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Ser traído é um receio comum e o tema tem merecido a atenção de psicólogos e investigadores.

É inquestionável que deixa marcas, mas o significado de uma traição varia de pessoa para pessoa e
também de casal para casal.

Com ou sem internet, sempre houve quem fosse infiel e quem mentisse sobre a identidade com a
intenção de ter um relacionamento. As redes sociais trouxeram, sobretudo, facilitismo. Quase tudo se
tornou mais fácil: conhecer pessoas novas, ser infiel, descobrir uma traição, criar um perfil (identidade)
falso, começar e acabar relações. Aquilo que passou a ser mais difícil foi manter uma relação.

A atitude, face à traição continuada, de «olhos que não veem, coração que não sente» é recorrente nas
consultas de coaching. Há, de facto, mulheres que referem que, caso a infidelidade não seja mostrada,
conhecida, «as coisas aguentam-se» e o casamento mantém-se. Estas mulheres têm geralmente três
características em comum. Apresentam baixa autoestima (mesmo quando são bonitas e têm um elevado
nível de educação académica), baixa noção de auto-merecimento e ferida de abandono.

Paralelamente, as mulheres nunca estiveram tão propensas a trair. Social e financeiramente, a traição
tornou-se mais simples. A independência económica das mulheres é hoje maior e já não se justifica
manter uma relação por medo da sobrevivência económica. Quando a traição acontece, a primeira
vontade que surge é escondê-la mas, com o passar do tempo, a dúvida instala-se, sobretudo, entre
quem convive pior com a culpa.

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