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Center Of Rotation of Angulation

CORA
O que saber para falar na prova pratica
(Sigla mais bosta da terra)

By CGPD,,
INTRODUÇÃO – ALINHAMENTO E ORIENTAÇÃO
Eixo mecânico – centro de uma articulação ao centro da outra (plano frontal apenas)
Eixo anatômico – linha diafisária média (plano frontal e sagital)

Orientação do membro inferior:


 Eixo mecânico normal passa medial ao centro da articulação do joelho, senão, é chamado desvio do eixo
mecânico (ou MAD, do inglês Mechanical Axis Deviation)
 Para descobrir se esse desvio vem do FÊMUR ou da TÍBIA usamos o teste de mau alinhamento (do inglês,
malalignment test, mas em português é mau com U mesmo, seu asno! É o contrário de BOM alinhamento)

 Como demonstrado a seguir...


TESTE DE MAU ALINHAMENTO
Valor normal: 85 a 90 graus
Fêmur: ângulo lateral distal mecânico (mLDFA)
Tíbia: ângulo medial proximal (MPTA)

Se for articular (linhas do fêmur e tíbia não paralelas)


Mede-se o ângulo de convergência articular (JLCA)
Normal de 0 a 2 graus
NÍVEL DA ANGULAÇÃO (CORA)
Deformidades angulares causam uma “dobra” no osso (angulação)
 O ponto de intersecção do eixo proximal e distal do osso é o CORA
 Múltiplos focos de angulação possuem um CORA para cada ápice CORA

 Quando a deformidade é diafisária fica mais simples:


30 graus
QUANDO A DEFORMIDADE É METAFISÁRIA
NA TÍBIA utiliza-se o ângulo medial proximal (MPTA) e o ângulo lateral distal (LDTA)
do lado contra-lateral como referência, ou a média normal:
MPTA: 87 graus
LDTA: 90 graus
DETALHES
Todo ângulo de referência (fêmur ou tíbia) proximal é medial e distal é lateral
No fêmur a cobra fuma porque o eixo mecânico é diferente do anatômico

Conceitos combinados (um ápice diafisário e um ápice metafisário):


CIRCO (PEGANDO FOGO) DO FÊMUR
O ângulo medial proximal pro eixo anatômico (aPMFA) é medido por uma linha do
centro da cabeça do fêmur ao ápice do trocanter maior X o eixo anatômico e o
valor médio considerado é de 84 graus.
O ângulo lateral distal pro eixo anatômico (aLDFA) é medido na linha articular X o
eixo anatômico e o valor médio considerado é de 81 graus
Exemplo de deformidade proximal:
REGRAS DAS OSTEOTOMIAS
A bissetriz do ângulo da deformidade define a linha transversa e cada ponto dessa
linha pode ser um CORA secundário
REGRAS DAS OSTEOTOMIAS
Regra número 1: para realinhar os eixos anatômicos e mecânicos, uma osteotomia de
abertura ou fechamento podem ser escolhidas.
Para abertura: o CORA deve ser posicionado no córtex convexo
Para fechamento: o CORA fica no córtex côncavo

Parece anti-intuitivo, mas veja as imagens: 


(Você tem que pensar que o CORA é o CENTRO DE ROTAÇÃO, que vai ficar DO
LADO OPOSTO DA SUA OSTEOTOMIA)
A: OSTEOTOMIA DE ABERTURA
CORA NO LADO CONVEXO, CORTE NO CÔNCAVO
B: OSTEOTOMIA DE FECHAMENTO
CORA NO LADO CÔNCAVO, CUNHA NO CONVEXO
OUTRAS REGRAS E OSTEOTOMIA CUPULIFORME
Deixa pros especialistas...
Mas a regra 3 é que uma osteotomia fora do CORA produz translação SECUNDÁRIA
E A DOBRADIÇA???
Depois de filosofar um pouco, eu entendi que o “posicionamento da dobradiça” se
refere ao que eu chamei de CORA nos slides a seguir (repetidos, com a seta
mostrando o que a prova chama de dobradiça)
REGRAS DAS OSTEOTOMIAS
Regra número 1: para realinhar os eixos anatômicos e mecânicos, uma osteotomia de
abertura ou fechamento podem ser escolhidas.
Para abertura: o CORA deve ser posicionado no córtex convexo
Para fechamento: o CORA fica no córtex côncavo
DOBRADIÇA

Parece anti-intuitivo, mas veja as imagens: 


(Você tem que pensar que o CORA é o CENTRO DE ROTAÇÃO, que vai ficar DO
LADO OPOSTO DA SUA OSTEOTOMIA)
A: OSTEOTOMIA DE ABERTURA
CORA NO LADO CONVEXO, CORTE NO CÔNCAVO

DOBRADIÇA

E alonga!
B: OSTEOTOMIA DE FECHAMENTO
CORA NO LADO CÔNCAVO, CUNHA NO CONVEXO

DOBRADIÇA

E encurta!
LEITURA RECOMENDADA
Paley Institute
http://www.paleyinstitute.org/media/file/Browner_6283_Chapter_70_main.pdf
(Principles of Deformity Correction)

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