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Zacharias
CORECON 30.277-7
EMPRESARIAL
Este documento tem o objetivo de evidenciar a necessidade das
empresas em planejar financeiramente seu futuro de forma a conduzir
sistematicamente seus gastos e recebimentos tomando por base um
acompanhamento padronizado de todas as suas variáveis endógenas.
ECONOMIES CONSULTORIA ECONÔMICO
Núcleo de Desenvolvimento Econômico
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Múcio Ferreira Zacharias
1
LISTA DE FIGURAS
2
ÍNDICE ANALÍTICO
Página
AGRADECIMENTOS............................................................................................. 03
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................. 04
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 06
1. CAPÍTULO 1: Planejamento, Controle e Orçamento Empresarial................... 10
1.1. Introdução, 10
1.2. Planejamento e Controle, 10
1.3. Etapas da Elaboração do orçamento, 11
1.4. As bases para elaboração do orçamento, 13
1.5. Períodos do orçamento empresarial, 15
1.6. Benefícios do orçamento, 16
1.7. Tipos de orçamento, 16
2. CAPÍTULO 2: Orçamento das Demonstrações de Resultados........................ 19
2.1. Introdução, 19
2.2. Orçamento das Demonstrações de Resultados, 19
3. CAPÍTULO 3: Orçamento Base Zero............................................................... 26
3.1. Introdução, 26
3.2. Orçamento Base Zero, 26
3.3. Requisitos para a implantação do orçamento base zero, 28
3.4. Problemas da implantação do orçamento base zero, 29
3.5. Benefícios do orçamento base zero, 30
3.6. Implantação e operacionalidade dos pacotes de decisão, 31
4. CAPÍTULO 4: Princípios da Conversão de Demonstrações Contábeis........... 36
4.1. Introdução, 36
3
4.2. Conversão de demonstrações contábeis, 36
4.3. A utilização das técnicas da FASB52, 39
4.4. Distinção entre conversão de demonstrações contábeis e
contabilidade em moeda estrangeira, 40
4.5. Taxas de conversão, 40
4.6. Métodos de conversão, 41
5. CAPÍTULO 5: Elaboração do Plano Orçamentário: Estudo Prático................. 45
5.1. Introdução, 45
5.2. Premissas, 45
5.3. Execução orçamentária, 50
6. CONCLUSÃO................................................................................................... 64
7. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................66
4
INTRODUÇÃO
5
pudesse garantir o sucesso do processo de planejamento, bem como, por meio
dele, atingir o sucesso almejado.
6
jurídica que tenha essa pretensão e não faça um planejamento de negócio ou
mesmo as empresas em atividade que não tenham ou não fazem um orçamento
empresarial, estão literalmente fora de controle.
7
No capitulo 3 faz-se um breve relato sobre o controle da organização
com ênfase na explicação do orçamento base zero, abordando os problemas
existentes para a sua implantação, como também os benefícios e as fases de
implantação desta importante ferramenta.
8
CAPÍTULO 1
1.1 Introdução:
9
garantir o êxito, a série de decisões administrativas deve gerar planos e ações
destinados a assegurar a condição essencial dos fluxos de saída planificados pela
empresa, para que sejam obtidos níveis realistas de lucros e de retorno de
investimento.
10
(b) Adaptação organizacional
(g) Oportunidade
(i) Acompanhamento
2 . Diretrizes:
3 . Cenários:
4. Premissas:
i. Operacionais:
ii. De estruturação:
11
iii. Macroeconômica:
5. Plano de marketing:
9. Plano Financeiro:
12
As etapas definidas no item anterior devem ser cumpridas para que
possamos dar início a fase de elaboração do orçamento, no entanto, além destas
etapas, a estratégia deve ser definida, o que chamaremos de bases para utilizar
um orçamento.
Base 1:
Base 2:
Base 3:
Base 4:
Base 5:
13
Base 6:
Orçamento periódico:
14
necessário replanejar e refazer projeções continuamente por
força das circunstâncias.
15
1. Orçamento Estático
2. Orçamento Flexível
16
Orçamento do Departamento de Montagem
Custo Fixo:
3. Orçamento Geral
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Balanço Patrimonial Projetado
Orçamento de caixa
Orçamento de dispêndio de capital
Balanço patrimonial projetado
18
CAPÍTULO 2
2.1 Introdução:
19
b) Plano de promoção de vendas e publicidade;
(a) Econômico
i. Receita Bruta
(b) Financeiro
i. Recebimento de vendas
20
(c) Patrimoniais
Necessidade de produção
21
(d) Determinação da disponibilidade de matérias-primas, de
componentes e de mão de obra.
(a) Econômico
(b) Financeiro
(c) Patrimoniais
22
(i) Fornecedores de matéria-prima a pagar
23
2.2.4 - Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação.
Este orçamento inclui todos os gastos que não são derivados das
operações de produção e de vendas.
Elas ocorrem na supervisão e prestação de serviços a todas as
principais funções. Além disso, as contas deste orçamento são fixas e são
influenciadas pelas políticas e decisões de administração, também pode-se
destacar que é elaborado pelos diversos departamentos envolvidos e sua
aprovação é dada pela alta administração.
24
(a) Econômico
(b) Financeiros
(c) Patrimoniais
(ii) Fornecedores
25
CAPÍTULO 3
3.1 Introdução:
26
O processo deste orçamento exige que cada administrador justifique
detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe
explicar por que deve despender os recursos da empresa.
Desta forma, pode-se dizer que o orçamento base zero leva em conta a
prioridade de implantação partindo do montante a ser despendido para a
realização deste evento, com isso o orçamento deverá conter o seguinte:
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Orçamento Base Zero
REVISÓES
28
Os problemas na implantação podem fazer o orçamento refletir
irregularidades que por sua vez podem prejudicar seriamente as ações da
empresa, por isso, os próximos tópicos merecem atenção especial para a
confecção de um plano realmente realista e contundente.
29
b. Identificação das medidas de trabalho e dos dados de
avaliação de cada atividade.
c. Custeamento e auditoria dos pacotes para assegurar o
nível de despesa apropriado para a atividade proposta.
d. Ênfase nas reduções de custos em cada atividade.
30
Abaixo destacam-se alguns benefícios gerados pelo sistema:
31
Na criação desses pacotes, as alternativas devem ser levadas em
conta, onde há diferentes maneiras de desempenhar a mesma função. Esta
análise identifica maneiras alternativas de desempenhá-las, assim escolhe-se a
melhor alternativa e as outras são postas de lado.
A seguir temos o esquema de formulação dos pacotes de decisão:
Identificação e avaliação de
maneiras e/ou níveis de
Premissas do esforço diferentes para
planejamento
executar cada atividade.
Preparo de pacotes de
decisão para novas
atividades e programas
32
Os administradores identificam os benefícios a serem conseguidos em
cada nível de despesas e os pacotes são listados por ordem decrescente de
importância.
As vantagens da priorização dos pacotes de decisão podem ser listadas
desta forma:
a) Permite que a direção faça uma triagem inicial das priorizações
para ter uma noção dos tipos de atividade, dos valores e do
pessoal envolvido.
b) A identificação da tendência entre o esforço do ano em curso e o
nível mínimo de esforço identificado para o ano orçamentário.
c) Serve como documento de trabalho que possa ser usado pela
direção para tomar as decisões de dotação entre várias
prioridades.
1. Informações gerais
2. Descrição da finalidade e do programa
33
3. Custos
4. Benefícios
5. Alternativas
1. Informações gerais:
3. Custos:
4. Benefícios:
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As partes referentes aos benefícios nos formulários são
divididas em benefícios qualitativos e benefícios quantitativos
e intitulados, como segue:
a) Benefícios (quantitativo);
b) Realizações das ações (qualitativo)
c) Índices operacionais (quantitativas)
d) Medidas quantitativas do pacote (quantitativa)
5. Alternativas:
35
CAPÍTULO 4
4.1 Introdução:
36
1. Depreciação:
2. Imobilizado:
3. Leasing:
4. Investimentos:
37
a longo prazo são avaliados pelo custo de aquisição ou valor
de mercado, das duas variáveis a menor.
5. Ativos Intangíveis
38
4.3 A utilização das técnicas da FASB52:
b. Apresentação a investidores
c. Gerencial.
39
4.4 Distinção entre conversão de demonstrações contábeis e contabilidade
em moeda estrangeira.
1. Taxa Histórica:
2. Taxa corrente:
3. Taxa de fechamento
40
Taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações
contábeis.
4. Taxa Média:
1) Câmbio de fechamento:
41
Item da demonstração Contábil Taxa de Conversão
a) Monetários:
b) Não Monetários:
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utilizam o princípio do custo corrigido monetariamente ou custo de
reposição. O quadro a seguir exemplifica essa questão:
3) Método Temporal
43
com economias inflacionárias os resultados são parecidos com os
métodos monetário/não monetário.
44
CAPÍTULO 5
ESTUDO PRÁTICO
5.1 Introdução:
5.2 Premissas:
C. Orçamento de vendas;
D. Política de Estoques;
45
E. Preço de Compra por Kg de Matéria Prima;
H. Nível de Investimentos;
I. Nível de Dividendos;
J. Nível de Empréstimos;
K. Despesas Operacionais;
L. Imposto de Renda;
P. Saldo de Caixa;
Q. Outras Informações.
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A - Balanço Patrimonial em 31.12.2004: fonte Sindicato dos Economistas de São Paulo.
ATIVO $ PASSIVO + PL $
Caixa 13 Fornecedores 124
Bancos Cta. Movimento 80 Empréstimos Bancários de CP 507
Aplicação Financeira 35 Imposto de Renda 280
Clientes 778 Impostos s/Venda 109
Estoques 620 Contas a Pagar 205
Investimentos - Controladas 1.080 Empréstimos Bancários de LP 590
Máquinas e Equipamentos 10.819 Capital Social 4.540
Veículos 650 Lucro Acumulado 2.515
Depreciação Acumulada -5.205 Dividendos 0
Total 8.870 Total 8.870
C – Orçamento de Vendas:
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F – Ficha Técnica dos Produtos:
H – Investimenos:
A empresa programou para o início de janeiro/2005 a compra de equipamentos no valor de $1.200,
cujo pagamento ao fornecedor será efetuado em quatro parcelas trimestrais de igual valor, a partir
de dezembro/2005. (depreciação já considerada no item G).
I – Dividendos:
A empresa programou o pagamento de dividendos no valor total de $7.800, a saber: Mar/2005:
$750; Jun/2005: $2.250; Set/2005: $2.550 e Dez/2005: 2.250.
J – Empréstimos:
A empresa programou para jun/2005 a tomada de recursos junto a uma instituição financeira
visando reforçar o seu capital de giro, no valor de $800, com juros de 11% ao trimestre.
K – Despesas Operacionais:
As despesas operacionais (administrativas) fixas estão orçadas em $1.104 no ano, e serão
rateadas aos produtos com base no valor de vendas. As despesas variáveis (comissão s/vendas)
são calculadas à base de 3% sobre a venda líquida.
L – Imposto de Renda:
O imposto de renda referente ao exercício de 2004 será pago em março/2005. O referente ao
exercício de 2005, calculado à base de 30%, será pago no mês seguinte ao da incidência.
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N – Empréstimo de Dez/2004:
Os de curto prazo tem o pagamento contratado para 50% em mar/2005 e 50% para jun/2005. Os
de longo prazo serão pagos somente em 2006. Em ambas as operações a taxa de juros é da
ordem de 11% ao trimestre.
P – Saldo de Caixa:
O caixa permanecerá com saldo de $10, destinado a suprir pequenos gastos. A disponibilidade
mínima, representada pela conta de Bancos c/Movimento será de $100.
Q – Outras Informações:
Recebimento de Vendas: 45% no mês e 55% no mês seguinte
Pagamento de Compras: 65% no mês e 35% no mês seguinte
MOD e CIF: Pagos no mês seguinte
ICMS e Comissão sobre Vendas: Recolhido no mês seguinte
Método de Avaliação de Estoques: Produto Acabado (Média); Matéria Prima (UEPS)
R – Trabalho a Executar:
Com base nas informações e premissas orçamentárias fornecidas, elaborar:
1. Sub-Orçamentos e Relatórios para Elaboração do Plano Orçamentário;
2. Demonstração do Fluxo de Caixa;
3. Demonstração do Resultado (por produto e total da empresa);
4. Balanço Patrimonial;
5. Análise Financeira do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado; e
6. Análise do Ponto de Equilíbrio e MSO (por produto e total da empresa).
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5.3 Execução Orçamentária:
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QUADRO 02 - Oramento de Venda Bruta e Contas a Receber
51
Na elaboração do consumo e custo de matéria prima para a fabricação
dos dois produtos de empresa orçada, observa-se a produção alencada por
trimestres durante o ano de 2005 e o consumo de material direto de cada produto
fabricado totalizando o consumo total de ambos os produtos os quais são
representados pelas premissas F denominado Ficha Técnica dos Produtos, e
premissa E denominada Preço de Compra de Kg de Matéria Prima, presentes no
tópico 5.2 deste capítulo.
52
QUADRO 05 - Orçamento de CIF - Variável
53
QUADRO 07 - Orçamento do Resumo do Custo de Produção
54
com base no valor de vendas. As despesas variáveis (comissão sobre venda) são
calculadas à base de 3% sobre a venda líquida.
55
QUADRO 11 - Orçamento de Fornecedores
56
QUADRO 13 - Orçamento do Estoque de Produto Acabado
57
QUADRO 14 - Orçamento de Contas a Pagar Diversas
58
QUADRO 15 - Orçamentos Diversos
59
QUADRO 16 - Orçamento do Fluxo de Caixa
60
QUADRO 17 - Orçamento da Demonstração de Resultado
61
QUADRO 18 - Orçamento do Balanço Patrimonial
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Para a elaboração do quadro no 18 foram utilizadas as premissas P, H,
G e A respectivamente e também os quadros no 15, 2, 12, 13, 11, 9, 17 e 14
além dos dados do balanço patrimonial de 2004.
63
CONCLUSÃO
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Observa-se nos processos de implantação que por mais óbvio que
pareça, mais de 50% dos casos de crises nas empresas no processo de
planejamento ocorrem por causa da não observância dos princípios de
planejamento citados e detalhados nos primeiros capítulos deste estudo, onde “O
ótimo é inimigo do bom”, ou seja, nos modelos de planejamento e controle se
traduz em paulatina insistência em aperfeiçoar. Não é possível preparar-se e
esperar que a organização tenha um modelo perfeito para então implementa-lo. O
aperfeiçoamento só ocorre com tentativa e erro. Deixar para implantar o processo
depois de cuidados mínimos consiste em cautela apropriada. Aguardar o sistema
ótimo só serve para postergar o aprendizado.
65
BIBLIOGRAFIA
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