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COMO CAPTAR

RECURSOS FEDERAIS
Roberto Amaro
COMO CAPTAR
RECURSOS FEDERAIS

Seja bem-vindo aos estudos de


como captar recursos federais.
Está preparado para iniciarmos
esse aprendizado?
A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
E A ESCASSEZ DE RECURSOS

Na década de 70, em um dos quadros do programa Praça da Ale-


gria da Rede Record, sob o comando do inesquecível Mielle, a linda
atriz Kate Lyra interpretava uma inocente americana que falava esta
frase: “- Brasileiro é tão bonzinho!"
Ao contrário do significado ori-
ginal de duplo sentido do carinho-
so adjetivo, isso poderia sinalizar
uma acomodação ou ingenuidade
de um povo.
À custa dessa ingenuidade, cons-
truiu-se um BRASIL desigual – pou-
cos com muito e muitos com muito
pouco – não ficando claro para a maioria da população quais direitos e
deveres do cidadão.
Atualmente, tem-se uma visão mais clara de política, de democra-
cia e de cidadania, e com essa visão o povo brasileiro sonha com a
forma de vida que quer em seu país e se une para reivindicar a melho-
ria nos diversos ramos dos serviços públicos e das políticas públicas.
Políticas públicas: são as ações, metas e planos que os governos (federal, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o
bem-estar da sociedade e o interesse público. (Fonte: SEBRAE/MG) 3
Pelo volume e diversidade de reivindicações verificadas na socie-
dade brasileira, conclui-se que ocorreu um acúmulo de problemas
no país, e que, pela magnitude, aliada à escassez de recursos, é de
difícil solução.

Em face desse contexto, é necessário que, além de outras ações,


se adote uma gestão com mais racionalidade e pautada no estabe-
lecimento de prioridades, no direcionamento de recursos para obras
fundamentais e na coordenação de esforços entre diferentes níveis
de governo para captar recursos e estimular
a participação pública.

Racionalidade: a forma de aplicar recursos escassos e conseguir


a máxima satisfação das necessidades e/ou o máximo resultado.
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As Prefeituras, na execução dos serviços públicos e nas obriga-
ções assumidas para atender às necessidades da população, devem
utilizar mecanismos que resultem na escolha mais adequada e no
uso correto dos recursos disponíveis, maximizando a relação entre o
custo da ação escolhida e os benefícios dela decorrentes.

IMPORTANTE

Assim, o êxito das políticas públicas não depende exclusiva-


mente da disponibilidade de recursos, mas, também, de uma
gestão capaz de transformá-los em bens e serviços de quali-
dade para a população.

1º O porquê da escassez.
2º A população deu um basta!
3º O governo começou a
se posicionar.

Agora, vou mostrar como os municí-


pios conseguem recursos para aten-
der às demandas da população.

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RECEITAS MUNICIPAIS E GERADORES DE RECEITAS

A produção de bens e serviços, seja nas empresas privadas, nas


entidades sem fins lucrativos ou no setor público, está diretamente
vinculada ao comportamento das receitas (entradas), em face das
despesas (saídas).

A geração de receitas envolve questões legais, sociais, políticas e


econômicas, nas quais se pauta a atuação do Prefeito para o cumpri-
mento do seu plano de governo.

IMPORTANTE

Cabe salientar que a gestão do Prefeito, além das questões


acima, é influenciada por questões externas, pelo estilo de
liderança e pela estrutura organizacional da Prefeitura.

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Para minimizar os riscos operacionais e não incorrer no descum-
primento da legislação, é necessário conhecer as fontes geradoras
das receitas municipais, os limites de aplicação e as normas legais.

SAIBA MAIS +

Segundo a instituição de serviços financeiros JPMorgan, risco ope-


racional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de
falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e
sistemas, ou de eventos externos.

FONTES DAS RECEITAS MUNICIPAIS

Os municípios têm três fontes que geram receitas para manter o


funcionamento da Prefeitura e custear a produção de bens e servi-
ços que irão atender às necessidades da população.

PRIMEIRA FONTE GERADORA:

RECEITAS PRÓPRIAS – oriundas do próprio município, resultam da


tributação, da oferta de serviços e da comercialização de bens, classifi-
cam-se em Tributária, Patrimonial, Agropecuária, Industrial e Diversas.

Receita Tributária – compõe-se dos impostos de competência da


Prefeitura (IPTU, ISS e ITBI), das taxas e das contribuições – cobran-
ças do IPTU, da taxa de emissão de alvará de construção ou de alvará
de funcionamento e da contribuição para iluminação pública.

O J.P. Morgan é líder global em serviços financeiros, oferecendo soluções a corporações, governos e instituições mais im-
portantes do mundo em mais de 100 países. 7
Receita Patrimonial – advém dos aluguéis de bens da Prefeitura
para terceiros.

Receita Agropecuária – decorre da produção e venda de produtos


agropecuários. Ex.: venda de sêmen de touros por empresa municipal.

Receita Industrial – decorre da produção e venda de produtos in-


dustrializados por empresa pública municipal. Ex.: venda de produ-
tos alimentícios de agroindústria municipal.

Receitas Diversas – originam-se da quitação de dívida ativa e da


alienação de bens da Prefeitura.

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DICAS

As receitas tributárias são da natureza dos serviços e da com-


petência da Prefeitura, enquanto as demais só existem se a Pre-
feitura tiver imóveis para alugar (receita patrimonial), dispor de
uma indústria (receita industrial), possuir uma empresa de pro-
dutos agropecuários (receita agropecuária) ou tiver contribuin-
tes inscritos em dívida ativa ou bens para leiloar (receitas diversas).

SEGUNDA FONTE GERADORA:

RECEITAS DE ORIGEM ESTADUAL – oriundas do governo do Estado


onde está situado o município.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) – o


Estado tributa os proprietários de veículos de seu território e repas-
sa 50% do produto da arrecadação aos municípios nos quais os veí-
culos estão emplacados. (Fonte: CNM)

Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – o


Estado tributa a circulação de mercadorias e a prestação de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação e re-
passa percentual aos municípios de acordo com a legislação estadual.

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TERCEIRA FONTE GERADORA:

RECEITAS DE ORIGEM FEDERAL – oriundas do Orçamento Geral da


União. Seguem algumas.

Fundo de Participação dos


Municípios (FPM) - principal
fonte de receitas de grande par-
te das Prefeituras brasileiras. É
uma transferência prevista na
Constituição Federal (art. 159,
I, b, da CF), composto de 22,5%
da arrecadação do Imposto de
Renda (IR) e de 22,5% da arre-
cadação do Imposto sobre Pro-
dutos Industrializados (IPI).

O percentual do FPM aumenta para 23,5% no mês de dezembro


(Emenda Constitucional 55/2007). A Emenda Constitucional 84/2014
aumentou o percentual em mais 1%.

SAIBA MAIS +

A distribuição dos recursos do FPM é feita de acordo com o


número de habitantes dos municípios. São fixadas faixas po-
pulacionais, cabendo a cada uma delas um coeficiente indi-
vidual. O mínimo é de 0,6 para municípios com até 10.188 ha-
bitantes, e o máximo de 4,0 para aqueles acima de 156 mil.

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Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo, gás natu-
ral e álcool combustível (CIDE) - os Estados e o DF ficam com 29% do
produto da arrecadação da CIDE e, do montante de cada Estado, são
repassados 25% aos municípios para serem aplicados no financia-
mento de programas de infraestrutura de transportes. (Fonte: Secre-
taria do Tesouro Nacional - STN)

Imposto Territorial Rural (ITR) - o imposto pertence à União, a


quem compete a sua instituição e arrecadação (art. 153, VI, da CF). O
município em que se situam os imóveis rurais tributados fica com 50%
da arrecadação (art. 158, II, da CF). A Emenda Constitucional 42/2003
estabeleceu que 100% da arrecadação será destinada ao município
que assumir a cobrança e fiscalização do imposto. (Fonte: CNM)

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Muito bem, agora que você já conhece
quais são as fontes geradoras de recei-
tas, vou apresentar como esses recur-
sos são gastos pelos municípios.

DESPESAS MUNICIPAIS

As despesas municipais são os gastos efetuados na execução e na


manutenção dos serviços públicos oferecidos ao cidadão (Despesas
Correntes) e os pagamentos que viabilizam a realização dos investi-
mentos (Despesas de Capital).

LIMITES DE GASTOS MUNICIPAIS

A legislação determina limites para realização de despesas pelo


município, referentes à saúde, à educação e à folha de pagamento
de pessoal.

Limites de Gastos para Saúde – segundo a legislação, devem ser


destinados à saúde, no mínimo, 15% da Receita Corrente Líquida – RCL.

Receita Corrente Líquida: é o somatório das receitas próprias e transferências correntes, deduzido da contribuição dos
servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e, no caso dos Estados, deduzidas também as
transferências constitucionais. (Adaptação do Artigo 2º, da LRF).
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Limites de Gastos para Educação – segundo a legislação, devem
ser destinados à educação, no mínimo, 25% da Receita Corrente Lí-
quida – RCL.

Limites de Gastos para Folha de Pagamento – segundo a Lei de


Responsabilidade Fiscal, devem ser destinados às despesas com pes-
soal e encargos sociais dos municípios, no máximo, 60% da Receita
Corrente Líquida - RCL, sendo 54% da Prefeitura e 6% da Câmara de
Vereadores.

SAIBA MAIS +

Para determinação do limite máximo de gastos com pessoas,


consideram-se os salários dos servidores concursados e o
pagamento dos contratados nos cargos em comissão.

Lei de Responsabilidade Fiscal: Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000 (LRF) - Estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, por meio de ações que previnam riscos e corrijam os desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas. 13
A CONTA ESTÁ BATENDO?

Conforme apresentado na ilustração acima, as entradas (receitas)


sempre são menores que as saídas (despesas).

Para que a prefeitura consiga manter equilíbrio entre receitas e


despesas e que realize os investimentos na melhoria dos serviços
públicos, é fundamental que o gestor municipal amplie a geração de
receitas municipais com o aporte de recursos de terceiros, por meio
de duas alternativas:

Primeiro - Contratação de financiamentos ou Segundo - Captação


de recursos não reembolsáveis.

Financiamento: provisão de capital para financiar a realização de um projeto, cujos recursos repassados devem ser devol-
vidos ao ente financeiro com juros e correção monetária. 
Recursos não reembolsáveis: são recursos de terceiros não onerosos, ou seja, não são devolvidos à concedente, no máximo
é exigida da prefeitura uma pequena contrapartida. Contrapartida é a parte que o município oferece em troca dos recursos
que está recebendo, o percentual da contrapartida é definido anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Federal.

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Bem, das duas opções de se equilibrar
receitas e despesas (contratar financia-
mentos e conseguir recursos não reembol-
sáveis), qual você considera a melhor para
a Prefeitura que está precisando fazer o
ajuste de suas finanças municipais?

Resposta: os recursos não reembolsáveis, é


claro, pois a Prefeitura usa o recurso, reali-
za a obra ou o projeto social e não precisa
devolver o que foi recebido. Então, é pos-
sível usar o recurso que seria investido na-
quela obra ou projeto social para realizar a
melhoria de outro serviço público.
Muito bom, não é mesmo?!

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FONTES DOS RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS

Os recursos não reembolsáveis são viabilizados por meio de Trans-


ferências Voluntárias, que são realizadas por órgãos públicos fede-
rais e estaduais, empresas ou entidades privadas e/ou por entidades
de fomento ou empresas estrangeiras, a seguir descritos:

Fontes Públicas Federais:

• Ministérios e Secretarias com status de ministério.


• Empresas Públicas Federais.
• Instituições Financeiras Federais.

Fontes Públicas Estaduais:

• Secretarias.
• Órgãos Estaduais.
Transferência voluntária: é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único
16 de Saúde. (Fonte: LRF). Eu chamo de recursos a fundo perdido, pois não exigem a devolução dos recursos repassados.
Fontes Privadas Nacionais:

• Empresas.
• Institutos e fundações empresariais.

Fontes Internacionais Públicas e Privadas:

• Organismos Internacionais de Fomento.


• Empresas.

FOCO DO EBOOK

Neste ebook, trataremos da fonte de


recursos não reembolsáveis que são
disponibilizados pelo Governo Federal.

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FINALIDADE DOS RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS

Os recursos não reembolsáveis podem ser usados em todas as


áreas da Administração Municipal, tais como: agricultura, alimenta-
ção, cultura, desenvolvimento social, educação, esportes, inclusão
digital, infraestrutura, meio ambiente, mobilidade urbana, sanea-
mento básico, saúde, segurança, trabalho, turismo, etc.

Para todas essas áreas, o município


pode usar os recursos para cinco finali-
dades a seguir descritas:

1. Projeto - conjunto de operações que resulta em um produto e


contribui para o aumento da ação governamental.

Exemplo:

• Construção de ponte - facilita a atividade de transporte.


• Construção de escola - amplia a atividade de educação.

2. Atividade - ato de governo realizado continuamente, cujo pro-


duto resulta na manutenção da ação governamental existente.

Exemplo:

• Manutenção de uma rodovia.


• Reforma de um Posto de Saúde.
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3. Serviço - Ação de interesse da Administração Pública.

Exemplo:

• Demolição, conserto, reforma, manutenção, etc.


• Locação de bens, publicidade e seguro.
• Contratação de trabalho técnico-profissional.

4. Aquisição de bens - Compra remunerada de bens.

Exemplo:

• Máquinas (Trator).
• Veículos (Caminhão).
• Implementos agrícolas (Arador).
• Equipamentos (Centrífuga de mel).

5. Eventos - Ação que resulta em um acontecimento específico.

Exemplo:

• Seminário e audiência.
• Encontro de lideranças.
• Espetáculo teatral.
• Festa folclórica.
• Exposição de produtores.
• Festival de música.
• Torneio esportivo, etc.
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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE POR RECURSOS FEDERAIS

As três formas de a Prefeitura manifestar interesse por Transfe-


rências Voluntárias Federais são:

1º Demanda induzida - ocorre quando o Ministério ou órgão fe-


deral publica edital de seleção estabelecendo exigências, procedi-
mentos, critérios de elegibilidade, prioridade e prazos para receber as
propostas de execução de obras (construções, reformas e ampliação) ou
projetos sociais (ações culturais, esportivas, intelectuais, ambientais, etc.).

Para participar da seleção, a Prefeitura deve seguir as normas


previstas no edital para apresentação de propostas.

Com vistas a manifestar interesse pelos recursos, a Prefeitura in-


sere a proposta no SICONV ou, se for o caso, encaminha Carta Con-
sulta ao ministério ou órgão federal detentor do orçamento.

2º Demanda espontânea - manifestação de interesse pelo apoio


financeiro é encaminhada a ministérios ou órgãos federais, em qual-
quer época do ano. Para manifestar interesse pelos recursos, a Prefei-
tura insere a proposta no SICONV.

3º Emenda parlamentar - é uma forma de acesso aos recursos fe-


derais que o Prefeito pode utilizar, devendo, para tanto, articular-se
com o gabinete do parlamentar federal - deputado federal e senador,
visando à inclusão de emenda que contemple a execução de obras e
projetos sociais em seu município.

SICONV: Sistema de Convênios e Repasses Federais.


Carta Consulta: documento que descreve ações e custos previstos na execução dos projetos que são executados com o or-
çamento do ministério.
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SAIBA MAIS +

Na emenda parlamentar, a proposta de liberação de recursos é


apresentada por parlamentar federal, deputado federal ou
senador, que têm um valor no Orçamento Federal (OGU) para
inserir emendas individuais a esse orçamento, atualmente o
valor total por parlamentar é de até R$16 milhões por ano.

Após a inclusão da emenda, cabe à equipe da Prefeitura detalhar


a proposta no SICONV.

IMPORTANTE

EMENDAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

Cabe lembrar que, em nível estadual, os deputados estadu-


ais também podem inserir emendas parlamentares nos orça-
mentos dos Estados para transferir recursos aos municípios.

Cada estado tem sua forma de registrar e acompanhar a exe-


cução dos convênios de seus municípios. Por exemplo:

• Minas Gerais tem o SIGCON (www.convenios.mg.gov.br).

• São Paulo tem o Portal de Convênios (http://www.conve-


nios.sp.gov.br/).

Em nível municipal, os vereadores inserem emendas ao orça-


mento do município para beneficiar distritos, vilas, comuni-
dades ou bairros.

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REGISTRO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS

Os recursos não reembolsáveis são regulados por meio de Por-


taria Interministerial do Ministério do Planejamento, Ministério da
Fazenda e Controladoria Geral da União.

A Portaria determina a publicação de


informações sobre seleção de propos-
tas de apoio financeiro federal nos
sites dos ministérios e, também, no
portal do SICONV na Internet.

1. SITES DOS MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS FEDERAIS

Sempre que há chamamento público (Demanda Induzida) para


seleção de propostas para apoio financeiro a Prefeituras, o ministé-
rio ou órgão federal publica o edital, no mínimo por 15 dias, em seu
site e no SICONV.

As informações relativas a projetos nas diversas áreas de interes-


se dos municípios podem ser encontradas nos sites dos ministérios
e órgãos federais, de acordo com suas competências e finalidades.

No site do órgão federal que esteja selecionando propostas, você


encontra as orientações técnicas para firmar convênios com aquele
órgão e, também, a relação dos convênios já firmados pelo órgão.

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2. SISTEMA DE CONVÊNIOS E REPASSES FEDERAIS - SICONV

O SICONV é um sistema público no qual são registrados os proce-


dimentos relativos à formalização, à execução, ao acompanhamento
e à prestação de contas dos convênios e repasses federais.

O acesso ao sistema é feito por meio do Portal dos Convênios


(http://www.convenios.gov.br).

A relação dos programas dos órgãos federais a serem executados


por meio de Transferências Voluntárias é divulgada no SICONV pelos
Ministérios e Órgãos Federais, anualmente, em até 60 dias após a
sanção presidencial da Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo
Congresso Nacional.

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DICAS

Para saber que programas estão disponibilizando recursos


para execução de obras e projetos sociais para Prefeituras e
as regras para acesso ao apoio financeiro, você deve consul-
tar, regularmente, o SICONV.

TUTORIAL PARA CONSULTA AOS PROGRAMAS NO SICONV

Para consultar os programas disponíveis no SICONV, proceda da


seguinte forma:

Clique aqui e assista ao tutorial ou siga o passo a passo descrito


abaixo.

1. Acesse o site: www.convenios.gov.br


2. Clique no link “Acesso Livre”
3. Clique em “Consultar Programas”
4. Preencha os campos abaixo:
• Qualificação Proponente – marque “Proposta Voluntária”.
• Apto a receber Proposta – marque “Sim”.
• Ano do Programa – digite o ano atual.
• Programa Atende – marque “Administração Pública Municipal
e/ou do Distrito Federal”.
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• Estados Habilitados – marque a sigla do seu estado ou deixe
em branco para pesquisar todos os estados.
• Clique em “Consultar”.

Em seguida, você deve clicar em cada código dos programas dis-


poníveis buscando identificar aquele que melhor atende às necessi-
dades do seu município.

DICAS

Em cada consulta, você pode verificar cinco características do


programa consultado:

1. Dados (código do programa, nome do órgão, descrição, iní-


cio e fim de recebimento de propostas, critérios de seleção,
etc.);

2. Objetos (nome do programa e do órgão);

3. Regras de contrapartida;

4. Anexos (editais, portarias, manuais, etc.);

5. Lista de item - tipo de despesa.

25
E aí, gostou do conteúdo
abordado no ebook?

Saiba que este ebook é uma degusta-


ção do meu curso online COMO CAP-
TAR RECURSOS FEDERAIS PARA PREFEI-
TURAS. Para mais informações, acesse:
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