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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria-Executiva
Fundo Nacional de Saúde

NORMAS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DE


PROGRAMAS E PROJETOS MEDIANTE A CELEBRAÇÃO DE
CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
2006

Brasília – DF
2006
Ficha Técnica

 2006 Ministério da Saúde.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja
para venda ou qualquer fim comercial.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde:
http://www.saude.gov.br/bvs
O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página:
http://www.saude.gov.br/editora

Série A. Normas e Manuais Técnicos


Tiragem: 3.ª edição – 2006 – 1.500 exemplares

O conteúdo desta publicação é resultado de um trabalho envolvendo técnicos e direção do Ministério da Saúde.

Elaboração, distribuição e informações:


MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria-Executiva
Fundo Nacional de Saúde
Coordenação-Geral de Contratos e Convênios
Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício Anexo, ala A, 2.º andar
CEP: 70058-901, Brasília – DF
Tels.: (61) 3315-2602 / 3315-2429
Fax: (61) 3225-4263
Home page: http://www.fns.saude.gov.br

Normalização e Revisão Ortográfica


Regina Elena Pinto Vieira Ribeiro

Capa e projeto gráfico:

Apoio:
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica
_____________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Fundo Nacional de Saúde.

Normas de cooperação técnica e financiamento de programas e projetos mediante celebração de convênios e


instrumentos congêneres 2006 / Ministério da Saúde, Fundo Nacional de Saúde. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2006.
81 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

ISBN 85-334-1169-3

1. Cooperação técnica. 2. Organização do financiamento. 3. Convênios. I. Título. II. Série.

NLM HG 177
_____________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2006/0537
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 6
CAPITULO 1 – DEFINIÇÃO DE TERMOS, DIRETRIZES E CRITÉRIOS
PARA A ELABORAÇÃO DOS PLEITOS/PROJETOS DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA E FINANCEIRA
1.1 Definição de Termos 8
1.2 Diretrizes e Critérios Relacionados às Unidades Móveis de Saúde 13
1.3 Diretrizes, Critérios e Prioridades Aplicáveis aos Projetos ou
Propostas/Pleitos de Cooperação Financeira. 17
1.4 Critérios para Análise de Investimentos em Saúde Segundo a Política
Nacional de Humanização – PNH 18

CAPÍTULO 2 - FORMAS DE COOPERAÇÃO


2.1 Disposições Gerais 20
2.2 Transferência Regular e Automática De Recursos 20
2.3 Convênios E Instrumentos Congêneres 20

CAPÍTULO 3 - OPERACIONALIZAÇÃO
3.1 Disposições Gerais 21
3.2 Habilitação de Entidade e Dirigente 21
3.3 Qualificação do Pleito 24
3.4 Apresentação de Pré-Projeto 26
3.5 Formalização do Pleito 26
3.6 Sistema de Emendas Parlamentares 29

CAPÍTULO 4 - OBRAS E SERVIÇOS DE ARQUITETURA E DE


ENGENHARIA
4.1 Disposições Gerais 30
4.2 Projeto Básico de Arquitetura 30
4.3 Relatório Técnico 31

CAPÍTULO 5 – PLANO DE TRABALHO


5.1 Disposições Gerais 34
5.2 Descrição do Projeto 34
5.3 Cronograma de Execução e Plano de Aplicação 35
5.4 Cronograma de Desembolso 35
5.5 Informações Complementares 35
5.6 Informações sobre a Unidade Assistida 35
5.7 Informações para Aquisição de Equipamentos e Material Permanente, de
Unidade Móvel de Saúde e de Material de Consumo 36

CAPÍTULO 6 – CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES


6.1 Análise e Aprovação do Plano de Trabalho 38
6.2 Celebração 38
6.3 Vigência 39
6.4 Prorrogação do Prazo de Vigência/Execução 39
6.5 Liberação de Recursos 39
6.6 Aplicação Financeira 40
6.7 Execução 40
6.8 Reformulação do Plano de Trabalho 41
6.9 Acompanhamento da Execução 42
6.10 Comprovação das Despesas 44
6.11 Prestação de Contas 45
6.12 Tomada de Contas Especial 46
CAPÍTULO 7 – INFORMAÇÕES ADICIONAIS
7.1 Inscrição 47
7.2 Modelo de Placa Obrigatória de Obra 48
7.3 Exemplo de Boletim de Medição 49
7.4 Exemplo de Cronograma Físico-Financeiro 50
7.5 Siglário 51

ANEXOS
Anexo I - Cadastro do Órgão ou Entidade e do Dirigente 53

Anexo II - Declaração de Cumprimento dos Condicionantes Legais 55

Anexo III - Declaração de Situação de Terreno 57

Anexo IV - Plano de Trabalho Descrição do Projeto 59

Anexo V - Plano de Trabalho/Cronograma de Execução e Plano de Aplicação 61

Anexo VI - Plano de Trabalho/Cronograma de Desembolso 63

Anexo VII - Plano de Trabalho/Informações Complementares 65

Anexo VIII – Plano de Trabalho/Informações sobre a Unidade Assistida 67

Anexo IX - Plano de Trabalho/Informações para Aquisição de Equipamentos,


Material Permanente, Unidade Móvel de Saúde e Material de 69
Consumo

Anexo X - Prestação de Contas/Relatório de Cumprimento do Objeto 71

Anexo XI - Prestação de Contas/Relatório de Execução Físico-Financeira 73

Anexo XII - Prestação de Contas/Relação de Pagamentos Efetuados 75

Anexo XIII - Prestação de Contas/Relação de Bens Adquiridos, Produzidos ou


Construídos 77

Anexo XIV - Prestação de Contas/ Conciliação Bancária 79

Anexo XV - Reformulação de Plano de Trabalho 81


APRESENTAÇÃO

No cumprimento de seu papel de gestor federal do Sistema Único de Saúde – SUS,


o Ministério da Saúde continua implementando mudanças com o objetivo de ampliar a
efetiva cooperação técnica e financeira com órgãos e entidades mediante a transferência
regular e automática de recursos e a celebração de convênios e instrumentos congêneres.
Nesse processo evolutivo, ressalta-se a necessidade de entendimento prévio entre
as entidades beneficiárias e parlamentares com vistas a evitar destinação inadequada ou
desperdício de recursos públicos.
Nesta edição, o Capítulo 4 passou a conter as orientações sobre Obras e Serviços de
Arquitetura e de Engenharia e o Capítulo 5 aquelas sobre Plano de Trabalho, obedecendo
à lógica do processo de celebração de convênios. Os programas e ações serão divulgados
no endereço http://www.fns.saude.gov.br, item de menu “Convênios”, após a publicação
da Lei Orçamentária Anual – LOA para 2006.
Outrossim, mantém-se como destaque o processo de apresentação de pleitos (pré-
projetos) diretamente pela Internet (http://www.fns.saude.gov.br/preprojeto), que
possibilita ao órgão ou entidade expor seu pleito, com detalhamento adequado e menores
custos. Salientamos que, para sua utilização em 2006, serão distribuídas novas
senhas.
Também com acesso direto (http://www.fns.saude.gov.br/parlamentar), o Sistema
de Emendas Parlamentares facilita a atuação dos Parlamentares na distribuição de
recursos de suas emendas.
Foi mantida a utilização da Internet para o preenchimento dos Anexos (I a XV),
necessários ao pleito, com o recurso de imprimi-los, inclusive o anexo referente ao Plano
de Trabalho. Os formulários utilizados no pleito estão disponíveis para impressão no
endereço http://www.fns.saude.gov.br/, possibilitando o conhecimento prévio do seu
conteúdo.
Independente de comunicação do FNS, encaminhada por telegrama, o órgão ou
entidade poderá verificar, no endereço http://www.fns.saude.gov.br/preprojeto, se foi
aceito o seu pré-projeto, cabendo-lhe, então, providenciar o projeto, com todos os
documentos obrigatórios e anexos, encaminhando-o:
a) às Divisões de Convênios e Gestão – DICON, localizadas nos Estados;
b) ao Fundo Nacional de Saúde – FNS, no caso de órgãos ou entidades localizadas
no Distrito Federal.
Esse procedimento racionalizará a elaboração e o encaminhamento de Projetos,
evitando o acúmulo de processos não atendidos em face de sua incompatibilidade com as
diretrizes e políticas do Ministério da Saúde.
Caso o órgão ou a entidade não tenha acesso à Internet, poderá obtê-lo junto a
Órgãos Públicos em seu município ou junto à DICON, para cadastramento do pré-projeto.
Vale ressaltar, também, que vem sendo aprimorado o sistema de acompanhamento,
executado de forma:
a) centralizada, quando realizado pelo FNS;
b) local, quando realizado pela DICON localizada no Estado;
c) Integrada, quando realizado sob a coordenação do FNS, com a utilização de
técnicos em exercício na DICON estadual e de técnicos do FNS e/ou de área
técnica do Ministério da Saúde.

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Os tipos de acompanhamento são:
a) de rotina – acompanhamento sistemático da execução dos convênios, durante
suas vigências, e instrumentos congêneres. A filosofia de abordagem dos fatos
é de apoio, pela avaliação do atendimento às diretrizes e normas, bem como
pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento;
b) especial – objetiva o exame dos fatos ou situações consideradas relevantes, de
natureza incomum ou extraordinária, sendo realizado para atender a
determinação superior, diligências dos controles interno e externo e/ou
denúncias formalmente encaminhadas ao FNS;
c) final – realizado após a execução do convênio, dentro do prazo regulamentar de
prestação de contas do convênio, conforme estabelece o Art. 23 da IN/STN n.º
01/97 e alterações.

7
CAPÍTULO 1

DEFINIÇÃO DE TERMOS, DIRETRIZES E CRITÉRIOS PARA A


ELABORAÇÃO DOS PLEITOS/PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E
FINANCEIRA

1.1 Definição de Termos


Para os efeitos desta Norma consideram-se:

Auxílio
“Despesas destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de
outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado,
respectivamente, o disposto nos Arts. 25 e 26 da Lei Complementar n.º 101, de 2000.”
Manual Técnico de Orçamento – MTO-02, de 2005, Portaria Interministerial n.º 163, de 4
de maio de 2001, publicada no D.O.U. n.º 87-E, de 07 de maio de 2001, Seção I, páginas
15 a 20, ANEXO II, NATUREZA DA DESPESA, D-ELEMENTOS DE DESPESA, item 42 –
Auxílios.

Categoria Econômica
É a classificação das receitas e despesas públicas em operações correntes ou de capital,
objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das transações do
setor público.

No tocante às despesas públicas, classifica-as sob o critério da permanência ou


durabilidade dos investimentos ou inversões ou transferências de capital, seja com a
produção ou aquisição de bens, seja com o gasto para manutenção e operação de serviços
internos e externos já criados e instalados ou transferências correntes. Assim, essas
despesas podem classificar-se em:

“3” – Despesas Correntes: classificam-se nesta categoria todas as despesas que


não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Exemplo: custeio da manutenção administrativa, reforma de unidades de saúde,
etc.

“4” – Despesas de Capital: classificam-se nesta categoria todas as despesas que


contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Exemplo: aquisição de equipamentos, veículos, construção nova, ampliação de
unidades de saúde, etc.

Código da Funcional-Programática
É composto de um rol de funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos
gastos públicos, por área de ação governamental, nas três esferas de Governo. Trata-se de
uma classificação independente dos programas. Por ser de aplicação comum e obrigatória
no âmbito dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União, a classificação
funcional permitirá a consolidação nacional dos gastos do setor público.

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Código por Grupo de Natureza da Despesa – GND
Código que agrega elementos de despesa com as mesmas características referentes ao
objeto do gasto. Exemplo: pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, outras
despesas correntes, investimentos, inversões financeiras, etc.

Complexo Produtivo da Saúde – CPS


Conjunto que integra numa unidade os segmentos: industrial, de serviços, de pesquisa e
desenvolvimento, de formação de pessoal e logística, responsável tanto pela geração e
disponibilização de insumos estratégicos para o SUS (equipamentos, fármacos,
hemoderivados, reagentes de diagnósticos e vacinas, utilizados na rede de serviços etc),
quanto pela gestão do sistema de saúde, e que impactam as condições de saúde e bem-
estar da população.

Concedente
Órgão ou entidade responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela
descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio.

Contrapartida
Recursos próprios do convenente a serem alocados ao projeto.

Convenente
Órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou
sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo ou organização particular
com a qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto, atividade ou
evento mediante a celebração de convênio.

Convênio
Instrumento utilizado para formalização do acordo de vontades entre entidades do setor
público (União, estados e municípios) e, ocasionalmente, entre entidades do setor público e
instituições do setor privado, com vistas à realização de programas de trabalho ou de
eventos de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

Cronograma de desembolso
Previsão de transferência de recursos financeiros, em conformidade com a proposta de
execução das metas, etapas e fases do Plano de Trabalho e com a disponibilidade
financeira do Ministério da Saúde.

Cronograma de execução
Ordenação das metas especificadas, qualificadas e quantificadas em cada etapa ou fase,
segundo a unidade de medida pertinente, com previsão de início e fim.

Dirigente
Responsável pela gestão do órgão e/ou ou entidade convenente, definido e comprovado
por documentação legal.

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Emenda Parlamentar ao Orçamento da União
Meio utilizado pelo Poder Legislativo para incluir, no projeto de lei orçamentária anual,
autorização visando posterior transferência de recursos do Orçamento da União a órgãos e
entidades federais, estaduais e municipais e entidades particulares, mediante a
contemplação de projetos, atividades ou operações especiais tipificadas. Pode ser Emenda
de Bancada ou Individual, quando o proponente for toda uma bancada de representantes
ou apenas um em particular; Nominativa ou Global, quando for indicado o destinatário
individualizado num determinado programa de trabalho ou quando for uma destinação
mais geral.

Entidade
Instituição pública ou privada, detentora de personalidade jurídica, distinta de ente
governamental, interessada em obter apoio técnico e financeiro do Ministério da Saúde –
MS, para projetos específicos na área da saúde.

Etapa
Cada uma das partes em que pode ser dividido o desenvolvimento de uma obra, processo
ou serviço, em relação aos prazos ou cronogramas contratuais.

Habilitação
Procedimento que permite ao convenente, mediante a apresentação de um conjunto de
documentos exigidos, definidos segundo a esfera administrativa a que pertença (estadual,
municipal e privada sem fins lucrativos), comprovar a sua capacidade legal perante o
cumprimento de condicionantes constitucionais, legais e normativos, que o torne apta para
o recebimento dos recursos a serem transferidos.

Interveniente
Órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou
sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular
que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome
próprio.

Investimento
Despesas de capital que compreendem as dotações para o planejamento e a execução de
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas obras, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente, e constituição ou aumento do capital de empresas
que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

Justificativa
Apresentação clara e sucinta dos motivos que levaram à apresentação do pleito, na forma,
nas condições, especificações e detalhamentos nele contidos, juntamente com a descrição
dos objetivos e benefícios a serem alcançados por meio da proposição.

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Manutenção
Combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a manter ou recolocar
um item em uma condição no qual possa desempenhar uma função requerida.
“Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a
atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis” (Art. 12, § 1º, Lei n.º4.320,
de 17 de março de 1964).

Material de consumo
Material cuja duração é limitada a curto espaço de tempo. Exemplos: artigos de escritório,
de limpeza e higiene, material elétrico e de iluminação, gêneros alimentícios, artigos de
mesa, combustíveis, etc.

Material permanente e equipamentos


Bens que, em razão de sua natureza e sob condições normais de utilização, têm duração
superior a dois anos. Exemplos: mesas, máquinas, tapeçaria, equipamentos de
laboratórios, ferramentas, veículos, semoventes, etc.

Meta
Parte constitutiva qualificada e adequadamente quantificável do objeto proposto pelo
projeto/pleito apresentado. Exemplo: metas de ampliação, aquisição de equipamentos e
material permanente, aquisição de unidade móvel de saúde, conclusão e construção nova,
custeio, reforma, etc.

Objetivo
O objetivo do convênio é o benefício que se pretende alcançar com a execução do Objeto,
ou seja, a razão maior do financiamento da ação. Consiste principalmente na melhoria
implementada na oferta dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde – SUS,
decorrente da consecução do objeto do convênio.

Objeto
É o produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades.

Obras e serviços
Ações administrativas ou governamentais praticadas pelo Convenente que visam à
consecução de determinados objetos, dentre os quais:
a) ampliação – “acréscimo de área a uma edificação existente, ou mesmo construção de
uma nova edificação para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a um
estabelecimento já existente” (RDC n.º 50/ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002, e
alterações);
b) conclusão parcial – atividade de retomada de serviços de engenharia anteriormente
suspensos visando o término parcial da obra (conclusão de etapa);
c) conclusão total – atividade de retomada de serviços de engenharia anteriormente
suspensos visando o término total da obra (conclusão da obra);
d) construção nova – “construção de uma edificação desvinculada funcionalmente ou
fisicamente de algum estabelecimento já existente” (RDC n.º 50/ANVISA, de 21 de
fevereiro de 2002, e alterações)

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e) reforma – alteração ou não de ambientes, porém sem acréscimo de área construída,
podendo incluir vedações e/ou as instalações existentes, substituição ou recuperação de
materiais de acabamento ou instalações existentes.

Outras despesas correntes


Despesas com a manutenção e o funcionamento da máquina administrativa do governo,
tais como aquisição de material de consumo, pagamento de serviços prestados por pessoa
física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica independentemente da forma contratual,
e outras não classificadas nos demais grupos de despesas correntes.

Plano de Aplicação
Detalhamento das despesas e especificação em categorias de programação.

Plano de Trabalho
Instrumento programático com o detalhamento das responsabilidades assumidas pelos
partícipes, que será integrado ao termo de convênio a ser celebrado. Identifica: objeto,
etapas, fases, objetivos, devidamente qualificados e quantificados (despesas indicadas e
valoradas), acompanhados de justificativas, cronogramas e plano de aplicação.

Programa de Trabalho
Designa uma parte do planejamento governamental contido no orçamento público que
integraliza a realização do produto final de determinada função de governo. Consiste em
ação, projeto ou atividade.

Projeto
Conjunto de elementos que caracterizam, com precisão, o que será executado, sua
viabilidade, metodologia de execução, custos, fases e etapas.
No contexto orçamentário, é o instrumento de programação para alcançar o objetivo de
um programa, em contraposição à atividade. Contempla operações, limitadas no tempo,
resultando em produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de
governo.
Na linguagem aplicável aos convênios de natureza financeira, é a forma de que se
reveste o pleito ou a proposição, podendo referir-se a um projeto típico ou a uma
atividade.

Reformulação de Plano de Trabalho


Meio pelo qual se permite alterar a programação da execução de convênio, mediante
proposta do convenente, devidamente justificada, apresentada antes do término de
vigência da execução do convênio, em prazo hábil para ser analisada pela área técnica e
submetida à aprovação da autoridade competente do órgão concedente.

Saldo de Convênio
Disponibilidade financeira em conta bancária específica do convênio, relativa aos recursos
repassados pela Concedente, destinados à execução do objeto pactuado. Pode ocorrer:
a) ainda durante o prazo de vigência do convênio, caso em que, obrigatoriamente, deverá
ser reformulado o plano de trabalho ou devolvido o saldo aos cofres públicos; ou
b) depois de expirado o prazo de vigência do convênio, quando o saldo deverá ser
obrigatoriamente devolvido aos cofres públicos.

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Serviço de Instrutoria
Compreende os serviços de ministração de aulas e os de monitoria em sala de aula.

Sistema de Organização para Modelos Assistenciais do SUS - SOMASUS


Para atender às exigências de integração de soluções das deficiências e problemas
existentes no âmbito do SUS, os pleitos podem ser elaborados com auxilio do SOMASUS,
desenvolvido pelo Ministério da Saúde para ser uma ferramenta ágil e prática, orientadora
na elaboração de projetos a serem financiados.
Por meio do SOMASUS, os gestores estaduais e municipais do SUS podem dimensionar
suas necessidades de obras e aquisição de equipamentos/materiais permanentes para seus
estabelecimentos de saúde. Os pleitos apresentados ao MS, elaborados com o auxilio dessa
ferramenta, poderão refletir melhor a realidade local e possibilitar maior agilidade no
processo de análise técnica e, conseqüentemente, na aprovação dos projetos.
Em síntese, o SOMASUS tem como objetivo facilitar o planejamento dos investimentos em
saúde. No caso das obras, fornece, por exemplo, as dimensões mínimas necessárias a cada
ambiente e comentários sobre as características mais importantes desses ambientes. Além
disso, o planejador pode adequar os tipos de serviços e seus respectivos ambientes aos
equipamentos médico-hospitalares necessários.
O sistema está em constante atualização, sendo que, em breve, deverá ser
disponibilizado em versão on line, trazendo uma série de informações adicionais, tais
como: aspectos de sustentabilidade, dimensionamento de recursos humanos, custos de
execução, manutenção e operação dos recursos, etc.
Sobretudo, o próprio gestor pode realizar a sua análise e elaborar o seu projeto, ficando
mais seguro para tomar suas decisões em relação aos investimentos em saúde para seu
Estado ou Município. A ferramenta está disponível para download no endereço
http://saude.gov.br/somasus. Comentários e sugestões podem ser encaminhados para
o e-mail somasus@saude.gov.br/.

Unidades de Medida
Meio pelo qual se quantificam as metas, etapas e fases com as suas necessárias
especificações (qualificação). Exemplos:
a) m2 por unidade – ampliação,conclusão, construção nova e reforma;
b) unidade – Custeio;
c) unidade – Equipamentos, Material Permanente e Unidade Móvel de Saúde.

Unidades Móveis de Saúde


Unidades instaladas em veículos que visam ao oferecimento da assistência à saúde ou
prevenção de doenças de forma a assegurar efetividade ao sistema.
Tipos de unidades móveis de saúde: veículos terrestres e aqüaviários, podendo ser
transformados em ambulâncias e consultórios.

1.2 Diretrizes e Critérios Relacionados às Unidades Móveis de


Saúde

1.2.1 Ambulâncias
Conforme Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002, as
ambulâncias devem dispor, dentre outros requisitos, de equipamentos médicos
adequados à complexidade de suas funções, a saber:

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1.2.1.1 TIPO “A” – transporte ou simples remoção: veículo para transporte em
decúbito horizontal (deitado) de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoção
simples e de caráter eletivo. Deve contar com dois profissionais (o motorista e o técnico ou
auxiliar de enfermagem).

Equipamentos e materiais permanentes:


sinalizador óptico e acústico;
equipamento de radiocomunicação (opcional);
suporte para soro;
maca com rodas;
cilindro de oxigênio.

1.2.1.2 TIPO “B” – de suporte básico: veículo para transporte de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar para pacientes com risco de vida
desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local
e/ou durante transporte até o serviço de destino. Deve contar com dois profissionais (o
motorista e o técnico ou auxiliar de enfermagem).

Equipamentos e materiais permanentes:


sinalizador óptico e acústico;
equipamento de radiocomunicação (opcional);
suporte para soro
maca com rodas e articulada;
cilindro de oxigênio portátil com válvula;
instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de -
fácil visualização e régua com dupla saída; oxigênio com régua tripla (a -
alimentação do respirador; b - fluxômetro e umidificador de oxigênio e c –
aspirador tipo Venturi);
pranchas (longa e curta) de imobilização da coluna;
maleta contendo laringoscópio infantil e adulto com lâminas retas e curvas,
estetoscópio e esfigmomanômetro aneróide adulto e infantil.

Instalações:
compartimento do paciente com altura mínima de 1,50m, medida do assoalho ao
teto; largura mínima de 1,60m, medida 30 cm acima do assoalho do veículo, e
compartimento mínimo de 2,10m, medido da porta traseira ao encosto do banco
do motorista;

intercomunicação entre a cabine do motorista e o compartimento do paciente


mediante abertura que possibilite a passagem de uma pessoa, de forma
ergonomicamente confortável.

1.2.1.3 TIPO “D” - de suporte avançado ou UTI Móvel: veículo destinado ao


atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou
de transporte inter-hospitalar, que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve
contar com três profissionais (o motorista, o enfermeiro e o médico).

Equipamentos e materiais permanentes:


sinalizador óptico e acústico;
dois suportes para soro;
equipamento de rádiocomunicação;

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maca com rodas e articulada;
cadeira de rodas, dobrável;
cilindro de oxigênio portátil com válvula;
instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil
visualização e régua com dupla saída; oxigênio com régua tripla (a - alimentação
do respirador; b - fluxômetro e umidificador de oxigênio e c – aspirador tipo
Venturi);
respirador mecânico de transporte;
monitor cardioversor com bateria e instalação elétrica compatível;
oxímetro não invasivo portátil;
prancha longa para imobilização;
maleta contendo laringoscópio infantil e adulto com lâminas retas e curvas,
estetoscópio e esfigmomanômetro aneróide adulto e infantil.

Instalações:
compartimento do paciente com altura mínima de 1,70m, medida do assoalho ao
teto; largura mínima de 1,60m, medida a 30cm do assoalho do veículo, e
compartimento mínimo de 2,10m, medido do encosto do banco dianteiro à porta
traseira do veículo;
intercomunicação entre a cabine do motorista e o compartimento do paciente
mediante abertura que possibilite a passagem de uma pessoa, de forma
ergonomicamente confortável.

l.2.1.4 TIPO “F”: embarcação de transporte médico – veículo motorizado


aquaviário, para transporte marítimo ou fluvial. Equipado como os tipos “A”, “B” ou “D” de
ambulâncias, deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de
pacientes conforme sua gravidade. Composta por dois ou três profissionais, segundo o tipo
de atendimento a ser realizado, a equipe deve contar com o auxiliar ou o técnico de
enfermagem (se suporte básico de vida), o médico e enfermeiro (se suporte avançado de
vida), e o condutor da embarcação, em ambos os casos.

1.2.2 Consultórios

1.2.2.1 Consultório Médico

Equipamentos mínimos:
mesa médico-ginecológica estofada com porta-coxas e perneiras;
escadinha com dois degraus;
autoclave para esterilização;
mocho mecânico;
maleta contendo: esfigmomanômetro, estetoscópio;
armário para guarda de materiais;
lavatório e reservatório de água;
ar-condicionado;
ultra-som portátil (opcional).

1.2.2.2 Consultório Odontológico

Equipamentos mínimos:
cadeira odontológica semi-automática;
equipo com seringa tríplice com saída para micromotor de baixa
rotação e contra ângulo;

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unidade auxiliar com sugador;
refletor odontológico;
compressor de ar odontológico;
autoclave para esterilização;
amalgamador;
fotopolimerizador;
aparelho de profilaxia com ultra-som e jato de bicarbonato;
mocho mecânico;
ar-condicionado.

1.2.2.3 Consultório Oftalmológico:

Equipamentos mínimos:
cadeira oftalmológica,
oftalmoscópio,
refrator,
projetor,
lensômetro,
coluna Pantográfica,
mocho Mecânico,
armário para guarda de materiais,
lavatório e reservatório de água
ar-condicionado.

1.2.2.4 Consultório Médico-Laboratório:

Equipamentos mínimos:
centrifugadora;
microcentrífuga;
agitador de Klein;
estufa;
espectrofotômetro;
microscópio binocular;
suporte para braço;
banho Maria;
armário para guarda de materiais;
lavatório e reservatório de água;
bancada;
ar-condicionado (opcional)

Observações:
a) A proposta para aquisição de unidade móvel deverá ser acompanhada de layout
ou desenho esquemático do interior do veículo, com indicação gráfica de
localização e área física ocupada pelos equipamentos que comporão a unidade, a
saber:
consultório médico;
consultório odontológico;
consultório oftalmológico;
consultório médico-laboratório;
consultório médico-odontológico;
consultório médico-oftalmológico.

16
b) A altura interna (compartimento de atendimento ao paciente/cliente) desses
veículos não poderá ser inferior a 1,80m.

1.2.3 Unidades móveis para outros fins

Poderá ser aprovada a aquisição de:

a) Veículos para transporte de equipes de PSF e PACS.


A ação deverá ser Estruturação da Rede de Atenção Básica. Após a
aprovação do pré-projeto enviar ofício, junto com os anexos, informando a
finalidade a que se destina o veículo.

b) Veículos para transporte de pacientes/clientes, para centros especializados em


outros municípios que ofereçam condições de assistência devida (município sede
ou pólo). Após a aprovação do pré-projeto enviar ofício, junto com os anexos,
informando a finalidade a que se destina o veículo, e o tipo de Gestão em Saúde
(NOAS/SUS 01 de 19 de setembro de 1990) em que o município se encontra.

c) Outros veículos poderão ser solicitados para os programas específicos do


Ministério da Saúde, desde que o programa e a ação possibilitem tal
investimento.

1.3 Diretrizes, Critérios e Prioridades Aplicáveis aos Projetos ou


Propostas/Pleitos de Cooperação Financeira

1.3.1 As diretrizes têm por objetivos:

a) contribuir no processo de elaboração de pleitos para aplicação de recursos


financeiros no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS;
b) compatibilizar a aplicação de recursos financeiros às prioridades definidas em
conjunto pelas três esferas de gestão (federal, estadual e municipal) e pelo
controle social (Conselhos de Saúde);
c) avançar na estruturação qualificada da rede de serviços do SUS.

1.3.2 Os projetos devem ser adequados às necessidades locais,


considerando:

a) as diretrizes prioritárias por macrorregiões (Centro-Oeste, Nordeste, Norte,


Sudeste, Sul), conforme divulgado em Portaria do Ministério da Saúde;
b) a população e sua especificidade;
c) a demanda esperada de usuários;
d) o papel do estado e/ou município na gestão do SUS, indicando as melhores
alternativas para sua consolidação.

1.3.3 Os critérios utilizados na análise dos projetos são os seguintes:

a) papel estratégico para a descentralização do SUS;


b) atendimento de grupos estratégicos;
c) desenvolvimento da força de trabalho;

17
d) racionalidade do investimento;
e) coerência com as prioridades nacionais de investimentos no complexo produtivo
da saúde, que envolve o Estado (gestor das políticas públicas de saúde e
regulador do setor), as redes de serviços de saúde pública (SUS) e privada
(saúde suplementar), bem como as indústrias farmacêuticas e de insumos e
equipamentos de uso médico;
f) verificação da sustentabilidade do projeto;
g) custo-efetividade do projeto;
h) impacto sobre a cobertura e a integralidade das ações de saúde;
i) modelo de gestão do projeto.

1.3.4 Quando da alocação de recursos, deverão ser observados os seguintes


critérios:

a) relevância dos projetos;


b) coerência com as macrodiretrizes do Ministério da Saúde e com a infra-estrutura
existente;
c) viabilidade e sustentabilidade na execução do projeto, bem como em sua
manutenção;
d) compatibilidade tecnológica;
e) capacidade de lidar com seu custeio;
f) recursos humanos adequados à utilização da tecnologia em questão, entre
outros;
g) atendimento às áreas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

1.3.5 Terão prioridade os pleitos de investimento que contemplarem:

a) aquisição de equipamentos;
b) construção nova e a ampliação de unidades de saúde, ressalvado que pleitos
para conclusão de obras deverão preceder os de construções novas, quando na
mesma unidade da federação.

1.3.6 Devem, ainda, ser observados os seguintes parâmetros:

a) a relação entre o grau de complexidade do equipamento de saúde e seu papel


na organização regional do SUS;
b) equipamentos e materiais permanentes considerados bens duráveis ou,
conforme Portaria MS 448/2002, aqueles que, em razão do seu uso corrente,
não perdem a sua identidade física e/ou têm durabilidade superior a 2 (dois)
anos.

1.4 Critérios para Análise de Investimentos em Saúde Segundo a


Política Nacional de Humanização – PNH

De acordo com a Política Nacional de Humanização – PNH, os pleitos para construção


nova, ampliação e reforma devem ser examinados segundo o conceito de ambiência que
abrange:

18
a) ambientes físicos, sociais, profissionais e de relações interpessoais relacionados
a um projeto de saúde voltado para as atenções acolhedoras, resolutivas e
humanas;
b) tecnologias médicas presentes por componentes estéticos ou sensíveis
apreendidos pelo olhar, olfato, audição, tais como a luminosidade, os ruídos, a
temperatura do ambiente, etc;
c) componente afetivo expresso na forma do acolhimento, da atenção dispensada
ao usuário, da interação entre os trabalhadores e gestores;
d) componentes culturais e regionais que determinam os valores do ambiente.

Os projetos devem possibilitar fluxos lógicos de atendimento que otimizem e


qualifiquem as atividades profissionais, promovendo as quatro marcas da Política Nacional
de Humanização – PNH:

a) redução das filas e do tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento


acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco;
b) conhecimento, pelo usuário do SUS, de quem são os profissionais que cuidam de
sua saúde e os serviços de saúde que se responsabilizarão por sua referência
territorial;
c) garantia pelas unidades de saúde de:
informações ao usuário;
acompanhamento de pessoas da rede social do usuário (de livre escolha);
direitos do código dos usuários do SUS;

d) garantia pelas unidades de saúde de:


gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários;
educação permanente aos trabalhadores.

Portanto, os respectivos projetos arquitetônicos devem conter:

a) sala de espera com ambiente acolhedor, com assentos em número suficiente,


áudio-visual ativo e disponibilidade de brinquedos nos casos de serviços de
atenção à criança;
b) sala para atendimento privativo dos usuários e sua rede social;
c) áreas de convivência para usuários, visitantes e trabalhadores;
d) sala específica para ouvidoria;
e) sala de reuniões para equipes multiprofissionais de assistência, para discussão
de processos de trabalho, de projetos terapêuticos integrados, reuniões dos
colegiados, dentre outras prioridades;
f) ambientes hospitalares adequados para inclusão de acompanhantes e visitas
(cadeira reclinável e banheiros).

No momento da análise de pleitos de estabelecimentos e serviços de saúde em


funcionamento deverão, ainda, ser acrescidos os seguintes critérios:

a) instituição de Grupo de Trabalho de Humanização – GTH, com plano de ação


definido;
b) investimento na consolidação das marcas da Política Nacional de Humanização, a
partir da implementação de dispositivos/ferramentas que constam das cartilhas
da PNH.

19
CAPÍTULO 2

FORMAS DE COOPERAÇÃO

2.1 Disposições Gerais

Os bens patrimoniais construídos e produzidos com recursos transferidos na forma


prevista nestas normas serão de propriedade do convenente, depois de concluído o objeto
pactuado no instrumento e atendido o objetivo a que o convênio se propõe. O mesmo se
aplica aos bens patrimoniais adquiridos (equipamentos e materiais permanentes), embora
estes estejam sujeitos a procedimento específico.
Caberá ao órgão ou entidade beneficiado(a) assumir a responsabilidade pela guarda,
conservação e manutenção desses bens, os quais deverão ser incorporados ao seu
patrimônio.
Todos os atos preparatórios, intermediários e conclusivos relativos ao atendimento
das solicitações à execução do convênio, ao acompanhamento e à prestação de contas
serão registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI e no Sistema
de Gestão Financeira e de Convênios – GESCON, em que serão explicitadas a situação e a
localização de cada processo.
Informações a respeito poderão ser obtidas junto às Secretarias:
Executiva – SE;
de Atenção à Saúde – SAS;
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – SCTIE;
de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP;
de Vigilância em Saúde – SVS;
de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde – SGTES.

Endereços, e-mails, telefones dessas Secretarias e dos Núcleos Estaduais do


Ministério da Saúde estão disponíveis no endereço http://www.fns.saude.gov.br/

2.2 Transferência Regular e Automática de Recursos

Esta forma de cooperação do Ministério da Saúde é processada pelo Fundo Nacional


de Saúde – FNS, por meio de transferência regular e automática de recursos aos Fundos de
Saúde dos municípios, dos Estados e do Distrito Federal, segundo condições, critérios e
formas estabelecidas nas Leis n.° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e n.° 8.142, de 28 de
dezembro de 1990, e no Decreto n.º 1.232, de 30 de agosto de 1994, bem como na Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Saúde – NOB – SUS 01/96 – e na Norma
Operacional de Assistência à Saúde (NOAS - SUS 01/02).

2.3 Convênios e Instrumentos Congêneres

Esta forma de cooperação técnica e financeira do Ministério da Saúde é realizada


com interessados em financiamentos de projetos específicos na área da saúde, tais como:
Órgãos ou entidades federais, estaduais e do Distrito Federal;
Prefeituras municipais;
Entidades filantrópicas e outras sem fins lucrativos;
Consórcios Intermunicipais de Saúde;
Organizações Não-Governamentais – ONG;
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.

20
CAPÍTULO 3

OPERACIONALIZAÇÃO

3.1 Disposições Gerais

A cooperação técnica e financeira, por intermédio de convênios e instrumentos


congêneres, obedece à ampla e complexa legislação.

Estas Normas têm por objetivo tornar transparente esse processo, facilitando o
preenchimento das solicitações e a sua tramitação administrativa.

A entrega do projeto deverá ser feita junto às Divisões de Convênios e Gestão –


DICON do Ministério da Saúde, localizadas nos estados, exceto no caso do Distrito Federal,
em que a apresentação deverá ser feita ao Fundo Nacional de Saúde.

O procedimento de solicitação de apoio técnico e financeiro é dividido em três fases:


a) habilitação de entidade e dirigente;
b) apresentação de pré-projeto;
c) formalização do projeto.

Importante salientar a exigência imposta pela IN/STN 01/97 e alterações no que


tange à posse e propriedade do terreno objeto de eventual obra civil (construção nova,
ampliação, conclusão).
Além disso, deve-se ressaltar o contido nas alíneas “a” e “b”, inciso II, Art. 35, da
Lei n.º 11.178, de 20 de setembro de 2005, que, ressalvando as situações previstas no
inciso IV do art. 33 da mesma Lei, permite a aplicação de recursos de capital para
organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
exclusivamente para:
a) aquisição e instalação de equipamentos, bem como para as obras de adequação
física necessária à instalação dos referidos equipamentos; ou
b) aquisição de material permanente.

No entanto, conforme previsto no parágrafo único do Art. 32, da Lei n.º 11.178/05,
de 20 de setembro de 2005, a destinação de recursos a organizações sociais pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, pode ocorrer desde que autorizada em lei
específica.

3.2 Habilitação de Entidade e Dirigente

Conforme determina a legislação, cada órgão ou entidade e respectivo dirigente


deverão formalizar e manter atualizada sua habilitação com a entrega dos documentos
exigidos:
a) às Divisões de Convênios e Gestão, nos Estados;
b) ao Fundo Nacional de Saúde, no caso de órgãos ou entidades localizadas no
Distrito Federal.

A habilitação de órgão ou entidade e dirigente é válida para todos os pleitos que


forem, apresentados ao Ministério da Saúde.

21
3.2.1 Documentação necessária:

a) Distrito Federal, Estados e Municípios:


Cadastro do Órgão ou Entidade e do Dirigente (Anexo I);
cópia do Documento de Identidade e do CPF do Dirigente;
cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
cópia do Balanço Sintético referente ao exercício anterior;
cópia da Ata de Posse;
Certidão Negativa de Débito (CND) do INSS, atualizada (*).
(*)ausência ou não apresentação da CND do INSS não constituirá impedimento na celebração ou
na liberação de recursos de convênios para as áreas de educação, SAÚDE e assistência social,
conforme Parecer PGFN/CAF/N.º 1756/2005, de 10 de novembro de 2005, que afirma ser
“inaplicável a restrição do § 3º do Art. 195 da Constituição”.

b) Entidade sem fins lucrativos:


Cadastro do Órgão ou Entidade e do Dirigente (Anexo I);
cópia do documento de identidade e do CPF do drigente;
cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
declaração de que não se encontra em situação de inadimplência com a
Administração Pública (Anexo II, Campo I);
cópia do Ato de Designação, acompanhada do Regimento Interno ou Estatuto
Social, contendo expressa determinação para a realização de ações de saúde
e atendimento direto e gratuito ao público;
registro no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, comprovando
ser entidade sem fins lucrativos;
declaração de funcionamento regular nos últimos três anos, emitida no
exercício, por três autoridades locais;
cópia das Certidões Negativas ou de Regularidade, atualizadas, com:
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
Fazendas Estadual e Municipal;
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS;
Secretaria da Receita Federal;
INSS.

c) Consórcio Público de Saúde - Pessoas jurídicas de Direito Público


(Associações Públicas):
Cadastro do Órgão ou Entidade e do Dirigente (Anexo I);
ata da última Assembléia Geral;
cópia do documento de identidade e do CPF do dirigente;
cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
cópia do Regimento Interno ou Estatuto Social, contendo expressa
determinação para a realização de ações de saúde e atendimento direto e
gratuito ao público;
cópia das Certidões Negativas ou de Regularidade, atualizadas, com:
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
Fazendas Estadual e Municipal;
FGTS;
Secretaria da Receita Federal;
INSS.

22
d) Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP:
Cadastro do Órgão ou Entidade e do Dirigente (Anexo I);
cópia do documento de identidade e do CPF do dirigente;
cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
declaração de que não se encontra em situação de inadimplência com a
Administração Pública (Anexo II, Campo I);
cópia do Ato de Designação, acompanhada do Regimento Interno ou Estatuto
Social, contendo expressa determinação para ações de saúde e atendimento
direto e gratuito ao público;
Certificado de Qualificação expedido pelo Ministério da Justiça;
cópia das Certidões Negativas ou de Regularidade, atualizadas, com:
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
Fazendas Estadual e Municipal;
FGTS;
Secretaria da Receita Federal;
INSS.

e) Organização Não-Governamental – ONG:


Cadastro do Orgão ou Entidade e do Dirigente (Anexo I);
cópia do documento de identidade e do CPF do dirigente;
cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
declaração de que não se encontra em situação de inadimplência com a
Administração Pública (Anexo II, Campo I);
cópia do Ato de Designação acompanhada do Regimento Interno ou Estatuto
Social, contendo expressa determinação para ações de saúde e atendimento
direto e gratuito ao público;
registro no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, comprovando
ser entidade sem fins lucrativos;
declaração de funcionamento regular nos últimos três anos, emitida no
exercício, por três autoridades locais;
cópia das Certidões Negativas ou de Regularidade, atualizadas, com:
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
Fazendas Estadual e Municipal;
FGTS;
Secretaria da Receita Federal;
INSS.

f) Órgãos e Entidades Federais (1):

cadastro do orgão ou entidade e do dirigente (Anexo I);


Cópia do documento de identidade e do CPF do dirigente;
Cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
Cópia do Ata de Posse ou Ato de Designação acompanhado do Regimento
Interno ou Estatuto Social, contendo expressa determinação para ações de
saúde e atendimento direto e gratuito ao público;
(1) conforme CONED – Súmula 04/2004, item 4.

23
3.3 Qualificação do Pleito

O pleito de cooperação financeira deverá ser enquadrado em qualquer uma das


seguintes possibilidades de atendimento:

a) despesas de capital – aquelas que contribuem, diretamente, para a criação


de bens a serem incorporados ao patrimônio público, tais como:
construção nova;
ampliação;
conclusão de etapa/total;
equipamentos e materiais permanentes.

b) despesas correntes – o gasto com manutenção ou recuperação que não


contribui diretamente para a formação, aquisição ou aumento de bem de capital,
tais como:
consultoria;
diárias;
instrutoria;
material de consumo;
passagens;
serviços de terceiros – pessoa física;
serviços de terceiros – pessoa jurídica;
reforma – serviços de terceiros, sejam pessoas físicas ou jurídicas (ver o conceito
de reforma, no Capítulo 1 – item Obras e Serviços).

3.3.1 Equipamentos de informática e estruturação de redes

Departamento de Informação e Informática do SUS – DATASUS, responsável pela


área técnica de informação, informática e processamento de dados do Ministério da Saúde,
analisa e prioriza pleitos de financiamentos para aquisição de equipamentos de informática
e estruturação de redes.

3.3.2 Serviço de Instrutoria

Para o enquadramento de despesas com “serviço de instrutoria”, prestado por


militares, servidores e empregados públicos da ativa, deve-se observar que:

a) não há impedimentos à efetivação das despesas quando se referir a serviço de


Instrutores em aula (serviço de professores), desde que a Instituição disponha
de regulamentação sobre esse tipo de serviço, tipificando-o e estabelecendo
tabelas de remuneração, evitando o caráter discricionário do pagamento;
b) fundações de apoio e extensão criadas por grupos de professores de
Universidades Federais não são imunes à Lei de Licitações (Lei n.º 8.666/93, de
21 de junho de 1993), em razão de, em não sendo criadas pelo Poder Público, se
constituírem em Fundações de direito privado, portanto não dispensadas de
procedimento licitatório, salvo nas hipóteses contempladas na citada Lei;
c) se os convênios forem firmados com as Universidades Federais, estas não
poderão firmar subconvênios com as Fundações mencionadas, sem observância
das disposições da Lei de Licitações;
d) qualquer pagamento a servidor ou empregado público, integrante do quadro de
pessoal de órgão ou entidade da administração direta ou indireta, por serviços
de monitoria ou ministração de aulas, previstos em convênios, deve estar
necessariamente vinculado ao objeto do convênio;

24
e) a instituição a que se vincula o servidor deve declarar que esses serviços
(aulas/monitoria) são prestados fora do respectivo horário de trabalho ou, então,
que as horas serão compensadas, conforme negociado pela instituição
empregadora com o seu empregado;
f) o serviço de monitoria/aulas seja disciplinado pela concedente ou, então, pelo
convenente, dentro de um padrão de remuneração, para evitar que o pagamento
por esse serviço possa ser entendido como qualquer forma de favorecimento ou
mascaramento de pagamento por consultoria/assistência técnica.
Quando se tratar de convênio cujo objeto seja a contratação de pessoal (níveis
superior e médio) para a realização de inquérito epidemiológico, os respectivos encargos
trabalhistas, gerados no período, deverão ser assumidos com recursos do convênio.
Nesse caso, há que se constar cláusula específica no contrato de trabalho
determinando o período, conforme previsto no convênio, prevendo, inclusive, a
possibilidade de rescisão ou prorrogação.

3.3.3 Percentual de Contrapartida

Quando devida, a contrapartida financeira dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios será calculada previamente pelo proponente, incidindo sobre o total financiado
pelo Ministério da Saúde, observados como limites mínimo e máximo os percentuais abaixo
indicados, conforme determinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (Lei n.º
11.178, de 20 de setembro de 2005):

DISTRITO FEDERAL E
MUNICÍPIOS
ESTADOS
SITUAÇÃO
MÍNIMO MÁXIMO MÍNIMO MÁXIMO

Até 25.000 habitantes. 3% 8% -- --

Das áreas da ADENE, ADA e


5% 10% 10% 20%
região Centro-Oeste.

Os demais (*) 10% 40% 10% 40%

(*) Reduzida por meio do Art. 59, da Lei n.º 11.178/05, de 20 de setembro de 2005, Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO – 2005.

Esses limites mínimos ainda poderão ser reduzidos quando os recursos forem:

a) destinados a municípios que se encontrem em situação de calamidade pública


formalmente reconhecida, durante o período em que esta subsistir;
b) oriundos de doações de organismos internacionais ou de governos estrangeiros
e de programas de conversão da dívida.

Não será exigida a contrapartida para os recursos destinados às entidades de


assistência social e à saúde registradas no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS,
de acordo com o Art. 36, parágrafo único da Lei n.º 11.178/05 – Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO – 2005.

Obs.: os pagamentos relativos aos recursos da contrapartida devem ocorrer


por intermédio da conta específica do respectivo convênio.

25
3.4 Apresentação de Pré-Projeto

O Ministério da Saúde vem aprimorando a análise dos pleitos de cooperação técnica


e financeira para atender aos princípios de racionalidade/descentralização administrativa,
visibilidade e transparência, conforme estabelecido na Constituição Federal, nas Leis
Orgânicas da Saúde e nas Normas Operacionais do SUS.
Nesse processo, destaca-se o Sistema de Pré-Projeto, desenvolvido pelo Fundo
Nacional de Saúde, possibilitando ao órgão ou entidade expor seu pleito, diretamente pela
Internet, com adequado detalhamento e com menores custos.
Assim, para apresentar seu Pré-projeto, basta ao proponente seguir os passos
previstos na seção do endereço do Fundo Nacional de Saúde na Internet
(http://www.fns.saude.gov.br/preprojeto).
Cabe ressaltar que a apresentação do pré-projeto:
agilizará a análise e o entendimento pelo Ministério da Saúde;
facilitará e ampliará a comunicação com os proponentes a respeito de seus
projetos.
O responsável ou representante legal da entidade proponente iniciará o
preenchimento do pré-projeto digitando o CNPJ da entidade e a senha, fornecida pelo
Ministério da Saúde, e prosseguirá inserindo as informações solicitadas.
Ao finalizar a tarefa, o proponente receberá uma mensagem do Sistema
confirmando a entrada dos dados.
Com base nas informações fornecidas, o Ministério da Saúde examinará a demanda
de acordo com suas diretrizes e prioridades, inscritas na LOA e, se qualificada, a entidade
será formalmente comunicada para que apresente a documentação complementar, que
será analisada pela área técnica especializada, visando à formalização do pleito.

3.5 Formalização do Pleito

Nesta fase, é obrigatória a apresentação da documentação complementar e do


conjunto de anexos que compõem o Plano de Trabalho (Anexos IV a VI),
independentemente da categoria econômica (corrente ou capital), e Anexos VII ou VIII e
IX, quando for o caso.

Terão prioridade na apreciação pelo Ministério da Saúde os pleitos que,


preliminarmente, obtiverem a aprovação do Conselho de Saúde (Estadual ou Municipal).

26
3.5.1 Documentação Complementar

DOCUMENTOS a b c d e
Ofício de solicitação do proponente ao Ministro de Estado da
1 S S S S S
Saúde.
Projeto básico contendo:
Nome, área de atuação e público alvo a que se destina a ação
a ser financiada;
Justificativa: situar a ação, especificando sua viabilidade
política, técnica e operacional e apresentando indicadores
epidemiológicos e operacionais que o justifiquem; explicitar sua
compatibilidade com os planos estaduais e municipais
estabelecidos para o período;
Objetivos: descrever as mudanças esperadas e a situação a ser
obtida com o desenvolvimento do Projeto;
Ações/Atividades: enumerar as ações e atividades a serem
2 S S S S S
desenvolvidas para alcançar os objetivos propostos (o que fazer);
Estratégia: discriminar os meios a serem utilizados para alcançar
os objetivos (o modo de fazer);
Metas: quantificar as atividades a serem desenvolvidas,
configurando o resultado final, a ser alcançado em determinado
prazo (o quanto fazer);
Recursos: descrever os meios - humanos, materiais e financeiros
- necessários ao desenvolvimento das atividades (com que fazer);
Acompanhamento e avaliação: informar as medidas que
permitirão analisar as mudanças e mensurar os resultados da
execução do Projeto nos serviços e na saúde da população.
Documento comprobatório do parecer favorável do Conselho de
3 Saúde (Estadual ou Municipal) em relação ao pleito (ata, (*) N (*) (*) (*)
declaração, resolução).
Registro no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS,
4 quando se tratar de aquisição de equipamentos e material N N S N N
permanente.
Cópia da Lei Orçamentária Anual relativa ao exercício,
5 S N N N N
comprovando previsão orçamentária de contrapartida.
(*) Embora não seja obrigatória a apresentação do documento mencionado, terá prioridade de
atendimento a entidade que o apresentar.

27
3.5.1.1 No caso de obras (conclusão, construção nova ou ampliação de
unidades de saúde), adicionar na documentação complementar:
DOCUMENTOS a b c(*) d e
1 Cópia autenticada da Certidão de Registro do Imóvel no Cartório
de Imóveis e o Anexo III devidamente preenchido, exceto no S S N S S
caso de reforma
2 Projeto Básico de Arquitetura e Relatório Técnico, em
atendimento à RDC nº50, da ANVISA e à Lei 8.666/93. Os
componentes do projeto básico deverão conter: data,
S S N S S
identificação e assinatura do engenheiro responsável e a devida
anotação de responsabilidade no CREA. As pranchas de desenho
deverão estar no padrão ABNT.
3 Projetos que envolvam imóveis tombados pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN: licença S S N S S
prévia fornecida pelo órgão competente.
4 Projetos que envolvam instalações radioativas: licença de acordo
com as normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN
NE 6.02.
5 Projetos que exijam estudos ambientais: licença ambiental prévia
fornecida pelo órgão competente, conforme Resolução n.º 001, de
S S N S S
23 de janeiro de 1986, do CONAMA, exceto no caso de
reforma.
(*) Art. 35 da Lei n.º 11.178, de 20 de setembro de 2005 – vedação constante

3.5.1.2 No caso de aquisição de equipamentos, adicionar na documentação


complementar:
DOCUMENTOS a b c d e
1 Plantas dos ambientes onde os equipamentos fixos serão
instalados, com indicação dos pontos de instalações prediais e / S S S S S
ou especiais necessárias.
2 Licença de acordo com as normas do Conselho Nacional de
Energia Nuclear – CNEN NE 6.02 para equipamentos que exijam S S S S S
proteção radioativa.
Legenda:
(a) Distrito Federal, Estados e Municípios;
(b) Órgão e Entidade Federal;
(c) Entidades sem fins Lucrativos/ONG;
(d) OSCIP;
(e) Consórcio de Saúde.
(S) exige-se a apresentação do documento mencionado.
(N) não se exige a apresentação do documento mencionado.

Portanto, na emissão de parecer técnico quanto à necessidade, viabilidade e


exeqüibilidade das propostas de solicitação de cooperação técnica e financeira, o Ministério
da Saúde basear-se-á, principalmente:
na descrição assentada na documentação integrante do processo;
em informações acerca dos proponentes, contidas no Sistema de Informações em
Saúde;
nos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE
nos demais bancos de dados disponíveis, inclusive informações concernentes à
situação dos interessados em face da execução de objetos de convênios
anteriormente firmados.

28
3.6 Sistema de Emendas Parlamentares

O Sistema de Emendas Parlamentares foi criado para facilitar a atuação do


parlamentar na distribuição dos recursos financeiros de suas emendas.
Foi desenvolvido para ser preenchido de forma interativa diretamente na Internet,
endereço http://www.fns.saude.gov.br/parlamentar.
O parlamentar acessará o sistema digitando sua senha, fornecida pelo Ministério da
Saúde, e prosseguirá inserindo as informações solicitadas.
Para distribuir os recursos, o parlamentar deverá estar de posse do CNPJ
(previamente cadastrado no Sistema do FNS) de cada entidade a que destinar o valor total
ou parcial de sua emenda.

Assim, o parlamentar poderá:


indicar o(s) beneficiário(s) dos recursos de sua(s) emenda(s);
acompanhar a utilização desses recursos (extrato).

O parlamentar poderá, ainda, alterar o(s) beneficiário(s) de sua(s) emenda(s) ou


de parte dela(s) desde que o(s) respectivo(s) beneficiário(s) ainda não tenha(m)
apresentado pré-projeto(s) para ela(s).
Caso haja pré-projeto apresentado, o parlamentar ainda assim poderá alterar a
entidade beneficiada bastando, para isto, solicitar ao FNS, mediante ofício, a exclusão do
respectivo pré-projeto.
Deve-se salientar, no entanto, que pré-projeto já transformado em convênio não
mais poderá ter a entidade beneficiada alterada, exceto se houver desistência expressa do
convenente.
Cabe ressaltar, ainda, que eventual solicitação de alteração de modalidade (30, 40,
50) deverá ser dirigida, devidamente justificada, ao Ministro de Estado da Saúde, de
acordo com o Art. 62 inciso II da Lei n.º 11.178/05, de 20 de setembro de 2005 – Lei de
Diretrizes Orçamentárias - LDO.
Essa alteração só vigorará depois de efetivada por Portaria publicada pelo Ministro
de Estado da Saúde, vez que implica em mudanças no Quadro de Detalhamento das
Despesas - QDD.

29
CAPÍTULO 4

OBRAS E SERVIÇOS DE ARQUITETURA E DE ENGENHARIA

4.1 Disposições Gerais

Os Planos de Trabalho para construção nova, ampliação, conclusão e/ou


reforma/adequação de estabelecimentos assistenciais de saúde deverão conter:

a) Projeto Básico de Arquitetura – PBA que deverá estar de acordo com a Resolução
da Diretoria Colegiada - RDC-50, de 21 de fevereiro de 2002, e a RDC-189, de
18 de julho de 2003, e suas alterações, estabelecidas pela ANVISA
(www.anvisa.gov.br/), com base na competência a ela atribuída pela Lei n.º
9.872, de 26 de janeiro de 1999, para normalização de planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos de EAS, bem como obedecer
demais normas pertinentes;

b) Relatório Técnico – RT (planilhas orçamentárias, memoriais descritivos,


cronograma de execução, especificação de materiais por ambiente, memorial
fotográfico);

c) Cópia da certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente ou


cópia da certidão de propriedade da edificação, de acordo com a metragem do
terreno descrito em plantas de situação e/ou locação, em nome do proponente,
devidamente autenticada (IN/STN 01/97 e alterações, Art. 2º, Inciso VIII)
ou Anexo III (o contido nesta alínea é dispensado para casos de reforma);

d) Licença Ambiental prévia fornecida pelo órgão competente, conforme Resolução


n.º 001/ CONAMA, de 23 de janeiro de 1986;

e) Licença de acordo com as normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear –


CNEN NE 6.02, em caso de instalações radioativas;

f) Licença fornecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –


IPHAN, para projetos que envolvam imóveis tombados pelo mesmo;

g) Anexos IV a VII.

Observações:
a análise dos Projetos Básicos de Arquitetura por parte do Ministério da
Saúde não dispensa os proponentes de submetê-los à aprovação obrigatória das
instâncias locais – administração municipal, Corpo de Bombeiros,
concessionárias de energia, água, gás – bem como da Vigilância Sanitária;
não serão fornecidas cópias de plantas entregues ao Ministério da Saúde.

4.2 Projeto Básico de Arquitetura

Terá que demonstrar a viabilidade técnica da edificação a partir da definição da


atividade da Unidade Assistida – UA e do Programa de Necessidades e Estudo Preliminar
desenvolvidos em etapa anterior. Deverá, ainda, possibilitar a avaliação do custo dos

30
serviços e obras, bem como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de
execução do empreendimento. As obras, quanto a seu tipo são classificadas da seguinte
forma:
Ampliação – “acréscimo de área a uma edificação existente ou construção de
uma nova edificação para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a
um estabelecimento já existente” (RDC n.º 50 ANVISA, de 21 de fevereiro de
2002, , e alterações);
Conclusão parcial – atividade de retomada de serviços de engenharia,
anteriormente suspensos, visando o término parcial da obra (conclusão de
etapa);
Conclusão total – atividade de retomada de serviços de engenharia,
anteriormente suspensos visando, o término total da obra (conclusão da obra);
Construção nova – “construção de uma edificação desvinculada
funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente” (RDC nº
50 ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002, e alterações);
Reforma – alteração ou não de ambientes, porém sem acréscimo de área
construída, podendo incluir vedações e/ou as instalações existentes, substituição
ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes.

O PBA será composto da representação gráfica e do Relatório Técnico, conforme


itens 1.2.2.1. e 1.2.2.1.2, descrito na RDC-50 ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002, e suas
atualizações.
Deverão, ainda, estar incluídas no Projeto Básico de Arquitetura as seguintes
informações:

a) layout dos equipamentos fixos, seja de infra-estrutura predial (elevadores,


geradores, caldeiras, lavatórios/sanitários, etc.), seja de apoio (autoclaves,
lavadoras, calandras, etc.) ou médico-hospitalares (raios-X, tomógrafos,
cadeiras odontológicas, mesas de cirurgia, etc.);
b) pontos de instalações ordinárias (água, elétrica, etc.) e especiais (oxigênio,
nitrogênio, vácuo clínico, etc.);
c) indicação dos materiais de acabamento (piso, parede e teto), por ambiente;
d) nos casos de reformas de caráter restaurador ou de manutenção, as áreas de
intervenção também deverão ser demarcadas e identificadas por legenda;
e) campo de identificação em cada prancha (folha de desenho) contendo:
nome e endereço do estabelecimento;
título das plantas (baixa, de corte, fachada, etc.);
data de elaboração do projeto;
assinatura, nome e número de registro no CREA – Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – do autor do projeto;
telefones e endereço completo do autor do projeto também deverão ser
informados;
indicação das metragens quadradas da área existente, das áreas de
intervenção separadas por tipo (reforma/adequação, ampliação, conclusão,
etc.) e área total;
escala utilizada nos desenhos.

4.3 Relatório Técnico

Conjunto de documentos que, juntamente com o Projeto Básico de Arquitetura,


possibilita a análise das propostas referentes a obras, compondo-se de Memoriais

31
Descritivos, do Orçamento Analítico da Obra e da Memória de Cálculo dos Quantitativos do
Orçamento Analítico da Obra.

Os Memoriais Descritivos subdividem-se em:

a) memorial descritivo do projeto (é de responsabilidade do autor do projeto, seja


arquiteto ou engenheiro) – explica a situação física atual do estabelecimento
(serviços executados) e as alterações nele propostas (serviços a executar),
descrevendo as soluções de projeto adotadas e justificativas para as ações
propostas, sendo necessário relacionar os processos construtivos, especificando
materiais e equipamentos empregados na execução da obra;
b) memorial descritivo de obra – descreve os serviços que serão desenvolvidos em
cada etapa de execução da obra. Em caso de reforma, o memorial deverá ser
discriminado por ambiente;
c) memorial de atividades assistenciais a serem realizadas no Estabelecimento – é
a descrição da organização físico-funcional da UA, com a lista de atribuições,
atividades e subatividades discriminadas por tipo (Atendimento Eletivo de
Promoção e Assistência à Saúde em Regime Ambulatorial e de Hospital-Dia,
Atendimento Imediato de Assistência à Saúde, Atendimento à Saúde em Regime
de Internação, etc.), de acordo com o estabelecido pela no capitulo 2, da RDC-
50 ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002.
d) memorial descritivo sobre as destinações dos resíduos de serviços de saúde,
compreendendo esgoto e lixo hospitalar, de acordo com a RDC-306 ANVISA, de
7 de dezembro de 2004.
e) memorial descritivo das soluções de abastecimento de água potável e energia;
f) memorial fotográfico das áreas que sofrerão intervenções físicas, nos casos de
obras de reforma, ampliação e conclusão;
g) cronograma físico-financeiro.

O Orçamento Analítico da Obra explicita os serviços a serem realizados,


separadamente por tipo de intervenção (reforma, ampliação, conclusão, etc.).
Cada folha do Orçamento Analítico da Obra deverá conter, no mínimo, as
seguintes informações:

a) cabeçalho, com data de elaboração, número da folha/quantidade de folhas,


nome e endereço do EAS, tipo de intervenção, área e BDI, explicitando sua
porcentagem em relação ao valor total do orçamento ou sua inclusão nos preços
de cada serviço;
b) espaço reservado para preenchimento, pelo Ministério da Saúde, com campos
para data e rubrica do técnico que analisar o orçamento;
c) item, serviço (não cotar material e mão-de-obra, nem insumos), unidade de
medida (m², kg, etc.), quantidade, preço unitário, preço total de cada item,
preço total da planilha e porcentagem do peso do serviço em relação ao valor
total do orçamento.

Os serviços deverão ter suas composições abertas e bem detalhadas, especialmente


as instalações (elétricas, hidráulicas, de ar-condicionado central, de gases medicinais, de
gás, de rede lógica/estruturada, de alarme, de sonorização, de telefone, de proteção
atmosférica, etc.), urbanização e sinalização.
No caso de mais de uma obra, deverá haver orçamentos separados por obra e totais
por tipo de intervenção (reforma, ampliação, conclusão, etc.), mantendo-se a relação
item/serviço.

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No caso de obras para conclusão, deverão ser apresentados:

planilha referente aos serviços já executados, com as porcentagens de


quanto foi executado, por item;
orçamento referente aos serviços a executar.

Com relação aos preços unitários, o Ministério da Saúde utiliza o Sistema Nacional
de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, banco de dados mantido
pela Caixa Econômica Federal e adotado como referência para delimitação dos custos de
execução de obras públicas.
Na formação do preço final do serviço ou da obra, há que se considerar todos os
custos, sejam diretos ou indiretos (Planilha de Custos e Formação de Preços), em
conformidade com a Lei n.º 8.666/93, 21 de junho de 1993.
A memória de cálculo dos quantitativos deverá demonstrar matematicamente
como foram obtidos os quantitativos dos serviços constantes da Planilha de Custos e
Formação de Preços.

33
CAPÍTULO 5

PLANO DE TRABALHO

5.1 Disposições Gerais

O Plano de Trabalho relativo a projeto a ser financiado pelo Ministério da Saúde será
gerado automaticamente pelo Sistema GESCON, com base nas informações apresentadas
pelo proponente no pré–projeto, cabendo-lhe a responsabilidade pelos dados contidos nos
Anexos resultantes, dentre eles:

IV Descrição do Projeto
V Cronograma de Execução e Plano de Aplicação
VI Cronograma de Desembolso
VII Informações Complementares
VIII Informações sobre a Unidade Assistida;
IX Informações para Aquisição de Equipamentos, Material Permanente, Unidade
Móvel de Saúde e Material de Consumo.

Os anexos que compõem o Plano de Trabalho, depois de impressos e devidamente


assinados, deverão ser apresentados pelo órgão ou entidade solicitante:

a) à Divisão de Convênios e Gestão – DICON, localizada nos Estados;


b) ao Fundo Nacional de Saúde – FNS, no caso de órgãos ou entidades localizadas
no Distrito Federal.

Cabe ressaltar a vedação contida no inciso XI do Art. 117, da Lei n.º 8112/90, de 11
de dezembro de 1990, combinado com o inciso I, do Art. 11, da Lei n.º 8429/92, de 2 de
junho de 1992, que impede a designação de servidor federal para fins de atuação, como
procurador ou intermediário, junto ao Ministério da Saúde e demais repartições públicas.

5.2 Descrição do Projeto

A Descrição do Projeto – Anexo IV, contempla as seguintes informações:

a) condição de gestão do SUS, na qual está habilitado o município ou o estado, de


acordo com a NOAS - SUS 01/2002, cujas modalidades de habilitação previstas são:
nos municípios: Gestão Plena do Sistema Municipal – GPSM;
nos estados: Gestão Plena do Sistema Estadual – GPSE.

b) programa e ação em que se insere o projeto, dentre os programas e ações


existentes no âmbito do Ministério da Saúde;
c) resumo do objeto, por meio da qual é anunciado o que se pretende fazer com os
recursos que serão transferidos;
d) os objetivos, os benefícios e os impactos pretendidos de cobertura da população
própria (e referenciada, se for o caso), bem como a compatibilização com os planos
de saúde e com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde para
cooperação técnica e financeira;
e) a justificativa da proposição, que deve ser apresentada de forma clara.

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Devem ser indicados, ainda:
a) dados estatísticos a respeito das condições locais das unidades ou serviços de
saúde, da população a ser assistida ou beneficiada;
b) quando for o caso, informações sintéticas sobre a execução de obras civis e de
engenharia;
c) as dimensões do terreno sobre o qual se propõe a execução da obra;
d) compatibilidade dessas dimensões com as constantes da escritura ou do documento
de posse, propriedade ou equivalente.

5.3 Cronograma de Execução e Plano de Aplicação

O Anexo V contempla o Cronograma de Execução e o Plano de Aplicação, assim


distribuídos:
a) no Cronograma de Execução são ordenadas as metas a serem atingidas (campo
4), em etapas seqüenciais (campo 5), especificando cada uma delas (campo 6),
qualificando-as (unidade de medida), quantificando-as em cada etapa (campo 7)
e indicando a previsão de início e fim das fases do Projeto a ser desenvolvido
(campo 8);
b) no Plano de Aplicação está o somatório dos elementos de despesas que
compõem cada categoria econômica (corrente ou capital), correlacionada com as
atividades/metas a serem executadas no âmbito do projeto (campo 10) e o
detalhamento por natureza da despesa (campo 9) somente será exigido no
tocante aos pleitos provenientes de órgãos federais.

5.4 Cronograma de Desembolso

No Cronograma de Desembolso – Anexo VI indica-se a previsão mensal de


recebimento dos recursos e, conseqüentemente, o início da efetivação das despesas.
O cumprimento do Cronograma de Desembolso proposto dependerá das
disponibilidades financeiras do Ministério da Saúde.

5.5 Informações Complementares

Quando se tratar de execução de obra, o Anexo VII deverá ser preenchido para
descrição das características da obra proposta, a partir de sua definição. Deverão estar
explicitados, além de dados quanto à localização e áreas quadradas, as unidades funcionais
que sofrerão intervenção e a avaliação crítica da infra-estrutura predial existente. Indicar,
também, itens existentes e o incremento a ser alcançado com a concretização da obra
proposta (situação atual e futura).

5.6 Informações sobre a Unidade Assistida.

Independentemente da categoria econômica da despesa (corrente ou capital), o


projeto que tiver como beneficiária Unidade Assistida (UA) deverá conter, para cada
instituição/estabelecimento beneficiado, na forma do Anexo VIII, a respectiva
caracterização.

35
A proposta de aquisição de equipamentos deverá ser efetuada somente para
ambientes pré-existentes ou em fase de conclusão de obras previstas. Observar ainda que,
nos casos de convênios que envolvam, concomitantemente, obras e aquisição de
equipamentos, o proponente deverá apresentar cronograma que compatibilize a conclusão
da obra e a tempestiva aquisição e instalação dos equipamentos envolvidos.

As informações fornecidas, através dos Anexos VIII e IX, serão verificadas mediante
acompanhamento in loco, sob a penalidade de devolução dos recursos, caso as
informações sejam inverídicas.

5.7 Informações para Aquisição de Equipamentos e Material


Permanente, de Unidade Móvel de Saúde e de Material de Consumo.

Para aquisição de equipamentos e material permanente são necessárias a:


a) descrição técnica mínima de cada equipamento e material permanente;
b) definição do ambiente em que serão instalados.

O formulário Informações para Aquisição de Equipamentos e Material Permanente,


de Unidade Móvel de Saúde e Material de Consumo – Anexo IX, contempla a relação de
equipamento(s), material(ais) permanente(s) e de consumo proposto(s), pelo nome
completo e correto.
Não será admitida a aquisição de equipamentos, materiais permanentes ou
unidades móveis de saúde seminovos ou usados.
O proponente deve estar atento para evitar a utilização de marcas, nomes
alternativos e inadequados eventualmente existentes, especificando, quantificando e
atribuindo valor a cada item.
Na especificação do item solicitado devem ser descritas as suas principais
características, tais como:
a) coperações executadas pelo equipamento;
b) materiais a serem utilizados em sua fabricação ou instalação;
c) dimensões mínimas externas e internas;
d) modo de alimentação (eletricidade, vapor, gás, ar-comprimido, bateria, etc.);
e) capacidades mínimas (potência, produção por unidade de tempo, memória de
armazenamento, volume, velocidade de processamento, etc.);
f) tipos de acabamento (pintura, revestimento, estofamento, tratamento de
superfícies, etc.);
g) sistemas de proteção e segurança de operação (alarmes, pressostatos,
termostatos, monitoração de parâmetros, dispositivos de intertravamento, etc).

Devem, ainda, ser identificados os acessórios e componentes que eventualmente


precisam acompanhar o equipamento, não podendo ser solicitados separadamente, como,
por exemplo:
a) transdutores;
b) cabos ou circuitos de paciente;
c) eletrodos;
d) sensores;
e) termômetro;
f) carro suporte;
g) cestos;
h) cabos de interligação;

36
i) interfaces;
j) teclado;
k) capa de proteção; etc.

Devem, também, ser identificados itens que fazem parte do contexto de obra e não
são aprovados como equipamentos ou materiais permanentes, tais como:
a) bancadas;
b) torneiras;
c) pias;
d) porta sabonetes;
e) porta papel toalha;
f) chuveiro;
g) armários planejados.

Embora se possa relacionar, em um mesmo anexo, equipamentos de diferentes


naturezas, deve-se observar que as fichas do Anexo IX, deverão ser geradas
individualmente, com a relação dos equipamentos pleiteados para cada ambiente
desejado, como, por exemplo, Unidade de Tratamento Intensivo, Centro Cirúrgico,
Ambulatório, Radiologia, Consultórios, etc.
Portanto, em uma determinada Unidade Assistida para a qual estejam, por exemplo,
sendo pleiteados equipamentos para Consultório e Unidade de Tratamento Intensivo, a
respectiva proposta deverá conter dois conjuntos (uma ou mais fichas) de Anexo IX, sendo
um conjunto para cada ambiente.
O Anexo IX, também, será utilizado para a descrição do item do material de
consumo a ser adquirido pela Unidade Assistida.
Após a aprovação da proposta, o proponente deverá efetuar melhor detalhamento
das especificações, para a realização do processo licitatório de aquisição dos equipamentos
aprovados. Deve-se evitar quaisquer menções de características exclusivas ou
referências a marcas e modelos de fabricantes.
No campo 8, o proponente deve informar a solução que será adotada, após o
término do período de garantia, para manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
a serem adquiridos, indicando a existência ou previsão de implantação de um programa de
gerência dos equipamentos no Estabelecimento Assistencial de Saúde respectivo.
Caso a solicitação contenha equipamentos fixos (com ênfase para os ambientes de
lavanderia, Central de Material Esterilizado – CME e radiologia), é necessária a
apresentação de planta baixa.
Os respectivos ambientes onde serão instalados os equipamentos deverão atender à
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC-50, de 21 de fevereiro de 2002, disponível no
endereço http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/index.htm/.
No que se refere à aquisição de equipamentos para radioterapia, tais como
acelerador linear, bomba de cobalto, braquiterapia (HDR), bem como para radiocirurgia,
deverá ser apresentada, antes da celebração do convênio, planta baixa com aprovação,
sob carimbo (assinaturas identificadas), do Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN
(http://www.cnen.gov.br/)
O órgão ou entidade deverá firmar compromisso, mediante ofício dirigido ao
Ministério da Saúde, em que se compromete a adquirir os equipamentos após o término da
obra para a Unidade Assistida, em fase de construção ou conclusão.
Os ambientes para equipamentos que emitam radiação deverão apresentar as
paredes com argamassa baritada ou com placas de chumbo, portas com placas de chumbo
e vidros plumbíferos, nos termos da Portaria MS/SVS nº 453/98 e demais normas
aplicáveis.
A aquisição desses equipamentos deverá ser feita de empresas autorizadas, pela
ANVISA, a comercializar equipamentos médico-hospitalares.

37
CAPÍTULO 6

CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES

6.1 Análise e Aprovação do Plano de Trabalho

O Plano de Trabalho – Anexos IV a VI (eventualmente acrescido dos Anexos VII a


IX, quando for o caso), proposto pelo órgão ou entidade solicitante, será analisado pela
unidade técnica da concedente e aprovado, caso seja:

a) enquadrado nas normas de cooperação técnica e financeira mediante a


celebração de convênios;
b) condizente com as normas técnicas e financeiras exigíveis, economicamente
viáveis;
c) compatível com as diretrizes, prioridades e ações do Ministério da Saúde,
inscritas na LOA;
d) executável dentro do prazo da vigência dos créditos orçamentários e desde que
haja disponibilidade financeira e autorização ministerial.

Eventual necessidade de adequação do Plano de Trabalho que resulte na


reimpressão de algum dos anexos implicará em novas assinaturas pelos proponentes, o
que ocorrerá quando da assinatura do Termo de Convênio.

6.2 Celebração

A celebração do convênio ocorre com sua assinatura e publicação do seu extrato no


Diário Oficial da União, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. O objetivo é dar
eficácia e transparência ao ato, bem como permitir a transferência dos recursos
financeiros.
Além disso, o Ministério da Saúde fará sua divulgação pela Internet
(www.fns.saude.gov.br/) para viabilizar acompanhamento dos processos de liberação de
recursos.
As Câmaras Municipais ou Assembléias Legislativas e/ou Conselhos de Saúde serão
informados do convênio e da efetivação dos respectivos pagamentos.

Notas:
No ato da celebração do convênio é necessário ter presente a vedação contida no
inciso XI do Art. 117, da Lei n.º 8112/90, de 11 de dezembro de 1990, combinado
com o inciso I do Art. 11, da Lei n.º 8429/92, de 2 de junho de 1992, que impede a
designação de servidor federal para fins de atuação, como procurador ou
intermediário, junto ao Ministério da Saúde e demais repartições públicas;

Para celebração de convênio por intermédio de procurador, é imprescindível a


apresentação do documento apropriado em que se consigne legalmente essa
incumbência. O procurador será devidamente qualificado, cabendo-lhe representar o
outorgante, dentro dos limites estabelecidos nos termos da procuração, na
celebração do convênio e demais atos pertinentes.

38
6.3 Vigência

Período necessário à execução das metas propostas, fixado de acordo com o tempo
programado. A fixação deste prazo deve levar em conta as variáveis que possam interferir
na execução do objeto.

6.4 Prorrogação do Prazo de Vigência/Execução

A prorrogação de vigência se aplica apenas em relação ao prazo de execução físico-


financeira.
A prorrogação do prazo de execução do convênio deve ser tratada como
excepcionalidade, uma vez que o proponente, no momento da apresentação da proposta,
deve programar de forma criteriosa o período necessário ao desenvolvimento de suas
ações.
A prorrogação pode ser:
a) “de ofício”, quando houver atraso na liberação dos recursos financeiros. Neste
caso, o Ministério da Saúde emitirá automaticamente, “de ofício” “Termo de
Prorrogação”, compensando o exato período ocorrido no atraso, a fim de que a
execução do Plano de Trabalho não seja prejudicada pela redução de tempo.
Essa previsão consta de cláusula específica dos termos de convênios.
b) solicitada pelo convenente, quando não houver previsão de alteração substancial
do Plano de Trabalho, devendo ser acompanhada de justificativa apropriada,
encaminhada aos Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde, no mínimo 20
(vinte) dias antes do término do período de execução físico-financeira do
convênio.

Não serão analisadas solicitações de prorrogação que não observarem o prazo


mencionado na alínea anterior.

Em quaisquer casos, a decisão será comunicada ao interessado.

6.5 Liberação de Recursos

Obedecerá ao cronograma estabelecido no Plano de Trabalho e ocorrerá de acordo


com a disponibilidade financeira do MS, por meio de transferência para a conta corrente
específica, aberta de forma automática pelo Fundo Nacional de Saúde, na agência bancária
de opção do convenente, com base em informações por ele concedidas.
Essa conta, excetuados os casos de entidades/órgãos federais, em que a
transferência de recursos for realizada via “Conta Única” da Unidade Gestora, destina-se,
exclusivamente:

a) à movimentação dos recursos transferidos pela concedente e, quando for o


caso:
b) ao ingresso de rendimentos resultantes da aplicação financeira;
c) ao depósito da contrapartida financeira para pagamento das despesas vinculadas
ao convênio.

Assim, as liberações podem ocorrer em uma ou mais parcelas, de acordo com o


Plano de Trabalho aprovado.

39
Nos casos em que forem previstas três parcelas ou mais, a terceira e/ou as
eventuais subseqüentes ficarão condicionadas à apresentação de prestações de contas
parciais, com base nos seguintes documentos:

relatório de execução físico - financeira e demonstrativo da execução da receita


e da despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferência, a
contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado
financeiro, quando for o caso, e os saldos – Anexo XI;
relação de pagamentos efetuados – Anexo XII;
relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos – Anexo XIII;
extrato da conta bancária específica do convênio, abrangendo o período do
recebimento da parcela até o último pagamento e, quando for o caso, a
contrapartida e o ingresso de rendimentos resultantes da aplicação financeira;
conciliação bancária, conforme Anexo XIV, quando for o caso;
cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações ou justificativas
para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, seja
o convenente pertencente à Administração Pública ou entidade privada.

6.6 Aplicação Financeira

Com exceção dos órgãos da Administração Pública Federal, todos os demais estão
obrigados a aplicar os recursos recebidos para a execução do convênio, enquanto não
forem utilizados, conforme os critérios a seguir:
a) menos de 30 dias – aplicar em fundos financeiros de curto prazo ou operação de
mercado aberto, lastreada em títulos da dívida pública federal; ou
b) igual ou mais de 30 dias – aplicar em caderneta de poupança de instituição
financeira oficial.
Todas as receitas obtidas, derivadas das aplicações financeiras, serão
utilizadas obrigatoriamente no objeto do convênio.

6.7 Execução

O convênio deverá ser executado pelo convenente, obedecendo a todas as cláusulas


do instrumento firmado. Deverá, também, estar de acordo com as ações indicadas no
Plano de Trabalho Aprovado. Vale lembrar que, em nenhuma hipótese, é permitida a
realização de despesas com:

a) pagamento, a qualquer título, a militar ou servidor público da ativa, empregado


de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por serviços de
consultoria ou assistência técnica, inclusive os custeados com recursos
provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres
firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou
internacionais, ressalvado o contido no item 3.3.2 – Serviço de Instrutoria, desta
Norma;
b) taxa de administração, gerência ou similar;
c) finalidade diversa da estabelecida no convênio;
d) data anterior ou posterior ao prazo de execução do convênio;
e) taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive as referentes a
pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;
f) clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres; e

40
g) publicidade, exceto a de caráter educativo, informativo ou de orientação social,
em que não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.

6.8 Reformulação do Plano de Trabalho

Excepcionalmente, durante a execução e vigência do convênio, poderá ser solicitada


a Reformulação do Plano de Trabalho Aprovado, exceto quanto ao objeto.

Notas
Qualquer anexo ou documento pertinente à Reformulação de Plano de Trabalho
deverá indicar o número e a data do ofício a que o pedido se refere.

Não serão aceitos pedidos de Reformulação do Plano de Trabalho para despesas


e/ou serviços já executados.

Não será permitida a utilização de recursos em categoria econômica diferente


daquela para a qual foram pactuados, ou seja, transposição de recursos da
categoria econômica Corrente para a categoria econômica Capital, ou vice-versa.

A solicitação e a respectiva documentação, obrigatoriamente feitas por intermédio


de ofício dirigido ao Diretor Executivo do Fundo Nacional de Saúde, deverá ser
encaminhada à Divisão de Convênios e Gestão – DICON, no Estado ou ao Fundo Nacional
de Saúde, no caso de órgãos ou entidades localizadas no Distrito Federal, contendo as
seguintes informações:
a) ofício:
número do convênio;
nome do órgão ou da entidade convenente;
número do ofício e data;
título – Ofício de Solicitação de Reformulação do Plano de Trabalho;
descrição da alteração pretendida e valor/prazo, se for o caso;
justificativa;
nome e assinatura do dirigente do órgão ou entidade convenente;
endereço completo, telefone, fax atualizados para facilitar eventual contato.

b) documentação:
remanejamento entre rubricas – quadro de solicitação de remanejamento
orçamentário (Anexo XV – Reformulação de Plano de Trabalho), bem como o
Cronograma de Execução e Plano de Aplicação (Anexo V);
alteração de projeto de arquitetura ou de serviços de obra – Informações
Complementares (Anexo VII), projeto básico de arquitetura – PBA e
orçamento pertinente;
mudança de endereço da obra – cópia autenticada da certidão de registro do
imóvel de acordo com a metragem do terreno descrito em plantas de
situação e/ou locação e nome do convenente;
alteração da lista de equipamentos/materiais permanentes – preencher e
encaminhar Anexos IX distintos, discriminando os equipamentos já
adquiridos e os a adquirir;
utilização de saldo na aquisição de equipamentos/materiais
permanentes/material de consumo – preencher e encaminhar Anexo IX;

41
utilização de saldo para obras – Informações Complementares (Anexo VII),
Projeto Básico de Arquitetura – PBA e orçamento pertinente;
reformulação de Plano de Trabalho que implique acréscimo ao valor
conveniado para a respectiva categoria econômica – ofício em que o
convenente se responsabilize pela alocação de recursos adicionais, sem
acarretar ônus ao Ministério da Saúde;
no caso de valor conveniado inferior à proposta aprovada pela área técnica
do Ministério da Saúde, o convenente tem duas opções:
reformular o projeto de acordo com as possibilidades oferecidas pelo
valor conveniado;
assumir o compromisso formal de complementar o valor mediante
aporte de recursos adicionais.

É vedada qualquer alteração do Plano de Trabalho que implique mudança


do objeto do convênio.

6.9 Acompanhamento da Execução

A cooperação técnica e financeira formalizada por meio de convênios entre as


Instituições e o Ministério da Saúde torna-se um instrumento que viabiliza a integração
entre os níveis estratégicos e operacionais que procuram atender à Política Nacional de
Saúde.
Uma vez liberados os recursos e em atendimento ao disposto no inciso V do art. 7 º,
combinado com o Art. 24 da IN/STN n.º 01/97,de 15 de janeiro de 1997 e alterações, o
acompanhamento tem por:

6.9.1 Finalidades

a) comprovar a legalidade e a legitimidade e avaliar os resultados quanto ao


atingimento de metas e objetivos propostos em cláusula conveniada, bem como
a boa e regular aplicação dos recursos públicos;
b) dar suporte ao exercício pleno do acompanhamento, através das seguintes
atividades básicas:
examinar a observância da legislação federal específica de convênios e
normas correlatas;
avaliar a execução dos convênios firmados com o FNS;
observar o cumprimento, pelos convenentes, dos princípios fundamentais
de descentralização de recursos através dos termos de convênios.

6.9.2 Objetivos Operacionais

a) assegurar que não ocorram erros potenciais, antecipando-se, preventivamente,


ao cometimento de impropriedades, desperdícios, abusos, práticas
antieconômicas e fraudes;
b) examinar o cumprimento do objeto, metas e objetivos conveniados, com
avaliação do atendimento;
c) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos
dos convenentes, principalmente no que tange à apresentação de prestação de
contas;
d) verificar a execução financeira dos convênios firmados com o FNS.

42
6.9.3 Abrangência

Todos os elementos relacionados no Plano de Trabalho, objeto do termo de


convênio, tais como os aspectos:
a) quantitativos, vinculados a metas e/ou atendimento;
b) qualitativos, onde poderá ser observada a qualidade dos serviços prestados,
bem como os bens adquiridos com os recursos públicos, com avaliação de
resultados esperados versus obtidos;
c) financeiros, verificando a boa e regular aplicação dos recursos públicos; e
d) legais, onde poderá ser avaliada a legitimidade dos atos de gestão do
convenente.
A ação de acompanhamento é realizada pelos técnicos do MS por meio de visitas às
entidades e locais, no caso de obras e instalação de equipamentos, quando são verificados
aspectos financeiros e físicos.
A documentação examinada durante visita de verificação in loco, que deverá ser
mantida pelo convenente à disposição das equipes do MS, é a seguinte:

Execução financeira (todos os convênios):


extrato da conta bancária específica do convênio, demonstrando a
movimentação financeira dos recursos da concedente e, quando for o caso, a
contrapartida e o ingresso de rendimentos resultantes da aplicação financeira;
processos licitatórios;
processos de pagamentos (notas fiscais, recibos, empenhos, cópias de cheques,
etc.).

Execução Física (convênios para aquisição de equipamentos/material


permanente/veículos):
termo de distribuição;
documentos do veículo;
número no CNES.

Execução Física (convênios de obras, de acordo com a etapa em execução):


Etapa Inicial
documentação técnica, elaborada pelo convenente, para o processo
licitatório: jogo completo de cópias do projeto básico de arquitetura e
planilhas orçamentárias, conforme seção III, Art. 7º da Lei n.º 8.666/93, de
21 de junho de 1993.

Observação: O projeto de arquitetura e as planilhas orçamentárias, que


comporão a documentação para a licitação, deverão ser, obrigatoriamente,
os mesmos aprovados pela equipe técnica da Secretaria Executiva do
Ministério da Saúde e, no caso do projeto de arquitetura, deverá estar
aprovado também pela Vigilância Sanitária, conforme RDC 050/2002 e RDC
189/2003, e instâncias locais (prefeituras, concessionárias de água e energia,
Corpo de Bombeiros, etc.).

cronograma físico–financeiro de obra (veja exemplo de cronograma físico-


financeiro, item 7.4) e Caderno de Encargos/Especificações;
contrato com a empresa vencedora do certame;
ordem de serviço;
projetos complementares (instalações ordinárias e especiais, estrutura,
fundações, climatização, etc.);
ART do autor do projeto, do responsável técnico e do fiscal da obra;

43
alvará de construção;
diário de obra;
fotos, com data, dos serviços preliminares executados na etapa (ex:
preparação do terreno, instalações e construções provisórias, placa da obra,
tapume, etc);
licenciamento conforme normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear –
CNEN NE 6.02, para projetos que envolvam instalações radioativas;
licença Ambiental Prévia – Resolução n.º 001, de 23 de janeiro de 1986, do
CONAMA e IN n.º 01/1997, da STN, para projetos que exijam estudos
ambientais;
licença Prévia fornecida pelo órgão competente, no caso de projetos que
envolvam imóveis tombados pelo IPHAN.

Etapa de Desenvolvimento da Obra:


diário de obra;
fotos, com data da execução, dos serviços realizados na etapa (exemplo:
infra-estrutura/superestrutura, contra-pisos, alvenarias, instalações,
cobertura, etc.);
boletins de medição, discriminando serviços medidos no período e serviços
acumulados até o período (veja exemplo de boletim de medição, item 7.3);
notas fiscais referentes aos boletins de medição e identificadas com o
número do convênio ou instrumento similar.

Etapa Final da Obra:


diário de obra;
fotos, com data da execução, dos serviços realizados na etapa (ex:
piso/esquadrias/impermeabilização/acabamentos/paisagismo, etc.);
boletins de medição, discriminando serviços medidos no período e serviços
acumulados até o período (veja exemplo de boletim de medição, item 7.3);
notas fiscais referentes aos boletins de medição e identificadas com o
número do convênio.

Obra Concluída:
testes e termos de garantias das instalações e/ou equipamentos, datados e
assinados pelas partes, com identificação das assinaturas;
termo de recebimento ou entrega da obra, datado e assinado pelas partes,
com identificação das assinaturas;
alvará de funcionamento ou parecer de vistoria, no caso de órgãos públicos,
ambos emitidos pela Vigilância Sanitária.

6.10 Comprovação das Despesas

As despesas serão comprovadas por meio de formulários próprios, preenchidos com


base em documentos fiscais tais como notas fiscais, faturas ou recibos, emitidos em nome
do convenente, identificando o número e o título do convênio.
Os documentos pertinentes ao convênio deverão ser mantidos devidamente
arquivados, à disposição dos órgãos de controle, no local de sua contabilização, por um
período de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou da tomada de contas da
concedente, pelo Tribunal de Contas da União.

44
6.11 Prestação de Contas

Quem quer que receba da União ou de entidades a ela vinculadas, direta ou


indiretamente, inclusive mediante acordo, ajuste ou convênio, recursos financeiros para
realizar pesquisas, desenvolver projetos, estudos, campanhas e obras sociais, ou para
qualquer outro fim, deverá comprovar o seu bom e regular emprego, bem como os
resultados alcançados.

O dever de prestar contas, em se tratando de Convênios, consiste em apresentar


documentação comprobatória da despesa realizada, com recursos financeiros recebidos da
União, na execução do objeto pactuado.

A gestão é caracterizada não somente pela realização de despesa ou pelos


dispêndios financeiros, mas por todo complexo de responsabilidade administrativa,
inclusive guarda de bens e recursos públicos, mesmo que por curto espaço temporal. A
interpretação quanto à ausência de gestão não pode ser invocada para eximir a autoridade
de prestar contas.

A apresentação das contas, mesmo que a destempo, descaracteriza a irregularidade


consubstanciada pela omissão inicial no dever de prestar contas e, uma vez sanada a
irregularidade que deu origem à Tomada de Contas Especial, a mesma deverá ser julgada
regular com ressalva, pelo Tribunal de Contas da União.

6.11.1 TIPOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Em se tratando de Convênios, a prestação de contas pode ocorrer de duas formas:


Prestação de Contas Parcial
É a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida
(em caso de convênios com três ou mais parcelas) ou sobre a execução dos recursos
recebidos ao longo do ano (em casos de convênios plurianuais).
Conforme a IN/STN n.º 01/97 e alterações, a prestação de contas parcial deve ser
apresentada quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, ou seja, a
prestação de contas referente à primeira parcela é condição para a liberação da terceira; a
prestação referente à segunda para a liberação da quarta, e assim sucessivamente.
Prestação de Contas Final
A prestação de contas final é a documentação comprobatória da despesa,
apresentada ao final da execução do objeto do Convênio de Responsabilidade.
Nos casos em que houver prestação de contas parciais, a prestação de contas final
será a consolidação das parciais ao final da execução do objeto conveniado.
A prestação de contas final deverá ser apresentada até 60 (sessenta) dias após data
final da vigência do Convênio.
A Prestação de Contas Final deverá ser apresentada à Divisão de Convênios e
Gestão do Ministério da Saúde, em cada unidade da federação ou ao Fundo Nacional de
Saúde, no caso de entidades convenentes localizadas no Distrito Federal.

A documentação que compõe a Prestação de Contas é constituída de:


a) Relatório de Cumprimento do Objeto (Anexo X);
b) cópia do Plano de Trabalho aprovado (Anexo IV);
c) cópia do convênio, portaria ou termo simplificado, com as respectivas datas de
publicação;
d) Relatório de Execução Físico - Financeira (Anexo XI), evidenciando os recursos
recebidos, a contrapartida e os rendimentos da aplicação financeira;
e) Relação de Pagamentos Efetuados (Anexo XII);

45
f) Relação de Bens Adquiridos, Produzidos ou Construídos (Anexo XIII), quando for
o caso;
g) extrato da conta bancária específica do convênio, abrangendo o período do
recebimento da primeira parcela até o último pagamento e, quando for o caso, a
contrapartida e o ingresso de rendimentos resultantes da aplicação financeira;
h) Conciliação Bancária (Anexo XIV), quando for o caso ;
i) cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando for o caso;
j) comprovante de recolhimento do saldo dos recursos ao Ministério da Saúde;
k) comprovação por meio do Registro no Cartório de Registro de Imóveis de
averbação quando se referir a construção ou ampliação de imóveis;
l) cópia dos despachos adjudicatórios e homologação das licitações realizadas ou
justificativas para a sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo
embasamento legal; e
m) em havendo serviço de instrutoria, material comprobatório conforme
ressaltado no item 3.3.2 – desta Norma.

Entretanto, caso o convenente tenha apresentado a Prestação de Contas Parcial, a


comprovação final referir-se-á à parcela pendente. Não será necessário juntar a
documentação já apresentada.

Quando integrante da Administração Pública Federal, o convenente fica dispensado


de anexar à Prestação de Contas os documentos referidos nas alíneas “e”, “f”, “g”, “h”, “j”
e “k”, mencionadas acima

6.12 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

a) será instaurada quando não for apresentada a prestação de contas no prazo de


até 30(trinta) dias concedido em notificação pela Concedente (IN/STN n.º 01/97,
de 15 de janeiro de 1997 e alterações);
b) ocorrerá também quando não for aprovada a prestação de contas, em
decorrência de não execução total do objeto, de atingimento parcial dos
objetivos avençados, de desvio de finalidade, de impugnação de despesas, de
não cumprimento dos recursos da contrapartida e/ou não aplicação dos
rendimentos decorrentes de aplicações financeiras no objeto do convênio
(IN/STN n.º 01/97 e alterações);
c) quando for verificado qualquer fato que resulte em dano ao Erário (IN/STN n.º
01/97 e alterações), acontecerá a instauração da tomada de contas;
d) havendo determinação do TCU a respeito, adotada pelo Plenário, 1ª ou 2ª
Câmaras, ao entender que há fato suficiente para ensejar a instauração de TCE
(Art. 9º da IN/TCU n.º 13/96 e alterações).

46
CAPÍTULO 7

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

7.1 Inscrição obrigatória em veículos automotores adquiridos com


recursos do Ministério da Saúde – MS.

Observações:
• esta inscrição deverá ser aposta no local de maior visibilidade do veículo;
• a dimensão dos dizeres será proporcional ao tamanho do veículo;
• as letras – no tipo Arial – e o logotipo, segundo este modelo, terão tamanhos
proporcionais ao tamanho dos dizeres;
• as cores das letras serão em tonalidade que contraste com a cor predominante do
veículo.

47
7.2 - Modelo de Placa Obrigatória de Obra

MINISTÉRIO DA SAÚDE
OBRA:

VALOR TOTAL DA OBRA:


VALOR RECURSOS FEDERAIS:
DATA DE INÍCIO:
PRAZO DE ENTREGA:
EMPREGOS GERADOS:

MARCA DA PREFEITURA

Observações:
• dimensões mínimas: 1,5m x 3,0m;
• tamanho das letras – no tipo Arial – e dos logotipos proporcional ao da placa, segundo este modelo;
• cores das letras em tonalidade escura, contrastando com o fundo claro.

48
7.3 - Exemplo de Boletim de Medição

CONTRATANTE: N° BOLETIM DE MEDIÇÃO:

CONTRATADA: DATA EMISSÃO: ___/___/___

CONTRATO N°: VALOR: PERÍODO DE ____/____/____ A ____/____/____

ORDEM DE SERVIÇO N°: DATA: ____/____/____ FOLHA N°:


CUSTO
ITEM DISCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO ORÇAMENTO UNIDADE QUANTIDADE FINANCEIRO
UNITÁRIO
ACUMULADO ACUMULADO
MEDIDO NO MEDIDO NO
PREVISTO INCLUINDO O PREVISTO INCLUINDO O DESVIO (%)
PERÍODO PERÍODO
PERÍODO PERÍODO

OBSERVAÇÕES:

LOCAL/DATA:________________________ ___________________________ ____________________________________


FISCAL DA CONTRATANTE RESP.TÉCNICO DA CONTRATADA

49
7.4 - Exemplo de Cronograma Físico-Financeiro

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO


MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 TOTAL
ITEM DISCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO ORÇAMENTO
VALOR % VALOR % VALOR % VALOR %
1 Serviços preliminares
2 Fundações
3 Superestrutura
4 Instalações elétricas

TOTAL
TOTAL ACUMULADO

LOCAL/DATA:________________________ ____________________________________

RESPONSÁVEL TÉCNICO

50
7.5 - Siglário

SIGLA SIGNIFICADO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADA Agência de Desenvolvimento da Amazônia
ADENE Agência de Desenvolvimento do Nordeste
AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
BDI Bonificação de Despesas Indiretas
CACON Centro de Alta Complexidade em Oncologia
CEP Código de Endereçamento Postal
CNAS Conselho Nacional de Assistência Social
CND Certidão Negativa de Débito
CNEN Conselho Nacional de Energia Nuclear
CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CPS Complexo Produtivo da Saúde
DATASUS Departamento de Informação e Informática do SUS
DSEI Distrito Sanitário Especial Indígena
DST Doença Sexualmente Transmissível
EAS Estabelecimento Assistencial de Saúde
EPI Equipamento de Proteção Individual
FNS Fundo Nacional de Saúde
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
GESCON Sistema de Gestão Financeira e de Convênios
GND Grupo de Natureza da Despesa
GPSE Gestão Plena do Sistema Estadual
GPSM Gestão Plena do Sistema Municipal
HDR High Dynamic Range (Alta Taxa de Dose)
HIV Vírus causador da AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
IDH Índice de Desenvolvimento Humano

51
SIGLA SIGNIFICADO
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA Lei Orçamentária Anual
LOSS Lei Orgânica da Seguridade Social
MJ Ministério da Justiça
NBR Normas Brasileiras
NOAS Norma Operacional de Assistência à Saúde
ONG Organização Não-Governamental
OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
PACS Programa Agentes Comunitários de Saúde
PBA Projeto Básico de Arquitetura
PLOA Projeto de Lei Orçamentária Anual
PSF Programa de Saúde da Família
QDD Quadro de Detalhamento das Despesas
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
REFORSUS Reforço à Reorganização do Sistema Único de Saúde
RT Relatório Técnico
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
SOMASUS Sistema de Organização para Modelos Assistenciais do SUS
SUS Sistema Único de Saúde
UA Unidade Assistida
UBS Unidade Básica de Saúde
UF Unidade da Federação
VIGISUS Sistema Nacional de Vigilância em Saúde
VISA Vigilância Sanitária (local)

52
MINISTÉRIO CADASTRO DO ÓRGÃO OU
ENTIDADE E DO DIRIGENTE Anexo I
DA SAÚDE
I – Identificação do Proponente ou Interveniente
1– CNPJ 2– Denominação, conforme contido no Cartão do CNPJ 3- Exercício

4- Endereço Completo 5- EA 6- Tipo

7– Município 8- Caixa Postal 9- CEP 10- UF

11- DDD 12- Fone 13- FAX 14- E-mail

15- Unidade Gestora 16- Modalidade de Gestão 17- CNAS - Registro/Data

II – Identificação do Dirigente do Proponente ou do Interveniente


18- Nome Completo 19- CPF

20- Cargo ou Função 21- Data da Posse 22- N.º do RG 23- Órgão Expedidor 24- Data

25- Endereço Residencial Completo

26– Município 27- CEP 28- UF

29- Fone Residencial 30- E-mail

Quantidade/Ano do Censo
31- População do Município segundo último censo do IBGE (www.ibge.gov.br)

III – Autenticação

____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

Obs.: Na hipótese de haver interveniente (partícipe ou executor) deverá ser preenchido outro
Anexo I.

53
Anexo I - Descrição Sumária

CAMPO 3
Exercício
Exercício ano correspondente ao cadastro.
CAMPOS 15 e 16
CAMPOS 4, 7 a 10. Unidade Gestora e Modalidade de
Endereço Completo; Município; Caixa Gestão
Postal; CEP e UF. Número da Unidade Gestora e a Modalidade
Endereço completo; município; caixa de Gestão Orçamentária e Financeira do
postal, código de endereçamento postal- proponente.
correspondente ao endereço da sede do NOTA: Campos preenchidos somente
órgão ou entidade e a sigla da Unidade da no caso de o órgão ou a entidade ser
Federação. integrante da Administração Pública
Federal.
CAMPO 5
EA CAMPO 17
Esfera Administrativa à qual pertença o CNAS - Registro/Data
órgão ou entidade, respeitando a seguinte Número e data do registro no Conselho
convenção: Nacional de Assistência Social - CNAS.
1-Federal; 2-Estadual; 3-Municipal e Nota: Campo preenchido somente no
4-Privada sem fins lucrativos. caso de entidade filantrópica.

CAMPO 6 CAMPOS 18 a 24
Tipo Nome do Dirigente da Entidade, CPF,
Tipo do órgão ou entidade, respeitando a Cargo ou Função, Data da Posse, N.º
seguinte convenção: 1- Prefeitura; 2- do RG, Órgão Expedidor e Data.
Governo Estadual; 3- Secretaria Estadual
de Saúde; 4- Entidade Filantrópica; 5- Nome completo do dirigente da Entidade ou
Órgão Federal; 6- Organização Social; 7- do seu representante legal; CPF; cargo ou
Organização Não-Governamental; 8- função; data da posse no cargo; n.º da
Organismo Internacional; 9- Consórcio Carteira de Identidade; data de expedição
Intermunicipal de Saúde; 10- Organização e o órgão expedidor.
da Sociedade Civil de Interesse Público; 11
– Fundo Estadual de Saúde; 12 – Fundo CAMPOS 25 a 30
Municipal de Saúde. Endereço Residencial Completo, Fone
Residencial, Município, CEP, UF
CAMPOS DE 11 a 14 Endereço residencial completo do dirigente,
DDD, Fone, Fax e E-mail do município, código de endereçamento
Código de Discagem Direta a Distância, do postal, sigla da Unidade da Federação onde
telefone, do fac-símile e do correio reside, inclusive o telefone residencial e e-
eletrônico (via Internet). mail.

54
DECLARAÇÃO DE
MINISTÉRIO CUMPRIMENTO DOS Anexo II
DA SAÚDE CONDICIONANTES LEGAIS

I – Identificação do Proponente:

________________________________________________, ____________________,
(nome do dirigente) (identidade n. °)
declara, para fins de celebração de convênio ou outro instrumento similar no âmbito do
Ministério da Saúde, visando à obtenção de recursos, que
_____________________________________________________________________:
(nome do órgão ou entidade proponente)

II – não está inadimplente com:

a) A União (Fazenda Nacional), inclusive no que concerne às contribuições relativas ao


PIS/Pasep, de que trata o Art. 239 da Constituição Federal;

b) A prestação de contas relativas a recursos anteriormente recebidos da Administração


Pública Federal, através de convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais,
contribuições, auxílios e similares, ressalvado o contido na Lei n.º 10.522, de 19
de julho de 2002.

III – Estados, Distrito Federal e Municípios:

a) instituiu, regulamentou e arrecadou todos os tributos, previstos nos Arts. 155 (no
caso de Estados e Distrito Federal) ou 156 (no caso de municípios) da Constituição
Federal, ressalvado o imposto previsto no Art. 156, inciso III, com a redação dada
pela Emenda Constitucional n.º 3, de 17 de março de 1993, quando comprovada
a ausência do fato gerador;

b) os subprojetos ou subatividades contemplados pelas transferências estão incluídos


na Lei Orçamentária da esfera de governo a que estiver subordinada a unidade
beneficiada ou em créditos adicionais abertos, ou em tramitação no Legislativo
local;

c) atende as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101,


de 4 de maio de 2000).

IV – Autenticação

____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

55
Anexo II - Instruções para Preenchimento

Campo I

Identificação do Proponente

Campo II

Órgãos ou entidades integrantes da


Administração Pública Federal e
Organizações Não-Governamentais
deverão observar, para efeito de
preenchimento, apenas as quadrículas
do item I.

Campo III

Todas as quadrículas do item III


deverão ser assinaladas pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios, bem
como a quadrícula “b” do item II.

56
MINISTÉRIO DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE
Anexo III
DA SAÚDE TERRENO

1)Identificação do Proponente:

nome do órgão ou entidade proponente

Declaramos, sob as penalidades da Lei, para fins de comprovação junto ao Ministério da


Saúde, com vistas à obtenção de financiamento, que:

2) o terreno a ser beneficiado com o financiamento tem endereço e registro conforme


se segue:
__________________________________________________________________; (Endereço completo do terreno)

Registro no Cartório __________________________________________________,


Livro _____, Data do Registro ___/___/____, Folha n.º ____, Matrícula _________.

3) não possui documentação comprobatória, com registro em cartório, da propriedade


do terreno a ser beneficiado com o financiamento, situado:
__________________________________________________________________,
(Endereço completo do terreno)
__________________________________________________________________,
encontrando-se na seguinte situação (DEMONSTRAR A DETENÇÃO DA POSSE):

Terra da União;
Terra do Estado;
Terra do Município;
Terreno de Marinha ;
Assentamento Rural;
Doação;
Imóvel cuja utilização esteja consentida pelo proprietário, com autorização
expressa, irretratável e irrevogável, sob a forma de cessão gratuita de uso;
Município recém emancipado:
a) Data de emancipação: ____/____/______;
b) Providências adotadas para regularização da posse/propriedade:

_________________________________________________________________

4) compromete-se a manter a unidade instalada no local indicado, garantindo sua


prévia destinação e seu pleno funcionamento, em benefício da comunidade, segundo os
preceitos do Sistema Único de Saúde - SUS.

5) Autenticação

____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

57
Anexo III – Instruções para Preenchimento

Este documento deverá ser preenchido pelo órgão ou entidade proponente a


fim de comprovar a situação do terreno a ser beneficiado com o objeto do
financiamento.

Não é admitida, em nenhuma hipótese, a indicação de terreno privado para


conclusão, ampliação e/ou construção de unidade de saúde, do qual o proponente
não disponha de documento de propriedade ou posse definitiva registrado em
Cartório de Registro de Imóveis.

A situação do terreno, a ser descrita no espaço correspondente da


declaração, deverá esclarecer:

a) de quem é a propriedade do terreno (por exemplo: terra da União ou do


Estado, como é o caso de terras sob a jurisdição da FUNAI, do INCRA,
assentamentos rurais, terrenos de Marinha, municípios recém-emancipados);

b) qual o vínculo ou acordo do órgão ou entidade proponente com o efetivo


proprietário que permite a utilização do terreno para conclusão, ampliação ou
construção da edificação, permitindo o pleno funcionamento da unidade.

À declaração deverá(ão) ser anexado(s) o(s) documento(s) comprobatório(s)


do(s) ato(s) ou fato(s) nela declarado(s).

Nota: A declaração e os eventuais documentos a ela anexados não garantem, a prior,


a aceitação de regularidade do terreno indicado para a conclusão, ampliação
e/ou construção da unidade de saúde, sujeitando-se estes à análise e à
apreciação da área jurídica correspondente.

58
MINISTÉRIO DA PLANO DE TRABALHO
Anexo IV
SAÚDE DESCRIÇÃO DO PROJETO

1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, 2 -CNPJ 3 - Exercício 4 - UF


conforme contido no Cartão do CNPJ.
5 - Condição de Gestão do Estado ou Município

6 – DDD 7 – Fone 8 - Fax 9 - E-mail

10 – Nome do Banco 11 – N.º do Banco 12 - Agência 13 - Praça de Pagamento 14- UF


Conveniado Conveniado

15 - Recurso Orçamentário 16 - Emenda N.º 17 - Partícipe 18 - CNPJ do Partícipe


1. Programa 1. Interveniente
2. Emenda 2. Executor

19 – Programa

20 - Descrição do Objeto

21 – Justificativa da Proposição

22 – População do Município (segundo o último Censo do IBGE)

23 - Autenticação

____/____/_____ ____________________________________________________ ________________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

59
Anexo IV – Descrição Sumária

CAMPO 2 CAMPOS 17 e 18
CNPJ Partícipe e CNPJ
Quando se tratar de entidade privada ou Quando for o caso.
fundacional, o CNPJ deve ser da
mantenedora. CAMPO 19
Programa
CAMPOS 3 e 4 Programa em que se enquadra o pleito, em
Exercício e UF consonância com o disposto nas Normas de
Exercício Ano correspondente à solicitação Cooperação Técnica e Financeira
dos recursos e a sigla da Unidade da (www.fns.saude.gov.br).
Federação onde se localiza a sede do Órgão
ou Entidade Proponente. CAMPO 20
Descrição do Objeto
CAMPO 5 Sucinta descrição do objeto que se
Condição de Gestão do Estado ou pretende alcançar com o financiamento do
Município projeto.
Modalidade de habilitação prevista na
NOAS - SUS 01/02. CAMPO 21
Justificativa da Proposição
CAMPO 10 Motivos que levaram à apresentação do
Nome do Banco Conveniado pleito na forma, condições, especificações e
Obter na descrição do CAMPO 11, a detalhamentos nele contidos, juntamente
seguir. com dados estatísticos das condições de
saúde da população e outros
CAMPO 11 complementares, inclusive, se for o caso,
Número do Banco Conveniado informações pertinentes à execução de
Para movimentação dos recursos, desde obras civis e de engenharia.
que esteja conveniado com o MS (Opções:
1. Banco Brasil; 2. CEF; 3. REAL; 4.
BANPARÁ, 5.BANESPA; 6. Banco Santander
Meridional; 7. ITAÚ; 8. BANRISUL; 9.
Nossa Caixa; 10. Banco do Estado do
Espírito Santo; 11. BRADESCO).

CAMPOS 12 a 14
Agência, Praça de Pagamento e UF
Código e nome da Agência, localização da
praça e a sigla da Unidade da Federação
em que serão realizados os pagamentos.

CAMPOS 15 e 16
Recurso Orçamentário e Emenda N.º
Quadrícula com o número correspondente à
indicação da origem dos recursos:
1 – Programa: recursos indicados
previamente no projeto de lei orçamentária
original do MS;
2 – Emenda: recursos originários de
emendas aprovadas pelo Congresso
Nacional.

60
MINISTÉRIO DA PLANO DE TRABALHO
Anexo V
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE APLICAÇÃO
SAÚDE
1 – Nome do Órgão ou Entidade Proponente, conforme contido no Cartão do CNPJ. 2- Ação 3- Processo N.º

Cronograma de Execução
4-Meta 5-Etapa/Fase 6-Especificação 7-Indicador Físico 8-Previsão de Execução
Unidade de Medida Qtde. Início Término

Plano de Aplicação
9- Natureza da Despesa 10 - Especificação 11- Concedente 12 - Proponente 13 - Subtotal Por Natureza
de Gasto (Em R$ 1,00)
Corrente
Consultoria

Diárias

Material de Consumo

Passagens

Serviços de Terceiros – Pessoa Física

Serviços de Terceiros – Pessoa Juridica

Custeio

Reforma Adequação (Serviços de Terceiros - Pessoa Física ou Jurídica)

Subtotal por Categoria Econômica


Capital
Conclusão Parcial / Total

Construção Nova

Ampliação

Equipamento e Material Permanente


Subtotal Por Categoria Econômica
14 - TOTAIS dos valores das despesas correntes e de capital
referentes à concedente e ao proponente.
15- Autenticação
______/______/_______ ___________________________________________ ___________________________________________________________________
Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

61
Anexo V – Descrição Sumária

CAMPO 2 CAMPO 8
AÇÃO Previsão de Execução
Ação a ser beneficiada com os recursos a Refere-se ao período de execução da meta,
serem repassados. etapa ou fase.
Início: data referente ao início de execução
CAMPO 3 da meta, etapa ou fase.
Processo Nº. Término: data referente ao término de
Preenchido pela Unidade do MS nos Estados execução da meta, etapa ou fase.
ou na Sede/DF, a quem caberá protocolizar
o projeto. CAMPO 9
Natureza da Despesa
CAMPO 4 Preenchido pelo Ministério da Saúde com o
Meta código referente ao elemento de despesa
Número de ordem dos elementos, metas, correspondente à aplicação dos recursos
que compõem o objeto. orçamentários.

CAMPO 5 CAMPO 10
Etapa/Fase Especificação (Plano de Aplicação)
Seqüência de cada uma das etapas ou Correlacionada com o respectivo código do
fases em que se pode dividir a execução de elemento de despesa correspondente à
uma meta. aplicação dos recursos orçamentários. Será
exigido somente nos pleitos oriundos de
CAMPO 6 Órgãos Federais.
Especificação(Cronograma de Execução)
Elementos característicos da meta, etapa CAMPOS 11 e 12
ou fase. Ex: Meta: 1. Construção de Concedente/Proponente
Unidade de Saúde; Etapas/Fases: 1.1. Valores de despesa corrente (de custeio) e
Fundações, 1.2. Alvenaria, 1.3. Instalações de capital (investimento) do projeto a
hidráulicas, sanitárias, elétricas e serem custeados com recursos originários
conclusão. do MS (Campo 11) e os que correrão à
conta do órgão ou entidade, a título de
CAMPO 7 contrapartida (Campo 12).
Indicador Físico
Refere-se à qualificação física do produto CAMPO 13
de cada meta, etapa ou fase. Subtotal por Natureza de Gasto
Unidade de medida: indicar a que melhor Somatórios dos valores das despesas
caracterize o produto de cada meta, etapa correntes e de capital (Campos 11 + 12).
ou fase.
Quantidade: indicar aquela prevista para
cada unidade de medida.

62
MINISTÉRIO PLANO DE TRABALHO
Anexo VI
DA SAÚDE CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

1 – Nome do Órgão ou Entidade Proponente, conforme contido no 2- Ação 3- Processo N.º


Cartão do CNPJ.

4- Ano 5- Meta 6 - Mês


Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
CONCEDENTE
(EM R$ 1,00)

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

7- Total Acumulado de Recursos da Concedente (Em R$ 1,00)


8- Ano 9- Meta 10 - Mês
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
PPROPONENTE
(EM R$ 1,00)

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

11- Total Acumulado de Recursos do Proponente (Em R$ 1,00)


12- Total Geral dos Recursos (Em R$ 1,00)
13- Autenticação

_____/_____/_____ ___________________________________________________________ _____________________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

63
Anexo VI – Descrição Sumária

CAMPO 2 Soma dos valores das parcelas mensais que


Ação o órgão ou entidade proponente deseja
Ação que será beneficiada com os recursos receber do Ministério da Saúde.
a serem repassados. CAMPO 8
Ano
CAMPO 3 Exercício em que o órgão ou entidade
Processo N.º proponente disponibilizará recursos
Preenchido pela Unidade do Ministério da próprios, a título de contrapartida, para a
Saúde nos Estados ou na Sede/DF, a quem execução da(s) meta(s) enumerada(s) no
caberá protocolizar o projeto. campo 06 do Anexo V.

CAMPO 4 CAMPO 9
Ano Meta
Exercício em que o órgão ou entidade Mesma numeração atribuída a cada meta
proponente deverá receber os recursos do no campo 4 do Anexo V.
Ministério da Saúde para execução da(s)
meta(s) enumerada(s) no campo 06 do CAMPO 10
Anexo V. MÊS
Valor da parcela que o órgão ou entidade
CAMPO 5 proponente disponibilizará, como
META contrapartida, em cada mês do ano, do
total correspondente a cada meta a ser
Mesma numeração atribuída a cada meta executada.
no campo 4 do Anexo V.
CAMPO 11
CAMPO 6 Total Acumulado de Recursos do
MÊS Proponente
Soma das parcelas mensais que o órgão ou
entidade proponente disponibilizará como
Valor da parcela que o órgão ou entidade
contrapartida.
proponente deverá receber do Ministério da
Saúde, em cada mês do ano, do total
correspondente a cada meta a ser CAMPO 12
executada. TOTAL GERAL DOS RECURSOS
Soma dos valores dos campos 7 e 11.
CAMPO 7
Total Acumulado de Recursos da
Concedente

64
MINISTÉRIO DA PLANO DE TRABALHO
INFORMAÇÕES Anexo VII
SAÚDE COMPLEMENTARES

1– Nome do Órgão ou Entidade Proponente, conforme contido no 2- Processo N.º 3- Exercício 4- UF


Cartão do CNPJ.

5-Ação

6- Características da Obra Proposta


6.1- Definição 6.2 - Área Total (M2), Somente no Caso de
Intervenção Proposta Área (M2) Valor (R$) Ampliação.
Ampliação Anterior à intervenção Posterior à intervenção
Conclusão Parcial/Total
Construção Nova 6.3 – Endereço da Obra

Reforma
6.4 – E-mail 6.5- Fax
Total

6.6 – Unidades Funcionais com Intervenção neste Pleito (exceto para Unidades Básicas)

Administração Cozinha Internação Geral Oficina De Manutenção


Almoxarifado Diálise Internação Neonatologia Outros
Ambulatório Documentação E Informação Internação Queimados Patologia Clínica
Anatomia Patologia Ensino e Pesquisa Internação Terapia Intensiva Quimioterapia
Atendimento Imediato Farmácia Lactario Radioterapia
Banco de Leite Hemoterapia e Hematologia Lavanderia Reabilitação
Central de Material Esterilizado Imagenologia Medicina Nuclear Urbanização
Centro Cirúrgico Infra-Estrutura Predial Métodos Gráficos Zeladoria
Centro Obstétrico
Atenderá ao
Possui? Aumento
7 – Características Críticas da Infra-Estrutura Predial da Demanda?
Sim Não Sim Não
7.1 – Sistema de Geração de Energia de Emergência
7.2 – Sistema Central de Ar-condicionado com Respectivos Filtros
7.3 – Sistema de Proteção Contra Incêndio ( Sprinnkler, Mangueiras e Outros)
7.4 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (Inclusive Malhas De Aterramento)
7.5 – Sistema Central de Gases Medicinais:
Oxigênio Medicinal
Ar Comprimido
Vácuo Clínico
Óxido Nitroso
7.6 – Reservatório de Água, com Autonomia para dois dias sem abastecimento.

8 - Características de Aumento na Assistência Atual Futuro Atual Futuro

Leitos de Internação Salas de Cirúrgicas


Leitos de Observação Salas de Parto
Leitos de Uti Consultórios
Salas de Exame Salas de Ppp *
Salas de Laboratório * Pré-Parto, Parto e Pós-Parto na mesma sala.

9 – Autenticação

____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

65
Anexo VII – Descrição Sumária
CAMPO 2 possíveis solicitações de informações ou de
Processo N.º solução de pendências.
Preenchido pela Unidade do MS nos Estados
ou na Sede/DF, a quem caberá protocolizar 6.6 – Unidades Funcionais
o projeto. Dentre as opções fornecidas, somente as
Unidades funcionais do estabelecimento
CAMPO 3 e 4 que contemplem serviços de obra.
Exercício e UF
Exercício (ano) correspondente à solicitação CAMPO 7
dos recursos e a sigla da Unidade da Características Críticas da Infra-
Federação onde se localiza a sede do órgão Estrutura Predial
ou entidade proponente. 7.1 a 7.6
“Sim“, se o estabelecimento já possui o
CAMPO 5 item de infra-estrutura predial citado
Ação instalado e funcionando; caso ainda não
Ação a ser beneficiada com os recursos a possua, indicar Não.
serem repassados.
Atendimento ao Aumento da Demanda
CAMPO 6 “Sim”, se o item de infra-estrutura
Características da Obra Proposta existente no estabelecimento já estiver
6.1 - Definição dimensionado para atender ao aumento de
Tipo de intervenção desejada, informando a demanda ocasionado pela intervenção.
área e o respectivo valor estimado. “Não”, se insuficiente para absorver o
aumento da demanda. Caso não exista e
6.2 – Área Total (M2), Somente no Caso de não haja previsão de instalação, não será
Ampliação. preenchido.
Área total do estabelecimento como está
antes da intervenção pretendida e como CAMPO 8
ficará depois que ela se concretize. Características de Aumento na
Assistência
6.3 a 6.5 – Endereço da Obra Número de itens existentes e o que será
Endereço completo, o endereço eletrônico e atingido com a concretização da obra.
o fax do responsável pela obra pretendida
para onde devem ser encaminhados

66
MINISTÉRIO DA PLANO DE TRABALHO
INFORMAÇÕES SOBRE A Anexo VIII
SAÚDE UNIDADE ASSISTIDA
1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme contido no Cartão do 2- Processo N.º
CNPJ.

3-Nome e Endereço da Unidade Assistida 4 - Nº. de Leitos do EAS

Existentes Ativados SUS


3.1 – Número do Registro no CNES

5 – Área de Abrangência
5.1 – Municípios 5.2 – Nº. Pessoas 5.3 – Nº. Leitos do Município
Item Nome Atendidas Existentes SUS

6 - Identificação dos Especialistas


Carga Horária
Tipo de Profissional Quantidade
Semanal Mensal

7- Avaliação da Situação Atual dos Serviços de Saúde

Precária Deficiente Razoável Satisfatória


7.1- Obs.:

8 - Ações/Atividades Previstas

9 - Prioridades nas Instâncias Estadual e Municipal

10- Autenticação

____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

67
Anexo VIII – Descrição Sumária

CAMPO 2 CAMPO 7
Processo Nº. Avaliação da Situação Atual dos
Preenchido pela Unidade do MS nos Estados Serviços de Saúde
ou na Sede/DF, a quem caberá protocolizar Situação que mais se aproxima da atual
o projeto. relativa à rede municipal e/ou estadual de
saúde.
CAMPO 3.1 Campo utilizado para observações sucintas
Número do Registro no CNES adicionais.
Preenchido pela entidade proponente. O
número pode ser obtido diretamente no
endereço http://cnes.datasus.gov.br, ícone CAMPO 8
Consultas/Estabelecimentos. Ações/Atividades Previstas
Descrição resumida das ações/atividades
CAMPO 4 que devem ser implementadas/executadas
Número de Leitos do EAS com a aquisição dos equipamentos.

Número de leitos EXISTENTES, destacando- CAMPO 9


se os efetivamente ATIVADOS e os que se Prioridades nas Instâncias Estadual e
encontrarem disponibilizados para o Municipal
atendimento do SUS. Relato sucinto da coerência do projeto com
as prioridades estabelecidas nas instâncias
CAMPO 5 estadual e municipal, explicitando o papel
Área de Abrangência da Unidade do EAS no contexto regional, tendo em
A área de abrangência é a provável vista o Plano de Saúde a que se refere.
delimitação geográfica a que a Unidade
atende, considerando-se:
5.1 – Municípios – Número seqüencial de
cada município listado, e o respectivo
Nome;
5.2 – N.º Pessoas Atendidas
Número de pessoas que poderão ser
atendidas pela Unidade;
5.3 – N.º de Leitos do Município
Número de leitos Existentes e
Disponíveis para o SUS.

CAMPO 6
Identificação dos Especialistas

Disponibilidade de profissionais capacitados


no(s) estabelecimento(s) já existentes, em
treinamento ou com previsão de
contratação para operar o equipamento
solicitado. Ex.: médicos especialistas,
médicos residentes, profissionais de
enfermagem, técnicos em radiologia
(equipamentos de radiodiagnóstico),
técnicos em radioterapia (equipamentos de
radioterapia),físicos–médicos (equipamento
de radioterapia e gama-câmara).

68
PLANO DE TRABALHO
MINISTÉRIO INFORMAÇÕES PARA AQUISIÇÃO
DE EQUIPAMENTOS, MATERIAL Anexo IX
DA SAÚDE PERMANENTE, UNIDADE MÓVEL DE
SAÚDE E MATERIAL DE CONSUMO
1 – Nome do Órgão ou Entidade Proponente, conforme o Cartão do CNPJ. 2- N.º do Processo

3 - Nome e Endereço da Unidade Assistida 4 - Ambiente (Especificar):

Existe. Adequado (*).


Não existe. Inadequado (*).

5 - Tipo de Despesa
Despesa Corrente Despesa de Capital
6 - Relação dos Equipamentos e Material Permanente, por Ambiente, Unidade Móvel de Saúde e Material de Consumo.
Item Nome e Especificação do Material Quantidade Valor Unitário Valor Total

7. Subtotal (por Ambiente, se despesa de capital)/Total.

8. Manutenção Preventiva e Corretiva dos Equipamentos a serem adquiridos; pessoal capacitado; área física.

9 – Ambiente Inexistente ou Inadequado - Informar a solução definida para viabilizar a instalação e o funcionamento do
(s) equipamento (s) a ser (em) adquirido (s).

10 - Autenticação

____/____/_____ ___________________________________________________ ________________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

69
Anexo IX – Descrição Sumária

CAMPO 2 configuração básica e dos eventuais


Processo N.º acessórios), além da Quantidade do
Preenchido pela Unidade do MS nos material e dos acessórios a serem
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá adquiridos, bem como o valor estimado
protocolizar o projeto. unitário e total.

CAMPO 3 Nota: A área técnica incumbida da


Identificação da Unidade Assistida análise poderá exigir a apresentação de
planta baixa com indicação dos
Estabelecimento beneficiário/destinatário ambientes.
dos equipamentos, material permanente,
unidade móvel ou material de consumo a CAMPO 7
serem adquiridos. Subtotal/Total
Subtotal (por Ambiente, se despesa de
CAMPO 4 capital) e total.
Ambiente
Ambiente em que serão instalados os CAMPO 8
equipamentos (Ex.: UTI, sala de cirurgia, Manutenção Preventiva e Corretiva
enfermaria, etc.). dos Equipamentos a Serem
(*) Adequado apenas quando atende às Adquiridos
especificações técnicas do fabricante e às Descrição sucinta da solução adotada
normas e padrões legais. para manutenção preventiva e corretiva
dos equipamentos a serem adquiridos.
CAMPO 5
Tipo de Despesa CAMPO 9
Se Despesa Corrente, descrever no Preenchimento obrigatório, com
CAMPO 6 o Material de Consumo a ser declaração de compromisso do
adquirido; convenente para, inexistindo o ambiente
Se Despesa de Capital, relacionar ou se inadequado, informar a solução
conforme orientado no Campo seguinte. definida para viabilizar a instalação e o
funcionamento do(s) equipamento(s) a
CAMPO 6 ser (em) adquirido(s).
Relação dos Equipamentos e Material
Permanente, por Ambiente, Unidade
Móvel de Saúde e Material de Consumo.
Número seqüencial, Nome e
Especificação do Material (descrição da

70
MINISTÉRIO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
RELATÓRIO DE Anexo X
SAÚDE CUMPRIMENTO DO OBJETO

1 – Nome do Órgão ou Entidade Proponente, conforme contido no 2- Processo de Concessão N.º 3- Exercício
Cartão do CNPJ.

4-Número de inscrição do órgão/entidade no CNPJ 5- Convênio N.º 6- UF

7 - Tipo da Prestação de Contas


7.1 - Parcial – Execução da Parcela Nº. ________: 7.2 - Final – Execução do Convênio:
De ___/___/___ a ___/___/___. De ___/___/____ a ___/___/___.

8- Relatório Consubstanciado

8.1 - Ações Programadas:

8.2 - Ações Executadas:

8.3 - Benefícios Alcançados:

9 – Autenticação
____/____/____ __________________________________________________ _______________________________________________________
Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

71
Anexo X - Instruções para Preenchimento

CAMPO 2 CAMPO 7
Processo de Concessão N.º Tipo da Prestação De Contas
A ser preenchido pela Unidade do MS nos (7.1 e 7.2)
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá Indicar se a prestação de contas é parcial
protocolizar o projeto. ou total e o período de execução das contas
apresentadas.
CAMPO 3
Exercício CAMPO 8
Indicar o exercício ano correspondente à Relatório Consubstanciado
solicitação dos recursos. Descrever:
8.1 - As Ações Programadas, de acordo
CAMPO 5 com o Plano de Trabalho aprovado.
Convênio N.º 8.2 - As Ações Executadas, comparando-
Indicar o N.º original do convênio e/ou se o previsto no Plano de Trabalho
termo aditivo, se for o caso. aprovado com o efetivamente executado.
8.3. Os Benefícios Alcançados, pela
CAMPO 6 comunidade alvo, ressaltando os dados
UF qualitativos e quantitativos acerca das
Indicar a Unidade da Federação a que conseqüências advindas da aplicação dos
pertença o órgão ou entidade beneficiado. recursos.

72
PRESTAÇÃO DE CONTAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Anexo XI

1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme contido no Cartão do CNPJ. 2- Ação 3- Processo de Concessão N.º 4- Convênio N.º/Ano:

5. Tipo da Prestação de Contas


5.1.Parcial: Período de Execução da Parcela N. ° _____: 5.2. Final: Período de Execução do Convênio:
De ___/___/___ a ___/___/____. De ___/___/____ a ___/___/___.
Execução Física
10. Quantidade Executada no 11. Quantidade Executada até
9. Unidade
6-Meta 7-Etapa/Fase 8- Descrição Período o Período (Acumulado)
de Medida
Programado Executado Programado Executado

Execução Financeira (em R$)


12-Receita 13-Despesa 14-Saldo
Natureza da
Concedente Executor Outra Total Concedente Executor Outra Total Concedente Executor Outra Total
Despesa

<TOTAIS
GERAIS>

15- Autenticação
_____/_____/_____ ________________________________________________________ _________________________________________________________
Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

73
Anexo XI - Instruções para Preenchimento
CAMPO 2 ou fase, conforme Anexo V - PLANO DE
Ação TRABALHO.
Descrever a ação a ser beneficiada com os
recursos a serem repassados, conforme CAMPO 10
Capítulo 3 dessa Norma. Quantidade Executada no Período:
Programado - Indicar a quantidade
CAMPO 3 programada no período.
Processo de Concessão N.º Executado - Indicar a quantidade
A ser preenchido pela Unidade do MS nos executada no período.
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá
protocolizar o projeto. CAMPO 11
Quantidade Executada até o Período:
CAMPO 4 (Acumulado)
Convênio N.º/Ano Programado - Indicar a quantidade
Indicar o n. ° original do convênio e/ou programada até o período.
termo aditivo, se for o caso, e o respectivo Executado - Indicar a quantidade
ano. executada até o período
Execução Financeira
CAMPO 5
Tipo da Prestação de Contas (5.1 e CAMPO 12
5.2) Receita
Indicar se a prestação de contas é parcial Indicar os valores destinados ao projeto,
ou final e o período de execução das contas segundo sua origem, campos Concedente e
apresentadas. Executor (neste campo será inserido o valor
da contrapartida, somado ao valor da
Execução Física contrapartida extra, se houver), apontando,
Refere-se ao indicador físico da qualificação ainda, no campo Outra, os rendimentos de
e quantificação conforme o especificado no aplicações financeiras.
Anexo V - PLANO DE TRABALHO.
CAMPO 13
CAMPO 6
Despesa
Meta
Indicar a Natureza de cada Despesa, os
Indicar o número de ordem dos elementos
valores das despesas realizadas, conforme
que compõem o objeto, conforme Anexo V
o total constante da Relação de
- PLANO DE TRABALHO.
Pagamentos, discriminando por órgão, nos
campos Concedente e Executor (neste
CAMPO 7
campo será inserido o valor da
Etapa/Fase
contrapartida, somado ao valor da
Indicar cada uma das ações em que se
contrapartida extra, se houver), apontando,
pode dividir a execução de uma meta,
ainda, no campo Outra, as despesas
conforme Anexo V - PLANO DE TRABALHO.
financeiras.
CAMPO 8
CAMPO 14
Descrição
Saldo
Relacionar os elementos característicos da
Indicar o valor dos saldos recolhido, a
meta, etapa ou fase, conforme Anexo V -
recolher ou a utilizar, apurados pela
PLANO DE TRABALHO.
diferença entre a receita e a despesa.
CAMPO 9
Unidade de Medida
Refere-se à unidade de medida que melhor
caracteriza o produto de cada meta, etapa

74
PRESTAÇÃO DE CONTAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE RELAÇÃO DE PAGAMENTOS EFETUADOS
Anexo XII

1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme contido no Cartão do CNPJ. 2- Processo de Concessão N.º 3- Convênio N.°/Ano:

4 - Tipo da Prestação de Contas


4.1 - Parcial: Período de Execução da Parcela N. ° _____: 4.2 - Final: Período de Execução do Convênio:
De ___/___/___ a ___/___/____. De ___/___/____ a ___/___/___.
5-Receita 6- N.º 7-Favorecido
8 - CNPJ/CPF do 9– 10-Documento 11-Pagamento 12-Natureza da
13-Valor
Favorecido Licitação 10.1-Tipo 10.2- N.º 10.3-Data 11.1-Ch/Ob 11.2-Data Despesa

14-Total
15-Total Acumulado

16- Autenticação

_____/_____/_____ ___________________________________________________________ __________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

75
Anexo XII – Instruções para Preenchimento

CAMPO 2 CO = Convite;
Processo de Concessão N.º LE = Leilão;
A ser preenchido pela Unidade do MS nos IN = Inexigível;
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá DP = Dispensada;
protocolizar o projeto. NA = Não aplicada.

CAMPO 3 CAMPO 10
Convênio N.º/Ano Documento (10.1, 10.2 e 10.3).
Indicar o n. ° original do convênio e/ou Indicar tipo, número e data do documento
termo aditivo, se for o caso, e o respectivo que comprova a despesa com a aquisição
ano. do(s) bem(ns) e/ou a contratação do(s)
serviço(s), utilizando a seguinte
CAMPO 4 codificação:
Tipo da Prestação de Contas (4.1 ou RB para Recibo;
4.2) FT para Fatura;
Indicar se a prestação de contas é parcial NF para Nota Fiscal.
ou final e o período de execução das contas
apresentadas. CAMPO 11
Pagamento (11.1 e 11.2)
CAMPO 5 Caracterizar o pagamento realizado,
Receita correlacionando cheque/ordem bancária
Indicar a fonte de receita conforme os com a respectiva data.
códigos a seguir:
1 - Concedente CAMPO 12
2 - Executor Natureza da Despesa
3 - Outras (inclusive de aplicações no Preencher com o código referente ao
mercado financeiro). elemento de despesa correspondente à
aplicação dos recursos orçamentários.
CAMPO 6
N.º CAMPO 13
Numerar seqüencialmente os pagamentos. Valor
Indicar o valor de cada despesa realizada.
CAMPO 7
Nome do Favorecido CAMPO 14 e 15
Indicar o nome do credor constante no Total e Total Acumulado
documento comprobatório da despesa. Indicar o valor total das despesas
realizadas e listadas em cada folha
CAMPO 9 (utilizando quantas folhas forem
Licitação necessárias), além de, a cada folha,
Indicar a modalidade de licitação utilizada: preencher o Total Acumulado.
CC = Concorrência;
TP = Tomada de Preços;

76
MINISTÉRIO PRESTAÇÃO DE CONTAS
RELAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS, Anexo XIII
DA SAÚDE PRODUZIDOS OU CONSTRUÍDOS

1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme contido 2- Processo de Concessão N.° 3- Convênio N.º/Ano
no Cartão do CNPJ.

4 - Tipo da Prestação de Contas


4.1 - Parcial: Período de Execução da Parcela N.º _____: 4.2 - Final: Período de Execução do Convênio:
De ___/___/___ a ___/___/____. De ___/___/____ a ___/___/___.

5 - Documento 8 - Valor em R$ 1.00


6 - Especificação dos Bens 7 – Qtde.
Tipo N.º Data 8.1 - Unitário 8.2 - Total

9 - Total
10 - Total Acumulado (a ser preenchido quando o órgão ou entidade convenente utilizar mais de uma folha do formulário)

11- Autenticação

___/___/___ ___________________________________ _______________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

77
Anexo XIII - Instruções de Preenchimento

CAMPO 2 NF para Nota Fiscal.


Processo de Concessão N.º
A ser preenchido pela Unidade do MS nos CAMPO 6
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá Especificação dos Bens
protocolizar a proposta.
Indicar os bens adquiridos, produzidos ou
CAMPO 3 construídos (apenas aqueles que, pela sua
Convênio N.º natureza, aumentam o patrimônio).
Indicar o n.° original do convênio e/ou
termo aditivo, se for o caso. CAMPO 7
Qtde
CAMPO 4
Tipo da Prestação De Contas (4.1 e Indicar a quantidade de cada bem
4.2) relacionado.
Indicar se a prestação de contas é parcial
ou final e o período de execução das contas CAMPO 8
apresentadas. Valor em R$ 1,00
Indicar o valor unitário (8.1) e o valor total
CAMPO 5 (8.2) de cada bem relacionado, obtido
Documento mediante a multiplicação da quantidade
Indicar o tipo (recibo, fatura, nota fiscal), o (Campo 7) pelo valor unitário (8.1).
número e a data do documento que
comprova a despesa com a aquisição do(s) CAMPO 9
bem(ns) e ou a contratação do(s) Total
serviço(s), utilizando a seguinte
codificação:
RB para Recibo;
FT para Fatura;
Soma dos valores lançados no campo 8.2.

78
MINISTÉRIO PRESTAÇÃO DE CONTAS
CONCILIAÇÃO Anexo XIV
DA SAÚDE BANCÁRIA
1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme contido 2- Processo de Concessão N.º 3- Convênio N.º
no Cartão do CNPJ.

4 - Tipo da Prestação de Contas


4.1 - Parcial: Período de Execução da Parcela N. ° 4.2 - Final: Período de Execução do Convênio:
De ___/___/___ a ___/___/___. De ___/___/____ a ___/___/____.

5 - Fonte de Recursos 6 - Agente Financeiro 7 - Agência 8 - Conta Bancária

9 - Item 10 - Histórico 11 - Valor R$


1 Saldo bancário em ____/____/____, conforme extrato anexo.
Menos: valores de ordens bancárias, de saques, de pagamentos e/ou cheques emitidos
2
no período e não Debitados, conforme discriminação nominal no quadro 12.
Outros lançamentos contabilizados e não constantes dos Extratos Bancários:
3 • Débito (–)
• Crédito (+)
Lançamentos constantes dos Extratos Bancários e não contabilizados
4 • Débito (–)
• Crédito (+)

5 Saldo do Demonstrativo da Execução Financeira em ____/____/____.

12 - Documentos Emitidos e Não Compensados no Período


12.1 - Documento 12.2 - N.º 12.3 - Data 12.4 - Favorecido 12.5 - Valor Em R$

Obs.:
O valor resultante da Conta Conciliada deve coincidir com o saldo constante do Campo 14, do “Relatório de Execução
Físico-Financeira” - Anexo XI.

13- Autenticação

__/___/___ ___________________________________ ______________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

79
Anexo XIV - Instruções para Preenchimento

CAMPO 2
Processo de Concessão N.º
A ser preenchido pela Unidade do MS nos
Estados ou na Sede/DF, a quem caberá
protocolizar a proposta.

CAMPO 3
Convênio N.º
Indicar o n.º original do convênio e/ou
termo aditivo, se for o caso.

CAMPO 4 (4.1 e 4.2)


Tipo da Prestação de Contas (4.1 e 4.2)
Indicar se a prestação de contas é parcial
ou final e o período de execução das contas
apresentadas.

CAMPO 5
Fonte de Recursos
Preencher com o número-código da fonte
que provê os recursos utilizados.

CAMPOS 6, 7 e 8.
Agente Financeiro, Agência e Conta
Bancária
Preencher com o nome do agente
financeiro (Banco), o número da agência e
da conta bancária em que foram
movimentados os recursos.

CAMPOS 9, 10 e 11
Item, Histórico e Valor
Indicar o item seqüencial dos registros da
movimentação financeira, o histórico
(preencher as lacunas) e valor de cada
item.

CAMPO 12 (12.1, 12.2, 12.3, 12.4,


12.5)
Documentos Emitidos e Não
Compensados no Período
Discriminar os documentos emitidos e não
compensados no período de execução dos
recursos transferidos, indicando a espécie
(recibo, nota fiscal ou fatura), o número, a
data, o nome do favorecido e o valor de
cada documento pendente de
compensação.

80
MINISTÉRIO DA SAÚDE REFORMULAÇÃO DE PLANO DE TRABALHO Anexo XV
Ao
Fundo Nacional de Saúde,
Sr. Diretor Executivo,

REMANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DE PLANO DE TRABALHO - Solicitamos analisar a possibilidade de remanejar, conforme descrição abaixo,
os elementos de despesas referentes ao Plano de Trabalho integrante do Convênio n.º ____________/________, celebrado entre esse Fundo
Nacional de Saúde e esta entidade (escrever o nome): _________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________

2. O remanejamento que ora se pede refere-se aos recursos provenientes de contrapartida ou do financiamento (um formulário para cada
caso).

Objeto do Convênio:

Despesas até o Remanejamento


Elementos de Despesa Recursos Iniciais Período Saldo Atual Proposto Posição Final
(A) (B) (C = A – B) (D) (E = C ± D)

Totais

Justificativa para o Remanejamento:

Autenticação

_____/_____/_____ ____________________________________________________ _________________________________________________________


Data Nome do Dirigente ou do Representante Legal Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal

81

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