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Vivências
Interdisciplinares
NA ENFERMAGEM
II
Plano de Ensinagem
VIVÊNCIAS
INTERDISCIPLINARES
NA ENFERMAGEM
II
– Plano de Ensinagem –
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Rui Costa – Governador
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro – Reitora
Evandro Sena Freire – Vice‐Reitor
PRÓ‐REITORIA DE GRADUAÇÃO
Elias Lins Guimarães – Pró‐Reitor
Agna Almeida Menezes – Gerente de Acadêmica
Universidade
Estadual de Santa
PRÓ‐REITORIA DE EXTENSÃO
Cruz Alessandro Fernandes de Santana – Pró‐Reitor
Neurivaldo de Guzzi Filho – Gerente de Extensão
PRÓ‐REITORIA DE PESQUISA E PÓS‐GRADUAÇÃO
Élida Paulina Ferreira – Pró‐Reitora
Daniela Mariano Lopes da Silva – Gerente de Pesquisa
Paulo Eduardo Ambrósio ‐ Gerente de Pós‐Graduação
George Rego Albuquerque – Gerente de Projetos
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Cristiano de Sant’Anna Bahia – Diretor
Roseanne Montargil Rocha – Vice‐Diretora
LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA ABERTO À COMUNIDADE E COM ATIVIDADES
EM CAMPO – LAPAR
Silvia Maria Santos Carvalho ‐ Coordenadora
Ana Paula Melo Mariano ‐ Coordenadora
Marcelo Fernandes da Silva ‐ Coordenador
Pedro Costa Campos Filho ‐ Coordenador
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM METODOLOGIAS NA ENFERMAGEM
Maria Conceição Filgueiras Ferraz Araujo – Líder
Ricardo Matos Santana – Líder
Projeto de Extensão: PROCESSO DE ENFERMAGEM: METODOLOGIAS E
ESTRATÉGIAS DE ENSINO‐APRENDIZAGEM
Ricardo Matos Santana – Coordenador Geral
Natiane Carvalho Silva – Coordenadora Geral
Aretusa de Oliveira M. Bitencourt – Coordenadora Geral
LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
Aretusa de Oliveira M. Bitencourt – Coordenadora do Laboratório
COLEGIADO DE ENFERMAGEM
Fabrício José de Souza Bastos – Coordenador
Mirian Oliveira dos Anjos – Vice‐Coordenadora
Disciplina: VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES II
Amanda Silva Rodrigues – Docente
Silvia Maria Santos Carvalho – Docente
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira – Docente
Amanda Silva Rodrigues
Silvia Maria Santos Carvalho
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira
Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt
Ricardo Matos Santana
VIVÊNCIAS
INTERDISCIPLINARES
NA ENFERMAGEM
II
– Plano de Ensinagem –
Ilhéus – Bahia
2016.1
2016 CC‐BY‐NC‐SA Amanda Silva Rodrigues, Silvia Maria Santos Carvalho, Sonia Maria Isabel Lopes
Ferreira, Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt, Ricardo Matos Santana.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons
Atribuição ‐ Não Comercial ‐ Compartilhamento pela mesma licença 4.0
Internacional.
Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by‐nc‐sa/4.0/.
É autorizada a reprodução e divulgação parcial ou total desta obra, desde siga rigorosamente os
termos da licença.
Elaboração, distribuição e informações:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Departamento de Ciências da Saúde
Colegiado de Enfermagem
Núcleo de Estudos e Pesquisa em Metodologias na Enfermagem
Projeto de Extensão: Processo de Enfermagem: Metodologias e Estratégias de Ensino‐
Aprendizagem (Laboratório de Educação e Comunicação em Saúde)
Laboratório de Parasitologia Aberto à Comunidade e com Atividades em Campo ‐ LAPAR
Disciplina: Vivências Interdisciplinares III
Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, Bairro Salobrinho
CEP 45662‐900, Ilhéus, Bahia, Brasil
Tel.: (73) 3680‐5108/5116/5114 – FAX: (73) 3680‐5501/5114
Capa, projeto gráfico e diagramação: Ricardo Matos Santana
Editoração: Ricardo Matos Santana
Dados Internacionais de Catalogação
V857 Vivências interdisciplinares na Enfermagem II : pla‐
no de ensinagem / Amanda Silva Rodrigues ...
[et al.]. ‐ Ilhéus, BA : UESC/DCS, 2016.
36 p. ; anexos.
Projeto de extensão : Processo de Enfermagem :
Metodologias e Estratégias de Ensino‐Aprendizagem.
Inclui referências e apêndices.
1. Enfermagem ‐ Estudo e ensino. 2. Enfermagem ‐
Prática. I. Rodrigues, Amanda Silva.
CDD 610.7307
AUTORES
Amanda Silva Rodrigues
Enfermeira, Mestre em Antropologia, Especialista em Auditoria Em Serviços de Saúde,
Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UESC. E‐mail:
amandarfariaa@gmail.com
Aretusa de Oliveira M. Bitencourt
Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Especialista em Docência na Saúde, Especialista
em Educação em Saúde, Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UESC. E‐
mail: aomartins@uesc.br
Silvia Maria Santos Carvalho
Bióloga, Doutora em Saúde Pública, Mestre em Genética, Docente do Departamento
de Ciências Biológicas da UESC. E‐mail: sissa@uesc.br
Sônia Maria Isabel Lopes Ferreira
Enfermeira, Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Mestre em
Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Especialista em Gestão Hospitalar,
Especialista em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, Docente do
Departamento de Ciências da Saúde da UESC. E‐mail: soniamilf@yahoo.com.br
Ricardo Matos Santana
Enfermeiro, Doutor em Ciências, Mestre em Enfermagem, Especialista em Saúde
Pública, Especialista em Auditoria de Sistemas de Saúde, Docente do Departamento de
Ciências da Saúde da UESC. E‐mail: ricmas@uesc.br
APRESENTAÇÃO
Você está no 2º semestre da interdisciplinares saberão como aproveitar
graduação de Enfermagem da UESC. melhor a oportunidade de aprendizado. Já
Quantas emoções foram vivenciadas começarão a fazer, precocemente, as
em apenas um semestre... Alegrias, conexões entre os conhecimentos
conquistas, tristezas e frustrações, dentre adquiridos com as disciplinas do 1º
outras, fizeram, fazem e farão parte do semestre, acrescidos aos novos das
processo de amadurecimento de todos disciplinas que serão apresentados no 2º.
nós. Vivências Interdisciplinares II será
E mais um elenco de disciplinas a incrementada pela imersão na prática
serem cursadas! extensionista, através da articulação do
Fisiologia Humana, Parasitologia, projeto de extensão Laboratório de
Microbiologia, Políticas Públicas de Saúde, Parasitologia Aberto à Comunidade e com
Metodologia de Pesquisa, Imunologia, Atividades de Campo – LAPAR e a prática
Histologia, Introdução à Antropologia, da disciplina Parasitologia Humana.
Genética Humana e... Vivências Novos aprendizados! Novas emoções!
Interdisciplinares II. E mais avanços no processo de formação
Agora que vocês já conhecem o dos futuros enfermeiros que serão
propósito das disciplinas vivências norteados pelo presente módulo.
Vamos aprender!
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... ix
A BUSCA PELA INTERDISIPLINARIDADE ....................................................................... 13
PLANO DE ENSINAGEM .............................................................................................. 19
I. MOMENTO DE INVESTIGAÇÃO .......................................................................... 19
1. ANÁLISE DA REALIDADE ................................................................................. 19
1.1. Conhecimento do contexto educativo .............................................................. 19
1.2. Necessidades Educativas .................................................................................. 19
II. MOMENTO DE DIAGNÓSTICO ........................................................................... 20
1. DIAGNÓSTICOS EDUCATIVOS ......................................................................... 20
III. MOMENTO DE PLANEJAMENTO ...................................................................... 21
1. PROJEÇÃO DE FINALIDADES ........................................................................... 21
1.1. Objetivos ........................................................................................................... 21
2. FORMAS DE MEDIAÇÃO ................................................................................. 21
2.1. Conteúdo .......................................................................................................... 21
2.2. Metodologia ...................................................................................................... 21
2.3. Recursos ............................................................................................................ 21
2.4. Cronograma ...................................................................................................... 21
IV. MOMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO .................................................................... 21
1. AÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................................... 21
1.1. Realização interativa ......................................................................................... 23
V. MOMENTO DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 23
1. ANÁLISE DO PROCESSO E DO PRODUTO ......................................................... 22
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 23
APÊNDICES ................................................................................................................. 25
APÊNDICE A – Orientações para Elaboração de Relato de Experiência ............................ 27
APÊNDICE B – Critérios de Avaliação para Comunicação Oral .......................................... 29
APÊNDICE C – Critérios de Avaliação para o texto do Relato de Experiência ................... 30
APÊNDICE D – Orientações gerais para a Comunicação Oral ........................................... 31
APÊNDICE E – Cronograma Semestral da Disciplina ......................................................... 32
ANEXOS ...................................................................................................................... 33
ANEXO 1 – Fluxograma Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da UESC .... 35
ANEXO 2 – O Processo de Enfermagem ............................................................................ 36
A BUSCA PELA
INTERDICIPLINARIDADE
O desejo de construir um currículo as Vivências Interdisciplinares I, II e III
integrado permeou as discussões que implantadas e em processo de
nortearam a construção do Projeto Político consolidação, e a IV em processo de
Pedagógico – PPP1 vigente na graduação de implantação.
enfermagem da UESC. Segundo o PPP (p.23)1, estas “têm a
Foram muitas ideias e modelos que finalidade de prover meios de articular as
emergiram ao longo do processo, mas disciplinas de cada semestre, orientando a
todas encontraram obstáculos para a sua construção de atividades pedagógicas
operacionalização. Como é difícil nos interdisciplinares de pesquisa e extensão”.
desconstruirmos quando alcançamos alto A esse respeito o Fórum de Pró‐
grau de qualificação e especificidade... Reitores de Extensão das Instituições
Tínhamos certeza da óbvia Públicas de Educação Superior Brasileiras
necessidade de integração e consciência (FORPROEX)2 diz que a
das nossas limitações para alcançá‐la. Mas interdisciplinaridade, além da
não desistimos... Interprofissionalidade, é uma diretriz que
Começamos a pensar em estratégias busca atender à complexidade da realidade
que nos possibilitassem o aprendizado social, superando a dicotomia das
gradual de um currículo integrado. Dentre tecnologias de intervenções sociais, que
tantas ideias nasceram, como estratégia durante décadas oscilaram “entre visões
preliminar, as disciplinas Vivências holistas, destinadas a apreender a
Interdisciplinares I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, complexidade do todo, mas condenadas a
que estão presentes em todos os Ciclos ser generalistas, e visões especializadas,
Temáticos do novo currículo, em processo destinadas a tratar especificidades, mais
de implantação (ver Anexo 1). caracterizadas pelo parcelamento do todo”
Considerando que a implantação do (FORPROEX, 2012, p. 48)2
novo currículo está se dando de forma Desse modo, essa diretriz será de
gradativa, estamos tendo a oportunidade utilidade didática, ao combinar a
de construir a cada semestre uma das especialização sem deixar de considerar a
vivências. Neste momento, estamos com complexidade inerente do setor de saúde
13
humana e aos objetivos educacionais na eficaz e melhorar os resultados na saúde3,
formação de novos enfermeiros, sendo um passo importante para a
imprimindo às ações de educação, de formação de força de trabalho colaborativa
extensão e de pesquisa a “consistência preparada para responder às necessidades
teórica e operacional de que sua de saúde locais, de modo determinante na
efetividade depende” (p. 49)2. Pois, transição de sistemas de saúde
conforme acrescenta o FORPROEX (p. 49)2, fragmentados para uma posição mais
fortalecida.
o suposto dessa diretriz é que a Nesse sentido, ancorados nos escritos
combinação de especialização e
visão holista pode ser de Simeoni e De Santi4, pode‐se
materializada pela interação de acrescentar que a verdadeira natureza da
modelos, conceitos e metodologias atenção à saúde é interdisciplinar,
oriundos de várias disciplinas e implicando no estabelecimento de relações
áreas do conhecimento, assim
como pela construção de alianças colaborativas entre os diversos atores
intersetoriais, interorganizacionais envolvidos no processo (docentes,
e interprofissionais. discentes, profissionais e usuários dos
serviços de saúde), “uma vez que nenhuma
Essa diretriz apresenta um
profissão ou especialidade responde por si
alinhamento teórico e operacional com o
só às necessidades de saúde de uma
Marco para Ação em Educação
pessoa”(p. xv)4.
Interprofissional e Prática Colaborativa3, da
Como resultado da formação dessa
Organização Mundial da Saúde (OMS), ao
força de trabalho colaborativa temos a
afirmar que a educação interprofissional é
“prática colaborativa”, que em essência
uma oportunidade não só de mudar o
equivale ao que chamamos de cuidado
modo de pensar sobre a educação dos
colaborativo, e consideramos, então, uma
futuros profissionais da saúde, mas
variação vocabular. Segundo a OMS (p. 7)3,
também uma oportunidade de dar um
a prática colaborativa,
passo para a reconsiderar os métodos
colaborativos de atenção à saúde. [...] acontece quando vários
Ressalta‐se que não se está falando profissionais de saúde com
somente de mudanças de práticas diferentes experiências
profissionais trabalham com
educativas, mas também de mudanças na
pacientes, famílias, cuidadores e
cultura da assistência à saúde. comunidades para prestar
A respeito da formação profissional assistência da mais alta qualidade.
para práticas colaborativas, a OMS Ela permite que os profissionais de
saúde integrem qualquer indivíduo
considera a colaboração interprofissional
cujas habilidades possam auxiliar
na educação e na prática profissional como na conquista dos objetivos de
uma estratégia inovadora que saúde locais.
desempenhará um papel importante na
As disciplinas Vivências
redução da crise mundial na força de
Interdisciplinares do Curso de Enfermagem
trabalho em saúde. Essa modalidade de
da UESC podem potencializar a
ensino acontece “quando estudantes de
operacionalização das orientações da OMS,
duas ou mais disciplinas aprendem e
tais como: ser multidisciplinar, oferecer
integram seus conteúdos, além de
atividades teórico‐práticas e de
aprender sobre os outros, com os outros e
intervenção nas respectivas unidades de
entre si para possibilitar a colaboração
14
trabalho do profissional‐aluno, mas que enfrenta resistência na sua
favorecendo as mudanças de atitude entre operacionalização.
os profissionais. O curso de enfermagem da UESC
Essa mudança de atitude, sempre esteve articulado, ainda que
estimulada com uma educação informalmente, com as muitas ações
interprofissional (Poderemos chama‐la de extensionistas desenvolvidas pelos seus
educação colaborativa?), pode acontecer docentes. Não é nenhuma novidade ter a
inclusive em profissionais que já atuam e extensão universitária como território de
equipes, porque uma educação práticas de disciplinas do curso, como
colaborativa poderá formar uma base para podemos destacar a seguir:
o cuidado colaborativo, mesmo que os Laboratório de Parasitologia Aberto à
atores envolvidos possam vir a ter a Comunidade e com Atividades de Campo
compreensão de que, como afirma a OMS – LAPAR – cenário de prática da disciplina
(p. 20)3, Parasitologia Humana.
Rede de Cuidado Diabetes Mellitus –
a educação interprofissional e a com suas atividades que acontecem antes
prática colaborativa não são
panaceias para todos os desafios da disciplina Práticas de Enfermagem
que o sistema de saúde possa Clínica e agora, com o novo currículo, antes
enfrentar. No entanto, quando da disciplina Enfermagem na Atenção à
aplicadas adequadamente, têm Saúde do Adulto I
condições de dotar os profissionais
de saúde das habilidades e dos Processo de Enfermagem:
conhecimentos necessários para Metodologias e Estratégias de Ensino
enfrentar os desafios do complexo Aprendizagem – PROCENF – dando
sistema de saúde mundial.
suporte metodológico às disciplinas
Dessa forma, as disciplinas História da Enfermagem, Bases Teóricas e
Vivências Interdisciplinares poderão vir a Metodológicas da Enfermagem, Educação
ser uma oportunidade não só de mudar o e Comunicação em Saúde, Enfermagem na
modo de (re)pensar sobre os métodos Atenção à Saúde do Adolescente e as
tradicionais de ensino e prestação de disciplinas Vivências Interdisciplinares I, II,
assistência à saúde, como um todo, mas III, IV, V, VI, VII e VIII, dentre outras.
também uma oportunidade de rever e Núcleo Jovem Bom de Vida – é
reconsiderar a educação permanente dos cenário de prática e organiza demandas,
profissionais da saúde. Acredita‐se não se antes do módulo de Adolescência do
estar falando somente de mudanças de módulo da disciplina Prática de
práticas educativas, mas também de Enfermagem Pediátrica, agora, para a
mudanças na cultura da saúde. disciplina Atenção à Saúde do Adolescente.
Além disso, retomando a questão das Ações de Enfermagem ao Portador de
atividades pedagógicas interdisciplinares Transtorno Mental e a Sua Família – sendo
de pesquisa e extensão, as disciplinas em cenário e organizando demandas para a
questão carregam consigo outro desafio: o disciplina Enfermagem Psiquiátrica e Saúde
processo de curricularização da extensão. Mental.
Uma demanda que não é nova uma vez Hospital e Escola de Mãos Dadas –
que é preconizada na Constituição Federal sendo cenário e organizando demandas
de 19885 e nos Planos Nacionais de para a disciplina Enfermagem na Atenção à
Educação de 2001‐20106 e 2014‐20247, Saúde da Criança
15
O novo PPP reconhece as ações que já Este é, também, mais um momento de
vinham sendo desenvolvidas, inclusive os aproximação dos discentes ao processo de
créditos ou parte deles no âmbito da enfermagem (Anexo 2), por meio da
extensão universitária, deflagrando um organização deste plano o qual está
processo de ampliação das mesmas estruturado no formato desse método
através, especialmente, das disciplinas científico de intervenção, que foi adaptado
Vivências Interdisciplinares. ao papel educativo do enfermeiro pelo
A presença das Vivências corrobora Laboratório de Educação e Comunicação
para colocar o currículo de enfermagem da do NEPMENF‐PROCENF.
UESC na vanguarda do processo de O processo de enfermagem, enquanto
curricularização da extensão e em método científico utilizado pelo enfermeiro
consonância com Plano Nacional de no seu cotidiano profissional.
Educação 2014‐2024 (Lei nº 13.005, de 25 Didaticamente, está organizado em cinco
junho de 2014)7. Vale ressaltar que o momentos: investigação, com escuta
referido Plano em questão preconiza que, qualificada, buscando reunir informações,
pelo menos, 10% do total de créditos dos identificar necessidades, problemas,
cursos de graduação devem ser interesses ou respostas humanas do que
desenvolvidos no campo da extensão. recebe o cuidado; diagnóstico, os dados
Nesta perspectiva, todas as disciplinas coletados na investigação são analisados e
de vivências são apontadas, no PPP, como interpretados, são feitas conclusões sobre
créditos de extensão. Sendo certificáveis e as necessidades, problemas interesses ou
articuladas com, pelo menos, uma ação respostas humanas; planejamento,
extensionista institucional, aprovada no estabelece as prioridades para os
CONSEPE. problemas diagnosticados, escrever
Vale ressaltar que as ações estratégias que conduzirão aos resultados
desenvolvidas pela disciplina VIVÊNCIAS esperados, registrar os diagnósticos,
INTERDISCIPLINARES II estão articuladas, resultados e ações de enfermagem;
diretamente, com a ação extensionista implementação, momento considerado
PROCESSO DE ENFERMAGEM: como início e fim das ações necessárias
METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE para o alcance dos objetivos definidos;
ENSINO‐APRENDIZAGEM, através do avaliação, presente também em todos os
Laboratório de Educação e Comunicação outros momentos, consistindo em um
em Saúde. processo continuo, determinando a
Esta disciplina é uma estratégia que extensão pela qual os objetivos foram
busca contextualizar os aprendizados de alcançados8.
cada semestre no cotidiano do enfermeiro. A constante exposição dos discentes a
Sem dúvidas, um exercício de esta ferramenta contribuirá de forma
aprendizagem significativa para os subliminar para o desenvolvimento do
discentes e um grande desafio para nós, pensamento crítico dos futuros
docentes. enfermeiros, de modo que pensar
O presente plano de ensinagem trata, sistemicamente será algo natural para os
especificamente, da disciplina VIVÊNCIAS mesmos.
INTERDISCIPLINARES II, localizada no Ciclo I Outra característica da disciplina em
– Bases para a Produção do Cuidado de questão é a pesquisa como ferramenta de
enfermagem, do currículo do curso1. aprendizado. Ainda timidamente, os
16
discentes são inseridos no processo de Assim, aquilo que parecia ser um
construção cientifica do conhecimento aglomerado de disciplinas soltas e,
experimentando estratégias ensinagem aparentemente, sem nexo passa a ter
baseados em pesquisa científica. significado para a formação do enfermeiro
Se em Vivências Interdisciplinares I os bem como para o desenvolvimento das
discentes foram os sujeitos da extensão competências e habilidades gerais de
universitária, agora, na II serão a equipe atenção à saúde, tomada de decisões,
executora que irá desenvolver, comunicação, liderança, administração e
efetivamente, a ação junto à comunidade, gerenciamento; e educação permanente,
através do LAPAR. É oportunidade de preconizadas pelas Diretrizes Curriculares
perceber a aplicabilidade das disciplinas do Nacionais do Curso de Graduação em
2º semestre no processo de trabalho do Enfermagem, instituídas pela Resolução
enfermeiro, levando‐os a usufruir melhor CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 20019.
das disciplinas do Ciclo I – Bases para a
Produção do Cuidado de enfermagem.
17
18
PLANO DE ENSINAGEM
1.2. Necessidades Educativas
I. MOMENTO DE
As Diretrizes Curriculares Nacionais do
INVESTIGAÇÃO
Curso de Graduação em Enfermagem9, no
seu artigo quinto, nos levam a identificar as
seguintes Necessidades Educativas Legais:
1. ANÁLISE DA REALIDADE
– Necessidade de assegurar atividades
1.1. Conhecimento do contexto teóricas e práticas presentes desde o
educativo início do curso, permeando toda a
Sujeitos – Graduandos de enfermagem formação do Enfermeiro, de forma
da UESC matriculados na disciplina integrada e interdisciplinar;
Vivências Interdisciplinares II. – Necessidade de assegurar a
Contexto – a referida disciplina está articulação entre o ensino, pesquisa
inserida no segundo semestre da nova e extensão/assistência, garantindo
matriz curricular do Curso de Bacharelado um ensino crítico, reflexivo e
em Enfermagem da UESC1, aprovado em criativo.
2014 e implantado em 2015.
Objeto de Ensinagem – Atividade Partindo da experiência docente
pedagógica interdisciplinar, de caráter pregressa no ensino, extensão e pesquisa
extensionista articulando conteúdos das na UESC, e de conhecimentos propostos
disciplinas: Fisiologia Humana, por teóricos da enfermagem, apontamos
Parasitologia, Microbiologia, Políticas as seguintes Necessidades Educativas
Públicas de Saúde, Metodologia de Específicas:
Pesquisa, Imunologia, Histologia, – Necessidade de compreender os
Introdução à Antropologia e Genética aspectos interdisciplinares das
Humana. disciplinas Fisiologia Humana,
Parasitologia, Microbiologia,
19
Políticas Públicas de Saúde, – Déficit de conhecimento sobre o
Metodologia de Pesquisa, papel de cada uma das disciplinas
Imunologia, Histologia, Introdução à citadas no processo de formação do
Antropologia e Genética Humana. enfermeiro;
– Necessidade de compreender, – Conhecimento comprometido sobre
significativamente, o papel de cada a aplicabilidade das disciplinas
uma das disciplinas citadas no Fisiologia Humana, Parasitologia,
processo de formação do Microbiologia, Políticas Públicas de
enfermeiro; Saúde, Metodologia de Pesquisa,
Imunologia, Histologia, Introdução à
– Necessidade de compreender a
Antropologia e Genética Humana no
aplicabilidade das disciplinas
processo de trabalho do enfermeiro;
Fisiologia Humana, Parasitologia,
Microbiologia, Políticas Públicas de – Déficit de conhecimento sobre a
Saúde, Metodologia de Pesquisa, articulação entre o ensino, pesquisa
Imunologia, Histologia, Introdução à e extensão/assistência.
Antropologia e Genética Humana no
processo de trabalho do enfermeiro;
– Necessidade de compreender e
vivenciar a articulação entre o III. MOMENTO DE
ensino, pesquisa e PLANEJAMENTO
extensão/assistência.
1. PROJEÇÃO DE FINALIDADES
1.1. Objetivos
II. MOMENTO DE Geral – Subsidiar o processo de
DIAGNÓSTICO articulação de conteúdos das disciplinas
Fisiologia Humana, Parasitologia,
Microbiologia, Políticas Públicas de Saúde,
1. DIAGNÓSTICOS EDUCATIVOS Metodologia de Pesquisa, Imunologia,
Histologia, Introdução à Antropologia e
As necessidades educativas nos Genética Humana, através de Atividades,
direcionam a elaborarmos os seguintes de caráter extensionista
enunciados dos problemas educativos de Específicos:
enfermagem.
– Conhecer os aspectos
– Conhecimento comprometido sobre interdisciplinares das disciplinas
os aspectos interdisciplinares das Fisiologia Humana, Parasitologia,
disciplinas Fisiologia Humana, Microbiologia, Políticas Públicas de
Parasitologia, Microbiologia, Saúde, Metodologia de Pesquisa,
Políticas Públicas de Saúde, Imunologia, Histologia, Introdução à
Metodologia de Pesquisa, Antropologia e Genética Humana.
Imunologia, Histologia, Introdução à
Antropologia e Genética Humana.
20
– Apreender o papel de cada uma das Dyniewicz (2014)10 descreve o relato
disciplinas citadas no processo de de experiências como um método de
formação do enfermeiro; observação sistemática que promove o
diálogo entre as evidências emergentes da
– Compreender a aplicabilidade das realidade e arcabouços teóricos.
disciplinas Fisiologia Humana, É uma dissertação narrativa de
Parasitologia, Microbiologia, experiências vivenciadas pelo autor.
Políticas Públicas de Saúde,
Metodologia de Pesquisa,
Imunologia, Histologia, Introdução à 2.3. Recursos
Antropologia e Genética Humana no – Sala de aula
processo de trabalho do enfermeiro; – Computador
– Projetor multimídia
– Aprender sobre a articulação entre – Biblioteca da UESC
o ensino, pesquisa e
– Internet
extensão/assistência. – Outros recursos eletrônicos (tablet,
celular) se assim discentes e
docentes julgarem necessários.
2. FORMAS DE MEDIAÇÃO
2.1. Conteúdo 2.4. Cronograma
Considerando que a disciplina Organizamos um Cronograma
Vivências Interdisciplinares II não é uma Semestral específico para a disciplina
matéria convencional, não apresenta (Apêndice E), no qual estão distribuídas as
conteúdos específicos como de costume. ações dos Docentes e dos Discentes com
Mas, um arcabouço de conteúdos das suas respectivas datas.
disciplinas, do segundo semestre do curso,
que são articuladas através da mesma.
Isto posto, os conteúdos de Vivências
Interdisciplinares II são os mesmos das IV. MOMENTO DE
disciplinas Fisiologia Humana, IMPLEMENTAÇÃO
Parasitologia, Microbiologia, Políticas
Públicas de Saúde, Metodologia de
Pesquisa, Imunologia, Histologia, 1. AÇÃO PEDAGÓGICA
Introdução à Antropologia e Genética
Humana; acrescidos do conhecimento Partindo do pressuposto de que a
adquirido nas disciplinas do semestre disciplina em questão se distancia do
anterior. convencional, o seu desenvolvimento,
Dessa forma, corrobora para a também, precisa transcender a práxis
consolidação do aprendizado, afiançando docente vivenciada corriqueiramente. É
um ensino crítico, reflexivo e criativo. um espaço de construção do
conhecimento, e da vivência acadêmica
2.2. Metodologia interdisciplinar, construído e vivenciado
A estratégia pedagógica eleita para coletivamente por docentes e discentes.
Vivências interdisciplinares II foi o Relato Para operacionalizar uma proposta
de Experiência.
desta magnitude é preciso reservar
21
momentos de aprendizado dos docentes, Disciplina Parasitologia, cuja
os quais não contam, necessariamente, construção é norteada pelos
com a presença dos discentes e momentos Apêndices A e B.
de aprendizado, específico, dos discentes, c) Ao final, o relato de experiência
quando a troca de saberes agrega todos os deverá ser apresentado através de
atores do processo. uma Comunicação Oral.
Configurando assim, momentos de
dispersão e de concentração.
Momentos de dispersão – os grupos V. MOMENTO DE
se reunirão, extra sala de aula, para fazer a AVALIAÇÃO
escrita do relato de experiência, conforme
as Normas Técnicas para Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos da UESC11 e demais 1. ANÁLISE DO PROCESSO E DO
orientações constantes no Apêndice B, PRODUTO
ficando atentos para o prazo de
qualificação e de entrega do produto final. A ação pedagógica será avaliada, na
perspectiva construtiva, em um processo
Momentos de concentração – estas contínuo, de modo a repercutir, também,
nas turmas vindouras.
acontecerão com 03 propósitos:
Na perspectiva normativa, o
Orientação – destinado a esclarecer desempenho dos alunos será avaliado
dúvidas e nortear a construção do relato através da apresentação dos estudos de
de experiência. caso na forma Comunicação Oral (5,0) e
Qualificação – Apresentação dos escrito (5,0).
resultados parciais do relato de experiência Para tanto, serão utilizados os
instrumentos constantes nos Apêndices C e
Apresentação final – Apresentação do
D.
produto final da disciplina.
As orientações gerais para as
Comunicações Orais estão dispostas no
1.1. Realização interativa Apêndice E.
a) A turma deverá se dividir em 4
grupos
b) Cada grupo deverá apresentar um
relato de experiência a partir da
sua vivência na prática da
22
REFERÊNCIAS
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e
CRUZ (UESC). DEPARTAMENTO DE pelas Emendas Constitucionais de
CIÊNCIAS DA SAÚDE. COLEGIADO DE Revisão nos 1 a 6/1994. Brasília: Edições
ENFERMAGEM. Curso de bacharelado Câmara, 2012. 454 p. ISBN
em enfermagem: projeto político 9788573659344.
pedagógico. Ilhéus, BA: UESC, 2014. 104
6
p. BRASIL. SENADO FEDERAL. COMISSÃO DE
EDUCAÇÃO. Plano Nacional de Educação.
2
FÓRUM DE PRÓ‐REITORES DE EXTENSÃO Brasília: Senado Federal/UNESCO, 2001.
DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE 186 p.
EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS ‐
7
FORPROEX. Política Nacional de BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Plano
Extensão Universitária. Porto Alegre: Nacional de Educação 2014‐2024: Lei nº
UFRGS, 2012. 107 p. 13.005, de 25 de junho de 2014, que
aprova o Plano Nacional de Educação
3
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (PNE) e dá outras providências. 2 ed.
(OMS). Marco para Ação em Educação Brasília: Câmara dos Deputados, Edições
Interprofissional e Prática Colaborativa. Câmara, 2014. 86 p. ISBN
Genebra 27, Suíça: WHO/HRH/HPN, 9788540204140. Disponível em: <
2010. 62 p. Disponível em: < http://www.camara.leg.br/editora >.
http://www.who.int/hrh/nursing_midwif Acesso em: 07/05/2016.
ery/en/ >. Acesso em: 13/09/2012.
8
SANTANA, R. M. O cuidado colaborativo
4
SIMEONI, I.; DE SANTI, A. M. como dispositivo de promoção da
Comunicação em Enfermagem: integralidade da atenção à saúde. 2014.
colaboração entre profissionais de 201 p. Tese (Doutorado em Ciências).
saúde. São Caetano do Sul, SP: Yendis, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
2012. 256 p. ISBN 9788577282920. Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto, 2014.
5
BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS.
9
Constituição da República Federativa do BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Brasil : texto constitucional promulgado CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
em 5 de outubro de 1988, com as CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR.
alterações adotadas pelas Emendas Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de
Constitucionais nos 1/1992 a 68/2011, novembro de 2001. Institui Diretrizes
23
Curriculares Nacionais do Curso de
11
Graduação em Enfermagem. Brasília: BITTENCOURT, M. A. L. et al. Normas
Conselho Nacional de Educação: 5 p. técnicas para elaboração de trabalhos
2001. acadêmicos. Ilhéus: Editus, 2010. 91 p.
ISBN 9788574551968. Disponível em: <
10
DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais
pesquisa em saúde para iniciantes. 2 ed. _20141023/normastecnicasacademicas.p
São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, df >. Acesso em: 18/11/2015.
2014. 207 p. ISBN 9788578081690.
24
APÊNDICES
25
26
APÊNDICE A – Orientações para Elaboração de Relato de Experiência
ROTEIRO PARA
RELATO DE EXPERIÊNCIA
desenvolvidas ao longo da prática de
I ‐ ELEMENTOS PRÉ‐TEXTUAIS Parasitologia?
27
Humana presentes e/ou que se b) Estratégias para a coleta dos dados
relacionam nas atividades Escrever que as vivências foram
desenvolvidas ao longo da prática de registradas, sistematicamente, em um Diário
Parasitologia. de Campo individual ao longo da prática da
– Identificar as competências e disciplina Parasitologia, norteada por um
habilidades, preconizadas nas roteiro.
diretrizes curriculares de enfermagem,
desenvolvidas durante a prática de c) Estratégias para a análise dos dados
Parasitologia. Escrever que foi feita uma leitura
– Relatar os sentimentos envolvidos completa de todos os diários de campo
durante as vivências interdisciplinares individuais buscando identificar buscar os
dos discentes do 2º semestre da pontos que respondiam às questões
graduação de enfermagem da UESC, norteadoras e, por conseguinte, aos
especialmente, na prática de objetivos do relato.
Parasitologia.
– Refletir sobre a relevância dos
3. RESULTADOS
conhecimentos adquiridos nas
disciplinas: Fisiologia Humana,
Redação dissertativa que apresenta os
Parasitologia, Microbiologia, Políticas
resultados obtidos.
Públicas de Saúde, Metodologia de Mesmo se tratando de um relato de
Pesquisa, Imunologia, Histologia,
experiência, que por vezes trazem
Introdução à Antropologia e Genética
experiências inusitadas, é importante e
Humana para o processo de trabalho enriquecedor que, sempre que possível, as
do enfermeiro.
experiências expostas dialoguem com outros
autores.
e) Justificativa
Escrever sobre a necessidade de discutir
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
sobre as vivências interdisciplinares dos
discentes do 2º semestre da graduação de
Escrever o que se pode concluir sobre o
enfermagem da UESC (um ou dois
tema estudado. Escrever os comentários
parágrafos).
sobre a experiência vivenciada da ação
pedagógica, observando contribuições à
2. METODOLOGIA aprendizagem sobre o objeto de ensinagem
e manifestando percepções pessoais.
a) Tipo de Estudo
Escrever que é um relato de experiência,
dissertando sobre vivências
III ‐ ELEMENTOS PÓS‐TEXTUAIS
interdisciplinares dos discentes do 2º
semestre da graduação de enfermagem da 1. Referências bibliográficas (conforme
UESC (um parágrafo). as Normas técnicas para elaboração
de trabalhos acadêmicos da UESC).
Escrever o que é um Relato de
2. Apêndices (se necessário)
Experiência (dois ou três parágrafos). 3. Anexos (se necessário)
28
APÊNDICE B – Critérios de Avaliação para Comunicação Oral
TÍTULO DATA EXAMINADOR
EQUIPE PRELECIONISTAS
PONTUAÇÃO
ITENS DE AVALIAÇÃO – DESEMPENHO DIDÁTICO
MÁXIMA OBTIDA
01. Adequação às normas, quanto ao formato/estrutura preconizados 1,0
02. Originalidade e adequação do título 0,5
03. Palavras chave 0,5
04. Introdução 0,5
05. Redação dos objetivos 0,5
06. Adequação da descrição metodológica 0,5
07. Consistência da discussão dos resultados 0,5
08. Densidade da argumentação crítica e reflexiva na perspectiva da
0,5
enfermagem
09. Relação das considerações finais com os objetivos propostos 0,5
Clareza 1,0
Segurança 1,0
10. Prelecionistas
Domínio do conteúdo 1,0
Adequação da linguagem 1,0
11. Adequação ao tempo 1,0
PONTUAÇÃO ALCANÇADA 10
PONTUAÇÃO FINAL: Pontuação Alcançada X 3 / 10
OBS. DO EXAMINADOR
29
APÊNDICE C – Critérios de Avaliação para o texto do Relato de Experiência
TÍTULO DATA EXAMINADOR
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE PRODUÇÃO ESCRITA CARACTERES PONTUAÇÃO
O texto atendeu na íntegra as exigências definidas para o resumo, onde
pôde ser identificado de forma clara: o objetivo do artigo; a
metodologia utilizada para o levantamento de dados; quando trabalho
de campo, indicou o local onde se realizou a pesquisa bem como
delimitou a população atingida; os resultados obtidos.
No mínimo 3 e no máximo 5 palavras‐chave que caracterizam o tema e
servem para indexar o artigo?
30
APÊNDICE D – Orientações gerais para a Comunicação Oral
A presença de todos os participantes do grupo com tamanhos bem maiores do que
é OBRIGATÓRIA. seria aceitável para impressão em
papel.
A ordem de apresentação das equipes será
sorteada minutos antes da apresentação. Os seus slides devem ser claros, devem conter
pouco texto e possuir uma sequência
A comunicação oral deve ser programada para adequada.
durar entre 15 a 20 minutos com 5 a 10
minutos de discussão. ‐ Prefira tópicos ou palavras‐chave para
que não se esqueça de apresentar
Você pode organizar a sua apresentação de informações importantes ou sua
diferentes maneiras. É comum a utilização de sequência.
softwares desenvolvidos para criação de ‐ Não inclua mais do que seis tópicos
apresentações, (PowerPoint, Keynote, (sob a forma de itens) em cada
Impress, Prezi, etc.) slide/transparência.
É importante ter em mente a quantidade de ‐ Os títulos podem ser em fonte 20 ou
tempo disponível para a sua apresentação. 24 pontos – os tópicos podem ser em
14 a 18 pontos.
‐ Se você tiver 15 minutos para se
apresentar, por exemplo, é Tome cuidado com as cores para não
recomendado não ultrapassar 15 confundir os espectadores.
slides. ‐ Usar sempre alto contraste entre
‐ Os seus slides podem ser numerados, imagem (texto ou figura) e fundo, ou
facilitando a organização do seu tempo seja, Quando usar um fundo escuro
durante a sua fala. usar fontes claras e vice‐versa.
Mesmo com essa organização, é fundamental ‐ Evite exagerar no número e na
que ensaie algumas vezes antes para ter uma aparência das cores.
dimensão do tempo que você leva para se Padronize sua apresentação.
apresentar, quais slides pode apresentar de
modo mais breve e em quais deve se ‐ Procure usar o mesmo padrão de cores
concentrar mais. em todas as suas imagens.
‐ Escolha padrão para
‐ O ideal é que os ensaios aconteçam símbolos/ideogramas de listagens,
dentro do próprio grupo de trabalho. fontes e tamanhos de texto para
Se isso não for possível, convide algum títulos, tópicos, gráficos, etc.
amigo ou colega para acompanhar
esse ensaio, a fim de que eles possam ‐ Use sempre as mesmas transições de
lhe dar dicas para melhorar a sua um slide para outro.
comunicação. Torne a sua apresentação elegante,
‐ Ensaiar nunca é demais e pode deixá‐lo informativa e correta, sem excessos.
mais seguro na hora do evento
científico. Quanto mais você ensaiar, Fale devagar e evite cacoetes de linguagem
mais utilizará os seus slides como guia, (repetição frequente), isto tira a atenção do
e não como texto a ser lido. público.
A preparação de textos e figuras para Antes de responder a um questionamento,
apresentações orais difere de preparações certifique‐se que você realmente entendeu o
para impressão em papel. que foi perguntado.
Adaptado de:
SCORSOLINI‐COMIN, F. Guia de Orientação para Iniciação Científica. São Paulo: Atlas, 2014. p. 51.
31
APÊNDICE E – Cronograma Semestral da Disciplina
DATA CONTEÚDO OBJETIVOS DOCENTE
Leitura e discussão das
Diretrizes Curriculares da Aproximar os discentes das Diretrizes
06/06 Curriculares da graduação de TODOS
graduação de Enfermagem Enfermagem
Orientação para Orientar o processo de elaboração do
13/06 elaboração do Relato de relato de experiência TODOS
Experiência Assegurar a interdisciplinaridade
Apresentar os relatos de experiência
Discutir os relatos de experiência
Qualificação do Relato de
04/07 Propor possíveis sugestões para o TODOS
Experiência desenvolvimento do relato de
experiência
Orientação para Orientar o processo de elaboração do
11/07 elaboração do Relato de relato de experiência TODOS
Experiência Assegurar a interdisciplinaridade
Defesa final do Relato de Apresentar os relatos de experiência
18/07 Discutir os relatos de experiência
TODOS
Experiência
Defesa final do Relato de Apresentar os relatos de experiência
25/07 Discutir os relatos de experiência
TODOS
Experiência
Entregar versão final dos Relatos de
Experiência;
Avaliação final da
03/08 Proceder a avaliação normativa e TODOS
disciplina formativa da turma;
Realizar a avaliação da disciplina
32
ANEXOS
33
34
ANEXO 1 – Fluxograma Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da UESC
Fonte: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC). Departamento de Ciências da Saúde. Colegiado de
Enfermagem. Curso de bacharelado em enfermagem: projeto político pedagógico. Ilhéus, BA: UESC, 2014. p.
32.
35
ANEXO 2 – O Processo de Enfermagem
Fonte: SANTANA, R. M. O cuidado colaborativo como dispositivo de promoção da integralidade da
atenção à saúde. 2014. 201 Tese (Doutorado em Ciências). Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. p. 51.
36
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Departamento de Ciências da Saúde
Colegiado de Enfermagem
Núcleo de Estudos e Pesquisa em Metodologias na Enfermagem
Projeto de Extensão: Processo de Enfermagem: Metodologias e Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Laboratório de Educação e Comunicação em Saúde
Laboratório de Parasitologia Aberto à Comunidade e com Atividades em Campo - LAPAR