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Manual de Jardinagem - 33 PDF
Manual de Jardinagem - 33 PDF
MANUAL DE
JARDINAGEM
Instruções e Procedimentos
Esta publicação de uso interno da Dubhay destina-se ao treinamento de seus
colaboradores nas práticas de manutenção de áreas verdes, jardins e afins.
Equipe Operacional
Dubhay – Terceirização Especializada
1º Edição
INTRODUÇÃO
Ela também pode ser considerada um sistema agrícola, e faz parte dos mundiais. Pode
ser encontrado na Ásia de monções (Vietnã, Camboja, Japão), utiliza poucas técnicas
de produção (mão de obra abundante e barata), cultivo em pequenas e médias
propriedades; policultura voltada ao mercado interno. Exemplos: arroz (rizicultura) e
hortaliças.
Wikipédia
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COMO UTILIZAR UMA ROÇADEIRA A GASOLINA
Introdução
Normas de segurança
A) ARMAZENAMENTO
B) LIGAR
C) DURANTE O TRABALHO
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Não utilize o equipamento quando estiver cansado, sob efeitos de álcool ou outras
drogas.
Utilize equipamento de segurança pessoal como, luvas, botas, roupas especiais, óculos
de proteção, protetor auricular e capacete.
O acessório de corte (lâmina ou carretel) não deve girar enquanto o motor não for
acelerado. Em rotação lenta o conjunto de corte não deve girar. Trabalhe sempre em
posições que ofereçam equilíbrio e estabilidade. Trabalhar em planos muito irregulares
pode provocar acidente.
Nunca toque no acessório de corte com o motor ligado. Para efetuar qualquer
operação de manutenção desligue o motor.
Nunca abasteça com o motor ligado ou próximo a qualquer fonte de calor e/ou faíscas.
Quando estiver utilizando a roçadeira, evite cortar muito rente ao solo para evitar
colisões com pedras e/ou outro detritos
.
D) MANUTENÇÃO
Não utilize qualquer tipo de produto inflamável para efetuar a limpeza o equipamento.
Nunca verifique a faísca da vela próximo ou cilindro e/ou qualquer outro produto
inflamável.
Vestuário de segurança
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Ao trabalhar com um roçadeira sempre utilize equipamentos de proteção individual
(EPI´s). A utilização desses equipamentos não elimina o risco de acidentes, mas reduz
suas consequências. O seu revendedor pode aconselhá-lo na escolha do vestuário
adequado.
1 Lâmina de Corte
2 Cabo de roçadeira
3 Gatilho do acelerador
4 Gatilho de segurança
5 Botão de liga/desliga
6 Manopla do acelerador
7 Alça
8 Proteção de filtro de ar
9 Tampa do tanque de combustível
10 Tanque de combustível
11 Primer do carburador
12 Alavanca do afogador
13 Proteção
14 Lâmina de controle do fio de nylon
15 Cabeçote de fio de nylon
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COMO TRATAR A GRAMA ESMERALDA
Frequência de Corte
Para se ter um gramado bonito o corte é fundamental e, para sabermos quando cortá-lo e
com que frequência, precisamos entender alguns segredos. A Frequência depende de
diversos fatores como temperatura, fertilidade, época do ano, tipo de grama e irrigação ou
chuva. Isso quer dizer que no verão a frequência de corte será maior que no inverno.
Muita fertilidade levará à necessidade de cortes mais frequentes, assim como chuvas farão
com que a grama cresça mais rápido. Se você quer menor frequência de corte no verão,
diminua o nível de adubação e a frequência da irrigação, ou então, use gramas de
crescimento lento como as Zoyzias.
Regras Importantes:
Esmeralda e Mini
Caracteristicas Gerais São Carlos Bermuda Tifway Santo Agostinho
Zoysia
Altura de Corte 2,5 a 5cm 2,5 a 5cm 1,5 a 3cm Média/Fina
Frequência de corte:
< 1 vez por 1 vez por 2 vezes por 1 vez por
Verão
semana semana semana semana
1 - 2 vezes por 1 vez por 2vezes por
Invero 2x por mês
semana semana semana
1. Regra do 1/3 (one third rule). Não cortar mais que um terço da altura da grama, ou
seja, se sua grama está com 3 cm, corte somente 1 cm mantendo-a com 2 cm.
Esta é a regra mais importante e recomendada pela maioria dos especialistas para que
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a grama, após o corte, mantenha-se verde e não forme partes brancas ou queimadas.
2. Use máquinas com lâminas afiadas para não machucar a ponta das folhas e assim
conseguir um melhor acabamento.
3. Aparas de grama devolvem fertilidade ao solo, porém, o excesso prejudica. Isto quer
dizer que, quando a parte removida não for superior a 1 cm, não há necessidade de
remover a palha.
Um gramado denso e verde é a base da maioria dos jardins. Sem este verde, árvores e
plantas mesmo lindas, não mostrarão seu potencial, prejudicando assim a estética do
jardim e desvalorizando a edificação. Por outro lado, um gramado bem mantido traz muitos
benefícios práticos como manter o solo livre de erosões, reduzir a poeira ou lama ao redor
da casa. É um redutor de calor natural e de luminosidade e reflexos indesejáveis, além de
ser uma área de recreação ou lazer segura para todos.
Medidas corretivas para suprir deficiências são mais complicadas e podem demorar a dar
resultados. Porém um balanceamento de nutrientes pode ser executado rapidamente.
Gramas do tipo Bermudas, Zoyzias, Santo Agostinho ou Catarina (São Carlos) têm seu
crescimento máximo em períodos de temperatura alta e podem até entrar em estado de
dormência no inverno.
A necessidade de fertilizante varia de acordo com a espécie, com o tipo de solo e suas
condições físicas e químicas como textura, compactação, estrutura, pH e deficiências de
nutrientes. Também variam conforme condições climáticas (temperatura, chuvas,
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luminosidade) ou o uso proposto e seu grau de exigência.
O maior cuidado deverá ser observado com coberturas feitas de terra, compostos, areia ou
suas misturas quanto à sua origem, pureza ou contaminação, uma vez que podem infestar
seu gramado com ervas daninhas, sementes indesejáveis, insetos, inços, etc...
Irrigação:
Passo 1: Esteja certo que a irrigação esteja atingindo todas as áreas do seu gramado.
Cantos e bordas são facilmente esquecidos por aspersores, sendo particularmente
mais fáceis de secar que a parte central.
Passo 3: Irrigue de manhã cedo sempre que possível, para ter a vantagem no inicio do
ciclo de crescimento, de menos ventos e menos perda por evaporação.
Passo 4: Irrigações profundas e não frequentes são mais eficientes que irrigações
frequentes e superficiais. As raízes crescem somente até onde a água estiver
disponível. Raízes profundas terão disponibilidade de água maior por terem acesso a
níveis mais profundos e úmidos, sendo mais resistentes à secas e dias quentes que
secam rapidamente a superfície. Técnicas apropriadas de irrigação são tão importantes
quanto a própria irrigação. Evite irrigar a mão com mangueiras porque não conseguirá
a uniformidade e profundidade necessárias.
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COMO TRATAR AZALÉIAS (Rhododendron indicum)
Solo: Por ser um arbusto rústico, a azaleia adapta-se bem a qualquer tipo de solo,
porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte
mistura de solo:
Adubação: Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que falta
nutrientes para a azaleia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
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Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da
fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK
de fórmula 4-12-4.
Podas: Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de
novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer
uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim
que terminar a floração das azaleias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos
outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a
próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.
Controlando problemas
Oídio - A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até
no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e
começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas,
isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos
mais severos.
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A PODA DA ROSEIRA
Normalmente a primeira poda deverá ser feita um ano após ter sido plantada – a dita
poda de formação, que vai orientar a estrutura da roseira. Após esta primeira
modelagem da planta, deverá ser feita a limpeza anual da roseira onde a poda vai
eliminar os ramos danificados, quebrados, ou com pragas que, se deixados
permanecer, enfraqueceriam a planta, retirando força aos ramos saudáveis que têm o
potencial de dar flores com mais qualidade.
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Existem três tipos de poda a ter em consideração com respeito às
roseiras:
Poda Baixa: Faça primeiro uma limpeza da roseira, retirando os ramos secos, fracos e
mal formados. De seguida corte todas os ramos, deixando-os a uma altura de 20 a
25cm (a partir do ponto de enxerto). Corte sempre em diagonal aproximadamente
1cm acima da gema mais próxima. Isto ajudará o brotamento. Ideal para rosas-
rasteiras, rosas “Santa Teresinha” ou miniaturas.
Poda Alta: Faça uma limpeza à planta da mesma forma que na poda baixa e corte os
ramos a uma altura de 80cm a 1 metro. As hastes mais fortes podem ficar um pouco
mais longas, mas procure que a roseira fique a uma altura adequada ao lugar onde
está situada. Este tipo de poda é dirigida a roseiras em arbusto e trepadeiras, embora
não precise de ser tão drástico no último caso.
Poda Parcial: Faça a mesma limpeza como nos casos anteriores e em seguida pode as
hastes para um terço do seu comprimento total. Esta poda é mais adequada a roseiras
silvestres e trepadeiras cujas hastes alcancem 3 metros de comprimento ou mais. É
muito importante que deixe as hastes presas ao tutor de modo a que haja um
brotamento das gemas.
É sempre importante fertilizar uma planta depois da poda, para permitir que se
alimente de forma a alcançar o seu potencial nas condições em que se encontra.
O Corte Correto
Sites Consultados:
http://www.botanical-online.com/rosesjardineriacastella.htm
http://www.tusplantas.com/jardin/flores/flor/?pagina=jardin_flores_flor_001_001
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/ao1rosas1.html
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PODA DE ARVORES
Numa cidade como São Paulo, em que a urbanização crescente está sempre em queda
de braço com a arborização, o plantio e a poda de árvores no perímetro urbano
merecem atenção especial. Nesse sentido, a Secretariado Verde e do Meio Ambiente
lança este Manual Técnico de Poda de Árvores, cujo objetivo é adequar e padronizar
os procedimentos de poda em logradouros públicos. Essa publicação complementa o
Manual Técnico de Arborização Urbana, lançado pela Secretaria em 2002.
II – PODA
A substituição do uso residencial do solo com recuo da edificação pelo uso comercial
sem recuo da edificação, assim como o alargamento do leito carroçável com redução
da largura do passeio público e/ou do canteiro central, causou e tem causado conflitos
entre a nova situação e a arborização pré-existente. Conflitos semelhantes são
estabelecidos com a instalação de redes aéreas e subterrâneas em áreas já
arborizadas, mudando assim o uso do subsolo e do espaço aéreo. Deste modo, a
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prevenção da poda de emergência somente em parte pode ser atingida com o plantio
adequado.
1. Parte aérea
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Sob esse foco, a poda deve ser executada para conduzir a parte aérea (copa) de uma
árvore no sentido de ocupar o espaço disponível e apenas excepcionalmente para
reduzir ou delimitar o seu volume. Assim, evita-se que a mesma seja “mutilada” por
podas drásticas ou executadas com imperícia.
O momento da PODA será determinado pelo objetivo a ser alcançado (tipo de poda),
associado à fenologia da árvore e às dimensões dos ramos que se pretende suprimir.
As podas são executadas desde a formação até a morte da planta, quando correções
se fazem necessárias para a manutenção da integridade da mesma e inserção no
ambiente urbano. Durante o ciclo de vida de uma árvore, basicamente dois sistemas
de defesa são consolidados para protegê-la de agressões, como a poda, por exemplo.
Estes sistemas de defesa atuam na região da CASCA e na região do LENHO.
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As árvores produzem tecido lenhoso e, ao longo da vida, vão subdividindo este lenho
em vários compartimentos. Desta forma, o interior de uma árvore (lenho) passa a
oferecer uma maior resistência a possíveis invasões.
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O colar é a região inferior da base do ramo, na sua inserção com o tronco. Quando ele
é pouco perceptível, indica franca atividade assimilatória; quando se destaca do
tronco, indica um processo de rejeição do ramo, ou seja, a árvore está preparando
defesas para a compartimentalização da lesão que ocorrerá.
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1.3.3 – Caracterização da fossa basal
É uma depressão no tronco abaixo da base do ramo. Indica falta de fluxo de seiva em
direção ao tronco, ou seja, o ramo já não contribui para o crescimento da planta,
estando prestes a secar. Neste caso, o plano de corte é paralelo e rente ao tronco, já
que o colar não é mais funcional.
A época ideal de poda varia com o padrão de repouso de cada espécie. Nas espécies
utilizadas na arborização urbana, podem ser reconhecidos três diferentes padrões de
repouso:
São espécies decíduas que entram em repouso após a perda das folhas. A melhor
época para a poda é compreendida entre o início do período vegetativo e o início do
florescimento. A época em que a poda mostrasse mais prejudicial à planta é
compreendida entre o período de pleno florescimento e o de frutificação.
São espécies caducifólias que não entram em repouso após a perda das folhas. Para
essas espécies, a melhor época para a poda é compreendida entre o final do
florescimento e o início do período vegetativo. A época em que a poda mostra-se mais
prejudicial à planta é compreendida entre o período de repouso e o de pleno
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florescimento. Nas situações em que se queira coletar frutos ou sementes, a poda
pode ser postergada para o final da frutificação sem grandes prejuízos para as espécies
que apresentam este padrão de repouso.
2. Parte subterrânea
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2.1- Desenvolvimento da raiz
Para cumprir esta função, crescem em diâmetro e de forma excêntrica devido à menor
resistência do solo.
De acordo com seu diâmetro, as raízes podem ser classificadas em cinco tipos:
• raízes finas: diâmetro menor que 2mm (absorção de nutrientes, vida curta,
renovação constante);
• raízes flexíveis: diâmetro entre 2 e 5mm (condução de água e sais solubilizados,
renovação pouco freqüente);
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• raízes lignificadas: 5 a 10mm;
• raízes grossas: 10 a 20mm;
• raízes fortes: maior que 20mm.
IV - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Para ramos de até 25mm, recomenda-se a utilização do podão, que pode ser utilizado
para podar ramos de até 6 metros de altura. Para os ramos com diâmetros de 2,5 a 15
cm, podem-se utilizar as serras manuais; para ramos com diâmetro superior a 15 cm,
recomenda-se a utilização da motosserra por operadores capacitados. Ferramentas de
impacto como machado, foice e facão só devem ser utilizadas para o corte dos ramos
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que foram podados e já estão no solo, visando diminuir o volume de material a ser
transportado.
1. Poda de formação
Objetivo
A poda nessa fase deve ser realizada com precocidade enquanto os ramos tiverem
diâmetro pequeno, favorecendo assim uma rápida cicatrização da lesão provocada
pela retirada dos ramos não desejados. Objetiva-se com esta poda a obtenção de um
único fuste, reto e com distribuição alternada dos primeiros ramos da árvore.
Recomenda-se que a altura mínima para o primeiro ramo seja 1,8m.
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1.2 - A poda no local definitivo do plantio
Nesta fase, a intervenção também deve ser feita com precocidade, pois este tipo de
poda visa direcionar o desenvolvimento da copa para os espaços disponíveis, sempre
levando em consideração o modelo arquitetônico da espécie.
Nas espécies plagiotrópicas, a perda da gema apical produz uma copa ortotrópica a
partir dos ramos plagiotrópicos, com a consequente perda da arquitetura típica da
espécie.
Objetivo
Eliminação de ramos secos ou senis, de ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos
brotos de raiz. Também é denominada poda de limpeza e manutenção a eliminação
dos ramos doentes, com ataque de pragas ou ervas parasitas.
Época
A poda dos ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos brotos de raiz deve ser
realizada precocemente, prioritariamente na época em que esses brotos/ramos
estiverem com pequenas dimensões, para possibilitar a utilização de tesoura de poda.
Técnica
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Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e do auxílio de cordas, é
possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos como fios e edificações.
O corte de ramos de grandes dimensões sem a utilização dos três cortes danifica o
tronco, pois provoca o descascamento ou remoção de lascas do lenho logo abaixo do
ramo. Esses ferimentos são portas de entrada para patógenos.
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Quando não há necessidade de remoção total do galho, o corte pode ser realizado
logo acima de uma gema, ou no seu ponto de inserção sobre o ramo principal, ou
ainda na axila de uma de suas ramificações.
3. Poda de emergência
Objetivo
Época
Por seu caráter emergencial, este tipo de poda não observa o padrão de repouso da
espécie a que está sendo aplicada.
Técnica
A remoção dos ramos deve ser feita com três cortes para evitar que a casca da árvore,
abaixo do ramo removido, seja danificada.
Os cortes devem manter intactos a crista de casca e o colar da base do ramo para que
sejam garantidas as condições fisiológicas necessárias para o fechamento do
ferimento.
A queda livre dos ramos podados deve ser evitada, pois pode causar acidente e danos
ao pavimento da rua e do passeio, bem como às redes aéreas, à sinalização e outros
equipamentos urbanos. Para amortecer a queda, devem ser utilizadas cordas
amarradas ao tronco da árvore e aos ramos cortados que, guiadas por operadores em
terra, conduzirão com segurança esses ramos até o solo.
4. Poda de adequação
Objetivo
Época
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Observar, sempre que possível, o padrão de repouso da espécie à qual está sendo
aplicada a poda.
Técnica
Importante
A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está preparado
pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas.
5. Poda de raiz
Objetivo
A poda de raiz tem sido empregada para solucionar os transtornos causados pelo
afloramento de raízes. No entanto, esta prática deve ser evitada na arborização
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urbana, principalmente por comprometer a estabilidade da árvore, além de diminuir a
absorção de água e sais minerais e criar uma área de contaminação que poderá, mais
tarde, comprometer toda a estrutura da base da árvore.
Quando inevitável, a poda de raiz, pelo risco que representa, deve ser aplicada com
muito critério, sempre acompanhada por um profissional habilitado e observando
algumas recomendações básicas:
• Evitar o corte de raízes grossas (com diâmetro entre 10mm e 20mm) e raízes
fortes (com diâmetro superior a 20mm). Quanto maior o diâmetro da raiz, mais
lenta a regeneração e maior o comprometimento da estabilidade;
• Não realizar corte de raízes próximo ao tronco. O corte deve ser realizado a
uma distância mínima de 50cm do tronco da árvore;
• Expor a raiz que será cortada. Antes de realizar o corte, deve ser aberta uma
valeta, manual e cuidadosamente, para expor a raiz e permitir a realização de
um corte liso, sem danos a quaisquer de suas partes;
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VI - LEGISLAÇÃO
Poda de raiz
Quando ocorrer poda irregular de árvore, os infratores, tanto pessoa jurídica como
física, serão autuados, sendo-lhes aplicada multa de 05 Unidades de Valor Fiscal do
Município – UFM. Caso ocorra reincidência, será aplicada em dobro.
Se a infração for cometida por servidor municipal, a penalidade será determinada após
a instauração de processo administrativo, na forma da legislação em vigor
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Lei municipal 10.919/90
Decreto municipal 29.586/91
Dispõe sobre a obrigatoriedade de o Executivo Municipal dar publicidade à
poda e corte de árvores.
Bibliografia consultada:
FERREIRA, F.A. Patologia Florestal: principais doenças florestais no Brasil. Sociedade de Investigações
Florestais: Viçosa-MG. 570p., 1989.
SASAKI, R.H.; POMPÉIA, S.L.; CAMPOS, T.M.S. Podas em arborização urbana. PMSP-SSO-DEPAVE;
Boletim Técnico no. 1, 25p. 1985.
SEITZ, R.A. A Poda de Árvores Urbanas. Fupef-UFPR. Série Técnica no. 19, Curitiba-PR, 41p. 2003.
SHIGO, A.L. Tree decay – an expanded concept. Washington, USA, USDA, Forest Service. Bulletin
number 69, 72p. 1979.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Edição revista e ampliada por José Fernando Pacheco. Editora Nova
Fronteira. Rio de Janeiro - RJ, 1997.
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NOTAS:
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