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EDO - Notas de Aula.11 PDF
EDO - Notas de Aula.11 PDF
CENTRO DE TECNOLOGIA
Notas de aulas
Notas de aula
TÓPICOS
1. INTRODUÇÃO
2. E. D. O. DE PRIMEIRA ORDEM
8. REDUÇÃO DE ORDEM
9. EQUAÇÃO DE LEGENDRE
Notas de aula
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
1. INTRODUÇÃO
Equações diferenciais
2
d2y ⎛ dy ⎞
Ex.: 2
+ x. y. ⎜ ⎟ = 3x 2 EDO; grau = 1; ordem = 2
dx ⎝ dx ⎠
∂v ∂v
+ −v = 0 EDP; grau = 1; ordem = 1.
∂s ∂t
Notas de aula
2. EDO de 1ª ORDEM
dy
Forma geral: ( )
= f x, y
dx
dy
A forma mais simples é: ( )
=f x
dx
Note que o termo que não contém derivadas é função apenas de x.
y = ∫ f ( x ) .dx + C
dy
= sen2 x ∴ ∫ dy = ∫ sen2 x.dx + c
dx
cos 2 x
y=− +c
2
y(0) = −1/ 2 + c = 0 ∴ c = 1/ 2
1 − cos 2 x
y=
2
dny
= f ( x)
dx n
Notas de aula
b. EDO Linear de 1ª Ordem
dy
A forma geral é do tipo: a0 ( x). + a ( x). y = f ( x)
dx 1
a1 ( x) f ( x)
Fazendo P ( x) = Q ( x) =
a0 ( x) a0 ( x)
dy
Podemos escrever a EDO na forma: + P ( x ).y = Q ( x )
dx
dy
+ a. y = 0
dx
⎛ dy ⎞
Rearranjando, temos: e a. x . ⎜ + ay ⎟ = 0
⎝ dx ⎠
Notas de aula
Percorrendo o caminho inverso, veja que multiplicando a equação pelo
fator integrante obteremos uma derivada total no primeiro membro e a
solução pode ser obtida mediante integração direta. Senão vejamos:
dy
+ ay = 0
dx
⎛ dy ⎞
Multiplicando pelo fator integrante, fica: e a. x . ⎜ + ay ⎟ = 0
⎝ dx ⎠
y.a.ea.x + ea.x .
dy
dx
=0 ∴
d
dx
( y.ea.x ) = 0
y′ + a. y = g ( x )
ea.x ( y′ + ay ) = ea.x .g ( x ) ∴
d
dx
( y.ea.x ) = ea.x .g ( x )
Integrando os dois membros, fica:
⎧⎪ y′ + 2 y = e− x
Exemplo.: ⎨ obs.: o fator integrante = e2 x
⎪⎩ y ( 0 ) = 3
e2 x ( y′ + 2 y ) = e− x .e2 x ∴ e2 x ( y′ + 2 y ) = e x ∴
d
dx (
y.e2 x = e x )
y.e2 x = ∫ e x dx + c ∴ y.e2 x = e x + c y = e .e + c.e−2 x = e− x + c.e−2 x
x −2 x
y ( 0) = 1+ c = 3 ∴ c = 2
y = e− x + 2e−2 x
Notas de aula
iii. Forma geral
y′ + P ( x ) . y = Q ( x )
d
I ( y′ + P. y) =
dx
( I.y ) logo, I ( y′ + P. y) = I . y′ + y.I ′
dI dI
= P.I ∴ = P.dx
dx I
dI
∫ ∴ ln( I ) = ∫ P.dx
I ∫
Integrando, obtemos: = P.dx
d
dx
( I . y ) = Q.I ∴ I ( x). y = ∫ Q ( x ) .I ( x ) .dx + c
1 c
Finalmente, y ( x) = ∫ Q ( x ) I ( x ) .dx +
I ( x) I ( x)
dy
Ex.1): Resolver o sistema: − 2.x. y = x y (0) = 1
dx
⎧ dy
⎪ dx − 2.x. y = 1 y(0) = 1
⎪
Ex.2): Resolver o sistema: ⎨ x
⎪obs.: erf ( x) = 2 −u 2
⎪⎩ π 0
du∫e
Notas de aula
Ex.: Tanque de Mistura
dm
Q.Ce − Q.Cs =
dt
m(t )
Mas como Cs = a equação do balanço fica:
V
Q dm(t )
Q.Ce − .m(t ) =
V dt
dm(t ) Q
+ .m(t ) = Q.Ce m(0) = mo
dt V
Q
.t
O fator integrante é: I (t ) = e V
d⎛ V ⎞
Q
.t Q
.t
m =
⎜ e ⎟ e .Q.Ce
. V
Integrando, temos:
dt ⎝ ⎠
Notas de aula
Q Q
.t .t
m.e V = V .Ce .e V + c1 Rearranjando, temos a solução:
− VQ .t
m(t ) = V .Ce + c1.e
Superposição no tempo:
Δm = A ⎛⎜1 − e
− VQ .t ⎞
⎟ onde A = (V.Ce - mo)
⎝ ⎠
Δm = A. f (t )
Notas de aula
Δm(t3) = A1.f(t3) + A2.f(t3-t1) + A3.f(t3-t2)
V.Ce1
A2
V.Ce2
A1 A3
V.Ce3
mo
t1 t2 t3 t
Exercício:
dm(t ) Q.m(t )
+ = QC
. e m(0) = mo
dt V
m − mo Q.t
μ= τ=
V .Ce − mo V
Notas de aula
c. Equações Linearizáveis de 1ª Ordem
São equações não lineares que podem ser linearizadas através de uma
substituição de variáveis.
i. Equações do tipo:
⎡d ⎤ dy
⎢ f ( y) ⎥ . + P( x). f ( y ) = Q( x)
⎣ dy ⎦ dx
dV dV dy d dy
= . = f ( y).
dx dy dx dy dx
dV
+ P( x).V = Q( x)
dx
Exemplo: 2. y. y′ − 2. y 2 = 2
dV dV dy
Fazemos V = y2 e = . = 2. y. y′
dx dy dx
dV
− 2.V = 2
dx
d
dx ( )
V .e−2 x = 2.e−2 x e integrando os dois lados obtemos:
Notas de aula
V .e −2 x = −e −2 x + c ou V = c.e2 x − 1
y 2 = c.e2 x − 1 ou então:
y = ± c.e2 x − 1
Note que se o radical for menor que zero não existe solução no
campo real. O valor da constante c e o próprio sinal da expressão são
determinados pela condição inicial.
( )
c = y 2 + 1 .e−2 x
ln(c)
c.e2 x −1 > 0 ou x>−
2
( )
Nesse caso, c = y 2 + 1 e−2 x = (1 + 1) .e0 = 2
y = 2.e2 x − 1
ln(2) 0,693
x>− =− = − 0,3466
2 2
Notas de aula
ii. Equação de Bernoulli
dy
+ P( x). y = Q( x). y n
dx
y − n . y′ + P( x). y1−n = Q( x)
dV
V = y1−n e também = (1 − n ) . y − n . y′ a EDO fica:
dx
1 dV dV
. + P( x).V = Q( x) ou + (1 − n ) P( x).V = (1 − n ) .Q( x)
1 − n dx dx
Temos finalmente:
dV
+ P1 ( x).V = Q1 ( x)
dx
Notas de aula
iii. Mudança de variável independente
dy y2
=
dx 1 − 3.x. y
dx 1
Considere então x = f(y), ou seja: = então:
dy dy
dx
dx 1 − 3.x. y 1 3.x
= = 2−
dy y2 y y
dx 3 1
+ .x = 2
dy y y
⎡ 3.dy ⎤ ⎛ dy ⎞
I = exp ⎢ ∫
⎣ y ⎦
⎥ = exp ⎜⎜ 3
⎝
∫ ( ) 3
(
⎟⎟ = exp 3.ln y = exp ln y = y
y⎠ )
3
y2
d
dy (
x. y 3 = y ) ou x. y 3 =
2
+c
1 c
x= + 3
2. y y
Notas de aula
d. Equações Não Lineares de Primeira Ordem
y′ = f ( x, y)
y( x0 ) = y0
⎧ Separáveis
⎪
⎨ Exatas
⎪ Homogêneas
⎩
i. Equações Separáveis
Se a equação puder ser escrita na forma abaixo a solução pode ser obtida
mediante integração direta:
M ( x).dx = N ( y).dy
dy x2
=
Exemplo: dx 1 + y 2
y(0) = 1
dy
(1 + y 2 ). = x2 ∴ (1 + y 2 ).dy = x 2 .dx
dx
y 3 x3
∫ (1 + y ).dy = ∫ x .dx + c
2 2
∴ y+ = +c
3 3
y(0) = 1 ∴ c = 1 + 1/ 3 = 4 / 3
y 3 x3 4
y+ − =
3 3 3
Notas de aula
Trajetórias Ortogonais
F ( x, y, c) = x 2 + y 2 = c 2
x
Note que todas as retas passando
pela origem cortam as
circunferências com ângulo reto e
são trajetórias ortogonais. A
equação de uma reta passando
pela origem é dada por:
y = k .x
y = c.x 2 (1)
dy
dy = 2.c.x.dx ou então = 2.c.x (2)
dx
dy y 2. y
= 2.c.x = 2.x. 2 = (3)
dx x x
Notas de aula
A equação (3) dá o valor da tangente a cada curva da família em um ponto
(x,y) qualquer. A trajetória ortogonal terá uma tangente perpendicular a
esta, ou seja:
dy − x
= (4) y
dx 2. y
2. y.dy = − x.dx x
− x2
y2 = + c1 ∴ 2. y 2 = − x 2 + 2.c1
2
F ( x, y, c) = 0 (6)
d ⎡⎣ F ( x, y, c) ⎤⎦ = 0
Supor que podemos escrever na forma abaixo:
dy
= g ( x, y, c) (7)
dx
dy
= f ( x, y) (8)
dx
Notas de aula
A equação (8) nos dá o valor da tangente a cada curva da família em um
ponto (x,y) qualquer. A trajetória ortogonal terá uma tangente normal a
esta, ou seja:
dy −1
= (9)
dx f ( x, y )
Considere a equação:
Ψ ( x, y) = c (1)
∂Ψ ∂Ψ
dΨ = .dx + .dy = 0 (2)
∂x ∂y
Dada a equação:
∂Ψ ∂Ψ
= M ( x, y ) = N ( x, y)
∂x ∂y
∂M ( x, y) ∂N ( x, y)
TEOREMA: Se a EDO (3) é exata, então = (4)
∂y ∂x
Notas de aula
Ora, se a equação é exata, então M.dx + N.dy é uma diferencial exata, e
existe uma função Ψ ( x, y ) tal que:
∂Ψ ∂Ψ
= M ( x, y ) = N ( x, y)
∂x ∂y
∂ 2 Ψ ∂M ( x, y) ∂ 2 Ψ ∂N ( x, y)
= =
∂y.∂x ∂y ∂x.∂y ∂x
SOLUÇÃO.
∂Ψ
= N ( x, y) (6)
∂y
∂Ψ
∫ ∂x .dx = Ψ( x, y) = ∫ M ( x, y).dx + g ( y) (7)
∂Ψ ∂ dg ( y )
= ∫ M ( x, y ).dx +
∂y ∂y dy
∂ dg ( y )
N ( x, y ) =
∂y ∫ M ( x, y).dx +
dy
Notas de aula
Rearranjando a equação, temos:
dg ( y ) ∂
= N ( x, y ) − ∫ M ( x, y).dx (8)
dy ∂y
∂N ∂2 ∂N ∂ ⎡ ∂ ⎤
−
∂x ∂x.∂y ∫ M ( x, y).dx = − ⎢ ∫ M ( x, y).dx ⎥ =
∂x ∂y ⎣ ∂x ⎦
∂N ∂ ∂N ∂M
= − ⎡⎣ M ⎤⎦ = − =0
∂x ∂y ∂x ∂y
∂
∂y ∫
Logo, N− M .dx é realmente função apenas de y e podemos
achar g(y) integrando a equação (8).
⎡∂M ∂N ⎤
1) Verificar se a equação é exata ⎢⎣ ∂y = ∂x ⎥⎦
2) Integrar M (ou N)
3) Obter g’.
4) Integrar g’ para obter g
Solução:
∂M ∂N
= 4.x e = 4.x → Equação é EXATA
∂y ∂x
Notas de aula
2) ∂Ψ/∂x = M → Ψ = ∫M.dx
( )
Ψ ( x, y ) = ∫ 3.x 2 + 4.x. y .dx + g ( y)
Ψ ( x, y ) = x3 + 2.x 2 . y + g ( y)
∂Ψ
3) N = = 2.x 2 + g ′( y)
∂y
2.x 2 + 2. y = 2.x 2 + g ′( y )
g ′( y ) = 2. y
4) g ( y) = y 2 + c0
5) Ψ ( x, y ) = x3 + 2.x 2 . y + y 2 + c0
Ψ ( x, y ) = x3 + 2.x 2 . y + y 2 = c
y(0) = 1 ∴ 0 + 0 +1 = c ∴ c =1
Ψ ( x, y ) = x3 + 2.x 2 . y + y 2 = 1
dy
= f ( x, y) (1)
dx
Notas de aula
Nesse caso, a equação pode ser escrita como:
f ⎛⎜ y x ⎞⎟
dy
= (2)
dx ⎝ ⎠
dy dv
Ou então y = x.v ∴ = x. + v
dx dx
dv dv
x. + v = f (v ) ∴ x. = f (v) − v
dx dx
dv dx dv dx
=
f (v) − v x
∴ ∫ f (v) − v = ∫ x
+c
dy 3. y 2 − x 2 dy 3 ⎛ y ⎞ 1 ⎛ x ⎞
Exemplo: = ou = . − .⎜ ⎟
dx 2.x. y dx 2 ⎜⎝ x. ⎟⎠ 2 ⎜⎝ y ⎟⎠
dy dv
Fazendo y = x.v ∴ = x. + v e substituindo na EDO:
dx dx
dv 3 1 dv 1 1 v2 −1
x. + v = .v − ∴ x. = .v − =
dx 2 2.v dx 2 2.v 2.v
2.v.dv dx
= Integrando, temos:
v2 −1 x
ln v 2 −1 = ln x + ln c = ln c.x
ν 2 −1 = c.x
y2
−1 = c.x ∴ y 2 − x 2 = c.x .x 2
x2
y 2 = c.x3 + x 2 se y>x>0
Notas de aula
e. Aplicações à Mecânica
d ⎛ mk t ⎞ kt kt g.m mk t
. = .e ∴ v.e m = . + c1
dt ⎝ e ⎠ k e
⎜ v ⎟ g m
g.m −kt
v= . + c1.e m
k
m.g m.g
Determinação da constante c1: v(0) = + c1 = 0 ∴ c1 = −
k k
m.g
vlim = lim(v) =
t →∞ k
Notas de aula
Tempo T99 para atingir 99% da velocidade limite:
m.g m.g ⎛ − k .T ⎞
0,99.vlim = v(T99 ) ou seja 0,99. = ⎜⎜1 − e m ⎟⎟
99
k k ⎝ ⎠
− k .T − k .T
0,99 = 1 − e m 99 ∴ e m 99 = 1 − 0,99 = 0,01
k m
− .T = ln(0,01) = −4,605 ∴ T99 = 4,605.
m 99 k
m.g ⎡ − k .t ⎤
x(t ) = ∫ v(t ).dt + c2 =
k ∫ ⎣ e ⎥⎦
2) ⎢1 − m .dt + c
2
m.g ⎛ m − mk .t ⎞
x(t ) =
⎜t + . ⎟+c
k ⎝ k e ⎠ 2
m.g m m.g m
Determinação de c2: x(0) = . +c =0 ∴ c2 = − .
k k 2 k k
m.g ⎛ m m − mk .t ⎞
x(t ) = ⎜t − + .
k ⎝ k k e ⎠
⎟
m.g/k
v x
m.g/k
t t
dv(t) k
+ .v(t) = g v(0) = 0
dt m
k k
u= .v τ= .t
m.g m
Notas de aula
3. INDEPENDÊNCIA LINEAR DE FUNÇÕES
c1 = c2 = . . . . . . . . . = cn = 0
f1 f2 .. .. fn
f1′ f 2′ .. .. f n′
W ( f1,... f n ) = .. .. .. .. ..
.. .. .. .. ..
f1( n−1) f 2( n−1) .. .. f n( n−1)
Notas de aula
4. SOLUÇÃO GERAL DA EDO LINEAR
Notas de aula
5. EDO LINEARES, COEFICIENTES CONSTANTES,
HOMOGÊNEAS
dny d n−1 y dy
+ a1. + + an−1 + a .y = 0 (1)
dx n dx n−1 dx n
dy r.x d n y n r.x
donde = r.e ∴ = r .e
dx dx n
(r n
+ a1.r n−1 + )
+ an−1.r + an .e = 0
r.x
Se er.x é uma solução da equação (1), r deve ser uma raiz da equação (2).
Portanto, as soluções do tipo y = er.x tem os valores ri determinados
pelas raízes da equação auxiliar (2).
Note que a equação (2) tem exatamente n raízes, que podem ser reais,
complexas, nulas, distintas ou repetidas.
Notas de aula
OPERADOR D
d d2 d ⎛d ⎞
=D ∴ 2
= ⎜ ⎟ = D.D = D 2
dx dx dx ⎝ dx ⎠
dn dy
= Dn ∴ = D. y
dx n dx
(D n
+ a1.D n−1 + )
+ an−1D + an . y = 0
Note que a equação (3) é idêntica à equação característica (2). Se r1, r2, . . .,
rn são as raízes da equação (3) podemos fatorá-la na forma:
( D − ri ) . y = dy − r .y = 0
dx i
∴ yi = ci .e i
r .x
Notas de aula
Caso 2) Raízes repetidas.
2
( D − r1 ) .y = 0 ∴ ( D − r1 )( D − r1 ) . y = 0 (1)
Fazendo ( D − r1 ) . y = g ( x) (2)
dg
( D − r1 ) .g ( x) = 0 ∴ D.g − r1.g = 0 ∴ − r .g = 0
dx 1
r .x
g ( x) = c1.e 1 (3)
dy
( D − r1 ). y = c1.e r .x 1
∴
dx
r .x
− r1. y = c1.e 1
− r1. x
Podemos resolver usando o fator integrante I = e para obter:
y = ( c1.x + c2 ) e 1
r .x
(
y = c1 + c2 .x + )
+ cm .x m−1 .e i
r .x
(
y = c1 + c2 .x + + cm .x m−1 )
Notas de aula
Caso 3) EDO de segunda ordem incompleta
a) Raízes imaginárias.
d2y 2
+k y =0 ∴ r2 + k2 = 0 ∴ r = ±i.k
dx 2
i.k . x −i.k . x
y = c1.e + c2 .e
i. z − i. z
Sabemos que (Euler): e = cos z + i.sen z ∴ e = cos z − i.sen z então:
y = A.cos kx + B.sen kx
Onde C = A2 + B 2 e tan D = A / B
b) Raízes reais.
d2y 2
−k y =0 ∴ r2 − k2 = 0 ∴ r = ±k
dx 2
k .x − k .x
y = c1.e + c2 .e
−z
= cosh z + senh z ∴ = cosh z − senh z
z
Sabemos que: e e
y = c1 ( cosh kx + senh kx ) + c2 ( cosh kx − sen kx )
y = ( c1 + c2 ) .cosh kx + ( c1 − c2 ) senh kx
y = A.cosh kx + B.senh kx
Notas de aula
Caso 4) Raízes Complexas repetidas
y =e
( a +b.i ). x
( E + E .x +
1 2 )
+ Em .x m−1 + e
( a −b.i ). x
( F + F .x +
1 2 + Fm .x m−1 )
y = e ⎡⎢e
a. x b. x.i
⎣ (
E1 + E2 .x + + Em .x m−1 + e ) − b. x.i
( F + F .x +
1 2 + Fm .x m−1 ⎤⎥)⎦
−iz
= cos z + i.sen z ∴ = cos z − i.sen z . Logo:
iz
Sabemos que e e
(
a. x ⎢
)(
⎡ cos bx + i.senbx E + E .x +
1 2 + Em .x m−1 + ⎤ ) ⎥
y =e ⎢ ⎥
⎢⎣( cos bx − i.senbx ) ( F1 + F2 .x + + Fm .x m−1 ) ⎥⎦
⎧cos bx ⎡ E + F + E + F x + + E + F .x m−1 ⎤ + ⎫
a. x ⎪ ⎣ 1 1( 2 2 ) (
( m m) ⎦ ⎪ )
y =e ⎨ ⎬
( ) ( )
⎪i.senbx. ⎡ E1 − F1 + E2 − F2 x + + ( Em − Fm ) .x m−1 ⎤ ⎪
⎩ ⎣ ⎦⎭
.
{
y =e cosbx⎡⎣C1 +C2x+ +Cm.xm−1⎤⎦ +senbx.⎡⎣D1 +Dx
ax m−1⎤
2 + +Dm.x ⎦ }
(m vezes ± bi)
Notas de aula
6. EDO LINEARES, COEF. CONSTANTES, NÃO-
HOMOGÊNEAS
dny d n−1 y dy
+ a1. + + an−1 + a . y = f ( x) (1)
dx n dx n−1 dx n
Métodos de solução:
9 Método de Coeficientes Indeterminados
9 Método de Variação de Parâmetros
f(x) yP
K A
Pn(x) A0 + A1.x + ·· ·· ·· +An.xn
sen(ax + b) e/ou cos(ax + b) A1. sen(ax + b) + A2.cos(ax + b)
eax A. eax
Notas de aula
a. x
Exemplo: y′′ + 9. y = x 2 .e
H) (D 2
)
+9 y = 0 ∴ r2 + 9 = 0 r = ±3.i
yH = A1.sen 3x + A2 .cos3x
{ x .e
2 a. x a. x
, x.e , e }
a. x
yP = e
a. x
( C .x
1
2
+ C2 .x + C3 )
As constantes C1, C2 e C3 são determinadas pela substituição de yP
e suas derivadas na equação diferencial:
( ) (
y′′P = e ⎡⎢ a 2 .C1.x 2 + a 2 .C2 + 4.a.C1 .x + a 2 .C3 + 2.a.C2 + 2.C1 ⎤⎥
a. x
⎣ )⎦
Substituindo na EDO, temos:
( 1 ) 2 (
⎡ a 2 + 9 .C .x 2 + a 2 .C + 4.a.C + 9.C .x + ⎤
a. x ⎢ 1 2 ⎥ 2
) a. x
e ⎢ 2 ⎥=x . e
( ⎢⎣ a .C3 + 2.a.C2 + 2.C1 + 9.C3 ⎥⎦ )
C1 = 2
1
; C2 =
−4.a
; C3 =
(
6. a 2 − 3 )
a +9
(a ) (a )
2 3
2 2
+9 +9
A solução particular será:
⎡
yP = e
a. x ⎢ x2
−
4.a.x
+
6. a 2 − 3 ⎥ ( )⎤
⎢ 2 3 ⎥
( ) ( )
2
⎢ a + 9 2
a +9 a2 + 9 ⎥
⎣ ⎦
Notas de aula
Finalmente a solução geral será:
⎡
y = A1.sen 3x + A2 .cos3x + e
a. x ⎢ x2
−
4.a.x
+
6. a 2 − 3 ⎥ ( )⎤
⎢ 2 3 ⎥
( ) ( )
2
⎢ a + 9 a2 + 9 a2 + 9 ⎥
⎣ ⎦
3. x
Exemplo 2: y′′ − 3. y′ + 2. y = 2.x3 + x + e + 2.x.e + 4.e
x x
H) (D 2
)
− 3.D + 2 . y = 0∴ r 2 − 3.r + 2 = 0 ∴ r1 = 2; r2 = 1
2. x
yH = A.e + B.e
x
{
S1 = x3 , x 2 , x,1 } S2 = { x,1} S3 = {e } x
{
S4 = x.e , e
x
}
x
S5 = {e }3. x
{
S1 = x3 , x 2 , x,1 } {
S4′ = x 2 .e , x.e
x
}
x
S5 = {e }
3. x
3. x
yP = C1.x3 + C2 .x 2 + C3.x + C4 + C5 .x 2 .e + C6 .x.e + C7 .e
x x
Notas de aula
Exemplo 3: y IV + y′′ = 3.x 2 + 4.sen x + 3.x 2 .cos x
H)
(D 4
)
+ D2 y = 0 ∴ r4 + r2 = 0 ∴ ( )
r 2 r 2 +1 = 0
r1 = r2 = 0 ∴ r3 = i ∴ r4 = −i
P)
{ }
S1 = x 2 , x,1 S = {sen x, cos x}
2
S2 ⊂ S3 ∴ desprezar S2
S1 contém ( x,1) ∈ SH ∴ S1' = { x3 , x2 , x}
S1' contém ( x ) ∈ SH ∴ S1'' = { x4 , x3 , x2 }
S3 contém ( sen x, cos x ) ∈ SH ∴
{
S3' = x3sen x, x 2 sen x, x.sen x, x3 cos x, x 2 cos x, x.cos x }
(
yP = C1 x 4 + C2 x3 + C3 x 2 + C4 x3 + C5 x 2 + C6 x .sen x + )
(C x7
3
+ C8 x 2 + C x ) .cos x
9
Resumo:
Notas de aula
b) Método de Variação de Parâmetros
Notas de aula
n
yP′ = ∑ uk . yk′ (2a)
k =1
Rearranjando, temos:
n n
∑ uk . ⎡⎣ yk(n) + a1( x). yk(n−1) +
k =1
+ an ( x). yk ⎤⎦ + ∑ uk′ . yk( n−1) = f ( x)
k =1
(8)
Notas de aula
A equação (9) juntamente com as demais (n-1) condições impostas formam
um sistema de n equações para a obtenção das n funções u ′k ( x) :
∑ uk' . yk(n−2) = y1( n−2) .u1' + y2( n−2) .u2' + + yn( n−2) .un' = 0
∑ uk' . yk(n−1) = y1( n−1) .u1' + y2( n−1) .u2' + + yn( n−1) .un' = f ( x)
⎡ y1 y2 yn ⎤ ⎡ u′ ⎤ ⎡ 0 ⎤
⎢ 1
⎢ y1′ y2′ yn′ ⎥⎥ ⎢u′ ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ 2⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥.⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ (10)
⎢ ( n−2) ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ y1 y2( n−2) yn( n−2) ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ( n−1) ⎥ ⎢u ′ ⎥ ⎢ f ( x) ⎥
⎢⎣ y1 y2( n−1) yn( n−1) ⎥⎦ ⎣ n⎦ ⎣ ⎦
Notas de aula
Exemplo: y′′ + y = tg x
H) ( D 2 + 1) y = 0 ∴ r 2 +1 = 0 ∴r = ± i
yH = c1.sen x + c2 .cos x
P) y1 = sen x y2 = cos x
sen x cos x
W= = − sen2 x − cos 2 x = −1
cos x − sen x
0 cos x
tg x − sen x − cos x.tg x
u1′ = = = senx
W −1
sen x 0
cos x tg x sen x.tg x − sen2 x
u2′ = = = = cos x − sec x
W −1 cos x
yP = u1.sen x + u2 .cos x
yP = − cos x.ln(sec x + tg x)
Notas de aula
7. EXISTÊNCIA E UNICIDADE DE SOLUÇÃO
Nesse caso a solução pode existir ou não, e pode ser única ou não.
Exemplo: y′′ + y = 0 ∴ r 2 +1 = 0 ∴ r = ±i
y = c1.cos x + c2 .sen x
y′ = −c1.sen x + c2 .cos x
y(0) = A y’(0) = B
y(0) = c1 + 0 = A → c1 = A
y’(0) = 0 + c2 = B → c2 = B
y(0) = A y(π/2) = B
c1 = A c2 = B
Notas de aula
c) Para o Problema de Valor de Contorno
y(0) = A y(π) = B
y(0) = c1 + 0 = A → c1 = A
y(π) = -c1 + 0 = B → c1 = -B
y = A.cos x + c2.sen x
EXERCÍCIO
x2 = 1 ∴ x1 = 1, x2 = −1
x3 = 1 ∴ x1 = 1, x2 = ?, x3 = ?
b.i
Sabemos que e = cos b + i.sin b
2.n.π .i
Então: e = cos 2.n.π + i.sin 2.n.π = 1 + 0.i = 1
2.n.π .i
x3 = e = cos 2.n.π + i.sin 2.n.π = 1 + 0.i = 1
x1 = e = cos ( 0 ) + i.sin ( 0 ) = 1
0.i
n=0 Æ
1 3
= cos ( 2.3π ) + i.sin ( 2.3π ) ∴
2.π .i
n=1 Æ x2 = e 3 x2 = − + .i
2 2
1 3
= cos ( 4.3π ) + i.sin ( 4.3π ) ∴
4.π .i
n=2 Æ x3 = e 3 x3 = − − .i
2 2
xn = 1
Notas de aula
REDUÇÃO DE ORDEM
y = v(x).y1(x)
⎡ D 2 + a ( x).D + a ( x) ⎤ . y = 0 (2)
⎣ 1 2 ⎦
⎡ D 2 + a ( x).D + a ( x) ⎤ . y ( x) = 0 (3)
⎣ 1 2 ⎦ 1
y = v( x). y1 ( x)
y′ = v. y1′ + v′. y1
y′′ = v. y1′′ + 2.v′. y1′ + v′′. y1
Notas de aula
⎛ 2. y1′ ⎞ f ( x)
v′′ + ⎜⎜ + a1 ⎟⎟ .v′ =
⎝ y1 ⎠ y1
dv dz d 2v
Fazendo z= = = v′′ temos:
dx dx dx 2
⎛ 2. y1′ ⎞ f ( x)
z′ + ⎜⎜ + a1 ⎟⎟ .z = ou então
⎝ y1 ⎠ y1
z′ + P( x).z = Q( x)
v( x) = ∫ z.dx + c
2.x 2. y
Exemplo: y′′ − . y ′ + =6
(1 − x2 ) 1 − x2 ( )
Sabe-se que uma solução da homogênea é y1(x) = x (verifique)
y = v.x
Fazendo y′ = v + v′.x e substituindo da EDO, temos:
y′′ = 2.v′ + x.v′′
2.x
2.v′ + x.v′′ − ( v + x.v′) + 2.x2 .v = 6
( 1− x 2
) 1− x ( )
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
2.x 2 ⎜ 2.x − 2.x
x.v′′ + ⎜⎜ 2 − ⎟ .v′ + ⎟ .v = 6
⎜
⎝
(
1 − x2 ) ⎟
⎟
⎠
⎜
(
⎜ 1− x
⎝
2
1 − x2) ( ) ⎟
⎟
⎠
Notas de aula
⎛ ⎞
2 2.x ⎟ .v′ = 6
v′′ + ⎜⎜ −
⎜ x 1− x
⎝
2
( ) ⎟
⎟
⎠
x
Fazendo z = v’ z’ = v”
⎛ ⎞
2 2.x ⎟ .z = 6
z′ + ⎜⎜ −
⎜ x 1− x
⎝
2
( ) ⎟
⎟
⎠
x
⎡ ⎤
−2.x.dx ⎥
⎢
I = exp ⎢ 2
dx
+ ∫ = exp ⎡⎢ 2.ln x + ln 1 − x 2 ⎤⎥ =
∫( ( )
⎢⎣
x 2 ⎥
1− x ⎥
⎦
⎣ ⎦
)
exp ⎡⎢ln x 2 1 − x 2 ⎤⎥
⎣ ( )⎦ (
= x2 1 − x2 )
Multiplicando a equação pelo fator integrante, temos:
d ⎡ 2
dx ⎣⎢ ( )
z.x 1 − x 2 ⎤⎥ = 6.x. 1 − x 2 = 6.x − 6.x3
⎦ ( )
( )
z.x 2 . 1 − x 2 = 3.x 2 − 32 .x 4 + c1
3 3.x 2 c1
z= − +
( ) (
1 − x 2 2. 1 − x 2 x 2 . 1 − x 2 ) ( )
⎛ ⎞
3 3⎜ 1 ⎟ c1
z= + 1 − +
(
1 − x 2 2. ⎜⎜ ) 1 − x 2 ⎟⎟ x 2 . 1 − x 2
⎝ ( )⎠ ( )
1 1⎛ 1 1 ⎞
Obs.: = ⎜ +
1− x 2
2 ⎝ 1 + x 1 − x ⎟⎠
1 1 1⎛ 1 1 ⎞
= + ⎜ + ⎟
(
x2 1 − x2 )
x2 2 ⎝ 1+ x 1− x ⎠
3 3⎛ 1 1 ⎞ ⎡ 1 1⎛ 1 1 ⎞⎤
z= + ⎜ + + c ⎢ + + ⎥
2 4 ⎝ 1 + x 1 − x ⎟⎠ 1 ⎢⎣ x 2 2 ⎜⎝ 1 + x 1 − x ⎟⎠ ⎥⎦
Notas de aula
v = ∫ z.dx + c2
3.x 3 ⎛ 1 + x ⎞ ⎡ 1 1 ⎛ 1+ x ⎞⎤
v= + ln ⎜ ⎟ + c1 ⎢ − + ln ⎜ ⎟ ⎥ + c2
2 4 ⎝ 1− x ⎠ ⎢⎣ x 2 ⎝ 1 − x ⎠ ⎥⎦
y = y1.v = x.v
⎛ 3 c ⎞ ⎛ 1 + x ⎞ 3.x 2
y = x ⎜ + 1 ⎟ ln ⎜ ⎟+ + c2 .x − c1
⎝ 4 2 ⎠ ⎝ 1− x ⎠ 2
Notas de aula
8. EQUAÇÃO DE LEGENDRE
dny n −1 d n −1 y dy
( a.x + b ) ( ) + cn−1 ( a.x + b )
n
+ c a. x + b + + c . y = f ( x) (1)
dx n 1 dx n−1 dx n
e z = ( a.x + b ) ∴ z = ln(a.x + b)
dz a a
= = z
dx a.x + b e
d . d . dz a d . d. a
= . = . ∴ = .D
dx dz dx e z dz dx e z
( ax + b ) dy
dx
= a.D. y
d2 d ⎛ d ⎞ a ⎛⎜ a ⎞⎟ a ⎛⎜ a 2 a ⎞⎟ a 2
= ⎜ ⎟ = .D .D = . .D − z .D = 2.z .D.( D − 1)
dx 2 dx ⎝ dx ⎠ e z ⎜⎝ e z ⎟⎠ e z ⎜⎝ e z e ⎟⎠ e
2 d2y
( ax + b ) dx 2
= a 2 .D.( D −1) y
dny
( ax + b )
n
n = a .D.( D − 1).( D − 2)… ( D − n + 1). y
n
dx
Notas de aula
A Equação de Euler é um caso particular da equação de Legendre, quando
a = 1 e b = 0, ou seja:
n −1
dny n −1 d y dy
xn + c1 x n −1
+ + cn−1.x + c . y = f ( x)
dx n
dx dx n
x 2 . y′′ − 2.x. y′ + 2 y = x 2 + 2
x=e ∴ z = ln x
z
2. z
x2 = e
x 2 . y′′ = D( D − 1). y
x. y′ = D. y
2z
⎡⎣ D( D − 1) − 2 D + 2 ⎤⎦ . y = e +2
2z
⎡ D 2 − 3D + 2 ⎤ . y = +2 Æ equação de coeficientes constantes
⎣ ⎦ e
H) r 2 − 3.r + 2 = 0 ∴ r1 = 1; r2 = 2
S H = ⎧⎨ e , e ⎫⎬
2. z z 2. z
yH = c1.e + c2 .e
z
⎩ ⎭
P)
⎧ 2z⎫
S1 = ⎨ e ⎬ ⊂ S H
⎩ ⎭
∴ { }
S1′ = z.e
2z
S2 = {1}
2z
Então yP = A + B.z.e
Notas de aula
Substituindo na equação diferencial obtemos A = 1 e B = 1
2z
yP = 1 + z.e
2. z 2z
y( z ) = c1.e + c2 .e + 1 + z.e
z
y( x) = c1.x + c2 .x 2 + x 2 .ln x + 1
Notas de aula
9. SOLUÇÃO DE EDO POR SÉRIES DE POTÊNCIAS
Série de Taylor
n =0 n! 2!
Exemplo.: f ( x ) = senx x0 = 0
( −1) x 2n+1
n
∞
x3 x5 x 7
senx = 0 + x + 0 − + − + =∑
3! 5! 7! n =0 ( 2n + 1)!
Solução de E.D.O.
y′′ + y = 0
Derivando temos:
d ⎛∞ n⎞
∞
d ∞
y′ = ⎜⎜ ∑ an x ⎟⎟ = ∑ n.an x n−1 y′′ = ( y′) = ∑ n.(n − 1)an x n−2
dx ⎝ n=0 ⎠ n=1 dx n=2
Notas de aula
( n + 2)( n +1) an+2 + an = 0
−an
an+ 2 =
( n + 2)( n + 1)
a a a2 a a
a2 = − 0 = − 0 a4 = − = 0 = 0
2.1 2! 4.3 4.3.2! 4!
( −1) a0
k
a2k = k = 1,2,3,
( 2k ) !
a1 a a a a a5 a
a3 = − =− 1 a5 = − 3 = 1 = 1 a7 = − =− 1
3.2 3! 5.4 5.4.3! 5! 7.6 7!
( −1) a1 k = 1,2,3,
k
a2k +1 =
( 2k + 1)!
Precisamos conhecer apenas dois coeficientes (um ímpar e outro par) para
determinarmos todos os outros. Podemos então escrever todos os
coeficientes em função de a0 e a1.
Notas de aula
10. FUNÇÕES DE BESSEL
( )
x 2 y′′ + x. y′ + x 2 −ν 2 y = 0
y = C1 Jν ( x ) + C2 J −ν ( x )
( −1)
n 2 n −ν
∞
⎛ x⎞
J −ν ( x ) = ∑ .⎜ ⎟
n =0 n !Γ ( n + 1 −ν ) ⎝ 2 ⎠
y = C1 Jν ( x ) + C2Yν ( x )
⎧⎛ x ν −1 (ν − n − 1)! 2 n −ν ⎫
⎞ 1 ⎛ x⎞
⎪⎜ ln + γ ⎟ .Jν ( x ) −
⎪⎝ 2 ⎠ 2 n =0 ∑ n! ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
⎪
⎪
2⎪ ⎪
Yν ( x ) = ⎨ n +1 ⎡ ⎤ ⎬
π⎪ ∞ ( −1) φ + φ 2 n +ν ⎪
1 ⎢⎣ ( ) ( ) ⎥⎦ ⎛ x ⎞
+ν
∑
n n
⎪+ .⎜ ⎟ ⎪
⎪⎩ 2 n=0 n ! ( n +ν ) ! ⎝2⎠ ⎪⎭
OndeYν é função de Bessel de segunda espécie de ordem ν e onde
n
1
φ( n) = ∑ , n ≥ 1 φ(0) = 0
k =1 k
Notas de aula
O ALFABETO GREGO
Notas de aula