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CURITIBA
2017
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1 APRESENTAÇÃO
GOMES, Luiz Flavio; MARQUES, Ivan Luís. Prisão e Medidas Cautelares.3. ed., São Paulo: Revista dos
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LOPES JUNIOR., Aury. Prisões Cautelares. 4 ed., São Paulo: Saraiva, 2013. p. 165.
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Ibidem, p. 145.
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2 OBJETO E OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
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CÀRMEN LÚCIA diz que preso custa 13 vezes mais do que um estudante no Brasil. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/83819-carmen-lucia-diz-que-preso-custa-13-vezes-mais-do-que-um-estudante-
no-brasil>. Acesso em: 12 mar. 2017.
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4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
agente, serão cabíveis, excepcionalmente para os crimes culposos, as cautelares do art. 319 e art. 320, segundo a
respectiva necessidade e fundamentação.
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Diante disso, conclui-se que a Lei 12.403/2011 trouxe diversas mudanças, como
tornar a prisão em flagrante uma prisão “semi-cautelar”, de forma que deverá ser convertida
em prisão preventiva, mas apenas se preencher os requisitos previsto no artigo 312 do
Código de Processo Penal.
Ademais, trouxe as diversas medidas cautelares menos gravosas que deverão ser
aplicadas quando se revelarem mais adequadas. O que no contexto atual é uma solução,
tendo em vista a superlotação das penitenciárias e Delegacias do País.
Além disso, analisando a Lei, é possível constatar que ela trouxe uma garantia à
aplicação do principio da presunção da inocência, uma vez que para ser decretada qualquer
prisão cautelar deverá ter uma decisão judicial fundamentada, para a prisão preventiva ainda
deverá ser fundamentada no art. 312 do Código de Processo Penal, diferente do Código
anterior, onde a prisão cautelar era aplicada de forma automática. De acordo com Eugênio
PACELLI, as atuais regras das cautelares surgem precisamente para o excesso de
encarcerização provisória. 8
A prisão em flagrante, tem hoje, natureza pré cautelar. Essa prisão pode ser realizada
por qualquer cidadão (flagrante facultativo) e autoridades policiais (flagrante obrigatório ou
compulsório).
As hipóteses de flagrante estão descritas no art. 302 do CPP, em rol taxativo:
“Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de
cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois,
com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.” A
doutrina aderiu a seguinte classificação: Flagrante próprio ou real, que é aquele onde o
agente é surpreendido quando esta cometendo a infração penal ou o agente acaba de
cometer a infração penal; Flagrante impróprio é aquele que o agente é perseguido logo após a
infração penal em situação em que se possa presumir que é o autor do delito; Flagrante
presumido ou ficto, aquele que o agente é encontrado logo após a infração, com instrumentos
PACELLI, Eugênio; COSTA, Domingos Barroso da. Prisão Preventiva e Liberdade Provisória: A reforma da Lei 12.403/11.
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armas, objetos que façam presumir ser ele o autor; Flagrante preparado ou provocado, a
autoridade policial instiga o agente a cometer o crime com o intuito de surpreendê-lo em
condição de flagrância, nesse caso, não há crime, conforme súmula 145 do STF; Flagrante
forjado ou artificial, aquele que a autoridade policial cria uma situação de flagrante inexistente;
Flagrante esperado ou aguardado, aquele que a autoridade policial monitora as atividades do
agente, até que o agente cometa a infração criminal, ocasião em que a autoridade efetua a
prisão em flagrante; Flagrante postergado ou prorrogado, quando a autoridade policial
consegue agir de forma a postergar a prisão para obter maiores informações à respeito do
crime.
A prisão em flagrante possui algumas formalidades, que estão previstas nos artigos
304 e 306, §1º e §2º, do Código de Processo Penal:
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das
testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo,
após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de
prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria
Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o
motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
inviabiliza ou dificulta a produção de provas); para assegurar a aplicação da lei penal (rico do
executado frustrar a execução da pena).
A prisão temporária, segundo Aury Lopes Junior., é “uma das modalidades de prisão
cautelar de cunho persecutório penal, decretada na fase de investigação criminal, com o
objetivo de aprimorá-la, tornando-a eficiente, dentro dos parâmetros constitucionais”. A prisão
temporária é regulada pela Lei 7.960/1989. Possui como requisitos, previstos no artigo 1º da
lei:
Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o
indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III -
quando houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: homicídio doloso;
sequestro ou cárcere privado; roubo; extorsão; extorsão mediante sequestro; estupro; epidemia com resultado de
morte; envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; quadrilha ou
bando; genocídio; tráfico de drogas; e crimes contra o sistema financeiro.
O prazo de duração da prisão temporária é de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco,
nos casos de comprovada necessidade. Em crimes hediondos e equiparados o prazo é de
trinta dias, sendo possível a prorrogação por igual período.
As medidas cautelares diversas da prisão, também conhecidas como medidas
alternativas, possuem como escopo a diminuição da utilização da prisão cautelar, uma vez
que esta nem sempre é necessária ao fim que se destina podem ser impostas tanto na fase
de investigação quanto na fase processual.
As medidas cautelares estão previstas no artigo 319, do Código de Processo Penal,
quais são: comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz,
para informar e justificar atividades; proibição de acesso ou frequência a determinados
lugares quando (normalmente relacionadas ao fato para evitar o risco de novas infrações);
proibição de manter contato com pessoa determinada (normalmente proibição de contato com
a vítima); proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou
necessária para a investigação ou instrução; recolhimento domiciliar no período noturno e
nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou
financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;
internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave
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5 METODOLOGIA
6 CRONOGRAMA
ATIVIDADES
MAIO
AGO
MAR
NOV
OUT
ABR
DEZ
SET
FEV
JUN
JUL
Definição Problema X X X X X X
Elaboração do Pré-Projeto X
Entrega do Pré-Projeto X
Coleta de Fontes X X X X X X
Elaboração Monografia X X X X X
Entrega Monografia X
Defesa X
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GOMES, Luiz Flavio; MARQUES, Ivan Luís. Prisão e Medidas Cautelares.3. ed., São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2012.
LIMA, Marco Antonio Ferreira; NOUEIRA, Ranieri Ferraz. Prisões e Medidas Liberatórias. São
Paulo: Atlas, 2011.
LOPES JUNIOR., Aury. Prisões Cautelares. 4 ed., São Paulo: Saraiva, 2013.
MENDOÇA, Andrey Borges de. Prisão e outras Medidas Cautelares Pessoais. São Paulo:
Método, 2011.
PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal. 18. ed., São Paulo: Atlas., 2014.
PACELLI, Eugênio; COSTA, Domingos Barroso da. Prisão Preventiva e Liberdade Provisória:
A reforma da Lei 12.403/11. São Paulo: Atlas, 2013.
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