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Segurança Pública – DF
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Noções de Segurança Pública
Institui o Sistema Nacional de Informações de cas de que trata o art. 1º; (Revogado pela
Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas – Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
SINESP; altera as Leis nos 10.201, de 14 de fe-
vereiro de 2001, e 11.530, de 24 de outubro de II – disponibilizar estudos, estatísticas, indi-
2007, a Lei Complementar no 79, de 7 de janei- cadores e outras informações para auxiliar
ro de 1994, e o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de na formulação, implementação, execução,
outubro de 1941 – Código de Processo Penal; e monitoramento e avaliação de políticas
revoga dispositivo da Lei nº 10.201, de 14 de fe- públicas; (Revogado pela Lei nº 13.675, de
vereiro de 2001. 2018) (Vigência))
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que III – promover a integração das redes e sis-
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a temas de dados e informações de segurança
seguinte Lei: pública, criminais, do sistema prisional e so-
bre drogas; e (Revogado pela Lei nº 13.675,
Art. 1º É instituído o Sistema Nacional de Infor- de 2018) (Vigência))
mações de Segurança Pública, Prisionais e sobre
Drogas – SINESP, com a finalidade de armazenar, IV – garantir a interoperabilidade dos siste-
tratar e integrar dados e informações para au- mas de dados e informações, conforme os
xiliar na formulação, implementação, execução, padrões definidos pelo Conselho Gestor.
acompanhamento e avaliação das políticas rela- (Revogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vi-
cionadas com: (Revogado pela Lei nº 13.675, de gência))
2018) (Vigência)) Parágrafo único. O Sinesp adotará os pa-
I – segurança pública; (Revogado pela Lei nº drões de integridade, disponibilidade, con-
13.675, de 2018) (Vigência)) fidencialidade, confiabilidade e tempes-
tividade estabelecidos para os sistemas
II – sistema prisional e execução penal; e informatizados do Governo Federal. (Revo-
(Revogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vi- gado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigên-
gência)) cia))
III – enfrentamento do tráfico de crack e Art. 3º Integram o Sinesp os Poderes Executivos
outras drogas ilícitas. (Revogado pela Lei nº da União, dos Estados e do Distrito Federal. (Re-
13.675, de 2018) (Vigência)) vogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
Art. 2º O Sinesp tem por objetivos: (Revogado § 1º Os dados e informações de que trata
pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência)) esta Lei serão fornecidos e atualizados pelos
integrantes do Sinesp, na forma disciplinada
I – proceder à coleta, análise, atualização, pelo Conselho Gestor.
sistematização, integração e interpretação
de dados e informações relativos às políti- § 1º Os dados e informações de que trata
esta Lei deverão ser padronizados e catego-
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rizados e serão fornecidos e atualizados pe- Art. 6º Constarão do Sinesp, sem prejuízo de
los integrantes do Sinesp, na forma discipli- outros a serem definidos pelo Conselho Gestor,
nada pelo Conselho Gestor. (Redação dada dados e informações relativos a: (Revogado pela
pela Lei nº 13.604, de 2018) (Revogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
I – ocorrências criminais registradas e res-
§ 2º O integrante que deixar de fornecer ou pectivas comunicações legais; (Revogado
atualizar seus dados e informações no Si- pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
nesp não poderá receber recursos nem ce-
lebrar parcerias com a União para financia- II – registro de armas de fogo; (Revogado
mento de programas, projetos ou ações de pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
segurança pública e do sistema prisional, na III – entrada e saída de estrangeiros; (Revo-
forma do regulamento. (Revogado pela Lei gado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigên-
nº 13.675, de 2018) (Vigência)) cia))
Art. 4º Os Municípios, o Poder Judiciário, a De- IV – pessoas desaparecidas; (Revogado pela
fensoria Pública e o Ministério Público poderão Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
participar do Sinesp mediante adesão, na forma
estabelecida pelo Conselho Gestor. (Revogado V – execução penal e sistema prisional; (Re-
pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência)) vogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigên-
cia))
Art. 5º O Sinesp contará com um Conselho Ges-
tor, responsável pela administração, coordena- VI – recursos humanos e materiais dos ór-
ção e formulação de diretrizes do Sistema. (Re- gãos e entidades de segurança pública; (Re-
vogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência)) vogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigên-
cia))
§ 1º A composição, a organização, o funcio-
namento e as competências do Conselho VII – condenações, penas, mandados de pri-
Gestor serão definidos em regulamento. são e contramandados de prisão; e (Revoga-
(Revogado pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vi- do pela Lei nº 13.675, de 2018) (Vigência))
gência))
VIII – repressão à produção, fabricação e
§ 2º Na composição do Conselho Gestor, tráfico de crack e outras drogas ilícitas e a
será assegurada a representação dos inte- crimes conexos, bem como apreensão de
grantes do Sinesp. (Revogado pela Lei nº drogas ilícitas. (Revogado pela Lei nº 13.675,
13.675, de 2018) (Vigência)) de 2018) (Vigência))
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§ 7º Os gastos anuais com projetos que não § 4º Os entes federados integrantes do Sis-
se enquadrem especificamente nos incisos tema Nacional de Informações de Seguran-
I a V do caput ficam limitados a 10% (dez ça Pública, Prisionais e sobre Drogas – SI-
por cento) do total de recursos despendidos NESP que deixarem de fornecer ou atualizar
com os projetos atendidos com fundamento seus dados no Sistema não poderão receber
nesses incisos. recursos do Funpen.” (NR)
§ 8º Os gastos anuais com construção, Art. 12. O parágrafo único do art. 20 do Decre-
aquisição, reforma e adaptação de imóveis to-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Có-
de propriedade da União, dos Estados, digo de Processo Penal, passa a vigorar com a
do Distrito Federal e dos Municípios são seguinte redação:
limitados a 10% (dez por cento) do montante
de recursos alocados no exercício para “Art. 20. ........................................................
atendimento dos projetos enquadrados nos Parágrafo único. Nos atestados de antece-
incisos I a V do caput.” (NR) dentes que lhe forem solicitados, a autori-
“Art. 6º ........................................................ dade policial não poderá mencionar quais-
quer anotações referentes a instauração de
Parágrafo único. O descumprimento do inquérito contra os requerentes.” (NR)
disposto no inciso II do § 3º do art. 4º
pelos entes federados integrantes do Art. 13. Revoga-se a alínea d do inciso II do ca-
Sinesp implicará vedação da transferência put do art. 3º da Lei nº 10.201, de 14 de feverei-
voluntária de recursos da União previstos ro de 2001.
no caput deste artigo.” (NR) Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua
Art. 10. O art. 9º da Lei nº 11.530, de 24 de publicação.
outubro de 2007, passa a vigorar com as Brasília, 4 de julho de 2012; 191º da Independência
seguintes alterações: e 124º da República.
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sastres que afetam a vida, o patrimônio e o pública nas fases de planejamento, execu-
meio ambiente; ção, monitoramento e avaliação das ações,
respeitando-se as respectivas atribuições
VII – participação e controle social; legais e promovendo-se a racionalização de
VIII – resolução pacífica de conflitos; meios com base nas melhores práticas;
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XIV – (VETADO); XXVI – fortalecer as ações de prevenção e
repressão aos crimes cibernéticos.
XV – racionalizar e humanizar o sistema pe-
nitenciário e outros ambientes de encarce- Parágrafo único. Os objetivos estabelecidos
ramento; direcionarão a formulação do Plano Nacio-
nal de Segurança Pública e Defesa Social,
XVI – fomentar estudos, pesquisas e publi- documento que estabelecerá as estratégias,
cações sobre a política de enfrentamento às as metas, os indicadores e as ações para o
drogas e de redução de danos relacionados alcance desses objetivos.
aos seus usuários e aos grupos sociais com
os quais convivem; Seção V
XVII – fomentar ações permanentes para o DAS ESTRATÉGIAS
combate ao crime organizado e à corrup-
ção; Art. 7º A PNSPDS será implementada por estra-
tégias que garantam integração, coordenação e
XVIII – estabelecer mecanismos de moni- cooperação federativa, interoperabilidade, lide-
toramento e de avaliação das ações imple- rança situacional, modernização da gestão das
mentadas; instituições de segurança pública, valorização e
proteção dos profissionais, complementarida-
XIX – promover uma relação colaborati- de, dotação de recursos humanos, diagnóstico
va entre os órgãos de segurança pública e dos problemas a serem enfrentados, excelência
os integrantes do sistema judiciário para a técnica, avaliação continuada dos resultados
construção das estratégias e o desenvolvi- e garantia da regularidade orçamentária para
mento das ações necessárias ao alcance das execução de planos e programas de segurança
metas estabelecidas; pública.
XX – estimular a concessão de medidas pro-
tetivas em favor de pessoas em situação de Seção VI
vulnerabilidade; DOS MEIOS E INSTRUMENTOS
XXI – estimular a criação de mecanismos Art. 8º São meios e instrumentos para a imple-
de proteção dos agentes públicos que com- mentação da PNSPDS:
põem o sistema nacional de segurança pú-
blica e de seus familiares; I – os planos de segurança pública e defesa
social;
XXII – estimular e incentivar a elaboração, a
execução e o monitoramento de ações nas II – o Sistema Nacional de Informações e de
áreas de valorização profissional, de saúde, Gestão de Segurança Pública e Defesa So-
de qualidade de vida e de segurança dos cial, que inclui:
servidores que compõem o sistema nacio- a) o Sistema Nacional de Acompanhamento
nal de segurança pública; e Avaliação das Políticas de Segurança Pú-
XXIII – priorizar políticas de redução da leta- blica e Defesa Social (Sinaped);
lidade violenta; b) o Sistema Nacional de Informações de
XXIV – fortalecer os mecanismos de investi- Segurança Pública, Prisionais e de Rastrea-
gação de crimes hediondos e de homicídios; bilidade de Armas e Munições, e sobre Ma-
terial Genético, Digitais e Drogas (Sinesp);
XXV – fortalecer as ações de fiscalização de
armas de fogo e munições, com vistas à re- c) o Sistema Integrado de Educação e Valori-
dução da violência armada; zação Profissional (Sievap);
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III – aceitação mútua de registro de ocor- Art. 11. O Ministério Extraordinário da Segurança
rência policial; Pública fixará, anualmente, metas de excelência
no âmbito das respectivas competências,
IV – compartilhamento de informações, in- visando à prevenção e à repressão das infrações
clusive com o Sistema Brasileiro de Inteli- penais e administrativas e à prevenção dos
gência (Sisbin); desastres, e utilizará indicadores públicos que
V – intercâmbio de conhecimentos técnicos demonstrem de forma objetiva os resultados
e científicos; pretendidos.
VI – integração das informações e dos dados Art. 12. A aferição anual de metas deverá
de segurança pública por meio do Sinesp. observar os seguintes parâmetros:
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Art. 18. As aquisições de bens e serviços para os 9º desta Lei e poderão recomendar provi-
órgãos integrantes do Susp terão por objetivo dências legais às autoridades competentes.
a eficácia de suas atividades e obedecerão a
critérios técnicos de qualidade, modernidade, § 4º O acompanhamento de que trata o §
eficiência e resistência, observadas as normas 3º deste artigo considerará, entre outros, os
de licitação e contratos. seguintes aspectos:
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§ 6º O poder público deverá dar ampla di- a família para a prevenção da criminalidade
vulgação ao conteúdo das Políticas e dos e a prevenção de desastres;
Planos de segurança pública e defesa social.
V – incentivar a inclusão das disciplinas de
Art. 23. A União, em articulação com os Estados, prevenção da violência e de prevenção de
o Distrito Federal e os Municípios, realizará ava- desastres nos conteúdos curriculares dos
liações anuais sobre a implementação do Plano diversos níveis de ensino;
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social,
com o objetivo de verificar o cumprimento das VI – ampliar as alternativas de inserção eco-
metas estabelecidas e elaborar recomendações nômica e social dos egressos do sistema
aos gestores e operadores das políticas públi- prisional, promovendo programas que prio-
cas. rizem a melhoria de sua escolarização e a
qualificação profissional;
Parágrafo único. A primeira avaliação do
Plano Nacional de Segurança Pública e De- VII – garantir a efetividade dos programas,
fesa Social realizar-se-á no segundo ano de ações, atividades e projetos das políticas de
vigência desta Lei, cabendo ao Poder Legis- segurança pública e defesa social;
lativo Federal acompanhá-la. VIII – promover o monitoramento e a ava-
liação das políticas de segurança pública e
Seção II defesa social;
DAS DIRETRIZES GERAIS
IX – fomentar a criação de grupos de es-
Art. 24. Os agentes públicos deverão observar tudos formados por agentes públicos dos
as seguintes diretrizes na elaboração e na órgãos integrantes do Susp, professores e
execução dos planos: pesquisadores, para produção de conheci-
mento e reflexão sobre o fenômeno da cri-
I – adotar estratégias de articulação entre minalidade, com o apoio e a coordenação
órgãos públicos, entidades privadas, dos órgãos públicos de cada unidade da Fe-
corporações policiais e organismos deração;
internacionais, a fim de implantar parcerias
para a execução de políticas de segurança X – fomentar a harmonização e o trabalho
pública e defesa social; conjunto dos integrantes do Susp;
II – realizar a integração de programas, XI – garantir o planejamento e a execução
ações, atividades e projetos dos órgãos e de políticas de segurança pública e defesa
entidades públicas e privadas nas áreas de social;
saúde, planejamento familiar, educação,
trabalho, assistência social, previdência so- XII – fomentar estudos de planejamento
cial, cultura, desporto e lazer, visando à pre- urbano para que medidas de prevenção da
venção da criminalidade e à prevenção de criminalidade façam parte do plano diretor
desastres; das cidades, de forma a estimular, entre ou-
tras ações, o reforço na iluminação pública
III – viabilizar ampla participação social na e a verificação de pessoas e de famílias em
formulação, na implementação e na avalia- situação de risco social e criminal.
ção das políticas de segurança pública e de-
fesa social;
IV – desenvolver programas, ações, ativida-
des e projetos articulados com os estabele-
cimentos de ensino, com a sociedade e com
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III – identificar e propor novas metodologias b) a eficácia da utilização dos recursos pú-
e técnicas de educação voltadas ao aprimo- blicos;
ramento de suas atividades; c) a manutenção do fluxo financeiro, consi-
IV – identificar e propor mecanismos de va- deradas as necessidades operacionais dos
lorização profissional; programas, as normas de referência e as
condições previstas nos instrumentos jurí-
V – apoiar e promover o sistema de saúde dicos celebrados entre os entes federados,
para os profissionais de segurança pública e os órgãos gestores e os integrantes do Susp;
defesa social;
d) a implementação dos demais compro-
VI – apoiar e promover o sistema habitacio- missos assumidos por ocasião da celebra-
nal para os profissionais de segurança públi- ção dos instrumentos jurídicos relativos à
ca e defesa social. efetivação das políticas de segurança públi-
ca e defesa social;
Seção IV
DA COOPERAÇÃO, DA INTEGRAÇÃO E e) a articulação interinstitucional e interse-
torial das políticas.
DO FUNCIONAMENTO HARMÔNICO
DOS MEMBROS DO SUSP Art. 27. Ao final da avaliação do Plano Nacional
de Segurança Pública e Defesa Social, será ela-
Art. 26. É instituído, no âmbito do Susp, o Siste- borado relatório com o histórico e a caracteriza-
ma Nacional de Acompanhamento e Avaliação ção do trabalho, as recomendações e os prazos
das Políticas de Segurança Pública e Defesa So- para que elas sejam cumpridas, além de outros
cial (Sinaped), com os seguintes objetivos: elementos a serem definidos em regulamento.
I – contribuir para organização e integração § 1º Os resultados da avaliação das políticas
dos membros do Susp, dos projetos das po- serão utilizados para:
líticas de segurança pública e defesa social
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I – planejar as metas e eleger as prioridades compromisso social, atividades e finalida-
para execução e financiamento; des das corporações;
II – reestruturar ou ampliar os programas III – a análise global e integrada dos diag-
de prevenção e controle; nósticos, estruturas, compromissos, finali-
dades e resultados das políticas de seguran-
III – adequar os objetivos e a natureza dos ça pública e defesa social;
programas, ações e projetos;
IV – o caráter público de todos os procedi-
IV – celebrar instrumentos de cooperação mentos, dados e resultados dos processos
com vistas à correção de problemas consta- de avaliação.
tados na avaliação;
Art. 32. A avaliação dos objetivos e das metas
V – aumentar o financiamento para fortale- do Plano Nacional de Segurança Pública e Defe-
cer o sistema de segurança pública e defesa sa Social será coordenada por comissão perma-
social; nente e realizada por comissões temporárias,
VI – melhorar e ampliar a capacitação dos essas compostas, no mínimo, por 3 (três) mem-
operadores do Susp. bros, na forma do regulamento próprio.
§ 2º O relatório da avaliação deverá ser en- Parágrafo único. É vedado à comissão per-
caminhado aos respectivos Conselhos de manente designar avaliadores que sejam
Segurança Pública e Defesa Social. titulares ou servidores dos órgãos gestores
avaliados, caso:
Art. 28. As autoridades, os gestores, as enti-
dades e os órgãos envolvidos com a segurança I – tenham relação de parentesco até tercei-
pública e defesa social têm o dever de colabo- ro grau com titulares ou servidores dos ór-
rar com o processo de avaliação, facilitando o gãos gestores avaliados;
acesso às suas instalações, à documentação e a II – estejam respondendo a processo
todos os elementos necessários ao seu efetivo criminal ou administrativo.
cumprimento.
Art. 29. O processo de avaliação das políticas de
segurança pública e defesa social deverá con-
tar com a participação de representantes dos CAPÍTULO VI
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos
Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, Seção I
observados os parâmetros estabelecidos nesta DO CONTROLE INTERNO
Lei.
Art. 33. Aos órgãos de correição, dotados de
Art. 30. Cabe ao Poder Legislativo acompanhar autonomia no exercício de suas competências,
as avaliações do respectivo ente federado. caberá o gerenciamento e a realização dos pro-
Art. 31. O Sinaped assegurará, na metodologia a cessos e procedimentos de apuração de respon-
ser empregada: sabilidade funcional, por meio de sindicância e
processo administrativo disciplinar, e a propo-
I – a realização da autoavaliação dos gesto- sição de subsídios para o aperfeiçoamento das
res e das corporações; atividades dos órgãos de segurança pública e
defesa social.
II – a avaliação institucional externa, con-
templando a análise global e integrada das
instalações físicas, relações institucionais,
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Art. 35. É instituído o Sistema Nacional de Infor- § 1º Os dados e as informações de que trata
mações de Segurança Pública, Prisionais, de Ras- esta Lei deverão ser padronizados e catego-
treabilidade de Armas e Munições, de Material rizados e serão fornecidos e atualizados pe-
Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp), com los integrantes do Sinesp.
a finalidade de armazenar, tratar e integrar da- § 2º O integrante que deixar de fornecer ou
dos e informações para auxiliar na formulação, atualizar seus dados e informações no Si-
implementação, execução, acompanhamento e nesp poderá não receber recursos nem ce-
avaliação das políticas relacionadas com: lebrar parcerias com a União para financia-
I – segurança pública e defesa social; mento de programas, projetos ou ações de
segurança pública e defesa social e do siste-
II – sistema prisional e execução penal; ma prisional, na forma do regulamento.
III – rastreabilidade de armas e munições; § 3º O Ministério Extraordinário da Segu-
rança Pública é autorizado a celebrar con-
IV – banco de dados de perfil genético e di-
vênios com órgãos do Poder Executivo que
gitais;
não integrem o Susp, com o Poder Judiciá-
V – enfrentamento do tráfico de drogas ilí- rio e com o Ministério Público, para compa-
citas. tibilização de sistemas de informação e in-
tegração de dados, ressalvadas as vedações
Art. 36. O Sinesp tem por objetivos: constitucionais de sigilo e desde que o obje-
I – proceder à coleta, análise, atualização, to fundamental dos acordos seja a preven-
sistematização, integração e interpretação ção e a repressão da violência.
de dados e informações relativos às políti-
cas de segurança pública e defesa social;
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§ 4º A omissão no fornecimento das conforme política definida pelo Ministério
informações legais implica responsabilidade Extraordinário da Segurança Pública.
administrativa do agente público.
Art. 39. A matriz curricular nacional constitui-se
em referencial teórico, metodológico e avaliati-
vo para as ações de educação aos profissionais
CAPÍTULO VII de segurança pública e defesa social e deverá
ser observada nas atividades formativas de in-
DA CAPACITAÇÃO E DA VALORIZAÇÃO
gresso, aperfeiçoamento, atualização, capacita-
DO PROFISSIONAL EM SEGURANÇA ção e especialização na área de segurança públi-
PÚBLICA E DEFESA SOCIAL ca e defesa social, nas modalidades presencial
e a distância, respeitados o regime jurídico e as
Seção I peculiaridades de cada instituição.
DO SISTEMA INTEGRADO DE § 1º A matriz curricular é pautada nos direi-
EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO tos humanos, nos princípios da andragogia
PROFISSIONAL (SIEVAP) e nas teorias que enfocam o processo de
construção do conhecimento.
Art. 38. É instituído o Sistema Integrado de
Educação e Valorização Profissional (Sievap), § 2º Os programas de educação deverão
com a finalidade de: estar em consonância com os princípios da
matriz curricular nacional.
I – planejar, pactuar, implementar, coorde-
nar e supervisionar as atividades de edu- Art. 40. A Renaesp, integrada por instituições de
cação gerencial, técnica e operacional, em ensino superior, observadas as normas de licita-
cooperação com as unidades da Federação; ção e contratos, tem como objetivo:
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VII – incentivar produção técnico-científica Art. 46. O art. 3º da Lei Complementar nº 79,
que contribua para as atividades desenvol- de 7 de janeiro de 1994, passa a vigorar com as
vidas pelo Susp. seguintes alterações:
Art. 41. A Rede EaD-Senasp é escola virtual des- “Art. 3º .......................................................
tinada aos profissionais de segurança pública e
defesa social e tem como objetivo viabilizar o § 1º (VETADO).
acesso aos processos de aprendizagem, inde- § 4º Os entes federados integrantes do Sis-
pendentemente das limitações geográficas e tema Nacional de Informações de Seguran-
sociais existentes, com o propósito de democra- ça Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de
tizar a educação em segurança pública e defesa Armas e Munições, de Material Genético,
social. de Digitais e de Drogas (Sinesp) que deixa-
rem de fornecer ou atualizar seus dados no
Seção II Sistema não poderão receber recursos do
DO PROGRAMA NACIONAL Funpen.
DE QUALIDADE DE VIDA PARA
...........................................................” (NR)
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA
PÚBLICA (PRÓ-VIDA) Art. 47. O inciso II do § 3º e o § 5º do art. 4º da
Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, pas-
Art. 42. O Programa Nacional de Qualidade de sam a vigorar com a seguinte redação:
Vida para Profissionais de Segurança Pública
“Art. 4º ........................................................
(Pró-Vida) tem por objetivo elaborar, implemen-
tar, apoiar, monitorar e avaliar, entre outros, os § 3º ..............................................................
projetos de programas de atenção psicossocial
e de saúde no trabalho dos profissionais de se- II – os integrantes do Sistema Nacional de
gurança pública e defesa social, bem como a in- Informações de Segurança Pública, Prisio-
tegração sistêmica das unidades de saúde dos nais, de Rastreabilidade de Armas e Muni-
órgãos que compõem o Susp. ções, de Material Genético, de Digitais e de
Drogas (Sinesp) que cumprirem os prazos
estabelecidos pelo órgão competente para
o fornecimento de dados e informações ao
CAPÍTULO VIII Sistema;
DISPOSIÇÕES FINAIS § 5º (VETADO)
Art. 43. Os documentos de identificação funcio- ........................................................” (NR)
nal dos profissionais da área de segurança públi-
ca e defesa social serão padronizados mediante Art. 48. O § 2º do art. 9º da Lei nº 11.530, de
ato do Ministro de Estado Extraordinário da Se- 24 de outubro de 2007, passa a vigorar com a
gurança Pública e terão fé pública e validade em seguinte redação:
todo o território nacional. “Art. 9º ........................................................
Art. 44. (VETADO). § 2º Os entes federados integrantes do Sis-
Art. 45. Deverão ser realizadas conferências a tema Nacional de Informações de Seguran-
cada 5 (cinco) anos para debater as diretrizes ça Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de
dos planos nacional, estaduais e municipais de Armas e Munições, de Material Genético,
segurança pública e defesa social. de Digitais e de Drogas (Sinesp) que deixa-
rem de fornecer ou de atualizar seus dados
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e informações no Sistema não poderão re-
ceber recursos do Pronasci.” (NR)
Art. 49. Revogam-se os arts. 1º a 8º da Lei nº
12.681, de 4 de julho de 2012.
Art. 50. Esta Lei entra em vigor após decorridos
30 (trinta) dias de sua publicação oficial.
Brasília, 11 de junho de 2018; 197o da
Independência e 130º da República.
MICHEL TEMER
Torquato Jardim
Joaquim Silva e Luna
Eduardo Refinetti Guardia
Esteves Pedro Colnago Junior
Gustavo do Vale Rocha
Raul Jungmann
Grace Maria Fernandes Mendonça
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