone, Landmark, Boundary da pedra e com diâmetro compreendido
Marker entre 6,4 mm e 2,0 mm.
E - Grava Fina, Gravizza(Méx., Pan.), Gravilla
PEDRA SECA V. Pedra Arrumada. (Uru.)
E - Piedra Trabada, Escollera de Piedra F - Gravillon
F - Pièrre Sèche I - Gravel, Grit
I - Hand-Placed Stone
PEGA (DE ADESIVO) Processo no qual uma
PEDRA-DE-MÃO 1) Fragmento natural de ro- cola adquire poder de aderência.
E - Agarre, Adherencia(Adesivo)

228 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Prise (Adhésion) mecanicamente, munido de chapa perfurada ou


I - Grip (Adhesive) malha metálica, plana ou cilíndrica utilizado em
processos industriais, obras ou laboratórios,
PEGA (HIDRATAÇÃO) Processo no qual um para separar materiais granulares segundo o ta-
ligante adquire coligação e consistência iniciais. manho. 2) Equipamento constituído de malha,
V. Pega de Cimento. utilizado para separação de materiais granulares
E - Fraguado segundo o tamanho ou remoção de material es-
F – Prise (Hydratation) tranho.
I - Setting E - Tamiz, Harnero (Chi.), Malla (Méx.), Za-
randa (Per., Ecu.), Cernidor (Pan.), Criba (Nic.)
PEGA DE CIMENTO 1) Processo exotérmico F - Tamis, Passoire
no qual a pasta aquosa de cimento adquire coli- I - Sieve, Screen, Riddle
gação e consistência iniciais, mediante modifi-
cações físicoquímicas, que têm lugar entre o PENEIRA DE ENSAIO Peneira com malha
aglomerado e a água. V. Pega. 2) Processo exo- definida, destinada a separar materiais segundo
térmico de pasta aquosa de cimento, cujo fim seu tamanho. V.Peneira.
determina o início do endurecimento do con- E - Tamiz de Ensayo, Malla de Prueba, Malla
creto. de Ensayo Cedazo de Ensayo
E - Fraguado (Cemento) F - Tamis d'Essai
F - Prise du Ciment I - Test Sieve
I - Setting (Cement)
PENEIRA ROTATIVA Peneira em forma de
PEGÃO Grande pilar de uma ponte ou viaduto. cilindro, destinada a separar agregados con-
E - Machón forme seu diâmetro. V.Peneira.
F - Pilier E - Criba Rotativa (Col., Gua., Méx.), Cernidor
I - Abutment Rotatorio (Pan)
F - Crible Rotatif
PELITO Sedimento ou rocha sedimentar for- I - Rotatory Screen
mada de partículas finas do tamanho dos grãos
de silte e argila. PENEIRA VIBRATÓRIA Peneira submetida
E - Roca Pelítica, Pelito (Roca) a movimentos vibratórios, para separar material
F - Pélite por tamanho. V. Peneira.
I - Pelite, Pelyte E - Criba Vibradora, Cernidor, Vibrador (Pan.),
Criba Plana Vibradora (Ven.)
PENDURAIS DE SUSPENSÃO 1) Cabos in- F - Crible Vibratoire
clinados protendidos, ancorados em torres, no I - Vibrating Screen
caso de pontes estaiadas. (Sin.: Estais). 2) Ele-
mentos estruturais que ligam os cabos portantes PENEIRAMENTO/PENEIRAÇÃO Opera-
de ponte pensil ao tabuleiro. ção que consiste em classificar por tamanho,
E - Tensores, Cables mediante peneiras, as partículas de um agregado
F - Étais, Suspentes ou solo.
I - Stays, Suspenders E - Tamizado, Zarandeado (Cos., R.D.), Cri-
bado (Méx.), Tamizado (Pan., Ven.), Cernido
PENEDIA Conjunto de penedos. (Per.)
E - Peñascal F - Tamisage
F - Falaise, Chaîne de Roches Escarpés I - Screening/Sieving
I - Cliffy Area
PENEIRAS INTERMEDIÁRIAS Peneiras
PENEDO Penhasco. Penha escarpada (quase a que cumprem as exigências da norma ABNT
prumo). EB-22 - NBR5734/89 - Peneiras para Ensaio, e
E - Peñasco que têm as seguintes aberturas, em mm: 6,3mm;
F - Falaise 12,5mm; 25mm; 32mm; 50mm e 64mm.
I - Cliff E - Tamizes Intermedios
F - Tamis Intermédiaires
PENEIRA 1) Equipamento acionado, em geral, I - Intermediary Screens

229 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Descascaramiento, Descarcarado, Desca-


PENETRABILIDADE Características de uma mado
matéria (solo, argamassa, madeira) que se ex- F - Desenrobage, Ecaillement
pressa por maior ou menor possibilidade de, na I - Longitudinal Ravelling (Austr.), Longitudi-
mesma, se poder introduzir objeto sólido ou nal Stripping
substância líquida.
E - Penetrabilidad PERCENTAGEM QUE PASSA Porcenta-
F - Pénétrabilité gem de material granular que atravessa dada pe-
I - Penetrability neira quando da determinação de sua composi-
ção granulométrica.
PENETRAÇÃO Determinação da consistência E - Porcentaje que Pasa
de um material betuminoso, expressa pela pro- F - Passant, Pourcentage Passant, Tamisat
fundidade que uma agulha-padrão penetra ver- I - Passing (Sieve)
ticalmente no material,sob condições determi-
nadas de peso, tempo e temperatura. PERCOLAÇÃO 1) Operação de passar um lí-
E - Penetración, Prueba de Penetración quido através de um meio para filtrá-lo ou ex-
F - Pénétration trair substâncias do mesmo. 2) Movimento da
I - Penetration água livre através de um solo, ou meio poroso
E - Percolación
PENETRÔMETRO 1) Aparelho utilizado F - Percolation
para medir, por penetração, a consistência de I - Percolation
solos ou certos materiais de construção. 2) Ins-
trumento, usado para medir a dureza de sólidos PERDA AO FOGO (DE CIMENTO) Perda
mais ou menos plásticos. de massa do cimento, conforme disposições de
E - Penetrómetro norma técnica, através da calcinação de cimento
F - Pénétromètre a 950 ± 50ºC, até peso constante.
I - Penetrometer E - Pérdida al Fuego (de Cimento)
F - Perte au Feu (de Ciment)
PENETRÔMETRO DE CONE Penetrômetro I - Loss on Heating (Cement)
munido de cone de penetração. V. Penetrôme-
tro. PERDA DE ÁGUA ESPECÍFICA Resultado
E - Penetrómetro de Cono correspondente à absorção de determinado vo-
F - Pénétromètre de Cône lume d'água em litros, durante um determinado
I - Cone Penetrometer tempo, em minutos, quando se ensaia um deter-
minado comprimento de rocha, em metros, sob
PENHA Rocha saliente e isolada, de grandes uma determinada pressão expressa em kgf/cm2.
dimensões.V. Penhasco e V. Paredão de Rocha. O resultado é fornecido em 1/min./m/kgf/cm2.
E - Peña E - Pérdida Especifica de Agua
F - Roche, Roc F - Perte de l'Eau Spécifique
I - Large Rock I - Specific Water Loss

PENHASCO Rocha ou maciço terroso muito PERDA POR FRICÇÃO Perda de substância
coeso, com face exposta íngreme, sobranceira, da superfície de rolamento sob forma de partí-
quase perpendicular (escarpada) ou até sobre culas finas devido à solicitação pelo trânsito.
pairante. V. Penha e V. Paredão de Rocha. (Sin.: E - Pérdida de Superficie por Fricción, desgaste
Penha Elevada). por Fricción
E - Peñasco F - Usure Superficielle par Frottement
F - Falaise, Ecueil I - Surface Loss by Friction
I - Cliff
PERFIL Representação em escala, sobre um
PENTEAMENTO Arrancamento de agregado plano vertical, do eixo longitudinal e dos demais
em estreitas faixas longitudinais que ocorre em elementos componentes de uma via. V. Perfil
revestimentos do tipo tratamento superficial; Longitudinal.
pode ser produzido por aplicação falha de li- E - Perfil Longitudinal
gante. F - Profil, Profil en Long

230 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Profile, Grade E - Pericia, Experticia


F - Expertise
PERFIL DE SOLO Seção vertical do subsolo I - Expertise
até uma profundidade requerida e que serve
para o projeto de uma obra de engenharia, com PERÍCIA “AD PERPETUAM REI MEMO-
indicação da natureza dos solos encontrados. RIAM” Perícia no âmbito do poder judiciário,
E - Perfil del Suelo que se realiza com o objetivo de perpetuar a me-
F - Profil du Terrain mória de um fato.
I - Soil Profile E - Pericia “Ad Perpertuam Rei Memoriam”,
Experticia “Ad Perpertuam Rei Memorian”
PERFIL DE SONDAGEM Representação F - Témoin “Ad Perpertuam Rei Memoriam”
gráfica do resultado de sondagem realizado em I - “Ad Perpertuam Rei Memoriam” Expert
solos. V. Perfil de Solo. Testimony
E - Perfil de Sondeo
F - Profil de Sondage PERÍMETRO MOLHADO Parte do contorno
I - Drilling Profile, Sounding Profile, Driving da seção transversal do fluxo d'água que se acha
Profile em contato com a parede de dado canal aberto.
PERFIL LONGITUDINAL Representação E - Perímetro Mojado
planificada da superfície de geratrizes verticais F - Perimètre Mouillé
que contém a diretriz, na qual se marcam as suas I - Wetted Perimeter
interseções com a plataforma da via e com o ter-
reno natural. PERÍMETRO URBANO Limite da área ur-
E - Perfil Longitudinal, Perfil Alineamiento bana.
Vertical (Nic.), Eje Longitudinal E - Perímetro Urbano
F - Profil Longitudinal, Profil en Long F - Périmètre Urbain
I - Longitudinal Profile I - Urban Perimeter

PERFIL TRANSVERSAL V. Seção Trans- PERÍODO DE PICO Intervalo de tempo no


versal. qual se inclui a hora-pico. V. Hora Pico.
E - Perfil Transversal E - Período Pico
F - Profil en Travers F - Periode de Pic
I - Transversal Profile I - Peak Period

PERFILÔMETRO Aparelho destinado à de- PERÍODO DE PROJETO Período de tempo


terminação das características geométricas de adotado em projeto rodoviário, durante o qual a
superfície da pista de rolamento. capacidade da rodovia deveria atender à de-
E - Perfilómetro manda prevista no projeto. V. Vida Útil de Pa-
F - Profilomètre vimento.
I - Profilometer, Profile Analyzer E - Período de Proyecto, Período de Diseño
F - Vie de Projet
PERFURATRIZ Equipamento de aciona- I - Design Period, Design Life
mento pneumático, destinado a praticar perfura-
ções em rocha ou pavimentos, mediante uma PERÍODO DE RECORRÊNCIA Período em
haste provida de movimento rotativo, em cujo que certos fatos ou fenômenos reaparecem.
extremo opera uma barra ou broca. (Sin.:Marte- E - Período de Recurrencia
lete Rotativo). F - Temps de Retour
E - Perforadora, Martillo Perforador Rotativo, I - Recurrence Period, Repetition Period
Perforadora Rotatoria (Méx., Pan., Per.)
F - Perforatrice PERMEABILIDADE 1) Propriedade de um
I - Rotary Drill material de se deixar atravessar por fluido ou
som. 2) Propriedade de rocha ou solo de se dei-
PERÍCIA Apuração das causas reais ou mais xar atravessar pela água de infiltração.
prováveis que motivaram determinada ocorrên- E - Permeabilidad
cia, com base em uma vistoria ou exame de ca- F - Perméabilité
ráter técnico e especializado. I - Permeability

231 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PESO LINEAR O quociente entre o peso de


PESO BRUTO (DE UM VEÍCULO) Tara dado corpo-de-prova de seção uniforme e seu
mais a carga de um veículo. comprimento.
E - Carga Total, Peso Bruto E - Peso Lineal
F - Poids Brut F - Poids Lineaire
I - Total Load, Gross Weight I - Linear Weight

PESO BRUTO MÁXIMO POR CON- PESO PRÓPRIO Peso de um objeto em con-
JUNTO DE DOIS (2) EIXOS “TANDEM” sideração.
Peso estabelecido em 17 tf pelo Regulamento E - Peso Propio
Nacional de Trânsito, quando a distância entre F - Poids Propre
os dois planos verticais que contém os centros I - Dead Load
das rodas for superior a 1,20 m e inferior ou
igual a 2,40 m. PESQUISA APLICADA Pesquisa que oferece
E - Carga Máxima para dos Ejes Tandem soluções a problemas objetivos previamente de-
F - Charge Maximale pour Double Essieux finidos.
(Tandem) E - Investigación Aplicada
I - Maximum Double-axle Load (Tandem) F - Recherche Appliquée
I - Applied Research
PESO BRUTO MÁXIMO POR EIXO ISO-
LADO Peso estabelecido pelo Regulamento do PESQUISA CIENTÍFICA Todo trabalho cri-
Código Nacional de Trânsito. ativo, desenvolvidos de modo sistemático, ob-
E - Carga Máxima por Eje jetivando aumento do conhecimento científico
F - Charge Maximale par Essieu existente.
I - Maximum Axle Load E - Investigación Cientifica
F - Recherche Scientifique
PESO BRUTO TOTAL (MÁXIMO) POR I - Scientific Research
VEÍCULO OU COMBINAÇÃO DE VEÍ-
CULO Peso estabelecido pelo Regulamento do PESQUISA DE ORIGEM E DESTINO
Código Nacional de Trânsito. V.Estudo de Origem e Destino.
E - Peso Máximo Total de Vehículo E - Estudio de Origen y Destino
F - Poids Total Maximum du Véhicle F - Étude d'Origine et Destination
I - Maximum Axle Load I - Origin and Destination Survey

PESO DO VEÍCULO Tara mais a carga de um PESQUISA DE TRÁFEGO V. Levantamento


veículo. (Sin.: Peso Bruto). de Tráfego.
E - Peso del Vehículo E - Estudio de Tráfico
F - Poids du Véhicule F - Enquête sur la Circulation
I - Vehicle Weigth I - Traffic Survey

PESO ESPECÍFICO Relação entre o peso e o PESQUISA DOMICILIAR (TRANS-


volume de um corpo, expressa geralmente em PORTE) Pesquisa feita nos estudos de tran-
kgf/m3 ou N/m3. V. Massa Específica. porte, em grupo de residências, escolhidas para
E - Peso Unitario amostragem, para se obter informações sobre as
F - Poids Spécifique características do domicílio e pessoas, bem
I - Specific Weight como de todas as viagens que cada um dos seus
membros efetua em um certo dia.
PESO ESPECÍFICO APARENTE Relação E - Investigación Domiciliar
entre o peso e o volume de um material, incluí- F - Recherche Domiciliaire
dos os poros e vazios. V. Densidade Aparente I - Home Interview Survey
Seca.
E - Peso Unitário Aparente PESQUISA MINERAL Procura de jazida e
F - Poids Specifique Apparent conhecimento do seu valor econômico.
I - Apparent Specific Weight E - Investigación Mineral
F - Recherche Minière

232 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Mineral Discovery pH Valor que descreve a atividade do íon hidro-


gênio contido em uma solução, e que, de 0 a 7
PESQUISA OPERACIONAL Aplicação do corresponde a uma solução ácida; 7 corres-
método quantitativo aos processos organizacio- ponde a uma solução neutra, e entre 7 a 14 cor-
nais e administrativos em que os fatores domi- responde a uma solução alcalina.
nantes possam ser enumerados e quantificados, E-pH
através dos símbolos usados na álgebra, para F - pH
formular equações e inequações que expressam I - pH Value
as relações entre as variáveis e os objetos, na
busca de elementos para a otimização das deci- PIARC Associação Internacional Permamente
sões administrativas depois de se considerarem de Congressos Rodoviários, fundada em 1903
os aspectos táticos importantes para a maximi- cuja Secretaria Geral se acha em Paris e que dis-
zação de um sistema. põe de Comissões Técnicas Permanentes. V.
E - Investigación Operacional IRF.
F - Recherche Opérationelle E - AIPCR - Asociación Internacional Perma-
I - Operational Research nente de Congresos de Carreteras
PESQUISA TECNOLÓGICA Pesquisa utili- F - AIPCR - Association Internationale Perma-
zada para o desenvolvimento da tecnologia. nente des Congrès de La Route
E - Investigación Tecnológica I - PIARC - Permanent International Associa-
F - Recherche Technologique tion of Road Congresses
I - Technological Research
PICADA 1) Atalho, em geral estreito, aberto na
PESSOA EM TRÂNSITO PENDULAR 1) mata a golpes de facão. 2) Abertura na mata ou
Pessoa que se desloca entre sua residência e o capoeira para materialização de uma linha topo-
local de trabalho ou da escola e vice-versa. 2) gráfica.
Pessoa que viaja regularmente entre dois pontos E - Trocha, Claro, Vereda
a uma dada distância. F - Sentier, Chemin Étroit
E - Persona en Tránsito Pendular, Persona en I - Footpath, Trail
Viaje Circular
F - Migrant, Navetteur PIÇARRA 1) Material semidecomposto de cer-
I - Commuter tas rochas decompostas, ainda agregado ou
semi-agregado às mesmas, utilizado em pavi-
PETROGRAFIA Ramo da geologia que trata mento de rodovias. (Sin.: Saprolito). 2) Casca-
da descrição e classificação de rochas no estado lho grosso sedimentar. 3) Qualquer rocha sedi-
em que se encontram, principalmente através do mentar areno-argilosa, estratificada, endure-
exame microscópico. V. Petrologia. cida. 4) Solo laterítico.
E - Petrografia E - Pizarra
F - Pétrographie F - Grave (Latéritique)
I - Petrography I - Slate

PETROLOGIA Ramo da geologia que trata da PICHE Substância negra, resinosa, pegajosa,
origem, ocorrência, estrutura e história das ro- obtida após destilação parcial de óleos do alca-
chas. trão.
E - Petrologia E - Brea
F - Pétrologie F - Brai
I - Petrology I - Pitch

PETRÓLEO Combustível líquido natural PICNÔMETRO Frasco aferido, destinado à


constituído quase só de hidrocarbonetos, e que medição de massa específica de líquidos e sóli-
se encontra preenchendo os pontos de rochas se- dos (solos).
dimentares, formando depósitos. E - Picnómetro
E - Petroleo F - Pycnomètre
F - Pétrole Brut I - Pycnometer
I - Petroleum
PICO HORÁRIO Volume máximo de trânsito

233 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

horário que ocorre em um determinado ponto. I - Tack Coat


E - Volumen de Tránsito en la Hora-Pico
F - Flux à l'Heure de Pointe PINTURA PROTETORA Pintura que se
I - Peak-hour Traffic aplica ou se aplicou com vistas à proteção de
uma coisa. Ex.: Pintura de estrutura de aço co-
PILÃO V. Apiloador. mum
E - Pilón, Pisón, Apisonador E - Pintura Protectora
F - Pilon F - Peinture Protectrice
I - Hammer, Tamper, Beetle I - Protective Paint, Protective Painting

PILAR Apoio da superestrutura de uma ponte. PIQUETE Pequena estaca de madeira ou me-
E - Pilar, Pila de um Puente, Pilastra (Pan.) tálica cravada no solo ou na pista para assinalar
F - Pile, Pilier um ponto topográfico.
I - Pillar, Column, Pier E - Piquete, Piqueta
F - Piquet
I - Stake, Peg
PILHA A GRANEL Amontoado de material à
granel.Ex.: Pilha de areia. PISÓLITOS LATERÍTICOS Concreção late-
E - Pila a Granel rítica pisiforme.
F - Tas de Marchandises E - Pisolito Laterítico
I - Bulk Pile F - Pisolit Latéritique
I - Lateritic Pisolits
PINTURA DE CIMENTO Pintura com tinta
constituída de cimento Portland ( 75%), cal hi- PISTA Parte de uma via pública que é aprovei-
dratada (15%) e freqüentemente de cloreto de tada, projetada ou planejada para uso dos veícu-
cálcio e aditivos como estearato de cálcio, por los, podendo conter uma ou mais faixas de trân-
exemplo, que oferece resistência às intempéries. sito.
E - Pintura de Cemento E - Vía, Calzada, Pista
F - Pinture de Ciment F - Chaussée, Piste
I - Cement Paint I - Roadway, Way

PINTURA DE IMPERMEABILIZAÇÃO PISTA COM VÁRIAS FAIXAS DE TRÂN-


Aplicação de pequenas quantidades de materi- SITO Pista larga projetada para trânsito em
ais betuminosos apropriados, sem cobertura de duas ou mais faixas, seletivo ou não.
agregado sobre revestimentos betuminosos, a E - Calzada con varios Carriles
fim de impermeabilizá-los. F - Route à Plusieurs Voies
E - Capa Final de Asfalto Muy Fluido, “Fog I - Multilane Carriage Way
Seal”
F -Peinture d´Étancheité PISTA DE ACELERAÇÃO V. Faixa de Ace-
I - Fog Seal leração.
E - Carril de Aceleración, Pista de Aceleración,
PINTURA DE LIGAÇÃO Aplicação de um Vía de Aceleración (Chi.)
material betuminoso fluido, na superfície de F - Voie d'Accélération
uma base concluída ou de um revestimento an- I - Acceleration Lane
tigo, para impermeabilizá-lo e aumentar sua
aderência ao revestimento a ser colocado. PISTA DE DESACELERAÇÃO V. Faixa de
E - Riego de Liga, Imprimación (Arg., Col., Desaceleração.
Per., Ecu.) E - Carril de Desaceleración, Pista de Desacele-
F - Liant d'Accrochage ración, Vía de Desaceleración (Chi.)
I - Tack Coat, Primer Coat (USA), Priming Coat F - Voie de Désaccérération
(Australia) I - Disacceleration Lane

PINTURA LIGANTE V. Pintura de Ligação. PISTA DE ENSAIO CIRCULAR Pista de


E - Pintura Ligante prova de forma circular para realização de en-
F - Liant de Liaison saios de seções experimentais de pavimentos

234 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

e/ou de pneus. V. Pista de Prova. Señal (de Tránsito)


E - Pista Circular de Ensayo F - Plaque de Signalisation, Portique de
F - Piste Circulaire d'Essai Signalisation
I - Circular Test Track I - Informative Plate, Sign Gantry

PISTA DE PROVA Pista destinada a experi- PLACA DE ADVERTÊNCIA Placa com


mentação de pavimentos e/ou veículos. mensagem informando perigo. Ex.: Placa indi-
E - Pista de Pruebas cando presença eventual de animais na pista.
F - Piste d'Essai E - Señal Preventiva
I - Test Track F - Panneau de Danger
I - Warning Sign
PISTA DE ROLAMENTO Faixas da plata-
forma destinadas à circulação de veículos. PLACA DE ANCORAGEM/BLOCO DE
E - Calzada, Superficie de Rodamiento (Pan., ANCORAGEM Elemento estrutural, parte de
Per., R.D., Cos.), Pavimento, Superficie de Ro- um sistema de ancoragem, embutido no solo, e
dadura (Uru.) que mantém uma estrutura em seu lugar
F - Chaussée, Piste, Surface de Roulement E - Placa de Anclaje, Bloco de Anclaje
I - Road Surface, Paved Road Way, Carriage F - Massif d'Ancrage
Way I - Deadman, Anchor Block, Anchor Plate, An-
chor Log, Anchorage Block
PISTA DE SERVIÇO V. Caminho de Serviço.
E - Via de Servivio, Pista de Servicio PLACA DE ENSAIO Estrutura que permite a
F - Piste de Service fixação de dispositivos de ensaio de maneira
I - Service Road Way, Service Way que elementos estruturais possam ser submeti-
dos a ensaios que requerem grandes cargas.
PISTA ESCORREGADIA Pista na qual, por E - Placa de Ensayo
um motivo qualquer, pode ocorrer com facili- F - Dalle d'Essai
dade deslizamento de veículos. I - Bed Plate, Strong Floor
E - Superficie Resbaladiza, Pista Resbaladiza
F - Piste Glissante, Pise Dérapante PLACA DE REGULAMENTAÇÃO Placa
I - Slippery Road Way Surface que regulamenta o uso da via
E - Señal de Reglamentación
PISTA EXCLUSIVA Pista reservada à passa- F - Panneau d’Obligation, Panneau de
gem de determinados tipos de veículos. Ex.: Prescription
Pista exclusiva para ônibus. I - Mandatory Sign, Regulatory Sign
E - Vía Exclusiva, Pista Exclusiva
F - Site Propre, Piste Exclusive PLACA DE SERVIÇOS AUXILIARES
I - Exclusive Right of Way Placa que indica as facilidades disponíveis ao
longo de rodovia.
PISTA LATERAL V. Via Lateral. E - Señal de Servicios Auxiliares
E - Vía Lateral, Pista Lateral F - Plaque de Services Auxiliaires
F - Piste Latérale I - Auxiliary Service Sign
I - Lateral Road Way
PLACA DE SINALIZAÇÃO V. Placa.
PISTA MOLHADA Pista que retem água por E - Placa de Señalización, Placa Informativa,
deficiência, momentânea ou não, de escoa- Señal (de Tránsito)
mento superficial ou drenagem. F - Plaque de Signalisation, Portique de
E - Superfície Mojada, Pista Mojada Signalisation
F - Piste Mouillée I - Informative Plate, Sign Gantry
I - Wet Pavement, Wet Road Way
PLACA INDICATIVA DE DIREÇÃO Placa
PLACA Chapa ou lâmina de material resistente que informa a respeito das direções que o trân-
que contém uma informação. V. Placa de Ad- sito pode adotar.
vertência. E - Señal de Dirección
E - Placa de Señalización, Placa Informativa, F - Plaque d'Indication de Direction

235 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Directional Sign E - Plano de Clivaje


F - Plan de Clivage
PLACA INDICATIVA DE LOCALIZA- I - Cleavage Plan
ÇÃO Placa que informa sobre o nome da cidade
mais próxima ou sobre a localização do veículo. PLANO DE CONCRETAGEM Diagrama de
E - Señal de Localización serviço que define a seqüência da execução da
F - Plaque Indicative de Localization concretagem.
I - Localizing Sign E - Plano de Vaciado, Plano de Hormigonado
F - Plan de Procediment de Béton
PLACA ORTOTRÓPICA Placa que tem pro- I - Concrete Placing Plan
priedades elásticas consideravelmente diferen-
tes conforme a direção que se considera (à se- PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
melhança da madeira ou cimento-amianto lami- (PCA) É um instrumento que, baseado no Plano
nado). Básico Ambiental (PBA) e do qual se constitui
E - Placa Ortotrópica em uma separata compreende, de um lado o
F - Dalle Orthotrope elenco de Programas Ambientais que, ordinari-
I - Orthotropic Plate amente, apresentam estreita vinculação com a
execução das obras referentes a um empreendi-
PLACA VIBRATÓRIA Equipamento munido mento rodoviário e, de outro lado, os intitulados
de elemento vibratório para compactação super- Programas de Apoio/Controledas Implantações
ficial de solos. Ambientais.
E - Placa Vibratoria E - Plan de Control Ambiental
F - Plaque Vibrante F - Plan de Contrôle Environnemental
I - Vibrating Plate I - Environmental Control Plan

PLANIMETRIA Conjunto das operações ne- PLANO DE FOGO Projeto de desmonte no


cessárias para definir e representar graficamente qual constam profundidades e afastamentos dos
a projeção ortogonal de pontos do terreno sobre furos (da frente livre e entre si), especificação
uma superfície de nível. de explosivo, carga do explosivo em cada furo,
E - Planimetría carga total em todos os furos, esquema de deto-
F - Planimétrie nação.
I - Planimetry E - Plan de Voladura
F - Plan d'Explosions
PLANÍMETRO Aparelho utilizado para medir I - Blasting Plan
determinada área em mapa ou planta.
E - Planímetro PLANO DE NORMALIZAÇÃO 1) Listagem
F - Planimètre de todas as normas necessárias para normalizar
I - Planimeter o fluxo produtivo de uma empresa ou agência
governamental com respeito a especificações,
PLANO DE AMOSTRAGEM Critérios utili- processos, operação, manutenção, controle e se-
zados para formação de amostras de um lote gurança. 2) Lista de normas que em dada orga-
E - Plan de Mustreo nização deve ser elaborada para que seus obje-
F - Plan d'Échantillonnage tivos e metas sejam alcançados.
I - Sampling Plan E - Plano de Normalización
F - Plan de Normalization
PLANO DE CIRCULAÇÃO (TRÂNSITO) I - Standardization Planning
Representação gráfica dos fluxos de trânsito em
dada região. PLANO DE PESQUISA Plano resultante do
E - Plan de Circulación planejamento de pesquisas, relativo a dado pe-
F - Plan de Circulation ríodo de tempo e que atende aos interesses da
I - Traffic Flow Plan entidade autora.
E - Plan de Investigación
PLANO DE CLIVAGEM Plano segundo o F - Plan de Recherche
qual se verifica a clivagem em cristais ou ro- I - Research Plan
chas. V. Clivagem.

236 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PLANO DE REFERÊNCIA Plano que serve tamento topográfico, de um projeto, de antepro-


para estabelecer a altura dos pontos da superfí- jeto, de um croquis, de um imóvel ou de uma
cie de um terreno com relação a ele. Geralmente benfeitoria. 2) Representação gráfica de uma
adota-se como tal, o nível médio do mar (cota parte limitada da superfície terrestre, sobre um
zero). plano horizontal.
E - Plano de Referencia, Plano de Comparación E - Planta
(Per.) F - Projection Horizontale
F - Plan de Référence I - Plant
I - Datum
PLASTICIDADE 1) Característica que apre-
PLANO DIRETOR Plano básico de um em- sentam certos corpos de não retomar à sua
preendimento, compreendendo também diretri- forma inicial ao cessar a ação que neles produ-
zes para o empreendimento a ser realizado. ziu a deformação. 2) Propriedade que apresen-
E - Plan Maestro tam certos solos, quando misturados com deter-
F - Plan Directeur minadas quantidades de água, de aceitarem
I - Master Plan grandes deformações permanentes, sem sofrer
ruptura, fissuramento ou grande variação de vo-
PLANO NACIONAL DE TRANSPORTE lume.
(PNT) Resultado do planejamento do desenvol- E - Plasticidad
vimento global do transporte da Nação. F - Plasticité
E - Plan Nacional de Transporte I - Plasticity
F - Plan National de Transport
I - National Transportation Plan PLASTIFICAÇÃO DE MISTURAS DE
CONCRETO Operação para aumentar a plas-
PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO (PNV) ticidade do concreto com a ajuda de aditivos
Resultado do planejamento do desenvolvimento químicos plastificantes e superplastificantes. V.
global das vias de transporte de uma Nação. Plasticidade do Concreto.
E - Plan Nacional de Vías de Transporte E - Plastificación de las Mezclas de Concreto
F - Plan National des Voies de Transport F - Plastification des Béton
I - National Way Plan I - Plasticizing of a Concrete Mixture

PLANO OPERACIONAL DE TRANS- PLATAFORMA Parte da faixa de domínio


PORTE Resultado do planejamento detalhado compreendida entre os pés de cortes e/ou cristas
de um transporte, no que se refere à operação de aterros.
propriamente dita. E - Explanada
E - Plan Operacional de Transporte F - Esplanade
F - Plan Opérationel de Transport I - Level Place
I - Operational Transportation Plan
PLATAFORMA DA ESTRADA Parte da
PLANO RODOVIÁRIO Resultado do plane- faixa de domínio que compreende pista, acosta-
jamento rodoviário. V. Planejamento. mento, canteiros centrais e dispositivos de dre-
E - Plan Vial nagem superficiais. (Sin.: Leito da Estrada).
F - Plan Routier E - Plataforma de Via, Banca (Col.), Corona
I - Road Plan (Méx., Nic.), Ancho del Camino (Pan., Per.,
R.D.), Calzada (Cos.)
PLANO-DIRETOR (RODOVIÁRIO) Con- F - Plateforme
junto de projetos que definem e caracterizam o I - Road Way
desenvolvimento do sistema rodoviário de uma
região, com projeções para o futuro. PLUVIEROSÃO Erosão feita pela chuva V.
E - Plan Vial Maestro Lixiviação.
F - Plan Directeur E - Erosión Pluvial
I - Master Plan, Highway Masterplan F - Érosion Pluviale
I - Pluvial Erosion
PLANTA 1) Projeção horizontal de um levan-

237 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PLUVIÓGRAFO Pluviômetro que registra au- ou com uso de equipamento motorizado. V.


tomaticamente a quantidade de chuva em um lo- Exame Direto do Subsolo.
cal, em função do tempo. V. Pluviômetro. E - Pozo
E - Pluviógrafo F - Puits, Fouille
F - Pluviographe I - Well (for Soil Survey)
I - Pluviograph, Recording Rain Gage
POÇO DE DRENAGEM Escavação feita para
PLUVIÔMETRO Instrumento para medir a receber, acumular e infiltrar água drenada.
quantidade de chuva caída em determinado lu- E - Pozo de Drenaje, Pozo de Absorción (Bol.,
gar e em determinado tempo. (Sin.: Udômetro). Méx.), Sumidero (Nic., Pan., Per., Ven.)
E - Pluviómetro, Udómetro F - Puits de Drainage
F - Pluviomètre I - Drainage Well
I - Pluviometer, Rain Gage
POÇO DE SONDAGEM V. Furo de Sonda-
PNEUMÁTICO Aro de elastómero com que se gem e V.Poço (para Reconhecimento).
reveste a roda do veículo. (Sin.: Pneu). E - Pozo de Sondeo
E - Neumático F - Puits de Sondage
F - Pneu I - Well (for Soil Survey)
I - Tyre (Uk), Tire (USA)
POÇO DE VISITA V. Câmara de Visita.
PÓ Partículas finas e secas maiores que partícu- E - Pozo de Inspección (Col., Ecu.), Pozo de Vi-
las coloidais e capazes de suspensão temporária sita, Manjol (Nic.), Cámara de Inspección
em gases. (Pan.), Registro de Inspección (R.D.), Boca de
E - Polvo Visita (Ven.)
F - Poussiére F - Regard, Trou d'Homme, Cheminée de Visite
I - Dust, Powder I - Inspection Chamber, Manhole

PÓ DE PEDRA 1) Pó fino resultante da brita- POÇO FILTRANTE Poço utilizado no rebai-


gem de material pétreo. 2) Material proveniente xamento de lençol freático, para fins de obras,
do britagem de pedra, de dimensão nominal má- constituído de ponteira cravada no solo (com
xima inferior a 0,075 mm. ponta envolvida por tela de arame de cobre), li-
E - Finos de Trituración gada através de coletor à bomba de sucção.
F - Criblure de Pièrre E - Pozo Filtrante
I - Crusher Dust F - Puits d´Infiltration
I - Filter Well
PÓ DE QUARTZO Quartzo finamente divi-
dido, encontrado na natureza ou resultante de POLÍCIA DE TRÂNSITO Entidade encarre-
britagem. gada do controle e fiscalização do trânsito nas
E - Polvo de Quartzo vias públicas.
F - Poussière de Quartz E - Policía de Tránsito
I - Quartz Dust F - Police de Transit
I - Transit Police
POÇO 1) Cavidade, mais ou menos profunda,
aberta na terra, para atingir lençol aquífero. 2) POLÍCIA RODOVIÁRIA Serviço destinado
Cavidade natural ou artificial na terra, para ar- a exercer a polícia de tráfego e de trânsito nas
mazenar água. 3) Instalação que permite tirar rodovias, o policiamento administrativo e pre-
água de lençol subterrâneo. V. Poço de Visita. ventivo dos delitos nelas praticados e a guarda
E - Pozo das faixas de domínio.
F - Puits E - Policía Vial, Policía de Ruta
I - Well F - Police Routière
I - Highway Police
POÇO (PARA RECONHECIMENTO) Es-
cavação de seção cilíndrica ou retangular, e de POLIGONAÇÃO Determinação de posição e
eixo praticamente vertical, usada para exame di- altura dos pontos de controle, num levanta-
reto de camada de subsolo, aberta a pá e picareta mento.

238 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Poligonación F - Ponta à Tablier Mobile


F - Polygonation I - Movable Deck Bridge, Movable Bridge
I - Polygonation
PONTE DE VIGAS ATIRANTADAS 1)
POLIGONAL DE EXPLORAÇÃO Linha Ponte cujas vigas principais, em geral de ma-
poligonal que define o eixo da exploração de um deira, são inferiormente atirantadas (tirantes de
traçado. aço). 2) Ponte estaiada. V. Ponte Estaiada.
E - Poligonal de Exploración E - Puente Suspensa, Puente Colgante
F - Ligne Poligonale d'Exploration F - Pont à Haubans
I - Exploration Polygonal I - Stayed Bridge, Cable-stayed Bridge, Stayed-
cable Bridge
POLO GERADOR DE TRÁFEGO Área que
se caracteriza por atividades que resultam na ne- PONTE ESCONSA Ponte que atravessa curso
cessidade de transporte de vulto. Ex.: Volta Re- d'água em posição oblíqua.
donda, Ex.: CEASA, Cidade Universitária. E - Puente Oblicua
E - Centro Generador de Tráfico, Polo Genera- F - Pont Biais
dor de Tráfico I - Oblique Bridge
F - Centre Générateur de Trafic
I - Traffic Generation Centre PONTE ESTAIADA Ponte suspensa cujo ta-
buleiro está sustentado por estais.
PONTE Obra de arte especial destinada a per- E - Puente Suspensa, Puente Colgante
mitir que uma estrada transponha um obstáculo F - Pont à Haubans
líquido. I - Stayed Bridge, Stayed-cable Bridge
E - Puente
F - Pont PONTE FLUTUANTE Ponte articulada, apoi-
I - Bridge ada sobre pontões colocados em sentido longi-
tudinais ou transversal.
PONTE ATIRANTADA Ponte cuja estrutura E - Puente Giratorio
é munida de tirantes (elementos submetidos à F - Pont Flottant
tração). Ex.: Ponte Bowstring. I - Swing Bridge
E - Puente de Tirantes, Puente Colgante, Puente
Suspensa PONTE LEVADIÇA Ponte cujo movimento
F - Pont à Haubans consiste numa elevação parcial ou total da supe-
I - Tied Bridge restrutura com relação à sua posição de repouso.
E - Puente Levadizo
PONTE BRANCA Estrutura provisória reque- F - Pont Levant, Pont Levis
rida para construção de ponte ou viaduto de con- I - Lift Bridge, Hoist Bridge, Draw Bridge
creto armado ou protendido.
E - Maderamen, Aderaje, Andamiaje PONTEIRA Parte do equipamento utilizado no
F - Cimbre rebaixamento de lençol freático, que consiste
I - False Work, Timber Work (Provisory) em um tubo para cravação no solo, cuja extre-
midade inferior (ponta) é envolvida por tela de
PONTE COM BALANÇOS Ponte que tem arame de cobre, para evitar entupimento, e que
vãos em balanço. (Sin.: Ponte Cantilever). serve para conduzir a água retirada do solo e
E - Puente con Voladizos, Puente Cantiliver levá-la a tubo coletor, sob a ação de bomba de
F - Pont Cantiliver, Pont en Console, Pont à grande capacidade de sucção.
Porte-à-Faux E - Punta Filtrante, Tubo de Succión, Contera
I - Cantilever Bridge F - Bout de Canne
I - Dewatering Suction Pipe
PONTE COM ESTRADO MÓVEL Ponte
que o estrado móvel, em virtude do gabarito de PONTILHÃO 1) Pequena ponte de compri-
navegação, não permite a construção de uma mento inferior a uma dezena de metros. 2) Obra
ponte de estrado fixo. Ex.: Ponte Giratória, de arte de pequeno porte para transpor talve-
Ponte Corrediça. gues, no caso em que não for viável a constru-
E - Puente de Tablero Móvil ção de bueiro, devido a imposição do greide

239 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

projetado, volume de descarga de projeto e de Ablandamiento), Ensayo de Punto de Reblande-


peculariedade topográfica do local de transposi- cimiento (Pan.)
ção. F - Point de Ramollissement
E - Puente Pequeño I - Softening Point
F - Pont Courant
I - Small Bridge PONTO DE COMBUSTÃO Temperatura na
qual um corpo começa a arder e queimar-se.
E - Punto de Combustión, Punto de Encendido,
PONTO ALTO Em uma curva vertical con- Punto de Ignición (Méx., Nic.), Prueba de Punto
vexa, o ponto de tangência com a horizontal, ou Combustión (Pan.)
seja, o de maior cota. (Cf.: Ponto Baixo). F - Point de Combustion
E - Punto Alto, Punto Alto de un Acordamiento I - Fire Point
Vertical (Uru.), Cima (Arg., Gua., Pan., Per.),
Ápice (Gua.,Ven.), Cresta (Méx.) PONTO DE CONFLITO Ponto em que duas
F - Sommet vias de trânsito se cruzam, em mesmo nível, sob
I - Crest qualquer ângulo e onde existe perigo potencial
de acidentes.
PONTO ALTO (PERFIL), CULMINÂNCIA E - Punto de Conflicto, Cruce (Pan., Per., Cos.,
Cota mais elevada do perfil longitudinal de uma Ecu.)
estrada ou em um dado trecho de estrada. F - Point de Conflit
E - Punto Culminante (Carretera) I - Point of Conflict
F - Point Haut
I - Summit PONTO DE CURVA Ponto de passagem de
uma tangente para uma curva. (Sigla: PC).
PONTO BAIXO Em uma curva vertical côn- E - Punto de Curva
cava, o ponto de tangência com a horizontal, ou F - Point de Courbe
seja, o de menor cota. (Cf.: Ponto Alto). I - Curve's Point
E - Punto Bajo, Punto Bajo de un Acordamiento
Vertical (Uru.), Comba (Arg.), Sima PONTO DE FRAASS V. Ponto de Fragilidade
(Gua., Ven., Méx.), Columpio do betume em temperaturas baixas.
F - Gouffre E - Punto de Fraass
I - Sag F - Point de Fraass
I - Fraass Point
PONTO BISSETRIZ Ponto de interseção da
curva circular de concordância com a bissetriz PONTO DE FRAGILIDADE Temperatura de
do ângulo desta. esfriamento, na qual uma película de ligante
E - Punto Bisectriz previamente fundida sobre uma lâmina de aço
F - Point Bissecteur se rompe por flexão em uma curvatura determi-
I - Bisector Point nada. (Sin.: Ponto de Fraass).
E - Punto de Fragilidad, Ensayo de Punto de
PONTO DE ACESSO Lugar autorizado para o Fragilidad (Pan.)
acesso a uma rodovia. V. Acesso. V. Estrada de F - Point de Fragilité
Acesso. I - Brittle Point, Breaking Point
E - Punto de Acceso (Ecu., Pan.)
F - Point d'Accès PONTO DE FULGOR A temperatura de
I - Access Point aquecimento mais baixa, na qual, aplicando-se
uma chama de ensaio sobre a superfície de um
PONTO DE AMOLECIMENTO A mais hidrocarboneto, os vapores destes se inflamam
baixa temperatura na qual uma esfera metálica momentâneamente. (Cf.: Ponto de Fusão).
padronizada, atravessando um anel também pa- E - Punto de Inflamación, Punto de Encendido
dronizado, perfeitamente cheio com material (Méx., Per.), Ensayo de Punto de Inflamación
betuminoso, percorre uma determinada distân- (Pan.)
cia. F - Point d'Inflammation
E - Punto de Reblandecimiento (Punto de I - Flash Point

240 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PONTO DE FUSÃO Temperatura em que, sob se inicia ou termina o deslocamento de uma pes-
pressão constante, um corpo passa do estado só- soa, por motivo específico.
lido para o estado líquido. (Cf.: Ponto de Ful- E - Puntos de Origen y Destino
gor). F - Points de Origine et Destinatin
E - Punto de Fusión I - Origin and Destination Points
F - Point de Fusion
I - Melting Point PONTOS DE PARADA (TRANSPORTE
COLETIVO REGULAR) Locais fixos ao
longo do itinerário do veículo, destinados ao
PONTO DE GOTA Temperatura, expressa em embarque ou desembarque de passageiros em
graus centígrados, na qual se desprende a pri- segurança. V. Ponto de Parada e V. Parada de
meira gota ao ser procedido o ensaio de asfalto, Ônibus.
breu ou materiais semelhantes. E - Puntos de Parada
E - Punto de Gota, Ensayo de Punta de Gota F - Points d´Arrêt
(Pan.) I - Stop Points
F - Point de Goutte
I - Drop Point PORÇÃO DA AMOSTRA (DE ENSAIO)
Quantidade de material tirada de amostra divi-
PONTO DE IGNIÇÃO Temperatura sob a sível de ensaio, para experimentação.
qual se inflama uma mistura de combustível e E - Fracción de la Muestra (de Ensayo)
ar. F - Prise d'Essai, Portion d'Echantillon
E - Punto de Ignición, Punto de Detonación I - Test Portion
(Gua., Per.)
F - Point d'Ignition PORCENTAGEM DE MATERIAL QUE
I - Ignition Point, Ignition Temperature PASSA Porcentagem, em peso, em relação à
amostra total do material, que passa numa de-
PONTO DE INTERSEÇÃO O ponto em que terminada peneira. V. Porcentagem de Material
se cortam os prolongamentos de duas tangentes Retido.
sucessivas.(Sigla: PI). E - Porcentaje de Material que Pasa
E - Punto de Intersección F - Pourcentage de Matériaux qui Passent,
F - Point d'Intersection Poucentage de Passant
I - Intersection Point I - Passing Material Percentage

PONTO DE PASSAGEM 1) Ponto que define PORCENTAGEM DE MATERIAL RE-


início e fim de trecho no documento “Rede Ro- TIDO Porcentagem, em peso, em relação à
doviária do PNV, Divisão em Trechos”. V. amostra do material, que fica retido numa deter-
Rede Rodoviária do PNV. Divisão em Trechos. minada peneira da série normal. V. Porcenta-
2) Ponto onde o greide e o terreno natural têm a gem de Material que Passa.
mesma cota. 3) Ponto que deve ser compreen- E - Porcentaje de Material Retenido
dido pela diretriz. F - Pourcentage de Matériaux Retenus,
E - Punto de Pasaje Pourcentage de Retenus
F - Point de Passage I - Retained Material Percentage
I - Passage Point, Stretch Limit Point
PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADA
PONTO DE TANGÊNCIA Ponto onde ter- Numa determinada peneira de série normal, a
mina trecho de um alinhamento curvo e começa soma das percentagens, em peso, em relação à
um alinhamento reto, para um determinado sen- amostra total, das frações do material retido nas
tido pré-fixado. (Sigla: PT). peneiras de abertura de malha maior que a sua e
E - Punto de Tangencia nela própria.
F - Point de Tangence E - Porcentaje de Material Retenido Acumulado
I - Tangent Point F - Pourcentage de Matériaux Retenus
Accumulés, Pourcentage de Retenus
PONTOS DE ORIGEM E DESTINO Accumulés
(TRANSPORTE COLETIVO) Pontos onde I - Retained Accumulated Percentage

241 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

POROSIDADE 1) Propriedade de um sólido I - Post Tensioning, Post-Tensioning


de conter vazio (canais ou poros). 2) Relação
entre o volume de vazios e o volume total de um POSTO DE CONTAGEM Posto para conta-
solo, expressa em porcentagem do volume total. gem de tráfego. V. Contagem de Tráfego.
3) Propriedade que apresentam os solos de con- E - Estación de Conteo
terem vazios em seu interior. 4) Relação entre o F - Poste de Comptage
volume de vazios e volume total de um agre- I - Counting Station
gado, expresso em porcentagem do volume to-
tal. POSTO DE PEDÁGIO Instalações existentes
E - Porosidade nas Praças de Pedágio, destinadas ao funciona-
F - Porosité mento dos serviços de cobrança do tributo.
I - Porosity E - Estación de Peaje, Peaje
F - Poste de Péage
POROSIDADE ABERTA Formada pelos po- I - Toll Gate
ros que têm contato com a superfície do mate-
rial. POSTO DE PESAGEM Posto que dispõe de
E - Porosidad Abierta instalação de pesagem de veículos.
F - Porosité Ouverte E - Estación de Pesage, Estación de Pesado
I - Open Porosity F - Poste de Pesage
I - Weighing Station
POROSIDADE FECHADA Formada pelos
poros que não têm contato com a superfície do POSTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA Posto
material. que abriga instalações da polícia rodoviária.
E - Porosidad Cerrada E - Estación de Policía Vial
F - Porosité Fermée F - Poste de Police Routière
I - Closed Porosity I - Highway Police Station

POROSÍMETRO Aparelho para porometria; POSTO DE SERVIÇO Área adjacente à rodo-


há porosímetros modernos para medição auto- via na qual se oferecem a seus usuários, serviços
mática, os resultados sendo expressos em núme- de apoio aos veículos.
ros ou diagramas. E - Estación de Servicios
E - Porosímetro F - Aire de Service
F - Porosimètre I - Service Station
I - Porosimeter
POSTO DE SERVIÇO E DESCANSO Área
PÓRTICO Estrutura em que as vigas são rigi- adjacente à rodovia na qual se oferecem a seus
damente ligadas ao pilares. (Sin.: Quadro). usuários, serviços de reabastecimento e des-
E - Pórtico canso.
F - Portique E - Estación de Servicios y Descanso
I - Rigid Frame, Portal F - Aire de Service et de Repos
I - Service and Rest Station, Rest Area, Service
PÓRTICO (DE SINALIZAÇÃO) Estrutura, Station, Service Area
em geral metálica, que se dispõe sobre a pista e
que serve para fixar placas para transmitir men- POSTO DE SERVIÇOS E ABASTECI-
sagens ou sinais de advertência. MENTO Posto que tem por finalidade abaste-
E - Pórtico de Señalización cer veículos e prestar outros serviços.
F - Portique de Signalisation E - Estación de Servicios
I - Frame for Signalization F - Poste d'Essence, Station Service
I - Service Station, Filling Station, Supplying,
PÓS-TENSIONAMENTO (CONCRETO) Petrol Pump (USA), Gas Station
Protensão aplicada a peças estruturais de con-
creto de cimento Portland após o seu endureci- POSTO FISCAL Posto destinado à fiscaliza-
mento. ção da circulação de veículos, com vistas à ar-
E - Postensado recadação de tributos.
F - Précontrainte par Cablé Ancré E - Punto de Fiscalización

242 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Poste de Fiscalisation F - Place de Péage


I - Duty Station I - Toll Station

POSTO METEOROLÓGICO Posto em que PRANCHÃO Peça de madeira serrada, com es-
se instalaram instrumentos para observação me- pessura maior ou igual a 70 mm, e largura igual
teorológica. ou maior que 200 mm. (Sin.: Couçoeira). V.
E - Estación Meteorológica Barrote.
F - Poste Météorologique E - Tablón, Planchón
I - Weather Station, Meteorological Station F - Grande Planche, Madrier
I - Plank
POTENCIAL DE ACIDENTE Condição ca-
racterizada por grande probabilidade de ocor- PRAZO DE RETIRADA DE FÔRMA Prazo
rência de acidentes. fixado em norma técnica por motivo de segu-
E - Potencial de Accidentes rança, durante o qual não podem ser tirados os
F - Potentiel d'Accidents moldes de elementos estruturais de concreto,
I - Accident Potential concreto armado ou protendido. V. Retirada de
Fôrmas.
POZOLANA Rocha de origem vulcânica que E - Plazo de Desencofrar, Plazo de Desformale-
se encontra nas imediações de Pozzuoli (Itália) tar
ou material semelhante produzido industrial- F - Temps de Décoffrage
mente. I - Time for Form Stripping
E - Puzolana
F - Pouzzolane PRÉ-FABRICAÇÃO 1) Produção em fábrica
I - Pozzolan de peças ou elementos estruturais prontos para
serem armados ou montados, ou para uso e sob
POZOLANA ARTIFICIAL Produtos ou re- condições controladas. Ex.:Vigas Metálicas. 2)
jeitos que, à semelhança da pozolana natural, Pré-moldado em usina. V. Pré-moldado.
têm a propriedade de fixar cal hidratada. Ex.: E - Prefabricación
Cinza Volante. Ex.: Argila Calcinada entre 600 F - Préfabrication
°C e 800 °C e Moída. V. Pozolana e V. Pozolana I - Prefabrication
Natural.
E - Puzolana Artificial PRÉ-MISTURADO Mistura de materiais pre-
F - Pouzzolane Artificielle parada em instalação fixa. (Sin.: Usinado).
I - Artificial Pozzolan, Artificial Puzzolan, Ar- E - Mezcla en Planta, Pre-Mezclado, Mezclado
tificial Pozzolana, Artificial Puzzolana en Planta (Pan.)
F - Enrobage en Centrale
POZOLANA NATURAL Material encontrado I - Plant Mixing, Plant Mix (Premix)
em certas regiões, em geral vulcânicas, que mo-
ído, tem a propriedade de fixar cal hidratada; PRÉ-MISTURADO A FRIO Pré-misturado
não tem poder ligante. Ex.: Pozolana Italiana, que não requer calor durante a mistura, trans-
Terra de Santorin, Trass (Renâmia). V. Pozo- porte e aplicação.
lana Artificial. E - Mezcla en Frío
E - Puzolana Natural F - Enrobé à Froid
F - Pouzzolane Naturelle I - Cold-Coated Material, Cold Mix
I - Natural Pozzolan, Natural Puzzolan, Natural
Pozzolana, Natural Puzzolana PRÉ-MISTURADO A QUENTE Pré-mistu-
rado que requer calor durante a mistura, trans-
PRAÇA CENTRAL V. Ilha. porte e aplicação. V. Pré-misturado.
E - Plaza Central E - Mezcla en Caliente
F - Place Centrale F - Enrobé à Chaud
I - Central Square I - Hot Mix

PRAÇA DE PEDÁGIO Área que contém o PRÉ-MOLDADOS Peças ou elementos estru-


posto em que se arrecada pedágio. turais de concreto previamente produzidos em
E - Plaza de Peaje

243 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

molde, prontos para serem montados ou arma- solo. Nota: Essa definição esclarece que as pres-
dos, ou prontos para uso. Ex.: Gelo-Baiano. V. sões admissíveis dependem da sensibilidade aos
Pré-Fabricação. recalques da construção projetada, especial-
E - Premoldados, Prefabricados, Prevaciados mente aos recalques diferenciais específicos, os
F - Prémoulés quais, de ordinário, são os que prejudicam sua
I - Premolded Element, Precasted Element estabilidade. Entende-se por recalque diferen-
cial específico a diferença entre os recalques ab-
PRÉ-TENSÃO Processo pelo qual se aplicam solutos de dois apoios dividida pela distância
tensões prévias a um corpo. entre eles
E - Pre-Esforzamiento, Pre- Tensión E - Presión Admisible (Suelo)
F - Pré-Contraint F - Pression Admissible (Sol)
I - Prestressing I - Permissible Soil Pressure

PRECIPÍCIO Lugar escarpado, íngreme. PRESSÃO DO CONCRETO Pressão exer-


Sin.:Despenhadeiro. Abismo. cida sobre a forma pelo concreto ao ser lançado
E - Precipicio e adensado, que pode alcançar valor considerá-
F - Précipice vel em se tratando de paredes ou colunas altas,
I - Precipice, Chasm principalmente quando a concretagem é muito
rápida.
PRECIPITAÇÃO ATMOSFÉRICA Con- E - Presión del Concreto (u Hormigón)
densação e queda de vapor d'água atmosférica, F - Pression du Béton
em forma líquida ou sólida, incluindo chuvas, I - Pressure Produced by Concrete
granizo, orvalho, geada e neve.
E - Precipitación Atmosférica PRESSÃO DO SOLO Pressão exercida pelo
F - Précipitation Atmosphérique solo sobre um limite qualquer.
I - Atmospheric Precipitation E - Presión del Suelo
F - Pression du Sol
PREFERÊNCIA DE PASSAGEM Prioridade I - Soil Pressure
que tem um veículo em relação a outro para
continuar sua marcha. (Sin.: Prioridade de Trân- PRESSÃO HIPERBÁRICA Pressão maior
sito). que a atmosférica e que ocorre durante certos
E - Preferencia de Paso, Prioridade de Paso, trabalhos subaquáticos que exerce, por exem-
Preferencia (Nic., Pan.), Prioridad (Pan., Per., plo, sobre mergulhadores, cuja influência pode
Ven.) exigir acompanhamento médico e uso de equi-
F - Priorité de Passage pamento especializado.
I - Right of Way, Priority E - Presión Hiperbárica
F - Pression Hyperbarique
PREPARAÇÃO DE AMOSTRA Tratamento I - Hyperbaric Pressure
que se dá a uma amostra formada, de acordo
com norma técnica, para torná-la apta a ser uti- PRESSÃO INTERSTICIAL Pressão exercida
lizada em certos ensaios. Ex.:Quarteamento. pela água contida nos poros de rocha ou solo.
Ex.: Redução do tamanho. (Sin.: Pressão Neutra).
E - Preparación de Muestra E - Presión Intersticial, Poropresión
F - Préparation d'Échantillon F - Pression Interstitielle
I - Sample Preparation I - Pore Water Pressure, Neutral Strain

PRESSÃO ADMISSÍVEL (SOBRE UMA PRESSÃO NEUTRA V. Pressão Intersticial.


CAMADA DE TERRENO DE FUNDA- E - Presión Intersticial, Poropresión
ÇÃO) Pressão que, aplicada sobre uma camada F - Pression Interstitielle
de terreno de fundação, nas condições em cada I - Pore Water Pressure, Neutral Strain
caso, provoca apenas recalque que a construção
pode suportar sem inconveniente e, simultanea- PREVISÃO DE TRÁFEGO Projeção de trá-
mente, oferece um coeficiente de segurança sa- fego para uma época determinada. V. Tráfego.
tisfatório contra a ruptura ou o escoamento do E - Previsión de Tránsito, Previsión de Trafico
F - Prévision du Trafic, Prévision de la

244 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Circulation
I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis PROGRAMA DE TERRAPLENAGEM Di-
agrama, plano ou esquema que detalha a movi-
PRIORIDADE DE PASSAGEM Em um cru- mentação de terra requerida em função do Dia-
zamento em nível, direito de primazia de passa- grama de Bruckner. V. Diagrama de Bruckner.
gem conferido a uma corrente de tráfego. E - Programa de Movimiento de Tierra
E - Prioridad de Paso F - Programme de Mouvement des Terres
F - Priorité de Passage I - Earthmoving Programme
I - Passage Priority
PROGRAMA DE TRANSPORTE Programa
PROCTOR Termo utilizado para ensaio de concernente globalmente a determinado serviço
compactação, em homenagem à Ralph Proctor, de transporte ou ao transporte. V. Transporte.
engenheiro que em 1933 estabeleceu o ensaio. E - Programa de Transporte
V. Ensaio(s) de Compactação. F - Programme de Transport
E - Proctor I - Transport Program
F - Proctor
I - Proctor PROJEÇÃO DE TRÁFEGO V. Prognóstico
de Tráfego.
PROFUNDIDADE CRÍTICA Profundidade E - Previsión de Tránsito, Previsión de Trafico
do fluxo d'água no qual ocorre a transição do re- F - Prévision du Trafic, Prévision de la
gime de escoamento. Circulation, Priorité de Passage
E - Profundidad Critica I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis
F - Profondeur Critique
I - Critical Depth PROJETO 1) Conjunto de todos os elementos
necessários e suficientemente completos para a
PROFUNDIDADE HIDRÁULICA Área mo- execução de uma obra ou serviço, sendo apre-
lhada dividida pela largura da superfície livre do sentados de forma objetiva, precisa e detalhada.
fluxo d'água em canal aberto. (Sin.: Tirante d'Á- São partes integrantes: estudos técnicos e
gua). V. Área Molhada e V. Largura da Super- econômicos, desenhos, plantas, detalhes de exe-
fície Livre do Fluxo. cução de cada fase da obra ou serviço, especifi-
E - Profundidad Hidráulica cações, cálculos, normas, projeções, memórias,
F - Profondeur Hydraulique cronogramas, plano de trabalho, quantidades e
I - Hydraulic Depth orçamento. 2) Tarefa bem definida, geralmente
na área de pesquisa ou desenvolvimento, a fim
PROGNÓSTICO DE TRÁFEGO Prognós- de atender a determinado objetivo. 3) Concep-
tico aplicado ao tráfego. ção e planejamento da estrutura e definição de
E - Predicción de Trafico parâmetros concernentes a um sistema, disposi-
F - Pronostic de Trafic tivo ou processo. 4) Desenvolvimento de um
I - Traffic Prognostic, Traffic Prediction empreendimento (item ou serviço) que deve
atender às exigências técnicas e de qualidade,
PROGRAMA CREMA Contratos de Manu- conforme solicitação de um comprador. 5) De-
tenção com longa duração, com responsabili- finição qualitativa e quantitativa dos atributos
dade direta do contratado na execução das técnicos, econômicos e financeiros de uma obra
obras, no controle de qualidade e nos serviços de engenharia e arquitetura, com base em dados
de manutenção. O programa CREMA, envolve elementos; informações, estudos, discrimina-
uma recuperação inicial de todo o lote contra- ções técnicas, cálculos, desenhos, normas, pro-
tado, restaurações de segmentos, conservação, jeções e disposições especiais.
recuperação de pontes, recuperação do passivo E - Diseño, Proyecto
ambiental, terceiras faixas necessárias, contra- F - Projet
tos de longa extensão, contratos de preços glo- I - Design, Project, Lay-out
bais e serviços pagos por meio de índices de de-
sempenho. PROJETO BÁSICO 1) Projeto que reúne as
E - Programa CREMA descrições técnicas necessárias e suficientes à
F - Programme CREMA contratação da execução da obra. 2) Conjunto
I - CREMA Program de elementos que define a obra ou serviço, ou o

245 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

complexo das obras ou serviços, objeto da lici- natureza, a disposição, e calcular o valor econô-
tação e que possibilite a estimação do custo fi- mico de jazida.
nal e do prazo de execução. Obs.: Segundo o E - Prospección de Yacimiento
Jurista Hely Lopes Meirelles, projeto básico é F - Prospection de Mines, Recherche de Mines
sinônimo de anteprojeto. I - Prospecting
E - Ante Proyecto
F - Avant-Projet Sommaire PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA Método ou
I - Draft Plan técnica aplicada para conhecer as propriedades
dos solos, com vistas à sua utilização.
PROJETO DETALHADO Projeto que con- E - Prospección Geotécnica
tém todas as disposições construtivas e indica- F - Prospection Géotechnique
ções necessárias à execução de um obra ou ser- I - Geotechnical Prospection
viço.
E - Proyecto Detallado PROTEÇÃO CONTRA OFUSCAMENTO
F - Avant - Projet Définitif Dispositivo colocado em uma estrada, entre
I - Detailed Design, Detailled Project duas direções de trânsito, para proteger os usu-
ários contra o ofuscamento causado pela luz dos
PROJETO EXECUTIVO Projeto que reúne faróis dos veículos que circulam em sentidos
os elementos necessários e suficientes à execu- opostos. (Sin.: Antiofuscante).
ção completa da obra, detalhando o projeto bá- E - Pantalla contra Encandilamiento, Antides-
sico. V. Projeto Básico. lumbrador (Arg., Per), Pantalla Antideslum-
E - Proyecto Final, Proyecto Constructivo brante (Méx., Pan.)
F - Avant - Projet Définitif F - Écran Anti Éblouissant
I - Final Design I - Glare Screen

PROJETO GEOMÉTRICO Projeto que de- PROTEÇÃO DE PILAR CONTRA COLI-


fine detalhadamente os aspectos geométricos de SÃO DE VEÍCULO Barreira de resistência e
uma via. forma adequadas, construída ao redor de pilares
E - Proyecto Geométrico de obras-de-arte para evitar choque de veículo
F - Projet Géométrique desgovernado.
I - Geometrical Design E - Protección de Columna contra Colisión
F - Protection de Pilier contre Collision
PROJETO RODOVIÁRIO Projeto concer- I - Pilar Protection against Collision
nente à rodovia. V. Projeto.
E - Proyecto de Vía, Proyecto de Carretera PROTEÇÃO DE TALUDE Conjunto de obras
F - Projet de Route, Projet Routier e medidas aplicadas a taludes para evitar desli-
I - Highway Design zamentos, descascamento e erosão.
E - Protección del Talud
PROPRIETÁRIO LINDEIRO Pessoa ou or- F - Protection du Talus
ganização que tem o domínio útil de proprie- I - Slope Protection
dade que faz divisa com uma faixa de domínio.
E - Propietario Contiguo PROTENSÃO Processo pelo qual se produzem
F - Riverain tensões no concreto de um elemento estrutural,
I - Frontager, Frontage Resident através de cabos de aço, antes de o mesmo ser
submetido ao carregamento total.
PROSPECÇÃO Reconhecimento do solo para E - Preesforzamiento, Pre-esfuerzo
fins de implantação de uma obra. V. Prospecção F - Pré-contraint
Geotécnica. I - Prestressing
E - Prospección PROTENSÃO COM ADERÊNCIA INI-
F - Prospection CIAL Protensão do concreto em que o alonga-
I - Site Investigation, Construction Site Investi- mento da armadura é feito antes da concreta-
gation gem.
E - Preesforzamiento con Adherencia Inicial
PROSPECÇÃO DE JAZIDA Conjunto de F - Pré-contraint avec Adhérance Inicial
operações destinadas a localizar e determinar a I - Pretensioning

246 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PROVA DE CARGA Prova de um elemento PULVEMISTURADORA Equipamento, pro-


estrutural ou de uma estrutura (ou de um sis- vido de um sistema de paletas rotatórias múlti-
tema), para conhecimento de seu desempenho. plas, que fraciona e mistura o solo e outros ma-
Ex.: Prova de carga, a compressão, de estacas teriais na superfície sobre a qual se desloca, e
verticais. Ex.: Prova de carga direta sobre ter- que se destina à construção e reconstrução de
reno de fundação. pistas.
E - Ensaio de Carga E - Pulverizadora Mezcladora, Mezcladora
F - Essai de Charge (Méx.), Pulvimezcladora (Nic., Pan., Per.)
I - Load Test, Loading Test F - Malaxeur-Broyeur
I - Pulverizing Mixer, Pulvimixer
PROVA TANGÍVEL Informação cuja veraci-
dade pode ser demonstrada com base em fatos PULVERIZAÇÃO 1) Converter em pó. 2) Co-
obtidos por observação, medição, ensaio ou ou- brir de pó. 3) Difundir em gotas tenuíssimas.
tros meios. V. Evidência Objetiva. E - Pulverización
E - Evidencia Objectiva F - Pulvérization
F - Preuve Tangible I - Pulverizing
I - Objective Evidence

Q
QUADRICULADO (GEOLOGIA) Linhas essencialmente por grãos de quartzo, deposita-
imaginárias que dividem a superfície de uma dos em camadas.
área quando se utiliza disposição de furos que E - Quartzito
lembra um tabuleiro de xadrez. F - Quartzite
E - Cuadricula, Retícula, Red I - Quartzite
F - Quadrillage
I - Grid QUARTZO Mineral constituído pela sílica qui-
micamente pura (SiO2), que entra na composi-
QUADRO (PÓRTICO) Estrutura linear plana, ção de numerosas rochas ígneas, metamórficas
com solicitações coplanares, que, não sendo e sedimentares.
constituída de barra única de eixo teoricamente E - Quartzo
retilíneo, não recai na categoria de arco, cinta, F - Quartz
viga ou treliça. I - Quartz
E - Construcción Reticulada, Pórtico
F - Portique, Cadre (Struct), Ossature QUEBRA-MAR Barreira natural ou obra que
I - Frame, Framing, Skeleton, Structure protege um ancoradouro, porto, rodovia, por
exemplo.
QUARTEAMENTO DE AMOSTRA Pro- E - Escollera, Espolón
cesso que se pratica com uma amostra, com vis- F - Brise-Lames
tas à redução de sua quantidade a um quarto da I - Breakwater
original, sem prejuízo das características da
amostra original (podendo seguir-se um novo QUEBRA-MOLAS Dispositivo, em geral
quarteamento). transversal à pista, e constituído de um abaula-
E - Cuarteo (Suelos) mento na mesma, com vistas a obrigar os moto-
F - Quartage ristas dos veículos a diminuirem a marcha.
I - Sample Quartering, Sample Size Reduction, E - Reductor de Velocidad, Resalto, Policia
Quartering (Col.), Lomo de Burro (Arg.), Lomo de Toro
(Chi.)
QUARTZITO Rocha metamórfica constituída F - Dos d’Âne, Ralentisseur
I - Breakspring, Ridge

247 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

QUEIMADA Atividade predatória que con-


QUEBRA-VENTO Dispositivo ou arranjo siste na derrubada de uma mata e subseqüente
projetado para obstruir o fluxo do vento e para queima, para fins agrícolas ou outros.
proteção contra seu efeito negativo E - Quema de Matorral
E - Para Vento F - Feu de Brousse
F - Pare-Vent I - Fire in a Wood, Burning of Fields
I - Wind Barrier
QUEROSENE Fração resultante da destilação
QUEDA-D'ÁGUA Lugar onde o curso de um do petróleo, entre a gasolina e o óleo diesel,
rio é acentuadamente vertical. (Sin.: Cascata). usado como combustível, principalmente.
E - Salto de Água, Caída de agua, Cascada E - Querosene
F - Chute d'Eau F - Kérosène
I - Waterfall I - Kerosene, Kerosine

QUEDA DE BARREIRA Deslocamento do QUILÔMETRO 1) Trecho de rodovia com-


material de uma encosta ou talude. (Sin.: Desli- preendido entre dois marcos quilométricos. Ex.:
zamento). V. Barreira e V. Deslizamento. km 40 = trecho entre 40 e 40,999 km. 2) Múlti-
E - Derrumbe, Caida de Barrera, Deslizamento plo do metro, a saber 1000 m.
de Tierras (Per.), Corrimiento de Tierras (Ven) E - Kilómetro
F - Chute de Barrière, Éboulement F - Kilomètre
I - Landslide I - Kilometer

QUEDA LIVRE DE CONCRETO Altura de QUINTA RODA Dispositivo de apoio e articu-


queda do concreto fresco, quando de seu lança- lação existente na parte traseira do cavalo me-
mento, e que não deve ultrapassar 2 (dois) me- cânico para realizar o acoplamento com a car-
tros, em condições normais. reta.
E - Caida Libre del Concreto E - Quinta Rueda
F - Chute Libre du Béton F - Cinquième Roue du Carrosse
I - Free Downfall of Concrete I - Fifth Wheel

R
RACHADURA Fenda de abertura visível à trajeto, são refletidas e captadas por um recep-
vista desarmada. Ex.: Rachadura de madeira por tor. 2) Equipamento utilizado pela Polícia Ro-
secagem irregular. doviária, baseado em um dispositivo eletrônico
E - Fisura, Hendidura (denominado RADAR), para detectar excesso
F - Fente de velocidade de veículos em rodovias.
I - Cracking, Split, Fissure E - Radar
F - Radar
RACHÃO Camada de terraplenagem execu- I - Radar, Radar Set
tada com pedras provenientes do britador pri-
mário, mecanicamente espalhada e compri- RADIAL Diz-se de coisa análoga ao raio de um
mida. V. Pedra-de-Mão. círculo. Ex.: Avenida Radial.
E - Grieta, Cañón E - Radial
F – Grande Fente F - Radial
I - Crack, Canyon I - Radial

RADAR 1) Dispositivo eletrônico que trans- RADIER Laje que funciona como fundação,
mite ondas eletromagnéticas as quais, colidindo distribuindo cargas concentradas (pilares) sobre
com um objeto sólido que se interponha em seu o terreno de fundação.

248 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Placa de Fundación, Losa de Fundación (Bol.), Ramal de Enlace (Cos., Méx., Nic.),
F - Radier de Fondation, Radier Rampa de Intercalación (Pan.), Via de Enlace
I - Raft Foundation (Ecu.)
F - Rameau de Raccordement, Bretelle
RAIO DE CURVATURA Em qualquer ponto I - Interchange Ramp
de uma curva, raio da circunferência osculatriz
à curva nesse ponto. RAMPA V. Aclive e Declive.
E - Radio de Curvatura E - Pendiente Longitudinal, Rasante (Col.,
F - Rayon de Courbure Per.), Gradiente Longitudinal (Nic., Pan.)
I - Radius F - Pente
I - Gradient
RAIO HIDRÁULICO/ RAIO MÉDIO(HI-
DRÁULICO) Razão entre a área molhada e o RAMPA DE ACESSO Rampa que faz a inter-
perímetro molhado. V. Perímetro Molhado. ligação entre duas vias de níveis diferentes.
E - Radio Hidráulico E - Rampa de Acceso, Rampa
F - Rayon Hydraulique F - Rampe d'Accès, Rampe
I - Hydraulic Radius I - Access Ramp

RAIO MÍNIMO O menor raio da curvatura, RAMPA DE LIGAÇÃO V. Ramo de Ligação


admitido pelas normas, nas curvas de uma es- Exterior.
trada. E - Ramal de Conexión
E - Radio Mínimo F - Rampe de Raccordement
F - Rayon de Courbure Minimum I - Interchange Ramp
I - Minimum Radius of Curvature
RAMPA DE SAÍDA (INTERSEÇÃO)
RALO Dispositivo constituído de caixa cole- Rampa, parte de uma interseção, que faz a inter-
tora e grelha, parte de um sistema de drenagem, ligação entre duas vias que se cruzam em níveis
pelo qual as águas penetram, com retenção de diferentes, permitindo a saída de veículos. V.
certos materiais. Ex.: Caixa de Drenagem. Rampa de Acesso.
E - Boca de Desague, Sumidero, Boca de Al- E - Rampa de Salida
cantarilla F - Rampe de Sortie
F - Régard, Plaque d'Égout I - Exit Slip Road
I - Inlet
RANHURAR Providência para alternar a con-
RAMAL Via que parte de uma rodovia. dição de superfície de um pavimento, com vis-
E - Ramal tas a torná-la menos lisa e que consiste em in-
F - Rameau troduzir na mesma, depressões longas, estreitas
I - Branch Road e pouco profundas, formando estrias dando, a
olho nú, a impressão de riscas. V. Abertura de
RAMO (DE INTERSEÇÃO) 1) Via secundá- Ranhuras.
ria que parte de uma rodovia. 2) Pista de inter- E - Acanalamiento, Texturizado
câmbio destinada a juntar uma via a outra, a ní- F - Striage
veis diferentes. I - Grooving
E - Ramal
F - Ramification, Rampe RASPAGEM Retirada da camada superior de
I - Branch Road, Ramp, Interchange Rampe solo, quando imprestável, para exploração em
uma jazida ou para regularizar o greide.
RAMO DE ACESSO V. Rampa de Acesso. E - Raspado, Escarificación
E - Ramal de Acceso F - Grattage
F - Rampe d'Accès I - Scraping
I - Access Ramp
RASTREABILIDADE Capacidade de se le-
RAMO DE LIGAÇÃO Via de enlace pela qual vantar o histórico, aplicação ou localização de
se interligam duas ou mais pistas que se cruzam. um material, item, produto, serviço, processo ou
E - Rampa de Conexión, Ranal de Enlace

249 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

atividade, dentro de limites previamente estabe-


lecidos, por meio de identificação/codificação REAÇÃO DE APOIO Carga absorvida e
registrada através de gravação ou outro meio transmitida por qualquer elemento de apoio (Pi-
consistente. lar, Fundação). V. Apoio (Ponte).
E - Rastreabilidad E - Reacción en el Apoyo
F - Traçabilité F - Réaction d'Appui
I - Traceability I - Support Reaction

RAVINA 1) Incisões de formas diversas, que se REAMBULAÇÃO Operação topográfica rea-


originam geralmente em simples sulcos no solo lizada no campo, com a presença de fotografias
formadas por escoamento superficial violento aéreas, e destinada à identificação, denomina-
(enxurrada). ção e atualização de detalhes físicos ou huma-
E - Cárcava nos do terreno. (Sin.: Complemento).
F - Ravine E - Servicio Complementar de Topografia
I - Ravine, Gully F - Service Complémentaire de Topographie
I - Complementary Topographic Survey
RAVINAMENTO Fenômeno erosivo causado
pela água de escoamento superficial que, ao so- REAPROVEITAMENTO DE TERRA VE-
frer certas concentrações, provoca erosão e in- GETAL Retirada da terra vegetal da área da
cisão no manto de intemperismo ou solo sedi- obra e reaproveitamento da mesma em serviços
mentar superficial do terreno, caracterizada em de revestimento vegetal.
geral pela formação de ranhuras, devidas à re- E - Reaprovechamiento de Tierra Negra
moção não uniforme de solo. F - Récupération de Terre Vegetal
E - Carcavamiento I - Reutilization of Vegetable Dressing
F - Ravinement
I - Gullying, Rill-Erosion, Gully Erosion, REATERRO Recomposição de um aterro da-
Rilling, Rill Wash, Rillwork nificado ou escavado.
E - Recomposición de Terraplén
RAZÃO AGREGADO-CIMENTO Relação F - Recomposition du Remblai
entre o peso total seco dos agregados e do ci- I - Embankment or Fill Recomposition
mento por unidade de volume de um concreto.
E - Relación Agregado-Cemento REBAIXAMENTO DE LENÇOL D'Á-
F - Rapport Granulat-Ciment GUA/REBAIXAMENTO DE LENÇOL
I - Aggregate-Cement Ratio FREÁTICO Operação para eliminar transitori-
amente a água subterrânea em área de constru-
RAZÃO DE CARREGAMENTO Relação ção, mediante equipamento próprio.
entre o peso da rocha a ser desmontada e o peso E - Rebajamiento de la Tabla Freática
de explosivo usado ou do inverso. (t/kg ou kg/t). F - Rabaissement de la Nappe d'Eau,
E - Razón de Carga (Explosivo) Rabaissement de la Nappe Phréatique
F - Densité de Chargement (Explosif) I - Water Table Lowering
I - Specific Charge (Explosive)
REBAIXO EM ROCHA Rebaixamento da su-
RAZÃO FILER-BETUME Quociente entre perfície de rocha, por vezes requerido para im-
os pesos ou volume de fíler e de betume conti- plantação do pavimento, havendo, em geral, seu
dos em uma mistura betuminosa. preenchimento com brita ou outro material.
E - Relación Filler-Bitume E - Desbaste de Roca
F - Rapport Filler-Bitume F – Dérochement, Rabaissement de Roche
I - Filler-Bitume Ratio I - Rock Lowering

REABILITAÇÃO DE PAVIMENTO Resta- REBOQUE 1) Veículo de um ou mais eixos,


belecimento do estado anterior de um pavi- que se move tracionado por veículo automotor.
mento. 2) Veículo munido de guindaste, próprio para
E - Rehabilitación de Pavimento rebocar outro que se tenha avariado, ou incor-
F - Réhabilitation de Chaussée rido em multa.
I - Pavement Rehabilitation

250 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Remolque, Trailer (Nic., Per.), Combina- RECALQUE DIFERENCIAL Recalque de


ción en Tandém (Ven.) estrutura ou pavimento não uniforme, devido,
F - Remorque em geral, à existência de camadas de argila sub-
I - Trailer, Towing jacentes moles, de espessura variável.
E - Asentamiento Diferencial del Suelo
REBRITADOR Equipamento destinado a re- F - Tassement Différentiel du Sol
duzir o tamanho de pedra britada. I - Differential Soil Settlement
E - Retriturador
F - Reconcasseur RECAPEAMENTO Revestimento executado
I - Second Crusher sobre outro já existente, com a finalidade de res-
taurá-lo ou reforçá-lo.
RECADASTRAMENTO 1) Refazimento de E - Restauración y Refuerzo del Pavimento
um cadastro. 2) Aprimoramento ou atualização F - Résurfaçage
de um cadastro. I - Resurfacing
E - Reorganización del Cadastro
F - Réorganisation de Cadastre RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE OBRA
I - Inventory Improvement Procedimento do dono da obra, regulado pelo
Art. 1.242 do Código Civil Brasileiro. Conclu-
RECALIBRAÇÃO (DE INSTRUMENTO ída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume
DE MEDIDA OU ENSAIO) Operação ativa a do lugar, o dono é obrigado a recebêla. Poderá,
que, periodicamente (período definido nas ins- porém, rejeitá-la se o empreiteiro se afastar das
truções de manutenção) todo e qualquer instru- instruções recebidas, ou das regras técnicas per-
mento ou equipamento deve ser submetido, tinentes ao trabalho.
após ter sido posto em serviço, para corrigir os E - Recepción y Rechazo de Obra
resultados de certas leituras a que deve ser com- F - Réception et Rejet d'Ouvrage
plementada por elaboração de nova tabela ou I - Job Acceptance and Job Rejection
curva de correção.
E - Recalibración RECICLAGEM “IN SITU” Regeneração de
F - Récalibration materiais betuminosos, no local em que se en-
I - Recalibration contram, para seu reaproveitamento neste
mesmo local. V. Reciclagem em Usina, V. Re-
RECALQUE 1) V. Abatimento. 2) Desnivela- ciclagem de Pavimento de Concreto e V. Rege-
mento de uma estrutura ou de um terrapleno, de- neração de Pavimento Asfáltico.
vido à deformação do solo. E - Reciclaje in situ
E - Asentamiento, Hundimiento (Ecu., Per.), F - Recyclage en Place, Recyclage in situ
Consolidación (Nic.) I - In Situ Recycling
F - Tassement, Enfoncement
I - Settlement RECICLAGEM DE PAVIMENTO ASFÁL-
TICO V. Regeneração de Pavimento Asfáltico.
RECALQUE DE APOIO Deslocamento ver- E - Reciclaje de Pavimiento Asfaltico
tical de elemento estrutural que absorve e trans- F - Recyclage de Chaussée Bitumineuse
mite principalmente cargas verticais. V. Recal- I - Asphalt Pavement Recycling
que e V. Apoio (ponte).
E - Asentamiento de Apoyo, Hundimiento de RECICLAGEM DE PAVIMENTO DE
Apoyo CONCRETO Operação de restauração de pa-
F - Tassement d'Appui, Enfoncement d´Appui vimentos de concreto com o objetivo do resta-
I - Support Settlement belecimento de seu desempenho inicial.
E - Reciclaje de Pavimiento de Hormigón
RECALQUE DE SOLO Desnivelamento de F - Recyclage de Chaussée de Béton
um terrapleno, devido à deformação do solo. V. I - Concrete Pavement Recycling
Recalque.
E - Asentamiento del Suelo RECICLAGEM EM USINA Regeneração de
F - Tassement du Sol materiais betuminosos com vistas à sua reutili-
I - Soil Settlement zação, após reprocessamento em instalação cen-
tral.

251 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Regeneración en una Central I - Vegetal Recomposition


F - Recyclage en Centrale
I - Off Site Recycling RECONHECIMENTO Estudo geral de uma
ampla faixa de terreno, ao longo de um itinerá-
RECOBRIMENTO LATERAL É o percen- rio, por onde se supõe poder passar o traçado de
tual de cena comum a duas fotografias adjacen- uma estrada.
tes, cada qual pertencente a faixas de vôo dife- E - Reconocimiento
rentes, porém contínuas entre si e que, normal- F - Reconnaissance
mente, é da ordem de 30%, possibilitando, em I - Reconnaissance
ambas, a localização de pontos comuns, deno-
minados pontos auxiliares. RECONHECIMENTO DO SOLO Exame
E - Recubrimiento Lateral sistemático (prospecção) do solo para fins de
F - Récouvrement Lateral execução de obras de engenharia.
I - Lateral Recover E - Reconocimiento del Suelo, Investigación
del Suelo
RECOBRIMENTO LONGITUDINAL É o F - Reconnaisance du Sol, Investigation du Sol,
percentual de cena comum a duas fotografias Exploration du Sous-Sol
adjacentes de uma mesma faixa de vôo e que I - Soil Survey, Engineering Soil Survey, Soil
deve ser da ordem de 60%, a fim de que cada Exploration
fotografia contenha os pontos principais das
duas que lhe são adjacentes. RECONSTRUÇÃO V. Restauração.
E - Recubrimiento Longitudinal E - Reconstrucción
F - Récouvrement Longitudinal F - Reconstruction
I - Longitudinal Recover I - Reconstruction

RECOLHIMENTO (DE ANIMAIS) Ato ou RECORRÊNCIA Reaparecimento de fenôme-


efeito de apanhar animais na faixa de domínio, nos ou fatos de caráter científico ou outro. Ex.:
com vistas a prevenir acidentes. Recorrência de chuvas catastróficas
E - Recogimiento de Animales E - Recorrência
F - Recueillement des Animaux F - Recorrence
I - Animal Gathering I - Recurrence

RECOMPOSIÇÃO DA SUB-BASE E BASE RECUO Faixa “non aedificandi” compreen-


Escavação em pavimento de área onde tenha dida entre o limite lateral da faixa de domínio e
ocorrido um defeito, e a substituição dos mate- o alinhamento das construções.
riais da sub-base e base, reconstituindo o pavi- E - Retroceso
mento mediante remoção da causa do defeito. F - Retraite, Recul
E - Recomposición de Base y Subbase I - Setback
F - Purge (de la Chaussée), Recomposition de la
Chaussée RECUPERAÇÃO Operação ou serviço que
I - Replacement of Failed Area visa restabelecer características anteriormente
presentes em obras. V. Restauração.
RECOMPOSIÇÃO DE PLATAFORMA E - Recuperación, Restauración
Correção da superfície de plataforma defor- F - Restauration, Récupération
mada pelas intempéries, dando a mesma forma I - Salvage, Recuperation, Recovery
prevista no projeto.
E - Recomposición de la Pista, Recomposición RECUPERAÇÃO DO SOLO Melhoramento
de Estructura da camada superficial do solo afetado pela exe-
F - Recomposition de la Chaussée cução de obras, com o objetivo de capacitá-la a
I - Level Place Correction receber novamente revestimento vegetal. V. Re-
vestimento Vegetal.
RECOMPOSIÇÃO VEGETAL V. Recupe- E - Recuperación del Suelo
ração Vegetal. F - Récupération du Sol
E - Recomposición Vegetal I - Surface Soil Improvement
F - Recomposition Vegétale

252 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RECUPERAÇÃO VEGETAL Aproveita- E - Red Radial de Carreteras


mento de vegetação anteriormente existente e F - Réseau de Routes Radiales
que sofreu danos para obtenção de cobertura ve- I - Radial Highway Network
getal adequada.
E - Recuperación Vegetal REDE RODOVIÁRIA Conjunto de rodovias
F - Récupération Végetale devidamente classificadas.
I - Vegetal Recuperation E - Red Vial,Sistema Vial (Nic.)
F - Réseau Routier, Réseau de Voirie, Voirie
RECURSOS AMBIENTAIS A atmosfera, as I - Roadsystem Network, Highway System
áreas interiores, superficiais e subterrâneas e os
estuários, o mar territorial, o solo, o sub-solo e REDE RODOVIÁRIA DO PNV Conjunto de
os elementos da biosfera, a fauna e a flora (Lei rodovias federais que integra o Plano Nacional
nº 6938, de 31.08.91). de Viação.
E - Recursos Ambientales E - Red Vial del PNV
F - Ressources Environnementales F - Réseau Routière du PNV
I - Environmental Resources I - Highway Network of the PNV

REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO REDE RODOVIÁRIA DO SNV – DIVISÃO


(RBC) Rede de Laboratórios de Calibração, EM TRECHOS Documento publicado perio-
acreditados pelo INMETRO, que dispõe dos pa- dicamente pelo DNIT, que relaciona os pontos
drões de referência, e que prestam serviços me- de início e fim dos trechos rodoviários da Rede
trológicos aos usuários, calibrando seus padrões Rodoviária Federal requeridos para referência
de trabalho uniforme das diversas atividades (Planeja-
E - Red Brasileña de Calibración mento, Orçamento, Construção e Manutenção).
F - Réseau Brésilien de Calibration E - Red Vial de PNV - Division en Tramos
I - Brazilian Calibration Network F - Réseau Routière du PNV - Division en
Parties
REDE DE TRANSPORTE (Sin.: Rede Viá- I - Highway Network of the PNV - Division in
ria). Stretches
E - Red de Transporte, Red de Vías
F - Réseau de Transport REDE VIÁRIA Conjunto de vias (rodoviárias,
I - Network (Transport), Transportation Net- hidroviárias, ferroviárias, aeroviárias) destina-
work das ao transporte. (Sin.: Rede de Transporte). V.
Rede Rodoviária.
REDE ORTOGONAL DE RODOVIAS Rede E - Red de Vías
de rodovias, que forma quadras retangulares ou F - Réseau de Transport, Voirie
quadradas, podendo ter ou não rodovias diago- I - Network (Transport), Transportation Net-
nais. V. Rodovia Diagonal. work
E - Red Ortogonal de Carreteras
F - Réseau de Routes Orthogonales REDES DE INTERAÇÃO Tipo básico de mé-
I - Orthogonal Highway Network todo de avaliação de impacto ambiental. As re-
des de interação estabelecem a seqüência de im-
REDE PERIMETRAL RURAL OU UR- pactos desencadeados a partir de cada ação do
BANA Rede situada no contorno de certa área projeto que se avalia, através de gráficos ou di-
ou região, rural ou urbana.V. Classificação Téc- agramas, permitindo retratrar, a partir de um im-
nica de Vias Rurais e Urbanas Segundo o Tipo pacto, o conjunto de ações que o causaram di-
de Rede. reta ou indiretamente.
E - Red Perimetral E - Red de Interacción
F - Réseau Périmétrique F - Réseau de Interaction
I - Perimetric Network I - Interaction Network

REDE RADIAL DE RODOVIAS Rede de ro- REDIMENSIONAMENTO DO PAVI-


dovias que une as áreas a um centro (ponto fo- MENTO Dimensionamento de reforço de pavi-
cal) através de rodovias concêntricas. V. Rodo- mento anteriormente existente.
via Radial. E - Redimensionamiento del Pavimento

253 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F – Re-dimensionnement de la Chaussée REFORÇO (PEÇA DELGADA DE PONTE)


I - Pavement Reinforcement Design Reforço aplicado a peça esbelta para aumentar
a rigidez.
REDISTRIBUIÇÃO (TERRA) 1) Reintegra- E - Refuerzo (Puente)
ção de terrenos recém-constituídos no ciclo eco- F - Raidisseur
nômico, após inutilização transitória de terreno I - Stiffener
primitivo, face às necessidades na implantação
de obras. Ex.: Reflorestamento de áreas aterra- REFORÇO DE CAPA SELANTE Capa se-
das. 2) Reintegração nas propriedades anterio- lante aplicada a uma superfície que já foi selada.
res de áreas que se tornam inúteis, face à modi- E - Refuerzo de la Capa Sellante
ficação de diretriz de rodovia. F - Renforcement de la Couche de Scellement
E - Redistribuición I - Reseal
F - Remembrement
I - Reallocation (Land) REFORÇO DE FUNDAÇÃO 1) Reforço de
elementos estruturais que constituem uma fun-
REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM dação, cuja estabilidade foi ou pode vir a ser
MATERIAL APÓS IMERSÃO Propriedade afetada. 2) Escorar uma fundação que foi ou
hidrofísica que consiste na diminuição da resis- pode ser descalçada. 3) Substituir ou calçar uma
tência mecânica do material quando imerso em fundação existente.
água. E - Recalce, Submuracion, Refuerzo
E - Reblandecimiento F - Repris en Sous-Oeuvre
F - Perte de Résistence Aprés Immersion I - Underpinning
I - Material Resistance Reduction After Immer-
sion REFORÇO DE PAVIMENTO Técnica apli-
cada a pavimentos usados, após reparo de defei-
REDUTORES DE VELOCIDADE Meios tos e que, em geral, consiste na aplicação de no-
para reduzir a velocidade de veículos em tre- vas camadas de revestimento.
chos e pontos críticos, quando necessário. Po- E - Refuerzo (Pavim)
dem ser ondulações transversais à via (quebra- F - Renforcement (Chaussée)
molas) ou sonorizadores transversais à via pré- I - Strengthening (Pavement)
moldados ou moldados no local, por exemplo.
V. Ondulação Transversal à Via, V. Quebra- REFORÇO DE SOLO DE FUNDAÇÃO
Molas e V. Sonorizador Transversal à Via. Consolidação de solo de fundação através de
E - Reductores de Velocidad aguada de cimento ou congelamento, por exem-
F - Réducteurs de Vitesse, Ralentisseur plo.
I - Speed Reducers E - Refuerzo del Suelo
F - Renforcement du Sol
REFERÊNCIA DE NÍVEL (RN) 1) Ponto de I - Foundation Soil Reinforcement
posição bem definida, altitude conhecida e inal-
terável com o tempo, que serve de base para de- REFORÇO DE SUBLEITO Camada do pavi-
terminação das altitudes de outros pontos. (Si- mento executada com o objetivo de reduzir es-
gla: RN). 2) Ponto de controle vertical estabele- pessura da sub-base, por motivos técnicos ou
cido num objeto (marco) de caráter permanente, econômicos.
natural ou artificial, cuja altitude foi determi- E - Mejoramiento de la Subrasante, Refuerzo de
nada acima ou abaixo de um datum. V. Datum la Subrasante
E - Referencia de Nivel F - Renforcement de la Couche de Fondation,
F - Niveau de Référence Renforcement de la Couche de Forme
I - Level Reference I - Subgrade Reinforcement, Capping Layer

REFORÇO Medida destinada a aumentar a re- REFÚGIO Local adjacente ao acostamento, si-
sistência de um elemento estrutural ou estrutura. tuado na faixa lateral de segurança, destinado a
E - Refuerzo embarque e desembarque de passageiros ou a
F - Renfort paradas de emergência.
I - Reinforcement, Strengthening E - Apartadero, Paradero, Bahía
F - Refuge

254 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Bus Bay, Bay região.


E - Régimen Hidrológico
REFUGO V. Resíduo. F - Régime Hydrologique
E - Desechos (Per., Ven.), Residuo I - Hydrological Regimen
F - Refus
I - Scrap REGIME PLUVIOMÉTRICO Forma de
ocorrência de chuvas em uma dada região, ex-
REFUGO DE PEDREIRA Sobra de materiais pressa em valores numéricos determinados por
provenientes da exploração de uma pedreira pluviômetros e/ou pluviógrafos. V. Regime.
que, por suas condições, geralmente são inapro- E - Régimen Pluviometrico
veitáveis. F - Régime Pluviométrique
E - Residuos de Cantera, Desperdicios de Can- I - Pluviometric Regimen
tera (Méx., Per.), Polvillo (Pan.)
F - Debris de Carrière REGIME TORRENCIAL Regime caracteri-
I - Quarry Waste zado por chuvas intensas, enxurradas e cursos
d'água de grande vazão. V. Regime.
REGENERAÇÃO DE MATERIAIS BETU- E - Régimen Torrencial
MINOSOS Processo que permite a reutiliza- F - Régime Torrentiel
ção, após reprocessamento, de materiais betu- I - Torrential Regimen
minosos anteriormente utilizados.
E - Regeneración REGOLITO Material decomposto que repousa
F - Régénération diretamente sobre a rocha matriz sem ter sofrido
I - Regeneration transporte.
E - Regolito
REGENERAÇÃO DE PAVIMENTO AS- F - Régolite
FÁLTICO Operação “in situ” que permite o I - Regolith, Mantle Rock
restabelecimento total ou parcial do desempe-
nho de um pavimento asfáltico, mediante reuti- RÉGUA ACABADORA Régua vibratória
lização de material asfáltico presente no pavi- (parte de um equipamento ou não) móvel apoi-
mento antigo, com adição de substâncias reque- ada em guias, utilizada para acabamento de uma
ridas em cada caso. superfície de concreto fresco.
E - Reciclaje de Pavimento Asfaltico, Rejuve- E - Regla Terminadora
necimiento de Pavimento Asfáltico F - Régle (Surfaçage)
F - Recyclage de Chaussée Bitumineuse I - Screed
I - Asphalt Pavement Recycling
RÉGUA DE SEÇÕES Par de réguas gradua-
REGENERAÇÃO SUPERFICIAL MEDI- das, de dimensões padronizadas, uma das quais
ANTE PULVERIZAÇÃO (SPRAY) Aplica- geralmente munida de nível de bolha, destina-
ção de uma emulsão betuminosa ou asfalto lí- das à obtenção de seções transversais.
quido sobre a superficie do pavimento, com o E - Regla de Secciónes
objetivo de ampliar sua vida útil através do re- F - Régle de Section Transversale
juvenescimento do ligante existente. I - Cross-Section Ruler
E - Regeneración Superficial
F - Régénération (de la Chaussée) REGULAMENTAÇÃO DE ACESSO Con-
I - Fog Spray junto de disposições legais através das quais a
autoridade pública disciplina o uso, pelos pro-
REGIME 1) Características de descarga de um prietários e ocupantes de terrenos lindeiros com
rio. 2) Comportamento das águas em uma dada uma via, do acesso à via.
região. V. Regime Pluviométrico. E - Reglamentación de Acceso
E - Régimen F - Contrôle d'Accès
F - Régime I - Regulation of Access
I - R egimen
REGULAMENTAÇÃO TOTAL DE
REGIME HIDROLÓGICO Conjunto das va- ACESSO Conjunto de disposições legais atra-
riações na forma de escoamento d'água em dada vés das quais a autoridade pública disciplina o

255 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

acesso às vias públicas, nas vias de maior im- que consiste na expulsão de agregados sob a
portância, dando preferência ao trânsito de pas- ação do tráfego.
sagem, e proibindo totalmente cruzamentos em E - Rechazo de Agregados
nível ou conexões com vias privadas, bem como F - Bris de Bare-Brise, Plumage
os acessos às propriedades lindeiras. I - Aggregate Rejection
E - Reglamentación Total de Acceso
F - Contrôle Total d'Accès REJEITOS (SOLOS E AGREGADOS) So-
I - Full Control of Access, Full Access Control los e agregados inservíveis para determinada fi-
nalidade.
REGULAMENTO DO CÓDIGO NACIO- E - Desechos (Suelos y Agregados)
NAL DE TRÂNSITO Ato baixado pelo Presi- F - Refus (Sols et Granulats Minéraux)
dente da República, mediante decreto, dispondo I - Rejects (Soils and Aggregates)
sobre a aplicação do Código Nacional de Trân-
sito (CNT). RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO V. Fator
E - Reglamento del Codigo Nacional de Trán- Água-Cimento.
sito E - Relación Agua-Cemento
F - Code National de la Circulation F - Rapport Eau-Ciment
I - Regulation of the National Traffic Code I - Water-Cement Ratio

REGULARIZAÇÃO Operação que consiste RELAÇÃO CARGA-DEFORMAÇÃO DE


em dar forma a uma superfície segundo um per- ROCHA INTACTA Comportamento elástico
fil e uma seção transversal determinada. e/ou plástico de rocha intacta sob a ação de
E - Perfilado, Afinado (Méx.,Per.), Conforma- carga.
ción (Pan., R.D., Cos., Ecu., Nic.) E - Relación Carga-Deformación de Roca In-
F - Réglage tacta
I - Shaping, Finishing F - Rapport Charge-Déformation de la Roche
Intacte
REGULARIZAÇÃO DO GREIDE Operação I - Load-Rock Deformation Ratio to Intact Rock
geral que consiste em dar forma a uma superfí-
cie segundo um perfil ou um contorno determi- RELAÇÃO CIMENTO-ÁGUA Relação, em
nado, em função do greide adotado no projeto. peso, entre cimento e água.
E - Perfilado E - Relación Cemento-Agua
F - Profilage, Refrofilage, Réglage, F - Rapport Ciment-Eau
I - Shaping, Finishing I - Cement-Water Ratio

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO Opera- RELAÇÃO ENTRE VOLUME DE CORTE


ção que consiste em dar forma à superfície do E ATERRO Relação na construção rodoviária
subleito, segundo um perfil determinado e com entre o volume dos aterros e os volumes esca-
material apropriado, compreendendo cortes ou vados. V. Compensação Lateral e V. Compen-
aterros até 20 cm de espessura. sação Longitudinal.
E - Regularización de la Subrasante E - Razón de Corte y Relleno, Relación Corte-
F - Régularisation de la Couche de Fondation Terraplén
I - Subgrade Regularization, Formation Level F - Rapport Déblai et Remblai, Compensation
Regularization Déblai-Remblai
I - Earthwork Balance
REJEIÇÃO Não aceitação de material, bem ou
serviço, por não satisfazer às condições exigidas
em Norma (Especificação, Procedimento, Pro- RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIEN-
jeto) V. Refugo e V. Resíduo. TAL (RIMA) É o documento que apresenta os
E - Rechazo resultados dos estudos técnicos e científicos de
F - Rejet avaliação de impacto ambiental. Constitui um
I - Rejection documento de processo de avaliação de impacto
ambiental e deve esclarecer todos os elementos
REJEIÇÃO DE AGREGADOS Defeito que da proposta em estudo, de modo que possam ser
pode ocorrer no caso de tratamento superficial e

256 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

divulgados e apreciados pelos grupos sociais in- REMOÇÃO DA NATA (NA JUNTA DE
teressados e por todas as instituições envolvidas CONCRETAGEM) Operação requerida, após
na tomada de decisão. O Decreto nº 88351 de limpeza de superfície de concreto endurecido,
01/07/83 ao regulamentar a Lei nº 6938, de antes do lançamento de concreto fresco.
31.08.81, no parágrafo 2º do artigo 18, deno- E - Remoción de la Nata, Picado
mina Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, F - Nettoyage du Coulis
ao documento que será constituído pelo Estudo I - Cement Slurry, Laitance Elimination
de Impacto Ambiental, a ser exigido para fins
de licenciamento das atividades modificadoras REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL
do meio ambiente. Remoção de terra superficial que contenha solo
E - Relatório de Impacto sobre el Médio Ambi- de qualidade indesejável ou de solo próximo à
ente superfície de terra.
F - Rapport d´Impact Environnemental E - Remoción de la Capa Superficial, Des-
I - Environment Impact Report monte, Retiro de Suelo Orgánico, Descapote
F - Décapage
RELEVO Elevações ou as desigualdades da I - Stripping, Stripping of Overburden, Strip-
superfície de um terreno, representadas grafica- ping of Top Soil
mente mediante curvas de nível, curvas hipso-
métricas, sombreado, cotas, hachuras, por REMOÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO
exemplo. (TÚNEL) Carga e retirada de material esca-
E - Relieve vado de dentro de um túnel em construção.
F - Relief E - Remoción de Material Escavado (Tùnel)
I - Relief F - Déblayage (Tunnel)
I - Spoil Removal (Tunnel)
RELEVO ACIDENTADO Terreno com des-
nivelamentos fortes. (Sin.: Região Acidentada, REMOÇÃO DE PÓ Eliminação de pó de uma
Terreno Acidentado). superfície ou de uma mistura de agregados, por
E - Relieve Accidentado exemplo.
F - Relief Accidenté E - Remoción de Polvo
I - Uneven Relief, Accidented Relief F - Dépoussiérage
I - Dust Removal
REMANSO Trecho de um rio no qual a cor-
rente fluvial parece estar parada. REPARO Ação empreendida sobre um produto
E - Remanso não-conforme, de modo que possa satisfazer às
F - Eau Dormante exigências de utilização previstas, embora não
I - Backwater esteja necessariamente conforme as exigências
especificadas originalmente. como parte de uma
REMENDO (R) Defeitos da superfície de pa- operação de manutenção.
vimentos flexível ou semi-rígido, constituídos E - Reparación
de panelas preenchidas com uma mistura betu- F - Réparation
minosa na operação denominada tapa-buraco, I - Repair
podendo ser profundos (R.P.) ou superficiais
(R.S.), e que são objetos de consideração REPAVIMENTAR Substituição de pavimento
quando da avaliação de superfície de rolamento. antigo por novo, ou aplicação de pavimento
E - Remiendo novo sobre antigo.
F - Bouchages des Nids de Poule E - Repavimentar
I - Patch (R), Repair (R) F - Substitution de Chaussée
I - Repave
REMENDO COM AREIA Enchimento de bu-
raco ou fissura com areia aglomerada com li- REPERFILAR Operação destinada a restaurar
gante betuminoso ou de cimento Portland. o perfil inicial de um pavimento ou para aper-
E - Remiendo con Arena feiçoar este perfil.
F - Scellement au Sable E - Reperfilar
I - Sand Patch Method F - Reprofilage
I - Reshaping, Regrading

257 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

grandeza sob observação.


REPOSIÇÃO DE LAJE Colocação no devido E - Residuo (Per., Ven.), Rechazo (Ecu.),
lugar de lajes de pavimento que se deslocaram, Desechos
mediante uso de macacos, para restabeleci- F - Résidu, Refus
mento da superfície de rolamento. I - Rest, Residue, Scrap, Waste
E - Reposición de Losa
F - Réposition de Dalle RESILIÊNCIA Quantidade de energia elástica
I - Slab Replacement que pode ser absorvida por unidade de volume
do material fracionado. Ex.: Aço-Carbono A36
REQUISITOS PARA A QUALIDADE Ex- (fy = 25 kgf/mm²). Resiliência 1,5 kgf.cm/cm³.
pressão das necessidades ou sua traduçào em E - Resiliencia
um conjunto de requisitos definidos em termos F - Résilience
quantitativos ou qualitativos para as caracterís- I - Resilience
ticas de uma entidade (produto, atividade, pro-
cesso, organização ou pessoa), de modo a tornar RESINA EPÓXI Resina que se caracteriza
possível a sua realização e seu exame. Obs: 1 - pela apresentação de dois grupos epóxicos na
É essencial que os requisitos para a qualidade sua molécula, fabricada à base de epicloridrina
reflitam completamente as necessidades explí- e bisfenol A, ambos obtidos do gás natural ou
citas e implícitas do cliente; 2 - O termo requi- dos subprodutos de refinação do petróleo.
sito cobre as exigências do mercado, bem como E - Resina Epoxi
aquelas internas da organização. Elas podem ser F - Résine polyépoxyde, Résine Époxyde,
desenvolvidas, detalhadas e atualizadas e de Resine Époxydiques
acordo com os diferentes estágios do planeja- I - Epoxy Resin
mento; 3 - Os requisitos expressos em termos
quantitativos e relativos às características in- RESINA SINTÉTICA Designação comum a
cluem, por exemplo, valores nominais, limites e certos produtos sintéticos de características aná-
tolerâncias, valores determinados; 4 - Os requi- logas às da resina, podendo ser termostáveis ou
sitos para a qualidade devem ser expressos ini- termoplásticos. Ex.: MelaninaFormaldeido.
cialmente, em termos funcionais e por meio de E - Resina Sintética
documentos. F - Résine Synthétique
E - Requisitos de Calidad I - Synthetic Resin
F - Exigences de Qualité
I - Requirement for Quality RESISTÊNCIA 1) Propriedade de um material
de, ao ser solicitado por determinadas forças ou
RESIDÊNCIA 1) Parte de uma rede rodoviária agentes químicos, manter sua integridade. 2)
que se acha sob a jurisdição de um engenheiro- Aptidão de materiais de suportar tensões.
residente. 2) Sede da administração de um en- E - Resistencia
genheiro residente. V. Engenheiro Residente. 3) F - Résistance
Lugar onde alguém reside, escritório principal I - Resistance
ou não de uma organização. V. Domicílio.
E - Domicilio, Oficina, Casa, Hogar RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (SIM-
F - Résidence, Demeure, Séjour PLES) 1) Resistência de um material ao esforço
I - Residence, Dwelling, Highway Division de compressão simples. 2) Carga por área, sob
Network, Resident Engineers Office a qual um corpo-de-prova prismático ou cilín-
drico se rompe no ensaio de compressão sim-
RESIDENTE V. Engenheiro Residente. ples.
E - Ingeniero Residente E - Resistencia a la Compresión
F - Ingénieur Résident F - Résistance à la Compression
I - Resident Engineer I - Compression Strength

RESÍDUO 1) Material inútil. Sobra de mate- RESISTÊNCIA À DERRAPAGEM 1) Resis-


rial. (Sin.: Refugo). 2) Resto de uma substância tência que se verifica em dadas condições de su-
submetida a uma operação ou alteração qual- perfície da pista de rodovia ao deslizamento de
quer. 3) Diferença entre o valor observado em pneumático. 2) Força que se opõe ao movi-
uma experiência e o valor mais provável da mento de roda (munida de pneumático) freada

258 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

sobre o pavimento. 3) Capacidade maior ou me- RESISTÊNCIA AO CHOQUE (DE AGRE-


nor da superfície de uma pista de rolamento, de GADO) Característica de agregado de resistir
evitar derrapagem ou deslizamento. V. Derrapa- ao impacto, medida indiretamente através da
gem e V. Deslizamento. perda ao choque provocada pela queda de um
E - Resistencia al Deslizamiento martelo nas condições prescritas em norma téc-
F - Résistance au Dérrapage nica.
I - Skidding Strength, Skid Resistance (Aus- E - Resistencia al Impacto (Agregado)
tralia), Skidding Resistance F - Résistance au Choc (Agrégat)
I - Impact Resistance (Aggregate)
RESISTÊNCIA À FADIGA A resistência de
um material ou estrutura à ação de cargas repe- RESISTÊNCIA AO CHOQUE (MATE-
tidas ou alternadas RIAL) Capacidade de dado material de manter
E - Resistencia a la Fatiga sua integridade quando sujeito a impacto. V.
F - Résistance à la Fatigue Resistência ao Choque (de agregado).
I - Fatigue Resistance E - Resistencia al Impacto (Material)
F - Résistance au Choc (Matériau)
RESISTÊNCIA À FLEXÃO Esforço máximo I - Resistance to Shock or Impact (Material)
que um elemento estrutural pode suportar
quando sujeito à flexão. RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO 1)
E - Resistencia a la Flexión Resistência última de um material à ação de es-
F - Résistance à la Flexion forço cortante. 2) Máxima tensão de cisalha-
I - Flexural Strength mento (tensão tangencial ao plano de ruptura)
que o solo pode suportar sem sofrer ruptura.
RESISTÊNCIA À RUPTURA Capacidade úl- E - Resistencia al Corte, Resistencia a la Cizal-
tima de resistência de um material quando su- ladura
jeito a uma solicitação. F - Résistance au Cisaillement
E - Resistencia a la Rotura, Resistencia a la Fa- I - Shearing Strength, Shear Strength
lla, Resistencia Final (Méx.)
F - Résistance à la Rupture RESISTÊNCIA AO DESGASTE Capacidade
I - Breaking Strength, Ultimate Strength de um material de resistir à abrasão.
E - Resistencia al Desgaste
RESISTÊNCIA À TORÇÃO Capacidade úl- F - Résistance à l'Usure
tima de um material de resistir à solicitação de I - Abrasion Resistance
torção.
E - Resistencia a la Torsión RESISTÊNCIA AO ESMIGALHAMENTO
F - Résistance à la Torsion Resistência de torrão de terra (solo) ao esmaga-
I - Torsional Strength mento. V. Friabilidade.
E - Resistencia al Desmenuzamiento
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Capacidade úl- F - Résistance à la Friabilité
tima de um material de resistir a um esforço de I - Crumbling Resistance
tração.
E - Resistencia a la Tracción RESISTÊNCIA AO FOGO 1) Capacidade
F - Résistance à la Traction maior ou menor de um material resistir à ação
I - Tensile Strength do fogo, às vezes conseguida com pintura anti-
fogo ou impregnação com solução de produto
RESISTÊNCIA ACELERADA À COM- não inflamável. 2) Capacidade maior ou menor
PRESSÃO Resultado do ensaio de ruptura à de um sistema de resistir ao fogo, às vezes de-
compressão axial simples do concreto subme- terminada por medidas construtivas.
tido às condições de moldagem, cura inicial e E - Resistencia al Fuego - Piroresistencia
cura acelerada, de acordo com este método. F - Résistance au Feu
E - Resistencia Acelerada a la Compressión I - Fire-resistance
F - Résistance Accelerée à la Compression
I - Compressive Strength of Specimens Submit- RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO Força
ted to Accelerated Curing que se opõe ao movimento de qualquer corpo
que rola sobre a superfície de outro corpo.

259 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Resistencia a la Rodadura I - Resistance to Shock or Impact (Material)


F - Résistance au Roulement
I - Rolling Resistance RESISTÊNCIA DO SOLO Carga máxima
que, em dadas condições, um solo suporta no
RESISTÊNCIA ÀS INTEMPÉRIES Resis- momento de sua ruptura, dividida pela área de
tência de um bem à ação das intempéries. sua aplicação.
E - Resistencia a la Intemperie E - Resistencia del Suelo
F - Résistence aux Intempéries F - Résistance du Sol
I - Weather Resistance I - Soil Strength, Soil Bearing Strength

RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO RESISTÊNCIA DO SOLO À DEFORMA-


CONCRETO À COMPRESSÃO (PRO- ÇÃO PLÁSTICA (R) O valor da Resistência
JETO) - (fck) Valor de referencia que o proje- R permite conhecer a estabilidade dos solos, ou
tista adota como base de cálculo. Está associada seja, sua capacidade para resitir deslocamentos
a um nível de confiança de 95%. laterais produzidos pelas cargas dos veículos.
E - Resistencia Caracteristica del Concreto a la Esse valor é determinado por meio do estabilô-
Compresión (Proyecto) - fck metro de Hveem, sendo calculado pela fórmula:
F - Résistance Caractéristique du Béton à 100
𝑅 = 100
Compression (Projet) - fck 2,5 𝑃𝑣
( − 1) + 1
I - Characteristic Strength of Concrete Com- 𝐷 𝑃ℎ
pression (Design) - (fck) em que: Pv = 160 psi; +11,2 kg/cm2; Ph = Pres-
são horizontal transmitida; D = nº de voltas da
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO manivela do estabilômetro necessário para au-
CONCRETO À COMPRESSÃO (ESTI- mentar a pressão de 5 para 100 psi.
MADA) - (fckest) Resistência calculada com E - Resistencia del Suelo à la Deformación Plás-
base nos resultados de ensaios de corpos-de- tica, Estabilidad Relativa
prova à compressão, segundo norma técnica, e F - Résistance du Sol à la Déformation Plastique
que deve ser igual ou superior à resistência ca- I - Soil Plastic Deformation Resistance
racterística do concreto à compressão, do pro-
jeto. V. Resistência Característica do Concreto RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ciência
à Compressão (Projeto) - (fck). que estuda as tensões e deformações que se de-
E - Resistencia Caracteristica del Concreto a la senvolvem nos sólidos, resultantes de forças ex-
Compresión (Estimada) - fckest teriores a eles aplicadas.
F - Résistance Caractéristique du Béton a E - Resistencia de Materiales
Compression (Estimée) - fckest F - Résistance des Matériaux
I - Characteristic Strength of Concrete Com- I - Strength of Materials
pression (Estimated) - fckest
RESISTÊNCIA MECÂNICA (DE CON-
RESISTÊNCIA DE PICO Resistência má- CRETO) Termo às vezes usado para significar
xima que pode ser mobilizada dentro de uma resistência à compressão axial.
massa de solo. E - Resistencia Mecánica del Concreto
E - Resistencia Pico F - Résistance Mécanique du Béton
F - Résistance de Pic I - Concrete Mechanical Resistance
I - Peak Strength
RESISTÊNCIA MECÂNICA DE ROCHA
INTACTA Capacidade de uma rocha intacta de
RESISTÊNCIA DINÂMICA (DE UM MA-
TERIAL) Capacidade de um material de opor- resistir à compressão uniaxial, triaxial ou dia-
se à destruição, no caso de ser submetido a car- metral.
gas de impacto, expressas, em geral, pela quan- E - Resistencia Mecánica de Rocha Sana
tidade de trabalho requerida para romper uma F - Résistance Mécanique de la Roche Intacte
amostra padrão (J/cm³ ou J/cm²). I - Sound Rock Compression Strength
E - Resistencia Dinámica, Resistencia al Im-
pacto (Material) RESISTÊNCIA RESIDUAL Resistência mí-
F - Résistance au Choc (Matériau) nima ao cisalhamento, que pode ser mobilizada

260 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

dentro de uma massa de solo argiloso para de- E - Restituición Fotogramétrica, Reconstruc-
formações superiores à deformação correspon- ción
dente à resistência de pico. É a resistência que F - Restitution Photogrammétrique, Recon-
pode ser mantida por uma massa de argila, struction
mesmo quando submetida a grandes deforma- I - Photogrammetric Restitution, Reconstruc-
ções. tion
E - Resistencia Residual
F - Résistance Résiduelle RESTRIÇÃO DE CONSTRUÇÃO Repre-
I - Residual Strength sentam as condições limites de execução de um
tipo de restauração, inclusive a vida útil mínima
RESISTÊNCIA ÚLTIMA Resistência de admissível para uma restauração.
qualquer peça estrutural ou estrutura ou sistema, E - Restricción de Construcción
que se observa imediatamente antes do seu co- F - Restriction de Construction
lapso, ao ser sujeito a esforços externos crescen- I - Construction Restrictions
tes.
E - Resistencia Limite RESTRIÇÃO DE TRÁFEGO 1) Restrição ao
F - Résistance Limite uso de rodovia por veículos pesados, devido a
I - Ultimate Strength, Breaking Strength defeitos observados e que representem obstácu-
los ao livre trânsito ou devido à capacidade de
RESISTÊNCIA ÚLTIMA (Ru) DO AÇO Re- suporte da mesma . 2) Efeito de engarrafamento
sistência de uma peça de aço ao colapso, quer ou obstrução parcial da pista à frente de um ve-
por plastificação da seção mais solicitada, quer ículo.
por instabilidade (flambagem). V. Resistência E - Restricción del Tráfico
de Cálculo. F - Limitation du Trafic
E - Resistencia Limite de Acero I - Traffic Restraint
F - Résistance Limite de l´Acier
I - Steel Breaking Strength, Steel Ultimate Re- RETA (TANGENTE DE ESTRADA) 1) Tre-
sistance cho retilíneo de rodovia. 2) Trecho de rodovia
cuja projeção em planta, é retilíneo.
RESTAURAÇÃO 1) Conjunto de operações E - Tangente (Via)
destinado a restabelecer o perfeito funciona- F - Alignement Droit, Droite (Route)
mento de um bem deteriorado ou avariado, e I - Straight (Road)
restabelecer, na íntegra, suas características téc-
nicas originais. 2) Conjunto de medidas destina- RETARDADOR DE PEGA Aditivo que re-
das a adaptar a rodovia, de uma forma perma- tarda o início da pega de ligantes. V. Aditivo.
nente, às condições de tráfego atual e futuro, E - Retardador de Pega
prolongando seu período de vida. F - Retardateur de Prise
E - Restauración I - Set Retarder, Set Delayer
F - Restauration
I - Rehabilitation, Restoration RETARDAMENTO DE PEGA Efeito do uso
de um retardador de pega (aditivo).
RESTINGA Terreno litorâneo, arenoso e sa- E - Retardamiento del Fraguado
lino, recoberto de plantas herbáceas e arbustivas F - Retard de Prise
típicas. I - Set Retarding
E - Restinga
F - Banc de Sable, Cordon Litoral RETARDAMENTO OPERACIONAL/RE-
I - Barrier Beach, Offshore Beach TENÇÃO Atraso causado pelas interferências
entre os componentes do trânsito. Ex.: Tempo
RESTITUIÇÃO 1) Produção de um mapa a consumido pela espera junto à placa de parada.
partir de fotografias aéreas e levantamento de E - Demora de Operación
controle, por meio de instrumentos fotogramé- F - Retard d'Opération
tricos denominados geralmente de restituidores. I - Operational Delay
Sin.: (Estereo Restituição). 2) Refazer obra se-
gundo projeto original. RETIFICAÇÃO DO TRAÇADO Melhoria
do traçado de uma rodovia existente, em planta

261 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

e/ou em perfil. lher, com caçamba invertida, que trabalha o ter-


E - Retificación del Trazado reno de cima para baixo permitindo escavações
F - Rectification du Tracé em cotas inferiores à do plano onde se acha as-
I - Alignment Straightening sentada.
E - Retroexcavadora, Cargador (Cos.), Pala Me-
RETIRADA DE FÔRMAS Desmontagem de cánica (Nic., Per., Ecu.)
moldes utilizadas para concretagem de elemen- F - Pelle Rétrocaveuse
tos estruturais. I - Backhoe
E - Desencofrado
F - Décoffrage, Démoulage RETRORREFLETOR Dispositivo que per-
I - Stripping of Forms, Stripping of Form Work mite aos raios refletidos retornarem na direção
paralela aos raios incidentes.
RETIRADA DO ESCORAMENTO Retirada E - Retroreflector
das formas e das escoras usadas pra concretar F - Rétroréflecteur
uma estrutura, conforme os prazos definidos I - Retroreflector
pelo projetista.
E - Desencofrado REVERSÃO Mudança de direção e nível ao
F - Retrait des Étaies longo de uma curva.
I - Stripping of Forms, Stripping of Form Work E - Reversión
F - Réversion
RETORNO 1) Ato ou efeito de um veículo, de I - Reversion
uma pessoa, de um equipamento, voltar ao
ponto de partida. 2) Via ou trecho de via que REVESTIMENTO Camada, tanto quanto pos-
permite a passagem de veículos para a pista de sível impermeável, que recebe diretamente a
regresso. ação dos veículos e destinada a melhorar as con-
E - Retorno dições do rolamento quanto ao conforto e segu-
F - Retour rança e a resistir aos esforços horizontais que
I - Return nela atuam, tornando mais durável a superfície
de rolamento.
RETORNO OPERACIONAL (TRANS- E - Revestimiento
PORTE COLETIVO REGULAR) Retorno F - Revêtement
do veículo ao ponto de origem, a partir de um I - Wearing Course
ponto intermediário do itinerário, para ajusta-
mento da oferta à demanda. REVESTIMENTO BETUMINOSO Revesti-
E - Operación de Retorno mento feito com ligante betuminoso, por mis-
F - Opération de Retour tura ou penetração direta ou invertida.
I - Operational Returning E - Revestimiento Asfáltico
F - Revêtement Bitumineux
RETORNO VAZIO Retorno à origem de veí- I - Bituminous Wearing Course
culo sem carga ou passageiros. V. Retorno. REVESTIMENTO DE TÚNEL Revesti-
E - Regreso en Vacío mento de concreto, concreto armado, aço ou ou-
F - Retour à Vide tro material, aplicado nas paredes ou parte delas
I - Void Return, Unloader Return de um túnel.
E - Revestimiento de Túnel
RETRABALHO Ação desenvolvida sobre um F - Revêtement de Tunnel
produto não conforme de modo a que possa vir I - Tunnel Lining
a satisfazer às exigências especificadas. É um
dos modos de tratamento de um produto não- REVESTIMENTO PRIMÁRIO Camada de
conforme. solo selecionado de boa qualidade, estabilizado,
E - Retrabajo superposta ao leito natural de uma rodovia, para
F - Retravail permitir uma superfície de rolamento com ca-
I - Rework racterísticas superiores às do solo natural, ga-
rantindo melhores condições de trânsito.
RETROESCAVADEIRA Escavadora de co- E - Revestimiento Primario
F - Revêtement Primaire

262 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Primary Surface Course Talude muito íngreme. V. Precipício e V. Bar-


ranco.
REVESTIMENTO PROTETOR Camada re- E - Barranco, Peñasco
lativamente delgada de substância protetora F - Rive Escarpée, Penchant
(como, por exemplo, zinco, pintura, asfalto), I - Ravine
aplicada na superfície interna ou externa de tu-
bos, placas, formas, e outros. RIBEIRO O mesmo que Regato.
E - Revestimiento Protector E - Riacho, Riachuelo, Arroyo
F - Revêtement Protecteur F - Ruisseau, Petit Rivière
I - Supporting Surface Course I - Creek

REVESTIMENTO VEGETAL 1) Plantação RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO SO-


de vegetais sobre taludes com vistas à sua pro- BRE O MEIO AMBIENTE Relatório que re-
teção. 2) Cobertura vegetal e existente, em talu- sulta no estudo de impacto ambiental, que deve
des, por exemplo. 3) Implantação de vegetação ser submetido à aprovação da SEMA (Secreta-
ao longo ou em áreas adjacentes a rodovias, ria Estadual de Meio Ambiente) para licencia-
com vistas à proteção de aterros e cortes contra mento de atividades modificadoras do meio am-
erosão, recomposição ambiental, recuperação biente, tais como implantação e operação de es-
de paisagem, por exemplo. Ex.: Vegetação Pio- tradas de rodagem federais, extração de com-
neira e Arborização de Rodovia. bustível fóssil, e outros.
E - Revestimiento Vegetal E - Informe de Impacto sobre el Medio Am-
F - Revêtement Végétal biente
I - Vegetable Dressing F - Rapport d'Impact Environnemental
I - Environmental Impact Report
REVISÃO (NORMA) Introdução de todas as
modificações necessárias quanto ao conteúdo e RIO Curso d'água natural, superficial ou subsu-
apresentação de um documento normativo perficial, mais ou menos caudaloso e que desá-
dado, da qual resulta uma nova edição deste do- gua em outro rio, no mar ou num lago.
cumento. E - Rio
E - Revisión F - Fleuve, Rivière, Cours d'Eau
F - Révision I - River
I - Revision
RIO SUBTERRÂNEO Rio que tem parte de
REVISÃO DE PROJETO 1) Atividade para seu percurso encoberto e que se encontra em
identificar problemas, evitá-los e instruir ação áreas de rochas solúveis. (Sin.: Curso d'Àgua
corretiva, e que se realiza após conclusão de Subterrâneo).
cada fase do projeto, com participação de repre- E - Rio Subterráneo
sentantes de todas as partes interessadas na qua- F - Rivière Souterraine
lidade. 2) Exame sistemático, formal, abran- I - Subterranean River, Subterranean Stream
gente e documentado de um projeto para avaliar
as necessidades expressas no projeto e sua apti- RIPER Implemento, geralmente de montagem
dão em alcançar tais necessidades, bem como, traseira, constituído de um ou mais dentes des-
identificar problemas e formular propostas para tinados a romper materiais mais duros e sulcar
sua solução. profundidades grandes em serviços mais pesa-
E - Revisión de Proyecto dos que o do escarificador. V.Destocador.
F - Révision du Projet E - Escarificador
I - Design Review F - Scarificateur, Ripper
I - Ripper
RIACHO Rio pequeno.
E - Riacho, Riachuelo, Arroyo “ROAD MIX” (Sin.: Mistura “In Situ”). Mis-
F - Ruisseau, Petit Rivière tura de asfalto diluído ou emulsão asfáltica e
I - Creek agregados, no local de aplicação.
E - Mezcla en Vía
RIBANCEIRA 1) Margem alta de um rio. 2) F - Enrobage sur Place
I - Road Mix

263 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

constância em suas propriedades. Distingue-se


ROÇADA/ROÇAGEM Corte, geralmente geralmente dos solos por não se desagregar
manual, de arbustos, cipós e outras plantas na quando agitado dentro d'água, embora algumas
faixa de domínio. rochas sedimentares fracamente cimentadas se-
E - Roceria jam afetadas na presença de água.
F - Défrichage E - Roca
I - Clearing F - Roche, Roc
I - Rock
ROÇADA MANUAL Roçada realizada manu-
almente. V. Roçada e V. Roçada Mecânica. ROCHA ABISSAL/ROCHA PLUTÔNICA
E - Rocería Manual Rocha ígnea originada pela solidificação do
F - Défrichage Manuel mágma em grandes profundidades, possuindo
I - Manual Clearing (Land) textura grossa e média. Ex.: granito, diorito, ga-
bro e sienito. (Sin.: Rocha Plutônica).
ROÇADA MECÂNICA Roçada realizada E - Roca Abisal, Roca Plutónica
com equipamentos. V. Roçada e V. Roçada Ma- F - Roche Abissal
nual. I - Abyssal Rock, Plutonic Rock, Plutonian
E - Rocería Mecánica Rock, Deap-Seated Rock
F - Défrichage Mécanique
I - Mechanical Clearing (Land) ROCHA ÁCIDA Rocha ígnea em que quimi-
camente a percentagem de sílica é superior a
ROÇADEIRA Equipamento que permite ro- 65%. Tem como característica a cor clara e a
çada mecanizada. presença de quartzo. Ex.: Granito. V. Rocha
E - Equipo para Rocería, Guadaña Neutra e Rocha Ultrabásica.
F - Machine à Défricher E - Roca Ácida
I - Clearing Equipment F - Roche Acide
I - Acid Rock
ROCAMBOLE (GRAMA) Rolo de grama e
solo agregado, em geral de 1,5 m de compri- ROCHA ALCALINA Rocha ígnea em que
mento, para replantio. quimicamente a percentagem de sílica vai de 45
E - Grama en Rollo a 65%.
F - Gazon en Rouleau, Gazon Prêt-à-Poser E - Roca Alcalina
I - Rolled Turf F - Roche Alcaline
I - Alkaline Rock
ROCHA 1) Material constituinte da crosta ter-
restre, altamente resistente e compacto, que se ROCHA ALTERADA Rocha de natureza ge-
apresenta sob forma de blocos ou de grandes ológica definida, em que parte dos elementos
maciços e é geralmente desagregado ou extra- mineralógicos iniciais foram transformados to-
ído mediante o emprego de explosivo. É divi- tal ou parcialmente pelo intemperismo, po-
dido em ácido ou básico, conforme a porcenta- dendo a rocha se achar mediana ou extrema-
gem de sílica que possui, e sua origem é classi- mente alterada. V. Rocha e V. Rocha Extrema-
ficada como ígnea (granito, diorito, diabase), mente Alterada.
metamórfica (gneiss, xisto, mármore, quar- E - Roca Alterada
tzito), sedimentar (arenito, calcário, dolomita). F - Roche Altérée
2) Agregado natural de um ou mais minerais, ou I - Weathered Rock
mesmo matéria orgânica, que compõem a crosta
terrestre, independentemente do seu estado de ROCHA ASFÁLTICA Rocha naturalmente
consolidação (Geologia). Assim, argilas, areias, impregnada de betume. Da sua granulação re-
cascalhos, turfa, etc., também são considerados sultam britas e areias asfálticas.
“rocha”. 3) Agregado natural sólido, consoli- E - Roca Asfáltica
dado e resistente, de um ou mais minerais, in- F - Roche Bitumineuse
cluindo-se também a matéria vítrea natural. I - Asphalt Rock
Cada espécie possui certa constância em com-
posição e no agrupamento de seus minerais ROCHA BRANDA Rocha que pode ser extra-
componentes, tendo, conseqüentemente, certa ída com o uso de martelete pneumático, porém

264 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

não pode ser economicamente extraída com pi- E - Roca Encajante


careta, oferecendo pouca resistência à erosão. F - Roche Encaissante
V. Rocha Dura. I - Country Rock
E - Roca Blanda
F - Roche Mou ROCHA EÓLICA Rocha sedimentar cujos
I - Soft Rock elementos constituintes foram acumulados de-
vido à ação do vento.
ROCHA DECOMPOSTA/ROCHA EX- E - Roca Eolica
TREMAMENTE ALTERADA Rocha de na- F - Roche Eólienne
tureza geológica definida, em que todos os ele- I - Aeolian Rock, Eolian Rock
mentos mineralógicos iniciais foram, com exce-
ção do quartzo, transformados total ou parcial- ROCHA ERUPTIVA Rocha ígnea originada
mente pelo intemperismo, sendo, como conse- pela solidificação do magma extravasado na su-
qüência, totalmente friável e desagregável na perfície terrestre, formando cones, derrames e
presença d'água. (Sin.: Rocha Extremamente piroclastos. Ex.: Vidros naturais (Sin.: Rocha
Alterada). V. Saprólito. Efusiva e Rocha Vulcânica).
E - Roca Decompuesta E - Roca Eruptiva, Roca Volcánica
F - Roche Décomposée, Roche Extrêmemment F - Roche Éruptive
Altérée I - Eruptive Rock
I - Decomposed Rock
ROCHA ESTRATIFICADA Rocha em que
ROCHA DIFICILMENTE DESAGREGÁ- seus componentes se dispõem em estrados ou
VEL Rocha cujos agregados se acham ligados camadas.
de tal forma, que não resulta desagregação E - Roca Estratificada
quando ela é sujeita a secagem, umidificação ou F - Roche Stratifiquée
lavagem. V. Rocha. I - Stratified Rock, Derivative Rock, Sedimen-
E - Roca Difícilmente Disgregable tary Rock
F - Roche Difficilement Désagrégeable
I - Hardly Disintegrating Rock ROCHA EXPANSIVA/ROCHA PSEUDO-
SÓLIDA Rocha cujos componentes argilosos,
ROCHA DÚCTIL Rocha que admite deforma- quer texturais, quer de estrados, quer preen-
ções permanentes sem perder sua capacidade de chendo descontinuidades, expandem na pre-
resistir a cargas e que se caracteriza por possuir sença de umidade, provocando a desagregação
grande campo plástico. total ou parcial da rocha devido à pressão de ex-
E - Roca Dúctil pansão. (Sin.: Rocha Pseudo-Sólida).
F - Roche Ductile E - Roca Expansiva
I - Ductile Rock F - Roche Expansive
I - Expansive Rock
ROCHA DURA Rocha cuja extração requer
perfuração e uso de explosivos, ou outras subs- ROCHA EXPANSÍVEL Rocha que tem a pro-
tâncias altamente expansivas. V. Rocha Branda. priedade de aumentar de volume quando em
E - Roca Dura contato com a água e/ou quando reduzida a
F - Roche Dure pressão sobre ela.
I - Hard Rock E - Roca Expansible
F - Roche Expansible
ROCHA DURÁVEL Rocha que resiste ao in- I - Expansible Rock
temperismo. Conserva, portanto, sua forma, ta-
manho, resistência e aparência, permanecendo ROCHA EXTRUSIVA Rocha de origem íg-
inalterada durante um longo tempo. nea solidificada na superfície terrestre.
E - Roca Durable E - Roca Extrusiva
F - Roche Durable F - Roche Extrusive
I - Durable Rock I - Extrusive Rock, Volcanic Rock

ROCHA ENCAIXANTE V. Rocha Hospe- ROCHA FRIÁVEL Rocha que se desagrega


deira.

265 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

sob pressão dos dedos (esfarelamento). Ex.: Ro- Rocha na qual predomina a presença de mine-
chas intemperizadas e rochas sedimentares fra- rais claros.
camente cimentadas. E - Roca Leucocratica
E - Roca Friable F - Roche Leucocratique
F - Roche Friable I - Leucocratic Rock
I - Friable Rock
ROCHA MÃE/ROCHA FORTE/ROCHA
ROCHA HIPOABISSAL Rocha ígnea origi- MATER 1) Rocha da qual se separam blocos
nada pela solidificação do magma em profundi- de rocha, ou que se desintegrou em pedaços de
dades intermediárias entre as intrusivas e extru- rocha maiores ou menores. 2) Rocha capaz de
sivas, tendo ocorrência em forma tabular (di- sofrer alterações, ou que já as sofreu. (Sin.: Ro-
que) ou camada (sill). Ex.: aplitos e pegmatitos. cha Matriz e Sin.: Rocha Fonte). V. Rocha Sã.
E - Roca Hipoabisal E - Roca Madre
F - Roche Hypoabyssal F - Roche Mère
I - Hypoabyssal Rock I - Mother Rock, Source Rock, Parent Rock

ROCHA HOSPEDEIRA Rocha que aloja ro- ROCHA MATRIZ Rocha da qual se originam
cha ígnea intrusiva (sill, dique) ao longo de uma solos, sedimentos ou outra rocha.
estratificação ou xistosidade. (Sin.: Rocha En- E - Roca Madre
caixante). F - Roche Mère
E - Roca Encajante I - Source Rock, Mother Rock, Parent Rock
F - Roche Encaissante
I - Country Rock ROCHA MELANOCRÁTICA OU ES-
CURA Rocha na qual os minerais predominan-
ROCHA ÍGNEA/ROCHA MAGMÁTICA tes são os escuros. Ex.: Basalto.
Nome dado a qualquer tipo de rocha que pro- E - Roca Melanocrática
vém da solidificação do magmas. F - Roche Mélanocratique
E - Roca Ígnea I - Melanocratic Rock, Chronocratic Rock, Me-
F - Roche Magmatique lanic Rock
I - Igneous Rock
ROCHA MESOCRÁTICA OU CINZENTA
ROCHA INCOMPETENTE 1) Rocha de Rocha na qual minerais claros e escuros estão
baixa resistência e de comportamento não elás- presentes aproximadamente na mesma propor-
tico. 2) Rocha que, no caso de escavações sub- ção. Ex.: Diorito.
terrâneas, necessita de suportes especiais para E - Roca Mesocratica
sua sustentação. F - Roche Mésocratique
E - Roca de Baja Resistencia I - Mesocratic Rock
F - Roche de Résistance Réduite
I - Low Strength Rock, Low Resistance Rock ROCHA METAMÓRFICA Rocha proveni-
ente de transformações sofridas por qualquer
ROCHA INSERVÍVEL Rocha sem valor que tipo e natureza de rochas pré-existentes, que fo-
demanda remoção para que se tenha acesso à ro- ram submetidas à ação de agentes metamórficos
cha aproveitável (pressão e temperatura), os quais produziram
E - Desecho (Roca), Roca Inservible novas texturas e novos minerais que se apresen-
F - Roche sans Valeur tam orientados.
I - Waste Rock, Muck, Mullok E - Roca Metamórfica
F - Roche Métamorphique
ROCHA INTRUSIVA Rocha de origem ígnea I - Metamorphic Rock
formadas abaixo da superfície.
E - Roca Intrusiva ROCHA NEUTRA Rocha ígnea em que, qui-
F - Roche Intrusive micamente, a percentagem da sílica está com-
I - Intrusive Rock preendida entre 52% e 65%. V. Rocha Ácida, V.
Rocha Alcalina.
ROCHA LEUCOCRÁTICA OU CLARA E - Roca Neutra
F - Roche Neutre

266 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Neutral Rock ROCHEDO Grande rocha, em geral elevada,


formando um maciço. V. Rocha e V. Maciço.
ROCHA PIROCLÁSTICA Rocha ígnea ex- E - Roca
trusiva resultante do extravasamento explosivo F - Rocher
de lava devido à ação de gases que ejetam a lava I - Large Rock
em fragmentos, cinzas ou poeiras.
E - Roca Piroclastica RODAGEM 1) Modo de deslocamento sobre
F - Roche Pyroclastique rodas de veículos automotores sobre pista. 2)
I - Pyroclastic Rock Ato de rodar, isto é, percorrer determinada dis-
tância. 3) Conjunto de rodas.
ROCHA QUEBRADIÇA O mesmo que Ro- E - Rodaje
cha Frágil. F - Rodage
E - Roca Frágil I - Wheelwork
F - Roche Fragile
I - Fragile Rock RODOTREM Composição de cavalo mecâ-
nico com mais de um reboque, admitida para
ROCHA SÃ/ROCHA VIVA Rocha de natu- trânsito em certas condições, conforme resolu-
reza geológica bem definida com componentes ção do CONTRAM. (Sin.: Treminhão).
mineralógicos originais intactos, possuindo E - Rodotren
grau de decomposição zero. (Sin.: Rocha Viva). F - Train Routier
E - Roca Firme, Roca Sana, Roca Viva I - Road Vehicle Train
F - Roche Saine
I - Intact Rock, Sound Rock RODOVIA V. Estrada de Rodagem.
E - Vía, Carretera, Camino, Ruta (Pan.)
ROCHA SAPROPELÍTICA Rocha rica em F - Route
sedimentos constituídos essencialmente de res- I - Highway, Road
tos orgânicos, animais ou vegetais, que não so-
freram decomposição total. RODOVIA ARTERIAL Sin.: Rodovia
E - Roca Saprolítica E - Vía Arteria, Vía Arterial, Carretera Arterial,
F - Roche Sapropolitique Carretera Troncal, Carretera Nacional (Cos.,
I - Saprolithic Rock, Saprolite, Saprolith Nic.), Carretera Principal (Ecu., Pan., Per.)
F - Route Arterielle
ROCHA SEDIMENTAR Rocha originada I - Arterial Highway
pela consolidação de: a) Detritos de outras ro-
chas que foram transportados, depositados e RODOVIA ARTERIAL PRIMÁRIA Rodo-
acumulados; ou b) Acumulação de detritos or- via usada para viagens inter-regionais e interes-
gânicos e que forma estratos ou camadas. taduais quando estas não utilizam a rodovia ar-
E - Roca Sedimentaria terial principal, e com velocidade média de ope-
F - Roche Sédimentaire ração entre 50 e 100 km/h.
I - Sedimentary Rock E - Vía Arterial Primaria
F - Route Artérielle Primaire
ROCHA ULTRABÁSICA Rocha ígnea em I - Primary Arterial Highway
que quimicamente a percentagem de sílica é in-
ferior a 42%. Caracteriza-se essencialmente RODOVIA ARTERIAL PRINCIPAL Rodo-
pela presença de minerais escuros. via usada para viagens internacionais e inter-re-
E - Roca Ultrabásica gionais e com velocidade média de operação en-
F - Roche Ultrabasique tre 60 e 120 km/h.
I - Ultrabasic Rock E - Vía Arterial Principal
F - Route Artérielle Principale
ROCHA XISTÓIDE Rocha que apresenta as- I - Principal Arterial Highway
pecto xistoso (folheado típico).
E - Roca en Esquisto, Roca Esquistosa RODOVIA ARTERIAL SECUNDÁRIA Ro-
F - Roche Schistoïde dovia usada para viagens interestaduais e intra-
I - Schistous Rock, Schist Rock estaduais, em área não servida por rodovia arte-

267 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

rial principal ou primária, e com velocidade mé- trânsito é mais intenso, ou utilizada para o trá-
dia de operação entre 40 e 80 km/h. fego lento nos trechos em rampa.
E - Vía Arterial Secundaria E - Vía con Tres Carriles
F - Route Artérielle Secondaire F - Route à Trois Voies
I - Secondary Arterial Highway I - Three Lane Road

RODOVIA ASFALTADA Rodovia cujo pavi- RODOVIA DE ACESSO Rodovia que dá


mento tem revestimento asfáltico. acesso a outra rodovia ou a qualquer outro
E - Vía Asfaltada ponto.
F - Route Revêtue de Bitume E - Vía de Acceso
I - Bituminous Road, Bituminous Highway F - Route d'Accès, Voie d´Accès
I - Access Road
RODOVIA COM CONTROLE PARCIAL
DE ACESSO Rodovia cujo acesso é parcial- RODOVIA DE ACESSO LIMITADO Rodo-
mente controlado. V. Rodovia com Controle via com acessos predeterminados em locais pre-
Total de Acesso. viamente preparados.
E - Carretera con Control Parcial de Acceso E - Vía con Acceso Limitado, Carretera con Ac-
F - Route à Accès Partiellement Controlé cesos Controlados (Bol., Méx., Pan., R.D.), Au-
I - Highway with Partial Access Control topista (Nic., Per.)
F - Route à Accés Limité
RODOVIA COM CONTROLE TOTAL DE I - Controlled Access Highway, Limited Access
ACESSO Rodovia cujo acesso é totalmente Highway
controlado.
E - Autoroute, Autopista RODOVIA DE CONTORNO O mesmo que
F - Route à Accès Totalement Controlé Estrada de Contorno.
I - Freeway E - Vía Circunvalar, Vía de Circunvalación
F - Route de Ceinture, Voie de Contournement
RODOVIA COM REVESTIMENTO PRI- I - Belt Highway
MÁRIO Rodovia cuja superfície de rolamento
é constituída de um revestimento primário. V. RODOVIA DE LIGAÇÃO Rodovia que liga
Revestimento Primário. duas outras rodovias ou dois entroncamentos.
E - Vía com Revestimiento Primario E - Vía de Ligación, Vía de Conexióno
F - Route à Revêtement Primaire F - Route de Liaison, Voie de Liaison
I - Primary Surfaced Road I - Link Road

RODOVIA COM REVESTIMENTO SUPE- RODOVIA DE MÃO DUPLA Rodovia de


RIOR Rodovia cujo pavimento dispõe de re- trânsito simultâneo em ambos os sentidos. (Cf.:
vestimento considerado de alto nível de quali- Rodovia de Mão Única).
dade. E - Vía de Doble Sentido, Carretera de Doble
E - Vía con Revestimiento Superior Via, Carretera Bidireccional
F - Route à Revêtement Supérieur F - Route à Double Sens
I - Road with Higher Quality Surface I - Two-Lane Highway

RODOVIA COM TRATAMENTO SUPER- RODOVIA DE MÃO ÚNICA Rodovia em


FICIAL Rodovia cujo revestimento se constitui que o trânsito só é permitido num único sentido.
de tratamento superficial. (Cf.: Rodovia e Mão Dupla).
E - Vía con Tratamiento Superficial E - Vía de Sentido Único, Carretera de una Sola
F - Route à Traitement Superficiel Dirección, Carretera de una Via
I - Road with Surface Treatment F - Route à Sens Unique, Route
Unidirectionnelle
RODOVIA COM TRÊS FAIXAS DE I - One-Way Road
TRÂNSITO Rodovia com uma pista de três
faixas, com trânsito oposto em duas delas. A ter- RODOVIA DE PEDÁGIO Rodovia pela qual
ceira faixa é utilizada só para ultrapassagem, só se pode transitar mediante o pagamento de
podendo ser incorporada ao sentido em que o uma taxa prefixada.

268 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Vía con Peaje, Camino de Cuota (Méx., duas ou mais faixas para cada sentido, separadas
R.D.), Carretera de Peaje (Cos., Ecu., Nic.) por canteiro central, por separador rígido ou
F - Route à Péage ainda com traçados separados muitas vezes con-
I - Toll Road tornando obstáculos.
E - Vía Duplicada
RODOVIA DE PISTA DUPLA Rodovia de F - Route Dupliquée
duas pistas separadas. I - Duplicate Road
E - Vía de Doble Calzada
F - Route à Deux Pistes RODOVIA EM ÁREA URBANA São os tre-
I - Highway with Two Road Ways chos de rodovias localizados dentro do períme-
tro urbano das cidades ou municípios.
RODOVIA DE PISTAS SEPARADAS Rodo- E - Vía em Área Urbana
via onde há um separador, que a divide em duas F - Routes Urbaines, Voirie Urbaine
ou mais pistas de rodagem. I - Urban Area Road
E - Vía con Calzadas Separadas, Carretera de
Calzadas Separadas, Carretera Dividida (Cos.), RODOVIA EM LEITO NATURAL Rodovia
Carretera Dual (Per.), Carretera de Dos Vias construída em primeira abertura, em terreno na-
(R.D.) tural, sem atendimento às normas, podendo
F - Autoroute à Chaussées Separées eventualmente receber revestimento primário.
I - Divided Highway Rodovias que não atendem às normas rodoviá-
rias de projeto geométrico, não se enquadrando,
RODOVIA DE TERRA O mesmo que Rodo- portanto em nenhuma das classes de rodovias
via com Revestimento Primário. estabelecidas pelo DNIT. Sua superfície de ro-
E - Vía de Revestimiento Primario, Vía em lamento se apresenta no próprio terreno natural.
Tierra E - Vía en Lecho Natural
F - Route à Revêtement Primaire F - Route sur Assise Naturelle
I - Primary Surfaced Road I - Road on Natural Ground

RODOVIA DE TRÁFEGO TEMPORÁRIO RODOVIA EM OBRAS DE IMPLANTA-


Rodovia cuja utilização se pode realizar apenas ÇÃO Assim devem ser considerados os trechos
em certas épocas. de rodovia planejada ou em leito natural em que
E - Camino de Temporada se estejam executando serviços de Implantação,
F - Route Saisonnière o trecho será designado como em obras de Im-
I - Seasonal Road plantação.
E - Vía en Construcción
RODOVIA DE UMA PISTA Rodovia com F - Route en Phase d´Implantation
duas faixas de trânsito, uma para cada sentido I - Road Under Construction
de direção, sem separação natural ou artificial
entre elas, a não ser a sinalização no pavimento. RODOVIA EM OBRAS DE DUPLICAÇÃO
E - Vía de Calzada Única, Carretera no Dividida Assim devem ser considerados os trechos de ro-
(Cos., Pan), Carretera de una Via (R.D., Ecu.) dovia pavimentada em que se estejam execu-
F - Route à Chausée Unique, Piste à une Voie tando serviços de Duplicação, o trecho será de-
I - Undivided Highway, Single Carriageway signado como em obras de Duplicação.
Road E - Vía en Obras de Duplicación
F - Route en Duplication
RODOVIA DIAGONAL Rodovia que, apesar I - Road Duplication Works
de pertencer a uma rede ortogonal, a atravessa
diagonalmente. V. Rede Ortogonal de Rodo- RODOVIA EM OBRAS DE PAVIMENTA-
vias. ÇÃO Assim devem ser considerados os trechos
E - Vía Diagonal, Carretera Diagonal de rodovia implantada em que se estejam exe-
F - Route Diagonale cutando serviços de Pavimentação, o trecho será
I - Diagonal Road designado como em obras de Pavimentação.
E - Vía en Obras de Pavimentación
RODOVIA DUPLICADA Rodovias Duplica- F - Route en Pavage
das são aquelas formadas por duas pistas com I - Road Paving Works

269 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Route Express, Route à Accès Totalement


RODOVIA EM PISTA TRIPLA Rodovias Controlé
Triplicadas são aquelas formadas por três pistas I - Freeway, Expressway
com duas ou mais faixas para cada sentido, se-
paradas por canteiro central, por separador rí- RODOVIA FEDERAL São as rodovias que
gido ou ainda com traçados separados muitas constam na lei 5.917/73 e suas alterações, que
vezes contornando obstáculos. estabelece o Plano Nacional de Viação – PNV.
E - Vía de Triple Calzada a) Administração Direta
F - Route à Trois Pistes É aquela cuja responsabilidade pelos programas
I - Highway with Three Road Ways de operação, manutenção, conservação, restau-
ração e construção de rodovias está a cargo do
RODOVIA ENCASCALHADA Rodovia cuja DNIT.
pista de rolamento é revestida de cascalho. b) Rodovia Delegada
(Sin.: Rodovia de Revestimento Primário, Ro- É aquela cuja responsabilidade pelos programas
dovia Ensaibrada). de operação, manutenção, conservação, restau-
E - Vía Encascajada, Carretera de Grava, Ca- ração ou construção de rodovias foi transferida
mino de Grava (Pan.), Carretera Revestida ao Município, Estado ou Distrito Federal atra-
(Méx., Nic.), Carretera Sin Asfalto (R.D.), Car- vés de convênio de delegação com o DNIT.
retera Engranzonada (Ven.), Carretera Lastre- c) Rodovia Concedida
ada (Ecu.) “É aquela concedida por processo de transferên-
F - Chemin Caillouté, Chemin de Gravier cia à iniciativa privada para exploração, ca-
I - Gravel Surfaced Highway bendo à empresa vencedora da licitação, por
prazo determinado, todos os trabalhos necessá-
RODOVIA ESTADUAL Rodovia cuja admi- rios para garantir as boas condições da estrada
nistração cabe ao Poder Executivo de um Es- além de proporcionar serviços adequados aos
tado. seus usuários contra a cobrança de pedágio, re-
E - Vía Estadual vertendo, ao final do período, a rodovia ao po-
F - Route Provinciale der concedente, em perfeito estado de condição
I - State Road, State Highway física operacional”.
d) Rodovia Delegada ao Município, Estado ou
RODOVIA ESTADUAL OU MUNICIPAL Distrito Federal para Concessão
COINCIDENTE São rodovias construídas pe- É aquela, a qual um determinado Município, Es-
los Estados ou Municípios sobre a diretriz de tado ou Distrito Federal, após celebração de
uma Rodovia Federal Planejada. As diretrizes convênio com o Ministério dos Transportes de
das Rodovias Federais planejadas muitas vezes acordo com a Lei 9.277/96, transfere à iniciativa
coincidem com trechos de Rodovias Estaduais privada para exploração, cabendo à empresa
ou Municipais, entretanto o traçado definitivo vencedora da licitação, por prazo determinado,
da Rodovia Federal somente será estabelecido todos os trabalhos necessários para garantir as
após estudos técnicos e econômicos que serão boas condições da estrada além de proporcionar
realizados por ocasião de sua construção. Assim serviços adequados aos seus usuários contra a
tais trechos de rodovias Estaduais ou Munici- cobrança de pedágio, revertendo, ao final do pe-
pais superpostas, apesar de listados e ríodo, a rodovia ao poder concedente, em per-
codificados como BR’s, não se encontram sob feito estado de condição física operacional.
jurisdição federal e constituem as denominadas E - Vía Federal
rodovias coincidentes (ex.: Rodovias Estaduais F - Route Nationale
Transitórias). I - Federal Road, Federal Highway
E - Vía Estadual o Municipal
F - Route Provincial, Départementale ou RODOVIA IMPLANTADA Rodovias cons-
Municipale truídas de acordo com as normas rodoviárias de
I - State or Local Road, State or Local Highway projeto geométrico e que se enquadram em de-
terminada classe estabelecida pelo DNIT. Apre-
RODOVIA EXPRESSA V. Rodovia com sentam superfície de rolamento sem pavimenta-
Controle Total de Acesso. ção. Estas rodovias normalmente apresentam
E - Autopista, Carretera Expresa, Via Artéria, sua superfície em revestimento primário eper-
Via Expresa mitem tráfego o ano todo.

270 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Vía, Carretera, Camino, Ruta (Pan.) F - Routes Admistrées par le DNIT


F - Autoroute I - Roads Managed by the DNIT
I - Highway, Road
RODOVIA PAVIMENTADA V. Rodovia
RODOVIA INTERESTADUAL Rodovia que com Revestimento Superior. Rodovias implan-
liga dois ou mais Estados. tadas que apresentam sua superfície com pavi-
E - Vía Estadual, Carretera Estadual mento asfáltico, de concreto
F - Route entre Départements cimento ou de alvenaria poliédrica.
I - Interstate Highway E - Vía Pavimentada
F - Route Revêtue
RODOVIA INTERNACIONAL Rodovia que I - Paved Road
liga sistemas rodoviários de dois ou mais países.
Ex.: Rodovia Panamericana. RODOVIA PERIMETRAL Estrada de Con-
E - Vía Internacional, Carretera Internacional torno.
F - Route Internationale E - Vía Circunvalar, Carretera de Circunvala-
I - International Highway ción, Avenida de Circunvalación (Ecu), Pista de
Circunvalación (Nic.), Circunvalación (Pan.,
RODOVIA LONGITUDINAL Rodovia de R.D., Ven.)
extensão considerável e que é cruzada várias ve- F - Route de Ceinture, Voie de Contournement
zes por outras rodovias (interseções) transver- I - Belt Highway
sais.
E - Vía Longitudinal, Carretera Longitudinal RODOVIA PLANEJADA Rodovia que
F - Route Longitudinale consta de um planejamento e cuja construção se
I - Longitudinal Road acha em perspectiva. Rodovias fisicamente ine-
xistentes, mas para as quais são previstos pontos
RODOVIA MULTI - FAIXAS Rodovias pa- de passagem que estabelecem uma diretriz des-
vimentadas formadas por duas ou mais pistas tinada a atender uma demanda potencial de trá-
com duas ou mais faixas para cada sentido, sem fego. Estes pontos de passagem não são obriga-
canteiro central, separadas apenas por sinaliza- tórios até que a realização de estudos e/ou pro-
ção horizontal, acrescida ou não jetos estabeleçam o traçado definitivo da rodo-
de tachões. via.
E - Vía Multicarriles E - Vía Planeada
F - Route Multilane F - Route Planifiée
I - Multilane Road I - Planned Highway, Planned Road

RODOVIA MUNICIPAL Rodovia cuja admi- RODOVIA PREFERENCIAL Rodovia cujo


nistração cabe ao Poder Executivo de um Muni- trânsito tem prioridade de passagem em qual-
cípio. quer interseção com outras rodovias.
E - Vía Municipal E - Vía Preferencial, Carretera de Paso Prefe-
F - Route Municipale rencial, Carretera Preferente (Cos.), Carretera
I - Municipal Road, Municipal Highway de Preferencia (Nic.), Carretera con Preferencia
de Paso (Pan.), Via Preferente (R.D., Ven.),
RODOVIAS NA ESFERA DE ATUAÇÃO Carretera Principal (Ecu.)
DA ANTT São as Rodovias Federais que estão F - Route Prioritaire
concedidas diretamente pela UNIÃO. I - Through Highway
E - Vías Administradas por la ANTT
F - Routes Gérées par l'ANTT RODOVIA PRINCIPAL Rodovia que dado
I - Roads Managed by the ANTT seu projeto, oferece condições de trânsito supe-
riores a outras, no que se refere à segurança, ve-
RODOVIA NA ESFERA DE ATUAÇÃO locidade, etc., e é conseqüentemente preferen-
DO DNIT São as Rodovias Federais, cujos tre- cial.
chos estão sob regime de administração direta, E - Vía Principal
ou delegada pelo DNIT aos Estados, Distrito F - Route Principale, Voie Principale
Federal e Municípios. I - Main Highway
E - Vías Administradas por el DNIT

271 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RODOVIA RADIAL Estrada que liga direta- E - Vías Administradas por los Municipios
mente a parte central de uma zona ou região às F - Routes Adminitrées par les Départements ou
áreas exteriores. par les Municipalités
E - Vía Radial, Carretera Radial I - Roads Managed by the Municipalities
F - Route Radiale, Voie Radiale, Radiale
I - Radial, Radial Road RODOVIA TRANSITÁVEL EM ÉPOCA
SECA V. Rodovia de Tráfego Temporário.
RODOVIA RURAL São os trechos de rodo- E - Camino de Temporada Seca
vias que conectam áreas urbana e industrial, F - Route Ouverte en Saison Sèche
pontos de geração e I - Dry Season Road
atração de tráfego e pontos significativos dos
segmentos modais, atravessando área rural. RODOVIA TRANSVERSAL Rodovia trans-
E - Vía Rural, Carretera Rural versal em um sistema caracterizado pela exis-
F - Route Rurale tência de uma rodovia longitudinal. V. Rodovia
I - Rural Motorway Longitudinal.
E - Vía Transversal, Carretera Transversal
RODOVIA SATURADA Rodovia que se acha F - Route Transversale
no limite de sua capacidade de transporte. I - Transversal Road
E - Vía Saturada, Carretera Saturada
F - Route Saturée RODOVIA VICINAL Estrada local, destinada
I - Saturated Highway principalmente a dar acesso a propriedades lin-
deiras ou caminho que liga povoações relativa-
RODOVIAS SOB JURISDIÇÃO ESTA- mente pequenas e próximas.
DUAL São aquelas, cujos trechos estão sob re- E - Camino Vecinal
gime de administração direta ou contratada, F - Chemin Vicinal, Route Vicinale
controladas pelos órgãos rodoviários estaduais, I - Vicinal Road
e que constam do plano de viação de cada es-
tado, nelas incluídas aquelas construídas pelos RODOVIA-TRONCO Rodovia integrante da
Estados sobre a diretriz de uma Rodovia Fede- rede principal rodoviária do país, de preferência
ralPlanejada. O DNIT só reconhece oficial- de trânsito direto, e para a qual convergem as
mente como Rodovias Estaduais, àquelas que rodovia principais e secundárias.
constam do E - Vía Troncal, Carretera Troncal, Carretera
Sistema Rodoviário Estadual de cada unidade Arterial, Carretera Nacional (Nic., Cos.), Carre-
da Federação. tera Principal (Pan., Per., Ecu.)
E - Vías Administradas por los Estados F - Route Artérielle
F - Routes Administrées par les Provinces I - Arterial Highway
I - Roads Managed by the States
RODOVIÁRIA Edificação dotada de instala-
RODOVIAS SOB JURISDIÇÃO DO MI- ções destinadas a embarque e desembarque de
NISTÉRIO DOS TRANSPORTES São as passageiros e suas bagagens no caso de trans-
Rodovias Federais inseridas no PNV (Plano Na- porte rodoviário. V. Terminal.
cional de Viação). E - Estación Terminal, Terminal
E - Vías Administradas por el Ministério de F - Gare Routière
Transportes I - Highway Station
F - Routes Administrées par le Ministère des
Transports ROLAGEM Operação que se executa com rolo
I - Roads Managed by the Ministry of Transport compressor com o objetivo de obter adensa-
mento de solo.
RODOVIAS SOB JURISDIÇÃO DO MUNI- E - Rodadura
CÍPIO São rodovias efetivamente sob jurisdi- F - Cylindrage
ção municipal, cujos trechos estão sob regime I - Rolling
de administração direta ou contratada, controla-
das pelas Prefeituras Municipais, incluídas ROLO COMPACTADOR Máquina rebocá-
aquelas construídas pelos Municípios sobre a vel ou autopropulsora, munida de rolos ou
diretriz de uma Rodovia Federal Planejada.

272 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pneus destinada à compactação de solos e ou- Compactador de Pneus e V. Rolo Compactador


tros materiais. V. Rolo Compactador de Pneus e Liso.
V. Rolo Compactador Liso. E - Rodillo Compactador
E - Rodillo Compactador F - Rouleau Compresseur
F - Rouleau Compresseur I - Roller
I - Roller
ROLO COMPRESSOR SOBRE PNEUS V.
ROLO COMPACTADOR DE PNEUS Má- Rolo Compactador de Pneus.
quina rebocável ou autopropulsada, provida de E - Compactador de Llantas, Compactadora de
número adequado de rodas com pneumáticos, Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas
para a compactação de solos ou de certos tipos de Hule (Cos.), Rodilloneumático (Chi., Méx.),
de camadas de pavimento. Compactadora de Llantas (Nic., Per.), Compac-
E - Compactador de Llantas, Compactadora de tadora Neumática (Pan.), Compresor (R.D.)
Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à
de Hule (Cos.), Rodilloneumático (Chi., Méx.), Pneus, Compacteur à Pneus
Compactadora de Llantas (Nic., Per.), Compac- I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller
tadora Neumática (Pan.), Compresor (R.D.)
F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à ROLO COMPRESSOR SOBRE PNEUS LI-
Pneus, Compacteur à Pneus SOS Máquina rebocável ou autopropulsada,
I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller provida de número adequado de rodas com
pneumáticos de superfície externa lisa, para a
ROLO COMPACTADOR LISO Máquina re- compactação de solos ou de certos tipos de ca-
bocável ou autopropulsada, composta por um madas de pavimento.
ou mais cilindros de aço de grande peso, desti- E - Compactador de Llantas, Compactadora de
nados à compactação de solos e outros materiais Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas
soltos. de Hule (Cos.), Rodilloneumático (Chi., Méx.),
E - Compactadora de Rodillo, Compactadora de Compactadora de Llantas (Nic., Per.), Compac-
Rodillo Liso (Bol.), Cilindradora, Compactador tadora Neumática (Pan.), Compresor (R.D.)
de Rodillo Liso (Col.), Aplanadora (Cos., F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à
Per.,Ven.), Rodillo Cilindrico (Chi.), Rodillo Pneus, Compacteur à Pneus
Liso (Méx., R.D.), Compactadora de Tambor I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller
(Nic.), Aplanadora, Rola (Pan.)
F - Rouleau Lisse, Rouleau Compresseur Lisse, ROLO DE GRADE Máquina rebocável, do-
Compresseur Lisse tada de um ou mais cilindros de aço de grande
I - Smoothfaced Compaction Roller peso, providos, na superfície rolante, de um piso
de grade de aço com os nós salientes, para com-
ROLO COMPACTADOR VIBRATÓRIO pactação.
Máquina rebocável ou autopropulsada, provido E - Compactadora de Rejilla
de um ou mais cilindros de aço de grande peso, F - Rouleau à Grille
submetidos a uma ação vibratória, para compac- I - Harrow Roller, Grid Roller
tar solos ou certos tipos de pavimento.
E - Motocompactadora Vibradora, Compacta- ROLO DE GRAMA Camada fina de terra gra-
dor de Rodillo Vibratório (Col.), Aplanadora mada tirada do terreno original, enrolada para
Vibratoria (Cos.), Rodillo Vibratório (Chi.), fins de transporte e que se destina a aplicação,
Rodillo Vibratório Autopropulsado (Méx., após desenrolamento. V. Leiva.
Ecu.), Aplanadora Vibradora (Nic., Pan.), Apla- E - Rollo de Grama
nadora (Per.) F - Rouleau à Gazon
F - Rouleau Vibrant Automoteur I - Grass Roll
I - Selfpowered Vibrating Roller,Vibrating
Roller ROLO DE PNEUS V. Rolo Compactador de
Pneus.
ROLO COMPRESSOR Máquina rebocável E - Compactador de Llantas, Compactadora de
ou autopropulsada, munida de rolos ou pneus, Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas
destinada à compactação de solos e outros ma- de Hule (Cos.), Rodilloneumático (Chi., Méx.),
teriais. (Sin.: Rolo Compactador). V. Rolo

273 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Compactadora de Llantas (Nic., Per.), Compac- I - Tandem Roller, Static Tandem Roller
tadora Neumática (Pan.), Compresor (R.D.)
F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à ROLO VIBRADOR Equipamento provido de
Pneus, Compacteur à Pneus um ou mais cilindros de aço, submetidos a um
I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller movimento vibratório, para compactação de so-
los ou materiais. V. Rolo Vibratório de Pneus e
ROLO DE RODA LISA V. Rolo Compacta- V. Rolo Compactador Vibratório.
dor Liso. E - Compactadora Vibradora de Rodillos
E - Compactadora de Rodillo, Compactadora de F - Rouleau Vibro-Compacteur
Rodillo Liso (Bol.), Cilindradora, Compactador I - Compacting-Vibrating Roller
de Rodillo Liso (Col.), Aplanadora (Cos.,
Per.,Ven.), Rodillo Cilindrico (Chi.), Rodillo ROLO VIBRATÓRIO V. Rolo Compactador
Liso (Méx., R.D.), Compactadora de Tambor Vibratório.
(Nic.), Aplanadora, Rola (Pan.) E - Motocompactadora Vibratoria
F - Rouleau Lisse, Rouleau Compresseur Lisse, F - Rouleau Vibratoire Automoteur
Compresseur Lisse I - Compacting-Vibrating Roller
I - Smoothfaced Compaction Roller
ROLO VIBRATÓRIO DE PNEUS Compac-
ROLO PÉ-DE-CARNEIRO 1) Máquina rebo- tadora vibradora provida de rodas pneumáticas.
cável ou autopropulsada, dotada de um ou mais E - Compactadora Vibradora de Ruedas Pneu-
cilindros de aço de grande peso, provido, na su- máticas, Compactadora Vibradora Llantas de
perfície rolante, de numerosas saliências e que, Hule (Cos.), Rodillo Neumático Vibratorio
ao concentrar o peso total nessas pequenas su- (Méx., Ecu.), Compactadora Vibratoria Neumá-
perfícies, produz elevada compactação do solo. tica (Nic.,Pan.), Compactadora Vibradora con
2) Equipamento dotado de cilindro de aço de Neumáticos (Per.)
grande peso, provido na superfície rolante, de F - Rouleau Vibrocompacteur à Pneus
saliências, que mediante passagens sucessivas I - Compacting - Vibrating, Rubber - Tired
sobre dada superfície de aterro permite a com- Roller
pactação do solo, especialmente, em se tratando
de solo argiloso ou de mistura de areia e argila. ROTA 1) Trajeto rodoviário com pontos defi-
E - Compactadora Pata de Cabra, Rodillo Pata nidos de origem e destino. 2) Sucessão de li-
de Cabra (Chi., Méx., Per., Ecu.), Patecabra nhas.
(Col., R.D.), Pata de Cabra (Pan.) E - Ruta
F - Rouleau à Pied de Mouton F - Route, Voie, Chemin
I - Tamping Roller, Sheep's-Foot Roller I - Route, Itinerary, Routing

ROLO PÉ-DE-CARNEIRO VIBRATÓRIO ROTATÓRIA V. Rótula.


1) Rolo pé-de-carneiro que além de pressão, E - Intersección Rotatória, Glorieta Rotonda
transmite vibrações ao solo (em geral de 1.000 (Per.)
a 5.000 por minuto).V. Rolo Pé-de-Carneiro. 2) F - Rond-Point, Carrefour Giratoire
Compactador vibratório cujo rolo tem superfí- I - Traffic Circle, Rotary
cie igual a do rolo pé-de-carneiro comum.V.
Compactador Vibratório. RÓTULA/ROTUNDA Local no qual desem-
E - Compactadora Vibratoria Pata de Cabra, bocam, em comum, várias vias e o trânsito é
Rodillo Pata de Cabra Vibratório obrigado a circular em redor de uma área cen-
F - Rouleau Dameur Vibratoire à Pieds de tral.
Mouton E - Intersección Rotatória, Glorieta, Rotonda
I - Vibrating Sheep's-Foot Roller (Per.)
F - Rond-Point, Carrefour Giratoire
ROLO TIPO TANDEM Máquina destinada à I - Traffic Circle, Rotary
compactação de solos ou outros materiais, mu-
nida de dois rolos (um atrás do outro). RUGOSIDADE 1) Estado da superfície interna
E - Rodillo Tandem, Rodillo Estático Tandem de dutos, que acarreta perda de energia quando
F - Rouleau Type Tandem, Rouleau Statique do escoamento do líquido de seu interior. 2)
Tandem Conjunto de desvios que se apresentam em uma

274 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

superfície, regularmente ou não, e cuja distância


geralmente é um múltiplo pequeno de sua pro- RUPTURA (SOLO) Ruptura que se verifica
fundidade. V. Aspereza. 3) Saliências e reen- sob uma sapata de fundação ou numa encosta,
trâncias conseguidas através de apiloamento, ou por deslizamento ao longo de uma superfície
de dispositivos ou processos especiais, por oca- curva.
sião da moldagem de concreto, de maneira a E - Falla (Suelo)
criar irregularidade na superfície da peça. A ru- F - Rupture (Soil)
gosidade é medida, no caso de peças pré-mol- I - Rupture (Soil)
dadas de concreto, pela relação entre a altura
das saliências ou reentrâncias e sua extensão. RUPTURA FRÁGIL 1) Ruptura brusca que se
E - Rugosidad verifica após pequena deformação plástica, em
F - Rugosité decorrência de formação e crescimento rápido
I - Roughness, Rugosity de uma ou mais fissuras (sob atuação de carga
crescente) com concentração notável de ten-
RUÍDO DE TRÁFEGO Som constituído por sões. Ex.: Materiais Cristalinos. Ex.: Materiais
certo número de vibrações acústicas emitidas Vítreos.2) Ruptura que se inicia em pontos de
pelos veículos em trânsito. baixa ductibilidade, propagando-se rapida-
E - Ruido (Tráfico) mente sob tensão relativamente baixa, e que é
F - Sonorité (Traffic) perigosa porque é brusca, sem aviso prévio.
I - Noise (Traffic) E - Falla Frágil
F - Rupture Fragile
RUMO 1) Ângulo formado entre um alinha- I - Fragile Rupture
mento dado e o alinhamento do Norte Magné-
tico. 2) Direção. Ex.: Rumo a S. Paulo. RUPTURA PLÁSTICA Ruptura precedida
E - Rumbo por deformação considerável. Ex.: Elastômero.
F - Route Fond par Quart, Direction Ex.: Certos materiais quando submetidos à
I - Destination baixa temperatura. V. Ruptura Frágil.
E - Falla Plástica
RUNOFF/RUN OFF Parte da precipitação F - Rupture Plastique
pluvial que escorre sobre o terreno em busca de I - Plastic Rupture
um rio, dreno ou esgoto. V. Coeficiente de Es-
coamento. RUPTURA POR FADIGA Ruptura de uma
E - Escorrentía peça sob esforços repetidos a uma tensão infe-
F - Ruissellement rior à resistência obtida em ensaios estáticos.
I - Runoff E - Falla por Fadiga
F - Rupture par Fatigue
RUPTURA 1) Processo pelo qual um sólido I - Fatigue Rupture, Endurance Rupture
perde a capacidade de transmitir qualquer carga
por se dividir em fragmentos individualizados, RUPTURA POR FLAMBAGEM Instabili-
através de planos de fratura que resultam da dade de um elemento estrutural sujeito à com-
aplicação de estados de tensão exteriores, que pressão decorrente da sua esbelteza. V. Flam-
vencem a resistência do sólido ao tipo de solici- bagem.
tação em causa. 2) Rompimento de uma emul- E - Falla por Pandeo (Pan., Per.), Rotura por
são asfáltica de forma a isolar a água por evapo- Alapeo, Rotura por Estallida (Arg.)
ração. F - Rupture par Flambage, Rupture par
E - Falla, Ruptura, Rotura Cambrure
F - Rupture I - Buckling Failure, Warfing Rupture
I - Rupture, Fracture

275 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SAIA DE ATERRO Superfície do terreno li- F - Sanité Dynamique de la Roche


mitada pelas cristas e pés do aterro. (Sin.: Ta- I - Dynamic Soundness (Rock)
lude de Aterro).
E - Talud del Terraplén SANIDADE DO AGREGADO Resistência de
F - Talus de Remblai agregado à deterioração quando exposto em
I - Slope of Embankment, Embankment Slope uma estrutura de pavimento.
E - Sanidad del Agregado
SAIBREIRA Local de extração e fabricação de F - Sanité de l´Agrégat
material granular de origem aluvionar. I - Soundness of an Aggregate
E - Mina de Grava, Cantera de Grava, Gravera,
Cascajal SAPATA Elemento de fundação, dimensio-
F - Gravière, Ballastière nado de modo que as tensões de tração nele pro-
I - “Saibro” Pit, Gravel Pit duzidas requeiram o emprego de armadura.
Pode ter espessura constante ou variável, e sua
SAIBRO Material oriundo da decomposição base é normalmente quadrada, retangular ou tra-
“in situ”do granito ou do gnaisse com a retirada pezoidal.
dos silicatos aluminosos hidratados (argila) que E - Zapata
são levados pelas águas, usado no preparo de ar- F - Semelle
gamassa para construção e em camadas inferio- I - Footing
res de pavimento.
E - Grava, Cascajo, Arenisca
F - Grave, Gravier SAPATA ASSOCIADA Fundação comum a
I - Gravelly Sandy Soil vários pilares, cujo centro, em planta, não esteja
situado em um mesmo alinhamento, ou para
SAÍDA D'ÁGUA Local por onde se escoa ou carregamentos distribuidos.
flui água E - Zapata Asociada, Zapata Compensada
E - Salida de Agua F - Semelle Associée
F - Sortie d'Eau I - Associated Footings
I - Outlet, Outfall
SAPATA DE FUNDAÇÃO Elemento estrutu-
SANGRA Via de escoamento d'água oriunda ral isolado, geralmente de concreto armado,
de caneleta lateral de estrada de terra ou da sua cuja altura é pequena em relação à base e que
plataforma, neste caso por vezes com o uso de serve para transmitir cargas de uma estrutura ao
camaleão (murundu). solo. V. Bloco de Fundação.
E - Canal, Zanja E - Zapata de Fundación, Bloque, Cabezal
F - Fossé F - Fondation Semelle
I - Earthroad Water Discharge I - Foundation Footing

SANGRADOIRO/SANGRADOURO 1) SAPATA DE REFERÊNCIA Parte de vibroa-


Sulco por onde se desvia água de um corpo d'á- cabadora que pode ser usada para “sentir” o ní-
gua. 2) Canal natural que liga dois corpos d'á- vel de revestimento e transmitir para o meca-
gua.V. Sangra. 3) Pequena valeta para evacuar nismo do controle.
as águas das rodovias. 4) Lugar pelo qual se des- E - Zapata de Referencia, Zapata Guía
via parte da água de um rio ou represa. F - Semelle de Référence
E - Zanja, Canal I - Level Indicating Device
F - Fossé
I - Open Drain, Ditch, Grip (Uk) SAPO Apiloador que atua mecanicamente.
E - Rana, Placa de Compactación Vibratoria
SANIDADE DINÂMICA (DE ROCHA) Re- F - Compacteur Manuel
lação entre o módulo de Young dinâmico deter- I - Vibratory Plate Compactor
minado “in situ” num maciço rochoso e o mó-
dulo de Young dinâmico obtido em amostras da SAPO VIBRATÓRIO Compactador vibrató-
rocha correspondente. Trata-se de um índice de rio operado manualmente, em geral, autopro-
qualidade. V. Índice de Qualidade pulsionado e produzindo de 450 a 650 impactos
E - Sanidad Dinámica de Roca por minuto.V. Sapo.

276 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Rana, Placa de Compactación Vibratoria 2) Vegetação típica de certas regiões tropicais e


F - Compacteur Manuel não tropicais, consistindo de gramíneas e subar-
I - Vibratory Plate Compactor bustos de folhas grandes e duras (e trato baixo)
e de árvores baixas, retorcidas e afastadas entre
SAPRÓLITO Solo proveniente de alteração si, de cascas fendidas e grossas.
“in situ” da rocha matriz, apresentando vestí- E - Sabana
gios da estrutura dessa rocha (textura e macro- F - Savane
estrutura). Os seus minerais, com exceção do I - Immense Plain, Flat Country
quartzo, encontram-se parcial ou totalmente al-
terados, com eventuais matacões ou lentes de SAZONALIDADE DO TRÁFEGO Variação
rocha intemperizada. Corresponde a um estágio sensível de tráfego em função da estação do ano
de evolução do solo residual. (sazão).
E - Sapròlito E - Trafico Estacional
F - Saprolite F - Saisonnalité du Trafic
I - Saprolite I - Seasonal Traffic

SARJETA Dispositivo de drenagem superfi- SAZONAMENTO DO CONCRETO (Sin.:


cial, construído na plataforma, com a finalidade Cura do Concreto)
de conduzir longitudinalmente, para um local E - Curado de Hormigón, Curado de Concreto
próprio, as águas que caem sobre ela (no caso (Col., Ven.), Curado del Concreto (Pan.)
de aterro); ou sobre ela e os taludes, no caso de F - Cure du Béton
corte. V. Sarjeta de Corte, V. Sarjeta de Aterro, I - Concrete Curing, Curing (Concrete)
V. Valeta de Pé.
E - Cuneta “SCRAPER” Máquina rebocada com disposi-
F - Rigole, Fossé tivo de comando a cabo ou hidráulico para es-
I - Gutter,Surface Water Gutter cavação, transporte e espalhar solos e materiais
soltos. (Sin.: Escreiper, Raspotransportadora).
SARJETA DE ATERRO Sarjeta paralela ao E - Mototrailla, Trailla, Motoescrepa, Escrepa
eixo da estrada, que coleta e conduz a água que (Méx., Nic.)
cai sobre a plataforma a local próprio para o de- F - Scraper, Racleur
ságue, evitando, assim, o seu escoamento pelos I - Scraper
taludes do aterro. V. Sarjeta.
E - Cuneta de Terraplén SEBE Cerca de estacas e/ou ripas, entrelaçadas
F - Fossé de Remblai de plantas ou não, ou cerca feita exclusivamente
I - Embankment Gutter de plantas. V. Cerca Viva.
E - Cerca
SARJETA DE CORTE Sarjeta paralela ao F - Haie
eixo da estrada que coleta a água que cai sobre I - Hedge
o talude de corte e eventualmente sobre a plata-
forma ou parte desta e a conduz a local próprio SEBE VIVA V. Cerca Viva.
para deságue. V. Sarjeta. E - Cerca Viva
E - Cuneta de Corte F - Haie Vive
F - Fossée de Crête de Talus I - Quickset Hedge
I - Gutter (Case of a Cutting), Cutting Gutter
SECADORA DE AGREGADOS Parte de
SARJETA DO CANTEIRO CENTRAL Sar- uma usina asfáltica destinada a secar e aquecer
jeta construída em canteiro central côncavo. V. adequadamente os agregados pétreos emprega-
Sarjeta e V.Canteiro Central. dos na mistura.
E - Cuneta de Separador E - Secadora, Tambor Secador (Ecu.)
F - Carniveau de Terre-Plein Central F - Essoreuse d’Agrégat
I - Central Reserve Gullet, Median Gullet I - Aggregate’s Dryer, Drier
(USA)
SEÇÃO 1) Parte de uma linha de nivelamento,
SAVANA 1) Planície de regiões tropicais de es- a qual é designada como uma unidade. 2) Cada
tação seca longa com vegetação característica. um dos trechos em que se divide o percurso de

277 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

uma linha de transporte coletivo, e a partir do escolhidos de trecho de rodovia considerado ho-
qual se renova ou modifica o preço da passagem mogêneo no que toca à sua superfície, com vis-
E - Sección tas ao levantamento da condição da superfície
F - Section do segmento em causa.
I - Section E - Segmento-Testigo
F - Segment-Témoin
SEÇÃO DE VAZÃO Seção que uma ponte, I - Sample Stretch, Sample Section, Inventory
bueiro ou dreno proporciona ao escoamento de Section
um caudal d'água, medida no plano normal à
corrente. SEGREGAÇÃO DE FINOS (DE CON-
E - Sección de Flujo CRETO DE CIMENTO) Aparecimento de
F - Section de Débit material fino na parte superior de uma massa de
I - Outlet Section concreto fresco, geralmente esbranquiçada. A
razão pode ser, por exemplo: excesso de água
SEÇÃO EM MEIA ENCOSTA/SEÇÃO ou vibração exagerada.
MISTA Seção transversal de uma via que se en- E - Eflorescencia Lechosa
tende parte em corte e parte em terrapleno. F - Laitance
(Sin.: Seção Mista). I - Laitance
E - Sección a Media Ladera
F - Profil Transversal Mixte SEGREGAÇÃO DO CONCRETO
I - Cut and Fill Cross Section (FRESCO) Característica do concreto expressa
pelo fato de seus elementos terem se separado,
SEÇÃO TRANSVERSAL Perfil do terreno por falta de coesão (ausência de plasticidade re-
em direção normal ao eixo de uma rodovia. querida), seja durante o transporte, seja durante
(Sin.: Perfil Transversal). o lançamento do concreto. V. Plasticidade de
E - Sección Transversal Concreto.
F - Section Transversale, Profil en Travers E - Segregación del Hormigón
I - Cross-Section F - Ségrégation du Béton
I - Concrete Segregation
SEÇÃO TRANSVERSAL DO PAVI-
MENTO Seção transversal do pavimento mos- SEIXO ROLADO Fragmento de rocha trans-
trando as suas camadas até o subleito. portado pelas águas e que tem suas arestas arre-
E - Sección Transversal del Pavimento dondadas. V. Seixos Grandes, V. Seixos Mé-
F - Section Transversale du Revêtement dios, V. Seixos Pequenos e V. Blocos (rolados).
I - Pavement Cross Section E - Canto Rodado, Grava Fluvial, Grava de Rio,
Guijarro
SEDIMENTO 1) Material sólido que se acha F - Galet, Caillou
transitoriamente distribuído na água ou que já I - Round River Gravels, Round Pebbles, Round
se depositou sob ação da força da gravidade. 2) Pebble Stones
Material originado pela destruição de rocha pré-
existente, susceptível de ser transportado e de- SEIXOS 1) Fragmento de rocha com dimensão
positado. maior entre 2 e 50 mm. 2) Fragmento de rocha
E - Sedimento arredondado que se encontra à beira-mar e em
F - Sédiment leito de rios caudalosos.
I - Sediment E - Cantos Rodados, Grava Fluvial, Grava de
Rio, Guijarros
SEGMENTO CRÍTICO Segmento de rodovia F - Galets, Caillous de Rivière
em que se verificam acidentes com muita fre- I - Pebbles
qüência. V. Ponto Negro.
E - Segmento Crítico SELO (DRENO) Camada impermeabilizante
F - Segment Critique aplicada na parte superior de dreno profundo
I - Accident Black Segment, Black Segment para evitar penetração d'água superficial.
E - Sello, Capa Impermeable (Para Drenaje)
SEGMENTOS-TESTEMUNHA Segmentos, F - Couche d´Étancheité, Couche d´Imper-
em geral de 100 m de comprimento cada um, méabilité

278 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Impermeable Layer (For Drain) separação dos materiais que a constituiam.


E - Separaciòn de Mezcla
SEMI-ÁRIDO Qualidade de região ou solo F - Séparation de Mélange
que carece de chuvas com maior regularidade I - Mixture Separation
que tem muita evaporação, e que não é inteira-
mente árido nem estritamente úmido. SEPARAÇÃO DE LIGANTE Remoção (in-
E - Semiàrido desejada) de ligante betuminoso da superfície
F - Semi-aride de agregados.
I - Semi-arid E - Separación del Ligante
F - Desenrobage
SEMIPENETRAÇÃO (PAVIMENTO FLE- I - Binder Stripping
XÍVEL) Tratamento consistindo da aplicação
de quantidade reduzida de material betuminoso SEPARAÇÃO DURANTE A BRITAGEM
líquido sobre uma camada de material granular, Operação que envolve aparelhagem especial
em cujos vazios o ligante penetra apenas parci- como grelhas e outras, para a separação de pe-
almente. dras britadas que não precisam passar por brita-
E - Semipenetración gem secundária ou terciária uma vez que a bri-
F - Semi-pénétration tagem realizada já resulta em dimensões que se
I - Semi-grouting acham de acordo com a especificação do pro-
duto final.
SEMI-REBOQUE/SEMITRAILER Veículo E - Separación Durante la Trituración
de um ou mais eixos traseiros que se move arti- F - Séparation Pendant le Concassage
culado e apoiado na sua unidade tratora. I - Scalping
E - Semiremolque, Furgón
F - Semi-Remorque SEPARADOR (PEDRA OU PEDRA BRI-
I - Semi-trailer TADA) Equipamento para separação de pedras
grandes demais, pedras cujo tamanho já esteja
SENSORIAMENTO REMOTO Utilização de acordo com a especificação do produto final
de sensor remoto para pesquisar dados na super- e/ou terra, ou sujeita, antes ou durante o pro-
fície terrestre. cesso de britagem, com vistas ao aumento da
E - Teledetección produção da instalação de britagem e cumpri-
F - Télédétection (Terrain) mento de requisitos da especificação. V. Sepa-
I - Remote Sensing ração Antes da Britagem. V. Separação Durante
a Britagem.
SENTIDO DO TRÁFEGO Orientação ou E - Separador (Piedras)
rumo de um tráfego F - Séparateur (Pièrre)
E - Sentido del Trafico I - Scalper, Scalper Unit
F - Sens de la Circulation
I - Traffic Direction SEPARADOR DE PISTAS Canteiro central
ou outros elementos construtivos que permitem
SEPARAÇÃO ANTES DA BRITAGEM a separação efetiva das várias pistas de uma ro-
Operação que através de grelhas separa: a) pe- dovia.
dras grandes demais para o britador; b) terras ou E - Separador de Calzadas
impurezas inaceitáveis no produto final; c) F - Terre-Plein Central
quantidade de pedras que foi produzida pela ex- I - Separating Island, Median Central Reserve
plosão a tamanhos que já estão de acordo com a (USA)
especificação do produto final, antes da opera-
ção de britagem. SEPARADOR DE TRÁFEGO V. Separador
E - Separación antes de Trituración de Trânsito.
F - Séparation Avant le Concassage E - Separador de Trafico
I - Scalping (Stones) F - Séparateur de Trafic
I - Traffic Separator
SEPARAÇÃO DA MISTURA Fenômeno que
pode ocorrer em uma mistura, que se caracteriza SEPARADOR DE TRÂNSITO/SEPARA-
pelo fato dela deixar de ser homogênea e haver DOR CENTRAL Zona ou dispositivo (e não

279 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

simples marca), destinado a separar trânsito do preservação do meio ambiente e manutenção


mesmo sentido ou de sentidos opostos, impe- das condições geométricas existentes.
dindo a passagem dos veículos de um lado para E - Servicio de Rciclaje
outro F - Service de Récyclage
E - Separador de Trafico I - Recycling Service
F - Séparateur de Trafic
I - Traffic Separator SERVIÇOS DE REPERFILAGEM Opera-
ção destinada a restaurar ou aperfeiçoar o perfil
SÉRIE NORMAL DE PENEIRAS Coleção inicial de um pavimento.
de peneiras de malha quadrada que satisfaz aos E - Servicio de Reperfilado
requisitos estabelecidos na Norma ABNT - EB- F - Service de Reprofilage
22 (NBR 5734/89) Peneiras para ensaio; têm as I - Reshaping Service
aberturas nominais em mm: 76; 38; 19; 9,5; 4,8;
2,4; 1,2; 0,6; 0,3; e 0,15. V. Peneira. SERVIÇOS DE SELAGEM Termo utilizado
E - Serie Normal de Tamizes para significar o espalhamento de material ade-
F - Série Normale de Tamis quado para absorver ligante em excesso, corri-
I - Standard Test Sieves gir fissura excessiva ou preencher vazios super-
ficiais excessivos.
SERRA 1) Cadeia de montanhas, com muitos E - Servicio de Sello, Servicio de Sellado
picos irregulares, resultando um perfil dentado. F - Service de Scellage
2) Instrumento cortante que tem como peça I - Resurfacing Sealing
principal uma lâmina ou disco dentado de aço.
E - Sierra SERVIÇOS DE SINALIZAÇÃO Conjunto de
F - Chaîne de Montagnes, Scie sinais destinados a regular o trânsito. A sinali-
I - Saw, Mountain Range zação rodoviária é um dos instrumentos essen-
ciais para a disciplina e segurança rodoviária. É
SERRA DE JUNTAS Equipamento utilizado composta da sinalização horizontal (executadas
para cortar placas de concreto com vistas à for- sobre o revestimento) e sinalização vertical, for-
mação de juntas. mada por placas, painéis e elementos auxiliares,
E - Sierra para Juntas cujos dispositivos por sua presença, regulam,
F - Scie de Joints advertem e orientam os seus usuários.
I - Joint Saw E - Servicio de Señalizaciòn
F - Service de Signalisation
SERVIÇOS DE FRESAGEM Desbastamento I - Signaling Service
a quente ou a frio de superfície asfáltica, como
parte de um processo de reciclagem de pavi- SERVIDÃO DE PASSAGEM 1) Direito de
mento asfáltico. transitar por terreno alheio. 2) Passagem, para
E - Servicio de Fresado uso público ou privativo, por um terreno que é
F - Service de Fraisage de propriedade particular.
I - Milling Service E - Servidumbre de Pasaje, Derecho de Paso
F - Cession de Passage, Droit d'Usage, Droit de
SERVIÇOS DE RECAPEAMENTO Reves- Passage
timento executado sobre outro já existente, com I - Passage Servitude, Easement
a finalidade de restaurá-lo ou reforçá-lo.
E - Servicio de Restauraciòn y Refuerzo SGP Sistema de Gerência de Pavimentos do
F - Service de Resurfaçage DNIT, visando atender às necessidades do ór-
I - Resurfacing Service gão em nível de planejamento. O SGP foi idea-
lizado visando a obtenção de um Banco de Da-
SERVIÇOS DE RECICLAGEM Trata-se do dos que, ao ser periodicamente atualizado, per-
processo de recuperação de pavimentos com a mita a análise das condições da rede e a alimen-
reutilização de material resultante da fresagem tação do HDM, sistema informatizado para a
do trecho deteriorado, adicionado ou não de ou- definição de prioridades e de soluções para a
tros materiais como cimento ou cal. Entre as restauração e manutenção da rede dentro de um
vantagens deste processo, podemos citar: con- programa plurianual, visando a melhor relação
servação de agregados, ligantes e de energia,

280 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

custo/benefício para diversos níveis de investi- I - Siltation, Silting, Silting Up


mento. O Banco de Dados do SGP é basica-
mente alimentado com os dados de tráfego,es- SILTE 1) Material sedimentar constituído de
trutura, deflexão, irregularidade e defeitos do pequenas partículas de minerais diversos de ta-
pavimento, por segmentos homogêneos, respei- manho entre 0,075 mm e 0,005 mm. 2) Sedi-
tando-se os limites da divisão em trechos do mento transportado ou depositado por água.
atual Plano Nacional de Viação – PNV. E - Silt, Limo
E - SGP - Sistema de Gerencia de Pavimentos F - Silt
del DNIT I - Silt, Rock Flower
F - SGP - Système de Gestion des Chaussée du
DNIT SINAL DE TRÂNSITO Dispositivo instalado
I - SGP - DNIT Pavement Management System no nível da pista, sobre ela ou adjacente, desti-
nado a regulamentar, informar ou advertir o
“SHOVEL” Escavadeira de colher. trânsito mediante palavras ou símbolos determi-
E - Shovel nados.
F - Pelle E - Señal de Tránsito
I - Shovel F - Feux de Signalisation, Panneau de
Signalisation
SIENITO Rocha plutônica intermediária ou I - Traffic Sign
neutra, granular, clara, composta essencial-
mente de feldspatos alcalinos e anfibólitos, po- SINALIZAÇÃO Conjunto dos sinais destina-
dendo ter pequenas quantidades de outros mate- dos a regular o trânsito.
riais ferromagnesianos. E - Señalización
E - Sienita F - Signalisation
F - Syénite I - Signaling, Signs or Markings
I - Syenite
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA Sina-
“SILL” Ocorrência de rocha ígnea intrusiva, lização com considerável antecipação, em geral
que se aloja ao longo da estratificação ou xisto- referente a impedimento de faixa para restaura-
sidade de rocha encaixante ou hospedeira, pos- ção, devido a acidente ou para apoio ao usuário.
suindo, portanto, o aspecto de camada. E - Señal de Advertencia
E - Sill F - Panneaux d´Avertissement
F - Sill I - Advance Signing
I - Sill
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Sinali-
SILO 1) Caixa de forma tronco-piramidal ou zação utilizada em caso de emergência, isto é,
troncocônica invertida, com abertura regulável situação crítica.
na parte inferior, para armazenar e distribuir E - Señalización de Emergencia
materiais a granel. 2) Depósito para armazena- F - Signalisation d´Urgence
mento de materiais, em geral dotado de equipa- I - Emergency Signalizing
mento de carga e descarga. Ex.: Silo de Ci-
mento. SINALIZAÇÃO DE OBRAS Sinalização que
E - Silo, Tolva informa sobre obras ou serviços de reparação
F - Silo, Trémie em andamento.
I - Hopper, Storage Bin, Silo, Bin E - Señalización de Cantero
F - Signalisation des Ouvrages
SILTAÇÃO 1) Depósito ou acumulação de I - Job Signalizing
silte em suspensão em uma instalação com
águas estacionárias. 2) Assoreamento de reser- SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO Conjunto
vatórios, imediatamente à montante das repre- de processos de comunicação visual e/ou so-
sas ou de outros locais de barragem do fluxo flu- nora, pelos quais as autoridades de trânsito in-
vial, por partículas finas que variam desde argila formam aos usuários o modo de tornar mais se-
coloidal até areia. guras as operações nas redes viárias, além de
E - Sedimentación permitir o aumento das vazões das vias públi-
F - Colmatation cas, pelo ordenamento dos fluxos de veículos

281 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

e/ou pedestres. distância interestadual ou internacional; po-


E - Señalización de Trànsito dendo ocasionalmente servir ao tráfego local. O
F - Dispositif de Signalisation sistema arterial subdivide-se nos seguintes sub-
I - Traffic Control Devices sistemas: a) arterial principal; b) arterial primá-
rio; c) arterial secundário.V. Classificação Fun-
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Processo cional das Vias Rurais.
de sinalização, constituído por marcas executa- E - Sistema Arterial de Vias Rurales
das no plano horizontal, destinado a regulamen- F - Système Artériel des Routes Rurales
tar, advertir ou indicar o trânsito de veículos e I - Arterial System of Rural Roads
pedestres, no uso das vias, de forma mais segura
e eficiente. SISTEMA ARTERIAL PRIMÁRIO Con-
E - Marcas para el Tráfico, Señalización Hori- junto de rodovias arteriais primárias. V. Rodo-
zontal via Arterial Primária e V. Sistema Arterial (de
F - Marques de Signalisation Horizontale, Rodovias).
Signalisation Horizontale E - Sistema de Vìa Arteriales Primarias
I - Horizontal Markings F - Système Artériel des Routes Primaires
I - Primary Arterial Highway System
SINALIZAÇÃO SUSPENSA 1) Pórtico, em
geral de aço, (que dá passagem ao trânsito) no SISTEMA ARTERIAL PRINCIPAL Con-
qual se acham afixados semáforos. 2) Sinal para junto de rodovias arteriais principais. V. Rodo-
comando de trânsito fixado em estrutura ele- via Arterial Principal e V. Sistema Arterial (de
vada. Rodovias).
E - Señalización Suspensa E - Sistema de Vìas Arteriales Principal
F - Panneaux sur Portique F - Système Artériel des Routes Principales
I - Overhead Traffic Sign I - Principal Artérial Highway System, Main
Arterial Highway System
SINALIZAÇÃO VERTICAL Processo de si-
nalização, constituído por dispositivos monta- SISTEMA ARTERIAL SECUNDÁRIO
dos sobre suportes, no plano vertical, fixos ou Conjunto de rodovias arteriais secundárias. V.
móveis, por meio dos quais são dados avisos Rodovia Arterial Secundária e V. Sistema Arte-
oficiais, através de legendas ou símbolos, com rial (de Rodovias).
o propósito de regulamentar, advertir ou indi- E - Sistema de Vìas Arteriales Secundarias
car, quanto ao uso das vias pelos veículos e pe- F - Système Artériel des Routes Secondaires
destres, da forma mais segura e eficiente. I - Secondary Arterial Highway System
E - Señalización Vertical
F - Signalisation Verticale SISTEMA CARTOGRÁFICO 1) Conjunto
I - Vertical Signalling de especificações que normalizam a organiza-
ção de um grupo coerente de cartas. 2) Conjunto
SISTEMA ARTERIAL (DE RODOVIAS) de cartas instituídas de conformidade com espe-
Conjunto de rodovias compreendidas na classi- cificações pré-estabelecidas.
ficação funcional de rodovias, que proporciona E - Sistema Cartográfico
um alto nível de mobilidade de grandes volumes F - Système Cartographique
de trânsito, constituído de rodovias arteriais I - Cartographic System
principais, rodovias primárias e rodovias arteri-
ais secundárias. V. Rodovia Arterial Principal, SISTEMA COLETOR DE RODOVIAS
Rodovia Arterial Primária e Rodovia Arterial Conjunto de rodovias que proporcionam mobi-
Secundária. lidade e acessibilidade dentro de uma área espe-
E - Sistema Vial Arterial cífica, constituindo-se em uma malha contínua,
F - Système Routier Artériel possibilitando a ligação de áreas rurais aos cen-
I - Arterial Highway System tros municipais e à malha do Sistema Arterial,
compreendendo rodovias primárias e secundá-
SISTEMA ARTERIAL DE VIAS RURAIS rias. V. Sistema Arterial, V. Rodovia Primária,
Sistema que se caracteriza por proporcionar alto V. Rodovia Secundária.
nível de mobilidade para grandes volumes de E - Sistema Coletor de Vías
tráfego. Sua principal função é atender a longa F - Système Routier Collecteur

282 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Highway Collector System Transport (SICTRAN)


I - Transport Infrastructure Costs System
SISTEMA COLETOR DE VIAS RURAIS (SICTRAN)
Sistema que se caracteriza por atender a núcleos
populacionais ou centros geradores de tráfego SISTEMA DE DRENAGEM Sistema adotado
de menor vulto, não servidos pelo sistema arte- para escoamento de águas superficiais ou sub-
rial. A função deste sistema é proporcionar mo- superficiais, com vistas a assegurar a estabili-
bilidade e acesso dentro de uma área específica, dade de maciços ou do leito de rodovia.
formando assim uma rede contínua que possibi- E - Sistema de Drenaje
lite a ligação de áreas rurais e centros munici- F - Système de Drainage
pais à malha arterial, estabelecida de acordo I - Drainage System
com a distribuição e concentração das ativida-
des. O sistema coletor subdivide-se nos seguin- SISTEMA DE NORMAS BRASILEIRAS
tes subsistemas: a) coletor primário; b) coletor Conjunto de normas brasileiras antigamente
secundário. V. Classificação Funcional das Vias classificadas pelo CONMETRO em Compulsó-
Rurais. rias (NBR 1), Referendadas (NBR 2), Registra-
E - Sistema Coletor de Vías Rurales das (NBR 3), Probatórias (NBR 4) e, em Reso-
F - Système Collecteur de Routes Rurales luções nºs 01 e 02, de 6 de janeiro de 1992, do
I - Collecting System of Rural Roads CONMETRO, todas as normas elaboradas pela
ABNT.
SISTEMA COLETOR PRIMÁRIO Con- E - Sistema de Normas Brasileñas
junto de rodovias primárias de um Sistema Co- F - Système de Normes Brésiliennes
letor de Rodovias. V. Sistema Coletor de Rodo- I - Brazilian Standard System
vias e V. Rodovia Primária.
E - Sistema Coletor de Vìas Primarias SISTEMA DE NORMAS INTERNACIO-
F - Système Collecteur Primaire NAIS Conjunto de normas elaboradas por orga-
I - Primary Collecting Highway System nismos internacionais tais como a Organização
Internacional de Normalização (ISO) e a Co-
SISTEMA COLETOR SECUNDÁRIO Con- missão Eletrotécnica Internacional (IEC).
junto de rodovias secundárias de um Sistema E - Sistema de Normas Internacionales
Coletor de Rodovias. V. Sistema Coletor de Ro- F - Système de Normes Internationales
dovias e V. Rodovia Secundária. I - System of International Standards
E - Sistema Coletor de Vías Secundarias
F - Système Collecteur Secondaire SISTEMA DE NORMAS NACIONAIS Con-
I - Secondary Collecting Highway System junto de normas elaboradas pela ABNT, Fórum
Nacional de Normalização.
SISTEMA COORDENADO (DE SINALI- E - Sistema de Normas de la ABNT
ZAÇÃO) Sistema constituído por dois ou mais F - Système de Normes de l'ABNT
conjuntos semafóricos inter-relacionados. I - ABNT Standard System
E - Sistema Coordinado de Señalización
F - Système Coordonné de Signalisation SISTEMA DE NORMAS PANAMERICA-
I - Coordinated Control (Signalizing) NAS Conjunto de normas elaboradas pela Co-
missão Panamericana de Normas Técnicas -
SISTEMA DE CUSTOS DE INFRAESTRU- COPANT.
TURA DE TRANSPORTES (SICTRAN) E - Sistema de Normas Panamericanas
Novo sistema de custos referenciais do DNIT. F - Système de Normes Panaméricaines
O SINCTRAN é uma parceria entre o DNIT e o I - System of Panamerican Standards
Centro de Excelência em Engenharia de Trans-
portes – CENTRAN. O Sistema engloba os mo- SISTEMA DE VIAS EXPRESSAS Sistema
dais ferroviário, aquaviário e rodoviário, e irá constituído por vias de duas ou mais pistas para
substituir o atual sistema de custos da Autarquia cada sentido, todas com pelo menos duas faixas
– o SICRO 2 – a partir de 2008. de tráfego, sendo o acesso total ou parcialmente
E - Sistema de Costos de Infraestructura de controlado. Subdivide-se o sistema em: vias pri-
Transporte (SICTRAN) márias (Freeways) e secundárias (Expres-
F - Système des Coûts d'Infrastructures de

283 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

sways). V. Via expressa. V. Classificação Fun- Geral de Pesos e Medidas (CGPM) e que se ba-
cional de Vias Urbanas. seia em sete unidades básicas: compri-
E - Sistema de Vías Expressas mento=metro(m); massa=quilograma(kg),
F - Système des Voies Expresses tempo=segundo(s); corrente elétrica=am-
I - Expressway System, Urban Motorway Sys- père(A); temperatura termodinâmica= kel-
tem vin(k); quantidade de matéria=mol(mol) e in-
tensidade luminosa= candela(cd).
SISTEMA DE VIAS LOCAIS Sistema for- E - Sistema Internacional
mado por todas as ruas usadas para acesso direto F - Système International
às áreas residenciais, comerciais e industriais, I - International System
ligado ao sistema coletor. V. Classificação Fun-
cional de Vias Urbanas. SISTEMA LOCAL (DE RODOVIAS) 1)
E - Sistema de Vías Locales Conjunto descontínuo ou não de rodovias que
F - Système de Routes Locales permite grande acessibilidade às áreas mais in-
I - Local Street System terioranas de uma região, servindo de elo entre
a propriedade rural e outros sistemas (coletor,
SISTEMA DE VIAS URBANAS ARTERI- arterial), tendo normalmente, VDM < 10
AIS Conjunto de vias urbanas que ligam áreas veíc./d e velocidade média de operação entre 20
de geração de trânsito e/ou conjunto das princi- e 50 km/h. V. Estrada Vicinal e V. Estrada Lo-
pais rodovias que penetram na cidade. cal. 2) Sistema constituído por rodovias, geral-
E - Sistema de Vías Arteriales Urbanas mente de pequena extensão, destinadas essenci-
F - Système Artériel des Voies Urbaines almente a proporcionar acesso ao tráfego intra-
I - Urban Arterial Road System municipal de áreas rurais, de pequenas localida-
des às rodovias, e de pequenas localidades às ro-
SISTEMA DE VIAS URBANAS COLETO- dovias de nível superior, pertencentes em geral
RAS 1) Sistema formado por todas as ruas que ao sistema coletor secundário. Pode ser descon-
servem para trânsito entre as vias arteriais e lo- tínuo, porém sem apresentar trechos isolados do
cais. Divide-se o sistema coletor em: vias cole- restante da rede rodoviária. V. Classificação
toras primárias e secundárias. V. Classificação Funcional das Vias Rurais. V. Estrada Vicinal.
Funcional de Vias Urbanas. 2) Sistema formado E - Sistema Local de Vìas
pelas ruas que servem para trânsito entre vias F - Système Routier Local
arteriais e locais. I - Local System of Roads
E - Sistema de Vìas Colectoras Urbanas
F - Système Collecteur Urbain SISTEMA MKS Sistema de unidades tradicio-
I - Urban Collector System nalmente adotado em cálculos de estabilidade,
no qual as unidades de comprimento, força e
SISTEMA DE VIAS URBANAS EXPRES- tempo são respectivamente metro, quilograma-
SAS Sistema constituído por vias com duas ou força e segundo, que deve ser substituído pelo
mais faixas de trânsito em cada sentido, com sistema S.I. V. Sistema Internacional de Unida-
acessos total ou parcialmente controlados. des.
E - Sistema de Vías Expressas Urbanas E - Sistema MKS
F - Système des Voies Expresses Urbaines F - Système MKS
I - Urban Expressway System, Freeway System I - MKS System

SISTEMA DE VIAS URBANAS LOCAIS SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO 1)


Sistema integrado por todas as ruas usadas para Conjunto dos sistemas nacionais de transporte
acesso direto às áreas residenciais, comerciais e (modalidade rodoviário, ferroviário, hidroviá-
industriais. rio, aeroviário) compreendendo: a) infraestru-
E - Sistema Local de Vías Urbanas tura viária, inclusive suas instalações acessórias
F - Système Local de Voies Urbaines e complementares; b) estrutura operacional, in-
I - Urban Road System clusive o conjunto de meios e atividades estatais
ou não, exercida em, cada modalidade de trans-
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDA- porte e que é necessária e suficiente ao uso ade-
DES (SI) Sistema coerente de unidades de me- quado da infraestrutura mencionada. V. Viação.
dida adotado e recomendado pela Conferência V. Plano Nacional de Viação (PNV).

284 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Sistema Nacional de Transportes SOBREFURAÇÃO 1) Perfuração de furo de


F - Système National de Transports sondagem coaxialmente com outro de diâmetro
I - National Transport System menor. 2) Perfuração além da cota do projeto.
E - Sobre-perforación
SISTEMA PROGRESSIVO (DE SINALI- F - Surforation
ZAÇÃO) Sistema coordenado, em uma deter- I - Overcoring
minada via, na qual o direito de passagem é es-
calonado para permitir uma marcha contínua de
um grupo de veículos, ao longo da via, a uma SOBRELAJE Camada de concreto em geral de
velocidade determinada, que pode variar em 3 a 7 cm de espessura, aplicada sobre a laje do
função do tempo ou do espaço. Ex.:Onda Verde. tabuleiro de ponte, com características especi-
E - Sistema Progresivo (de Señalizaciòn) ais, servindo de pista de rolamento.
F - Système Progressif (de Signalisation) E - Sobrelosa
I - Progressive System (Signalization) F - Chape
I - Overlaying Pavement
SISTEMA RODOVIÁRIO Sistema constitu-
ído de rodovias. SOBREFRAGMENTAÇÃO Fenômeno de
E - Sistema de Vías, Sistema de Carreteras ruptura excessiva de um maciço rochoso, pro-
F - Système Routier vocado pelo excesso de carga explosiva utili-
I - Highway System zada para o seu desmonte, ou devido a fraquezas
localizadas do maciço.
SISTEMA TÉCNICO DE UNIDADES Sis- E - Sobre-excavación, Sobre-explotaciòn
tema frequentemente utilizado nos problemas F - Fragmentation Excessive
de hidráulica, no qual as unidades fundamentais I - Overbreak
são: Comprimento: Metro (m). Massa: UTM =
9,81 kg. Força: Quilograma-força (kgf). SOLAPAMENTO Efeito da retirada ou saída
Tempo: Segundo (s). de solo de perto ou por baixo de uma fundação
E - Sistema Técnico de Medidas ou elemento estrutural e ao qual pode corres-
F - Système Téchnique de Mesures ponder um risco.
I - Technical Measurement System E - Socavación, Escavación
F - Érosion Interne, Creusement
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICA- I - Undermining
ÇÃO DE SOLOS (S.U.C.S.) Baseia-se na
identificação de solos de acordo com as suas SOLEIRA Parte inferior da boca de bueiro. V.
qualidades de textura e plasticidade e grupa-os Bueiro e V. Boca de Bueiro.
conforme seu comportamento no campo. Con- E - Solera de la Alcantarilla
siderando-se as percentagens de pedregulhos, F - Seuil du Dalot, Seuil de Buse
areia e finos (fração que passa na peneira nº 200 I - Culvert Threshold
silte e argila; forma da curva granulométrica e
características de plasticidade e compressibili- SOLEVAMENTO Pequena elevação do reves-
dade). timento rodoviário.
E - Sistema Unificado de Clasificación de Sue- E - Levantamiento
los F - Soulèvement
F - Système Unifié de Classification de Sols I - Uplift (Pavement)
I - Unified System of Soils Classification
SOLO No âmbito da engenharia rodoviária,
SMECTITA (ARGILA) Grupo de solo fino considera-se solo todo tipo de material orgânico
constituído de montmorilonita, bentonita, tendo ou inorgânico, inconsolidado ou parcialmente
diâmetro médio maior que 10 mm, altamente cimentado, encontrado na superfície da terra.
expansivo, muito plástico, impermeável e tendo Em outras palavras, considera-se como solo
área específica de ordem de 400 m²/g. qualquer material que possa ser escavado com
E - Semectita pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade
F - Sméctite de explosivos.
I - Smectite E - Suelo
F - Sol

285 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Soil I - Cohesive Soil

SOLO ALÓCTONE Solo formado de elemen- SOLO COMPRESSÍVEL Solo que tem a ca-
tos exógenos, por efeito de transporte de mate- racterística de se deformar facilmente por com-
rial de outras regiões. pressão.
E - Suelo Transportado E - Suelo Compresivo, Suelo Compresíble
F - Sol Transporté F - Sol Compressible
I - Allochtonous Soil I - Compressible Soil

SOLO ALUVIAL / SOLO ALUVIONAR / SOLO DE FUNDAÇÃO 1) Solo ou rocha que


SOLO ALUVIONÁRIO Solo constituído de se acha na zona de influência da fundação de
detritos ou sedimentos que foram transportados uma obra. 2) Solo que recebe a fundação.
pelas águas. (Sin.: Solo Aluvionário). E - Suelo de Fundación
E - Suelo Aluvial F - Sol de Fondation
F - Sol Alluvial I - Foundation Soil
I - Alluvial Soil, Alluvial Deposit
SOLO ELUVIAL Solo formado pela degrada-
SOLO AMOLGADO Solo que sofreu quebra ção e decomposição de rochas no próprio lugar
na sua estrutura levando à perda da resistência. (in-situ).
E - Suelo Remoldeado E - Eluvión (Suelo)
F - Sol Foisonné F - Éluvion (Sol)
I - Squashed Soil I - Eluvium (Soil)

SOLO ANISOTRÓPICO / SOLO ANISÓ- SOLO ERODÍVEL Solo que tem a proprie-
TROPO Solo que apresenta em qualquer ponto dade de se desagregar quando submetido à ação
de sua massa, propriedades diferentes em dife- dos agentes atmosféricos.
rentes direções. E - Suelo Erodable
E - Suelo Anisotrópico F - Sol Érodible
F - Sol Anisotrope I - Erodible Soil
I - Anisotropic Soil, Aeolotropic Soil
SOLO LATERÍTICO Tipo de solo muito al-
SOLO ARENOSO Solo com teor ponderável terado, com grande concentração de hidróxidos
de areia. de ferro e alumínio, que ocorre comumente sob
E - Suelo Arenoso a forma de crostas contínuas, como concreções
F - Sol Sablonneux pisolíticas isoladas ou, ainda, na forma de solos
I - Sandy Soil de textura fina, mas pouco ou nada ativos. Suas
cores variam do amarelo ao vermelho mais ou
SOLO ARGILOSO Solo com teor ponderável menos escuro e mesmo ao negro. Diversas de-
de argila. signações locais existem para os solos ou casca-
E - Suelo Arcilloso lhos lateríticos, tais como: piçarra, recife, tapio-
F - Sol Argileux canga e mocororó.
I - Clay Soil E - Suelo Laterítico
F - Sol Latéritique
SOLO BRANDO Termo usado em Portugal I - Lateritic Soil
para significar solo pouco consistente.
E - Suelo Blando SOLO RESIDUAL Solo formado “in situ”
F - Sol Mou pela decomposição da rocha matriz, proveni-
I - Soft Soil ente da ação de intemperismos físicos ou quími-
cos. Pode ocorrer em vários estágios de evolu-
SOLO COESIVO Solo que apresenta uma re- ção.
sistência considerável quando seco ao ar e uma E - Suelo Residual
resistência pouco significativa quando sujeito a F - Sol Résiduel
teores de água crescentes. I - Residual Soil
E - Suelo Cohesivo
F - Sol Cohérent

286 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SOLO SILTOSO 1) Solo que contém no mí-


nimo 80% de silte e no máximo 12% de argila. SONDA 1) Máquina ou instrumento de perfu-
2) Solo com teor ponderável de silte. V. Silte. ração de solos e rochas de diferentes naturezas.
E - Suelo Siltoso 2) Aparelho com que se determina a profundi-
F - Sol Silteux dade das águas.
I - Silty Soil E - Sonda
F - Sonde
I - Boring Equipment
SOLO VERMELHO TROPICAL Solo de SONDA A PERCUSSÃO Tipo de sonda em
clima tropical chuvoso, constituído principal- que a penetração se faz com base na percussão.
mente de óxido de ferro, com pouco húmus, E - Sonda a Percusión
apresentando vegetação densa. F - Sonde de Percussion
E - Suelo Rojo Tropical I - Percussion Drill
F - Sol Rouge Tropical
I - Red Tropical Soil SONDA DO TIPO IPT RAYMOND Consta
de uma haste de tubo galvanizado de 1” de diâ-
SOLO-BETUME/SOLO ASFÁLTICO Mis- metro interno, tubo de lavagem formado por
tura de asfalto diluído ou emulsão asfáltica e segmentos de 8,00 m, cruzeta, manga horizon-
solo, no local de aplicação ou em equipamento tal, bomba manual e mangueira para injetar
especial, seguida de espalhamento e compres- água no furo por meio de um tubo-guia.
são. Os diâmetros externo e interno do amostra-
E - Suelo-Bitumen, Suelo-Asfalto dor são, respectivamente, ∅ 50 mm e ∅ 35 mm.
F - Sol-Bitume E - Sonda del Tipo IPT Raymond
I - Soil-Bitumen F - Sonde du Type IPT Raymond
I - IPT Raymond Drill
SOLO-BRITA Mistura de solo com pedra bri-
tada, para aumentar a capacidade de suporte. SONDA PNEUMÁTICA Consiste de um mar-
E - Suelo-Grava telo pneumático especial montado sobre tripés
F - Stabilisation Sol - Gravier providos de pesos para dar estabilidade ao con-
I - Soil with Crushed Stone junto (são usadas perfuratrizes de 1 1 8” e 1 1
4” ).
SOLO-CAL Mistura de solo, cal e água, e às E - Sonda Neumática
vezes de cinza volante, utilizada em bases e sub- F - Sonde Pneumatique
bases estabilizadas. I - Pneumatic Drill
E - Suelo-Cal
F - Mélange Sol-Chaux SONDAGEM 1) Processo de investigação de
I - Lime-Soil subsuperfície que, quando permite o recolhi-
mento de amostras de solo e de rocha, deno-
SOLO-CIMENTO 1) Mistura íntima compac- mina-se sondagem mecânica e que, quando não
tada de solo, cimento e água utilizada na infra- permite qualquer espécie de amostragem, deno-
estrutura de pavimentos. mina-se sondagem geofísica. 2) Processo de
E - Suelo-Cemento pesquisa de subsolo por método geofísico (ele-
F - Mélange Sol-Ciment trorresistividade ou sismografia). 3) Método de
I - Soil Cement pesquisa que consiste em recolher dados parci-
ais que permitam um resultado representativo
SOLOS MOLES Solos de baixa consistência, do assunto em apreço.
altamente deformáveis, em geral com alto teor E - Sondeo
de umidade e constituído de argila ou matéria F - Sondage
orgânica. Obs.: Os solos moles, em geral, são I - Sounding, Research
removidos (com dragline, retroescavadeira) e
substituídos por material inerte, antes da reali- SONDAGEM A TRADO Sondagem clássica
zação de leito estradal. que pode ser a pá e picareta, a trado, concha ou
E - Suelos Blandos a trado simples. As duas primeiras, na prospec-
F - Sols Mous ção expeditas das jazidas e, a última, o tradicio-
I - Weak Soils nal trado de carpinteiro, adaptado ao uso em

287 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

material terroso, tendo a rosca guia com diâme- do contratante (dono do serviço ou obra), confia
tro de 1 ½”. A haste do tubo galvanizado de 1” a outra pessoa física ou jurídica a execução de
de diâmetro e comprimento total de 15,00 m, di- parte do serviço ou obra.
vidido em seções de 1,00 m. E - Subcontrato
E - Sondeo con Barreno, Barrenado F - Sous-contrat
F - Sondage à la Tarière I - Subcontract
I - Boring SUBFORNECEDOR Pessoa ou organização à
qual foi adjudicada parte de um contrato, de res-
SONDAGEM MECÂNICA/SONDAGEM A ponsabilidade do fornecedor.
PERCUSSÃO Sondagem direta realizada atra- E - Subproveedor
vés de percussão com circulação de água. V. F - Sous-fournisseur
Sondagem. I - Subsupplier
E - Sondeo de Percusión
F - Sondage Mécanique, Sondage de Percussion SUBEMPREITEIRO Pessoa física ou jurídica
I - Mechanical Sounding, Percussion Sounding contratada para a execução de partes perfeita-
mente definidas do empreendimento com
SONDAGEM ROTATIVA Sondagem direta anuência e sob a responsabilidade do executante
em rocha com utilização de broca de vídea e/ou ou empreiteiro técnico.
diamante (coroa), que trabalha na ponta de um E - Subcontratante
barrilete amostrador. F - Sous-Entrepreneur
E - Sondeo Rotativo I - Subcontractor
F - Sondage Rotatif
I - Rotary Sounding, Rotary Drilling, Rotary SUBLEITO Maciço teoricamente semi-infinito
Boring que serve de fundação para um pavimento.
E - Subrasante
SONORIZADOR TRANSVERSAL À F - Sol de Fondation
VIA/SONORIZADORES Dispositivo de con- I - Subgrade
creto armado corrugado, que causa trepidação e
desconforto quando ultrapassado por veículo SUBPRESSÃO D'ÁGUA 1) Solicitação a que
em velocidade elevada, podendo ser pré-mol- se acham submetidos elementos estruturais
dado ou moldado no local. V. Redutores de Ve- mergulhados na água e que se traduz em um es-
locidade e V. Faixa de Alerta. forço vertical, de baixo para cima, igual ao peso
E - Reductor de Velocidad Sonoro, Resalto, do volume da água deslocada. 2) Pressão ascen-
Barrera Preventiva dente d'água sobre camadas relativamente me-
F - Bande Sonore nos permeáveis de uma massa de solo ou rocha.
I - Transversal Rumble Strip, Rumble Strip E - Subprésion de Agua
F – Sous Pression d'Eau
SOQUETE V. Apiloador. Ferramenta, acio- I - Upward Water Pressure, Uplift Water Pres-
nada manualmente ou por meio de motor, que sure
serve para compactar solos e outros materiais.
E - Pisón, Compactador Manual SUBSIDÊNCIA Afundamento de parte de um
F - Dame, Dameuse aterro para dentro do terreno natural primitiva-
I - Tamper mente existente.
E - Subsidencia
SUB-BASE Camada complementar à base, F - Affaisement, Effondrement
com as mesmas funções desta, e executada I - Subsidence
quando, por razões de ordem econômica, for
conveniente reduzir a espessura de base. SUBSOLO Parte do solo que fica abaixo da ca-
E - Subbase mada superficial do mesmo.
F - Sous-Base E - Subsuelo
I - Subbase, Sub-base F - Sous-sol
I - Subsoil
SUBEMPREITADA Contrato pelo qual o con-
tratado para execução de serviço ou obra, sem SUBTRECHO (DE RODOVIA) Uma parte de
prejuízo de sua responsabilidade, com anuência um trecho rodoviário. V. Trecho Rodoviário.

288 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Subtrecho (Carretera) creto resultante do uso de concreto antiderra-


F - Tronçon de Route pante ou de tratamento da superfície. V. Con-
I - Substretch (Highway) creto Antiderrapante e V. Camada Antiderra-
pante.
SUMIDOURO 1) Abertura por onde um lí- E - Superficie Antideslizante, Superficie Anti-
quido se escoa, podendo tratar-se de um rio (ou derrapante (Méx.)
riacho) que desaparece terra a dentro, ressur- F - Surface Antidérapante
gindo em outros sítios mais baixos. (Sin.: Gru- I - Nonskid Surface
nado, Sin.: Escondido e Sin.: Itararé). 2) Escoa-
douro. SUPERFÍCIE DE NÍVEL Superfície que é
E - Sumidero normal à vertical que por ela passa, e cuja inter-
F - Fosse d´Égout seção com a superfície de terreno determina
I - Sump, Sink uma curva de nível.
E - Superficie de Nivel
SUPERELEVAÇÃO Inclinação transversal da F - Surface de Niveau
pista nas curvas horizontais para compensar o I - Level Surface
efeito da força centrífuga sobre os veículos.
(Sin.: Sobreelevação). SUPERLARGURA Acréscimo da largura da
E - Peralte, Sobreelevación (Méx.) pista, ao longo das curvas de concordância ho-
F - Dévers rizontal, para proporcionar acomodação e segu-
I - Superelevation rança aos veículos que nela transitam.
E - Sobreancho, Ampliación (Méx., Per.)
SUPERESTRUTURA Parte de uma estrutura F - Élargissement
acima das obras de apoio. I - Widening
E - Superestructura
F - Superstructure SUPORTE DO SOLO Capacidade de carga de
I - Superstructure dado solo a ser considerada no dimensiona-
mento de fundações e pavimentos
SUPERFÍCIE ANTIDERRAPANTE E - Soporte del Suelo, Capacidad del Suelo
(CONCRETO) Superfície rugosa de con- F - Portance du Sol, Support du Sol
I - Support of Soil

T
“T.R.R.L. - TRANSPORT AND ROAD RE- I - Tabatinga Clay
SEARCH LABORATORY” Instituto de Pes-
quisas de Transporte e Rodovias do Reino TABELA DE CORREÇÃO (INS-
Unido, fundado em 1933, atualmente sob a sigla T R U M E N T O ) Tabela que corresponde à
TRL “Transport Research Laboratory”. curva de calibração de instrumento.
E - TRRL - Laboratório de Investigación en E - Tabla de Calibración
Vías y Transporte F - Table de Calibrage
F - TRRL - Laboratoire de Recherches en I - Calibration Table
Routes et Transports
I - TRRL - Transport and Road Research Labor- TABULEIRO 1) Lajes e vigas secundárias que
atory transferem as cargas atuantes para o vigamento
principal de uma ponte. 2) Parte da superestru-
TABATINGA Argila sedimentar, mole, untu- tura de uma ponte que recebe diretamente as
osa, e com certo teor de matéria orgânica. cargas aplicadas.
E - Arcilla Tipo Tabatinga E - Tablero (Puente), Super Estructura (Cos.)
F - Sorte d'Argile Tabatinga (Amazone F - Tablier
Brésilienne) I - Bridge Deck

289 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

naturalmente quando se movimenta terra. 2) Ta-


TACHAS Marcas, em geral metálicas, rígidas lude que se formou sem a intervenção do ho-
e salientes, afixadas por pinos. V. Botão. mem. V. Talude.
E - Clavo, Tache E - Talud Natural, Talud en Reposo
F - Clou F - Talus Naturel
I - Button I - Natural Slope

TACHAS DE DEMARCAÇÃO Dispositivos TÁLUS Depósito de sopé de escarpas, resul-


delineadores de faixas dispostos em série, com tante da ação da gravidade sobre fragmentos ro-
formato circular ou quadrado, constituídos por chosos soltos, ordinariamente misturados com
materiais diversos (geralmente plásticos, metá- terra.
licos ou de porcelana) destinados a serem sobre- E - Talus
postos ou incrustados parcialmente nos pavi- F - Éboulis de Pente, Éboulis
mentos, e geralmente providos de material ca- I - Talus, Rubble
paz de refletir a luz dos faróis dos veículos ou
de iluminação própria. TALVEGUE Linha ou lugar geométrico dos
E - Tache, Clavo (Trânsito) (Arg.), Botón (Ecu., pontos mais baixos do fundo de uma grota, de
Gua., Nic.) Tachuela (Méx., Pan.) um vale ou de um curso d'água.
F - Clou Indicateur E - Vaguada, Linea de valle
I - Button for Marking F - Thalweg
I - “Thalweg”,Valley Line
TACÓGRAFO Aparelho que registra veloci-
dade. (Sin.:Tacômetro Registrador). TAMBORES DE SEGURANÇA (AMOR-
E - Tacógrafo TECEDORES DE CHOQUE) Tambores que
F - Chronotachygraphe se utilizam para formação de barreira de amor-
I - Tachograph tecimento do efeito de choque.
E - Tambores de Seguridad
TALUDAR Fazer taludes em um terrapleno. F - Bidon (Barrière de Sécurité)
E - Construir un Talud I - Safety Drums (Crash Cushion)
F - Taluter
I - To Perform a Slope Cutting TAMPA DE ENTRADA DE INSPEÇÃO
Dispositivo de vedação de poço.
TALUDE 1) Superfície inclinada de qualquer E - Tapa de Pozo de Acceso, Tapa de Boca de
parte da superfície terrestre. V. Encosta. 2) Ter- Inspección, Tapa de Pozo de Entrada
reno inclinado, superfície inclinada (aterro ou F - Plaque d'Égout
escavação). 3) Inclinação da superfície de um I - Manhole Cover
terreno, do solo em uma escavação ou aterro, de
um muro. 4) Superfície definida pela área de TAMPÃO 1) Material inorgânico que se coloca
acabamento de um corte ou aterro, formando em uma mina depois do explosivo para obturá-
um ângulo com o plano vertical, que é medido la. Ex.: Terra fina e umedecida, pó de pedra
pela tangente deste ângulo. V. Saia de Aterro. umedecido, areia fina. 2) Dispositivo que fecha
E - Talud caixa de areia ou dispositivos de drenagem
F - Talus E - Tapa, Tapón, Cubierta
I - Slope F - Tampon, Terre de Recouvrement
I - Tamping Material, Tampon, Covering
TALUDE ESCALONADO Talude em geral
alto, em que se praticam banquetas, com vistas TANDEM Conjunto de unidades alinhadas
à redução da velocidade das águas para garantir uma atrás da outra.
a drenagem. E - Tándem
E - Talud Escalonado, Talud con Bermas Inter- F - Tandem
medias I - Tandem
F - Talus Banquette
I - Slope in Steps TANGENTE Trecho da via com projeção ho-
rizontal em reta. (Sin.: Alinhamento Reto)
TALUDE NATURAL 1) Talude que se forma E - Alineación Recta

290 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Alignement Droit
I - Straight (Inplan), Tangent TAXA DE ACIDENTES Taxa que indica a
freqüência de acidentes.
TANGENTES EXTERNAS Alinhamento das E - Frecuencia de Accidentes
tangentes entre os PC (Pontos de Curva) e o PI F - Taux d'Accidents
(Pontos de Interseção). I - Accident Rate
E - Tangentes Externas
F - Tangentes TAXA DE FLUXO É a taxa horária equiva-
I - External Tangents lente, na qual veículos e pessoas passam por um
ponto ou trecho, de uma faixa ou de uma rodo-
TAPA-BURACO COM MISTURA Coloca- via, durante um intervalo de tempo menor que
ção de mistura betuminosa posteriormente com- uma hora, calculada como o número de veículos
pactada, em buraco, após escavado regular- ou pessoas que passa no ponto, dividido pelo in-
mente, limpo, com o fundo preparado e com tervalo de tempo gasto, em horas. É expressa em
pintura de ligação. veículos ou pessoas por hora.
E - Parcheo con Mistura E - Tasa de Flujo
F - Bouchage de Nids de Poule F - Flux
I - Fill up Hole with Mixture I - Rate of Flow

TAPUME Obstáculo provisório de madeira ou TAXA DE FLUXO DE SERVIÇO A taxa ho-


outro material, destinado a impedir a penetração rária máxima a qual pode-se razoavelmente es-
de pessoas, animais, etc., no canteiro de obras perar que veículos cruzem em um ponto de um
ou outra área considerada perigosa. trecho uniforme de uma faixa de uma rodovia,
E - Cerca durante um dado período de tempo (usualmente
F - Haie, Clôture, Barrière 15 minutos) dentro das condições existentes da
I - Fence rodovia, do trânsito e de controle enquanto man-
tém um determinado nível de serviço, expressa
TAQUEOMETRIA Método de levantamento em veículos por hora, ou veículos por hora, por
para a rápida determinação de distância, direção faixa.
e de um ponto relacionado com a estação do ta- E - Tasa Flujo de Servicio
queômetro. (Sin.: Taquimetria). F - Flux de Service
E - Taquimetria I - Service Flow Rate
F - Tachéométrie
I - Stadia Survey TEIPER Seção de transição de largura variada
de uma pista, ou faixa de aceleração ou desace-
TAQUEÔMETRO/TAQUÍMETRO Instru- leração. V. Cunha.
mento ótico para a determinação rápida de dis- E - Taper, Cuña (en Canales de Tránsito)
tâncias, ângulos horizontais e elevações de coi- F - Taper, Biseau (d’une Voie)
sas distantes. I - Taper (on Traffic lane)
E - Taquimetro
F - Tacheomètre TELA ANTIOFUSCANTE Tela metálica dis-
I - Tachimeter, Tachometer, Stadia posta no canteiro central para reduzir o ofusca-
mento devido aos faróis de veículos que transi-
TAQUIMETRIA 1) Taqueometria. V. Taque- tam em sentido contrário, na pista contígua. V.
ometria. 2) Medida da velocidade com o tacô- Separador e V. Ofuscamento.
metro. E - Tela Antiofuscante
E - Taquimetria, Uso de Tacómetro F - Écran Anti-Éblouissant
F - Tachéométrie, Usage de Tachiomètre I - Antiglare Screen
I - Stadia Survey, Use of Tachometer
TEMPERATURA DE EQUIVISCOSI-
TARDOZ Paramento interior de um muro de DADE Temperatura sob a qual um ligante be-
arrimo, sujeito ao empuxo de terra. tuminoso tem uma viscosidade igual a outra tí-
E - Trasdós pica (padrão) determinada.
F - Parois Internes E - Temperatura de Viscosité Équivalente,
I - Backside (Retaining Structure) Temperatura E.V.T. (Gua., Pan., Ven.)

291 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Temperature d'Équiviscosité TEMPO DE REAÇÃO PARA FRENAGEM


I - Equiviscous Temperature (E.V.T.) Tempo transcorrido desde o instante em que o
motorista percebe um obstáculo na via e a ne-
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Tempo re- cessidade de deter o veículo, até aquele em que
querido pela água para viajar do local mais re- aciona o mecanismo do freio. V. Tempo de Re-
moto de uma bacia hidrográfica até sua saída ação.
desta mesma bacia. E - Tiempo de Reacción de Frenado, Tiempo de
E - Tiempo de Concentración Reacción (Bol., Méx., Pan., Per.)
F - Temps de Concentration F - Temps de Réaction au Freinage
I - Concentration Time I - Brake Reaction Time

TEMPO DE CURA 1) Período de tempo re- TENSÃO (LIMITE) DE FADIGA Tensão


querido para que um pavimento recém-constru- máxima que não provoca a ruptura por fadiga,
ído seja entregue ao tráfego. 2) Período de qualquer que seja o número de ciclos da solici-
tempo requerido por um concreto, ou misturas, tação periódica, a que seja submetido o corpo.
para endurecer, de modo a poder ser posto em E - Tensión Límite de Fatiga, Esfuerzo Límite
serviço. de Fatiga
E - Tiempo de Cura F - Contrainte de Fatigue
F - Temps de Cure I - Fatigue Stress
I - Curing Time, Curing Period
TENSÃO ADMISSÍVEL Tensão máxima a
TEMPO DE OPERAÇÃO Soma do tempo de qual se permite atingir em uma estrutura calcu-
viagem com o de carga e descarga, incluindo o lada em regime elástico.
tempo correspondente às paradas voluntárias ou E - Tensión Admisible, Esfuerzo Admisíble
não. F - Contrainte Admissible
E - Tiempo de Operación I - Allowable Stress
F - Temps d'Opération
I - Operating Time TENSÃO CARACTERÍSTICA Tensão que é
estabelecida em relação a dado fenômeno como
TEMPO DE PEGA Característica de cimento escoamento, que tem 95% probabilidade de
expressa pelo início e fim de pega, determina- ocorrer num ensaio.
dos em conformidade com norma técnica espe- E - Tensión Característica
cífica contados a partir do instante em que se F - Contrainte Caractéristique
lançou a água de amassamento.V. Pega de Ci- I - Characteristical Stress
mento.
E - Tiempo de Fraguado (Cemento) TENSÃO DE ADERÊNCIA 1) Tensão que se
F - Temps de Prise (Ciment) verifica na superfície de contato de dois corpos
I - Setting Time (Cement) quando se submete um deles a esforço de arran-
camento. 2) Tensão que se verifica em superfí-
TEMPO DE PERCEPÇÃO-REAÇÃO cies coladas quando os corpos a que pertencem
Tempo necessário ao condutor de um veículo são sujeitos a solicitação.
para se aperceber de uma nova situação e reagir E - Tensión de Adhesión, Tensión de Adheren-
a ela. cia, Esfuerzo de Adherencia
E - Tiempo de Percepción-Reacción F - Contrainte d'Adhésion, Effort d'Adhérence
F - Temps de Perception-Réaction I - Adhesion Stress, Bond Stress
I - Perception-Reaction Time
TENSÃO DE CEDÊNCIA Termo usado em
TEMPO DE REAÇÃO Tempo necessário ao Portugal com o significado de tensão de escoa-
motorista para reagir a um estímulo decorrido mento. V. Tensão de Escoamento.
entre a percepção de um obstáculo e a sua ação E - Tensión de Fluéncia (Plástico), Esfuerzos de
sobre os comandos do veículo. Fluencia
E - Tiempo de Reacción F - Contrainte de Fluage
F - Temps de Réaction I - Creeping Stress
I - Reaction Time
TENSÃO DE CISALHAMENTO Tensão

292 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

tangencial em dado plano. I - Surface Tension, Interfacial Force, Interfa-


E - Esfuerzo de Corte, Tensión de Corte (Arg.), cial Tension, Surface Tensity
Esfuerzo Cortante (Méx., Nic., Pan.), Tensión
Transversal (Per.) TENSÃO VIRGEM Estado de tensão num
F - Contrainte de Cisaillement ponto não perturbado do interior de maciço,
I - Shearing Stress, Shear Stress, Tangential causado pela ação do peso das camadas sobre-
Stress jacentes, a que se adicionam eventuais ações
tectônicas. (Sin.: Tensão Natural, Sin.: Tensão
TENSÃO DE COMPRESSÃO 1) Tensão nor- Geostática e Sin.: Tensão Litostática
mal que se verifica no caso de haver compres- E - Tensión Natural, Esfuerzo Natural
são. V. Tensão Normal. 2) Tensão que causa en- F - Contrainte Naturelle
curtamento de um corpo elástico na direção da I - Virgin Stress
aplicação da força.
E - Tensión de Compresión, Esfuerzo de Com- TENSÕES RESIDUAIS Tensões provenien-
presión tes de deformação plástica não uniforme, pre-
F - Contrainte de Compression sentes num corpo, mesmo quando este esteja li-
I - Compressive Stress, Compression Stress vre de esforços externos ou gradientes térmicos.
E - Tensiónes Residuales, Esfuerzos Residuales
TENSÃO DE ESCOAMENTO Tensão sob a F - Contraintes Résiduelles
qual se dá o escoamento, isto é, a deformação I - Residual Stresses
rápida e não recuperável de um corpo, sem au-
mento apreciável da tensão. TEODOLITO Instrumento ótico usado em to-
E - Tensión de Fluencia (Plástico), Esfuerzo de pografia para medir ângulos horizontais e verti-
Fluencia cais e, em alguns casos, para medir distâncias.
F - Contrainte de Fluage E - Teodolito
I - Creeping Stress F - Théodolite
I - Theodolite
TENSÃO DE FLAMBAGEM Quociente da
força normal de compressão pela área da menor TEOR 1) Proporção, em um todo, de uma certa
seção transversal da barra sujeita a flambagem substância. Ex.: Cascalho em Cascalheira, Ex.:
(sob compressão simples uniforme). Teor de Cimento no Concreto. 2) Conteúdo de
E - Tensión de Pandeo, Esfuerzo de Pandeo um documento.
F - Contrainte de Flambage E - Contenido
I - Bucking Stress F - Teneur
I - Content
TENSÃO DE RUPTURA Tensão que corres-
ponde ao estado de ruptura. TEOR DE ÁGUA Relação entre o peso da
E - Tensión de Ruptura, Esfuerzo de Falla água contida em um certo volume de material e
F - Contrainte de Rupture o peso da parte sólida existente neste mesmo vo-
I - Ultimate Stress lume (expressa em percentagem).
E - Contenido de Agua
TENSÃO DE TRABALHO 1) Tensão que se F - Teneur en Eau
verifica quando da solicitação do elemento es- I - Moisture Content, Water Content
trutural ou sistema. 2) Excitação devida ao tra-
balho. TEOR DE BETUME Peso do betume contido
E - Tensión o Esfuerzo (Trabajo), Tensión de em uma mistura betuminosa, expresso em per-
Trabajo, Esfuerzo de Trabajo centagem sobre o peso da mistura.
F - Contrainte de Service E - Contenido de Betume, Contenido de Asfalto
I - Stress, Actual Stress, Working Stress F - Teneur en Bitume
I - Bitumen Content
TENSÃO SUPERFICIAL Força que atua na
superfície de um líquido e que tende a minimi- TEOR DE CIMENTO Peso do cimento, con-
zar esta superfície. tido na unidade de volume do concreto, no mo-
E - Tensión Superficial mento de seu emprego.
F - Contrainte Superficielle E - Contenido de Cemento, Dosis de Cemento

293 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(Nic.) transporte. Ex.: Estação, Porto, Terminal Rodo-


F - Teneur en Ciment viário. 2) Instalação existente em um ponto para
I - Cement Content o qual convergem linhas de uma rede. Ex.:Ter-
minal Rodoviário, Terminal Ferroviário.
TEOR DE LIGANTE Peso do ligante contido E - Terminal
em dado material aglutinado. V. Teor de Ci- F - Terminal
mento e V. Teor de Betume. I - Terminal, Terminus
E - Contenido de Ligante
F - Teneur en Liant TERMINOLOGIA 1) Tipo de norma que se
I - Binder Content destina a definir, relacionar ou conceituar ter-
mos técnicos empregados em um determinado
TEOR DE UMIDADE 1) Quantidade d'água setor de atividades, visando ao estabelecimento
em uma massa de material expressa em percen- de uma linguagem uniforme. 2) Conjunto de pa-
tagem de peso d'água na mesma. 2) Índice fí- lavras ou expressões especializadas utilizadas
sico, expresso em percentagem, representado em dado campo de atividades, dispostas alfabe-
pela relação entre o peso da água e o peso dos ticamente e com o respectivo significado (defi-
sólidos contidos num determinado volume de nições), com ou sem a sua versão para outras
solo. 3) Teor correspondente à umidade pre- linguas. 3) Conjunto de termos próprios ou de
sente em agregados, que pode ser movida por interesse especial de uma arte ou de uma ciên-
aquecimento adequado a 105 ºC, expresso em cia. 4) Tratado a respeito de termos próprios de
% (peso em relação ao peso seco dos agrega- uma arte, técnica, atividade, ou relacionados
dos). com a mesma.Ex.: Terminologia de Engenharia
E - Contenido de Humedad de Tráfego (ABNT), Ex.: Terminologia Rodo-
F - Teneur en Eau viária (DNIT), Dicionário Geológico Geomor-
I - Moisture Content fológico (IBGE), Dicionário Cartográfico
(IBGE).
TEOR DE VAZIOS Relação entre o volume E - Terminologia
de vazios e o volume total de dado material, ex- F - Terminologie
pressa em percentegem. I - Terminology
E - Relación de Vacíos, Contenido de Vacíos,
Índice de Poros
F - Teneur en Vide, Indice de Vide (Belg.) TERMINOLOGIA RODO VIÁRIA
I - Voids Content, Void Ratio (NORMA)Terminologia de particular inte-
TERCEIRA FAIXA O mesmo que Faixa Au- resse no âmbito rodoviário (planejamento, coor-
xiliar de Trânsito e Faixa Adicional. denação, execução e controle). V.Definições.
E - Vía Adicional, Tercer Carril E - Terminologia Carretera (Norma)
F - Voie Additionnelle F - Terminologie Routière (Norme)
I - Additional Lane, Third Lane I - Highway Terminology (Standard)

TERCEIRIZAÇÃO Contratação de empresa TERMO DE RECEBIMENTO Documento,


por uma organização para execução de certos ti- emitido pela comissão constituída de represen-
pos de serviços ou para produção de certos tipos tante do DNIT e da Empreiteira, atestando que
de itens, com vistas à obtenção de resultados os serviços foram executados a contento, de
mais favoráveis seja no tocante aos custos, seja acordo com as condições contratuais, achando-
quanto à produtividade, inclusive através da se concluídos e em bom estado de conservação
produção em escala e especialização, permi- e que podem ser utilizados.
tindo, assim, que a contratante possa concentrar E - Documento de Recibimiento, Acta de Re-
seus esforços em sua atividade fim. cibo
E - Tercerización F - Document de Réception
F - Sous-Taitance I - Document of Job Acceptance
I - Outsourcing
TERMOS DE REFERÊNCIA Conjunto de
TERMINAL 1) Instalação existente no início informações e prescrições estabelecidas preli-
e/ou fim de um itinerário de um sistema de minarmente no intuito de definir e caracterizar

294 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

as diretrizes, o programa e a metodologia relati- F - Terrain Ondulé


vos a um determinado serviço ou obra a ser exe- I - Rolling Terrain
cutada.
E - Términos de Referencia TERRENO PLANO Qualquer combinação de
F - Termes de Référénce alinhamento horizontal e vertical que permite
I - Terms of Reference aos veículos pesados a manterem aproximada-
mente a mesma velocidade que os automóveis.
TERRA ARMADA 1) Maciço resultante de E - Terreno Plano
aterro estabilizado com o uso de armaduras. 2) F - Terrain Plat
Maciço natural estabilizado com armaduras. I - Level Terrain
E - Suelo Reforzado, Tierra Armada
F - Terre Armée TESTE DE COLISÃO (VEÍCULO) Ensaio
I - Reinforced Earth que consiste em lançar um veículo sobre um
obstáculo, de acordo com dada norma técnica,
TERRAPLENAGEM Conjunto de operações para conhecer-se os efeitos do impacto sobre o
de escavação, carga, transporte, descarga, com- mesmo e seus ocupantes representados por bo-
pactação de solos, aplicadas na construção de necos.
aterros e cortes, dando à superfície do terreno a E - Ensayo de Impacto (Vehículo)
forma projetada para construção de rodovias. V. F - Essai de Choc, Crash-Test (Véhicule)
Terrapleno. I - Collision Test (Vehicle), Impact Test, Crash
E - Explanación, Movimiento de Tierra (Col., Test
Chi., Ven., Cos., Uru.), Ejecución de Terrace-
rias (Méx.), Nivelación (Pan.), Movimiento de TESTEMUNHO 1) Resto de antigas superfí-
Tierras (Ecu.) cies erodidas, saliente do terreno, em geral
F - Terrassement constituído de rocha que resistiu à erosão. 2)
I - Earthwork, Grading, Levelling Marco (topográfico). 3) Parte de amostra repre-
sentativa do concreto de estrutura de concreto
TERRAPLENO Terreno resultante de terra- simples, armado ou protendido, de forma cilín-
plenagem. drica, extraída de estrutura acabada, para fins de
E - Terraplén, Relleno (Nic., Pan., Per., Gua., Cos.) avaliação da resistência característica à com-
F - Terrassement pressão estimada (FCK), com vistas à compara-
I - Embankment ção com a resistência característica indicada no
projeto. 4) Porção da amostra resultante de son-
TERRENO MONTANHOSO Qualquer com- dagem rotativa de uma rocha ou de pavimento.
binação de alinhamento horizontal e vertical E - Testimonio, Marco Topografico, Testigo de
que obriga aos veículos pesados a operarem em Hormigón, Probeta de concreto (Méx.), Mués-
velocidade reduzida por distâncias significati- tra de Roca
vas ou a intervalos freqüentes. F - Butte Témoin, Témoin, Borne
E - Terreno de Montaña Topographique, Corp d'Épreuve de Béton,
F - Terrain Montagneux Éprouvette de Roche, Chantillon de Roche
I - Mountanious Terrain I - Torso Mountain, Topographical (Land)
Mark, Concrete Test Piece, Concrete Test Spec-
TERRENO NATURAL Configuração de um imen, Rock Sample (Rotary Sounding), Con-
lugar antes da realização de uma obra. crete Core Sample
E - Terreno Natural
F - Terrain Naturel TEXTO DE NORMA TÉCNICA Conjunto de
I - Natural Ground disposições que contém a substância de um
texto normativo.
TERRENO ONDULADO Qualquer combina- E - Cuerpo de un Documento Normativo
ção de alinhamento horizontal e vertical que F - Corps d'un Document Normatif
obrigue aos veículos pesados a uma substancial I - Body of a Normative Document
redução de velocidade em relação aos automó-
veis, contudo não os obrigando a uma veloci- TEXTO-BASE DE NORMA Documento pre-
dade muito baixa em nenhum instante. liminar elaborado para receber sugestões de se-
E - Terreno Ondulado

295 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

tores interessados e que, após emendas decor- I - Surveyor, Topographer


rentes das sugestões recebidas, passa a ser pro-
jeto de norma. Obs.: Em geral é elaborado por TORRE (PONTE) Estrutura de apoio no caso
grupo de estudo instituído no âmbito do DNIT de pontes pensil ou estaiada ou elevadiça.
ou por terceiros, devendo ser preliminarmente E - Torre (Puente)
aprovado pela Diretoria, em cujo âmbito foi pre- F - Pylone, Tour (Pylone)
parado, após o que, é remetido a todos os setores I - Tower (Bridge), Pylon (Bridge)
interessados na matéria, para recebimento de
críticas e propostas de emendas. TRAÇADO DE RODOVIA Diretriz de um
E - Anteproyecto de Norma segmento rodoviário definida pelos estudos re-
F - Avant-projet de Norme lacionados a topografia da região, condições ge-
I - Draft Proposal of Standard ológicas e geotécnicas do terreno, hidrologia e
hidrografia da região e presença de benfeitorias
TIR Convenção internacional para definir as ao longo da faixa de domínio.
características físicas e operacionais de veículos E - Trazado Horizontal, Alineamiento Horizon-
rodoviários. tal (Méx.), Trazo (Nic., Per.)
E - TIR F - Tracé en Plan
F - TIR I - Horizontal Alignment
I - TIR
TRAÇADO TRANSVERSAL Traçado de ro-
TIRANTE Elemento estrutural que trabalha à dovia que corta um ou mais talvegues.
tração. E - Trazado Transversal
E - Tirante F - Profil em Travers
F - Tirant I - Transversal Design
I - Tension Bar, Tie Rod, Tie

TIRANTE D'ÁGUA Distância entre o ponto TRAÇADO VERTICAL Projeção vertical do


mais alto de uma seção fechada de canal coberto eixo da estrada. (Sin.: Greide, Traçado em Per-
e a superfície livre do fluxo d'água no caso de fil).
vazão máxima. E - Trazado Vertical
E - Altura Hidráulica F - Tracé Vertical, Profil en Long
F - Hauteur Hydraulique I - Vertical Alignment
I - Hydraulic Depth
TRAÇÃO Atuação de forças externas sobre um
TIXOTROPIA Propriedade de certos géis que sólido, solicitando sua capacidade de resistência
se liquefazem quando sujeitos a agitação ou on- ao alongamento.
das de ultrasom e que retornam ao estado origi- E - Tracción
nal após término da ação externa. F - Traction
E - Tixotropia I - Tension
F - Thixotropie
I - Thixotropy TRAÇÃO AXIAL/TRAÇÃO SIMPLES Es-
tado de uma barra estrutural quando se acha su-
TOPOGRAFIA 1) Técnica para caracterizar jeita exclusivamente a uma força de tração nor-
no plano (desenho) o relevo de uma porção de mal. Ex.: Caso de Tirante.
terreno, baseada na trigonometria plana e se E - Tracción Axial
vale, basicamente, de instrumento ótico de pre- F - Traction Axiale
cisão. 2) Relevo de uma porção de terreno. I - Axial Tension
E - Topography
F - Topographie TRAÇÃO EXCÊNTRICA Estado de uma
I - Topography barra estrutural em que os esforços solicitantes
são apenas momentos fletores e forças normais
TOPÓGRAFO Técnico em levantamento de de tração.
terreno. V.Topografia. E - Tracción Excéntrica
E - Topógrafo F - Traction Excentrique
F - Topographe I - Excentric Tension

296 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Tráfico Convergente (Bol.), Tránsito Aflu-


TRAÇO Traço é a indicação das proporções ente, Tránsito Convergente (Méx., Per., R.D.)
dos componentes do Concreto. F - Trafic Convergent
E - Proporción de Mezcla, Carga de Mezcladora I - Merging Streams
F - Formulation du Béton, Dosage du Béton
I - Batch (Concrete Mixer) TRÁFEGO DIVERGENTE Divisão das cor-
rentes de circulação em dois ou mais fluxos de
TRADO 1) Instrumento com extremidade de tráfego.
forma helicoidal com que se fazem furos de E - Tráfico Divergente
sondagem no terreno. 2) Instrumento que, sob a F - Trafic Divergent
ação de carga ou sofrendo rotação ou cravado, I - Diverging Streams
penetra no solo, permitindo extração de amostra
e/ou o reconhecimento do mesmo ou a forma- TRÁFEGO MÉDIO DIÁRIO Tráfego que se
ção de furo para implantação de mourão, poste, verifica em média por dia, quando se considera
por exemplo. V. Trado Helicoidal. 3) Tipo de determinado período de tempo e determinada
amostrador de solo constituído por lâminas re- via.
torcidas ou conexas, cortantes. O trado é conec- E - Tráfico Medio Diario
tado às hastes e introduzido no solo por rotação F - Trafic Moyen par Jour
manual através de um “T” na parte superior da I - Average Daily Traffic
coluna de perfuração. Tal processo desagrega o
solo e oferece amostra amolgada. Há vários ti- TRÁFEGO MÉDIO DIÁRIO ANUAL Trá-
pos em função da forma das lâminas: conchas fego médio diário quando o período de conside-
(cavadeira), helicoidal (aspirado), tipo IPT, etc. ração é de um ano.
E - Barrena de Tierra E - Tráfico Medio Diario Anual
F - Tarière (Sol) F - Trafic Moyen Journalier Annuel
I - Soil Auger, Churn Drill I - Annual Average Daily Traffic (AADT)

TRADO CAVADEIRA Trado cuja parte ativa TRÁFEGO MÉDIO HORÁRIO Tráfego mé-
tem forma e dimensão definidas em norma téc- dio por hora quando se considera um determi-
nica, utilizado em investigações geotécnicas ou nado período de tempo em determinada via.
geológicas.V. Trado. E - Trafico Medio Horario
E - Barrena Abierta F - Trafic Moyen Horaire
F - Tarière Ouverte I - Average Hourly Traffic
I - Excavating Borer
TRAILER Veículo não motorizado projetado
TRADO HELICOIDAL Trado cuja parte para ser rebocado, tipo casa, utilizado como la-
ativa tem forma de helicóide. V. Trado. boratório, escritório ou para camping. V. Rebo-
E - Barrena Espiral, Barrena de Caracol que.
F - Tarière Hèlicoidale (Sol) E - Trailer
I - Helical Soil Auger F - Remorque
I - Trailer
TRÁFEGO 1) Transporte, em veículos, de
mercadorias e/ou passageiros nas vias. 2) Utili- TRAMO 1) Trecho, parte. Ex.: Tramo de Ro-
zação de qualquer via pública para fins de cir- dovia. 2) Trecho de uma estrutura entre dois
culação ou de estacionamento por parte de pe- apoios sucessivos. Ex.:Tramo de Viga Contí-
destres, de animais montados ou conduzidos e nua.
de veículos de qualquer espécie, isolados ou em E - Tramo
grupos. F - Tronçon
E - Tráfico I - Span, Stretch
F - Trafic, Circulation
I - Traffic TRAMO DE PONTE Parte da superestrutura
de uma ponte situada entre dois elementos su-
TRÁFEGO CONVERGENTE Confluência e cessivos de sua mesoestrutura. V. Mesoestru-
integração de um único fluxo, de dois ou mais tura.
fluxos de tráfegos diferentes. E - Tramo de Puente

297 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Travée d´um Pont F - Contage Routier


I - Bridge Span I - Traffic Count

TRANSIÇÃO Extensão de um trecho curvo de TRANSPORTADOR 1) Dispositivo que efe-


via entre o fim de um alinhamento reto e início tua o transporte contínuo de materiais entre dois
de uma curva circular ou vice-versa. pontos. Pode ser de cabo, caçambas, correias e
E - Longitud de Transición outros. 2) Pessoa física ou jurídica responsável
F - Longueur de Raccordement por determinado transporte.
I - Transition Length E - Transportador
F - Transporteur
TRÂNSITO Movimento de pessoas, veículos e I - Transporter, Carrier, Conveyor
semoventes que se utilizam de uma via de trans-
porte terrestre. TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO
E - Tránsito Pessoa física ou jurídica responsável por deter-
F - Transit minado transporte rodoviário. V. Transportador
I - Traffic Rodoviário Comercial Autônomo (TCA), V.
Transportadores Comerciais (TCA e ETC).
TRÂNSITO CONVERGENTE Trânsito que E - Transportador Carretero
ingressa por um ou vários pontos em uma via ou F - Transporteur Routier
zona determinada. I - Road Carrier
E - Tránsito Afluente, Trafico Convergente,
Tránsito Convergente (Méx., Per., R.D.) TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO
F - Trafic Affluent COMERCIAL AUTÔNOMO (TCA)
I - Merging Traffic Pessoa física, proprietária ou co-proprietária de
veículos automotores de transporte de carga,
TRÂNSITO DE HORA-PICO Aquele corres- que tem como objetivo a prestação de serviço de
pondente à hora-pico, sobre uma seção de faixa transporte de bens com fins comerciais. V.Car-
de trânsito ou pista de rolamento. reteiro.
E - Volúmen de Tránsito en la Hora-pico, E - Transportadora Comercial por Carretera
Volumen en la Hora-pico (Pan.) (Autonomo)
F - Trafic de l'Heure de Pointe F - Transporteur Routier Autonome
I - Peak-hour Traffic I - Commercial Transporter

TRÂNSITO DIVERGENTE Trânsito que sai TRANSPORTADORA DE CAÇAMBAS


de uma via por um ou vários pontos. Máquina que trabalha por meio de uma cadeia
E - Tránsito Saliente, Trafico Divergente (Bol.), de caçambas, guiadas ou não, destinada a remo-
Tránsito Divergente (Méx., Per.) ver, transportar e elevar solos e materiais a gra-
F - Trafic Divergeant nel.
I - Exiting Traffic E - Transportadora de Cangilones, Transporta-
dora de Cadena (Pan., Per.)
TRÂNSITO MÉDIO DIÁRIO Volume médio F - Transporteur à Augets, Transporteur à
de trânsito em 24 horas, resultado da divisão do Tabliers
número total de veículos em determinado perí- I - Bucket Conveyor
odo, geralmente um ano, pelo número de dias
correspondentes. TRANSPORTADORA DE CORREIA Má-
E - Tránsito Promedio Diario (Arg., Cos., Ecu., quina provida de uma correia sem fim, para
Nic., Pan., R.D.), Trafico Promedio Diario transportar materiais.
(Bol., Col.,), Promedio Diario de Trafico (Per., E - Transportadora de Cinta
Ven.) F - Transporteur à Courroie
F - Traffic Moyen Journalier I - Belt Conveyor
I - Average Daily Traffic (ADT)
TRANSPORTADORES COMERCIAIS
TRÂNSITOMETRIA Contagem de volume Empresas de Transporte Comercial (ETC) e
de trânsito. V. Contagem de Tráfego. Transportadores Comerciais Autônomos
E - Censo de Tránsito (TCA).

298 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Transportadores Comerciales
F - Transporteurs Commerciaux TRATAMENTO POR PENETRAÇÃO Ope-
I - Commercial Transporters ração que consiste em espalhar um ligante em
estado líquido sobre uma camada de material
TRANSPORTE Deslocamento de pessoas, granular, em cujos vazios o ligante penetra.
animais e veículos por determinadas distâncias. E - Tratamiento por Penetración
E - Transporte F - Traitement par Pénétration
F - Transport I - Penetration Treatment
I - Transport,Transportation
TRATAMENTO PRELIMINAR Tratamento
TRANSTÊINER Equipamento sobre pneus prévio de agregados com mistura betuminosa.
(ou trilhos) para empilhamento e posiciona- E - Tratamiento Preliminar, Pretratamiento
mento de contêineres em pátio de terminal de F – Pré-traitement, Pré-enrobage
contêineres. Ex.: Transtêiner sobre Pneus 35 t. I - Pretreatment
E - Transtainer
F - Grue à Conteneurs TRATAMENTO SIMPLES V. Tratamento
I - Transteiner Superficial Simples.
E - Tratamiento Simple
TRANSVERSINA 1) Viga transversal de uma F - Traitement Simple, Enduit Simple
ponte. 2) Qualquer viga disposta segundo a lar- I - Simple Surface Treatment
gura de uma estrutura.
E - Viga transversal TRATAMENTO SUPERFICIAL Revesti-
F - Poutre Transversale, Entretoise mento constituído pela aplicação de material
I - Transverse Beam betuminoso, sobre a base, seguida de cobertura
de agregado, podendo esta operação ser repetida
TRATAMENTO COM PEDRISCO Ob- 2 ou 3 vezes, formando 1, 2 ou 3 camadas.
tenção da superfície rugosa por aplicação de pe- E - Tratamiento Superficial
drisco pré-misturado rolado sobre uma superfí- F - Surfaçage, Enduit Superficiel
cie asfáltica quente ou a aplicações de pedrisco I - Surface Treatment, Surface Dressing
como parte de um tratamento superficial.
E - Tratamiento con Gravilla TRATAMENTO SUPERFICIAL COM
F - Traitement au Gravillon MATERIAL RESINOSO Tratamento superfi-
I - Chipping cial no qual o material Asfáltico usualmente uti-
lizado foi substituido por material plástico. V.
TRATAMENTO DE MOURÕES V. Impreg- Tratamento Superficial.
nação de Mourões. E - Tratamiento Superficial con Material Resi-
E - Tratamiento de Postes para Cerca, Inmuni- noso
zación F - Enduit Résineux
F - Traitement d'Etai I - Resin Boundsurface Dressing
I - Treatment of Stakes (Fence)
TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO
TRATAMENTO DE SOLO Operação desti- Tratamento superficial feito em duas camadas.
nada a melhoria de características que um dado E -Tratamiento Superficial Doble
solo mediante mistura íntima com outros mate- F - Enduit Superficiel Double
riais. I - Double Surface Treatment
E - Tratamiento de Suelo
F - Traitement du Sol TRATAMENTO SUPERFICIAL SIMPLES
I - Treatment of Soil, Soil Treatment Tratamento superficial feito em uma camada.
E -Tratamiento Superficial Simple
TRATAMENTO DUPLO V. Tratamento Su- F - Enduit Superficiel Simple
perficial Duplo. I - Simple Surface Treatment
E - Tratamiento Doble
F - Traitement Double, Enduit Superficiel TRATAMENTO SUPERFICIAL TRIPLO
Double Tratamento superficial constituído por três ca-
I - Double Surface Treatment madas.

299 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Tratamiento Superficial Triple I - Traverse


F - Enduit Superficiel Triple
I - Triple Surface Treatment TRAVESSIA Travessias de cursos d’água –
são trechos de transposição de rios em que não
T R A T A M E N T O S P R I M Á R I O S Pro- há ponte.
cedimentos para melhoria das condições de ro- E - Travesía, Pasage
lamento e aderência nas estradas de terra, tais F - Traverse
como uso de revestimento primário, agulha- I - Crossing, Passageway
mento e uso de mistura de areia e argila. V. Re-
vestimento Primário e V. Mistura de Areia e Ar- TRB - “TRANSPORT RESEARCH BO-
gila. ARD” Conselho de Pesquisa de Transporte dos
E - Tratamientos Primarios Estados Unidos da América do Norte, fundado
F - Traitements Primaires em 1921, sob a denominação de HRB, Highway
I - Primary Treatments Research Board.
E - TRB - Consejo de Investigación en Trans-
TRATOR Veículo automotor especialmente porte
construído para rebocar ou empurrar outros ve- F - TRB - Conseil Étasunien de la Recherche en
ículos ou máquinas e acionar determinados dis- Transport
positivos a ele adaptados,nos trabalhos de terra- I - TRB - Transportation Research Board (USA)
plenagem e outros.
E - Tractor TRECHO DE ENSAIO Trecho de estrada no
F - Tracteur qual, variando-se um parâmetro concernente a
I - Tractor materiais ou métodos construtivos e mantendo-
se os outros constantes, se fazem ensaio de de-
TRATOR COM LÂMINA Trator munido de sempenho. V. Trecho em Observação e V. Tre-
lâmina para cortar e/ou empurrar solos. V. An- cho Experimental
gledôzer, V. Buldôzer e V. Trator. E - Tramo Experimental
E - Tractor con Cuchilla F - Tronçon Expérimental
F - Tracteur avec Lame I - Experimental Road, Experimental Stretch
I - Tractor with Blade
TRECHO EM ESTUDO Segmento de rodovia
TRATOR DE ESTEIRAS Trator que se des- em observação com projetos em estudo. V. Tre-
loca sobre esteiras. cho Experimental e V. Trecho em Observação.
E - Tractor de Orugas E - Tramo en Estudio
F - Tracteur à Chenilles F - Tronçon en Considération
I - Caterpillar Tractor, Crawler Tractor I - Stretch under Study

TRATOR DE RODAS Trator que se desloca TRECHO EM OBSERVAÇÃO Trecho de es-


sobre rodas, geralmente com pneus trada recém-construída segundo procedimentos
E - Tractor de Llantas correntes, submetido a avaliação de desempe-
F - Tracteur de Pneus nho. V. Trecho de Ensaio e V. Trecho Experi-
I - Tire Tractor, Wheel Tractor mental.
E - Tramo en Observación
TRATOR ESCAVOCARREGADOR Trator F - Tronçon en Observation
equipado com caçamba de ataque frontal, utili- I - Observation Stretch
zado em escavação e carga de unidades de trans-
portes. (Sin.:Carregador Frontal). TRECHO EXPERIMENTAL Trecho de es-
E - Tractor-Cargador Frontal trada destinado à experimentação em escala 1:1,
F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse quanto aos efeitos do emprego de materiais no-
I - Front-end Loader vos, métodos de construção novos e outras ra-
zões. V. Trecho em Observação e V. Trecho de
TRAVESSA Rua secundária geralmente es- Ensaio.
treita e curta. E - Tramo Experimental
E - Callejón F - Tronçon Expérimental
F - Rue de Traverse I - Experimental Road, Experimental Stretch

300 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TREMONHA Caixa de forma tronco-pirami-


TRECHO ORÇAMENTÁRIO (DE RODO- dal ou tronco-cônico invertida, com abertura na
VIA) Trecho rodoviário que compreende um parte inferior, destinada a armazenar e distribuir
projeto, obra ou restauração e que deve coinci- materiais a granel.
dir com um dos trechos definidos na publicação E - Tolva
“Rede Rodoviária do PNV Divisão em Tre- F - Trémie
chos”, uma vez que o projeto, a obra ou a res- I - Hopper
tauração tem por fim estabelecer ou restabelecer
a continuidade do trecho. TREMONHA DOSADORA Tremonha que
E - Tramo Presupuestado serve também para receber componentes diver-
F - Fraction Budgétaire sos de dada mistura (predosagem). V. Tremo-
I - Budget Stretch nha.
E - Tolva Dosificadora
F - Prédoseur
TRECHO RODOVIÁRIO 1) Qualquer parte I - Feed Hopper
de uma rodovia definida por pontos limites
(ponto de início e de fim). 2) Parte de uma ro- TRENA Dispositivo munido de fita graduada
dovia, definida na publicação “Rede Rodoviária para medir distâncias. Variam os seus compri-
do Plano Nacional de Viação - Divisão em Tre- mentos: 5 m, 10 m, 20 m e 50 m.
chos”, caracterizada por pontos limites (ponto E - Cinta para Medir, Cinta Métrica
de início e de fim), em que se verifica uma mo- F - Ruban
dificação no fluxo de tráfego devida à existência I - Tapeline
de entroncamentos rodoviários, centros popula-
cionais e polos de geração de tráfego, por exem- TRÉPANO Instrumento munido de gumes
plo. V. Plano Nacional de Viação. muito cortantes, com o qual se fazem furos nos
E - Tramo de Vía, Trecho de Carretera solos.
F - Tronço de Route E - Trépano
I - Highway Stretch F - Trépan à Biseau, Trépan Tranchant
I - Trepan
TRELIÇA Peça estrutural formada por ele-
mentos justapostos organizados segundo triân- TREVO COMPLETO Distribuidor de trânsito
gulos. V. Viga Treliçada. com quatro ramos de ligação, para o giro à es-
E - Cercha querda, e outros quatro, exteriores, para o giro à
F - Treillis direita, não havendo cruzamento em nível das
I - Truss correntes de trânsito.
E - Trébol
F - Échangeur en Trèfle, Carrefour en Losange
TREM-TIPO Cargas móveis e carga corres- I - Cloverleaf, Cloverleaf Junction
pondente a multidão, a serem consideradas,
conforme norma, no projeto de estruturas. V. TREVO INCOMPLETO/ TREVO PAR-
Carga de Multidão. CIAL Distribuidor de trânsito com dois ou três
E - Tren-tipo ramos em forma de caracol, dois ou três ramos
F - Véhicule Caractéristique exteriores e um viaduto destinado ao cruza-
I - Train-type mento de duas vias.
E - Trébol Incompleto
TREMINHÃO Composição de cavalo mecâ- F - Noeud en Trèfle, Échangeur Partiel en
nico com mais de um reboque, admitida para Trèfle
trânsito em certas condições, conforme resolu- I - Partial Cloverleaf
ção do CONTRAM.
E - Camión Tren, Vehiculo con Varios remol- TRILHA/SENDA/VEREDA 1) Caminho es-
ques treito, destinado principalmente ao trânsito de
F - Train Routier pedestres. 2) Marca produzida pelas rodas de
I - Road Vehicle Train um veículo sobre o solo ou sobre o pavimento
da pista. (Sin.: Sulco).
E - Senda, Sendero (Cos., Pan., Nic.), Vereda

301 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

(Méx.), Paso de Peatón (R.D.), Camino (Ven.) perficial evitando erosão a jusante. V. Trin-
F - Sentier, Sillon cheira e V. Vala.
I - Footpath, Trail, Rut, Track, Path E - Trinchera Corta Agua, Zanja Corta Agua
F - Tranchée d´Imperméabilisation
TRINCA (T) 1) Greta ou rachadura. 2) Qual- I - Cut-off Trench
quer descontinuidade na superfície do pavi-
mento, flexível, rígido ou semi-rígido, consis- TUBO DE DRENAGEM Tubo de um sistema
tindo de aberturas de menor ou maior porte, de drenagem.
apresentando-se sob diversas formas, consti- E - Tubo de Drenaje
tuindo-se em objeto de consideração quando da F - Tuyau de Drainage
avaliação da superfície da pista de rolamento I - Drain Pipe
E - Grieta, Fisura, Rajadura (T)
F - Fissure, Fente (T) TUBO SHELBY Tubo de parede delgada
I - Crack (T) (amostrador) que permite retirada de amostras
de solo de grande profundidade, após cravação
TRINCA DE REFLEXÃO Trinca visível em em solo não perturbado, no fundo de um furo de
um material sobrejacente indicando a existência sondagem.
de trinca em concreto subjacente. E - Tubo Shelby
E - Fisura de Reflexión F - Tuyau Shelby
F - Fissure de Réflexion I - Shelby Tube
I - Cracking (Reflection)
TUBULAÇÃO Conjunto de tubos,conexões,
TRINCA LONGITUDINAL (L) Trinca para- registros, interligados entre si, que asseguram a
lela ao eixo da pista de rolamento. V. Trinca. circulação de um fluido.
E - Grieta Longitudinal (L) E - Tubería
F - Fissure Longitudinale (L) F - Tuyauterie
I - Longitudinal Crack (L) I - Piping, Tubing

TRINCA TRANSVERSAL (T) Trinca normal TUBULÃO Elemento estrutural resultante do


ao eixo da pista de rolamento. V. Trinca (T), . enchimento, com concreto, de poço aberto no
Trinca Longitudinal (L). terreno, ou resultante da descida, por escavação
E - Grieta Transversal (TR) interna ou cravação com equipamento, de um
F - Fissure Transversale (TR) tubo, geralmente, de concreto armado ou de aço,
I - Transversal Crack (TR) que é posteriormente cheio de concreto simples
ou armado.
TRINCAS TIPO CROCODILO OU JA- E - Caisson, Cajón (Fundación)
CARÉ (CR) Conjunto de trincas interligadas, F - Caisson (Fondation)
sem apresentar direções preferenciais, asseme- I - Cylindrical Caisson (Foundation)
lhando-se ao aspecto de couro de jacaré. V.
Trinca (T). TUBULÃO A AR COMPRIMIDO Tubulão
E - Grietas Tipo Piel de Cocodrilo (CR) que se afunda no solo, com uso de ar compri-
F - Fissures du Type Peau de Crocodile (CR) mido, para expelir a água subterrânea do mesmo
I - Alligator Cracks, Map Cracks (CR) e facilitar a escavação. V. Tubulão.
E - Cajón Cilindrico Neumático
TRINCHEIRA Escavação longa com seção F - Caisson à Air Comprimé
adequada para comportar um núcleo, uma fun- I - Cylindrical Pneumatic Air Caisson
dação ou para cortar a água ou para conduzir
água. V. Trincheira Corta-Águas e V. Vala. TUBULÃO A CÉU ABERTO Tubulão que se
E - Trinchera, Zanja afunda no solo sem uso de ar comprimido. V.
F - Tranchée, Fouilles Tubulão.
I - Trench, Open Cut E - Cajón Cilindrico a Cielo Abierto
F - Caisson à Ciel Ouvert
TRINCHEIRA CORTA-ÁGUAS Trincheira I - Open Cylindrical Air Caisson
aberta para interceptar água superficial e subsu-
TÚNEL Galeria subterrânea de passagem de

302 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

uma via de transporte ou canalização. de matéria orgânica no estado coloidal, com co-
E - Túnel loração marrom-escura a preta; material mole,
F - Tunnel não plástico, combustível e de cheiro caracterís-
I - Tunnel tico, além de consistência fofa.
E - Turba (Hulla)
TURFA Solo com grande porcentagem de par- F - Tourbe
tículas fibrosas de material carbonoso, ao lado I - Peat, Turf

U
ULTRAPASSAGEM Manobra pela qual um IRU Organização fundada em 1948, que trata
veículo passa da retaguarda para a frente de ou- dos aspectos comerciais do transporte de carga,
tro que se move na mesma via e direção. com sede em Genebra e é responsável pela rea-
E - Adelanto, Paso, Adelantamiento (Arg., Bol., lização dos congressos internacionais sobre ma-
Ven.), Rebasar, Rayar (Cos., Méx., Pan., R.D.), téria concernentes a esta atividade.
Aventajamiento, Rebase (Nic.) E - IRU - Unión Internacional de Transportes
F - Dépassement por Carretera
I - Overtaking, Passing F - IRU - Union Internationale des Transports
Routières
UMIDADE CRÍTICA (AGREGADO MI- I - IRU - International Road Transport Union
ÚDO) Teor de umidade acima do qual o coefi-
ciente de inchamento pode ser considerado UNIÃO INTERNACIONAL DE TRANS-
constante e igual ao coeficiente de inchamento PORTE RODOVIÁRIO - IRU V. IRU.
médio.
E - Humedad Crítica UNIDADE (DE MEDIDA) Segundo a Portaria
F - Humidité Critique nº 155 do INMETRO, determinada grandeza,
I - Critical Humidity adotada por convenção, utilizada para expressar
quantitativamente grandezas que tenham a
UMIDADE DE SOLO Teor de água presente mesma dimensão.
no solo, que em função do seu teor pode ser E - Unidad de Medida
classificado em muito úmido, seco e muito seco. F - Unité (de Mesure)
V. Teor de Água I - Unit (of Measurement)
E - Humedad del Suelo
F - Humidité du Sol UNIDADE DE TRÁFEGO Carro de passeio,
I - Soil Moisture, Soil Humidity considerado como unidade para fins de compa-
ração, em estudos de tráfego.
UMIDADE SUPERFICIAL (AGREGADO E - Unidad de Tráfico
MIÚDO) Água aderente à superficie dos grãos, F - Unité de Trafic
expressa em porcentagem da massa do agre- I - Traffic Unit, Passenger Car Unit, Design Ve-
gado úmido em relação à massa do agregado hicle
seco.
E - Humedad Superficial (Agregado Fino) USINA DE ASFALTO Conjunto móvel ou es-
F - Humidité Superficielle (Granulat Fin) tacionário, de máquina e equipamentos, que
I - Surface Humidity (Fine Aggregate) prepara as misturas asfálticas para pavimenta-
ção, de acordo com os requisitos das especifica-
UNIÃO INTERNACIONAL DE ções.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO - IRU E - Planta Asfáltica
Entidade que congrega os interessados no trans- F - Centrale d´Enrobage, Usine d'Asphalte
porte de carga, com sede em Genebra (Suíça). I - Asphalt Plant
USINA DE CONCRETO Conjunto de equi-
pamentos e máquinas destinado a dosar os com-
UNIÃO INTERNACIONAL DO S ponentes de concreto de cimento e a misturá-los
TRANSPORTES RO DO VIÁRIO S -

303 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

total ou parcialmente. (Sin.:Central de Con- E - Planta para Premezclado


creto). V. Usina de Dosagem e Mistura. F - Centrale d'Enrobage
E - Central de Hormigón, Central de Mezcla I - Coating Plant
F - Centrale à Béton
I - Concrete Mixing Plant, Central Concrete Mi- USINADO V. Pré-Misturado.
xing Plant E - Mezcla en Planta, Mezclado en Planta
(Pan.), Pre-Mezclado (Per.)
USINA DE DOSAGEM E MISTURA Con- F - Mélangé en Centrale
junto de equipamentos e máquinas destinado a I - Plant Mixing
dosar por peso ou volume e misturar materiais.
E - Planta Dosificadora Mezcladora, Planta Do- USO DO SOLO 1) Expressão de planejamento
sificadora de Mezcla (Per.) físico que descreve o tipo de uso observado ou
F - Poste de Dosage et de Mélange a ser adotado para determinada área: industrial,
I - Batch Plant, Batching Plant comercial e residencial. 2) Uso observado de
determinada área da superfície terrestre.
USINA DE PRÉ-MISTURADO Instalação E - Uso del Suelo
fixa para mistura de agregados com material be- F - Usage du Sol
tuminoso. I - Use of Soil

V
VALA 1) Escavação a céu aberto, destinada a VALETA DE PROTEÇÃO Valeta aberta nor-
recolher e conduzir águas. 2) Canal pequeno e malmente no terreno natural acima das cristas
geralmente estreito construído ao longo do dos taludes de corte, que serve para recolher e
corpo estradal para receber e evacuar as águas escoar águas superficiais.
fluviais incidentes no corpo estradal. E - Cuneta de Protección, Zanja de Coronación
E - Cuneta, Zanja (Bol., Col., R.D.), Contracuneta (Cos., Méx.,
F - Fosse Nic.) Contraposto (Chi.), Cuneta de Coronación
I - Ditch (Ecu., Per.), Cuneta Interceptora (Pan.), Cuneta
de Coronamiento (Uru.)
VALE 1) Extensão de terreno constituída por F - Fossé de Crête
talvegue(s) e duas vertentes com declives con- I - Intercepting Ditch
vergentes. 2) Depressão alongada entre montes
ou relevo contíguo. VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO
E - Valle Valeta construída ao pé de um talude. (Sin.: Va-
F - Vallée leta de Pé).
I - Valley E - Cuneta de Pie, Cuneta de Pie de Terraplén
(Bol., Pan., R.D., Cos.), Foso (Chi.)
VALETA Vala de pequena seção transversal, F - Fossé de Pied de Talus
para coleta e escoamento de águas superficiais. I - Toe Ditch, Ditch at Foot of Slope
E - Cuneta
F - Fossé, Carniveau VALETA EMPEDRADA Vala de pequenas
I - Ditch, Gutter dimensões, revestida de pedras, dando passa-
gem a uma estreita corrente de água.
VALETA DE PÉ Valeta construída ao pé de E - Cuneta Empedrada
um talude. F - Fossé Empierré
E - Cuneta de Pie, Cuneta de Pie de Terraplén I - Stoned Ditch, Stoned Ford
(Bol., Pan., R.D., Cos.), Foso (Chi.)
F - Fossé de Pieds (de Talus) VALETA LATERAL Valeta construída ao pé
I - Toe Ditch de um talude de corte. V. Valeta de Pé.
E - Cuneta Lateral

304 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Fossé Lateral I - Span, Bay, Deep Valley, Span (Engineering


I - Lateral Ditch Structures)

VALETA-SANGRADOURO Valeta aberta, VÃO LIVRE Vão, medido paralelamente ao


normalmente no terreno natural, acima das cris- eixo da obra de arte, entre os paramentos interi-
tas dos taludes de corte, que serve para recolher ores dos apoios. (Cf.: Vão Total).
e escoar águas superficiais. (Sin.: Valeta de Pro- E - Luz Libre
teção de Corte). F - Portée, Travée
E - Cuneta de Protección, Zanja de Coronación I - Free Span
(Bol., Col., R.D.), Contracuneta (Cos., Méx.,
Nic.) Contraposto (Chi.), Cuneta de Coronación VÃO TEÓRICO Distância horizontal entre ei-
(Ecu., Per.), Cuneta Interceptora (Pan.), Cuneta xos de dois apoios contíguos de uma estrutura
de Coronamiento (Uru.) ou distância correspondente fixada em norma
F - Fossé de Crête, Cunette de Crête de Talus técnica específica para fins de cálculo.
I - Intercepting Ditch, Ditch at Top of Slope E - Luz Teórica
F - Travée Théorique, Portée Théorique
VALETADEIRA Máquina, geralmente auto- I - Theorical Span
propulsora, para construção de valetas, cujo ele-
mento principal consiste em uma corrente gira- VÃO TOTAL Distância entre as testas dos en-
tória de alcatruzes escavadores. contros, medida paralelamente ao eixo da obra
E - Zanjadora, Zanjeadora (Nic., Cos.) de arte. (Cf.: Vão Livre).
F - Ditcher, Machine à Creuser des Fossés E - Luz Total
I - Ditcher, Trenching Machine F - Portée Totale, Travée Totale
I - Bay
VALOR CARACTERÍSTICO DOS MATE-
RIAIS (FK) Valor que apresenta uma proba- VARIAÇÃO SAZONAL DE TRÁFEGO 1)
bilidade pré-fixada de não ser ultrapassada no Variação do tráfego em determinada via em
sentido desfavorável, considerando-se uma dis- função da estação do ano. 2) Variação do vo-
tribuição normal dos resultados dos ensaios, de- lume de tráfego em função das estações do ano
finida por fk = fm - 165 s, onde s = desvio pa- ou da época do ano.
drão. Ex.: Resistência característica do concreto E - Variación Estacional de Trafico
à compressão (fck). F - Variation Saisonnière du Trafic
E - Valor Caracteristico de los Materiales I - Seasonal Traffic Fluctuation
F - Valeur Caractéristique des Matériaux
I - Characteristic Value of the Materials VARIANTE Trecho de uma estrada que se
afasta da via principal, retornando adiante nova-
VALOR CIMENTANTE Valor numérico, de- mente, e que tem por finalidade não interromper
terminado em laboratório, que exprime o poder o trânsito na via principal, quando esta não está
aglomerante de um ligante ou ligante composto, podendo ser utilizada.
em condições determinadas. (Sin.: Efeito Ci- E - Variante, Desvio (Pan.,Cos.)
mentante). F - Variante, Détour
E - Valor Cementante I - Deviation, Detour, Diversion
F - Facteur de Cimentation
I - Cementing Value VARREDURA 1) Uso de vassoura sobre su-
perfície fresca de concreto de cimento Portland
VÃO 1) Distância entre os eixos de apoios con- para obtenção da aspereza inicial desejável e
secutivos de uma obra de arte. 2) Termo regio- evitar a formação de filme de lama de cimento.
nal usado no planalto Goiano para designar vale 2) Limpeza com vassoura da superfície que ser-
profundamente escavado por onde corre um rio. virá de base a uma camada betuminosa. 3) Uso
Ex.: Vão do Paraná. 3) Termo por vezes utili- de vassoura para distribuir agregado sobre a su-
zado para designar a parte de uma estrutura perfície de pavimento
compreendida entre dois apoios. E - Barrer
E - Luz, Valle Profundo, Ojo (de una Puente) F - Balayage
F - Portée (Ouvrage d'Art), Coupe Intérieure, I - Brooming
Vallée Profonde,

305 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VÁRZEAS/VARJÕES/VAGEADOS/VAR- VAZAMENTO 1) Perda de líquido ou gás atra-


GENS Extensões planas de terrenos férteis lo- vés ou entre superfícies que normalmente deve-
calizados ao longo das margens ribeirinhas e la- riam ser estanques. 2) Publicação de uma infor-
custres, cobertos de um revestimento florístico mação que deveria ser mantida em sigilo
com caráter próprio. E - Vertimento, Fugas
E - Llanura Cultivable F - Vidage
F - Plaine Cultivée I - Drain Out, Leaking, Leakage, Seepage
I - Tilled or Untilled Plains, Intervales (USA,
Canada) VAZÃO V. Descarga.
E - Caudal, Gasto
VASA Depósito argiloso de coloração cinza es- F - Débit
cura ou mesmo esverdeada, pegajoso, escorre- I - Flow
gadio, com acentuado odor fétido devido ao gás
sulfídrico que contém. V. Lama. VAZIOS Espaços dentro de uma massa ou um
E - Lodo con Hedor material que contêm apenas ar, podendo, even-
F - Vase Fétide tualmente ser ocupados por água ou outros ma-
I - Stinking Mud teriais gasosos ou líquidos. V. Conteúdo de Ar,
V. Vazios de Concreto. V. Poros, V.Vazios (de
VASSOURA Utensílio feito de conjunto de ra- uma partícula) e V. Vazios entre Partículas.
mos, fixado em cabo, usado para varrer o lixo E - Huecos,Vacíos, Poros
de pavimentos ou dar acabamento à superfície F - Vides, Pores
de concreto. V. Vassoura Mecânica e V. Vas- I - Voids
soura Sopradora.
E - Escoba VAZIOS (DE UMA PARTÍCULA) Poros iso-
F - Balai lados ou não, existentes em uma partícula só-
I - Broom lida.
E - Vacíos (de una Particula)
VASSOURA MECÂNICA Máquina, rebo- F - Vides (Espace Vide d'une Particule)
cada ou autopropulsada, munida de escovas I - Voids (in a Particle)
montadas em rolos, em placas rotativas ou em
simples travessões, cuja finalidade é limpar pa- VAZIOS DE CONCRETO Vazios existentes
vimentos e vias. no concreto endurecido, devidos a lançamento
E - Barredora Mecánica ou adensamento inadequados, plasticidade ou
F - Balayeuse Mecánique consistência inadequadas.
I - Mechanical Broom E - Vacíos del Concreto
F - Vides du Béton
VASSOURA SOPRADORA Máquina, rebo- I - Voids in the concrete
cada ou autopropulsada, provida de uma ou
duas escovas giratórias acopladas com um dis- VAZIOS DO AGREGADO Volume total dos
positivo soprador, utilizada em trabalhos de pa- espaços existentes entre os agregados do corpo-
vimentação e de limpeza de vias, para varrer e de-prova preenchidos ou não por material betu-
eliminar o pó. minoso, expresso porcentualmente em relação
E - Barredora Sopladora, Barredora Mecánica ao volume aparente do corpode-prova e de sím-
(Bol., Col., R.D., Cos.), Barredora (Méx., Pan., bolo va. V. Conteúdo de Ar, V. Vazios (de uma
Per., Ecu.) partícula), V. Vazios entre Partículas e V. Va-
F - Balayeuse Souffleuse zios de Concreto.
I - Power Broom E - Vacíos del Agregado
F - Vides de l´Agrégat
VAZADOURO Local em que se despeja detri- I - Agregate Voids
tos ou líquidos.
E - Depósito de Basuras VAZIOS ENTRE PARTÍCULAS Interstícios
F - Vidange existentes entre partículas ou não.
I - Refuse Pit E - Vacíos entre Particulas
F - Vides entre Particules
I - Voids Between Particles

306 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VEDAÇÃO DE POROS Operação ou resul-


VAZIOS NÃO-PREENCHIDOS Volume dos tado de operação, que visa preenchimento de
espaços do corpo-de-prova, expresso porcentu- poros existentes em um material, dificultando a
almente em relação ao volume aparente do passagem de água.
corpo-de-prova, e de símbolo vu. E - Sellado de Poros
E - Vacíos no Llenados F - Occlusion des Pores
F - Vides non Remplis I - Sealing of Pores
I - No Fulfill Voids
VEÍCULO 1) Máquina auto-motora destinada
VAZIOS PERMEÁVEIS (AGREGADO) à circulação terrestre, transportando pessoas,
Descontinuidades diretamente ligadas à super- coisas ou semoventes. 2) Máquina do tipo trator
fície externa do agregado que, na condição de que circula sobre vias.
saturado são passíveis de reter água. E - Vehículo Automotor
E - Poros Permeables (Agregado) F - Véhicule Motorisé
F - Pores Perméables (Agrégat) I - Self Propelling Vehicle
I - Permeable Voids (Aggregate)
VEÍCULO PESADO Ônibus, micro-ônibus,
VAZIOS PREENCHIDOS Volume ocupado caminhão, caminhão-trator, trator de rodas, tra-
pelo material betuminoso da mistura, expresso tor misto, chassi-plataforma, motor-casa, rebo-
porcentualmente em relação ao volume de va- que ou semirreboque e suas combinações, além
zios do agregado e de símbolo vp. dos veículos leves tracionando outro veículo -
E - Vacíos Llenados RESOLUÇÃO Nº 340, 25 DE FEVEREIRO
F - Vides Remplis DE 2010 - CONTRAN.
I - Fulfill Voids E - Vehículo Pesado
F - Véhicule Lourd
VAZIOS RESIDUAIS Vazios que subsistem I - Heavy Vehicle
em material granular, após mistura ou adensa-
mento. V. Vedação de Poros. VEIO 1) Faixa de terra ou de rocha, que se di-
E - Vacío Residuales ferencia da que ladeia, pela natureza ou pela cor.
F - Vides Résiduels 2) Riacho, regato, ribeiro.
I - Residual Voids E - Vena, Riachuelo
F - Veine, Ruisseau, Filet d'Eau
VEDA-JUNTAS Perfís trefilados ou lâminas I - Vein, Seam
de neoprene usados em juntas de dilatação para
evitar passagem d'água e atritos. V. Vedação de VEIO D'ÁGUA Pequeno fluxo d'água, em ge-
Juntas. ral emanado de fonte, podendo ser subterrâneo.
E - Sella-Juntas E - Vena de Agua
F - Joint d´Imperméabilisation F - Veine, Filet d'Eau Souterrain
I - Joint Sealing I - Water Vein

VEDAÇÃO Tapamento, fechamento, entupi- VELOCIDADE Relação entre espaço percor-


mento, enchimento, preenchimento do que es- rido e o tempo de percurso.
tava aberto à passagem de alguma coisa ou re- E - Velocidad
sultado de uma destas operações. V. Vedação de F - Vitesse
Poros. V. Vedação de Juntas. I - Speed
E - Sellado, Relleno
F - Scellage, Clôture, Remplissage VELOCIDADE (INDIVIDUAL) INSTAN-
I - Obstruction TÂNEA Velocidade desenvolvida por veículo
ao passar em determinado ponto da estrada. V.
VEDAÇÃO DE JUNTAS Preenchimento de Velocidade Instantânea Local.
junta com material para vedar as mesmas E - Velocidad (Individual) Instantánea
E - Sellado de Juntas F - Vitesse (Individuelle) Instantanée
F - Remplissage des Joints I - Spot (Individual) Speed
I - Joint Sealing
VELOCIDADE DE CRUZEIRO Velocidade

307 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

constante desenvolvida por um veículo em dado (Col., Ecu.,


trecho de rodovia. V. Velocidade Normal. Nic., Pan., R.D., Ven.), Velocidad de Proyeto
E - Velocidad de Crucero (Méx., Per.)
F - Vitesse de Croisière F - Vitesse de Securité, Vitesse Type, Vitesse
I - Cruising Speed de Base
I - Design Speed
VELOCIDADE DE ENTRADA Velocidade
com que veículos devem entrar em uma via VELOCIDADE INSTANTÂNEA LOCAL A
principal com vistas a não provocar conflito no maior velocidade instantânea dos veículos, de-
trânsito. senvolvida num trecho selecionado de uma via,
E - Velocidad de Entrada geralmente de 60 m, que pode ser uma interse-
F - Vitesse d'Insertion ção, uma ponte ou qualquer outro lugar.
I - Speed of Entry E - Velocidad Instantánea Local
F - Vitesse Instantanée Locale
VELOCIDADE DE OPERAÇÃO Maior ve- I - Spot-Speed
locidade média possível numa estrada, para um
dado veículo e sob determinadas condições. VELOCIDADE INSTANTÂNEA LOCAL
E - Velocidad de Operación, Velocidad de Cir- MÉDIA A média aritmética de uma distribui-
culación (Ecu., Per), Velocidad Desarollada ção por freqüência das velocidades médias de
(Pan.) veículos, tabuladas por grupo, que se obtem es-
F - Vitesse d'Opération tabelecendo uma lista de produtos do número de
I - Operating Speed veículos em cada grupo, por sua velocidade mé-
dia, e dividindo a soma total destes pelo número
VELOCIDADE DE PROJETO Parâmetro total de veículos observados.
utilizado em conjunto com o volume de trânsito E - Velocidad Instantánea Local Media
médio diário (VDM) para classificar vias se- F - Vitesse Instantanée Locale Moyenne
gundo suas características geométricas (classe I - Mean Spot-Speed
0, I, II, III e IV).
E - Velocidad de Proyecto VELOCIDADE LIVRE Velocidade obser-
F - Vitesse de Projet vada em uma viagem sob condições atmosféri-
I - Design Speed cas e de visibilidade ideais, e sem restrições de
tráfego.
VELOCIDADE DE SAÍDA Velocidade com E - Velocidad Libre
que os veículos devem deixar um fluxo de trân- F - Vitesse Libre
sito e penetrarem faixa de desaceleração, para I - Free Velocity
evitar contratempo ao fluxo.
E - Velocidad de Salida VELOCIDADE MÁXIMA 1) Velocidade má-
F - Vitesse de Sortie (Suiça), Vitesse de xima admitida em dado trecho de rodovia. 2)
Déboitement Maior valor numérico da velocidade realmente
I - Speed of Exit desenvolvida por um veículo em determinado
trecho.
VELOCIDADE DE TRÁFEGO Velocidade E - Velocidad Máxima
média desenvolvida por veículos durante deter- F - Vitesse de Pointe, Vitesse Maximale
minada operação de transporte. I - Top Speed, Maximun Speed
E - Velocidad del Trafico
F - Vitesse de Circulation VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA
I - Traffic Speed 1)Limite de velocidade regulamentada pelas le-
gislações vigentes e que deve ser obedecida na
VELOCIDADE DIRETRIZ Velocidade sele- rodovia. 2) Velocidade máxima estabelecida
cionada para fins de projeto da via e que condi- para um certo trecho de via.
ciona certas características da mesma, tais como E - Velocidad Máxima Permisible, Velocidad
curvatura, superelevação, distância da visibili- Máxima Permitida
dade e rampas, das quais depende a operação se- F - Vitesse Limite, Vitesse Maximale Autorisée
gura e confortável dos veículos. I - Civil Speed, Maximum Speed Limit
E - Velocidad Directriz, Velocidad de Diseño

308 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VELOCIDADE MÉDIA DE VIAGEM / VE- concreto armado.


LOCIDADE DE PERCURSO / VELOCI- E - Barra de Aciero
DADE MÉDIA DEOPERAÇÃO 1) Média F - Barre d'Acier
das velocidades de viagem para todo o trânsito I - Steel Rod
ou para uma determinada parte dos veículos que
o compõem, numa mesma seção de via. 2) A ve- VERTEDOURO Obra construída no maciço
locidade média de uma corrente de trânsito cal- da barragem ou fora dele, para escoar as águas
culada como a extensão de um segmento de ro- do reservatório ou açude, quando estas ultrapas-
dovia, dividido pelo tempo médio de viagem sam o nível máximo permitido pelo projeto.
gasto por veículos que o atravessam. E - Vertedero
E - Velocidad Media de Viaje, Velocidad Pro- F - Déversoir
media de Recorrido (Méx., Per.), Velocidad de I - Weir, Spillway
Recorrido (Nic.)
F - Vitesse Moyenne Réelle VÉRTICE DE SEÇÃO TRANSVERSAL
I - Travel Average Speed Ponto mais alto da seção transversal de uma
pista.
VELOCIDADE MÍNIMA PERMITIDA Li- E - Vértice de la Sección Transversale, Punto de
mite inferior de velocidade a ser observado em Inflexión (P.I.), Vértice de Bombeo (Nic.)
determinado trecho de via por determinação de F - Point le Plus Haut d'Intersection Vertical
autoridade de trânsito. (P.I.)
E - Velocidad Mínima Permitida I - Crest Point (P.I.)
F - Vitesse Minimale Autorisée
I - Minimum Speed Limit VETOR Quantidade que para sua completa de-
finição exige conhecimento de grandeza, dire-
VELOCIDADE NORMAL Velocidade nor- ção e sentido, geralmente expresso por um seg-
malmente adotada em um dado trecho de es- mento de reta, uma orientação e uma flecha na
trada quando não houver qualquer restrição ou extremidade deste segmento.
dificuldade. (Sin.: Velocidade de Cruzeiro). E - Vector
E - Velocidad de Crucero F - Vecteur
F - Vitesse à Vide I - Vector, Vector Quantity
I - Cruising Speed
VIA 1) Pista preparada para o trânsito. 2) Lugar
VELOCIDADE ÓTIMA Aquela com a qual por onde se vai ou é levado. Ex.: Via férrea, via
se alcança a densidade crítica de trânsito. pública e via aquática. 3) Indicação do encami-
E - Velocidad Óptima nhamento de qualquer coisa. Ex.: Via terrestre,
F - Vitesse Optimale via marítima, via fluvial, via aérea. 4) Termo
I - Optimum Speed designando exemplar ou cópia. Ex.: 2ª via (có-
pia de 1ª via, isto é, do original). 5) Espaço a
VELOCIDADE RECOMENDADA Veloci- percorrer para ir de um lugar a outro.
dade indicada em certos países em sinalização, E - Vía, Copia, Vereda (R.D.)
como a mais recomendada para um trecho de F - Voie, Moyen de Transport, Copie
rodovia. I - Way, Via, Copy
E - Velocidad Recomendad
F - Vitesse Suggérée VIA (URBANA EXPRESSA) Via terrestre de
I - Recommended Speed transição ou arterial, na qual o controle de
acesso é total ou parcial, com interseções em ní-
VELOCIDADE SUSTENTADA Velocidade veis diferentes ou no mesmo nível com trata-
máxima que pode ser mantida por um veículo mento adequado, caracterizando-se com bar-
em dado aclive de comprimento ilimitado. reira compartimentadora do espaço urbano.
E - Velocidad Sostenida E - Vía Urbana Expresa
F - Vitesse Soutenue en Rampe F - Route Urbaine Expresse
I - Sustained Speed I - Urban Expressway
VIA ALTERNATIVA Rodovia construida
com o objetivo de permitir trânsito que, não
VERGALHÃO DE AÇO Barra para uso em existindo a rodovia em causa, teria que passar

309 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

por áreas de trânsito intenso. Trafic de Croisement


E - Vía Alternativa I - Carriageway with Traffic Flow in Opposite
F - Voie Alternative, Voie de Contournement Directions, Meeting Traffic Road
I - Relief Road
VIA DE SENTIDO ÚNICO Via na qual é per-
VIA BLOQUEADA V. Rodovia com Controle mitido o deslocamento de veículos em um único
Total de Acesso. sentido, de acordo com a regulamentação do uso
E - Vía Expresa da via.
F - Autoroute E - Vía de Sentido Único
I - Express Way F - Voie avec un Sens de Circulation, Route à
Sens Unique
VIA COLETORA Rua que serve para trânsito I - Carriageway with One Direction Traffic,
entre vias arteriais e locais. One-Way Road
E - Vía Coletora
F - Voie Collectrice VIA DE TRANSIÇÃO Via que estabelece a li-
I - Feeder Road gação entre o sistema rodoviário interurbano e
o sistema viário urbano.
VIA COM TRÂNSITO REVERSÍVEL Via E - Vía de Transición
na qual é permitida a inversão do sentido de des- F - Voie de Transition
locamento do trânsito, no seu todo ou em parte, I - Transition Way
durante determinado período de tempo, de
acordo com a regulamentação do uso da via. VIA DE TRANSPORTE Via destinada princi-
E - Vía con Tránsito Reversible, Vía con Con- palmente a transporte de passageiros e/ou car-
traflujo gas e não a fins de recreação ou turismo.
F - Voie Banalisable E - Vía de Transporte
I - Reversible Carriage Way, Reversible Traffic F - Voie de Transport
Road I - Transport Way

VIA DE ÔNIBUS Via destinada ao trânsito ex- VIA DE USO RESTRITO Via reservada para
clusivo ou não de veículos de transporte cole- uso de determinada classe de tráfego.
tivo. E - Vía de Uso Restringido
E - Vía para Bus F - Route d'Usage Exclusif
F - Voie des Autobus I - Single-Purpose Road
I - Bus Way
VIA DIVIDIDA Via com duas ou mais pistas,
VIA DE PASSAGEM Via que passa por uma de duplo sentido, na qual os trânsitos de senti-
área sem que a mesma esteja conectada. dos opostos têm um separador físico.
E - Vía de Pasaje E - Vía de Calzadas Separadas
F - Route de Passage F - Route avec Voies à Sens Distincts
I - Through Way I - Divided Way

VIA DE PISTA ÚNICA Via com uma só pista, VIA ESPECIAL Via de uso restrito, exclusiva
sem separador, que permite trânsito em um ou para pedestres, bicicletas ou ônibus, por exem-
ambos os sentidos plo, podendo coexistir com as demais.
E - Vía de Calzada Única E - Vía Especial
F - Route d'une Seule Piste F - Voie Spéciale
I - Undivided Way I - Special Way

VIA DE SENTIDO DUPLO Via na qual é per- VIA EXPRESSA V. Rodovia Expressa. Rodo-
mitido o deslocamento de veículos, nos dois via destinada ao tráfego rápido e direto, com se-
sentidos de acordo com a regulamentação do paração de trânsito, e com os acessos condicio-
uso da via. nados a locais prédeterminados e sem cruza-
E - Vía con dos Direcciones, Vía de Doble Sen- mentos de nível.
tido E - Autopista, Carretera Expresa, Via Artéria,
F - Voie à Deux Sens de Circulation, Voie avec Via Expresa

310 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Voie Express, Route Expresse, Route à Route Locale


Accès Totalement Controlé I - Local Road
I - Freeway, Expressway
VIA MARGINAL V. Via Lateral.
VIA EXPRESSA URBANA Rodovia expressa E - Vía Lateral, Camino Auxiliar Lateral, Ca-
situada em área urbana. mino Lateral, Camino Marginal (Bol.), Camino
E - Vía Expresa Urbana Alimentador (Cos., Pan.), Camino Alimentar
F - Voie Express Urbaine, Autoroute Urbaine (Nic., Per.), Camino de Servicio (R.D., Per.)
I - Urban Express Way F - Voie Laterale, Chemin Lateral de Service
I - Lateral Way, Side Way, Frontage Road
VIA FÉRREA O mesmo que Ferrovia.
E - Ferrocarril, Vía Férrea VIA MARÍTIMA Utilização do mar em sis-
F - Voie Ferrée, Chemin de Fer tema de transporte.
I - Railway E - Vía Maritima
F - Voie Maritime
VIA FLUVIAL Utilização de rio em sistema de I - Seaway
transporte.
E - Vía Fluvial VIA NATURAL Via de trânsito precário, ori-
F - Voie Fluvial, Voie Navigable ginada do trânsito de pedestres, animais veícu-
I - Riverway los. (Sin.: Via Espontânea). V. Trilha.
E - Vía Natural
VIA INTEROCEÂNICA Conjunto de vias F - Voie Naturelle
(rodo, ferro e hidroviárias) que ligam um oce- I - Natural Way
ano a outro.
E - Vía Interoceánica VIA PARA BICICLETAS Via utilizada em
F - Voie Interocéanique certos países como pista para bicicletas. V. Ci-
I - Interoceanic Way clovia.
E - Ciclovía
VIA LACUSTRE Utilização de lago em um F - Piste Cyclable
sistema de transporte. I - Track for Bicycle
E - Vía Lacustre
F - Voie Lacustre VIA PARQUE Via pública, urbana ou não,
I - Lake Waterway para trânsito não comercial, com parcial ou total
controle de acessos, localizada dentro ou nas
VIA LATERAL Via auxiliar de uma estrada proximidades de um parque ou área de recrea-
principal, geralmente paralela a ela, que serve ção.
às propriedades adjacentes e torna possível a li- E - Vía Parque
mitação de acesso à estrada. F - Voie Parc
E - Vía Lateral, Camino Auxiliar Lateral, Ca- I - Parkway
mino Lateral, Camino Marginal (Bol.), Camino
Marginal (Cos., Pan.), Camino Alimentador VIA PARTICULAR Via implantada em pro-
(Nic.), Camino de Servicio, Camino Alimenta- priedade particular e cujo uso é restrito. V. Via
dor (Per.) Pública.
F - Voie (R.D.) Laterale, Chemin Lateral de E - Camino Particular, Vía Particular
Service F - Voie Particulière
I - Lateral Way, Side Way, Frontage Road I - Private Road

VIA LOCAL 1) V. Estrada Local. 2) Via que VIA PERIMETRAL Via implantada na peri-
permite o acesso direto às áreas residenciais, co- feria de determinada área ou região.
merciais e industriais e apresenta baixa fluidez E - Vía Perimetral
e alta acessibilidade, caracterizandose pela in- F - Voie Périmetrale
tensa integração com o uso do solo lindeiro. I - Perimetral Way
E - Vía Local, Camino Local, Camino Vicinal
(Bol., Cos., Pan., Per.) VIA PLANEJADA Via de cuja construção se
F - Chemin Vicinal, Chemin d'Intéret Local, cogita.

311 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Vía Planeada E - Vía con Peaje


F - Voie Projetée F - Voie à Péage
I - Planned Road I - Toll Way

VIA PREFERENCIAL Via cujo trânsito tem VIA URBANA Via de circulação situada em
prioridade de passagem em relação ao trânsito zona urbana ou de expansão urbana. V. Zona
de outras vias. Urbana, V. Via Rural e V. Área Urbana
E - Vía Preferencial E - Vía Urbana
F - Voie Préférentielle F - Voie Urbaine
I - Preferential Way I - Urban Way

VIA PRINCIPAL V. Rodovia Principal. VIABILIDADE ECONÔMICA 1) Estudo da


E - Vía Principal aplicabilidade de uma administração, sistema
F - Voie Principale de procedimento do ponto de vista de vantagens
I - Main Way econômicas versus desvantagens. 2) Estudo
para determinar se um plano está em condições
VIA PÚBLICA Via franqueada ao uso público. de ser executado com sucesso sob o ponto de
V. Via Particular e V. Via Sujeita a Pedágio. vista econômico.
E - Vía Pública E - Viabilidad Económica
F - Voie Publique F - Viabilité Économique
I - Public Way I - Economical Viability, Feasibility

VIA RADIAL Via que une as zonas exteriores VIAÇÃO 1) O conjunto do sistema de ativida-
a um ponto focal. des e política concernentes ao planejamento, es-
E - Vía Radial tudo, estabelecimento, desenvolvimento e con-
F - Voie Radiale servação da rede viária. 2) Serviço organizado
I - Radial Way de transporte público em veículos.
E - Servicio de Transporte Público por Vehícu-
VIA RADIAL URBANA Via radial contida los, Vialidad
em zona urbana. V. Via Radial. F - Service de Transport Publique par
E - Vía Radial Urbana Véhicules, Voirie
F - Voie Radiale Urbaine I - Public Vehicle Transport Service, Transpor-
I - Radial Urban Way tation

VIA RÁPIDA Via expressa com controle total VIADUTO Obra destinada a permitir que uma
de acesso. V. Via Expressa. estrada transponha vales, grotas ou outras estra-
E - Auto Pista das ou contorne encostas, bem como substitua
F - Voie Rapide, Voie Express, Autoroute aterros.
I - Freeway E - Viaducto
F - Viaduc
VIA RURAL Via de circulação situada em área I - Viaduct
rural. V.Via Urbana e V. Área Rural.
E - Vía Rural VIADUTO DE ACESSO Aquele que é cons-
F - Voie Rurale truído na entrada de uma ponte de elevada al-
I - Rural Way tura, em substituição ao aterro de acesso.
E - Viaducto de Acceso
VIA SECUNDÁRIA Via cujo trânsito atual ou F - Viaduc d'Accès
previsto é inferior ao de uma via principal. V. I - Access Viaduct
Via Principal. VIAGEM, TRAJETO, PERCURSO Em se
E - Vía Secundaria tratando de transporte coletivo regular, o deslo-
F - Voie Secondaire camento realizado por uma pessoa entre os pon-
I - Secondary Road tos de origem e destino por um motivo especí-
fico ou não.
VIA SUJEITA A PEDÁGIO Via pública cujo E - Viaje, Jornada, Recorrido
uso é sujeito a pagamento de uma tarifa. F - Voyage, Trajet, Parcours

312 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Journey local ou a áreas restritas”. Estas têm como ca-


racterística não possuir nenhum tipo de ligação,
VIA LOCAL V. Estrada Local sendo usadas apenas por veículos restritos ou
E - Carretera Local com algum interesse, as ruas de um condomínio
F - Voie Locale fechado, por exemplo - CTB.
I - Local Road E - Vías Locales
F - Routes Locales
VIAS ARTERIAIS (EM ÁREAS URBA- I - Local Roads
NAS) Aquela caracterizada por interseções em
nível, geralmente controlada por semáforo, com VIBRAÇÃO ÓTIMA (DE CONCRETO) Vi-
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias se- bração cuja intensidade (combinação da ampli-
cundárias e locais, possibilitando o trânsito en- tude expressa em mm com a freqüência ex-
tre as regiões da cidade - CTB. pressa em Hz) é considerada a mais eficaz para
E - Vías Urbanas Arteriales Primarias dada mistura de concreto. Ex.: Dado concreto
F - Routes Urbaines Arterielles Primaires para peças pré-fabricadas: amplitude 0,7 mm e
I - Primary Arterial Urban Roads freqüência 25 a 30 Hz.
E - Vibración Óptima
VIAS COLETORAS PRIMÁRIAS (EM F - Vibration Optimale
ÁREA URBANA) Aquela destinada a coletar e I - Optimum Vibration
distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou ar- VIBRADOR TIPO RÉGUA Vibrador que dis-
teriais, possibilitando o trânsito dentro das regi- põe de uma régua que atua na superfície do ma-
ões da cidade - CTB. terial a ser adensado - CTB.
E - Vías Urbanas Collectoras Primarias (en E - Vibrador de Superficie tipo Regla
Áreas Urbanas) F - Vibrateur Superficiel
F - Routes Urbaines Collecteurs Primaires I - Surface Vibrator
I - Primary Collecting Urban Roads
VIBRO-ACABADORA Acabadora do pavi-
VIAS EXPRESSAS PRIMÁRIAS (EM mento de concreto que utiliza elementos vibra-
ÁREAS URBANAS) Vias terrestres do mais tórios, V. Acabadora de Pavimento de Con-
elevado padrão técnico, projetadas para veloci- creto.
dades altas, entre 80 a 120 km/h, com controle E - Terminadora de Pavimento de Hormigón,
total de acesso, devendo possuir faixas múlti- Terminadora de Pavimento de Concreto (Col.,
plas, unidirecionais divididas por canteiro cen- Méx., Nic., R.D., Ven.), Conformadora de Pa-
tral. V. Classificação Técnica de Vias Urbanas. vimento de Hormigón (Pan.)
E - Vías Expresas Primarias F - Finisseuse, Répandeuse Finisseuse
F - Voies Express Primaires I - Concrete Finishing Machine, Concrete Paver
I - Primary Express Ways, Freeways
VIDA MÉDIA Vida útil média observada em
VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO (EM ensaios de desempenho ou admitida com base
ÁREAS URBANAS) Aquela caracterizada em analogia.
por acessos especiais com trânsito livre, sem in- E - Vida Media
terseções em nível, sem acessibilidade direta F - Temps de Vie Moyenne
aos lotes lindeiros e sem travessia de PEDES- I - Average Life, Mean Life
TRES em nível”. Uma grande característica das
vias de trânsito rápido é que elas não possuem VIDA ÚTIL DE PAVIMENTO Período de
semáforos, cruzamento ou retornos - CTB. tempo durante o qual dado pavimento satisfaz
E - Vías Rápidas (en Áreas Urbanas) aos requisitos do trânsito, sem que haja necessi-
F - Autoroutes, Voies Express dade de restauração.
I - Express Ways, Papid Way E - Vida Útil del Pavimento
F - Vie Utile de la Chaussée
VIAS LOCAIS (EM ÁREA URBANA) I - Pavement Life, Pavement Service Life
Aquela caracterizada por interseções em nível
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso VÍDEO REGISTRO O vídeo registro consiste

313 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

em percorrer filmando continuamente as rodo- extremidades são ligadas por tirantes.


vias com um veículo especial equipado com um E - Viga Bowstring
sistema de vídeo, odômetro de precisão e GPS F - Poutre Bow-String
(coordenadas geográficas) numa velocidade de I - Bowstring Beam
até 80 km/hora.
E - Vídeoregistro VIGA CANTILEVER Viga que tem uma
F - Enregistrement Vidéo parte que se estende, livremente, além do seu
I - Video Recording apoio.
E - Viga en Voladizo
“VIERENDEEL” Tipo especial de viga cons- F - Poutre Cantilever
tituída de barras formando retângulos ou qua- I - Cantilever Beam
drados.
E - Viga Vierendeel VIGA CELULAR Viga em forma de caixa fe-
F - Poutre Vierendeel, Poutre Échelle chada, às vezes utilizada para vãos grandes.
I - Vierendeel Beam E - Viga Celular
F - Poutre Cellulaire
VIGA 1) Elemento estrutural que trabalha sob I - Cellular Beam
flexão, transmitindo as cargas aos apoios. 2)
Elemento estrutural reto ou curvo, de sustenta- VIGA COMPOSTA Viga composta de vários
ção horizontal, com grandes solicitações de fle- elementos. Ex.: Viga Armada, Viga Treliçada,
xão e cisalhamento, utilizado em construções, Viga Entarugada, Viga de Madeira Lançada Co-
podendo ser de alma cheia, vasada ou treliçada. lada.
V. Viga Treliçada e V. Viga de Alma Cheia. E - Viga Compuesta
E - Viga F - Poutre Composée
F - Poutre I - Composed Beam
I - Beam
VIGA CONTÍNUA Viga hiperestática sobre
VIGA ARMADA Viga constituída por barras, mais de dois apoios.
em que os esforços solicitantes predominantes E - Viga Continua
são momentos fletores, e por outras barras em F - Poutre Continue
que só há forças normais. I - Continuous Beam
E - Viga Armada
F - Poutre Armée VIGA DE ALMA CHEIA Viga cuja alma não
I - Trussed Beam tem espaços vazios.
E - Viga de Alma Llena
VIGA BALCÃO Viga cujo eixo é curvo ou po- F - Poutre à Section Pleine
ligonal. I - Solid Web Beam
E - Viga No Linear
F - Poutre Non-Linear VIGA DE ALMA VAZADA Viga cuja alma
I - Non-Plain Beam tem espaços vazios.
E - Viga de Alma Vacía
VIGA “BENKELMAN” Equipamento desti- F - Poutre Creuse
nado a medir as deflexões recuperáveis em pa- I - Non-Solid Web Beam
vimentos (avaliação objetiva).
E - Viga Benkelman
F - Poutre Benkelman VIGA DE ENSAIO Viga de concreto, cuja
I - Benkelman Beam mistura é igual a que se pretende usar para uma
finalidade, e que se submete a ensaio de flexão
VIGA BIENGASTADA Viga com dois apoios para avaliar a resistência a tração ou flexão.
engastados. E - Viga de Ensayo
E - Viga Fija F - Poutre d'Essai
F - Poutre Encastré I - Test Beam
I - Fixed Beam
VIGA DE EQUILÍBRIO Viga que liga funda-
VIGA “BOWSTRING” Viga em arco cujas ções para assegurar equilíbrio às mesmas. Ex.:

314 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Caso de parte das fundações junto a divisas. VIGA EM I Viga cuja seção lembra um i mai-
E - Viga de Equilíbrio úsculo.
F - Poutre d'Équilibre E - Viga con Sección en I
I - Equilibrium Beam F - Poutre de Section en I
I - I Beam
VIGA DE FUNDAÇÃO Fundação comum a
vários pilares, cujo centro, em planta, esteja no VIGA EM T Viga cuja seção tem a forma de
mesmo alinhamento. um T.
E - Viga de Fundación E - Viga con Sección en T
F - Poutre de Fondation, Semelle Filante F - Poutre de Section en T
I - Foundation Beam I - T Beam

VIGA DE MADEIRA (Sin.: Barrote). VIGA EM TRELIÇA V. Viga Treliçada.


E - Viga de Madera E - Viga en Cercha
F - Poutre de Bois F - Poutre en Treillis
I - Wooden Beam I - Latticed Girder, Lattice Girder, Open Web
Girder
VIGA DE REFORÇO Viga introduzida em
estrutura existente com vistas à reforçá-la. VIGA EM U Viga cuja seção tem a forma de
E - Viga de Refuerzo U.
F - Poutre de Renfort E - Viga con Sección en U
I - Stiffening Beam, Strengthening Beam F - Poutre de Section en U
I - U Beam
VIGA DE SEÇÃO RETANGULAR Autoex-
plicativo VIGA GERBER Viga de tipo especial em que
E - Viga de Sección Rectangular a continuidade material foi interrompida por ar-
F - Poutre de Section Rectangulaire ticulações denominadas Gerber, e que funciona
I - Rectangular Beam como estrutura isostática.
E - Viga Gerber
VIGA DE SEÇÃO TRAPEZOIDAL Autoex- F - Poutre Gerber
plicativo. I - Gerber Beam
E - Viga de Sección Trapecial
F - Poutre de Section Trapézoïdale “VIGA HOWE” Viga em treliça que apresenta
I - Trapezoidal Beam diagonais comprimidas e montantes traciona-
das. V. Viga Treliçada.
VIGA EM BALANÇO Viga que tem uma E - Viga Howe
parte que se estende, livremente, além do seu F - Poutre Howe
apoio. (Sin.: Viga Cantilever). I - Howe Beam
E - Viga en Voladizo
F - Poutre Cantilever, Poutre en Porte-à-Faux VIGA MESTRA Viga que se distingue das ou-
I - Cantilever Beam tras em dada estrutura, por suportar cargas con-
centradas ou não, maiores que aquelas. V. Viga
VIGA EM CAIXÃO Viga cuja seção é a de um Principal.
retângulo vasado (ou outra figura geométrica E - Viga Maestra
vasada). F - Poutre Principal
E - Viga en Cajón I - Girder
F - Poutre en Caisson
I - Box Beam VIGA METÁLICA DE ALMA CHEIA Tipo
de viga não treliçada que tem sua flanje superior
VIGA EM H Viga cuja seção lembra um h mai- ligada à inferior por uma chapa fina, denomi-
úsculo. nada alma. V. Viga Treliçada.
E - Viga con Sección en H E - Viga Metálica de Alma Llena
F - Poutre de Section en H F - Poutre Métallique (Section Pleine)
I - H Beam I - Metallic Plate Girder

315 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VIGA “PRATT” Viga em treliça que apre-


senta montantes comprimidos e diagonais traci- VIGAMENTO Conjunto de vigas de uma es-
onadas. V. Viga Treliçada. trutura ou de parte da mesma. Ex.: Vigas, arcos
E - Viga Pratt e quadros.
F - Poutre Pratt E - Entramado de Viga
I - Pratt Beam, Pratt Truss F - Charpente
I - Beams
VIGA PRINCIPAL Peça que recebe as cargas
das lajes e transversinas transmitindo-as aos VIGAS PAREDE Estruturas laminares planas
apoios. verticais apoiadas de modo descontínuo, cuja
E - Viga Principal altura total, no caso de peças de tramo único li-
F - Poutre Principale vremente apoiadas, seja no mínimo igual à me-
I - Main Beam tade do vão e, nos demais casos, seja no mínimo
igual a 0,4 do vão. V. Parede Estrutural.
VIGA ROTULADA Viga com mais de dois E - Muros Estructurales
apoios e rótulos, que eliminam a continuidade F - Murs Structurels, Murs Auto-Porteurs
material em pontos adequados. Ex.: Viga Ger- I - Structural Walls
ber.
E - Viga con Rótulas, Viga Articulada VIRADA DE CONCRETO Uma mistura de
F - Poutre Rotulée concreto preparada em betoneira ou não.
I - Articulated Beam E - Mezcla de Concreto
F - Masse de Béton
VIGA SIMPLES COM UM ENGASTA- I - Concrete Batch
MENTO Viga com um apoio engastado e um
apoio livre móvel. VISADA Determinação instrumental do rumo.
E - Viga con un Apoyo Fijo V. Rumo.
F - Poutre Encastré dans une Extremité E - Determinación del Rumbo
I - Beam with One Fixed End F - Visée
I - Visual Direction Determination
VIGA SIMPLESMENTE APOIADA Viga
com um apoio livre fixo e um apoio livre móvel. VISCOELASTICIDADE Propriedade que
E - Viga Simplemente Apoyada apresentam certos materiais de se deformarem
F - Poutre Simplement Appuyée com uma velocidade proporcional à grandeza
I - Simple Supported Beam do esforço aplicado, deformação essa que só se
anula ao fim de um tempo teoricamente infinito.
VIGA TRELIÇADA Viga constituída por li- E - Visco-Elasticidad
gação de barras formando figuras geométricas F - Visco-Élasticité
estáveis (triângulos). V. Viga Warren, V. Viga I - Viscoelasticity
Howe e V. Viga Pratt.
E - Viga en Cercha VISCOSIDADE Característica de um ligante
F - Poutre en Treillis que corresponde à coesão de suas partículas, e
I - Latticed Girder, Lattice Girder, Open Web se mede pelo tempo que uma determinada quan-
Girder tidade do mesmo demora a passar, apenas pela
VIGA “VIERENDEEL” Viga constituída de ação da gravidade, através de um orifício deter-
dois banzos e de montantes.V. Banzo. minado. Sua unidade de medida é o Stokes.
E - Viga Vierendeel E - Viscosidad, Viscosidad Absoluta (Gua.,
F - Poutre Vierendeel, Poutre Échelle Ven.)
I - Vierendeel Girder, Vierendeel Truss F - Viscosité
I - Viscosity, Flow Resistance
VIGA “WARREN” Viga em treliça que apre-
senta diagonais comprimidas e tracionadas. V. VISCOSÍMETRO Instrumento para medir a
Viga Treliçada. viscosidade de líquidos ou de gases.
E - Viga Warren E - Viscosímetro
F - Poutre Warren F - Viscosimètre
I - Warren Beam I - Viscosimeter

316 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

mesma os seus vazios.


VISIBILIDADE 1) Característica de uma via E - Volumen Aparente de una Particula
que garante condições de maior segurança ao F - Volume Apparent d'une Particule
usuário, em conseqüência da adoção de campos I - Apparent Volume of a Particle
de visão adequados no projeto. 2) Condiciona-
mento visual determinado pelo meio ambiente VOLUME BÁSICO Valor do volume de trá-
(condições atmosféricas, horário, traçado, etc.) fego fixado para certas finalidades de cálculo,
necessário e suficiente a um condutor para se que difere da capacidade da via, porque os fato-
movimentar com segurança e comodidade. 3) res de ajustamento usados na sua determinação
Condição que permite ver. são outros.
E - Visibilidad E - Volumen Base
F - Visibilité F - Volume de Base
I - Visibility I - Basic Volume, Base Volume

VISIBILIDADE HORIZONTAL Visibili- VOLUME CONVERGENTE V. Convergên-


dade em plano que corresponde à altura da visão cia de Trânsito.
do motorista de um veículo. V. Visibilidade. E - Volumen de Tráfico Convergente
E - Visibilidad Horizontal F - Volume de Trafic Convergent
F - Visibilité Horizontale I - Convergent Traffic Volume
I - Horizontal Visibility
VOLUME DA 30a HORA Volume horário de
VISIBILIDADE NOTURNA Visibilidade à uma via que é excedido, numericamente, apenas
noite. V. Visibilidade. por 29 volumes de tráfego horários daquela via,
E - Visibilidad Nocturna durante o período de um ano.
F - Visibilité Nocturne E - Volumen de la 30a Hora
I - Night Visibility F - Volume de la 30ième Heure
I - 30th Highest Hour Volume
VISIBILIDADE VERTICAL Visibilidade no
sentido vertical. V. Visibilidade. VOLUME DA ENÉSIMA HORA Volume
E - Visibilidad Vertical horário de uma via que é excedido, numerica-
F - Visibilité Verticale mente, apenas por n-1 volumes de tráfego horá-
I - Vertical Visibility rios daquela via, durante o período de um ano.
E - Volumen de la Na Hora
VISTORIA TÉCNICA Vistoria que demanda F - Volume de la Nième Heure
conhecimento técnico especializado. I - Nth Highest Hour Volume
E - Inspección Técnica
F - Inspection Technique VOLUME DE PROJETO V. Capacidade de
I - Technical Inspection Projeto.
E - Volumen de Proyecto
VÍTIMA FATAL Vítima que falece em razão F - Volume de Projet
das lesões recebidas em acidentes, no momento I - Project Volume
deste ou até 30 dias após a ocorrência.
E - Víctima Fatal VOLUME DE SERVIÇO Número máximo de
F - Victime Fatale veículos que pode passar por um trecho de via,
I - Fatal Victim por uma ou mais faixas, unidirecionalmente,
quando se trata de vias com duas ou três faixas,
VOLUME APARENTE DE UM SOLO Vo- é considerado trânsito bidirecional em condi-
lume de uma dada quantidade de solo, inclu- ções normais de operação, num determinado ní-
indo-se no mesmo o volume de seus vazios. vel de serviço e durante um certo intervalo de
E - Volumen Aparente de un Suelo tempo.
F - Volume Apparent du Sol E - Volumen de Servicio
I - Apparent Volume of a Soil F - Volume de Service
I - Service Volume
VOLUME APARENTE DE UMA PARTÍ-
CULA Volume da partícula incluindo-se na

317 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VOLUME DE TRÁFEGO Número de veícu- F - Volume Moyen Quotidien de Circulation


los passantes por uma seção dada de faixa, pista I - Average Daily Traffic (ADT)
ou via em um tempo determinado.
E - Volumen de Tráfico VOLUME DE UMA PARTÍCULA Volume
F - Volume de Trafic, Volume de Circulation de uma partícula, podendo haver consideração
I - Traffic Flow, Traffic Volume dos vazios ou não.
E - Volumen de una Partícula
VOLUME DE TRÁFEGO DIÁRIO MÉDIO F - Volume d'une Particule
V. Volume de Trânsito Médio Diário (VDM). I - Particle Volume
E - Tráfico Promedio Diário
F - Volume Moyen Quotidien de Circulation VO LUME DE VAZIO S DE UM SOLO
I - Average Daily Traffic (ADT) 1) Volume correspondente aos vazios de um
solo quando este for submetido a um adensa-
VOLUME DE TRÁFEGO ESTIMADO V. mento pré-determinado. 2) Parcela do volume
Capacidade de Projeto. de um solo ocupado por água e/ou ar.
E - Volumen Estimado de Tráfico E - Volumen de Vacíos de un Suelo
F - Affluence Estimée de Circulation F - Volume de Vides d'un Sol
I - Estimated Traffic Flow I - Void Volume of a Soil

VOLUME DE TRÁFEGO PREVISTO V. VOLUME ESPECÍFICO Volume que corres-


Capacidade de Projeto. ponde à unidade de massa de uma substância.
E - Volumen Previsto de Tráfico E - Volumen Especifico
F - Affluence Prévue de Circulation F - Volume Spécifique
I - Foreseen Traffic Flow I - Specific Volume

VOLUME DE TRÂNSITO Número de veícu- VO LUME EXCESSIVO (CARGA) Ca-


los que passa por uma seção de uma faixa ou racterística da carga que tem uma ou mais di-
pista, durante um período de tempo determi- mensões maiores do que as permitidas.
nado, V. Volume de Trânsito de Projeto e V. E -Volumen Excesivo
Volume Horário Máximo de Trânsito. F - Volume Excessif
E - Volumen de Tránsito, Volumen de Tráfico I - Excessive Volume (Freight)
(Bol., Nic., Per.)
F - Volume de Circulation VOLUME HORÁRIO/VH Volume de tráfego
I - Traffic Volume que ocorre em determinada seção de uma via em
VOLUME DE TRÂNSITO DE PROJETO O dada hora e dada data. V. Volume Horário Má-
adotado para uma via, que representa o trânsito ximo Anual.
previsto para a mesma. (Salvo especificações E - Volumen Horario
em contrário, o volume é horário). F - Volume Horaire
E - Volumen de Tránsito de Diseño, Volumen I - Hourly Volume
de Tránsito de Proyecto, Volumen de Trafico de
Diseño (Bol.), Volumen de Tránsito Normal o VOLUME HORÁRIO MÁXIMO ANUAL
Proyectado (Pan.), Volumen de Tránsito (R.D.), (V H MAX) Máximo volume de tráfego que
Volumen de Trafico de Proyecto (Per.), Volu- ocorre numa determinada seção de via, em uma
men de Proyecto (Ven.) hora, num ano dado.
F - Volume de Base E - Volumen Horario Máximo Anual
I - Design Traffic Volume F - Volume Horaire Maximum Annuel
I - Maximum Annual Hourly Volume

VOLUME DE TRÂNSITO MÉDIO DIÁ- VOLUME HORÁRIO MÁXIMO DE


RIO (VDM) Parâmetro utilizado em conjunto TRÂNSITO Volume máximo de trânsito que
com a velocidade do projeto para classificar passa por uma seção dada de uma faixa ou pista,
vias segundo suas características geométricas durante uma hora.
(classe 0, I, II, III, e IV). Ex.: VDM = 50 veíc./d. E - Volumen Horario Máximo de Tránsito
V. Velocidade de Projeto. F - Volume Horaire Maximum de Trafic
E - Tráfico Promedio Diário I - Maximum Hourly Traffic Volume

318 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VOLUME MÉDIO DIÁRIO/VMD Volume VOSSOROCA Erosão acelerada pela água em


médio de tráfego que ocorre em determinada se- terrenos de relevo acidentado ou ondulado e
ção de uma via, em dado conjunto de dias. V. sem proteção, que produz grandes sulcos ou co-
Volume de Tráfego Diário Médio (VDM). vões.
E - Volumen Medio Diario, Promedio Diario de E - Cárcava
Trafico F - Ravine
F - Volume Moyen par Jour I - Ravine, Gully
I - Daily Medium Volume
VUTE Termo cada vez menos usado para sig-
VOLUME MÉDIO DIÁRIO nificar a modificação de forma, que ocorre
A N U A L / V M D A Volume médio diário de quando se aumenta a seção de uma viga ou laje
tráfego que ocorre em determinada seção de em sua extremidade, para fins de economia;
uma via durante um ano. V. Volume Médio Di- hoje substituído pelo termo mísula.
ário. E - Ménsula de una Viga
E - Volumen Medio Diario Anual F - Hanche d'une Poutre
F - Volume Moyen Journalier Annuel I - Haunch of a Beam
I - Daily Average Annual Traffic Volume

W
“WASHO ROAD TEST” Ensaio concebido variáveis. V. AASHO Road Test.
pela Western Association of State Highways E - Ensayo WASHO para Carreteras
Officials, em 1951, para conhecer o desempe- F - Essai WASHO
nho de pavimento flexível sob cargas de eixo I - WASHO Road Test

X
XISTO V. É o nome genérico de vários tipos filito e finalmente passa a xisto. Ou seja, a se-
de rochas metamórficas facilmente identificá- quência de formação é: argila - folhelho (xisto
veis por serem fortemente laminadas. argiloso) - ardósia - xisto - gnaisse.
E - Esquisto E - Esquisto Arcilloso
F - Schiste F - Schiste Argileux
I - Schist I - Clay Schist

XISTO ARGILOSO A argila metamorfizada, XISTOSIDADE A xistosidade é uma foliação


devido ao aumento de pressão e temperatura característica de médio a alto grau de metamor-
(metamorfismo), torna-se primeiro um xisto ar- fismo. V. Estrutura Xistosa.
giloso (folhelho), e em seguida, ao continuar o E - Esquistosidad
metamorfismo, passa a ardósia, que depois vira F - Schistosité
I - Schistosity

319 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ZEBRADO Sinalização sobre o pavimento e interditada ao uso comum ou sob controle po-
com listras paralelas, em geral brancas, signifi- licial rígido.
cando área para passagem de pedestres. E - Zona de Seguridad, Acera, Isleta (Pan.,
E - Zebra R.D.)
F - Zébrée F - Refuge pour Piétons
I - Zebra Crossing I - Safety Zone, Islands

ZONA Região delimitada. ZONA DE SEGURANÇA PARA PEDES-


E - Zona TRES Área da pista de rolamento conveniente-
F - Zone mente sinalizada, reservada para o uso de pedes-
I - Zone tres, onde eles têm prioridade do direito de pas-
sagem, em conformidade com a regulamenta-
ZONA DE ANCORAGEM (CONCRETO ção do uso de via. (Sin.: Faixa e Pedestres).
PROTENDIDO) Região de uma peça de con- E - Zona de Seguridad para Peatones
creto onde se situam as ancoragens, especial- F - Refuge pour Piétons
mente reforçada, para atender aos esforços loca- I - Safety Zone, Island
lizados que aí se manifestam.
E - Zona de Anclaje ZONA DE TRÁFEGO Área delimitada que se
F - Zone d'Ancrage considera para fins de estudo de tráfego.
I - Anchorage Region E - Zona de Tráfico
F - Zone de Trafic
ZONA DE INFLUÊNCIA Região ou área cujo I - Traffic Area
desenvolvimento sócio-econômico é determina-
damente influenciado pela construção de uma ZONA DE TRANSIÇÃO Parte da pista com-
rodovia ou melhoria da mesma. preendida entre o fim de um alinhamento reto e
E - Zona de Influencia o começo da curva circular, ou vice-versa.
F - Zone d'Influence E - Zona de Transición
I - Influence Area F - Zone de Raccordement
I - Transition Zone
ZONA DE INTERSEÇÃO Superfície reque- ZONA DE ULTRAPASSAGEM PROIBIDA
rida para interseção de duas ou mais rodovias, (ZUP) Um trecho de rodovia com pista simples
em plano ou não, que se cruzam ou se unem, bidirecional, ao longo do qual a ultrapassagem
constituindo-se em parte das faixas de domínio é proibida em um ou em ambos os sentidos.
das mesmas. E - Zona de Paso Prohibido
E - Zona de Intersección F - Zone de Dépassement Interdit
F - Zone d'Intersection I - No Passing Zone
I - Intersection Zone
ZONA DE VISIBILIDADE Zona adjacente às
ZONA DE INUNDAÇÃO Área sujeita a inun- estradas, no interior de curvas ou na proximi-
dações. dade de cruzamentos, nas quais não se permite
E - Zona de Inundación a existência de construções e de outros obstácu-
F - Zone de Inondation los, a fim de garantir ampla visibilidade.
I - Flooded Area E - Zona de Visibilidad
F - Zone de Visibilité
ZONA DE ORIGEM E DESTINO (ZONA I - Sight Zone
DE O & D) Áreas equipotenciais mínimas, ca-
racterizadas por parâmetros previamente fixa- ZONA INDUSTRIAL Área urbana, suburbana
dos, nos estudos de O & D. ou rural caracterizada por atividades predomi-
E - Zona de O & D nantemente industriais.
F - Zone O & D E - Zona Industrial
I - O & D Zone F - Zone Industrielle
I - Industrial Zone
ZONA DE SEGURANÇA 1) Zona reservada
em uma pista para uso dos pedestres. 2) Área ZONA INTERMEDIÁRIA Área de transição
reservada à proteção dos serviços de segurança

320 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

entre zonas (residencial e industrial, rural e ur-


bana).
E - Zona Intermedia, Zona de Transición, Zona
de Amortiguamiento
F - Zone Intermédiaire
I - Intermediate Zone

ZONA RESIDENCIAL Área de uma cidade


ou dentro de um município, na qual o uso do
solo predominante é o destinado a habitação,
podendo haver áreas de pequeno comércio, e ca-
racterizada por reduzido número de pedestres e
por pequena rotação de estacionamento.
E - Zona Residencial
F - Zone Résidentielle
I - Residential Area

ZONA RURAL V. Área Rural.


E - Zona Rural
F - Zone Rurale
I - Rural Zone

ZONA SUBURBANA Área de uma cidade ou


área de um município, normalmente separada
geograficamente da zona central comercial e da
zona central de transição, e onde o principal uso
do solo é a atividade residencial e/ou comercial.
Esta zona tem o seu próprio trânsito local, que
se sobrepõe aos movimentos diretos da zona
central comercial, uma relativa e elevada pro-
cura de lugares para estacionamento e rotação
de estacionamento, e um moderado trânsito de
pedestres. Os grandes centros comerciais, con-
centrados num único bloco, não estão incluídos
no âmbito desta definição.
E - Área Suburbana
F - Zone Suburbaine
I - Suburban District

ZONA URBANA V. Área Urbana.


E - Zona Urbana
F - Zone Urbaine
I - Urban Zone

321 MT/DNIT/IPR

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