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Análise e Gerenciamento

de Risco

Outubro de 2012
Risco

Risco = Probabilidade x Severidade


Análise de Risco

Acidentes podem acontecer em qualquer lugar.

Objetivo:
Identificar o problema antes que ele se torne um problema de
verdade!

Algumas medidas simples em tempo de projeto podem


se tornar muito complicadas depois que a planta está montada.
Análise de Risco

• Quando identificar os perigos?

Durante o projeto

Partida

Operação
Análise de Risco
Uma visão geral
Análise de Risco

Isso pode levar tempo, mas


precisa ser feito corretamente.

Para cada planta química é fundamental responder


as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?


2) O que pode dar errado e como?
3) Quais as chances disso ocorrer?
4) Quais as consequências?
Análise de Risco

DUTOVIA
Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder


as seguintes perguntas:
Altas pressões
1) Quais são os perigos ou fontes de perigo? Material inflamável
2) O que pode dar errado e como? Material tóxico
3) Quais as chances disso ocorrer?
4) Quais as consequências?

DUTOVIA
Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder


as seguintes perguntas:

Vazamento de pequeno porte


1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?
ocasionado por um pequeno furo
2) O que pode dar errado e como? Vazamento severo causado pelo
rompimento total da tubulação
3) Quais as chances disso ocorrer? Falha em um sensor.
4) Quais as consequências?
São os “cenários”.

DUTOVIA
Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental Vazamento


responder de pequeno porte
as seguintes perguntas: ocasionado por um pequeno furo:
pequena para dutovias novas,
aumenta com o tempo e a ausência
1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?
de manutenção

2) O que pode dar errado e como? Vazamento severo causado pelo


3) Quais as chances disso ocorrer? rompimento total da tubulação:
remota para duto instalados em
4) Quais as consequências? áreas planas. Maior para dutos em
morros e regiões sujeitas a
deslizamentos.
Nula a chance de terremoto, baixa
a chance de terrorismo.
DUTOVIA Falha em um sensor:
elevada devido ao alto número
de sensores instalados, sensores
em áreas remotas.
Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder


as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontesVazamento


de perigo?de pequeno porte:
2) O que pode dar errado e como? pequena ou média contaminação,
3) perda de material, baixa possibilidade
Quais as chances disso ocorrer?
de incêndio. Especialmente danoso se
4) Quais as consequências? ocorrer próximo a rios.

Vazamento severo:
grande contaminação, grande perda
de material, elevada chance de causar

DUTOVIA incêndio.

Falha em um sensor:
geração falsos alarmes, dificuldade
operacional.
Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder


as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?


2) O que pode dar errado e como?
3) Quais as chances disso ocorrer?
4) Quais as consequências?

TROCADOR DE CALOR
Aprenda com o passado...
Aprenda com o passado...
Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores


Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores

Falha de sensor: Queda de avião:


Probabilidade de ocorrer: elevada Probabilidade de ocorrer: baixa
Conseqüências: pequenas ou nulas Conseqüências: severas

Vazamento pequeno: Terremoto:


Probabilidade de ocorrer: média Probabilidade de ocorrer: baixa
Conseqüências: médias Conseqüências: severas

Sabotagem / Terrorismo: Balas “perdidas”:


Probabilidade de ocorrer: ??? Probabilidade de ocorrer: ???
Conseqüências: severas Conseqüências: severas
Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores

É importante considerar sempre os


cenários mais graves. Mas eles
precisam ser críveis!

Como definir o que é real e o que


é exagero?
Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores


• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores
Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores


• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores

Severidade A B

C
D

Probabilidade

Risco = f ( severidade, probabilidade )


Análise de Risco

Risco = f ( severidade, probabilidade )


Análise de Risco

• Isorrisco
Severidade A B

C
D
Probabilidade

Risco

Severidade A B

C
D
Probabilidade
Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores


• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores

Severidade A B

C
D

Probabilidade

Caso sim: não preciso modificar nada


Risco aceitável?
Caso não: modificar o processo, a
operação, o plano de emergência, etc...
Análise de Risco

Inauguração
Problema da realidade mutante
Severidade
Não Aceitável

Aceitável
Curva de Risco Aceitável
Probabilidade
Severidade

Não Aceitável

Décadas depois...
Severidade
Aceitável
Não Aceitável
Probabilidade

Aceitável

Probabilidade
Análise de Riscos
ALARP

• Conceito de ALARP
As Low as Reasonably Practicable Risk

http://suttonbooks.wordpress.com/article/alarp-as-low-as-reasonably-practicable-2vu500dgllb4m-10/
ALARP

• Conceito de ALARP

Engenharia de Processos 26
Upstream
Análise de Risco

Engenharia de Processos Upstream 27

Engenharia de Processos Upstream 27


Análise de Risco

Risco aceitável ou não?

Profissional “A” x Profissional “B”

Empresa “A” x Empresa “B”

Localização geográfica da planta


Consumidores

Mercado onde está atuando


Pressões diversas:
econômica,
Legislação política,
Seguradoras social,
acionistas,
grandes28consumidores
Financiadoras
Análise de Risco

Risco aceitável ou não?

Operar com risco ou não


operar?
Análise de Risco
Análise de Risco

Limitado pelo tamanho


das aeronaves

Sem limites
Análise de Risco

Embora incêndios sejam


mais frequentes...

explosões podem se
tornar um grande
problema.
Análise de Risco

Liberações tóxicas
podem ir realmente longe
Análise de Risco

• Reduzindo o risco

Investir em reduzir a severidade


(inventário, disposição espacial, medidas
de remediação)

Investir em reduzir a probabilidade


Severidade (ex: redundância, manutenção,
etc)

Probabilidade
Análise de Risco

• Reduzindo o risco

Investir em reduzir a severidade


(inventário, disposição espacial, medidas
de remediação)

Investir em reduzir a probabilidade


Severidade (ex: redundância, manutenção,
etc)

Probabilidade
Acidente na Venezuela. A proximidade entre as
instalações industriais e as residências aumenta a
severidade do cenário.
35
Análise de Risco

• Reduzindo o risco
Redundância

Investir em reduzir a severidade


(inventário, disposição espacial, medidas
de remediação)

Investir em reduzir a probabilidade


Operação (ex: redundância, manutenção, Investir em reduzir a probabilidade
Severidade
Normal etc) Acidente(ex: redundância, manutenção,
etc)

Probabilidade
Equipamento Equipamento
Probabilidade
1 2
Análise de Risco

• Alguns métodos de interesse

Check-Lists APP / APR

HAZOP

Árvore de falha
Análise de Risco

• Check List

Lista de itens ou áreas que podem ocasionar problemas e precisam ser


checados.

A lista serve para que o projetista, engenheiro ou operador não


se esqueça de um determinado item que é crítico para a segurança
do processo.
Análise de Risco

• Check List

Check-list antes de viajar de carro:


pressão dos pneus -caixa de ferramentas
-nível do óleo -triangulo e “macaco”
-nível da gasolina -mapa
-faróis e luzes de freio -documentação do carro
-limpador de parabrisa -documentação do motorista
-estepe -celular com carga
Análise de Risco

• Check List

Plantas químicas tem check-lists com centenas


de milhares de itens.

Melhor classificar por equipamento, tarefa ou


função.

-por setor da planta (FCC, HDT, etc),


-por equipamento (trocador de calor, bomba, reator, etc)
-por atividade (partida, parada programada, parada de emergência, etc)
-por tipo de projeto (novo, desgargalamento, adaptação, etc)
Análise de Risco

• Check List

Aplicações:
-etapa de projeto: lembrar e avaliar itens relevantes para segurança da planta

-partida: sequência de itens que devem ser checados durante a partida da planta

-operação: áreas ou equipamentos que demandam verificações periódicas ou a cada


novo ciclo de operação (batelada).

-shutdown
Análise de Risco

• Check List

O operador não deve memorizar os passos


ou itens a serem checados. Nem mesmo mudar
a ordem destes. Deve seguir a Check List.

O Check List para cenários de resposta


de emergência deve ser rápido, objetivo e
começar pelo que interessa.
Análise de Risco

• Exemplo de Check List para PROJETO


Análise de Risco

• Exemplo de Check List para PROJETO


Análise de Risco

• Check List

Em resumo...

Ajudam a identificar perigos e a tomar


medidas reduzam ou eliminem problemas.

Mas NÃO podem substituir estudos mais


detalhados sobre os perigos associados ao processo!
Análise de Risco

Experiência profissional
Métodos Qualitativos
Subjetividade
Eu acho que...
Sentimento

Falsa sensação de precisão

Estatística Manutenção

Dados numéricos
Métodos Quantitativos

Condições operacionais Base histórica


Análise de Risco

Experiência profissional
Métodos Qualitativos
Subjetividade
Eu acho que...
Sentimento
Análise de Risco

Falsa sensação de precisão

Estatística Manutenção

Dados numéricos
Métodos Quantitativos

Condições operacionais Base histórica


Análise de Risco

• Métodos Qualitativos

APP HAZOP

APR
HAZID
Análise de Risco

• Métodos Qualitativos

Podem ser tão simples quanto a empresa queira


ou tão complexos quanto ela necessita!

APP HAZOP
Tempo

Complexidade
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

É uma análise preliminar, realizada antes de um


estudo mais completo.

Visa selecionar os principais perigos e as principais


áreas de risco de uma unidade.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

APP (APR)
Análise Preliminar de Perigo
(Avaliação) (Risco)
Perigo Causas Efeitos Modo de Categoria Categoria Recomendações Nº
detecção da de
severidade frequencia
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

A APP pode ser realizada de inúmeros modos, sendo


o mais comum a classificação dos perigos identificados
em relação à frequência e à severidade:

Perigo Causas Efeitos Modo de Categoria Categoria Recomendações Nº


detecção da de
severidade frequencia
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

É fundamental compreender bem o processo, as propriedades


físico-químicas dos compostos, o funcionamento dos
equipamentos, etc.

Ajuda muito separar o processo em sub-sistemas,


criando cenários específicos.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Principais Número
causas do Cenário
Perigos ou Cenários
identificados

Perigo Causas Efeitos Modo de Categoria Categoria Recomendações Nº


detecção da de
severidade frequencia
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Exemplos:
Perigos
identificados
Liberações:
Perigo
Grande ou pequena liberação de
Líquido, gás ou vapor inflamável.

Grande ou pequena liberação de


Líquido, gás ou vapor tóxico.

Grande ou pequena liberação de


Líquido, gás ou vapor corrosivo.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Exemplos:
Perigos
identificados
Operacionais:
Perigo
Aumento descontrolado de pressão

Aumento descontrolado de tempe-


ratura

Reação sem controle

Reação indesejada
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Exemplos:
Principais
causas Vazamentos em dutos
Vazamentos em equipamentos
Falhas em utilidades (ex: vapor)
Causas
Falha de software supervisório
Falha de controle
Falha de instrumentos
Falha de válvula
Falha de equipamento (ex: bomba)
Falha em sist de emerg (ex: valv de alívio)
Erro humano
Sabotagem
Reagente errado
Contaminante
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Exemplos:
Principais
efeitos Incêndios:
Grande ou pequeno em líquido inflamável
Grande ou pequeno em gás inflamável

Efeitos
Explosões:
BLEVE
Explosão de nuvem de vapor
Explosão de pó

Contaminação do solo
Contaminação da água
Contaminação do ar
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Exemplos:
Principais
modos de detecção Alarmes LOLO, LO, HI, HIHI
(temperatura, vazão, pressão, densidade)

Detector de gás tóxico


Modo de
detecção
Detector de gás explosivo
Operador (odor, visual, ruído)
Sist detector de vazamento

Não detectável
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Causas e Efeitos podem não ser lineares

Causas

OU
Causas
Efeitos

OU Perigo E
Causas
Identificado
E

Causas Efeitos
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Causas e Efeitos podem não ser lineares

Causas

OU
Causas
Efeitos

OU Perigo E
Causas
Identificado
E
Causas Efeitos

Um mesmo cenário, para ocorrer, pode depender de uma


“sequência de falhas” (E) ou de “uma falha ou outra” (OU).
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Perigo Causas Efeitos Modo de Categoria Categoria Recomendações Nº


detecção da de
severidade frequencia

Severidade Frequência
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Categoria I : desprezível. Potencial para causar pequenos danos as


instalações e ao meio ambiente. Prejuízo menor que 10 mil dólares

Categoria II: marginal. Potencial de causar danos leves a seres humanos,


poluição localizada remediável com poucos recursos, danos localizados as
instalações com baixo comprometimento da produção. Prejuízo menor
que 100 mil dólares.

Categoria III: crítica. Potencial para gerar vítimas fatais, grandes danos
ao meio ambiente ou às instalações. Potencial para causar situações que
exigem ações imediatas para evitar catástrofes. Prejuízo menor que 1
milhão de dólares.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Categoria IV, catastrófica. Potencial para causar danos irreparáveis ou de


elevado custo de reparação ao meio ambiente ou as instalações industriais.
Potencial de gerar vítimas fatais. Prejuízo superior a 1 milhão de dólares.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Adapte os valores para o porte da sua empresa!


Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Esses números servem de referência! O método


é qualitativo.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Como definir a severidade?

Experimental ou Teórica?

Análise de caso real

Modelos
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

“Equipes buscam 19 pessoas desaparecidas”


Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Três prédios destruídos, 20 mortos.

Logo, essa é a severidade de um cenário como esse!

Mérito? Sorte?
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Três prédios destruídos, 20 mortos.

Será esse o cenário


crítico mais crível?
Logo, essa é a severidade de um cenário como esse!

Mérito? Sorte?
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Frequência:

Categoria A, Remota. Freqüência f < 10-3 ocorrências/ano


Não deverá ocorrer durante a vida útil da instalação

Categoria B, Improvável. Freqüência f < 10-2 ocorrências/ano


Muito pouco provável, mas possível.

Categoria C, Provável. Freqüência f < 10-1 ocorrências / ano


Improvável, mas de ocorrência possível durante a vida útil da
planta

Categoria D, Freqüente. Freqüência f > 10-1 ocorrências / ano


Poderá ocorrer várias vezes durante a vida útil da planta.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Frequência:
Atenção!
Esses números servem de
referência! Esse método
é qualitativo.

Atenção: um cenário, para ocorrer,


pode depender de uma sequência de
falhas (E) ou de uma falha ou outra
(OU). Nesse caso, calcular a frequência
total.
Severidade por Stolzer, Halford e GogliaAnál
(2011):
Análise de Risco

Frequência por Stolzer, Halford e Goglia (2011):


Análise de Risco

Severidade por Nolan (2008):

76
Análise de Risco
Análise de Risco

Frequência por Nolan (2008):


Análise de Risco

• Matriz de Risco

Matriz de
Severidade Categoria Frequência
de Riscos
Análise de Risco

• Matriz de Risco

Severidade

1 2 3 4

D RNC RM RC RC

C RNC RM RC RC
Frequência
B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM
Análise de Risco
Em geral a matriz é
• Matriz de Risco 4x4 ou 5x5

Severidade

1 2 3 4

D RNC RM RC RC

C RNC RM RC RC
Frequência
B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM
Análise de Risco

• Matriz de Risco
Severidade
1 2 3 4

RC: risco crítico


D RNC RM RC RC

Frequência
C RNC RM RC RC

RM: risco moderado B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM

RNC: risco não crítico

Os cenários identificados como RC e RM


são alvo de estudos mais detalhados de modo
a minimizar os seus riscos.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)


Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)


Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus próprios


efeitos , severidade, probabilidade e risco.

As demais classes são separadas pelo “Perigo”


e não pela hipótese.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus próprios Embora não seja obrigatório, esse
efeitos , severidade, probabilidade e risco. procedimento de dividir os efeitos,
severidade e probabilidade por
As demais classes são separadas pelo “Perigo” hipótese é muito usado quando irá
e não pela hipótese. ser realizada uma análise quantitativa
depois.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus próprios


efeitos , severidade, probabilidade e risco. Essa divisão porém não explicita
as causas de cada hipótese (se
As demais classes são separadas pelo “Perigo” diferentes), os métodos de
e não pela hipótese. detecção e as medidas preventivas.
Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)


Análise de Risco

• Reflexões finais

Sorte ou azar nos


eventos reais

Problema do altamente
seguro (aeronáutica e
nuclear)
Se o evento já ocorreu no
passado, qual sua probabilidade?

Se tudo é severo, qual


a prioridade? O que é crível?
Análise de Risco

HAZOP
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

“O HAZOP tem sido usado com grande sucesso há


aproximadamente 40 anos com o objetivo de identificar
os perigos causados pelos desvios da intenção de projeto.”
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

A análise de HAZOP investiga como uma planta, setor


ou equipamento pode se desviar da intenção de projeto.

Para tanto empregam-se palavras guias as variáveis de


projeto.

O HAZOP investiga as causas e consequências deste


desvio de projeto, oferecendo sugestões para que tais
desvios não ocorram.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Palavras-guia

Nenhum:
Negação da intenção de projeto no parâmetro de processo.

Exemplo: nenhuma vazão na linha de reciclo A1 durante


o enchimento do reator.

Mais:
Acréscimo quantitativo no parâmetro de processo.
Exemplo: maior temperatura no sensor TT051.
Menos:

Decréscimo quantitativo no parâmetro de processo.


Exemplo: menor temperatura no sensor TT051.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Palavras-guia

Reverso:
Parâmetro em sentido oposto.
Exemplo: vazão reversa na linha de reciclo Y01.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Em parte:
Decréscimo qualitativo no parâmetro de processo.
Exemplo: -parte da corrente sofreu vaporização (escoamento
bifásico)

Também:
Acréscimo qualitativo no parâmetro de processo

Outro:
Substituição do parâmetro
Exemplo: outra reação

Antes:
Etapa de um processo sequencial iniciada antes do tempo

Depois:
Etapa de um processo sequencial iniciada depois do tempo
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Nenhum Mais Menos Reverso Outro Antes Depois

Vazão X X X X X X

Temperatura X X X X

Pressão X X X X

Composição X X X X

Reação X X X X X X

Absorção X X X

Separação X X X

Viscosidade X X X X

Marcar TODOS os desvios possível para a


planta ou equipamento analisado.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Outros termos importantes:


Parâmetro de processo:
Refere-se a variável que está sendo
avaliada. Exemplo: temperatura, pressão, vazão, densidade...

Nó:
Trecho específico, em geral um ponto da tubulação, ou
um tanque, no qual os parâmetros de processo foram definidos
em tempo de projeto.

Desvio:
Mudanças nas condições de projeto.

Intenção:
Condições originais de projeto
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Mecânico
Sistemático

HAZOP
Busca avaliar TODOS os desvios possíveis.
98
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Sequência sugerida:

-coleta de informações detalhadas sobre o processo


-selecionar trechos, unidades ou equipamentos
-marcar os nós e suas especificações de projeto (intenção)
-escolher os parâmetros relevantes do nó
-aplicar todas as palavras-guia adequadas
-registrar as causas, consequências e perigos dos desvios
-fazer recomendações simples, úteis, diretas e específicas
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Fluxograma (HB1)

Unidade (XYZ)

Nó (Vaso A1)

Parâmetro (Nível)

Palavras-chave (maior)

100
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Recomendações típicas:

-modificação ou revisão do projeto original


-adição de indicador visual
-adição de alarme
-adição de sistema de intertravamento
-mudança no procedimento
-aumentar a frequência de manutenção preventiva
-melhorar as proteções de incêndio e explosão
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Recomendações típicas:

-modificação ou revisão do projeto original


-adição de indicador visual
-adição de alarme
-adição de sistema de intertravamento
-mudança no procedimento
-aumentar a frequência de manutenção preventiva
Atenção:
-melhorar as proteções de incêndio e explosão

Seja sempre específico:


-adição de indicador visual de nível do tanque TQ09
-manutenção preventiva a cada 30 dias
-alarme de alta caso a temperatura do sensor TT56 ultrapasse 55ºC
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Exemplo:
Nó 2:
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos nós

Tendência natural no início,


marcar uma série de nós.
Inclusive em tubulações.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos


Os nós em nós muitas
tubulações
vezes vão demandando esforço
excessivo e retornam poucos resultados
práticos. Tendência de observar
equipamentos.


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos


Os nós em nós muitas
tubulações
vezes vão demandando esforço
excessivo e retornam poucos resultados
práticos. Tendência de observar
equipamentos.
Porém o HAZOP fica mais
difícil de ser realizado.
Nó Equipamentos são mais
complexos de serem
analisados.
Análise de Risco

HAZOP
Análise de Risco
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

O HAZOP pode ser usado na


fase de projeto, mas também
é realizado periodicamente
(ex: 10 anos) na planta.

Alguns autores recomendam realizar


um novo HAZOP após as modificações
terem sido implementas. As correções
podem gerar problemas novos.
Análise de Risco

Muitas vezes a documentação só está disponível no dia de começar.


Ou sofre constantes modificações nas vésperas.
Ou não corresponde a realidade (plantas antigas e com diversas modificações).
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

HAZOP não se aprende apenas nos livros,


a prática é etapa fundamental.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Após uma metodologia longa e cansativa,


gerar documentos formais é uma obrigação!
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Manter a coerência entre os vários HAZOPs da


empresa seria importante. Quando a empresa
é grande demais, manter a coerência pelo menos
entre unidades e plantas localizadas em um
mesmo complexo.
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Evitar o cansaço é fundamental.


Melhor trabalhar 4 ou 5 horas por
dia no Estudo, e não 8 horas.

Ao final de 8 horas podemos “aceitar”


apenas para seguir em frente, ou tentar
simplificar excessivamente os cenários
levantados.
Análise de Risco

A metodologia serve para tornar o


• HAZOP (hazards and operability) processo mais seguro, não para
aumentar a produção.

Manter o foco é fundamental.


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Falhas simultâneas são críveis?


Ou está complicando e criando
cenários irreais?
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


• HAZOP (hazards and operability)

Embora existam relatos de estudos


que envolvem mais de 30 pessoas...
Análise de Risco
Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)


Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Atribuir responsabilidade é a única forma


de “garantir” que algo ocorra.
Análise de Risco

Métodos Quantitativos

Introdução aos conceitos básicos

Árvore de Falhas Árvore de Eventos


Análise de Risco

Introdução aos conceitos básicos

Taxa de Falha

Baseia-se no tempo médio que um determinado


equipamento falha.

Ou seja, caso o equipamento “A” falhe a cada 2 anos. Temos


que a taxa de falha é de 0.5 falhas/ano.
Análise de Risco

Introdução aos conceitos básicos Bases de dados universais

Bases de dados da empresa

Bases de dados do fabricante


Taxa de Falha Experiência profissional

Dados de laboratório

Baseia-se no tempo médio que um determinado


equipamento falha.

Ou seja, caso o equipamento “A” falhe a cada 2 anos. Temos


que a taxa de falha é de 0.5 falhas/ano.
Análise de Risco

Taxa de falha: µ falhas/tempo

Confiabilidade:

Probabilidade de falha:
Análise de Risco

Taxa de falha: µ falhas/tempo

Embora muitas vezes considerada constante, a taxa de falha varia com o tempo:
Análise de Risco

Lógica “E” e “OU”

Acidentes decorrem de uma cadeia de eventos.

Logo a probabilidade deles ocorrerem está relacionada


com a probabilidade de cada um dos eventos da cadeia
também ocorrer.

Equipamentos Redundantes:
Falha no Equipamento 1 e Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Equipamentos fundamentais e únicos:


Falha no Equipamento 1 ou Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.
Lógica “E” e “OU”

Equipamentos Redundantes:
Falha no Equipamento 1 e Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Equipamentos fundamentais e únicos:


Falha no Equipamento 1 ou Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.
Análise de Risco

Lógica “E” e “OU”

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Reator Sensor de Controlador Válvula


Pressão

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme
Válvula de alívio
Análise de Risco

Lógica “E” e “OU”

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Reator Sensor de Controlador Válvula


Pressão

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Reator Sistema de controle de pressão


Atenção: cada um deles deve ser Sistema de alarme
Independente, tanto física quanto
elétrica e eletronicamente. Válvula de alívio
Análise de Risco

Lógica “E” e “OU”

São os “sistemas redundantes”

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme
Válvula de alívio
Análise de Risco

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Reator Sensor de Controlador Válvula


Pressão

Falha no sensor
de pressão

Falha no Falha no sistema de


controlador OU
controle de pressão

Falha na
válvula
Análise de Risco

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme
Válvula de alívio
Falha no controle
de pressão

Falha no Falha no sistema de


Sistema de alarme E
proteção contra
aumento de pressão
Falha na
válvula de
alívio
“E” indica dois eventos de algum modo simultâneos.
Mas isso não significa que ambos comecem no mesmo momento!
Tanque Disco de ruptura Válvula de Explosão
alívio

“E” indica dois eventos de algum modo simultâneos.


Mas isso não significa que ambos comecem no mesmo momento!
Análise de Risco

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 E Falha no Equipamento 2


P1 P2
R1 R2

Probabilidade: Confiabilidade total:


140
Análise de Risco

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 E Falha no Equipamento 2


P1 P2
R1 R2

Como a probabilidade é um número menor


que “1”, o produtório resulta em um número
Probabilidade: menor que oConfiabilidade
menor dos termos. total:

Logo, o “E” reduz a probabilidade


141 total de falhas,
justificando o uso de sistemas com redundância.
Análise de Risco

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 OU Falha no Equipamento 2


P1 P2
R1 R2

Probabilidade: Confiabilidade total:


Análise de Risco

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 OU Falha no Equipamento 2


P1 P2
R1 R2

Como a confiabilidade é um número menor


Probabilidade:
que “1”, o produtório resulta em um número Confiabilidade total:
menor que o menor dos termos.

Logo, o “OU” reduz a confiabilidade total do


sistema.
Análise de Risco

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 OU
P1
R1

Muitos autores apresentam está


equação como sendo:

Probabilidade:

Por que?
Análise de Risco

0 A probabilidade de falha de um
equipamento é muito pequena.
O produto é desprezível quando
comparado a soma.
Análise de Risco

Taxa de falha:
µ falhas/tempo
Análise de Risco

Cuidado com a redundância teórica

Nem todas as falhas são reveladas assim que ocorrem.


Algumas falhas somente são percebidas durante testes (ou
eventos reais...).

E: tem que ser aditivo, mas não precisa ser simultâneo.

Rodar com o estepe furado anula a redundância real,


mas não a teórica. Dois eventos aditivos, porém não
simultâneos.
Análise de Risco

ÁRVORE

DE

FALHA
Análise de Risco

ÁRVORE DE FALHA

“Método dedutível para identificar como pequenos acontecimentos


podem se propagar, sozinhos ou em conjunto, até ocasionar
grandes acidentes.”

Criado na Indústria aeroespacial

Muito empregado em usinas nucleares

Atualmente também é usado em plantas químicas


Análise de Risco

Abordagem: comece definindo muito bem um top-event.


A partir daí, recue até encontrar as suas causas mais primárias.
Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore (top event)


Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore

OR

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada


Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore

OR

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Prego na pista Desgaste


Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore

OR

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Prego na pista Desgaste

AND

Obra no Descuido com


acostamento a limpeza
Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore

OR

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Prego na pista Desgaste

AND Mesmo cenários e processos simples podem ter


árvores gigantescas!

Mantenha o foco na linha de investigação.


Obra no Descuido com
acostamento a limpeza
Coloque os cenários críveis
Análise de Risco

Simbologia:
Análise de Risco

Simbologia:
Análise de Risco

Observações Gerais:

-Tente definir bem o acidente (top event). Definições vagas vão criar
árvores gigantescas. Isso é especialmente importante em cenários do
tipo “e se?”. Cenários investigação de acidentes reais já começam
bem definidos.

-Rastreie os acontecimentos que levaram ao acidente. Informe também


fatores externos eventualmente presentes.

-Defina fronteiras, até onde ir na Árvore e quais ramos devem ser abertos.

-Defina na árvore o status dos equipamentos (válvula: aberta ou fechada?;


bomba: ligada ou não, na vazão de projeto?). Garanta assim a compreensão
da Árvore no futuro.
Análise de Risco

Calculando a probabilidade do top event ocorrer

Dado:
Análise de Risco

E definida a árvore:
Análise de Risco

E definida a árvore:

Como calcular essa probabilidade?


Análise de Risco

Por definição:
AND:
P = 0.1648*0.4258 = 0.0702

OR:
R = 0.87*0.96 = 0.8352

R=0.87 R=0.96
Análise de Risco

Caminho mínimo:

1, 3
2, 3
1, 4
2, 4

Ao construir ou propor modificações em um processo:

Evite caminhos mínimos muito pequenos!


Quanto maior o caminho, a tendência é
que seja mais difícil do acidente ocorrer.
Análise de Risco

Desvantagens:

-Dimensões que ela assume em processos complexos


-Não ter garantias que ela está completa
-Falhas são ON/OFF. Não considera desvios (válvula permitindo
passagem, sensor com erro de 10%, etc).
-Uma falha não ocasiona a seguinte por sobrecarga ou estresse
operacional (isso não é considerado nas probabilidades
Análise de Risco

Exemplo: O reator abaixo explodiu. A investigação aponta excesso


de pressão. Construa uma Árvore de Falhas que explique
como esse cenário pode ter ocorrido.

O controlador PIC abre e fecha


a válvula, controlando a entrada
de reagente. Sua pressão de SP
é P0.

O alarme dispara quando PA


é atingido. PA = 1,15P0. Cabe ao
operador colocar o PIC em modo
manual e fechar a válvula.

O reator contém uma válvula de


alívio que abre em 1,50P0

O reator resiste até 3P0


Análise de Risco

ÁRVORE

DE

EVENTOS
Análise de Risco

ÁRVORE DE EVENTOS

Passos:

1. Identificar o evento inicial de interesse


2. Identificar as funções de segurança para tratar esse evento inicial
3. Construir a árvore de eventos
4. Descrever a sequencia de eventos

Sabendo a probabilidade de cada evento ocorrer é


possível determinar a chance da sequencia de eventos
acontecer e planejar melhorias.
Análise de Risco
Análise de Risco
Falhas por demanda:

Base de cálculo:
Análise de Risco

O alarme tocou
Análise de Risco

O operador efetua
O alarme tocou Shut down

O operador não efetua


re-start do cooling
Análise de Risco

O alarme tocou

O operador não efetua


re-start do cooling O operador não
efetua Shut down
Análise de Risco

Evento Seguinte
Evento Inicial
Análise de Risco

Sucesso

Falha
Análise de Risco

Se o evento “alarm” foi sucesso,


o operador já foi avisado. Logo
esse terceiro evento não é avaliado.
Análise de Risco

O alarme não funcionou.


Agora depende do operador
notar a alta temperatura.
Análise de Risco

Sucesso na operação de
re-iniciar o resfriamento.
Não precisa ‘derrubar’ o
processo (5ª etapa)
Análise de Risco

Falha ao tentar re-iniciar


o resfriamento.
Análise de Risco

Sucesso ao
‘derrubar’ o processo.
Análise de Risco

Falha ao
‘derrubar’ o processo.
Análise de Risco

Terminou de
Terminou de forma segura.
forma insegura.
Análise de Risco Sequencia de falhas:
Falhou A

Sequencia de falhas:
Falhou A, D e E
Análise de Risco
Falha 25% das vezes que
é solicitado.

Falha 1% das vezes que


é solicitado.

1 falha por ano


Análise de Risco

Cálculo do número de ocorrências por ano:


Análise de Risco

1*(1-0.01)
Ocorrências por ano.
Análise de Risco

1*(0.01)
Ocorrências por ano.
Análise de Risco

0.99*(1-0.25)
Ocorrências por ano.
Análise de Risco

0.99*(0.25)
Ocorrências por ano.
Análise de Risco
Análise de Risco

A probabilidade de Runaway está muito elevada.

Como reduzir?
Análise de Risco

Aumentar o
caminho até o Reduzir as
Runaway falhas por demanda

A probabilidade de Runaway está muito elevada.

Como reduzir?
Análise de Risco

Limitações:

-Processos complexos geram árvores de evento gigantescas


-Dados estatísticos para cada eventos são necessários
-Começa com uma falha que inicia uma sequência de eventos,
com diferentes consequências. Caso o interesse seja estudar
uma consequência específica, será muito difícil de usar
a árvore de eventos.

Para esses casos


existem as
Árvores de Falhas
Análise de Risco

Informações Complementares
Curva F-N
Curva F-N
Análise da Camada de Proteção
(LOPA – Layer of Protection Analysis)

Várias camadas de proteção são adicionadas entorno do processo com o


objetivo, por exemplo, de baixar a probabilidade de ocorrência de uma
falha.

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