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voltemosaoevangelho.com/blog/2018/08/proposito-e-linha-historica-da-biblia/
O texto abaixo foi extraído do livro 40 questões para se interpretar a Bíblia, de Rob
Plummer, da Editora Fiel.
O propósito da Bíblia
A Bíblia é, ela mesma, evidência de suas principais afirmações – ou seja, que o Deus que
fez os céus, a terra, o mar e tudo que há neles é um comunicador que tem prazer em se
revelar a seres humanos caídos. Em Hebreus 1: 1-2, lemos: “Havendo Deus, outrora,
falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias,
nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o
universo”.
O propósito da Bíblia é tornar uma pessoa sábia “para a salvação pela fé em Cristo Jesus”
(2 Tm 3: 15). A Bíblia não é um fim em si mesma. Como Jesus disse aos peritos religiosos
de seus dias: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas
mesmas que testificam de mim” (Jo 5: 39). Assim, sob a superintendência divina, o alvo da
Bíblia é levar seus leitores a receberem o perdão de Deus em Cristo e a possuírem a vida
eterna no relacionamento com o Deus trino (Jo 17: 3).
Deus preparou as coisas para a vinda desse Messias por focalizar sua obra reveladora e
salvadora nos descendentes de Abraão – ou seja, os israelitas ou judeus. Quando Deus
outorgou suas leis santas e enviou seus profetas à nação de Israel, isso deixou claro que
ele planejava uma bênção mundial que procederia dos judeus num tempo futuro. Deus
prometeu a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12: 3, ênfase
minha). De modo semelhante, no livro de Isaías, lemos que Deus falou profeticamente da
vinda do Messias: “Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e
tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios,
para seres a minha salvação até à extremidade da terra” (Is 49: 6, ênfase minha). De
acordo com a Bíblia, Jesus inaugurou essa salvação mundial, que será consumada no
retorno dele. Enquanto todas as pessoas são condenadas justamente pela ira santa de
Deus, a morte de Jesus na cruz concede perdão àqueles que confiam nele. Uma pessoa
se torna parte do povo de Deus – um súdito do domínio do Rei Jesus – por se converter de
sua rebelião e confiar na morte substitutiva de Jesus por seus pecados. Como lemos em
João 3: 36: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde
contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
A consumação da salvação de Deus ainda está para ser revelada. A Bíblia ensina que
Jesus certamente virá de novo (1 Ts 4: 13-18). Enquanto eruditos debatem sobre alguns
dos detalhes concernentes à volta de Jesus, as Escrituras são claras em afirmar que a
morte e o pecado (agora vencidos na cruz) acabarão para sempre (Ap 20: 14-21: 4). Todos
que receberam o perdão de Deus em Cristo habitarão com Deus para sempre em alegria
infinda (Jo 14: 2-3; 17: 24). Aqueles que se tiverem mantido em rebelião contra Deus não
terão uma segunda chance de arrependimento depois da morte; serão punidos com a
separação eterna de Deus (Jo 3: 36; Mt 25: 46).
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Este livro foi escrito para oferecer instrumentos para se
interpretar a Bíblia corretamente e respostas para questões
relevantes levantadas por todo pastor, estudante de teologia,
professor ou leitor que busca entender melhor a mensagem
da Bíblia. Desenvolvido a partir de 40 perguntas
selecionadas sobre a interpretação da Bíblia e dividido em
quatro grandes partes que abordam “O cânon e a tradução”,
CONFIRA
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