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República Popular da China

A República Popular da China reconhece a importância do Tratado de Não-Proliferação de


Armas Nucleares e participa com uma atitude responsável dos processos de solução
política das questões nucleares em várias regiões.

Desde sua fundação, a República Popular da China tem aplicado uma política diplomática
de independência, autonomia e de paz além de desenvolver relações amistosas de
igualdade e benefício recíproco. A China acredita e defende o multilateralismo e jamais
buscará a hegemonia. A China não quer a revolução, o país não quer guerra ou a
vingança dos tempos de Imperialismo.
A China reitera o compromisso com o desenvolvimento pacífico e considera as armas
nucleares como um fator que mantém a estabilidade, um fator que garante a segurança
internacional e que protege o mundo dos conflitos mais terríveis.

A China acredita na cooperação com Washington para o controle do terrorismo e a


proliferação nuclear, porém se opõe resolutamente a que os Estados Unidos divulguem
quaisquer documentos bilaterais sobre a Taiwan chinesa que interfiram nos assuntos
internos da China e firam a soberania do país. A política nuclear da China leva em
consideração o fato de que navios de guerra americanos fazem manobras constantes no
mar de Formosa, que bases americanas cercam o país e que Washington entrega armas
cada vez mais potentes à Taiwan. A China nunca será o primeiro país a utilizar armas
nucleares, sendo sua política nuclear resolutamente defensiva.
Reitero aqui a importância de China, Rússia e Estados Unidos de atuarem juntos para a
manutenção na paz mundial. A China e a Rússia desfrutam de uma parceria estratégica
bilateral abrangente na área de defesa, na qual os Estados Unidos não podem d não
devem se intrometer. As sanções econômicas dos Estados Unidos contra a China são
consideradas ilegítimas e voltamos a lembrar as colegas americanos que a China investe
200 bilhões anuais nas dívidas públicas americanas e que cumpriu todas as exigências
impostas pela OMC desde sua adesão em 2001.
A República Popular da China se expressa então contra a revisão da TNP e considera a
não interferência de assuntos domésticos e o conceito westfaliano de soberania princípios
fundamentais na relação entre Estados.

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