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NUTRIÇÃO GENTIL

NO EMAGRECIMENTO
*REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO
Meu nome é Jéssica Ribeiro especialista em mudança de hábitos e
alimentação feminina. tenho maior orgulho de dizer que já ajudei mais de
duas mil mulheres a emagrecerem de forma saudável seja nos meus
programas online, grupos de emagrecimento e atendimentos individuais.

A a minha missão de vida é desenvolver mulheres a cuidar do corpo e da


saúde, sem esquecer que elas são muito mais que um corpo. Ajudar a fazer
as pazes com o espelho e com a comida recuperando sua autoestima e
amor próprio.

Sempre me pedem para indicar livros e leituras. E dessa vez eu resolvi fazer
melhor, um manual da nutrição gentil para o emagrecimento.

O objetivo desse manual da nutrição gentil é que você aprenda como tratar
seu corpo com carinho e fazer dele um grande aliado no seu processo de
emagrecimento.

Nele você vai ver:


A rota que não vai te levar onde você quer
Uma rota alternativa
6 passos para começar hoje.
Você quer emagrecer ou anda insatisfeita com o
próprio corpo?

A imagem do espelho não agrada mais?

Você consegue se lembrar de quantas dietas,


remédios e intervenções você já usou para tentar
emagrecer?
Muitas delas até "deram certo" no início, você cortou grupos de alimentos da
suas refeições e com isso teve uma redução no ponteiro da balança. A
sonhada perda de peso veio e junto com ela as - as primeiras dificuldades,
parecia que os eventos aumentavam, todo mundo resolvia te chamar para
algum lugar que envolvia comida. E não apenas isso, os pensamentos em
comida eram cada vez mais frequentes. Comer se tornava uma atividade
estressante. Cansativa. Os convites para barzinhos, aniversários e outros
eventos faziam e fazem até hoje o final de semana ser um misto de culpa e
excessos.

E aos poucos, os excessos se tornavam tão frequentes que não fazia


sentido dizer que: ainda está em dieta! Arrumava-se uma desculpa ou fingia
que nada estava acontecendo e parava tudo! Mas claro, agora que "não
estava mais de dieta" comia tudo que se privou, em grandes quantidades,
muitas vezes até mais do que se comia antes. E o que acontece? Ganho de
peso!

E imediatamente um pensamento: "Oh meu deus! E agora? Preciso de uma


solução! Quem sabe ser um pouco mais drástica! Talvez se eu ver um
resultado mais rápido me anime, para quem sabe conseguir fazer uma
reeducação… sei lá, posso mudar depois para algo mais tranquilo…"
E nessa vão novas dietas, remédios, quem sabe uma lipo e o final é o
mesmo... efeito sanfona, ganho de peso, psicológico abalado, alto risco de
desenvolver um transtorno alimentar! E ano após ano, agressão após
agressão, o corpo se protege e cria escudos contra o emagrecimento. O
corpo se sente ameaçado e precisa reagir, a reação dele não é a que
esperamos, ele reduz o metabolismo e aumenta os sinais de fome!

 Eu sei que tudo que você mais deseja é dormir gorda e acordar magra,  mas
ao longo de tantas idas e vindas, você já aprendeu que:

- Quando corta alimentos, fica com muito mais vontade de comer e perde o
controle com mais facilidade.
- Dietas restritas de fato funcionam a curto prazo, porém você não consegue
manter e engorda muito mais quando para.
- Se tomar remédio para emagrecer, quando parar vai engordar o dobro.
- Quando segue desafios e modas, fica ainda mais ansiosa e só tem
resultados que você não consegue manter.

E também sei que talvez você ainda tenha uma esperança de achar algum
médico que vai lhe dar a fórmula mágica ou a nutricionista que vai te passar
a dieta do momento ou a cápsula milagrosa que vai acelerar seu
metabolismo.
E eu não tô aqui para julgar, se você acreditou em tudo isso, foi porque te
venderam a ideia que isso tudo funcionava mesmo. Isso é um mercado que
fatura milhões às custas da insatisfação e saúde das mulheres.

Agora, depois de muito tentar e gastar dinheiro, você já tem maturidade para
entender que precisa mudar seus hábitos, melhorar a relação com a comida e
emagrecer de forma saudável, respeitando seu biotipo.

Há mais de 4 anos eu acompanho de perto realidades assim. Vi mulheres


sofrerem e voltarem a sorrir novamente, encontrando uma nutrição mais gentil,
descobrindo mais sobre si mesma e assumindo o protagonismo do seu processo.

E ser protagonista do seu processo de emagrecimento significa você estar no


controle. É aceitar que primeiro, você precisa mudar a sua mente para depois
mudar seu corpo. Entendendo mais sobre você, sobre sua fome, sobre sua rotina
e sobre como lidar com cada uma das suas dificuldades. E que nesse processo,
você aprenderá a ter uma nova relação com a comida, sem descontar
frustrações e emoções nela.

E, talvez, tenha uma vozinha na sua cabeça que te diga que isso é bom demais
para ser verdade, que na teoria é fácil, mas que eu não conheço você. E que é
melhor parar de ler isso. Eu entendo.
Acho inclusive que se eu estivesse no seu lugar e também não tivesse visto
tantas mulheres como você alcançando o seus objetivos, eu pensaria o
mesmo.

Mas hoje eu posso te garantir: Isso é totalmente possível! E já vi acontecer


com mulheres reais, casadas ou solteiras, com filhos ou não, com
hipotireoidismo ou não, com genética ruim ou não. Com 30, 40 ou com 50
anos.

Não há nada de errado com você. Eu te garanto. O seu corpo é lindo e muito
esperto. E toda vez que você dá sinais que está sofrendo, ele faz de tudo para
te proteger (triste, mas ele te protege de você mesma). Se você passa fome, ele
aumenta sua fome, faz você pensar mais em comida. Se você insiste e
continua dando muito menos do que ele precisa, ele  reduz o seu
metabolismo, você gasta menos. Se isso continua, ele aumenta a eficiência em
estocar energia sob a forma de gordura. Acredite: tudo para te proteger. Ele
quer o seu bem. E você pode aprender a querer o bem dele também. E eu
posso te ajudar nisso.

E depois de acompanhar de perto tantas pessoas em seus processos de


emagrecimento, vou listar um passo a passo para você mudar a sua história
e começar a ter resultados incríveis.
Como emagrecer de forma gentil em 6 passos: 

1- Acredite em você!
Recomendo você olhar para sua história e ver como em determinados
momentos foi bem difícil, mas você conseguiu. Pode ser ter passado no
vestibular, ter concluído a faculdade em outra cidade, com pouca grana. Ter
parido e criado um filho. Não importa. Olhe para sua história e veja como
você é capaz.

2- Resultados diferentes exigem escolhas diferentes.


Depois de ter tentado tantas e tantas vezes, eu diria que você tem um mapa
fiel do que NÃO FAZER.  Ou seja, não procure profissionais que prometem
milagres, dietas restritas, não caia mais uma vez na tentação da pílula mágica
que resolve tudo sem esforço.

3- Cuide de você
Aprenda a se ouvir. Se entender. Você gostaria de estar em um
relacionamento com alguém que não te escuta? Que não te dá importância?
Pois é, e por que faz isso com você? Crie momentos com você. Curta a sua
companhia. Escute a sua fome, as suas vontades, veja o que está por trás
dela. O que você quer acalmar ou esconder quando devora uma caixa de
bombons? 
4- Respeite seu ritmo

Se você começar hoje e daqui 1 ano eliminar o excesso de peso e viver em paz
com a comida, com o espelho e com você mesma. Isso é muito ou pouco
tempo? E se fossem 2 anos? Agora pensando em outra perspectiva. Se você
tivesse começado há 2 anos e hoje sentisse paz e prazer com a comida e com
o seu corpo. E se não fizer nada, como serão os próximos 2 anos?

Mudou um pouco, né? O tempo de mudança não é o mais importante. Toda


mudança radical que te prometeram em pouco tempo é ilusão. As mudanças
de comportamento vão acontecendo pouco a pouco. Não é linear. Altos e
baixos vão acontecer até que você comece a contar toda essa história no
passado.

5- Faça as pazes com a comida.

Da salada ao brigadeiro. Das frutas à cervejinha. Você precisa aprender a


equilibrar todo tipo de  comida. Principalmente aquelas coisas que tem uma
carga afetiva ou muito frequentes em seu convívio social.
De que adianta eu te propor um desafio de cortar por 15 dias sem o açúcar,
farinha ou bebida alcoólica se depois dele você vai ter ainda mais vontade de
comer/beber?

Pense no alimento ou situação que mais te tira do controle?

Eu quero levantar duas questões para você refletir. Sem respostas prontas.
Sem ordens. Você por você chegando às suas conclusões.

1- Você se vê o resto da vida sem consumir esse alimento ou se privando desse


tipo de momento ou situação?

2- Você conhece alguém que come esse alimento e não tem excesso de peso?

Ao que parece, pelo menos do ponto de vista da ciência e dos resultados que
já observei, você pode comer de tudo e emagrecer, se mantendo magra e em
paz. Existe um caminho e eu estou aqui para te ajudar, seja com incentivo nos
meus posts e vídeos gratuitos ou de pertinho nos meus cursos online. A
propósito, em breve lançarei mais uma turma do programa Nutrição Sem
Prescrição, caso você queira o meu acompanhamento de perto e toda
estrutura para dar todos esses passos comigo, será muito bem vinda.
6- Seja amigável com a comida

Não chame comida de coisas negativas.

Você se relacionaria bem com alguém que te chama de lixo? Eu espero que
não. Então se você já entendeu que precisa melhorar a sua relação com a
comida é fundamental parar de brigar, xingar e usar termos negativos com
ela. Chamar a comida de porcaria, besteira, lixo, gordice, suja, ruim não te
ajuda. Faz com que você sinta culpa, aumente o descontrole quando decidir
comer, perca o prazer e a paz ao se alimentar.

É ótimo que você cuide da sua alimentação, escolha comidas mais naturais,
que venham da terra ou da natureza, mas saúde não é apenas isso. É possível
ser saudável comendo pizza, brigadeiro ou tomando a cervejinha do final de
semana.

Se você não tem problemas de saúde, não se trate como doente. Apenas
ajuste frequência de comer alimentos, ouvir e atender às suas vontades com
equilíbrio e ter paz ao comer qualquer alimento, seja ele qual for. 
Cuidado com o excesso de substituições.

Voltando a falar de como construímos relações, gostaríamos de ter uma boa


relação com alguém falso? Não né? Então por que: pizza fake, pão de queijo
falso, macarrão de abobrinha, brigadeiro de ricota/biomassa/banana,
moqueca vegana, coxinha falsa??

Não soa no mínimo estranho? Quando você remete o nome de algo que você
conhece, naturalmente cria uma expectativa. Dificilmente a gambiarra vai
superar a expectativa que você criou. Não vejo nada contra você comer
abobrinha ao sugo. Inclusive é uma das poucas maneiras que eu gosto da
abobrinha (na verdade, eu não gosto de abobrinha, por isso para comer ela
precisa está com gosto de outra coisa, rs).

Recentemente tive a ideia de colocar por alguns minutos o meu iogurte


natural no congelador. Depois coloquei geleia de morango e um pouco de
mel. Ficou delicioso. Comi com prazer e alegria e te dou a minha palavra que
se tivesse chamado de: "sorvete fake" - Essa percepção, que poderia ser muito
positiva - inclusive foi a forma mais gostosa que eu já comi iogurte - se
reduziria com a comparação.
A mesma coisa aconteceu quando eu fui experimentar a minha comida
preferida em uma versão vegana. A palavra moqueca trás para mim, por si só,
o prazer de inúmeros momentos felizes, a minha história e raízes. Moqueca
desde que o mundo é mundo e a Bahia é Bahia é feita com frutos do mar. Tirar
o ingrediente principal e tentar substituí-lo é algo um tanto quanto tenso, rs.  

A comparação acontece na sua mente no exato momento em que você usa o


mesmo nome e ela é desleal. Se eu tivesse sido apresentada ao mesmo prato
como: vegetais à moda baiana (acabei de inventar o termo), arrisco dizer que
teria virado fã, amado e certamente poderia me interessar 100%! Não existiria a
comparação nesse caso. Teria sido apresentada a uma nova proposta.
Perceba, eu não sou vegana e não falo sob a ótica de uma. Apenas trago o
efeito da comparação e experiência sobre uma situação gastronômica.

Ouse, experimente, substitua, principalmente ingredientes muito processados


como margarina, gordura vegetal, xaropes, temperos prontos ou algum
alimento que você tenha alergia. Isso certamente vai fazer com que seja mais
fácil você manter aquele alimento ou preparação de forma mais frequente,
porém tome cuidado de não mudar o coração da receita ou do ingrediente e
causar esse sentimento. Nesse caso, dê outro nome. Se permita experimentar,
gostar ou até mesmo se apaixonar por uma coisa nova. 
E nunca se esqueça que é melhor comer uma fatia de bolo quentinho da sua
avó, do que comer uma travessa inteira de bolo fake. Comer é um ato social,
um ato de cuidado, carinho e amor do outro com você e de você com você
mesma.

Por uma nutrição mais gentil.

Se você chegou até aqui, por favor, me envia uma mensagem no meu
instagram @nutjessicaribeiro falando sobre como esse e-book te ajudou. 
@NUTJESSICARIBEIRO
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*REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO

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