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Engenharia Civil
Júri
Presidente: Prof. José Manuel Matos Noronha da Câmara
Novembro 2012
____________________________________________________________________________
Agradecimentos
O meu sincero agradecimento ao Professor Mário Lopes, orientador desta dissertação, pelo
apoio disponibilizado e também pelo seu valioso conhecimento e conselhos transmitidos ao
longo da realização deste trabalho.
O meu agradecimento aos meus pais, pelo apoio, força e paciência que demonstraram
apesar dos momentos difíceis pelos quais passamos.
O meu agradecimento ao meu irmão Tiago pelo apoio, quase que paternal, demonstrado.
O meu agradecimento ao meu irmão Daniel, por me ter ajudado e apoiado em diversas
situações.
E por fim, o meu agradecimento aos meus bons amigos: Xico, João, Cristóvão, Diana e
Tiago pela colaboração, companhia e apoio durante a realização deste trabalho.
i
____________________________________________________________________________
Resumo
Este trabalho incidirá sobre os custos desta nova alteração regulamentar, comparando as
alternativas de projecto possíveis com a introdução da nova regulamentação, que se reflectem
sobretudo nos pilares e fundações, pois são estes elementos estruturais de uma ponte que por
norma resistem às acções horizontais. Também será feita uma análise comparativa com a
situação regulamentar anterior, para avaliar se a alteração regulamentar trouxe mudanças de
custos significativas. Tudo isto será feito com casos de estudos baseados em projectos reais.
Palavras-chave:
iii
____________________________________________________________________________
Abstract
Following the new European Regulations and the new earthquake safety philosophy,
structural design will undergo regulatory changes in ductility criterions. This is due mostly to the
concept of Capacity Design and its mandatory application for medium or high seismic zones,
like Portugal.
This work will focus on the costs of this new rules change, comparing possible alternatives to
the project with the introduction of new regulations, which mainly reflect the columns and
foundations, as these are structural elements of a bridge that normally resist horizontal actions.
Also there will be a comparative analysis with previous regulation, to evaluate whether this rules
change brought significant cost changes. This will be done with case studies based on a real
project.
Keywords:
v
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Lista de Acrónimos
vii
Simbologia
– Altura da estaca;
– Módulo de deformabilidade do solo;
– Momento de Inércia em torno do eixo u (os eixos x e y);
– Resistência de ponta;
– Resistência lateral;
– Área da secção transversal do elemento estrutural;
– Ângulo de atrito interno.
viii
____________________________________________________________________________
ix
– Factor de comportamento;
– Incremento de momentos de segunda ordem nas rótulas plásticas;
– Constante definida no Anexo Nacional;
– Coeficientes parciais de segurança;
– Factor de correcção do amortecimento;
– Massa volúmica do ar;
– Coeficientes de redução;
x
____________________________________________________________________________
xi
– Assentamento da sapata;
– Menor dimensão efectiva da sapata em planta;
– Módulo de elasticidade;
– Acção permanente actuante;
– Momento actuante na base do pilar;
– Acção variável actuante;
– Altura útil de uma secção transversal; diâmetro; profundidade;
– Tensão na base da sapata;
– Espaçamento dos estribos;
– Comprimento elástico das estacas (consola equivalente);
– Coeficente de Poisson do material;
– Percentagem mecânica de armadura na secção;
– Altura do pilar;
xii
____________________________________________________________________________
Índice
Agradecimentos ............................................................................................ i
Resumo ........................................................................................................ iii
Abstract ........................................................................................................ v
Lista de Acrónimos .................................................................................... vii
Simbologia ................................................................................................. viii
Índice de Tabelas ..................................................................................... xvii
Índice de Figuras....................................................................................... xxi
Capítulo 1 : Introdução ................................................................................ 1
Capítulo 2 : Análise sísmica de pontes e o dimensionamento por
“Capacity Design” ............................................................................................ 3
2.1 Contexto regulamentar .............................................................................................. 3
2.2 Roturas frágeis em pontes ........................................................................................ 4
2.3 Princípios do Capacity Design .................................................................................. 7
2.4 Verificação de segurança de uma ponte à acção sísmica ........................................ 7
2.5 Ductilidade no betão armado .................................................................................... 8
2.6 Análise prévia às implicações económicas expectáveis do dimensionamento por
capacity design ........................................................................................................................ 11
xiii
4.6 Temperatura ............................................................................................................ 31
4.7 Vento ....................................................................................................................... 32
4.7.1 Acção no tabuleiro ........................................................................................... 32
4.7.2 Acção nos pilares ............................................................................................ 32
4.7.3 Cargas actuantes ............................................................................................ 33
4.8 Sobrecarga rodoviária ............................................................................................. 34
4.9 Determinação dos esforços de dimensionamento .................................................. 35
4.9.1 Imperfeições geométricas ............................................................................... 37
4.9.2 Efeitos de 2ª ordem ......................................................................................... 39
xiv
____________________________________________________________________________
xv
Anexo 6 Tabelas auxiliares para verificações geotécnicas (Formulário
de Análise de Estruturas Geotécnicas (v3.1), 2007) .................................. 146
Anexo 7 Peças desenhadas.................................................................... 147
a Fundações superficiais sem Capacity Design ...................................................... 147
b Fundações superficiais com Capacity Design ...................................................... 151
c Fundações profundas sem Capacity Design ........................................................ 155
d Fundações profundas com Capacity Design ........................................................ 159
e Fundações superficiais não dúcteis ( ) ...................................................... 163
f Fundações profundas não dúcteis ( ) ........................................................ 167
g Fundações superficiais não dúcteis ( ) ...................................................... 171
h Fundações profundas não dúcteis ( ) ........................................................ 175
i Fundações superficiais com ductilidade melhorada (RSA)................................... 179
j Fundações profundas com ductilidade melhorada (RSA)..................................... 183
xvi
____________________________________________________________________________
Índice de Tabelas
xvii
Tabela 5.8 – Análise da parcela de quantidade de armadura, , por dimensionamento por
Capacity Design numa fundação superficial [kg] ........................................................................ 76
Tabela 5.9 - Análise da parcela de quantidade de armadura, , por dimensionamento por
Capacity Design numa fundação profunda [kg] .......................................................................... 76
Tabela 5.10 - Análise da parcela de armadura correspondente ao dimensionamento por
Capacity Design por pilar [kg] ..................................................................................................... 77
Tabela 5.11 - Análise da parcela de armadura correspondente ao dimensionamento por
Capacity Design por sapata [kg] ................................................................................................. 78
Tabela 5.12 - Análise da parcela de armadura correspondente ao dimensionamento por
Capacity Design da fundação profunda pelo respectivo alinhamento de pilar [kg] .................... 79
Tabela 5.13 - Relação da quantidade de armadura CD [%] nas fundações profundas com a
altura das estacas [m] ................................................................................................................. 79
Tabela 5.14 - Análise da parcela de armadura correspondente ao dimensionamento por
Capacity Design nas estacas das fundações profundas pelo respectivo alinhamento de pilar
[kg] ............................................................................................................................................... 80
Tabela 5.15 - Análise da parcela de armadura correspondente ao dimensionamento por
Capacity Design num maciço de estacas das fundações profundas [kg] ................................... 80
Tabela 5.16- Relação da quantidade de armadura CD [%] das estacas com a sua altura [m]
..................................................................................................................................................... 81
Tabela 5.17 - Análise de custos no dimensionamento por Capacity Design [€] ................... 81
xviii
____________________________________________________________________________
Tabela A.1 - Parâmetros dos Espectros de Resposta de Dimensionamento (EN 1998) .... 127
Tabela A.2 - Espectro de Resposta de Dimensionamento (EN 1998; ) .................. 127
Tabela A.3 - Espectro de Resposta de Dimensionamento (EN 1998; q=1,5) ..................... 128
Tabela A.4 - Espectro de Resposta de Dimensionamento (EN 1998; ) .................. 129
Tabela A.5 - Espectros de Resposta utilizados no dimensionamento por RSA (zona A,
Terreno Tipo II) .......................................................................................................................... 130
Tabela A.6 - Definição dos valores dos coeficientes para a determinação de ............. 131
Tabela A.7 - Combinação dos momentos flectores para a acção do Sismo de Tipo 1 na base
dos pilares ................................................................................................................................. 141
Tabela A.8 - Combinação dos momentos flectores para a acção do Sismo de Tipo 2 na base
dos pilares ................................................................................................................................. 141
Tabela A.9 - Combinação dos momentos flectores provocados pela acção do vento na base
dos pilares ................................................................................................................................. 142
Tabela A.10 - Combinação dos momentos flectores provocados pela retracção e
temperatura na base dos pilares ............................................................................................... 142
Tabela A.11 - Determinação dos deslocamentos totais dos pilares sob a acção sísmica .. 143
Tabela A.12 - Determinação dos deslocamentos totais dos pilares sob a combinação
sísmica ...................................................................................................................................... 143
Tabela A.13 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais sem Capacity Design ............................................................................................. 186
Tabela A.14 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais com Capacity Design ............................................................................................. 190
Tabela A.15 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
profundas sem Capacity Design ............................................................................................... 195
Tabela A.16 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
profundas com Capacity Design ............................................................................................... 200
Tabela A.17 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais não dúcteis ( ) .............................................................................................. 206
Tabela A.18 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
profundas não dúcteis ( ) ................................................................................................ 211
xix
Tabela A.19 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais não dúcteis ( ) .............................................................................................. 217
Tabela A20 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais não dúcteis ( ) .............................................................................................. 222
Tabela A.21 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
superficiais com ductilidade melhorada (RSA) ......................................................................... 228
Tabela A.22 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações
profundas com ductilidade melhorada (RSA) ........................................................................... 232
Tabela A.23 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais sem Capacity Design
................................................................................................................................................... 237
Tabela A.24 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas sem Capacity Design
................................................................................................................................................... 237
Tabela A. 25 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com Capacity Design
................................................................................................................................................... 238
Tabela A. 26 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com Capacity Design
................................................................................................................................................... 238
Tabela A.27 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com ductilidade
limitada ...................................................................................................................................... 239
Tabela A.28 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com ductilidade
limitada ...................................................................................................................................... 239
Tabela A.29 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com
dimensionamento elástico ......................................................................................................... 240
Tabela A.30 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com dimensionamento
elástico ...................................................................................................................................... 240
Tabela A.31 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com ductilidade
melhorada (RSA) ....................................................................................................................... 241
Tabela A.32 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com ductilidade
melhorada (RSA) ....................................................................................................................... 241
xx
Índice de Figuras
Figura 2.1 - Colapso por efeito do esforço transverso nos pilares, Bull Creek Canyon
(Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995) ............................................................................... 5
Figura 2.2 - Rotura do pilar de um viaduto por combinação de esforços de flexão e cortes
associados a esforços axiais elevados (Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995) ................. 5
Figura 2.3 - Danos graves no viaduto da Estrada 3 da Auto-Estrada de Hanshin, Kobe ....... 6
Figura 2.4 - Comportamento não linear de um oscilador com um grau de liberdade ............. 9
Figura 2.5 - Comportamento Sísmico (Retirado do EN 1998-2) ............................................ 10
Figura 2.6 - Variação qualitativa dos custos de reparação (Lopes, 2009) ............................ 11
Figura 5.1 – Método da secção rectangular equivalente (Marchão & Appleton, Folhas de
apoio às aulas de estruturas de betão armado e pré-esforçado I. Módulo 2: Verificação da
segurança aos estados limites últimos de elementos com esforço axial desprezável, 2007) .... 41
Figura 5.2 - Dispensa de armaduras longitudinais nos pilares .............................................. 44
Figura 5.3 - Representação de um modelo simples das tensões no topo do pilar para
determinação da força máxima nas armaduras .......................................................................... 47
xxi
Figura 5.4 – Determinação das cargas equivalente no solo para a sapata dimensionada por
“Capacity Design" ........................................................................................................................ 53
Figura 5.5 - Diagrama de esforços transversos numa sapata após dimensionamento de
pilares sem C.D. [kN] .................................................................................................................. 54
Figura 5.6 - Diagrama de momentos flectores numa sapata após dimensionamento de
pilares por C.D. [kN.m] ................................................................................................................ 54
Figura 5.7 - Modelo de escoras e tirantes utilizado no maciço de encabeçamento de estacas
(Montoya, Meseguer, & Cabé, 2000) .......................................................................................... 59
Figura 5.8 - Parâmetros do modelo de escoras e tirantes necessários à determinação da
armadura (Marchão, Appleton, & Câmara, Folhas de apoio às aulas de betão armado e pré-
esforçado II. Módulo 3: Fundações de edifícios, 2008) .............................................................. 59
Figura 5.9 - Modelo de cálculo usado para a determinação dos esforços axiais nas estacas
..................................................................................................................................................... 63
Figura 5.10 - Momentos por capacidade resistente nos pilares, (Inspirado na Fig. 5.1 do
EN1998 - 2) ................................................................................................................................. 65
Figura 5.11 – Determinação das cargas equivalente no solo para a sapata dimensionada por
“Capacity Design" ........................................................................................................................ 70
Figura 5.12 - Relação da quantidade de armadura CD [%] com a altura dos pilares [m] .... 78
Figura 7.1 - Espectro de resposta de dimensionamento (RSA, terreno tipo II, zona A) ...... 108
Figura A.1 - Direcções das acções do vento em tabuleiros de pontes (EN 1991–1.4) ....... 134
Figura A.2 - Gráfico do factor de exposição do vento, ce(z)................................................ 135
Figura A.3 - Coeficiente de força de cilindros sem uma extremidade livre ao fluxo de vento
................................................................................................................................................... 138
Figura A.4 – Modelo do pilar. Extraído da Tabela 7.16 do EN 1991-1.4 ............................. 138
Figura A.5 - Valores indicativos do factor de extremidade como função do racio de
solidez e da esbelteza ........................................................................................................ 139
Figura A.6 - Esquema da actuação das acções do vento do pilar mais alto do 1º caso de
estudo ........................................................................................................................................ 140
Figura A.7 - Cargas do vento actuantes no modelo efectuado no SAP2000 ...................... 140
Figura A.8 - Estado limite último à flexão composta numa secção circular (Gomes & Vinagre,
1997) ......................................................................................................................................... 144
Figura A.9 - Estado limite último à flexão simples de uma secção rectangular (Gomes &
Vinagre, 1997) ........................................................................................................................... 145
xxii
Capítulo 1 : Introdução
Este trabalho incidirá sobre os custos desta nova alteração regulamentar, comparando as
alternativas de projecto possíveis com a introdução da nova regulamentação, que se reflectem
sobretudo nos pilares e fundações, pois são estes elementos estruturais de uma ponte que por
norma resistem às acções horizontais. Também será feita uma análise comparativa com a
situação regulamentar anterior, para avaliar se a alteração regulamentar trouxe mudanças de
custos significativas. Tudo isto será feito com casos de estudos baseados em projectos reais.
É descrito em maior detalhe o que é o Capacity Design e fez-se uma análise breve e sucinta
à forma como é efectuada uma verificação de segurança de uma ponte à acção sísmica, e
como se insere o Capacity Design neste procedimento.
Como o Capacity Design está dependente da ductilidade dos elementos verticais resistentes
de uma estrutura, será também abordado o conceito de ductilidade do betão armado, e quais
as suas implicações para uma boa aplicação do Capacity Design numa estrutura resistente a
sismos.
Por fim, são descritos as implicações de custos, tanto iniciais como a longo prazo, que as
opções do projectista acarretam, nomeadamente o comportamento pretendido da estrutura sob
a acção sísmica.
No capítulo 7 foi efectuada uma análise de custos na prespectiva do projectista que agora
se vê confrontado com a mudança regulamentar. Para tal, foi feito o dimensionamento dos
casos de estudo com os anteriores regulamentos em vigor (RSA e REBAP), e analisados as
implicações de custos com a introdução da nova regulamentação, nomeadamente,
comparando com os casos de dimensionamento dúctil e não dúctil determinados nos capítulos
anteriores.
2
Capítulo 2 : Análise sísmica de pontes e o dimensionamento
por “Capacity Design”
__________________________________________________________________________
3
Capítulo 2
Sobre a consideração do comportamento não linear de uma estrutura, ela pode ser
efectuada através de vários procedimentos. O regulamento que se encontra em vigor em
Portugal (R.S.A.) preconizava um método simples para a consideração desses efeitos que
consiste na afectação dos esforços resultantes de uma análise elástica linear através do
quociente com um coeficiente de comportamento adequado para se proceder à verificação de
segurança da estrutura.
No entanto, este procedimento tem como resultado que a cedência ou rotura pode ocorrer
em qualquer secção de qualquer elemento da estrutura e em qualquer modo, não se
controlando o modo de rotura da estrutura, e consequentemente o seu comportamento não
linear, pois este depende do tipo de esforço interno que lhe dá origem (Coord. Mário Lopes,
2009). A nova regulamentação europeia de acções sísmica, o Eurocódigo 8 (EN 1998) também
preconiza um método semelhante ao do R.S.A., afectando o espectro de resposta elástico da
estrutura por um coeficiente de comportamento . Mas para assegurar um bom comportamento
não linear da estrutura, o EC8 introduz o conceito de "Capacity Design" para o
dimensionamento sísmico de estruturas.
A esse respeito, pode-se falar sobre o sismo de Northridge (E.U.A.) em 1994, e o livro “O
Sismo de Northridge, Los Angeles, 17 de Janeiro de 1994: Ensinamentos para Portugal”
(Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995), no qual é feita uma detalhada e exaustiva
descrição sobre o comportamento de estruturas, assim como um apreciável levantamento de
danos. Fez-se uma transposição de alguns desses relatos de colapsos das estruturas das
pontes para este documento, cujo dimensionamento por Capacity Design não foi
provavelmente tido em conta, resultando em roturas frágeis dos elementos resistentes.
4
A passagem da estrada I-5 sobre o Bull Creek Canyon tinha um tabuleiro em viés que era
apoiado no encontro e em alinhamento de colunas, e onde se verificaram na zona
imediatamente abaixo de onde a armadura transversal era reforçada, a ocorrência de rótulas
plásticas com ruptura da armadura transversal, esmagamento do betão e instabilização
das armaduras longitudinais. Noutras colunas fenómeno idêntico ocorreu na sua base, numa
zona de ligação das colunas a um muro de suporte, como se pode constatar na Figura 2.1
(Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995).
Figura 2.1 - Colapso por efeito do esforço transverso nos pilares, Bull Creek Canyon (Oliveira,
Azevedo, Delgado, & Costa, 1995)
Na passagem superior SR-118 sobre os Boulevards Mission e Gothic era constituída por
dois tabuleiros independentes, tendo um deles colapsado e o outro sofreu deslocamentos
significativos que induziram danos irreparáveis de alguns pilares imediatamente abaixo de uma
zona de secção alargada, verificando-se a ocorrência de roturas por corte e flexão como se
apresenta na Figura 2.2. As cintas helicoidais desprenderam-se deixando de confinar o
interior resistente (Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995).
Figura 2.2 - Rotura do pilar de um viaduto por combinação de esforços de flexão e cortes
associados a esforços axiais elevados (Oliveira, Azevedo, Delgado, & Costa, 1995)
5
Capítulo 2
Outro sismo que se pode considerar relevante para o estudo da resposta das estruturas a
sismos é o que ocorreu em Kobe (Japão) em 1995, que ficou marcado por imagens como a da
Figura 2.3, onde é visível o viaduto da Estrada 3 da Auto-estrada de Hanshin com vários vãos
tombados. Neste viaduto quantificou-se 673 pilares com danos moderados a fortes, danos em
mais de 1300 vãos e cerca de 50 vãos necessitavam de ser substituídos (Chen & D., 2003).
Figura 2.3 - Danos graves no viaduto da Estrada 3 da Auto -Estrada de Hanshin, Kobe
Como nota de curiosidade em relação a este viaduto é de referir que em paralelo a eles se
encontra a ponte da Estrada Nº5 situada no litoral da cidade, que ao contrário do primeiro
exemplo, se encontra fundada em aterro. Apesar das piores condições de fundação, o
desempenho sísmico desta ponte acabou por ser melhor, visto que colapsou “apenas” um vão.
Esta grande diferença de desempenho é justificada pelo facto de o viaduto da Estrada 3 ter
sido construído no período de 1965 a 1970 e a ponte da Estrada 5 no início dos anos 90 (Chen
& D., 2003), evidenciado assim os melhoramentos ao nível de dimensionamento e construção
de estruturas.
6
2.3 Princípios do Capacity Design
Sendo a acção sísmica bastante imprevisível e difícil de caracterizar torna-se também difícil
prever o comportamento da estrutura face a essa mesma acção. No entanto, é possível
contornar este problema impondo na estrutura o comportamento mais adequado, definindo à
priori as zonas onde se deverão formar as rótulas plásticas, assim como a sua sequência de
formação.
Segundo Paulay e Priestley (Paulay & Priestley, 1992), o procedimento Capacity Design
pode ser caracterizado, sintetizadamente, da seguinte forma:
Em regiões com risco sísmico elevado, como é o caso de uma parte significativa do território
português, não é viável nem desejável por razões económicas e práticas, dimensionar a
generalidade das estruturas para acções sísmicas fortes em regime linear, sendo então
recomendado pelo novo regulamento europeu (EN 1998), um dimensionamento que tenha
como fim que a estrutura apresente um comportamento dúctil. Assim, esta tem capacidade
para dissipação da energia transmitida pelo sismo, aproveitando a ductilidade disponível dos
seus elementos estruturais. As estruturas são assim dimensionadas para esforços bastante
inferiores aos obtidos através de uma análise elástica.
7
Capítulo 2
A generalidade das pontes é constituída por uma superstrutura (a parte que vence o vão e
que inclui o tabuleiro) e pela infra-estrutura (o conjunto de pilares, encontros, apoios e
fundações). De uma forma geral, pode-se desprezar a acção sísmica para o dimensionamento
da superstrutura. O mesmo já não acontece para a infra-estrutura, onde as acções horizontais,
nomeadamente a acção sísmica, são preponderantes para o dimensionamento desses
elementos estruturais.
Assim, numa ponte, o Capacity Design será um princípio relevante para o dimensionamento
da sua infra-estrutura. Para tal será também necessário ter presente o conceito de ductilidade
dos elementos verticais resistentes, nomeadamente, e para o presente caso de estudo, os
elementos de betão armado.
8
Legenda:
– Força máxima e deslocamento
máximo no oscilador linear;
– Força e deslocamento de
cedência no oscilador não linear;
– Força e deslocamento
máximo no oscilador não linear.
O que acontece é que para o mesmo valor de deslocamento imposto (em que
), as forças que se desenvolvem na estrutura são inferiores às que se desenvolvem
num regime linear. No entanto, se ao invés de deslocamentos impostos, fossem forças
aplicadas a estrutura colapsaria para a situação de .
9
Capítulo 2
Legenda:
Coeficiente de Comportamento;
Comportamento Elástico Linear;
Essencialmente Elástico;
Dúctil Limitado;
Dúctil.
10
2.6 Análise prévia às implicações económicas expectáveis do
dimensionamento por capacity design
Durante a fase de projecto, é difícil saber com rigor quais os custos resultantes da
substituição/reparação dessa mesma estrutura decorrentes da ocorrência de um sismo forte
devido às imprevisibilidades inerentes da acção sísmica.
No entanto é possível estimar com um bom grau de fiabilidade os custos iniciais de uma
obra, em que partes desses valores estão directamente dependentes do tipo de
comportamento à acção sísmica que se pretenda que a estrutura tenha, e é definido ao nível
de projecto.
O novo regulamento europeu das acções sísmica em pontes (EN 1998-2) define no seu
artigo §4.1.6, nomeadamente na sua Tabela 4.1, vários limites máximos para o coeficiente de
comportamento a escolher na fase de projecto, que dependem do tipo de estrutura resistente
considerada (metálica ou de betão armado, resistência efectuada pelos pilares / encontros /
arcos, pilares inclinados ou verticais, e se é pretendido que a estrutura tenha comportamento
dúctil ou de ductilidade limitada), e cuja escolha terá implicações ao nível dos custos iniciais do
projecto.
No que diz respeito à previsão de custos dos danos, é preciso ter em consideração que
quanto mais dúctil for a estrutura considerada, menores serão os custos de reparação para
acções sísmicas superiores à acção sísmica de projecto. No entanto, caso ocorra um sismo
igual ou inferior à acção sísmica de projecto, os custos de reparação serão inferiores (Coord.
Mário Lopes, 2009). Isto pode ser esquematizado pela seguinte figura, onde o eixo vertical
representa os custos de reparação e o eixo horizontal representa a intensidade do sismo,
dependente de um valor escalar ( ) que se multiplica com o sismo de projecto do EC8.
11
Capítulo 2
Esta diferença de custos é explicável pelo facto de que quanto maior for a ductilidade
adoptada, mais cedo ocorrem as deformações inelásticas (ver Figura 2.4). Por isso, para
valores iguais ou inferiores ao da acção sísmica de projecto a opção de projecto por ductilidade
implica, em princípio, um maior custo previsível de custo de reparações a longo prazo, pois as
estruturas não ducteis apresentarão menores deformações inelásticas para a mesma acção,
necessitando por isso de menos reparações. Como estas deformações inelásticas ocorrem em
princípio por formação de rótulas plásticas na base dos pilares da estrutura, elas são no
entanto fáceis e baratas de reparar, sem perca considerável de capacidade de resistência
vertical de carga. No entanto, para acções sísmicas superiores à acção de projecto do
regulamento há a inversão dos papéis: a estrutura dúctil continua a efectuar deformações
inelásticas, isto é, rótulas plásticas na base dos pilares, e a estrutura não dúctil apresenta, ao
qual é associado a rotura do pilar ou da fundação e respectiva capacidade de carga vertical e
respectivo colapso da estrutura, acarretando por isso muitos mais custos que a situação dúctil.
Além disso, quanto maior o período de tempo de encerramento da estrutura, maior serão os
custos indirectos, sejam eles perdas económicas que advêm do encerramento da ligação que a
ponte assegura, quer pelos seus impactos sociais, além do facto do colapso da ponte poder ser
um entrave a uma maior prontidão de socorro. São custos indirectos difíceis de quantificar, mas
que tornam no entanto o dimensionamento dúctil de pontes mais recomendável.
Este trabalho centrar-se-á essencialmente nos custos iniciais da construção de pontes, sem
no entanto descurar análises breves e sucintas as implicações de custos que as opções de
projecto poderão ter no futuro.
12
Capítulo 3 : Apresentação do caso de estudo
3.1 Tabuleiro
Para esta análise considerou-se o seguinte perfil de tabuleiro:
Trata-se de uma solução com tabuleiro em laje nervurada de betão armado pré-esforçado já
que por força das suas características, como por exemplo a sua elevada esbelteza, é
frequentemente escolhida em zonas urbanas, onde o número potencial de vítimas de um sismo
é elevado. Nas zonas urbanas é primordial assegurar-se a operacionalidade das vias de
comunicação existentes que permitem eventuais acções de socorro rápidas necessárias,
devido ao seu imenso tráfego, e à enorme quantidade de pessoas passíveis de sofrerem com
as consequências inerentes às acções sísmicas.
Considerou-se três vazamentos por nervura a 1/5 de vão, permitindo assim diminuir o peso
próprio da estrutura. Os vazamentos considerados têm 0,8 metros de diâmetro. A configuração
geométrica dos vazamentos no tabuleiro é a seguinte:
z
y
Figura 3.2 - Perfil transversal do tabuleiro na secção aligeirada
( ) ( ) ( )
Secção Cheia 13,83 2,79 208,25
Tabuleiro
Secção Vazada 10,82 2,56 168,72
Em que:
__________________________________________________________________________
13
Capítulo 3
Os casos de estudo foram inspirados num caso real com 14 tramos, em que o tramo tipo
tem um comprimento de 35 metros. Os comprimentos dos tramos da ponte são os seguintes:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
[m] 21,40 28,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 25,35
O tabuleiro da ponte, com 459,75 metros de comprimento total, corresponde a uma solução
de betão armado e pré-esforçado, sendo o betão de classe de resistência C35/45.
3.2 Pilares
Para os elementos verticais considerou-se uma solução com pilares de betão armado com
secção circular de 1,60 metros de diâmetro, sendo que cada eixo de apoio do tabuleiro tem
dois pilares (cada pilar apoia a respectiva nervura da secção transversal do tabuleiro).
( ) ( ) ( )
Pilares 2,01 0,32
Em que:
Relativamente aos materiais constituintes dos pilares, eles são o betão C30/37 e o aço
A400.
Pilar
(m)
P1 10,06
P2 11,01
P3 11,10
P4 11,20
P5 9,26
P6 11,12
P7 9,59
P8 9,06
P9 11,09
P10 13,12
P11 14,21
P12 14,26
P13 14,40
14
Apresentação do caso de estudo
Travamento
Elástico
Travamento
Rígido
Dimensões:
o Diâmetro: ;
o Altura total do aparelho de apoio: ;
o Espessura mínima de neoprene nos aparelhos: ;
15
Capítulo 3
3.5 Fundações
A fundação da estrutura é efectuada num substrato Miocénico são a pouco alterado para
ambos os casos de estudo.
Os pilares fundam numa sapata conjunta para os dois pilares, com uma área de
e uma altura de para conferir a rigidez necessária à
sapata.
16
Apresentação do caso de estudo
A fundação indirecta dos pilares é constituída por estacas moldadas em betão armado
solidarizadas entre si por intermédio de maciços de encabeçamento rígidos, também de betão
armado. O conjunto pilares + maciço de encabeçamento + estacas é ligado entre si de forma
monolítica. Cada maciço de encabeçamento permite a conexão de um pilar a quatro estacas
de fundação.
Tabela 3.6 - Altura das estacas dos pilares (caso de fundações profundas)
Pilar hestaca
P1 10,50
P2 10,00
P3 11,50
P4 13,00
P5 16,50
P6 16,00
P7 15,00
P8 15,00
P9 12,00
P10 9,00
P11 8,50
P12 8,50
P13 8,50
17
Capítulo 3
3.6 Modelação
A determinação dos esforços de dimensionamento foi efectuada recorrendo a uma análise
linear através de espectros de resposta introduzidos num modelo próprio para o efeito. Assim,
para a análise dos efeitos da acção sísmica efectuou-se um modelo no Software SAP2000.
Considerou-se elementos frames (elementos barra) para a simulação do comportamento dos
pilares e também do tabuleiro.
A rigidez de torção do tabuleiro foi reduzida para metade do seu valor cumprindo assim o
preconizado no §2.3.6.1(4) do EN 1998-2.
A ligação entre o centro de massa do tabuleiro e o dos pilares foi efectuada recorrendo a
elementos de barras rígidas, como apresentado na seguinte figura:
Barras Rígidas
Pilares
18
Apresentação do caso de estudo
Para a modelação das fundações dos pilares considerou-se, por simplificação, que os
pilares se encontram encastrados na sua base, desprezando-se assim o efeito da
deformabilidade das fundações.
Os encontros foram modelados através de apoios simples móveis que restringem apenas os
deslocamentos verticais e os horizontais que são transversais ao eixo de desenvolvimento do
tabuleiro.
N N
Figura 3.9 - Efeito conferido pelas lâminas de aço nos aparelhos de neoprene cintado (Reis,
2006)
Para ter em consideração a baixa rigidez angular conferida pelo neoprene dos aparelhos de
apoio, rotulou-se o topo dos aparelhos nas duas direcções.
Tabela 3.7 - Características dos materiais dos elementos estruturais em betão armado
19
Capítulo 3
Tabela 3.8 - Características materiais dos aparelhos de apoio em neoprene cintado (Reis, 2006)
20
Capítulo 4 : Determinação dos esforços de dimensionamento
Onde:
( )
( ){ (3.15 – EN1998-1) Eq. 4.4
( )
( ){ (3.16 – EN1998-1) Eq. 4.5
Em que:
Como os elementos verticais resistentes à acção sísmica (pilares) têm uma secção
transversal circular, as duas componentes horizontais dos momentos e dos deslocamentos
provocados pela acção sísmica serão combinados vectorialmente (recorrendo-se também ao
método SRSS), mas tendo em consideração que não existe simultaneidade de momentos
máximos sísmicos, sendo que por isso se adoptou a recomendação do §4.3.3.5(3) do EN
1998-1, que refere que se tenha em consideração apenas 30% do valor da componente menos
condicionante (o que corresponde ao valor médio dessa mesma componente).
Sendo que:
( ) para ;
( ) √ para ;
Em que:
o , corresponde à relação entre a distância da rótula plástica à zona de
momentos nulos ( ) e a espessura da secção na direcção da flexão da rótula
plástica ( );
o Como é pretendido que as rótulas plásticas se situem na zona de momentos
maiores nos pilares, considerou-se que é igual à altura dos pilares;
o Para o pilar mais baixo tem-se: e ao qual
corresponde uma relação:
( ) .
Assim, o coeficiente de comportamento tem o seguinte valor em ambas as direcções
horizontais: ( ) .
Eq. 4.7
22
Determinação dos esforços de dimensionamento
Em que:
Pilar [kN]
P1 -5245,16 -0,09
P2 -6334,45 -0,11
P3 -7028,17 -0,12
P4 -6537,87 -0,11
P5 -6560,37 -0,11
P6 -6428,51 -0,11
P7 -6211,96 -0,10
P8 -6169,57 -0,10
P9 -6275,23 -0,10
P10 -6381,19 -0,11
P11 -6360,12 -0,11
P12 -6264,23 -0,10
P13 -6259,44 -0,10
Ao analisar a Tabela 4.1 constata-se que nenhum dos valores reduzidos de esforço axial
dos pilares é superior a 0,30, pelo que não se procedeu a qualquer tipo de redução do
coeficiente de comportamento, fixando-se assim o valor de .
23
Capítulo 4
Tabela 4.2 - Parâmetros para a definição da acção sísmica do tipo 1 – sismo 1.3 em terreno do
tipo B
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
1,50 1,00 1,50 0,20 1,20 0,10 0,60 2,00
Tabela 4.3 - Parâmetros para a definição da acção sísmica do tipo 2 – sismo 2.3 em terreno do
tipo B
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
1,70 1,00 1,70 0,20 1,35 0,10 0,25 2,00
Em que:
( )
Sismo do Tipo 1 1,50
Sismo do Tipo 2 1,70
1,80
1,60
Acelerações (m/s2)
1,40
1,20
1,00
0,80 Tipo 1.3
0,60 Tipo 2.3
0,40
0,20
0,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
T (s)
Os valores utilizados para a definição destes espectros podem ser consultados em anexo
(ver Anexo 1 ).
24
Determinação dos esforços de dimensionamento
Sendo que:
Para a sobrecarga rodoviária como acção variável base foram considerados os coeficientes
de majoração de cargas de acordo com o quadro A2.4(B) do EN 1990-A2 Pontes, que define
os seguintes valores:
Tabela 4.5 - Coeficientes de majoração e de redução de cargas para a combinação com a acção
rodoviária como acção variável base
25
Capítulo 4
O §4.2.1.2 do EN1998-2 considera que se deve ter em conta todos os modos que tenham
uma contribuição significativa na resposta da estrutura, isto é, que no total representem pelo
menos 90% do total da massa da ponte. Pode-se assim considerar a análise dos três primeiros
modos de vibração suficientemente significativa.
26
Determinação dos esforços de dimensionamento
Da análise das figuras anteriores constata-se que os pilares se deformam todos no mesmo
sentido, isto é, segundo o eixo de desenvolvimento do tabuleiro, e que na direcção
perpendicular não se verifica qualquer deformada, tal como se encontra ilustrado no exemplo
de um grupo de pilares da Figura 4.5 assim como na prespectiva tridimensional da Figura 4.6.
27
Capítulo 4
28
Determinação dos esforços de dimensionamento
29
Capítulo 4
4.5 Retracção
Para se determinar os efeitos provocados pela retracção do betão no tabuleiro recorreu-se
ao §3.1.4(6) do EN 1992-1.1, que define o seu valor total de extensão, , a considerar para
analisar os efeitos desta acção nos pilares.
Em que:
Por fim, é importante referir também que esta acção foi considerada como uma acção
permanente.
30
Determinação dos esforços de dimensionamento
4.6 Temperatura
Para se determinar os efeitos provocados pela variação uniforme de temperatura do betão
no tabuleiro recorreu-se ao §6.1.3 do EN 1991-1.5, que define o valor total de variação de
temperatura, , a considerar para analisar os efeitos desta acção nos pilares para um
tabuleiro do Tipo 3.
Em que:
Temperatura inicial,
Em Portugal, o seu Anexo Nacional define através do §6.1.3.1(4) que deve ser usado a
“Abordagem 1” para estruturas de betão (tipo 3), e que para as condições climáticas de
Portugal o valor de pode ser considerado igual a , que é definido pelo §A.1(1) do
Anexo Nacional. Para Lisboa é recomendado o valor de . Ou seja:
( )
Por fim, refira-se que foi considerado um factor de redução para a combinação quase
permanente desta acção de acordo com o definido no §A2.2.6 do EN 1990-A2 igual a .
31
Capítulo 4
4.7 Vento
Dado que a determinação das cargas de vento actuantes regulamentares implica um
processo relativamente complexo, os passos efectuados encontram-se em anexo (ver Anexo 3
, na página 133). Em seguida mostrar-se-á apenas as cargas finais actuantes consideradas.
Em que:
Em que:
– Coeficiente estrutural;
– Coeficiente de força nos pilares;
( ) – Pressão dinâmica de pico;
– Área de referência dos pilares:
o , sendo que corresponde ao comprimento do elemento estrutural
considerado (pilar) e o diâmetro.
32
Determinação dos esforços de dimensionamento
h=10,0 metros:
( )
h=14,4 metros:
( )
Figura 4.11 - Esquema da actuação das acções do vento do pilar mais alto d o 1º caso de estudo
Este modelo de cargas actuantes não corresponde de facto ao real, pois um dos pilares
sofrerá interferência do pilar adjacente. No entanto, considerou-se que se estava no lado da
segurança se definisse que as cargas actuavam da forma representada na Figura 4.11.
33
Capítulo 4
Dos 15,5 metros de largura do tabuleiro da ponte considerou-se que 1,5 metros não
correspondem à faixa de rodagem (separador central e passeio lateral). Esta faixa de rodagem
foi dividida em vias fictícias e bermas, quantificadas teoricamente segundo aquilo que é
preconizado pelo §4.2.3 do EN 1991-2.
34
Determinação dos esforços de dimensionamento
o , sendo que:
Coeficiente de redução para as acções do tráfego (
) para pontes rodoviárias;
Valor característico do carregamento devido ao tráfego;
Momentos [kN.m]
Pilar Temperatura
Sismo 1 Sismo 2 Vento Retracção
35
Capítulo 4
Nota: a combinação direccional que permitiu obter estes valores encontra-se no capítulo
4.2.2 (página 22).
Os valores dos momentos principais (sismo 1, sismo 2, vento) indicados na Tabela 4.10
permitem concluir que o Sismo de Tipo 1 define os esforços condicionantes para o
dimensionamento dos elementos resistentes sob o efeito de grandes acções horizontais
actuantes, isto é, os esforços de dimensionamento dos pilares e fundações da estrutura.
Apesar dos esforços do vento da tabela não se encontrarem majorados, constata-se facilmente
pela sua ordem de grandeza que não são condicionantes no dimensionamento dos elementos
estruturais verticais, nomeadamente face à acção sísmica. A última coluna da tabela ( )
corresponde aos valores de momentos flectores de dimensionamento na base dos pilares,
combinado os esforços como descrito no capítulo 4.1, para a acção sísmica de Tipo 1, que é a
condicionante.
No que diz respeito à combinação cuja acção variável base é a sobrecarga rodoviária
regulamentar, determinou-se o seguinte conjunto de esforços:
Tabela 4.11 - Esforços normais na base dos pilares para a combinação com a sobrecarga
rodoviária como acção variável base
36
Determinação dos esforços de dimensionamento
Em que:
Nos elementos isolados, o efeito das imperfeições pode ser determinado considerando uma
excentricidade igual a:
O §5.8.3.2 define o comprimento efectivo dos pilares para o eixo mais condicionante. Como
na direcção transversal do tabuleiro, a determinação deste comprimento é um pouco complexa
(tem que se considerar a interactividade dos restantes pilares no tabuleiro, por exemplo), e o
seu comprimento efectivo seria à partida inferior ao definido na direcção longitudinal, acabou-
se por definir apenas, de forma bastante conservadora, os modos de encurvadura na direcção
longitudinal do tabuleiro:
Direcção Longitudinal
37
Capítulo 4
Este modo de encurvadura foi assumido tendo em conta que o conjunto pilares + aparelhos
de apoio apresenta o seguinte tipo de comportamento às acções horizontais na direcção
longitudinal:
Direcção Longitudinal
Tabela 4.13 - Determinação dos momentos de 1ª ordem nos pilares para a combinação com a
sobrecarga rodoviária como acção variável base
Imperfeições Geométricas
Pilar
[m] [kN] [kN.m] [m] [kN.m] [kN.m]
P1 10,06 -8893,09 1855,16 0,0317 282,07 2137,23
P2 11,01 -10546,91 1715,32 0,0332 349,88 2065,21
P3 11,10 -11596,79 1386,12 0,0333 386,37 1772,49
P4 11,20 -10924,61 1121,99 0,0335 365,61 1487,60
P5 9,26 -10929,21 982,81 0,0304 332,49 1315,29
P6 11,12 -10703,12 565,55 0,0333 356,83 922,39
P7 9,59 -10378,79 481,34 0,0310 321,32 802,67
P8 9,06 -10337,00 656,30 0,0301 311,14 967,44
P9 11,09 -10462,34 885,64 0,0333 348,41 1234,05
P10 13,12 -10622,72 1319,93 0,0362 384,77 1704,70
P11 14,21 -10561,53 1802,34 0,0377 398,13 2200,47
P12 14,26 -10455,90 2160,08 0,0378 394,77 2554,85
P13 14,40 -10358,89 2723,10 0,0379 393,09 3116,19
38
Determinação dos esforços de dimensionamento
Em que:
O valor total dos deslocamentos de dimensionamento sob a acção sísmica, , pode ser
determinado através do que é descrito em §2.3.6.1(6) do EN 1998-2. Os deslocamentos, ,
obtidos através de uma análise linear do modelo sujeito ao espectro de resposta de
dimensionamento já definido anteriormente (ver capítulo 4.2), foram afectados por dois factores
de correcção, da seguinte forma:
39
Capítulo 4
Tabela 4.14 - Determinação dos momentos de 2ª ordem dos pilares , , e dos respectivos
momentos finais de dimensionamento,
(m) [kN.m]
Pilar [kN]
[kN.m] [kN.m] [kN.m]
P1 -5245,16 0,2792 0,0212 249,66 3294,57 3507,69 3295,42 6803,11
P2 -6334,45 0,2688 0,0465 663,06 3830,43 4699,24 3835,59 8534,83
P3 -7028,17 0,2559 0,0690 1091,35 4046,66 6013,31 4059,89 10073,19
P4 -6537,87 0,2432 0,0782 1150,49 3577,87 6345,82 3594,48 9940,30
P5 -6560,37 0,2305 0,0756 1116,42 3402,89 8340,39 3419,33 11759,72
P6 -6428,51 0,2171 0,0695 1005,42 3140,77 5062,18 3155,22 8217,41
P7 -6211,96 0,2051 0,0668 934,15 2866,28 5384,26 2879,95 8264,21
P8 -6169,57 0,2127 0,0856 1187,71 2952,50 6159,19 2973,93 9133,11
P9 -6275,23 0,2171 0,1225 1729,16 3065,93 5917,69 3109,50 9027,20
P10 -6381,19 0,2192 0,1613 2315,89 3146,57 5792,99 3222,36 9015,35
P11 -6360,12 0,2172 0,1896 2713,72 3107,88 5559,82 3212,75 8772,56
P12 -6264,23 0,2079 0,2057 2898,59 2929,82 5050,38 3056,14 8106,52
P13 -6259,44 0,1943 0,2171 3057,86 2736,34 4184,80 3166,13 7350,93
Nota: A determinação dos deslocamentos transversos relativos entre as extremidades dos
elementos dúcteis sob a combinação sísmica pode ser consultada em anexo (ver Tabela A.12
do Anexo 4 ); considerou-se os esforços normais na base do pilar conservadoramente.
Eq. 4.18
40
Capítulo 5 : Dimensionamento dúctil de armaduras ( )
Após a determinação das armaduras para as duas situações de projecto (com e sem
Capacity Design) para a ponte com fundações superficiais e profundas, definiu-se as
respectivas peças desenhadas e mapas de quantidades para cada um dos quatro casos em
análise que se encontram em anexo neste documento (ver Anexo 7 e Anexo 8 ).
Figura 5.1 – Método da secção rectangular equivalente (Marchão & Appleton, Folhas de apoio
às aulas de estruturas de betão armado e pré-esforçado I. Módulo 2: Verificação da segurança aos
estados limites últimos de elementos com esforço axial desprezável, 2007)
( ) Eq. 5.1
__________________________________________________________________________
41
Capítulo 5
elemento
estrutural [m] [m] [m] [m] (o ) (rad)
Pilar 1,60 1,55 1,44 1,20
45,0 0,454
Estaca 1,00 0,95 0,90 0,74
Eq. 5.2
Eq. 5.3
Eq. 5.4
42
Dimensionamento dúctil
Segundo o §9.5.2 do EN 1992-1.1, esta área total de armadura longitudinal calculada não
pode ser inferior a:
Nem superior a:
( )
( )
43
Capítulo 5
( )
Efectuou-se assim uma dispensa de armaduras longitudinais aos 3,0 metros de altura dos
pilares.
Em que:
44
Dimensionamento dúctil
Em que:
A partir desta equação (Eq. 5.8) determinou-se o valor da armadura transversal mínima
necessária:
Eq. 5.9
Em que:
( )
{ } { }
Efectuou-se ainda a verificação de segurança das bielas comprimidas para estruturas sem
pré-esforço, o qual é feita a partir da seguinte condição de segurança que tem em
consideração as tensões de tracção nos estribos que originam uma diminuição da resistência à
compressão do betão (Marchão & Appleton, Folhas de apoio às aulas de estruturas de betão
armado e pré-esforçado I. Módulo 2: Verificação da segurança aos estados limites últimos de
elementos com esforço axial desprezável, 2007):
Eq. 5.10
[ ]
45
Capítulo 5
Esta expressão pode ser reescrita da seguinte forma (Marchão & Appleton, Folhas de apoio
às aulas de estruturas de betão armado e pré-esforçado I. Módulo 2: Verificação da segurança
aos estados limites últimos de elementos com esforço axial desprezável, 2007):
( )
[ ] [ ]
[ ]
[ ]
[ ]
( ) ( )
Em que:
Substituindo pelos correspondentes valores do pilar e do aparelho de apoio (ver Tabela 3.3),
tem-se que a carga pontual não pode ultrapassar o seguinte valor:
3 O valor foi obtido para a base do respectivo pilar, mas foi adoptado conservativamente
para os cálculos efectuados no topo dos mesmos, que por não incluírem o peso próprio dos
pilares, serão menores.
4 Esta expressão encontra-se definida no §6.7 do EN1992-1.1 que explicita as verificações
46
Dimensionamento dúctil
a=0,90 metros
0,19 metros
N/2 N/2
ø
z=b/2=0,8 metros
Ft
˜ 1,6 metros
0,34 metros
b=1,60 metros
Figura 5.3 - Representação de um modelo simples das tensões no topo do pilar para
determinação da força máxima nas armaduras
( )
47
Capítulo 5
Foi efectuada uma verificação de segurança nas sapatas que, no caso geral, passa pela
verificação dos seguintes estados limites, cumprindo os pressupostos regulamentares do
EN1997-1:
Carregamento vertical;
Deslizamento;
Assentamentos excessivos;
Rotura estrutural da sapata.
( )
( )
Considerou-se a acção sísmica uma acção de acidente, pelo que não foi majorada nem
minorada. O valor de cálculo da componente vertical da acção foi determinado da seguinte
forma:
Eq. 5.15
48
Dimensionamento dúctil
Tabela 5.2 - Coeficientes parciais para as acções ( ) ou para os efeitos das acções ( )
[Quadro A.3 do EN 1997-1]
Tabela 5.3 - Coeficientes parciais para os parâmetros do solo ( ) [Quadro A.4 do EN 1997-1]
Eq. 5.17
( )
( ) Eq. 5.18
– a forma da fundação:
Eq. 5.19
Eq. 5.20
[ ]
49
Capítulo 5
Em que:
Importa também referir que foi necessário determinar os seguintes parâmetros – dimensões
efectivas da sapata em planta e excentricidades das cargas actuantes – que simplificou-se,
considerando a direcção transversal de acções muito mais dominante que a longitudinal:
( ) ( )
( ) ( )
( )
( (
) )
( ) ( )
50
Dimensionamento dúctil
A capacidade resistente do solo é de (Eq. 5.16; Eq. 5.17; Eq. 5.18; Eq. 5.19; Eq. 5.20 e Eq.
5.21):
[ ] [ ]
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
5.3.2 Deslizamento
A presença de reacções horizontais significativas na base da sapata requer a verificação de
segurança ao deslizamento (§6.5.3 do EN 1997-1):
51
Capítulo 5
( ) Eq. 5.22
Com:
– Assentamento da sapata;
– Coeficente de Poisson do solo ( );
– Módulo de elasticidade do solo ( );
– Menor dimensão efectiva da sapata em planta;
– Tensão na base da sapata;
– Factor que depende dos valores e (ver Anexo 6 ).
( ) ( )
( ) ( )
52
Dimensionamento dúctil
Figura 5.4 – Determinação das cargas equivalente no solo para a sapata dimensionada por
“Capacity Design"
53
Capítulo 5
Figura 5.5 - Diagrama de esforços transversos numa sapata após dimensionamento de pilares
sem C.D. [kN]
Figura 5.6 - Diagrama de momentos flectores numa sapata após dimensionamento de pilares
por C.D. [kN.m]
( )
54
Dimensionamento dúctil
( )
Em que:
;
√ √
√ √
( )
( )
( )
55
Capítulo 5
Tabela 5.5 - Coeficientes parciais para a resistência das estacas moldadas ( ) [Quadro A.7 do
EN 1997-1]
Resistência Símbolo R1 R4
Ponta
Lateral (Compressão)
Total / Combinada (Comp.)
Lateral em tracção
56
Dimensionamento dúctil
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações são os seguintes:
( )
Recorrendo à Eq. 5.34, e tendo em consideração que o peso próprio da estaca é igual a
, obteve-se o seguinte valor de compressão na ponta
5
das estacas :
Resistência de ponta:
Resistência lateral: ( )
5 O modelo de cálculo das forças axiais das estacas encontra-se descrito na página 62.
57
Capítulo 5
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações são os seguintes:
O valor obtido permite confirmar que as pontas resistentes das estacas se encontram à
compressão em ambas as combinações, para a situação mais desfavorável de combinação de
esforços, pelo que está verificada a segurança à tração nas estacas.
58
Dimensionamento dúctil
N
0.40
N/2 N/2
1.75
N/2 N/2
Eq. 5.26
Eq. 5.27
59
Capítulo 5
Eq. 5.28
Eq. 5.29
Eq. 5.30
Em que:
Determinação de :
Ao qual corresponde o seguinte valor mecânico de armadura (Gomes & Vinagre, 1997):
60
Dimensionamento dúctil
Nas faces das armaduras será assim necessário o seguinte quantidade de armadura:
Determinação de :
Armadura de suspensão:
61
Capítulo 5
( )
( )
( )
A taxa de armadura mínima resistente ao esforço transverso de uma viga é obtida através
da seguinte equação ( ( )):
( )
Em que:
62
Dimensionamento dúctil
5.4.2.5 Estacas
Já os esforços axiais nas estacas foram determinados recorrendo ao seguinte modelo,
sendo que para tal se considerou que o maciço é rígido:
N
M
Figura 5.9 - Modelo de cálculo usado para a determinação dos esforços axiais nas estacas
Eq. 5.33
Eq. 5.34
∑ ∑
Em que:
63
Capítulo 5
Eq. 5.35
√ √
Em que:
( )
{
Os esforços na cabeça das estacas para a combinação com a sobrecarga rodoviária como
sobrecarga base, são os seguintes:
{
{ {
{
{ {
{
⁄ ⁄
64
Dimensionamento dúctil
( ) ( )
Tabuleiro
Pilar
Rótula Plástica
Figura 5.10 - Momentos por capacidade resistente nos pilares, (Inspirado na Fig. 5.1 do
EN1998 - 2)
Em que:
– Factor de sobre-resistência6;
65
Capítulo 5
( )
Em que:
( )
– Área total da secção transversal de betão;
– Área total do betão confinado na secção delimitada pela armadura
transversal;
– Factor definido pela Tabela 6.1 do EN1998-2 ( para
estruturas dúcteis);
– Factor definido pela Tabela 6.1 do EN1998-2 ( para
estruturas dúcteis);
– Rácio de armadura longitudinal.
( )
(Tabela 4.1)
66
Dimensionamento dúctil
( )
( ) ( )
⁄ Eq. 5.38
( ) ( )
( )
No entanto, ao contrário do que aconteceu com o dimensionamento usual dos pilares, esta
relação de triângulos foi extrapolada para o pilar de maior altura ( , cuja altura é de
), pois com este método de dimensionamento teve que se ter em
consideração que a probabilidade de este pilar também entrar em rotura por flexão, assim
como os demais pilares.
7Segundo o §6.2.1.5(1), as rótulas plásticas têm uma altura igual a cerca de 20% da altura
dos pilares: . Definiu-se uma altura de .
67
Capítulo 5
Carregamento vertical;
Deslizamento;
Assentamentos excessivos;
Rotura estrutural da sapata.
Como as verificações são semelhantes às que foram feitas anteriormente no capítulo 5.3,
procedeu-se à determinação directa dos parâmetros necessários à verificação de segurança,
mas agora de forma mais resumida.
A resultante das acções sobre a fundação ao nível do plano de base encontra-se dentro do
núcleo central da sapata para o caso da combinação 1 de acções, e na combinação 2
encontra-se fora do núcleo central, pelo que uma parte da sapata não apoiará no terreno.
Já a capacidade resistente do solo é de (Eq. 5.16; Eq. 5.17; Eq. 5.18; Eq. 5.19; Eq. 5.20 e
Eq. 5.21):
68
Dimensionamento dúctil
[ ] [ ]
5.6.2 Deslizamento
O valor de cálculo da resistência ao deslizamento na base é:
( ) ( )
( ) ( )
69
Capítulo 5
Figura 5.11 – Determinação das cargas equivalente no solo para a sapata dimensionada por
“Capacity Design"
70
Dimensionamento dúctil
Solução:
( )
Solução:
( )
( )
( )
71
Capítulo 5
Foi efectuado uma verificação de segurança da fundação profunda aos seguintes estados
limites:
Recorrendo à Eq. 5.34, e tendo em consideração que o peso próprio da estaca é igual a
, obteve-se o seguinte valor de compressão na ponta
8
das estacas :
As cargas resistentes à compressão nas estacas são as seguintes (ver capítulo 5.4.1):
8 O modelo de cálculo das forças axiais das estacas encontra-se descrito na página 62.
72
Dimensionamento dúctil
Como a resistência à tracção das estacas é igual ao valor da sua resistência lateral já
anteriormente determinada para ambas as combinações, verifica-se a resistência das estacas
à tracção.
73
Capítulo 5
Já o valor de é o seguinte:
Ao qual corresponde o seguinte valor mecânico de armadura (Gomes & Vinagre, 1997) (Ver
anexo do capítulo Anexo 5 ):
( )
( )
( )
74
Dimensionamento dúctil
5.7.2.4 Estacas
Novamente, o método de cálculo também será semelhante ao usado para o
dimensionamento de estacas sem CD que se utilizou no capítulo 5.4.
{
Os esforços na cabeça das estacas para a combinação com a sobrecarga rodoviária como
sobrecarga base, são os seguintes:
{
{ {
{
{ {
{
⁄ ⁄
( ) ( )
75
Capítulo 5
Análise do Δ
Est. Fundações Superficiais
Pilares Sapatas
Qtdd. Armadura [kg] 69.751,23 134.980,56
% 34,07% 65,93%
Esta parcela de armadura incide nas sapatas da estrutura com fundações superficiais,
representando cerca de dois terços desse mesmo incremento, e os pilares representam o terço
restante desse incremento.
Análise do Δ
Estrutura com Fundações Profundas
Pilares Maciços Estacas
Qtdd. Armadura [kg] 69.751,23 49.220,10 96.441,66
% 32,38% 22,85% 44,77%
Ou seja, da análise das últimas duas tabelas ressalta a ideia de que o Capacity Design em
pontes afectará sobretudo a quantidade de armadura das fundações (e de forma mais
considerável nas fundações superficiais), embora nos pilares a diferença de valores também
seja considerável.
76
Dimensionamento dúctil
A diferença de quantidade de armadura constante explica-se pelo facto de que entre os dois
dimensionamentos efectuados se ter dispensado a armadura longitudinal a alturas diferentes
(sem CD fez-se a dispensa aos 5,00 metros de altura, enquanto que com CD ela foi feita aos
9,00 metros de altura), e também ao facto de no dimensionamento por CD se efectuar um
incremento de armadura resistente aos esforços transversos na base dos pilares para evitar as
indesejáveis roturas por corte frágil na base dos pilares.
77
Capítulo 5
Percentualmente, a parcela de armadura de CD tem uma variação linear com a altura dos
pilares, tal como se pode constatar na seguinte figura, já que a recta de tendência apresenta
um valor de correlação muito próximo da unidade:
Figura 5.12 - Relação da quantidade de armadura CD [%] com a altura dos pilares [m]
78
Dimensionamento dúctil
hestaca
Pilar
(m)
s/ C.D. c/ C.D. Δ Δ (%)
P1 10,50 20.587,38 26.385,81 5.798,43 22,0%
P2 10,00 20.276,29 26.089,05 5.812,75 22,3%
P3 11,50 21.209,55 26.979,48 5.769,93 21,4%
P4 13,00 22.142,80 27.869,91 5.727,11 20,5%
P5 16,50 24.320,39 29.947,60 5.627,21 18,8%
P6 16,00 24.009,30 29.650,76 5.641,46 19,0%
P7 15,00 23.387,14 29.057,17 5.670,03 19,5%
P8 15,00 23.387,14 29.057,17 5.670,03 19,5%
P9 12,00 21.520,63 27.276,31 5.755,68 21,1%
P10 9,00 19.654,13 25.122,70 5.468,57 21,8%
P11 8,50 19.343,04 24.639,60 5.296,56 21,5%
P12 8,50 19.343,04 24.639,60 5.296,56 21,5%
P13 8,50 19.343,04 24.639,60 5.296,56 21,5%
Total 72.830,88
Tal como nos pilares, a parcela de armadura de CD tem uma variação linear com a altura
das estacas, tal como se pode constatar na seguinte figura, já que a recta de tendência
apresenta um valor de correlação de cerca de 0,85, apesar de ficar aquém valor obtido para os
pilares:
Tabela 5.12 - Relação da quantidade de armadura CD [%] nas fundações profundas com a altura
das estacas [m]
22,5%
22,0%
21,5%
21,0%
20,5%
20,0%
19,5%
19,0%
18,5%
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00
hestaca (m)
79
Capítulo 5
Esta correlação é quebrada sobretudo nas estacas mais curtas, com comprimentos
menores que os 10,0 metros, porque a dispensa da armadura longitudinal para estacas com
CD é efectuada aos 10 metros de comprimento (as estacas com altura menor que 10 metros
não fazem dispensa de armadura longitudinal para o dimensionamento com CD efectuado).
Tal também pode ser verificado na análise das estacas isoladas, isto é, sem o maciço de
encabeçamento, onde a correlação da recta de tendência acaba por ser maior (muito próxima
da unidade) por os valores da variação serem maiores, apesar de os valores das estacas mais
curtas também se afastarem da linha de tendência. Recorde-se também que da análise da
Tabela 5.8 se concluiu que as estacas correspondiam ao elemento estrutural mais considerável
na quantificação da quantidade de armadura devida à implementação dos princípios do CD,
podendo-se por isso linearizar uma parte importante dos custos do projecto.
Pilar
(m)
s/ C.D. c/ C.D. ( )
P1 10,50 7.777,11 11.682,45 3.905,35 33,4%
P2 10,00 7.466,02 11.385,69 3.919,67 34,4%
P3 11,50 8.399,27 12.276,12 3.876,85 31,6%
P4 13,00 9.332,53 13.166,55 3.834,03 29,1%
P5 16,50 11.510,12 15.244,25 3.734,13 24,5%
P6 16,00 11.199,03 14.947,41 3.748,38 25,1%
P7 15,00 10.576,86 14.353,82 3.776,95 26,3%
P8 15,00 10.576,86 14.353,82 3.776,95 26,3%
P9 12,00 8.710,36 12.572,96 3.862,60 30,7%
P10 9,00 6.843,85 10.419,34 3.575,49 34,3%
P11 8,50 6.532,77 9.936,25 3.403,48 34,3%
P12 8,50 6.532,77 9.936,25 3.403,48 34,3%
P13 8,50 6.532,77 9.936,25 3.403,48 34,3%
Total 48.220,83
s/ C.D. c/ C.D. ( )
12.810,27 14.703,35 1.893,08 14,78%
80
Dimensionamento dúctil
Ainda em relação às estacas, a quantidade de armadura CD com a altura das estacas pode
ser analisada através da seguinte recta de tendência:
Tabela 5.15- Relação da quantidade de armadura CD [%] das estacas com a sua altura [m]
Constata-se que os elementos em que se terão que assegurar a não formação de roturas,
nomeadamente as fundações das estruturas em análise, terão que por consequência que
sofrer um incremento considerável de armadura. Em ambas as situações de fundação esse
incremento é percentualmente superior ao dos pilares, onde se formarão as rótulas plásticas de
dissipação da energia sísmica, no entanto, verifica-se que quanto mais complexa for a
fundação, maior terá que ser esse incremento. Esta observação é visível na análise das
tabelas Tabela 5.7 e Tabela 5.8.
Pilares + Fundações
Estrutura com Fundações s/ C.D. 1.530.663 Variação - Δ
Superficiais c/ C.D. 1.745.632 214.968 12,31%
Estrutura com Fundações s/ C.D. 2.226.717 Variação - Δ
Profundas c/ C.D. 2.452.901 226.184 9,22%
81
Capítulo 5
82
Capítulo 6 : Dimensionamento com ductilidade limitada (
)
Foi também necessário efectuar um processo iterativo em que se aumentou o diâmetro dos
pilares para que não ficassem demasiado armados e cumprissem a restricção do EN 1998-2 de
quantidade de armadura máxima (§9.5.2(3)). Desse processo iterativo definiu-se um diâmetro
de para os pilares resistentes. Também se verificou necessário o aumento da
capacidade resistente das fundações. No caso das sapatas, definiu-se uma área de
implantação de . Já no caso das fundações profundas, definiu-se um maciço de
encabeçamento com dimensões , com as estacas afastadas entre si de
entre eixos. Também se aumentou o diâmetro das estacas para de
diâmetro.
__________________________________________________________________________
83
Capítulo 6
4,00
3,50 Tipo 1.3
Acelerações (m/s2)
3,00
Tipo 2.3
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
T (s)
√ ( )
84
Dimensionamento com ductilidade limitada
A dispensa dos varões longitudinais é feita com a diminuição para metade dos varões (78).
Ou seja, da mesma forma que foi efectuado anteriormente para pilares sem Capacity Design, a
dispensa será possível aos 3,84 metros de altura, pelo que se considerou que a dispensa será
feita aos 4,00 metros de altura.
( )
Em relação à verificação de segurança das bielas comprimidas (Eq. 5.10), verificou-se a sua
segurança da seguinte forma:
( ) ( )
85
Capítulo 6
A capacidade resistente do solo é de (Eq. 5.16; Eq. 5.17; Eq. 5.18; Eq. 5.19; Eq. 5.20 e Eq.
5.21):
86
Dimensionamento com ductilidade limitada
( )
( )
87
Capítulo 6
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações com as estacas à compressão, são os seguintes:
Recorrendo à Eq. 5.34, e tendo em consideração que o peso próprio da estaca é igual a
, obteve-se o seguinte valor de compressão na ponta
9
das estacas :
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações com as estacas à tracção, são os seguintes:
9 O modelo de cálculo das forças axiais das estacas encontra-se descrito na página 62.
88
Dimensionamento com ductilidade limitada
Ao qual corresponde o seguinte valor mecânico de armadura (Gomes & Vinagre, 1997):
Nas faces das armaduras será assim necessário o seguinte quantidade de armadura:
{
89
Capítulo 6
Adoptou-se uma solução de armadura constituída por uma cinta helicoidal de 16 milímetros
de diâmetro afastados de 10 centímetros , e uma cinta interior com diâmetro de 12
afastado de 10 centímetros (ver desenho f do Anexo 7 ).
90
Dimensionamento com ductilidade limitada
6,00
5,00
Acelerações (m/s2)
Tipo 1.3
4,00
Tipo 2.3
3,00
2,00
1,00
0,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
T (s)
91
Capítulo 6
A dispensa dos varões longitudinais é feita com a diminuição para metade dos varões (96
varões). Ou seja, da mesma forma que foi efectuado anteriormente para pilares sem “Capacity
Design”, a dispensa será possível aos 3,34 metros de altura, pelo que se considerou que a
dispensa será feita aos 3,50 metros de altura.
( )
Adoptou-se uma solução constituída por 3 cintas interiores mais 2 cintas helicoidais de
varões de 12 milímetros de diâmetro, afastadas 20 centímetros. No coroamento do pilar
diminuiu-se o afastamento das armaduras para 12,5 centímetros.
92
Dimensionamento com ductilidade limitada
Em relação à verificação de segurança das bielas comprimidas (Eq. 5.10), verificou-se a sua
segurança da seguinte forma:
( ) ( )
A capacidade resistente do solo é de (Eq. 5.16; Eq. 5.17; Eq. 5.18; Eq. 5.19; Eq. 5.20 e Eq.
5.21):
93
Capítulo 6
( )
94
Dimensionamento com ductilidade limitada
( )
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações com as estacas à compressão, são os seguintes:
Recorrendo à Eq. 5.34, e tendo em consideração que o peso próprio da estaca é igual a
, obteve-se o seguinte valor de compressão na ponta
10
das estacas :
10 O modelo de cálculo das forças axiais das estacas encontra-se descrito na página 62.
95
Capítulo 6
Os valores das cargas actuantes no maciço de estacas para cada uma das respectivas
combinações com as estacas à tracção, são os seguintes:
Para resistir ao esforço axial proveniente dos pilares, será necessário a seguinte quantidade
de armadura tracionada na face inferior do maciço de encabeçamento:
Ao qual corresponde o seguinte valor mecânico de armadura (Gomes & Vinagre, 1997):
Nas faces das armaduras será assim necessário o seguinte quantidade de armadura:
96
Dimensionamento com ductilidade limitada
Armadura de suspensão:
( )
Pilares afastados:
( )
o {
( )
Pilares centrais:
( )
o {
( )
{ {
{ {
( ) ( )
97
Capítulo 6
Adoptou-se uma solução de armadura constituída por uma cinta helicoidal exterior de 16
milímetros exterior e uma cinta interior de 12 milímetros de diâmetro afastados de 10
centímetros (ver no desenho h do Anexo 7 ).
Análise do Δ
98
Dimensionamento com ductilidade limitada
Análise do Δ
Estrutura com Fundações Profundas
Pilares Maciços Estacas
Qtdd. Armadura [kg] -314.425,48 -202.336,23 -351.190,26
% 36,23% 23,31% 40,46%
Na Tabela 6.4 é bem visível uma diminuição considerável de cerca de metade da armadura
de cada pilar da estrutura, ao passar-se de dimensionamento não dúctil para dúctil:
Tabela 6.4 - Análise da diferença de quantidade de armadura por pilar num element o dúctil e de
ductilidade limitada [kg]
99
Capítulo 6
No gráfico seguinte é possível verificar que esta poupança pode ser correlacionada com a
altura dos pilares, através de uma recta com um grau de correlacção muito próximo da
unidade:
-48,5%
-49,0%
-49,5%
-50,0%
hpilar (m)
Figura 6.3 - Relação da diferença da quantidade de armadura nos pilares verificada entre o
dimensionamento de ductilidade limitada e o dúctil [%] e a respectiva altura dos pilares [m]
Da análise do gráfico verifica-se claramente que a um aumento de altura dos pilares, maior
será também a poupança verificada ao passar de um dimensionamento de ductilidade limitada
para um dimensionamento dúctil da estrutura.
Nas fundações das estruturas consideradas, apesar de a diferença entre esforços nos dois
dimensionamentos ser atenuada pelo factor de sobrerresistência de esforços no
dimensionamento dúctil, , a verdade é que se verifica poupanças de armadura da ordem de
grandeza da verificada nos pilares. No caso das sapatas, verificou-se a seguinte poupança de
armadura:
Tabela 6.5 - Análise à quantidade de armadura nas sapatas num elemento dúctil e de
ductilidade limitada [kg]
100
Dimensionamento com ductilidade limitada
Tabela 6.6 - Análise à quantidade de armadura por alinhamento de pilares nas fundações
profundas num elemento dúctil e de ductilidade limitada [kg]
Tal pode ser verificado na seguinte tabela com as armaduras determinadas nos maciços de
encabeçamento, onde a poupança se situa nos :
101
Capítulo 6
A variação de armadura nas fundações profunda incide um pouco mais nas estacas. Em
cada estaca verificou-se uma poupança de armadura um pouco superior a de armadura
da estrutura não dúctil:
Tabela 6.8 - Análise à quantidade de armadura por alinhamento nas estacas das fundações [kg]
Tal como nos pilares, a poupança de armadura segue uma variação linear com a altura das
estacas, em que quanto maior for a altura das estacas, menor é a poupança de armadura
efectuada face ao dimensionamento não dúctil de estruturas, ao contrário do que acontece com
os pilares da estrutura em análise:
hestaca (m)
Figura 6.4 - Relação da diferença da quantidade de armadura nas estacas verificada entre o
dimensionamento de ductilidade limitada e o dúctil [%] e a respectiva altura das estacas[m]
102
Dimensionamento com ductilidade limitada
Tabela 6.9 - Análise de custos dos dois tipos de dimensionamento preconizados no EN 1998-2
[€]
Pilares + Fundações
Estrutura com Fundações não dúctil (q=1,5) 2.601.162 Variação - Δ
Superficiais dúctil (q=3,5) 1.745.632 -855.530 -32,89%
Estrutura com Fundações não dúctil (q=1,5) 3.591.267 Variação - Δ
Profundas dúctil (q=3,5) 2.452.901 -1.138.366 -31,70%
Quantificando de forma absoluta, verifica-se uma poupança na ordem dos 856 mil €’s,
enquanto de que no caso das fundações profundas essa poupança já é maior, em cerca de
1.138 mil €’s.
Em ambos os casos, falamos de valores bastantes consideráveis, numa obra que custará
alguns milhões de euros, tornando assim o dimensionamento dúctil bastante competitivo para
os projectistas. Nota ainda para o facto de não se ter considerado a diferença de custos dos
aparelhos de apoio, nomeadamente nas guias que terão que resistir a esforços transversos
diferentes, e que caso se optasse por soluções diferentes, tornaria a solução dúctil ainda mais
competitiva (porque transmite menor esforço transverso nos guias do aparelho).
Tabela 6.10 - Análise das quantidades de armaduras para dimensionamento dúctil e elástico
[kg]
Uma análise à Tabela 6.10 permite verificar que a diferença da quantidade de armadura
resultante no conjunto pilares+fundações entre o dimensionamento da estrutura dúctil e
estrutura elástica é muito considerável para ambos os casos de fundação, sendo ainda mais
considerável em termos relativos no caso das fundações superficiais. A nível de valores
absolutos, a “poupança” efectuada é de aproximadamente 1.095 toneladas de aço na estrutura
103
Capítulo 6
Análise do Δ
Est. Fundações Superficiais
Pilares Sapatas
Qtdd. Armadura [kg] -442.460,71 -652.217,42
% 40,42% 59,58%
Análise do Δ
Estrutura com Fundações Profundas
Pilares Maciços Estacas
Qtdd. Armadura [kg] -442.460,71 -422.288,01 -432.382,78
% 34,11% 32,56% 33,33%
Tabela 6.13 - Análise de custos entre dimensionamento elástico e dúctil ( EN 1998-2) [€]
Pilares + Fundações
Estrutura com Fundações não dúctil (q=1,0) 3.581.292 Variação - Δ
Superficiais dúctil (q=3,5) 1.745.632 -1.835.661 -51,26%
Estrutura com Fundações não dúctil (q=1,0) 4.594.728 Variação - Δ
Profundas dúctil (q=3,5) 2.452.901 -2.141.827 -46,61%
104
Dimensionamento com ductilidade limitada
Quantificando de forma absoluta, verifica-se uma poupança a rondar o valor dos 2 M€’s em
ambas as situações de fundação em análise, o que é um valor bastante considerável e que
demonstra categoricamente o quão pouco recomendável é dimensionar sem se aproveitar
minimamente as capacidades de dissipação de energia dos elementos resistentes de betão
armado, isto é, sem explorar minimamente a ductilidade do betão armado.
Nota ainda para o facto de esta diferença de custos ser conservadora, pois não foi
analisado as implicações de custos ao nível de aparelho, que reforçaria ainda mais as
conclusões obtidas.
105
Capítulo 7 : Determinação das armaduras segundo a anterior
regulamentação (REBAP e RSA)
O REBAP define no seu artigo §33.3 dois tipos de dimensionamento para pontes correntes
em que a energia transmitida pelos sismos é predominantemente absorvida por deformação
dos pilares devida principalmente a esforços de flexão através da definição do valor do
coeficiente de comportamento conforme o tipo de ductilidade pretendido na estrutura de betão
armado: com ductilidade normal ( ) e ductilidade melhorada ( ).
__________________________________________________________________________
107
Capítulo 7
3,0 Tipo I
2,5
Tipo II
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 T (s)
Figura 7.1 - Espectro de resposta de dimensionamento (RSA, terreno tipo II, zona A)
Os valores usados para a definição destes espectros de resposta podem ser consultados
em anexo (ver Anexo 1 ).
Assim, obteve-se o seguinte valor de momento flector na base do pilar para o Sismo de Tipo
II (mais condicionante) com um coeficiente de comportamento :
√( ) ( )
Eq. 7.1
Em que:
108
Dimensionamento com o RSA
( ) ( ) ( ) Eq. 7.2
Em que:
– Valor de referência ( );
– Valor dependente da Humidade Relativa do Ambiente (H=70% tem-
se, segundo o Quadro I-I, )
– Coeficiente dependente da espessura fictícia definida pelo Quadro I-II
( );
( ) ( ) – Valores particulares da função , que exprime a variação do valor
da retracção com a idade do betão, e que depende da espessura fictícia do
elemento (Através da Fig. I-1 do REBAP, considerou-se que ( ) e ( )
);
( )
109
Capítulo 7
Os esforços reduzidos considerados são muito aproximados com aqueles que foram
anteriormente determinados no dimensionamento de armadura longitudinal com a nova
regulamentação europeia, sendo que por isso adoptou-se uma solução com 64 varões de 32
milímetros de diâmetro ( ( ) , ver desenho i do Anexo 7 ).
A dispensa dos varões longitudinais é feita com a diminuição para metade dos varões (32
varões). Ou seja, da mesma forma que foi efectuado anteriormente para pilares sem “Capacity
Design”, a dispensa será possível aos 2,07 metros de altura, pelo que se considerou que a
dispensa será feita aos 2,50 metros de altura.
Com este valor constata-se que o betão armado não precisa de armaduras resistentes,
pelo que se considerou uma solução constituída por armaduras construtivas com uma cinta
helicoidal de , e 2 cintas interiores rectangulares também .
110
Dimensionamento com o RSA
As duas alíneas seguintes definem os limites que a secção total da armadura longitudinal
deve ter, em que esta não deve ser inferior a da área da secção do pilar, o que
corresponde a , nem superior a 6% da área da secção do pilar, o que corresponde a
. Estas condições são validadas nas escolha feita no sub-capítulo anterior
relativamente à armadura longitudinal.
Por fim, a última alínea refere que nas zonas extremas dos pilares com ligação de
continuidade com outros elementos, isto é, na base dos pilares junto às fundações, o
espaçamento longitudinal da armadura transversal não deve ser superior a 10 centímetros, e o
diâmetro dessa armadura não deve ser inferior a 8 milímetros, numa extensão não inferior a
2,40 metros ( ( ) ). Esta disposição construtiva terá
certamente evitar as roturas frágeis junto à base dos pilares onde os esforços são maiores.
( )
( )
111
Capítulo 7
Para resistir ao esforço axial proveniente dos pilares, será necessário a seguinte quantidade
de armadura tracionada na face inferior do maciço de encabeçamento:
Ao qual corresponde o seguinte valor mecânico de armadura (Gomes & Vinagre, 1997):
Nas faces das armaduras será assim necessário o seguinte quantidade de armadura:
( )
{
112
Dimensionamento com o RSA
{ {
{
{ { {
⁄ ⁄
( ) ( )
113
Capítulo 7
Análise do Δ
Est. Fundações Superficiais
Pilares Sapatas
Qtdd. Armadura [kg] 23.805,91 213.384,60
% 10,04% 89,96%
114
Dimensionamento com o RSA
Análise do Δ
Estrutura com Fundações Profundas
Pilares Maciços Estacas
Qtdd. Armadura [kg] 23.805,91 49.220,10 95.835,59
% 14,10% 29,15% 56,75%
Tal como nas sapatas, nas fundações profundas também ocorre um incremento
considerável da quantidade de armadura, nomeadamente nas estacas, onde a diferença é de
cerca de 96 toneladas de armadura.
115
Capítulo 7
Tabela 7.4 - Análise da diferença de quantidade de armadura por pilar num elemento de
ductilidade limitada [kg]
hestaca
Pilar
(m)
RSA EC8 Δ Δ (%)
P1 10,06 11.100,91 11.893,53 792,61 7,1%
P2 11,01 11.599,54 12.479,82 880,28 7,6%
P3 11,10 11.639,54 12.523,94 884,39 7,6%
P4 11,20 11.705,59 12.597,06 891,47 7,6%
P5 9,26 10.673,52 11.404,89 731,37 6,9%
P6 11,12 11.651,77 12.533,74 881,97 7,6%
P7 9,59 10.845,43 11.590,79 745,36 6,9%
P8 9,06 10.562,72 11.282,74 720,02 6,8%
P9 11,09 11.637,52 12.519,03 881,50 7,6%
P10 13,12 12.712,33 13.755,32 1.042,99 8,2%
P11 14,21 13.293,28 14.434,33 1.141,06 8,6%
P12 14,26 13.317,01 14.458,85 1.141,84 8,6%
P13 14,40 13.383,50 14.551,60 1.168,10 8,7%
Total 11.902,95
Da análise da tabela anterior verifica-se que o incremento de armadura nos pilares não é
muito significativo, pois ele apenas se verifica nas armaduras de esforço transverso. Por aqui
também se constata que no caso de estudo, a prevenção de roturas frágeis de pilares por
esforços de corte não acarreta em si um incremento de quantidade de armadura (e
consequente aumento de custos) muito considerável.
116
Dimensionamento com o RSA
Pilar
(m)
RSA EC8 ( )
P1 10,50 20.611,43 26.385,81 5.774,38 28,0%
P2 10,00 20.300,62 26.089,05 5.788,43 28,5%
P3 11,50 21.233,05 26.979,48 5.746,43 27,1%
P4 13,00 22.165,47 27.869,91 5.704,43 25,7%
P5 16,50 24.341,14 29.947,60 5.606,46 23,0%
P6 16,00 24.030,33 29.650,76 5.620,43 23,4%
P7 15,00 23.408,71 29.057,17 5.648,46 24,1%
P8 15,00 23.408,71 29.057,17 5.648,46 24,1%
P9 12,00 21.543,86 27.276,31 5.732,46 26,6%
P10 9,00 19.679,00 25.122,70 5.443,69 27,7%
P11 8,50 19.368,19 24.639,60 5.271,41 27,2%
P12 8,50 19.368,19 24.639,60 5.271,41 27,2%
P13 8,50 19.368,19 24.639,60 5.271,41 27,2%
Total 72.527,84
RSA EC8 ( )
12.810,27 14.703,35 1.893,08 14,78%
117
Capítulo 7
Pilar
(m)
RSA EC8 ( )
P1 10,50 7.801,16 11.682,45 3.881,30 49,8%
P2 10,00 7.490,35 11.385,69 3.895,35 52,0%
P3 11,50 8.422,78 12.276,12 3.853,35 45,7%
P4 13,00 9.355,20 13.166,55 3.811,35 40,7%
P5 16,50 11.530,87 15.244,25 3.713,38 32,2%
P6 16,00 11.220,06 14.947,41 3.727,35 33,2%
P7 15,00 10.598,44 14.353,82 3.755,38 35,4%
P8 15,00 10.598,44 14.353,82 3.755,38 35,4%
P9 12,00 8.733,58 12.572,96 3.839,38 44,0%
P10 9,00 6.868,73 10.419,34 3.550,61 51,7%
P11 8,50 6.557,92 9.936,25 3.378,32 51,5%
P12 8,50 6.557,92 9.936,25 3.378,32 51,5%
P13 8,50 6.557,92 9.936,25 3.378,32 51,5%
Total 47.917,79
Tal como se fez nos capítulos anteriores, a variação da quantidade de armadura nas
estacas pode ser representada também por uma recta de tendência ( )
com um grau de correlacção muito próximo da unidade também ( ).
Pilares + Fundações
Estrutura com Fundações RSA ( ) 1.492.044 Variação - Δ
Superficiais EC8 ( ) 1.745.632 253.588 17,00%
Estrutura com Fundações RSA ( ) 2.240.552 Variação - Δ
Profundas EC8 ( ) 2.452.901 212.349 9,48%
118
Dimensionamento com o RSA
Nota também para o factor de sobre-resistência, , que tem bastante influência nos custos
do dimensionamento por Capacity Design, pois influenciou os custos dos elementos resistentes
condicionados por este factor, nomeadamente as armaduras de esforços transverso dos
pilares, e uma parte considerável das armaduras das fundações da estrutura, que tal como se
viu em todas as análises de custos efectuadas, têm forte influência no incremento de custos
iniciais verificados com a mudança regulamentar.
119
Capítulo 7
Uma análise à Tabela 7.10 permite verificar que a diferença da quantidade de armadura
resultante no conjunto pilares+fundações entre o dimensionamento entre ductilidade melhorada
do RSA e o dimensionamento não dúctil é bastante considerável, já que a diferença de
quantidade mais que duplica em ambos os casos de fundação.
Pilares + Fundações
Estrutura com Fundações RSA ( ) 1.492.044 Variação - Δ
Superficiais EC8 ( ) 2.601.162 1.109.118 74,34%
Estrutura com Fundações RSA ( ) 2.452.901 Variação - Δ
Profundas EC8 ( ) 3.591.267 1.138.366 46,41%
Ao comparar-se com a variação de custos obtidas na Tabela 7.9 é visível que ao nível
custos iniciais, a opção pelo dimensionamento não dúctil com novo regulamento é pouco
competitiva face ao dimensionamento de ductilidade melhorada ao nível de custos iniciais da
obra, pois o coeficiente de comportamento máximo permitido pelo regulamento europeu é
bastante reduzido ( ). Pelo que para os projectistas que se confrontarão com a mudança
regulamentar, estas diferenças de custos significativas poderão ser razão suficiente para
adoptarem o dimensionamento por CD, isto é, para adoptarem uma nova filosofia de
dimensionamento de estruturas.
120
Capítulo 8 : Desenvolvimentos futuros
__________________________________________________________________________
121
Referências Bibliográficas
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edifícios". Lisboa: Instituto Superior Técnico.
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Coord. Mário Lopes. (2009). Sismos e Edifícios. Lisboa: Orion (Coordenação Mário Lopes).
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Cálculo. Lisboa: Instituto Supeiror Técnico, Departamento de Engenharia Civil.
Marchão, C., & Appleton, J. (2007). Folhas de apoio às aulas de estruturas de betão armado
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Arquitectura do Instituto Superior Técnico.
Marchão, C., Appleton, J., & Câmara, J. (2008). Folhas de apoio às aulas de betão armado
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Priestley, M. (2000). Perfomance based seismic design. 12th World Conference Earthquake
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Design and Design Loadings for Buildings NZS 4203. New Zeeland: Wellington.
__________________________________________________________________________
123
Anexos
__________________________________________________________________________
125
Anexos
127
Tabela A.3 - Espectro de Resposta de Dimensionamento (EN 1998; q=1,5)
128
Anexos
129
Tabela A.5 - Espectros de Resposta utilizados no dimensionamento por RSA (zona A, Terreno
Tipo II)
130
Anexos
Em que:
O valor de retracção por secagem de referência, , foi determinado através do Anexo B.2
– Equações básicas para a determinação da extensão de retracção por secagem do EN 1992-
1.1, que para esse fim fornece as seguintes equações:
Em que:
131
E ainda:
;
.
O valor obtido para a extensão de retracção por secagem de referência, , foi o seguinte:
[( ) ] [ ( ) ]
( )
Sendo que:
( ) ( ) ( )
132
Anexos
Em que:
Em que:
– Coeficiente direccional;
– Coeficiente de sazão;
– Valor básico da velocidade de referência do vento.
133
Determinação do coeficiente de força do vento,
Em que:
– Coeficiente de exposição
– Coeficiente de força para as acções do vento na direcção do
eixo x (perpendicular ao eixo do tabuleiro – ver Figura A.1)
Coeficiente de exposição,
134
Anexos
Apesar de a face exposta ao vento ser inclinada em relação à vertical optou-se, do lado da
segurança, por não se considerar a sua influência não se tendo por isso efectuado a redução
do .
( )
135
Determinação da área de Referência,
O coeficiente de força nos pilares foi determinado de acordo com o preconizado no §7.9
cilindros circulares:
Onde:
Para determinar o foi necessário saber o número de Reynolds, , que por sua vez
exigiu a determinação do valor de pico da velocidade de pressão, .
Por simplicidade de cálculo estes valores foram apenas determinados nas cotas
correspondentes a (a velocidade é constante até esta altura para terreno de
rugosidade de tipo IV) e para (altura do pilar mais alto), admitindo a hipótese
de que a variação linear das cargas distribuídas entre estas cotas corresponde a uma
aproximação razoável do desenvolvimento exponencial da força do vento definido no
regulamento.
A pressão dinâmica de pico, , foi determinada da seguinte forma para as duas alturas em
causa, de acordo com o descrito em §4.5:
136
Anexos
Sendo:
( ) ( )
( ) ( )
( )
( )
Em que:
– Diâmetro do pilar ( );
– Viscosidade cinemática do ar ( );
( ) – Velocidade de pico do vento;
( )
( )
137
Os valores do coeficiente de força, , podem ser determinados com recurso à figura 7.28
do EN 1991-1.4, que foi transposta para este documento (Figura A.5). Tendo em consideração
os valores obtidos anteriormente, conclui-se que os coeficientes de forma têm em ambas as
situações o seguinte valor:
Figura A.3 - Coeficiente de força de cilindros sem uma extremidade livre ao fluxo de vento
Factor de extremidade, .
138
Anexos
Figura A.5 - Valores indicativos do factor de extremidade como função do racio de solidez
e da esbelteza
Finalmente, a força do vento a actuar nos pilares foi determinada através da seguinte
equação, de acordo com §5.3:
Em que:
– Coeficiente estrutural;
– Coeficiente de força nos pilares;
( ) – Pressão dinâmica de pico;
– Área de referência dos pilares:
o , sendo que corresponde ao comprimento do elemento estrutural
considerado (pilar) e o diâmetro.
139
Com os valores de pico de velocidade de pressão já anteriormente determinados,
considerou-se finalmente a actuação da seguinte carga distribuída nos pilares determinadas
segundo a Eq. A.15:
h=10,0 metros:
( )
h=14,4 metros:
( )
Cargas actuantes
Figura A.6 - Esquema da actuação das acções do vento do pilar mais alto do 1º caso de estudo
Este modelo de cargas actuantes não corresponde de facto ao real, pois um dos pilares
sofrerá interferência do pilar adjacente. No entanto, considerou-se que se estava no lado da
segurança se definisse que as cargas actuavam da forma representada na Figura A.6.
140
Anexos
Tabela A.7 - Combinação dos momentos flectores para a acção do Sismo de Tipo 1 na base dos
pilares
Tabela A.8 - Combinação dos momentos flectores para a acção do Sismo de Tipo 2 na base dos
pilares
141
As componentes direccionais dos esforços obtidos pela acção do vento na base dos pilares
foram combinadas da seguinte forma:
Tabela A.9 - Combinação dos momentos flectores provocados pela acção do vento na base dos
pilares
Vento
Pilar
[kN.m] [kN.m [kN.m]
1 315,15 19,08 315,73
2 535,11 21,33 535,54
3 708,76 22,69 709,12
4 725,16 23,81 725,56
5 960,49 42,87 961,44
6 634,37 71,32 638,37
7 829,41 167,12 846,08
8 1041,41 332,14 1093,09
9 878,55 386,12 959,65
10 745,96 417,79 854,99
11 631,76 445,85 773,24
12 503,17 403,40 644,91
13 246,49 206,26 321,40
Em relação aos esforços motivados pelas acções de longa duração como a temperatura e a
retracção, as componentes direccionais dos esforços obtidos foram combinadas da seguinte
forma:
Tabela A.10 - Combinação dos momentos flectores provocados pela retracção e temperatura na
base dos pilares
Temperatura Retracção
Pilar
[kN.m] [kN.m [kN.m] [kN.m] [kN.m [kN.m]
1 5,05 517,02 517,05 10,17 1040,94 1040,99
2 16,95 477,77 478,07 34,12 961,91 962,52
3 55,38 382,33 386,32 111,49 769,76 777,80
4 126,52 285,97 312,71 254,72 575,76 629,58
5 226,35 154,26 273,91 455,72 310,57 551,48
6 138,31 75,61 157,62 278,46 152,22 317,35
7 129,49 35,08 134,15 260,70 70,63 270,10
8 122,09 136,20 182,91 245,81 274,22 368,27
9 35,54 244,26 246,83 71,56 491,78 496,96
10 69,76 361,20 367,87 140,46 727,21 740,65
11 172,41 471,81 502,32 347,12 949,91 1011,34
12 330,56 503,16 602,03 665,53 1013,02 1212,08
13 373,50 660,68 758,95 751,99 1330,17 1528,01
142
Anexos
Tabela A.11 - Determinação dos deslocamentos totais dos pilares sob a acção sísmica
Os deslocamentos elásticos foram multiplicados por factores descrito no capítulo 4.9, que
recorde-se, acabariam por ser iguais aos coeficientes de comportamento ( e para as
respectivas direcções).
Tabela A.12 - Determinação dos deslocamentos totais dos pilares sob a combinação sísmica
143
Anexo 5 Tabelas auxiliares para determinação de armaduras
Figura A.8 - Estado limite último à flexão composta nu ma secção circular (Gomes & Vinagre,
1997)
144
Anexos
Figura A.9 - Estado limite último à flexão simples de uma secção rectangular (Gomes &
Vinagre, 1997)
145
Anexo 6 Tabelas auxiliares para verificações geotécnicas
(Formulário de Análise de Estruturas Geotécnicas (v3.1),
2007)
146
Anexos
147
Anexos
149
Anexos
151
Anexos
153
Anexos
155
Anexos
157
Anexos
159
Anexos
161
Anexos
163
Anexos
165
Anexos
167
Anexos
169
Anexos
171
Anexos
173
Anexos
175
Anexos
177
Anexos
179
Anexos
181
Anexos
183
Anexos
185
Anexo 8 Mapa de quantidade de armaduras
a Fundações superficiais sem Capacity Design
Tabela A.13 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações superficiais
sem Capacity Design
186
Anexos
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 311,04 622,08
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 11,59 741,76
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 274,92 549,84
24 12 4,24 101,76
204 12 4,05 826,20
64 32 11,06 707,84
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 262,41 524,82
24 12 4,24 101,76
196 12 4,05 793,80
64 32 13,09 837,76
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 310,34 620,68
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 15,12 967,68
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 358,26 716,52
24 12 4,24 101,76
276 12 4,05 1117,80
64 32 16,21 1037,44
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 384,00 768,00
24 12 4,24 101,76
300 12 4,05 1215,00
64 32 16,26 1040,64
P12 - P12´ 64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
187
8 16 4,05 32,40
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 385,18 770,36
24 12 4,24 101,76
300 12 4,05 1215,00
64 32 16,40 1049,60
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 388,48 776,96
24 12 4,24 101,76
304 12 4,05 1231,20
2 - Sapatas
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S1 100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S2 100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S3 100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S4 100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S5 100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
200 20 9,40 1880
S6
100 20 15,40 1540
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
188
Anexos
189
b Fundações superficiais com Capacity Design
Tabela A.14 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações superficiais
com Capacity Design
190
Anexos
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 381,22 762,44
148 12 4,24 627,52
296 12 4,05 1.198,80
64 32 11,59 741,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 345,17 690,34
132 12 4,24 559,68
264 12 4,05 1.069,20
64 32 11,06 707,84
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 332,68 665,36
128 12 4,24 542,72
256 12 4,05 1.036,80
64 32 13,09 837,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 380,51 761,02
148 12 4,24 627,52
296 12 4,05 1.198,80
64 32 15,12 967,68
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 428,34 856,68
168 12 4,24 712,32
336 12 4,05 1.360,80
64 32 16,21 1.037,44
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 454,02 908,04
180 12 4,24 763,20
360 12 4,05 1.458,00
191
64 32 16,26 1.040,64
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P12 - P12´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 455,20 910,40
180 12 4,24 763,20
360 12 4,05 1.458,00
64 32 16,40 1.049,60
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 458,50 917,00
182 12 4,24 771,68
364 12 4,05 1.474,20
2 - Sapatas
20 12 5,90 118,00
20 12 11,90 238,00
200 25 9,40 1.880,00
S1 100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
200 16 1,80 360,00
20 12 5,90 118,00
20 12 11,90 238,00
200 25 9,40 1.880,00
S2 100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
200 16 1,80 360,00
20 12 5,90 118,00
20 12 11,90 238,00
200 25 9,40 1.880,00
S3 100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
200 16 1,80 360,00
20 12 5,90 118,00
20 12 11,90 238,00
200 25 9,40 1.880,00
S4 100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
200 16 1,80 360,00
20 12 5,90 118,00
20 12 11,90 238,00
200 25 9,40 1.880,00
S5
100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
192
Anexos
193
100 25 15,40 1.540,00
20 16 11,80 236,00
40 16 5,80 232,00
200 16 1,80 360,00
Soma por Φ 39.204,70 12.101,44 0,00 44.460,00 18.718,72
10% 3.920,47 1.210,14 0,00 4.446,00 1.871,87
Total 43.125,17 13.311,58 0,00 48.906,00 20.590,59
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 38.295,15 21.032,30 0,00 188.288,10 129.926,64
Total em Kgs de Aço A400 NR 377.542,19
194
Anexos
195
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 311,04 622,08
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 11,59 741,76
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 274,92 549,84
24 12 4,24 101,76
204 12 4,05 826,20
64 32 11,06 707,84
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 262,41 524,82
24 12 4,24 101,76
196 12 4,05 793,80
64 32 13,09 837,76
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 310,34 620,68
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 15,12 967,68
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 358,26 716,52
24 12 4,24 101,76
276 12 4,05 1117,80
64 32 16,21 1037,44
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 384,00 768,00
24 12 4,24 101,76
300 12 4,05 1215,00
64 32 16,26 1040,64
64 32 5,00 320,00
P12 - P12´ 8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
8 16 4,23 33,84
196
Anexos
4 16 4,28 17,12
2 12 385,18 770,36
24 12 4,24 101,76
300 12 4,05 1215,00
64 32 16,40 1049,60
64 32 5,00 320,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 388,48 776,96
24 12 4,24 101,76
304 12 4,05 1231,20
2 - Maciço de Estacas
456 20 9,4 4286,40
M1 - M1´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M2 - M2´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M3 - M3´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M4 - M4´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M5 - M5´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M6 - M6´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M7 - M7´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M8 - M8´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M9 - M9´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M10 - M10´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M11 - M11´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M12 - M12´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M13 - M13´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
3 - Estacas
E1 - E1´ , E1´´- 8 12 236,50 1892,00
E1´´´ 112 25 12,50 1400,00
197
E2 - E2´, E2´´- 8 12 227,04 1816,32
E2´´´ 112 25 12,00 1344,00
E3 - E3´, E3´´- 8 12 255,42 2043,36
E3´´´ 112 25 13,50 1512,00
E4 - E4´, E4´´- 8 12 283,80 2270,40
E4´´´ 112 25 15,00 1680,00
E5 - E5´, E5´´- 8 12 350,02 2800,16
E5´´´ 112 25 18,50 2072,00
E6 - E6´, E6´´- 8 12 340,56 2724,48
E6´´´ 112 25 18,00 2016,00
E7 - E7´, E7´´- 8 12 321,64 2573,12
E7´´´ 112 25 17,00 1904,00
E8 - E8´, E8´´- 8 12 321,64 2573,12
E8´´´ 112 25 17,00 1904,00
E9 - E9´, E9´´- 8 12 264,88 2119,04
E9´´´ 112 25 14,00 1568,00
E10 - E10´, E10´´- 8 12 208,12 1664,96
E10´´´ 112 25 11,00 1232,00
E11 - E11´, E11´´- 8 12 198,66 1589,28
E11´´´ 112 25 10,50 1176,00
E12 - E12´ , E12´´- 8 12 198,66 1589,28
E12´´´ 112 25 10,50 1176,00
E13 - E13´, E13´´- 8 12 198,66 1589,28
E13´´´ 112 25 10,50 1176,00
4 - Lintéis de Ligação
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L1 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L2 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L3 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L4 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L5 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L6 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
L7
8 20 5,00 40,00
198
Anexos
12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L8 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L9 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L10 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L11 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L12 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L13 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
Soma por Φ 62685,24 1337,44 56243,20 20420,00 15390,72
10% 6268,52 133,74 5624,32 2042,00 1539,07
Total 68953,76 1471,18 61867,52 22462,00 16929,79
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 61230,94 2324,47 152812,77 86478,70 106826,99
Total em Kgs de Aço A400 NR 409673,88
199
d Fundações profundas com Capacity Design
Tabela A.16 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações profundas
com Capacity Design
200
Anexos
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 381,22 762,44
148 12 4,24 627,52
296 12 4,05 1.198,80
64 32 11,59 741,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 345,17 690,34
132 12 4,24 559,68
264 12 4,05 1.069,20
64 32 11,06 707,84
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 332,68 665,36
128 12 4,24 542,72
256 12 4,05 1.036,80
64 32 13,09 837,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 380,51 761,02
148 12 4,24 627,52
296 12 4,05 1.198,80
64 32 15,12 967,68
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 428,34 856,68
168 12 4,24 712,32
336 12 4,05 1.360,80
64 32 16,21 1.037,44
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 454,02 908,04
180 12 4,24 763,20
360 12 4,05 1.458,00
201
64 32 16,26 1.040,64
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P12 - P12´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 455,20 910,40
180 12 4,24 763,20
360 12 4,05 1.458,00
64 32 16,40 1.049,60
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 458,50 917,00
182 12 4,24 771,68
364 12 4,05 1.474,20
2 - Maciço de Estacas
592 20 8,40 4.972,80
M1 - M1´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M2 - M2´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M3 - M3´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M4 - M4´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M5 - M5´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M6 - M6´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M7 - M7´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M8 - M8´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M9 - M9´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M10 - M10´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M11 - M11´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
M12 - M12´ 592 20 8,40 4.972,80
202
Anexos
80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
592 20 8,40 4.972,80
M13 - M13´ 80 12 4,80 384,00
104 12 4,60 478,40
3 - Estacas
8 12 326,55 2.612,40
E1 - E1´ ,
88 25 12,00 1.056,00
E1´´- E1´´´
88 25 12,50 1.100,00
E2 - E2´, E2´´- 8 12 312,42 2.499,36
E2´´´ 176 25 12,00 2.112,00
8 12 354,83 2.838,64
E3 - E3´, E3´´-
88 25 12,00 1.056,00
E3´´´
88 25 13,50 1.188,00
8 12 397,24 3.177,92
E4 - E4´, E4´´-
88 25 12,00 1.056,00
E4´´´
88 25 15,00 1.320,00
8 12 496,20 3.969,60
E5 - E5´, E5´´-
88 25 12,00 1.056,00
E5´´´
88 25 18,50 1.628,00
8 12 482,06 3.856,48
E6 - E6´, E6´´-
88 25 12,00 1.056,00
E6´´´
88 25 18,00 1.584,00
8 12 453,79 3.630,32
E7 - E7´, E7´´-
88 25 12,00 1.056,00
E7´´´
88 25 17,00 1.496,00
8 12 453,79 3.630,32
E8 - E8´, E8´´-
88 25 12,00 1.056,00
E8´´´
88 25 17,00 1.496,00
8 12 368,97 2.951,76
E9 - E9´, E9´´-
88 25 12,00 1.056,00
E9´´´
88 25 14,00 1.232,00
E10 - E10´, 8 12 284,14 2.273,12
E10´´- E10´´´ 176 25 11,00 1.936,00
E11 - E11´, 8 12 270,01 2.160,08
E11´´- E11´´´ 176 25 10,50 1.848,00
E12 - E12´ , 8 12 270,01 2.160,08
E12´´- E12´´´ 176 25 10,50 1.848,00
E13 - E13´, 8 12 270,01 2.160,08
E13´´- E13´´´ 176 25 10,50 1.848,00
4 - Lintéis de Ligação
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L1 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L2 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
L3
8 20 5,00 40,00
203
12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L4 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L5 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L6 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L7 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L8 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L9 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L10 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L11 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L12 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L13 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
204
Anexos
205
e Fundações superficiais não dúcteis ( )
Tabela A.17 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações superficiais
não dúcteis ( )
206
Anexos
207
8 16 4,52 36,16
8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 606,66 1.213,32
404 12 5,06 2.043,76
202 12 5,33 1.076,82
156 32 16,26 2.536,56
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P12 - P12´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 608,65 1.217,30
404 12 5,06 2.043,76
202 12 5,33 1.076,82
156 32 16,40 2.558,40
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P13 - P13´
8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 614,22 1.228,44
204 12 5,06 1.032,00
408 12 5,33 2.174,97
2 - Sapatas
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S1 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S2 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S3 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
S4
40 12 12,90 516,00
208
Anexos
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S5 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S6 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S7 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S8 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S9 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
S10 92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
92 20 16,40 1.508,80
209
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S11 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S12 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
40 12 6,90 276,00
40 12 12,90 516,00
92 25 16,40 1.508,80
172 25 10,40 1.788,80
S13 92 20 16,40 1.508,80
172 20 10,40 1.788,80
22 16 12,80 281,60
42 16 6,80 285,60
231 16 1,80 415,80
Soma por Φ 56.595,02 14.819,48 42.868,80 42.868,80 39.542,88
10% 5.659,50 1.481,95 4.286,88 4.286,88 3.954,29
Total 62.254,52 16.301,43 47.155,68 47.155,68 43.497,17
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 55.282,02 25.756,26 116.474,53 181.549,37 274.467,13
Total em Kgs de Aço A400 NR 653.529,30
210
Anexos
211
136 12 5,33 724,99
156 32 13,12 2.046,72
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P6 - P6´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 483,70 967,40
320 12 5,06 1.618,82
160 12 5,33 852,93
156 32 11,59 1.808,04
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P7 - P7´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 422,81 845,62
280 12 5,06 1.416,46
140 12 5,33 746,31
156 32 11,06 1.725,36
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P8 - P8´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 401,72 803,44
268 12 5,06 1.355,76
134 12 5,33 714,33
156 32 13,09 2.042,04
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P9 - P9´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 482,50 965,00
320 12 5,06 1.618,82
160 12 5,33 852,93
156 32 15,12 2.358,72
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P10 - P10´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 563,28 1.126,56
376 12 5,06 1.902,11
188 12 5,33 1.002,19
156 32 16,21 2.528,76
156 32 6,00 936,00
P11 - P11´
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
212
Anexos
8 16 4,52 36,16
8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 606,66 1.213,32
404 12 5,06 2.043,76
202 12 5,33 1.076,82
156 32 16,26 2.536,56
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P12 - P12´ 8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 608,65 1.217,30
404 12 5,06 2.043,76
202 12 5,33 1.076,82
156 32 16,40 2.558,40
156 32 6,00 936,00
8 16 3,82 30,56
8 16 4,27 34,16
8 16 4,52 36,16
P13 - P13´
8 16 4,66 37,28
4 16 4,70 18,80
2 12 614,22 1.228,44
204 12 5,06 1.032,00
408 12 5,33 2.174,97
2 - Maciço de Estacas
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M1 - M1´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M2 - M2´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M3 - M3´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M4 - M4´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M5 - M5´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M6 - M6´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M7 - M7´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
M8 - M8´ 192 20 8,90 1.708,80
213
440 25 8,90 3.916,00
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M9 - M9´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M10 - M10´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M11 - M11´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M12 - M12´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
192 20 8,90 1.708,80
440 25 8,90 3.916,00
M13 - M13´
80 12 5,30 424,00
120 12 4,60 552,00
3 - Estacas
8 16 394,10 3.152,80
E1 - E1´ ,
112 32 12,00 1.344,00
E1´´- E1´´´
112 32 12,50 1.400,00
E2 - E2´, E2´´- 8 16 378,39 3.027,12
E2´´´ 224 32 12,00 2.688,00
8 16 425,52 3.404,16
E3 - E3´, E3´´-
112 32 12,00 1.344,00
E3´´´
112 32 13,50 1.512,00
8 16 472,64 3.781,12
E4 - E4´, E4´´-
112 32 12,00 1.344,00
E4´´´
112 32 15,00 1.680,00
8 16 582,59 4.660,72
E5 - E5´, E5´´-
112 32 12,00 1.344,00
E5´´´
112 32 18,50 2.072,00
8 16 566,87 4.534,96
E6 - E6´, E6´´-
112 32 12,00 1.344,00
E6´´´
112 32 18,00 2.016,00
8 16 535,47 4.283,76
E7 - E7´, E7´´-
112 32 12,00 1.344,00
E7´´´
112 32 17,00 1.904,00
8 16 535,47 4.283,76
E8 - E8´, E8´´-
112 32 12,00 1.344,00
E8´´´
112 32 17,00 1.904,00
8 16 441,22 3.529,76
E9 - E9´, E9´´-
112 32 12,00 1.344,00
E9´´´
112 32 14,00 1.568,00
E10 - E10´, 8 16 346,98 2.775,84
E10´´- E10´´´ 224 32 11,00 2.464,00
E11 - E11´, 8 16 331,27 2.650,16
E11´´- E11´´´ 224 32 10,50 2.352,00
E12 - E12´ , 8 16 331,27 2.650,16
E12´´- E12´´´ 224 32 10,50 2.352,00
E13 - E13´, 8 16 331,27 2.650,16
214
Anexos
215
4 25 4,50 18,00
8 20 4,50 36,00
L12 12 12 4,50 54,00
8 12 5,28 42,24
8 12 4,74 37,92
4 25 4,50 18,00
8 20 4,50 36,00
L13 12 12 4,50 54,00
8 12 5,28 42,24
8 12 4,74 37,92
Soma por Φ 60.731,10 47.424,96 22.682,40 51.142,00 76.558,88
10% 6.073,11 4.742,50 2.268,24 5.114,20 7.655,89
Total 66.804,21 52.167,46 24.950,64 56.256,20 84.214,77
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 59.322,14 82.424,58 61.628,08 216.586,37 531.395,19
Total em Kgs de Aço A400 NR 951.356,36
216
Anexos
Comprimentos Totais
Ref. Qtdde Ф
Compr. L Ф12 Ф16 Ф20 Ф25 Ф32
1 - Pilares
192 32 12,06 2315,52
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P1 - P1´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
80 12 6,13 490,50
160 12 5,49 878,88
192 32 13,01 2497,92
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P2 - P2´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 13,10 2515,20
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P3 - P3´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 13,20 2534,40
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P4 - P4´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
89 12 6,13 545,68
178 12 5,49 977,75
192 32 11,26 2161,92
192 32 6,00 1152,00
P5 - P5´ 8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
217
8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
74 12 6,13 453,71
148 12 5,49 812,96
192 32 13,12 2519,04
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P6 - P6´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 11,59 2225,28
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P7 - P7´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
76 12 6,13 465,97
152 12 5,49 834,94
192 32 11,06 2123,52
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P8 - P8´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
72 12 6,13 441,45
144 12 5,49 790,99
192 32 13,09 2513,28
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P9 - P9´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 15,12 2903,04
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
P10 - P10´
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
8 16 4,79 38,31
218
Anexos
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
104 12 6,13 637,64
208 12 5,49 1142,54
192 32 16,21 3112,32
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P11 - P11´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
113 12 6,13 692,83
226 12 5,49 1241,42
192 32 16,26 3121,92
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P12 - P12´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
114 12 6,13 698,96
228 12 5,49 1252,40
192 32 16,40 3148,80
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P13 - P13´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
115 12 6,13 705,09
230 12 5,49 1263,39
2 - Sapatas
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S1 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S2
320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
219
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S3 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S4 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S5 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S6 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S7 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S8 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
S9
40 12 15,90 636
220
Anexos
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S10 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S11 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S12 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
40 12 7,90 316
40 12 15,90 636
53 20 19,50 1033,5
106 20 9,40 996,4
S13 320 25 19,50 6240,00
160 25 9,40 1504,00
26 16 11,80 306,8
52 16 5,80 301,6
338 16 1,80 608,4
221
h Fundações profundas não dúcteis ( )
Tabela A20 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações superficiais
não dúcteis ( )
222
Anexos
8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
74 12 6,13 453,71
148 12 5,49 812,96
192 32 13,12 2519,04
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P6 - P6´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 11,59 2225,28
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P7 - P7´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
76 12 6,13 465,97
152 12 5,49 834,94
192 32 11,06 2123,52
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P8 - P8´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
72 12 6,13 441,45
144 12 5,49 790,99
192 32 13,09 2513,28
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P9 - P9´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
88 12 6,13 539,55
176 12 5,49 966,77
192 32 15,12 2903,04
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
P10 - P10´
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
8 16 4,79 38,31
223
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
104 12 6,13 637,64
208 12 5,49 1142,54
192 32 16,21 3112,32
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P11 - P11´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
113 12 6,13 692,83
226 12 5,49 1241,42
192 32 16,26 3121,92
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P12 - P12´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
114 12 6,13 698,96
228 12 5,49 1252,40
192 32 16,40 3148,80
192 32 6,00 1152,00
8 16 3,57 28,58
8 16 4,23 33,82
8 16 4,57 36,54
P13 - P13´ 8 16 4,79 38,31
8 16 4,91 39,25
4 16 4,94 19,78
2 16 556,24 1112,48
115 12 6,13 705,09
230 12 5,49 1263,39
2 - Maciço de Estacas
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M1 - M1´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M2 - M2´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
M3 - M3´ 160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
224
Anexos
48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M4 - M4´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M5 - M5´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M6 - M6´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M7 - M7´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M8 - M8´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M9 - M9´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M10 - M10´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
M11 - M11´
96 20 9,60 921,6
48 20 16,60 796,8
225
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M12 - M12´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
346 25 9,60 3321,6
160 25 16,60 2656
96 20 9,60 921,6
M13 - M13´ 48 20 16,60 796,8
20 12 5,00 100,00
20 12 13,00 260,00
130 12 4,80 624,00
3 - Estacas
8 16 316,26 2530,08
656 12 3,70 2427,20
E1 - E1´ , E1´´- E1´´´
136 32 12,50 1700,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 309,34 2474,72
E2 - E2´, E2´´- E2´´´ 640 12 3,70 2368,00
272 32 12,00 3264,00
8 12 333,56 2668,48
696 12 3,70 2575,20
E3 - E3´, E3´´- E3´´´
136 32 13,50 1836,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 361,24 2889,92
760 12 3,70 2812,00
E4 - E4´, E4´´- E4´´´
136 32 15,00 2040,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 420,06 3360,48
896 12 3,70 3315,20
E5 - E5´, E5´´- E5´´´
136 32 18,50 2516,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 413,14 3305,12
880 12 3,70 3256,00
E6 - E6´, E6´´- E6´´´
136 32 18,00 2448,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 395,84 3166,72
840 12 3,70 3108,00
E7 - E7´, E7´´- E7´´´
136 32 17,00 2312,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 395,84 3166,72
840 12 3,70 3108,00
E8 - E8´, E8´´- E8´´´
136 32 17,00 2312,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 343,94 2751,52
800 12 3,70 2960,00
E9 - E9´, E9´´- E9´´´
136 32 14,00 1904,00
136 32 12,00 1632,00
8 12 292,04 2336,32
E10 - E10´, E10´´-
600 12 3,70 2220,00
E10´´´
272 32 11,00 2992,00
E11 - E11´, E11´´- 8 12 114,80 918,40
226
Anexos
227
i Fundações superficiais com ductilidade melhorada (RSA)
Tabela A.21 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações superficiais
com ductilidade melhorada (RSA)
228
Anexos
4 16 4,28 17,12
2 12 314,14 628,28
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 11,59 741,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 289,80 579,60
24 12 4,24 101,76
216 12 4,05 874,80
64 32 11,06 707,84
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 281,80 563,60
24 12 4,24 101,76
208 12 4,05 842,40
64 32 13,09 837,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 313,67 627,34
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 15,12 967,68
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 345,54 691,08
24 12 4,24 101,76
264 12 4,05 1069,20
64 32 16,21 1037,44
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 362,66 725,32
24 12 4,24 101,76
280 12 4,05 1134,00
64 32 16,26 1040,64
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P12 - P12´
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 363,44 726,88
24 12 4,24 101,76
229
280 12 4,05 1134,00
64 32 16,40 1049,60
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 365,64 731,28
24 12 4,24 101,76
280 12 4,05 1134,00
2 - Sapatas
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S1 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S2 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S3 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S4 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S5 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S6 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
S7
120 20 15,40 1128
120 16 9,40 1848
230
Anexos
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S8 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S9 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S10 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S11 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S12 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
20 12 5,90 118
20 12 11,90 238
120 20 15,40 1128
S13 120 16 9,40 1848
20 16 11,80 236
40 16 5,80 232
200 16 1,80 360
Soma por Φ 27019,04 36125,44 14664,00 0,00 18718,72
10% 2701,90 3612,54 1466,40 0,00 1871,87
Total 29720,94 39737,98 16130,40 0,00 20590,59
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 26392,20 62786,01 39842,09 0,00 129926,64
Total em Kgs de Aço A400 NR 258946,93
231
j Fundações profundas com ductilidade melhorada (RSA)
Tabela A.22 - Mapa de quantidade de armaduras do caso de estudo com fundações profundas
com ductilidade melhorada (RSA)
232
Anexos
4 16 4,28 17,12
2 12 314,14 628,28
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 11,59 741,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P7 - P7´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 289,80 579,60
24 12 4,24 101,76
216 12 4,05 874,80
64 32 11,06 707,84
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P8 - P8´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 281,80 563,60
24 12 4,24 101,76
208 12 4,05 842,40
64 32 13,09 837,76
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P9 - P9´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 313,67 627,34
24 12 4,24 101,76
236 12 4,05 955,80
64 32 15,12 967,68
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P10 - P10´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 345,54 691,08
24 12 4,24 101,76
264 12 4,05 1069,20
64 32 16,21 1037,44
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P11 - P11´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 362,66 725,32
24 12 4,24 101,76
280 12 4,05 1134,00
64 32 16,26 1040,64
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P12 - P12´
8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 363,44 726,88
24 12 4,24 101,76
233
280 12 4,05 1134,00
64 32 16,40 1049,60
64 32 9,00 576,00
8 16 2,44 19,52
8 16 4,05 32,40
P13 - P13´ 8 16 4,23 33,84
4 16 4,28 17,12
2 12 365,64 731,28
24 12 4,24 101,76
280 12 4,05 1134,00
2 - Maciço de Estacas
456 20 9,4 4286,40
M1 - M1´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M2 - M2´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M3 - M3´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M4 - M4´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M5 - M5´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M6 - M6´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M7 - M7´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M8 - M8´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M9 - M9´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M10 - M10´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M11 - M11´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M12 - M12´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
456 20 9,4 4286,40
M13 - M13´ 96 12 4,60 441,60
80 12 4,90 392,00
3 - Estacas
E1 - E1´ , E1´´- 8 12 239,58 1916,62
E1´´´ 112 25 12,50 1400,00
E2 - E2´, E2´´- 8 12 230,15 1841,22
E2´´´ 112 25 12,00 1344,00
E3 - E3´, E3´´- 8 12 258,43 2067,42
E3´´´ 112 25 13,50 1512,00
234
Anexos
235
8 20 5,00 40,00
12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L9 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L10 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L11 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L12 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
4 25 5,00 20,00
8 20 5,00 40,00
L13 12 12 5,00 60,00
10 12 5,28 52,80
10 12 4,74 47,40
Soma por Φ 62865,47 1337,44 56243,20 20420,00 18718,72
10% 6286,55 133,74 5624,32 2042,00 1871,87
Total 69152,02 1471,18 61867,52 22462,00 20590,59
Peso/m 0,89 1,58 2,47 3,85 6,31
Sub-total 61406,99 2324,47 152812,77 86478,70 129926,64
Total em Kgs de Aço A400 NR 432949,57
236
Anexos
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza
para execução de fundações, incluindo abertura
artº 1 de acessos, entivação, esgotos, elevação, m3 4.867,20 62,86 305.952,19 €
transporte e arrumação dos produtos
escavados.
Total 1.530.663,14 €
Tabela A.24 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas sem Capacity Design
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza
para execução de fundações, incluindo
artº 1 abertura de acessos, entivação, esgotos, m3 4.021,68 62,86 252.802,80 €
elevação, transporte e arrumação dos
produtos escavados.
Execução de estacas verticais de 1,00 m de
artº 2 m 2.464,00 227,03 559.401,92 €
diâmetro.
Aterro em camadas de 0,20 m compactadas e
artº 3 previamente regadas, incluindo transporte e m3 1.135,27 4,04 4.586,49 €
colocação.
artº 4 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 2.199,60 21,86 48.083,26 €
artº 5 Moldes para betão à vista em pilares. m2 3.005,47 53,88 161.934,72 €
artº 6 Aço A400 NR em armaduras. kg 819.347,75 1,05 860.315,14 €
Total 2.226.717,14 €
237
Tabela A. 25 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com Capacity Design
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de
artº 1 m3 4.867,20 62,86 305.952,19 €
acessos, entivação, esgotos, elevação, transporte
e arrumação dos produtos escavados.
Aterro em camadas de 0,20 m compactadas e
artº 2 previamente regadas, incluindo transporte e m 2.995,20 4,04 12.100,61 €
colocação.
artº 3 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 1.872,00 21,86 40.921,92 €
Total 1.745.631,52 €
Tabela A. 26 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com Capacity Design
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza
para execução de fundações, incluindo
artº 1 abertura de acessos, entivação, esgotos, m3 4.021,68 62,86 252.802,80
elevação, transporte e arrumação dos
produtos escavados.
Execução de estacas verticais de 1,00 m de
artº 2 m 2.464,00 227,03 559.401,92
diâmetro.
Aterro em camadas de 0,20 m compactadas e
artº 3 previamente regadas, incluindo transporte e m3 1.135,27 4,04 4.586,49
colocação.
artº 4 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 2.199,60 21,86 48.083,26
Total 2.452.900,79 €
238
Anexos
Tabela A.27 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com ductilidade limitada
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de
artº 1 m3 6.151,60 62,86 386.689,58 €
acessos, entivação, esgotos, elevação, transporte e
arrumação dos produtos escavados.
Aterro em camadas de 0,20 m compactadas e
artº 2 previamente regadas, incluindo transporte e m 3.785,60 4,04 15.293,82 €
colocação.
artº 3 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 2.080,00 21,86 45.468,80 €
artº 4 Moldes para betão à vista em pilares. m2 3.756,84 53,88 202.418,54 €
artº 5 Aço A400 NR em armaduras. kg 1.307.058,60 1,05 1.372.411,53 €
Total 2.601.161,66 €
Tabela A.28 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com ductilidade limitada
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de
artº 1 m3 4.168,22 62,86 262.014,06 €
acessos, entivação, esgotos, elevação, transporte e
arrumação dos produtos escavados.
artº 4 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 2.438,80 21,86 53.312,17 €
Total 3.591.267,01 €
239
Tabela A.29 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com dimensionamento
elástico
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de
artº 1 m3 8.652,80 62,86 543.915,01 €
acessos, entivação, esgotos, elevação, transporte
e arrumação dos produtos escavados.
Total 3.581.292,05 €
Tabela A.30 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com dimensionamento
elástico
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de acessos,
artº 1 m3 6.084,00 62,86 382.440,24 €
entivação, esgotos, elevação, transporte e arrumação
dos produtos escavados.
artº 4 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 1.976,00 21,86 43.195,36 €
Total 4.594.727,93 €
240
Anexos
Tabela A.31 - Mapa de medições dos pilares + fundações superficiais com ductilidade
melhorada (RSA)
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza
para execução de fundações, incluindo
artº 1 abertura de acessos, entivação, esgotos, m3 4.867,20 62,86 305.952,19 €
elevação, transporte e arrumação dos
produtos escavados.
Aterro em camadas de 0,20 m compactadas e
artº 2 previamente regadas, incluindo transporte e m 1.872,00 4,04 7.562,88 €
colocação.
artº 3 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 1.872,00 21,86 40.921,92 €
artº 4 Moldes para betão à vista em pilares. m2 3.005,47 53,88 161.934,72 €
artº 5 Aço A400 NR em armaduras. kg 517.893,87 1,05 543.788,56 €
Total 1.492.043,76 €
Tabela A.32 - Mapa de medições dos pilares + fundações profundas com ductilidade melhorada
(RSA)
Preço
Item Descrição Unid. Quantidades Importância
Unitário
Escavação em terreno de qualquer natureza para
execução de fundações, incluindo abertura de
artº 1 m3 3.485,46 62,86 219.095,76 €
acessos, entivação, esgotos, elevação, transporte e
arrumação dos produtos escavados.
artº 4 Moldes para betão não à vista em fundações. m2 2.199,60 21,86 48.083,26 €
Total 2.240.552,10 €
241