Você está na página 1de 7

Universidade Federal do Brasil

Departamento de Ciências Exatas

Física I
Professor

Conservação de Energia e Momento angular e Rotação de corpos


rígidos

Alunos

Período do Curso

Cidade – Ano
Introdução:

Em sistemas isolados, ou seja, naqueles sobre os quais não ocorre ação de forças
externas, observa-se que duas quantidades se conservam: a energia total do sistema, e o
momento linear.
A Lei da Conservação do Momento Linear é uma decorrência natural da terceira
lei de Newton. Em um processo de colisão entre dois corpos em que não tenha presença
de forças externas a lei da conservação do momento linear traduz-se na seguinte
expressão:

Onde e são as velocidades dos dois objetos antes da colisão, e e são as


velocidades após a colisão.

Esta lei é de importância fundamental para a Física e permeia os mais variados campos
da Física Moderna.

As leis da Física aplicadas ao movimento de partículas cujas dimensões podem


ser ignoradas são simples e bem conhecidas.
Uma particular classe desses objetos macroscópicos é formada pelos corpos
rígidos. Na verdade, um objeto pode ser chamado de Corpo Rígido quando as distâncias
entre as partículas que o formam permanecem, macroscopicamente, constantes.
Nesse experimento, analisaremos o movimento de translação e de rotação de
alguns corpos rígidos. Em particular, você obterá a respectiva Energia Cinética de
esferas que rolam sem deslizamento. Para isso, será utilizado o fato que objetos rolando,
sem deslizamento, podem ser considerados como girando em torno de um eixo que
passa pelo seu Centro de Massa (CM), enquanto o CM executa um movimento de
translação. Em consequência, sua Energia Cinética será composta de uma parte devido à
translação e outra devido à rotação.
Dados obtidos:
Alturas:
H: 23,00 cm (relativo a altura do final do suporte)
1ªh: 30,00 cm
2ªh: 36,60 cm Relativo às alturas que foram soltas as esferas
3ªh: 51,00 cm
Massa das esferas (e): m1=31,59g e m2=31,38g
Diâmetro das esferas = e1= 2,30cm e e2 = 2,27cm
Portanto os raios: e1=1,15 cm e e2= 1,135cm

Resultados:
1º Experimento:

t ²
y  yo  wot 
2
gt ² gt ²
0  H 0 H 0
2 2
x
t ²  2 gH  t 
vtrans
x
vtrans 
2 gH

Cálculo do tempo de descida e da velocidade de translação da esfera, em determinada


altura:

1ª h : 30,00cm
20,00 20,00
vtrans   0,943  t   21,209
2  9,78  23,00 0,943

2 ª h : 36,60cm
29,00 29,00
vtrans   1,367  t   21,214
2  9,78  23,00 1,367

3ª h : 65,80cm
51,00 51,00
vtrans   2,405  t   21,206
2  9,78  23,00 2,405
2º Experimento:
Ângulo:
y 16,00
tg   tg   tg  0,457rad
x=35,00 x 35,00
y=16,00 360
1rad   0,457rad  26,19
2

Portanto o ângulo feito pelas esferas foi de 26,19º.

Energias

1 1
K mvt ²   ²
2 2

1
Translação: K mv²
2

Translação 01:

T1 
1
2
  1
2
 
31,59.10 3 kg 0,943m / s   T 1  29,79.10 3 kg.m / s  T 1  14,90.10 3 kg.m / s

Translação 02:

T2 
1
2
  1
2
 
31,59.10 3 kg 1,367m / s   T 2  43,18.10 3 kg.m / s  T 2  21,59.10 3 kg.m / s

Translação 03:

T3 
1
2
  1
2
 
31,59.10 3 kg 2,405m / s   T 3  75,97.10 3 kg.m / s  T 3  37,98.10 3 kg.m / s

1
Rotação: K   
²
2 2 vrot
  mr ² 
5 r

2
5
2
  
mr ²  31,59.10 3 kg . 11,50.10 3 m ²  4,18.10 6 kg.m²
5

vrot 0,943m / s
1    82rad / s
r 11,50.10 3 m

vrot 1,367 m / s
2    118rad / s
r 11,50.10 3 m

vrot 2,405m / s
3    209rad / s
r 11,50.10 3 m

Assim, R1, R2 e R3:

R1 
1
2
 
4,18.10 6 kg.m²  82rad / s  R1  1,71.10  4 J

R2 
1
2
 
4,18.10 6 kg.m²  118rad / s  R 2  2,47.10  4 J

R2 
1
2
 
4,18.10 6 kg.m²  209rad / s  R 3  4,37.10  4 J

Assim,

K 1  T 1  R1
K 1  14,90.10 3 J  1,71.10  4 J  K 1  2,55.10 6 J

K 2  T 2  R2
K 2  21,59.10 3 J  2,47.10  4 J  K 2  5,33.10 6 J

K 3  T 3  R3
K 3  37,98.10 3 J  4,37.10  4 J  K 3  1,66.10 5 J
Conservação do momento linear:

 
p p i f
   
p1i  p 2i  p1 f  p 2 f
   
mv 1i  mv 2i  mv 1 f  mv 2 f
  
mv 1i  0  mv 1 f  mv 2 f
  
mv 1i  mv 1 f  mv 2 f

2g  2g  2g
v1i  x 
 v 1i  S 1 
 v 2 f  S 2
H H H

    
mv 1iiˆ  m v 1 f cos iˆ  m v 1 f senˆj  m v 2 f cos iˆ  m v 2 f senˆj

   
v 1iiˆ  v 1 f cos iˆ  v 1 f senˆj  v 2 f cos iˆ  v 2 f senˆj

Conservação da energia cinética:

K 1  K 2

1 1
K mvt ²   ²
2 2
U  K
1 1 1 1 
mghf  mghi   mvt ²   ² f  mvt ²   ² i 
2 2 2 2 
1 1 
0  mghi   mvt ²   ² f  0 
2 2 
1 1 
mghi   mvt ²   ² f 
2 2 
Gráfico:

Conclusão:
Neste experimento pode-se deparar com uma colisão elástica. Uma colisão na
qual existe conservação de energia cinética e do momento linear.

Referencias:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física - Mecânica. 6
ed. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Você também pode gostar