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Resumo. Este estudo faz uma Análise Qualitativa Comparativa (AQC) entre o método de ensino-
aprendizagem Aprendizagem baseada em problemas/Problem based learning (ABP/PBL) e o Método
Tradicional, na Educação Profissional e Tecnológica de Nível Médio do Instituto Federal do Espírito Santo no
campus Vitória. Os procedimentos metodológicos envolveram a Pesquisa de Campo e a aplicação da técnica
de Grupo Focal, tendo como sujeitos os alunos da Educação de Jovens e Adultos. Os instrumentos utilizados
foram o questionário, diário de bordo, material de aula e caderno de atividades com simulacros em
Laboratório Virtual de Química em 3D. Os resultados em categorias de análise mostraram que as estratégias
do PBL potencializaram o ensino-aprendizagem dos alunos, promoveram sua autonomia, interação e
pensamento crítico-reflexivo e motivaram os estudos. Na visão discente, os seus professores utilizam
mormente o Método Tradicional, com poucas aproximações ao PBL, conquanto seu aprendizado por esse
método se torna mais eficiente.
Palavras-chave: Aprendizagem baseada em problemas; Educação Profissional Tecnológica; Educação de
Jovens e Adultos; Análise Qualitativa Comparativa.
Comparative Qualitative Analysis between the PBL Method and the Traditional Method in Higher
Education Professional Technological Education for Young People and Adults
Abstract. This study makes a Comparative Qualitative Analysis (CQA) between the teaching-learning method
Aprendizagem Baseada em Problemas/Problem-Based Learning (ABP/PBL) and the traditional Method in the
Middle Level of Technological Professional Education at the “Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Espírito Santo” in campus Vitória-ES. The methodological procedures involved Field Research
and the application of the Focal Group technique, with students of Youth and Adult Education. The
instruments used were the quiz, daily board, classroom materials, activities notebook and exercises with
simulacra in Chemistry Virtual Laboratory in 3D. The results in categories of analysis showed that PBL
strategies potentiate the teaching and learning of students, promote their autonomy, interaction, critical
and reflective thinking and motivates the studies. In view students, their teachers mainly use the traditional
Method, with few approaches to PBL, though their learning by this method become more efficient.
Keywords: Problem Based Learning; Technological Professional Education; Youth and Adult Education,
Comparative Qualitative Analysis.
1 Introdução
A prática pedagógica tradicional ainda convive em um mesmo contexto escolar com outras práticas
de apreensão crítica dos conteúdos, apesar de que análises contrárias ao papel passivo, com ação
minimizada, assumido pelo aluno, estejam há décadas em pauta, em um planejamento educacional
pouco propício à execução de atividades que o auxiliem em trajetórias futuras. Vê-se evidente
distanciamento entre o conteúdo que é estudado em sala de aula e o que é vivenciado pelo aluno em
sua realidade, dificuldades em se implementar um currículo interdisciplinar e também incoerência no
lugar do professor como provedor do conhecimento na escola tradicional em detrimento de aulas
mais participativas pelo alunado. “A referida escola, além de não conseguir realizar seu desiderato de
universalização ... ainda teve de curvar-se ante o fato de que nem todos os bem-sucedidos se
ajustavam ao tipo de sociedade que se queria consolidar” (Saviani, 2012, p. 6).
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Nesse cenário escolar, por sua vez, o professor fica refém de um currículo fechado, conteudista, com
horários arrochados, o que acarreta poucas oportunidades para realizar um trabalho antagônico à
homogeneização do ensino e avesso à transmissão e repetição de informações predefinidas. Tais
questões, que vão em direção à reflexão sobre a diversidade naturalmente traçada nas raízes do
alunado das escolas, sobretudo das públicas, e ao caráter aberto do currículo, exigem o pensamento
crítico-reflexivo praticado pelo sujeito dentro do processo e não como quem o olha da superfície,
como mero observador. Portanto, cabe à escola a responsabilidade de oportunizar, promover e
realizar essa educação. Mas, como?
Essa pergunta conduziu para o problema desta pesquisa: quais medidas pedagógicas podem ser
tomadas para potencializar o ensino-aprendizagem dos alunos da Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) de Nível Médio no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Vitória,
principalmente aqueles do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) matriculados no Curso
Técnico Integrado em Segurança do Trabalho?
Nessa tessitura, destaca-se o Método Aprendizagem baseada em problemas/Problem based learning
(ABP/PBL), que se propõe a debater, em sala de aula, problemas constituídos por situações reais, que
propiciem a reflexão crítica pelo ensino-aprendizagem centrado no aluno, em que o professor os
estimula à reflexão, à pesquisa, ao diálogo, ao questionamento e à interação, conforme os estudos
de Ribeiro e Mizukami (2004) e Melo (2013).
Na EPT de Nível Médio, portanto, vislumbra-se que o ensino-aprendizagem juntamente com as
estratégias do Método PBL em processos ativos, integrados, construtivos e influenciados por fatores
sociais e contextuais criem caminhos para o aluno participar do processo ativamente e desenvolver
sua reflexão crítica na solução de problemas (Stanford University, 2001). Com isso, esta pesquisa
propôs analisar o ensino-aprendizagem na EPT de Nível Médio, com simulacros em Laboratório
Virtual de Química em 3D (LVQ3D) no locus investigado, tomando como abordagem a análise
Qualitativa Comparativa (AQC) entre o Método PBL e o Método Tradicional, a fim de estabelecer
relações de causalidade e levantar as que resultam em bons direcionamentos em potencializar o
ensino-aprendizagem no ambiente estudado.
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É importante esclarecer que a apropriação dos instrumentos e dos meios de produção desenvolve,
também, um amplo conjunto de capacidades nos indivíduos, mas para utilizarmos o método em uma
pedagogia crítica é preciso entender que o alvo pedagógico não está nas relações professor-aluno ou
aluno-aluno, “a questão central da pedagogia está nas relações que professor e alunos estabelecem
com o conhecimento objetivado nos produtos intelectuais da prática social humana em sua
totalidade” (Duarte, 2008, p. 9).
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Para o público do Proeja, é transparente a adequação ao Método PBL, por se entender que o
programa busca a integração curricular da educação profissional à educação básica pela
compreensão histórica da educação como “totalidade social” e assume o trabalho como princípio
educativo pela superação da dualidade trabalho manual e intelectual, na sua perspectiva “criadora e
não alienante” (Brasil, 2007; Ciavatta, 2005). Além disso, no programa Proeja, soma-se a busca de
metodologias e estruturas de assistência ao estudante, o que favorece a sua aprendizagem,
autonomia e permanência na escola, características encontradas nas propostas do PBL.
Por outro lado, o PBL sugere o uso de tecnologias (Gentry, 2015; Melo, 2013), o que oportuniza a
aplicação de novos processos, técnicas e plataformas no ensino. Nesse ensejo, a instituição
investigada possui o Laboratório Virtual de Química “Yenka Chemestry” (YK), que simula experiências
laboratoriais em ambiente computacional local ou on-line em 3D, por aquisição de nosso Grupo de
Pesquisa em Tecnologias Educacionais, registrado na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de
Pesquisas (CNPq). É importante destacar o material de apoio direcionado a docentes e discentes já
produzido, com informações básicas de uso na instituição e no módulo residencial, constando,
inclusive, várias experiências e cadernos de exercícios concebidos para uso na escola.
O LVQ3D, então, representa para a escola a oportunidade de melhorias, democratização e
universalização do ensino, possibilitando desenvolver experimentos de forma virtual, sem os custos e
restrição de espaço e tempo dos laboratórios convencionais. Do mesmo modo, essa plataforma
simula situações reais para as “atividades de aprendizagem”, como as planejadas pelo PBL, em que
os alunos protagonizam e desenvolvem projetos sobre fenômenos verdadeiros, valida Gentry (2015).
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Fig. 1. Figura comparativa do software Yenka Chemestry (à esquerda) e estudos de Física (à direita).
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deve ser capaz de balizar a formação desses sujeitos, considerando a diversidade existente, nas
variadas experiências de vida, vivências escolares e ritmos de aprendizagem no mesmo ambiente.
Tais sujeitos debateram as categorias de análise, definidas pelo pesquisador no planejamento tático
"Informar – refletir – questionar”, e foram motivados a tecer opiniões sobre o seu aprendizado pelo
Método PBL em comparação com o Método Tradicional para: 1) o problema; 2) a organização da sala
de aula; 3) as relações aluno-aluno e aluno-professor; 4) a avaliação e encerramento das atividades;
5) as conclusões sobre o método e para além do método (Tabela 2).
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investiga outra, depois é só juntar e discutir. O trabalho torna-se prazeroso, os pontos contrários
ajudam a tomar decisões mais rápidas e opiniões distintas e favoráveis contribuem para o consenso”.
De fato, observamos que a discussão no grupo despertou o interesse dos alunos, colaborou para a
solução do problema, fez com que os estudantes tirassem dúvidas entre si e ajudou aos mais tímidos.
Na voz de um sujeito: “Tenho muita dificuldade de perguntar. Fico lá quietinha, no meu canto.
Quando se trabalha em grupo, se tem liberdade, sendo mais fácil de entender os acontecimentos. Eu
gostei muito desse método, porque, ao se trabalhar em equipe estamos juntos”.
Já na categoria “aluno-aluno” e “aluno-professor”, os participantes ressaltaram o papel do professor
“não como protagonista do conhecimento; ele auxiliou a equipe”. Um deles afirmou que “isso
contribuiu muito mais do que no Método Tradicional”. A organização das relações instigou a
“colaboração”, o “diálogo” e o “interesse”, o que motivou, conduziu e facilitou a participação. Na
visão discente, “o papel de um representante no grupo conduz o processo passo a passo e a equipe
acaba assumindo a postura de divisão de tarefas ... ter um representante deixou o grupo seguro”.
Os alunos mencionaram nunca terem trabalhado com alguns colegas de turma e viram vantagem, na
aproximação propiciada pelo PBL, o que nos permite afirmar que foram geradas novas relações
durante a práxis. Nesta categoria registrou-se que “os discentes são engajados como intervenientes
(stakeholders) ativos diante da situação-problema sob estudos/análise” (Melo, 2013, p. 573).
Na categoria “avaliação e encerramento das atividades”, analisaram o processo como positivo,
idêntico a Ribeiro e Mizukami (2004) e elucidaram que a autocrítica, proporcionada pelo sistema de
avaliação do PBL (Escrivão Filho & Ribeiro, 2009), amparou-se na contextualização/aproximação do
problema teórico à prática associada à realidade profissional. Para uma aluna: “Este tipo de avaliação
e busca de conhecimento é melhor do que no Método Tradicional. Precisa-se do olhar técnico para
lidar com a vida e saúde do ser humano. É preciso se autocriticar, se autoavaliar e avaliar o outro”.
Os participantes distinguiram o Método Tradicional e o PBL por meio de experiências vividas em sala
de aula no Ifes, identificando os seus professores que se utilizam desses métodos e/ou de métodos
parecidos e afirmaram que a maioria utiliza o Método Tradicional. Por fim, manifestaram maior
aprendizagem via métodos parecidos ao PBL. Como exemplo, citaram um caso em Matemática, cuja
professora separava os alunos em grupos para responderem algum questionamento com pesquisa e
relataram: "Isso acelerou nosso aprendizado, mesmo com as dificuldades em Matemática. Neste
semestre, ‘o novo professor’ entrou com o Método Tradicional e nós entramos em pânico”.
Os alunos afirmaram que o ensino foi além da simples memorização, com o auxílio da
contextualização das atividades na área de interesse do curso, o que ratifica a relevância de inserir
no contexto do problema estudado aspectos do exercício profissional (Escrivão Filho & Ribeiro, 2009;
Lopes et al., 2011). E concluíram que o PBL é mais adequado a sua aprendizagem: “para nós, que
somos Proeja, este método é o melhor, porque aqui temos várias faixas de idade. Ensina a trabalhar
em equipe, tem diálogo e mesmo você conversando com os colegas, o professor está ali de suporte”.
Por fim, ao analisarem as “conclusões sobre o método e para além do método”, os participantes do
grupo focal entenderam que a “experiência supriu as expectativas” e/ou foi “além das expectativas”,
acreditando que “no Método Tradicional, a gente fica ligado a uma situação única, mas, no Método
PBL, consegue ter interesse de ir além do que estava se vendo ali”. Portanto, com esse método, os
alunos se motivam com o conteúdo e com a resolução dos problemas (Gentry, 2015).
Para realizar a AQC foi necessário buscar a relação causal que se presume existir entre a variável
dependente F, que mensura a qualidade do método ensino-aprendizagem do grupo por meio dos
resultados do grupo focal, e as variáveis independentes, a saber: Critérios A (Problema), B
(Organização da sala), C (Relações interpessoais em sala de aula), D (Avaliação e encerramento das
atividades), E (Conclusões das aulas). Na operacionalização do procedimento, os critérios não citados
ou citados negativamente pelos alunos no grupo focal receberam o valor 0 (zero), os citados como
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uma ação afirmativa receberam o valor 1 (um) e com o conjunto dos dados elaborou-se a Tabela
Verdade Comparativa (TVC) dos Métodos em estudo (Tabela 3), orientada pela sentença lógica:
Tabela 3. Tabela Verdade Comparativa dos métodos PBL e Tradicional balizadas pela discussão do grupo focal
Aluno Método Critério A Critério B Critério C Critério D Critério E Produto Respostas Suficiência
problema organização relações avaliação e conclusões F positivas (R) (R/Ncritérios)
da sala interpessoais encerramento
PBL 1 1 1 0 1 1 4 0,8
1
Tradicional 0 1 1 0 0 0 2 0,4
PBL 1 1 1 0 1 1 4 0,8
2
Tradicional 0 0 0 0 0 0 0 0,0
PBL 1 1 1 1 1 1 5 1,0
3
Tradicional 0 0 1 0 0 0 1 0,2
PBL 1 1 1 1 1 1 5 1,0
4
Tradicional 1 0 0 0 1 0 2 0,4
PBL 1 1 1 1 1 1 5 1,0
5
Tradicional 0 0 0 0 0 0 0 0,0
PBL 1 1 1 1 1 1 5 1,0
6
Tradicional 0 0 0 0 0 0 0 0,0
PBL 1 0 0 0 0 0 1 0,2
7
Tradicional 0 0 0 0 0 0 0 0,0
Nota. Elaborada pelos autores.
A TVC deve refletir suas condições de “necessidade” e “suficiência”, com ênfase na complexidade
causal. As condições de necessidade de cada variável, em conjunto e/ou isoladamente, foram
avaliadas e elencadas aquelas referentes ao produto F=1 com consistência de pelo menos 90% dos
casos quando o critério foi igual a 1 (um), conforme orientações de Marx, Rihoux e Ragin (2013, p. 6).
Nesse problema, a consistência implicou na coerência da fala de cada aluno sobre dado critério.
Ao verificar a consistência é possível delinear em dada combinação de condições a sua suficiência, “o
grau ao qual uma combinação de condições constitui um subconjunto de um resultado" (MARX,
RIHOUX e RAGIN, 2013, p. 12), o que se representou pela razão entre o total de respostas positivas
(R) e o total de critérios analisados (Ncritérios).
A combinação de critérios deve ser consistente e suficiente para a ocorrência de um resultado de
interesse e embora os extremos 0 e 1 sejam totalmente consistentes e 0,5 totalmente inconsistente,
recomenda-se apenas valores superiores a 0,8 para demonstrar suficiência, segundo Marx, Rihoux e
Ragin (2013) e Rangel e Matta (2016). No grupo investigado, 85,7% dos alunos (1, 2, 3, 4, 5 e 6)
acreditam que os critérios do Método PBL reforçam o ensino-aprendizagem dos alunos do Proeja,
em resultados com suficiência maiores ou iguais a 0,8, embora 42,9% deles também enfatizassem
pontos positivos no Método Tradicional.
O Documento Base do Proeja expõe a “EJA como um campo de conhecimento específico”, onde se
devem investigar “as reais necessidades de aprendizagem dos sujeitos alunos ... como
produzem/produziram os conhecimentos que portam, suas lógicas, abordagens e táticas de resolver
situações e enfrentar desafios” (Brasil, 2007, pp. 35-36). Ao investigar e aplicar métodos mais
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adequados às experiências dos alunos, como os desta análise, que potencializaram o ensino-
aprendizagem no recorte estudado e motivaram a continuidade do estudo, procura-se minimizar
conflitos e introduzir métodos apropriados a uma realidade concreta e não abstrata.
6 Conclusões
O Método PBL trouxe em si um suporte evidente para o desenvolvimento de ações focadas na
pedagogia crítica, o que resultou na proposta de melhorias para o processo de ensino-aprendizagem,
assim como na reflexão das práxis que emergem das novas tecnologias, advindas da experiência
proposta no LVQ3D com as estratégias utilizadas.
Na percepção dos alunos participantes do grupo focal, as estratégias do PBL devem ser aplicadas ao
aluno jovem e adulto na EPT de Nível Médio no ambiente estudado, tendo promovido sua
autonomia, interação e pensamento crítico-reflexivo e motivado a busca de soluções ao problema,
provocado pela novidade e pela condução da teoria em contextos profissionais próximos à realidade,
o que os leva à formação profissional para além da teoria, sem o que ela se torna limitada. Além
disso, informaram ser o Método Tradicional, com poucas aproximações ao PBL, o mais utilizado na
escola, conquanto o aprendizado por esse método se torne mais eficiente.
A abordagem metodológica AQC utilizada permitiu concluir que as variáveis escolhidas como
critérios, podem refletir em escolhas metodológicas para as salas de aula que promovam melhorias
na qualidade do ensino-aprendizagem no programa Proeja da educação profissional tecnológica no
Ifes. Apesar de nenhum critério ser isoladamente suficiente para definir um método, o conjunto
implicou em combinações necessárias e suficientes para melhores resultados educacionais, sendo o
PBL mais adequado para o grupo investigado.
É imprescindível que a Educação Profissional e Tecnológica esteja comprometida com novas
tecnologias e práticas pedagógicas adequadas aos alunos que atende, pois não tão somente agrega
valores ao ensino-aprendizagem, como também deflagra um processo de intervenção social no/pelos
sujeitos, pela autonomia, consciência crítica e conjunto de atitudes e conceitos adquiridos, em
perspectiva de formação e emancipação social, política e humana.
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