Você está na página 1de 3

Plano de Aula: Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito

Penal
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula


2

Tema
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal

Objetivos

O aluno deverá ser capaz de:

Definir e diferenciar os conceitos de regras e princípios.

Identificar os princípios constitucionalizados e não constitucionalizados garantidores do Direito Penal.

Reconhecer a relevância da subsunção das normas penais materiais e processuais aos princípios
constitucionais norteadores e limitadores da atuação do poder punitivo estatal no Estado Democrático de
Direito.

Estrutura do Conteúdo

A matéria desta aula será apresentada com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de
Direito Penal no Capítulo 2. Leia-o em momento anterior à sua apresentação pelo professor em sala de
aula.

Tópicos:

1. Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores do Direito Penal

1.1. Conceito e distinção de regras e princípios.

1.2. Funções num Estado Democrático de Direito: garantia e tutela penal dos Direitos fundamentais.

1.3 Princípios em Direito Penal e a Legitimação do Controle Social Penal.

1.4. Princípios constitucionais e infraconstitucionais.

1.4.1 Legalidade: formal e material, máxima taxatividade.

1.4.2. Intervenção Mínima, Subsidiariedade e Fragmentariedade.


1.4.3. Lesividade, Ofensividade, Alteridade.

1.4.4. Culpabilidade.

1.4.5. Humanidade, Pessoalidade, Individualização e Proporcionalidade das penas.

1.4.6. Insignificância e Adequação Social.

Aplicação Prática Teórica

Caso concreto.

Leia o caso concreto abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões


formuladas.

Fulano de Tal, foi denunciado como incurso nas sanções do art. 306 da Lei n. 9503/97 (Código de
Trânsito Brasileiro), pela prática dos fatos delituosos a seguir descritos:

No 10 de junho de 2016, por volta das 23h44min, na BR 386, KM 248, o denunc iado conduzia, em via
pública, o veículo GM/Astra, Placa XXXX, cor prata, com a capacidade psicomotora alterada, em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Na oportunidade, o
Policial recebeu um comunicado de que o denunciado estava andando em zigue -zague pela via em
questão, momento em que ao passar pelo Posto da PRF empreendeu alta velocidade, sendo
acompanhado pelos policiais cerca de 10 quilômetros até ser abordado. Durante a abordagem, os
Policiais Federais constataram que o denunciado apresentava visíveis sinais de embriaguez. Assim, foi
solicitada a realização do teste do etilômetro. Realizado o teste com aparelho de ar alveolar pulmonar
(etilômetro), constatou-se que o denunciado estava com concentração de álcool por litro de sangue de
0,74 miligramas na primeira tiragem e 0,82 miligramas na segunda tiragem, conforme consta na folha 15
do expediente.

A defesa aduziu, dentre outras, a tese defensiva no sentido de que não restou comprovada qualquer
circunstância indicativa da alteração da capacidade psicomotora, porquanto o acusado não se envolveu
em nenhum acidente e tampouco gerou perigo de dano.

Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores do Direito Penal,
identifique, de forma objetiva fundamentada, quais princípios foram suscitados pela acusação e pela
defesa.

Questão objetiva.

“O suicídio é um crime (assassínio) [...]. Aniquilar o sujeito da moralidade na própria pessoa é erradicar a
existência da moralidade mesma do mundo, o máximo possível, ainda que a moralidade seja um fim em
si mesma. Consequentemente, dispor de si mesmo como um mero meio para algum fim discricionário é
rebaixar a humanidade na própria pessoa (homo noumenon), à qual o ser humano (homo ph aenomenon)
foi, todavia, confiado para preservação” (KANT, Immanuel, a Metafísica dos Costumes).

A lei penal brasileira tipifica a conduta de terceiro que induz, instiga ou auxilia alguém a suicidar -se,
conforme prevê o art.122, do Código Penal, todavia, caso o suicida sobreviva, não incidirá a ele qualquer
sanção penal. Tal medida de política criminal tem por fundamento o princípio:

a) Da lesividade.

b) Da legalidade.
c) Da intranscendência.

d) Da Humanidade.

e) Da Alteridade.

Você também pode gostar