Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e avaliação
institucional
Coordenação
de
Joaquim Machado
________________________________
Braga
2001
Formação e avaliação institucional
FICHA TÉCNICA
Impressão LUSOGRAFE
Depósito Legal
UNIÃO EUROPEIA
Esta publicação é co-financiada pelo Estado Português e pelo Fundo Social Europeu
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Formação e avaliação institucional
Í NDI CE
Apresentação 5
ESCOLA E AVALIAÇÃO 61
João Formosinho
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Formação e avaliação institucional
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Formação e avaliação institucional
Apresentação
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Formação e avaliação institucional
A quantidade de formação que ela mobiliza visa, assim, induzir nas escolas
avaliadas processos de auto-avaliação como estratégia de melhoria do seu
desempenho. Este procedimento de recolha e organização de informação por parte da
escola poderá, com efeito, gerar sinergias com vista ao auto-controlo e ao
aperfeiçoamento, se, porventura, se não fechar num grupo restrito e for o mais
abrangente possível no que se refere à mobilização dos actores locais.
Esta é, com efeito, uma área da acção das escolas, onde os CFAE poderão ter
um papel a desempenhar, cabendo a cada escola, em articulação com a Comissão
Pedagógica do Centro, determinar o alcance e os limites desta colaboração.
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Formação e avaliação institucional
novos objectivos de equidade e justiça social, mas que se deixariam absorver e anular
por uma retórica de modernização que mais não visaria que formas subtis de
legitimação de práticas de segregação e de reprodução das desigualdades sociais.
Ambas as leituras ancoram-se, no entanto, no direito à justiça como
sobredeterminante relativamente à necessidade e ao dever de modernização da
escola como serviço público.
nele se «associam». Esta actividade vem sendo acompanhada por uma equipa de
avaliação externa da Universidade do Minho, cujo relatório relativo ao ano de 1999 foi
publicado nesta mesma colecção com o título Avaliar, Reflectir e Inovar. Um Estudo
de Avaliação Externa. Nunca se pretendeu que este relatório se tornasse um produto
acabado, mas que constituísse ele mesmo objecto de análise com vista à melhoria da
acção do Centro de Formação. Maria de Fátima Chorão Sanches enriquece esta auto-
análise sobre a Formação Contínua de Professores, trazendo a sua «leitura» e
dando um contributo singular sobre Constrangimentos, Potencialidades e
Contributos dos Centros de Formação de Associação de Escolas, ao mesmo
tempo que faz realçar o crescimento e a aprendizagem autonómica da escola. Esta
autora realça a indispensável parceria entre os CFAE e as escolas como «fulcro
impulsionador da acção», condição de possibilidade de afirmação autonómica e de
inovações contextualizadas. Joga-se, com efeito, nesta parceria quer a autonomia das
escolas quer a identidade própria dos CFAE como instituições de formação. Por isso,
torna-se, de igual modo importante, saber de que modo a formação contínua
«prolonga, altera e em que direcções influencia o processo dinâmico da construção
das identidades profissionais dos professores e das culturas de ensino que
diversificam a vida pedagógica das escolas».
Joaquim Machado
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Formação e avaliação institucional
Carlos V. Estêvão
Universidade do Minho
Instituto de Educação e Psicologia
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mais pragmática, sem grandes invocações dos princípios que baseiam a sua
matriz ideológica, embora sem abdicar da ostentação pública mediática de uma
liderança mais reparadora (contra o autoritarismo anterior e peso dos
números), de uma maior visibilidade dos sentimentos sociais nas políticas, do
incremento de uma maior parceria e contratualização com a sociedade civil e o
poder local .
Uma dessas tensões que é possível isolar dentro deste contexto situa-se
precisamente ao nível dos valores da modernização versus democratização,
que alguns autores portugueses vêm estudando desde há algum tempo e que
será objecto de mais alguma atenção da nossa parte.
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Torna-se por isso relevante sublinhar, ainda na esteira dos autores, que
determinada medida normativa pode surgir dentro de um parâmetro
emancipatório ao nível da política geral mas vir a localizar-se, no nível inferior,
num parâmetro regulatório ou controlador. Isto significa, então, que "não é por
uma política ser da autoria, apoiada ou influenciada por actores situados
politicamente numa preocupação com a emancipação (sindicato, governos de
esquerda, etc.) que assume imediatamente esse teor e a respectiva
localização" (Cortesão et al.: 51). Agora, é o próprio diálogo e a interacção
entre actores que são susceptiveis de serem localizados como emancipação,
dominação, alienação, etc..
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Formação e avaliação institucional
Por outro lado, e uma vez que foi assumida a estratégia de reformar a
educação através de “reestruturações” ou “reajustamentos” (cf. Afonso, 2000 e
Lima, 2000), retirando, por isso, o dramatismo simbólico que a palavra e o
momento de reforma encerram, os governos socialistas vão entretanto
prosseguindo nas alterações no tecido educativo, em nome, no entanto, dos
valores da modernização e da justiça social, sem no entanto se especificar
muito bem o alcance destes conceitos que vêm funcionando como verdadeiras
metanarrativas.
Uma outra medida que merece ser destacada prende-se com a gestão
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Formação e avaliação institucional
Uma outra iniciativa, que mereceu aliás alguma contestação por parte
dos estudantes, tem a ver com o diploma da reorganização curricular, que,
segundo o Documento Orientador das Políticas para o Ensino Básico,
publicado pelo ministério em 1998, deve considerar: a escola como um espaço
privilegiado de educação para a cidadania, devendo integrar e articular, na sua
oferta curricular, experiências de aprendizagem diversificadas, nomeadamente
mais espaços de efectivo envolvimento dos alunos e actividades de apoio ao
estudo.
comunicação.
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Formação e avaliação institucional
Por outro lado, não nos parece visível que as escolas estejam a
funcionar de modo muito diverso relativamente à situação anterior em que
dependiam mais do poder central. Esta situação pode suscitar-nos várias
hipóteses explicativas que podem ir: no sentido de considerar que o sistema já
funcionava de facto com um nível razoável de autonomia e onde a própria
gestão local mantinha laços estruturais débeis com o poder central (este
deteria assim um poder restrito não obstante dispor de uma incontestável
autoridade); uma outra hipótese explicativa pode ter a ver com o facto de a
autonomia não ter tocado nos aspectos mais importantes, verificando-se antes
a manutenção, ou mesmo um reforço, do poder central (designadamente sobre
os programas e a avaliação); uma outra, prende-se com a longa socialização
dos actores na centralização e daí algumas resistências a esta inovação; uma
quarta explicação pode relacionar-se com o facto de a autonomia ter sido
sentida por um círculo restrito de pessoas cuja acção tende sobretudo a manter
e reforçar o sistema de ensino em vigor mais do que modificá-lo (ver McGinn,
1997).
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Parece haver por parte deste responsável a percepção clara de que por
detrás do discurso da qualidade educativa existem soluções que decorrem de
mecanismos de mercado e de que a questão da avaliação não se reduz a
procedimentos racionais ou objectivos, sendo antes um processo
eminentemente político que pode, também ele, estar a favor de uma maior
justiça e democratização responsável ou não.
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Uma das facetas desta nova postura é a importância dada agora pela
IGE à auditoria. Embora seja reconhecido num dos seus documentos (IGE,
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1997) que ela foi introduzida nos sistemas educativos com diferentes filosofias:
"umas vezes para apoiar políticas neoliberais, estimuladoras da
competitividade das escolas; outras vezes para reforçar a autoridade de
Administração, verificando a conformidade normativa; outras vezes ainda para
contribuir para a consolidação da autonomia e responsabilização das escolas"
(ib.: 22), a auditoria tornou-se num procedimento quase redentor, embora haja
consciência das perversões que pode induzir, em termos de contribuir para
absolutizar a unicidade de respostas e a univocidade de interpretação por
exemplo.
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Conclusão
Algumas destas medidas não podem deixar de ser lidas de uma forma
ambígua: por um lado procurando utilidade económica e instrumental da
educação e, por outro lado, a finalidade social da justiça, da cidadania, embora
este mesmo vector possa tornar-se ele próprio perfeitamente instrumental ou
funcional ao primeiro, dentro da narrativa da inclusão que permite gerir melhor
as desigualdades transmutando-as em diferenças, dentro de uma concepção
de justiça e de cidadania de mercado.
Referências
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Introdução
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É neste quadro global que pareceu urgente ao poder político aliciar para
a formação contínua. A criação dos Centros de Formação das Associações de
Escola, uma das iniciativas mais inovadoras neste domínio, promete abertura
para a inovação gerada nas escolas e, em articulação com ela, para
modalidades de maior adequação ao desenvolvimento profissional dos
professores. Estas expectativas expressaram-se, de forma exemplar, no
crescente número de Centros de Formação de Associações de Escolas
(CFAE). Em iniciativas conjugadas de escolas, já em 1993, de norte a sul,
tinham sido criados cerca de 200 centros, com um total de 120 mil professores
envolvidos. A retórica oficial inicial sobre a formação contínua mistura
autonomia da escola com a necessidade de descentralizar, de territorializar.
Legitimam-se os CFAE como epicentro do edifício jurídico da formação
(Decreto-Lei 249/92). Contudo, o Regime Jurídico da Formação instituiu-se
como instrumento normalizador e centralizador da formação; mas, também,
como referente de legitimação das entidades formadoras.
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Mas há ainda outros riscos para os quais alerto; os que uma visão
racionalizadora da formação implica, já que ela anda intimamente associada a
processos de estandardização e uniformização da formação. Mais ainda, estas
características organizacionais potenciam efeitos limitativos em relação à
própria coerência e diversidade interna que os planos de formação organizados
pelos CFAE deverão possuir. Relativamente à segunda tendência, verificou-se
o predomínio de um certo individualismo e academicismo nas opções
formativas, uma conclusão evidenciada em estudos mais alargados (Ruela,
1999). Se é legítimo que os Centros de Formação ofereçam opções
alternativas que, simultaneamente, satisfaçam a liberdade de escolha de cada
professor e rentabilizem a procura de formação, também importa notar que se
abriu a porta à hegemonia de uma formação de tipo clássico, academizante,
escolar. Outro efeito respeita à fraca representatividade das dimensões
colegiais do trabalho dos professores, tão necessárias às mudanças que se
estão a operar, tanto no campo organizacional como curricular. Nesta medida,
a formação tende a afastar-se das finalidades orientadas para a construção
colectiva dos saberes dos professores e da produção da própria profissão
como comunidade.
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por um lado, enquanto, por outro lado, o regime jurídico da formação é factor
de normalização e de centralização. Neste quadro antinómico, os Centros de
Formação poderiam ser entendidos como meros braços instrumentais do poder
central, ou como suas “extensões administrativas”.
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efeitos que este estado de coisas pode produzir nas gerações actuais de
jovens professores.
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No livro que nos reuniu hoje aqui, encontramos sinais claros sobre estas
possibilidades, quer quanto às opções formativas dos professores, quer quanto
aos efeitos da formação que os professores referem. Os mais frequentes dão
relevo à partilha de experiências. Os professores consideram a formação como
um momento de socialização importante. O que implica quebrar o isolamento
em que muitos professores realizam o seu trabalho.
Parece haver uma valorização dos cursos pelo seu carácter prático,
com alguma minimização dos cursos mais teóricos, embora interessantes.
Para alguns professores, os cursos de formação são tanto mais relevantes
quanto mais práticos, eventualmente, porque os seus conteúdos são mais
facilmente transmutáveis para a acção quotidiana. Mas não é visível, ainda,
nas representações dos professores, uma compreensão ecológica da
formação, que tome como centro as contingências da acção profissional
emergentes nos contextos de trabalho. Na verdade, pouco se sabe sobre que
efeito tem a formação nos seus quotidianos, no dos alunos e nas culturas
organizacionais da escola. Nem até que ponto esta formação está a contribuir
para reinventar modos de socialização e de construção identitária dos
professores. Urgem estudos e avaliações de centros de CFAE que contribuam
para dar resposta a estas questões fundamentais.
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Considerações Finais
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Referências
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Correspondência
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Joaquim Machado
CFAE Braga/Sul
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1. não querer avaliar tudo de uma só vez, mas dirigir a análise para
um ou outro aspecto da vida da escola em função dos problemas
encontrados;
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No que respeita à ajuda exterior este autor acrescenta que ela pode
consistir em acções de formação, no fornecimento de instrumentos tais como
grelhas de análise, ‘check-lists’, exemplos de inquéritos ou ainda pondo à sua
disposição indicadores de desempenho. É, no entanto, importante que a escola
não tome estes instrumentos como uma prescrição a utilizar obrigatoriamente,
mas como exemplos que poderão orientar os intervenientes no processo de
avaliação na construção dos instrumentos mais adequados ao objecto e aos
objectivos da avaliação.
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Referências bibliográficas
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João Formosinho
Instituto de Estudos da Criança
Universidade do Minho
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Carlos V. Estêvão
Joaquim Machado
A altura em que tal solicitação foi efectuada não permitia que fosse
elaborado um plano específico a apresentar para acreditação ao Conselho
Científico-Pedagógico da Formação Contínua a tempo de integrar a
reformulação da candidatura a financiamento pelo PRODEP III do plano de
formação do Centro para 2001. No entanto, o Centro dispunha já de uma acção
acreditada na modalidade de Projecto e que fora elaborada com vista a servir
de suporte e enquadramento a um projecto de avaliação interna de um
Agrupamento de Escolas, também associado ao Centro de Formação. A
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Real considerou que a acção ESCOLA,
AUTONOMIA E AVALIAÇÃO INTERNA e a metodologia de trabalho que a
modalidade de Projecto comporta se coadunava com o que se pretendia e
adoptou-a como sua.
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Formação e avaliação institucional
mecanismos de que dispõe cada escola para poder «projectar» a sua imagem
e, a partir dela, identificar os seus pontos fortes e as áreas que carecem de
melhoria, assim como determinar as acções a desenvolver com vista a
construir uma escola que cada vez mais corresponda aos anseios da
comunidade que integra e serve.
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Desenvolvimento da acção
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Iniciaram a acção doze formandos, dois dos quais tiveram que desistir
por razões de envolvimento noutras dinâmicas profissionais e/ou locais.
Avaliação da acção
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1 2 3 4 5
Parâmetros de avaliação
Nada Pouco Suficiente Muito Muitíssimo
- Componente teórica? 8 1
- Componente prática? 5 4
* Este texto constitui parte do relatório de avaliação elaborado pelos formadores da acção de
formação ESCOLA, AUTONOMIA E AVALIAÇÃO INTERNA. A este relatório foram retirados os
elementos relativos à avaliação do desempenho de cada formando e à respectiva creditação
para efeitos de (eventual) progressão na carreira.
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Agradecimentos
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1- Introdução
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2- Explicitação de conceitos
2.1 - A organização
A. Sousa define organização como «um grupo social em que existe uma
divisão funcional de trabalho e que visa atingir através de uma actuação
determinados objectivos, intencionalmente coprodutores desses objectivos e,
concomitantemente possuidores de objectivos próprios» (1990, p.18).
Etzioni afirma que «as organizações são unidades sociais que procuram
atingir objectivos específicos; sua razão de ser é servir esses objectivos (...).
Pretende-se que as organizações sejam unidades sociais mais eficientes e
produtivas. A eficiência real de uma organização específica é determinada pela
medida em que atinge os seus objectivos » (Etzioni, 1992, pp. 1-4).
Não poderá existir cultura se não houver algo que una as pessoas, que
as aproxime e que tenha a ver com os percursos individuais e colectivos dos
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Formação e avaliação institucional
diferentes intervenientes. Daí a sua riqueza, uma vez que é pela troca de
saberes e experiências que todos nos enriquecemos e nos valorizamos. É a
transparência e o conhecimento que irão dar coesão ao grupo, tornando
importante a sua actividade.
2.2 - Os conflitos
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Formação e avaliação institucional
Personalidades diferentes
Diferenças ideológicas
Haverá melhor exemplo para ilustrar este caso de conflito do que, por
exemplo, o trabalho de grupo? Um trabalho em equipa só poderá concretizar-
se sem conflitos se todos colaborarem, recebendo e dando o contributo
necessário para a sua elaboração. O conflito surge quando um dos elementos
“impõe” a sua perspectiva e se esquece que depende dos outros elementos do
grupo; ou quando parte do grupo de trabalho espera que alguém assuma a
liderança e proceda à elaboração do trabalho, assumindo “a posteriori” uma
atitude crítica. Em conclusão, o conflito instala-se se um dos elementos quiser
impor a sua ideia, descorando a opinião dos outros. O trabalho de grupo
pressupõe a implicação de todos os elementos, sendo que cada um depende
dos outros para poder qualquer decisão.
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Formação e avaliação institucional
Uma das tarefas que numa escola mais tenderá para o conflito será,
porventura, a de Gestão, na medida em que, por vezes, aquilo que esperamos
de um gestor não corresponde ao que ele, na realidade faz. A própria tarefa em
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Formação e avaliação institucional
si, o gerir uma Escola implica fazer opções, assumir, por vezes, atitudes
geradores de conflitos. Pensamos que um bom conhecimento das possíveis
causas do conflito em muito nos ajudará como actores na antecipação dos
mesmos e na tentativa de encontrarmos a solução mais eficaz em determinado
momento e relativamente a qualquer situação particular.
2.3 - Participação
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Participação directa
Participação indirecta
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Participação formal
Participação informal
Participação activa
Participação reservada
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Participação passiva
Participação convergente
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Participação divergente
Não basta estar presente e agir para que se possa falar de participação
e muito menos qualificar essa participação.
3 - Metodologias
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3.3 – Objectivos
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3.4 – Instrumentos
- Pessoal docente
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4 – Conclusão
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5 – Referências bibliográficas
ALVES, Mariano, BORGES, Paula (s/d). Administração Escolar – III módulo, caderno nº 2 – Os
conflitos Organizacionais, Porto, ISET
CHIAVENATO, Idalberto, (1987). Teoria Geral da Administração, 2 vols, S. Paulo, Ed. Mac.
Graw – Will
MARCH & SIMON (1981). Teoria das Organizações, Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio
Vargas
SOUSA, A. (1980). Introdução à Gestão. Uma abordagem sistemática, Lisboa, Editorial Verbo
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Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais e
Encarregados de Educação na vida da Escola.
Este estudo é realizado pelos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real, no âmbito
de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação interna”,
na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas dimensões. O
universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente (auxiliares de
acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio educativo, pais e
encarregados de educação.
PESSOAL DOCENTE
(Ao longo do questionário, assinale com um X a resposta seleccionada, salvo se houver outra indicação)
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
V. S. F. F.
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Formação e avaliação institucional
D1 –
Concordo Concordo Discordo Discordo Não tenho
em em opinião
absoluto absoluto
Envolvo-me nos trabalhos propostos pelo
Coordenador de Departamento
Não sinto necessidade das reuniões de
Departamento
As decisões de natureza pedagógica são tomadas
em sede de Departamento
As reuniões de grupo / área disciplinar servem
apenas para cumprir formalismos administrativos
É em reunião de grupo / área disciplinar que
surgem as grandes decisões de gestão pedagógica
Valorizo cada vez mais o trabalho colectivo ( grupo
/ departamento )
Intervenho com frequência nas reuniões de
Departamento para apresentar o meu ponto de vista
sobre as matérias em discussão
A responsabilidade que hoje tenho como docente,
sinto-a como algo resultante de uma maior
autonomia de Escola
É nas reuniões de grupo / área disciplinar que mais
intervenho
Tenho cada vez mais valorizado o meu trabalho
individual, face às exigências do contexto
educativo
Nos grupos / áreas disciplinares têm sido
promovidas actividades de investigação, visando a
melhoria da qualidade das práticas educativas
Nas reuniões de Departamento tem sido promovido
o desenvolvimento de componentes curriculares
destinadas a melhorar as aprendizagens dos
alunos
Nos grupos / áreas disciplinares não se tem
promovido a adopção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos
D2 - Enumere três aspectos onde considere que o Departamento Curricular teve um papel mais interveniente.
1.______________________________________________________________________________________________
2.______________________________________________________________________________________________
3.______________________________________________________________________________________________
D3 - Enumere três aspectos onde considere que o grupo / área disciplinar teve um papel mais interveniente.
1.______________________________________________________________________________________________
2.______________________________________________________________________________________________
3.______________________________________________________________________________________________
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Formação e avaliação institucional
Esclarecer dúvidas
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Conflituoso
Familiar
Formal
Presidente da reunião
Professores com 10 ou mais anos de tempo de serviço
Professores com menos de 10 anos de tempo de serviço
Satisfação
Insatisfação
_________________________________________________________________________________
V. S. F. F.
93
Formação e avaliação institucional
Esclarecer dúvidas
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Conflituoso
Familiar
Formal
Presidente da reunião
Professores com 10 ou mais anos de tempo de serviço
Professores com menos de 10 anos de tempo de serviço
Satisfação
Insatisfação
_________________________________________________________________________________
V. S. F. F.
94
Formação e avaliação institucional
Esclarecer dúvidas
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Conflituoso
Familiar
Formal
Presidente da reunião
Professores com 10 ou mais anos de tempo de serviço
Professores com menos de 10 anos de tempo de serviço
Satisfação
Insatisfação
_________________________________________________________________________________
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Formação e avaliação institucional
H1 - ASSEMBLEIA DE ESCOLA
H2 - Enumere três aspectos em que a Assembleia de Escola teve um papel mais interveniente:
1.______________________________________________________________________________________________
2.______________________________________________________________________________________________
3.______________________________________________________________________________________________
I1 - CONSELHO PEDAGÓGICO
I2 - Enumere três aspectos em que o Conselho Pedagógico teve um papel mais interveniente:
1.______________________________________________________________________________________________
2.______________________________________________________________________________________________
3.______________________________________________________________________________________________
V. S. F. F.
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Formação e avaliação institucional
J2 - Enumere três aspectos em que o Conselho de Directores de Turma teve um papel mais interveniente:
1.________________________________________________________________________________________
2.________________________________________________________________________________________
3.________________________________________________________________________________________
K1 - CONSELHO EXECUTIVO
K2 - Enumere três aspectos em que o Conselho Executivo teve um papel mais interveniente:
1._________________________________________________________________________________________
2._________________________________________________________________________________________
3._________________________________________________________________________________________
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Formação e avaliação institucional
L2 - Enumere três aspectos em que os Serviços Especializados de Apoio Educativo tiveram um papel mais interveniente:
1.___________________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________________
M2 - Enumere três aspectos em que a Associação de Pais e Encarregados de Educação teve um papel mais
interveniente:
1.__________________________________________________________________________________________
2.__________________________________________________________________________________________
3.__________________________________________________________________________________________
V. S. F. F.
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Formação e avaliação institucional
N2 - Enumere três aspectos em que o Pessoal não Docente teve um papel mais interveniente:
1.___________________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________________
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Formação e avaliação institucional
O1 - CONSELHO ADMINISTRATIVO
O2 - Enumere três aspectos que considere onde o Conselho Administrativo teve um papel mais interveniente:
1.____________________________________________________________________________________________
2.____________________________________________________________________________________________
3.____________________________________________________________________________________________
100
Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais na vida
da Escola.
Este estudo é realizado pelos elementos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real,
no âmbito de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação
interna”, na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas
dimensões. O universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente
(auxiliares de acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio
educativo e pais e encarregados de educação.
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
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Formação e avaliação institucional
D1 -
Concordo em Concordo Discordo Discordo Não
absoluto em tenho
absoluto opinião
O desempenho desta estrutura tem
respondido às suas expectativas
A sua acção tem sido sentida
positivamente no planeamento pedagógica
nos Conselhos de Turma
O trabalho desenvolvido nesta estrutura
encontra-se em sintonia com a acção dos
Departamentos Curriculares
O trabalho desenvolvido nesta estrutura
encontra-se em sintonia com a acção do
Conselho Pedagógico
O trabalho desta estrutura não se tem feito
sentir positivamente no desempenho dos
Conselhos de Turma
D2 - Enumere três aspectos em que os Serviços Especializados de Apoio Educativo tiveram um papel mais interveniente:
1.___________________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________________
102
Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais na vida
da Escola.
Este estudo é realizado pelos elementos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real,
no âmbito de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação
interna”, na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas
dimensões. O universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente
(auxiliares de acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio
educativo e pais e encarregados de educação.
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
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Formação e avaliação institucional
Sim Não
F - Indique a alternativa que exprime a sua opinião sobre as atitudes e participação dos pais e
encarregados de educação neste processo de mudança em curso:
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Formação e avaliação institucional
Esclarecer dúvidas
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
Sem opinião
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Conflituoso
Familiar
Formal
Director de Turma
Encarregados de Educação
Representante dos Encarregados de Educação
Satisfação
Insatisfação
G7 - Nas reuniões onde esteve presente, destaque a deliberação tomada que considere mais
inovadora:
__________________________________________________________________________
H1 -
Quando solicitado/convocado pelo Director de Turma
Por livre iniciativa
Quando convocado para reuniões com a Associação de Pais e E. de Educação
H2 -
No horário de atendimento do Director de Turma
Fora do horário de atendimento do Director de Turma
Nas reuniões de final de período
105
Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais na vida
da Escola.
Este estudo é realizado pelos elementos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real,
no âmbito de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação
interna”, na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas
dimensões. O universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente
(auxiliares de acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio
educativo e pais e encarregados de educação.
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
106
Formação e avaliação institucional
D2 - Enumere três aspectos em que o Pessoal não Docente teve um papel mais interveniente:
1.___________________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________________
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Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais na vida
da Escola.
Este estudo é realizado pelos elementos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real,
no âmbito de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação
interna”, na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas
dimensões. O universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente
(auxiliares de acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio
educativo e pais e encarregados de educação.
( Ao longo do questionário, assinale com um X a resposta seleccionada, salvo se houver outra indicação)
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
108
Formação e avaliação institucional
D2 - Enumere três aspectos onde considere que a Assembleia de Escola teve um papel mais
interveniente:
1.___________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________
109
Formação e avaliação institucional
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
E4 - As intervenções que mais se destacam pela sua influência na tomada de decisões são:
( assinale de 1 a 5 conforme a maior (5) ou a menor (1) frequência)
Conflituoso
Familiar
Formal
Satisfação
Insatisfação
E7 - Considero necessário ter formação específica para poder desempenhar as minhas funções
como membro da Assembleia de Escola? ( Especifique )
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
E8 - Nas reuniões onde esteve presente, destaque a deliberação tomada que considere mais
inovadora:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
110
Formação e avaliação institucional
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível da Escola
sobre o funcionamento dos órgãos, estruturas de orientação educativa, serviços e participação dos Pais na vida
da Escola.
Este estudo é realizado pelos elementos docentes da Assembleia de Escola da Escola E. B. 2/3 de Real,
no âmbito de uma acção de formação, na modalidade de Projecto cujo tema é “Escola, autonomia e avaliação
interna”, na perspectiva de promover uma reflexão sobre o funcionamento da Escola em algumas das suas
dimensões. O universo deste estudo é constituído por elementos do pessoal docente, pessoal não docente
(auxiliares de acção educativa, assistentes administrativos e guardas), serviços especializados de apoio
educativo e pais e encarregados de educação.
DIRECTOR DE TURMA
( Ao longo do questionário, assinale com um X a resposta seleccionada, salvo se houver outra indicação)
A – Sexo:
1: Feminino 2: Masculino
B – Idade:
111
Formação e avaliação institucional
E - Indique a alternativa que exprime a sua opinião sobre as atitudes e participação dos pais e
encarregados de educação neste processo de mudança em curso:
112
Formação e avaliação institucional
Esclarecer dúvidas
Pedir informações
Fazer propostas
Manifestar discordância
Fazer contrapropostas
Muita discussão
Pouca discussão
Nenhuma discussão
Unanimidade
Maioria absoluta
Maioria relativa
Sem precisar de votação
Conflituoso
Familiar
Formal
Director de Turma
Encarregados de Educação
Representante dos Encarregados de Educação
Satisfação
Insatisfação
F7 - Nas reuniões onde esteve presente, destaque a deliberação tomada que considere mais
inovadora:
__________________________________________________________________________
G2 -
No horário de atendimento do Director de Turma
Fora do horário de atendimento do Director de Turma
Nas reuniões de final de período
113
Formação e avaliação institucional
114
Formação e avaliação institucional
Títulos publicados
ESCOLA E PROJECTO
Joaquim Machado e Gualter Campinho (Coord.)
Título em publicação
115
Formação e avaliação institucional
116