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TRABALHO
TÍTULO IV
DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DA REMUNERAÇÃO
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do
empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço,
as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa
estipulada, como também as comissões,
percentagens, gratificações ajustadas, diárias
para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de
custo, assim como as diárias para viagem que
não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do
salário percebido pelo empregado.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao
empregado, como também aquela que for
cobrada pela empresa ao cliente, como adicional
nas contas, a qualquer título, e destinada à
distribuição aos empregados.
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro,
compreende-se no salário, para todos os efeitos
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou
outras prestações in natura que a empresa, por
força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado. Em caso algum
será permitido o pagamento com bebidas
alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 1º - Os valores atribuídos às prestações in
natura deverão ser justos e razoáveis, não
podendo exceder, em cada caso, os dos
percentuais das parcelas componentes do
salário mínimo (arts. 81 e 82 ).
§ 2º - Para os efeitos previstos neste Art., não
serão consideradas como salário as seguintes
utilidades concedidas pelo empregador: I -
vestuários, equipamentos e outros acessórios
fornecidos aos empregados e utilizados no local
de trabalho, para a prestação do serviço;
II - educação, em estabelecimento de ensino
próprio ou de terceiros, compreendendo os
valores relativos a matrícula, mensalidade,
anuidade, livros e material didático;
III - transporte destinado ao deslocamento para o
trabalho e retorno, em percurso servido ou não
por transporte público;
IV - assistência médica, hospitalar e
odontológica, prestada diretamente ou mediante
seguro-saúde;
V - seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI - previdência privada;
VII - (VETADO). (inciso acrescentado pela Lei n.º
10.243 , de 19-06-01, DOU 20-06-01)
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas
como salário-utilidade deverão atender aos fins a
que se destinam e não poderão exceder,
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento)
e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor
do salário-utilidade a ela correspondente será
obtido mediante a divisão do justo valor da
habitação pelo número de co-habitantes, vedada,
em qualquer hipótese, a utilização da mesma
unidade residencial por mais de uma família.
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que
seja a modalidade do trabalho, não deve ser
estipulado por período superior a 1 (um) mês,
salvo no que concerne a comissões,
percentagens e gratificações.
§ 1º - Quando o pagamento houver sido
estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais
tardar, até o quinto dia útil do mês subseqüente
ao vencido. (Redação dada pela Lei n.º 7.855 , de
24-10-89, DOU 25-10-89)
CAPÍTULO III
DA ALTERAÇÃO
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho
só é lícita a alteração das respectivas condições
por mútuo consentimento, e ainda assim desde
que não resultem, direta ou indiretamente,
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade
da cláusula infringente desta garantia.
Parágrafo único - Não se considera alteração
unilateral a determinação do empregador para
que o respectivo empregado reverta ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o
exercício de função de confiança.
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o
empregado, sem a sua anuência, para localidade
diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicílio.
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição
deste Art. os empregados que exerçam cargos
de confiança e aqueles cujos contratos tenham
como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real
necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei
n.º 6.203 , de 17-04-75, DOU 18-04-75)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer
extinção do estabelecimento em que trabalhar o
empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o
empregador poderá transferir o empregado para
localidade diversa da que resultar do contrato,
não obstante as restrições do Art. anterior, mas,
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco
por cento) dos salários que o empregado
percebia naquela localidade, enquanto durar
essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei n.º
6.203 , de 17-04-75, DOU 18-04-75)
CAPÍTULO V
DA RESCISÃO
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não
existindo prazo estipulado para a terminação do
respectivo contrato, e quando não haja ele dado
motivo para cessação das relações de trabalho, o
direito de haver do empregador uma indenização,
paga na base da maior remuneração que tenha
percebido na mesma empresa. (Redação dada
pela Lei n.º 5.584 , de 26-06-70, DOU 29-06-70)
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de
quitação de rescisão do contrato de trabalho,
firmado por empregado com mais de 1 (um) ano
de serviço, só será válido quando feito com a
assistência do respectivo Sindicato ou perante a
autoridade do Ministério do Trabalho. (Parágrafo
incluído pela Lei n.º 5.562 , de 12-12-68, DOU 16-
12-68 e alterado pela Lei n.º 5.584 , de 26-06-70,
DOU 29-06-70)
§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de
quitação, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, deve ter especificada a
natureza de cada parcela paga ao empregado e
discriminado o seu valor, sendo válida a
quitação, apenas, relativamente às mesmas
parcelas. (Parágrafo incluído pela Lei n.º 5.562 , de
12-12-68, DOU 16-12-68 e alterado pela Lei n.º
5.584 , de 26-06-70, DOU 29-06-70)
§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum
dos órgãos previstos neste Art., a assistência
será prestada pelo representante do Ministério
Público ou, onde houver, pelo Defensor Público
e, na falta ou impedimento destes, pelo Juiz de
Paz. (Parágrafo incluído pela Lei n.º 5.562 , de 12-
12-68, DOU 16-12-68 e alterado pela Lei n.º 5.584 ,
de 26-06-70, DOU 29-06-70)
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado
será efetuado no ato da homologação da
rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou
em cheque visado, conforme acordem as partes,
salvo se o empregado for analfabeto, quando o
pagamento somente poderá ser feito em
dinheiro. (Parágrafo incluído pelo Decreto-Lei n.º
766 , de 15-08-69, DOU 18-08-69 e alterado pela Lei
n.º 5.584 , de 26-06-70, DOU 29-06-70)
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de
que trata o parágrafo anterior não poderá
exceder o equivalente a 1 (um) mês de
remuneração do empregado. (Parágrafo incluído
pelo Decreto-Lei n.º 766 , de 15-08-69, DOU 18-08-
69 e alterado pela Lei n.º 5.584 , de 26-06-70, DOU
29-06-70)
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação
deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
(Acrescentado pela Lei n.º 7.855 , de 24-10-89,
DOU 25-10-89)
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da
notificação da demissão, quando da ausência do
aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa
de seu cumprimento.
§ 7º - O ato da assistência na rescisão contratual
(§§ 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e
empregador. (Acrescentado pela Lei n.º 7.855 , de
24-10-89, DOU 25-10-89)
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste
Art. sujeitará o infrator à multa de 160 BTN(?),
por trabalhador, bem assim ao pagamento da
multa a favor do empregado, em valor
equivalente ao seu salário, devidamente
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo
quando, comprovadamente, o trabalhador der
causa à mora. (Acrescentado pela Lei n.º 7.855 , de
24-10-89, DOU 25-10-89)
§ 9º - ( Vetado ) (Acrescentado pela Lei n.º 7.855 ,
de 24-10-89, DOU 25-10-89)
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CAPÍTULO VI
DO AVISO PRÉVIO
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte
que, sem justo motivo, quiser rescindir o
contrato deverá avisar a outra da sua resolução
com a antecedência mínima de:
I - 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por
semana ou tempo inferior; (Inciso renumerado pela
Lei n.º 1.530 , de 26-12-51, DOU 28-12-51)
II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por
quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12
(doze) meses de serviço na empresa. (Inciso
renumerado e alterado pela Lei n.º 1.530 , de 26-12-
51, DOU 28-12-51)
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do
empregador dá ao empregado o direito aos
salários correspondentes ao prazo do aviso,
garantida sempre a integração desse período no
seu tempo de serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do
empregado dá ao empregador o direito de
descontar os salários correspondentes ao prazo
respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de
tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos
anteriores, será feito de acordo com a média dos
últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida
indireta. (Parágrafo incluído pela Lei n.º 7.108 , de
05-07-83, DOU 06-07-83)
§ 5o - O valor das horas extraordinárias habituais
integra o aviso prévio indenizado. (Acrescentado
pela Lei n.º 10.218 , de 11-04-01, DOU 12-04-01)
§ 6o - O reajustamento salarial coletivo,
determinado no curso do aviso prévio, beneficia
o empregado pré-avisado da despedida, mesmo
que tenha recebido antecipadamente os salários
correspondentes ao período do aviso, que
integra seu tempo de serviço para todos os
efeitos legais. (Acrescentado pela Lei n.º 10.218 ,
de 11-04-01, DOU 12-04-01)
CAPÍTULO VII
DA ESTABILIDADE
Art. 492 - O empregado que contar mais de 10
(dez) anos de serviço na mesma empresa não
poderá ser despedido senão por motivo de falta
grave ou circunstância de força maior,
devidamente comprovadas. ainda existe?
Parágrafo único - Considera-se como de serviço
todo o tempo em que o empregado esteja à
disposição do empregador.
CONCEITO DE EMPREGADO:
Tipos de Trabalhadores:
II - seguro-desemprego, em caso de
desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo , fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua
família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à
complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto
em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao
mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na
remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior
à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei,
constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da
empresa, conforme definido em lei;
(*) XII - salário-família para os seus
dependentes;
(*) Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98:
"XII - salário-família pago em razão do
dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei;"
XIII - duração do trabalho normal não superior a
oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,
facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho
realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário
superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à
do normal;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com,
pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do
emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados
em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da
mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e
dependentes desde o nascimento até seis anos
de idade em creches e pré-escolas;
XXVI - reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na
forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a
cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa;
(*) XXIX - ação, quanto a créditos resultantes
das relações de trabalho, com prazo
prescricional de:
(*) Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 25/05/2000:
"XXIX - ação, quanto aos créditos
resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos
para os trabalhadores urbanos e rurais,
até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;"
a) cinco anos para o trabalhador urbano,
até o limite de dois anos após a extinção do
contrato; Revogado pela Emenda
Constitucional nº 28, de 25/05/2000
b) até dois anos após a extinção do
contrato, para o trabalhador rural;
Revogado pela Emenda Constitucional
nº 28, de 25/05/2000
XXX - proibição de diferença de salários, de
exercício de funções e de critério de admissão
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no
tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho
manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
(*) XXXIII - proibição de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e
de qualquer trabalho a menores de quatorze
anos, salvo na condição de aprendiz;
(*) Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98:
"XXXIII - proibição de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;"
XXXIV - igualdade de direitos entre o
trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria
dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII,
XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à
previdência social.
CONCEITO DE EMPREGADOR:
art. 2º/CLT
NATUREZA JURÍDICA DO
CONTRATO DE TRABALHO:
Os doutrinadores consideram que o contrato de trabalho é:
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO
DE TRABALHO:
a)Pessoalidade-porque o empregado é uma pessoa física e
deve dar ao empregador o seu próprio trabalho>apenas
excepcionalmente,em casos raríssimos,o empregado
poderá fazer-se substituir por outra pessoa em seu
trabalho.
e)Pessoa física-
CAPÍTULO V-(CC)
DAS NULIDADES
Art. 145 - É nulo o ato jurídico:
I - quando praticado por pessoa
absolutamente incapaz (art. 5º);
II - quando for ilícito, ou impossível, o seu
objeto;
III - quando não revestir a forma prescrita em
lei (arts. 82 e 130);
IV - quando for preterida alguma solenidade
que a lei considere essencial para a sua
validade;
V - quando a lei taxativamente o declarar
nulo ou lhe negar efeito.
A ANULABILIDADE:
A anulabilidade é de rara freqüência nas relações de
trabalho,já que as partes solucionam tais defeitos com a
rescisão dos contratos.O ato jurídico existirá,e até poderá
ter validade,quando apresentar certos
defeitos.Assim,haverá relativa a nulidade do ato(portanto
ele será apenas anulável),se houver:
CARACTERIZAÇÃO:
Basicamente 3 são os requisitos para que se caracterize a
qualidade de ser empregado:
DURAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO:
Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá
ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente
ou por escrito e por prazo determinado ou
indeterminado.
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o
contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo
prefixado ou da execução de serviços especificados
ou ainda da realização de certo acontecimento
suscetível de previsão aproximada. (Parágrafo único
renumerado pelo Decreto-Lei n.º 229 , de 28-02-67,
DOU 28-02-67 )
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será
válido em se tratando: (Parágrafo incluído pelo
Decreto-Lei n.º 229 , de 28-02-67, DOU 28-02-67 )
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade
justifique a predeterminação do prazo; (Alínea
incluída pelo Decreto-Lei n.º 229 , de 28-02-67,
DOU 28-02-67 )
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
(Alínea incluída pelo Decreto-Lei n.º 229 , de 28-02-
67, DOU 28-02-67 )
c) de contrato de experiência. (Alínea incluída pelo
Decreto-Lei n.º 229 , de 28-02-67, DOU 28-02-67 )
PRORROGAÇÃO:
SUCESSÃO:
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo
contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro
contrato por prazo determinado, salvo se a expiração
deste dependeu da execução de serviços especializados
ou da realização de certos acontecimentos.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO:
CAPÍTULO III
DA ALTERAÇÃO
Art.468....
Art.469...
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste
artigo os empregados que exerçam cargos de confiança
e aqueles cujos contratos tenham como condição,
implícita ou explícita, a transferência, quando esta
decorra de real necessidade de serviço.
CONTRATO DE TRABALHO:
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO E DA
INTERRUPÇÃO
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são
asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as
vantagens que, em sua ausência, tenham sido
atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das
exigências do serviço militar, ou de outro encargo
público, não constituirá motivo para alteração ou
rescisão do contrato de trabalho por parte do
empregador.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a
exercer o cargo do qual se afastou em virtude de
exigências do serviço militar ou de encargo público, é
indispensável que notifique o empregador dessa
intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do
prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em
que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do
encargo a que estava obrigado.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de
afastamento, se assim acordarem as partes
interessadas, não será computado na contagem do
prazo para a respectiva terminação.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a
segurança nacional, poderá a autoridade competente
solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do
local de trabalho, sem que se configure a suspensão do
contrato de trabalho.
§ 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo
anterior será solicitado pela autoridade competente
diretamente ao empregador, em representação
fundamentada com audiência da Procuradoria
Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a
instauração do competente inquérito administrativo.
§ 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse
afastamento, o empregado continuará percebendo sua
remuneração.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer
ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de
falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de
Trabalho e Previdência Social, viva sob sua
dependência econômica;
Il - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de
casamento;
[53]lIl - por 1 (um) dia, em caso de nascimento de filho,
no decorrer da primeira semana;
IV - por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de
trabalho, em caso de doação voluntária de sangue
devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de
se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as
exigências do Serviço Militar referidas na letra c do
art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do
Serviço Militar);
RESCISÃO(TÉRMINO)DO CONTRATO DE
TRABALHO:
CAPÍTULO V
DA RESCISÃO
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo
prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato,
e quando não haja ele dado motivo para cessação das
relações de trabalho, o direito de haver do empregador
uma indenização, paga na base da maior remuneração que
tenha percebido na mesma empresa.
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de
rescisão do contrato de trabalho, firmado por empregado
com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando
feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante
a autoridade do Ministério do Trabalho.
§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação,
qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela
paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo
válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas
parcelas.
§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos
previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo
representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo
Defensor Público e, na falta ou impedimento destes, pelo
Juiz de Paz.
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será
efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato
de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme
acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto,
quando o pagamento somente poderá ser feito em
dinheiro.
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o
parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a 1
(um) mês de remuneração do empregado.
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento
de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos
seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato;
ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da
demissão, quando da ausência do aviso prévio,
indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
§ 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e
2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo
sujeitará o infrator à multa de 160 BTN?(UFIRs), por
trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do
empregado, em valor equivalente ao seu salário,
devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN,
salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa
à mora.
§ 9º - (Vetado.)
Art. 478 - A indenização devida pela rescisão de contrato
por prazo indeterminado será de 1 (um) mês de
remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e
fração igual ou superior a 6 (seis) meses.
§ 1º - O primeiro ano de duração do contrato por prazo
indeterminado é considerado como período de
experiência, e, antes que se complete, nenhuma
indenização será devida.
§ 2º - Se o salário for pago por dia, o cálculo da
indenização terá por base 30 (trinta) dias.
§ 3º - Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base
de 220 (duzentas e vinte) horas por mês.
§ 4º - Para os empregados que trabalhem à comissão ou
que tenham direito a percentagens, a indenização será
calculada pela média das comissões ou percentagens
percebidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 5º - Para os empregados que trabalhem por tarefa ou
serviço feito, a indenização será calculada na base média
do tempo costumeiramente gasto pelo interessado para
realização de seu serviço, calculando-se o valor do que
seria feito durante 30 (trinta) dias.
culpa do empregado;
gravidade do comportamento;
imediatismo da rescisão;isto é,a rescisão deve ser
imediata,sob pena de caracterizar o perdão tácito do
empregado;
causalidade entre a falta e o efeito;
singularidade da punição.
DEMISSÃO:
O empregado que não mais pretender dar
continuidade ao contrato de trabalho poderá rescindi-
lo:para tanto,deverá comunicar seu empregador com
certa antecedência(aviso prévio).
DISPENSA INDIRETA:
É a rescisão do contrato de trabalho pelo empregado
por força da prática de falta grave pelo
empregador.Tal qual a dispensa com justa causa,os
elementos da estrutura devem estar presentes.
EXTINÇÃO POR
DESAPARECIMENTO DOS
SUJEITOS:
Art. 485 - Quando cessar a atividade da empresa, por
morte do empregador, os empregados terão direito,
conforme o caso, à indenização a que se referem os art.
477 e 497.
Extinção da empresa:
saque do FGTS pelo empregado;
interação + 40%;
aviso prévio.
EXTINÇÃO DO CONTRATO A
PRAZO:
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado,
o empregador que, sem justa causa, despedir o
empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de
indenização, e por metade, a remuneração a que teria
direito até o termo do contrato.
Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o
presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta
dos salários será feito de acordo com o prescrito para o
cálculo da indenização referente à rescisão dos
contratos por prazo indeterminado.
Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se
poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de
ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que
desse fato lhe resultarem.
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a
que teria direito o empregado em idênticas condições.
§ 2º - (Revogado pela Lei nº 6.533, de 24-5-1978.)
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que
contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de
rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se,
caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os
princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
indeterminado.
Rescisão antecipada-
PREVISTA NÃO PREVISTA
INICIATIVA DO INICIATIVA DO
EMPREGADOR:SEM EMPREGADOR: SEM
JUSTA CAUSA JUSTA CAUSA
DIREITOS DO IGUAL À
EMPREGADO:AVISO PREVISTA,MAS EM
PRÉVIO,FGTS + SUBSTITUIÇÃO AO
40%,SEGURO AVISO
DESEMPREGO,13º PRÉVIO,HAVERÁ UMA
SALÁRIO,FÉRIAS MULTA IGUAL À
+1/3,SALDO DE METADE DO VALOR
SALÁRIO. DEVIDO ATÉ O FINAL
DO CONTRATO.
POR INICIATIVA DO POR INICIATIVA DO
EMPREGADO:PEDIDO EMPREGADO:PEDIDO
DE DEMISSÃO DE DEMISSÃO
O AVISO PRÉVIO É IGUAL À
OBRIGAÇÃO DO PREVISTA,MAS EM
EMPREGADO SUBSTITUIÇÃO AO
DIREITOS DO AVISO PRÉVIO,O
EMPREGADO:SALDO DE EMPREGADO
SALÁRIO,13º SOFRERÁ UM
SALÁRIO,FÉRIAS + 1/3 DESCONTO NO
OBS.:AS FÉRIAS SÓ ACERTO INCISÓRIO
EXISTIRÃO SE O IGUAL À METADE DO
EMPREGADO TIVER 1 VALOR DEVIDO ATÉ
ANO OU MAIS DE O FINAL DO
SERVIÇO. CONTRATO.
Obs.:Para a hipótese da rescisão estar prevista,serão
aplicadas as mesmas regras referentes ao contrato por
prazo indeterminado.
os artigos 479 e 480 prevêem as hipóteses em que uma das partes não
pretende que o contrato atinja seu prazo,em razão ou não da justa causa,o
que acarreta a sua rescisão antecipada.
AVISO PRÉVIO:
RESCISÃO CONTRATUAL DE TRABALHO
AVISO PRÉVIO
O aviso prévio é necessário nos contratos de trabalho
firmados por prazo indeterminado, inclusive os dos
trabalhadores rurais. É necessário tanto para o empregado
demitido, que precisa procurar outro emprego, como para
o empregador, que precisa de um substituto para o lugar
do empregado demissionário.(nos contratos por prazo
determinado cuja rescisão é prevista,também exige-se o
aviso prévio)
DA RESCISÃO
Art. 477 CLT: É assegurado a todo empregado, não
existindo prazo estipulado para a terminação do
respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo
para cessação das relações de trabalho, o direito de
haver do empregador uma indenização, paga na base
da maior remuneração que tenha percebido na mesma
empresa. contrato por tempo indeterminado
§ 6º . O pagamento das parcelas constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá
ser efetuado nos seguintes prazos:
a. até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato; ou
b. até o décimo dia, contado da data da notificação
da demissão, quando da ausência do aviso prévio,
indenização do mesmo ou dispensa e seu
cumprimento.
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO
CONTRATUAL:
É de interesse público a exatidão dos pagamentos
das verbas rescisórias do trabalhador.Assim,a lei
dispôe que a rescisão dos contratos de trabalho deverá
ser homologada pelo Sindicato do Empregado ou pelo
Ministério do Trabalho,ocasião em que serão
conferidas as verbas e os valores pagos.
Todavia,nem toda rescisão do contrato de trabalho
requer a obrigatoriedade da homologação,apenas nas
rescisões de empregados com mais de um ano de
serviço é obrigatória a homologação.
TRABALHADOR RURAL:
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 167 DE 2000:
TRABALHO DOMÉSTICO:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo , fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua
família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o
disposto em convenção ou acordo coletivo;
VIII - décimo terceiro salário com base na
remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
XV - repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos;
XXIV - aposentadoria;
ESTAGIÁRIO:
Estagiário é o aluno matriculado e que venha
frequentando curso de nível superior,profissionalizante
de segundo grau e supletivo,cuja atividade deve
propiciar-lhe a complementação do ensino e da
aprendizagem dentro da empresa.O vínculo entre o
aluno e a empresa não é de emprego,mas existe entre
eles um Termo de Compromisso assinado por
ambos,com a interveniência obrigatória da instituição
de ensino.A empresa deve fazer seguro de acidentes
pessoais para o aluno;observar o prazo de duração do
estágio,tudo previsto pela lei nº 6.494/77.
A. O TRABALHO SUBORDINADO -
E mais.
Empresa de Trabalho
Temporário
Empresa de trabalho temporário é a pessoa
física ou jurídica urbana, devidamente
registrada na Secretaria de Relações do
Trabalho do Ministério do Trabalho, cuja
atividade consiste em colocar à disposição de
outras empresas, temporariamente,
trabalhadores, devidamente qualificados, por
elas remunerados e assistidos.
Para efetuar o registro junto à Secretaria de
Relações do Trabalho será necessário a
apresentação dos seguintes documentos:
• prova de constituição da firma e de
nacionalidade brasileira de seus sócios,
com o competente registro na Junta
Comercial da localidade em que tenha
sede;
• prova de possuir capital social de no
mínimo quinhentas vezes o valor do maior
salário mínimo vigente no País;
• prova de entrega da relação de
trabalhadores a que se refere o artigo
360, da Consolidação das Leis do
Trabalho, bem como a apresentação do
Certificado de Regularidade de Situação,
fornecido pelo Instituto Nacional de
Previdência Social;
• prova de recolhimento da Contribuição
Sindical;
• prova da propriedade do imóvel - sede
ou recibo referente ao último mês relativo
ao contrato de locação;
• prova de inscrição no Cadastro Geral
de Contribuintes do Ministério da Fazenda.
Prazo
O contrato entre a empresa de trabalho
temporário e a empresa tomadora ou cliente,
com relação a um mesmo empregado, não
poderá exceder de três meses, salvo
autorização conferida pelo órgão local do
Ministério do Trabalho.
Contrato
O contrato de trabalho celebrado entre
empresas de trabalho temporário e cada um
dos assalariados colocados à disposição de
uma empresa tomadora ou cliente será,
obrigatoriamente, escrito e dele deverão
constar, expressamente, os direitos
conferidos aos trabalhadores por esta
Lei.
Direitos do Trabalhador
Temporário
Ficam assegurados ao trabalhador temporário
os seguintes direitos:
• remuneração equivalente à percebida
pelos empregados de mesma categoria da
empresa tomadora ou cliente calculados à
base horária, garantida, em qualquer
hipótese, a percepção do salário mínimo
regional;
• jornada de oito horas, remuneradas as
horas extraordinárias não excedentes de
duas, com acréscimo de 20% (vinte por
cento);
• férias proporcionais, nos termos do
artigo 25 da Lei nº 5.107, de 13 de
setembro de 1966;
• repouso semanal remunerado;
• adicional por trabalho noturno;
• indenização por dispensa sem justa
causa ou término normal do contrato,
correspondente a 1/12 (um doze avos) do
pagamento recebido;
• seguro contra acidente do trabalho;
• proteção previdenciária nos termos do
disposto na Lei Orgânica da Previdência
Social;
• registro na Carteira de Trabalho e
Previdência Social na condição de
temporário.
.O TRABALHO TEMPORÁRIO -
Segundo a Lei 6.019/74, “trabalho temporário é
aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para
atender à necessidade transitória de substituição de seu
pessoal regular e permanente ou acréscimo
extraordinário de serviços.” O artigo 4º, da Lei nº
6.019/74, diz que: “compreende-se como empresa de
trabalho temporário a pessoa física ou jurídica
URBANA, cuja atividade consiste em colocar à
disposição de outras empresas, temporariamente,
trabalhadores devidamente qualificados, por elas
remunerados e assistidos.”
Os direitos do trabalhador
temporário estão arrolados no artigo 12
da citada lei, quais sejam: jornada de 08
horas, remuneradas as horas extras não excedentes de
2, com 50% de acréscimo; férias proporcionais, nos
termos do artigo 25, da Lei nº 5.107/66; repouso
semanal remunerado; adicional noturno; remuneração
equivalente à percebida pelos empregados da empresa
tomadora de mão-de-obra; FGTS; seguro contra
acidente de trabalho; proteção previdenciária, nos
termos da Lei correspondente. São também direitos do
trabalhador temporário o vale-transporte e assinatura
da CTPS. A lei silencia quanto ao 13º salário, mas a
CF defere(está de acordo) tal verba.
C. O TRABALHO VOLUNTÁRIO -
A lei 9.608, de 18/02/98, dispõe sobre o serviço
voluntário.
Antenor Pelegrino
advogado e consultor trabalhista,
autor de livros sobre direito do trabalho,
editor da Revista BIT
• A questão das férias das empregadas domésticas,
tem sido objeto de inúmeras consultas dirigidas à
nossa consultoria. As consulentes indagam se o
período de gozo das férias é de 20 (vinte) dias úteis
ou 30 (trinta) dias corridos de férias?
Antes de apresentar a resposta, vamos à íntegra do
Art. 6º do Regulamento da Lei n.º 5.859/72 (Lei do
Trabalho Doméstico), aprovado pelo Decreto n.º
71.885, de 9 de março de 1973:
Art. 6º Após cada período contínuo
de 12 (doze) meses de trabalho
prestado à mesma pessoa ou
família, a partir da vigência
deste regulamento, o empregado
doméstico fará jus a férias
remuneradas, nos termos da
Consolidação das Leis do Trabalho,
de 20 (vinte) dias úteis, ficando
a critério do empregador doméstico
a fixação do período
correspondente. (grifo nosso).
Note bem: já em 1973 a legislação não deixava
dúvidas, de que os domésticos fariam jus às férias
nos Termos da Consolidação das Leis do
Trabalho. Na época (1973) a CLT estabelecia 20
(vinte) dias úteis a todos os empregados urbanos.
Em 1977, com o advento do Decreto-Lei n.º 1.535,
de 13 de abril, daquele ano, o capítulo das férias
(Cap. IV – CLT) teve nova redação, quando o
período de gozo passou de 20 (vinte) dias úteis,
para 30 (trinta) dias corridos, conforme artigo 130,
inciso "I" da CLT.
Ora, se a Lei dos Domésticos já estabelecia que as
férias destes seria nos Termos da CLT, não há
dúvidas de que, desde a alteração do texto
consolidado, em 1977, os domésticos fazem jus a
30 (trinta) dias corridos de férias.
Com a Constituição Federal de 1988, ficou ainda
mais patente, que os domésticos tem direito à 30
(trinta) dias corridos de férias, pois o parágrafo
único do Art. 7º, da Carta Magna equiparou os
domésticos aos urbanos, em 9 (nove) direitos, ao
enumerar os incisos destes. Veja a íntegra do
parágrafo único do Art. 7º da Carta Magna:
Parágrafo único. São assegurados à
categoria dos trabalhadores
domésticos os direitos previstos
nos incisos IV, VI, VIII, XV,
XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem
como a sua integração à
previdência social.
No que se refere às férias, o inciso XVII, do Art. 7º
da Constituição Federal (1988), prevê o direito às
férias de 30 (trinta) dias consecutivos, com pelo
menos um terço a mais do que o salário normal.
Não importa que o inciso XVII da CF, não tenha
repetido o texto consolidado, em que estabelece 30
(trinta) dias de gozo de férias. O que prevalece é o
desejo do legislador constituinte, ao assegurar o
direito previsto no referido inciso, a todos os
trabalhadores.
Portanto, os empregados domésticos fazem jus ao
gozo de 30 (trinta) dias consecutivos de férias.
DO EMPREGADO
DIFERENÇA ENTRE
EMPREGADO E ESTAGIÁRIO
Lei 6.494/77 regula o estágio.
Esta lei autoriza as empresas a admitir
estagiários em suas dependências segundo condições
ajustadas c/ as faculdades ou escolas técnicas.
O estagiário não é empregado.
Diferença = 1) formal
2) material
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGADOR 1)
Assumir os riscos dos negócios
(Luc
ros/Prejuízos);
2)Assal
ariar;
3)Dirig
ir a prestação pessoal de
servi
ço.
1) Poder de organização;
2) Poder de Controle;
3) Poder disciplinar (suspensão)
SUCESSÃO DE EMPRESAS
Qualquer mudança na estrutura – (Propriedade),
jurídica da empresa.
1º ) Agente Capaz:
Existem limitações: 1-Quanto à capacidade, nem todos
que têm capacidade civil para exercer um ato,
tem legitimidade p/ faze-lo, algumas profissões só podem
ser exercidas por aqueles que estão legitimados p/ tal.
A rescisão do contrato do
profissional assalariado, quando
homologada pelo seu Sindicato,
assegura o recebimento correto de
todos os seus direitos.
Os contratos de autônomos e
profissionais que trabalham sob a
forma de pessoa jurídica devem
conter um item que estabeleça
responsabilidades em caso de
quebra do vínculo.
2. Natureza Jurídica da
Experiência
Amparo Legal à
Maternidade (maio 00) Posiciona-se o contrato de
experiência como uma das
modalidades excepcionais de
contrato por prazo determinado
que lhe empresta a qualificação
e a natureza jurídica, de tal sorte
que todas as regras aplicáveis
ao contrato por prazo
determinado também o são ao
contrato de experiência,
afastando a necessidade da
dação de aviso prévio e do
pagamento de indenização
compensatória sobre o FGTS.
(3)
3. Histórico
4. Conceito
O Prof. Amauri Mascaro
Nascimento conceitua o
contrato de experiência como
sendo aquele destinado a
permitir que o empregador,
durante certo tempo, verifique
as aptidões do empregado,
tendo em vista a sua contratação
por prazo indeterminado. (5)
Experiência é sinônimo de
prova (por isto o contrato de
experiência também e
denominado contrato de prova)
e segundo o autor Paul Durand
o contrato de experiência tem
como característica o de ser
celebrado sob condição
resolutiva, que é o resultado da
prova, não estando obrigado o
empregador a contratar em
definitivo. (6)
4. Natureza do Vínculo
5. Prazo da Experiência e
Suas Conseqüências
a) Se o lapso de 90 (noventa)
dias for excedido, o contrato
será transformado em contrato
por prazo indeterminado, sendo
nula de pleno direito a cláusula
contratual que estipular duração
superior ao limite legal. Nesse
sentido o Ac. TRT/SP - 1ª
Turma n.º 02890115520, DJSP
de 10.01.91: "Contrato de
experiência, que extravasa os
noventa dias previstos em lei,
perde validade, ainda que
excedido por somente um ou
dois dias."
b) À luz do art. 451 da CLT (8),
o contrato de experiência
poderá ser prorrogado mais uma
vez, porém a partir da segunda
prorrogação, passará a ser
considerado como de prazo
indeterminado.
c) Embora possível a
prorrogação, o contrato de
experiência deve respeitar o
limite máximo de 90 dias
(Súmula TST 188). Assim, após
o término do primeiro contrato,
outro pode ser concluído por
igual prazo desde que
computados ambos os períodos
não seja ultrapassado o limite
legal de duração (9).
d) Aplicam-se à espécie os arts.
479, 480 e 481 da CLT, ou seja,
o empregador que despedir sem
justa causa o empregado antes
do término do prazo estipulado,
fica obrigado a pagar-lhe, como
indenização, metade da
remuneração a que teria direito
até o término do contrato. Por
sua vez, o empregado não
poderá se desligar do contrato,
sem justa causa, sob pena de ser
obrigado a indenizar o
empregador dos prejuízos que
desse fato lhe resultarem (10).
Mas, se o contrato estabeleceu
direito recíproco de rescisão
antecipada, será devido aviso
prévio e não a metade dos
salários do tempo faltante . (11)
e) Sendo o contrato de
experiência celebrado para
prova, não se justifica a sua
existência se o empregado já
trabalhava para o empregador
como trabalhador temporário
(V. Ac. TRT/SP - 8ª Turma n.º
02890127774, DJESP de
20.11.90).
f) Entende o Prof. Magano que
por princípio o contrato a prazo
(e como tal o contrato de
experiência), não comporta
suspensão, já que o termo opera
"ipso jure", encontrando-se tal
entendimento explicitado na
legislação francesa ("Article
L.122-3-6. Sous réserve du
respect des dipositions de
l'article L, 122-3-9, la
suspension du contrat de travail
à durée déterminée ne fait pas
obstacle à l'écheance de ce
contrat") (12). Não obstante tal
posicionamento, nossos
tribunais tem entendido que a
contagem do prazo do contrato
de experiência suspende-se após
os primeiros quinze dias de
afastamento do empregado por
doença. Recuperando o
empregado a capacidade de
trabalho, a partir da obtenção da
alta médica, recomeça a
contagem do tempo restante
(TRT 12ª Reg. RO 333/86, DJ
de 19.11.86).
6. O Contrato de Experiência
e a Empregada Gestante
Entretanto, em se tratando de
contrato de experiência a
jurisprudência tem se
encaminhado no sentido de não
garantir o emprego à gestante,
cristalizando-se no
entendimento da Súmula TST
260, assim redigida:
1. Salário-Maternidade -
contrato a prazo determinado -
"em se tratando de contrato por
prazo determinado, a disposição
de o empregador não mais
contar com os serviços da
empregada, após o termo final
respectivo, não dá a esta o
direito de reclamar salário-
maternidade". (TRT- 1ª R., 2ª
T., Ac. Unân. RO 4.907/79 -
ADCOAS-, 73.886).
2. Salário-Maternidade -
"Término de contrato a prazo
afasta o direito ao salário-
maternidade, pois não houve
intuito fraudulento por parte do
empregador" (TRT, 1ª R., 2ª T.,
RO 9658/81, julgado em 14-09-
82, Repertório Jurisprudência
trabalhista Lima Teixeira Filho,
vol. 2º, ementa 3.379).
3. Contrato de Experiência -
"Contrato de experiência é
espécie do gênero contrato por
prazo determinado, que atinge
seu termo final sem
interferência de qualquer das
partes. A legislação voltada à
proteção da gestante procurou
coibir a dispensa injusta, aquela
decorrente de iniciativa do
empregador. Assim, inexistindo
a dispensa sem justa causa, e
existindo sim, o termo final de
contrato a prazo, não se justifica
a condenação em salário-
maternidade, estabilidade
provisória ou projeção do
período no contrato de trabalho.
Revista conhecida e provida
para restabelecer a sentença de
1º grau" (Ac. TST - 1ª T (RR
4.255/85.3), DJ 19-12-85).
4. Contrato de Experiência -
"Extinto o contrato de
experiência, indevido o salário-
maternidade, pois neste caso
está afastada a má-fé patronal
na rescisão do contrato de
trabalho da gestante, hipótese
que é presumível apenas nos
contratos por prazo
indeterminado. Inaplicabilidade
do Enunciado n.º 142. Revista
conhecida e improvida" (Ac.
TST - 2ª T (RR 1.832/85.4), DJ
29-11-85).
5. Contrato de Experiência.
"Desde que seja cumprido
integralmente, não há que se
falar em salário-maternidade,
posto que não houve dispensa
imotivada, mas, sim, término de
contrato de experiência" (Ac.
TRT 1ª R. 1ª T. RO 9.946/85,
proferido em 4-2-86.
Em sentido contrário
selecionamos um julgado:
Auxílio-maternidade - Direito
mesmo que o contrato seja a
termo - "Contrato a prazo. Pena
de confissão. Não abrange
matéria de direito ou a de fato,
que esteja provada
documentalmente. A garantia
de emprego à gestante, com
direito à percepção do auxílio-
maternidade, é vantagem
consagrada
constitucionalmente, não
podendo ser revogada por
contrato a prazo, pois não foi
limitada pela Lei Maior, que
não distinguiu, não cabendo ao
intérprete fazê-lo. TRT/SP
02890093560 (Ac. 2ª T
16563/90), DJSP 4.9.90).
Desta forma, podemos concluir
que apesar da posição
predominante da jurisprudência,
a mesma não nos parece
irreversível. O reconhecimento
à empregada gestante,
contratada por experiência, do
direito à percepção do salário-
maternidade, tem respaldo na
Constituição Federal, que
garante nesta hipótese, a
conservação do emprego
durante o repouso, e, também
porque a CLT, no art. 392,
assegura o direito à licença
remunerada sem fazer qualquer
distinção entre as diversas
modalidades de contrato de
trabalho. Este entendimento é o
que se harmoniza com o
princípio maior da proteção e
amparo à maternidade.
...................................................
................................................
NOTAS
1. "in" Contrato Temporário de
Trabalho, Ed. LTR - SP, 1999,
p. 73.
2. Contrato por prazo
determinado é aquele em que as
partes prevêem um limite à sua
duração. Orlando Gomes e
Elson Gottschalk explicam que
"toda vez que os sujeitos da
relação contratual de trabalho
não manifestam a intenção de
limitar sua duração, e, para
extinguí-lo precisam denunciá-
lo, o contrato é por tempo
indeterminado. Entretanto, se as
partes manifestam a vontade de
se não ligarem indefinidamente,
e sabem de antemão que se
desligarão automaticamente, o
contrato é por tempo
determinado (Curso de Direito
do Trabalho - 11ª ed., Ed.
Forense- RJ, 1990, p. 191).
3. Cesarino Jr., "in" Direito
Social Brasileiro, 2º Vol., Ed.
Saraiva - SP., 1970, à p. 112
considera o contrato de prova
um contrato de duração
determinada, sujeito portanto às
regras gerais sobre este contrato
em matéria de aviso prévio,
rescisão e indenização. No
mesmo sentido Valentim
Carrion em seus Comentários à
Consolidação das Leis do
Trabalho, 25ª ed, Ed. Saraiva,
S.P., 2000, à p. 445, para quem
o contrato de experiência é uma
modalidade do contrato por
prazo determinado,
prevalecendo na legislação
brasileira tal entendimento, daí
porque temos de extrair todas as
conseqüências.
4. Amauri Mascaro Nascimento
ensina que nem sempre a CLT
seguiu a teoria da experiência
como contrato a prazo e que por
foça do Decreto-lei n. 229 de
1967, que acrescentou ao art.
443 da CLT o § 2 º, o art. 478 §
1º da CLT ficou derrogado
(Iniciação ao Direito do
Trabalho, 25ª ed., LTR - SP,
1999, p. 218).
5. Op. cit., p. 217.
6. Citado por Carrion, op. cit.,
p. 445. O mesmo autor cita
Riva Sanseverino para quem a
condição não é resolutiva, mas
sim suspensiva. Uma terceira
teoria (Barassi) vê no contrato
de experiência, um contrato
preliminar, completamente
separado do contrato que se
seguirá.
7. V. Pedro Paulo Teixeira
Manus, "in" Direito do
Trabalho, 5ª ed., Ed. Atlas S/A -
SP, 1999, p. 95.
8. Art. 451 da CLT: "O contrato
de trabalho por prazo
determinado que, tácita ou
expressamente, for prorrogado
mais uma vez passará a vigorar
sem determinação de prazo".
9. Os autores falam em igual
prazo. Veja Délio Maranhão ao
explicar a prorrogação do
contrato a prazo; "Cumpre não
confundir prorrogação do
contrato a prazo com a simples
continuação do trabalho além
do termo fixado. Na primeira
hipótese, os contratantes,
expressa ou tacitamente, no
início do contrato ou no ato do
prosseguimento da relação,
convencionam a prorrogação do
mesmo contrato, que continua
nas mesmas condições. Se
porém, a relação prossegue,
depois de atingir o contrato seu
termo, sem que tenha havido
aquela intenção de prorrogá-lo,
este se extingue,
automaticamente, passando a
relação a ser regida, daí em
diante, pêlos princípios legais
referentes a contrato sem prazo,
mantidas as cláusulas do
contrato anterior que não forem
incompatíveis com o novo"
(Instituições de Direito do
Trabalho, 10ª ed., Vol. I, ed.
Freitas Bastos S/A, RJ, 1987, p.
229).
10. "Art. 479. Nos contratos que
tenham termo estipulado, o
empregador que, sem justa
causa, despedir o empregado
será obrigado a pagar-lhe, a
título de indenização , e por
metade, a remuneração a que
teria direito até o termo do
contrato.
Parágrafo único. Para a
execução do que dispõe o
presente artigo, o cálculo da
parte variável ou incerta dos
salários será feito de acordo
com o prescrito para o cálculo
da indenização referente à
rescisão dos contratos por prazo
indeterminado."
"Art. 480. Havendo termo
estipulado, o empregado não se
poderá desligar do contrato,
sem justa causa, sob pena de ser
obrigado a indenizar o
empregador dos prejuízos que
desse fato lhe resultarem.
§ 1.º A indenização, porém, não
poderá exceder àquela a que
teria direito o empregado em
idênticas condições.
§ 2. º (revogado pela Lei n.
6.533, de 24-5-1978).
"Art. 481. Aos contratos por
prazo determinado, que
contiverem cláusula
assecuratória de direito
recíproco de rescisão antes de
expirado o termo ajustado,
aplicam-se, caso seja exercido
tal direito por qualquer das
partes, os princípios que regem
a rescisão dos contratos por
prazo indeterminado." O
Código Civil de 1916 regulava
casos de ruptura do contrato de
trabalho por tempo determinado
nos arts. 1.228 e 1.225.
11. Enunciado n.º 163 do TST:
"Cabe aviso prévio nas
rescisões antecipadas dos
contratos de experiência, na
forma do Art. 481 da CLT
(antigo Prejulgado n.º 42).
Nesse sentido Valentim Carrion
(op.cit.,p.275) e Cesarino Jr.
(op.cit.,p.113). Em sentido
contrário Délio Maranhão que
diz que a caracterização do
contrato de experiência como
um contrato a termo especial,
sujeito, por sua mesma natureza
e finalidade, a uma condição
resolutiva, coloca-o fora do
campo de incidência do art. 481
(op. cit., p. 235).
12. "in" Manual de Direito do
Trabalho, Vol. IV, Direito
Tutelar do Trabalho, Ed. LTR
Ltda., SP. 1986, p. 97.
13. V. "Amparo Legal à
Maternidade" e v. também "
Empregada Gestante", de Lucy
Toledo das Dores Niess,
disponível na Internet em
http://www.clubedobebe.com.br
/ leis.