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2) Santos (2006)
3) Santos (2006)
A casca do arroz é formada por uma capa lenhosa, dura e altamente silicosa. É
composta por 50% de celulose, 30% de lignina e 20% de sílica em base anidra,
proveniente do solo (HUSTON, 1972; BARTHA e HUPPERTZ, 1974; METHA, 1992).
4) Santos (2006)
5) Santos (2006)
6) Santos (2006)
8) Santos (2006)
9) Gonçalves (2009)
As cinzas vegetais que contenham elevado teor de sílica, como a cinza de casca de
arroz, podem, eventualmente, ser utilizadas na estabilização de solos e aterros
sanitários; na fabricação de vidros, de isolantes térmicos, de tijolos prensados e de
materiais refratários; na forma de adições minerais em argamassas e concretos; bem
como na produção de cimento pozolânico2 dependendo das condições em que as cinzas
foram obtidas.
12) Milani (2008)
Diversos autores citados por Silveira et al. (1996) definiram a casca de arroz como
sendo uma capa lenhosa oca, dura e altamente silicosa, composta por 50% de celulose,
30% de lignina e 20% de sílica, em base anidra. Através de análises de microscopia
eletrônica e difração de raios X, Jauberthie et al. (2000) observaram que a sílica
presente na casca de arroz ocorre na forma cristalina e amorfa. Segundo os autores, a
sílica amorfa apresenta estrutura alveolar e encontra-se concentrada na superfície
externa da casca. Já a sílica cristalina na casca é provavelmente decorrente da
contaminação do solo por areias.
Pouey (2006), Della et al. (2001) e Prudêncio Jr. et al. (2003) afirmaram que as
empresas beneficiadoras de arroz são as principais consumidoras da casca de arroz.
Durante o processo de beneficiamento do arroz tem-se como resíduo a casca de arroz,
que devido ao seu alto poder calorífico aproximadamente de 16.720 kJ/kg e custo
praticamente nulo, vem cada vez mais substituindo a lenha empregada na geração de
calor e de vapor necessários para os processos de secagem e parboilização dos grãos.
Como se trata, geralmente, de empresas de pequeno porte, a maioria não apresenta
controle tecnológico no processo da queima das cascas, gerando cinzas de casca de
arroz denominadas cinzas residuais, ou ainda não possuem processos para
aproveitamento e descarte adequados das cinzas produzidas, que são geralmente
depositadas em terrenos baldios ou lançadas em cursos de água, ocasionando poluição e
contaminação de mananciais.
16) Milani (2008)
Conforme Krishnarao et al. (2001) e Dafico e Prudêncio Jr. (2002), a cinza de casca
de arroz, em geral, resulta em cor que varia do cinza ao preto devido à presença de
impurezas inorgânicas junto ao carbono fixo não queimado, ou ainda branco e/ou
rosado, o que indica combustão em elevadas temperaturas e longo tempo de exposição.
Por essas razões, justifica-se o interesse do estudo dos efeitos da adição da cinza de
casca de arroz no solo-cimento para a produção de elementos construtivos; por outro
lado, a substituição pelo menos parcial do solo por cinzas de casca de arroz pode
resultar em um produto final ecologicamente correto, de boas propriedades físico-
mecânicas e também a um custo menor, alternativa viável e desejável em países
deficientes em termos habitacionais.