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PLANO DE AULAS

Romantismo generalidades

-Seguimento do Classicismo sem rotura de linguagem

-Novo elemento na música Poético Metafísico

-Distorção entre ideia e representação razão e sentimento-predomina a


expressão do EU, SUBJECTIVISMO EMOÇÃO

-evolução e todos os parâmetros, estruturas, formas técnicas de execução,


sonoridade (instrumentos orquestra)

Romantismo- do francês antigo romance, poema narrativa, nos séculos


XVII/XVIII na literatura o novelesco, fabuloso, o fantástico, Iluminismo
oposição racional, ao sentimental, ao expressivo, ao imaginário mundo
dos sonhos.

O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário


que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-
se pelo mundo até o final do século XIX.

O berço do romantismo pode ser considerado três países:


Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o
romantismo ganha força como em nenhum outro país e,
através dos artistas franceses, os ideais românticos
espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são : valorização
das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas
religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este
período foi fortemente influenciado pelos ideais do
iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução
Francesa.

Artes Plásticas

Nas artes plásticas, o romantismo deixou importantes


marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês
Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura
desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os
problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os
sentimentos em suas obras de arte. Na Alemanha, podemos
destacar as obras místicas de Caspar David Friedrich,
enquanto na Inglaterra John Constable traçava obras com
forte crítica à urbanização e aos problemas gerados pela
Revolução Industrial.

Literatura

Foi através da poesia lírica que o romantismo ganhou


formato na literatura dos séculos XVIII e XIX. Os poetas
românticos usavam e abusavam das metáforas, palavras
estrangeiras, frases diretas e comparações. Os principais
temas abordados eram : amores platônicos, acontecimentos
históricos nacionais, a morte e seus mistérios. As principais
obras românticas são: Cantos e Inocência do poeta inglês
William Blake, Os Sofrimentos do Jovem Werther e Fausto do
alemão Goethe, Baladas Líricas do inglês William
Wordsworth e diversas poesias de Lord Byron. Na França,
destaca-se Os Miseráveis de Victor Hugo e Os Três
Mosqueteiros de Alexandre Dumas.

Música

Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão,


das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra.
Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista
ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van
Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas),
Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn,
Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt
e Richard Wagner.

Teatro
Na dramaturgia o romantismo se manifesta valorizando a
religiosidade, o individualismo, o cotidiano, a subjetividade e
a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais
conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von
Schiller. Victor Hugo também merece destaque, pois levou
várias inovações ao teatro. Em Portugal, podemos destacar o
teatro de Almeida Garrett.

Sec. XIX na Alemanha movimento literário entre 1800-1830

 Wackenroder

 Tieck

 Novalis

 Irmãos Schllegel

 Outros

Estende-se à música desde a recensão Ernest Theodor Amadeus


Hoffmann, Conisberga 1776- Berlim 1822 sobre a 5º sinfonia de
Beethoven Escritor Crítico Compositor e maestro de teatro em Bamberg,
Leipzig e Dresden compôs 10 óperas.

Século XIX

 Variado quanto a manifestações e tendências

 Correntes contraditórias

 Congresso de Viena 1814-1815

 Industrialização-máquinas-caminhos de ferro

 Massificação-miséria-isolamento-perda do individuo

 Consumismo concertos instrumentos e partituras

 Música sustentadas pela burguesia-consumidores exigências


diferentes obras de arte/kitsch musical
Primeiro Romantismo 1800-1830

Manifestação alemã influenciada pelo movimento literário

Undine E.T.A. Hoffmann conteúdo fantástico.

Der Freischutz 1821 Weber 1º grande ópera alemã grande ressonância no


público

Romantismo Pleno 1830-1850

Introduzido politicamente revolução 1830

Expande-se num movimento europeu

Paris centro difusor em vez de Viena

Múltiplas formas de inspiração

Música cheia de significado-Beethoven (1770-1827), Virtuosismo-


Paganini e Liszt (1811-1886), Magia sonora-Chopin (1810-1849), Música
poética-Schumann (1810-1856), Classicismo romântico-Mendelssohn
(1809-1847), ópera romântica-Wagner (1813-1883), êxitos Meyerbeer e
Verdi (1813-1901).

Romantismo Tardio 1850-1890

Cesura coincide com a revolução de 1848

Depois da Morte de Mendelssohn (1847) Chopin (1849) e Schumann


(1856)

Começa nova época poemas sinfónicos de Liszt 1848

Dramas musicais de Wagner 1813-1883

Operas maturidade de Verdi

Geração mais jovem Franck , Bruckner, Brahms entre outros


CLASSICISMO ROMANTISMO

1750-1815 1815-1890
Razão Sentimento-Emoção
Real Fantástico
Forma Contraste
O Mestre O Indivíduo
Objetividade (formas perfeitas) Subjetividade
Ideia Representação
Estático Dinâmico (positivista)
Evolução – Formas-Estruturas-Técnicas-Sonoridades (instrumentos e
orquestra)

Audião Musical: “Der Freischutz” Weber – “La traviata” Verd i - Sinfonia


nº 8 “incompleta”-- Schubert Sinfonia fantástica Berlioz

Linguagem Musical
Géneros do Romantismo

-Pequena peça poética para piano

-Lied de Caracter Schubertiano

-Poema sinfónico de Liszt

-Drama musical de Wagner

Harmonia

-Continuação do Classicismo
-Cromatismo

-Enarmonia

-Agregação de notas aos acordes

-Mobilidade das linhas cromáticas

-Uso da mediante (3º grau)

-Sequência de cadências

Melodia- linha formada por regras e leis estéticas, o caracter e a


simplicidade são determinantes para a sua qualidade.

Ritmo- mantem-se o compasso de acentuação gradual do classicismo. Uso


de quiálteras sobrepostas.

Colorido- Expressão musical da natureza e dos sentimentos através dos


timbres contrastantes e simbólicos.

Ópera Itália

Ópera Bufa

Comédia Musical

Equivalente Cómico da ópera séria

Caracter Burguês Jocoso

Serva Padrona Pergolesi 1733

Principal género operático do classicismo

Extingue-se ca. 1830-40 Donizet

Cenas e personagens cómicas

Deriva da comédia napolitana e dos intermezzi com música e temas quotidianos

Papeis tipificados da Comédia Dell´Art

Efectivos Normalizados 2 a 7 personagens

Géneros Tragico-Cómico-Satírico
Espírito Coletivo (perde-se o texto, música explícita instrumental

Finais dramáticos e longos

Formas transcendentes e musicais Vaudeville, Final em Cadeia e Finalle em Rondó

Barroco Classicismo Romantismo


Ópera séria

Cultura “bel canto” Naturalidade (Gluck,


dramatização Natural

Fachada-Intertenimento

Homenagem-Fausto
Aristocracia

Alegórica, Ilusão,
representativa (moral,
justiça generosidade)

Mitológica (temas
sublimes da Antiguidade

Heróico-Patética (destinos
individuais)

Virtuosismo

Recitativo Seco (cravo,


violoncelo)

Árias virtuosísticas, Fim de Ária com acção dramática


cena (parlante)

Desenvolvimento Contraste (drama da acção


dramático secundário entra na música)

Início, sinfonia Napolitana

Fim, número e conjunto- Mantem-se Ária-Da-capo


Coro

Video: La Cavalleria Rusticana, Pietro Mascagni.

Algumas figuras do Verismo:

Ruggiero Leoncavallo 1857-1924

-Pagliacci

Giacomo Puccini 1858-1924

-Tosca

-Madame Butterfly

-Turandot

Giuseppe Verdi 1813-1901

-Não se deu com o Buffo

-Nabuco- Sério e dramático (estilo e pessoal), libertação dos Judeus sob o


domínio Nabucodonosor

-ideias revolucionárias (maestro da revolução)

Grandes clássicos literários (ó pera ltrária- Shakespieare, Schiller)

Video: Un Ballo in Maschera G. Verdi

-Opera em 3 atos

-Libreto Antonio Somma

-1ª produção teatro Apollo 17/02/1859


-Baseada no assassinato do rei III da Suécia (não é historicamente exata)

Opera França

Grand Opéra Drame Lyrique

-Graças aos acontecimentos políticos da revolução a ópera francesa recebe


impulsos que a transforma em centro europeu de grande repercussão
sobre a produção operática dos restantes países.

-Ideais da revolução correspondem aos interesses da Burguesia, cada vez


mais numerosa.

-Géneros da Opera francesa

*Grand Opéra

*Opéra Comique

*Drame Lyrique

*Operette

Grand Opéra

-Género operático representativo da Monarquia 1830-1848 reflete no


palco a progressiva evolução da consciência burguesa

-Contrastes entre as cenas de grupo e os ambientes privados

-cenas pitorescas com muita gente (tableaus) e viragens da acção (abalos)

- Grande opera séria, recitativos cantados em vez de falados, secçãos


musicais que se fundem do ponto de vista dramático.

-Mantem viva a tradição da Tragédie Lyrique do séc. XVIII

-Argumentos tirados da literatura do Romantismo Francês (Dumas e Hugo)

-Libretista mais influente Eugene Scribe 1791-1861

-Percussor-Gaspare Luigi Pacifico Spontini 1774-1851 “La vestale” 1807

-Copositores representativos
Daniel François Espirit Auber – La Muette de Portici 1828

Gioachino Rossini – Guilherme Tell 1829

Giacomo Meyerbeer – Robert Le Diable 1831, Les Huguenotes 1836

Halévi Fromental – La Juive 1835

Drame Lyrique

-Aparece em Paris ca. 1850 um novo tipo de opera, trata de temas sérios
tal como a grande ópera mas não utiliza grandes efeitos de palco, com
grandes massas, mas espelha conflitos individuais dentro de um ambiente
mais intimista carregada de sentimento.

-Inclui diálogos falados, formalmente como a ópera comique, no momento


em que os diálogos falados eram postos em música como recitativos a
ópera transformava-se em Grand Opéra Exemplo Carmen Bizet.

-Lugar de apresentação do Drama Lyrique não era a Grand Opera, mas o


Theàtre Lyrique, ou seja a Opéra Comique.

Opéra Comique

-Na primeira metade do século XIX continua-se a compor opéra comique


como contraposição à grande ópera

-Temas da vida quotidiana burguesa revolução e libertação

-Lado a lado o sério/sentimental e o alegre/farsa

-Libretista Eugène Scribe

-Diálogos falados próximo do teatro, cenas homogéneas canções


romanzas, pequenas árias, coros (soldados ou camponeses)
-Compositores

Boieldieu La dame Blanche 1836

Daniel François Espirit Auber Fra Diavolo 1830

Herold e Adam Le Postillon de Longjumeau 1836

Opereta

-A partir de 1854 representam-se em paris óperas ligeiras num único ato

-Parodiam cenas da opera séria

-Geralmente terminam com bailados para disfarçar a a sociedade


materialista e economicista, retrato do paris mundano.

-Continuaram para além do século XIX mantendo a sua popularidade até


hoje.

Opera Alemanha

Opera Romântica

-Temas: lendas populares, contos, visões romantizadas da história.

-Abertura transmite a atmosfera da ópera

-Dialogo falado, tradição do singspiel

-Cena recitativo acompanhado Ária com caracter de canção, beneficia o


dramatismo

-Instrumentação colorida, caracteriza e descreve o ambiente

-Motivos recorrentes repetem-se e produzem unidade dramática musical


ex. melodia, ritmo ou timbre

-Conjuntos, finais, coros, animam a acção com grande colorido e


variedade.

Ópera cómica/opereta
Da tradição do Singspiel e por influencia da opéra comique francesa
(coros, danças, chansons). Mistura o tom cómico que vai do alegre ao
burlesco com rasgos de expressividade e sentimentalismo.

Em Lohengrin, estreada em 1850 Wagner leva até ao limite todas as


características da ópera romântica alemã.

A tendência para o infinito transfere o caracter histórico e lendário do


argumento para campos mitológico e psicológico.

O Drama Musical de Wagner

-tendência para o infinitocaracter histórico/lendáriomitológico

/psicológico solução apenas no alem.

-os números dão lugar a um todo no drama musical de Wagner.

-Ca. 1850 esboça a sua nova teoria da ópera como “drama musical”, da
obra de “arte total” e do “Leitmotiv”.

Motivo da Fatalidade- em intervalos apertados e sobrepostos com


lamentos em meios tons

Motivo da interrogação- entoação ascendente como na fala.

Motivo da Morte saltos descendentes de oitava com ritmos


pontuados/patéticos.

Wagner une a ópera com todo o seu peso intrínseco ao significado


enigmático do sinfonismo de Beethoven

1850 Wagner acredita que o drama gere a música

1870 Reconhece que a música se consubstancia no palco assumindo


forma dramática por si mesma.

No drama antigo os destinos individuais em causa são comentados pelo


coro.
A orquestra assume a função do antigo coro, ilustra a trama psicológica da
acção cénica e fá-la passar à consciência com a ajuda do Leitmotiv.

CONTRÁRIO DE VERDI---UM FLUXO DE POLIFONIA


INSTRUMENTAL/VOCAL

OPERA DE BEL CANTO ≠ DRAMA MUSICAL

MESTRES CANTORES ca. de 40 Leitmotive fundamentação psicológica

A orquestra não acompanha o cantor, mas tal como este é portadora de


ação e expressão dramática.

OBRA DE ARTE TOTAL entrelaçamento de todas as artes cénicas (poesia,


música, gesto, dança, arquitetura e pintura.

RING DES NIBELUNGEN (1876)- une-se o germanismo e a interpretação


pessimista de um mundo economicamente agonizante.
A VIVÊNCIA E A MENSAGEM DA ARTE APARECEM EM LUGAR DA RELIGIÃO

Drama Antigo Drama Musical de Wagner


Atores Cantores
Coro contempla a Ação Coro comenta os destinos
individuais e a orquestra
representa processos anímicos
Canção Sinfonismo
Música intercalada Música contínua
Melodia estrófica “melodia infinita”
Acompanhamento instrumental Polifonia vocal-instrumental

RICHARD WAGNER 22/05/1813 Leipzig 13/02/1883

Oratória e Música sacra


-Cultura Burguesa origina no séc. XIX sociedades corais e coros de oratória

-No classicismo as oratórias de Haydn tinham suscitado uma vaga de


entusiasmo na Europa

-Compositores românticos apresentam novo impulso à oratória, em


termos de expressividade dramatismo (Berlioz) e elementos
historicizantes (Mendelssohn)

-Argumentos Profanos e religiosos sem problemas para as sociedades


quase sempre laicas

-Temas pretendiam mais a evolução moral embora intimamente associado


o fervor religioso

-Fé cristã perde força, remete a atitude de fé para um âmbito mais


intimista

-A música sacra deixa de desempenhar o papel central que lhe competia,


principalmente no domínio da música litúrgica

-A secularização (1802-03) resulta da emancipação da sociedade burguesa


em relação à igreja

-O iluminismo e a revolução francesa abrem brechas na religião que jamais


vão ser colmatadas no período de oitocentos

-No domínio da música, o historicismo e o pietismo estão na origem de


movimentos como o cicilianismo e de uma música do dia-a-dia litúrgico de
baixa qualidade.

Oratória

-Alemanha: conduz o processo, na primeira metade do séc. XIX dentro da


tradição do classicismo

- F. Mendelssohn Bartholdy obteve grande repercussão com as suas duas


oratórias Paulus (1836) e Elias (1846) contacta desde cedo com a tradição
de Bach através do seu professor.

-Robert Schumann, compõem duas oratórias que são ambas contos


profanos. Das Paradies und die Peri (1843) e Der Rose Pilgerfahrt (1851)
-Originalmente de caracter sacro a redenção aparece tanto na ópera como
na oratória. Die Legende von der hl. Elisabeth de Liszt é um argumento
religioso paralelo ao Tannhauser de Wagner cuja figura Elisabeth precede
a de Liszt.

-França: oratórias com textos em latim, para uso litúrgico usadas para
cerimónias de coroação de reis ou imperadores ex: Pour le couronnement
de Sueur executada na coroação de Napoleão I (1804) e Charles X (1825)

-As oratórias francesas são chanadas frequentemene de Mystère ou


Drame Sacré

-A partir de 1850 a oratória expande-se em força, com compositores


como:

H. Berlioz, C. Gounod, C. Saint-Saens, C. Franck

Audição:

C. Sain-Saens Oratorio de Noel (1858)

Música Sacra

Missas, motetes, cantatas, oratórias, musica de órgão.

-Integra-se na tradição da musica sacra austríaca e vianense, que se


austríaca com o seu estilo

-As missas de Schubert baseiam-se na tradição clássica (modelo de


Haydn), compôs 4 pequenas missas

- Os grandes compositores do séc. XIX já nãoestão ao serviço da Igreja


como Bach ou Mozart (Salzburgo). As composições surgem por iniciativa
pessoal ou por encomenda, desta forma as obras eram menos
determinadas pela liturgia e era o compositor que definia o caracter da
cerimónia.

-Franz Liszt compôs duas missas solenes. Para a consagração da catedral


de Gran. Graner Festmesse (1856) e para a coroação do imperador Franz
Joseph I como rei da Hungria em Budapeste Ungarische Kronungsmesse
(1867)

-Missas solenes, o elemento festivo brilha desde Beethoven através de um


estilo sinfónico e do uso de técnicas composicionais da tradição e que já
deram provas. Cantochão estilo Palestrina e coro masculino.

-Bruckner une a tradição da música sacra católica austríaca com seu estilo
expressivo e sinfónico caracterizando-a através de ambientes e atmosferas
místicas.

-As possibilidades ampliadas da estrutura e dos efectivos instrumentais


oitocentistas acumulam-se numa obra gigantesca e hiperbarroca .

Musica sacra autêntica

No séc.XIX desenvolve-se entre a burguesia culta dominante o conceito de


uma musica sacra marcada pela escrita pura. O Ideal demonstra-se pela
escrita para coro a cappela.

Cecilianismo e renascimento de Palestrina

Parte de Itália com o Abade G. Baini (Baixo da Capella Sistina) (1828)

Musica sacra protestante e renascimento de Bach

-Schumann compôs um requiem para sala de concerto Deutsches


Requiem estreado na catedral de Bremen 1868.

-Itália: prefere a música sacra no mesmo Estilo da ópera, compositores


como Donizet Rossini e Verdi excepto Roma e Bolonha que mantêm
algum conservadorismo.

França: Sofre grandes impactos na musica sacra devido à revolução e à


restauração, no entanto mantem a tradição da composição de missas,
especialmente com Cherubini e Berlioz La grande messe des Morts, como
requiem para o general Damrémont, grandes efectivos centenas de
cantores, cinco orquestras com oito pares de timbales apresentada na
Catedral des Invalides (1837).

Audição:
Louis Hector Berlioz: Requiem

Lied

-Assume um papel central no séc. XIX

-Canção popular transmitida oralmente serviu de inspiração aos


compositores, não são raros o líder eruditos que se transformaram em
canções populares.

-Ca. De 1800 cultura diversificada de lide

Segundo a forma:

-Arieta, cavatina, cena e ária, cantata para solista, hino, ode, canção em
estilo popular

Segundo o número de intervenientes:

-Para solista, para duetos, tercetos, quartetos e coro.

Tipo de Lied

Lied Estrófico Simples- melodia e acompanhamento não diferem de


estrofe para estrofe Heidenroslein (1815), Das Wandern (1823) Schubert

Lied Estrófico variado- melodia eacompanhamento mudam em


determinadas estrofes Die Forelle e Der Lindenbaum

Lied desenvolvido- texto, melodia e acompanhamento são sempre novos,


a unidade musical, é assegurada pelo ambiente Rastlose Liebe (1815) Der
Doppelganger

Compsitores:

Franz Schubert, Robert Schmann, Mendelssohn Bartholdy, Carl Loewe,


Robert Franz, Brahms, Liszt, Wagner, Wolf, Reger, Pfitzner, Strauss, Glinka,
Borodin, Tchaikovski, Mussorgski, Berlioz, Meyerbeer, massé, Gounod,
Bizet, Franck, Saint-Saens, Fauré, Duparc, etc.
Seculo XIX Piano

Piano I Romantismo

-Muito popular século XIX

-Instrumento Individual permite expressar sentimentos pessoais

-Formas de expressão do classicismo mantêm-se (improvisação, sonata,


rondó, fantasia)

-Nova forma, pequena peça poética para piano

-Musica para salão e doméstica a par de uma literatura concertística e


virtuosa representado de entre outros por:

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) abrange o ideal estilístico de


Mozart

 Concertos 2,3,4,5

John Field (1782-1837) exprime-se de uma forma romântica no ambiente


sonhador dos seus nocturnos

 Noturnos Vários

Jan Václav Vorisek (1791-1837) discípulo de Jan Tomasek em Praga grande


sucesso pelas suas 12 rapsodias 1814 e os 6 impromptus 1822, servindo
de modelo para Schubert

 Rapsódias e impromptus

Carl Maria von Weber (1786-1826) destacou-se com sonatas, variações e


rondós, estilo colorido efeitos técnicos, oitavas e arpejos.

 Perpetuum Mobile Op.24

Franz Schubert (1797-1828) compôs em todos os géneros típicos e formas


da música para piano em uso na sua época, estilo mais delicado uso
constante do pedal para a produção de efeitos edílicos e fantásticos.

 Sonata D.960
Obras mais importantes 15 sonatas e fragmentos de sonatas de juventude
– 4 sonatas fase intermédia: em DóM (D840, Reliquie) – Lám (D845), RéM
(D850), SolM (D894) e as três ultimas sonatas de Setembro de 1828 em
Dóm, LáM e SibM (D958-60), Tambem 6 moments musicaux (D780) e doi
grupos de 4 impromptus (D899 e D935)

Felix Mendelssohn Bartholdy (03/02/1809- 04/11/1847) viajante Paris,


Weimar a visitar Goethe, Inglaterra, Escócia, Itália, Londres. A partir de
1835 director musical em Leipzig.

Obra para piano, prelúdios, as originais variations sérieuses op. 54, os 48


lieder ohne Worte op. 19-op. 102 com género altamente poético

 Preludio em sim Op.104

Robert Schumann (1810-1856) combina a fantasia poética com um estilo


inovador, escreveu inicialmente apenas obras para piano (1829-1839),
expande de forma orquestral as possibilidades expressivas do piano.

 Papillons Op.2

Romantismo Pleno

Frédéric Chopin (1810-1849) influenciou de uma forma decisiva a geração


do romantismo pleno. Composições tipicamente polacas – polonaises e
mazurcas. Combina ritmos de dança e harmonia altamente cromática
tanto com fogosidade como melancolia poética.

 Polonaise Heroica nº6

Franz Liszt (1811-1886) prodígio e discípulo de Czerny influenciado pela


tradição pianística Vienense (Beethoven) visita paris e fica fascinado por
Berlioz e Paganini, transporta para o piano o virtuosismo de Paganini junta
o estilo brilhante de Czerny e transforma assim no estilo virtuosístico de
Liszt.

Transcreve a sinfonia fantástica de Berlioz e demonstra a inovadora


imitação da orquestra no piano.
Musica cigana imitou o zimbalão no piano instrumentação típica clarinete,
violino

 Rapsodias Hungaras estudos trancendentes

Romantismo tardio

Johannes Brahms (07/05/1833-03/04/1897) começa a sua obra com uma


inspiração poética que faz lembrar o primeiro romantismo, começa a
compor grandes sonatas com estrutura clássica mas com espirito
romântico.

 Sonata nº1

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