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100
POESIAS
QUARTA SERIE
(1912-1925.
3.a EDIÇÃO
Ic.l
Irobarts
POESIAS
ALBERTO DE OLIVEIRA
POE5IA5
QUARTA SERIE
(1012-1925)
2? EDIÇÃO
ALBERTO DE OLIVEIRA
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ODE CÍVICA
Diz-lhe o Sol :
— " Accendi por estes céos escampos
Meus raios de mais luz para dourar-te os campos
E fazer rebrilhar o espelho de teus rios;
Meu escrinio de rei ficou sem esmeraldas,
Pois todas espalhei de teus cerros nas faldas
E em teus bosques sombrios.
14 POESIAS
ODE CÍVICA 15
•Dei-te —
e mal sabes quanto é vasto este thesouro
Minha, minas de prata e minhas minas de ouro,
Diamantes sem iguaes no mundo, coloradas
Pedras —
raro lavor de minhas of f icinas,
Verdes, róseas, azues ou negras turmalinas,
Euclasas e granadas;
16
ODE CÍVICA 17
18 POESIAS
O SUPREMO REMÉDIO
24 POESIAS
RIO VERDE
ALMA E CÉO 25
26 POESIAS
ALMA 3 CÉO 27
A CANCELLA DA ESTRADA
Cavalleiro, á disparada,
Lá vae no cavallo ardente.
Cavalleiro em descuidada
Marcha, lá vem indolente.
ALMA E CÉO 29
ALMA E CEO 31
CORPO E SOMBRA
PEDRA DE TUMULO
ALMA E CÉO 33
RAUSO
ALMA E CÉO 35
EM PLENO SONHO
ALMA E CÉO 37
TORNANDO A PETRÓPOLIS
Petrópolis, cidade
Onde da mocidade
Se me esfolhou, gloriosa,
A ultima rosa
38
Em seu chegar e se ir
Dando um sorrir;
Petrópolis, a ver-te
Torno, e qual torno, adverte,
Torno, a alma combalida
De tanta lida.
ALMA E CÉO 39
Recebe-me, cidade,
Tu que em mais doce idade
Retiro, onde vivi,
Florear-me vi.
Adormecei-me as maguas,
Auras dos cerros, aguas
Que em flébeis murmúrios
Correis dos rios
40 POESIAS
O CEO DE CURITYBA
CEO FLUMINENSE
ALMA E CEO 43
AGUAS PASSADAS
44 POESIAS
SERRA DO PALMITAL
TROPEL DE VAGAS
46 POESIAS
PASSANDO
Vi de passagem, viajando
(Melhor, voando) no trem um rio
E uma arvore e um banco. E tantas cousas mais
(Tantas já tinha visto) fui olhando
Por desfastio
Pontes, barrancos, outros rios, animaes.
Ovelhas, bois, carros de bois. campinas,
Capões, ilhas perdidas na planura.
Lavouras, catingaes, descampados, usinas;
Agora escura
De um lado a matta,
Um cruzeiro defronte.
Agora uma cascata,
Agora um rancho, agora um' moinho, agora um monte:
E ia-se tudo, ia-se-me á passagem.
Sem me emtanto ficar de tanta cousa imagem
Imagem, só, do trem ao solavanco,
alli,
ALMA E CÉO 47
48 POESIAS
CORBELHA DE ROSAS
VIDROS OPACOS
50 POESIAS
O MAIOR PESAR
SENSITIVA
04 POESIAS
O ÚNICO THESOURO
(Francisco Villaespesa)
56 POESIAS
Voltas
ALMA E CÉO 57
FREMOR
ALMA E CÉO 59
o lírio intangível
DEPOIS DA CHUVA
64 POESIAS
ARCO-IRIS
66 POESIAS
FEIRA DE IRRACIONAES
A correr, a correr
Com o cavallo e a mulher.
!
ALMA E CÉO 67
EM SANTA THEREZA
ALMA B CÉO 69
70 POESIAS
CANÁRIO E GAIOLA
II
III
72 POESIAS
IV
ALMA B OÉO 73
FOLHAS DE ÁLBUNS
MODOS DE VER
— Tudo miséria
é
Ouço a um philosopho. E outro me diz
— Tudo é illusão !
Outro — tudo é
: espirito !
Infeliz
Do homem que ouvidos presta ao que lhe diz
Este philosophar contrario e vão
A verdade, a verdade eu apprendi-a,
A única verdade,
Com as aves que lá fora, á luz do dia,
Nas arvores em flor
Dizendo estão á Immensidade:
— Tudo é amor !
ALMA E CÉO ?5
II
MARIA DA GLORIA
76 POESIAS
III
VELAS NO MAR
IV
MOLDE DE SEIO
ALMA B CÉO 79
Só o S do nome delia
a letra inicial,
Me memoria e ahi se move e agita.
ficou na
Suzanna acaso? não. Acaso Serafita?
Sofia? Também não. Acaso Sylvia? Stella.
A ALMA E O CORPO
A ALMA
O CORPO
NÚPCIAS DE PRIMAVERA
82 POESIAS
A CRUZ DO ESCALVADO
AI. MA E CKO 83
AS ANDORINHAS DE CAMPINAS
84 POESIAS
ALMA E CÊO 85
SUAVIDADE
(Amado Nervo)
INVESTIDA
VIVER...
90 POESIAS
ALMA E CÉO 91
VERDE
(Á Maria Amélia)
FORMIGUINHA
ALMA 15 CKO 93
FUMAÇA DE AGOSTO
Voltas
ALMA E CÉO 95
LONGE
96 POESIAS
A GRANDE ESMOLA
II
98
III
IV
ALMA E CÉO 99
100 POESIAS
A RAQUEL SAENZ
LTBELLULA
FLOR DE CAVERNA
104 POESIAS
ARVORE AMIGA
VESTÍGIOS divinos
(Na serra nrc Marumcy)
106 POESIAS
AVES NO POUSO
Os penhascos do mar.
Inda conversam em segredo,
Asas agitam,
Piam, atitam. .
Mas adormecem.
Horas suaves
As do repouso, ó aves!
Pudesse eu, como vós, tendo cansado
De tanto a um lado e outro lado
Andar, a ir e vir,
Também dormir
.
VELHICE
Velhice!
— "Amigo, diz-me um amigo,
Diz, e é verdade:
Sabe que a boa idade é a ultima idade,
E és bem feliz de envelhecer commigo.
Poucos vingam o cimo em que ora estamos;
Arvores altas, não nos toca os ramos
O sopro máo que ahi em baixo as mais agita.
Bemdita e rebemdita
108 toesias
DIA DE SOL
Olavo Bilac.
22 de Janeiro.
23 de Janeiro
116 POESIAS
24 de Janeiro.
118 POESIAS
25 de Janeiro.
CHEIEO DE FLOR H9
27 de Janeiro.
30 de Janeiro.
31 de Janeiro.
Durmamos.
122 POESIAS
M. F.
2 de Fevereiro.
123
CHE1K0 DE FLOR
3 de Fevereiro.
Inclina a
e agreste acácia as amarellas
Flores desfolha no ar.
124 POESIAS
5 de Fevereiro.
Á hora do correio.
De quemi será, pergunto a cada instante,
A carta que lhe veio?
Será do noivo? Terá noivo? amante?
7 de Fevereiro.
126 POESIAS
io de Fevereiro.
li de Fevereiro.
CARNAVAL
li horas da noite.
17 de Fevereiro.
18 de Fevereiro.
A Él(
iç de Fevereiro.
20 de Fevereiro.
São as casuarinas,
São as três casuarinas que alli em frente
Da casa onde agoniza a pobre doente,
Espectraes uivam, rumorejando plangentemente.
! .
134 POESIAS
22 de Fevereiro.
Quem é? quem é?
136
24 de Fevereiro.
25 de Fevereiro.
Élena arrebatou-o
Ou elle a ella. Estão
Sempre juntos. Num vôo
Vão-se, como nurfi vôo os pássaros se vão.
! !
138 POESIAS
26 de Fevereiro.
Vi-os vi-os
! mas pergunto
!
140 POESIAS
Noite estrellada
Que daqui vejo de meu quarto, ansioso,
Dá-me teu calmo, teu sidéreo goso,
Deixa-me olhar-te na amplidão sem fim
Quero esquecer. .
27 de Fevereiro.
Vim
E achei vazio de hospedes o hotel.
Haviam todos ido
Êm tropel
A vêr um destemido
Aviador que do Rio, em ascensão extranha,
Viera ter num só vòo a este alto de montanha
! :
144 POESIAS
10
146 POESIAS
Morreu Magdala
:! !
28 de Fevereiro.
148 POESIAS
2 de Março.
3 de Março.
5 de Março.
6 de Março.
8 de Março.
Ou borboleta; alli,
Tudo esqueci.
154 POESIAS
9 de Março.
io de Março.
Deixei o hotel.
sahida;
Fui despedir-me de Élena á
'
nao ainda
Disse-me adeus, ma. quando
De seus olhos distante,
Vi-a tornar á mesma alacridade.
e linda.
Ria-se, ria-se, aloucada
.
156 POESIAS
No trem.
Embora a alma desilludida,
Enlevam-me a grandeza e formosura
Da serra. Vou descendo, vou descende.
Da manhã aurirosea á claridade.
Tumultua em cada arvore florida,
Em cada pedra ou fonte,
Em cada abysmo, em cada gruta escura,
Por todo chão, por toda encosta e todo monte
A orgia dionysiaca da Vida.
Respirando estes ares,
Tanta belleza em torno olhando e vendo,
Vão-me fora os pesares
Ou vão também descendo... Vou descendo.
Fica lá em cima o sol, o almo esplendor do dia,
Fica o riso, a festa, a alegria;
Tristeza ou magua é como o enxurro, é como a bruma,
Rola em baixo e é humidade e espuma . .
162 POESIAS
Estanisláo
António
São
As corujas no engenho (olhando fora)
E' tudo escuridão
Estanisláo
António
Estanisláo
António
Estanisláo
António
Estanisláo
António
Estanisláo
Estanisláo (interrompendo-sc)
António
ESTANISLÁO
António
Estaniseáo
166 POESIAS
António
Estanisi.áo
Ouço passos...
António
Estanisi.áo
António
Uma voz
Estanisláo!
Estanisláo
Estanisláo
António
Eu nada ouvi.
Estanisláo
Estanisláo
Ouviste?!
António
Estanisláo
168 POESIAS
A visão
Estanisláo!
Estanisláo
Emfim, desapparece
Emfim,
És tu, meu derradeiro e devotado amigo
Novas de quietação possas trazer comtigo.
! ! ! ! ! ! ! : !
António
Estanisláo
O torreão abateu
Oh meu
! torreão de pedra erguido para o céo !
Á tarefa ao labor
! —
Com tua alegre voz,
!
António
OLAVO B1LAC
II
III
IV
MELLO MORAES
II
182 POESIAS
III
184 POESIAS
POBRE LUIZA!
REGINA TAYLOR
M. L.
IRENE
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ALMAS IRMÃS
192 toesias
194 POESIAS
SALVE, MARIA!
Salve, Maria
SUA VOZ
EXPRESSÃO DE OLHAR
200 POESIAS
DENTRO DO SONHO
REDIVIVA...
202
ANSIEDADE
Leva-me além !
CAMARÁ ARDENTE 203
204 POESIAS
FRUCTO DE CARDO
Apesar de má ventura,
Revezes e desenganos,
Passados já tantos annos
Inda lhe sinto a doçura.
206
ROSA MURCHA
Voltas
210 POESIAS
EXCELSITUDE
218 POESIAS
CATTLEYA
NÉVOA E SOL
220 POESIAS
VAGALUME
CRESCENTE DE AGOSTO
»'
;
222
O CAMINHO DO MORRO
224
FIM...
(Perspectiva lunar)
Primeira sombra :
Segunda sombra:
Primeira sombra:
Segunda sombra:
Niveo cortinado.
. !
Primeira sombra:
Segunda sombra :
Primeira sombra:
15
ALMAS SOFFREDORAS
A FUMAÇA DA FABRICA
II
O FERREIRO
III
TIO PEDRO
IV
VIDRAÇAS OPPOSTAS
230 POESIAS
V
SORRISO DE AGUA
POETA SERTANEJO
232
PALMEIRAS E BAMBUS
O SABUGUEIRO DE RAYMUNDO
CORRÊA
19*3-
234 POESIAS
IRONIA
FLORESCÊNCIA
FIAPO DE LA
VELAS AO VENTO
MASTRO" VIAJANTE
11
BEIJO DE ESPUMA
III
SONHO DE BARCO
IV
RECANTO DE PRAIA
CHORO UE VAGAS
ANGELITA
A PRECE DA LUA
AGUA LUSTRAL
O LIVRO DO CEO
246 poesias
LYRA QUEBRADA
ALTO DE SERRA
-I
MANHA
II
DECLÍNIO
III
ALTA NOITE
Pags.
ODE CÍVICA
Desde esse extremo Norte 11
ALMA E CEO
2^
O supremo remédio
Rio verde ~*
2^
'A cancella da estrada
Corpo e sombra *»*
Pedra de tumulo 2
^
Rauso *4
Em pleno sonho *;>
Tornando a. Petrópolis 37
O Céo de Curityba 41
Céo fluminense 42
Aguas passadas 4.j
Serra do Palmital 44
Tropel de Vagas 45
Passando 46
Corbelha de rosas 4S
Vidros opacos 49
O maior pesar 51
Sensitiva 53
O único thesouro 54
Quem canta seu mal espanta 56
Premor 58
.
252 índice
Pags.
O lirio intangivel 59
Depois da chuva 61
A' Leilah Guimarães 63
Arco-iris 65
Feira de irracionaes 66
Em Santa Thereza 67
Canário e gaiola 70
Folhas de álbum:
— Modos de vêr
I 74
II— Maria da Gloria 75
III— Velas no mar 76
IV — Traduzindo uma queixa 77
Molde de seio 78
S 79
A alma e o corpo 80
Núpcias de Primavera 81
A Cruz do Escalvado 82
A's andorinhas de Campinas 83
Suavidade 86
Investida 88
Viver 89
Verde 91
Formiguinha 92
Fumaça de Agosto 93
Longe p^i á
A grande esmola 96
A' Raquel Saenz 100
Libellula 102
Flor de caverna 103
'
CHEIRO DE FLOR
No alto, cintado cie nuvens 113
CAMARÁ ARDENTE
I:
Pags.
II:
RAMO DE ARVORE
Raio ou vento em relha arvore 217
Cattleya 218
Névoa e sol 219
Vagalume 220
Crescente de Agosto 221
A alma dos vinte annos 222
O caminho do morro ! 223
Fim 224
Almas soffredoras:
Pags.
Palmeiras e bambus 232
O sabugueiro de Raymundo Corrêa 233
Ironia 234
Florescência 235
Fiapo de lã 236
VELAS AO V0NTO:
— Mastro viajante
I 237
II — Beijo de espuma 238
III — Sonho de barco 239
IV — Recanto de praia 240
—
V Choro de vagas 241
Angelita 242
A prece da lua 243
Agua lustral 244
O livro do Céo 245
Lyra quebrada 246
Alto dh serra:
— Manhã
I 247
II — Declínio 248
111 — Alta noite 249