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Catalogação: sisbin@sisbin.ufop.br
CDU:
669.162.16
DECOMPOSIÇÃO GENÉRICA DE DOMÍNIO PARA ANÁLISES 3D VIA
M.E.C. – ESTUDO DE EFICIÊNCIA DE ESTRATÉGIAS VOLTADAS PARA A
ANÁLISE DE PROBLEMAS DE ENGENHARIA DE GRANDE ORDEM
II
“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e
nenhuma substitui a outra. Cada um que passa sozinho, mas não vai só, leva um
pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levaram muito, mas
não há os que deixaram nada. Isto é a maior responsabilidade de nossa vida, é a
prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.”
Antoine de Saint–Exupéry
III
AGRADECIMENTOS
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”
Aos meus pais, Sebastião e Judite, pelo amor, compreensão, incentivo e orientação ao
longo de toda minha vida.
Aos meus irmãos, Néia, Lene, Fábio e Paulinho, pela torcida, amizade, paciência e
carinho.
Aos meus companheiros de turma, Anderson, Ana Amélia, Ana Carolina, Cereno,
Cristiano, Domenica, Fernando, Flávia, Flávio, Paulo e Kneipp.
IV
Aos colegas e amigos do mestrado, Aldo, Dendê, Eleonardo, Fabíola, Fernanda,
Flávio Ferreira, Gegê, Jeanne, José Maria, Juninho, Luciana, Lucas, Luiz Heleno,
Marcelo, Mário, Paulo Anderson, Rodrigo, Silvana, Tatianna e Wagner. Obrigada pelos
bons momentos do mestrado e pelas boas risadas.
A todos aqueles que contribuíram de alguma forma para a realização deste trabalho.
V
RESUMO
Por fim, nas aplicações, uma série de exemplos numéricos é apresentada nos quais a
performance das estratégias propostas é observada em termos de precisão das
respostas e tempo de CPU para a montagem e resolução do sistema de equações
algébricas resultante.
VI
ABSTRACT
VII
SUMÁRIO
Resumo.......................................................................................................................VI
Abstract ......................................................................................................................VII
Lista de Figuras ............................................................................................................X
Lista de Tabelas ....................................................................................................... XIV
VIII
4.5. Estudos de Casos................................................................................................ 53
4.6. Elementos Esbeltos ............................................................................................. 62
IX
LISTA DE FIGURAS
CAPÍTULO 2
Figura 2.1 – Representação do problema de valor de contorno.................................... 7
Figura 2.2 – Elementos de contorno contínuos........................................................... 12
Figura 2.3 – Elementos de contorno descontínuos ..................................................... 14
Figura 2.4 – Função de forma associada ao nó 1 do elemento................................... 20
Figura 2.5 – Problema genérico.................................................................................. 23
Figura 2.6 – Malha de elementos de contorno atualizada para Ù 1 ............................. 26
CAPÍTULO 3
Figura 3.1 – Algoritmo do solver de Gradiente Bi–Conjugado com matriz de
precondicionamento Q ........................................................................... 29
Figura 3.2 – Condições de acoplamento e continuidade............................................. 31
Figura 3.3 – Subdomínios acoplados.......................................................................... 32
Figura 3.4 – Matriz global do sistema acoplado .......................................................... 32
Figura 3.5 – Malha de elementos de contorno Ù 1 ...................................................... 34
Figura 3.6 – Código de acoplamento: elasticidade ..................................................... 34
Figura 3.7 – Nós acoplados ........................................................................................ 37
Figura 3.8 – Processo iterativo ................................................................................... 38
CAPÍTULO 4
Figura 4.1 – Subelementos de integração .................................................................. 40
Figura 4.2 – Seqüência de mapeamentos – transformação de coordenadas polares
triangulares ............................................................................................ 45
Figura 4.3 – Posição dos pontos de integração após a transformação de coordenadas
polares triangulares................................................................................ 47
Figura 4.4 – Posição dos pontos de integração após a transformação não–linear...... 50
Figura 4.5 – Posição dos pontos de integração após a transformação combinada..... 52
Figura 4.6 – Erro referente à integração da função I................................................... 54
Figura 4.7 – Erro referente à integração da função II.................................................. 54
X
Figura 4.8 – Erro referente à integração da função III................................................. 55
Figura 4.9 – Erro referente à integração da função IV ................................................ 55
Figura 4.10 – Domínio de integração.......................................................................... 56
Figura 4.11 – Erro na avaliação do termo h ( 3, 3) para d / a = 0.02 ................................. 57
Figura 4.12 – Erro na avaliação do termo h ( 3, 3) para d / a = 0.04 ................................. 57
Figura 4.13 – Erro na avaliação do termo h ( 3, 3) para d / a = 0.1 .................................. 58
Figura 4.14 – Erro na avaliação do termo h ( 3, 3) para d / a = 0.2 .................................. 58
Figura 4.15 – Erro na avaliação do termo g ( 3, 3) para d / a = 0.02 ................................. 59
Figura 4.16 – Erro na avaliação do termo g ( 3, 3) para d / a = 0.04 ................................. 60
Figura 4.17 – Erro na avaliação do termo g ( 3, 3) para d / a = 0.1 .................................. 60
Figura 4.18 – Erro na avaliação do termo g ( 3, 3) para d / a = 0.2 .................................. 61
CAPÍTULO 5
Figura 5.1 – Decomposição de domínio ..................................................................... 64
Figura 5.2 – Malhas de elementos de contorno para cada subregião ......................... 64
Figura 5.3 – Temperatura calculada com diferentes métodos – modelo I ................... 66
Figura 5.4 – Temperatura obtida para os diferentes valores de d – modelo I ............ 66
Figura 5.5 – Temperatura calculada com diferentes métodos – modelo II .................. 67
Figura 5.6 – Temperatura obtida para os diferentes valores de d – modelo II ........... 67
Figura 5.7 – Erro na avaliação do potencial x npi ( d = 0.1 ) ......................................... 68
Figura 5.8 – Erro na avaliação do potencial x npi ( d = 0.05 )........................................ 69
Figura 5.9 – Erro na avaliação do potencial x npi ( d = 0.01 )........................................ 69
Figura 5.10 – Erro na avaliação do fluxo x npi ( d = 0.1 ) .............................................. 70
Figura 5.11 – Erro na avaliação do fluxo x npi ( d = 0.05 ) ............................................ 70
Figura 5.12 – Erro na avaliação do fluxo x npi ( d = 0.01 )............................................. 71
Figura 5.13 – Tempo de CPU dos solvers para o modelo I......................................... 72
Figura 5.14 – Tempo de CPU dos solvers para o modelo II........................................ 72
Figura 5.15 – Número de iterações/ordem do sistema: modelo I ................................ 73
Figura 5.16 – Número de iterações/ordem do sistema: modelo II ............................... 73
Figura 5.17 – Tempo de CPU DLSARG/Tempo de montagem: modelo I.................... 74
Figura 5.18 – Tempo de CPU DLSARG/Tempo de montagem: modelo II................... 74
Figura 5.19 – Número de condicionamento estimado para o modelo I ....................... 75
Figura 5.20 – Número de condicionamento estimado para o modelo II ...................... 75
XI
Figura 5.21 – Barragem com cortinas de estaca–prancha.......................................... 76
Figura 5.22 – Subestruturação da barragem .............................................................. 77
Figura 5.23 – Linhas equipotenciais e distribuição de fluxo ........................................ 78
Figura 5.24 – Pressão sob a base da barragem ......................................................... 78
Figura 5.25 – Fluxo no nó P = (171.8, 0.0, 64.0) ............................................................... 79
Figura 5.26 – Fluxo no nó P = (175.0, 0.0, 64.0) ............................................................... 79
XII
Figura 5.50 – DLSARG x J–BiCG: h = 0,100a ; modelo 2 ............................................. 93
Figura 5.51 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,025a ; modelo 2 ................................ 94
Figura 5.52 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,050 a ; modelo 1 ................................ 94
Figura 5.53 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,050 a ; modelo 2 ................................ 95
Figura 5.54 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,075a ; modelo 1 ................................ 95
Figura 5.55 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,075a ; modelo 2 ................................ 96
Figura 5.56 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,100a ; modelo 1 ................................ 96
Figura 5.57 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,100a ; modelo 2 ................................ 97
Figura 5.58 – Interação solo–estrutura ....................................................................... 98
Figura 5.59 – Vista superior da malha: 1 bloco de fundação ...................................... 99
Figura 5.60 – Vista lateral da malha: 1 bloco de fundação.......................................... 99
Figura 5.61 – Vista 3D da malha do bloco ................................................................ 100
Figura 5.62 – Bulbo de tensões: 1 bloco de fundação .............................................. 100
Figura 5.63 – Perfil de deslocamento: 1 bloco de fundação...................................... 101
Figura 5.64 – Pontos da base do bloco .................................................................... 101
Figura 5.65 – Deslocamento vertical do ponto A....................................................... 102
Figura 5.66 – Deslocamento vertical do ponto B....................................................... 102
Figura 5.67 – Deslocamento vertical do ponto C ...................................................... 103
Figura 5.68 – Comparação com as soluções analíticas ............................................ 103
Figura 5.69 – Tempo de CPU dos solvers ................................................................ 104
Figura 5.70 – Número de iterações/ordem do sistema: 1 bloco de fundação............ 104
Figura 5.71 – Tempo de CPU DLSARG/Tempo de Montagem: 1 bloco de fundação 105
Figura 5.72 – Vista superior da malha: 2 blocos de fundação................................... 106
Figura 5.73 – Vista lateral da malha: 2 blocos de fundação...................................... 106
Figura 5.74 – Tempo de CPU J–BiCG/Tempo de montagem: 2 blocos de fundação109
Figura 5.75 – Número de iterações/ordem do sistema: 2 blocos de fundação .......... 109
XIII
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 2
Tabela 2.1 – Variável idiscel para o problema genérico ............................................. 23
Tabela 2.2 – Atualização da malha de elementos de contorno ................................... 24
CAPÍTULO 3
Tabela 3.1 – Variável intel .......................................................................................... 34
CAPÍTULO 5
Tabela 5.1 – Modelos de EC para a barragem ........................................................... 77
Tabela 5.2 – Dados das malhas para o Modelo 1....................................................... 83
Tabela 5.3 – Dados das malhas para o Modelo 2....................................................... 83
Tabela 5.4 – Dados das malhas para o Modelo 3....................................................... 84
XIV
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas o Método dos Elementos de Contorno (M.E.C.) tem sido aplicado
na resolução de diferentes tipos de problemas (Bonnet, 1999; Wrobel e Aliabadi,
2002). Como principais vantagens desse método citam–se a sua alta precisão, uma
significante redução do tamanho do sistema de equações algébricas resultante e uma
maior simplicidade das malhas, uma vez que faz–se necessário discretizar apenas o
contorno do problema. Além disso, as soluções fundamentais usadas na formulação
do método satisfazem a condição de radiação, ou seja, para domínios abertos, como
por exemplo, problemas de interação solo–estrutura, a resposta do problema depende
apenas das fontes na região de análise (Bonnet, 1999; Araújo et al., 2001; Araújo et
al., 2002; Araújo et al., 2003;). O método também adequa–se para o modelamento de
problemas de fratura nos quais há concentração de tensões (Gray et al., 1990; Cruse,
1996). Por outro lado, a ausência de soluções fundamentais para todos os tipos de
problemas, o fato do sistema de equações resultante ser não–simétrico e a presença
de integrais singulares e quasi–singulares podem ser mencionados como
desvantagens do método.
2
problemas de grande ordem. Para tal, aplicam–se técnicas de subestruturação, as
quais consistem basicamente na subdivisão do domínio do problema em subregiões e
na consideração de modelos de contorno para cada uma delas. A técnica usada neste
trabalho fundamenta–se na aplicação de solvers iterativos, dentre os quais destacam–
se os denominados solvers de Krylov (Araújo, 1989; Sonneveld, 1989; van der Vorst,
1992; Axelsson, 1994; Saad, 1996; van der Vorst, 2002; van der Vorst, 2003). Estes
solvers têm se mostrado bastante eficientes principalmente na análise de problemas
de grande porte. Uma característica importante desse tipo de solver é o fato de não se
realizarem transformações da matriz durante o processo de resolução do sistema de
equações. Deste modo, pode–se eliminar completamente o armazenamento e a
manipulação de blocos de coeficientes nulos. Estes solvers também são de grande
importância no desenvolvimento de programas computacionais com opção de
processamento paralelo, uma vez que possibilitam a subdivisão do problema por meio
de decomposição genérica de domínio (subestruturação) (Araújo et al., 2001; Araújo et
al., 2002; Araújo et al., 2003; Araújo et al., 2004).
3
problema trabalha–se apenas com os subsistemas matriciais associados a cada uma
das subregiões como se os mesmos fossem desacoplados.
4
CAPÍTULO 2 – FORMULAÇÃO DIRETA DO
M.E.C.
2.1. Introdução
conforme indica a Figura 2.1, c(ξ ) é o termo livre da integral, b(x ) é o vetor das forças
6
n
Γ2 p(x) = p(x)
x
u(x) = u(x) r
ξ Ω
x
x3 Γ1
x2
x1
1 rn
u * (x,ξ ) = e p * (x,ξ ) = i i 3 . (2.2)
4π k r 4π r
que liga o ponto de campo ao ponto fonte, e do vetor normal ao contorno que aponta
para fora do domínio. r é o módulo do vetor raio e k , a constante física do problema,
por exemplo, coeficiente de permeabilidade.
7
Para problemas elastostáticos, tem–se:
com, i e k variando de 1 a 3.
pi (x ) são vetores contendo as variáveis de contorno, e, u ik* (x, î ) e pik* (x, î ) são as
u ik* (x, ξ ) =
(1 + ν ) (3 − 4ν )δ + ri rk e
8 π E (1 − ν )r r 2
ik
(2.5)
rn
(1 − 2ν ) nk i − ni k + 3 i2 k + (1 − 2ν )δ ik k 2 k .
1 r r rr
pik* (x, ξ ) = − 2
8 π (1 − ν )r r r r r
cik (ξ ) = δ ik −
1
lim ∫
1
[(1 − 2ν )δ ik + 3 ε , i ε , k ] dΓε . (2.6)
8π (1 − ν ) ε → 0 Γ ε ε 2
8
– Problemas de potencial:
u (x ) = u (x ) , x em Γ1 , e
∂ u (x ) (2.7)
p (x ) = k n = p (x ) , x em Γ 2 .
∂n
– Problemas de elasticidade:
u i (x) = u i (x) , x em Γ1 , e
(2.8)
p i (x) = σ ij n j = pi (x) , x em Γ 2 .
Para pontos internos tem–se que c(ξ ) é igual a um, portanto o potencial é
determinado a partir da expressão
ξ . Tem–se:
∂u (ξ )
p (ξ ) = −k , (2.10)
∂xi (ξ )
com,
9
∂ u (ξ ) ∂ u (ξ ) ∂ u * (x, ξ ) ∂ p * (x, ξ )
= =∫ p (x )dΓ − ∫ u (x )dΓ
∂ xi (ξ ) ∂ξi Γ ∂ξi Γ ∂ξi
(2.11)
∂ u * (x, ξ )
−∫ b(x )dΩ ,
Ω ∂ξi
∂ u* ∂ p*
e as expressões de e em Γ , dadas por:
∂ξi ∂ξi
∂ u * (x, ξ ) 1 r , i
= e (2.12)
∂ξi 4π r 2
∂ p * (x, ξ ) 1
= (ni − 3 r , i r , n ) . (2.13)
∂ξi 4π r 3
Para problemas de elasticidade tem–se que, para pontos internos ao domínio, o termo
cik (ξ ) é igual a δ ik . Portanto, a expressão integral de contorno de deslocamentos é
dada por
u i (ξ ) = ∫ u ik* (x, ξ ) pi (x ) dΓ − ∫ p ik* (x, ξ )u i (x )dΓ + ∫ u ik* (x, ξ )bi (x )dΩ , e (2.14)
Γ Γ Ω
σ ij (ξ ) = ∫ u lij* (x, ξ ) pl (x )dΓ − ∫ p lij* (x, ξ )u l (x )dΓ + ∫ u lij* (x, ξ )bl (x )dΩ , (2.15)
Γ Γ Ω
com,
10
u lij* (x, ξ ) =
1
8π (1 − ν )r 2
[ ( )
(1 − 2ν ) δ lj r , i + δ li r , j −δ ij r , l + 3 r, i r, j r, l ] e (2.16)
plij* (x, ξ ) =
G
[ ]
{3 r, n ν (δ li r , j + δ lj r , i ) + (1 − 2ν )δ ij r , l − 5 r , i r , j r , l +
4π (1 − ν )r 3 (2.17)
11
r=1
s=1 s
3
1 3
r = -1
(-1,1) (1,1)
1 r
x3 (-1,-1) (1,-1)
2 s = -1 1 2
x2
x1
x2
x1
4
s
s 3 4 3
(-1,1) (1,1)
1 r
x3
(-1,-1) (1,-1)
x2 2 1 2
x1
7
6 s
s
8 5 7 6 5
(-1,1) (1,1)
r
8 4
4
1 r
x3 2
(-1,-1) (1,-1)
3 1 2 3
x2
x1
12
Acrescentaram–se também a esta biblioteca os elementos descontínuos mostrados na
Figura 2.3, os quais fornecem outras opções de simulação de descontinuidade de
fluxo ou de força. Eles serão, portanto, muito úteis no desenvolvimento da estratégia
de acoplamento, já que facilitarão o acoplamento de nós de interface em que não haja
continuidade de forças ou fluxo como ocorre em arestas e cantos.
Estes elementos são gerados a partir dos elementos de contorno contínuos através do
deslocamento de seus nós, no espaço de coordenadas naturais (r, s ) , de um valor d ,
como mostra a Figura 2.3 (Danson, 1982). Nestes elementos as variáveis de campo
( u ou p ) são interpoladas utilizando–se as funções de forma obtidas para os nós
deslocados (nós funcionais), enquanto a geometria do contorno é avaliada a partir das
funções de forma do elemento contínuo (associadas aos nós não deslocados).
ponto nodal
ponto fonte (nó funcional)
r=1
s=1 s
3
r = -1 +1
d
1 3
1 -1 +1
r
x3
1 2
s = -1 d
2
x2 -1
x1 d d
r=1
5 s=1 s
r=0
+1
4
s=0 d
6
1 6 5
r = -1 -1 +1
r
s = -1 1 4
3
2 1 2 3
x3 1 d
-1
x2 d d
x1
(b) elemento descontínuo triangular de 6 nós
13
4 s
3 +1
s
d
4 3
r
-1 +1
1 r
x3 1 2
d
x2 2 -1
d d
x1
(c) elemento descontínuo quadrangular de 4 nós
7 6 s
s
8 5 +1
d
r
7 6 5
4 -1 +1
r
1 8 4
x3 2 1 2 3
d
x2 3 -1
d d
x1
(d) elemento descontínuo quadrangular de 8 nós
nnoel
xi (r , s ) = ∑ hq (r , s ) xiq , (2.18)
q =1
nnoel
∑ hq (r, s )uiq , para elemento de contorno contínuo
q =1
ui [x(r, s )] = nnoel e (2.19)
h d (r , s )u , para elemento de contorno descontínuo
∑
q =1
q iq
14
nnoel
∑ hq (r , s ) piq , para elemento de contorno contínuo
q =1
pi [x (r, s )] = nnoel , (2.20)
h d (r, s ) p , para elemento de contorno descontínuo
∑
q =1
q iq
seguir.
h1 (r , s ) = 0,25 (1 − r ) (1 − s )
h2 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 − s )
h3 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 + s )
h4 (r , s ) = 0,25 (1 − r ) (1 + s )
h1 (r , s ) = 0,25 (1 − r ) ( s − 1) (r + s + 1)
h2 (r , s ) = 0 ,50 (1 − s ) (1 − r 2 )
h3 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) ( s − 1) ( s − r + 1)
h4 (r , s ) = 0,50 (1 + r ) (1 − s 2 )
15
h5 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 + s ) (r + s − 1)
h6 (r , s ) = 0,50 (1 + s ) (1 − r 2 )
h7 (r , s ) = 0,25 (r − 1) ( s + 1) (r − s + 1)
h8 (r , s ) = 0,50 (1 − r ) (1 − s 2 )
h3 (r , s ) = h3′ (r , s )
– , para o elemento triangular de 6 nós,
h4 (r , s ) = h4′ (r , s )
h5 (r , s ) = h5′ (r , s )
h6 (r , s ) = h6′ (r , s )
h1 (r , s ) = 0,50 (1 − r )
h2 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 − s )
h3 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 + s )
16
– Elemento triangular de 6 nós:
h1 (r , s ) = 0,50 r (r − 1)
h2 ( r , s ) = 0,50 (1 − s ) (1 − r 2 )
h3 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) ( s − 1) ( s − r + 1)
h4 (r , s ) = 0,50 (1 + r ) (1 − s 2 )
h5 (r , s ) = 0,25 (1 + r ) (1 + s ) (r + s − 1)
h6 (r , s ) = 0,50 (1 + s ) (1 − r 2 )
dadas por:
(r − r2 ) ( s − r3 )
h1d (r , s ) =
(r1 − r2 ) ( s1 − s 3 )
(r − r1 ) ( s − s 3 )
h2d (r , s ) =
(r2 − r1 ) ( s 2 − s 3 )
(r − r1 ) ( s − s1 )
h3d (r , s ) =
(r3 − r1 ) ( s 3 − s1 )
(r − r2 ) ( s − s1 )
h4d (r , s ) =
(r4 − r2 ) ( s 4 − s1 )
17
(r − r1 ) (r − r3 ) ( s − s 5 )
h2d (r , s ) =
r1 r3 ( s 2 − s 5 )
(r − r1 ) ( s − s 3 ) ( s − s 5 )
h4d (r , s ) =
s 3 s 5 (r4 − r1 )
( s − s1 ) (r − r5 ) (r − r7 )
h6d (r , s ) =
r5 r7 ( s 6 − s1 )
(r − r3 ) ( s − s1 ) ( s − s 7 )
h8d (r , s ) =
s1 s 7 (r8 − r3 )
h1d (r , s ) =
(r − r3 ) ( s − s 5 ) 1 d
[
− h2 (r , s ) + h8d (r , s )
(r1 − r3 ) ( s1 − s5 ) 2
]
h3d (r , s ) =
(r − r1 ) ( s − s 7 ) 1 d
[
− h2 (r , s ) + h4d (r , s )
(r3 − r1 ) ( s 3 − s 7 ) 2
]
h5d (r , s ) =
(r − r7 ) ( s − s1 ) 1 d
[
− h4 (r , s ) + h6d (r , s )
(r5 − r7 ) ( s 5 − s1 ) 2
]
h7d (r , s ) =
(r − r5 ) ( s − s 3 ) 1 d
[
− h6 (r , s ) + h8d (r , s )
(r7 − r5 ) ( s 7 − s3 ) 2
]
(r − r2 ) ( s − s3 ) (r − r2 ) ( s − s1 )
h1d (r , s ) = +
(r1 − r2 ) ( s1 − s 3 ) (r4 − r2 ) ( s 4 − s1 )
(r − r1 ) ( s − s 3 )
h2d (r , s ) =
(r2 − r1 ) ( s 2 − s 3 )
(r − r1 ) ( s − s1 )
h3d (r , s ) =
(r3 − r1 ) ( s 3 − s1 )
18
– Elemento triangular de 6 nós:
(r − r1 ) (r − r3 ) ( s − s 5 )
h2d (r , s ) =
r1 r3 ( s 2 − s 5 )
(r − r1 ) ( s − s 3 ) ( s − s 5 )
h4d (r , s ) =
s 3 s 5 (r4 − r1 )
( s − s1 ) (r − r5 ) (r − r1 )
h6d (r,s ) =
r5 r1 ( s 6 − s1 )
h1d (r , s ) =
(r − r3 ) ( s − s 5 )
+
(r − r5 ) ( s − s3 ) 1 d
[
− h2 (r , s ) + h6d (r , s )
(r1 − r3 ) ( s1 − s5 ) (r1 − r5 ) ( s1 − s 3 ) 2
]
h3d (r , s ) =
(r − r1 ) ( s − s1 ) 1 d
[
− h2 (r , s ) + h4d (r , s )
(r3 − r1 ) ( s 3 − s1 ) 2
]
h5d (r , s ) =
(r − r1 ) ( s − s1 ) 1 d
[
− h4 (r , s ) + h6d (r , s )
(r5 − r1 ) ( s 5 − s1 ) 2
]
s s
nó não deslocado d
3
3
nó deslocado
d
h1=1,0
h1=1,0
d
1
1
d
2
2 r
r
(a) h1 – elemento contínuo triangular de 3 nós (b) h1d – elemento descontínuo triangular de 3 nós
19
s s
d
5
6
nó não deslocado
nó deslocado
5
d
h1=1,0
h1=1,0 6
4 d
1 4
1
d 2
3
2
3 r r
(c) h1 – elemento contínuo triangular de 6 nós (d) h1d – elemento descontínuo triangular de 6 nós
s nó deslocado s
nó não deslocado 4
3 d
4 3
r r
d
h1=1,0 h1=1,0
1 2
d
1 2
d d
nós
nó não deslocado s s
7 6 5
nó deslocado d
7 6 5
8
r r
8 4
4
d
h1=1,0 h1=1,0
1 2 3
d
1 2 3
d d
(g) h1 – elemento contínuo quadrangular de 8 nós (h) h1d – elemento descontínuo quadrangular de 8
nós
20
ne nnoel
c(ξ ) ik ui (ξ ) + ∑ ∫ pik* [x(r, s ),ξ ] ∑ hq (r, s ) dΓ [x (r, s )] uiq( j ) =
j =1 Γ j q =1
, (2.21)
ne nnoel
u * [x(r, s ),ξ ] h (r, s ) dΓ [x(r, s )] p ( j )
∑ ∫ ik ∑ q
iq
j =1 Γ j q =1
tridimensional.
Hu = Gp . (2.22)
Ax = b , (2.23)
21
no qual, A é a matriz cheia e não–simétrica dos coeficientes de influência, obtida a
partir de H e G . x é o vetor das variáveis desconhecidas e b é o vetor do lado
direito obtido multiplicando–se os valores de contorno prescritos pelas respectivas
colunas das matrizes de influência (de H ou G );
interfaces
Ω2 Ω4
subregiões
Ω1 Ω3
22
6 3
8 6
_ número do nó
3 4
_ número do elemento
7
Ωn
5
4
2
1 2
5
1
(b) Detalhe da numeração local dos nós e elementos da n–ésima subregião
idiscel (ie)
Elemento ( ie )
Subregião 1 Subregião 2 Subregião 3 Subregião 4
1 0 0 0 0
2 1 1 0 0
3 0 0 0 0
4 0 0 1 1
5 0 1 0 1
6 1 0 1 0
23
– coordde : armazena as coordenadas cartesianas dos pontos nodais da malha
atualizada;
– nmultde (i ) : armazena o número de nós múltiplos do i–ésimo nó;
– imultde (i, nmultde (i )) : armazena o número dos nós múltiplos do i–ésimo nó;
nno = 8 nnofunc = 16
24
Na Tabela 2.2 ne e nnoel são, respectivamente, o número de elementos da
subregião e o número de nós por elemento.
– Se nnofunc for igual a nno tem–se que a malha atualizada é idêntica à malha
nmultde(i ) = nmultde(i ) + 1
imultde(i, nmultde(i )) = j
.
nmultde( j ) = nmultde( j ) + 1
imultde( j , nmultde( j )) = i
nnoel
xi = ∑ h′ xˆ
q =1
q iq , i = 1, 2, 3 , (2.24)
25
nodais do q–ésimo nó do elemento e hq′ é a função de forma para o
6 3
16 14 15
8 6
13 11
3 12
4
Ω1 10
7
4 5
2
1 9
2
5
1
26
CAPÍTULO 3 – ESTRATÉGIA DE
DECOMPOSIÇÃO GENÉRICA DE DOMÍNIO
3.1. Introdução
Neste trabalho adotou–se, como solver iterativo, apenas o algoritmo de Gradiente Bi–
conjugado. Para se derivar este algoritmo, parte–se inicialmente do algoritmo de
tridiagonalização de Lanczos (Wilkinson, 1965), através do qual deriva–se diretamente
o algoritmo de Lanczos, e a partir deste, pode–se obter o algoritmo de Gradiente Bi–
conjugado. Na Figura 3.1 apresenta–se, sucintamente, o algoritmo do solver iterativo
J–BiCG. Maiores detalhes podem ser encontrados em Araújo (1989), Mansur et al.
(1992), Saad (1996), Araújo e Martins (2001), Araújo et al. (2001) e Araújo et al.
(2004).
O processo iterativo apresentado abaixo é geral e pode ser aplicado a quaisquer tipos
de sistemas não singulares sendo que a convergência geralmente é garantida em no
máximo n iterações, com n menor ou igual à ordem da matriz do sistema ( N ).
Entretanto, devido a erros de truncamento que podem ocorrer durante a execução das
operações a convergência pode ser obtida para n ≥ N .
28
Para evitar que tais problemas ocorram, bem como, melhorar a convergência destes
solvers, utilizam–se estratégias de precondicionamento ( Q ). Neste trabalho utiliza–se
a matriz de precondicionamento de Jacobi, que é definida como a matriz dos
elementos diagonais da matriz de coeficientes ( A ).
ä0 = Q −1 (b − A x 0 )
ä = p = p = ä0
Demais iterações:
i = 1, 2, 3,Λ
λi −1 =
(ä ) ä
i −1
T
i −1
(pi −1 ) T −1
Q A p i −1
x i = x i −1 + λi −1 p i −1
äi = äi −1 − λi −1 Q −1 A p i −1
äi ≤ tol → STOP
äi = äi −1 − λi −1 (Q −1 A ) p i −1
T
αi =
(ä ) äi
T
i
(ä ) ä
i −1
T
i −1
p i = äi + α i p i −1
p i = äi + α i p i −1
29
Gera–se, portanto, um conjunto de ns sistemas de equações, o qual deve ser
organizado de modo a obter–se, no termo do lado direito, os valores de contorno
prescritos e os fluxos ou forças de interface (incógnitas), e, no termo do lado esquerdo,
os valores incógnitos de contorno e os potenciais ou deslocamentos de interface
(incógnitas). Sendo assim, resulta:
x bk y bk
[A k
b H k
i ] k = Bb
u
k
[ G k
i ] k , com k = 1, Λ , ns , (3.2)
i p i
u k
[
A bk = H ck (u ) − G ck ( p ) ] , x bk = bk , (3.3)
p b
u k
[
B bk = − H ck ( u ) − G ck ( p ) ] , y bk = bk . (3.4)
p b
Para que o sistema em (3.2) seja resolvido deve–se, naturalmente, aplicar condições
de acoplamento entre as interfaces de subregiões comuns. Estas são aplicadas a nós
acoplados, ou seja, a nós pertencentes a duas subregiões diferentes, que tenham
mesma posição geométrica, e vetores normais unitários externos correspondentes
com a mesma direção, mas sentidos opostos, e são dadas por
30
ui = ui (compatibilidade) e, (3.5)
p i = −p i (equilíbrio) , (3.6)
nó de interface comum
(descontinuidade de fluxo/força) interfaces
condição de continuidade
nó de interface não-comum
(continuidade de fluxo/força)
31
Sendo assim, através da aplicação apenas das condições de acoplamento entre os
nós das várias subregiões e da introdução das condições de contorno do problema
pode–se obter o sistema matricial acoplado na forma A x = b .
Ω3
Ω2
x3 Ω1
x2
x1
Figura 3.3 – Subdomínios acoplados
Ω1 Ω2 Ω3
x~ 10
Ω1 A H G G
~ 10 ~ H
~ 12 13 ~ 12 ~ 13 u~ 12
u~ 13
x~ 20
Ω2 H A =
~ 21 ~20
~ H
-G ~ 21 23
G
~
23 p
~ 21
u~ 23
x~ 30
Ω3 H H A -G
~
31
~
32 ~
30 ~ -G
~31 32 p
~ 31 blocos não-nulos
p blocos nulos
~ 32
32
Observa–se que a matriz global do sistema apresenta muitos blocos nulos, o que
implicaria na utilização de grande espaço de memória para o armazenamento do
sistema matricial global acoplado. Todavia, a estratégia de acoplamento genérico
adotada baseia–se na utilização de solvers iterativos, os quais permitirão que a
resolução do sistema seja realizada sem que o sistema global seja explicitamente
montado.
33
6 3
Tabela 3.1 – Variável intel
Elemento ( ie ) intel(ie)
1 0
2 1
3 0
4 4 0
5 0
2 6 1
5
1
Figura 3.5 – Malha de elementos de contorno Ù 1
Note que utilizam–se elementos descontínuos nas interfaces entre subregiões, pois
trata–se de uma aresta (descontinuidades).
Por outro lado, para problemas de elasticidade tem–se que a variável intel além de
identificar os elementos de interface também fornecerá o código de acoplamento entre
estes elementos. Este é definido por direção (graus de liberdade) como mostra a
expressão a seguir:
se, por exemplo, i = 0 , tem–se que o k–ésimo elemento não está acoplado na direção
i , por outro lado, se i = 1 , o k–ésimo elemento está acoplado na direção i .
interface
Ωi Ωj
x2
x1
x3
Figura 3.6 – Código de acoplamento: elasticidade
34
Para o problema de elasticidade apresentado acima tem–se que o deslocamento na
direção x 2 na interface entre as subregiões não está impedido, ou seja, haverá um
deslizamento relativo entre as subregiões nesta direção. Sendo assim, o código de
acoplamento para os elementos de interface será “ intel(ie) = 100 ”, ou seja, os
Esta variável é inicializada como valor “ ⋅ false ⋅ ”.Em seguida, busca–se identificar a
existência de elementos de interface, via variável intel ; caso seja detectado algum
elemento de interface atribui–se o valor “ ⋅ true ⋅ ” à variável icprob . Este procedimento
é realizado pela rotina coup_prob responsável pela identificação de problemas de
acoplamento.
subregião isub ;
– icoupsi(ino) : armazena o número da subregião à qual o nó acoplado ao nó ino
pertence;
– icoupnj(jno) : armazena o número do nó da subregião isub acoplado ao nó jno da
subregião jsub ;
35
– icoupsj(jno) : armazena o número da subregião à qual o nó acoplado ao nó jno
pertence.
icoupni(ino) = jno
icoupsi(ino) = jsub
;
icoupnjjin o) = ino
icoupsj(jno) = isub
aos nós dos elementos das subregiões isub e jsub que não pertencem a elementos
de interface. Para isto utiliza–se a variável ifip , que já existia no algoritmo e era
utilizada para indicar as condições de contorno do problema. Na atual versão
acrescentou–se a ela a opção de identificar nós pertencentes a elementos de
interface, por exemplo, se ifip(ino) = 2 tem–se que o nó ino pertence a um elemento
de interface.
36
normal unitária nós acoplados
12 10
Ω1 Ω3
interface
Figura 3.7 – Nós acoplados
37
Processo iterativo
Transferência da solução entre nós acoplados - transfer_sol
k = 1, ns
x k y k
Multiplicação matriz-vetor [A k
b ] [
Hik bk = Bbk ]
Gik bk
u i p i
38
CAPÍTULO 4 – ALGORITMOS DE INTEGRAÇÃO
4.1. Introdução
s
7 6
+1
s
8 5
s
,
r
,
r
-1 +1
1 4
x3 r
2
x2 3
-1
x1
,
s
+1
-1 +1 ,
r
-1
40
+1 +1
nse +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (r ′, s ′)hq (r ′, s ′) J eΓ (r ′, s ′) J (Γi ) (r ′, s ′) dr ′ds ′ = (4.1)
i =1 −1 −1
+1 +1
nse +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (r ′, s ′)hq (r ′, s ′) J eΓ (r ′, s ′) J (Γi ) (r ′, s ′) dr ′ds ′ = (4.2)
i =1 −1 −1
2
∂ x ∂ x ∂ x 2 ∂ x 3 ∂ x 2 ∂ x 3
J Γ (r , s ) = × = − +
∂ r ∂ s ∂ r ∂ r ∂ r ∂ r
(4.3)
2
∂ x 2 ∂ x3 ∂ x 2 ∂ x3 ∂ x 2 ∂ x 3 ∂ x 2 ∂ x 3
2
− + − .
∂r ∂r ∂ r ∂ r ∂ r ∂ r ∂ r ∂ r
41
As integrais quasi–singulares ocorrem quando r tende a zero, mas não torna–se nulo,
como acontece tipicamente na avaliação de grandezas em pontos internos via
expressões integrais de contorno, no modelamento de domínios esbeltos e também
em modelos de elementos de contorno com a presença de elementos descontínuos.
Nesses casos, cuidados especiais no cálculo dos coeficientes do sistema de equações
algébricas (expressão 2.22) precisam ser tomados. Uma possível solução para este
problema seria o aumento do número de pontos de integração da quadratura
gaussiana, eventualmente com a utilização de subelementos de integração. No
entanto, tal procedimento elevaria consideravelmente o custo computacional requerido
para a montagem do sistema de equações com precisão aceitável. Uma alternativa
mais eficiente é a utilização de processos especiais de integração baseado em
transformações de coordenadas. Neste trabalho, adotam–se processos especiais de
integração baseados na transformação de coordenadas polares triangulares e em
transformações não–lineares, as quais serão apresentadas em seções subseqüentes
(Mang et al., 1985; Telles, 1987; Telles e Oliveira, 1994; Araújo, 1994; Alberto, 2002).
42
Todavia esses processos não se aplicam no cálculo direto de integrais fortemente
singulares, existentes apenas no sentido do valor principal de Cauchy. Tais integrais
são aquelas associadas aos fluxos ou forças fundamentais ( p * ). Um modo de se
evitar a avaliação direta dessas integrais é aplicando–se o critério de potencial
constante para problemas estacionários de potencial ou de deslocamento de corpo
rígido para problemas de elasticidade. No primeiro caso tem–se que na ausência de
forças de volume, para uma distribuição constante de potencial em Ω ∪ Γ , os fluxos
correspondentes em Γ são identicamente nulos. Deste modo obtém–se
N
− ∑ H ξk , para regiões finitas
kk =≠1î
c (ξ ) + H ξξ = N
, (4.4)
1 − H , para regiões infinitas
∑ ξk
kk =≠1î
sendo todos os coeficientes Hξk no lado direito da equação (4.4) obtidos de integrais
termo Hξξ pode ser facilmente determinada. Expressões análogas são obtidas para
43
0 → quadratura de Gauss padrão
1 → transformação de coordenadas polares triangulares
icpt = .
2 → transforma ção não - linear
3 → processo combinado
3
ri (ζ 1 ,ζ 2 ) = ∑ hq* rˆ
iq , (4.5)
q =1
em que, ri são as coordenadas naturais (r, s ) dos pontos nodais do triângulo com,
i = 1, 2 , r1 = r e r2 = s ; rˆ
iq é a componente i do vetor de coordenadas do q–ésimo nó
h1* (ζ 1 ,ζ 2 ) = (1 − ζ 1 )
h2* (ζ 1 ,ζ 2 ) = ζ 1 (1 − ζ 2 ) . (4.6)
h3* (ζ 1 ,ζ 2 ) = ζ 1ζ 2
44
Finalmente, este quadrado unitário é novamente mapeado em um espaço de
coordenadas naturais (η1 ,η 2 ) , com − 1 ≤ η1 ,η 2 ≤ +1 (ver Figura 4.2 (c), (d) e (e)),
permitindo–se deste modo que o processo de quadratura de Gauss padrão seja
diretamente aplicado (Alberto, 2002).
s s
+1 +1
Γ
e′
2
Γ1e′
-1 +1 -1 +1
r r
ponto singular Γ2e′ Γ1e′ Γ
e′
3
(canto)
-1 ponto singular -1
(a) (meio da aresta) (b)
s P3 η2
ζ2
1 +1
P2
Γge′ Γge′′ Γge′′′
-1 +1
η1
1 ζ1
P1 ponto singular (d)
(c) r -1
6 4 4 47 4 4 48
aresta correspondente (e)
ao ponto singular
Sendo assim as integrais em (2.21) podem ser avaliadas a partir das seguintes
expressões:
+1 +1
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (ζ 1 ,ζ 2 )hq (ζ 1 ,ζ 2 ) J eΓ (ζ 1 ,ζ 2 ) J Γ (Ãge′ ) dζ 1 dζ 2 =
g =1 0 0
(4.7)
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (η1 ,η 2 ) hq (η1 ,η 2 ) J eΓ (η1 ,η 2 ) J Γ (Ãge′ ) J Γ (Ãge′′ ) dη1 dη 2 =
g =1 −1 −1
45
+1 +1
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (ζ 1 ,ζ 2 )hq (ζ 1 ,ζ 2 ) J eΓ (ζ 1 ,ζ 2 ) J (Γi ) (Ãge′ ) dζ 1 dζ 2 =
g =1 0 0
(4.8)
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (η1 ,η 2 )hq (η1 ,η 2 ) J eΓ (η1 ,η 2 ) J Γ (Ãge′ ) J Γ (Ãge′′ ) dη1 dη 2 =
g =1 −1 −1
J Γ (Γ ge′ ) J Γ (Γ ge′′ ) =
1
(1 + η1 ) AΓg . (4.9)
4
46
η2
+1
s -1 +1
η1
+1
-1 +1 -1
r Ponto singular
η2
+1
-1
Ponto singular -1
Figura 4.3 – Posição dos pontos de integração após a transformação de coordenadas polares triangulares
47
+1
I= ∫ f (η )dη
−1
e (4.10)
η (γ ) = aγ 3 + bγ 2 + cγ + d , (4.11)
dη
=0
dγ η
2
d η
2 =0 . (4.12)
dγ η
η (1) = 1
η (− 1) = −1
a =1 Q ,
b = − 3γ Q ,
(4.13)
c = 3γ 2 Q e
d = −b ,
em que Q = 1 + 3γ 2
e γ é o valor de γ para o qual tem–se η (γ ) = η , o qual pode ser
calculado a partir da expressão
( ) ( )
γ = 3 η η * + η * + 3 η η * − η * + η , com η * = η 2 − 1 . (4.14)
+1
(γ − γ )3 + γ (γ 2 + 3) (γ − γ )2
I= ∫ (1 + 3γ 2 ) 3 (1 + 3γ 2 )dγ .
f
−1
(4.15)
48
No algoritmo de integração desenvolvido tem–se que a função f (η ) que se deseja
Portanto, as integrais em (2.21) são agora avaliadas a partir das expressões abaixo:
+1 +1
+1 +1
= ∫ ∫ p (r (γ ), s(γ ))h (r (γ ), s(γ )) J (r (γ ), s(γ )) J (γ ) dr (γ )ds(γ ) = (4.16)
* e
q Γ nl
−1 −1
ngr ngs
= ∑∑ p * (r (γ k ), s (γ l ))hq (r (γ k ), s (γ l )) J eΓ (r (γ k ), s (γ l )) J nl (γ k ) J nl (γ l ) wk wl ,
k =1 l =1
+1 +1
+1 +1
= ∫ ∫ u (r(γ ), s(γ ))h (r (γ ), s(γ )) J (r(γ ), s(γ )) J (γ ) dr (γ )ds(γ ) = (4.17)
* e
q Γ nl
−1 −1
ngr ngs
= ∑∑ u * (r (γ k ), s (γ l ))hq (r (γ k ), s (γ l )) J eΓ (r (γ k ), s (γ l )) J nl (γ k ) J nl (γ l ) wk wl .
k =1 l =1
J nl (γ ) = 3
(γ − γ )2 (4.18)
(1 + 3γ ) .
2
49
Considerando–se novamente uma integração de ordem 4x4 sobre um elemento
quadrangular de 8 nós obtém–se, após a aplicação da transformação não–linear
(transformação de Telles), as posições para os pontos de integração apresentadas na
Figura 4.4.
st
+1
s -1 +1 rt
+1
-1 +1 -1
r Ponto singular
st
+1
-1
Ponto singular -1
50
triangulares definindo–se a posição dos pontos de integração no domínio
− 1 ≤ η1 ,η 2 ≤ +1 (ver Figura 4.2). Após estes mapeamentos aplica–se a transformação
não–linear de coordenadas segundo η1 , de modo a deslocar os pontos de integração
na direção do ponto singular. Deste modo, resulta para as integrais em (2.21):
+1 +1
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (ζ 1 ,ζ 2 )hq (ζ 1 ,ζ 2 ) J eΓ (ζ 1 ,ζ 2 ) J Γ (Ãge′ ) dζ 1 dζ 2 =
g =1 0 0
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (η1 ,η 2 ) hq (η1 ,η 2 ) J eΓ (η1 ,η 2 ) J Γ (Ãge′ ) J Γ (Ãge′′ ) dη1 dη 2 =
g =1 −1 −1
(4.19)
{
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ p * (η1 (γ ),η 2 )hq (η1 (γ ),η 2 ) J eΓ (η1 (γ ),η 2 ) J Γ (Ãge′ )
g =1 −1 −1
J Γ (Ãge′′ ) J nl (γ ) dη1 (γ ) dη 2 = }
{
nsdi ngr ngs
= ∑∑∑ p * (η1 (γ k ),η 2l )hq (η1 (γ k ),η 2 l ) J eΓ (η1 (γ k ),η 2 l )
g =1 k =1 l =1 ,e
J Γ (Γ ge′ ) J Γ (Γ ge′′ ) J nl (γ k ) wk wl }
+1 +1
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (ζ 1 , ζ 2 )hq (ζ 1 ,ζ 2 ) J eΓ (ζ 1 ,ζ 2 ) J Γ (Ãge′ ) dζ 1 dζ 2 =
g =1 0 0
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (η1 ,η 2 )hq (η1 ,η 2 ) J eΓ (η1 ,η 2 ) J Γ (Ãge′ ) J Γ (Ãge′′ ) dη1 dη 2 =
g =1 −1 −1
(4.20)
{
nsdi +1 +1
= ∑ ∫ ∫ u * (η1 (γ ),η 2 )hq (η1 (γ ),η 2 ) J eΓ (η1 (γ ),η 2 ) J Γ (Ã e′
g )
g =1 −1 −1
J Γ (Ãge′′ ) J nl (γ ) dη1 (γ ) dη 2 = }
{
nsdi ngr ngs
= ∑∑∑ u * (η1 (γ k ),η 2 l )hq (η1 (γ k ),η 2 l ) J eΓ (η1 (γ k ),η 2 l )
g =1 k =1 l =1 .
J Γ (Γ g
e′
) J (Γ ) J (γ ) w w }
Γ g
e′′
nl k k l
51
Observa–se que não faz sentido aplicar a transformação não–linear segundo a direção
η2 , uma vez que não há singularidade nesta direção (ver Figura 4.2).
Como nos casos anteriores esta estratégia pode ser aplicada com ou sem
subelementos de integração. Na figura a seguir, apresenta–se a posição dos pontos
de integração (ordem 4x4) após a aplicação do processo combinado.
st
+1
s -1 +1
rt
+1
-1 +1 -1
r Ponto singular
st
+1
-1
Ponto singular -1
52
4.5. Estudos de Casos
+1 +1
1
– Função I: ∫ ∫ (1.004 − η ) + (1.004 − η ) dη1 dη 2 ⇒ PS (1.004, 1.004 ) ;
2 2
−1 −1 1 2
+1 +1
1
– Função II: ∫ ∫ (η dη1dη 2 ⇒ PS (− 1, − 1) ;
+ 1) + (η 2 + 1)
2 2
−1 −1 1
+1 +1
1
– Função III: ∫ ∫ (η ) + (η dη1dη 2 ⇒ PS (0, − 1) ;
2 + 1)
2 2
−1 −1 1
+1 +1
1
– Função IV: ∫ ∫ (1.0001 − η ) + (1.0001 − η ) dη1dη 2 ⇒ PS (1.0001, 1.0001) .
2 2
−1 −1 1 2
A função I também foi analisada por Telles (1987); através das outras funções
procura–se fazer um estudo da resposta da integração quando se tem o ponto singular
( PS ) coincidente com um nó de canto (funções II e IV) e um nó de meio de aresta
(função III) do elemento sobre o qual se integra. Nos gráficos abaixo apresentam–se
os resultados obtidos utilizando–se os processos descritos anteriormente.
53
PS = (1.004, 1.004)
1.8
1.6
1.4
ic p t = 0
1.2 ic p t = 1
ic p t = 2
e rro (% )
1.0 ic p t = 3
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra ç ã o (n p i)
PS = (-1, -1)
3.2
2.8
2.4
ic p t = 0
2.0 ic p t = 1
e rro (% )
ic p t = 2
1.6 ic p t = 3
1.2
0.8
0.4
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i)
54
P S = (0, -1)
10.0 ic p t = 0
ic p t = 1
9.0
ic p t = 2
8.0 ic p t = 3
7.0
6.0
e rro (% )
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
nú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i)
PS = (1.0001 , 1.0001)
2.4
2.1
1.8
ic p t = 0
1.5
ic p t = 1
e rro (% )
ic p t = 2
1.2
ic p t = 3
0.9
0.6
0.3
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i)
55
Menciona–se que calcularam–se os erros em relação à solução analítica das integrais,
e que, npi denota o número de pontos de integração por direção, ou seja, se npi = 3
significa dizer que uma integração de ordem 3x3 foi adotada.
z y
ξ
d
nó 1 a
x
4a
56
h(3,3) - d/a = 0.02
1 00.0
ic p t = 0
90.0 ic p t = 1
ic p t = 2
80.0
ic p t = 3
70.0
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
90.0
ic p t = 0
80.0
ic p t = 1
70.0 ic p t = 2
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
57
h(3,3) - d/a = 0.1
1 00.0
90.0
ic p t = 0
80.0
ic p t = 1
70.0 ic p t = 2
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
90.0
ic p t = 0
80.0 ic p t = 1
ic p t = 2
70.0
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
58
Observa–se a partir dos gráficos acima, que os processos de integração 2 e 3
apresentaram melhor desempenho na avaliação da matriz H , a qual envolve integrais
fortemente singulares. Para icpt = 3 e d / a = 0,02 ou 0,04 obtiveram–se resultados
precisos para npi ≥ 7 , por outro lado, considerando–se icpt = 2 deve–se ter npi ≥ 8 e
npi ≥ 7 para, respectivamente, d / a = 0,02 e d / a = 0,04 . Para estes valores de d / a
90.0
ic p t = 0
80.0
ic p t = 1
ic p t = 2
70.0
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
59
g(3,3) - d/a = 0.04
1 00.0
90.0
ic p t = 0
80.0 ic p t = 1
ic p t = 2
70.0
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
90.0
ic p t = 0
80.0
ic p t = 1
70.0 ic p t = 2
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
60
g(3,3) - d/a = 0.2
1 00.0
90.0
ic p t = 0
80.0 ic p t = 1
ic p t = 2
70.0
ic p t = 3
60.0
e rro (% )
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra çã o (n p i )
Pode–se dizer que o processo icpt = 0 é inaceitável no que diz respeito ao tempo de
processamento, uma vez que este demanda muitos pontos de integração para que
resultados precisos sejam obtidos.
61
4.6. Elementos Esbeltos
Domínios esbeltos são definidos por duas superfícies principais localizadas a uma
distância muito pequena uma da outra. No caso do programa computacional
desenvolvido, as malhas de elementos de contorno em cada uma destas superfícies
são geometricamente iguais, ou seja, cada nó de uma superfície está conectado a um
nó correspondente da outra superfície por um vetor de módulo e normal à superfície
mediana do domínio, sendo e igual à espessura do domínio esbelto.
62
CAPÍTULO 5 – APLICAÇÕES
5.1. Introdução
Neste capítulo apresentam–se vários exemplos através dos quais buscou–se validar a
estratégia de acoplamento e realizar um estudo da eficiência de estratégias
implementadas no âmbito do programa computacional NAESY.
Comparações são feitas, quando possível, com as soluções analíticas dos problemas
ou com as respostas obtidas utilizando–se o pacote comercial ANSYS 6.0. Em todas
as análises utilizaram–se elementos quadrangulares de 8 nós (q8_3dbe) para
discretização dos modelos e considerou–se apenas o solver iterativo J–BiCG, sendo a
tolerância adotada igual a tol = 10 −5 . Menciona–se que para a avaliação de eficiência
desse solver utilizou–se o solver direto de alta precisão, DLSARG, disponível na
biblioteca do FORTRAN (rotina IMSL). O computador utilizado nas análises possui um
processador Intel de 1GHz e 768 MB de memória RAM.
5.2. Exemplo 1: Problema de transferência de calor
fluxo prescrito:
temperatura
prescrita: u = 300 ºC p = 0,0 J/m2 s
0,20 m
z
0,20 m
Ω6 Ω8
Ω2 Ω4
0,20 m
Ω5 y Ω7
Ω1 Ω3
0,20 m temperatura
prescrita: u = 0 ºC
x
0,50 m 0,50 m
64
Na análise, adotaram–se os seguintes valores de condutividade térmica relativa para
as subregiões:
k 2 = k 3 = k 4 = k 5 = k 6 = k 7 = k 8 = k = 1,0 ;
Nos gráficos das Figuras 5.3 e 5.5 apresentam–se as temperaturas no ponto central
da subregião 5 calculadas utilizando–se o solvers direto (DLSARG) e iterativo (J–
BiCG), para d = 0,05 , em função das condutividades consideradas e dos vários
processos integração para, respectivamente, os modelos I e II. Nas Figuras 5.4 e 5.6
analisa–se a variação dessa resposta em função dos valores de d . Menciona–se que
estas respostas foram obtidas para npi = 8× 8 . Comparam–se os resultados com os
valores obtidos via ANSYS, sendo a malha de elementos finitos composta por 512
elementos do tipo SOLID90 (vinte nós) resultando em um modelo com 2673 nós.
65
54 Elem ento s d e Co ntorno
d = 0.05
3 00
2 60
2 40
2 20
2 00
ANSYS
1 80 N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 1
N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 2
1 60
N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 3
1 40 N A E S Y - J - B iC G - ic p t = 1
N A E S Y - J - B iC G - ic p t = 2
1 20 N A E S Y - J - B iC G - ic p t = 3
1 00
1E +0 00 1E +0 03 1E +0 06 1E +0 09 1E +0 12
k 1 /k
2 75
2 50
ANS YS
2 25
ic p t = 1 ; d = 0 .1
ic p t = 1 ; d = 0 .0 5
2 00
ic p t = 1 ; d = 0 .0 1
ic p t = 2 ; d = 0 .1
1 75
ic p t = 2 ; d = 0 .0 5
ic p t = 2 ; d = 0 .0 1
1 50
ic p t = 3 ; d = 0 .1
ic p t = 3 ; d = 0 .0 5
1 25
ic p t = 3 ; d = 0 .0 1
1 00
1E +0 00 1E +0 03 1E +0 06 1E +0 09 1E +0 12
k 1 /k
66
96 Elem ento s d e Co ntorno
d = 0.05
3 00
2 60
2 40
2 20
2 00
ANSY S
1 80 N A E S Y -D L S A R G - ic p t = 1
N A E S Y -D L S A R G - ic p t = 2
1 60
N A E S Y -D L S A R G - ic p t = 3
1 40 N A E S Y -J -B iC G - ic p t = 1
N A E S Y -J -B iC G - ic p t = 2
1 20 N A E S Y -J -B iC G - ic p t = 3
1 00
1E +0 00 1E +0 03 1E +0 06 1E +0 09 1E +0 12
k 1 /k
2 75
2 50
ANSY S
2 25
ic p t = 1 ; d = 0 . 1
ic p t = 1 ; d = 0 . 0 5
2 00
ic p t = 1 ; d = 0 . 0 1
ic p t = 2 ; d = 0 . 1
1 75
ic p t = 2 ; d = 0 . 0 5
ic p t = 2 ; d = 0 . 0 1
1 50
ic p t = 3 ; d = 0 . 1
ic p t = 3 ; d = 0 . 0 5
1 25
ic p t = 3 ; d = 0 . 0 1
1 00
1E +0 00 1E +0 03 1E +0 06 1E +0 09 1E +0 12
k 1 /k
67
Observa–se a partir das curvas de temperatura que as respostas obtidas utilizando–se
o solver NAESY–J–BiCG é praticamente coincidente com as obtidas utilizando–se o
solver de alta precisão NAESY–DLSARG mesmo para sistemas muito mal–
condicionados ( k1 > 1010 k e d = 0,01 ). Nota–se, também, que para valores de
condutividade maiores que 1010 k não foi possível resolver o problema utilizando–se o
ANSYS. Considerando–se os gráficos das Figuras 5.4 e 5.6 vê–se que a resposta do
solver J–BiCG não varia em função dos valores de d considerados na análise.
0 .7
d = 0 .1 - ic p t = 1
0 .6 d = 0 .1 - ic p t = 2
d = 0 .1 - ic p t = 3
0 .5
e rro (% )
0 .4
0 .3
0 .2
0 .1
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m ero d e p on to s d e i nte g ra çã o (n p i)
68
54 E lem entos de C ontorno - P otencial Ω5
k 1 = 1.0 - N A ES Y-J-BiC G
0 .8
0 .7 d = 0 .0 5 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 2
0 .6
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
0 .5
e rro (% )
0 .4
0 .3
0 .2
0 .1
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n ú m ero d e p o nto s d e inte g raçã o (n p i)
0 .7
d = 0 .0 1 - ic p t = 1
0 .6 d = 0 .0 1 - ic p t = 2
d = 0 .0 1 - ic p t = 3
0 .5
e rro (% )
0 .4
0 .3
0 .2
0 .1
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n úm ero de p o nto s de in teg ra ção (np i)
69
54 E lem entos de C ontorno - F luxo Ω5
k 1 = 1.0 - N A ES Y-J-BiC G
1 .6
1 .4 d = 0 .1 - icp t = 1
d = 0 .1 - icp t = 2
1 .2 d = 0 .1 - icp t = 3
1 .0
e rro (% )
0 .8
0 .6
0 .4
0 .2
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
núm ero d e p o ntos de in teg raç ão (np i)
1 .2
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 2
1 .0
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
e rro (% )
0 .8
0 .6
0 .4
0 .2
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
núm ero d e p o ntos de in teg raç ão (np i)
70
54 E lem entos d e Contorn o - F lu xo Ω5
k 1 = 1. 0 - NA E S Y -J -B iCG
1 .4
1 .2
d = 0 .0 1 - icp t = 1
1 .0 d = 0 .0 1 - icp t = 2
d = 0 .0 1 - icp t = 3
e rro (% )
0 .8
0 .6
0 .4
0 .2
0 .0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
n úm e ro de po ntos de in te g ra ç ão (np i)
Figura 5.12 – Erro na avaliação do fluxo x npi ( d = 0.01 )
71
Te m p o d e C PU J-B iC G / Te m p o C PU D LS AR G 54 E lem en tos de C onto rno
3 .0
2 .5
2 .0 ic p t = 1 - d = 0 . 1
ic p t = 1 - d = 0 . 0 5
ic p t = 1 - d = 0 . 0 1
1 .5 ic p t = 2 - d = 0 . 1
ic p t = 2 - d = 0 . 0 5
ic p t = 2 - d = 0 . 0 1
1 .0
ic p t = 3 - d = 0 . 1
ic p t = 3 - d = 0 . 0 5
ic p t = 3 - d = 0 . 0 1
0 .5
0 .0
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
2 .5
2 .0
icp t = 1 - d = 0 .1
1 .5 icp t = 1 - d = 0 .0 5
icp t = 1 - d = 0 .0 1
icp t = 2 - d = 0 .1
icp t = 2 - d = 0 .0 5
1 .0
icp t = 2 - d = 0 .0 1
icp t = 3 - d = 0 .1
icp t = 3 - d = 0 .0 5
0 .5 icp t = 3 - d = 0 .0 1
0 .0
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
72
54 Elem e ntos de C ontorno
0 .9 0
0 .8 0
0 .7 0
ic p t = 1 - d = 0 .1
ic p t = 1 - d = 0 .0 5
0 .6 0
ic p t = 1 - d = 0 .0 1
0 .5 0 ic p t = 2 - d = 0 .1
n it / n
ic p t = 2 - d = 0 .0 5
0 .4 0 ic p t = 2 - d = 0 .0 1
ic p t = 3 - d = 0 .1
0 .3 0 ic p t = 3 - d = 0 .0 5
ic p t = 3 - d = 0 .0 1
0 .2 0
0 .1 0
0 .0 0
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
0 .7 0
0 .6 0 ic p t = 1 - d = 0 .1
ic p t = 1 - d = 0 .0 5
0 .5 0 ic p t = 1 - d = 0 .0 1
ic p t = 2 - d = 0 .1
n it / n
0 .4 0 ic p t = 2 - d = 0 .0 5
ic p t = 2 - d = 0 .0 1
0 .3 0 ic p t = 3 - d = 0 .1
ic p t = 3 - d = 0 .0 5
0 .2 0 ic p t = 3 - d = 0 .0 1
0 .1 0
0 .0 0
1E +0 00 1E +0 03 1E +0 06 1E +0 09 1E +0 12
k 1 /k
73
54 Elem e ntos de C ontorn o
d = 0 .1
T e m p o d e C P U D L S A R G / T e m p o d e m o n ta g e m
3 .2
3 .0
2 .8 ic p t = 1
ic p t = 2
ic p t = 3
2 .6
2 .4
2 .2
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1E +0 1 2
k 1 /k
9 .0
ic p t = 1
8 .5 ic p t = 2
ic p t = 3
8 .0
7 .5
7 .0
6 .5
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
74
A partir da rotina IMSL, DLFCRG, calcularam–se os valores estimados do número de
condicionamento espectral do sistema de equações, apresentados nos gráficos das
Figuras 5.19 e 5.20 em função do valores de d e de condutividade térmica adotados.
1 .0 E + 0 1 3
1 .0 E + 0 1 1
1 .0 E + 0 0 9
1 .0 E + 0 0 7
d = 0 .1
1 .0 E + 0 0 5
d = 0 .0 5
d = 0 .0 1
1 .0 E + 0 0 3
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
1 .0 E + 0 1 3
1 .0 E + 0 1 1
1 .0 E + 0 0 9
1 .0 E + 0 0 7
d = 0 .1
1 .0 E + 0 0 5
d = 0 .0 5
d = 0 .0 1
1 .0 E + 0 0 3
1 E +0 0 0 1 E +0 0 3 1 E +0 0 6 1 E +0 0 9 1 E +0 1 2
k 1 /k
75
5.3. Exemplo 2: Barragem com cortinas de estaca–prancha
água
barragem
30m
4m
4m água
17m
94m cortinas de estacas
43m
solo
76
pressão prescrita:
u = 4,0 m
cortina de estacas
fluxo prescrito:
base da barragem p = 0,0 m/s
cortina de estacas
pressão prescrita:
u = 30,0 m
subregião 3
64 m
subregião 2
interface
79 m
subregião 1
interface
64 m
10 m
fluxo prescrito:
p = 0,0 m/s
77
o fornecido por Lambe e Whitman (1969). Observa–se que as duas soluções são
praticamente coincidentes.
2 5 .0
2 0 .0
Pre s sã o (m )
1 5 .0
1 0 .0
5 .0 L a m b e e W h itm a n
N A E S Y -J -B iC G
0 .0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
P o s iç ão n a b a se da b a rra ge m (m )
78
Calcularam–se os erros na avaliação desses fluxos com relação aos valores obtidos
considerando–se o processo especial icpt = 3 e uma integração de ordem 20x20. Nos
gráficos das Figuras 5.25, 5.26 e 5.27 apresentam–se os erros obtidos e os
correspondentes tempos de montagem da matriz do sistema em função da ordem de
integração adotada.
ic p t = 0
ic p t = 1
2 0. 0 ic p t = 2
ic p t = 3
1 5. 0
erro (% )
1 0. 0
5.0
0.0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 14 00
Tem p o de m ontage m (s)
Figura 5.25 – Fluxo no nó P = (171.8, 0.0, 64.0 )
80.0
erro (% )
60.0
40.0
20.0
0.0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 14 00
Te m po d e m o n ta g em (s)
79
Fluxo no nó central da subre giã o 3
1 .0
ic p t = 0
ic p t = 1
ic p t = 2
0 .8
ic p t = 3
0 .6
e rro (% )
0 .4
0 .2
0 .0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 14 00
Te m p o d e m o n tag e m (s)
80
J -B iCG x DLS A RG
1 8 0 .0
1 5 0 .0
Te m p o d e C P U d o so lve r (s)
1 2 0 .0
N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 0
9 0 .0
N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 1
N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 2
6 0 .0 N A E S Y - D L S A R G - ic p t = 3
N A E S Y - J-B iC G - ic p t = 0
N A E S Y - J-B iC G - ic p t = 1
3 0 .0 N A E S Y - J-B iC G - ic p t = 2
N A E S Y - J-B iC G - ic p t = 3
0 .0
3 70 7 40 11 10 14 80 18 50 22 20 25 90 29 60 33 30 37 00
n ú m e ro d e e q u a çõ e s (n )
Figura 5.28 – Tempo de CPU dos solvers
5.29.
81
enrijecedores
fratura
2c
h
2d
2a
casca
fratura
z
x
enrijecedor
82
fratura
h 0,2a
p 0,4a
0
p
0
enrijecedor
enrijecedor 0,4a
y y
x z
a) Vista frontal a
b) Vista lateral
Figura 5.31 – Vistas da casca
83
Tabela 5.4 – Dados das malhas para o Modelo 3
h = 25 m m
M od e lo 1 - N A ES Y -J - B iC G ; d = 0 .1
1.8E+ 00 2
A N S Y S - n = 1145 4
n = 17 40 - ic pt = 1
1.5E+ 00 2
n = 44 22 - ic pt = 1
n = 59 16 - ic pt = 1
n = 17 40 - ic pt = 3
1.2E+ 00 2 n = 44 22 - ic pt = 3
n = 59 16 - ic pt = 3
u y /(a q 0 /E )
9.0E+ 00 1
6.0E+ 00 1
3.0E+ 00 1
0.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
84
h = 25 m m
M o de lo 2 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
1.8E+ 00 2
A N S Y S - n = 1 1454
n = 25 20 - icpt = 1
1.5E+ 00 2
n = 33 48 - icpt = 1
n = 44 64 - icpt = 1
n = 25 20 - icpt = 3
1.2E+ 00 2 n = 33 48 - icpt = 3
n = 44 64 - icpt = 3
u y /(a q 0 /E )
9.0E+ 00 1
6.0E+ 00 1
3.0E+ 00 1
0.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 25 m m
M o de lo 3 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
1.8E+ 00 2
A N S Y S - n = 1 1454
n = 29 34 - icp t = 1
1.5E+ 00 2
n = 52 56 - icp t = 1
n = 60 66 - icp t = 1
n = 29 34 - icp t = 3
1.2E+ 00 2 n = 52 56 - icp t = 3
n = 60 66 - icp t = 3
u y /(a q 0 /E )
9.0E+ 00 1
6.0E+ 00 1
3.0E+ 00 1
0.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
85
h = 50 m m
M o de lo 1 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0 .1
4.8E+ 0 01
A N SY S - n = 11 565
4.0E+ 0 01 n = 1740 - ic pt = 1
n = 3540 - ic pt = 1
n = 4422 - ic pt = 1
n = 1740 - ic pt = 3
3.2E+ 0 01
n = 3540 - ic pt = 3
n = 4422 - ic pt = 3
u y /(a q 0 /E )
2.4E+ 0 01
1.6E+ 0 01
8.0E+ 0 00
0.0E+ 0 00
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
z /a
h = 50 m m
M o de lo 2 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
4.8E+ 00 1
A N S Y S - n = 1 1565
4.0E+ 00 1 n = 25 20 - ic pt = 1
n = 33 48 - ic pt = 1
n = 44 64 - ic pt = 1
n = 25 20 - ic pt = 3
3.2E+ 00 1
n = 33 48 - ic pt = 3
n = 44 64 - ic pt = 3
u y /(a q 0 /E )
2.4E+ 00 1
1.6E+ 00 1
8.0E+ 00 0
0.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
86
h = 50 m m
M o de lo 3 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
4.8E+ 00 1
A N S Y S - n = 1 15 65
n = 29 34 - icpt = 1
4.0E+ 00 1
n = 52 56 - icpt = 1
n = 60 66 - icpt = 1
n = 29 34 - icpt = 3
3.2E+ 00 1
n = 52 56 - icpt = 3
n = 60 66 - icpt = 3
u y /(a q 0 /E )
2.4E+ 00 1
1.6E+ 00 1
8.0E+ 00 0
0.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 75 m m
M o de lo 1 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
2.1E+ 00 1
A N S Y S - n = 10 59 6
n = 174 0 - icp t = 1
1.8E+ 00 1 n = 354 0 - icp t = 1
n = 442 2 - icp t = 1
n = 174 0 - icp t = 3
1.5E+ 00 1 n = 354 0 - icp t = 3
n = 442 2 - icp t = 3
u y /(a q 0 /E )
1.2E+ 00 1
9.0E+ 00 0
6.0E+ 00 0
3.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
87
h = 75 m m
M o de lo 2 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
2.1E+ 00 1
A N S Y S - n = 10 59 6
n = 2 52 0 - icp t = 1
1.8E+ 00 1
n = 3 34 8 - icp t = 1
n = 4 46 4 - icp t = 1
n = 2 52 0 - icp t = 3
1.5E+ 00 1 n = 3 34 8 - icp t = 3
n = 4 46 4 - icp t = 3
u y /(a q 0 /E )
1.2E+ 00 1
9.0E+ 00 0
6.0E+ 00 0
3.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 75 m m
M o de lo 3 - N A E S Y -J -B iC G ; d = 0.1
2.1E+ 00 1
AN S Y S - n = 10596
n = 293 4 - icp t = 1
1.8E+ 00 1 n = 525 6 - icp t = 1
n = 606 6 - icp t = 1
n = 293 4 - icp t = 3
1.5E+ 00 1 n = 525 6 - icp t = 3
n = 606 6 - icp t = 3
u y /(a q 0 /E )
1.2E+ 00 1
9.0E+ 00 0
6.0E+ 00 0
3.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
88
h = 100 m m
M o de lo 1 - N A E S Y- J - BiC G ; d = 0.1
1.2E+ 00 1
1.1E+ 00 1
9.0E+ 00 0
u y /(a q 0 /E )
7.5E+ 00 0
A N S Y S - n do f = 12 37 2
6.0E+ 00 0 n = 17 40 - icp t = 1
n = 35 40 - icp t = 1
n = 44 22 - icp t = 1
4.5E+ 00 0 n = 17 40 - icp t = 3
n = 35 40 - icp t = 3
n = 44 22 - icp t = 3
3.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 1 00 m m
M ode lo 2 - N AE S Y -J -BiC G ; d = 0. 1
1.2E+ 00 1
1.1E+ 00 1
9.0E+ 00 0
u y /(a q 0 /E )
7.5E+ 00 0
A N S Y S - n = 123 72
6.0E+ 00 0 n = 2520 - icpt = 1
n = 3348 - icpt = 1
n = 4464 - icpt = 1
4.5E+ 00 0 n = 2520 - icpt = 3
n = 3348 - icpt = 3
n = 4464 - icpt = 3
3.0E+ 00 0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
89
h = 1 00 m m
M ode lo 3 - NA E S Y-J-BiC G ; d = 0.1
1 .2 E+ 00 1
1 .1 E+ 00 1
9 .0 E+ 00 0
u y /(a q 0 /E )
7 .5 E+ 00 0
A N S Y S - n = 12 3 72
6 .0 E+ 00 0 n = 29 34 - icp t = 1
n = 52 56 - icp t = 1
n = 60 66 - icp t = 1
n = 29 34 - icp t = 3
4 .5 E+ 00 0
n = 52 56 - icp t = 3
n = 60 66 - icp t = 3
3 .0 E+ 00 0
0 .0 0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 0 .7 0 .8 0 .9 1 .0
z /a
h = 25 m m
M ode lo 2 - d = 0.1
1 .8 E+ 0 02
A N SY S - n = 1 1 4 54
N A ES Y -D L S A R G - n = 2 5 2 0
1 .5 E+ 0 02
N A ES Y -D L S A R G - n = 3 3 4 8
N A ES Y -D L S A R G - n = 4 4 5 4
N A ES Y -J-B iC G - n = 2 52 0
1 .2 E+ 0 02 N A ES Y -J-B iC G - n = 3 34 8
N A ES Y -J-B iC G - n = 4 46 4
u y/(aq 0 /E )
9 .0 E+ 0 01
6 .0 E+ 0 01
3 .0 E+ 0 01
0 .0 E+ 0 00
0 .0 0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 0 .7 0 .8 0 .9 1 .0
z/a
90
h = 50 m m
M o de lo 1 - d = 0 .1
4.8E+ 0 01
A N S Y S - n = 1 156 5
N AE S Y -D L S A R G - n = 1 740
4.0E+ 0 01
N AE S Y -D L S A R G - n = 3 540
N AE S Y -D L S A R G - n = 4 422
N AE S Y -J-B iC G - n = 17 40
3.2E+ 0 01 N AE S Y -J-B iC G - n = 35 40
N AE S Y -J-B iC G - n = 44 22
u y /(a q 0 /E )
2.4E+ 0 01
1.6E+ 0 01
8.0E+ 0 00
0.0E+ 0 00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 50 m m
M o de lo 2 - d = 0 .1
4.8E+ 0 01
A N S Y S - n = 1 156 5
N A E S Y -D L S A R G - n = 2 520
4.0E+ 0 01
N A E S Y -D L S A R G - n = 3 348
N A E S Y -D L S A R G - n = 4 464
N A E S Y -J-B iC G - n = 25 20
3.2E+ 0 01 N A E S Y -J-B iC G - n = 33 48
N A E S Y -J-B iC G - n = 44 64
u y /(a q 0 /E )
2.4E+ 0 01
1.6E+ 0 01
8.0E+ 0 00
0.0E+ 0 00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
91
h = 75 m m
M o de lo 1 - d = 0 .1
2.1E+ 0 01
A N S Y S - n = 105 96
N A E S Y -D LS AR G - n = 17 40
1.8E+ 0 01 N A E S Y -D LS AR G - n = 35 40
N A E S Y -D LS AR G - n = 44 22
N A E S Y -J-B iC G - n = 1 740
1.5E+ 0 01 N A E S Y -J-B iC G - n = 3 540
N A E S Y -J-B iC G - n = 4 422
u y /(a q 0 /E )
1.2E+ 0 01
9.0E+ 0 00
6.0E+ 0 00
3.0E+ 0 00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 75 m m
M o de lo 2 - d = 0 .1
2.1E+ 0 01
A N SY S - n = 10 596
N A ES Y -D L S A R G - n = 25 20
1.8E+ 0 01 N A ES Y -D L S A R G - n = 33 48
N A ES Y -D L S A R G - n = 44 64
N A ES Y -J-B iC G - n = 252 0
1.5E+ 0 01 N A ES Y -J-B iC G - n = 334 8
N A ES Y -J-B iC G - n = 446 4
u y /(a q 0 /E )
1.2E+ 0 01
9.0E+ 0 00
6.0E+ 0 00
3.0E+ 0 00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
92
h = 1 00 m m
M od elo 1 - d = 0.1
1.2E+ 001
1.1E+ 001
9.0E+ 000
u y /(a q 0 /E )
7.5E+ 000
A N S Y S - n = 123 72
N AE S Y -D LS A R G - n = 174 0
6.0E+ 000
N AE S Y -D LS A R G - n = 354 0
N AE S Y -D LS A R G - n = 442 2
N AE S Y -J-B iC G - n = 1 740
4.5E+ 000
N AE S Y -J-B iC G - n = 3 540
N AE S Y -J-B iC G - n = 4 422
3.0E+ 000
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
h = 100 mm
M o de lo 2 - d = 0 .1
1.2E+ 0 01
1.1E+ 0 01
9.0E+ 0 00
u y /(a q 0 /E )
7.5E+ 0 00
A N S Y S - n = 123 72
6.0E+ 0 00 N A E S Y -D LS A R G - n = 252 0
N A E S Y -D LS A R G - n = 334 8
N A E S Y -D LS A R G - n = 446 4
N A E S Y -J-B iC G - n = 2 520
4.5E+ 0 00
N A E S Y -J-B iC G - n = 3 348
N A E S Y -J-B iC G - n = 4 464
3.0E+ 0 00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
z /a
93
Avaliou–se a performance do algoritmo de acoplamento EC–EC por meio da relação
entre o tempo de CPU do solver iterativo (J–BiCG) e do solver direto (DLSARG). Nos
gráficos a seguir plotam–se esses resultados.
h = 25 m m - M odelo 2
T e m p o d e C P U J -B iC G / T e m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
8 d = 0 .0 1 - ic p t = 1
d = 0 .1 - ic p t = 3
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
6 d = 0 .0 1 - ic p t = 3
0
24 00 27 00 30 00 33 00 36 00 39 00 42 00 450 0
n ú m e ro d e e q u a ç õ e s (n )
h = 50 m m - M odelo 1
T e m p o d e C P U J -B iC G / T e m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - icp t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
8 d = 0 .0 1 - ic p t = 1
d = 0 .1 - icp t = 3
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
d = 0 .0 1 - ic p t = 3
6
0
15 00 20 00 25 00 30 00 35 00 40 00 45 00
n ú m e ro d e e q u a çõ e s (n )
94
h = 50 m m - M o delo 2
T e m p o d e C P U J -B iC G / Te m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - icp t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
8 d = 0 .0 1 - ic p t = 1
d = 0 .1 - icp t = 3
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
d = 0 .0 1 - ic p t = 3
6
0
24 00 27 00 30 00 33 00 36 00 39 00 42 00 450 0
n ú m e ro d e e q u a ç õ e s (n )
h = 75 m m - M odelo 1
T em p o d e C P U J-B iCG / Tem po de CP U DL SA R G
10
d = 0 .1 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - icp t = 1
8 d = 0 .0 1 - icp t = 1
d = 0 .1 - ic p t = 3
d = 0 .0 5 - icp t = 3
d = 0 .0 1 - icp t = 3
6
0
15 00 20 00 25 00 30 00 35 00 40 00 45 00
núm ero de equaçõe s (n)
95
h = 75 m m - M ode lo 2
T e m p o d e C P U J -B iC G / T e m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
8 d = 0 .0 1 - ic p t = 1
d = 0 .1 - ic p t = 3
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
6 d = 0 .0 1 - ic p t = 3
0
24 00 27 00 30 00 33 00 36 00 39 00 42 00 450 0
n ú m e ro d e e q u a ç õ e s (n )
h = 100 m m - M od elo 1
T e m p o d e C P U J -B iC G / T e m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - ic p t = 1
d = 0 .0 5 - icp t = 1
8 d = 0 .0 1 - icp t = 1
d = 0 .1 - ic p t = 3
d = 0 .0 5 - icp t = 3
d = 0 .0 1 - icp t = 3
6
0
15 00 20 00 25 00 30 00 35 00 40 00 450 0
n ú m e ro d e e q u a ç õ e s (n )
Figura 5.56 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,100 a ; modelo 1
96
h = 100 m m - M od elo 2
T e m p o d e C P U J -B iC G / Te m p o d e C P U D L S A R G
10
d = 0 .1 - icp t = 1
d = 0 .0 5 - ic p t = 1
8 d = 0 .0 1 - ic p t = 1
d = 0 .1 - icp t = 3
d = 0 .0 5 - ic p t = 3
6 d = 0 .0 1 - ic p t = 3
0
24 00 27 00 30 00 33 00 36 00 39 00 42 00 450 0
n ú m e ro d e e q u a ç õ e s (n )
Figura 5.57 – Tempo de CPU dos solvers: h = 0,100 a ; modelo 2
97
Na(s) face(s) superior(es) do(s) bloco(s) atua uma carga uniformemente distribuída,
q = 4 MPa .
Bloco de Fundação
1520 mm
190 mm
1520 mm
Solo
Problema 1:
Nas Figuras 5.59, 5.60 e 5.61 apresenta–se o modelo de contorno adotado, o qual
considera apenas elementos de contorno contínuos. O bloco de fundação (Figura
5.61) é discretizado com 264 elementos (794 nós) e o solo (Figura 5.59), com 300
elementos (949 nós), resultando em um sistema acoplado com 5229 equações. A
malha de elementos de fechamento (enclosing elements – e.e.) possui 80 elementos e
337 nós.
98
Y
15200 mm
X
1520
1520
15200 mm
Elementos de contorno
Elementos de fechamento
z
760 mm
1520 mm
x
190 mm
5000 mm
3800 mm
15200 mm
99
Figura 5.61 – Vista 3D da malha do bloco
x
-69 0
-11 9 0
-16 9 0
-21 9 0
-26 9 0
-31 9 0
-36 9 0
-41 9 0
-46 9 0
σ 1 (MPa )
-51 9 0
-40 0 0 -32 0 0 -24 0 0 -16 0 0 -80 0 0 80 0 16 0 0 24 0 0 32 0 0 40 0 0
100
x
-6 0 8 0 -4 5 6 0 -3 0 4 0 -1 5 2 0 0 1520 3040 4560 6080
0 .0
-6 .0
Ef / Es = 1
u z (m m )
-1 2 .0
Ef / Es = 50
-1 8 .0 Ef / Es = 100
Ef / Es = 500
-2 4 .0 Ef / Es = 1000
E f / E s = 10 000
-3 0 .0
N A E S Y -J -B iC G - ic p t = 3 - n pi = 8 x 8
Figura 5.63 – Perfil de deslocamento: 1 bloco de fundação
base do bloco
A x
B C
Nas Figuras 5.65, 5.66 e 5.67 apresentam–se os resultados obtidos para os solvers
direto e iterativo. Menciona–se que na resolução deste problema aplicaram–se os
processos especiais de integração icpt = 1 e icpt = 3 , todavia não observou–se
diferença significativa entre as respostas obtidas utilizando–se esses processos. Deste
modo, todos os resultados aqui apresentados referem–se ao processo icpt = 3 .
101
Ef / Es
0 20 00 40 00 60 00 80 00 100 00
- 2 2 .0
- 2 3 .0
- 2 8 .0
icpt = 3
Figura 5.65 – Deslocamento vertical do ponto A
Ef / Es
0 20 00 40 00 60 00 80 00 100 00
- 2 1 .4
N A E S Y -D L S A R G - n p i = 3 x 3
- 2 1 .6
N A E S Y -D L S A R G - n p i = 4 x 4
N A E S Y -D L S A R G - n p i = 5 x 5
- 2 1 .8
N A E S Y -D L S A R G - n p i = 6 x 6
N A E S Y -D L S A R G - n p i = 8 x 8
- 2 2 .0 N A E S Y -J -B iC G - n p i = 3 x 3
u z (m m )
N A E S Y -J -B iC G - n p i = 4 x 4
- 2 2 .2 N A E S Y -J -B iC G - n p i = 5 x 5
N A E S Y -J -B iC G - n p i = 6 x 6
N A E S Y -J -B iC G - n p i = 8 x 8
- 2 2 .4
- 2 2 .6
- 2 2 .8
ic pt = 3
Figura 5.66 – Deslocamento vertical do ponto B
102
Ef / Es
0 20 00 40 00 60 00 80 00 100 00
- 1 6 .0
N A E S Y - J - B iC G - n p i = 4 x 4
N A E S Y - J - B iC G - n p i = 5 x 5
- 2 0 .0
N A E S Y - J - B iC G - n p i = 6 x 6
N A E S Y - J - B iC G - n p i = 8 x 8
- 2 1 .0
- 2 2 .0
- 2 3 .0
icpt = 3
Figura 5.67 – Deslocamento vertical do ponto C
F undaç ão Rígida
NA E S Y -J -B iCG
- 2 1. 0
- 2 2. 0
- 2 3. 0
- 2 4. 0
u z (m m )
- 2 5. 0
ic p t = 1
- 2 6. 0
ic p t = 3
W h it m a n e R ic h a rt
- 2 7. 0 S ie ff e r t e C e v a e r
- 2 8. 0
3 4 5 6 7 8
n ú m e ro d e p o n to s d e in te g ra ç ã o (n p i)
103
A performance do algoritmo de acoplamento foi avaliada a partir da relação entre os
tempos de processamento dos solvers iterativo e direto, apresentada no gráfico da
Figura 5.69, para o processo icpt = 1 , e da relação entre o número de iterações e a
ordem do sistema de equações, apresentada no gráfico da Figura 5.70, para os
processos de integração 1 e 3. Na Figura 5.71, plotam–se as medidas tempo de CPU
referentes ao tempo de resolução e montagem do sistema de equações para o solver
direto DLSARG. Diversas ordens de integração e relações de rigidez ( E f / E s ) são
consideradas.
icpt = 1
Tem po de C P U J -B iC G / Tem po de C P U D L S A R G
0 .5
0 .4
0 .3
n pi = 3x 3
n pi = 4x 4
n pi = 5x 5
0 .2 n pi = 6x 6
n pi = 8x 8
0 .1
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00
Ef / Es
0 .2 0
0 .1 6
ic p t = 1 ; n p i = 3 x 3
0 .1 2 ic p t = 1 ; n p i = 4 x 4
n it / n
ic p t = 1 ; n p i = 5 x 5
ic p t = 1 ; n p i = 6 x 6
0 .0 8 ic p t = 1 ; n p i = 8 x 8
ic p t = 3 ; n p i = 3 x 3
ic p t = 3 ; n p i = 4 x 4
0 .0 4 ic p t = 3 ; n p i = 5 x 5
ic p t = 3 ; n p i = 6 x 6
ic p t = 3 ; n p i = 8 x 8
0 .0 0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00
Ef / Es
104
T e m p o d e C P U D L S A R G / T e m po d e m o nta g em
30
25
20
icp t = 1 - n p i = 3 x3
icp t = 1 - n p i = 4 x4
15 icp t = 1 - n p i = 5 x5
icp t = 1 - n p i = 6 x6
icp t = 1 - n p i = 8 x8
10 icp t = 3 - n p i = 3 x3
icp t = 3 - n p i = 4 x4
icp t = 3 - n p i = 5 x5
5
icp t = 3 - n p i = 6 x6
icp t = 3 - n p i = 8 x8
0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00
Ef / Es
Problema 2:
Tem–se que o domínio do problema foi subdivido em três subregiões, a saber: duas
subregiões para os blocos e uma para o solo. Cada bloco é discretizado com 264
elementos (794 nós), e o solo com 600 elementos (1873 nós), sendo a ordem do
sistema resultante igual a n = 10383 . A respectiva malha de elementos de fechamento
(e.e.) possui 128 elementos e 529 nós. As Figuras 5.72 e 5.73 apresentam uma visão
geral dessas malhas.
105
15200 mm
1520
1520
21720 mm
z 5000 mm 1520 mm
1520 mm
x
190 mm
5000 mm
2715 mm
21720 mm
106
z
x
-690
-1190
-1690
-2190
-2690
-3190
107
-3690
-4190
-4690
-5190
-5690
-4890 -4075 -3260 -2445 -1630 -815 0 815 1630 2445 3260 4075 4890 5705 6520 7335 8150 8965 9780 10595 11410
-6 .0
u z (m m )
-1 2 .0 Ef / Es = 1
Ef / Es = 50
-1 8 .0
E f / E s = 100
-2 4 .0 E f / E s = 500
108
E f / E s = 1000
-3 0 .0
E f / E s = 10000
N A E S Y -J -B iC G - ic p t = 3 - n pi = 8 x 8
Menciona–se que devido à limitação da rotina IMSL não foi possível, neste problema,
em função da dimensão da malha, comparar a performance do solver iterativo com o
direto.
2 10
Te m p o d e C P U J-B iC G / T e m po d e m o n ta ge m
1 80
1 50
icp t = 1 - n p i = 3 x 3
icp t = 1 - n p i = 4 x 4
1 20
icp t = 1 - n p i = 5 x 5
icp t = 1 - n p i = 6 x 6
90 icp t = 1 - n p i = 8 x 8
icp t = 3 - n p i = 3 x 3
60 icp t = 3 - n p i = 4 x 4
icp t = 3 - n p i = 5 x 5
icp t = 3 - n p i = 6 x 6
30
icp t = 3 - n p i = 8 x 8
0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00
Ef / E s
0 .9 0
0 .7 5
0 .6 0 icp t = 1 - n p i = 3 x 3
icp t = 1 - n p i = 4 x 4
icp t = 1 - n p i = 5 x 5
n it / n
0 .4 5
icp t = 1 - n p i = 6 x 6
icp t = 1 - n p i = 8 x 8
icp t = 3 - n p i = 3 x 3
0 .3 0
icp t = 3 - n p i = 4 x 4
icp t = 3 - n p i = 5 x 5
0 .1 5 icp t = 3 - n p i = 6 x 6
icp t = 3 - n p i = 8 x 8
0 .0 0
0 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00
Ef / Es
6.1. Conclusões
A partir dos vários exemplos numéricos analisados foi possível validar e avaliar o
desempenho das estratégias propostas e implementadas no programa computacional
NAESY. No que refere–se à estratégia de acoplamento genérico EC–EC, tem–se que
esta tornou–se consideravelmente mais simples com a introdução dos elementos de
contorno descontínuos. Na atual versão do programa, a simulação de
descontinuidades de fluxo ou força é feita aplicando–se apenas condições de
equilíbrio e compatibilidade.
e d = 0,1 ou d = 0,05 , a relação entre o tempo de CPU do solver iterativo e direto foi
menor que 1 (Figuras 5.53, 5.55 e 5.57). Esta queda no desempenho do solver
iterativo se explica pelo fato do domínio do problema ser composto por elementos
esbeltos, e também, pelos valores relativamente baixos de deslocamento ( d )
utilizados na geração dos elementos descontínuos, o que implica no mal
condicionamento do sistema. Na verdade, neste exemplo, o sistema de equações é
quasi–singular. No entanto, observa–se uma tendência de redução no tempo de CPU
do solver iterativo com o aumento da ordem do sistema de equações ( n ), portanto
pode–se esperar uma melhor eficiência desse solver para problemas de ordem
elevada.
111
performance se deteriorou em comparação com a performance obtida para d = 0,1 e
Com relação à precisão dos resultados verificou–se uma excelente concordância entre
as respostas obtidas através do programa computacional desenvolvido (NAESY) e as
soluções analíticas dos problemas ou as respostas obtidas via ANSYS. Por exemplo,
nas Figuras 5.3 e 5.5 os resultados do NAESY para respectivamente, os modelos I e II
do exemplo 1, são comparados com os do ANSYS, e também observa–se a precisão
dos solvers J–BiCG e DLSARG. Nas Figuras 5.4 e 5.6 comparam–se os resultados
calculados com o programa NAESY utilizando–se, respectivamente, os modelos I e II,
diferentes valores de d e diferentes processos de integração, com os resultados do
ANSYS. Pode–se observar que a resposta do ANSYS torna–se incorreta para
relações de condutividade térmica maiores que 1010 k , quando o sistema torna–se
112
Considerando–se o acoplamento entre o solo e apenas uma fundação rígida, exemplo
4 (problema 1), tem–se que a resposta calculada com o programa NAESY está
confinada entre as duas soluções semi–analíticas para o recalque da fundação
fornecidas na literatura (ver Figura 5.68). Nota–se também, que o bulbo de tensão
principal σ 1 e o perfil de deslocamento no plano de simetria xz têm os aspectos
esperados (Figuras 5.62 e 5.63), e que a convergência da resposta já é verificada para
npi = 4 × 4 em ambos os processos de integração testados (Figuras de 5.65 a 5.68).
Para o problema de interação do solo com dois blocos de fundação não há
comparação com soluções semi–analíticas, mas devido à boa precisão observada em
análises anteriores e aos aspectos do bulbo de tensão principal σ 1 (Figura 5.74) e do
perfil de deslocamento (Figura 5.75) encontrados, considera–se que esses resultados
sejam consistentes. Menciona–se que nesse problema não foi possível resolver o
correspondente sistema de equações com o solver IMSL–DLSARG uma vez que a
ordem do sistema ( n = 10383 ) excedia o valor máximo permitido. Tampouco pôde–se
resolver os problemas do exemplo 4 utilizando–se o pacote comercial ANSYS 6.0, pois
não se observou convergência da resposta para as malhas testadas e não foi possível
refinar a malha já que o número máximo de nós da versão disponível foi atingindo
( nno = 32000 ).
113
6.2. Aspectos Futuros
– Simulação de compósitos.
114
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