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(Continuação do Acórdão referente ao Processo nº 32.152/2017....................................................)
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De tudo o que consta nos presentes autos, conclui-se que a natureza e extensão do
fato da navegação sob análise, tipificado no art. 15, alínea e, da Lei nº 2.180/54, ficaram
caracterizadas como queda na água de condutor de moto aquática provocando fratura na perna
esquerda na altura do tornozelo.
A causa determinante foi a marola produzida por outra embarcação desconhecida.
Analisando-se os autos, verifica-se que diante do que foi apurado nos autos por
meio dos relatos das testemunhas, observou-se que a imprudência de um condutor desconhecido
de outra moto aquática causou a marola, corroborando para o acidente, provocando fratura na
perna esquerda em decorrência da queda na água do Motonauta Zeimar Frazão Barbosa, não
sendo possível apontar responsabilidade pelo ocorrido. Destaca-se que o Motonauta Zeimar não
realizou qualquer conduta que pudesse apontá-lo como responsável pelo seu acidente pessoal.
Pelo exposto, deve-se julgar procedente o pedido de arquivamento formulado pela
PEM.
Assim,
ACORDAM os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza
e extensão do fato da navegação: queda na água de condutor de moto aquática provocando
fratura na perna esquerda na altura do tornozelo; b) quanto à causa determinante: foi a marola
produzida por outra embarcação desconhecida; e c) decisão: julgar o fato da navegação, previsto
no art. 15, alínea e, da Lei nº 2.180/54, como decorrente de origem indeterminada, mandando
arquivar os autos, conforme promoção da PEM.
Publique-se. Comunique-se. Registre-se.
Rio de Janeiro, RJ, em 13 de setembro de 2018.