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Aula 2 –

Simulação de Circuitos
Direção de Ensino do Campus Paulo Afonso
Coordenação de Engenharia Elétrica

Prof.ª Msc. Brunna Santana de Vasconcellos


Laboratório de Engenharia I/2018.2
2 Proteus – Software de Simulação de Circuitos

Introdução
→As disciplinas de laboratório são importantes para a
formação do Engenheiro pois permite visualizar na
prática os conceitos aprendidos em sala de aula.

→Em Eletrônica, a prática deve ser por duas vias: a


simulação computacional e a implementação de
circuitos.

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3 Proteus – Software de Simulação de Circuitos

Introdução
→No caso de circuitos eletrônicos é geralmente
possível (apesar de caro e demorado) que sejam
fabricados um ou mais protótipos do circuito
projetado.
→Nestes protótipos são realizadas medições e testes,
muitas vezes acompanhadas de trocas de
componentes, até se obter uma “versão final” cujo
funcionamento aproxima-se do desejado.

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Introdução
→Levando idêntico raciocínio para o caso do projeto de
circuitos integrados, observa-se a impossibilidade de
se seguir o mesmo procedimento. Uma vez que a
fabricação de circuitos integrados envolve uma série
de etapas com tecnologia complexa e cara, a
fabricação de protótipos deve ser minimizada.

→Uma limitação adicional é o fato de ser impossível


“trocar” um transistor dentro de um circuito
integrado ou fazer uma ligação esquecida

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Introdução
→Além disso, as medições de parâmetros de
dispositivos dentro de um circuito integrado, apesar
de serem possíveis, envolvem problemas de acesso e
necessita-se instrumentação com grande grau de
complexidade.
→Ou seja, é imperativo que os projetistas de circuitos
integrados saibam como seus projetos vão se
comportar antes de tentar fabricá-los.

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Introdução
→Vantagens da simulação:
→O projetista pode verificar, dentre várias configurações
disponíveis, qual terá desempenho mais adequado à sua
aplicação;

→Como não há necessidade de se construir diversos


protótipos e fazer testes e medições em laboratório, é
também desnecessário adquirir ou obter componentes
para montagens experimentais.

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Introdução
→Vantagens da simulação:
→Todos os “componentes” do simulador “funcionam” e “não
queimam”. Quando se faz a montagem de um protótipo no
laboratório, é possível que se tenha a má sorte de se usar
componentes defeituosos ou com características diversas
daquelas constantes nos catálogos. Desta forma, ao
contrário da simulação, se o protótipo não funcionar
adequadamente não se saberá com certeza se tal se deve
a:
→Projeto errado;
→Montagem errada;
→Componentes danificados ou fora de especificação.

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Introdução
→Vantagens da simulação:
→É possível fazer todo o tipo de “medida” no circuito
simulado, mesmo que tais medições sejam difíceis
(gerariam ruído ou carregariam excessivamente o circuito),
inconvenientes (o circuito poderia ser destruído) ou
impossíveis (não se tem o equipamento necessário).

→É perfeitamente viável com um simulador fazer


“experiências”, tais como trocar valores dos componentes
ou até mesmo tentar novas configurações, por mais
“estranhas” que sejam, sem receio de danificar o circuito
ou os equipamentos de teste.

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Introdução
→Atualmente existe uma variação considerável de
simuladores eletrônicos disponíveis no mercado.

→Os mais usados no ensino da Eletrônica são:


→Pspice;
→Multsim;
→EletronicWorkbench(EWB);
→Proteus.
→Psim

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Proteus

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11 Proteus – Software de Simulação de Circuitos

Proteus - Definição
→O Software Proteus é atualmente considerado uma
ferramenta essencial para estudantes e profissionais
que desejam criar circuitos, simular e elaborar lay-
outs de aplicações analógicas e digitais, inclusive
microcontroladores.

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12 Proteus – Software de Simulação de Circuitos

Proteus - Definição
→O grande diferencial do PROTEUS com relação a
outros softwares é a capacidade de simular circuitos
elétricos e circuitos microcontrolados, pois além de
fornecer componentes animados, também possui as
ferramentas necessárias para depurar o software
desenvolvido para o microcontrolador,
acompanhando seu comportamento na simulação do
hardware.

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Proteus – Módulos de Trabalho


→No PROTEUS, quatro módulos trabalham em
conjunto fornecendo todas as ferramentas
necessárias para o processo de desenvolvimento,
veja abaixo quais são eles:

→ISIS – Inteligent Schematic Input System (Sistema de


entrada de esquemático inteligente)
Ferramenta para desenvolvimento de
esquemáticos, sendo possível gerar projetos multi-
sheet, gerarem relatórios, entre outras funcionalidades
relativas a desenvolvimento de esquemáticos.
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Proteus – Módulos de Trabalho


→No PROTEUS, quatro módulos trabalham em
conjunto fornecendo todas as ferramentas
necessárias para o processo de desenvolvimento,
veja abaixo quais são eles:

→VSM – Virtual System Modeling (Modulação de Sistema


Virtual)
Este módulo é responsável pelas simulações e animações
de componentes e, principalmente, na utilização de
microcontroladores, já que é através desta tecnologia que é
possível emular microcontroladores no PROTEUS. O VSM
trabalha em conjunto com o ISIS, permitindo que diretamente no
esquemático sejam utilizados componentes animados, como
motores, led’s, display’s, etc.
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Proteus – Módulos de Trabalho


→No PROTEUS, quatro módulos trabalham em
conjunto fornecendo todas as ferramentas
necessárias para o processo de desenvolvimento,
veja abaixo quais são eles:

→PRO-SPICE – SPICE3F5 para simulação matemática


O PRO-SPICE também trabalha em conjunto com o ISIS,
utilizando modelos matemáticos SPICE, permitindo que na
simulação sejam utilizados instrumentos e gráficos.

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Proteus – Módulos de Trabalho


→No PROTEUS, quatro módulos trabalham em
conjunto fornecendo todas as ferramentas
necessárias para o processo de desenvolvimento,
veja abaixo quais são eles:

→ARES – Advanced Routing and Editing Software


(Roteamento Avançado e Edição de software)
O desenvolvimento de layout’s (PCB) é realizado no ARES,
onde através de uma interface própria, podemos importar o
netlist do ISIS, definir padrão de trilhas, pad’s, vias, etc. O ARES
permite desenvolver projetos de um até 16 layers, roteamento
automático, auto-placement, etc.
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Proteus – Módulos de Trabalho


→Apesar de termos quatro módulos trabalhando no
PROTEUS, efetivamente têm dois ambientes de
trabalho, sendo o ISIS responsável pelo esquemático,
simulação e animação de componentes e o ARES
ferramenta para o desenvolvimento do layout.

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Proteus – Ambiente de Trabalho

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Proteus – Ambiente de Trabalho


→BARRA DE FERRAMENTAS

Arquivos e Impressão

Comandos de Grid e Zoom

Comandos de Edição

Ferramentas de Design

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Proteus – Ambiente de Trabalho


→BARRA DE FERRAMENTAS
a) Comandos Principais

b) Instrumentos, gráficos e
acessórios ( Gadnets)

c) Gráficos 2D (desenho).

d) Ferramenta de orientação
dos componentes.

(a) (b) (c) (d)

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Proteus – Criando os Esquemáticos


→Ao criarmos um esquemático no ISIS, e salvarmos
em uma pasta determinada, observamos que em
um único esquemático são salvos diversos
arquivos que são interligados, dentre eles
destacamos:
→.DSN - Arquivo dos esquemáticos.
→.DBK - Arquivo de Backup
→.SEC - Arquivo contendo esquemáticos exportados
→.MOD - Arquivos de informações de projetos
hierárquicos, subcircuitos, etc.
→.LIB - Arquivos de Biblioteca
→.SDF - Arquivo contendo os Netlists.
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Proteus – Inserindo Componentes


→Para inserirmos os componentes clique o
ícone do Amp.Op., e em seguida clique no
botão P do seletor de objetos ou no telado, e
teremos o resultado da fig.19.

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Proteus – Inserindo Componentes


→E teremos o resultado a seguir:

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Proteus – Inserindo Componentes


→Após selecionar
os objetos
desejados, eles
ficam na coluna
“Devices”:

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Proteus – Inserindo Power E Ground


→Para um circuito funcionar devemos colocar
os terminais de alimentação VCC e GND.

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Proteus – Inserindo Power E Ground


→A ligação criada
entre um
componente e
outro pode ser
editada, clicando
com o mouse na
tecla direita na
linha e teremos na
janela que se abre
o item Edit Wire
Style
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Proteus – Inserindo Power E Ground


→Podemos também inserir
uma fonte de alimentação
de modo diferente, clicando
no símbolo do Gerador
Senoidal

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Proteus – Inserindo Power E Ground

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Proteus – Inserindo Instrumentos


→Após a montagem do
circuito, é possível agora
inserir instrumentos para
medição de valores como
tensão, corrente,
frequência, etc...,

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Proteus – Inserindo Instrumentos


→No seletor de objetos pode-se observar os
tipos de instrumentos para utilização.

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Proteus – Inserindo Instrumentos


→Observe que neste exemplo os terminais
possuem um desenho de cor azul , vermelho e
cinza, eles indicam o estado do terminal ,ou
seja:
→Vermelho = Nível lógico 1
→Azul = Nível lógico 0
→Cinza = Desabilitado.
→Observe que eles são dinâmicos, ou seja quando
clicar na Simulação no modo Play observe que
eles mudam de estado, conforme o circuito
trabalha.

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Proteus – Inserindo Instrumentos


→Podemos utilizar também um meio rápido de
leitura de tensão e corrente, para isto
utilizamos as pontas de prova.

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Proteus – Inserindo Instrumentos


→Podemos utilizar também um meio rápido de
leitura de tensão e corrente, para isto
utilizamos as pontas de prova.

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Proteus – Análise Gráfica


→Vamos agora ver um roteiro para as análises:
→Desenhar o circuito a ser analisado.
→Inserir os Geradores de sinal necessários ao
funcionamento do circuito.

→Inserir as pontas de prova de tensão ou corrente nos


pontos a serem analisados.

→Inserir o gráfico pelo ícone


→Inserir os TRACES pelo Graph->Add Trace...
→Configurar os parâmetros da simulação desejada.
→Execute a simulação pelo Graph ->Simulate Graph.
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Próxima Aula
→Experiência 02 – Circuitos Resistivos

Plantão de Dúvidas:
Terças-feiras: 18h30 às 20h ou Quartas-feiras: 20h
ou
brunna.vasconcellos.ee@gmail.com
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