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Aula 09

Regimento Interno p/ TJDFT


Professor: Paulo Guimarães
Provimento Geral da Corregedoria do TJDFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Paulo Guimarães – Aula 09
AULA 09: Das secretarias das varas. Dos demais
órgãos subordinados à Corregedoria.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Secretarias das varas 2
2. Resumo do Concurseiro 19
3. Questões comentadas 21
4. Questões sem comentários 28

Olá meu amigo!


É bom estar com você mais uma vez! Nosso curso está
chegando ao final. Esta é a nossa penúltima aula sobre o Provimento
Geral da Corregedoria, e você já deve estar se sentindo cada vez mais
preparado.
Não desanime, continue firme, resolva as questões, e, como
eu venho dizendo sempre, pense na revisão que você fará antes da prova,
para não deixar escaparem aqueles preciosos pontos relacionados aos
assuntos das primeiras aulas.

Vamos lá! Coragem!

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1. SECRETARIAS DAS VARAS

1.1. Do Expediente e das Rotinas em Geral

Art. 35. O horário de expediente forense é das 12h às 19h, à


exceção dos 1º e 3º Juizados Especiais Criminais de Brasília, os quais
funcionarão, respectivamente, das 6h às 13h e das 17h às 24h.
Parágrafo único. A comemoração de aniversário das cidades do
Distrito Federal, exceto a de Brasília, não suspenderá o expediente
forense nas respectivas circunscrições judiciárias.
Pode parecer bobagem, mas já foram cobradas questões
sobre esse assunto: tanto sobre o horário de funcionamento das
serventias quanto à suspensão do expediente em razão da comemoração
do aniversário das cidades.
Então lembre-se: o expediente forense ocorre das 12h às
19h. O aniversário das cidades-satélite não suspende o expediente. Isso
ocorre somente no aniversário de Brasília.

Art. 36. Os atos processuais serão praticados por servidor mediante


registro no sistema informatizado.
Ainda tratando de sistemas informatizados, temos aqui a
proibição da prática de atos processuais por servidor fora dos sistemas
informatizados. Os atos mais simples (de mero expediente) podem ser
praticados por estagiários, mas sempre com registro nos sistemas
eletrônicos, sob a supervisão do diretor de secretaria ou do seu
substituto. Essas medidas facilitam o controle e acompanhamento dos
processos, principalmente com relação aos prazos.

Art. 38. O termo inicial e final dos prazos não constará dos
andamentos processuais disponibilizados às partes, aos advogados e ao
público em geral no sistema informatizado.

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O andamento dos processos geralmente é acompanhado pelos
advogados e pelas partes por meio da internet, mas não é permitido que
constem nesses sistemas informatizados as datas específicas em que
se iniciam e encerram os prazos processuais.
O PGC determina ainda que os registros que antes eram
mantidos em pastas e livros sejam transferidos para os sistemas
informatizados. As exceções ficam por conta de atos para os quais o
sistema não seja adequado.
Em seguida temos uma série de proibições trazidas pelo PGC:
a) É vedada a adoção de qualquer rotina cartorária que
retarde o lançamento do andamento de conclusão no
sistema informatizado  o descumprimento dessa
norma enseja responsabilidade do diretor de secretaria ou
do servidor responsável pelo lançamento;
b) É vedado ao diretor de secretaria e aos servidores
inserir dados no sistema informatizado que não
reflitam a exata situação dos processos em
tramitação na vara respectiva, bem como utilizarem
códigos ou expedientes que possam comprometer a
exatidão das estatísticas;
c) É vedada a retenção, na secretaria da vara, de
autos conclusos, os quais devem ser entregues ao
Juiz na mesma data constante do termo de
conclusão neles lançado; e
d) É vedado ao servidor da vara prestar informação por
telefone sobre andamento processual, salvo ao oficial
de justiça em cumprimento da ordem judicial  Se o
processo tramitar em segredo de justiça, o oficial de justiça
somente poderá obter informações, pessoalmente, na
secretaria da vara.

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1.2. Da Consulta e da Carga dos Autos

Art. 93. As partes, os estagiários, os interessados e os


advogados, mesmo sem procuração nos autos, poderão consultar, na
secretaria da vara, autos de qualquer processo, salvo os que tramitam em
segredo de justiça ou sob sigilo.

Esse é um assunto que já foi cobrado em provas anteriores. A


regra geral é a publicidade do processo. Os atos praticados pelas partes e
pelo Poder Judiciário são públicos, e, em regra, qualquer pessoa pode ter
acesso às audiências e aos autos do processo.
A restrição do acesso aos autos será permitida quando se
tratar de processo sigiloso ou que corra em segredo de justiça. Esse é
um assunto complexo, e não é minha intenção fazer um estudo mais
aprofundado.
O importante a saber é que, quando o processo é protegido
por segredo de justiça, apenas as partes e os advogados podem
examinar os autos.

Quando o processo for protegido por segredo de justiça, o


exame dos autos se restringirá às partes e aos advogados constituídos.

Quanto à carga dos autos, ou seja, à sua retirada da


secretaria, as regras são um pouco diferentes. Somente os advogados,
estagiários e peritos poderão retirar os autos por meio de carga, desde
que propriamente identificados.

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Os advogados e estagiários devem identificar-se por meio da
carteira expedida pela OAB. Talvez alguém não saiba, mas a OAB
também emite carteiras de identificação para estagiários de escritórios de
advocacia. Em alguns tribunais os estagiários que não possuem esse
documento não podem consultar os autos. Caso o estagiário não esteja de
posse da carteira, poderá apresentar declaração expedida pela OAB.
Além disso, o estagiário precisa estar cadastrado no sistema
informatizado do Tribunal e expressamente autorizado pelo advogado
constituído. O advogado deve responsabilizar-se pelos atos praticados
pelo estagiário, e para fins de registro a carga será registrada no nome do
advogado constituído.

Art. 96. A carga de autos será feita por meio do sistema


informatizado e uma cópia da guia deverá ser juntada aos autos.
A carga normalmente é feita por meio de sistema
informatizado. O sistema então emite uma guia, cuja cópia deve ser
juntada aos autos. Não é permitido que a secretaria entregue o processo
mediante retenção de documento de identificação do advogado ou
estagiário.

Art. 97. O advogado sem procuração poderá obter cópia de autos


em andamento, desde que acompanhado por servidor, salvo se
tramitarem em segredo de justiça ou sob sigilo.
É possível que o advogado obtenha cópia dos autos, desde
que seja acompanhado por servidor, e o processo não corra em segredo
de justiça.
Se não for possível que um servidor acompanhe o advogado,
ou se não houver copiadores disponíveis, pode ser feita carga do
processo para o advogado. A carga é o empréstimo dos autos, e pode
ser feito pelo prazo de 24h, mas somente quando não houver prazo
correndo. Se houver, a carga só pode ser feita pelo prazo de 1h.

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Quando se tratar de processo concluído, a carga ao


advogado pode ser feita pelo prazo de 10 dias, mesmo sem procuração,
exceto quando se tratar de segredo de justiça ou quando houver
documentos originais de difícil restauração.

1.3. Dos Documentos e dos Feitos Sob Sigilo ou em


Segredo de Justiça

O primeiro passo aqui é entender o conceito de sigilo trazido


pelo PGC.

Art. 87. Os documentos, as medidas cautelares e os procedimentos


criminais sigilosos exigirão cuidado diferenciado.
§ 1º Considera-se sob sigilo qualquer documento, medida cautelar
ou procedimento que, por sua natureza, exija a preservação do
segredo das informações nele contidas para assegurar a eficácia da
investigação criminal, tais como os pedidos de quebra de sigilo e de
escuta telefônica, de prisão preventiva ou temporária, e de quebra de
sigilo bancário ou fiscal.
§ 2º O sigilo será mantido até que seja proferida decisão que afaste
essa condição.
O sigilo, portanto, deve existir quando houver documento,
medida cautelar ou procedimento que, por sua natureza, exija a
preservação do segredo das informações nele contidas.
Não podem ser prestadas informações sobre documentos,
medidas cautelares e procedimentos sob sigilo, salvo às autoridades
diretamente envolvidas na investigação.

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O sigilo deve existir quando houver documento, medida


cautelar ou procedimento que, por sua natureza, exija a preservação do
segredo das informações nele contidas.
Não podem ser prestadas informações sobre documentos,
medidas cautelares e procedimentos sob sigilo, salvo às autoridades
diretamente envolvidas na investigação.

Os documentos e os feitos previstos sob sigilo devem ser


guardados em envelopes lacrados, dos quais constará apenas o número
de distribuição. Nesses envelopes deve ser afixada uma etiqueta ou
carimbo com as palavras “SOB SIGILO”.
Quando um processo ou documento está protegido por
segredo de justiça, a primeira providência a ser tomada pela secretaria da
vara é a aposição de um carimbo ou etiqueta no documento, no
mandado ou na capa dos autos, com frase “SEGREDO DE JUSTIÇA”.
Além disso, certidões acerca do andamento do processo só
podem ser fornecidas às partes e seus procuradores. Terceiros somente
podem ter acesso a esses documentos quando houver autorização
expressa do magistrado.

1.4. Das Certidões, dos Ofícios, dos Alvarás e dos


Demais Documentos

Art. 80. É obrigatória a utilização da assinatura visual (logomarca)


do Tribunal e dos modelos padronizados pela Corregedoria nos
documentos expedidos.

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Uma das atribuições da Corregedoria é determinar modelos de
documentos. Uma regra básica é a de que deve haver a logomarca do
Tribunal em qualquer documento expedido pelas secretarias dos ofícios
judiciais.
Além disso, os documentos devem conter o nome e a
matrícula do servidor que os expediu, além do nome e assinatura do Juiz
ou do diretor de secretaria, conforme o caso.

Art. 82. Os ofícios expedidos serão datados e numerados em ordem


crescente, reiniciando-se a cada ano, e farão referência ao número do
processo, quando houver.
Os ofícios são basicamente documentos de correspondência
oficial. A numeração dos ofícios recomeça a cada ano, e se eles estiverem
relacionados a um processo específico, seu número também deve constar
no ofício.
As correspondências relacionadas a processos com réu preso
devem ser remetidas pelo meio mais rápido e seguro, com carimbo com a
palavra URGENTE, tanto no próprio documento quanto no envelope.

As correspondências concernentes a processos com réu preso


serão remetidas pelo meio mais rápido e seguro, apondo-se carimbo com
a palavra URGENTE, tanto no expediente quanto no envelope.

Art. 84. As certidões serão expedidas sem rasuras e com


inutilização dos espaços não aproveitados, no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas, salvo motivo justificado.

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§ 1º O fornecimento de certidão a pessoa estranha à relação
processual dependerá de requerimento escrito, do qual conste a devida
qualificação do requerente.
§ 2º O nome do requerente constará das certidões.
§ 3º O nome da vítima não poderá constar das certidões e dos
documentos referentes a informações sobre o andamento de processos
criminais.
§ 4º São gratuitas as certidões expedidas pelos ofícios judiciais e
órgãos administrativos da Corregedoria.
A informação mais importante aqui é o prazo para a
expedição da certidão. Eu não considero muito justas as questões que
cobram esse tipo de informação, mas nas provas de concursos sempre
aparece uma ou outra.
A certidão destinada às partes ou advogados do processo pode
ser fornecida independentemente de requerimento. Este só é necessário
para pessoas que não tenham relação com o processo. Além disso,
lembre-se de que essas certidões são gratuitas.

1.5. Da Cor da Capa dos Autos

Art. 43. As capas dos autos obedecerão à padronização de cor


quanto à competência da vara, à natureza da ação, do procedimento
processual ou do incidente.
O sistema de cores é muito importante para que os processos
sejam tramitados da maneira correta. É muito útil que os servidores
consigam identificar a natureza do feito em razão da cor da capa dos
autos, mas não acredito que isso seja importante para a sua prova. De
qualquer forma, você pode dar uma lida nos dispositivos a seguir...

Art. 44. As varas de natureza cível deverão utilizar as seguintes


cores de capa:
I – VERDE para ações de procedimento ordinário;

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II – BRANCA para carta precatória;
III – ROSA para ação cautelar, impugnação, notificação,
interpelação e embargos;
IV – PALHA para registros públicos, monitória, separação judicial e
divórcio;
V – AZUL para inventário, alvará e execução de título extrajudicial;
VI – CINZA para as ações decorrentes da Lei de Alimentos;
VII – AMARELO-OURO para o procedimento sumário;
VIII – AMARELO para ação civil pública, ação de busca e apreensão
fundada no Decreto-Lei nº 911, de 1 de outubro de 1969, ações
possessórias e outras ações, incidentes e procedimentos não previstos nos
itens anteriores.
Art. 45. As varas de natureza criminal deverão utilizar as seguintes
cores de capa:
I – LARANJA para a comunicação de prisão em flagrante e para a
ação penal, de iniciativa pública ou privada, inclusive aquelas decorrentes
de crimes cometidos nas circunstâncias da Lei nº 11.340, de 7 de agosto
de 2006;
II – BRANCA para habeas corpus, carta precatória, pedidos de
liberdade provisória, revogação e relaxamento de prisão e incidentes
relativos à Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006;
III – AMARELO para termos circunstanciados, busca e apreensão,
interceptação telefônica, pedido de prisão preventiva ou temporária,
quebra de sigilo telefônico, quebra de sigilo bancário, reabilitação e
demais incidentes.
Art. 46. Os Juizados Especiais Cíveis e os de Fazenda Pública
deverão utilizar as seguintes cores de capa:
I – PALHA para ação de conhecimento, inclusive para os feitos
reativados para cumprimento de sentença;
II – AZUL para execução de título extrajudicial.

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Art. 47. Os Juizados Especiais Criminais deverão utilizar as seguintes
cores de capa:
I – LARANJA para a ação penal de iniciativa pública ou privada;
II – BRANCA para habeas corpus, pedidos de liberdade provisória,
revogação e relaxamento de prisão;
III – AMARELO para termos circunstanciados, busca e apreensão,
interceptação telefônica, pedido de prisão preventiva ou temporária,
quebra de sigilo telefônico, quebra de sigilo bancário, reabilitação e
demais incidentes.
Art. 48. As Varas da Infância e da Juventude do Distrito Federal
deverão utilizar as seguintes cores de capa:
I – VERDE para ação ordinária, exceto obrigação de fazer e de não
fazer, remoção, modificação ou dispensa de tutela e curatela;
II – AMARELO para exceção de incompetência, execução provisória,
habeas corpus, mandado de segurança, pedidos de quebra de sigilo,
medida de proteção à criança e ao adolescente, se o menor não estiver
cadastrado para adoção;
III – ROSA para ação cautelar inominada, busca e apreensão,
adoção, impugnação ao valor da causa e medida de proteção à criança e
ao adolescente quando o menor estiver cadastrado para adoção;
IV – AZUL para ação de guarda;
V – CINZA para os processos de apuração de ato infracional;
VI – PALHA para ação de suprimento de capacidade, perda,
suspensão ou restabelecimento de poder familiar, prestação de contas,
providências, regularização de registro civil e restauração de autos;
VII – BRANCA para ação civil pública, alimentos, agravo de
instrumento, autorização judicial, suprimento de consentimento, apuração
de irregularidade em entidade de atendimento, carta precatória,
emancipação, execução de alimentos, execução por quantia certa,
incidente de insanidade mental, apuração de infração administrativa,
habilitação para adoção, averiguação de paternidade, oposição, obrigação

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de fazer e de não fazer, regulamentação de visitas, sindicância e outras
ações, incidentes e procedimentos não previstos nos itens anteriores.
Art. 49. A Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Distrito
Federal – VEMSE deverá utilizar as seguintes cores de capa:
I – LARANJA para medida de internação;
II – AMARELA para medida de semiliberdade;
III – VERDE para medida de liberdade assistida;
IV – AZUL para medida de prestação de serviços à comunidade;
V – CINZA para internação provisória.
Parágrafo único. Nas execuções de medidas de liberdade assistida
em que houver cumulação com prestação de serviços à comunidade será
utilizada a capa verde, com a aplicação de TARJA AZUL na lombada da
capa, observando-se o disposto no art. 54 deste Provimento.
Art. 50. A Auditoria Militar do Distrito Federal deverá utilizar as
seguintes cores de capa para os feitos de natureza criminal:
I – LARANJA para as ações penais referentes a bombeiros militares;
II – AZUL para as ações penais referentes a policiais militares;
III – AMARELO para as cartas de guia e para os termos
circunstanciados, busca e apreensão, interceptação telefônica, pedido de
prisão preventiva ou temporária, quebra de sigilo telefônico, quebra de
sigilo bancário, reabilitação e demais incidentes.
Art. 51. A Vara de Execuções Penais – VEP e a Vara de Execução das
Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal – VEPEMA deverão
utilizar as seguintes cores de capa:
I – VERDE para as execuções de pena ou de medida de segurança
de sentenciados do sexo masculino;
II – AMARELO para as execuções de pena ou de medida de
segurança de sentenciadas do sexo feminino;
III – ROSA para o agravo em execução penal;
IV – BRANCA para habeas corpus e para carta precatória;
V – AZUL para os pedidos de providências;

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VI – LARANJA para as precatórias de fiscalização de suspensão
condicional do processo e de transação penal.
Art. 52. A Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência
Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal deverá utilizar as seguintes
cores de capa:
I – PALHA para pedidos de falência e de recuperação judicial;
II – VERDE para ação de rito ordinário;
III – AZUL para execução de título extrajudicial;
IV – ROSA para ação cautelar, impugnação, notificação,
interpelação e embargos;
V – BRANCA para carta precatória;
VI – LARANJA para a comunicação de prisão em flagrante e para a
ação penal;
VII – AMARELO para a habilitação de crédito e demais
procedimentos não previstos nos itens anteriores.
Parágrafo único. Será aplicada TARJA AMARELA na lombada das
ações de falência, que somente deverá ser retirada quando houver o
decreto falimentar, na forma disciplinada no art. 54 deste Provimento.

1.6. Das Anotações na Capa dos Autos

Existem algumas informações que devem ser anotadas na


capa dos autos. Essa anotação é feita por meio da aplicação de uma fita
adesiva colorida no canto esquerdo inferior da capa.
As regras sobre as cores e as circunstâncias que devem ser
anotadas constam nos dispositivos a seguir.

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Art. 55. Nas varas de natureza cível é obrigatória a utilização de:
I – TARJA VERDE, quando deferida pelo Juiz a tramitação prioritária
dos feitos em que figurar como parte pessoa de idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos e aos portadores de doença grave ou de necessidades
especiais;
II – TARJA AZUL, quando o feito for convertido em cumprimento de
sentença.
§ 1º É recomendável a utilização de:
I – TARJA BRANCA, nas hipóteses legais em que o defensor tenha
direito à vista pessoal;
II – TARJA PRETA, quando houver atuação do Ministério Público.
§ 2º A critério do diretor de secretaria, poderão ser utilizadas outras
tarjas para sinalização de situações que mereçam destaque.
Art. 56. Nas varas de natureza criminal é obrigatória a utilização de:
I – TARJA VERMELHA, quando houver réu preso;
II – TARJA AZUL, quando houver réu preso por outro processo;
III – TARJA VERDE, quando deferida pelo Juiz a tramitação
prioritária nas seguintes hipóteses:
a) nos feitos que tenham por objeto a apuração de crimes de abuso e
exploração sexual, tortura e maus tratos praticados contra crianças e
adolescentes;
b) quando figurar parte com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos;
c) quando figurar como parte portadores de doença grave ou de
necessidades especiais;
d) quando houver indiciado, acusado, vítima ou réu colaboradores,
vítima ou testemunha protegidas pelos programas de que trata a Lei nº
9.807, de 13 de julho de 1999.
§ 1º É recomendável a utilização de:
I – TARJA AMARELA, quando houver a suspensão prevista no art.
89, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995;

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II – TARJA PRETA, quando houver a suspensão do processo por
força do art. 366 do Código de Processo Penal em relação a um dos réus
denunciados, devendo ser feita a anotação correspondente ao lado do
nome do réu.
§ 2º A critério do diretor de secretaria, poderão ser utilizadas outras
tarjas para sinalização de situações que mereçam destaque.
Art. 57. Será anotada na capa dos autos a ocorrência de
impedimento ou suspeição de Juiz ou de membro do Ministério Público,
bem como a penhora no rosto dos autos e o deferimento dos benefícios
da justiça gratuita.
Aqui chamo sua atenção apenas para as circunstâncias que
devem constar na capa dos autos:
a) Impedimento ou suspeição de Juiz ou membro do MP;
b) Penhora no rosto dos autos;
c) Deferimento dos benefícios da justiça gratuita.

Será anotada na capa dos autos a ocorrência de


impedimento ou suspeição de Juiz ou de membro do Ministério Público,
bem como a penhora no rosto dos autos e o deferimento dos benefícios
da justiça gratuita.

1.7. Da Numeração das Folhas dos Autos

Nesta parte o PGC traz também regras básicas do manejo de


processos. Muitas dessas regras são vistas no estudo da arquivologia.
As folhas do processo devem ser numeradas manual ou
eletronicamente no canto superior direito. A contagem das folhas

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começa da capa, mas esta não deve ser numerada. Se o processo está
vindo de outro órgão ou instância superior, pode ser aproveitada a
numeração existente.
No caso de serem identificados erros na numeração das
folhas, deverá ser feita a correção de uma das seguintes formas:
a) em caso de ausência de número, a folha imediatamente
seguinte ao erro será renumerada de forma a englobar
todos os números faltantes;
b) se houver duplicidade de números, todos os números
repetidos serão acrescidos de letras, iniciando-se em A;
c) na hipótese de folha não numerada, deverá ser repetido o
número da folha anterior, acrescido de letra, iniciando-se
em A.
Se nenhum desses procedimentos for considerado adequado,
a renumeração das folhas deve ser feita a partir do erro identificado,
inutilizando-se a numeração anterior com um traço.

Art. 61. Os autos não excederão a 200 (duzentas) folhas por


volume, permitido o acréscimo ou redução para evitar a cisão de peças
processuais.
Parágrafo único. O encerramento e a abertura de cada volume
serão certificados em folhas suplementares não numeradas. A indicação
do número do volume será anotada na capa dos autos.

O limite de folhas serve para que as “pastas” (chamadas de


volumes), não fiquem muito grandes, dificultando o seu manuseio. A
regra geral é de que cada volume tenha no máximo 200 folhas, mas
deve-se usar o bom senso para separar os volumes.
Imagine um caso criminal em que uma mulher matou seu
marido. Pode ser trazida ao processo na qualidade de prova uma carta de
amor de 100 páginas que ela escreveu dizendo o que faria se ele a

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traísse. Nesse caso, não é conveniente abrir novo volume, partindo a
prova em duas, não é verdade?

1.8. Da Baixa no Sistema Informatizado e do


Arquivamento

Esta parte do PGC trata de alguns procedimentos adotados


quando o processo é encerrado. Quando o processo chega ao fim, os
autos são remetidos à contadoria judicial, para que calculem o valor
das custas finais, que devem ser pagas pela parte sucumbente
(derrotada) no prazo de 5 dias
Se a parte for beneficiária da justiça gratuita, a secretaria da
vara deverá providenciar a baixa da parte requerida no sistema
informatizado e o arquivamento dos autos, mesmo que não tenha havido
o pagamento das custas.
Se o valor for superior a R$1.000,00 (mil reais) e não for pago
pelo derrotado, o diretor de secretaria enviará ofício à Procuradoria da
Fazenda Nacional para fins de inscrição na dívida ativa da União.

1.9. Das Publicações no Diário de Justiça eletrônico –


DJe

O PGC atualmente determina que as publicações dos atos


judiciais, administrativos e a comunicação em gral sejam feitas por meio
eletrônico. O instrumento para isso é o Diário de Justiça eletrônico – Dje.
Para essa publicação não são cobradas custas do interessado!
Lembre-se, porém, de que em alguns casos é possível que a
lei determina que haja intimação ou vista pessoal, e então a publicação
eletrônica não poderá substituir esses atos.

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Art. 66. A remessa de expediente para publicação no Diário da
Justiça eletrônico será feita por meio eletrônico e deverá restringir-se
aos atos judiciais que forem estritamente obrigatórios e essenciais, assim
entendidos:
I – a parte dispositiva da sentença;
II – as decisões interlocutórias, os despachos e os atos
ordinatórios que devam ser cumpridos ou atendidos pelas partes ou por
terceiros interessados;
III – as datas designadas para a realização de atos processuais, tais
como audiências, hastas públicas ou perícias judiciais;
IV – os editais.

Quando é necessário publicar algum ato, o Tribunal utiliza


sistemas próprios para enviá-lo para o setor responsável pela publicação
no Diário de Justiça Eletrônico (DJ-e). Esse procedimento deve ser
adotado apenas quando a publicação for obrigatória, pois nem todos os
atos precisam ser publicados.
O DJ-e foi instituído pela Portaria Conjunta nº 48/2007, que
eu transcrevi no fim da aula. Dê uma lida na portaria, mas não se
preocupe muito em ficar memorizando detalhes. Apenas tente entender
como funciona essa publicação oficial.
A parte dispositiva é também chamada de comando da
sentença. Geralmente vem ao final, após o relatório e a fundamentação,
e traz a decisão propriamente dita, com a ordem do magistrado.
As decisões interlocutórias, despachos e atos
ordinatórios são necessárias ao andamento do processo, e, para que seu
cumprimento seja exigido, é necessário torná-los públicos. Da mesma
forma, os editais geralmente estão relacionados ao chamamento de
pessoas para agirem dentro do processo, e por isso também precisam ser
publicados.
As datas para audiências, hastas públicas (“leilões”) e perícias
precisam ser públicas em razão da importância desses eventos. Em

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muitos casos, se as partes ou seus advogados não comparecerem, há
consequências muito graves.

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2. RESUMO DO CONCURSEIRO

Quando o processo for protegido por segredo de justiça, o


exame dos autos se restringirá às partes e aos advogados constituídos.

O sigilo deve existir quando houver documento, medida


cautelar ou procedimento que, por sua natureza, exija a preservação do
segredo das informações nele contidas.
Não podem ser prestadas informações sobre documentos,
medidas cautelares e procedimentos sob sigilo, salvo às autoridades
diretamente envolvidas na investigação.

As correspondências concernentes a processos com réu preso


serão remetidas pelo meio mais rápido e seguro, apondo-se carimbo com
a palavra URGENTE, tanto no expediente quanto no envelope.

Será anotada na capa dos autos a ocorrência de


impedimento ou suspeição de Juiz ou de membro do Ministério Público,
bem como a penhora no rosto dos autos e o deferimento dos benefícios
da justiça gratuita.

Nossa aula de hoje se encerra aqui. A seguir, como de


costume, estão as questões comentadas, e logo após as questões sem
comentários. A luta é dura, mas a recompensa é doce. Mantenha a cabeça
erguida, pois a hora de brilhar vai chegar. Estou à disposição no que você
precisar de mim. Utilize nosso fórum de dúvidas ou mande um email.

Grande abraço e até a próxima aula!

Paulo Guimarães
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho

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3. QUESTÕES COMENTADAS

1. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). As certidões a serem


emitidas pelos ofícios judiciais podem sê-lo no prazo de até cinco dias e
serão válidas desde que ostentem a assinatura do diretor de secretaria.

COMENTÁRIOS: A regra geral, de acordo com o art. 84, é que a certidão


seja emitida no prazo máximo de 48h. Exceções são possíveis apenas
quando houver motivo justificado. Além disso, o art. 81 determina que os
documentos expedidos pela serventia deverão conter a assinatura do juiz
ou do diretor de secretaria, dependendo do caso.

GABARITO: E

2. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Os autos de


processos oriundos de outras varas, sejam elas do DF ou de outra unidade
da Federação, deverão ser renumerados na hipótese de redistribuição a
outro ofício judicial.

COMENTÁRIOS: O art. 59 determina que os processos originários de


outras varas, de instância superior ou de outros órgãos da justiça devem
prosseguir com a numeração existente.

GABARITO: E

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3. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). As peças e os
documentos apresentados pelas partes e pelo Ministério Público não
devem ter sua sequência seccionada ao serem incorporadas aos autos;
por isso, apesar do limite previsto para o número máximo de folhas em
cada volume de autos processuais, tais peças e documentos devem ser
mantidos juntos e, após a inserção deles no mesmo volume, abrir-se-á
volume novo, quando necessário.

COMENTÁRIOS: O art. 61 determina que os volumes não devem ter


mais que 200 folhas, mas isso não significa que o volume deve ser
encerrado em qualquer circunstância quando atingir esse número de
folhas, uma vez que o próprio dispositivo autoriza que esse número seja
excedido para “obviar inconveniência de cisão de peças processuais”.
Essas palavras complicadas fazem referência à situação descrita na
assertiva. Lembre-se do exemplo da carta de amor de 100 páginas.

GABARITO: C

4. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Se um juiz ou


membro do Ministério Público for considerado impedido ou suspeito para
atuar em determinado processo, deverá o diretor de secretaria anotar
essa circunstância na capa dos autos, mas sem referência ao nome da
autoridade impedida ou suspeita.

COMENTÁRIOS: Pense comigo, caro candidato: qual seria a razão de


anotar o impedimento ou suspeição na capa dos autos, se não fosse
possível saber quem é o impedido ou suspeito? Não faria sentido, não é
mesmo? Por essa razão o art. 57, que trata desse procedimento, não faz
menção a nenhuma proibição.

GABARITO: E

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5. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Ao longo de todo o
ano, o expediente forense irá das oito às dezenove horas.

COMENTÁRIOS: O art. 35 determina expressamente que o expediente


forense é das 12h às 19h.

GABARITO: E

6. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). O expediente forense


vai das doze às dezoito horas, interrompendo-se nos dias de
comemoração do aniversário das cidades-satélites, nas respectivas
circunscrições judiciárias.

COMENTÁRIOS: Além do art. 35 determinar que o expediente forense é


das 12h às 19h, seu parágrafo único ainda proíbe a suspensão do
expediente forense por força do aniversário de cidades-satélite. A
comemoração do aniversário de Brasília, entretanto, é exceção.

GABARITO: E

7. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Apenas advogados


podem examinar os autos de processos judiciais.

COMENTÁRIOS: Como regra, todos os atos processuais são públicos, de


acordo com o art. 93, apesar da existência de regras diferentes para a
consulta dos autos por parte de estagiários e de terceiros itneressados.
Mesmo nos processos que correm sob segredo de justiça, a consulta é
possível não só aos advogados, mas também às partes.

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GABARITO: E

8. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). É proibido aos


servidores dos ofícios judiciais reter documento de identidade de
advogados e partes.

COMENTÁRIOS: É proibida não só a retenção de documentos de


identificação dos advogados e partes, mas também dos estagiários, nos
termos do art. 96, § 4º.

GABARITO: C

9. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). A capa dos autos,


toda a correspondência e os respectivos envelopes relativos a processos
com réu preso deverão ser carimbados com os dizeres RÉU PRESO.

COMENTÁRIOS: As correspondências concernentes a processos com réu


preso serão remetidas pelo meio mais rápido e seguro, apondo-se
carimbo com a palavra URGENTE, tanto no expediente quanto no
envelope, nos termos do art. 83.

GABARITO: E

10. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Antes da baixa de


autos ao arquivo, deverão ser quitadas as custas finais, sob pena de
remessa dos valores para cobrança por parte da Procuradoria da Fazenda
Nacional.

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COMENTÁRIOS: Só há inscrição na dívida ativa por parte da
Procuradoria da Fazenda Nacional se as custas finais forem superiores a
R$ 1.000,00 (mil reais) e não tiverem sido recolhidas.

GABARITO: E

11. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Quaisquer certidões


expedidas pelas secretarias das varas só serão entregues ao interessado
após o pagamento das respectivas custas.

COMENTÁRIOS: Em regra, a emissão de certidões é gratuita, nos termos


do art. 84, § 4º.

GABARITO: E

12. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Se a cidade de


Brazlândia – DF comemorar seu aniversário em uma determinada data,
nesse dia não haverá expediente forense na respectiva circunscrição
judiciária.

COMENTÁRIOS: Vimos que a comemoração de aniversário de cidades do


Distrito Federal, exceto Brasília não suspende o expediente forense na
respectiva circunscrição, nos termos do art. 35, parágrafo único.

GABARITO: E

13. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Sempre que um


advogado solicitar autos para exame, a secretaria deverá reter-lhe o
respectivo documento de identidade até a devolução daqueles.

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COMENTÁRIOS: É expressamente proibido reter documentos de
identificação de advogados, partes e estagiários, de acordo com o art. 96,
§ 4º.

GABARITO: E

14. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Em nenhuma


hipótese será admissível a entrega de autos a estagiário de escritório de
advocacia.

COMENTÁRIOS: É possível dar carga dos autos a estagiário de escritório


de advocacia, desde que esteja munido de documento de identificação
expedida pela OAB, ou de declaração que o substitua. É necessário ainda
que o estagiário esteja cadastrado no sistema informatizado do Tribunal e
expressamente autorizado pelo advogado constituído nos autos, de
acordo com o art. 95.

GABARITO: E

15. TJDFT – Técnico – 2003 – Cespe (adaptada). Desde que o diretor


de secretaria ou algum servidor da vara identifique o autor de telefonema
que solicitar informação sobre o andamento processual, este poderá ser
comunicado por telefone.

COMENTÁRIOS: O art. 42 proíbe a prestação de informações acerca do


andamento de processos por telefone, exceto a oficial de justiça-avaliador
no cumprimento de mandado, e mesmo neste caso não é permito prestar
informações sobre processos que correm em segredo de justiça.

GABARITO: E

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16. TJDFT – Técnico – 2003 – Cespe (adaptada). Nem todos os atos
judiciais praticados em processos precisam ser enviados à publicação.

COMENTÁRIOS: Sim, é verdade. O art. 130 inclusive traz a lista dos atos
cuja publicação é entendida como obrigatória. Os demais, portanto, não
precisam ser publicados.

Art. 66. A remessa de expediente para publicação no Diário da


Justiça eletrônico será feita por meio eletrônico e deverá restringir-se
aos atos judiciais que forem estritamente obrigatórios e essenciais, assim
entendidos:
I – a parte dispositiva da sentença;
II – as decisões interlocutórias, os despachos e os atos
ordinatórios que devam ser cumpridos ou atendidos pelas partes ou por
terceiros interessados;
III – as datas designadas para a realização de atos processuais, tais
como audiências, hastas públicas ou perícias judiciais;
IV – os editais.

GABARITO: C

17. TJDFT – Técnico – 2008 – Cespe. Nos processos que corram em


segredo de justiça, o exame dos autos, assim como a carga, somente
poderá ser feito por advogado com procuração nos autos.

COMENTÁRIOS: Nos processos que correm em segredo de justiça, a


manipulação e o exame dos autos somente é permitido aos advogados e
às partes, nos termos do art. 93, §1º do PGC.

GABARITO: E

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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). As certidões a serem


emitidas pelos ofícios judiciais podem sê-lo no prazo de até cinco dias e
serão válidas desde que ostentem a assinatura do diretor de secretaria.

2. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Os autos de


processos oriundos de outras varas, sejam elas do DF ou de outra unidade
da Federação, deverão ser renumerados na hipótese de redistribuição a
outro ofício judicial.

3. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). As peças e os


documentos apresentados pelas partes e pelo Ministério Público não
devem ter sua sequência seccionada ao serem incorporadas aos autos;
por isso, apesar do limite previsto para o número máximo de folhas em
cada volume de autos processuais, tais peças e documentos devem ser
mantidos juntos e, após a inserção deles no mesmo volume, abrir-se-á
volume novo, quando necessário.

4. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Se um juiz ou


membro do Ministério Público for considerado impedido ou suspeito para
atuar em determinado processo, deverá o diretor de secretaria anotar
essa circunstância na capa dos autos, mas sem referência ao nome da
autoridade impedida ou suspeita.

5. TJDFT – Analista – 2003 – Cespe (adaptada). Ao longo de todo o


ano, o expediente forense irá das oito às dezenove horas.

6. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). O expediente forense


vai das doze às dezoito horas, interrompendo-se nos dias de
comemoração do aniversário das cidades-satélites, nas respectivas
circunscrições judiciárias.

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7. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Apenas advogados
podem examinar os autos de processos judiciais.

8. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). É proibido aos


servidores dos ofícios judiciais reter documento de identidade de
advogados e partes.

9. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). A capa dos autos,


toda a correspondência e os respectivos envelopes relativos a processos
com réu preso deverão ser carimbados com os dizeres RÉU PRESO.

10. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Antes da baixa de


autos ao arquivo, deverão ser quitadas as custas finais, sob pena de
remessa dos valores para cobrança por parte da Procuradoria da Fazenda
Nacional.

11. TJDFT – Técnico – 1998 – Cespe (adaptada). Quaisquer certidões


expedidas pelas secretarias das varas só serão entregues ao interessado
após o pagamento das respectivas custas.

12. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Se a cidade de


Brazlândia – DF comemorar seu aniversário em uma determinada data,
nesse dia não haverá expediente forense na respectiva circunscrição
judiciária.

13. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Sempre que um


advogado solicitar autos para exame, a secretaria deverá reter-lhe o
respectivo documento de identidade até a devolução daqueles.

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14. TJDFT – Técnico – 2000 – Cespe (adaptada). Em nenhuma
hipótese será admissível a entrega de autos a estagiário de escritório de
advocacia.

15. TJDFT – Técnico – 2003 – Cespe (adaptada). Desde que o diretor


de secretaria ou algum servidor da vara identifique o autor de telefonema
que solicitar informação sobre o andamento processual, este poderá ser
comunicado por telefone.

16. TJDFT – Técnico – 2003 – Cespe (adaptada). Nem todos os atos


judiciais praticados em processos precisam ser enviados à publicação.

17. TJDFT – Técnico – 2008 – Cespe. Nos processos que corram em


segredo de justiça, o exame dos autos, assim como a carga, somente
poderá ser feito por advogado com procuração nos autos.

GABARITO
1. E 10. E
2. E 11. E
3. C 12. E
4. E 13. E
5. E 14. E
6. E 15. E
7. E 16. C
8. C 17. E
9. E

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PORTARIA CONJUNTA N 48, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007.

Institui o Diário de Justiça


Eletrônico do Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos
Territórios (DJ-e) e dá outras
providências.

O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, E O
CORREGEDOR DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITÓRIOS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e tendo
em vista o disposto no art. 4º, da lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006
e no PA N. 13.832/2007, RESOLVEM:
Art. 1º Instituir o Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos Territórios como instrumento oficial, de
publicação e divulgação dos atos judiciais, administrativos e de
comunicação em geral, a partir de 1º de janeiro de 2008.
§ 1º O Diário de Justiça Eletrônico substitui a versão impressa das
publicações oficiais da Imprensa Nacional e passa a ser veiculado
gratuitamente na rede mundial de computadores – internet, no endereço
www.tjdft.gov.br.
§ 2º A publicação eletrônica não substitui a intimação ou vista
pessoal nos casos em que a lei assim exigir.
§ 3º O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
manterá a publicação impressa, no Diário de Justiça, Seção 3, até 31 de
dezembro de 2007, e a partir de 2 de janeiro de 2008, apenas na versão
eletrônica na página do TJDFT, substituindo integralmente a versão em
papel.
Art. 2º As edições do Diário da Justiça Eletrônico, bem como a
página de publicação, serão assinadas digitalmente, atendendo aos
requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e

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interoperabilidade da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP
– Brasil.
Parágrafo único. A Administração Superior do TJDFT, mediante
Portaria, designará os servidores que assinarão digitalmente o Diário da
Justiça Eletrônico.
Art. 3º O Diário da Justiça Eletrônico será disponibilizado
diariamente, de segunda a sexta-feira, a partir das 09:00 horas, exceto
nos feriados nacionais e forenses e nos dias em que, mediante divulgação,
não houver expediente.
Art. 4º Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil
seguinte ao da divulgação da informação no Diário da Justiça Eletrônico.
§ 1º Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir
ao considerado como data da publicação.
§ 2º Fica dispensada a juntada aos autos do processo, de cópia
impressa de qualquer ato veiculado no meio eletrônico, competindo ao
Cartório ou Secretaria apenas certificar, nos respectivos autos, com a
informação do número e data de edição do Diário da Justiça Eletrônico.
Art. 5º A responsabilidade pelo conteúdo das matérias remetidas à
publicação é da unidade que as produziu.
§ 1º Cabe à unidade produtora referida no caput, o encaminhamento
das matérias para a publicação no Diário da Justiça Eletrônico, mediante
utilização de sistema próprio.
§ 2º O encaminhamento das matérias deverá ocorrer até o horário
limite de 17:00 horas, para sua disponibilização na página do Tribunal no
dia seguinte.
§ 3º Ultrapassado o horário limite para envio das matérias à
publicação, aquelas que foram enviadas somente poderão ser retiradas
com autorização da autoridade maior de sua esfera de competência, seja
da Presidência, Vice-Presidência ou Corregedoria.
§ 4º Após o encaminhamento para publicação, as matérias serão
disponibilizadas pela Secretaria de Gestão Documental, em, até, 48 horas
na página do Tribunal.

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Art. 6º Após a publicação no Diário da Justiça Eletrônico, as
informações não poderão sofrer modificações ou supressões.
Parágrafo único. Eventuais retificações de informações deverão
constar de nova publicação.
Art. 7º Não haverá ônus para as partes que solicitarem publicação
de documentos no Diário de Justiça Eletrônico.
Art. 8º Compete à Secretaria de Informática a manutenção e o pleno
funcionamento dos sistemas informatizados, bem como a
responsabilidade pelas cópias de segurança do Diário de Justiça
Eletrônico.
§ 1º As edições do Diário de Justiça Eletrônico deverão estar
disponíveis para acesso, ao usuário, por tempo indeterminado.
§ 2º As publicações no diário da Justiça Eletrônico do TJDFT, para
fins de arquivamento, serão de guarda permanente.
Art. 9º Os casos omissos serão resolvidos pela Administração
Superior do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, com o
apoio técnico da Secretaria de Informática e Secretaria de Gestão
Documental.
Art. 10. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador LÉCIO RESENDE DA SILVA


Presidente
Desembargador EDUARDO ALBERTO DE MORAES OLIVEIRA
Vice-Presidente
Desembargador JOÃO DE ASSIS MARIOSI
Corregedor

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