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fam�lia que zelava por mim, uma cama quente, uma boa refei��o, meu pai era um homem
disciplinado, era um dos poucos patrulheiros da nossa vila, quando eu era um pouco
mais velho, ele me ensinou a como me virar nas matas, tal como me fazia praticar
todo santo dia, meus reflexos, minha tenacidade, e n�o menos, minha m�e me fazia
estudar mais e mais a cada dia, eu fui aprendendo cada vez mais sobre o mundo a
minha volta, no entanto, no dia em que o anci�o da vila recolhia os jovens, e assim
era imposto a n�s, a cerim�nia de amadurecimento, onde o vencedor teria a chance de
sair da vila para enfim, explorar o mundo a fora, foi tenaz e complexo, os embates
n�o eram letais, mas geralmente a maioria se feria feio, no fim, eu consegui essa
gl�ria de poder explorar o t�o sonhado mundo a minha frente, e assim, eu parti em
dire��o a todo um novo aprendizado, at� que chegou no dia, em que eu me corrompi,
me corrompi pela ambi��o e compulsividade, minhas habilidades ficavam cada vez mais
refinadas, me juntei a um pequeno grupo, feito por alguns humanos e elfos, algo
chamado de nocte caliginis, ha muito tempo n�o lembrava disso, n�s faz�amos coisas
perversas, mat�vamos por dinheiro, recolh�amos pertences que n�o nos pertenciam em
prol do dinheiro, eu fazia, em prol da adrenalina, eu sabia que era errado, me
culpo e me atormento entre meus transes, e pe�o perd�o a cada vida que foi
recolhida de forma injusta, mas ante aos meus pecados, hoje eu vago sozinho, j� que
o meu grupo foi consumido pela gan�ncia e pelo v�cio da morte, hoje, pelo menos
ainda, a rainha dos mortos me consola, e me permite continuar em minha cruzada pela
liberdade daqueles que tiveram suas vidas colhidas antes do tempo, e eu serei a
ferramenta para terminar com esse frenesi de insanidade imposto por esses man�acos,
e usarei do seu pr�prio veneno contra eles.