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Livro Nao Existe Vida La Fora PDF
Livro Nao Existe Vida La Fora PDF
Introdução
1
2ª Ed – São Paulo: Editora Livraria da Física. 2004.
Mas, mesmo essas ocorrências que não são explicadas e configuram
o que se pode chamar de fenômeno OVNI verdadeiro, NÃO DEIXAM
QUALQUER EVIDÊNCIA FÍSICA palpável, além dos registros visuais ou em
sistemas de detecção, como radares, satélites etc. Essa constatação deve
ser bem guardada pelo leitor, pois adiante voltaremos a ela: OVNIS REAIS
jamais deixaram rastro MATERIAL, palpável. Nenhum pedaço do que são
feitos, apesar de voarem a altíssimas velocidades, pousarem (segundo
relatos) e entrar e sair da atmosfera. Muitos relatos dizem que não
produzem nem mesmo som, embora outros falem de “zumbido”.
http://www.ufo.com.br/noticias/pesquisa_aponta_que_maior_incidencia_de_aparicoes_ufologicas_oco
rre_enquanto_a_populacao_dorme/
“Talvez o Fenômeno UFO seja intrinsecamente noturno”,
dizia em 1972 o astrofísico norte-americano Joseph Allen
Hynek em seu clássico e importante livro The UFO
Experience: A Scientific Study, traduzido no Brasil com o
título Ufologia: Uma Pesquisa Científica [Editora Nórdica,
1981].”
3
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,contato-com-ets-nao-e-uma-boa-ideia-diz-stephen-
hawking,543192,0.htm
Notícia4 na Veja On-line informa que a Royal Society se reuniu em
Londres para discutir sobre a possibilidade de vida extraterrestre e suas
implicações em nossa civilização, segundo vinculado:
4
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/et-s-podem-estar-bem-debaixo-nosso-nariz
Nesse sentido, muito sabiamente e de maneira “profética”, logo no
início da sua obra “Guerra dos Mundos”, Wells narra de maneira
apreensiva e obscura5:
“Ninguém teria acreditado, nos últimos anos do século
XIX, que este mundo era atenta e minuciosamente
observado por inteligências superiores à do homem e,
no entanto, igualmente mortais...”
Como podemos observar, várias são as fontes que descrevem os
supostos extraterrestres como perversos e perigosos. Sejam elas
originadas de testemunhos de pessoas vitimas de suas manifestações ou
de pesquisadores e cientistas sérios que alertam sobre as conseqüências
nefastas de possíveis contatos.
5
“A Guerra dos Mundos” – Tradução de Thelma Médice Nóbrega – Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
Capítulo I, pág. 31.
6
Na obra não há informação de editora, ano de publicação etc. Apenas os dados de registro na
Biblioteca Nacional, a saber: N° de registro 349.256, Livro 643, Folha 416.
Se o entrevistado respondesse sim, para pelo menos quatro das
cinco perguntas era considerado um abduzido. O livro prossegue
indicando que com base nos resultados, foi constatado que pelo menos 4
milhões de americanos e pelo menos 100 milhões de pessoas no restante
do mundo podem ter sofrido abdução “alienígena”. No livro, pag. 82 o
autor cita a obra “Evidence for alien abduction” do escritor John Rimmer,
onde as experiências de abdução alienígena muito se assemelham aos
relatos medievais dos seqüestros demoníacos. Na pág. 135, o autor cita
também outras investigações que comparam as abduções a experiências
consideradas místicas e ligadas ao folclore de povos.
7
Editora Pensamento, São Paulo, Ed. 9, 2004.
8
Tradução Sílvia Branco Sarzana - São Paulo: Ground, 1997 – pág. 79
nossa alma. Nem mesmo os ateus, que negam a verdade de Deus,
concebem serem filhos dos ETs.
Apenas por questão de divagação, ainda que se concebesse a
origem alienígena da vida, ficaria uma pergunta: quem criou os ETs que
teriam nos criado? Se foram eles criados a partir de uma outra civilização,
qual a origem daquela também? Essas questões evidenciam que mesmo a
suposta ocorrência de alienígenas criadores não exclui a necessária
existência de um princípio gerador, ou seja, Deus.
É fundamental a existência de um SER PRIMEIRO, que a tudo deu
origem, de uma inteligência que estabeleceu o universo segundo leis
perfeitas. Repugna a idéia de um acaso (nada) criador, de um caos sem
ordem com capacidade de ordenar! De um vazio que preenche a si
mesmo...
Como que inscrito em nosso próprio ser temos um “selo” de origem
que atesta a nossa criação por Deus, segundo o conhecimento, ainda que
primitivo, dos nossos antepassados ancestrais que souberam reconhecer o
Criador como fundamento de toda existência humana e, não em poucos
casos dignos de fé, chegaram a própria presença do Altíssimo. É o caso de
Moisés, que viu Deus, ainda que por detrás, pois O Senhor lhe disse: “não
poderás ver a minha face, pois o homem não me poderia ver e continuar
a viver” (Ex 33,20).
A idéia que os defensores na criação a partir dos ETs defendem é de
que Moisés, ou os outros profetas (no caso da tradição judaico-cristã) não
testemunharam manifestações sobrenaturais. Para eles Daniel ao
vislumbrar os quatro animais, estava diante de alienígenas. Ezequiel não
viu a carruagem divina ou “Merkaváh”, mas alguma nave. Enoch não foi
levado por Deus e sim abduzido por extraterrestres, assim como ocorreu
também com o profeta Elias ao ser conduzido pelo carro de fogo e
desaparecer. Sodoma e Gomorra foram destruídas por armas nucleares e
por ai seguem outros absurdos.
Essas crenças se baseiam apenas na premissa de que os patriarcas e
profetas ou os antigos de forma geral não eram capazes de um
discernimento adequado acerca da realidade que estavam sendo
submetidos. Segundo alegam, eles ao verem uma nave, por não saberem
seu significado real, falavam em termos místicos para descrever uma
geringonça mecânica feita para voar. Ao encontrar extraterrestres com
seus trajes espaciais e aparatos tecnológicos, os descreviam como anjos
com poderes sobre-humanos.
Há uma subestimação da capacidade intelectual e racional dos
povos antigos apenas por eles não possuírem computadores, ipods,
celulares e coisas do gênero, que longe de elevar a capacidade da nossa
celebrada era, parece que promoveu, isto sim, uma banalização do
pensamento e da cultura e o homem de hoje sabe o tanto ou menos que o
de ontem. Todo fundamento da nossa civilização vem da antiguidade, até
mesmo a democracia que tanto nos orgulhamos é criação dos antigos e
não invenção “moderna”.
O homem da antiguidade, longe de todo artifício moderno que só
serve para anestesiar a mente e dispersar o pensamento em coisas
inúteis, meditava e pensava com profundidade nas coisas da vida e, sem
sombra de dúvida, possuía uma capacidade de entendimento mais
profunda do que qualquer cidadão moderno, que só pensa “conectado” e
é incapaz de agir sem suas máquinas.
Deve ser ressaltado ainda que a idéia de outros planetas habitados
não fugia a compreensão dos antigos. No livro “Planetas solitários: a
filosofia natural da vida alienígena9” de David Grinspoon o autor nos
esclarece essa realidade:
“Para inventar extraterrestres modernos cientificamente
sancionados, precisaríamos antes pensar em nós como
terrestres. Teríamos de conceber nosso planeta natal
como uma parte limitada de um universo maior contendo
outros lugares semelhantes. Os epicuristas da Grécia
antiga nos iniciaram nessa senda. Seu universo continha
um número infinito de mundos, muitos deles habitados.
O próprio Epicuro (341-270 a.C) disse: ‘precisamos
acreditar que, em todos os mundos, existem criaturas
vivas, plantas e outras coisas que vemos nesse
mundo...’” (destaques nosso)
9
Tradução Vera de Paula Assis – São Paulo: Globo, 2005. Pág. 30.
As constatações acima evidenciam que a noção de civilizações
vivendo em outros mundos, não espirituais, mas físicos, não era estranha
aos antigos pensadores. Por mais que a referencia em questão seja de
homens gregos, certamente a mesma crença era presente entre sábios de
outros povos tão avançados quanto os da Grécia.
Por isso, acredito com segurança que, se de fato as experiências
vivenciadas pelos profetas e patriarcas fossem ocorrências não
sobrenaturais, mas NATURAIS e de origem alienígena, mesmo em face da
completa ausência de conhecimento sobre tecnologias avançadas ou
capacidade científica, eles seriam capazes de distinguir entre as duas
realidades, separando o aspecto místico do extraterrestre.
Além do mais, ainda que por argumentação, da própria narrativa
antiga se deduz uma real experiência mística e sobrenatural longe de
qualquer contato com seres de outros planetas, civilizações com suas
próprias culturas espaciais. Deve se considerar também, como hoje, a
inexistência de qualquer evidência física da presença antiga de naves e
aparatos de maquinário extraterrestre em nosso mundo. A ciência
arqueológica já esmiuçou todos os sítios importantes da Terra e nada,
ABSOLUTAMENTE NADA com origem fora do planeta foi encontrado, nem
sequer o mínimo vestígio.
Aproveitando a oportunidade, também podemos constatar que a
premissa de que a imensidão do universo invariavelmente pressupõe a
existência de vida em outros lugares também não é nova, sobre isso veja
adiante as considerações sobre o Paradoxo de Fermi.
O argumento é simples: se o universo é tão imenso, tem que possuir
vida em outros lugares. Os que acreditam em ETs e em Deus, acrescentam
ainda que seria um desperdício que o Criador fizesse um universo tão
grandioso para semear a vida apenas na diminuta e insignificante Terra.
Outros ainda, inclusive alguns padres (Deus nos livre desses!) afirmam que
negar a existência de vida em outros mundos é limitar a ação criadora de
Deus.
Creio que tais opiniões é que limitam a ação de Deus que indica ter
livremente criado o universo vasto como um espelho, apesar de tudo
pequeno, da sua própria grandiosidade e livremente quis colocar a vida
apenas aqui. Ou Deus é obrigado a encher os mundos de vida só por que
decidiu criar o cosmos com tamanha imensidão? Nas Escrituras, logo no
livro do Gênesis, podemos ver um indício que confirma essa verdade de
fé: “Deus disse: Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar
o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os
anos” (Gn 1,14)
A simplicidade do texto Sagrado induz a conclusão de que o
Altíssimo criou as estrelas apenas para fazer diferença entre o dia e a
noite e também para auxiliar os homens a computar o tempo, as estações
e, com isso, certamente, aproveitar as colheitas, o trato com a terra, com
os animais etc. Há uma utilidade simples e providencial. Também,
devemos crer que a noção de grandeza universal é apenas nossa e não
para Deus, logo o Universo é imenso para nós, nunca em relação ao Seu
Criador. Nós é que, ao olharmos para o céu, nos admiramos diante da sua
vastidão, porém, nunca devemos crer que a vida existe lá fora apenas por
que tudo é (para nós) muito grande.
A vastidão universal, antes de ser um ponto a favor da pluralidade
de mundos é prova contrária. Primeiro temos as mais modernas
descobertas da astronomia revelando que lá fora é o caos e os ambientes
são muito hostis a qualquer forma de vida. Quanto mais olhamos para a
vastidão do espaço, mais nos damos conta da raridade da Terra.
Os aficionados da presença OVNI e do seu intervencionismo no
mundo antigo, a título de exemplo muito recorrente, costumam atribuir a
construção das pirâmides do Egito aos ETs ou, em alguma versão, o seu
auxílio, já que os egípcios não poderiam ter capacidade para tão grandioso
feito. Pura mentira e, chego a dizer, um grande desrespeito a memória de
tão grande civilização. Por toda a parte os arqueólogos encontraram
pinturas e inscrições atestado a construção [bem humana] das pirâmides,
com milhares de escravos e muito trabalho.
Acreditar que os antigos eram primitivos, sem entendimento,
praticamente homens das cavernas é um grande erro. Nossos
antepassados, com segurança possuíam enorme entendimento do mundo
em que viviam, apenas não dispunham de luz elétrica e toda comodidade
da qual somos escravos. Quem pode conceber Platão, Aristóteles e
Pitágoras como desentendidos?
O nosso mundo moderno produziu algum fruto de inteligência e
saber como os grandes vultos que estabeleceram as bases de toda
civilização? Longe disso, vivemos em uma era de reciclagem, não do lixo
que produzimos, mas das idéias a séculos já estabelecidas por não sermos
capazes de criar outras...
Portanto, na medida em que os supostos seres extraterrestres
alardeiam aos seus contatados, geralmente pessoas cujo testemunho não
é lá digno de fé, serem eles e não Deus os criadores da vida, traem a si
mesmos e negam a primeira verdade fundamental de fé que nos foi
revelada: Somos obras de Deus, que a TUDO CRIOU.
“Há até quem acredite que Jesus não veio a este mundo
em carne e osso, mas que foi uma espécie de
extraterrestre que desceu a Terra, numa nave espacial,
como comandante intergaláctico. E que um dia voltará
em outra nave. De fato, como afirma Josep Guijarro,
muitos grupos de contatos com óvnis espalhados pelo
mundo transformaram Jesus e sua mensagem de
redenção no eixo central de suas comunicações.”
E continua:
10
Rio de Janeiro: Objetiva, 201. Pág. 109/110.
“Segundo os adeptos das teorias do Cristo
extraterrestre, quando Jesus ressuscitou ele subiu aos
céus numa nave espacial, e em sua segunda vinda
retornará a qualquer momento em outra nave espacial.”
I
O AUMENTO DA ATIVIDADE DIABÓLICA
III
O PARADOXO DE FERMI
IV
COMO DEVE AGIR O CRISTÃO DIANTE DA TEMÁTICA ALIENÍGENA
O Prosélito
Eduardo Esmerion
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