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Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Tecnologia de


Setúbal

Introdução à Engenharia Electrotécnica

Energia Solar Fotovoltaica

Turma: 4/2º LEEC

Nome: João Contramestre / João Paulo

Número: 180250040 / 180250043


Relatório de Introdução à Engenharia Electrotécnica

Índice
Índice – i

Introdução – pág.1

Desenvolvimento – Energia Solar Fotovoltaica – pág.2-6

Conclusão- pág.7

Bibliografia-pág.8

Página i
Relatório de Introdução à Engenharia Electrotécnica

Introdução
As energias renováveis são recursos naturais, capazes de se regenerar num curto espaço
de tempo, sendo então, autossustentáveis.

Temos vários tipos de energias renováveis, como por exemplo:

- Calor da Terra (Geotérmica);

- Biomassa;

- Movimento das marés e ondas (Hídrica);

- Eólica;

- Fotovoltaica ;

Neste trabalho, temos como intenção focar-nos mais na Energia Solar Fotovoltaica pois
esta é a predominante no futuro das nossas gerações.

Com este trabalho também alerta-mos para as possíveis vantagens e desvantagens do uso
destas energias renováveis em relação a outras energias não renováveis como os
combustíveis fosseis que podem ter consequências piores a longo termo. As utilidades
que estas energias podem ter e como estas podem beneficiar os países em
desenvolvimento com acesso abundante a recursos naturais, mas com poucas maneiras
de os usar.

Em suma, iremos tentar explicar de que modo a utilização destes recursos poderão criar
um futuro sem poluição, sem causar mais dano ao nosso planeta, e um futuro mais
“verde”

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Relatório de Introdução à Engenharia Electrotécnica

Energia Solar Fotovoltaica

A Energia Solar Fotovoltaica(Foto, que em grego significa “luz”, e voltaica, que


vem da palavra “volt”, a unidade para medir o potencial elétrico) é a energia convertida
diretamente da luz em eletricidade pelo o Efeito Fotovoltaico. Sendo uma energia
derivada da energia do Sol, podemos concluir que tem uma taxa de renovação “infinita”,
isto é, tem um aproveitamento inesgotável relativamente ao tempo terrestre. Com o Sol
como fonte de energia, um enorme reator de fusão (No centro do Sol, há a fusão de
núcleos de átomos de hidrogénio de de hélio, que por sua vez, grande parte da sua massa
é transformada em energia), é previsível um grande crescimento na Europa e nos países
que quiserem investir nesta área, no que respeita a sistemas fotovoltaicos com ligação a
sistemas de rede pública elétrica.

O Efeito Fotovoltaico, relatado pelo o físico Edmond Becquerel, em 1839 - que


recebeu o prestigioso prémio Nobél da Física na sua época – Mostrou-nos que numa
estrutura de material semicondutor, há o aparecimento de uma diferença de potencial nos
seus extremos devido à absorção da luz.

Com o conheçimento deste efeito, criou-se células fotovoltaicas com o objetivo


de fazer o processo de conversão com o melhor rendimento possível. Com isto, a sua
primeira aplicação foi direcionada para sistemas autónomos.

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Os sistemas autonómos apresentam um reduzido custo de produção que por sua


vez, são autosustentáveis. Isto é, apenas necessitam da energia solar para exercerem as
suas funções, sem qualquer necessidade-base com gastos. Temos os exemplos de
calculadoras eletrónicas, relógios, carregadores de pilhas e lanternas, como sistemas
autónomos de reduzida dimensão com células solares. Este tipo de sistema tem como
componentes: Um gerador fotovoltaico; Um módulo fotovoltaico; Um regulador de
carga; Um acumulador e um Consumidor.

Quanto a sistemas fotovoltaicos, são normalmente constituidos por: Um gerador


fotovoltaico; Caixa de junção; Cabos AC-DC; Inversor e Mecanismos de proteção e
aparelho de medida O uso de painés fotovoltaicos em edifícios isolados é muito útil, já
que o investimento necessário para colocar painéis solares num local isolado, é muito
menor do que custaria uma rede elétrica.

Conheçimentos elementares quanto às Células Fotovoltaicas

De modo a clarificar este “Efeito Fotovoltaico”, começemos por detalhar o


material e processos que aumentam o rendimento da conversão da energia.

Temos a célula de cristal de silício: Os átomos de silício têm quatro eletrões de


valência na sua nuvem, para que estes fiquem estáveis é necessário que dois átomos
vizinhos formem par de ligações com os ditos eletrões formando assim um retículos
cristalino estável. Com a influência do calor/luz, a ligação dos eletrões pode ser quebrada,
deixando, no retículo cristalino, uma lacuna – Processo de auto-condução. Este processo
por si só não gera energia, para que seja possivel gerar energia, é metido átomos
impuros(Boro ou Fósforo) no retículo cristalino de forma a criarem defeitos no interior.
A estrutura clássica de silício cristalino é composta por duas camadas contaminadas com

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diferentes impurezas. A camada exterior (para o Sol) está contaminada negativamente de


Fósforo, a camada interior está contaminada positivamente com Boro. Com isto, é
produzido um campo elétrico na junção destas camadas o que irá conduzir à quebra da
coesão dos eletrões devido à luz solar. Com o objetivo de gerar eletricidade a partir da
célula, utiliza-se normalmente a impressão de tela – são impressos contactos metálicos
nas camadas.

Com as células de cristal de silício, foi feito vários tipos de painéis solares, sendo
estes os Monocristalinos, Policristalinos e Híbridos.

Nos painéis de células monocristalinas são de forma cilíndrica, sendo que os


quatro lados dos blocos cilíndricos são cortados para fazer folhas, conferindo-lhe o seu
aspecto característico.

Nos painéis de células policristalinas, derretem o silício metendo-o num molde


quadrado, sendo cortado e arrefecido em folhas perfeitamente quadradas. Este tipo de
painél tem um custo muito mais reduzido a comparar com as células monocristalinas,
sendo estas células mais acessíveis. Em desvantagem temos a pouca tolerância ao calor,
tendo uma menor eficiência que as monocristalinas.

A melhor forma de distinguir um painel monocristalino de um policristalino, é o


facto de no policristalino nao ter cantos arrendondados, sendo retangulares. A diferença
mais elemantar quanto à sua composição, é o facto de nos painéis monocristalinos o
crescimento do silício é controlado e alinhado perfeitamente enquanto que no
policristalino o crescimento não é controlado, fazendo com que o cristal cresça em todas
as direções.

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Temos ainda os painéis de silício amorfo que são as que apresentam um custo
mais reduzido, mas o seu rendimento elétrico é também bastante reduzido. Estes são
películas muito finas, que normalmente são utilizadas como material de construção,
tirando o proveito energético.

Nos painéis solares híbridos permitem obter energia elétrica e energia solar
térmica para, no mesmo painél solar, haver um aquecimento de água quente sanitária. A
tecnologia fotovoltaica absorve a radiação solar de modo a haver uma acumulação,
produzindo-se eletricidade de forma já explicada e também dispersando a energia do
próprio painél.

Esta energia é convertida em energia para a rede elétrica de forma a que as células
ao captarem a radiação do sol e utilizando os fotões da luz, esta corrente, que é contínua
e variável, passa pelos inversores para que seja convertida em corrente alternada, com as
característica das nossas redes elétricas.

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Vantagens da Energia Solar Fotovoltaica

- O facto de não serem poluentes durante o uso, e a poluição das fábricas serem
facilmente reguladas, sendo que as centrais precisam de pouca manutenção;

- Os painéis são cada vez mais potentes tanto como o seu custo está a decair (Mais
luz solar -> Mais energia convertida);

- Não necessitam de grandes investimentos em linhas de transmissão e podem ser


usados em locais longe da zona urbanizada, como em certas ilhas tropicais;

Desvantagens da Energia Solar Fotovoltaica

- A produção de energia varia de acordo com o clima da região onde o sistema


está instalado, o que obriga a que haja meios de armazenar a energia produzida durante o
dia para ser utilizada à noite;

- Locais com latitudes médias e altas sofrem quedas de produçao pois os meses de
inverno disponibilizam a utilização da energia solar pois essa é reduzida nesses tempos.
Há ainda o facto de haver locais muito nublados.

- Os meios de armazentamento da energia são pouco eficientes comparando a


energia convertidas pelos combutíveis fósseis.

- O rendimendo máximo do painél fotovoltaico continua a ser bastante baixo,


apesar de ter aumentado nos últimos anos, continua muito pouco eficiente em comparação
às outras energias.

- Não há ainda condições suficientes para a instalação de painéis fotovoltaicos,


devido ao alto custo de entrada.

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Conclusão
Abordando específicamente a Energia Solar Fotovoltaica, concluímos que é um tópico
muito promissor para o futuro, necessita de um avanço da tecnologia para que haja um
“boom” de modo a haver aumento da sua eficiência e seu rendimento .Cumprido certos
aspetos deste trabalho sendo que não há um grande detalhe no tópico em questão, pois
trata-se de um assunto com uma exigência de pesquisa muito grande e as fontes que estão
disponíveis baseiam-se na superfície do assunto. Não havendo um meio termo na
pesquisa, acho que é facilmente transmitido certos conceitos aos quais estão a ser
invocados.

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Bibliografia
https://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/

https://www.portal-energia.com/downloads/guia-tecnico-manual-energia-fotovoltaica.pdf

https://www.apren.pt/pt/energias-renovaveis/destaques

https://solar-energia.net/energia-solar-fotovoltaica/panel-fotovoltaico/tipos

https://solar-energia.net/energia-solar-fotovoltaica/panel-fotovoltaico

https://solar-energia.net/energia-solar-fotovoltaica

http://www.troquedeenergia.com/Produtos/LogosDocumentos/Introducao_a_Energia_Fotov
oltaica.pdf

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