Você está na página 1de 39

UNIVERSIDADE NILTON LINS

DIREITO DO TRABALHO

Odelson de S. Pereira
opereira@niltonlins.br
EMPREGADO
 É toda PESSOA FÍSICA que prestar serviços
de natureza NÃO EVENTUAL, sob a
DEPENDÊNCIA do EMPREGADOR e
MEDIANTE SALÁRIO
(Art. 3º, CLT).

 A doutrina acrescenta a PESSOALIDADE, a


prestação pessoal do serviço, deduzida a
partir da definição de empregador.
REQUISITOS ESSENCIAIS

 Trabalho prestado por PESSOA FÍSICA,

 NÃO-EVENTUALIDADE

 DEPENDÊNCIA JURÍDICA (SUBORDINAÇÃO)

 Mediante SALÁRIO

 PESSOALIDADE
ELEMENTOS NÃO ESSENCIAIS

 LOCAL da PRESTAÇÃO de SERVIÇOS:


Não se DISTINGUE entre o trabalho realizado
no ESTABELECIMENTO do EMPREGADOR
e o executado no DOMICÍLIO do
EMPREGADO, desde que esteja
caracterizada a relação de emprego (Art. 6º).

 EXCLUSIVIDADE
Não EXIGE que o EMPREGADO preste
serviços a somente UM EMPREGADOR.
OBSERVAÇÃO

A CLT NÃO SE APLICA aos seguintes


empregados (Art. 7º):

 EMPREGADO DOMÉSTICO - (Lei 5.859/72)

 EMPREGADO RURAL - (Lei 5.889/73)

 FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTATUTÁRIO


EMPREGADO
SÚMULA 386, TST

 Preenchidos os REQUISITOS do Art. 3º da


CLT, é LEGÍTIMO o reconhecimento de
RELAÇÃO DE EMPREGO entre POLICIAL
MILITAR e EMPRESA PRIVADA,
INDEPENDENTEMENTE do EVENTUAL
cabimento de PENALIDADE DISCIPLINAR
prevista no ESTATUTO do POLICIAL
MILITAR.
EMPREGADO

OJ 315 SDI-1

 É considerado TRABALHADOR
RURAL o MOTORISTA que trabalha no
âmbito de EMPRESA cuja atividade é
PREPONDERANTEMENTE RURAL,
considerando que, de modo geral, NÃO
enfrenta o TRÂNSITO das ESTRADAS
e CIDADES.
EMPREGADO DOMÉSTICO
 São assegurados à CATEGORIA dos
TRABALHADORES DOMÉSTICOS os direitos
previstos nos incisos

IV - SALÁRIO MÍNIMO, fixado em lei,


NACIONALMENTE UNIFICADO, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua família
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo VEDADA sua VINCULAÇÃO para
QUALQUER FIM;
EMPREGADO DOMÉSTICO
VI - IRREDUTIBILIDADE DO SALÁRIO, SALVO
o disposto em CONVENÇÃO ou ACORDO
COLETIVO;

VIII - DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO com base


na REMUNERAÇÃO INTEGRAL ou no valor
da APOSENTADORIA;

XV - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO,


PREFERENCIALMENTE aos DOMINGOS;
EMPREGADO DOMÉSTICO
XVII - gozo de FÉRIAS ANUAIS
REMUNERADAS com, PELO MENOS, UM
TERÇO A MAIS do que o salário normal;

XVIII - LICENÇA À GESTANTE, sem prejuízo


do emprego e do salário, com a duração de
CENTO E VINTE DIAS;

XIX - LICENÇA-PATERNIDADE, nos termos


fixados em lei;
EMPREGADO DOMÉSTICO

XXI - AVISO PRÉVIO proporcional ao


tempo de serviço, sendo NO MÍNIMO de
TRINTA DIAS, nos termos da lei; e

XXIV - APOSENTADORIA;

 Bem como a sua INTEGRAÇÃO à


PREVIDÊNCIA SOCIAL.
EMPREGADOR
 É a EMPRESA, individual ou coletiva, que,
ASSUMINDO OS RISCOS da atividade
econômica, ADMITE, ASSALARIA e DIRIGE
a PRESTAÇÃO PESSOAL de serviço (Art. 2º).

OBSERVAÇÃO:
Nada impede que o empregador seja
PESSOA NATURAL, JURÍDICA ou ainda
ENTE DESPERSONALIZADO.
EMPREGADOR
EQUIPARAM-SE ao empregador,

 os PROFISSIONAIS LIBERAIS,
 as INSTITUIÇÕES DE BENEFICÊNCIA,
 as ASSOCIAÇÕES RECREATIVAS ou
 outras INSTITUIÇÕES SEM FINS
LUCRATIVOS,

que ADMITIREM TRABALHADORES como


EMPREGADOS. (Art. 2º, § 1º)
GRUPO ECONÔMICO
 Sempre que UMA ou MAIS EMPRESAS,
tendo, embora, cada uma delas,
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA,
estiverem sob a DIREÇÃO, CONTROLE ou
ADMINISTRAÇÃO de outra, constituindo
GRUPO INDUSTRIAL, COMERCIAL ou de
qualquer outra atividade ECONÔMICA,

 serão SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS a


EMPRESA PRINCIPAL e cada uma das
SUBORDINADAS. (Art. 2º, § 2º).
GRUPO ECONÔMICO
SÚMULA 129 TST

 A PRESTAÇÃO de SERVIÇOS a MAIS


de UMA EMPRESA do MESMO
GRUPO ECONÔMICO, durante a
MESMA JORNADA de trabalho, NÃO
caracteriza a COEXISTÊNCIA de MAIS
de UM CONTRATO de trabalho, SALVO
AJUSTE em contrário.
SUCESSÃO DE EMPREGADOR
 Com a TRANSFERÊNCIA DA TITULARIDADE do
negócio de um proprietário para outro, o NOVO
PROPRIETÁRIO ASSUME TODOS os DIREITOS e
DÍVIDAS existentes.

 Qualquer ALTERAÇÃO na ESTRUTURA JURÍDICA


da EMPRESA NÃO AFETARÁ os DIREITOS
ADQUIRIDOS por seus EMPREGADOS (Art. 10).

 A MUDANÇA na PROPRIEDADE ou na
ESTRUTURA JURÍDICA da EMPRESA NÃO
AFETARÁ os CONTRATOS DE TRABALHO dos
respectivos EMPREGADOS (Art. 448).
CONTRATO DE TRABALHO

CONCEITO LEGAL

 CONTRATO INDIVIDUAL DE
TRABALHO é o ACORDO TÁCITO ou
EXPRESSO, correspondente à relação
de emprego (Art. 442).
MODALIDADES
 Contrato TÁCITO

 Contrato EXPRESSO

 Contrato POR PRAZO INDETERMINADO

 Contrato POR PRAZO DETERMINADO

 Contrato DE SUBEMPREITADA
CONTRATO TÁCITO

 Caracterizado pela INEXISTÊNCIA de


AJUSTE ESCRITO ou VERBAL.

 Resulta de um COMPORTAMENTO:
Alguém, SEM QUE EXISTA
SOLICITAÇÃO EXPRESSA, presta
serviços a outrem sem que este se
oponha.
CONTRATO EXPRESSO
ESCRITO
 Quando HÁ um CONTRATO ESCRITO de
TRABALHO.

VERBAL
 Quando entre empregado e empregador há
simples TROCA ORAL de PALAVRAS que,
tratando-se de ACORDO DE VONTADES,
produzirá EFEITOS JURÍDICOS, obrigando
reciprocamente as partes.
POR PRAZO INDETERMINADO

 É a REGRA GERAL para os contratos


de trabalho, PRESUMIDA SEMPRE que
HOUVER DÚVIDA.

 Assim, SILENCIANDO as partes sobre


o PRAZO de DURAÇÃO DO
CONTRATO, será ele por PRAZO
INDETERMINADO.
POR PRAZO DETERMINADO

CONCEITO LEGAL

Contrato de trabalho cuja VIGÊNCIA dependa


 de TERMO PREFIXADO ou
 da EXECUÇÃO de SERVIÇOS
ESPECIFICADOS ou ainda
 da realização de CERTO ACONTECIMENTO
SUSCETÍVEL de PREVISÃO APROXIMADA
(Art. 443, § 1º).
POR PRAZO DETERMINADO
 O contrato por prazo determinado SÓ será
VÁLIDO em se tratando (Art. 443, § 1º):

a) de SERVIÇO cuja NATUREZA ou


TRANSITORIEDADE justifique a
predeterminação do prazo;

b) de ATIVIDADES EMPRESARIAIS de
CARÁTER TRANSITÓRIO;

c) de CONTRATO DE EXPERIÊNCIA.
OBSERVAÇÃO
 SOMENTE pode ser CELEBRADO nos
CASOS PERMITIDOS PELA LEI, e pelo
PRAZO MÁXIMO de 02 ANOS (Art. 445),
 O CONTRATO de EXPERIÊNCIA NÃO
poderá EXCEDER de 90 DIAS (parágrafo único)

 admitindo-se uma ÚNICA PRORROGAÇÃO,


DENTRO do PRAZO MÁXIMO de VALIDADE
(Art. 451).
OBSERVAÇÃO
 EM REGRA, é VEDADA a celebração de NOVO CONTRATO
POR PRAZO DETERMINADO com o MESMO EMPREGADO
SENÃO APÓS SEIS MESES da conclusão do ajuste anterior,
sob pena do segundo contrato ser considerado por prazo
indeterminado.

A LEI PERMITE a SUCESSÃO se a expiração do contrato


anterior decorreu

 da CONCLUSÃO da PRESTAÇÃO de SERVIÇOS


ESPECIALIZADOS (montagem de uma máquina, por técnico
especializado) ou

 da REALIZAÇÃO DE CERTOS ACONTECIMENTOS (atividades


de um hotel durante o verão).
SUBEMPREITADA
 Nos contratos de subempreitada RESPONDERÁ o
SUBEMPREITEIRO pelas OBRIGAÇÕES derivadas
do CONTRATO DE TRABALHO que celebrar,
CABENDO, todavia, aos EMPREGADOS, o direito de
RECLAMAÇÃO contra o EMPREITEIRO PRINCIPAL
pelo INADIMPLEMENTO daquelas OBRIGAÇÕES
por parte do PRIMEIRO (Art. 455).

 Ao EMPREITEIRO PRINCIPAL fica ressalvada, nos


termos da lei civil, AÇÃO REGRESSIVA contra o
SUBEMPREITEIRO e a RETENÇÃO de
IMPORTÂNCIAS a este devidas, para a GARANTIA
das obrigações previstas neste artigo.
TERCEIRIZAÇÃO
SÚMULA 331/TST

I - A CONTRATAÇÃO de TRABALHADORES por


EMPRESA INTERPOSTA é ILEGAL, formando-se o
VÍNCULO DIRETAMENTE com o TOMADOR DOS
SERVIÇOS, SALVO no caso de TRABALHO
TEMPORÁRIO (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).

II - A CONTRATAÇÃO IRREGULAR de trabalhador,


mediante EMPRESA INTERPOSTA, NÃO gera
VÍNCULO de emprego com os ÓRGÃOS da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA ou
FUNDACIONAL (art. 37, II, da CF/1988).
TERCEIRIZAÇÃO
III - NÃO forma VÍNCULO de EMPREGO com o TOMADOR a
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS de VIGILÂNCIA (Lei nº 7.102,
de 20.06.1983) e de CONSERVAÇÃO E LIMPEZA, bem como a
de SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ligados à ATIVIDADE-MEIO
do TOMADOR, desde que INEXISTENTE a PESSOALIDADE e a
SUBORDINAÇÃO DIRETA.

IV - O INADIMPLEMENTO das OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS,


por parte do EMPREGADOR, implica a RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA do TOMADOR DOS SERVIÇOS, quanto àquelas
obrigações, INCLUSIVE quanto aos ÓRGÃOS da
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, das AUTARQUIAS, das
FUNDAÇÕES PÚBLICAS, das EMPRESAS PÚBLICAS e das
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, desde que hajam
PARTICIPADO da RELAÇÃO PROCESSUAL e CONSTEM
também do TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL
(art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
CONTRATOS NULOS
SÚMULA 363/TST

 A contratação de SERVIDOR PÚBLICO, após


a CF/1988, SEM prévia APROVAÇÃO em
CONCURSO PÚBLICO, encontra ÓBICE no
respectivo ART. 37, II e § 2º, somente lhe
conferindo direito ao PAGAMENTO da
CONTRAPRESTAÇÃO pactuada, em relação
ao número de HORAS TRABALHADAS,
respeitado o VALOR da HORA do SALÁRIO
MÍNIMO, e dos valores referentes aos
DEPÓSITOS do FGTS.
ESTAGIÁRIOS
OJ 366 SDI-1

 Ainda que DESVIRTUADA a FINALIDADE do


CONTRATO de ESTÁGIO celebrado na vigência da
Constituição Federal de 1988, É INVIÁVEL o
reconhecimento do VÍNCULO EMPREGATÍCIO com
ENTE da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA ou
INDIRETA, por força do Art. 37, II, da CF/1988, bem
como o deferimento de INDENIZAÇÃO PECUNIÁRIA,
EXCETO em relação às PARCELAS previstas na
Súmula nº 363 do TST, se requeridas.
DONO DA OBRA
OJ 191/SDI-1 TST

 Diante da INEXISTÊNCIA de PREVISÃO


LEGAL, o CONTRATO DE EMPREITADA
entre o DONO DA OBRA e o EMPREITEIRO
NÃO enseja RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA ou SUBSIDIÁRIA nas
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS contraídas
pelo EMPREITEIRO, SALVO sendo o DONO
DA OBRA uma EMPRESA CONSTRUTORA
ou INCORPORADORA.
QUESTÃO
01. (OAB2006.1) Pedro trabalhava nos Estados Unidos da América (EUA) para a instituição
financeira X. Por determinação de seu empregador, ele foi transferido para trabalhar
em uma agência da instituição X, localizada no Brasil. Pedro, no Brasil, prestava
serviços para duas pessoas jurídicas, Banco X S.A. e X Leasing e Arrendamento
Mercantil S.A., durante a mesma jornada de trabalho, sendo ambas subordinadas à
instituição financeira X. Entretanto, Pedro mantinha contrato de trabalho apenas com a
instituição financeira X. Após alguns meses trabalhando no Brasil, Pedro teve
suprimido adicional pecuniário, que incidia sobre seu salário, não recebendo qualquer
outra vantagem para compensar essa perda.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.

A) De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), na situação hipotética


acima, há a coexistência de três contratos de trabalho.
B) Em virtude de Pedro ter sido contratado originariamente nos EUA, seu contrato de
trabalho é regido pelas leis daquele país.
C) Em uma demanda trabalhista proposta por Pedro, em desfavor de seu empregador,
serão solidariamente responsáveis a instituição financeira X, o Banco X S.A. e X
Leasing e Arrendamento Mercantil S.A.
D) Considerando-se que a alteração contratual suprimiu uma prestação periódica
(adicional pecuniário sobre o salário), a prescrição é parcial, enquanto vigorar o
contrato de trabalho, e atingirá apenas as parcelas anteriores a cinco anos.

RESPOSTA: C (CLT, Art. 2º, § 2º)


QUESTÃO
23. (OAB2007.1) João, médico residente, ingressou com ação na justiça do
trabalho pleiteando o reconhecimento da relação de emprego com um
hospital público municipal.
Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

A) Assiste razão a João, uma vez que o período de residência médica deve ser
considerado relação de emprego, já que presentes os elementos
caracterizadores do vínculo, ou seja, pagamento de salário, subordinação e
permanência.
B) A residência médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação, regida
sob os ditames do Decreto n.º 80.281/1977, caracterizada por treinamento
em serviço, em regime de dedicação exclusiva. Logo, não pode ser
caracterizada como relação de emprego.
C) Caberá ao juiz, ao analisar a demanda, definir se houve ou não uma relação
de emprego.
D) Durante o período de residência médica, não existe nenhum vínculo entre o
médico e o hospital, já que apenas assiste aulas no hospital, mas não
exerce atividade laborativa.

RESPOSTA: B (CLT, Art. 3º)


QUESTÃO
29. (OAB2007.2) A respeito de contrato de trabalho, assinale a
opção correta.

A) O contrato de experiência não poderá exceder o prazo de 90


dias.
B) O contrato de trabalho por prazo determinado poderá ser
estipulado por prazo superior a 2 anos, desde que exista
interesse das partes.
C) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da
empresa deverá, necessariamente, alterar os contratos de
trabalho de seus empregados.
D) A justiça do trabalho não reconhece, em nenhuma hipótese,
o contrato de trabalho verbal.

RESPOSTA: A (CLT, Art. 445, parágrafo único)


QUESTÃO
35. (OAB2007.2) Amarildo, policial militar, trabalhava para a empresa Boliche e Cia. como
agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da corporação militar.
Na referida empresa, Amarildo cumpria expressamente as ordens emanadas da
direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de forma contínua e ininterrupta,
todas as vezes que não estava escalado na corporação.
Considerando a situação apresentada, assinale a opção correta.

A) Não existe vínculo empregatício entre Amarildo e a empresa Boliche e Cia., já que o
trabalho prestado por Amarildo para essa empresa constitui trabalho eventual
autônomo.
B) A justiça do trabalho não pode reconhecer nenhuma espécie de vínculo empregatício
entre Amarildo e a empresa Boliche e Cia., já que Amarildo é policial militar.
C) Existe vínculo empregatício entre a empresa Boliche e Cia. e Amarildo, porém esse
vínculo jamais poderá ser reconhecido, em razão da situação de militar de Amarildo.
D) É legítimo o reconhecimento da relação de trabalho entre Amarildo e a empresa Boliche
e Cia., independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista
no estatuto do policial militar.

RESPOSTA: D (Súmula 386, TST)


QUESTÃO
43. (OAB2008.1) Manuel foi contratado como trabalhador rural por uma empresa de
pequeno porte, localizada em um município de 20.000 habitantes, na zona rural, e que
beneficiava e distribuía leite no âmbito municipal. Manuel dirigia o caminhão da
empresa, fazendo a coleta de leite diretamente nas fazendas da região e levando o
produto até a empresa. Ao ser demitido sem justa causa, Manuel ingressou com
reclamação trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e,
não, como trabalhador rural.
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

A) Assiste razão a Manuel, visto que, tendo dirigido o caminhão, a função ficou
caracterizada como motorista.
B) Assiste razão a Manuel, pois trabalhador rural é apenas aquele que exerce funções
diretamente no campo.
C) Não assiste razão a Manuel, pois é considerado trabalhador rural o motorista que,
trabalhando no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, não
enfrenta o trânsito de estradas e cidades.
D) Não assiste razão a Manuel, visto que, desde a admissão, teve conhecimento prévio do
trabalho e das condições de trabalho a que se sujeitaria.

RESPOSTA: C (OJ 315, SDI-1)


QUESTÃO
44. (OAB2008.1) Constitui direito aplicável à
categoria dos empregados domésticos

A) o seguro-desemprego, em caso de desemprego


involuntário.
B) o repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos.
C) a remuneração do trabalho noturno superior à do
diurno.
D) o salário-família.

RESPOSTA: B (CF/1988, Art. 7º, XV)


QUESTÃO
45. (OAB2008.1) Não é cabível contrato de trabalho
por prazo determinado em

A) serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique


a predeterminação do prazo.
B) atividades empresariais de caráter transitório.
C) contrato de empreitada.
D) contrato de experiência.

RESPOSTA: C (CLT, Art. 443, § 2º)


QUESTÃO
52. (OAB2008.2) Ciro trabalha como taxista para uma empresa
que explora o serviço de táxi de um município, sendo o
automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da
mencionada empresa.
Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com
a legislação trabalhista, Ciro é considerado

A) empresário.
B) trabalhador avulso.
C) trabalhador autônomo.
D) empregado.

RESPOSTA: D (CLT, Art. 3º)

Você também pode gostar