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O dia 26 de junho marca a data escolhida pela Organização das Nações Unidas
(ONU) para o Dia Internacional de Combate às Drogas. O uso de drogas é um mal
social em todo mundo. Segundo dados do Relatório Mundial sobre Drogas da ONU,
cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, o que corresponde a uma
média de 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas. O relatório aponta também a
existência de uma média de 27 milhões de usuários de drogas problemáticos,
aqueles que consomem drogas regularmente ou que apresentam distúrbios ou
dependência. O número corresponde a 0,6% da população adulta mundial, ou seja,
cerca de uma a cada 200 pessoas.
Temos que agir perante tão grave problema desde as escolas e as aulas, e antes
desde a primeira escola que é o lar, hoje em crise muito grave. É muito importante e
necessário desde as aulas falar abertamente sobre as drogas e de trocar e adquirir
informações sobre o assunto. Engana-se quem acha que adolescentes
aparentemente sem problemas nunca experimentaram drogas. Por isso é
importante informar o aluno sobre os malefícios do vício. Essa noção é a matriz do
projeto “Diga Sim à vida”, que está sendo desenvolvido em colégios do Brasil. Para
a psicóloga Roberta Domingues, que respondeu às questões dos estudantes por
meio de bate-papo na internet, é muito comum o jovem ter contato com algum tipo
de droga. “Mas há uma grande diferença entre o ato de experimentar e a
necessidade de continuar”, diz a especialista em adolescentes. Ela atribui a
curiosidade dos jovens às próprias caraterísticas dessa fase da vida. “A
adolescência é um momento em que a pessoa enfrenta limitações e frustrações. A
droga funciona como uma fuga de tudo isso”. Falar sobre drogas, porém, não basta.
Segundo Roberta, dependendo da forma como o assunto é tratado, pode até
estimular a curiosidade pelo uso. “É preciso mostrar que a droga é algo que vai
estragar o corpo.” A ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da
situação de risco da comunidade, que mostra um percentual elevado de pessoas
envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas ilícitas como
maconha, cocaína e outras mais. Recentes estudos e pesquisas demonstraram que
aumentou nos últimos tempos o consumo de cannabis, o que é muito perigoso.
É realmente urgente no momento atual atingir sobre este tema as seguintes metas:
Dentro do cinema mundial existe um bom número de filmes que tocam o tema das
drogas e o alcoolismo de diversas formas e com diferentes focagens. Para este
depoimento escolhi uma antologia de filmes que considero com valores didáticos
para promover a luita contra o consumo de drogas entre os estudantes,
adolescentes e jovens. E combater este nefasto e perigoso consumo, que ademais
aumenta cada ano.
Entre as instituições que têm, entre suas funções, prevenir o uso indevido de
drogas, a escola ocupa um lugar privilegiado. Em primeiro lugar porque todas as
crianças e adolescentes, por princípio, frequentam a escola e o fazem por um
grande número de horas semanais, durante vários anos. É comprovada a influência
que a escola exerce na formação das pessoas (só superada pela da família). Por
isto, os fundamentos da prevenção na escola hão de ser os seguintes:
1. Estrutura da escola:
Uma escola que cumpre seu papel de oferecer uma educação de qualidade,
proporcionando um ensino competente e dá oportunidades de escolhas e
participação aos alunos, valoriza seus valores e sua cultura estará sendo, por sua
postura e organização, uma instituição preventiva.
2. Ações implícitas:
– Fortalecimento da autoestima
Além de constituir-se como uma entidade preventiva por sua própria estrutura e
forma coletiva de se organizar e pelo desenvolvimento de habilidades, para que a
prevenção seja efetiva é necessário complementar o trabalho com referências e
informações explícitas sobre as drogas, suas características, efeitos, riscos e usos.
– Pedir opiniões anônimas por escrito, por exemplo, em tirinhas de papel, sobre as
razões para o uso de drogas e as razões para não usá-las e depois discuti-las no
grupo.
– Procurar não trazer pessoas de fora para a discussão dos temas, principalmente
ex-usuários, pois os alunos tendem a achar que “isto não vai acontecer comigo” ou
que “se ele conseguiu sair, eu também consigo”.
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graças ao trabalho multisectorial que corporiza o gabinete assim como outros intervenientes da
sociedade civil, como associações que trabalham para a mitigação de consumo de drogas incluindo
alcol e tabaco.