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80LETiM na .EDiTDRiAL
• mulhsr' trabalhadora
GRUPO DA MULHER • se'Jlual idodQ
NO'J/DfZ .18 DA A.A.C.• • cultural
• tn ulhel'eS nO mundo
.p/antfJmenfo família,.
.nDticiaS
editorial
o GRUPO DA MULHER DA AAC luta de uma sociedade leta, pa -
p a.1 os d ire i tos da ~1ul her (tr aba triarcal e capitalista. ~ A LU-
lhadora, estudante, dona de ca~ TA CONTRA ESTE SISTEMA QUE OPÕE
sa), luta pala emancipação da HOME NS A OUTROS HOME NS E A RA -
Mulher, oprimida por uma socie- ZÃO DA LUTA DAS MULHERES.
dade machista e de classes. Falar da Mulher d falar de c~
Queremos divulgar os nossos da uma de nós, dos muitos pro -
problemas, calados durante adcu ble n, as que temos no trabalho ,em
los, as nossas lutas; queremos- casa, na rua, todos os dias, e
d~nunciar a violêDcia, a repre~
fazermos algu ma coisa para os
sao e discriminaçao a que as Mu resolver.
lheres estão sujeitas nesta so~ Não somos um grupo que "fala
ciedade que, se a todos os tra- de si" - falamos de todas nós.
balhadores oprime, a nós f~-lo Sabemos que 'se não fore m as
duplamente. Mu lheres a fazê-lo, a lutar,nin
Falando enquanto Mulheres, a- gu~m o fará no nosso lugar. Re-
cusarnos-ão alguns de "falar con cusamo-nos pois a ficar ~ espi
tra os homens" 6nicamente. Isso- ra, de braços cru zados . -
não ~ por~m ass~m. Sabemos que CO NTAMOS COM G TEU APO IO PA
muitos homens sao, eles tamb~m í-\ ~ A CR I AÇÃO DE U~lf\ FOR TE SEC
explorados. Ambos somos vitimas ÇA O DA MULHER NA ASSOCIAÇÃO ~
C AOrr'lI CA.
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I 1
AS NO SSAS REU NIÕES:
A NOSSA LIVRARIA:
s ão todas as 4ªs feiras és 1
17, 3 0 na sala 4(15 do edifi- I Funciona na sala 4/15 da AAC. I
I
cio da Associaçao. Nelas dis Podes encontrar livros que te
cutimos muitas soisas, tais interessam, consulté-los ou
como: intervençao no traba - cO ffi prá~los, co m l U~ de descon
lho de planeamento fa rll iliar, to. - i
e m_ Coirnbrajaborto, contrace- Está aberta todos os dias du
rante a t a rde, das 17,3 0 ~s
J'
~ç ao e sexyalidade da Mulher;
problemas especIficas da Mu- I 1 9 hor a s.
~------------------------~--------------
lher trabalhadora; discrimi-
~aç ão cultural e na educação; ,------------------------- - - - -- ---- - -- -
" c om e;rcialização d o c o r po da Contamus com a tua colduora-
r'1 u 1 h e r II j o r i g e m d a o p r e s são ção para continuar com as reu-
da Mu lher e ligação das s uas niões semanais, pa ra particip~
lutas a outras lutas sociais. res no Boletim, conta mos con t l
E , evidentemente, te ma s que go nas actividades -co16~ui os ,
cada uma de nós queira ver d i s fil n, e s e debates - que se rea-
cutidos. lizarem r
~-------------------------- -------------
Al ~m d isso planeamos n as r e
un iões relizações a l ev a r a
ca bo; prepara r,; os e d iscuti mos
os Go letins. I HJ F C; R~1A- T c: ! r
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H ; SCrl EV i::. - TE :,; 0 C~Ur' O ! I
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mu/he r traba/haJo1t9
~~~::i~:;';r,~At~r\ii'·d~ ,;;:~,.,;:·,··<:~1;W~(·· · · ·
-
recçao do sindicato dos T~x1eis, Lani
ficios e Vestuários do Centro. Ela f~
lou-nos sobre a Conferência Sindical
sobre os problemas da í; ulher Trabalh~
dora, sobre problemas que se col2 cam
~ mtUher t ~xtil e s obre a situaçao da
~ ulher na sociedade actual.
entr a v a mais dinheir o a o b~lso. ~a al- as mesmas regalias dos outros trabalha-
tura, uma trabalhadora q ueixou-se di - dores. O patrão então, ~s vezea despede
zendo-"Este senhor aqui, está a con - -as ou tenta adrütir mulheres viúvas alj
tri buir p a re: que n6s nã o g anhemos_tan- solteiras, e quando elas casam lá vêm
to co ~ : o ele. fi assa altura, o r'atrao fe outra vez os proble mas.
i obrigado a p agar ~ trabalhadora a a-
trasado que lhe devia desde que ela es GM- Ligado com esse problema, o ex-mi-
tava naquela categoria. nistro Gonelha falou aqui ~ uns telllpos
GM- Olha, outra questão: qual é a per- na televisão, dizendo que "cama o lu -
centagem de trabalhadoras no sector? gar da fI,ulher era o lar, se compreendi
a que ela fosse a primeira a ser despã
I.V- r muito grande. No nosso sindic~ dida, para não prejudicar o homem, quã
t2, que tem 12 Oe L trabalhadores, 93% esse era o chefe de familia". Falou-se
sao mulheres. na altura que um dos sectores que mais
GM- Quais os problemas que neste mo - seria atingido por essa politica seria
mento tu vês COiil 0 fundamentais para a o Têxtil, onde há uma maioria de mulhe
re
I.V- Temos tido alguns despedimentos co- rem os seus problemas específicos?
lecitivos, ~mpresas que fecham e apresen- I.V- O problema que ainda hoje se co-
tam inviabilidade econ6mica, embora n~ loca é que a causa dessa sitoação ~,
maioria dos casos isso não passe de men- por um lado a sociedade capitalista
tira do patEão, e nesses casos, as mais am que vivemos e que oprime a ~ulher,
atingidas sao as mulheres. e_por outro penso que a mulher ainda
GM- Faláste há pouco que u ~ dos proble- nao se convenceu que tem que se liber
mas fundamentais era o das creches, que tare
na 8 sã o garantidas pelo governo nem pe- Na minha e mpresa, onde há cerca de 180
lo patronato, e que dificultava que uma mulheres e 20 homens, a "Fernandes Ri-
\i, ulher com filhos se empregasse e que , b~iro"e m eoselhas, as mulheres ainda
nomeadamente, depois de estar e~pregada hoje encar~m mal por exemplo a minha
possa continuar a trabalhar. Há algun ia participaçao no sindicato e a forma co
f~brica aqui na zona que tenha tido al- mo eu conjugava esta participação com
gu m processo de luta pela criacção de o trabalho em casa, diziam:" Ela para
creches e G tenha conseguido? fazer uma coisa, concerteza que deixa
I.V- No distrito de C01mDra temos, a a outEa por fazer", e eu aqui coloco 2
gora na zona de Coimbra, não. Temos- que s t o e s: p o r u fi] 1 a do, P o r que e s s as mu
na Figueira a Sidney, que te ~ um in- lheres ainda se sente r:: realizadas co;'
fantário e assist~ncia m~dica aos tra "casa/emprego, emprego/casa", por ou-
balhadores. O nosso contrato prev~ re tro. lado, porque os maridos "mandam ,
al n,ente que os p atrões construam cre:: querem e podem", e elas fazem aquilo
ches e isso não tem sido assim muito que "ele" ma nda e quer. r~ão vão ~s re-
levado a peito, lá i s so ~ verdade. uni;es po rque os ma ridrs não quere ~ .
GM- Ouve, o sector têxtil ~ U i :', dos s. Eu penso que no fundo isto tudo tem
ct o res onde há r:: aior ex p lonação de a ver co m a libertação da mulher, por-
f, \ao de obra jove m, c m pa rticular de que muitas íll ulheres ainda não pensam
f!i U 1 he r es. L embr a r: c -nos de um c as o de por si, não querem s air da casqui n ha,
U'n8 Fábrica e ,;1 Vila :lova de Gaia, de libertar-se. Eu ~esma tenho tido p ro-
me ies "Catalan a ", onde a n~ ~dia de 10a blemas, ma s tenho lutado contra eles,
de s Jas ra pa ri ga s que lá trabalha n ~ p e nso que as o utr as ji, ulheres dev e ri êlm
de 15 e 1 6 anos e o salário é baixis- f a zer o lil esmo.
simo. O p atrao não lhes paga o salário GM- Isso est~ relaciOnado com a Comis-
rli i n i n1o, e 1 as n'8 o e s t 8 8 a o - a b r i 9 o do
c ontrato ner;] si ndic a lizadas; Aqui no são de Mu lher es que, segundo parece, e
Ce ntro há Guitas cusos desses. xis te no v osso s indicato O que ~ qu~
R
I,V- Eu ap oiti essa ini~iativa e parec~ çao da f-i ul he r -s6 sor j conseouida no
- me ~ uit o im o ortante. ~m cont~cto q~e So cialis mo, ta mb ~ m 6 v e rd 3d~ q u e não
tive C Ci ; uma' ami';J 3 d o sindicato t~ x til haverá constru ç ão do ~) ü ci c li slil 0 s em
00 Su l, ela r o feriu-se a es sa experiê~ a li be rtação d~ i-; ulh c r,
ci~ e d iz q u e f o i mu i to rica. Parece -
- me i r:;p8 rtan~e C;!JC ~c av;:m ç3 com esse
t r a j alho , C O í. sGss'Ges do ;=; l a n eaíl sr t:J
n as 8'1 p re Sas, L'o i ;] :1 Ui-; 3 fpr ma c:e :J cl
vulgar de fac to e d e cha ma r mais mulhe
re s ~ discussão desse problema. -
Se isso for para a frente, o sindic~ Viva a Conferência 3 indical Nacional
to T~ x til d~ todo o seu apoio. sobre o s problemas da ii ulher
Trab a lh ado ra!
Viva a luta das Mulheres pela sua
Libertação!
I Viva a Revolução Socialista Mundial!
j 5/11/78
g
- - - - - -_ ..._ - - ._ -- -
\ ~
importante para a análize da situação
da Mulher Tiabalhadora e para o impu!
so de futuras mobilizaç~es, temos que
'Rbo,to & Cont(~ctlPG.o II dizer tamb~m, sob pena de calarmasa~
,
I.J.MI\o. ·,t.A.e)tão \A.WG. ~u suntos importantes que
a ver com a Mulher Trabalhadora, a
t~m igualmente
s~
Poder-se-i a a r g ur.ie ntar que estas gue st~e s são ~Qr g inais, pouco importantls
ou dificeis de discutir. Mas isso nao ~ de facto assim.
A mulher, em ge ral, e as mulher es trabaihadoras em partigular, v~m a s~a
vida, a sua lib e rda de e os seus direitos ameaçados por toda uma legislaçao
que, co mo no caso do aborto, leva à morte cerca de ~OO O mulheres por ano, e~ .
tre os 1 80 000 aoortos que se praticam, a maior parte d as quais trabalhado -
ras, qu e n~o pod al;1 pa~ar clínic as c a ras no estrangeiro.
As mulheres, a mulh e r trab a lhadora em pa rticular, sentem diáriamente a pro
iúição que soure si pes a, proibi~~o de control a rem o seu próprlo corpo, es s~
as vidas, e sa De líl os t o da s nó s quao dificil ~ falar de li be rtaçao da mulher,
da sua própri a p il rti c ipação no movime nto s i nd lc a l, qu a ndo o controle do seu
pr6p rio co r p o e da sua sadde , o direito mais funda mental e elementar, lhes ~
negado.
A I. ul her , a i,iulher trabalhadora e m particular, sabe da s c a nseiras, traba -
lhos e do r q ue sou r e ela pe s a p or ess as dir e itos lhe s er em negado s e substi-
tuidos p e l a pol i tlca do "v enh a ma i s um filho que c~ se há-de ar r an j a r",do"s!2.
ri ,a e segueI!, d o "í16 - de cri a r- se ".
A mu l he r tr a oalhadora sent e po i s In ais do que ninguém a necessidade de en -
c on tr aI' uma sa í da pa r a esta situ a ç~o, a necessidade de um Plane ame nto Famili
ar que saiba utllizGr e que con trole.
E ~ De rll verdade que , ;::e jé1 muitas mu lh ere s come ça m a v e r no di a a d ia quais
as causas d~ su~ op r essa o, a mulhe r traoalhadora v~-o em p a r t icul a r e de for
l.iâ ma i s cI dr a , no t a a ll estran ha co incid ~nc i Q "d e s erem os seus pa tr~es, os ex -
plorad ores e os p3 rti uo s reaccioné1rios quem :nais ataca oss es direitos e m no-
me . de uma féüsa If ij :roi:ecç~o ~ vid a ".
Mu ita s mu l heres t ra ua lh ado r as Gspe rav ~m ~ ois deste Encontro, como o espera
ra ill já dos se us p~ rtidos n ~ Asse i" blaia d a R ep~blica, a re so lu ; ~o des te p r o
bl ema e a to mad a da pos i ç ~ es claras, que o s eu ad iâm ent o, sa bem os, cust a a
=
vi da de mil hilres de :"ulhe r es e recai di3riamente sobre todas n6s~
roi ent ã o co m entusiasmo que vi mo s ap~ d~s a s norma s de aborto desde que a pe
I i
- d~d .~ da.Mul her e incluídas no s esquem~ s
rec er na Sessao de ence rr amento (uue du do .
~urv~ço Naci o nal de Sa ~ d8 . Foi cam
r a n te os rest antes I~ Dn t os d isso n~o s~ en t~ · s lasmo e aplausos que muitas d e le_
dfalou- 1 e mesmo o Sindicato dos Têxteis - , gaço es acolher am esta intervenç -2o, de-
o ~u , que iC!clu ira Gs tu quest~o nas Illo ntrando o contenta me nto p or se ter
a lt e rnativas as tes e s da Comissao Naci lev a ntado uma quest~o que parecia ter
anal Gr ; anizajora, inexplicável men t e - fica~o esguecida ao lon go do Encontro.
ret irou -a s) , q ue ouvi mos , di ziau Gs, a Fo~ entao que um cQ i arada da Uni~o
~a rla An t6nia Fiadeiro, de l eg ada ao En dos Sindicatos de Leiri~ interviu no
i c(ontro P 8lo Sin d ic ato do s jornalistas~ s entido de criticar que de tal quest~o
ex d ~rector a da antiga revi sta Mulh e r ali . s~.tiv8sse falaSo f declarando que
e int e rven i e nte ac t iv a n a Ass ocia ~~o a ~~f~lta e a reacçao ~ que iria apro-
de Planeamento Faniliar de Lisb o a)a p re ve~tar Com isso (estranha posiç~o esta
I se~ t a r co mo adenda ao caderno Reivindl e grave porque vinda de um activista
i ca ~vo no ponto da Sa ~d~, a e~ i g ência sindical, quando as mulheres trabalha-
~
. de Ul i, Pl anea~8n t o F am ~l ~ar e f .t caz e a dor as sabem, e esse camarada tamb~m o
desp e naliza ça o e re gu la me nta ça
. o de to '""'e v erla
,~
. sa b er, ue ~A recisament __ d
~
- - - - -- - -- . - _ __ __ _ _ _ _~_ _ _ _ __ L
__ --'-=-_~~:....::...:::...::.=..:=.::..:..'_"'_'''-- ~~-'"
acç~o e a direita quem, com o apoio da mas e da necessidade de que, mesmo que
hierarquia da Igreja, mais ferozmente ali não fosse nada votado, a discussão
se tem batido contra o Planeamento Fa- sobre cont~acepção e aborto fosse lev~
miliar, a despenalização do aborto, _e da a todos os locais çle trabalho,assi!!,
os direitos da Mulher, que ~ a reacçao timos a uma intervençao da Mesa do [n-
e a direita quem lucra e_se serve a s~ c o ntra a reforçar a posição do camara-
u bel prazer da legislaçao em vigor p~ da de Leiria, fazendo-a coincidir com
ra Eprimir a Mulher, como o faz em r~ a sua e a da CGTP/lN, e para maioi es-
laçao a todo o povo trabalhador)QE fez panto resolve a mesa por então ~ vota-
então este camarada um apelo a que tal ç ão em al ternativa, e' não como adenda,
proposta de adenda ali fosse recusada. a proposta da M~ Ant6ni a Fiadeira e O
Pela primeira vez na hist6ria do mo- caderno reivindicativo co mpleto que fs
vimento operário e sindical port~quês cava as princip a is reivindica ç ões da -
assistimos a uma tomada de posiçao so- Mulher Trabalhadota.
bre este problema ( o que seria extra- Ficarão as ~ ulheres trabalh a dora s á
l ordináriamente positivo se viesse no e spera de mais um Encontro (que será
i sentido de o resolver),_mas, o que é feito d aqui a qUento te mp o? ) p a ra ~er
i grave ~ que ~ uma posiçao desfavorável os seus sindicat os to ~a r uma posiçao
l aos direitos elementares da Mulher, ao sobre um problema ~ uo tanto as afli ge?
I P!aneamento Familiar e ~ despenali~a - Aqui d eixa mo s ~ fiS! Ant6nia Fiadeiro e
, çao do aborto e favorável ~s posiçoes ~s delegad os que intervieram apoiando
I que a reacção, a direita e a hierarqul a sua proposta, a nbssa solidariedade.
I
, a da Igreja sempre têm defendido.
~ m2sa do Encontro, a o camarada de Le~
Se m ter n, os percebl.do, como decerto
os delegados, qual a 16gica de tal m~ ria, o apelo a uma refl s xão profunda ,
todo de votação, pois dispostas a aP2 que bem nece s sari a ~, sobre as consequ
iar sinceramente todo o caderno rei - ências grave s d 2 po s ição qu~ tomara m.-
vindicativo, queriamos apenas ver-lhe Oe qualquer forma, agora que o Enco,!:!
acrescentada a tal adenda,vimos a di~ tro j~ lá vai, ~ preciso levar a todos
cussão ser encerrada sem mais. o s locais de tra ba lho, ao conjunt~ das
Depois de uma interv e nçao de uma ca- mulher e s t rab a lha do ras, a discu s sao que
marada de Av e iro que falou dos obstác_ a li não foi feita.
los incorrectos que e ;:::istem no (i ovi I1l 8,!:!
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._- - - - - - - - - - - _.-_./
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, / ~'-D--u-m-a -IT-1U-I-he
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-i r-t-u-os-a-e-' a-co- r-o-a-d-e-s-e-u-m-a-r-
i d-O-,-m-a-s-a-q-ue
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a-q-u-
e-o-e-n-v-er-g-O-n-ha-é-c-o-m-o-a-c-a-'r-iu-----, I
.l / n os seus ossos. I
I I Antigo Testamento I
fo~ ). { TJ I
'·· · "'; ,f
. ~-~~y. k /
O As vossas mulheres são para vocês como uma terra lavrada; ide, como quiserdes, à vos.~,. a \
,,/f~~.l~~I
rIJ ~.( . lavoura Mahomet _ Corão
/ .'1i' f~\ ,·' ~
i t ' " ) -1 D
III
f, '." .' /,("":~\:~~
.'j_~':'~ ~\ . Há um princi pio bom que criou a or dem, à luz e o homem e um principio mau que criou o
r
.i
~.. . 'W \ caos, a escu ridão e a mulher.
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; .J ' \ \\ . .;, Pitágoras
:L, .,,- í:\/ \
.~\ .~;J!;;.;<
I}
'' \ p-;: ,,'lJ \
D ' A fêmea é lê'1lBdevido a uma ce rt a falta de qualidades
Aristóteles
."·'<J.~
~\
<ll l '
. 'ii.. . I)i;:
o As mul heres correm atrás dos loucos; fogem dos sensatos co mo de animais venenosos.
. 'Erasmo
k.' \ "':.' / \' ; 1
\~~
.<,~t\ D En tre o sim e o não de uma mu lher não há es pac o para um alfi net e
CerVantes'
"\ \t\\.'/../ \/;
'j
I'
\ '~J ~> . h:.·.~ :/
: ,,\ \ '\..\' D A natureza quis que as mulheres fossem nossas escravas .. pertencem"nos, tal como a
' ", . árvo re que dá frutos perten ce ao agricultor .. él mulher não é mais do que uma máquina · de
\ pr oduzir filh os ."
Napoleão Bonaparte
11 . ..
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sexualid"de o··r
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·-·-·- - -·- ·-- ·- - -··--·---·-·--·-·-·-··- -·· -·-- ------ - -----------..-. -.... -.---.. . -..--...---... ..--. .
. UM C ~N DICIONAME N TO CULTU RAL
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i i Somas todas de tal forma oprimidas por imagens, receitas e tabus, que nos
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Pub lic a mos aqu i o Ma nif e sto da Campanha per~ç~o e a ~ant~-~a ~o ~. o u ~a exp eri-
~ncla aterraoora e cul pab iliz an te.
Internacio~al pe lo d ir o ito ao atcrt~ ,
.Em pa~ses co r.o os C::U A, França It~-
c ontr a c epça o e c ont ra a esterilizaçao . lla, Gra Bret a nh a , l e i s ma i s li~ erais
f~rçada. A c a mpanha redne j~ organiza-
f c ~aQ! ace it es , no en t an to re se rva r. , r e s
ço e s de . ~ ulheres~ de Pl a neamento Fam i - tr~ çoes ~e ver as no d ir e it o de esc o lha-
li a r e J iver sas or s anizaçõ es politca s , t a~ ..., ~ - co i·, I O.• l 'l r~: 1· t e rd e t e [ii p o , e x c 1 u s -a o ,
e tc,., de v~ri0 s pe 1ses. Foi j~ reali- de s se direitc ~s menores e h ab it a ntes
zada u ma reuni~~ : ntern 2 cional 8~ 9ru- d~ outra::; cid 2C;OS e claúsulas "de cen"
xe l a~ pa r a prepGraç~o da ca mpan ha e u-
clência" que tornar.l "le g i t i ma " a · reeu:-
~ a s e D un d ~ reuni~o t o r~ lu g ar no dia 9
sa dos ffi~ dic os 8G a s s i st ir os abo rto s ~
d e J o z8mb:ç:J ~ ;;c 1-3r i3; J Gr upo da f:ulh '? r
se be m que n ao tenha po~ i do ~s t a r p re- Segundo tais lei s , as ~u lh e r 8 s t 8 r~0
se nte n a anter ior reuni oo , dar~ t Gdo o ~U8, ale g ~ r 8 u Gr p rova", de , vi o la ç ão,
s eu a ro io 3 ~ ' sb:-: c3r;Jp a nha, c ont ri bu i n - ~r s~abl ll dade mon t al ou g rav a s ri s cos
d O p a r a que ela se j a u m ~ x i to t a~b 1 m d e saúde p ar CJ lh es s e r p e r i iti do abo r-
em f ú::..'tu ]a l • . tar. ;:a ",2 i c r ;:::a r te dos pa I s3s , a buro
A camp a nh a Int2rnacional pelo d ir e i- cf: aci a mÉdicCl ~ q~ e m ccr, t:r ;.:: l a :::l u e c i :-
to ao ~bort6 (I n te rn a c i ona l :amra i gn ,-"'. a (j • Lr S t 23 .i.,c,..1 .:3 n CJ e 0 ar a not e r· ne r:·, p r o'J i
for abo r t i on ; i~ hts ) o r a pã e - te que
~, -
p e 1 e s u C> I l\ .1 _T E: ~\ ; I~ C I J f-Jl~ L U[ ;\ C ç iI, C , em
-.!
Jenci2m as facil~ dQd~s nscessjri as n a:-
I'<J a sua ar li c 2 ç a G.
31 de r·: ar ço uo l :.; '() . Ped im o s -te qu e é}- C ~.) 2 s t 2bc2':cci :.. erl tGS ri. (dic G~'; c o ntr c. -
ç o i e s i n ~ssJ L x i G ~ n ci ~ q u a nt9 a os d i - l a~ es tes S2 rlJ :: çc s CO· r·CCli resi s t~r.ci a
r ei t o s d a ~ u l her ~ contraC 8 Qç aO e 3D 2 ~ Gr a tuicid a d e D 03 t t eç os 5; 0 t~G e l e I
b o r to ~ cbntra a _ estcriliz Q~ ~O For ça - v ado s quóJ as , u2.h e r ::J s p obres s~o obri:-
Ja - ~8 ivj nd ito ç cas ~ u nd i ais . g a das a _r e c o rrer ao a b e rto c l~ n dDst i no . 1
r:a C r~- J r et ,j rh a , o r: de 'os c u i d a c.i ús rn 6
E: ::1 P é} r t e a 1. C; u r i a d i : u 1 h e r c e ; , o d i r e i
t o absoluto 2 cQntr c l ~ r a sua Fe rtili-
-
d ic ~ s sao ur a tuit c s , o a borto 6 n a p r~
t.. 1C Q u ,',. Q e xcs rJe a o , C G;. :Il 2: i s d e 5 :=1 . -
~ .
I
9 adas a fazer via gens ~ uito caras a que c orrem r l SCDS ciG vi d a e na ::OVê Le
o u t r os ra ! s e~ p a r a c c ns e ç uir um abor- l~ndia, U;·.éJ n .~ v b l e i p c r r~ i te o ab e rto: I
, b.í er.l c c nJi ç o e s sat isfat6ri as . Um la!:. n ~ enta nt e ~ u it o r es trito , qu e na o i n - I
go nú ;,. e r o d e ;,iL.:lheres morrem to dos o s c~u i os cu s o s d o vi o l a ç ão . I
anos 8 1, consec;u~ncia de abortús clan- I' ;ul her es p rLi o n ~ ir a s e vi :.; la d a s pe -
destinos, q u a ndo S 8 s ab e bem que o a - l os c 2rc e r c iro s n o Chi le, estão p r o i b i I
bú rto 6 Uil,a op era çã o Ji, Ui to S ü lfê l e s qu das de ab c rta r, d ov i do a u ~ a n ov a l e i~ I
anjo f e i ta e m b oau condiç3 e s. - da Junta Milit a r de Pi n ochet , que c on - i
Ü " a l g uns paIsGs co mo a S uiça, Hol a.Q ce de "dir e ito s hUi,.a n o s " ao feto. I
da, Alemanha O cid8~tal e 2 ~l g ica, o ~ ~ ~ ~~rG p a de Le ste , considera-se que i
borto ai nd a ~ ile ga l, ~a s to leradG na o ,-,lr81to oe es c o lh a da f'~ ulher ~ sec u n I
pr~ctica. Essas mulher e s, mesmo assi m déri J , .rela tiv am e n te b pop~ l ação e ~;
ainda n~o t~m direito a controlare m a nec e s s ldad e s econ6ml cas do e s tado. ~ a I
natalidade, enquanto estas restrições R ? ~6n i a.e na H~ n ~] ri a ,.~ d ificil de o I'
f o ~ rn ais leva m a a ume ntar o preço da o bter nl810S COfl1.:rc::ce p tlvCJs e o aborta I
14 -
,Programas de controle da populaçao ,.. sao '"
As mulheres não estão s6zinhas para
I feitos e ril zon as da í'\ii l ~rica Latina, A- enfrentar os seus proble ~ as. Por tQ
I frica, India, entre mi norias o p rimidas do o lii undo as mulheres lutar,] pelo di-
i e mulheres pobres nos Es1ados Unidos, reito de controlaren o se u corpo, em
j pa ra ob~er a_est~ril~zaçao forçada. Em condições se g uros e de decidiren, se e
I Porto R ~co, .:>5, " a a s I;;ulheres fora m e~ quando querem t er filhos.
teriuizadas na inf~ncia e ~ -lh 8s dita A luta pelo direito ao aborto le -
a mentira de qu e a sua pobreza ~ devi gal e seguro, te~ sido levada a cabo
da c.: ur;, e xce s so de p opulação e que a: p el o ["lovirnento de libertação das r·íu -
aju~a e c o n6 mica de o utr os pa f ses i mpo em lhere s ; Mas e sta lut a en globa todos
I u ~ a redução pop ul a cion a l. os movi mentos e indi.viduos que lutar; ,
11' Em mu itos paf ses ~ ma i s pedido aos m~ pelos direitos d Of iocrc1ticos e pela ju~
, d i cas para este rilizare m d o que ~ara t iça S :J C ial.
I dar inf o r maç;es sobre contr a c epç~o . A re~vindic aç;':.: da ; ulher pelo di-
I E!ll toca a pa rte, a estcrili za ça o for reito a contr o lar o seu cor~o- cor. -
I çada 6 sinal de r aci s mc r- Glitic o e do~ trac8~ç~0, abcr~o e recu sa da es teri
I i:, in açd O i ::l;Je ri ali sta . lizaçao Co !"e ul s iva, t c rn a r arl -s o 2;,
reivin di caço es po litic a~ internacio~
I ,fl., in fGrL ação e o ~J CC::':s o ~j ccn t rac8 - nai s , f c rranJo a o deba t e 8 c c n f r o nt a
pção ~ r.: uita .:i vez::;:..; LI , p r evi 16 C] i o dos çã o pe r t~do o I. ;undo. -
r i c os . r- e s c: II i ~ as q u C! c ,~ n c.u z a n a r" ~ t :J - As for cas contr~rias a estes direi-
oosl"ai s s ;::u r os (~ :.:; co ntr aCJf)ç3 0, não tos da ; ulh er s~o ~o davosas. El as in
são oe r r ic. i do:,; do vi d:: 00 c c ntr Ci l c: cia:.:.. c 1 u e rii 9 o ver nos , I ';J r ,~ j as , a b u r o c r a cI
rult in ac i onais f 3 rm~c~ u t i cas q ue co l c - Q m6 d~ca, pa rtid os r c li ti cos e c rga-
ca i. , as s ua -o p ri o ri o.,~ ci8S e lucr o s 8 Ci: c~ nizaço es a f1 ti- abo r t o, a s qua i s for -
tri Fnto das ,-,ec ''')s:.; idad (cõs d êS :, '....: ~h 8I'eS , I çam as ~, ulhsr s s ~J sofrs r e 'a I, or rer,
Je ac o r do C~ i ~ ~ u8 · 1hes r ende ~ ais di I e l;l n cr.:e do ["o r :::;l i d~:~~ .
I! O su rgimento d ~ sta lu ta p ara , derrQ
us e f e i tu,:) S ? C :.J n ~ ~ l.: i LJ ..3 d us e LJ n o:: r 3 c8 - ta r es tas f e rç c:s , ter~ U I .. i mpacto e::
pt iv os sãs ,u it 23 ~scon~i.~0ti , da~
uJ ~r i ~ e .- : ~1 1:..: '_1 n s
V CZGS
c ~ sos L12 J os:: ç 2 ~ r~
I toda s à S lut as pelos direitos bc1si -
21 S cos do conju r. t o ~ ~ Hu ~an idade.
ves . l; USu ':":e c ~ ntr· :;cer=,t iI,JC3 ~ u r i : C:-:Q -
re s .:1 bas t;'::Jn~ e c; _; =cr . r:~!"'Z".i ~ 2 LJO 8 2;i ~ ; .;u i
Lb ~;) f s ~ s h~ ~rií , ci,:: iJ S ri :_i.;j,j~ C0 n -
Lrc a inf~ r : :: G :~ ' : O :: : :' Ln l ic i~ a:.., õ 3C ;]~- ', D r::O R Uí'lA
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planeamento Jami/iar
Tal como no conjunto dos países sabilidade moral por parte dos pais , que contra tais forças, novos .grupOs
ocidentais, também em Portugal se face ao s filhos . O resültado ·de tal ati - põem já a questão em termos renova-
equaciona re gulamentação da natali- tude é bem patente em modos de vida' dos. Grupos esses para quem a ques-
familiar em que a falta de atenção, de tão do planeamento do número de fi-
dade com planeamento familiar. Quer
carinho e de cuidados 'se traduzem lhos diz essencialmente nespeito a
dizer, pressupõe-se que a regulamen-
numa negligência educacional inadmis- uma nova concepção do acto sexual,
tação do número de filhos do casal-
sível. Qualquer educador sabe das di- do novo papel da mulher na sociedade
e, portanto, o acto sexual - ap enas
ficulda<les de qem educar uma criónça, e do que poderão ser as novas rela-
cabe ao quadro da instituição famil iar . ções entre os sexos.
quanto mais muitas ao mesmo tempo .
Todavia . se em princípio tal pressu - Vejamos sucintamente em que se
Mas convém reconhece r que grande I
posto assenta numa realidade de facto , parte das forças instituciona :s, que de- traduz esta nova concepção . Feliz-
é urgente neconhecer também que fendem tal concepção da vida. são as mente , cada vez maior número de ca-
contracepçã o e fJlaneamento familiar mesmas que nunca falaram senão sais, principalmente jovens, aprecia o
são duas realidades distintas . Na ver- teoricamente contra as guerras, que acto sexual como a expressão senso-
dade, qualquer mãe solteira poderá têm sido incapazes de contribuir efec- rial da afectividade e, daí, desligando-o
planificar e ter o número de filhos que tivamente para a diminuição da alta da procriação · Depois, a população
deseja. mortalidade infantil em alguns países portuquesa pratica na verdade o pla-
Depois, o acto sexual é prioritaria- catól icos, e c uja missão pretensa- neamento familiar. Áreas há do país,
mente visto - ou foi visto até aqu i - mente educad o ra terá que falhar pois em que o número médio de filhos por
como um facto tendente a reproduzir está por demai s afastada dos proble- casal é apenas dois, e certamente tais
espécie . O prazer da relação sexual mas reais . E é reconfortante verificar casais não usam apenas o «coitus
cons iderado pecaminoso e portanto interruptus» . Concomitantemente, o
o seu sentido deverá advir apenas da grande número de abortos ilegais, por
reprodução. Pretende-se, pois, justifi- todos conhecido, revela um d esejo de
car a prática de uma função biológico- regulação dos nascimentos. Tal ati-
-afect iva com qualquer coisa que tude, embora em parte resultado de
eventu almente a transcende , problemá- pressões de carácter económico, que
tica q ue tem legitimado a ideia de que não são de desprezar, resultam tam.-
a mulher deverá ter relações sexuais bém do novo papel que a mulher rem
apenas no seu período mensal infertil . desempenhado na força de trabalho ·
Ta l quadro c ultural é bem c o nh e- Mas re sulta aind a do novo sentido
cido Assim , segundo el e, a soc iedade de responsabilidade dos pais - do pai
dev erá ser constituída pela célula fa- e da mãe - perante os filhos e da
mili ar , c omposta pe lo pa i - o pater c ompreensão do papel fundamental de
famíl ias - detentor da autoridade fa- ambos na sua educação.
miliar. pe la m ãe. como força reprodu- Reconhecer o debate nos rermos
tora tanto da espécie como das atitu- aqui propost·os é um acto cívico que
des cu lturais , dominantes, e do con - qualquer cidadão terá que enfrentar.
junto dos herde iros - os fi lhos que A. questão não é um dilema de vida
adv irão de tal união legal. v ersus morte , que a herança cultural
Raros não são os casos em que tal legou e ainda hoje nos pretende im-
tipo de família esconde uma enorme fJingi r. lO . sim , um reconhecimento de
in co nsc iênc ia ou hip.ocris ia social. No- que no mundo moderno , que todos de -
rTl ca damente no que diz respeito ao sej am o s ma is humano . a responsabili-
tema que aqui debatemos - a 'regula- dade de se r mãe o u pai é um acto
mentação da natal idade - tal esquama dema siadamente sér io para ser dei-
deu origem a um falso dilema que xado ao ac aso. E a co nstat ação de que
co nvém dete c t ar - o direito potencial a psico log ;a infantil é uma aquisição
dos filhos à vida, versus a sua conde- científica moderna que deverá ser le-
nação à morte por parte dos pais Na vada em conta na educação dos filhos .
real idade, a dual idade do esquema E ainda um desejo consciente por parte
vida/ morte é' central à tradição cristã dos pa is de confrontar os filhos não
e constitui a espinha dorsal de toda a com um mundo de miséria física e
problemática católica . É bem .c onhecido moral mas com um lugar de realização
o papel central da natividade e morte pessoal e co lectiva .
de Jesus em toda a li.turgia re ligiosa . Assim, o que é preciso é uma at i-
A aceitação desta dualidade no pJano tude de militânci·a que. consciente e
do dia-a -dia por grande parte 'da popu- colectivamente, derrube os mitos an -
lação tem tido no passado- - 'e -tem cestrais que já não servem e que ins-
ainda hoje - consequências desastro- titucionalize os mecanismos jurídicos
sas . Em primeiro lugar legitima .so- e de saúde que permitam uma ampla
cialmente a aceitação de filhos inde- divulgação de todos os métodos de
sejados , com todos os problemas emo - cz'766 y D é-?;c6cu-ct.o - d f contracepção. Só tal atitude poderá
cionais que daí podem advir. Depois, '-.J favorecer uma maternidade e uma ·pa-
pode traduzir- se numa total irrespon- 'J?&v";:(/Cf.«7/J:.?,dé'Y J Õ. ._veLtf~ ternidade autêntica, consciente e plena .
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DiVLJL6A a nOLETiM!
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iNSCREVE · TE no GRUPO!
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