E D I C I O N E S A K A L

EMBLEMATA ÁUREA
LA EMBLEMÁTICA EN EL ARTE
Y LA LITERATURA DEL SIGLO DE ORO
Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.)

A R T E E S T É T I C A
 Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.)

EMBLEMATA
AUREA
LA EMBLEMÁTICA EN
EL ARTE Y LA LITERATURA
DEL SIGLO DE ORO

•akal-
 M a q u e t a : RAO

Q F u n d a c i ó n l'niversitaria d o Navarra. 2000.

í F d i c i o n e s A k a l . S. A., i o i i o

Sector Foresta. 1

2iS"60 Tres C a n t o s

Madrid - España

T e l . : 9 1 N06 19 9 0

F a x : 0 1 HO-t -|0 2N

ISBN: St--i60-l-t90-l

D e p ó s i t o l e g a l : M. 22..-129-2000

I m p r e s o e n M a t e r l ' r i n t . S. 1..

C o l m e n a r Viejo (Madrid I

R e s e ñ a d o s t o d o s l o s d e r e c h o s . D e a c u e r d o a lo d i s -

p u e s t o e n el a n . 2 ~ 0 d e l C ó d i g o P e n a l , p o d r á n s e r c a s -

tigados c o n p e n a s d e multa y privación d e libertad

q u i e n e s reproduzcan o plagien, en t o d o o en parte,

u n a o b r a literaria, artística o c i e n t í f i c a l i j a d a e n c u a l -

q u i e r t i p o d e s o p o r t e s i n la p r e c e p t i v a a u t o r i z a c i ó n .
 ÍNDICE

ICNACIO ARELLANO
E m b l e m a s e n el Quijote 9

JOSÉ JAVIER AZANZA LÓPEZ

L o s j e r o g l í f i c o s d e F e l i p e I V e n la E n c a r n a c i ó n d e M a d r i d c o m o f u e n t e d e
i n s p i r a c i ó n e n las e x e q u i a s p a m p l o n e s a s d e F e l i p e V 33

ANTONIO BERNAT VISTARINI

La e m b l e m á t i c a d e los j e s u í t a s en E s p a ñ a : los libros d e L o r e n z o O r t i z y F r a n c i s c o
Garau 57

CHRISTIAN BOUZY
N e o e s t o i c i s m o y s e n e q u i s m o e n l o s Emblemas Morales de Juan de H o r o z c o 69

NIEVES R . BRISABOA Y OTROS

Interfaz d e consulta a una B a s e d e D a t o s d e Literatura E m b l e m á t i c a a través
de Internet 79

JOSÉ PASCUAL B U X Ú
D e la p o e s í a e m b l e m á t i c a e n la N u e v a E s p a ñ a 91

JORGE CHECA
El peregrino en su patria d e L o p e d e V e g a y la c u l t u r a s i m b ó l i c a d e l B a r r o c o 99

ISABEL C R U Z DE AMENABAR
El traje b a r r o c o e n el V i r r e i n a t o d e l P e r ú 1 6 5 0 - 1 8 0 0 : u n a m e t á f o r a d e l c u e r p o 111

JOHN C U L L
El t e a t r o e m b l e m á t i c o d e M i r a d e A m e s c u a 127

JUAN FRANCISCO ESTEBAN LORENTE

El i n f l u j o d e la e m b l e m á t i c a e n el a r t e a r a g o n é s 143

RICARDO FERNÁNDEZ GRACIA

A l e g o r í a y e m b l e m á t i c a e n t o r n o al r e t r a t o del v i r r e y D o n J u a n d e P a l a f o x 163

JOSÉ JULIO GARCÍA ARRANZ Y FRANCISCO JAVIER PIZARRO GÓMEZ

T e o r í a y p r á c t i c a d e la i m a g e n d e las imprese en los siglos X V I y X V I I 189
RAFAEL GARCÍA MAHÍQUES
« S e d e s v i r t u t i s q u a d r a t a » . C o n s i d e r a c i o n e s s o b r e la i c o n o g r a f í a d e los s a n t o s
penitentes 209

JESÚS MARÍA GONZÁLEZ DE ZARATE

I m a g e n y Poder, alegorías en e m b l e m a s 225

VÍCTOR INFANTES
L a p r i m e r a t r a d u c c i ó n d e A l c i a t o e n E s p a ñ a : H e r n a n d o d e Villa R e a l y su
Emblema o scriptura de la Justina (1546) 235

G l U S E P P I N A LEDDA
E s t r a t e g i a s y p r o c e d i m i e n t o s c o m u n i c a t i v o s e n la e m b l e m á t i c a a p l i c a d a (fiestas y
celebraciones, siglo X V I I ) 251

SAGRARIO LÓPEZ POZA

L o s libros d e e m b l e m a s c o m o «tesoros» d e e r u d i c i ó n a u x i l i a r e s d e la « i n v e n t i o » 263

CARLOS MATA INDURÁIN

A s p e c t o s e m b l e m á t i c o s d e la Silva curiosa de historias (1583) de Julián de
Medrano 281

ISABEL MATEO GÓMEZ

P e r v i v e n c i a s clásicas en u n e m b l e m a del siglo X V I I 297

VÍCTOR MÍNGUEZ
La Histoire dv roy Lovis le Grand d e C . F . Menestrier. U n a e m b l e m a t a política 305

FEDERICO REVILLA
R e f l e j o s d e la m í s t i c a e n la e m b l e m á t i c a y la c u l t u r a d e l S i g l o d e O r o 325

FERNANDO R . DE LA FLOR
L a s o m b r a del Eclesiastés es a l a r g a d a . « V a n i t a s » y d e c o n s t r u c c i ó n d e la i d e a d e
m u n d o e n la e m b l e m á t i c a e s p a ñ o l a h a c i a 1 5 8 0 337

JOSÉ A . RODRÍGUEZ GARRIDO

« L o q u e n o ha d e p o d e r e x p r e s a r la v o z » : P o e s í a y e m b l e m á t i c a e n el a r c o triunfal
de P e d r o d e P e r a l t a p a r a la p r o c l a m a c i ó n en L i m a d e L u i s I ( 1 7 2 4 ) 353
 A S P E C T O S E M B L E M Á T I C O S D E L A SILVA CURIOSA DE HISTORIAS
(1583) D E J U L I Á N DE M E D R A N O

Carlos Mata Induráin

Universidad de Navarra

La obra cuyos aspectos emblemáticos e n s e ñ a r el c a s t e l l a n o e n París y v i v i ó al s e r -

v o y a e x a m i n a r n o ha s i d o d e m a s i a d o e s t u - v i c i o d e la r e i n a M a r g a r i t a d e V a l o i s ' ' e n la
d i a d a ni ha g e n e r a d o b i b l i o g r a f í a e s p e c í f i - ermita de B o i s de V i n c e n n e s . Si h e m o s de
c a , si e x c e p t u a m o s a l g u n o s t r a b a j o s d e dar c r é d i t o a lo q u e se a f i r m a e n su Silva
A n d r é G a l l e g o 1 y la r e c i e n t e e d i c i ó n — e d i - — e n tanto en c u a n t o narración p s e u d o -
ción m o d e r n a q u e se echaba en falta— de autobiográfica—.Julián de M e d r a n o ha-
M e r c e d e s Alcalá Galán ( N e w York, Peter bría s i d o a d e m á s s o l d a d o ( e j e m p l i f i c a n d o
L a n g , 1 9 9 8 ) . T a m p o c o s o n m u c h o s los da- así e n su p e r s o n a el i d e a l r e n a c e n t i s t a d e las
tos biográficos d e q u e d i s p o n e m o s acerca a r m a s y las letras) y v i a j a d o p o r v a r i o s p a í -
d e su a u t o r , J u l i á n d e M e d r a n o o Julián s e s d e E u r o p a y las I n d i a s 4 . C o m o i n g e n i o
I ñ i g u e z d e M e d r a n o ( d e las d o s f o r m a s s e literario, es a u t o r f u n d a m e n t a l m e n t e d e
d o c u m e n t a s u n o m b r e ) . E n el e s t u d i o p r e - u n a o b r a m i s c e l á n e a q u e p u b l i c ó b a j o el tí-
l i m i n a r d e la e d i c i ó n d e la Silva curiosa es- t u l o d e Silva curiosa de historias (París, 1 5 8 3 ) ,
cribe M e r c e d e s Alcalá Galán: « S a b e m o s la c u a l i n c l u y e r e f r a n e s , s e n t e n c i a s , e n i g -
m u y p o c o d e Julián d e M e d r a n o . N a d i e da mas, c u e n t o s , m o t e s , proverbios, epitafios,
n o t i c i a s a c e r c a d e su v i d a . N i N i c o l á s A n - j u n t o con algunas composiciones poéticas
t o n i o , n i M e n é n d e z P e l a y o , ni M o r e l - F a - y narraciones breves'.
tio, ni S b a r b i , ni n i n g u n o d e l o s m u y p o c o s E l t í t u l o c o m p l e t o d e l l i b r o e s el s i -
q u e l o c i t a n a p o r t a n d a t o a l g u n o s o b r e su g u i e n t e : La Silva curiosa de Julián de Medra-
biografía»2. D e b i ó de nacer en Igúzquiza no, cavallero navarro, en que se tratan diversas
( N a v a r r a ) , e n el p a l a c i o d e l o s V é l a z d e cosas sotilíssimas, y curiosas, muí convenientes
M e d r a n o , h a c i a el a ñ o 1 5 4 0 . F u e u n o d e para Damas, y Cavalleros, en toda conversation
los m a e s t r o s e s p a ñ o l e s q u e m a r c h a r o n a virtuosa, y honesta. Dirigida a ¡a muy Alta y
F r a n c i a e n el ú l t i m o t e r c i o d e l s i g l o X V I a Sereníssima Reyna de Navarra su señora, \...\

' Ver los trabajos de G a l l e g o B a r n é s r e c o g i d o s en la Bibliografía.

" A í r a l a G a l á n , 1 9 9 8 . p. 5; ver C o r e l l a . 1 9 7 3 . pp. 1 2 0 - 2 5 . T o d a s las citas d e este trabajo serán por la e d i c i ó n
m o d e r n a de Alcalá G a l á n , q u e he c o t e j a d o , en los casos d e d u d a , c o n la wlitio princrjjs de 1583.
Margarita d e V a l o i s (también c o n o c i d a c o m o Margarita de N a v a r r a , o de Francia) era bija de E n r i q u e II y
C a t a l i n a d e M e d i é i s y esposa d e E n r i q u e III de Navarra (y IV de Francia, desde 1589).Ver Alcalá G a l á n . 1998. pp.
7 2 - 7 3 . nota 3 . y t a m b i é n O l a i z o l a . 1993 y A r b e l o a . 1992 y 1993.
' « A l g u n o de los q u e este libro leerán dirá c o n pasión q u e — s i e n d o yo s o l d a d o . d e s n u d o y estéril de las letras
y s d e n t i a s q u e son necesarias al q u e c o m p o n e alguna o b r a — por q u e yo m e m e t o tan adelante y adentro en el
discurso d e las mujeres» (p. 143). En o t r o lugar habla del «ejercitio trabajoso ( a u n q u e suave) de las M u s a s » (p. 2 3 3 ) .
Las referencias a los viajes son m u v reiteradas, desde la propia dedicatoria: « . . . l o s m á s raros y c u r i o s o s secretos de
natura q u e yo he p o d i d o aprender y sacar de España y las Indias, y e s t a n d o entre Italianos y Portugueses» (p, 7 4 ) .
Sin e m b a r g o , n o d i s p o n e m o s d e datos d o c u m e n t a l e s para c o r r o b o r a r las andanzas d e esa e s p e c i e de ¿illrr ego del
autor q u e es el narrador J u l i o (o los varios Julios narradores; véase, a este respecto, el a p a r t a d o «El uso del " y o " en
la 5//vfl»,en Alcalá G a l á n . 1998. pp. 1 7 - 1 9 ) .
 CARLOS MAIA INDURAIN

en este j a r d í n d u l c e y deleitoso.
cu Paris. Impressi) en Casa de Nicolas
A q u í verá divinas cosas ciento",
( b e s u c a n , e n la c a l l e d e S a n t i a g o , a la i n ­
a g u d o slilo. g r a v e y s o n o r o s o ,
s i g n i a (In ( b e s t i e vere!., M.D.I.XXXI1I.
d i c h o s d A m o r , su locura y cordura,
V o l v i ó ¡i p u b l i c a r s e e n P a r i s el a ñ o 1608,
c o n veinte mil secretos d e N a t u r a ,
' • c o r r e g i d a e n esta n u e v a e d i c i ó n , y r e d u c i ­
(p. 8 4 ) .
da a m e j o r lectura p o r C e s a r O u d i n » . c u y a
n o v e d a d p r i n c i p a l c o n s i s t e e n la i n c l u s i ó n La s e g u n d a o c t a v a reza así:

al final d e la Nov ela del carioso impertinente

d e C e r v a n t e s , sin n i n g ú n tipo de indica­
c i ó n r e s p e c t o a la a u t o r í a ' 1 .
E n r e a l i d a d , el v o l u m e n publicado
c l u y e l a i ! s o l o el p r i m e r o ele los s i e t e l i b r o s
L o s q u e cazáis p o r el m o n t e d e Amoro
curiosas invenciones d e s e a n d o ,
entrad en esta Silv a, y descansando,
in­ en ella gustaréis d o s mil p r i m o r e s .
En ella c o g e r é i s diversas flores,

(|tie p e n s a b a r e d a c t a r su a u t o r (la t a b l a nos si andar q u e r é i s en ella paseando,

y en ella vuestros males e n c a n t a n d o
p e r n i i l e c o n o c e r el c o n t e n i d o p r e v i s t o para
olvidaréis trabajos y d o l o r e s (p. 8 4 ) .
los seis r e s u m i o s ' ) . P o r otra p a r l e , e n v a r i o s
l u g a r e s d e s u Silv a. Mediano r e m i t e a la L a o b r a s e e n m a r c a e n u n g é n e r o liten
p u b l i c a c i ó n d e u n Futuro Vergel curioso don­ r i o t í p i c a m e n t e r e n a c e n t i s t a , el d e las silva
d e r e c o g e r á los m a t e r i a l e s q u e . p a r a n o r e ­ o b r a s q u e , j u n t o c o n las o f i c i n a s y poliai
sultar prolijo, deja de poner aquí. El t e a s , t r a t a b a n d e c o m p e n d i a r el s a b e r y
c o n t e n i d o y el p r o p ó s i t o d e la Silv a curiosa cultura de la é p o c a reuniendo refrane
de historias q u e d a n i n d i c a d o s e n las d o s o c ­ a n é c d o t a s , citas f a m o s a s d e a u t o r i d a d e s c
tavas « A l l e c t o r » q u e f i g u r a n e n las p á g i n a s diversas materias y otros v a r i a d o s elemer
preliminares. L a p r i m e r a es esta: tos. D e este tipo de trabajos solían eche
mano otros escritores para h a c e r g a l a di
Aquí podrá el a g u d o e n t e n d i m i e n t o
una rica e r u d i c i ó n , aun c u a n d o n o pudie
el 1 l e m p o mas pesado v e n o j o s o
eiilreleiier en g o z o y en c o n t e n i ó ran a c u d i r d i r e c t a m e n t e a las f u e n t e s prí

Ni> Indos estos malo] ialos s o n originales do M e d i a n o . Por e j e m p l o , la mayoría d o los c u e n t o s recogidos o;
la .S '/7i,i prnt edén de Snlitemesa v alivio ifr caminantes d o T i m n n e d a y d e la c o l e c c i ó n d e J u a n A r a g o n é s . Alcalá Gal.ni
señala esas deudas en el estudio preliminar ( 1 9 9 8 . p. 23) v en las notas c o r r e s p o n d i e n t e s . N o d i s p o n e m o s ele dato
sobre la Imanación е щ е recibió Medrarlo, a u n q u e o f r e c e a l g u n a s i n d i c a c i o n e s s o b r e s u c u l t u r a Chevalier. 19()d
pp. 97 v 9 8 . A n o m b r e de M e d i a n o figura también una rara obra titulada Historia singular i/e seis animales, ti el Can
líel (av alla tl'el (Aso. i/W Laha. ¡I el Cierv o v tl'el Hlephanle. París. N i c o l á s C h e s n e a u . 1 5 8 3 . p e r o s e trata de un
plagio; para la verdadera autoría ver Alcalá C a l a n , i 9 9 8 . pp. 7 8.
I lav otra edición i uva portada dice Z a r a g o / a . Joan E s c a n d í a . 1 5 8 0 (datos a p ó c r i f o s ) : y u n a e d i c i ó n del siglo
X I X . di' José María S h.irbi. del a ñ o 1878 (vol. 10 d e El refranero general español). Para los d a l o s c o m p l e t o s d e todas
esas e d i c i o n e s ríe la Silv a, s o a s e Alcalá C a l a n . 1998. p. Gl. b!n la B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e M a d r i d existe u n ejemplar
de la primera e d i c i ó n (signatura R 2.3071 v d o s d e la s e g u n d a (signaturas R 2 8 0 y R 3 0 . 8 9 8 ) .
­ labia do los sioio lilaos d e la Silv a de I n i g u e / d e M e d i a n o . / El p r i m e r o traía d i v e r s a m e n t e d e m u c h a s cosas
recreativas v provechosas, i o n i o son dichos sentidos, letras, v m o t e s breves d A m o r ; y t a m b i é n c o n t i e n e los más
h e r n i o s o s proverbios, refranes v sentenlias delicadas q u e el a u t o r ha p o d i d o sacar y a p r e n d e r entre españoles, con
olios muí líos iju el m i s m o autor lia c o m p u e s t o . A s i m i s m o , hallarás en el m u c h o s c u e n t o s apacibles y g r a c i o s o s c o n
algunos epitafios curiosos, hallados en diversas tierras por el m i s m o Julio. / El s e g u n d o líala d e la natura de las
verbas, v plantas, v do sus m a s raras virtudes e x p e r i m e n t a d a s y verdaderas. / El l e t r e r o , d e la p r o p i e d a d y virtudes
ile las piedras preciosas, y d e los provechos q u e se p u e d e n sacar d ellas, e s c o g i d o s p o r e x p e r i e n l i a . / El cuarto en­
seña la p r o p r l e d a d . nal lira y virtudes d e m u c h o s animales terrestres, y d e s c u b r o m u c h o s s e c r e t o s e x p e r i m e n t a d o s
q u e so sacan de elle is. fc| q u i n i o . de­ la propriedad y natura d e los peces, y d e los p r o v e c h o s q u e d e ellos se sacan.
r' El sexio. de la natura, viriurles y provechos d e las aves celestes y terrestres, c o n m u c h o s s e c r e t o s e x p e r i m e n t a d o s
v mirar tilosos. / lil s e p l i m o descubre los más raros y d e l i c a d o s secretos d e naturaleza e x p e r i m e n t a d o s p o r el misino
Julio v otros h o m b r e s c u r i o s o s ele nuestros t i e m p o s : la mayor parle d e ellos s a c a d o s d el e r m i t a ñ o d e S alamanca,
v d e los más excellenies filósofos de Italia. Francia y España. D e s c u b r e los o c u l t o s s e c r e t o s d e las mujeres, y les
ofrece las m á s delicadas receptas y curiosas q u e se hallan en la naturaleza, necesarias y p r o v e c h o s í s i m a s l a n í o para
el o n l r e l e n i í i i i e m o d e su salud d ellas q u e para a u g m e n t a r y c o n s e r v a r s u h e r m o s u r a » (pp. 7 7 ­ 7 8 ) .

" E n m i e n d o en esle e n a n o verso la lectura cierto q u e traen la e d i c i ó n do 1 5 8 3 . la d e 1 6 0 8 y la m o d e r n a de

Alcalá C a l a n . ( /orto, c o n valor adverbial '(ieriamoiite . h a c e s e n l i d o . p e r o la r i m a c o n s o n a n t e d e la octava, ce ai
entendimiento v contento, e x i g e loor ciento.
 ASPECTOS EMBLEMÁTICOS DE LA «SILVA CURIOSA DE HISTORIAS» 283

eras' 1 . E n la o b r a d e M e d r a r l o , a d e m á s d e
versos materiales folklóricos y p a r e m i o -
g i c o s (refranes, chistes, facecias, a n é c d o -
s...). vamos a encontrar — e n abigarrado
s o r d e n , c o m o s u g i e r e el t í t u l o d e Silva—
otes, divisas, sentencias, e n i g m a s , epita-
is y v a r i a s h i s t o r i a s a m o r o s a s y d e a v e n t u -
is e x ó t i c a s , s i n q u e f a l l e n tampoco
gunos versos pastoriles. Medrarlo alude
« p r e s a m e n t e al g u s t o q u e p r o d u c e e n el
ctor esa variedad d e temas y materias,
p a r t e d e las i n d i c a c i o n e s q u e v a d e j a n d o
1er a q u í y a l l á s o b r e s u p r o p ó s i t o d e s e r
o v e y c o m p e n d i o s o , r e m i t i e n d o a s u Ver-
•I curioso p a r a o t r a s c u e s t i o n e s q u e allí p o -
rán v e r s e m á s «al l a r g o » , s o n i m p o r t a n t e s
>tas p a l a b r a s c o n las q u e s e c i e r r a la p r i -
\era s e c c i ó n d e s u l i b r o :
Y p a r e c i é n d o m e q u e la lectura d e mis
proverbios, refranes y dichos, si fuese más
larga te podría ser enojosa, n o pretiendo más
alargarme en el discurso d ellos. Y así. dán-
doles fin. principiaré ciertos versos pastoriles
q u e y o he c o m p u e s t o , los cuales quise aquí
escribirte s o l a m e n t e p o r la variedad. C o n s i -
derando q u e así c o m o la diversidad d e c o l o -
res conforta y delecta la vista, así la variedad
de discursos y materias curiosas recrea mara-
villosamente el espíritu (p. 155'").
P o r o t r a p a r t e , el r a s g o d e la c u r i o s i d a d
del n a r r a d o r - a u t o r e s d e s t a c a d o e n v a r i o s
pasajes: « y o era c u r i o s o d e ver cosas n o t a -
bles» (p. 2 3 2 ) ; « s i e n d o n a t u r a l m e n t e c u r i o -
so y i n s a t i a b l e d e v e r t i e r r a s y buscar
a v e n t u r a s » (p. 2 3 7 ) ; « Y o . n a t u r a l m e n t e c u -
r i o s o » (p. 2 6 6 ) ; « c o n o c i e n d o q u e y o era
c u r i o s í s i m o » (p. 2 6 6 ) ; « s i e n d o y o n a t u r a l -
m e n t e c u r i o s í s i m o » (p. 2 7 3 ) ; « y o c o n o s c o
q u e v o s tenéis u n c o r a z ó n insatiable d e ta-
les c o s a s » (p. 2 7 4 ; h a b l a el n i g r o m á n t i c o r e -
firiéndose a Julio), etc. R e c u é r d e s e además
q u e y a el t í t u l o p r o m e t í a « c o s a s s o t i l í s i m a s .
y curiosas».
P e r o m e c e n t r a r é y a e n la m a t e r i a e m -
b l e m á t i c a " c o n t e n i d a e n e s t e libro. S e d a la
c i r c u n s t a n c i a d e q u e la Silva curiosa de histo-
rias, s e g ú n i n d i c a el a u t o r e n la d e d i c a t o r i a
a la r e i n a M a r g a r i t a , p u d o h a b e r s i d o u n li-
b r o d e e m b l e m a s (o, p o r l o m e n o s , u n l i b r o
con emblemas):
Y si n o fuera lo q u e V a M a d . m e dijo es-
lando en Fontainebleau, c u a n d o m e m a n d ó
q u e c o m p u s i e s e un libro de empresas y divi-
sas españolas, y alguna olra obra en lengua
española d e sujetos varios y curiosos, n o m e
atreviera yo d e ofrecer a V a M a d . esta mi Sil-
va, siendo ella indigna d e tanto valor y m e -
recimiento.) p. 74).
E n o t r o p a s a j e , y a e n el i n t e r i o r d e l t e x -
t o y d i r i g i é n d o s e a h o r a al l e c t o r , el a u t o r
explicará: «yo había d e t e r m i n a d o d e p o -
n e r t e a q u í e n esta o b r a a l g u n a s e m p r e s a s y
devisas figuradas s o b r e e s t e s u j e t o [se r e f i e -
re al d e la r u e d a d e la F o r t u n a | y o t r o s m u y
l i n d o s c o n c e p t o s . P e r o la p r i e s a q u e m e
han d a d o a e m p r i m i r este p r i m e r libro te
privará, p o r agora, deste contentamiento
d e v e r l a s » (p. 1 1 4 ) . D e t o d a s f o r m a s , a u n -
q u e al final e s e p r o y e c t o n o l l e g ó a m a t e -
r i a l i z a r s e , sí q u e p o d e m o s r a s t r a e r e n la
Silva una presencia m u y notable de ele-
mentos emblemáticos, en forma de motes,
divisas e incluso d e verdaderos e m b l e m a s ,
a u n q u e e n e l l o s el c o r r e l a t o g r á f i c o (la pic-

''Alcalá G a l á n . 1 9 9 8 . pp. 8- 13. estudia el c o n t e x t o literario ele la Sihn en el apartarlo «I-as misceláneas y su
e n t o r n o cultural». S o b r e la prosa del siglo X V I . véase el libro ele García ríe la T o r r e . 1983. el d e Prieto. 1986. y
sobre las misceláneas, el articulo d e Alcalá G a l á n . 1 9 9 6 .
t(
' S e Irata d e una idea q u e se b i z o tópica en el R e n a c i m i e n t o y el S i g l o d e O r o , Baste recordar los versos 179 -
8 0 del Arte nuevo d e L o p e d e Vega: « B u e n e j e m p l o n o s da naturale/a. / q u e p o r tal variedad tiene belleza», variante
del l a m o s o v e r s o d e S e r a f i n o A q u i l a n o « E per m o l t o variar natura è bella». Ver nota d e J u a n a d e J o s e Prados. 1 9 7 1 .
a ese pasaje ele L o p e y las pp. 1 2 3 - 2 5 d e su e s t u d i o preliminar.
" E n t i e n d o « m a t e r i a e m b l e m á t i c a » e n u n s e n t i d o a m p l i o , p u e s e n m u e b o s casos las alusiones d e la Silva n o
c o r r e s p o n d e r á n a e m b l e m a s p r o p i a m e n t e d i e b o s . sino a m o t i v o s e m b l e m á t i c o s . Lito senso, v a otros valores s i m b ó -
licos. S e ñ a l a r é q u e esa «materia e m b l e m á t i c a » se b a c e presente d e s d e la propia p o r t a d a del libro, p u e s las e d i c i o n e s
lie 1 5 8 3 v 1 6 0 8 traen s e n d o s g r a b a d o s identilicativos d e los impresores: « I m p r e s s o e n C a s a d e N i c o l á s C b e s n e a u .
en la calle d e S a n t i a g o , a la insignia d u C b e s n e verd.» y « E n rasa rie M a r c O r r y . e n la calle d e S a n t i a g o , a la insignia
del L y o n R a m p i m i » , r e s p e c t i v a m e n t e . Para el e s t u d i o d e la e m b l e m á t i c a e n el S i g l o d e O r o . v é a n s e , e n n e otros,
los e s l u d i o s d e B e r n a l Vistai ini. C a m p a . C u l i . E g i d o . G a l l e g o . Infante*. L e d d a . L o p e / P o / a . Maravall. Praz y K o
driguez d e la Flor, m á s las Atlas del I Simposio Internacional (le httiltlentàtka. r e c o g i d o s c o n sus datos c o m p l e t o s e n la
Bibliografia final.
 CARLOS MATA INDU RAIN

IÜIH) q u e d e sustituido por una f o r m u l a c i ó n El dios Amor, la amada y el amante

lluramente verbal. Esos e l e m e n t o s presen-
tan c a r a c t e r í s t i c a s d i s p a r e s , p u e s v a n d e s d e
breves a l u s i o n e s a s i s t e m á t i c a s q u e r e m i t e n a
algún tipo de m o t i v o e m b l e m á t i c o hasta
pasajes m á s c o m p l e j o s e n los q u e la m a t e r i a
e m b l e m á t i c a se p r e s e n t a m á s e l a b o r a d a y
d e s e m p e ñ a una función más i m p o r t a n t e .
Voy a e s t r u c t u r a r m i t r a b a j o en c i n c o a p a r -
t a d o s : I) M o t i v o s e m b l e m á t i c o s r e l a c i o n a -
d o s c o n el A m o r ; 2) M o t i v o s e m b l e m á t i c o s
d e la F o r t u n a , el T i e m p o y la M u e r t e : 3)
Otras representaciones emblemáticas y ele-
m e n t o s d e los B e s t i a r i o s : 4) E p i t a f i o s c o n
c o n t e n i d o e m b l e m á t i c o ; y 5) M i c r o t e x t o s
y alusiones menores.
M O T I V O S EMBLEMÁTICOS RELACIONADOS
C O N El, AMOR
E s t e a s p e c t o es u n o d e l o s q u e m á s j u ¡
g o d a . d e s d e el p u n t o d e v i s t a e m b l e m a !
co. y apela en b u e n a medida, con
e n s e g u i d a v e r e m o s , a los valores simbólii
a t r i b u i d o s a los a n i m a l e s e n los bestiari
m e d i e v a l e s . U n a p r i m e r a c u e s t i ó n sería
caracterización del dios A m o r . C u p i '
a p a r e c e c o m o n i ñ o c i e g o y c o n l o s atril)
t o s c l á s i c o s d e l a r c o y las flechas12; y hay i
d o u n p o e m a , el d e d i c a d o « A la s a b i ?
h e r m o s a p a s t o r a G a l a t e a » , q u e s e estructt
e n t o r n o a la c o m p a r a c i ó n d e la m u j e r o
el d i o s e c i l l o a r q u e r o ( p p . 1 8 0 - 8 1 ; se di-
d e ella q u e n o n e c e s i t a a r c o , a l j a b a y sae¡
p a r a d o b l e g a r a t o d o s l o s h o m b r e s ) , e'
T ó p i c a s s o n las d i v e r s a s a l u s i o n e s , d i s e n
nadas en varios lugares (pp. 131-3
1 9 7 . . . ) , a la f u e r z a d e l a m o r .

B u e n a p a r t e del c o n t e n i d o e m b l e m á t i -
c o d e la Silva — l i b r o , n o lo o l v i d e m o s , d i -
rigido a un público c o r t e s a n o — guarda
r e l a c i ó n c o n la t e m á t i c a a m o r o s a , p r e s e n t e
t a n t o e n la s e c c i ó n d e m o t e s y divisas c o m o
e n la d e v e r s o s e h i s t o r i a s p a s t o r i l e s . P a r a
p o n e r o r d e n en esta m a t e r i a a b u n d a n t e ,
v o y a d e s l i n d a r a su v e z v a r i o s s u b a p a r t a -
d o s . U n p r i m e r a s p e c t o , m u y g e n e r a l , es la
c a r a c t e r i z a c i ó n del d i o s A m o r ( C u p i d o ) ,
riel a m a n t e y la a m a d a . E n s e g u n d o l u g a r ,
d e d i c a r é u n a p a r t a d o e s p e c í f i c o a la h i s t o -
ria del p a s t o r C o r i d ó n y su a m a d a S i l v i a ,
q u e p r e s e n t a u n a alta c o n c e n t r a c i ó n d e e l e -
mentos emblemáticos y que merece, por
tanto, c o m e n t a r i o aparte. Por ú l t i m o , m e
referiré a o t r o s e m b l e m a s v i s u a l e s g l o s a d o s
verbalmente.
L a a m a d a d e s d e ñ o s a e s c o m p a r a d a , p'
su c r u e l d a d , c o n el b a s i l i s c o q u e m a t a ct
la m i r a d a 1 ' , e n la c o m p o s i c i ó n « A la linda
h e r m o s a zagala llamada Susana de A g r . » " :
Es basilisco q u e hiere
con p o n z o ñ a tan maligna
q u e a quien ella mira, muere,
por ser pastora divina (p. 1 8 4 ' J ) .
N o f a l t a la a l u s i ó n al topos virgilian<
« L a t e t a n g u i s in h e r b a » {Bucólica, 3, 9 3 ) , f
v í b o r a e n t r e flores d e l s o n e t o « A la h e r m o
sa p a s t o r a l l a m a d a P a n d o r a » : « T o p ó al pe-
q u e ñ o d i o s d e los a m o r e s / cual víbora
entre flores e s c o n d i d o » (p. I 5 8 " 5 ) . I g u a l
m e n t e , l o s p e l i g r o s d e l a m o r v a n a ser
p u e s t o s d e relieve a través d e o t r a referen-
c i a e m b l e m á t i c a , la d e la m a r i p o s a q u e se
a c e r c a al f u e g o p a r a t e r m i n a r p e r e c i e n d o

L
En unos tercetos «A la h e r m o s a Pandora», las ceja» ele la a m a d a serán arcos d e F o r t u n a y A m o r : «Si <|iiieres
ver d o s arros a m o r o s o s / d o Fortuna v A m o r c o r r e n parolas, / t o m a un e s p e j o y mírate las cejas» (p. 173). N o hay.
en c a m b i o , alusiones a otro atribulo tradicional, las alas del riioserillo.
" C o p i o la nota de Arellano. 1997. p. 4 2 4 : <-De todas las sierpes v e n e n o s a s , culebras, áspides, etc.. el basilisco
es la más mortífera: m o n s t r u o fabuloso con alas d e pájaro, cola d e d r a g ó n y cabeza d e gallo, p r o d u c t o de huevo
de gallo i n c u b a d o por una serpiente y cuya mirada y aliento causan m u e r t e instantánea. S e llama basilisco (de ta-
SÍIPIK. rey), rey de las serpientes, por la cresta q u e c o r o n a su raheza». Ver M a l a x e r h e v e r r i a . pp. 1 5 9 - 6 4 .
' Esla abreviatura responde, s e g u r a m e n t e , a A g r a m o n l . apellido o r i g i n a r i o del t e r r i t o r i o d e U l t r a p u e r t o s , q u e
dio n o m b r e a u n o de los bandos q u e protagonizaron la luchas civiles d e N a v a r r a en el siglo X V . el de los agra-
monteses, enfrentado al de los b e a u m o n t e s e s . Para las luchas d e b a n d o s , ver R a m í r e z V a q u e r a , 1 9 9 0 : para el señorío
de A g r a m o n l . Herreros L o p e t e g u i . 1998, pp. 1 0 4 - 1 3 .
1
' Parece haber aquí una c o n t a m i n a c i ó n de d o s motivos, el d e la mirada letal del basilisco y el d e la ponzoña,
p r o p i o más bien d e la serpiente o el áspid.
" ' C o m o f o m e n t a Arellano. 1997. p. 4 2 5 . este lugar c o m ú n da pie, e n t r e oíros, al e m b l e m a de Retisnerius
" A n i m u m rege» (Henkel S r h o n e . rol. 1611).
 ASPECTOS EMBLEMA TICOS DE LA «SIL VA CURIOSA DE HISTORIAS»... 285

en é l 1 ' . E s t a o c u r r e n c i a s e halla e n la g l o s a q u e a c o n s e j a al c o r t e s a n o m e s u r a y d i s c r e -
d e u n refrán r e c o g i d o e n la p. 1 1 2 , « D e lar- c i ó n , b a s a d a e n la t é c n i c a d e l encadena-
gos caminos y largos amores, / bocados miento:
a m a r g o s c o n d o s mil d o l o r e s » . A este res-
Sobre mi devisa que dice:
p e c t o , el a u t o r a c o n s e j a n o c o n s u m i r la v i -
« Con compás, y paso a paso. »
da « e r r a n d o y a n d a n d o v a g a b u n d o s por
(ierras e x t r a ñ a s » y, tras r e c o r d a r el d i c h o d e C o m p a s a r e s el m i d i r ,

«el S a b i o » « Q u i q u e r i t p e r i c u l u m p e r i b i t in
i lio», a ñ a d e :
Y sobre t o d o será b u e n o evitar y cortar
paso a los largos amores, y apartarse d ellos
q u a n d o son más dulces y suaves, p o r q u e así
el m u c h o placer causa la muerte: c o m o se
vee por e j e m p l o por la farfalla o mariposa
q u e se huelga y deleita tanto a la lumbre de
la candella, y g o z a n d o de aquel placer d a I R
tantas y tantas vueltas, q u e al fin fin. ella mis-
ma se q u e m a . Y asi d i g o q u e será m u y mejor
no solamente apartarse del placer alcanzado,
pero emplear todas sus fuerzas para romper
el curso a sus m i s m o s deseos, y evitar c o m o
la mala m u e r t e los amores q u e te dan señales
de ser largos y trabajosos (pp. 1 1 2 - 1 3 ) .
E n fin, e n u n s o n e t o d e d i c a d o a la h e r -
m o s a p a s t o r a l l a m a d a C o n s t a n z a (p. 1 5 9 ) y
b a s a d o e n la e n u m e r a c i ó n d e impossihilia,
a l u d e t a m b i é n al v e n e n o d e la s e r p i e n t e ,
p e r o e n esta o c a s i ó n p a r a p o n d e r a r la c o n s -
tancia a m o r o s a del e n a m o r a d o , j u g a n d o
a d e m á s c o n el n o m b r e p r o p i o d e la a m a d a :
Constanza / constancia. A s í , s e d i c e q u e la
s e r p i e n t e n o e m p o n z o ñ a r á , q u e el á g u i l a
t e n d r á p a z c o n las p a l o m a s . . . a n t e s q u e el
a m a n t e d e j e d e q u e r e r a su a m a d a .
E n la p r i m e r a p a r t e d e la Silva s e r e c o -
g e n m u c h o s m o t e s , letras y d i v i s a s , e n g r a n
parte d e c o n t e n i d o a m o r o s o . C o m o es l ó -
gico, m u c h o s de ellos podrían haber
a c o m p a ñ a d o s d e los c o r r e s p o n d i e n t e s r e f e -
r e n t e s g r á f i c o s , q u e al final n o s e i n c l u y e -
r o n e n el l i b r o d e M e d r a n o .
H a y a l g u n a o c a s i ó n e n q u e el autor
el m i d i r e s n i v e l a r ,
nivelar es igualar,
i g u a l a r es n o r i ñ i r .
n o riñir es d i s c r e c i ó n ,
d i s c r e t i ó n es g r a n c o r d u r a :
g r a n c o r d u r a es p e r f e c i ó n ,
p e r f e c t i ó n e s el a l t u r a
q u e m a n d a y r i g e N a t u r a (p. 8 9 ) .
M á s interesantes son aquellos casos en
q u e la e m p r e s a s o b r e la q u e s e e s c r i b e el
m o t e es descrita v e r b a l m e n t e , a u n q u e sea
de forma breve:
Mote sobre una de las divisas, o empresas del
autor, en las cuales está ñgurado el barquero Ca-
tóme. El cual pasa en su barco a un ennamorado
desesperado de su bien y ventura, y pasando el río.
dice:
« E n el m a l d o n o h a y r e m e d i o
se y s i e m p r e c r e c e el d o l o r ,
o l v i d a r es lo m e j o r . » (pp. 9 4 - 9 5 ) .
C o m o v e m o s , a u n q u e n o e x i s t a la p a r t e
g r á f i c a d e l e m b l e m a , la d i v i s a e s p r e s e n t a d a
v e r b a l m e n t e a n t e s d e e s c r i b i r el m o t e , q u e
a d e m á s el a u t o r c o m p l e t a c o n u n soneto
dialogístico en francés19. E n este c o n t e x t o ,
se a l u d e a otros p e r s o n a j e s q u e t a m b i é n lle-
van letras y divisas. E n c o n c r e t o , se habla
de «un a m i g o mío llamado Pedro Mero»
q u e «decía m u c h a s veces estos versos si-
g u i e n t e s , y los llevaba escritos entre sus l e -
ido
tras y d e v i s a s » , y cita:
E n t r e l o s p e s c a d o s , el m e r o ,
y e n t r e l o s p e l o s , el n e g r o ,
y e n t r e las c a r n e s , el c a r n e r o .

glosa sus p r o p i a s divisas. Por e j e m p l o , esta e n t r e las a v e s , la p e r d i z .

y e n t r e d o n c e l l a s , m i B e a t r i z (p. 1 0 7 ' ' " ) .

'' Arel laño. 1 9 9 7 . pp. 4 2 6 - 2 7 escribo: «I.a m a r i p o s a q u e se q u e m a en el f u e g o es s i m b o l o a m o r o s i ) en Vacui LIS

(Henkel S r h o n c . col. 91 1) c o n el m o l e " B r e v i s el d a n i n o s a voluptas : c o n oíros s e n t i d o s pero c o n roprosenlaein-
nes s e m e j a m o s se p u e d e hallar en B o r j a . 6 6 - 6 7 . aplicable en esle cast) t a m b i é n a! a m o r (v a otras s i l n a c i o n e s en
q u e la razón se deja llevar del a p e l i l o } : "el q u e |.,.| es llevado p o r esle d e s e o t o n i ra lo q u o e l i d e n d o q u e le c o n v i e n e
p u e d o lo dar a e n t e n d e r c o n osla e m p r e s a do la m a r i p o s a q u e so q u e m a c o n la lona huyiendn peto, q u e q u i e r e decir
B u s c o lo q u e huir d e b l i a . p o n i n e lo m i s m o le a c o n t e c e al q u e n o s i g u i e n d o el p a l l i d o justo d e la r a / ó n oonsienlo
en la rebelión do los a p e l i t o s ».
18
haiiiiiendo la lectura (/('. q u e trae M e r c e d e s Alcalá, pues f/a hace m e j o r senlido.
'"Para C a r o l i l e , ver Bernal Vistarmi y C u l i . 1 9 9 9 . p. 180.
 ('AHÍ.OS MATA I N D U H Á I N

lín l a s p p . 9!) 101 e n c o n t r a m o s una c o n s i g n a d o e n los v e r s o s p a s t o r i l e s d e la se

breve sección U l u l a d a «Proverbios y R e f r a -
nes c o n a l g u n o s m o i i e s fie divisas y s e n i e n -
cias- < | u e . ; L u n «| u t- t a m p o c o
a < o i n p a ñ a i n i o n l o gráfico, r e s p o n d e n clara-
inenle a emblemas c o n o c i d o s y podrían,
p o r l a n í o , p e r f e c t a m e n t e h a b e r i d o ilustra-
d o s c o n su c o r r e s p o n d i e n t e c o r r e l a t o g r á f i -
co. P o r e j e m p l o , el p r i m e r o , d o n d e
r e c o g e la i m a g e n d e l m a r t e m p e s t u o s o .
s í m b o l o fie s u f r i m i e n t o s y d o l o r e s sin
c u e n t, o 'i-.
I'.n el tnai d o n o li.iv b o n a n z a ,
n o h a y r e m e d i e ) fl e s p e r a n z a .
O a l g u n o s d e Ifis (|iie le s i g u e n :
Olio
Q u i e n e n p e l i g r o se p o n e
fin i i e n g i i n r e m e d i o e s | ) e r a .
d e la v i d a d e s e s p e r a .
Otro a IIIIÍI ¡lama
V o s s o i s tal ( | u e . (|uU'ii o s m i r a ,
de envidia o d e a m o r suspira'".
C)tro a u n a dama
S i e m p r e amar v a m o r seguir:
V en vos. vivir y morir.
Otro
1) u n g r a n nial
s i e m p r e q u e d a la s e ñ a l .
R.
Un amor, con otro amor.
g u t i t l a s e c c i ó n . A s í . e n c o n t r a m o s el s i -
guiente
llevan
Sondo sobre una divisa de Julio que dice:
•'¿Quien resiste al amur estando airado?»
No h a y t o r r e t a n a l i a ni g u a r d a d a
(¡u al a m o r n o s e a fácil la s u b i r l a ,
ni s e n d a e n q u e n o h a l l e a m o r s a l i d a
se
p o r á s p e r a q u e s e a ni m u y c e r r a d a .
N o h a y q u i e n c o t i l l a el a m o r e c h e la e s p a d a .
t o d a f u e r z a al a m o r e s t á r e n d i d a .
toda dificultad está allanada
q u a m o r d e l e j o s fia m u y g r a n h e r i d a .
O s a d o h a c e el a m o r al q u e s m e d r o s o :
al r u s t i c o , d i s c r e t o c o r t e s a n o ,
y a m o r h a c e lo feo ser h e r m o s o .
L o m a s a l t o r e l u c e al s u e l o l l a n o ,
y al fin v e e m o s s e r fácil y a m o r o s o ,
e n t o d o c u a n t o a m o r p o n e la m a n o ,
(pp. 1 5 9 - 6 0 ) .
T r a s los c a t o r c e v e r s o s el a u t o r a ñ a d e la
famosa cita virgiliana « O m n i a vincit amot
et n o s c e d a m u s a m o r i » {Bucólicas. 10, 69).
q u e e s la i d e a q u e s u b y a c c e n t o d o el t e x t o ,
e s d e c i r , la p o n d e r a c i ó n d e l p o d e r omní-
m o d o del a m o r , t e m a h a b i t u a l e n la p o e s í a
lírica d e t o d o s los t i e m p o s " ' .
La mayoría d e los e l e m e n t o s relativos a
la p a s i ó n a m o r o s a n o s p r e s e n t a n la p e r s p e c -
tiva p s i c o l ó g i c a del a m a n t e . E n a l g ú n c a s o ,
el m o t e p o n d e r a la e x c e l s i t u d d e la a m a d a ,
c u y a b e l l e z a d e s t a c a e n t r e la d e las d e m á s
d a m a s c o m o la l u n a e n t r e las estrellas:

T o d o s e s t o s m o t e s e l o g i a n la b e l l e z a d e
la a m a d a , e x p r e s a n el d o l o r p o r su p é r d i d a
o ponderan la f i r m e z a d e l sentimiento
a m o r o s o fiel e n a m o r a d o a p e s a r d e los d e s -
d e n e s d e la « i n g r a t a e n e m i g a » , y e n l a z a n
c o n t ó p i c o s d e la p o e s í a c a n c i o n e r i l y p e -
I r a r q u i s l a . q u e también tiene una impor-
tante b a s e emblemática. U n o de
t ó p i c o s es el d e la l'uer/.a del a m o r , al q u e
ya a l u d í a m á s a r r i b a , y q u e t a m b i é n queda
Mole
E n t r e las p a s t o r a s b e l l a s
s o i s l u n a e n t r e las e s t r e l l a s (p. 173).
C i e r t a o r i g i n a l i d a d s e c o n s i g u e e n la
Silva c u a n d o a l g u n o s d e l o s m o t e s r e c o g i -
dos derivan hacia territorios burlescos o
esos lindantes c o n lo b u r l e s c o , o se a p r o v e c h a n
para hacer un chiste. Por e j e m p l o —pero
ya a b a n d o n a m o s la t e m á t i c a amorosa—.

Variantes d e esle relian aparecen repetidas c o n frecuencia en textos auriseculares.

Para esle t i i o i b o e m b l e m á t i c o del mar l o r m e n l o s o . v el d e la m e a s u f r i e n d o los e m b a l e s d e las olas, ver
Arellano. 11)97. pp. 4 3 0 - 3 2 .
Lnticndasc: d e envidia, las o l í a s mujeres: d e amor, los h o m b r e s , lis un t ó p i c o habitual en la literatura del
Siglo d e O r o .
Basle recordar, p o r e j e m p l o , los famosos s o n e t o s d e f i n i e n d o el s e n l i m i e n i o a m o r o s o d e L o p e d e Vega («Des
m a s a i s c . atreverse, estar f u r i o s o . . . . ) o d e Francisco d e Q u c v c d o I T s lítelo a b r a s a d o r . e s f u e g o h e l a d o . . . - ) .
 ASPECTOS EMBLEMÁTICOS DE LA -SILVA CURIOSA DE IUS LORIAS- 287

iras m e n c i o n a r s e d o s r e f r a n e s s o b r e el p r é s - p u s o m u y b i e n r e t r a t a d a la a v e l l a m a d a f é n i x .
t a m o , l e e m o s lo s i g u i e n t e : Y. d e s p u é s d h a b e r l a b e s a d o i n f i n i t a s v e c e s , y
s e m b r a d o al r e d e d o r d e l á r b o l h a r t o s s o s p i r o s
Lefia sobre esle refrán y l á g r i m a s , e s c r i b i ó e s l o s s i g u i e n t e s v e r s o s al
p i e d e la figura, h a b l a n d o c o n e l l a c o m o si
Por prestar r e c i b o pena,
allí e n la c o r t e z a s u h e r m o s a S i l v i a v i v a e s t u -
por cobrar, pena y pesar!
v i e r a . El m o t e d e s t a s d o s figuras es éste, y
v o t o a J u d a s d e n o prestar (p. 1 1 ) .
p r i n c i p i a p o r el f é n i x :

Un episodio complejo: la historia del pastor Co- Aquesta nació sin par:
ndón y su amada Silvia y o e n serviros, sin s e g u n d o :
v o s , s i n i g u a l e n el m u n d o .
M u y i m p o r t a n t e e s la a c u m u l a c i ó n de
varios elementos emblemáticos —como Como v e m o s , el p a s t o r traslada a la
siempre, verbalmente expresados— en la corteza la i m a g e n q u e d e la a m a d a tiene
h i s t o r i a d e l p a s t o r C o r i d ó n y su a m a d a S i l - grabada e n su c o r a z ó n o e n su entendi-
via. S e trata d e u n a u n i d a d n a r r a t i v a (una miento ( u n t ó p i c o d e las t e o r í a s amorosas
«Aventura») d e cierta extensión dentro de n e o p l a t ó n i c a s " ' ) . R e s p e c t o a la f i g u r a s i m -
la s e c c i ó n p a s t o r i l d e la Silva, q u e o c u p a las b ó l i c a q u e a ñ a d e , el a v e F é n i x ¿ ' r e p r e s e n t a ,
pp. 184-94. Coridón, desesperado por los a t e n o r d e l o s v e r s o s q u e le a c o m p a ñ a n ' 1 ' ,
d e s d e n e s d e su a m a d a Silvia, p i e n s a s u i c i - t a n t o a la a m a d a (es u n a m u j e r s i m p a r por
d a r s e , p e r o — t r a s v o l v e r d e su p a s a j e r a l o - su h e r m o s u r a y d e s d é n ) c o m o al amante
c u r a — c a m b i a d e o p i n i ó n y d e c i d e retratar ( q u e t a m p o c o c o n o c e igual e n su o b s t i n a -
a s u p a s t u r a e n la c o r t e z a d e u n á r b o l : d o amor, pese a no tener ninguna esperan-
za).
Y así. d e s p u é s d e v u e l t o en sí. e n c o m e n -
d á n d o s e a D i o s y n o o l v i d a n d o su pastora Se nos indica a c o n t i n u a c i ó n q u e C o r i -
Silvia, se acerca y p o n e d e b a j o d e un árbol dón. m á s c a l m a d o tras e s t e e j e r c i c i o p i c t ó -
q u e tenía el pie h e r m o s o y limpio, y c o n el r i c o , y d e s e c h a d a y a p o r c o m p l e t o la i d e a
c u e n t o de su cayado retrató sobre la corteza del s u i c i d i o , h a c e p r o p ó s i t o d e a c a b a r sus
la figura d e aquella pastora q u e en su c o r a - d í a s al s e r v i c i o d e la p a s t o r a . S e s i e n t a d e -
z ó n escripia llevaba. Y a sus pies d ella, le

1
Es prácíiea pastoril repetida, v d e ella q u e d a constancia e n o t r o pasaje d e la 5//va. e n u n o s versos d e la c o m -
posición «F'.l pastor I iseo se d e s p i d e d e su h e r m o s a G r a v i n a . . . » : «Arbnrcs q u e tenéis e n la c o r t e z / a / L o q u e en
mi c o r a z ó n está s c u l p i d o . . . » lp. 1 7 0 ) .
"' C o v a r r u b i a s . en su Lesum. e s c r i b e : «Fénix. D i c e n ser una singular ave q u e nace en el o r i e n t e , celebrada p o r
l o d o el m u n d o : criase e n la felice Arabia j . . . | v vive seiscientos v sesenta años. Plinio. h a b l a n d o della. d i c e asi. lih.
10. cap, 2: El a/líe umnes nobilem Arahiae pluteoicem /.../ vivere anuos DC LX. senescenleni ra.s/a. ¡harisque surculis re/i.s-
Iruere nidum. replete otiorihus el sttper emori. Ex ossibus inde el medulas eius nasci primo reu vertiiirulum. iutle fieri pulluní
/.../. l o d o lo q u e la a n t i g ü e d a d ha d i c h o d e la fénix lo reitere Plinio e n el lugar a l e g a d o |...| m u c h o s lian
f o r m a d o jeroglíficos d e la fénix a p l i c á n d o l o s a la r e s u r r e c c i ó n d e N u e s t r o R e d e n t o r » . Arellano. 1997. |)|). 4 3 5 3 6
aporta e s e v otros t e s t i m o n i o s , c o m o el d e M a l a x e c h e v e r n a . 1980. pp. 1 2 3 - 2 4 : « c u a n d o la vejez le a g o b i a , r e c o g e
ramas d e plantas aromáticas v se c o n s t r u y e una h o g u e r a : luego, v u e l l o hacia el sol. aviva el f u e g o a g i t a n d o sus alas,
v a c o n t i n u a c i é m renace ríe sus cenizas». R e c u e r d a t a m b i é n q u e Baltasar d e Vitoria t r a d u c e a O v i d i o e n Venir» de
los dioses de la gentilidad, 1.61 1: « E n la m á s alia cima d e una ¡jalma |...| / S u \ ida se lia entre olores fenecido. / D e
suerte, q u e del f u e g o / O t r o p e q u e ñ o F é n i x nace luego*-: v q u e Ferrer d e Valdecebro. en el libro q u e d e d i c a a las
ases. pp. 9 0 -98. a r g u m e n t a e n favor d e la existencia del a s e Fénix, s i g u i e n d o «el c o r r i e n t e de los m á s santos filó-
sofos y escritores». Y e n nota indica Arellano q u e s o b r e el a s e F é n i x traen e m b l e m a s C a m e r a r i u s . V a l e r i a n o v H o
rapólo, l l¡eroi*lvpliira. 2 2 4 . 1 l e n k e l - S c h o n e . cois. 7 9 5 9G. E n la .S/7\a. a p a r e c e ríe n u e v o e n u n o d e los cavados q u e
Marlisa envía a julio, en (4 q u e se ve « u n fénix figurarlo, e s t a n d o circuirlo d e u n m o n t ó n di* l e ñ a s . l e n t a d e b a j o
del p e c h o d o s c o r a z o n e s a l a d o s , v b a t i e n d o c o n las alas e n c e n d í a el fuego, c o n el cual q u e m a b a aquellos d o s c o
razones, v a si m i s m o . F.l m o t e de la desasa decta: " E s t e y s o s v vo sin par. / tal fin h e m o s d e l o m a r » (|). 2 2 0 ) .

' ' E s o s versos figuraban t a m b i é n e n u n c a ñ ó n q u e m a n d ó fundir H e r n á n C o r t é s para el F . m p c r a d o r . V é a s e ,

por e j e m p l o . R e i n a l L)íaz di 1 ! Castillo. Historia vcrdatlera lie la ((>iu¡uislíi de la Nueva España. M a d r i d . Historia 16,
1 9 9 1 . vol. IV. p. 4 7 5 : « L o cual hallarán escrito e n esta mi relación, d ó n d e , c u á n d o v en q u e t i e m p o : S' t a m b i é n mi
|)arte d e lo q u e e s c r i b i ó e n u n blasón q u e p u s o en u n a c u l e b r i n a , q u e fue u n tiro q u e se n o m b r ó el A v e Fénix, el
cual se forjo e n rvléxiro d e o r o v plata \- c o b r e . \- le e n s l a n i o s p r e s e n t a d o a su majestad, v d e c í a n las letras del
blasón: "Esta a\'e n a c i ó sin par. \ o e n serviros sin s e g u n d o , v s o s sin Igual e n el m u n d o » ( a g r a d e z c o el d a l o a
Ignacio Arellano).
¿88 CARLOS MATA INDURÁIN

b a j o del á r b o l y c a n i a , « c o n m u y d u l c e ar- p e c h o p a r a a l i m e n t a r a s u s h i j o s , el ave F e

m o n í a » ' y a l t e r n a n d o c o n el l o q u e d e la
güila, u n o s v e r s o s e n los q u e , tras c o m p a r a r
su d o l o r c o n el d e C a r t a g o tras su d e s t r u c -
c i ó n p o r S c i p i ó n , c o n el del m u r o d e J e r u -
s a l é n , q u e ha c o n t e m p l a d o la m u e r t e d e
m u c h a s d e s u s g e n t e s , y d e H é c u b a , la m u -
jer d e P r í a m o , p o r la d e s t r u c c i ó n d e T r o y a ,
en o t r a s tantas e s t r o f a s , a ñ a d e u n a s e r i e d e
r e f e r e n c i a s e n las q u e los n u e v o s t é r m i n o s
d e c o m p a r a c i ó n p a r a el d o l o r s i n l i m i t e s
riel a m a n t e l o s c o n s t i t u y e n , p r e c i s a m e n t e ,
representaciones emblemáticas:
[ti. Pelícano sangriento.
(|ti el pecho tienes rasgado,
mira ti mí. desventurado,
que en mi continuo tormento
ando ya sacrificado.
n i x q u e r e n a c e d e s u s c e n i z a s , el c a m a l e o :
q u e s e a l i m e n t a d e v i e n t o , el c i s n e q t r
c a n t a a n t e s d e m o r i r , y la t ó r t o l a v i u d ;
ejemplo de fidelidad a m o r o s a 2 ' . P o d r í a vei
se en este u s o c i e r t a o r i g i n a l i d a d , porqu
a d e m á s d e o p e r a r a q u í los valores simból
e o s h a b i t u a l m e n t e a t r i b u i d o s a e s t o s ani
m a l e s , t o d a s e s a s m e n c i o n e s s i r v e n pai
establecer t é r m i n o s d e c o m p a r a c i ó n con i
d o l o r del a m a n t e , q u e n o t i e n e p a r a n g ó
posible.
D e s p u é s d e e s t o . C o n d ó n b e s a la figui
q u e ha d i b u j a d o , se l a m e n t a d e nuevo
v u e l v e a h a c e r e x t r e m o s , a p e l a n d o o t r a ve
a la m u e r t e c o m o r e m e d i o p a r a s u s male-
N o o b s t a n t e , n u e v a m e n t e se c a l m a y d i b u ¡
en el á r b o l u n a figura más:

T ú . Fénix, q u e cobras vida t o m ó su cayado y c o n el c u e n t o d él e-

después de muerta en el fuego, cribió sutilmente y figuró esta siguiente di
mira mi alma sin sosiego, visa sobre la corteza de aquel árbol misnr
y verás que vive ardida, debajo los pies de la figura de su hermos¡s¡
y. no ardiendo, muere luego. ma pastora Silvia. Puso en ella un corazo;
con dos alas, pero cortadas al m e d i o , con un
T u . triste Camaleón,
áncora q u e le travesaba d e parte a parte, .
que te mantienes de viento.
mostraba el corazón en su figura haber caírli
mira mi cruel tormento.
de m u y alto lugar, p o r q u e la áncora estab.
y verás ser tu pasión
trastornada, y el corazón la cabeza abajo. \
muy dulce mantenimiento. decía el motte:
Triste Cisne, tú q u e cantas
Por haber visto a Sirena
cuando te sientes mortal,
aquí padezco tal pena.
párate a escuchar mi mal,
y verás lástimas tantas L a e x p l i c a c i ó n v e r b a l d e la figura p i n t a
que te l o m e s immortal. da r e m i t e c l a r a m e n t e a u n c o n t e x t o a m o -

Tórtola, que vives triste r o s o : l a s a l a s s i m b o l i z a n el atrevimiento

desque perdiste el marido, p a r a v o l a r a l t o , m i e n t r a s q u e el a n c l a es lo
mira tú mi bien perdido, q u e ata al a m a n t e a t i e r r a y le i m p i d e volar
y verás que el que perdiste tan a l t o c o m o q u i s i e r a , s e g ú n e x p l i c i t a n los
era descanso subido (pp. 1 8 5 - 8 6 ) . versos que C o r i d ó n escribe a m o d o de
glosa:
C o m o v e m o s , se trata d e c i n c o a l u s i o -
nes al b e s t i a r i o : el p e l í c a n o q u e se r a s g a el

" S o b r e el pelicano, ver Malaxeohevorna. Ií)86. pp. 5 2 - 5 6 : Portier. 1984; S á n c h e z L ó p e z , 1 9 9 1 ; Garría

Arranz. 1996. pp. 6 2 7 5 6 : H e n k e l - S r l i ó n e . 1996. cois. 8 1 1 - 1 3 : B o n a r d i . 1 9 9 8 : B e m a t V i s t a r i n i y C u l i . 1999. pp.
6 3 1 - 3 3 . El ave Fénix ya <|ueda c o m e n t a d a más arriba. F.l c a m a l e ó n , q u e se alimenta de aire y c a m b i a de colores
constantemente, era s í m b o l o d e los cortesanos, aduladores y v a n i d o s o s (ver Arellano. 1998. p. 2 0 2 . q u i e n c o m e n t a
que. en este sentido, remite directamente al e m b l e m a 53 de Alciato. «In adulalores»: «El c a m a l e ó n s i e m p r e bosteza,
siempre lleva atrás y adelante la brisa sutil de la q u e se alimenta, y c a m b i a d e a s p e c t o y a s u m e distintos colores»,
también Quevetlo. s o n e t o núin. 564. S w a r l z . 1990 y Ollra. 1994. En la Silva, v o l v e m o s a encontrar el camaleón
al tralai de los cavados q u e Marlisa regala a Julio: « E n el tercero C a y a d o , vi otra figura d o n d e avia un C a m a l e ó n
b o c q u i a b i e r l o q u e levantava la cabeza, y assi si- mantenía de viento. D e z i a el m o t t e : " E s t e vive e n su d e m o n i o . /
I yo en vos c o n vuestro a l i e n t o " » (p. 2 2 7 ) . F.l t a n t o del cisne antes de m o r i r y la fidelidad de la p a l o m a viuda son
igualmente t ó p i c o s repetidos (para las distintas representaciones e m b l e m á t i c a s d e e s t o s animales, ver B e r n a l Vis-
larini y C u l i . 1999. pp. 2 0 8 - 2 1 0 y 6 1 3 - 1 6 . r c s p e r t l v a m e n l e : para la lorióla v i u d a . Malaxeclteverria, 1986, p. 91).
 ASPECTOS EMBLEMÁTICOS DE LA «SILVA CURIOSA DE HISTORIAS» 289

C o r a z ó n , pues te atreviste un lazo sutilísimo de cabellos, q u e ataba es-

d'amar en tan alto grado, tos d o s corazones c o n d o s mil ñudos, y en el
muere d e rabia, malvado, papel en q u e estavan envueltos estaba este
q u e tal bien no mereciste (pp. 1 8 7 - 8 8 ) . m o t e escrito:

T e n e m o s aquí un e m b l e m a tipo c o m - Mientras vivan las raíces

p l e t o : el m o t e , el r e f e r e n t e g r á f i c o ( n o p r e -
s e n t e c o m o tal pictura, p e r o sí e x p l i c i t a d o
v e r b a l m e n t e p o r las p a l a b r a s d e l n a r r a d o r ) y
la c o r r e s p o n d i e n t e g l o s a 2 8 . P e r o t o d a v í a h a y
m á s . A c o n t i n u a c i ó n , p a r a hallar c o n s u e l o a
sus m a l e s , C o r i d ó n s a c a d i v e r s o s favores
q u e e n t i e m p o s m á s p r o p i c i o s le e n t r e g a r a
su a m a d a S i l v i a . P u e s b i e n , e s t o s f a v o r e s s e
presentan igualmente a d o r n a d o s c o n m o t e s
y valores simbólicos:
El favor era d e tres hojas verdes d'olivo, en
la primera d e las cuales había una pequeña
raíz de yerba trabada y entrelazada c o n la h o -
j a . La segunda iba travesada al largo c o n una
espina, a la punta de la cual había una flor.
En la tercera había una ramita c o n el fruto
q u e era la oliva, y esta hoja póstera estaba c o -
ronada de una muy sutil guirlanda de c a b e -
llos rubios c o m o hilos de o r o : y, en el papel
d o n d e envueltas estaban, halló este m o t e es-
crito:
La primera dice espera;
la segunda, espina y flor;
tras ésta, fruto d ' a m o r
con corona y gloria entera (p. 188).
El s i m b o l i s m o d e espinas, frutos y flores
es t r a n s p a r e n t e , r e f e r i d o al a m o r , y n o r e -
q u i e r e m a y o r e x p l i c a c i ó n 2 9 . P e r o la a l e g r í a
de C o r i d ó n no termina aquí, porque tam-
bién encuentra l u e g o una bolsita de j u n c o
t e j i d a p o r m a n o s d e la p r o p i a S i l v i a :
En la cual ella le había enviado, por favor
y firmeza del natural a m o r q u e le tenía, dos
raíces de yerbas q u e naturalmente parecían
d o s corazones, y estas estaban travesadas c o n
y planta destos cabellos,
yo c o n ti. y tú c o n ellos.
Y más abajo había estos d o s renglones q u e
contenían esta divisa:
M u e r a quien los desatare,
y viva quien bien amare.
El r e p a s o d e estas d u l c e s p r e n d a s (aquí
n o p o r s u m a l h a l l a d a s ) c a u s a g r a n a l e g r í a al
e n a m o r a d o p a s t o r , q u e se r e a f i r m a e n su
p r o p ó s i t o d e e m p l e a r s e al s e r v i c i o d e s u
a m a d a . Y así, para s e g u i r r i n d i e n d o bello
t r i b u t o d e a m o r a su ingrata e n e m i g a , c o g e
algunas hierbas y flores d e las q u e p o r allí
c r e c í a n y t e j e c o n ellas u n a g u i r n a l d a q u e
p o n e s o b r e la figura d e s u p a s t o r a S i l v i a , c i -
ñ e n d o el t r o n c o d e l á r b o l , y e s c r i b e o t r o s
v e r s o s . E n e s t e p u n t o d e la h i s t o r i a , i n t e r -
v i e n e el n a r r a d o r J u l i o p a r a d e c i r q u e ha s i -
d o a m i g o de C o r i d ó n . Éste, satisfecho por
el t é r m i n o f e l i z d e s u s a m o r e s , lleva al n a -
r r a d o r a la s e l v a , a u n a n t r o d o n d e s e o s t e n -
tan v a r i a s d i v i s a s y cifras, e n la e n t r a d a y e n
l o s á r b o l e s c e r c a n o s . S i g u e la c a n c i ó n en
q u e el p r o p i o C o r i d ó n d e c l a r a la e x i t o s a
c o n c l u s i ó n d e sus a m o r e s c o n Silvia, d o n d e
s e r e c o g e el e m b l e m a d e l o l m o enlazado
p o r la v i d o h i e d r a , p a r a p o n d e r a r la u n i ó n
d e los a m a n t e s 3 0 .
L a h i s t o r i a d e los a m o r e s d e C o r i d ó n y
Silvia, es la p a r t e d e la Silva que acumula
mayor contenido emblemático. D e alguna
f o r m a , e s t a n o v e l i t a p a s t o r i l " — a s í la p o -
d e m o s llamar, d a d o su c a r á c t e r indepen-
d i e n t e — v i e n e a ser u n c o m p e n d i o d e t o d a
la m a t e r i a e m b l e m á t i c a p r e s e n t e e n e s t a

" V e r . para este a s p e c t o d e la « e m b l e m á t i c a sin e m b l e m a s » . Infantes. 1996.

''' Ver en t o d o c a s o Arellano. 1997. p. 4 2 8 : « R o s a s y espinas a p a r e c e n , r o n diversos sentidos, en e m b l e m a s de
Saavedra (empresa 3 4 . rosal e s p i n o s o ) : V a e n i n s . e m b l e m a a m o r o s o : " A r m a t spina rosa, mella tegunt a p e s ' . r o n la
glosa " S u a u e m A m o r ( e r r e ) rosam d u m deligil u n g u e rosetis. / a rigidis spinis sauria m e m b r a dolet. / Q u o d iunat.
o x i g u u m ; plus est laedil a m a n t e s . / Q u e q u e l'erunt. m u l l o splrula felle m a d e n l " : Piero Valeriano, fols. 3 9 9 y ss..
etc.». Y en nota r e m i t e a H e n k e l - S c h ó n e . cois. 2 9 5 - 9 6 . 3 5 3 y ss.. para el e j e m p l o d e Vaenius. col. 2 9 9 .
111
Es un topos ya e s t u d i a d o p o r D e m e l z . 1 9 5 8 y Egirlo. 1 9 8 2 : ver t a m b i é n Arellano. 1 9 9 8 . p. 187. E n la Silva,
la vid reaparece en u n o d e los cayados q u e Marfisa envía a Julio: « E n el o t r o c a v a d o vi una figura d u n m u y her-
m o s o o l i v o c o n su fruto y hojas verdes, y una vid o c e p a q u e d e s d e el pie le r o d e a b a : y de rama en rama subía y
se entrelazaba c o n los r a m o s del olivo. Era el m o l e : "Sola e n ti mi vid y vida "» (pp. 2 2 6 - 2 7 ) .
" Sería i n t e r é s a m e analizarla en relación r o n las Dianas d e M o n l e m a y o r y Gil P o l o trabajo q u e e s p e r o p o d e r
a b o r d a r en el futuro.
 CARLOS MATA
obra m i s c e l á n e a : letras, e m p r e s a s verbal -
m e n l e dcscrilas c o n sus m o l e s y glosas, d i -
versos elementos de la tradición
petrarquesca y neoplatónica (el locas
HIIIÜVIHIS. 1» ílesiripiio puellae'"...). valores
s i m b ó l i c o s d e los b e s t i a r i o s , e t c . , l o d o e l l o
articulado en t o r n o a un núcleo narrativo
bien estructurado.
Oíros emblemas glosados verbalmente
I l o m o s v i s t o q u e e n la h i s t o r i a d e C o -
n d ó n y Silvia se incluye algún caso d e e m -
blema, no representado gráficamente, pero
si e x p l i c i t a d o v e r b a l m e n t e . Y ya h e i n d i c a -
d o q u e lo e m b l e m á t i c o a d q u i e r e c i e r t a i m -
p o r t a n c i a en la s e c c i ó n p a s t o r i l d e la Silva.
Pues bien, todavía v a m o s a encontrar más
c a s o s d e e s t o m i s m o . P o r e j e m p l o , al hablar
d e la p a s t o r a F i l e n a , c o m p a ñ e r a fiel d e la
r e i n a d e las p a s t o r a s , L á u r e a , s e d e s c r i b e
c o n p a l a b r a s s u d i v i s a , al t i e m p o q u e s e
j u e g a c o n los valores s i m b ó l i c o s d e los c o -
lores'"'
Y en señal de los trabajos q u e esla pastora
padece, lleva el zurrón de color pardo, guar-
necido por la orilla de algunos ramos de lau-
rel verde, y sobre él una muy hermosa divisa,
y la figura de ella es un m o n t e muy alto y
eminente, el sido del nial y asiento es sobre
duras y fuertes peñas. Alrededor deste monte
bale furiosamente la mar y le rodea, la cual,
en lugar de peces, está toda cubierta de pe-
ñas: y sobre la cumbre de este h e r m o s o
monte, se descubre un laurel, q u e los vientos
sin cesar combalen de todas parles. El mote
de la divisa dice:
Dura duro en duras penas' 1 .
C o n una letra debajo, q u e es ésta:
Aunque cercada de penas,
me combaten tales vientos,
y aun todos los elementos,
dura duro en duras peñas.
' Los principales e l e m e n t o s de la áscrlptin se a c u m u l a n en los l é ñ e l o s «A la h e r m o s a Pandora», p. 173: el oro
de los cabellos, la fronte blanca c o m o la nieve, las cejas c o m o a n o s d e a m o r , la rosa de la b o c a , más los o j o s ('ale
gria ) v los dientes (vistos c o m o sierras amorosas).
S o b r e la simbologia de los colores, ver K o n y o n . 1 9 1 5 . Morloy. 1917. Fiehier. 1927. B u r e t a . 1993 y Lanoi.
1994. además del e m b l e m a 117 de Alélalo y la ñola d e Piala Parga. 1998. pp. 1 5 9 - 0 2 . a los vv. 8 4 7 y ss. riel auto
de C a l d e r ó n Li primer llor del Carmelo.
lal vez habría q u e leer aquí peíuis. c o m o en el verso u l t i m o rio la glosa ( p u e d e tratarse d e una e ñ e sin la tilde:
de hecho, en la Sihn se escribe varias s e c o s litigue/., por lñinuey). En cualquier caso, la glosa se cierra, en (orina
circular, con el verso q u e sirve de m o l e .
INDURÁIN
E s i m a g e n h a b i t u a l , c o m o la d e la roe
q u e resiste los e m b a t e s del mar. V e a m o
o t r o e j e m p l o . D e la p a s t o r a C a l a t e a , qu>
sale d e c a z a c o n S e l v a g i a y o t r a s m u y valí
r o s a s p a s t o r a s , s e d i c e q u e va « a r m a d a c o .
u n a r c o y u n a a l j a b a g u a r n e c i d a d e mu-
p e l i g r o s a s s a e t a s , q u e e s el t r i b u t o q u e r
d i o s C u p i d o le h a c e t o d o s l o s a ñ o s al prin
c i p i o d e la p r i m a v e r a , p o r t e m o r q u e el p<
b r e n i ñ o t i e n e d e c a e r p r e s o y c a u t i v o en s
c a d e n a » (p. 1 8 1 ) . Y G a l a t e a t r a e u n z u r r o ;
v e r d e , t e j i d o p o r P e n é l o p e , c o n u n a margü
rita e m b l e m á t i c a d e v e n t u r a y v i d a (p|
182-83).
M O T I V O S DE LA FORTUNA, EL T I E M P O Y
LA M U E R T E
D e l o s tres, el m á s i m p o r t a n t e e n la Si:
va es el d e la r u e d a d e la F o r t u n a . M e d r a n '
r e c o g e u n refrán q u e , tras el e p í g r a f e « F e e
d i c e : « F i r m e f e e p u e s t a c o n D i o s / n o ten i.
f u e r z a n i n g u n a / d e la R u e d a d e F o r t u n a
E s t e refrán d a p i e a u n c o m e n t a r i o bastanb
e x t e n s o y a la i n t r o d u c c i ó n d e u n o s v e r s o
i t a l i a n o s . L a g l o s a es c o m o s i g u e :
Esta rueda de Fortuna es muy peligros,
porque t o d o el bien, liorna y estado que di
la fortuna s'espera consiste en la inconslanli,
de ella, y en la ventura o desventura [...| y<
había d e t e r m i n a d o de ponerte aquí en esi.
obra algunas empresas y devisas figuradas so
bre este sujeto y otros muy lindos conceptos
Pero la priesa q u e m e han d a d o a emprimii
este primer libro te privará, por agora, desn
contentamiento de verlas. Entre mis empre-
sas o divisas q u e tratan de los extraños efec-
tos de la ventura, tú verás q u e la fortuna con
grande furia y curso acelerado vuelve su
rueda, a la cual hay cuatro hombres abraza
dos: el u n o dellos encima de la rueda y el
otro del t o d o abajo, el tercero sube a la mano
derecha, el cuarto cae furiosamente de lo
alio de la rueda. la cabeza hancia bajo. Des-
pués, al pie de la rueda, p o n g o entre olías le-
 ASPECTOS EMBLEMÁTICOS DE LA «SILVA CURIOSA DE HISTORIAS». 291

(ras y m o t e s este s o n e t o italiano q u e c a s o s i n q u e la m e n c i ó n s u s c i t e u n d e s a r r o -

verdaderamente es lindo y c u r i o s o ; y siendo llo d e m a y o r i n t e n s i d a d e m b l e m á t i c a .
tal, quiero q u e lo leas:

Suneto OTRAS REPRESENTACIONES

D e la rueda de Fortuna
A m i c o mira ben questa figura,
El in arcano mentis reponatur:
Ut fructus inde m a g n u s extrahalur:
C o n s i d e r a n d o ben la sua natura:
A m i c o , questa e ruotta di ventura,
q u a e in e o d e m statu non firmatur:
Sed cassibus diversis variatur.
et qual abassa, et qual p o n e in altura.
Mira q u e l'uno encima e già montato.
Et alter, est expositus ruinae.
El terzo, e in f o n d o dogni ben privato,
Quartus, ascendet iam. nec q u i s q u a m sine
R a g i o n di quel c h ' o p r a n d o a maritato,
S e c u n d u m legis o r d i n e m divinae.
D e las obras del Ruscelli (p. 114*').
E s t e t e m a d e la F o r t u n a s e r e i t e r a m á s
veces, pero en f o r m a d e simples alusiones.
Por e j e m p l o , al r e c o r d a r q u e « A u d a c e s f o r -
t u n a j u v a t t i m i d o s q u e r e p e l l i t » (p. 1 1 9 3 1 ' ) , o
e n la p. 1 8 4 . a p r o p o s i t o d e l p a s t o r C o r i -
d ò n , q u e al p r i n c i p i o s e v e « c r u e l m e n t e
p e r s i g l i i d o d e la F o r t u n a » , a u n q u e al final
le f a v o r e c e .
E l T i e m p o y la M u e r t e a p a r e c e n en
m e n c i o n e s únicas: un par d e a l u s i o n e s al
p a s o d e l t i e m p o , y a su p o d e r q u e t o d o lo
m u d a (el t i e m p o q u e e j e c u t a s u « d u r e z a »
e n t o d o , e n el « S o n e t o a la h e r m o s a p a s t o r a
l l a m a d a C o n s t a n z a » , p. 1 5 9 : la a n á f o r a d e l
s i n t a g m a « C o n t i e m p o » e n el s o n e t o « A la
m i s m a M a j e s t a d d e la R e i n a su s e ñ o r a » , p p .
1 6 5 - 6 6 ) . y o t r a a la M u e r t e (p. 9 4 ) , e n e s t e
EMBLEMÁTICAS Y DE LOS BESTIARIOS
T r a s u n a « O c t a v a s o b r e la figura y r e t r a -
t o d e la R e i n a s u s e ñ o r a » , s i g u e u n s o n e t o
« A su m i s m a M a j e s t a d » , e n el q u e M e d r a n o
e l o g i a el s a b i o d i s c u r s o y la d u l z u r a d e la
c o n v e r s a c i ó n d e la r e i n a M a r g a r i t a . El t e r -
c e t o final e s :
Esta es la sola fénix tan dichosa,
en quien p u s o sus d o n e s la Natura,
y los quitó a Pandora y a Carita
(p. 165).
D e n u e v o e n c o n t r a m o s la a l u s i ó n al a v e
F é n i x c o m o p r o t o t i p o d e ser ú n i c o e irre-
petible. Por otra parte, hay m e n c i o n e s d e
áspides (mezclados con serpientes y cule-
b r a s e n el s e p u l c r o d e O r c a v e l l a : « u n a t a n
g r a n d e multitud d e culebras, áspides y ser-
p i e n t e s » , p. 2 9 0 ' " ) . p e r o s i n n i n g ú n v a l o r
e s p e c i a l : s i m p l e m e n t e , p r o t e g e n d e los c u -
r i o s o s el s e p u l c r o y s u l á p i d a . M u c h o más
i n t e r e s a n t e e s e s el c a s o e n q u e la a l u s i ó n
sirve para crear u n j u e g o i n g e n i o s o , c o m o
en esta « P r e g u n t a o c u e s t i ó n d u n a d a m a a
un caballero»:
Si el alicornio es n o m b r a d o
por un c u e r n o q u e le d i o D i o s ,
d e c i d m e señor h o n r a d o :
¿ c u á n t o más será preciado
el h o m b r e q u e tiene d o s ? (p. 9 0 3 S ) ,
d o n d e la m e n c i ó n d e l u n i c o r n i o s e a p r o v e -
cha para hacer un chiste sobre los c u e r n o s ,
t e m á t i c a ésta m u y p r e s e n t e , d i c h o sea d e
p a s o , e n la Silva a t r a v é s d e r e f r a n e s , c h i s t e s
y a n é c d o t a s varias311.

' ' S o b r e el t e m a ríe la rueda de la F o r t u n a , u n o d e los q u e más veces se repite en los libros de e m b l e m a s , p u -
blicó Jean C o u s i n una c o l e c c i ó n de d o s c i e n t o s d i b u j o s b a j o el titulo Líber Eoruinae (Parts. 1568).Ver. para ese m o -
tivo. Arellano. 1997. pp. 4 2 3 - 2 4 .
" ' E s t a idea aparece f o r m u l a d a c o n diversas variantes en la literatura latina: « A u d e n t i s F o r t u n a iuval» (Virgilio.
Eneida, X . 2 8 4 ) : « F o r t e s F o r t u n a adiuvat» (Terencio. Eormio. 2 0 3 ) : « F o r t u n a fortes metuit. ignavos premit» (Séneca.
Medea. 159). etc.
'' M e r c e d e s Alcalá anota (p. 2 9 0 . nota 484) respecto al áspid: «Para M e d r a n o este animal, tratado p r o f u s a m e n t e
en los bestiarios ( d o n d e . c n e f e c t o . s e d e s c r i b e c o m o eficaz g u a r d i á n del árbol del b á l s a m o ) , d e b í a tener el prestigio
de lo l e g e n d a r i o . Asi. su inverosímil e n u m e r a c i ó n d e " c u l e b r a s , áspides v s e r p i e n t e s ' intenta incrementar el t o n o
m i s t e r i o s o y m á g i c o d e este relato (con una m e z c l a m u y stii ¡>n\eris de lo c o m ú n y d e lo e x t r a o r d i n a r i o ) » . Para
otros a s p e c t o s del áspid, ver Arellano. 1997. pp. 4 2 5 -26.
 292 CARLOS MATA INDURÁIN

EPITAÍIOS C O N CONTENIDO El Bretón y y o , curiosos, andábamos m i

EMBLEMÁTICO
H a y t o d a u n a s e c c i ó n d e la Silva dedi-
c a d a a l o s e p i t a f i o s q u e el n a r r a d o r - a u t o r
ha i d o r e c o g i e n d o e n s u s v i a j e s , a l g u n o s d e
los c u a l e s t i e n e n v a l o r e m b l e m á t i c o o p u e -
den ser relacionados c o n m o t i v o s e m b l e -
m á t i c o s . E s a s e c c i ó n s e a n u n c i a e n la p a r t e
final d e l b l o q u e p a s t o r i l , c u a n d o s e i n d i c a
q u e M a r f i s a , t r i s t e p o r la m u e r t e d e s u
a m a d o el pastor G é l i d o d e R i o j o , s e d e d i c a
a escribir epitafios en fuentes, peñas y cor-
tezas d e á r b o l e s . Ella es q u i e n p i d e al n a r r a -
d o r - a u t o r J u l i o l o s e p i t a f i o s q u e c i e r r a n el
libro.
E s o s e p i t a f i o s i n t e g r a n la p a r t e final d e
la Silva, a u n q u e e n ella s e i n t e r c a l a r á a d e -
m á s t o d a la h i s t o r i a d e la p e r e g r i n a c i ó n a
Santiago d e C o m p o s t e l a , relato entrevera-
rancio p o r todas las partes d e la cueva y g u s
(abamos m u c h o en ver cosas tan antigua 1
c o m o eran aquellos letreros y devisas q u e ,
(aban allí escritas, la mayor parte desde i
t i e m p o d e los m o r o s y romanos. Y. conv.
eran en lenguas diferentes y en letra muy ai¡
tigua. n o p u d i e n d o entender algunas d ella
el fámulo leyéndolas bien nos las interprel;-
ba y hacía entender m u y a la clara. [...] Y, pi
ser los letreros, cifras, motes y devisas que al
estaban en cuantidad harto grande, no pn
tiendo ponerlos aquí p o r q u e y o los resen
para mi Vergel curioso (p. 282' 1 ").
El b r e t ó n a p r o v e c h a l a o c a s i ó n p a r
a ñ a d i r a h í cifras y v e r s o s p a r a s u d a m a fran
c e s a , q u e d e j a c o n el a n a g r a m a d e s u n o m
bre, y lo m i s m o hace Julio, e n honor
M a r f i s a (p. 2 3 8 ) .
I g u a l m e n t e , e n la e r m i t a d e F i n i b u s T e

d o a su v e z d e e p i s o d i o s d e m a g i a y a v e n - r r a e h a y u n s e p u l c r o , el d e la e n c a n t a d o r .

turas extrañas. E n reiteradas ocasiones O r c a v e l l a , c o n « l e t r e r o s y e p i t a f i o s m u y ex

a l u d e el n a r r a d o r a s u n a t u r a l c u r i o s o , q u e t r a ñ o s » (pp. 2 8 7 - 8 8 ) ; el n a r r a d o r n o ha p o

le lleva a v i s i t a r a q u e l l o s l u g a r e s ( e r m i t a s , d i d o v e r l o s allí, p o r q u e el s e p u l c r o est.

iglesias, a n t r o s y c u e v a s . . . ) d o n d e haya c o - protegido p o r culebras y otros anímale

sas a d m i r a b l e s . S e c o m e n t a , p o r e j e m p l o , p o n z o ñ o s o s , p e r o s í e n la c a b a n a d e ui

q u e fue a u n a iglesia a u n a l e g u a d e A l c á n - pastor, q u e los ha c o p i a d o c o n sus corres

tara « d o n d e h a y m u c h a s c o s a s a n t i g u a s y p o n d i e n t e s v e r s o s (p. 2 9 1 ) .

c u r i o s a s d e s d e el t i e m p o d e l o s r o m a n o s
c o m o lápidas escriptas, estatuas. ídolos, c o -
l o m n a s . t r o f e o s c o n d i v e r s o s letreros y e p i -
tafios» (p. 2 3 1 ) ; al e r m i t a ñ o q u e t o p a a tres
l e g u a s d e O r e n s e le d i c e : « d e s e o q u e m e
d i g á i s si hay c o s a s a n t i g u a s d e s d e el t i e m p o
d e los r o m a n o s y m o r o s , c o m o s o n p i r á m i -
d a s , í d o l o s , l e t r e r o s y e p i t a f i o s » (p. 2 3 4 ) ;
t a m b i é n e n la e r m i t a d e l p u e r t o d e M a l a -
ventura v e n u e v o s letreros y epitafios, y lo
m i s m o e n el a n t r o d e l c r i a d o g i b o s o d e l e r -
m i t a ñ o , el n i g r o m á n t i c o C r i s t ó b a l S a l v a g e ,
c u y a r e p r o d u c c i ó n d e j a p a r a el a n u n c i a d o
Vergel curioso:
C o m o y a a n u n c i a b a , e n la s e c c i ó n dt
epitafios hay intercalada u n a historia d e pe
r e g r i n a j e a C o m p o s t e l a , e n la q u e s e recu
p e r a a s u v e z la h i s t o r i a a n t e r i o r d e d o s
p e r e g r i n o s t e n t a d o s p o r el d e m o n i o . L o s
d o s e s t á n e n t e r r a d o s e n la e r m i t a d e S a n t i a -
g o , y su epitafio tiene valores e m b l e m á t i -
c o s . E n la p a r e d h a y e s c r i t o s u n o s v e r s o s
q u e c u e n t a n la h i s t o r i a , c o n u n a p i n t u r a
q u e la m u e s t r a , m á s u n e p i t a f i o o l e t r e r o :
Epitaño
Aquí yacen, aquí están
dos c o m p a ñ e r o s m e z q u i n o s .

* M e r c e d e s Alcalá recuerda en ñola q u e el m i s m o t e m a del u n i c o r n i o , t ó p i c o c o m ú n e n el c o n t e x t o d e los

c u e r n o s , aparece en la famosa c o m p o s i c i ó n d e D i e g o H u r l a d o d e M e n d o z a « E n loor del c u e r n o » . Poesía completa.
LI. p. 5 6 . y d e la q u e transcribe los vv. 6 4 - 6 9 : « Y los del u n i c o r n i o , tan n o m b r a d o s . / p o r quitar d e las aguas el
vem'no. / son de todas las gentes estimados. / y a u n q u e el riel u n i c o r n i o sea tan b u e n o , / es casi c o m o estiércol
c o m p a r a d o / al d e ! h o m b r e , q u e está d e gracias lleno». Q u e v e d o . e n el r o m a n c e c u a r t o del p o e m a n ú m . 7 0 0 . eri.
Blecua. llama «adúltero g ü e s o » (v. 22) al c u e r n o riel u n i c o r n i o . Para el u n i c o r n i o e n general, ver Malaxerheverría.
1986. pp. 1 4 6 - 1 5 2 y Bernat Vistarini y C u l i . 1999. pp. 7 9 3 - 9 4 .
M e r c e d e s Alcalá. 1998. pp. 3 7 - 3 9 dedica a este a s u n t o u n p e q u e ñ o a p a r t a d o d e su e s t u d i o preliminar, «La
trivialidad d e la honra: los " c u e r n o s " » .
" ' L a s alusiones al Vergel curioso son m u y a b u n d a n t e s : cfr. p p . l 1 8 - 1 9 . 136. 1 5 4 - 5 5 . 247, 287...
 ASPECTOS EMBLEMÁTICOS DE LA «SILVA CURIOSA DE HISTORIAS» 293

dos devotos pelegrinos ELEMENTOS MICROTEXTUALES

de los q u e a Santiago van.
P o r ú l t i m o , h a b r í a q u e c o n s i g n a r la
Satán, sotil y despierto,
presencia de otros elementos microtextua-
invidioso de los dos
les ( m e n c i o n e s d e p e r s o n a j e s d e la M i t o l o -
porqu'eran siervos d e Dios,
g í a , d e la A n t i g ü e d a d clásica o de la
les tentó en este desierto.
tradición bíblica) q u e remiten, en última
Y les puso en su c a m i n o instancia, a un referente ¡cónico: Paris,
una bolsa de oro llena, Medea, Penélope, Helena, Acteón, Diana,
y así, c o n esta cadena, A n f i ó n y el d e l f í n , V u l c a n o , V e n u s , M a r t e ,
les ató el traidor maligno.
P o l i f e m o , cíclopes, faunos, nereidas, ninfas,
U n o d e s t o s fue G a s c ó n , salvajes, u n a M e g e r a infernal, u n rey d e
q u e vio la bolsa el primero, Pigmeos, San Francisco, San Antón, Jere-
y m a t ó a su c o m p a ñ e r o m í a s , A d á n y la m a n z a n a , J o n á s e n el v i e n -
p o r q u e no fue c o m p a ñ ó n . tre d e la b a l l e n a . , , P e r o s e trata d e s i m p l e s
El m u e r t o fue b o u r g o ñ ó n . alusiones, menciones m u y puntuales que
el qual, antes q u e cayera, n o adquieren un mayor desarrollo.
siete puñaladas diera
al p e l e g r i n o gascón. CONCLUSIÓN
Este tal, m u y lastimado, H e t r a t a d o d e m o s t r a r q u e la m a t e r i a
v i e n d o el c o m p a ñ e r o muerto,
e m b l e m á t i c a es b a s t a n t e a b u n d a n t e e n esta
le trajo desde el desierto
Silva curiosa de historias de Julián de M e d r a -
en sus h o m b r o s travessado.
no, y creo q u e este aspecto emblemático
Y en sangre t o d o bañado del l i b r o d e b e ser p u e s t o e n r e l a c i ó n c o n el
y de gran piedad m o v i d o , c a r á c t e r c o r t e s a n o d e l p ú b l i c o al q u e la
a u n q u e fuese s o c o r r i d o o b r a i b a d i r i g i d a . S i r e c o r d a m o s , la r e i n a
nunca quiso ser curado.
Margarita de Navarra había solicitado a
Y después de confesado M e d r a n o u n libro d e e m p r e s a s y divisas es-
y dado I ánima a D i o s , p a ñ o l a s ; su C o r t e (en Pau y e n N e r a c ) se
los enterraron los dos había convertido en un foco de difusión de
aquí dentro, lado a lado (pp. 2 4 1 - 4 2 ) . los c o n o c i m i e n t o s h u m a n i s t a s ; p o r tanto,

E s t o s v e r s o s s o n la e x p l i c a c i ó n v e r b a l los p r i m e r o s r e c e p t o r e s d e l t r a b a j o d e M e -

d e la p i n t u r a figurada e n la p a r e d , y el c o - d r a n o iban a ser e s o s c o r t e s a n o s — l a s d a -

rrelato t a m b i é n d e lo e x p l i c a d o v e r b a l m e n - m a s y l o s c a b a l l e r o s a l o s q u e s e a l u d e e n el

t e p o r el n a r r a d o r (la d e s c r i p c i ó n d e la p r o p i o t í t u l o — , b u e n o s c o n o c e d o r e s d e la

p i n t u r a ) y d e l r e s u m e n d e la h i s t o r i a q u e t r a d i c i ó n e m b l e m á t i c a , a c o s t u m b r a d o s al

m á s a d e l a n t e h a r á el e r m i t a ñ o ( p p . 244— u s o p e r s o n a l d e cifras, m o t e s , d i v i s a s y e m -

46). p r e s a s . E n s u m a , n o e s la Silva un libro d e

e m b l e m a s , p e r o sí u n l i b r o c o n u n alto
E n fin, a u n e m b l e m a r e m i t e el e p i s o -
contenido de elementos y motivos emble-
dio de aquel filósofo al q u e l o s p r e s a g i o s d e
máticos, entendidos en sentido a m p l i o y
u n o s a s t r ó l o g o s le v a t i c i n a n q u e m o r i r á p o r
v i n c u l a d o s p r e f e r e n t e m e n t e a la t e m á t i c a
el g o l p e d e u n o b j e t o q u e c a e r á d e lo a l t o ;
pastoril y amorosa. Esos aspectos p u e d e n
para evitarlo, d e c i d e vivir retirado en m e -
a g r u p a r s e e n las d i s t i n t a s c a t e g o r í a s o m o -
d i o del d e s i e r t o , hasta q u e un día m u e r e
dalidades q u e he tratado de sistematizar,
c u a n d o u n á g u i l a d e j a c a e r la t o r t u g a q u e
q u e v a n d e s d e las r e f e r e n c i a s b r e v e s y p u n -
llevaba s o b r e su c a l v a c a b e z a , al c o n f u n d i r l a
t u a l e s , p a s a n d o p o r el a p r o v e c h a m i e n t o d e
c o n u n a r o c a (pp. 2 1 8 - 1 9 " ) .
los v a l o r e s s i m b ó l i c o s d e l b e s t i a r i o y d e l o s
t ó p i c o s d e la p o e s í a p e t r a r q u i s t a , h a s t a esa

11
La tortuga elevarla para ser dejada caer por un águ ila es e m b l e m a q u e r e c o g e , por ejemplo.Villava (II parte.
Ibi. 7 0 ) .
 29-1 ( A R I O S MATA
historia fie los a m o r e s d e C o r i d ó n y S i l v i a ,
episodio narralivo c o m p l e l a m e n l e estruc-
lurado en torno a motivos e m b l e m á t i c o s .
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