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ABORDAGEM, ÉTICA E
ANAMNESE TERAPÊUTICA
Apostila do Professor

Professor Docente: Edgar Martins


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1. INTRODUÇÃO

Na cultura anglo-saxônica, o termo aconselhamento ("counseling") é


utilizado para designar um conjunto de práticas que são tão diversas quanto
as que configuram as práticas de: orientar, ajudar, informar, amparar,
tratar.

H.B e A.C. English definem o aconselhamento como:

"uma relação na qual uma pessoa tenta ajudar uma outra a compreender e a
resolver problemas aos quais ela tem que enfrentar ".

Um tema que concerne à filosofia do aconselhamento, predomina em toda a


literatura anglo-saxônica: a crença na dignidade e no valor do indivíduo pelo
reconhecimento de sua liberdade em determinar seus próprios valores e
objetivos e no seu direito de seguir seu estilo de vida.

O indivíduo tem um valor em si, independentemente do que pode realizar.


Muitas vezes, a pessoa não é consciente ou ignora seu potencial de
desenvolvimento. O aconselhamento visa ajudá-la a desenvolver sua
singularidade e a acentuar sua individualidade. Mais que uma filosofia que
poderia ser interpretada, à primeira vista, como uma forma de
individualismo selvagem, todos os grandes textos do aconselhamento
fazem referência à responsabilidade da pessoa diante dela mesma, do outro
e do mundo em torno dela. O individuo não é nem bom, nem ruim por
natureza ou por hereditariedade. Ele possui um potencial de evolução e de
mudança. O(A) aconselhador(a) deve considerar o sentido e os valores que o
cliente atribui à vida, às suas próprias atitudes e comportamentos porque
quando uma mudança se impõe no contexto de vida, isto pode se chocar com
as opções filosóficas da pessoa em questão e ser em si uma causa de
dificuldade (ex. : mudança de atitude diante do trabalho, da família, da
sexualidade, da morte,…). (1)

Segundo Catherine Tourette-Turgis, "o princípio de coerência do


aconselhamento reside fundamentalmente no fato de que muitas situações
da vida são, elas mesmas, causas de sofrimentos psicológicos e sociais,
necessitando uma conceitualização e que dispositivos de apoio sejam
colocados à disposição das pessoas que as vivem ".

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Para ela, "o aconselhamento é uma forma de " psicologia situacionista " : isto
é, a situação é causa do sintoma e não o inverso. Neste sentido, o
aconselhamento, forma de acompanhamento psicológico e social, designa
uma situação na qual duas pessoas estabelecem uma relação, uma fazendo
explicitamente apelo à outra através de um pedido (verbalizado ) com
objetivo de tratar, resolver, assumir um ou mais problemas que lhe dizem
respeito…a expressão " acompanhamento psicológico " seria insuficiente na
medida em que os campos de aplicação do aconselhamento…designam muitas
vezes realidades sociais produtoras em si mesmas de um conjunto de
distúrbios ou de dificuldades para os indivíduos.

Neste sentido, o aconselhamento responde às necessidades de pessoas que


procuram ajuda de uma outra para resolver, em um tempo relativamente
breve, problemas que não são oriundos necessariamente de
problemáticas profundas (do ponto de vista psicológico). Estes problemas
podem estar ligados, na verdade, aos empecilhos ou a um contexto
específico com o qual elas precisam se adaptar ou aos quais elas devem
sobreviver e pelos quais, na maior parte do tempo, a sociedade não as
preparou (ex. : traumatismos de guerra, prevenção da aids, desemprego, …)
ou não assegura as funções de apoio adequadas em tempo real, ou seja, de
imediato.

Existem pontos comuns no desenvolvimento do aconselhamento que podem


ser resumidos pela importância dada:

• aos métodos ativos na relação de ajuda;

• à crença no potencial de um indivíduo ou de um grupo;

• à crença na transformação em um curto espaço de tempo;

• ao estabelecimento de uma relação aonde a autoridade é substituída


pela empatia, aonde a realidade prevalece sobre o passado longínquo;

• a um ambiente facilitador de mudança e de evolução pessoal (grupo,


trabalho nas comunidades).

O aconselhamento se desenvolveu, em primeiro lugar, nos Estados Unidos no


princípio do século XX. Foi promovido pelos líderes do movimento de
reforma social que tinham como objetivo reduzir as desigualdades e as
injustiças ligadas à industrialização massiva.

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A consideração da pessoa e à análise crítica do funcionamento da sociedade


americana dão lugar à criação de organizações caritativas e associações
filantrópicas. Em 1908, Frank Parsons inaugura em Boston um dos primeiros
centros de aconselhamento em instituições municipais(Centro de orientação
Juvenil).

No mesmo momento, o Movimento de Saúde Mental lançado por Cliddord


Beers estabelece em 1909, programas de aconselhamento junto a serviços
psiquiátricos. Nos anos 30, nos Estados Unidos, Carl Rogers revoluciona a
psicologia clínica, que até então estava centralizada exclusivamente sobre
os testes de inteligência, recolocando a pessoa no centro do dispositivo
terapêutico, inicializando uma das grandes correntes do aconselhamento: a
abordagem centrada na pessoa, desenvolvida em sua obra " Counseling and
Psycotherapy ", publicada em 1942.

Na França, o aconselhamento foi introduzido em 1928 sob a forma do


Conselho de Orientação Profissional. Nos anos 50, um novo método, o "case
work", surge no trabalho social. Esta ajuda psicológica individualizada se
apóia nos principais conceitos de Carl Rogers, como o direito do cliente de
ser considerado e tratado como uma pessoa, sua necessidade de ser
respeitado, de não ser julgado e de estabelecer ele mesmo suas escolhas.
Em 1961, a Associação Francesa dos Centros de Consulta Conjugal
(AFCCC) desenvolve, em torno do psiquiatra e psicanalista Jean Lemaire o
aconselhamento junto a casais (conselho conjugal). Esta corrente do
aconselhamento integra conceitos saídos da psicanálise, da psicossociologia
de grupos e de téoriques como Moreno, Rogers e Lewin.

A história mundial do aconselhamento é atravessada por múltiplas


abordagens: Cognitivo-comportamental, existencial, psicanalítica,
emocional, sistêmica, a tal ponto que o aconselhamento acaba dando
lugar ao aparecimento de várias correntes teóricas, clínicas e práticas.

A Organização Mundial de Saúde escolheu e recomenda desde 1987 o


aconselhamento como o método de ajuda, de apoio e de prevenção mais
apropriado em âmbito mundial, para enfrentar as inomináveis ameaças
individuais, comunitárias e coletivas engendradas pela epidemia da infecção
pelo HIV.

A prática do aconselhamento no campo da infecção pelo HIV,


evidentemente, representa hoje, duas décadas mais tarde, uma corrente
própria no aconselhamento.

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Existem vários programas de aconselhamento e todos privilegiam uma


abordagem por situação e não uma abordagem pela a problemática individual
profunda (do ponto de vista psicológico ou psicopatológico).

Trata-se de serviços, de acompanhamento ou de apoio as pessoas


confrontadas a uma situação difícil, como :

• Uma doença grave (ex. : câncer, infecção pelo HIV, etc.)

• Um acidente

• A perda de um próximo

• Um estupro

• A tortura

• O álcool

• A toxicomania

• O suicídio

• O incesto

• O terrorismo

• A violência doméstica

• A educação para a saúde

2. O TERAPEUTA E PSICOTERAPEUTA HOLÍSTICO

A terapia holística e a psicoterapia holística é indicado para toda pessoa


que deseja dar continuidade ao seu desenvolvimento pessoal, melhorar a
sua compreensão e encarar certas situações necessitando eventualmente de
uma mudança em algum padrão energético, emocional ou mesmo mental que
esteja interferindo em sua vida física, alterando padrões sociais, seu bem
estar e sua qualidade de vida.

A escuta

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A escuta, no aconselhamento, se diferencia daquela que nós experimentamos


cotidianamente.

Significa uma forma de engajamento em relação ao outro, implicando estar


sensível e atento a este.

Escutar não se resume ao fato de captar os conteúdos e os sentimentos que


o cliente expõe.

Da mesma maneira, a escuta não é um processo terapêutico em si e não é


suficiente para completar o desenvolvimento e realizar mudanças.

A escuta é a competência de base indispensável ao exercício de outras


capacidades, como a de reformular os conteúdos de uma entrevista,
sentimentos e emoções exprimidas.

O que é a escuta ?

A escuta em aconselhamento, é uma prática que induz imediatamente a um


certo tipo de relação entre o(a) aconselhador(a) e o cliente. Tal experiência
de escuta é freqüentemente a primeira vivida pelo o cliente. Na verdade, ele
se sente escutado sem os filtros habituais constituídos pelo julgamento,
pela opinião ativa da vida social ordinária, pela avaliação e o diagnóstico em
certos métodos psicológicos tradicionais.

Os níveis de escuta :

1 - O primeiro nível concerne o que é dito na relação. No entanto, se


ficarmos neste nível, a relação não se desenvolve muito e o terapeuta fica
em posição « de escutar uma história ».

2 - O segundo nível, definido por certos autores como uma « atenção


flutuante », concerne não somente o que é dito mas também o que existe «
além das palavras ». O terapeuta fica atento às palavras, mas também aos
aspectos não-verbais (expressão do rosto, gestos, movimentos dos olhos…)
e para-lingüísticos (volume, tom, rapidez, expressão corporal…) utilizados
pelo paciente.

3 - Além destes dois níveis de escuta, o(a) aconselhador(a) deve também


estar atento ao que ele pensa, as suas próprias emoções, as suas próprias
sensações corporais. Pois estes indícios podem lhe servir de

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indicadores do que se passa na relação e o terapeuta pode utilizá-los como


uma espécie de « caixa de ressonância » do desenvolvimento da relação.

Perguntas que o profissional pode se fazer :

• Eu sou capaz de escutar o que a pessoa quer me dizer sem me sentir


em perigo ?

• Porquê sinto certas dificuldades ao escutar pessoas que provocam em


mim sentimentos excessivos e perturbam minha escuta ?

• Até onde eu posso escutar alguém mantendo-me neutro ? Reflexões :

• Freqüentemente é difícil escutar o outro porque evito escutar o que


se passa em mim mesmo.

• As mensagens contraditórias da minha comunicação podem parasitar


minha escuta.

Aceitação

A aceitação é uma atitude fundamental no aconselhamento. Comunicar sua


aceitação implica que todas as atitudes e os comportamentos verbais e não
verbais do profissional indicam à pessoa que alguém está tentando
compreendê-la, aceitá-la completamente.

A aceitação é, algumas vezes, mais importante que a compreensão. A


pessoa tem antes de tudo a necessidade de ser aceita como ela é, como
se sente, como diz que se sente antes de poder explorar a mudança.
Freqüentemente, no momento de um evento como a doença, a pessoa
descobre que a aceitação que acreditava ter conquistada, de tal ou tal
pessoa à sua volta, na verdade, não era real. Por exemplo, as pessoas
soropositivas viram-se, quase sempre, confrontadas com o luto do amor
incondicional dos seus. A confrontação de uma deficiência, em função das
angústias que ela suscita, reduz a capacidade de aceitação de pessoas que
estão em volta e que têm dificuldades de se confrontar ao sofrimento da
pessoa, mantendo-se distantes.

Como manifestar seu grau de aceitação ?

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Ajudando a pessoa a restaurar a auto imagem e a auto estima,

Ajudando a pessoa a desenvolver uma maior aceitação de si mesma


(freqüentemente as pessoas são muito severas com elas mesmas : por
exemplo, elas não se autorizam ao repouso, elas se sentem culpadas de
estarem doentes…).

Lembre-se sempre que nós terapeutas naturalistas, naturoterapeutas,


naturopatas, terapeutas holísticos, psicoterapeutas holísticos e afins, NÃO
TRATAMOS DOENÇAS, quem trata de doença é o médico. Nós TRATAMOS
O DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO E VIBRACIONAL que pode ser a causa
de muitas doenças.

Perguntas que o profissional pode se fazer :

• Sou capaz de aceitar totalmente a personalidade do outro, em uma


relação de Conselho?

• Porquê, algumas vezes, aceito certos comportamentos de uma


pessoa e desaprovo totalmente outros ?

• Como posso comunicar minha aceitação em relação aos sentimentos do


outro ?

• Se eu desaprovo uma pessoa, o que faço ? Reflexões :

• Posso me sentir ameaçado (a) por certos comportamentos de uma


pessoa : É importante que eu aceite meus próprios sentimentos em relação à
esta para em seguida desenvolver minha aceitação em relação a ela.

Ausência de julgamento

O julgamento é um obstáculo na progressão da relação de ajuda. Ele


bloqueia a capacidade do outro de se responsabilizar, já que o mantêm na
dependência deste. A relação de Conselho deve se estabelecer sem
julgamento de valor.

Perguntas que o profissional pode se fazer :

• Eu posso reduzir o receio que a pessoa tem de ser julgada ?

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• Até onde posso trabalhar minha falta de julgamento ?

• Porque o julgamento positivo pode ser tão ameaçador quanto o


julgamento negativo ?

Reflexões:

• É difícil liberar uma pessoa do seu próprio receio de ser julgada pelos
outros.

• Um julgamento positivo significa que nós avaliamos as capacidades e o


valor da pessoa ; ela pode deduzir que poderíamos, da mesma maneira,
atribuir-lhe um valor negativo.

Empatia

A empatia é uma forma de compreensão definida como: capacidade de


perceber e de compreender os sentimentos de uma outra pessoa.

Diferentemente da simpatia ou da antipatia, a empatia é um processo no


qual o profissional tenta fazer a abstração de seu próprio universo de
referência, mas sem perder o contato com ele, para se centralizar na
maneira como a pessoa percebe sua própria realidade.

A empatia se resume em uma questão a ser colocada regularmente:

«O que se passa, neste instante, com a pessoa que está diante de mim ?»

Numerosos trabalhos afirmam que a empatia é fundamental na entrevista e


que a qualidade desta está diretamente ligada à experiência do(a)
aconselhado(a) e a qualidade do laço terapêutico, independentemente da
teoria ao qual o terapeuta se identifica. Outros estudos (Mitchell,
Bozarth, Krauff et Sloan por exemplo) demonstram bem sua importância,
mas não a consideram como determinante.

A adoção desta atitude é difícil em certas situações graves que nos forçam
naturalmente a nos sentirmos, ao mesmo tempo, afetados, impotentes e
que mobilizam em nós, sentimentos como o da injustiça ou o da
inquietude. No entanto, uma pessoa confrontada com uma situação difícil
precisa em primeiro lugar de alguém presente ao seu lado que a ajude à
enfrentar o que ela está vivendo e não uma pessoa que reaja por ela. Pela

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compreensão empática, o conselheiro ajuda a pessoa à entrar em contato


com seus próprios sentimentos e a descobrir o que estes significam.

Como manifestar sua empatia?

• Verbalizando o que é percebido na pessoa como emoção dominante,

• Pedindo-lhe para nos dizer o que precisaria mais neste momento,

• Tentando compreender o ponto de vista da pessoa e o reformulando


sem tentar transformá-lo ( é por ela mesma que a pessoa, em um segundo
momento, modificará seu ponto de vista da situação).

Os efeitos da empatia na relação de cuidados:

• Aumento do nível de auto-estima :

« é possível então compreender o que eu sinto sem me dizer que eu estou


errada de pensar assim ».,

• Melhora da qualidade da comunicação :

« ele não me responde dizendo que ele também pode morrer a qualquer
momento, basta por o pé na rua ».

• Abertura à possibilidade da expressão de emoções profundas :

« é verdade que atrás desta raiva se encontram todos os meus medos ».


Perguntas que o profissional pode se fazer :

• Posso entrar no mundo íntimo de uma outra pessoa e conseguir


compreender o que ela sente e o que ela percebe ?

• Posso me sentir suficientemente próximo de uma outra pessoa


me sentindo ao mesmo tempo diferente e perder toda vontade de julgá-la
e de avaliá-la ?

Reflexões :

• Pode ser difícil para mim, dizer a alguém como eu a compreendo.

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• O mínimo de compreensão reformulada, mesmo incompleta, ajuda


consideravelmente o outro a avançar na compreensão dele mesmo.

Congruência

A congruência pode ser definida como: « o estado de espírito » do


profissional de aconselhamento quando suas intervenções durante a
entrevista são coerentes com as emoções e as reflexões suscitadas nele
pelo paciente.

Supõe, da parte do(a) aconselhador(a), disponibilidade com relação às


emoções e aceitação destas. Na verdade, Rogers desenvolve a hipótese que
« a mudança da pessoa é facilitada quando o terapeuta é o que é » ; quando
seus contatos com o cliente são autênticos, sem máscara nem
fachada, onde se expressa abertamente os sentimentos e atitudes que
invadem seu interior neste momento preciso.

A congruência do terapeuta vai, de uma certa maneira, autorizar a do


cliente. O profissional oferece um espelho de possíveis efeitos que
podem provocar a atitude e o comportamento do cliente numa relação
interpessoal onde a integridade e o profissionalismo do(a) aconselhador(a)
dão uma garantia que este (a) não está colocando na relação suas próprias
neuroses. Muitas vezes, isto favorece ao cliente, entrar em contato com
seus próprios sentimentos.

Perguntas que o profissional pode se fazer :

• Será que me expresso de maneira a comunicar ao outro a minha


imagem ?

• Como posso distinguir minhas próprias reações das dos outros ?

• Como posso permitir a uma outra pessoa que ela possa perceber o que
eu sou e me aceitar como tal ?

Reflexões :

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• Se posso me mostrar tal como sou, se posso reconhecer e aceitar


meus próprios sentimentos, posso então favorecer, ao outro, o crescimento
e o seu desenvolvimento.

• Se posso permitir que o outro descubra certos aspectos de minha


personalidade, que ele de toda maneira se apercebeu, ele poderá se aceitar
melhor.

Técnicas

Questão aberta

Esta é uma técnica muitas vezes usada para recolher informações ou


esclarecimentos sobre um ponto preciso. Em princípio, as questões
utilizadas pelo(a)s aconselhadore(a)s são "Questões abertas "necessitando
de uma resposta mais longa que um simples "sim"ou "não".

As questões abertas encorajam os clientes a compartilhar seus pontos de


vista com o(a) aconselhador(a). Responsabilizam o cliente, durante a
entrevista e lhe permitem explorar por ele mesmo as atitudes, os
sentimentos, os valores e os comportamentos sem ser influenciado
pelo universo de referência do(a) aconselhador(a).

O(A) aconselhador(a), através de suas perguntas deve, essencialmente,


ser guiado(a) pelo desejo de compreender e ajudar e não pelo único
desejo de ser informado(a). A maneira de questionar é determinante, a
forma e o tom devem ser o mais distante possível de toda forma parecendo
ou lembrando uma inquisição ou um interrogatório.

Como fazer ?

A melhor maneira de praticar uma técnica de Questão aberta é a de


focalizar as expressões que são « lugar comum » e que aparecem durante a
entrevista considerando que tudo deve ser sujeito de descrição. Por
exemplo, uma frase simples como : "estou triste ", é uma expressão "lugar
comum " que necessita de ser descrita de maneira mais detalhada porque
cada pessoa tem sua própria definição da tristeza. É possível então, por uma
simples questão aberta, tentar focalizar mais precisamente o que a pessoa
sente realmente (Seria possível me dizer o que sente exatamente quando
está triste ? No que pensa nestes momentos ? etc.).

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Reformulação dos conteúdos

A reformulação do conteúdo nos permite verificar se compreendemos bem o


que a pessoa queria nos dizer, o que permite refocalizar a entrevista quando
esta parece tomar várias direções ao mesmo tempo. A capacidade de
reformar o que o outro acabou de expressar constitui o primeiro nível na
aprendizagem da escuta.

A reformulação tem os seguintes objetivos :

• Permitir ao profissional verificar seu nível de percepção, para estar


certo que ele compreende bem o que a pessoa está lhe descrevendo.

• Fazer a pessoa entender que ela está realmente sendo escutada ;

• Concretizar as observações e os comentários da pessoa retomando o


que ela disse de uma maneira mais concisa.

Bases do aconselhamento

Reformulação das emoções e dos sentimentos

A reformulação das emoções e dos sentimentos consiste em tentar


reformular as emoções e os sentimentos que uma pessoa vive ou tenta nos
exprimir para ajudá-la a se compreender melhor.

Isto supõe que o profissional se concentra não unicamente no que a pessoa


diz, mas também na sua maneira de dizê-lo.

As seis emoções de base são :

• o medo (inquieta, desconfiada,…)

• a raiva (frustrada, agressiva,…)

• a tristeza (abatida, sofrida,…)

• o desgosto (decepcionada, indignada, …)

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• a surpresa (perplexa, espantada,…)

• a alegria (satisfeita, contente, …)

Existem mais de 200 termos para expressar os sentimentos. Por exemplo,


diante de uma retinite ao CMV, os sentimentos habitualmente mais
exprimido são : confusão, medo, injustiça, inquietação, pavor, impotência,
desvalorização, exasperação, perda, solidão, vulnerabilidade, vergonha,
desespero, pânico, incapacidade, desencorajamento, término, mas também
realização, livre escolha, verdade, autenticidade, infinito, nostalgia,
saudade.

Como trabalhar os sentimentos negativos ?

O profissional deve funcionar, diante de um sentimento negativo, como um


espelho refletindo para a pessoa seu próprio Ego, ajudando-a a ser capaz de
se reorganizar, a partir desta nova percepção. Quando a pessoa está sem
coragem, quando pensou em suicídio, quando se sente abatida pela doença, a
tendência natural é de tentar desdramatizar a situação. Na verdade, é
preferível ajudar a pessoa a se deparar com seus sentimentos e conhecê-los
pelo o que eles são, para que ela possa lhes considerar e fazer alguma coisa
à partir disto. Podemos descobrir assim, nesta ocasião, que se esconde,
atrás de um sentimento negativo, um desejo positivo desconhecido da
pessoa (ex : no desencorajamento se esconde uma raiva embaixo da qual se
esconde um medo que, ele mesmo, permite a expressão de um desejo que
não ousava realizar).

Bases do aconselhamento Esclarecimento

O « esclarecimento » consiste em tornar mais claro certos aspectos


evocados durante a entrevista.

O esclarecimento tem como objetivo aumentar a capacidade de análise e de


verbalização do cliente no que concerne as situações, eventos ou
sentimentos.

Exemplo :

"Você disse que estava decepcionado. Como assim, decepcionada ?"

Bases do aconselhamento Focalização

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A « focalização » tem como objetivo estimular o processo exploratório e de


facilitar a resolução de problemas. As funções da focalização :

• Desencadear a expressão de uma emoção mais profunda.

• Encontrar a origem de um sentimento.

• Permitir a pessoa de se reapropriar de seu problema.

• Facilitar a resolução de problemas. As perguntas facilitando a


focalização :

• Poderia tentar me dizer ou imaginar de quem tem raiva ?

• O que tem vontade de dizer para esta pessoa ? Se ela estivesse aqui
conosco, o que lhe diria ?

• Como poderia lhe dizer o que sente ?

• Como pensa que as pessoas a sua volta vão reagir ?

• O que deduz disto tudo ?

• O que vai fazer de tudo que acabou de aprender de si mesmo ?

• Como vê a solução do seu problema ?

• O que esta solução supõe ?

• Como se sente diante deste novo problema ?

Bases do aconselhamento Confrontação

A confrontação consiste em fazer com que a pessoa descubra seu grau de


implicação ou de contradição em uma situação e tem como objetivo ajudar e
esclarecer.

A confrontação exige do profissional uma grande confiança na sua


capacidade de ajudar e também da pessoa ou do grupo de progredir. A

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confrontação é uma potente « alavanca » propulsora do crescimento das


pessoas e do grupo.

Exemplo :

« A senhora me diz se sentir livre para tomar esta decisão mas agora à
pouco estava dizendo que com ela nunca se sentiu realmente à vontade. Será
que poderíamos voltar a este sentimento e examinar os meios que tem para
tomar esta decisão ? »

Os silêncios

O aparecimento de momentos silenciosos é em geral favorável ao processo


do aconselhamento, com a exceção dos silêncios que acontecem no momento
das primeiras entrevistas e que podem revelar o medo e o desconforto do
cliente ou do(a) aconselhador(a), ligados ao encontro.

A maior parte do(a)s aconselhadore(a)s ficam em silêncio quando este vem


do cliente e intervem em função do lugar deste na entrevista e do que eles
percebem como sendo uma necessidade do cliente. O silêncio favorece o
começo da relação da pessoa com ela mesma. Será um momento de
elaboração importante se puder ser vivido na presença de uma outra pessoa.

Ele favoriza a auto-conscientização e faz descobrir uma outra forma de


presença no mundo. Tipos de silêncio :

• a pausa depois da expressão de um sentimento

• a passagem de um tema a um outro

• a pausa contemplativa

• a pausa dolorosa

• de timidez

• a necessidade de apoio

• depois da descoberta.

Premissas para um terapeuta.

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 Tem que mostrar amor, ser gentil e humilde, antes de ser terapeuta
de terceiros deve ser de si próprio;

 Tem o papel de difundir a luz;

 Deve estar sintonizado com o Universo, ter luz e estar na luz;

 O ego e arrogância são inimigos número 1 do terapeuta;

 Deve entrar constantemente em expansão de consciência, ter o


costume de rezar a sua maneira, meditar, etc;

 Manter sentimento de unidade com o Universo;

 Saber cuidar de todos os seus corpos (físico, emocional, mental e


espiritual);

 Estar consciente que é um ser humano em evolução;

 Ter uma missão.

Missão do terapeuta.

 Passar amor e bons ensinamentos;

 Transmitir luz, conhecimento, paz;

 Canal regenerador de cura do planeta e do universo;

 Ensinar amor;

 Buscar com suas atitudes o equilíbrio de todos os corpos seus e de


todos os seres vivos do planeta e do universo;

 Ensinar as pessoas a aprenderem a aprender, ou melhor, ajudar as


pessoas a se ajudarem.

Qualidades pessoais de um terapeuta holístico.

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 Amigo, confidente, responsável, honesto, carismático, íntegro,


sincero, humilde, tolerante e paciente.

 Simples, amável, habilidoso, compreensível, leal, divulgador de


informações, flexível, receptível, apresentável.

 Bondoso, sábio, carinhoso, amoroso, justo, alegre, criativo, sensível,


disciplinador.

 Equilibrado, conciliador, conselheiro, organizado, líder, disciplinado,


equilibrador, coerente, autoconfiante, disponível, acessível.

Qualidades técnicas de um terapeuta holístico.

 Utilizar o seu dia-a-dia em consultório de terapia como uma


oportunidade de melhoria, buscando cada vez mais, melhores soluções
para as necessidades dos consulentes;

 Estudar muito, se especializar nas técnicas que utiliza. Ler bastante,


fazer grupos de estudos, realizar trabalhos sociais, pesquisas,
repassar informações, trocar experiências com colegas, levar dúvidas
aos professores;

 Ter bom conhecimento sobre anatomia sutil, chákras, campos de


energia, relação das partes do corpo físico com causas no mental e
emocional, linguagem corporal e leitura de aura;

 Fazer constantes reciclagens, participar de seminários, congressos,


simpósios, ciclos de debates e outros;
 Sempre que possível publicar artigos sobre suas pesquisas e sua
prática diária como terapeuta;

 Respeitar a opinião de outros colegas da área terapêutica e manter a


ética em todas as situações.

Energia pessoal.

O nível de energia pessoal é a comunhão de diversos fatores do ser,


envolvendo o físico, o emocional, o mental e o espiritual. Um terapeuta deve
apresentar ao seu consulente um bom nível de energia e magnetismo pessoal.

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É muito comum ouvir relatos de pessoas decepcionadas com seus


terapeutas, pois afirmam não encontrar no profissional qualidades positivas
como otimismo, alegria, ânimo e algo que as pessoas não sabem descrever
direito mais que chamam de “Energia”.

Pode-se considerar que a Energia de uma pessoal é a soma das energias de


seus diversos aspectos, por isso é importante que um terapeuta tenha uma
especial atenção para sempre manter o seu nível de energia elevado (padrão
vibratório), e mesmo que não possa ser detalhado especificamente o que é
essa energia, está mais do que comprovado que as pessoas sabem quando um
terapeuta está ou não com o seu nível de energia alto.

Outro fator muito importante é que em uma consulta existe uma fusão das
energias do consulente e do terapeuta, o que mostra a necessidade de
tomar precauções, já que ambos estarão imersos em um determinado padrão
de energia criada pela união dos dois corpos energéticos (aura).

Portanto, mesmo que a energia pessoal do terapeuta esteja elevada, é


necessário tomar algumas providências para conseguir manter o aumentar o
nível de energia:

Faça uma oração pessoal antes de começar as consultas. Acesse a sua


crença pessoal, o seu Deus de preferência pedindo luz e proteção;

Faça mentalizações utilizando cores, deixe que elas venham de forma


natural, a intuição saberá a melhor cor para cada caso. Imagine essas cores
passando pelo seu corpo e pelo ambiente de trabalho;

Realize sua auto-defesa psíquica pois lembre que quando estamos com o
campo emocional e mental bem protegidos, selamos a aura contra
interferências espirituais.

É muito comum, mesmo depois de uma consulta que tudo ocorreu muito bem,
as emoções e sentimentos vividos pelo consulente, somatizar (impregnar) no
ambiente do trabalho e na aura do terapeuta;

Após o término das consultas, é recomendável realizar novamente a


autodefesa psíquica, limpeza energética pessoal e do ambiente usando as
cores.

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Usando a mente para proteger seu campo de energia

Cilindro de Luz

Imaginar um cilindro de luz


protegendo o seu campo áurico,
deixando apenas um furo no topo,
para receber energia de Deus.

O Cilindro deve conter a cor ou as


cores que sua mente intuir.

Pirâmide

Acima do Cilindro de Luz, imaginar


uma pirâmide de luz, com a cor ou as

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cores que sua mente imaginar.

A pirâmide reforça a proteção e


complementa a energia necessária
para equilíbrio e bem estar.

Essa defesa psíquica também pode


ser feita para um ambiente.

Bolha Dourada

Pode ser usada unicamente para


proteger o campo energético
Também pode ser utilizado sobre o
cilindro e pirâmide quando a sua
mente intuir

Essa defesa psíquica também deve


ser feita para um ambiente.

Uso das cores

1 - Nos ambientes:

Mentalize uma luz violeta intensa vinda do céu em forma de turbilhão,


passando por todos os ambientes do local, limpando e transmutando toda a
energia densa de cada móvel, objeto, pessoa, no teto, parede, chão, etc.

Visualize agora uma luz branca, que traz energia e paz para os ambientes do
local.

Finalizando, imagine que todo o local foi envolvido por uma bolha dourada
que protege contra qualquer energia negativa,

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2 - No terapeuta:

Imagine uma luz violeta que entra pelo auto de sua cabeça, que vai descendo
pelo seu corpo, limpando e purificando cada célula, cada sentimento
negativo. Deixe que essa luz flua da cabeça aos pés e volte para a cabeça.

Em seguida permita que uma luz branca se espalhe por todo o seu corpo,
trazendo energia e paz. Finalmente visualize ou imagine uma luz dourada
selando sua proteção pessoal criando uma linda bolha ao redor do seu corpo.
Esse processo todo não precisa durar mais que 5 minutos.

Agenda

A agenda de trabalho de um terapeuta é muito importante, um instrumento


que complementa a qualidade do trabalho e traz uma sistematização
profissional que certamente é notada pelos consulentes como uma qualidade.

A recomendação básica é para que o terapeuta crie sua disciplina e suas


regras de atendimento. Estabeleça sempre os mesmos horários de
atendimento, e evitando deixar solto ao gosto de quem se consulta.

Determine os dias que vai atender, o período e o número de pessoas máximo


que serão atendidas. Tome cuidado com os horários, seja pontual esse é um
grande problema em nossa cultura, tenha atenção e organização, além de
trazer paz para todos, agrega valor ao seu trabalho, notadamente visto pelo
seu consulente.

Evite entrar em um ciclo alucinante de atendimento, lembre-se que você


poderá estar colocando em jogo a qualidade de sua energia pessoal e isso
pode ser muito prejudicial.

Ambiente de trabalho

O local a escolhido para atendimentos deve ser cuidadosamente preparado,


veja algumas dicas básicas:

Mantenha a higiene local, esse ambiente faz parte do seu cartão de visitas;

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Caso tenha uma sala de espera, disponibilize água para beber e mantenha
livros e revistas acessíveis. De preferência coloque assuntos que já
permitam a pessoa que será atendida ir entrando no “clima”;

É essencial que exista um banheiro acessível no local;

É importante o terapeuta decorar o local de acordo com sua identidade


profissional e com as técnicas que usa na consulta, um exemplo são os
cromoterapeutas que decoram suas salas com muitas cores;

O Uso de incenso deve ser estudado, algumas pessoas têm alergia ou não
toleram essa prática;

O uso de música é importante, porém dever ser neutra e de agrado do


consulente. Não se empolgue no volume e fique atento se seu cliente gosta
de música, não custa nada perguntar.

Cuide com o silêncio, que é muito importante para a qualidade do trabalho


terapêutico;

Toda a preparação do local é muito importante, pois ajuda a pessoa a se


sentir importante, bem tratada, contribuindo para que ela se solte na
terapia, motivando sua vontade de fazer mudanças e se curar.

Harmonizando e Aumentando o Padrão Vibratório do Ambiente

O primeiro tratamento é uma técnica puramente mental.

• Visualiza-se uma luz violeta impregnando todo o ambiente com suas


vibrações de limpeza.
• Visualiza-se, após, uma luz branca energizando o ambiente.
• E, finalmente, visualiza-se uma luz dourada, selando o cômodo das
vibrações exteriores.

Durante todo o procedimento mantenha uma atitude de confiança e entrega,


confie que a energia dessas luzes realmente está promovendo a limpeza, e
se você tem dificuldade de visualizar, apenas imagine, e confie que isso
realmente estará acontecendo.
O segundo tratamento é mais físico, podendo ser usado pela casa toda e em
qualquer ocasião que julgar necessário. É uma fórmula muito eficiente
utilizada por radiestesistas.

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Os ingredientes são encontrados em qualquer farmácia de manipulação.

• Adquira uma garrafa de um litro, de álcool de cereais;


• Coloque dentro da mesma, duas colheres de sopa de amoníaco;
• Junte a isso, quatro tabletes de cânfora;
• Tampe e sacuda suavemente, até que os tabletes se dissolvam
completamente;
• Adicione sete galhos de arruda;
• Deixe a mistura descansar por 24 horas; coloque um pouco da mistura em
um pulverizador manual de plantas;
• Pulverize as paredes, o assoalho, o teto. Dê atenção especial aos cantos e
locais de pouco ou difícil acesso, pois a energia negativa costuma se
acumular neles.

Brazeiro

• Adquira um recipiente onde seja possível queimar sal grosso com álcool.
• Coloque sal grosso no fundo do recipiente.
• Deixe-o em algum local onde exista mais fluxo de pessoas.
• Deixe que durante todo o dia ele absorva as energias deletérias do
ambiente.
• Derrame álcool suficiente para cobrir o sal.
• Se desejar, coloque outros elementos que achares necessário como,
incenso ou algumas pastilhas de cânfora. Pode-se acrescentar algumas
ervas, como alecrim ou arruda, para amplificar os efeitos harmonizadores e
purificadores.
• Com um fósforo, acenda o álcool do recipiente. Tenha cuidado para que o
álcool não se derrame e para que o recipiente seja colocado de forma a não
danificar o piso da sala.
• Ao terminar, jogue os resíduos em água corrente e lave bem as mãos.
Renove constantemente esse procedimento para que o ambiente torne-se
cada vez mais harmonioso.
“Essa é a fogueira da Nova Era.”

Na sala de terapia

Procure inicialmente apresentarem-se, caso isto ainda não tenha ocorrido.


Não esqueça de fazer um cadastro de seu consulente, com dados básicos, e
mais aqueles que você entender que venham a ser importantes para o
trabalho.

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Em uma primeira consulta, é comum um nível de ansiedade alta no


consulente, por isso é recomendável que o terapeuta tenha habilidade em
torná-lo calmo. Lembre-se que em uma primeira consulta o consulente
também analisa muito o terapeuta.

Algumas dicas básicas:

Apresente-se e diga que tipo de técnicas utiliza, desmistifique qualquer


falso conceito que a pessoa possa ter, do tipo associar com um processo
religioso. Preferencialmente mostre-se neutro em relação a religiões.

Explique resumidamente que tipos de trabalhos você faz como terapeuta e,


faça tudo calmamente e preste muita atenção nas expressões corporais do
consulente. O terapeuta deve reagir imediatamente às expressões de seu
consulente, contornando, ajudando, orientando, tirando dúvidas, calmamente
passando-lhe confiança.

Esclareça que o trabalho do terapeuta é ajudar a pessoa se ajudar, por isso


é um trabalho de equipe, mais que se o consulente não fizer a parte dele, de
nada adiantará. Cuide para não tornar a sua apresentação inicial muito
longa.

Pergunte ao consulente quais as coisas que ele gostaria de melhorar na vida,


tenha muito cuidado com a neurolinguística da conversa, palavras mal
proferidas poderão ser interpretadas de forma catastrófica, ainda mais
quando a pessoa apresenta um quadro emocional delicado (o que é muito
comum).

Uma boa prática é pedir para que ele diga que nota de 0 a 10 ele daria para
a vida naquele momento presente. Em 99% dos casos as notas dadas são
abaixo de 9, então faça a pergunta, pergunte o que falta para ser nota 10.
Essas práticas simples podem ajudar muito no processo terapêutico, pois
naturalmente vão soltando as “mascaras” do consulente que vai adquirindo
confiança.

Deixe que a pessoa fale um pouco, e fique atento, pois tem pessoas que
gostam de ouvir, outras gostam de falar e desabafar, fique atento a
pequenos detalhes e expressões para manter a harmonia da conversa. Evite
fazer interrupções no relato do consulente.

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Mostre apoio e afeto nas dificuldades, principalmente quando houver


catarses de choro. Mostre-se afetuoso, mais cuide para não entrar na dor
do consulente.

Se você tiver casos de consulentes que tiveram o mesmo desfio e


encontraram solução, cite exemplos, porém cuide com a ética e não exponha
o nome de ninguém, seja ético.

À medida que for recebendo as informações de seu consulente, fique atento


as perguntas que internamente você deverá fazer para poder em seguida
oferecer suas ferramentas terapêuticas.

Faça perguntas, formule internamente sua proposta, mais cuide para não ser
incisivo demais.

Tome muito cuidado em relação às perguntas que não serão necessárias para
o trabalho terapêutico.

Aplique as técnicas que você conhece e utiliza, fique atento ao


comportamento do consulente. Seja bem claro nas explicações, evite
qualquer dúvida, e tenha certeza que a pessoa compreendeu tudo que foi
falado.

Certifique-se que seu consulente está equilibrado emocionalmente, que está


aterrado, e que pode ir embora tranqüilamente. Caso perceba algo errado,
interfira sutilmente até que você perceba estar tudo bem.

Preste muita atenção na expressão corporal da pessoa após a consulta, isso


lhe trará uma boa noção sobre a eficiência da consulta, mais não se esqueça
que o terapeuta não é o grande responsável pela melhoria do consulente, e
sim apenas um instrumento para isso.

De acordo com as recomendações da técnica utilizada, agende uma nova


data para retorno.

Cuide com a periodicidade do tratamento, pois consultas muito próximas


umas das outras podem criar dependência do consulente.

É importante que a pessoa seja estimulada a fazer a parte dela, ou seja, a


“lição de casa”, e por isso avalie e veja a melhor data para a pessoa

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retornar. É muito importante explicar para pessoa o motivo pelo qual faz-se
necessário os retornos.

Lembre e deixe bem claro ao consulente que ele tem de colaborar


efetivamente no processo terapêutico, pois a parte mais importante é a que
ele desempenha.

MODELO DE FICHA DE ANAMNESE TERAPÊUTICA – FRENTE

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FICHA DE ANAMNESE TERAPÊUTICA Data:___/___/______


N o m e :..............................................................................................
............................. D a ta N a sc im e n to :_ _ _ /_ _ _ /_ _ _ _ _ .
Id a d e :............................. Sig n o :............................................. Se x o :......
.................. Esta d o C iv il:....................................
En d e re ç o :..........................................................................................
...................... B a irro :............................................
...
C id a d e :............................................................ C EP:......................-....
........ Te le fo n e R e sid e n c ia l:( ).............................
Te le fo n e C o m e rc ia l:( )......................... C e lu la r:( )........................Em a il:......
................................................................
Fo rm a ç ã o :............................................Pro fissã o :....................................
........ Q u a n to Te m p o :.........................................
Em p re sa Atu a l:................................................................Filh o s:.......................
..R e lig iã o :.................................................

M o tiv o d a C o n su lta :................................................................................


............................................................................
Já fe z te ra p ia a n te s:................. Q u a l:.......................................................
........ O b te v e re su lta d o sa tisfa tó rio :...................
Pra tic a e x e rc íc io s físic o s o u e sp o rte s:................... Q u a is:..................................
......................É fu m a n te ? .......................
Está to m a n d o a lg u m tip o d e m e d ic a m e n to :........... Q u a is:.......................................................
..........................................
C o m o fu n c io n a o in te stin o :................. E o a p a re lh o d ig e stiv o :................. M e n stru a ç ã o gRuela r:........... C ó lic a s:...........
M e n o p a u sa :.................... Q to Te m p o :........................ To m a Pílu la :.....................
.....O u tro s:.............................................
* O b s:(o lh a r c o r d o ro sto , v e ia s d o s o lh o s, c o r e u m id a d e d a lín g u
, ap u lso , o lh e ira s, p o stu ra , se fic a a n sio so , n e rv o so ).
...................................................................................................
.........................................................................................
...................................................................................................
.........................................................................................
1 - M a rque c o m um (X ) se v o c ê tiv e r a lg um do s pro ble m a s a ba ix o :
( )A rtrite ( )Te n d in ite ( )H ip e rte n sã o ( )N e u rite ( )Tro m b o se
( )B u rsite ( )N ó d u lo s ( )Tra u m a tism o ( )Tu m o r ( )Fib ro m ia lg ia
( )C â n c e r ( )Fle b ite ( )Esc a b io se ( )O ste o sp o ro se ( )A n e m ia
( )Pro b le m a s R e n a is ( )Pro b le m a s C a rd ía c o s ( )D ila ta ç ã o d a A o rta ( )A le rg ia ( )Tire o d ism o
( )Pro b le m a s M e n stru a is ( )Pro b . N e u ro ló g ic o s ( )A rtro se )H
( e p a tite
( )O u tro s - Q u a is:..............................................................................
...............................................................................
C o nc lusã o :...................................................................................................
......................................................................
............................................
...................................................................................................
.............................................
...................................................................................................
.........................................................................................
2 - Tr a ta m e nto s te r a pê utic o s e ne r g é tic o s a se re m a plic a do s:
......................................................................................
....................................................................................................
........................................................................................
...................................................................................................
.........................................................................................
...................................................................................................
.........................................................................................
3 - Pe r io dic ida de : ( )D iá ria ( )Se m a n a l ( )Q u in z e n a l ( )M e n sa l O utr a : ...................................

O B S:...............................................................................................
.....................................................................................

(C ONFIRMO SEREM VERDADEIRAS E DE MINHA INTEIRA RESPONSABILI DADE AS INFORMAÇÕES


POR MI M AQUI PRESTADAS.)

L o c a l:.................................................................................. D a ta :_ _ _/_____ _ _ /_ _ _ _ _ _ _ .

A ss:.......................................................................................

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MODELO DE FICHA DE ANAMNESE TERAPÊUTICA - VERSO

C o n s id e r a ç õ e s G e r a is .
(Deverão ser anotadas neste campo, todas as demais informações que se fizerem necessárias quanto paciente). ao
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....................................
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..........................................................................................
...................................................................................................
..........................................................................................
......................................................................................
...................................................................................................
....

Eu.........................................................................................declaro
que não possuo nenhuma das contra indicações
abaixo, as quais impedem a realização da Reflexologia e ou Reflexoterapia, Tui-Ná e Massoterapia Ayurve
da.
- Inflamações agudas do sistema venoso e linfático, trombose venosa profunda.
- Febres e enfermidades infecciosas agudas.
- Doenças em que está indicado qualquer tipo de intervenção cirúrgica.
- Gravidez com ameaça de aborto.
- .....................................................................
...................................................................................................
.................

Local :................................................................................. Data:_____


/_____/______.

Assinatura do Paciente:............................................................................
.......................................................................

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MINHA JORNADA
Edgar Stefani Rodrigues Martins de Souza

- Terapeuta Holístico e Palestrante


- Nascimento em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 24/02/1990
- Bacharel em Relações Internacionais – Faculdade Internacional de Curitiba
- Cursando faculdade de Direito.
- Psicoterapeuta Holístico
- Terapias de Vidas Passadas (TVP)
- EFT (Acupuntura Emocional Sem Agulha)
- Feng Shui
- Terapeuta Esotérico
- Terapeuta de Tarô Terapêutico
- Numerologia Kármica
- Terapeuta Florais Etéricos
- Apometria
- Participou de inúmeras vivências xamânicas
- Criador do Portal Holus e Nefreiki
- Professor de diversos sistemas de Reiki e canalização de energia
- Realizou em 2012 mais de 100 Palestras e Workshops
- Realiza atualmente Palestras e Cursos totalmente canalizados dos Seres de Luz

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