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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos Sociais ............................................................................................................. 2
• Prestações Positivas.......................................................................................................................................................... 2
• Reserva do Possível .......................................................................................................................................................... 2
• Mínimo Existencial ............................................................................................................................................................. 2
• Proibição de Retrocesso .................................................................................................................................................... 3
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Direitos Sociais............................................................................................................................................. 4
• Prescrição Trabalhista ....................................................................................................................................................... 4
• Proibição do Trabalho Noturno, Perigoso e Insalubre ....................................................................................................... 5
• Direitos dos Empregados Domésticos ............................................................................................................................... 6
• Direitos Coletivos dos Trabalhadores ................................................................................................................................ 7
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 9
I. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos de Nacionalidade ............................................................................................. 9
• Nacionalidade Originária .................................................................................................................................................... 9
• Nacionalidade Secundária ............................................................................................................................................... 10
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11
I. Continuação de Direitos de Nacionalidade .......................................................................................................................... 11
• Português Equiparado ..................................................................................................................................................... 11
• Tratamento Diferenciado entre Brasileiros ....................................................................................................................... 11
• Perda da Nacionalidade................................................................................................................................................... 12
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 14
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 14

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS SOCIAIS
• PRESTAÇÕES POSITIVAS
Os direitos sociais encontram-se previstos a partir do artigo 6º até o artigo 11 da Constituição Federal. São
normas que se concretizam por meio de prestações positivas por parte do Estado, haja vista objetivarem reduzir as
desigualdades sociais.
Deve-se dar destaque para o artigo 6º que foi alterado recentemente pela EC 64/2010 e que possivelmente será
objeto de questionamento em concurso público:
Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
Perceba que boa parte dos direitos aqui previstos necessita de recursos financeiros para serem implementados, o
que acaba por dificultar sua plena eficácia.
Mas antes de avançarmos nesta parte da matéria, se faz necessário te dizer que costumam ser cobradas
questões de provas que abordam apenas o texto puro da Constituição Federal. Minha orientação, portanto, é que
você se dedique a leitura da Constituição Federal, mais precisamente, do artigo 7º que possui vários dispositivos que
podem ser trabalhados em prova.
• RESERVA DO POSSÍVEL
Seria possível exigir do Estado a concessão de um direito social quando tal direito não fosse assegurado de forma
condizente com sua previsão constitucional? A título de exemplo, vamos dar uma olhada em um dispositivo dos
direitos sociais dos trabalhadores:
IV. salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim.
Observe que a Constituição garante que o salário mínimo deve atender as necessidades vitais básicas do
trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social. Para você que é trabalhador ou que já ganhou um salário mínimo no Brasil deve perceber que o
valor pago atualmente, nem de longe, garante o que prevê o texto constitucional. Entendendo que os direitos sociais
são espécies de direitos fundamentais e, analisando-os sob o dispositivo previsto no parágrafo 1º do artigo 5º que diz
que “as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”, eu te pergunto: seria
possível entrar com uma ação visando garantir o disposto no inciso IV que está sendo analisado?
Certamente que não. Para se garantir tudo o que está previsto no referido inciso, seria necessário que o salário
mínimo valesse em média uns R$ 3.000,00. Agora imagina se algum trabalhador conseguisse este benefício por
meio de uma decisão judicial, o que não fariam todos os demais trabalhadores do país.
Se o Estado fosse obrigado a pagar este valor para todos os trabalhadores, os cofres públicos rapidamente
quebrariam. Para se garantir esta estabilidade foi desenvolvida a teoria da Reserva do Possível, por meio do qual o
Estado pode alegar esta impossibilidade financeira para atender algumas demandas, como, por exemplo, o aumento
do salário mínimo. Quando o poder público for demandado para garantir algum benefício de ordem social, poderá ser
alegado, previamente a impossibilidade financeira para concretização do direito sob o argumento da reserva do
possível.
• MÍNIMO EXISTENCIAL
Por causa da reserva do possível, o Estado passou a se esconder atrás desta teoria eximindo-se da sua
obrigação social de garantia dos direitos tutelados na Constituição Federal. Tudo o que era pedido para o Estado era
negado sob o argumento de que “não era possível”. Para trazer um pouco de equilíbrio a esta relação, foi
desenvolvida outra teoria chamada de Mínimo Existencial. Esta teoria permite que os poderes públicos deixem de
atender algumas demandas em razão da reserva do possível, mas exige que seja garantido o mínimo existencial.

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• PROIBIÇÃO DE RETROCESSO
Uma regra interessante que funciona com caráter de segurança jurídica é a Proibição do Retrocesso. Este
dispositivo proíbe que os direitos sociais já conquistados sejam esvaziados ou perdidos sob pena de desestruturação
social do País.
SALÁRIO MÍNIMO
Feitas algumas considerações iniciais sobre a doutrina social, passemos a análise de alguns dispositivos
constitucionais que se encontram no artigo 7º:
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
I. Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II. Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
IV. Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim;
Vários pontos são relevantes neste inciso. Primeiro gostaria de comentar o trecho “fixado em lei”. Segundo o texto
constitucional, o salário mínimo só poderá ser fixado em lei, entretanto, no dia 25 de fevereiro de 2011 foi publicada a
lei 12.382 que prevê a possibilidade de fixação do salário mínimo por meio de Decreto do Poder Executivo. Vamos
esperar que isso vai cair nos próximos concursos. Enquanto isso, já tramita no STF uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade questionando esta atribuição.
Outro ponto interessante diz respeito ao salário mínimo ser nacionalmente unificado. Muitos acham que alguns
estados da federação fixam valores referentes ao salário mínimo maiores do que o fixado nacionalmente. O STF já
afirmou que os Estados não podem fixar salário mínimo diferente do nacionalmente unificado. O que cada Estado
pode fixar é o piso salarial da categoria de trabalhadores com valor maior que o salário mínimo.
Temos ainda a proibição de vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Em fevereiro de 2011 este tema foi
enfrentado pelo STF que determinou a desvinculação dos salários dos técnicos em radiologia do salário mínimo
como estava previsto na lei 7.394/85.
Algumas súmulas vinculantes do STF são importantes para sua prova, pois se referem ao salário mínimo:
Súmula Vinculante 4 - Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser
usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado,
nem ser substituído por decisão judicial.
Súmula Vinculante 6 - Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao
salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
Súmula Vinculante 15 - O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não
incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.
Súmula Vinculante 16 - Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição,
referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.

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I. CONTINUAÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS
• PRESCRIÇÃO TRABALHISTA
Um dos dispositivos previstos no artigo 7º mais cobrados em prova é o inciso XXIX:
XXIX. Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;
Este inciso prevê as chamadas regras de prescrição trabalhista. Como se pode depreender do inciso existem dois
tipos de prescrição: uma de 2 anos e outra de 5 anos. Importa distinguir a aplicação destes prazos.
O período de 2 anos refere-se ao prazo que o trabalhador possui para ingressar com uma ação trabalhista
reivindicando seus direitos. Este prazo inicia sua contagem a partir do dia em que houve a rescisão do contrato de
trabalho.
O período de 5 anos diz respeito aos anos de verbas trabalhistas vencias que o empregado terá direito quando
entrar com a ação a contar do momento em que se entra com a ação.
TÓPICO ESQUEMATIZADO
Exemplificando: imaginemos um trabalhador que trabalhou 20 anos em uma empresa. Sua função era exercida no
período noturno, contudo, durante todos estes anos de trabalho ele não recebeu nenhum dia de adicional noturno.
Ora, ao ter seu contrato de trabalho rescindido, ele poderá ingressar em juízo pleiteando as verbas trabalhistas não
pagas. Tendo em vista a existência de prazo prescricional para reaver seus direitos o trabalhador terá o prazo de 2
anos para entrar com a ação. E só terá direito aos últimos 5 anos de adicional noturno. Ressalte-se que estes 5
anos contam-se a partir do dia em que entrou com a ação. Se ele entra com a ação no último dia do prazo de 2
anos só terá direito à 3 anos de adicional noturno.

Neste exemplo, se o trabalhador entra com a ação no dia 01/01/2011, receberá os últimos 5 anos de adicional
noturno, ou seja, até o dia 01/01/2006. Mas se o trabalhador entrar com a ação no dia 01/01/2013, último dia do
prazo prescricional de 2 anos, ele terá direito aos últimos 5 anos de adicional noturno a contar do dia em que entrou
com a ação. Isto significa que receberá o adicional noturno até o dia 01/01/2008. Perceba que, se o trabalhador
demorar em entrar com a ação ele perde os direitos trabalhistas anteriores ao prazo dos últimos 5 anos.

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• PROIBIÇÃO DO TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO E INSALUBRE
Este inciso também é muito legal para ser cobrado em sua prova. Leia ele que em seguida te farei uma pergunta e
você entenderá o porquê dele ser tão cobrado em prova:
XXXIII. proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
A pergunta é muito simples: a partir de qual idade pode se trabalhar no Brasil? Imagino que você esteja em dúvida
entre 16 e 14 anos. Isso é o que acontece com a maioria dos candidatos. Mas se você quer passar em um concurso,
não pode andar com a maioria. Você precisa fazer a diferença. Você precisa ser a diferença. Então nunca mais
esqueça: se eu tenho uma regra e essa regra está acompanhada de uma exceção, eu tenho então, uma
possibilidade.
Ora, se a Constituição disse que é proibido o trabalho para os menores de 16 e em seguida excepciona esta regra
dizendo que é possível a partir dos 14, na condição de aprendiz, ela quis dizer que o trabalho no Brasil se inicia aos
14 anos. Este entendimento se fortalece a luz do artigo 227, § 3º, I:

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Art. 227, § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I. Idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art.
7º, XXXIII;
• DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS
Esta é uma questão que exige sua capacidade de memorização. Veja parágrafo único do artigo 7º:
Parágrafo único - São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à
previdência social.
O que eles poderão perguntar em sua prova: quais os direitos dos trabalhadores que são garantidos aos empregados
domésticos? Segue a lista abaixo:
1) Salário mínimo
2) Irredutibilidade do salário
3) Décimo terceiro salário
4) Descanso Semanal Remunerado
5) Férias anuais
6) Licença a gestante
7) Licença a paternidade
8) Aviso prévio
9) Aposentadoria
10) Integração à previdência social

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• DIREITOS COLETIVOS DOS TRABALHADORES
São basicamente os direitos relacionados à criação e organização das associações e sindicatos que estão previstos
no artigo 8º.
PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL
O primeiro direito coletivo refere-se ao principio da unicidade sindical. Este dispositivo proíbe a criação de mais de
uma organização sindical, representativa de categoria profissional ou econômica, em uma mesma base territorial:
II. é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa
de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município;
Em cada base territorial (federal, estadual, municipal ou distrital) só pode existir um sindicato representante da
mesma categoria, lembrando que a base territorial mínima refere-se à área de um município.
Exemplificando: Só pode existir um sindicato municipal de pescadores no município de Cascavel. Só pode existir
um sindicato estadual de pescadores no estado do Paraná. Só pode existir um sindicato federal de pescadores no
Brasil. Contudo, é possível existir vários sindicatos municipais de pescadores no Estado do Paraná.
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA E SINDICAL
Esta questão é daquele tipo em que os melhores candidatos erram. Vejamos o que diz a Constituição Federal no
artigo 8º, IV:
IV. a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional,
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação
sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
A primeira coisa que eu quero que você perceba é a existência de duas contribuições neste inciso. Uma chamada
de Contribuição Confederativa a outra de Contribuição Sindical.
A Contribuição Confederativa é a prevista neste inciso, fixada pela assembleia geral, descontada em folha para
custear o sistema confederativo. Esta é aquela paga às organizações sindicais e que só é obrigada aos filiados aos
sindicatos. Não possui natureza tributária, por isso obriga apenas as pessoas que voluntariamente se filiam a uma
entidade sindical.
A Contribuição Sindical, que é a contribuição prevista em lei, mais precisamente na Consolidação das Leis
trabalhistas (Dec. Lei 5.452/43) deve ser paga por todos os trabalhadores ainda que profissionais liberais. Sua
natureza é tributária não possuindo caráter facultativo.
TÓPICO ESQUEMATIZADO

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Este inciso costuma ser cobrado em prova devido às inúmeras possibilidades de se modificar o seu texto:
V. ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
É a liberdade de associação que permite aos trabalhadores escolher se desejam ou não se filiar a um
determinado sindicato. Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado.

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PARTICIPAÇÃO DO APOSENTADO NO SINDICATO
Este inciso também possui aplicação semelhante ao anterior, portanto sugiro uma leitura atenta aos detalhes que
podem ser modificados em prova:
VII. o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
ESTABILIDADE SINDICAL
A estabilidade sindical constitui norma de proteção aos dirigentes sindicais e que possui grande utilidade ao evitar o
cometimento de arbitrariedades por partes das empresas em retaliação aos representantes dos empregados:
VIII. é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a
cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano
após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
O importante aqui é entender o período de proteção que a Constituição garantiu aos dirigentes sindicais. A
estabilidade se inicia com o registro da candidatura e permanece, com o candidato eleito, até um ano após o término
do seu mandato. Ressalte-se que esta proteção contra despedida arbitrária não prospera diante do cometimento de
falta grave.

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I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS DE NACIONALIDADE
INTRODUÇÃO
A nacionalidade é um vínculo jurídico existente entre um indivíduo e o um Estado. Este vínculo jurídico é a ligação
existente capaz de gerar direitos e obrigações entre a pessoa e o Estado. A aquisição da nacionalidade decorre do
nascimento ou da manifestação de vontade. Quando a nacionalidade é adquirida pelo nascimento estamos diante da
chamada Nacionalidade Originária. Mas se for adquirida por meio da manifestação de vontade, estamos diante de
uma nacionalidade secundária.
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
A Nacionalidade Originária, também chamada de aquisição de nacionalidade primária é aquela involuntária.
Decorre do nascimento desde que preenchidos os requisitos previstos na legislação. Um brasileiro que adquire
nacionalidade originária é chamado de nato.
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA
A nacionalidade secundária ou adquirida é a aquisição que depende de uma manifestação de vontade. É
voluntária e, quem a adquire, possui a qualificação de naturalizado.
CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
Dois critérios foram utilizados em nossa Constituição para se conferir a nacionalidade originária:
1) Ius solis – este é critério do solo, critério territorial. Serão considerados brasileiros natos as pessoas que
nascerem no território nacional.
2) Ius sanguinis – este é o critério do sangue. Serão considerados brasileiros natos os descendentes de
brasileiros, ou seja, aqueles que possuem o sangue brasileiro.
CONFLITO DE NACIONALIDADE
Alguns países adotavam apenas o critério ius sanguinis, outros somente o critério ius solis e isso gerou alguns
problemas que a doutrina nominou de Conflito de Nacionalidade. O Conflito de Nacionalidade pode ser de duas
formas:
1) Conflito Positivo – ocorre quando o indivíduo adquire várias nacionalidades. Ele será chamado de polipátrida.
2) Conflito Negativo – ocorre quando o indivíduo não adquire qualquer nacionalidade. Este será chamado de
apátrida (heimatlos).
Para evitar a ocorrência destes tipos de conflito, os países têm adotado critérios mistos de aquisição de
nacionalidade originária, a exemplo do próprio Brasil.
Agora vamos analisar as várias hipóteses previstas no artigo 12 da Constituição Federal de aquisição de
nacionalidade tanto originária quanto secundária.
• NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
As hipóteses de aquisição da nacionalidade originária estão previstas no artigo 12, I da Constituição Federal, e são:
Art. 12 - São brasileiros:
I. natos:
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde
que estes não estejam a serviço de seu país;
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.

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A primeira hipótese prevista na alínea “a” adotou para aquisição o critério ius solis, ou seja, serão considerados
brasileiros natos aqueles que nascerem no país ainda que de pais estrangeiros, desde que, os pais não estejam a
serviço do seu país. Para que os filhos de pais estrangeiros fiquem impedidos de adquirirem a nacionalidade
brasileira é preciso que ambos os pais sejam estrangeiros, mas basta que apenas um deles esteja a serviço do seu
país. Se os pais estrangeiros estiverem a serviço de outro país, a doutrina tem entendido que não se aplicará a
vedação.
Já a segunda hipótese adotada na alínea “b” utilizou o critério ius sanguinis para fixação da nacionalidade
originária. Serão brasileiros natos os nascidos fora do país, filho de pai ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Estar a serviço do país significa estar a serviço de qualquer ente
federativo (União, Estados, Distrito Federal ou Município) incluídos os órgãos e entidades da administração indireta
(fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista).
Na terceira hipótese prevista na alínea “c” na verdade apresenta duas possibilidades: uma depende do registro a
outra depende da opção confirmativa.
Primeiro temos a regra aplicada aos nascidos no estrangeiro, filho de pai brasileiro ou mãe brasileira,
condicionada a aquisição da nacionalidade ao registro em repartição brasileira competente. Nesta hipótese adota-se
o critério ius sanguinis acompanhado do registro em repartição brasileira.
Em seguida temos a segunda possibilidade destinada aos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem (opção confirmativa), em qualquer tempo,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Esta é a chamada nacionalidade potestativa, pois
depende da manifestação de vontade por parte do interessado. Cuidado com a condição para a manifestação da
vontade que só poder ser exercida depois de atingida a maioridade, apesar de não possui tempo limite para o
exercício deste direito.
• NACIONALIDADE SECUNDÁRIA
Agora veremos as hipóteses de aquisição de nacionalidade secundária:
II. naturalizados:
a) Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade
moral;
b) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil
há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
A primeira hipótese de naturalização prevista na alínea “a” do inciso II é a chamada naturalização ordinária. Esta
naturalização apresenta uma forma de aquisição prevista em lei. Esta lei é a 6.815/80 que traz algumas regras para
aquisição de nacionalidade as quais não serão estudadas neste momento. O que me interessa aqui para a prova é a
segunda parte da alínea que confere um tratamento diferenciado para os originários de países de língua portuguesa
para quem será exigida apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Entende-se país de língua
portuguesa, qualquer país que possua a língua portuguesa como língua oficial (Angola, Portugal, Timor Leste, entre
outros). Esta forma de naturalização não gera direito subjetivo ao estrangeiro, o que significa que ele poderá pleitear
sua naturalização e esta poderá ser indeferida pelo Chefe do Poder Executivo haja vista se tratar de um ato
discricionário.
A alínea “b” do inciso II apresenta a chamada naturalização extraordinária ou quinzenária. Esta hipótese é
destinada a qualquer estrangeiro e será exigida residência ininterrupta pelo prazo de 15 anos e não existência de
condenação penal. Nesta espécie, não há discricionariedade em conceder a naturalização, pois ela gera direito
subjetivo ao estrangeiro que tenha preenchido os requisitos.
Bom é não esquecer que a ausência temporária da residência não quebra o vínculo ininterrupto exigido para a
naturalização no país. Também deve ser ressaltado que não existe naturalização tácita ou automática sendo exigido
requerimento de quem desejar se naturalizar no Brasil.

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I. CONTINUAÇÃO DE DIREITOS DE NACIONALIDADE
• PORTUGUÊS EQUIPARADO
Vamos ler o que diz o parágrafo abaixo:
§1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de
brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituição.
Estamos diante do chamado português equiparado ou quase-nacional. Segundo o dispositivo, a Constituição
assegura aos portugueses tratamento diferenciado, como se fossem brasileiros. Mas é aos portugueses mesmo,
aqueles de Portugal. Não se trata de uma hipótese de naturalização, mas de tratamento como se fosse brasileiro.
Esta condição depende de reciprocidade por parte de Portugal. O Brasil possui um acordo internacional com
Portugal por meio do Decreto nº 3.927/2001 que promulgou o Tratado de Cooperação, Amizade e Consulta
Brasil/Portugal. Havendo o mesmo tratamento a um brasileiro quando estiver no país português, serão garantidos
tratamentos diferenciados aos portugueses que aqui estiverem desde que manifestem interesse no recebimento
deste tratamento diferenciado. Ressalte-se que para requerer este tipo de tratamento será necessária além do
requerimento, a constituição de residência permanente no Brasil.
Por fim, não esqueça de que o tratamento dado aos portugueses os equipara aos brasileiros naturalizados.
• TRATAMENTO DIFERENCIADO ENTRE BRASILEIROS
O § 2º do artigo 12 proíbe o tratamento diferençado entre brasileiros natos e naturalizados:
§2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituição.
Perceba que o próprio dispositivo excepciona a regra permitindo que a Constituição Federal estabeleça tratamento
diferenciado entre brasileiros natos e naturalizados. São 4 os tratamentos diferenciados estabelecidos pelo texto
constitucional:
1) Cargos privativos de brasileiros natos
2) Funções privativas de brasileiros natos
3) Regras de extradição
4) Propriedade de empresas de jornalística ou de radiodifusão
O § 3º apresenta a primeira hipótese de distinção dentre brasileiros natos e naturalizados:
§3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I. De Presidente e Vice-Presidente da República;
II. De Presidente da Câmara dos Deputados;
III. De Presidente do Senado Federal;
IV. De Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V. Da carreira diplomática;
VI. De oficial das Forças Armadas;
VII. De Ministro de Estado da Defesa.
Os cargos privativos aos brasileiros natos não costumam cair muito em prova... DESPENCAM! Por esse motivo,
sugiro que sejam memorizados. Dois critérios foram utilizados para escolha destes cargos. O primeiro está
relacionado com os cargos que sucedem o Presidente da República (Presidente e Vice-Presidente da República,
Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e Ministro do Supremo Tribunal Federal). O
segundo critério diz respeito à segurança nacional (carreira diplomática, oficial das forças armadas e Ministro do
Estado da Defesa).

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As funções privativas de brasileiros natos estão prevista no artigo 89, VII da Constituição:
Art. 89 - O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e
dele participam:
I. O Vice-Presidente da República;
II. O Presidente da Câmara dos Deputados;
III. O Presidente do Senado Federal;
IV. Os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V. Os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI. O Ministro da Justiça;
VII. Seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
A terceira possibilidade de tratamento diferenciado diz respeito às regras de extradição previstas nos incisos LI e LII
do artigo 5º:
LI. nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII. não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
A quarta previsão está no artigo 222 da Constituição:
Art. 222 - A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
• PERDA DA NACIONALIDADE
Vamos estudar agora as hipóteses de perda da nacionalidade. Uma pergunta: brasileiro nato pode perder a
nacionalidade?
Vejamos o que diz a Constituição Federal:
§4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I. Tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva
ao interesse nacional;
II. Adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) De reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) De imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis.
Ao analisarmos o dispositivo do caput deste parágrafo é possível concluir que as regras são para os brasileiros natos
ou naturalizados. Mas vamos verificar cada hipótese:
1) O inciso I deixa claro que é uma hipótese aplicada apenas aos brasileiros naturalizados (cancelamento de
naturalização). Se o indivíduo tem seu vínculo com o Estado cancelado por decisão judicial, não há que se falar
em permanência da nacionalidade brasileira;
2) O inciso II já não permite a mesma conclusão haja vista ter considerado qualquer brasileiro. Logo, ao brasileiro,
seja ele nato ou naturalizado, que adquirir outra nacionalidade será declarada a perda da nacionalidade, pelo
menos em regra. Esta regra possui duas exceções: nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária
estrangeira ou de imposição de naturalização, não será declarada a perda da nacionalidade brasileira. São
nestas hipóteses que encontram permitidas as situações de dupla nacionalidade que conhecemos.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
Uma questão interessante surge: seria possível a reaquisição da nacionalidade brasileira?
Uma vez perdida a nacionalidade, tem-se entendido que é possível a sua reaquisição dependo da forma que foi
perdida.
Se o indivíduo perde a nacionalidade com fundamento no inciso I, qual seja, por cancelamento de naturalização,
só seria possível a reaquisição por meio de ação rescisória.
Caso o indivíduo perca a nacionalidade por ter adquirido outra, que revela a hipótese do inciso II, também será
possível a reaquisição por decreto presidencial (Art. 36, Lei 818/49). Apesar da divergência doutrinária, prevalece o
entendimento de que o brasileiro após a reaquisição volta a condição anterior, ou seja, se era brasileiro nato, volta a
ser nato, se era naturalizado, volta como naturalizado.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. A licença-paternidade é benefício que até hoje não foi regulamentado pela legislação infraconstitucional,
continuando em vigor o mandamento previsto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que fixou o
prazo de sete dias corridos para sua concessão.
2. O salário mínimo pode ser fixado tanto por lei em sentido formal quanto por decreto legislativo, com vigência em
todo o território nacional, que consubstancia a participação do Congresso Nacional na definição do montante
devido à contraprestação de um serviço.
3. A CF assegura ao trabalhador assistência gratuita aos seus filhos e dependentes desde o nascimento até seis
anos de idade em creches e pré-escolas.
4. A efetivação dos direitos sociais que impliquem uma prestação estatal submete-se a uma reserva do possível,
cujo conteúdo, lato sensu, compreende a capacidade do Estado de cumprir a obrigação como a razoabilidade da
prestação exigida, em face do caso concreto.
5. Os direitos sociais, segundo a doutrina, integram os chamados direitos fundamentais de segunda geração (ou
dimensão) e têm como destinação precípua realizar o princípio da igualdade; como tal, implicam a adoção de
prestações positivas por parte do Estado.
6. Um rapaz de 17 anos de idade foi contratado para trabalhar em um restaurante no período noturno, com uma
jornada de seis horas. Ao tomar conhecimento do contrato, o advogado do dono do restaurante informou
imediatamente ao seu cliente que a situação do rapaz recém-contratado era vedada pela Constituição Federal.
Nessa situação, as informações do advogado não estão corretas, pois o que é vedado pela Constituição é o
trabalho noturno aos menores de 16 anos.
7. Pedro é caixa de banco privado em Brasília – DF. Foi presidente do sindicato dos bancários do DF na última
gestão. Registrou a candidatura em agosto de 2004 e tomou posse no cargo em dezembro do mesmo ano. Em
novembro de 2005, cometeu falta grave na sua agência e foi demitido do banco pelo gerente. Nessa situação, a
demissão é ilegal, uma vez que o mandato como presidente se encerrará em dezembro de 2006.
8. Os estrangeiros originários de países de língua portuguesa adquirirão a nacionalidade brasileira se mantiverem
residência contínua no território nacional pelo prazo mínimo de quatro anos, imediatamente anteriores ao pedido
de naturalização.
9. Um cidadão alemão que resida no Brasil há dez anos pode candidatar-se ao cargo de vereador do município
onde reside.
10. Um indivíduo nascido na Espanha, que, após atender às exigências constitucionais e legais, se naturalizou
brasileiro, pode ocupar o cargo de senador da República.
11. Como forma de aquisição da nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é
possível o processo de naturalização tácito ou automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no
país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a nacionalidade de origem.
12. As formas de aquisição de nacionalidade são a primária e a secundária, sendo a primeira voluntária e a
segunda, involuntária.
13. Os cargos de ministro de estado das Relações Exteriores, da carreira diplomática, de ministro do STF, de
presidente do Senado Federal, de presidente da Câmara dos Deputados, de presidente e vice-presidente da
República são privativos de brasileiro nato.
14. Um casal de cidadãos argentinos passou as férias do último verão no litoral de Santa Catarina. A mulher,
grávida de 8 meses, deu à luz Henrique, em hospital da rede pública da cidade. Nessa situação, segundo a
Constituição Federal, Henrique é considerado brasileiro nato.

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15. Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do STJ.
16. São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e
de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.
GABARITO
1 - ERRADO
2 - ERRADO
3 - ERRADO
4 - CORRETO
5 - CORRETO
6 - ERRADO
7 - ERRADO
8 - ERRADO
9 - ERRADO
10 - CORRETO
11 - ERRADO
12 - ERRADO
13 - ERRADO
14 - CORRETO
15 - CORRETO
16 - ERRADO

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