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A FORÇA DO ACASO.

Na desilusão do acaso fiz firme laço, tornei – me escravo de um amor indeciso, talvez por amor ao perigo
tenha feito deste meu grande amigo, parti da premissa que buscar-te em braços alheios fosse solução,
em que pese minha ausência de discernimento busco – te com tal alento, que nem mesmo o tempo foi
capaz de rabiscar a saudade dos novembros que estivemos a partilhar, ver te partir fez de mim nova
criatura.

VIESTE
Vieste pelas ruas desertas, ao te ver fiz – me logo poeta, tão tranquila é bela tua presença ostenta a
sensibilidade do toque da menina com a firmeza da tua essência de mulher, tu não és sonho, és a
existência ter te como parceira confortaria minha risada ao passo que lhe daria o amado coração, que se
agrada, sente e vibra, possui a forma que me afigura como um bobo, morrerei um dia de cada vez se não
puder ter essa ternura por toda a vida ..

Lembro-me da primeira vez que vi ela, não sei com precisão indicar uma data ou hora, lembro – me do
cabelo grande quase até as costas, da facilidade que ela expressava seu riso que saia sem esforço, não
busquei seus olhos pois me acanharia demais encarar aquele olhar, não sei se eu conseguiria me
expressar sabe? Na verdade, não sei o que eu estava sentindo, mas senti algo que nunca tinha sentindo
antes, olhar para ela me trazia paz, mas imaginar-me sem ela gerava em mim uma angústia

Tudo bem se você não tiver um casaco, eu aceito seu abraço.

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