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1. CONCEITO
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O art. 5º, LXXII, a e b da CF/88 traz a previsão do Habeas Data. Vejamos:
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Processo Civil, será apresentada em duas vias, e
os documentos que instruírem a primeira serão
reproduzidos por cópia na segunda.
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser
instruída com prova:
I - da recusa ao acesso às informações ou do
decurso de mais de dez dias sem decisão;
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do
decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se
refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de
quinze dias sem decisão.”
Se o juiz entender que não seja caso de Habeas Data ou se faltar algum
requisito previsto na lei 9.507/97, poderá ser indeferida a petição inicial, cabendo
apelação dessa decisão.
Caso o Juiz não indefira a peça inicial, deverá ser notificada a unidade
coatora, para que no prazo de dez dias apresente informações que achar
necessárias. Nesta notificação deverá constar segunda via da peça inicial, bem
como a documentação acostada com a peça. No fim desse prazo, deverá o
Ministério Público se manifestando prazo de cinco dias. Logo após, os autos serão
conclusos ao juiz para proferir a decisão.
3. APELAÇÃO
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instituições, entidades e pessoas jurídicas privadas que prestem serviços para o
publico ou de interesse publico, desde que detenham dados referentes às pessoas
físicas ou jurídicas, a que pertencer o coator”. (MORAES,2009)
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mantenham banco de dados aberto ao público. A Lei nº 9.507/97, em seu artigo 1º,
parágrafo único, diz que: "considera-se de caráter público todo registro ou banco de
dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros
ou que não sejam de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositária
das informações”.
O habeas data é uma ação de caráter personalíssimo, desta forma, só é
possível pleitear as informações relativas ao próprio impetrante. Excepcionalmente
se tem admitido legitimação dos herdeiros do falecido.
Este remédio constitucional só pode ser usado em caso de não haver solução
por via administrativa, ou seja, somente em caso extremo, onde aja recusa por parte
da autoridade administrativa.
6. LIMINAR
7. COMPETÊNCIA
Para processar e julgar o Habeas data deve-se verificar quem foi a autoridade
coatora que negou a informação ou ratificação, através desta informação é possível
saber o órgão competente.
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Conforme a lei de nº 9.507/97 nota-se em seu art.20 um rol de órgãos
competentes para julgar o Habeas Data, vejamos:
Art. 20. O julgamento do habeas data compete:
I - originariamente:
a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do
Presidente da República, das Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da
União, do Procurador-Geral da República e do próprio
Supremo Tribunal Federal;
b) ao Superior Tribunal de Justiça, contra atos de
Ministro de Estado ou do próprio Tribunal;
c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do
próprio Tribunal ou de juiz federal;
d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais
federais;
e) a tribunais estaduais, segundo o disposto na
Constituição do Estado;
f) a juiz estadual, nos demais casos;
II - em grau de recurso:
a) ao Supremo Tribunal Federal, quando a decisão
denegatória for proferida em única instância pelos Tribunais
Superiores;
b) ao Superior Tribunal de Justiça, quando a decisão
for proferida em única instância pelos Tribunais Regionais
Federais;
c) aos Tribunais Regionais Federais, quando a
decisão for proferida por juiz federal;
d) aos Tribunais Estaduais e ao do Distrito Federal e
Territórios, conforme dispuserem a respectiva Constituição
e a lei que organizar a Justiça do Distrito Federal;
III - mediante recurso extraordinário ao Supremo
Tribunal Federal, nos casos previstos na Constituição.
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8. CASO CONCRETO
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O Ministério Público é intimado para intervir no processo. Este, no entanto,
reconhece que, se tratando de único interesse particular, não se faz necessário a
apresentação de parecer.
Prolata-se então a sentença, no qual é reconhecido e o direito do impetrante,
além da condenação ao impetrado da entrega dos documentos solicitados.
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os requisitos necessários para tal, segundo o artigo 8º da Lei 9.507/97, § único,
incisos I, II e III, a ação se tornou possível.
8.6 COMPETENCIA
8.7 CONCLUSÃO
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Referências:
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