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ATIVO DIFERIDO
Os gastos significativos realizados com a implantação de sistemas e métodos, quando contribuírem para a
formação do resultado de mais de um exercício social futuro, devem ser registrados no Ativo Diferido e
amortizados durante o período em que se espera a produção de resultados para a empresa.
2.1.4 AMORTIZAÇÃO
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e o art. 327 do RIR/99, a amortização dos valores registrados no Ativo
Diferido deverá ser feita em prazo não inferior a cinco anos e não superior a dez anos, a partir do início da
operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios delas decorrentes,
devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou
atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados
suficientes para amortizá-los.
A CVM em seu oficio-circular/CVM/SNC/SEP 1/2006 determinava que gastos com colocação de novas
ações deveriam ser tratados como despesas operacionais do exercício, os custos de transação incorridos
na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados de
forma destacada, em conta redutora de patrimônio liquido.
Além dos gastos efetivados pela empresa na fase pré-operacional ou na expansão, são também registrados
no grupo do Ativo Diferido os resultados eventuais obtidos nessa fase e que são utilizados ou mantidos
para empregar no empreendimento em andamento, como por exemplo: venda de bens, receita financeira
de recursos ainda não aplicados.
Assim, se a empresa obtém receitas financeiras, deverá considerar essas receitas como dedução das
despesas financeiras lançadas no próprio Ativo Diferido, e se ultrapassarem esse valor, deverá deduzi-las
das outras despesas pré-operacionais, mediante registro em uma conta específica à parte, como redução
das despesas pré-operacionais.
No caso da venda de bens, o ganho apurado será registrado como redução dos gastos pré-operacionais.
Por outro lado, se ocorrer prejuízo, esse valor será acrescido ao Ativo Diferido.
3. DESPESAS ANTECIPADAS.
artigo 179 da Lei nº 6.404/1976 - Lei das Sociedades por Ações - afirma que as despesas antecipadas
referem-se a aplicações de recursos em despesas do Exercício seguinte. Com a introdução na legislação
do Imposto de Renda do chamado sistema de bases correntes - atualmente, as empresas levantam balanço
ou balancete de suspensão ou redução do imposto - a expressão "exercício seguinte" deve ser entendido
no sentido de "período de apuração seguinte".
As despesas antecipadas são classificadas no grupo do ativo circulante. Essa classificação no ativo
circulante deve observar o prazo de geração do benefício da despesa. Assim, classifica-se neste grupo a
despesa cujo benefício será usufruído até o término do exercício social seguinte ao de sua efetivação.
No plano de contas da empresa, referidas despesas poderão ser elencadas da seguinte maneira:
- Ativo Circulante;
- Despesas Antecipadas;
- Prêmios de Seguros;
- Encargos Financeiros;
- Assinaturas e Anuidades;
- Aluguéis;
- Vale-Transporte.
Quando o período de geração do benefício da despesa paga ultrapassar o término do exercício social
seguinte, a parcela correspondente será classificada no realizável à longo prazo.
As despesas antecipadas devem abrigar apenas itens intangíveis do ativo. Existem diversos tipos de
despesas antecipadas, sendo as mais comuns:
Orientações CPC
Objetivo
O objetivo do presente Pronunciamento Técnico é o de definir o tratamento contábil dos ativos
intangíveis que não são abrangidos especificamente em outro Pronunciamento. Este Pronunciamento
estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios
especificados neste Pronunciamento forem atendidos. O Pronunciamento também especifica como
mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos.
Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível: