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CLIMA

CLI- #4 Não deixe para


agir depois!

ESCOLAR
Quando um caso é identificado, a intervenção deve
ser imediata. Ao se omitir, você compactua para que
a situação se perpetue, podendo atingir dimensões

MA
psicológicas ou físicas mais intensas para a vítima.

#1 #5
Saiba o que a comu- Desenvolva
nidade pensa sobre um trabalho
o clima escolar. de prevenção.

É possível que a percepção de professores e gestores Não é preciso que um caso de violência, bullying,
seja diferente da dos estudantes. Às vezes, os jovens cutting ou suicídio aconteça para criar consciência na
não se sentem à vontade para expor os problemas, e comunidade sobre os temas. Evite assumir o papel de
cabe uma atenção direcionada e sensível aos aconte- bombeiro, até porque incêndios têm sequelas.
cimentos cotidianos.

ESCO-
#2 #6
Esteja atento a sinais Não se limite a
de isolamento e baixa ações pontuais.
autoestima.

Mudanças de comportamento podem ter relação com Em momentos predefinidos, há espaço garantido de
situações que o estudante está vivendo, no ambiente atenção. Mas questões de convivência surgem no
escolar ou fora dele, que afetam seu aprendizado e o cotidiano, e a escola precisa ter percepção para agir.
convívio com colegas e professores. O trabalho deve ser permanente.

LAR
#3 #7
Tenha uma atitude Envolva os alunos
acolhedora se algo na solução dos
não vai bem. problemas.

A escuta sensível e respeitosa ajuda o aluno a se sen- Crianças e adolescentes se sentem mais confor-
tir reconhecido ou acolhido. Coloque-se no lugar do táveis ao se abrir com os colegas, por medo de
outro, reflita sobre os sentimentos que estão por trás julgamento ou punição dos adultos. Que tal imple-
das palavras e ajude-o a clarear ideias confusas. mentar na escola um grupo de apoio entre pares?
#8
CLI- #12
Crie canais de apoio Preocupe-se com o
com sugestões dos que ocorre do portão
estudantes. para fora.

Também é importante discutir com a comunidade a di- Independentemente de onde o conflito começa, a
ferença entre “delação” e “denúncia”. A plateia pode repercussão acontece dentro da escola e é papel dela
ser omissa, colaboradora, coautora ou aprender a ser construir uma comunidade na qual todas as relações

MA
inibidora dessas ações. são respeitosas.

#9 #13
Respeite o que está Troque a punição pela
sendo confidenciado responsabilização.
a você.

A família só deve ser informada caso a situação se desdobre Privilegie mecanismos que promovam a mudança do
em algum tipo de violência física ou com a autorização dos comportamento hostil e o entendimento das conse-
envolvidos. Assim, você garante a confiança das vítimas e quências, em vez da aplicação de uma sanção sem
cria um espaço de diálogo futuro.
conversa e sem relação com o ato.

ESCO-
#10 #
Compreenda as
dinâmicas PARA SABER MAIS

Conhecer diferentes modos de resolver conflitos e http://bit.ly/NE-clima-escolar


entender os motivos que provocam determinados http://bit.ly/NE-bullying
comportamentos, e as consequências deles, são http://bit.ly/GE-cyberbullying
http://bit.ly/GE-escuta-acolhedora
essenciais para resolver cada caso.
http://bit.ly/GE-conversar-resolver

LAR
http://bit.ly/GE-bem-estar-escola

#11
Capacite a equipe
para a mediação de
conflitos.

O combate ao bullying ou a outras situações confli-


tuosas é um trabalho de toda a comunidade escolar
e requer um protocolo de atuação em relação ao Texto: Laís Semis e Nairim Bernardo
diálogo, à postura e aos encaminhamentos. Edição: Elaine Iorio
Design: Lucas Magalhães

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