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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

FACULDADE DE DIREITO – FADIMA

NATHÁLIA CAVALCANTE ROCHA DUARTE

QUESTIONÁRIO SOBRE O NAZISMO

Maceió, AL
2014
NATHÁLIA CAVALCANTE ROCHA DUARTE

QUESTIONÁRIO SOBRE O NAZISMO

Trabalho solicitado pelo Prof. Adrualdo Catão,


apresentado como requisito para a 3ª
avaliação da disciplina História do Direito, do
curso de Direito do Centro Universitário
Cesmac. 1º período “A” noturno.

Maceió, AL
2014
QUESTIONÁRIO DE HISTÓRIA DO DIREITO

1) COMO SURGIU A RESPOSTA SOCIALISTA AO MODELO DO ESTADO


LIBERAL?

De acordo com o pensamento liberal, o Estado não deve intervir nas atividades
econômicas. Por isso o Socialismo só se politizou com Marx, que fundiu a crítica
do liberalismo econômico com a tradição revolucionária e igualitária do
comunismo.

Marx nunca valorizou os direitos civis (de expressão, profissão,


associação, etc.). Ao contrário, chegou mesmo a condená-los, vendo neles mero
instrumento de exploração de classe. O socialismo marxista, e muito
especialmente o praticado pelos regimes comunistas, sempre refletiu esse
menosprezo pelos direitos civis.

O Estado liberal apresentava-se como representante de toda a sociedade,


tendo o papel de “guardião da ordem”: não lhe caberia intervir nas relações en­tre os
indivíduos, mas manter a segurança para que todos pudessem desenvolver livremente
suas atividades. Com o Estado liberal, estabeleceu-se a separação entre o público e o
privado.

Politicamente, o Estado liberal se fundamenta na ideia de soberania popu-lar.


A expressão mais clara dessa ideia se encontra nas constituições liberais, como a do
Brasil, na qual se lê, no artigo: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Isso significa
que, numa eleição, os votantes se pronun-ciam elegendo os representantes da vontade
popular. O Parlamento é, assim, a instituição central do Estado liberal.

2) QUAIS OS ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM O ESTADO SOCIAL? O


QUE FUNDAMENTA O INTERVENCIONISMO?

Dissociação entre Estado e economia tendo assim a não intervenção do Estado


na economia, tinham vigente o princípio da igualdade, adoção da teoria de divisão de
poderes de Montesquieu, supremacia da constituição como norma limitadora do poder
do governo e garantia dos direitos individuais fundamentais.

O intervencionismo é uma forma de conduta tomada pelo governo do Estado


em relação à economia, ele irá interferir nos fenômenos do mercado.

3) QUAIS OS ELEMENTOS QUE RELACIONAM NAZISMO E


SOCIALISMO? QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O NAZISMO E O
MODELO DE ESTADO LIBERAL?

O nazismo e o socialismo compartilham o desejo de remodelar a humanidade.


Alguns autores referiam-se ao nazismo como uma forma de socialismo, apontando para
a designação do partido, para a retórica nazista e para a estatização da sociedade.
Segundo eles, o governo intervinha na economia de modo típico de uma sociedade
socialista, controlando totalmente a atividade produtiva.

O liberalismo é totalmente controverso aos princípios do nazismo, pois ele


empregava uma ideia liberal e livre nos campos da política, economia, religião e
intelectualidade, diferente do nazismo que era empregada uma ditadura sem liberdade
e opções.

4) O QUE É E QUANDO SURGIU O CAPITALISMO? QUAL O


ARCABOUÇO LEGAL QUE O FUNDAMENTA? QUAL O MODELO
CONSTITUCIONAL QUE O SUSTENTA?

O Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção


(terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou
seja, tem um dono e tem fins lucrativos. Neste, o governo existe para banir a iniciação
da violência humana. Com a queda do feudalismo, onde houve progressos e mudanças
na sociedade, houve o surgimento do capitalismo. O sistema capitalista aponta para a
chamada economia de mercado, na medida em que são as próprias condições deste
mercado que determinam o funcionamento e equacionamento da economia (liberdade).
Daí a idéia da "mão invisível", a regular e equilibrar as relações econômicas, entre oferta
e procura". Na economia de mercado os preços dos produtos, serviços e dos meios de
produção são determinados pela proporção entre a oferta e a respectiva procura,
competindo ao Estado apenas garantir as condições para que esse sistema desenvolva-
se livremente. Hoje é muito difícil vislumbrar-se sistemas exclusivamente de mercado.
A crise econômica do capitalismo levou ao abandono da crença de que o sistema de
mercado seria um regulador de si mesmo. Assim, passou-se a admitir e até mesmo a
exigir a intervenção do Estado, para manter o equilíbrio entre a livre iniciativa e livre
concorrência. Na realidade, embora isto seja dificilmente reconhecido pela doutrina, os
modelos econômicos atuais são modelos mistos. A Constituição brasileira adota as
mesmas fórmulas do capitalismo social, em que o lucro é parte do sistema econômico,
mas não o seu fim. Nesse contexto, a ordem econômica tem, concomitantemente, focos
econômico, social e ambiental, sendo este o modelo adotado pela Constituição.

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