Você está na página 1de 79

TEROIA DAS ESTRUTURAS I

NOTAS DE AULA DO PROFESSOR FERNANDO PEROBA

1. REVISÃO – CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO

Determinar as reações de apoio para as estruturas a seguir.

01)

02)

03)
04)

05)

Achar os esforços internos nas seções C, D, E, F e G das estruturas a seguir.

06)

Página2
07)

GABARITO

06)

07)

Página3
2. RESUMO – ESFORÇOS INTERNOS EM VIGAS BIAPOIADAS

A tabela a seguir contém de forma resumida e didática os principais casos de carregamento aplicados em
vigas isostáticas biappoiadas.

Carga Uniformemente distribuída Características

O carregamento é constante ao longo de todo o vão.


Este caso é comumente encontrado no
dimensionamento de vigas e lajes.

𝑝
𝑞(𝑥) = 𝑝
O domínio de todas as funções aqui estudadas é
estabelecido pela geometria do vão, ou seja:
𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑅/0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑙}
𝑙

Equações:
𝑝𝑙
𝑝𝑙
2 𝑄(𝑥) = − 𝑝𝑥
2
𝑑𝑄(𝑥)
= −𝑝 < 0
𝑑𝑥
𝑙 O gráfico do cortante é uma reta (função do 1º grau)
2
𝑝𝑙
decrescente ao longo de todo seu domínio,

2 invertendo seu sinal no meio do vão.

Equações:
𝑝𝑙 𝑝𝑥 2
𝑀(𝑥) = 𝑥−
2 2
⨁ 𝑝𝑙2
𝑝𝑙 2 𝑀𝑚á𝑥 =
8 8
O gráfico do momento fletor é uma parábola do 2º
grau (invertida). O cortante nulo no meio do vão
evidencia a existência de um ponto crítico de
máximo positivo.

Página4
Carga linearmente Distribuída (crescente) Características

A carga é linear e crecente ao longo do vão. Este tipo


de carregamento é encontrado em estruturas de seção
variável ou em caixas d’água, barragens, solos
saturados, etc.
𝑝

𝑝
𝑞(𝑥) = 𝑥
𝑙

Equações:
𝑝𝑙 𝑝 2
𝑄(𝑥) = − 𝑥
𝑝𝑙
6 2𝑙
6 𝑑𝑄(𝑥) 𝑝
=− 𝑥<0
𝑑𝑥 𝑙
2
𝑑 𝑄(𝑥) 𝑝
2
=− <0
𝑑𝑥 𝑙
𝑙√3 𝑝𝑙 O cortante é decrescente (𝑄′ < 0) e côncavo para
≅ 0,577𝑙 −
3 3 baixo (𝑄" < 0), ao longo de todo seu domínio. A
abscissa onde o cortante se anula é 𝑥0 ≅ 0,577𝑙.

Equações:
𝑝𝑙 𝑝 ⨁ 𝑝𝑙2 √3
𝑀(𝑥) = 𝑥 − 𝑥 3 𝑒 𝑀𝑚á𝑥 =
6 6𝑙 27
𝑑 2 𝑀(𝑥) 𝑝
2
=− 𝑥<0
𝑑𝑥 𝑙
O cortante inverte o seu sinal em 𝑥0 , passando de
𝑝𝑙 2 √3 𝑝𝑙 2 positivo (𝑀′ > 0) para negativo (𝑀′ < 0),

27 15,59
evidenciamdo um ponto crítico de máximo para o
fletor. Este, por sua vez, é sempre côncavo para
baixo (𝑀" < 0).

Página5
Carga linearmente Distribuída (decrescente) Características

A carga é linear e decrecente ao longo do vão. Este


tipo de carregamento é encontrado em estruturas de
seção variável ou em caixas d’água, barragens, solos
saturados, etc.
𝑝
𝑝
𝑞(𝑥) = 𝑝 − 𝑥
𝑙

𝑝𝑙 𝑝𝑙 𝑝
𝑄(𝑥) = − 𝑝𝑥 + 𝑥 2
3 3 2𝑙
𝑑𝑄(𝑥) 𝑝
= 𝑥 − 𝑝 < 0, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑙
𝑑𝑥 𝑙
𝑑 2 𝑄(𝑥) 𝑝
= >0
𝑑𝑥 2 𝑙
O cortante é decrescente (𝑄′ < 0) e côncavo para
cima (𝑄" > 0), ao longo de todo seu domínio. A
𝑝𝑙
𝑙(3 − √3)
≅ 0,423𝑙 − abscissa onde o cortante se anula é 𝑥0 ≅ 0,423𝑙.
3 6

𝑝𝑙 𝑝 2 𝑝 3 ⨁ 𝑝𝑙2 √3
𝑀(𝑥) = 𝑥 − 𝑥 + 𝑥 𝑒 𝑀𝑚á𝑥 =
3 2 6𝑙 27
2
𝑑 𝑀(𝑥) 𝑝
= 𝑥 − 𝑝 < 0, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑙
𝑑𝑥 2 𝑙

O cortante inverte o seu sinal em 𝑥0 , passando de


positivo (𝑀′ > 0) para negativo (𝑀′ < 0),
𝑝𝑙 2 √3 𝑝𝑙 2
≅ evidenciamdo um ponto crítico de máximo para o
27 15,59
fletor. Este, por sua vez, é sempre côncavo para
baixo (𝑀" < 0).

Página6
Carga Vertical Concentrada Características

A carga concentrada é aplicada em um ponto


qualquer da viga. As reações de apoio são
𝑝 diretamente proporcionais à distância do ponto de
aplicação da carga concentrada ao apoio oposto e
inversamente proporcionais ao tamanho do vão. É
exemplo desse tipo de carregamento o encontro de
duas vigas transversais com seções cujas dimensões
𝑎 𝑏
são muito inferiores ao comprimento do vão.

No ponto de aplicação da força concentrada existe


uma descontinuidade do cortante. Desta foma, o
esforço cortante não é definido nete ponto e têm-se
𝑝𝑏
duas equações distintas para cada intervalo:
𝑙
𝑝𝑏
𝑄1 = , 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 < 𝑎
𝑙
𝑝𝑏 𝑝𝑎
𝑝𝑎 𝑄2 = − 𝑝 = − , 𝑠𝑒 𝑠𝑒 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑙

𝑙 𝑙 𝑙

O momento fletor não é afetado pela força


concentrada. No entanto, devido à descontinuidade
do cortante, no ponto de aplicação da carga
concentrada tem-se o encontro de duas retas de
inclinações diferentes (duas equações). Assim, não
existindo a derivada do momento nesse ponto, é
possível afirmar que existe um valor máximo do
𝑝𝑎𝑏 momento tal que:
𝑙
⨁ 𝑝𝑎𝑏
𝑀𝑚á𝑥 =
𝑙
𝑝𝑏
𝑀1 = 𝑥, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 < 𝑎
𝑙
𝑝𝑏
𝑀1 = 𝑥 − 𝑝(𝑥 − 𝑎), 𝑠𝑒 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑙
𝑙

Página7
Carga Momento Concentrada Características

A carga momento concentrada tem por natureza


imprimir uma rotação à estrutura. Em última análise,
isto quer dizer que não importa o seu ponto de
𝓂 aplicação e sim o efeito rotacional causado por ela.
Diversas peças sujeitas a toção em motores de
↺ automóveis são exemplos desse tipo de
carregamento.
𝑎 𝑏

As reações de apoio possuem sentidos inversos e


𝓂 𝓂 podem ser entendidas como um binário equivalente
𝑙 𝑙 à carga momento concentrada. Devido a esta
inversão, a estrutura fica submetida a um cortante de
sinal constante, sempre positivo no presente caso. É
importante ressaltar que a aplicação de uma carga
momento concentrada em nada interfere no esforço
cortante.

Assim como a carga concentrada causa uma


descontinuidade no esforço cortante, da mesma
forma a carga momento concentrada causa
𝓂𝑏

𝑙
descontinuidade no momento fletor. Assim, têm-se
duas equações para o fletor nos seus respectivos
intervalos:
𝓂
𝑀1 = 𝑥, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 < 𝑎
𝑙
𝓂
𝑀2 = 𝑥 − 𝓂, 𝑠𝑒 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑙
𝑙
𝓂𝑎 No limite, quando x se aproxima de a pela esquerda
𝑙 𝓂𝑎
o momento tende a e quando se aproxima de a
𝑙
𝓂𝑏
pela direita tende a − .
𝑙

Página8
01) Utilizando as fórmulas apresentadas no resumo teórico visto acima, detrmine as reações de apoio e os
diagramas de esforços internos para as vigas isostáticas biapoiadas a seguir.

a) b)

c) d)

e) Obs: Dê exemplos de estruturas reais onde se


tem todos os tipos de carregamento estudados
nesta questão.

Página9
02) Utilizando as fórmulas apresentadas no resumo teórico visto acima, detrmine as reações de apoio e cargas
para as vigas isostáticas biapoiadas a seguir, para as quais se tem os diagramas de esforço cortante (em kN).

a) b)

c) d)

e) Obs: Nos itens “b” e “c” o gráfico de esforço


cortante é dado por uma parábola do segundo
grau.

Página10
03) Utilizando as fórmulas apresentadas no resumo teórico visto acima, detrmine as reações de apoio e cargas
para as vigas isostáticas biapoiadas a seguir, para as quais se tem os diagramas de momento fletor (em kN.m).

a) b)

c) d)

e) Obs: No item “a” o gráfico de momento fletor é


dado por uma parábola do segundo grau e, nos
itens “b” e “c”, o gráfico de momento fletro é dado
por uma parábola do terceiro grau.

Página11
3. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS INTERNOS EM VIGAS GERBER

Para a viga biapoiada da figura abaixo, pretende-se determinar os diagramas de esforços internos. A viga é
isostática, pois existem 4 reações de apoio a serem calculados (3 do engaste e 1 do apoio móvel) e uma rótula,
que acrescenta mais uma equação às três equações de equilíbrio da estática. Segue o passo a passo deste
procedimento:

1. CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO

Antes de proceder ao cálculo das reações de apoio por meio das equações de equilíbrio da Estática, deve-se
primeiramente determinar o valor da resultante (setas pontilhadas) para as cargas distribuídas e o seu
respectivo ponto de aplicação.

Carga uniforme (Retangular): 𝑅1 = 2𝑘𝑁/𝑚 ∙ 4𝑚 = 8𝑘𝑁 e 𝑥̅ = 1⁄2 ∙ 4𝑚 = 2𝑚

Carga triangular: 𝑅2 = 1⁄2 ∙ 3𝑘𝑁/𝑚 ∙ 6𝑚 = 9𝑘𝑁 e 𝑥̅ = 2⁄3 ∙ 6𝑚 = 4𝑚 (do ângulo agudo)

8𝑘𝑁 9𝑘𝑁
𝓂𝐴

𝐻𝐴

2𝑚 4𝑚 2𝑚
𝑉𝐴 𝑉𝐸

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐸 = 8 + 14 + 9
𝑽𝑨 + 𝑽𝑬 = 𝟑𝟏
↶ ∑ 𝑀𝐴 = 0  𝓂𝐴 + 𝑉𝐸 ∙ 14 − 9 ∙ 12 − 14 ∙ 6 − 8 ∙ 2 = 0
14𝑉𝐸 + 𝓂𝐴 = 208
Página12
A rótula, por não transmitir flexão, fornece a condição de que não há momento fletor sobre ela. O aluno deve
observar que:
i) Na equação da estática, levam-se em consideração todos os momentos envolvidos na viga como um todo,
sendo de livre escolha o sentido positivo dos momentos;
ii) Para o cálculo do memento fletor, por tratar-se do método das seções, levam-se em consideração apenas os
momentos à esquerda ou à direita do nó estudado, obedecendo a convenção de sinais.
Desta forma, escolhendo olhar para direita:

𝑓
𝑀𝐵 = 0
𝑓
𝑀𝐵 = 𝑉𝐸 ∙ 10 − 9 ∙ 8 − 14 ∙ 2 = 0
𝑽𝑬 = 𝟏𝟎𝒌𝑵
𝑉𝐴 + 10 = 31
𝑽𝑨 = 𝟐𝟏𝒌𝑵
14 ∙ 10 + 𝓂𝐴 = 208
𝓶𝑨 = 𝟔𝟖𝒌𝑵. 𝒎

2. ESFORÇO CORTANTE (𝒌𝑵)


Usando a convenção de sinais ↑⊞↓, observa-se que forças concentradas causam descontinuidade do esforço
cortante. Por isso, onde houver força concentrada, deve-se calcular o cortante antes e depois da seção estudada.
Não se podem confundir cargas concentradas (14𝑘𝑁, 𝑉𝐴 𝑒 𝑉𝐸 ) com as resultantes das cargas distribuídas
(8𝑘𝑁 𝑒 9𝑘𝑁). Estas não causam descontinuidade em hipótese alguma. A rótula não interfere no cortante.

𝑄𝐴𝑑 = 𝑉𝐴 = 21
𝑄𝐵 = 21 − 8 = 13
𝑄𝐶𝑎 = 13
{ 𝑑
𝑄𝐶 = 13 − 14 = −1
𝑄𝐷 = −1
𝑄𝐸 = −𝑉𝐸 = −10

O gráfico de cortante abaixo da carga retangular é uma reta decrescente. Já no vão entre a rótula e a carga
concentrada de 14𝑘𝑁, tem-se uma região de cortante constante alterada bruscamente no respectivo nó onde
ela é aplica, devido à descontinuidade. Por fim, o gráfico abaixo da carga triangular é uma parábola do 2º grau,
côncava para baixo. Vale ressaltar que, para este problema, o gráfico do cortante não cortou o eixo x onde há
carga distribuída. Isso indica que não haverá pontos críticos (presença de vértice onde muda o crescimento de
uma função) no gráfico de momento fletor.

Página13
3. MOMENTO FLETOR (𝒌𝑵. 𝒎)

O gráfico do fletor é muito simples de ser traçado. Calculam-se os momentos ponto a ponto e depois
“penduram-se as parábolas” abaixo das cargas distribuídas. Não haverá descontinuidade de fletor, pois não
existem momentos concentrados aplicados aos nós intermediários nesta viga. No apoio simples da
extremidade o fletor é zero e no apoio de 3º gênero o momento fletor é o próprio momento de engaste acrescido
do respectivo sinal.

𝑀𝐴 = −68
𝑀𝐵 = 0 (Rótula)
𝑀𝐶 = −68 + 21 ∙ 6 − 8 ∙ 4 = 26
𝑀𝐷 = 10 ∙ 6 − 9 ∙ 4 = 24
𝑀𝐸 = 0 (apoio simples)

Página14
02) Determine os diagramas de esforços internos para a viga contínua a seguir:

GABARITO

DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE

DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

Página15
GABARITO

40kN 12kN
36kN

𝐻𝐸

𝓂𝐸
𝑉𝐴 2m 𝑉𝐸

3m 1m

É possível utilizar para o cálculo das reações de apoio a distribuição trapezoidal mostarda na figura acima. No
entanto, a determinação do centroide de um trapézio não é rotineira. Desta forma, aconselha-se ao aluno dividir
o trapézio em um retângulo (de altura 6) e um triângulo (de altura 10 − 6 = 4) com a mesma base de 6𝑚.
Obtém-se:

Carga uniforme (Retangular – Trecho AB): 𝑅1 = 10𝑘𝑁/𝑚 ∙ 4𝑚 = 36𝑘𝑁 e 𝑥̅ = 1⁄2 ∙ 4𝑚 = 2𝑚

Carga uniforme (Retangular - Trapézio): 𝑅1 = 6𝑘𝑁/𝑚 ∙ 6𝑚 = 36𝑘𝑁 e 𝑥̅ = 1⁄2 ∙ 6𝑚 = 3𝑚

Carga triangular: 𝑅2 = 1⁄2 ∙ 4𝑘𝑁/𝑚 ∙ 6𝑚 = 12𝑘𝑁 e 𝑥̅ = 2⁄3 ∙ 6𝑚 = 4𝑚 (do ângulo agudo)

Condições de equilíbrio estático.

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐸 + 18 = 40 + 36 + 12
𝑽𝑨 + 𝑽𝑬 = 𝟕𝟎
↶ ∑ 𝑀𝐴 = 0  −𝓂𝐸 + 𝑉𝐸 ∙ 14 − 12 ∙ 12 − 36 ∙ 11 + 40 + 18 ∙ 4 − 40 ∙ 2 = 0
14𝑉𝐸 − 𝓂𝐸 = 508

Equação fornecida pela rótula.

𝑓
𝑀𝐷 = 0 (Vamos olhar para a esquerda)
𝑓
𝑀𝐷 = 𝑉𝐴 ∙ 8 − 40 ∙ 6 + 18 ∙ 4 − 40 = 0
𝑽𝑨 = 𝟐𝟔𝒌𝑵

26 + 𝑉𝐸 = 70
𝑽𝑬 = 𝟒𝟒𝒌𝑵
Página16
14 ∙ 44 − 𝓂𝐸 = 508
𝓶𝑬 = 𝟏𝟎𝟖𝒌𝑵. 𝒎

ESFORÇO CORTANTE (kN)

Usando a convenção de sinais ↑⊞↓, observa-se que forças concentradas causam descontinuidade do esforço
cortante. Por isso, onde houver força concentrada, deve-se calcular o cortante antes e depois da seção estudada.
Não se podem confundir cargas concentradas (18𝑘𝑁, 𝑉𝐴 𝑒 𝑉𝐸 ) com as resultantes das cargas distribuídas
(40𝑘𝑁, 36𝑘𝑁 𝑒 12𝑘𝑁). Estas não causam descontinuidade em hipótese alguma. Mais ainda, a rótula não
interfere no cortante!

𝑄𝐴𝑑 = 𝑉𝐴 = 26
𝑄𝐵𝑎 = 26 − 40 = −14
{ 𝑑
𝑄𝐵 = −14 + 18 = 4
𝑄𝐶𝑎 = 4
𝑄𝐷 = 4
𝑄𝐸 = −𝑉𝐸 = −44

MOMENTO FLETOR (kN.m)

O gráfico do fletor é muito simples de ser traçado. Calculam-se os momentos ponto a ponto e depois
“penduram-se as parábolas” abaixo das cargas distribuídas. Haverá descontinuidade de fletor, pois existe um
momento concentrado de 40𝑘𝑁. 𝑚 aplicado ao nó C desta viga. Assim, deve-se calcular o memento fletor
antes (o momento concentrado não entra no cálculo, olhando para a esquerda) e depois antes (o momento
concentrado entra no cálculo, olhando para a esquerda). No apoio simples da extremidade o fletor é zero e no
apoio de 3º gênero o momento fletor é o próprio momento de engaste acrescido do respectivo sinal.

𝑀𝐴 = 0 (Apoio simples)
𝑀𝐵 = 26 ∙ 4 − 40 ∙ 2 = 24
𝑀𝐶𝑎 = 26 ∙ 6 − 40 ∙ 4 + 18 ∙ 2 = 32
{ 𝑑
𝑀𝐶 = 26 ∙ 6 − 40 ∙ 4 + 18 ∙ 2 − 𝟒𝟎 = −8
𝑀𝐷 = 0 (Rótula)
𝑀𝐸 = −108 (Engaste)

Onde o cortante se anula, haverá um valor máximo para o momento fletor.

Trecho AB.
𝑥 26
=
4 26 + 14

Página17
𝑥 = 2,6𝑚
+ 2,6 ∙ 26
𝑀𝑚á𝑥 = = 33,8 ≅ 34𝑘𝑁. 𝑚
2

4. EXERCÍCOS PROPOSTOS

01) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga abaixo. Indique claramente o valor e a posição dos
esforços máximos (positivos e negativos).

02) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a posição
dos esforços máximos (positivos e negativos).

03) Determinar o carregamento e as reações de apoio da viga isostática cujo diagrama de momento fletor (em
kN.m) é dado abaixo. Sabe-se que o ponto D no diagrama indica a posição do vértice de uma parápola do
segundo grau. Trace também o diagrama de esforço cortante correspondente.

Página18
04) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a posição
dos esforços máximos (positivos e negativos). Determinar também os pontos de momento nulo.

05) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a posição
dos esforços máximos (positivos e negativos).

06) A figura abaixo representa o esboço do gráfico do Diagrama de Esforço Cortante (em KN) de uma viga
Guerber que possui uma rótula. Pede-se para reconstruir o carregamento aplicado, calcular as reações de apoio,
traçar o Diagrama de Momento Fletor correspondente e indicar a posição da rótula.

Página19
07) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a posição
dos esforços máximos (positivos e negativos). Discutir as consequências que um erro no sinal do momento
fletor causaria em uma viga de concreto com seção retangular.

08) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a
posição dos esforços máximos (positivos e negativos).

09) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga abaixo. Indique claramente o valor e a posição dos
esforços máximos (positivos e negativos).

10) Esboçar os diagramas de esforços internos da viga Guerber abaixo. Indique claramente o valor e a
posição dos esforços máximos (positivos e negativos).
Página20
11) Determinar o carregamento e as reações de apoio da viga isostática cujo Diagrama de Momento Fletor
(em kN.m) é dado abaixo. Sabe-se que o trecho AB corrresponde a uma parábola do segundo grau. Trace
também o Diagrama de Esforço Cortante correspondente.

Página21
5. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01) Para a viga isostática mostrada na figura a seguir, pede-se determinar os diagramas de esforços internos,
evidenciando os momentos máximos positivos e negativos (relativos e absolutos).

48 32

𝐻𝐴

𝑉𝐴 𝑉𝐶 𝑉𝐸

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐸 = 48 + 32 + 10
𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐸 = 90
↺ ∑ 𝑀𝐴 = 0  𝑉𝐸 ∙ 20 + 𝑉𝐶 ∙ 10 − 20 − 10 ∙ 15 − 32 ∙ 8 − 48 ∙ 3 = 0
𝑉𝐸 ∙ 20 + 𝑉𝐶 ∙ 10 = 570

𝑓
𝑀𝐵 = 𝑉𝐴 ∙ 6 − 48 ∙ 3 = 0  𝑽𝑨 = 𝟐𝟒 𝒌𝑵

𝑉𝐶 + 𝑉𝐸 = 66
{
10 ∙ 𝑉𝐶 + 20 ∙ 𝑉𝐸 = 570

−10𝑉𝐶 − 10𝑉𝐸 = −660


{
10𝑉𝐶 + 20𝑉𝐸 = 570
𝑽𝑬 = −𝟗 𝒌𝑵
𝑽𝑪 = 𝟕𝟓 𝒌𝑵

Esforço Cortante (kN)


𝑄𝐴𝑑 = 𝑉𝐴 = 24
𝑄𝐵 = 24 − 48 = −24
𝑄𝐶𝑎 = −24 − 32 = −56
𝑄𝐶𝑑 = −56 + 75 = 19
𝑄𝐷𝑎 = 19
𝑄𝐷𝑑 = 19 − 10 = 9
𝑄𝐸𝑎 = 9

Página22
Momento Fletor (kN.m)

𝑀𝐴 = 0
𝑀𝐵 =
𝑀𝐶 = 24 ∙ 10 − 48 ∙ 7 − 32 ∙ 2 = −160
𝑀𝐷 = −9 ∙ 5 − 20 = −65
𝑀𝐸𝑎 = −20

O momento máximo positivo pode ser calculado pela área do cortante.

𝟐𝟒 ∙ 𝟑
𝑴+
𝒎á𝒙 = = 𝟑𝟔 𝒌𝑵. 𝒎
𝟐

𝑴−
𝒎á𝒙 = −𝟏𝟔𝟎 𝒌𝑵. 𝒎

02) Dado o diagrama de momento fletor (kN.m) da viga isostática a seguir, pede-se determinar o seu diagrama
de esforços cortantes. Sabe-se que ao longo de todo o vão tem-se parábolas do segundo grau.

Página23
O carregamento é uniformemente distribuído ao longo de todo o vão, com a mesma carga de laje. Assim,

12𝑞

𝐻𝐴 𝑞

𝑉𝐴 𝑉𝐶 𝑉𝐷

𝑞𝐿2
=4
8
𝑞 ∙ 42
=4
8
𝑞 = 2 𝑘𝑁. 𝑚

Momento Fletor na rótula.

4𝑞 = 8

𝑉𝐴

4 ∙ 𝑉𝐴 − 8 ∙ 2 = 0
𝑽𝑨 = 𝟒 𝒌𝑵

Condições de equilíbrio.

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐷 = 12 ∙ 2
𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐷 = 24
↻ ∑ 𝑀𝐷 = 0  𝑉𝐴 ∙ 12 + 𝑉𝐶 ∙ 4 − 24 ∙ 6 = 0
4 ∙ 12 + 4𝑉𝐶 = 144
𝑽𝑪 = 𝟐𝟒 𝒌𝑵

Página24
4 + 24 + 𝑉𝐷 = 24
𝑽𝑫 = −𝟒 𝒌𝑵

Esforço Cortante (kN)

𝑄𝐴𝑑 = 𝑉𝐴 = 4
𝑄𝐵 = 4 − 8 = −4
𝑄𝐶𝑎 = −4 − 8 = −12
𝑄𝐶𝑑 = −12 + 24 = 12
𝑄𝐷𝑎 = 12 − 8 = 4

03) Para a viga isostática mostrada na figura a seguir, pede-se determinar os diagramas de esforços internos,
evidenciando os momentos máximos positivos e negativos (relativos e absolutos).

𝐻𝐴

𝑉𝐴 𝑉𝐶 𝑉𝐸 𝑉𝐹

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐸 + 𝑉𝐹 = 24 + 8
𝑉𝐴 + 𝑉𝐶 + 𝑉𝐸 + 𝑉𝐹 = 32
𝑓
𝑀𝐵 = 𝑉𝐴 ∙ 2 − 12 = 0  𝑽𝑨 = 𝟔 𝒌𝑵
𝑓
𝑀𝐷 = 𝑉𝐴 ∙ 6 − 12 + 𝑉𝐶 ∙ 2 = 0
6 ∙ 6 − 12 + 𝑉𝐶 ∙ 2 = 0  𝑽𝑪 = −𝟏𝟐 𝒌𝑵
↺ ∑ 𝑀𝐸 = 0  −𝑉𝐴 ∙ 8 − 𝑉𝐶 ∙ 4 + 𝑉𝐹 ∙ 4 + 12 + 24 ∙ 2 − 8 ∙ 2 = 0
−6 ∙ 8 − (−12) ∙ 4 + 𝑉𝐹 ∙ 4 + 12 + 24 ∙ 2 − 8 ∙ 2 = 0
𝑽𝑭 = −𝟏𝟏 𝒌𝑵

Página25
6 − 12 + 𝑉𝐸 − 11 = 32
𝑽𝑬 = 𝟒𝟗 𝒌𝑵

Esforço Cortante (kN)

𝑄𝐴𝑑 = 6
𝑄𝐵 = 6
𝑄𝐶𝑎 = 6
𝑄𝐶𝑑 = 6 − 12 = −6
𝑄𝐷𝑎 = −6
𝑄𝐷𝑑 = −6 − 24 = −30
𝑄𝐸𝑎 = −30
𝑄𝐸𝑑 = −30 + 49 = 19
𝑄𝐹𝑎 = 19 − 8 = 11

Momento Fletor (kN.m)

𝑀𝐴𝑑 = −12
𝑀𝐵 = 0 (Rótula)
𝑀𝐶 = −12 + 6 ∙ 4 = 12
𝑀𝐷 = 0 (Rótula)
𝑀𝐸 = −11 ∙ 4 − 8 ∙ 2 = −60
𝑀𝐹 = 0

OS momentos máximos positivo e negativo são determinados por uma simples inspeção no gráfico do
cortante. Haja vista não existir momento nulo que provoque um vértice (mudança no crescimento) no
momento fletor.
Página26
𝑴+
𝒎á𝒙 = +𝟏𝟐

𝑴−
𝒎á𝒙 = −𝟔𝟎 𝒌𝑵. 𝒎

04) Dado o diagrama de momento fletor (kN.m) da viga isostática a seguir, pede-se determinar o seu diagrama
de esforços cortantes. Sabe-se que os momentos fletores negativos tracionam as fibras superiores.

O carregamento é uma carga concentrada (carga de viga transversal) vertical e para cima aplicada no ponto
onde o gráfico do fletor muda de crescimento. Assim,
𝑃𝑎𝑏
= 24
𝐿
𝑃∙4∙6
= 24
10
𝑷 = 𝟏𝟎 𝒌𝑵
𝑃𝑏 10 ∙ 6
𝑉𝐴 = = = 6 𝑘𝑁 ↓
𝐿 10
𝑃𝑎 10 ∙ 4
𝑉𝐵 = = = 4 𝑘𝑁 ↓
𝐿 10

05) Para a viga isostática mostrada na figura a seguir, pede-se determinar os diagramas de esforços internos,
evidenciando os momentos máximos positivos e negativos (relativos e absolutos).

Página27
→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐵 + 𝑉𝐷 + 𝑉𝐹 + 𝑉𝐻 = 2 + 20 + 2 + 4
𝑉𝐵 + 𝑉𝐷 + 𝑉𝐹 + 𝑉𝐻 = 28
𝑓
𝑀𝐺 = 𝑉𝐻 ∙ 3 + 12 = 0  𝑽𝑯 = −𝟒 𝒌𝑵
𝑓
𝑀𝐸 = 𝑉𝐻 ∙ 8 + 12 − 12 + 𝑉𝐹 ∙ 2 − 4 ∙ 1 = 0
−4 ∙ 8 + 12 − 12 + 𝑉𝐹 ∙ 2 − 4 ∙ 1 = 0  𝑽𝑭 = 𝟏𝟖 𝒌𝑵
↺ ∑ 𝑀𝐵 = 0  𝑉𝐻 ∙ 18 + 𝑉𝐹 ∙ 12 + 𝑉𝐷 ∙ 6 + 12 − 12 − 20 − 4 ∙ 11 − 2 ∙ 10 + 2 ∙ 2 − 20 ∙ 8 = 0
−4 ∙ 18 + 18 ∙ 12 + 𝑉𝐷 ∙ 6 + 12 − 12 − 20 − 4 ∙ 11 − 2 ∙ 10 + 2 ∙ 2 − 20 ∙ 8 = 0
𝑽𝑫 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵
𝑉𝐵 + 16 + 18 − 4 = 28
𝑽𝑩 = −𝟐 𝒌𝑵

Esforço Cortante (kN)


𝑄𝐴𝑑 = −2
𝑄𝐵𝑎 = −2 = −2
𝑄𝐵𝑑 = −2 − 2 = −4
𝑄𝐶 = −4
𝑄𝐷𝑎 = −4
𝑄𝐷𝑑 = −4 + 16 = 12
𝑄𝐸𝑎 = 12 − 20 = −8
𝑄𝐸𝑑 = −8 − 2 = −10
𝑄𝐹𝑎 = −10 − 4 = −14
𝑄𝐹𝑑 = −14 + 18 = 4
𝑄𝐺 = 4
𝑄𝐻𝑎 = 4

Página28
Momento Fletor (kN.m)
𝑀𝐴 = 0
𝑀𝐵 = −2 ∙ 2 = −4
𝑀𝐶𝑎 = −2 ∙ 5 − 2 ∙ 3 = −16
𝑀𝐶𝑑 = −16 + 20 = 4
𝑀𝐷 = −2 ∙ 8 − 2 ∙ 6 + 20 = −8
𝑀𝐸 = 0 (Rótula)
𝑀𝐹 = −4 ∙ 6 + 12 − 12 = −24
𝑀𝐺𝑎 = −12
𝑀𝐺 = 0
𝑀𝐶𝑑 = −12
𝑀𝐻 = 0

O momento máximo positivo pode ser calculado pela área do cortante.


12
𝑥0 = = 2,4 𝑚
5
𝟐, 𝟒 ∙ 𝟏𝟐
𝑴+
𝒎á𝒙 = +𝟐𝟎 − 𝟐 ∙ 𝟐 − 𝟒 ∙ 𝟑 − 𝟒 ∙ 𝟑 + = 𝟔, 𝟒 𝒌𝑵. 𝒎
𝟐
𝑴−
𝒎á𝒙 = −𝟐𝟒 𝒌𝑵. 𝒎

Página29
06) Dado o diagrama de momento fletor (kN.m) da viga isostática a seguir, pede-se determinar o seu diagrama
de esforços cortantes. Sabe-se que no vão central da viga, entre um pilar e outro, tem-se uma parábola do
segundo grau.

O carregamento é uniformemente distribuído ao longo de todo o vão, com a mesma carga de laje. Assim,

4𝑞

𝑉𝐵 𝐻𝐴 𝑉𝐶

𝑞𝐿2
=6+4
8
𝑞 ∙ 42
= 10
8
𝑞 = 5 𝑘𝑁. 𝑚
𝑀𝐵 = −𝑃 ∙ 2 = −4
𝑃 = 2 𝑘𝑁

Página30
Condições de equilíbrio.

→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟎
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 = 2 + 5 ∙ 4 + 2
𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 = 24
↻ ∑ 𝑀𝐵 = 0  𝑉𝐶 ∙ 4 − 2 ∙ 6 − 20 ∙ 2 + 2 ∙ 2 = 0
𝑽𝑪 = 𝟏𝟐 𝒌𝑵
𝑽𝑩 = 𝟏𝟐 𝒌𝑵

Esforço Cortante (kN)


𝑄𝐴𝑑 = −2
𝑄𝐵𝑎 = −2
𝑄𝐶𝑑 = −2 + 12 = 10
𝑄𝐵𝑎 = 10 − 20 = −10
𝑄𝐶𝑑 = −10 + 12 = 2
𝑄𝐸𝑎 = 2

07) Trata a presente nota de aula da resolução da questão 03 dos exercícios propostos. Nela é dado o Diagrama
de Momento Fletor (DMF) e pedem-se as reações de apoio, o carregamento e o Diagrama de Esforço Cortante
(DEC). Ou seja, o contrário do que tinha sido ensinado até o presente momento. Segue a resolução.

O formato do gráfico de fletor denuncia o tipo de carregamento. Assim, no trecho onde houver carga de laje,
o gráfico será uma parábola e, no ponto onde houver um “bico”, existe a presença de uma carga concentrada.
Portanto, considerando a simetria da viga:
Página31
𝑄
𝑃 𝑃

𝑞 𝑞

O passo seguinte consiste em calcular as cargas resultantes, onde houver carga distribuída, e comparar o
momento fletor em função de q, Q e P, com os valores fornecidos no DMF dado.

𝑀𝐵 = −2𝑞 ∙ 1 = −7,5
2𝑞 = 7,5
𝑞 = 3,75 𝑘𝑁/𝑚

𝑀𝐶 = −2𝑞 ∙ 3 + 𝑉𝐵 ∙ 2 = 32,5
−2(3,75) ∙ 3 + 2𝑉𝐵 = 32,5
−22,5 + 2𝑉𝐵 = 32,5
2𝑉𝐵 = 32,5 + 22,5
𝑉𝐵 = 𝑉𝐹 = 27,5 𝑘𝑁 (SIMETRIA)

𝑀𝐷 = −2𝑞 ∙ 5 + 𝑉𝐵 ∙ 4 − 𝑃 ∙ 2 − 2𝑄 ∙ 1 = 42,5
−10𝑞 + 4𝑉𝐵 − 2𝑃 − 2𝑄 = 42,5
−10(3,75) + 4(27,5) − 2𝑃 − 2𝑄 = 42,5

Página32
−37,5 + 110 − 2𝑃 − 2𝑄 = 42,5
72,5 − 2𝑃 − 2𝑄 = 42,5
−2𝑃 − 2𝑄 = −30
𝑃 + 𝑄 = 15 ou 𝑄 = 15 − 𝑃

SOLUÇÃO GERAL

↑ ∑𝑉 = 0

4𝑄 + 2𝑃 + 4𝑞 = 𝑉𝐵 + 𝑉𝐹
4𝑄 + 2𝑃 + 15 = 55
4𝑄 + 2𝑃 = 40
4(15 − 𝑃) + 2𝑃 = 40
60 − 4𝑃 + 2𝑃 = 40
−2𝑃 = −20
𝑃 = 10 𝑘𝑁
E
𝑄 = 5 𝑘𝑁
SOLUÇÃO DA AFCEI
𝑄𝐿2
= 42,5 − 32,5
8
𝑄(4)2
= 10
8
𝑄 = 5 𝑘𝑁 e 𝑃 = 10𝑘𝑁
Desta forma, a viga encontra-se carregada conforme mostra a figura a seguir. Por fim, pode-se agora traçar o
DEC (em kN) até o ponto D e repeti-lo com o sinal invertido para a outra metade da viga, devido ao fato do
cortante ser antissimétrico.

𝑄𝐴 = 0
𝑄𝐵𝑎 = −2𝑞 = −7,5
𝑄𝐵𝑑 = −7,5 + 27,5 = 20
𝑄𝐶𝑎 = 20
Página33
𝑄𝐶𝑑 = 20 − 10 = 10
𝑄𝐷 = 10 − 2𝑄 = 10 − 2 ∙ 5 = 0

Página34
6. TRELIÇAS ISOSTÁTICAS

01) Para as treliças abiaxo, determinar as reações de apoio e as forças normais nas barras (tração e compressão)
utilizando o método dos nós.
a) b)

c) d)

02) Utilizando o método das seções, determinar os esforços normais nas barras que são perpassadas pelas
linhas pontilhadas.

Página35
a)

b)

03) Calcule as forças normais em todas as barras da treliça abaixo, utilizando o método dos nós.

Página36
02) Determine, pelo método das seções, as forças normais nas barras FH e DE.

03) Considere a treliça plana abaixo, determinar os esforços normais que agem nas barras conectadas ao nó
H:
a) Pelo método dos nós;
b) Pelo método das seções.

04) Dada a treliça abaixo, determinar os esforços normais que agem nas barras conectadas ao nó G:
a) Pelo método dos nós;
b) Pelo método das seções.

Página37
7. TRELIÇAS EXTERNAMENTE HIPERESTÁTICAS

Para cada uma das treliças a seguir:


a) Verifique se elas são isostáticas externa e/ou internamente e dê o seu grau de
hiperestaticidade.
b) Calcular suas reações de apoio.
c) Determinar os esforços normais.
Questão 01

Barra 1 2 3 4 5 6 7
N(kgf) 500 -400 -500 800 -600 1.000 -800

Página38
Questão 02

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9
N (tf) -4 4√2 −2√2 -2 −4√2 6 3√2 -3 −√2

Página39
Questão 03

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
N (kN) -60 -80 100 50 150 40 -50 -50 0 0 0

Página40
Questão 04

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
N (tf) 0 - 0 0 0 - 0 0 0 -6 -8 5 - -3 -4 5 7,125 -3
3,125 3,125 3,125

Página41
Questão 05

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9
N (kgf) 3.200 2.400 -4.000 3.000 -2.400 5.000 -8.500 -3.000 6.800

Página42
Questão 06

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
N (kgf) -500 -5.400 -500 400 -2.850 4.250 -5.100 -500 -300 0 -2.850 -4.250

Página43
Questão 07

Barra 1 2 3 4 5 6 7
N (kgf) 7.000 -13.000 -7.000 -7.000 7.000√2 -13.000 7.000

Página44
Questão 08

Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N (kgf) 0 0 0 15.000 15.000 24.000 -15.000 0 -15.000 0

Barra 11 12 13 14 15 16 17 18 19
N (kgf) 24.000 0 -30.000 -30.000 0 0 0 0 0

09) Existem certos tipos de estruturas que, mesmo sendo hiperestáticas externamente, podem ser resolvidas
pelas equações de equilíbrio da Estática devido à sua isostaticidade interna. Considere a treliça plana mostrada
na figura ao lado. Pede-se determinar:

a) o grau de hiperestaticidade externo e interno.


b) quais as barras que têm esforço normal nulo. Enumere as barras e os nós.
c) as reações de apoio.
d) as forças que atuam nas barras ligadas ao apoio inferior.

Página45
8. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - TRELIÇAS

01) Existem certos tipos de estruturas que, mesmo sendo hiperestáticas externamente, podem ser resolvidas
pelas equações de equilíbrio da Estática devido à sua isostaticidade interna. Considere a treliça plana mostrada
na figura abaixo. Pede-se determinar:
a) o grau de hiperestaticidade externo e interno.
b) quais as barras que têm esforço normal nulo. Enumere as barras e os nós.
c) as forças que atuam nas barras ligadas ao apoio da direita.
d) Faça uma análise quanto à estabilidade da estrutura.

a)
Grau de hiperestaticidade externa:
𝑔𝑒 = 𝑅 − 3 = 4 − 3 = 1
Grau de hiperestaticidade interna:
𝑔𝑖 = (𝑅 + 𝑏) − 2𝑛 = (4 + 18) − 2 ∙ 11 = 0

Página46
b) As barras com esforço normal nulo foram retiradas da figura abaixo.

𝐻𝐴 𝐻𝐵

𝑉𝐴
𝑉𝐵

c)

Condições de equilíbrio.

→ ∑ 𝐻 = 0  𝐻𝐴 = 𝐻𝐵
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 24 + 24 + 24
𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 72
↻ ∑ 𝑀𝐵 = 0  𝑉𝐴 ∙ 10 − 24 ∙ 7 − 24 ∙ 3 = 0
24 ∙ 7 + 24 ∙ 3
𝑉𝐴 =
10

𝑽𝑨 = 𝟐𝟒 𝒌𝑵

24 + 𝑉𝐵 = 72
𝑽𝑩 = 𝟒𝟖 𝒌𝑵
Seccionando nas barras convergentes mostradas na figura a seguir e escolhendo olhar para a seção da esquerda,
tem-se:

↻ ∑ 𝑀𝐶 = 0  𝑉𝐴 ∙ 3 − 𝐻𝐴 ∙ 8 = 0
24 ∙ 3 − 𝐻𝐴 ∙ 8 = 0
𝑯𝑨 = 𝑯𝑩 = 𝟗 𝒌𝑵
Cálculo das forças na barra do pilar da direita.
Página47
5
4
𝛼

3
4
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = 0,8
5
3
𝑐𝑜𝑠𝛼 = = 0,6
5
← ∑ 𝐻 = 0  𝐹2 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 9 = 0
𝐹2 ∙ 0,6 + 9 = 0
𝑭𝟐 = −𝟏𝟓 𝒌𝑵
↑ ∑ 𝑉 = 0  48 + 𝐹1 + 𝐹2 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 0
48 + 𝐹1 + (−15) ∙ 0,8 = 0
𝑭𝟏 = −𝟑𝟔 𝒌𝑵

02) Existem certos tipos de estruturas que, mesmo sendo hiperestáticas externamente, podem ser resolvidas
pelas equações de equilíbrio da Estática devido à sua isostaticidade interna. Considere a treliça plana mostrada
na figura abaixo. Pede-se determinar:

a) o grau de hiperestaticidade externo e interno.


b) quais as barras que têm esforço normal nulo. Enumere as barras e os nós.
c) as forças que atuam nas barras ligadas ao apoio da esquerda.
d) Faça uma análise quanto à estabilidade da estrutura.

Página48
a)
Grau de hiperestaticidade externa:
𝑔𝑒 = 𝑅 − 3 = 4 − 3 = 1
Grau de hiperestaticidade interna:
𝑔𝑖 = (𝑅 + 𝑏) − 2𝑛 = (4 + 18) − 2 ∙ 11 = 0
b) As barras com esforço normal nulo foram retiradas da figura abaixo.

c)
Condições de equilíbrio.
→ ∑ 𝐻 = 0  𝐻𝐴 = 𝐻𝐵
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 36
↻ ∑ 𝑀𝐵 = 0  𝑉𝐴 ∙ 16 − 12 ∙ 12 − 12 ∙ 8 − 12 ∙ 4 = 0
𝑽𝑨 = 𝟏𝟖 𝒌𝑵
𝑽𝒃 = 𝟏𝟖 𝒌𝑵
Seccionando nas barras convergentes mostradas na figura a seguir e fazendo o somatório dos momentos em
relação ao nó onde é aplicada a força de 12 kN (seção da esquerda), tem-se:
Página49
𝐻𝐴

𝑉𝐴

↻ ∑ 𝑀𝐶 = 0  𝑉𝐴 ∙ 8 − 𝐻𝐴 ∙ 6 − 12 ∙ 4 = 0
6𝐻𝐴 = 18 ∙ 8 − 12 ∙ 4
𝑯𝑨 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵
𝑯𝑩 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵
Cálculo das forças na barra do apoio superior.

𝐹1

𝐹2

16 𝑘𝑁 𝛼

18 𝑘𝑁

3
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = 0,6
5
4
𝑐𝑜𝑠𝛼 = = 0,8
5
→ ∑ 𝐻 = 0  16 + 𝐹2 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 0
𝐹2 ∙ 0,8 = −16
𝑭𝟐 = −𝟐𝟎 𝒌𝑵 (𝑪)
↑ ∑ 𝑉 = 0  18 + 𝐹1 + 𝐹2 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 0
18 + 𝐹1 + (−20) ∙ 0,6 = 0
Página50
𝑭𝟏 = −𝟔 𝒌𝑵 (𝑪)

03) Existem certos tipos de estruturas que, mesmo sendo hiperestáticas externamente, podem ser resolvidas
pelas equações de equilíbrio da Estática devido à sua isostaticidade interna. Considere a treliça plana mostrada
na figura abaixo. Pede-se determinar:

a) o grau de hiperestaticidade externo e interno.


b) quais as barras que têm esforço normal nulo. Enumere as barras e os nós.
c) as forças que atuam nas barras ligadas ao apoio superior.
d) Faça uma análise quanto à estabilidade da estrutura.

a)
Grau de hiperestaticidade externa:
𝑔𝑒 = 𝑅 − 3 = 4 − 3 = 1
Grau de hiperestaticidade interna:
𝑔𝑖 = (𝑅 + 𝑏) − 2𝑛 = (4 + 18) − 2 ∙ 11 = 0

b) As barras com esforço normal nulo foram retiradas da figura abaixo.

Página51
𝐻𝐴

𝑉𝐴

𝐻𝐵

𝑉𝐵

c)

Condições de equilíbrio.

→ ∑ 𝐻 = 0  𝐻𝐴 = −𝐻𝐵
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 120
𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 72
↻ ∑ 𝑀𝐵 = 0  𝑉𝐴 ∙ 4 + 𝐻𝐴 ∙ 6 + 120 ∙ 8 = 0
4𝑉𝐴 + 6𝐻𝐴 = −960

Seccionando nas barras convergentes mostradas na figura acima e fazendo o somatório dos momentos em
relação ao nó onde é aplicada a força de 120 kN (seção da direita), tem-se:

↻ ∑ 𝑀𝐶 = 0  𝑉𝐴 ∙ 12 + 𝐻𝐴 ∙ 3 = 0
𝐻𝐴 = −4𝑉𝐴

Substituindo na equação anterior, obtém-se:

4𝑉𝐴 + 6(−4𝑉𝐴 ) = −960

𝑽𝑨 = 𝟒𝟖 𝒌𝑵

𝑽𝑩 = 𝟒𝟖 𝒌𝑵

𝐻𝐴 = −4 ∙ 48
𝑯𝑨 = −𝟏𝟗𝟐 𝒌𝑵

Página52
𝑯𝑩 = 𝟏𝟗𝟐 𝒌𝑵

Cálculo das forças na barra do apoio superior.

192 𝐹1

𝛼
48

𝐹2

3
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = 0,6
5
4
𝑐𝑜𝑠𝛼 = = 0,8
5

↑ ∑ 𝑉 = 0  48 − 𝐹2 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 0
48 − 𝐹2 ∙ 0,6 = 0

𝑭𝟏 = 𝟖𝟎 𝒌𝑵

→ ∑ 𝐻 = 0  𝐹1 + 𝐹2 𝑐𝑜𝑠𝛼 − 192 = 0
𝐹1 + 80 ∙ 0,8 + 192 = 0
𝑭𝟐 = 𝟏𝟐𝟖 𝒌𝑵

Página53
9. PÓRTICOS ISOSTÁTICOS

9.1. Definição dos eixos e posicionamento das fibras.

Para um Pórtico é muito importante ter definido a direção e o sentido dos seus eixos. Mais ainda, tomando
como referencial estes mesmos eixos, pode-se determinar o posicionamento de suas fibras principais. Elas
serão chamadas de fibras superiores e fibras inferiores. Sua flexão está diretamente ligada ao sinal do
momento fletor.
Observe a Figura 1. Nela estão representados os eixos dos pilares e da viga (linhas pontilhadas). Por
convenção, desenham-se os eixos das barras para o “lado de dentro” do quadro plano. Desta forma, as fibras
inferiores também ficam posicionadas conforme a disposição das linhas pontilhadas.

Figura 1. Eixos e fibras principais em um pórtico.

Portanto, pode-se sintetizar tudo nas seguintes definições:

i) No pilar da esquerda o eixo fica orientado de baixo para cima e, no da esquerda, de cima para baixo.
ii) Os pilares e as vigas formam uma região interna. Nessa região estão localizadas as fibras inferiores.
iii) Inversamente, as fibras superiores se localizam na região externa do quadro plano.

2. Convenção de sinais para o momento fletor.

Devido à influência francesa junto à escola de engenharia brasileira, convenciona-se desenhar o momento
fletor positivo quando há tração nas fibras inferiores. É assim que a Natureza se comporta, devido ao efeito
da gravidade. Em contrapartida, se a flexão ocorre de tal forma que as fibras superiores ficam tracionadas,
diz-se que o memento fletor é negativo e desenha-se o diagrama de fletor para fora do quadro plano.

Página54
Figura 2. Flexão nas fibras inferiores.

A Figura 2 evidencia o momento fletor positivo. Isto ocorre quando a flexão provoca tração nas fibras
inferiores. Geometricamente, diz-se que a concavidade da linha elástica se forma para dentro do quadro plano.
Por analogia, o diagrama de fletor deve ser desenhado também para dentro do quadro plano. É essa região dos
elementos estruturais que deverá receber a barra de aço responsável por combater a tração.

A Figura 3, por sua vez, mostra a deformação da elástica quando submetida à tração nas fibras superiores. A
concavidade se forma para fora do quadro plano e o gráfico de fletor deve ser desenhado para fora também.

Figura 3. Flexão nas fibras superiores.

3. Efeito de flexão para diversos carregamentos.

A seguir, será feita uma análise da ação dos diversos carregamentos atuantes em um Pórtico. Trata-se na
realidade de uma metodologia simples e eficaz para a determinação dos momentos fletores, levando-se em
consideração a flexão provocada pelo carregamento.

a) Força horizontal nos pilares.


Considere uma força concentrada horizontal aplicada na base do pilar da esquerda, no sentido da esquerda
para a direita (figura 4). Na base do pilar essa força não causa momento. Mas, no topo do pilar sim. Deseja-se
determinar o valor do momento fletor nesse ponto. Para se calcular um momento fletor são necessárias três
coisas: força, distância e sinal. A força é aquela aplicada à base do pilar, a distância é o comprimento do pilar
e o sinal pode ser determinado imaginando-se fixo o topo do pilar e livre a sua base. De tal modo que a
Página55
aplicação da força horizontal promova a flexão das fibras superiores, haja vista a concavidade da linha elástica
se formar para fora do quadro plano, conforme mostra a Figura 4. Certamente, o gráfico do fletor acompanha
a configuração da elástica, sendo desenhado para fora também (-).

𝑀<0

Figura 4. Força horizontal aplicada da esquerda para a direita na base do pilar da esquerda.

Caso a força fosse aplicada em sentido contrário (Figura 5), o valor numérico seria o mesmo. Porém, o sinal
seria oposto devido à flexão da elástica dar-se agora para a região interna do quadro plano (+).

𝑀>0

Figura 5. Força horizontal aplicada da direita para a esquerda na base do pilar da esquerda.

As Figuras 6 e 7 mostram a configuração deformada da linha elástica quando a força horizontal é aplicada na
base do pilar da direita, em ambos os sentidos (respectivamente). Nunca é demais constatar que quando a
concavidade ocorre para dentro o sinal do fletor é positivo e quando ocorre para fora o sinal do fletor é
negativo.

𝑀<0

Figura 6. Força horizontal aplicada da direita para a esquerda na base do pilar da direita.

Página56
𝑀>0

Figura 7. Força horizontal aplicada da esquerda para a direita na base do pilar da direita.

b) Carga momento nos pilares.


A carga momento já representa a flexão por si só e não precisa ser multiplicado por nenhuma distância. Uma
maneira fácil de determinar o sinal do momento fletor é imaginar que a linha elástica é empurrada pela carga
momento. Se for empurrada para fora do quadro plano, a concavidade provoca tração nas fibras superiores e
o momento fletor é negativo. Ao contrário, se a elástica for empurrada para dentro do quadro plano, o fletor
será positivo, indicando tração nas fibras inferiores. As figuras 8, 9, 10 e 11 ilustram esse procedimento.

𝑀>0

Figura 8. Carga momento aplicada no pilar da esquerda no sentido horário.

𝑀<0

Figura 9. Carga momento aplicada no pilar da esquerda no sentido anti-horário.

Página57
𝑀>0

Figura 10. Carga momento aplicada no pilar da direita no sentido anti-horário.

𝑀<0

Figura 11. Carga momento aplicada no pilar da direita no sentido horário.

c) Momentos anexados às rótulas.

A introdução de rótulas permite determinar um Sistema Principal de fácil resolução. Trata-se de uma das
ferramentas mais poderosas quando se utilizam os métodos básicos de análise estrutural (Método das Forças
e Método dos Deslocamentos).

Introduzir uma rótula em um Pórtico hiperestático a fim de se encontrar um Sistema Principal amigável, outra
coisa não é senão forçar uma isostaticidade na estrutura. Este forçamento deve ser compensado com a
anexação de dois momentos junto à rótula. A estrutura original, geralmente, não possui momento nulo naquele
nó onde se deseja introduzir uma rótula. Desta forma, para que haja uma compensação, anexam-se as cargas
momento concentradas nas adjacências da rótula. Estes momentos são os hiperestáticos, incógnitas do Método
das Forças. O aluno deve perceber que, depois de feita a compatibilidade dos deslocamentos, os hiperestáticos
encontrados na solução serão os próprios momentos fletores naquele nó específico onde foi introduzida a
rótula.

Sem a necessidade de muitos desassossegos ou complicações impostas por cálculos demasiadamente


enfadonhos, o fletor na rótula terá valor unitário oriundo dos hiperestáticos um infinitésimo antes e depois da
rótula e o seu sinal é simplesmente determinado pela forma como a carga momento irá “empurrar” a linha
elástica do elemento estrutural. A figura 12 mostra um pórtico que recebeu duas rótulas aos nós intermediários
e duas cargas momento anexadas à rótula do nó que liga o pilar da esquerda à viga. É fácil ver que o momento
fletor na região afetada pelo carregamento traciona as fibras superiores, lado externo do quadro plano,
portanto, com sinal negativo.

Página58
𝑀<0

Figura 12. Pórtico com duas rótulas.


A figura 13 ilustra a ação das cargas momento anexadas à rótula que liga o pilar da direita à viga. As Figuras
14 e 15 representam a situação estrutural quando da aplicação daqueles momentos anexados às rótulas, porém,
em sentido inverso ao abordado anteriormente.

𝑀<0

Figura 13. Pórtico bi rotulado com momentos anexados ao nó superior direito (para cima).

𝑀>0

Figura 14. Pórtico bi rotulado com momentos anexados ao nó superior esquerdo (para baixo).

Página59
𝑀>0

Figura 13. Pórtico bi rotulado com momentos anexados ao nó superior direito (para baixo).

O gráfico propriamente dito será desenhado ligando-se as ordenadas de momento fletor das extremidades das
barras. Por definição, tais ordenadas são sempre perpendiculares aos eixos das barras. Se houver carga
distribuída ao longo da barra, o gráfico será parabólico de segundo grau, se for uniformemente distribuída; ou
de 3º grau, se for linearmente distribuída. Caso existam apenas cargas concentradas (força ou momento) o
gráfico será formado por semirretas.

Por fim, vale ressaltar que essa metodologia simplificada é apenas uma ferramenta de auxílio na determinação
dos gráficos de momento fletor. O aluno deve sempre ter em mente os fundamentos teóricos que norteiam a
análise de estruturas.

Página60
10. RESUMO DE ESFORÇOS INTERNOS EM PÓRTICOS

Tal qual foi feito quando do estudo das vigas isostáticas biapoiadas, tem-se nas tabelas a seguir um resumo
teórico dos diagramas de esforços internos em Pórticos Isostáticos.

Tabela 2.1 - Apoio fixo à esquerda. (Arquivo pessoal)


APOIO FIXO À ESQUERDA
Sistema principal

Diagrama do
Momento Fletor
i. Não há momento Fletor no apoio simples;
ii. A figura formada é um triangulo que começa com zero em cima do
apoio e vai crescendo positivamente até o nó superior;
iii. A força P provoca momento Fletor positivo no nó superior igual a
+Ph;
iv. A força P’ não provoca momento Fletor no nó superior, pois a mesma
corta exatamente em cima do ponto, não havendo o braço de alavanca.

Diagrama do Esforço
Cortante
i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P e a base
igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a com a orientação da força
P, como mostra a convenção de sinais. No presente caso o retângulo
foi desenhado para fora do pórtico com o sinal positivo;
iii. O cortante máximo na barra é a força +P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço
Normal
i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’ e a base
igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força P’, como
mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra comprimida esforço
normal negativo, barra tracionada esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força –P’ (compressão);
iv. Só haverá esforço normal de tração ou compressão na barra se a força
for axial à barra.

Página61
Tabela 2.2 - Apoio fixo à esquerda. (Arquivo pessoal)
APOIO FIXO À ESQUERDA

Sistema principal

Diagrama do Momento Fletor


i. Não há momento Fletor no apoio simples;
ii. A figura formada é um triangulo que começa com zero em
cima do apoio e vai crescendo negativamente até o nó
superior;
iii. A força P provoca momento Fletor negativo no nó superior
igual a -Ph;
iv. A força P’ não provoca momento Fletor no nó superior, pois a
mesma corta exatamente em cima do ponto, não havendo o
braço de alavanca.

Diagrama do Esforço
Cortante
i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a com a
orientação da força P, como mostra a convenção de sinais.
No presente caso o retângulo foi desenhado para dentro do
pórtico com o sinal negativo;
iii. O cortante máximo na barra é a força -P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço Normal


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força
P’, como mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra
comprimida esforço normal negativo, barra tracionada
esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força +P’ (tração);
iv. Só haverá esforço normal de tração ou compressão na barra,
se a força for axial à barra.

Página62
Tabela 2.3 - Apoio fixo à direita. (Arquivo pessoal)
APOIO FIXO À DIREITA

Sistema principal

Diagrama do Momento Fletor


i. Não há momento Fletor no apoio simples;
ii. A figura formada é um triangulo que começa com zero em
cima do apoio e vai crescendo positivamente até o nó
superior;
iii. A força P provoca momento Fletor positivo no nó superior
igual a +Ph;
iv. A força P’ não provoca momento Fletor no nó superior, pois a
mesma corta exatamente em cima do ponto, não havendo o
braço de alavanca.

Diagrama do Esforço Cortante


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a orientação da
força P, como mostra a convenção de sinais. No presente
caso o retângulo foi desenhado para dentro do pórtico com o
sinal negativo;
iii. O cortante máximo na barra é a força -P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço Normal


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força
P’, como mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra
comprimida esforço normal negativo, barra tracionada
esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força –P’ (compressão);
iv. Só haverá esforço normal de tração ou compressão na barra,
se a força for axial à barra.

Página63
Tabela 2.4 - Apoio fixo à direita. (Arquivo pessoal)
APOIO FIXO À DIREITA

Sistema principal

Diagrama do Momento Fletor


i. Não há momento Fletor no apoio simples;
ii. A figura formada é um triangulo que começa com zero em
cima do apoio e vai crescendo negativamente até o nó
superior;
iii. A força P provoca momento Fletor negativo no nó superior
igual a -Ph;
iv. A força P’ não provoca momento Fletor no nó superior, pois a
mesma corta exatamente em cima do ponto, não havendo o
braço de alavanca.

Diagrama do Esforço Cortante


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a com a
orientação da força P, como mostra a convenção de sinais.
No presente caso o retângulo foi desenhado para fora do
pórtico com o sinal positivo;
iii. O cortante máximo na barra é a força +P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço Normal


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força
P’, como mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra
comprimida esforço normal negativo, barra tracionada
esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força +P’ (tração);
iv. Só haverá esforço normal de tração ou compressão na barra,
se a força for axial à barra.

Página64
Tabela 2.5 - Engaste à esquerda sem reação horizontal e vertical. (Arquivo pessoal)
ENGASTE À ESQUERDA SEM REAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Sistema principal

Diagrama do Momento
Fletor
i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual ao momento
de engaste e a base igual ao comprimento do pilar;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a indicação da seta
do momento de engaste. No presente caso, o retângulo será
desenhado para fora do pórtico com sinal negativo, conforme
convenção dos sinais;
iii. O gráfico começa com o momento Fletor igual ao momento de
engaste, recebendo o respectivo sinal de convenção -m;
iv. Como não há carga transversal e nem momento concentrado, o
Fletor não se altera, mantendo o mesmo ao longo de todo o pilar.

Diagrama do Esforço
Cortante

i. Não há gráfico, pois não há força perpendicular ao pilar.

Diagrama do Esforço
Normal

i. Não há gráfico, pois não há força axial ao pilar.

Página65
Tabela 2.6 - Engaste à direita sem reação horizontal e vertical. (Arquivo pessoal)
ENGASTE À DIREITA SEM REAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Sistema Principal

Diagrama do Momento
Fletor
i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual ao momento
de engaste e a base igual ao comprimento do pilar;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a indicação da seta
do momento de engaste. No presente caso, o retângulo será
desenhado para dentro do pórtico com sinal positivo, conforme
convenção dos sinais;
iii. O gráfico começa com o momento Fletor igual ao momento de
engaste, recebendo o respectivo sinal de convenção +m;
iv. Como não há carga transversal e nem momento concentrado, o
Fletor não se altera, mantendo o mesmo ao longo de todo o pilar.

Diagrama do Esforço
Cortante

i. Não há gráfico, pois não há força perpendicular ao pilar.

Diagrama do Esforço
Normal

i. Não há gráfico, pois não há força axial ao pilar.

Página66
Tabela 2.7 - Engaste à esquerda. (Arquivo pessoal)
ENGASTE À ESQUERDA

Sistema principal

Diagrama do Momento Fletor i. A figura formada é composta por dois triângulos, caso o valor
de Ph seja maior que o de m. Se não a figura formada será
um trapézio decrescente do apoio para o nó superior;
ii. O gráfico começa com o momento Fletor igual ao momento
de engaste –m e termina com o momento -m+Ph;
iii. Se o momento causado pela força transversal tiver sentido
oposto ao do momento, o valor do Fletor vai diminuindo em
módulo;
iv. A força P’ não provoca momento na barra em estudo.

Diagrama do Esforço Cortante


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a com a
orientação da força P, como mostra a convenção de sinais.
No presente caso o retângulo foi desenhado para fora do
pórtico com o sinal positivo;
iii. O cortante máximo na barra é a força +P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço Normal


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força
P’, como mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra
comprimida esforço normal negativo, barra tracionada
esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força –P’;
iv. Só haverá esforço normal na barra se a força for axial à barra.

Página67
Tabela 2.8 - Engaste à direita. (Arquivo pessoal)
ENGASTE À DIREITA

Sistema principal

Diagrama do Momento Fletor i. A figura formada é um trapézio, tendo base maior igual a
m+Ph e base menor igual a m;
ii. O gráfico começa com o momento Fletor igual ao momento
de engaste (m) e termina com o momento m+Ph;
iii. Se o momento causado pela força transversal tiver sentido
igual ao do momento, o valor do Fletor vai aumentando em
módulo;
iv. Para uso da tabela, um trapézio pode ser entendido como a
união de um triângulo com um retângulo;
v. A força P’ não provoca momento na barra em estudo.

Diagrama do Esforço Cortante


i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo será desenhado de acordo com a orientação da
força P, como mostra a convenção de sinais. No presente caso
o retângulo foi desenhado para dentro do pórtico com o sinal
negativo;
iii. O cortante máximo na barra é a força -P;
iv. Só haverá cortante se a força for perpendicular a barra.

Diagrama do Esforço Normal i. A figura formada é um retângulo cuja altura é igual a força P’
e a base igual ao comprimento do pilar h;
ii. O retângulo e formado de acordo com a orientação da força
P’, como mostra a convenção dos sinais, sendo que, barra
comprimida esforço normal negativo, barra tracionada
esforço normal positivo;
iii. O esforço normal na barra é igual a força –P’;
iv. Só haverá esforço normal na barra se a força for axial à barra.

Página68
11. EXERCÍCIOS PROPOSTOS - PÓRTICOS

01) Para cada uma das estruturas a seguir, pede-se determinar os diagramas de esforços internos.

a)

b)

Página69
c)

d)

Página70
02) Para cada um dos pórticos a seguir, pede-se determinar os diagramas dos esforços internos (Cortante,
Momento Fletor e Normal).

Página71
Página72
Página73
Página74
12. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - PÓRTICOS

01) Para cada um dos pórticos a seguir, pede-se determinar os diagramas dos esforços internos (Cortante,
Momento Fletor e Normal).

1. Reações de apoio.
→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑨 = 𝟏𝟓𝒌𝑵
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐷 = 100
↶ ∑ 𝑀𝐴 = 0  𝑉𝐸 ∙ 5 + 15 ∙ 4 − 100 ∙ 2,5 = 0  𝑽𝑬 = 𝟑𝟖𝒌𝑵 e 𝑽𝑨 = 𝟔𝟐𝒌𝑵
2. Esforço Cortante (kN)
VIGA AB
𝑄𝐴 = −15
𝑄𝐵 = −15
VIGA BC

𝑄𝐵 = 62
𝑄𝐶 = −𝑉𝐷 = −38

PILAR CD
𝑄𝐶 = 0
𝑄𝐷 = 0

Página75
3. Momento Fletor (kN.m)

𝑀𝐴 = 0
𝑀𝐵 = −15 ∙ 4 = −60
𝑀𝐶 = 0
𝑀𝐷 = 0

4. Esforço Normal (kN)

Página76
→ ∑ 𝐻 = 0  𝐻𝐴 + 𝐻𝐷 = 60
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐷 = 10
↶ ∑ 𝑀𝐴 = 0  𝑉𝐷 ∙ 6 − 𝐻𝐷 ∙ 1 − 10 ∙ 3 + 60 ∙ 2,5 − 10 = 0  6𝑉𝐷 − 𝐻𝐷 = −110
𝑓
𝑀𝐵 = 0  10 − 𝐻𝐴 ∙ 4 = 0  𝑯𝑨 = 𝟐, 𝟓𝒌𝑵 e 𝑯𝑫 = 𝟓𝟕, 𝟓𝒌𝑵
6𝑉𝐷 − 57,5 = −110  𝑽𝑫 = −𝟖, 𝟕𝟓𝒌𝑵 e 𝑽𝑨 = 𝟏𝟖, 𝟕𝟓𝒌𝑵

1. Reações de apoio.
→ ∑ 𝐻 = 0  𝑯𝑫 = 𝟏𝟐
↑ ∑ 𝑉 = 0  𝑉𝐴 + 𝑉𝐷 + 𝑉𝐹 = 64
↶ ∑ 𝑀𝐷 = 0  𝑉𝐹 ∙ 4 − 𝑉𝐴 ∙ 4 + 𝓂𝐷 + 10 − 10 + 32 ∙ 2 − 32 ∙ 2 − 12 ∙ 4 + 20 = 0
Página77
4𝑉𝐹 − 4𝑉𝐴 + 𝓂𝐷 = 28
𝑓
𝑀𝐶 (𝐸𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 0  𝑉𝐴 ∙ 4 − 20 − 32 ∙ 2 = 0  𝑽𝑨 = 𝟐𝟏𝒌𝑵
𝑓
𝑀𝐶 (𝐷𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = 0  𝑉𝐹 ∙ 4 + 10 − 10 − 32 ∙ 2 = 0  𝑽𝑭 = 𝟏𝟔𝒌𝑵
𝑓
𝑀𝐶 (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) = 0  𝐻𝐷 ∙ 4 − 𝓂𝐷 = 0
I) 𝑉𝐴 + 𝑉𝐷 + 𝑉𝐹 = 64  21 + 𝑉𝐷 + 16 = 64  𝑽𝑫 = 𝟐𝟕𝒌𝑵
II) 4𝑉𝐹 − 4𝑉𝐴 + 𝓂𝐷 = 28  4 ∙ 16 − 4 ∙ 21 + 𝓂𝐷 = 28  𝓶𝑫 = 𝟒𝟖𝒌𝑵. 𝒎

2. Esforço Cortante (kN)

VIGA AB
𝑄𝐴 = 0
𝑄𝐵 = 0
VIGA BC
𝑄𝐵 = 21
𝑄𝐶 = 21 − 32 = −11
PILAR CD
𝑄𝐶 = 12
𝑄𝐷 = 12
VIGA CE
𝑄𝐶 = 32 − 16 = 16
𝑄𝐸 = −𝑉𝐹 = −16
PILAR EF
𝑄𝐸 = 0 e 𝑄𝐹 = 0

3. Momento Fletor (kN.m)

𝑀𝐴 = −20
𝑀𝐵 = −20
𝑀𝐶 = 0
𝑀𝐷 = 48
𝑀𝐸 = 0
𝑀𝐹 = 0

Página78
4. Esforço Normal (kN)

Página79

Você também pode gostar