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No entanto, pensamos que as formas tradicionais de ensino que fazem com predominância
o uso de exercícios – mecanismos automatizados priorizando a memorização – não são capazes
de formar cidadãos críticos, pois não os fazem aprender ciências como uma realidade e sim como
uma entidade totalmente desligada dos fenômenos reais, requerendo um poder maior da
memória (para fatos, equações e definições) do que o estabelecimento de relações entre o que se
ensina e o que explica os fenômenos da natureza (MORTIMER, MACHADO, ROMANELLI, 2000).
A complexidade do mundo atual não mais permite que o Ensino Médio seja encarado
apenas como um preparatório para os exames de seleção para as universidades e faculdades, em
que o estudante é um perito, pois é treinado em resolver questões engessadas, que exigem
sempre uma mesma resposta padrão. A vida exige que cada indivíduo se posicione, julgue e seja
capaz de tomar decisões, arcando com as consequências da decisão tomada, sendo
responsabilizado pelas escolhas feitas. Essas são capacidades mentais construídas nas interações
sociais vivenciadas na escola, em situações complexas que exigem novas formas de participação.
Para isso, não servem componentes curriculares desenvolvidos com base em treinamento para
respostas padrão. Um projeto pedagógico escolar adequado não é avaliado pelo número de
exercícios propostos e resolvidos, mas pela qualidade das situações propostas, em que os
estudantes e os professores, em interação, terão de produzir conhecimentos contextualizados.
(BRASIL, 2006).
Pozo e Gómez Crespo (2009) classificam os problemas em três diferentes tipos, a saber:
problemas qualitativos, problemas quantitativos e pequenas pesquisas. Podemos entender um
problema qualitativo como problemas abertos, nos quais os estudantes devem analisar as
situações apresentadas em contextos científicos ou cotidianos, para interpretá-las a partir dos
seus conhecimentos prévios ou em vias de aprendizagem. Já um problema quantitativo envolve o
uso da linguagem matemática, exigindo a manipulação de números para obtenção de uma
solução. Por fim, as pequenas pesquisas são atividades que simulam o trabalho científico, a partir
de diversos procedimentos de trabalho em laboratório escolar, ou fora dele.
Podemos então dizer que exercícios e problemas são ferramentas bastante diferentes,
cabendo ao professor saber fazer o uso correto e adequado de cada, pois, o mesmo possui
flexibilidade para adaptar seu currículo de acordo com os objetivos que tem para usar exercícios
ou problemas, além das necessidades, realidades regionais e as características dos estudantes.
Ainda, é fundamental que o professor tome consciência que as atividades elaboradas a partir de
problemas exigem um compromisso maior dos estudantes para resultados significativos.
Adotamos para esta pesquisa a visão de Meirieu (1998) sobre situação-problema (SP), que
a define como:
“Uma situação-didática na qual se propõe ao sujeito uma tarefa que ele não
pode realizar sem efetuar uma aprendizagem precisa. E essa aprendizagem,
que constitui o verdadeiro objetivo da situação problema, se dá ao vencer
obstáculos na realização da tarefa.” (p.189)
Para fazer o uso desta estratégia é necessário criar condições para que o sujeito consiga
efetuar as solicitações operacionais mentais, dentro dos limites individuais, construindo o
conhecimento, sendo esta construção o verdadeiro objetivo da situação-problema. Na literatura
(AZEVEDO, 2004; POZO; GOMÉZ CRESPO, 2009), encontramos alguns direcionamentos sobre as
situações-problemas:
A) Devem ser interessantes para o aluno, de preferência evolvendo aspectos das relações CTS.
B) Devem ser problemas abertos que permitam resolução inicial qualitativa, baseada no
levantamento de hipóteses.
Uma situação-problema deve ser aberta, sem dirigir as possibilidades de resposta e deve
ser resolvida a partir do levantamento de hipóteses, para testes que as confirmem ou as refutem.
C) Devem ser reconhecidas pelos alunos como um desafio intelectual, porém, não deve ser tão
difícil para que esse aluno busque evitar a aprendizagem.
As situações-problema devem exigir, para sua solução, que um obstáculo seja transposto, e
é neste processo que está a aprendizagem. No entanto, se o obstáculo é muito distante dos
conhecimentos prévios que podemos mobilizar para sua superação, naturalmente buscamos
respostas que evitam a aprendizagem:
Meirieu (1998) aponta as principais características que deve apresentar uma situação-
problema para que consista em importante dispositivo dentro de uma estratégia didática
inovadora:
“1. Qual o meu objetivo? O que quero fazer com que o aluno adquira e que
para ele representa um patamar de progresso importante?; 2. Que tarefa
posso propor que requeira, para ser realizada o acesso a este objetivo
(comunicação, reconstituição, enigma, ajuste, resolução, etc.)?; 3. Que
dispositivo devo instalar para que a atividade mental permita, na realização de
tarefa, o acesso ao objetivo? Que materiais, documentos, instrumentos devo
reunir? Que instruções-alvo devo dar para que os alunos tratem os materiais
para cumprir a tarefa? Que exigências devem ser introduzidas para impedir
que os sujeitos evitem a aprendizagem?; 4. Que atividade posso propor que
R. B. E. C. T., vol 8, núm. 2, mai-ago.2015 ISSN - 1982-873X 185
DOI: Em andamento.
permitam negociar o dispositivo segundo diversas estratégias? Como variar os
instrumentos, procedimentos, níveis de orientação, modalidades de
reagrupamento?” (p. 181)
Em estudo realizado com alunos do Ensino Médio por Souza, Justi e Ferreira (2006),
aprender modelos atômicos é considerado algo difícil de realizar. A maioria dos alunos não
associa bem as analogias, tal como “modelo do pudim de passas” em relação ao átomo de
Thomson ou o “sistema solar” do modelo de Rutherford. Cabe ao professor então, tomar
conhecimento disto e refletir sobre como discutir o tema de forma a favorecer uma compreensão
mais ampla do conteúdo científico e como utilizar as analogias. França, Marcondes e Carmo
(2009) perceberam que a maior parte dos sujeitos de sua pesquisa não identificava em seus
modelos representativos o núcleo e a eletrosfera, mesmo se tratando de palavras que estão
presentes frequentemente na representação dos modelos atômicos escolares.
A intervenção foi montada para um total de quatro encontros com cada turma, com
duração de uma aula, e mais um momento de retorno. O percurso metodológico está descrito a
seguir:
Elaboramos duas situações-problema que fornecessem condições para provocar nos alunos
uma ou mais operações mentais, tais como: a dedução, a indução, a dialética ou mesmo
divergências requeridas para que eles conseguissem vencer o obstáculo proposto (MEIRIEU, 1998;
BATINGA; ALMEIDA; CAMPOS, 2005).
A primeira visava suscitar no aluno os motivos que levaram Rutherford a elaborar a teoria
atômica, com base nos resultados experimentais, e a segunda de usar um contexto bem comum
A partir das conclusões deste experimento, Rutherford pode então elaborar uma teoria que
melhorava as ideias de Thomson para o átomo. Baseado na figura e em seus conhecimentos,
quais as conclusões de Rutherford ao observar os resultados do experimento de Geiger-Marsden?
SP2: O conhecimento atual sobre a estrutura dos átomos nos indica que seus elétrons têm
diferentes quantidades de energia: uns são mais energéticos, outros menos. Sabe-se ainda que
esta quantidade de energia é fixa e denominada nível de energia. Segundo estudos de Bohr, os
elétrons que estão nos níveis de menor energia ocupam uma região mais próxima do núcleo; os
que estão em níveis de maior energia ocupam regiões mais afastadas. Sabe-se ainda que existem
transições eletrônicas entre níveis distintos. Baseado no texto anterior e nos conhecimentos
adquiridos nas aulas de química, explique o fenômeno da liberação de luzes com cores diferentes,
ocorrido nos fogos de artifícios.
4 Momento de Retorno
Escolhemos para participar do momento de retorno três alunos de cada turma, usando
como critério de seleção, na ordem: disponibilidade de tempo, interesse e participação durante a
intervenção didática.
3. Após a resolução das situações-problema, você acredita que aprendeu algo novo sobre modelos
atômicos?
5. O Modelo Atômico de Rutherford foi tema da primeira situação-problema. Você seria capaz de
explicar tal modelo com poucas palavras?
Na primeira questão, nas duas turmas trabalhadas, não emergiram respostas satisfatórias.
Devido ao caráter autoexplicativo do tema trabalhado, tivemos algumas respostas pouco
satisfatórias, conforme tabela 1:
RS 0 0
RI 43% 45%
NR 11% 11%
RPS: “Modo como os átomos (menor partícula em que se divide uma matéria) são classificados”.
A segunda questão apresentou o maior nível de dificuldade nas respostas, alto índice de
respostas em branco e respostas insatisfatórias, além de não emergir nenhuma resposta
satisfatória. A tabela 2 apresenta a distribuição dos resultados:
RS 0 0
RI 32% 44,5%
NR 43% 44,5%
RPS: “Falhas: O fato de não possuir núcleo (no começo). Acertos: Possuir cargas positivas, cargas
negativas, e neutras. Possuir um núcleo e ao redor do núcleo uma eletrosfera”.
Na terceira questão, surgem algumas respostas consideradas satisfatórias nas duas turmas.
A tabela 3 apresenta a distribuição das respostas:
RS 11% 18,5%
RI 61% 55,5%
NR 14% 11%
Alguns fatores extraescolares podem ter ajudado para que os alunos desenhassem o átomo
de hidrogênio como esperado, como por exemplo, a animação “Jimmy Neutron”, onde o
personagem principal usa uma camisa com o desenho de um átomo semelhante ao modelo de
Rutherford. Ainda assim, a ocorrência de respostas pouco satisfatórias foi alta. Na figura 2, um
exemplo de resposta satisfatória, pouco satisfatória e insatisfatória:
Na quarta questão, tivemos uma diferença significativa entre as turmas na ocorrência das
respostas, como é mostrado na tabela 4:
RS 18% 44%
RI 25% 22%
NR 18% 4%
RS: “Sim. Já que a mesa é formada de átomos, e cada átomo tem seu espaço vazio, na eletrosfera,
a mesa terá partes vazias, mas muito pequenas e não podem ser vistas a olho nu”.
RPS: “Acredito que sim, se a mesa for feita de madeira, pode ter sim partes ocas, espaços vazios”.
TURMA I
A turma I apresentou pouco interesse –pouca discussão entre os alunos – e isto ficou
evidente nas respostas dos grupos, com destaque para o grupo A, que sequer apresentou
resposta às situações-problema. O grupo B também apresentou dificuldades, pois copiaram
trechos do enunciado do problema como prováveis respostas. Não houve discussão ou
questionamento com o professor-pesquisador em nenhum momento.
SP2: "Dependendo dos átomos presentes, as explosões (sic) adquirem cores diferentes." (grupo C)
SP1: "No experimento de Rutherford os raios de radiação alfa, a maioria, passavam direto na
placa de ouro, isso porque os átomos possuem espaços vazios." (grupo D)
SP2: "Quando o elétron se solta ele pula o nível de energia liberando uma luz." (grupo D)
TURMA II
SP2: "Quando no átomo o elétron se move, libera energia em forma de luz ". (grupo K)
SP1: "Átomo possui um núcleo muito pequeno, e positivamente carregado e rodeado por uma
nuvem de elétrons quase vazia." (grupo H)
SP1: "Rutherford conclui que o átomo tem a maior parte dele como um espaço vazio e que maioria
de sua massa se concentra no núcleo." (grupo L)
SP2: "Quando no átomo, os elétrons se movem e liberam energia em forma de luz. A cor da luz
varia de acordo com a diferença de energia na movimentação." (grupo L)
SP1: "Átomo: núcleo muito pequeno, positivamente carregado e rodeado por uma nuvem de
elétrons. A massa desse átomo estaria quase totalmente concentrada no núcleo (modelo
planetário).” (grupo M)
SP2: "As luzes refletem cores diferentes porque os elétrons possuem energias diferentes. Na
transição de energia o elétron começa em uma energia menor a cada nível que avança aumenta
sua energia." (grupo M)
O questionário final foi aplicado a seis alunos, sendo três da turma I os outros três da turma
II. Eles foram selecionados pelo interesse em participar da intervenção e foram nomeados como
cores: Marrom, Bege e Cinza, para a turma I; Branco, Preto e Vermelho, para a turma II. A partir
As respostas mostram opiniões semelhantes, todos afirmaram que foi bom trabalhar com
situações-problema, dentro da proposta de intervenção apresentada, pois é método de ensino e
aprendizagem que exige do aluno o raciocínio, pois cabe a cada um, com ajuda do sistema de
recursos e dos colegas, construir o conhecimento necessário para que possa transpor o obstáculo.
Destacamos duas respostas, uma de cada turma:
“Eu gostei do trabalho, porque ele ajuda a desenvolver a sua mente. Com respostas que você dá
sem ter nenhum texto como base”. (Marrom)
“Achei esse trabalho muito interessante, porque, força um pouco mais nosso pensamento, nossas
ideias, fazendo com que pudéssemos aprender mais”. (Preto)
Com exceção do aluno Marrom, os estudantes da turma I acharam difícil trabalhar com as
situações-problemas, porém, atribuíram a dificuldade ao conteúdo de modelos atômicos. Já a
turma II aponta dificuldade moderada, mas destacam que quando o conteúdo é aprendido, o
obstáculo é facilmente transposto e a dificuldade só aparece quando a construção do
conhecimento não ocorre.
“Fica no meio termo, pois como eu havia dito na questão anterior envolvia conteúdos conhecidos
(mas que partes já tinha esquecido, mas foi bom relembrar) e conteúdos desconhecidos (foi bom
pegar um pouco do que vem pela frente) ”. (Branco)
“Eu achei fáceis, pois gosto de ler revistas, jornais, assistir televisão, tenho conhecimento, por isso
foi fácil" (Marrom)
“Difícil. Pois eu não sei muito de química, e na verdade não entendo nada. ” (Bege)
3. Após a resolução das situações-problema, você acredita que aprendeu algo novo sobre
modelos atômicos?
“Sim, pois a aula e a tarefa me apresentaram vários fatores que eu desconhecia”. (Branco)
“Sim. Aprendemos mais sobre modelos atômicos e descobrimos coisas que nunca ouvimos falar
antes”. (Preto)
Ao contrário da turma I, todos os alunos da turma II mostram que trabalhar em grupo ajuda
a vencer o obstáculo proposto ao poder juntar os conhecimentos para propor a solução e ainda
destacando a importância individual da participação na elaboração desta solução.
“Não, pois foi resolvido com alguns palpites meus que combinaram com os palpites dos outros
componentes do grupo”. (Branco)
“Não. Porque todos aprendemos juntos, então nossas ideias eram parecidas, então não mudaria a
resposta”. (Preto)
“Não, porque as respostas em grupo foram formadas com a ajuda de todos inclusive eu”.
(Vermelho)
5. O Modelo Atômico de Rutherford foi tema da primeira SP. Você seria capaz de explicar tal
modelo com poucas palavras?
Bege, cinza, marrom e branco explicaram não o modelo atômico de Rutherford, mas o
experimento descrito na situação-problema. Talvez o apelo visual dado pela figura possa ter
dirigido a esse tipo de resposta. Apresentamos a resposta de Cinza:
“Era uma caixa de chumbo com um tubo com radiação a radiação ia de encontro a uma folha de
ouro alguns raios passavam direto e outros desviavam”. (Cinza)
Apenas um aluno dentre os seis indica que não gostaria de trabalhar novamente com esta
estratégia, mas ainda assim apresenta um argumento inconsistente, uma vez que o trabalho com
situações-problema é encontrado na literatura também para outros conteúdos e disciplinas
escolares.
Pelo exposto por Branco, Preto e Marrom, a estratégia mostra validade e, mesmo
colocando o aluno numa posição diferente do ensino tradicional, exigindo mais trabalho, agradou
aos participantes:
“Sim, pois é muito interessante e gostei muito de aprender e gostaria muito de saber mais.”
(Branco)
“Sim. Porque nosso aprendizado com certeza seria maior e melhor”. (Preto)
Algumas Considerações
O uso das situações-problema estimula o raciocínio dos estudantes, pois quando eles se
deparam com o obstáculo e constroem uma solução para o problema, ocorre situação de
aprendizagem. Percebemos a partir das respostas ao questionário final que a estratégia foi bem
aceita pelos estudantes e que as situações-problemas criadas atingiram o objetivo proposto,
fazendo com que os alunos buscassem vencer este obstáculo, construindo o conhecimento
quando possível.
Destacamos a realidade do trabalho com turmas noturnas, que são diferentes das turmas
diurnas no perfil dos alunos. Geralmente, os estudantes deste turno são mais velhos, já estão
inseridos no mercado de trabalho e buscam a complementação da educação básica para melhoria
de vida, em busca de uma promoção ou novo emprego, para aumentar a renda e sua qualidade
de vida. Assim, chegam à sala de aula já cansados da jornada diurna e pouco produzem, sendo
evasão e desistência situações bastante comuns, pois o que aprendem nas escolas não se
relaciona efetivamente com seu cotidiano, em casa ou no trabalho (GONÇALVES; PASSOS;
PASSOS, 2005). Porém, é importante evidenciar a importância no entendimento dos modelos
atômicos para a compreensão dos conteúdos subsequentes da química, o que justifica a
relevância em trabalhar com essa temática nesta pesquisa.
A maioria dos alunos da turma I se comportou de forma desatenta, com pouco ou nenhum
interesse em aprender durante a intervenção, enquanto que uma parcela significativa dos alunos
da turma II demonstrou interesse, fato que fica evidenciado ao analisarmos as soluções propostas
para as situações-problema – as respostas para a segunda turma se mostraram mais efetivas, o
que evidencia o valor da motivação inicial em participar de qualquer tipo de atividade dentro de
uma estratégia didática.
De forma geral, foram consideradas como satisfatórias 35% das respostas apresentadas.
Vários são os fatores que podem justificar este resultado, alguns intrínsecos ao próprio conteúdo
escolhido, a saber: nível de abstração exigido para uma visão microscópica da matéria,
abordagem classicamente histórica e pequena relação direta com atividades do cotidiano dos
estudantes. Ainda, possivelmente existem outros fatores relacionados a gestão escolar e
planejamento do ensino e a aparente falta de interesse dos alunos (principalmente na turma I).
No entanto, consideramos os resultados satisfatórios, pois o trabalho com situações-problema
demanda um esforço do estudante, o que é pouco comum nas escolas atualmente,
principalmente no turno escolhido para a pesquisa.
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Mauro de Souza Lima Prates Júnior é licenciado em Química pela Universidade Federal de Minas
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maurosgb@gmail.com
José Euzebio Simões Neto é licenciado em química pela Universidade Federal de Pernambuco
(2005), mestre em ensino das ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ensino das Ciências
da Universidade Federal Rural de Pernambuco e professor do departamento de Química da
Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail: euzebiosimoes@gmail.com