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AULA 6:
QUESTÃO HISTÓRICA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:
Nenhum personagem fora tanto escrutinado como o homem de Nazaré; cientistas, arqueólogos,
paleontólogos, antropólogos, historiadores, sociólogos, psicólogos, teólogos, ateus, agnóstico...
Enfim, todos querem comentar sobre esse personagem chamado Jesus!
Uns para abordar sua importância sociológica e o teor de suas mensagens, outros para absorver
sua teologia e ensinamentos.
Mas, os que mais chamam atenção e batem recordes de vendas de livros e revistas, são os que
querem desmistificar o homem Jesus ou a inexistência do Cristo.
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No sentido mais simples da palavra, um indivíduo é um personagem da história quando:
1. se sabe se esse personagem realmente existiu;
2. se sabe sobre ele de uma maneira segura um certo número de informações;
3. eventualmente, que lhe podem ser atribuídos certos escritos ou palavras.
O significado da ressurreição é uma questão teológica, mas o fato da ressurreição é uma
questão histórica, pois mesmo fora do controle do método da pesquisa histórica, é comprovado
pelos aspectos transcendentais do Espírito Santo em muitas pessoas.
A história é uma ciência de pesquisas e experiências baseadas em conceitos,sendo, portanto,
aparentemente ilógico e impossível, provar que Jesus Cristo por obra do Espírito Santo,pelo poder de
Deus, foi ressuscitado, pois esse fato decorre da fé e não pode ser comprovado por experimentação ou
fundamento arqueológico convincente, ou seja, história e a Teologia nem sempre tomam o mesmo rumo.
A natureza do corpo ressurreto de Jesus é um mistério, mas o fato de que o corpo desaparecera
do túmulo é uma questão a se decidir com base em provas históricas.
Apesar da ressurreição de Jesus não ter sido observada por nenhuma testemunha, o fato é
histórico pois foi um evento evento ocorrido num espaço e tempo, ou seja: a ressurreição de Jesus pode
ser datada (9 de abril do ano 30, com muita probabilidade), como também pode ser situada na Palestina,
em Jerusalém, ficando o sepulcro vazio como indicação topográfica.
A ressurreição corporal de Jesus era anunciada tranqüilamente pela Igreja Primitiva, sem que os
judeus ou outros adversários a pudessem apontar como mentira.
O sepulcro vazio de Jesus era um testemunho que corroborava a notícia.
Nunca esta teria passado adiante se o sepulcro de Jesus não estivesse vazio.
Quem nega a ressurreição corporal de Jesus, deve logicamente admitir que vinte séculos de
Cristianismo (sempre apregoado com a mensagem da ressurreição) estão baseados sobre mentira ou
doença mental.
Isso seria supor um milagre maior, sendo mais razoável crer na ressurreição de Jesus do que
explicar um “suposto embuste de pessoas alucinadas”.
A ressurreição corporal de Cristo é a prova principal de que Jesus era quem afirmava ser; Deus em
carne humana. E isso é tão importante que o Novo Testamento afirma que ninguém pode ser salvo se
não crer nisto. (Rm.10:9; 1 Co.15:1-7).
4) ARGUMENTOS ATEUS:
Os ateus dizem que Jesus Cristo foi apenas uma idéia de alguém, criada para fazer cumprir as
escrituras, visando dar seqüência ao judaísmo em face da diáspora, destruição do templo e de
Jerusalém. E que teria sido um arranjo feito em defesa do judaísmo que então morria, surgindo uma
nova crença.
Os ateus dizem que o cristianismo é apenas o sincretismo das diversas seitas judias,
misturadas às crenças e religiões dos deuses solares, por serem as religiões que vinham predominando
há séculos.
Os ateus dizem que a existência de Jesus Cristo é um fato jamais registrado pela história –
e que os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço
para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu,
movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.
Os ateus dizem que os Evangelhos desconhecem a Jesus como homem, introduzindo-o
apenas como um deus – afirmam que as contradição surgidas em torno de um Jesus saído da mente
de pessoas primárias e incultas, tornaram-no muito vulnerável à crítica dos melhores dotados de
conhecimentos.
OBSERVAÇÃO: Jesus nasceu de modo incomum, sem pecado, fez milagres, teve a maior
mensagem, inclusive com uma influência duradoura e universal, capaz de matar a matar a fome
espiritual do homem, tendo poder sobre a morte e ascendendo a Deus.
Ele mudou a história, sua Palavra não consegue ser extinta nem as bíblias destruídas e o Espírito
Santo tem transformando vidas, realizando milagres testemunhados por milhões de pessoas em vários
lugares, alcançando também grandes líderes, cientistas, pessoas letradas, cultas, numa esperança
futura de salvação.
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FALSAS PREMISSAS SOBRE O SENTIDO DA RESSURREIÇÃO E A POSIÇÃO DO DEUS PAI
EM RELAÇÃO A CRISTO NA MORTE DE CRUZ:
Apesar de haver textos históricos, narradores dos eventos, nem sempre a compreensão histórica
dos fatos é a mesma por parte dos estudiosos, quanto à metafisica ou transcedente.
A Teologia pode refletir de maneira segura quanto à verdade da ressurreição, mas o grande
obstáculo é o fato de que não se pode adaptar a ressurreição de Jesus ao conceito moderno de história,
através de critérios adotados pelas pesquisas científicas em busca da verdade experimental, no uso de
uma fé intelectual.
Ainda que o fato fosse encarado como realidade, não seria claro nem compreensível por se tratar
de uma novidade de Deus a quem muitos cientistas e historiadores ignoram.
A ressurreição de Jesus é um fato inédito, sem precedentes na história humana, fato iluminador de
conhecimentos e mesmo não sendo considerado historicamente possivel, se torna história pelo fato de
que faz história, através de discussões de defesa e crítica durante séculos.
O Cristianismo tem caráter universal acima das culturas porque trata das infalíveis promessas de
Deus aos homens, as quais não são sujeitas à compreensão de quem quer que seja.
Temos que entender que a ressurreição foi uma experiência completamente nova para os
discípulos, mas foi real, não sendo apenas uma visualização mental como apenas uma suspeita ou
convicção de que Jesus estava vivo.
Também, há alguns teólogos que interpretam erroneamente a problemática da realidade da
ressurreição como se fosse apenas uma suspeita ou convicção de que Jesus estava vivo.
Também, há alguns teólogos que interpretam a realidade da ressurreição como uma fonte
experimental de reflexão como se fosse apenas uma parábola com uma profunda moral, no final da
história.
O fato é que,rnesmo sendo algo novo,a temática da ressurreição não trata de um homem
qualquer, levado à cruz para padecer, mas representa a confirmação da esperança dos profetas,
autenticando a glorificação de Jesus Cristo, histórico, humano, divino e real (Os.6:2).
Muitos ateus que não experimentaram Deus em suas vidas querem influenciar teóIogos e filósofos
a adotarem uma doutrina que interprete o sentimento religioso moderno, baseando a religião em novos
tempos, renegando o valor das Escrituras Sagradas (2 Tm.3: 16).
Querem dar a entender que, de fato, “Deus está morto”, pois o Pai abandonou Jesus na cruz,
como é encenado em peças teatrais da “Sexta-Feira da Paixão”.
Assim, a idéia propagada é que Deus abandonou os seres hurnanos e a ressurreição seria o troco
ou resposta afrontosa dos homens a Deus: “O ser total,a partir do nada, nasce em liberdade total, longe
de Deus numa suposta paz, de auto-suficiência e auto-adoração (Egolatria).
Existe uma descrença social dominante em relação ao amor de Deus (Jo.3:16); supõem que Cristo
ainda está crucificado porque o Deus que exige a morte de Jesus nunca morre e assim, Jesus está
sempre crucificado por imposição divina.
Ademais, na loucura destes incrédulos religiosos, essa suposta imposição pretende passar a idéia
de que Jesus é um deus fraco que se deixa expulsar do mundo para a cruz e impotente.
A visão cristã deve ser autêntica e dinâmica,mas nunca sem sentido.
A cruz representa uma direção tomada por Jesus para aniquilar a morte e assim, no passado, se
faz bem presente, como uma história futura a ser cumprida, afinal, Deus é eterno (Sl.45:6).
Quanto à ressurreição de Jesus, o mais importante é que a verdade de que o corpo que deixou o
túmulo foi visto vivo diversas vezes depois disto, seja defendida nas sociedades, a qualquer tempo,
como missão ativa da lgrea do Senhor Jesus, o Deus Vivo. (Dn.6:26 e 1 Tm.4:10).
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* A ressurreição autentica a imagem divina de Cristo: Segundo o Novo Testamento, a
ressurreição de Jesus não é um fato isolado, mas é o início de um processo que se estende a todos os
homens, pois desde toda a eternidade, o Pai quis nos fazer conforme à imagem do seu Filho
ressuscitado.(Ef.2:5).
* A ressurreição é condição para que o Espírito Santo seja enviado – como comprovação da
obra de Cristo, congregando todos os povos no Corpo de Cristo que é a Igreja, rumo à vida eterna.
O Espírito Santo que completa a obra salvífica de Jesus, reunindo os homens num só Corpo, do
qual Cristo é a Cabeça e o Espírito é o princípio vivificante.
É o Espírito que nos faz "filhos no FILHO" (Rm 8:15; GI.4:6) e nos impele a voltar ao Pai (Ef.2:18),
pois Jesus glorificado nos céus envia-nos o seu Espírito, onde Jesus agora se faz presente pelo Espírito
dentro de nós.
* A ressurreição autentica o ministério eterno de Cristo – pois junto com sua ascensão, o
alcance teológico da glorificação de Jesus implica no romper dos limites dos tempos e se fazer presente
a todos os tempos, sempre vivente para interceder por nós (Hb 7:25) junto ao Pai no "santuário celeste"
(Hb. 9:12-24), nos preparando uma ressurreição semelhante à sua. (Jo.14:3).
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quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que
antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de
novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também
outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos
subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII,
III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).
* Suetônio (69-122 d.C.): Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz
que o imperador Cláudio "expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma
causa de desordem"; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: "Os cristãos,
espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício"
(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg.
311; 3)
* Plínio o Moço (61-114 d.C.): Plínio, o moço, em carta ao imperador Trajano (Epist. lib. X, 96),
nos anos 111 - 113, pede instrução a respeito dos cristãos, que se reuniam de manhã para cantar
louvores a Cristo. (4, pg. 106).
* Tertuliano (155-220 d.C.): Escritor latino. Seus escritos constituem importantes documentos para
a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. (6). Ele escreveu: "Portanto, naqueles dias em
que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo
recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o
Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo...".
* Os Talmudes Judeus: A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no
Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão
cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré.
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realmente ressuscitado dos mortos porque:
* A doutrina era afirmada como uma só voz em todos os lugares - não apenas sob condições
de desalento, pois o mestre desses homens acabava de morrer como um malfeitor, pela sentença de um
tribunal público.
* A doutrina era afirmada de forma teológica exclusivista – assim, derrotava as religiões do
mundo inteiro e as leis de cada país estavam contra os ensinamentos de Seus discípulos, de que
somente Jesus era o caminho a Deus e a verdade.
* A doutrina era afirmadora de uma nova realidade - os interesses e as paixões de todos os
governantes e grandes homens no mundo estavam contra eles e os costumes do mundo estavam contra
eles, que pregavam o reino celestial.
* A doutrina implicava em uma guerra espiritual - propagando esta nova fé, mesmo que da
maneira mais inofensiva e pacífica, eles não podiam esperar coisa alguma a não ser desprezo,
oposição, insultos, perseguições amargas, açoites, aprisionamentos, tormentas e mortes cruéis.
* A doutrina incitava mudanças profundas no ser - ainda assim, eles propagaram zelosamente
a fé que tinham, suportaram firmes todas estas misérias e, não somente isto, eles o fizeram com júbilo,
mas foram expostos a mortes miseráveis um após o outro, contudo os sobreviventes prosseguiram a
obra com maior vigor e determinação.
* A doutrina implicava em renúncia e obediência extremas – os discípulos forneciam exemplos
de persistência heróica, paciência e indescritível coragem, pois tinham todas as razões possíveis para
reverem cuidadosamente os fundamentos da fé que professavam e as evidências dos grandes fatos e
verdades que afirmavam; e estas razões os oprimiam com tristeza e freqüência terrível.
A conduta destemida dos apóstolos imediatamente depois de convencidos da ressureição torna
improvável que tudo não passasse de uma fraude.
Os seguidores de Jesus não podiam ter enfrentado a tortura e a morte a não ser que estivessem
convencidos da ressurreição dEle. "Seria difícil explicar como nenhum se acovardou diante da pressão,
se fossem realmente embusteiros".
OBSERVAÇÃO: Pessoas podem morrer por uma mentira, acreditando ser a mentira uma verdade,
mas no caso dos apóstolos, eles não iriam morrer por algo que tinham certeza ser falso, se a
ressurreição de Jesus fosse uma mentira.
Se os discípulos não tivessem certeza da ressurreição, eles seriam lembrados como os mais
loucos de todos os tempos, especialmente pela forma como pereceram.
Assim, se a ressurreição de Jesus fosse uma farsa, eles saberiam disso. Então, não haveria
porque morrer por uma mentira.
c) os milagres na Igreja:
Antes que a igreja começasse a tomar corpo através dos testemunhos e da vida dos seguidores -
igreja esta que chegou até nós em função disso - os próprios apóstolos tiveram que ser irrefutavelmente
convencidos do milagre da ressurreição.
A palavra milagre pode parecer um pouco desanimadora para quem está a procura de fatos
históricos, a questão é que o cristianismo e, sobretudo, a Bíblia Sagrada, são sustentados por este
acontecimento:
Se retirarmos os milagres registrados na Bíblia - este livro que sobreviveu "milagrosamente" após
anos de perseguição, e o verdadeiro estudioso secular sabe disso - ela se tornaria apenas mais um livro
histórico que remonta coisas do passado e, com certeza, não teria tanta importância para a humanidade.
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* algumas pessoas acreditavam que ele era o Messias;
* ele foi rejeitado pelos líderes judeus;
* foi crucificado por ordem de Pöncio Pilatos durante o reinado de Tibério;
* apesar de sua morte infame, seus seguidores, que ainda acreditavam que ele estivesse vivo,
deixaram a Palestina e se espalharam, assim é que havia muitos deles em Roma por volta de 64 d.C.;
* todo tipo de gente, da cidade e do campo, homens e mulheres, escravos e livres, o adoravam
como se ele fosse Deus.
Sem dúvida a quantidade de provas extra-bíblicas é muito grande e com elas, podemos não
somente reconstruir a vida de Jesus sem termos de recorrer à Bíblia como também ter acesso à
informação sobre Cristo por meio de um material mais antigo do que os próprios evangelhos.
O SOFRIMENTO DE JESUS:
Alguns dizem que Jesus não morreu numa cruz, mas simplesmente desmaiou. Depois que foi
colocado no túmulo, ele recobrou os sentidos, levantou-se e saiu.
O que este argumento negligencia são os sofrimentos físicos pelos quais Jesus passou, antes e
durante da crucificação, que os levaram à morte.
Antes de ser levado como prisioneiro Jesus viajou a pé por toda a Palestina e é razoável admitir
que Ele estava em boas condições físicas.
* Angústia Mental:
Prevendo seu calvário, na noite de terça-feira no Getsêmani, Jesus sofreu grande angústia mental,
e, como está descrito em Lucas, um médico, Ele suou sangue.
Suar sangue é um fenômeno raro, mas pode ocorrer sob estados emocionais muito intensos e é o
resultado de uma hemorragia no interior das glândulas sudoríparas.
* O Açoite:
Depois de ser preso, Jesus foi julgado e açoitado: O açoite legalmente precedia a toda execução
romana. Eles usaram um chicote curto com muitas tiras trançadas ou simples tiras de couro. Estas tiras
possuíam pequenas bolas de ferro ou pedaços afiados de ossos de ovelhas que dilaceravam a carne.
As costas, as nádegas e as pernas foram açoitadas.
O mecanismo de açoite objetivava enfraquecer a vítima até um estado de colapso ou morte. O
sangramento resultava num estado de choque circulatório e determinava por quanto tempo a vítima
sobreviveria na cruz.
* A Coroa de Espinhos:
Os soldados romanos cuspiram em Jesus e Lhe bateram na cabeça, colocando em Sua cabeça
uma coroa de espinhos.
* A cruz:
Jesus estava tão fraco que os soldados tiveram que obrigar Simão, um cireneu, a carregar a cruz.
Já que a cruz provavelmente pesava acima de 163 quilos, apenas a barra horizontal, pesando cerca de
40 a 68 quilos, foi carregada.
Colocava-se sobre a nuca, no pescoço da vítima, e era equilibrada nos ombros.
Os romanos preferiam cravar as mãos da vítima na barra horizontal.
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Vestígios encontrados de uma vítima crucificada em um ossário próximo a Jerusalém datando do
tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5 centímetros
de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos e não as mãos.
Os romanos também preferiam cravar os pés de suas vítimas.
O peso do corpo dependurado na cruz deixava os músculos intercostais em estado de inalação e
gravemente impunha a exalação.
Deste modo, a respiração se tornava bastante superficial, "Para uma respiração adequada a vítima
teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os pés, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros.
Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor
cauterizante.
Além disso, a flexão dos cotovelos acarretaria na rotação dos pulsos sobre os cravos de ferro e
resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermediários já danificados.
Levantar o corpo também rasparia dolorosamente as costas feridas pelo açoite contra as ásperas
estacas de madeira.
Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cãibras musculares e a paralisia dos
braços estendidos e levantados.
Como resultado, cada esforço para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga,
levando a vítima finalmente à asfixia."
Dependendo da crueldade do flagelo a vítima sobrevivia na cruz por três a quatro horas ou até por
três a quatro dias.
Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as
pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas
romanos também atravessaria o corpo da vítima pelo coração com uma lança ou espada.
354687:9<;>=
CONCEITO DE CRUZ NO NOVO TESTAMENTO:
* Cruz – grego stauros – No sentido de causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr,
estabelecer Mt.10:3). Foi o instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado
pelos gregos e romanos dos fenícios.
À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos
mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de
insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens
justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos. A crucificação à qual Cristo foi submetido 2 "estacas"
retas.
Crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está
ligada a dor intensa)
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Mc.10:21;Lc.9:23; Lc.14:27; Gl.2:20; Gl.5:24; Gl.6:14);
* Tomar a cruz implica em ser escarnecido e “açoitado”, aguardando com esperança a
ressurreição futura no tempo de Deus (Mt.20:19; Lc.24:7; Gl.3:1; Gl.6:12);
* Tomar a cruz implica em morte e perseguição por causa daquilo que profetiza, sabe ou
escreve (Mt.23:34; Ap.11:8);
* Tomar a cruz implica em ser enviado em evangelização mas não apenas com sabedoria de
palavras, mas de poder (1 Co.1:17-18; 1 Co.2:2; 2 Co.13:4);
* Tomar a cruz implica em celebrar a libertação de Deus, mas aceitando as provas e lutas
por amor a Deus (Mt. 26:2; Rm. 6:6);
* Jesus foi crucificado pelo clamor do povo, mesmo sendo inocente (Mt. 27:22-23;Mc.15:13-
14; Lc.23:21-23; Jo.19:6; Jo. 19:15);
* Jesus foi condenado à morte pelos religiosos e crucificado (Lc. 24:20);
* Jesus foi crucificado para que Barrabás fosse liberto em seu lugar (Mt.27:26; Mc.15:15);
* Escarneceram de Jesus, tiraram sua capa e o levaram para ser crucificado (Mt.27:31;
Mc.15:20);
* Constrangeram um cirineu a levar a Cruz de Cristo (Mt. 27:32; Mc.15:21; Lc.23:26);
* Jesus foi crucificado e repartiram suas vestes e sortearam a capa (Mt.27:35; Mc.15:24;
Jo.19:23);
* Jesus foi crucificado entre dois ladrões (Mt.27:38; Mt.27:44; Mc.15:27; Mc.15:32; Lc.23:33;
Jo.19:18; Jo.19:32);
* Jesus foi crucificado no Monte Caveira (Lc.23:33; Jo.19:17);
* Jesus foi crucificado à hora terceira (Mc.15:25);
* Blasfemaram e incitaram Jesus a descer da cruz (Mt.27:40-42; Mc.15:30; Mc.15:32);
* Na cruz de Cristo havia uma placa indicando ser Jesus o Rei dos Judeus (Jo.19:19-20);
* Junto à cruz estavam sua mãe, sua tia e Maria Madalena (Jo.19:25);
* Jesus foi crucificado às vésperas do sábado (Jo.19:31);
* Os anjos anunciaram que Jesus tinha sido crucificado e que ressuscitou (Mt. 28:5; Mc.
16:6);
* Jesus foi tirado da cruz, enrolado num lençol fino e colocado num sepulcro (Mc. 15:46;
Jo.19:41);
* Jesus foi entregue à crucificação pelo determinado conselho e presciência de Deus, pelo
que foi obediente até a morte e foi exaltado por Deus (At.2:23; Fp.2:8; Hb.11:2);
* Jesus crucificado, foi feito, depois, por Deus, Senhor e Cristo (At.2:36);
* Jesus crucificado foi ressuscitado por Deus (At. 4:10);
* Jesus Cristo crucificado é escândalo, loucura pelo desconhecimento da causa) (1 Co.1:23;
1 Co.2:8; Gl.5:11; Fp.3:18; Hb.6:6);
* O sacrifício da cruz implicou em reconciliação entre Deus e o mundo (Ef.2:16; Cl.1:20;
Cl.2:14);
A CRUZ:
Era o antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra,
em que eram pregados ou amarrados os condenados.
As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo
mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15.30), mas representa a morte de Cristo na cruz (1Co 1.17;
Gl 6.14) e nossa disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16.24).
CRUCIFICAÇÃO:
A crucificação era um método de matar pessoas amplamente usado nos tempos primitivos.
A vítima era pendurada numa cruz (geralmente feita de traves de madeira) e deixada lá até à
morte.
A crucificação era uma maneira cruel e dolorosa de morrer, considerada como a mais terrível
forma de execução.
A crucificação de Jesus é a mais famosa na História. Jesus permitiu que os romanos o matassem
porque assim se cumpria o plano de Deus, trazendo salvação aos pecadores. A morte de Jesus na cruz
tornou possível a todos que crêem Nele serem perdoados de seus pecados e aceitos por Deus.
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O termo "cruz" é também usado na Bíblia de uma maneira simbólica.
Jesus o usou para descrever o tipo de sacrifício que seus seguidores deveriam desejar. De forma
semelhante, Paulo o usou para simbolizar a morte que ocorre quando um cristão se torna mais e mais
semelhante a Cristo.
A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:
A Bíblia nos relata bastante sobre a morte de Jesus na cruz porque foi a razão principal de sua
vinda à terra. Por causa de sua morte, seus seguidores podem ser aceitos por Deus. A crucificação e
ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes registrados na Bíblia.
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João 18: 2 - 19: 30).
Cada evangelista enfoca aspectos diferentes, complementando-se e abordando de maneira
diversa o significado desse fato.
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