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60
40
20
(a)
0
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
5
CS PURA CS/PVA(1:1)
CS/PVA(1:2) CS/PVA(1:3)
CS/PVA(1:4) PVA PURO
0
Derivada (dm/dT)
-5
-10
-15
(b)
-20
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (ºC)
Figura 1 - Curvas de (a) TG e (b) DTG dos hidrogéis de CS e PVA puros e das
diferentes composições de CS/PVA.
98
96
94
92
90
88
100 200 300 400 500 600 700 800
Temperatura (°C)
0.02 (b) Argila (AN)
0.00
Derivada (dm/dT)
-0.02
-0.04
-0.06
-0.08
-0.10
CS+1%AN
100 CS/PVA(1:1)+1%AN
CS/PVA(1:2)+1%AN
CS/PVA(1:3)+1%AN
Perda de massa (%)
CS/PVA(1:4)+1%AN
80 PVA+1%AN
60
40
20
(a)
0
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
5
CS+1%AN CS/PVA(1:1)+1%AN
CS/PVA(1:2)+1%AN CS/PVA(1:3)+1%AN
CS/PVA(1:4)+1%AN PVA+1%AN
0
Derivada (dm/dT)
-5
-10
-15
(b)
-20
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
Figura 3 – Curvas de (a) TG (b) DTG dos hidrogéis de CS e PVA puros, assim como
para as diferentes composições de CS/PVA com adição de argila (AN).
Analisando as composições CS/PVA com adição de argila, verifica-se
no primeiro evento, temperaturas de decomposição máxima para as diferentes
composições de CS/PVA (1:1) de 61°C, (1:2) 51°C, (1:3) 62°C e (1:4) 65°C
referentes a perda de água.
Para o segundo evento, observa-se que as temperaturas de
decomposição máxima para as diferentes composições com adição de argila,
aconteceram para a CS/PVA (1:1) em 289 °C, (1:2) 278 °C, (1:3) 258 °C e (1:4)
263 °C, sendo este evento referente a degradação do PVA (Lewandowska,
2009) Comparando as temperaturas do segundo evento das composições de
hidrogéis com argila com aquelas sem a presença de argila (Figura 1), tem-se
uma diminuição na temperatura desse evento para todas as composições, ou
seja, à medida que o teor de PVA aumenta na mistura ocorre uma diminuição
na temperatura de decomposição. Esse fenômeno pode ser explicado pela a
incorporação da argila que enfraquece a interação entre os polímeros na
mistura. Esta diminuição também pode ser atribuída às diferenças de
orientação ou dispersão das camadas de argila ao longo da matriz polimérica
(Valadares, 2005).
As curvas de TG/DTG do hidrogéis do IBU estão apresentadas na
Figura 4. As temperaturas de decomposição máxima estão apresentadas na
Tabela 1. Pode-se observar dois eventos de perda de massa, sendo um em
68°C referente ao início da fusão do fármaco e o segundo em 456°C referente
à decomposição do mesmo (Bannach et al., 2010; Peres, 2014).
5
100 Ibuprofeno (IBU) Ibuprofeno (IBU)
0
Perda de massa (%)
Derivada (dm/dT)
80
-5
60
-10
40
-15
20
(b)
(a)
-20
0 100 200 300 400 500 600 700
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
Temperatura (°C)
Figura 4 - Curvas (a) TG (b) DTG do Ibuprofeno (IBU).
As curvas TG/DTG para as diferentes composições de hidrogéis CS,
PVA e CS/PVA contendo Ibuprofeno estão apresentadas na Figura 5. Observa-
se para a CS contendo IBU dois eventos de perda de massa. O primeiro em
65°C referente à perda de água e o segundo evento em 273°C referente à
decomposição da mistura, com a quebra de ligações primárias dos grupos
aminos da quitosana.
Observando os eventos de perda de massa referentes ao PVA com
adição de IBU, pode-se observar três eventos. O primeiro evento em 65°C
refere-se à perda de água da composição, o segundo evento em 310°C e
refere-se a decomposição por quebra de ligação do PVA. O terceiro evento
presente em 428°C é referente à decomposição de IBU (Dziadkowiec et al.,
2017).
Analisando as curvas das diferentes composições CS/PVA com adição
de IBU, tem-se o primeiro evento relacionado à perda de água, acontecendo
para as composições de CS/PVA (1:1) em 63°C, (1:2) 61°C, (1:3) 61°C e (1:4)
67°C. O segundo evento de perda de massa foi observado também para os
hidrogéis CS/PVA (1:1) em 266 °C, (1:2) 289°C, (1:3) 257 °C e (1:4) 295°C.
Esse segundo evento representa uma degradação térmica devido à
desidroxilação do PVA (Pereira; de Arruda; Stefani, 2015). O terceiro evento de
perda de massa para as composições CS/PVA (1:1) acontecem em 414°C,
(1:2) 421°C, (1:3) 306 °C e (1:4) 428 °C, estando relacionado a degradação de
subprodutos provenientes da degradação térmica da quitosana, que
compreende a desidratação pirolítica e a despolimerização da estrutura
polissacarídica.
O hidrogel CS/PVA (1:3) contendo IBU apresenta ainda quarto e quinto
eventos de decomposição presentes em (414 °C) e (572 °C), respectivamente,
referentes à decomposição de resíduos do fármaco (Dziadkowiec et al., 2017).
Analisando comparativamente as curvas de TG/DTG das diferentes
composições de hidrogéis contendo IBU (Figura 5) com aquelas composições
CS/PVA sem IBU (Figura 1), tem-se que as temperaturas de decomposição
máxima para o segundo evento, onde ocorre quebra de ligação, para todas as
composições, diminuíram. Isso demonstra que o IBU interferiu na estabilidade
térmica do hidrogel, nas estrutura das composições CS/PVA.
Entre as TG/DTG das diferentes composições com adição de IBU
(Figura 5), observa-se que apenas a composição CS/PVA (1:4) + 10% IBU
apresentou um aumento na temperatura de decomposição máxima no segundo
evento quando comparada as demais (Figura 5), provavelmente devido a
interação do PVA com o IBU, onde o teor de PVA promoveu maior afinidade
química e estrutural com as moléculas do fármaco Ibuprofeno (Marques, 2011).
CS PURA+10%IBU
100 CS/PVA(1:1)+10%IBU
CS/PVA(1:2)+10%IBU
Perda de massa (%)
CS/PVA(1:3)+10%IBU
CS/PVA(1:4)+10%IBU
80 PVA+10%IBU
60
40
20
(a)
0
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
5
CS+10% IBU CS/PVA(1:1)+10% IBU
CS/PVA(1:2)+10% IBU CS/PVA(1:3)+10% IBU
CS/PVA(1:4)+10% IBU PVA+10% IBU
0
Derivada (dm/dT)
-5
-10
-15
(b)
-20
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
Figura 5 – Curvas (a) TG (b) DTG dos hidrogéis de CS e PVA puros, assim como para
as diferentes composições de CS/PVA com adição de IBU.
CS/PVA(1:4)+1%AN+10%IBU
80 PVA+1%AN+10%IBU
60
40
20
(a)
0
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
5
CS+1% AN+10% IBU CS/PVA (1:1) + 1% AN + 10% IBU
CS/PVA (1:2) + 1% AN + 10% IBU CS/PVA (1:3) + 1% AN + 10% IBU
CS/PVA (1:4) + 1% AN + 10% IBU PVA + 1% AN + 10% IBU
0
Derivada (dm/dT)
-5
-10
-15
(b)
-20
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (ºC)
Figura 6- Curvas (a) TG (b) DTG dos hidrogéis de CS e PVA puros, assim como para
as diferentes composições de CS/PVA com adição de AN e IBU.
EVENTOS
AMOSTRAS
1° 2° 3° 4° 5° TD20%