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111II ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS

EXPANSÃO URBANA
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__ Sítio inicial de ocupação (vila de Santos)

D Período Colonial

• Entre 1820 e 1880

DEntre 1881 e 1910

DEntre 1911 e 1960 BAlA


DE
• A partir da década de 1950 SANTOS

D Aterro efetuado pela Cia. Docas entre 1890 e 1950


~ Expansão portuária após 1950

Adaptado de A Baixada Santista: Aspectos Geográficos, v'/II.

34
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS _I

Santos torna-se o gargalo da produção agrícola regio-


EVOLUÇÃO URBANA E DEMOGRÁFICA
nal originária dos engenhos da região e da incipiente colhei- 400.000
ta do café no planalto, iniciando, assim, o Ciclo do Café no
(J) 350.000
Com cerca de uma centena de habitantes em 1543, Brás território paulista, que alavanca a economia santista e o cres- ~ 300.000
Cubas ordena a transferência do Porto da Ponta da Praia para cimento urbano da cidade.
~ 250.000
o Lagamar do Enguaguaçu, erguendo a igreja de Santa Catarina. Com a inauguração da Estrada de Ferro São Paulo
I-
Cõ 200.000
Em 1545, com aproximadamente 350 habitantes, o po- Railway Co., em 1867, houve o escoamento mais rápido da ~ 150.000 REPÚBLICA
voado recebe o foro de vila, criando a Casa do Conselho. A produção cafeeira, trazendo mais divisas para a cidade. 100.000 1889
A PARTIR DE

Alfândega é instalada em 1550. Com 10.120 habitantes, em 1871 é implantado o novo 50,000
Na década de 1560 a vila ganha um pelourinho e o For- serviço de água e gás na cidade portuária de Santos.
1901 I 1935 I 1950 I 19'70 I 1991 2006
1
te de Santos, atribuindo certa importância para a vila, que vai Com a proclamação da República, é extinguida a escravi- 1913 1940 1960 1980 2000
se estendendo em direção ao atual bairro do Valongo. dão negra e inicia-se a migração européia para o Brasil, intensi-
No final do século XVI, com cerca de 600 habitantes e ficando a ocupaçãodos morros de Santos,na maioria portugueses,
pouco mais de 100 moradias (incluindo cabanas de indíge- principalmente no final do século XIX e início do século XX.
nas e mestiços), já era intensa a chegada de canoas do Por- Com a construção da Via Anchieta em 1943 e o desen-
to Geral de Cubatão com mercadorias advindas do planalto. volvimento da indústria automobilística na década de 1960,
35,000
A partir de 1765, com a retomada do Ciclo do Açúcar na Santos descobre o turismo de massa, sofrendo grandes trans-
(J) 30.000
província de São Paulo, a população de Santos aumenta w formações na sua arquitetura e malha urbana. Na orla marí-
!2: 25.000 tima, a paisagem é modificada rapidamente, demolindo os
gradativamente, porém sem evoluir fisicamente, ou seja, so-
~ 20.000· antigos casarões dos "barões do café" e dando lugar aos edi-
mente adensando a área já ocupada. Cõ
~ 15.000 fícios altos, na grande maioria para abrigar veranistas.
Durante a proclamação da Independência, em 1822, o
número de habitantes é de 4.781.
J: 10.000 Na década de 1970, a cidade entra em declínio, o desca-
PERíODO IMPERIAL
5.000 so do poder público em relação ao patrimônio arquitetônico e
Em 1827, o "Aterrado de Cubatão" liga Santos a São 1822-1889
Paulo por estrada carroçável (Estrada do Vergueiro), impulsio- 1822 1854 1871 1888 1896 histórico-cultural da cidade e a crescente poluição das praias,
nando o desenvolvimento da vila de Santos quando, em 1839,
PERÍODO
REPUBLICANO
entregues ao abandono, são exemplos da decadência de San-
(~elevada à categoria de cid.ade. tos. A década de 1980 foi de estagnação econômica total.
Na época, as condições sanitárias de Santos já eram Em 1991, o município de Bertioga se emancipa, réduzin-
Com o crescimento econômico, as famílias mais abas-
I)videntes, com os ribeirões servindo de depósito de lixo e do a população santista com a perda de 11.400 habitantes.
tadas da cidade, concentradas no Valongo, mudam-se para
I:SgOtO,e sem água encanada e tratada. Foi na década de 1990 que ocorreram as mudanças
Vila Nova para dar lugar aos armazéns e cocheiras que fo-
Na década de 1850, com uma população de 7.855 ha- que permitiram o ressurgimento de Santos, redescobrindo
ram instalados nos antigos casarões, permitindo a expansão
IlIlantes, a cidade cresce em redor dos quartéis e em dire- da atividade portuária. sua vocação turística, investindo na área social e no meie
ambiente.
I ;10 do Paquetá. Na orla marítima, a elite da cidade mantém suas chá-
caras e casas de verão, onde até então vivia a classe mais Com a retomada da produtividade do porto e o incremen-
pobre, à beira-mar. to turístico, Santos vem elevando-se economicamente cada
3.500 vez mais, com projeções animadoras.
Na década de 1890, o estado sanitário de Santos era
lI) 3.000 péssimo, a cidade tinha cerca de 35.000 habitantes, e as Segundo a SEADE(Fundação Sistema Estadual de Aná-
111

I. 2.500 epidemias castigavam a cidade do "Porto Maldito", tal era a lise de Dados), até 2020 a população santista crescerá cerca
fama que Santos tinha entre os marujos. de 0,64%, equivalente a adição de 2.761 habitantes ao nú-
I', 2.000
.fI 1.500 A partir de 1899, tem início a grande campanha pelo mero atual.
I
, '1.000 saneamento de Santos e em 1905 a Comissão de Saneamen- Este pequeno acréscimo na população permite obter um
PERfoDO COLONIAL
500 1532-1822 to, com Saturnino de Brito, planeja o crescimento da cidade, crescimento econômico, ofertando emprego sem excluir o ex-
iniciando em 1906 a construção dos canais de drenagem que cedente da população. A relação oferta de emprego e nú-
1533 1546 1600 1765 1772 1790 1801 cortam a Ilha de São Vicente do mar até o Canal do Estuário. mero de habitantes torna-se favorável.
!~1 ATLAS E DO DE SANTOS

OS ANTIGOS DISTRITOS ADMINISTRATIVOS DE SANTOS

Distritos são subregiões do município com a finalidade de facilitar a administração muni- Em 30 de junho de 1934 é decretada a criação da Estância Balneária de Guarujá, sendo
cipal central, delegando poderes limitados a uma comunidade que se encontra distante nomeado o dr. Cyro de Mello Pupo como prefeito.
territorialmente do centro de tomada de decisões, ou seja, da cidade. Esse distanciamento muitas Em 1948, um plebiscito é realizado no distrito de Cubatão, que tinha aspirações eman-
vezes é motivo de descontentamento popular, o qual eclode, geralmente, em movimentos de cipadoras. No mesmo ano é decretado o desmembramento, elevando-o à categoria de muni-
emancipação, reivindicando o desmembramento e a transformação da região em município. cípio. Em 9 de abril e 1949 é empossado o primeiro prefeito de Cubatão, Armando Cunha.

MUNiCípIO DE SANTOS EM 1933


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D Distritos de Santos
e o ano de emancipação
política dos mesmos

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Desta forma, territorialmente, o município de Santos já foi muito maior que a área atual o último desmembramento ocorre com o distrito de Bertioga, em 19 de maio de 1991.
de 271 km2, possuindo no passado 1.038 km2 subdivididos em quatro áreas administrati- Após um processo de emancipação e plebiscito o território é reconhecido oficialmente como
vas: distrito de Santos (distrito Sede), distrito de Guarujá (137 km2), distrito de Cubatão Estância Balneária de Bertioga, com cerca de 11.400 habitantes. No primeiro dia de janeiro
(148 km2) e distrito de Bertioga (482 km2). de 1993, o primeiro prefeito, José Mauro Dedemo Orlandini, tomou posse.
A vila de Guarujá, criada em 1893, após se transformar em Prefeitura Sanitária em 1926,
é incorporada ao município de Santos em 1931.

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ABAIRRAMENTO
o L
BAIRROS
INSULARES
ZONA LESTE

1- Valongo
2- Centro
3- Paquetá
4- Vila Nova
5- Jabaquara
6- Vila Matias
7- Marapé
8- Vila Belmiro
9- Encruzilhada
c::=J Área Continental
10- Macuco c::=J Área Insular
11 - Campo Grande
12 - José Menino
13-Pompéia
14-Gonzaga
15 - Boqueirão
16 - Embaré
17 - Aparecida
18 - Ponta da Praia BAIRROS - MORROS
19 - Estuário (ÁREA INSULAR)

33 - Monte Serrat
BAIRROS
INSULARES 34- Fontana
ZONA NOROESTE 35 - São Bento
36- Pacheco
20 -Alemoa 37 - Penha
21 - Jardim Piratininga 38- Saboó
22 - Jardim São Manoel 39 - Vila Progresso
23 - Chico de Paula 40 - Jabaquara Porto de Santos
24 - Vila Haddad 41 - Nova Cintra
25- Saboó 42 - Chico de Paula A Porto da Alemoa
26 - Jardim Bom Retiro 43 - Santa Maria B Porto do Saboó
27 - Jardim Santa Maria 44 - Caneleira
28 - Caneleira
BAIRROS C Porto do Valongo
45 - Cachoeira CONTINENTAIS
29 - Jardim Rádio Clube D Porto do Paquetá
46- Embaré
30 - Jardim Castelo 50 - Ilha Diana
E Outeirinhos
47 - Marapé
31 - Areia Branca 48- Santa Terezinha 51 - Monte Cabrão F Porto do Macuco
32 - Vila São Jorge 49- José Menino 52- Caruara G Porto da Ponta da Praia
1_ ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS

PLANTA DE ZONEAMENTO
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DO MUNiCípIO DE SANTOS
O.~L
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5
(
CJ Área Continental
CJ Área Insular

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Km Km

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - ÁREA INSULAR USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - ÁREA CONTINENTAL
(conforme Lei Complementar n2 312, de 23 de novembro de 1998) (conforme Lei Complementar n2 359, de 25 de novembro de 1999)

c==J
O
Zona da Orla

Zona Intermediária _ OO
__ Zona dos Morros

Zona
Zonade Zona
Suporte
Portuária
I, 11e 111

Urbano I
I e 11 e Urbano
Zona Urbana
D
O
_Zona de Zona
Uso Especial
de Uso
Preservação
Conservação
Agropecuário

O de
Portuária
Suporte
Zona de Preservação
Retroportuária
11
Paisagística

O
Zona Central I e 11

_ Zona Noroeste I, 11e 111 Zona Especial de Interesse Social

Fonte: Secretaria Municipal de Planejamento - SEPLAN

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ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE SANTOS "I

ÁREA INSULAR ZPP - Zona de Preservação Paisagístíca: áreas públicas ou privadas, com condições
naturais importantes para a manutenção do equilíbrio ambiental da área urbana, onde se
pretende desenvolver programas de proteção, de controle da ocupação e manejo, bem como
ZO - Zona da Orla: área caracterizada pela predominância de empreendimentos incentivar a implantação de parques ecológicos e/ou arqueológicos, atividades como educa-
residenciais verticais de uso fixo e de temporada, permeada pela instalação de atividades ção ambiental e turismo monitorado.
recreativas e turísticas onde se pretende, através da regulamentação dos usos e preserva-
ção de áreas exclusivamente residenciais, o incremento de atividades recreativas e turísti-
cas e o incentivo à substituição dos prédios em desaprumo. ÁREA CONTINENTAL
ZI - Zona Intermediária: área residencial de baixa densidade em processo de renova-
ção urbana, onde se pretende incentivar novos modelos de ocupação. Zona Urbana - ZU: tem como meta atividades de desenvolvimento urbano, ocupação

ZCI - Zona Central I: área que agrega o maior número de estabelecimentos comerci-
ordenada e regularização das áreas já consolidadas.

ais e de prestadores de serviços, e o acervo de bens de interesse cultural, objeto de progra- Zona de Suporte Urbano I - ZSUI: compreende áreas degradadas, onde ocorrem ati-
ma de revitalização urbana no qual se pretende incentivar a proteção do patrimônio cultural, vidades extrativistas minerais, que possibilitam a disposição final de resíduos sólidos, e ativi-
a transferência dos usos não conformes, e a instalação do uso residencial. dades de interesse para o desenvolvimento portuário do município.

ZCII - Zona Central 11: caracterizada por ocupação de baixa densidade e comércio Zona de Suporte Urbano 11- ZSU 11:compreende áreas degradadas, onde ocorrem ati-

especializado em determinadas vias, onde se pretende incentivar a renovação urbana e o uso vidades extrativistas minerais e que possibilitam atividades de interesse para o desenvolvi-
residencial. mento turístico do município.

ZNI - Zona Noroeste I: área residencial de baixa densidade e vias comerciais defini- Zona Portuária e Retroportuária - ZPR: possui característica e potencial para instala-
ções rodoviárias, ferroviárias, portuárias, retroportuárias e ligadas às atividades náuticas.
das, onde se pretende incentivar a verticalização e a ocupação dos vazios urbanos com
empreendimentos habitacionais de interesse social.

ZNII - Zona Noroeste 11: área residencial isolada do restante da malha urbana, próxi- ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAl - APA
ma a eixos de trânsito rápido e áreas ocupadas por atividades portuárias, com previsão dos
modelos de ocupação verticalizada e usos não conflitantes com os residenciais. Zona de Uso Especial - ZUE: compreende a área do Parque Estadual da Serra do Mar,
inserida no município de Santos e administrada pelo Governo estadual.
ZNIII - Zona Noroeste 11I: área residencial caracterizada por loteamento de baixa den-
sidade, onde se pretende incentivar conjuntos residenciais verticalizados em áreas passíveis Zona de Preservação - ZP: compreende áreas caracterizadas por ecossistemas do
de ocupação. complexo florestal atlântico, onde as formações permaneceram intactas ou tenha ocorrido
pequena ou mínima intervenção humana. Esta zona de preservação de vida silvestre é
ZMI - Zona dos Morros I: ocupação residencial consolidada por habitações precárias,
dedicada à proteção de ecossistemas, dos recursos genéticos, das populações trad[cionais e
onde se pretende incentivar a renovação urbana, através de conjuntos horizontais, caracteri-
à preservação do ambiente natural, servindo à pesquisa, educação, uso técnico e ciéntífico.
zados como empreendimentos de interesse social.
Zona de Conservação - ZC: compreende áreas com as características do ecossistema,
ZMII - Zona dos Morros 11:ocupação residencial caracterizada por condomínios fecha-
em parte, em estado original, contíguas às definidas como Zona de Preservação - ZP. O ob-
dos e loteamentos de baixa densidade, com legislação mais restritiva. jetivo geral de manejo desta zona de conservação de vida silvestre é a manutenção de um
ZMIII - Zona dos Morros 11I: caracterizada por ocupação residencial e comercial, onde ambiente natural com o mínimo impacto humano, admitindo o uso moderado e auto-susten-
se pretende incentivar a renovação urbana e oficialização das vias para disciplinamento dos tado da biota, regulado de modo a assegurar a manutenção dos ecossistemas naturais.
usos, bem como habitações de interesse social verticalizados. Zona de Uso Agropecuário - ZUA: compreende áreas com ecossistemas parcialmen-
ZPI e ZPII - Zona Portuária I e Zona Portuária li: área interna ao Porto e área te degradados, onde existam ou possam existir atividades agrícolas e pecuárias, empreendi-
retroportuária com intensa circulação de veículos pesados, e caracterizada pela instalação mentos de turismo, lazer e unidades comerciais, cujos usos ou práticas sejam regulados de
de pátios e atividades portuárias impactantes, cuja proposta é minimizar os conflitos exis- acordo com a capacidade de causar degradação ao meio ambiente, de maneira que esteja
tentes com a malha urbana, otimizando a ocupação das áreas internas ao Porto, através de garantida a conservação do solo.
incentivos fiscais. Textos retirados das leis complementares municipais nº 312/98 e 359/99.

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I
USO E OCUPAÇÃO
DO SOLO PRINCIPAIS ELEVAÇÕES

1 - SERRA DO MORRÃO
2 - SERRA DO QUILOMBO

N 3 - MORRO DAS NEVES


4 - MORRO DA GUARAPÁ
5 - MORRO DA DIA NA
6 - MORRO DO GABRIEL

+
7 - MORRO CABRÃO
8 - MORRO CABEÇA DE NEGRO
9 - MORRO DO CAETÊ
10 - MORROS DE SANTOS (Maciço de São Vicente)

PRINCIPAIS ILHAS

A - ILHA DE SÃO VICENTE (Antiga Goiaó)


B - ILHA URUBUQUEÇABA
C - ILHA DOS BAGRES
D - ILHA BARNABÉ
E - ILHA DIA NA

SERRA DO MAR E MORROS ISOLADOS

PLANlclES COLÚVIO-ALUVIAIS

MANGUEZAL

TERRAÇOS MARINHOS (RESTINGA)

ATERROS ANTIGOS- DÉCADA DE 1960

OCUPAÇÃO RESIDENCIAL E COMERCIAL

ÁREA PREDOMINANTEMENTE COMERCIAL

USO RURAL

ORLA MARíTIMA (PRAIAS E JARDINS)

CORPOS D'ÁGUA

ÁREA PORTUÁRIA
MINERAÇÃO (PEDREIRAS)
o 1,5 3 4,5 6 Km DEPÓSITO DE LIXO
Hiliil
DE ~ ÁREA INDUSTRIAL
ESCALA GRÁFICA
SilNTOS

40

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