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CENTRO DE ENSINO BELUARTE

COLÉGIO BELUARTE
CURSO TÉCNICO DE AGRONEGÓCIO

ANDRESSA CRISTINA DE SOUZA MORAIS


PAULA KAROLYNE SILVA MARQUES
STEFFANE LOURRANE ANDRADE DO CARMO

POTENCIAL SUSTENTÁVEL DA CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum officinarum):


UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO COMO ADUBO ORGÂNICO

Joao Pinheiro
2023
ANDRESSA CRISTINA DE SOUZA MORAIS
PAULA KAROLYNE SILVA MARQUES
STEFFANE LOURRANE ANDRADE DO CARMO

POTENCIAL SUSTENTÁVEL DA CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum officinarum):


UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO COMO ADUBO ORGÂNICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso


técnico como requisito parcial para obtenção do título
de Técnico em Agronegócio no Centro de Ensino
Beluarte.

Orientador(a): Prof. Marksuel Freitas da Silveira

João Pinheiro
2023
ANDRESSA CRISTINA DE SOUZA MORAIS
PAULA KAROLYNE SILVA MARQUES
STEFFANE LOURRANE ANDRADE DO CARMO

POTENCIAL SUSTENTÁVEL DA CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum officinarum):


UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO COMO ADUBO ORGÂNICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso


técnico como requisito parcial para obtenção do título
de Técnico em Agronegócio no Centro de Ensino
Beluarte.

João Pinheiro, 02 de novembro de 2023.

BANCA EXAMINADORA

Prof.________________________________________
Colégio Beluarte

Prof. ________________________________________
. Colégio Beluarte

Prof ________________________________________
Colégio Beluarte
RESUMO

O objetivo primordial deste estudo é destacar o papel da cana-de-açúcar no contexto


brasileiro, não somente como fonte de produtos fundamentais, como o açúcar e o etanol,
mas também por meio de seus subprodutos, tais como a vinhaça e o bagaço, entre outros.
Especificamente, direciona-se a evidenciar o potencial do bagaço como um agente
fertilizante e composto orgânico para a adubação do solo. Este enfoque visa reduzir a
dependência dos agroquímicos prejudiciais ao solo e ao meio ambiente. Além disso, serão
abordados os principais processos de produção de adubos provenientes do bagaço de cana,
assim como as condições ideais para sua aplicação na agricultura, visando assegurar o
sucesso da nutrição do solo e alcançar seu máximo potencial.

PALAVRAS-CHAVE: Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), Bagaço de cana, Adubo,


Aplicar adubo de cana.

ABSTRACT

The primary objective of this study is to highlight the role of sugarcane in the Brazilian
context, not only as a source of fundamental products, such as sugar and ethanol, but also
through its by-products, such as vinasse and bagasse, between others. Specifically, it aims to
highlight the potential of bagasse as a fertilizing agent and organic compound for soil
fertilization. This approach aims to reduce dependence on agrochemicals that are harmful to
the soil and the environment. In addition, the main processes for producing fertilizers from
sugarcane bagasse will be discussed, as well as the ideal conditions for their application in
agriculture, aiming to ensure successful soil nutrition and reach its maximum potential.

KEYWORDS: Sugar cane (Saccharum officinarum), Sugarcane bagasse, Fertilizer, Apply


sugarcane fertilizer.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................... 4
2.1 Referencial teórico .................................................................................................................. 4
2.1.1 A importância da cana-de-acucar para o agronegócio. .................................................... 4
2.1.2 Cultura da cana-de-açúcar no Brasil................................................................................ 4
2.1.3 Cultura da cana-de-açúcar ............................................................................................... 6
2.2 Produtos e subprodutos da cana-de-açúcar ........................................................................... 7
2.2.1 Produção de açúcar e etanol ............................................................................................. 7
2.2.2 Principais subprodutos ..................................................................................................... 8
2.3 Bagaco de cana-de-açúcar ...................................................................................................... 8
2.2.1 Bagaço de cana ................................................................................................................. 8
2.3.2 Métodos de utilização do bagaço pelas agroindústrias ...................................................... 9
2.3.3 Adubos orgânicos derivados do bagaço ...........................................................................10
2.3.4 Importância e uso dos adubos feitos da bagaço e suas aplicações ...................................11
3. METODOLOGIA .......................................................................................................................12
4. CONCLUSÃO .............................................................................................................................13
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

A cana-de-açúcar desempenha um papel de extrema relevância no mercado brasileiro


abrangendo áreas como o plantio, o consumo e a exportação. Desde sua introdução no
território nacional durante o século XVI, um período marcado pela influência de Portugal,
essa cultura tem se mantido como um pilar fundamental da economia do país. No entanto, sua
importância transcendeu os limites da produção e o consumo de açúcar, expandindo-se ao
longo do tempo para incluir uma ampla gama de utilizações.

Hoje, a cana-de-açúcar é aproveitada de forma integral, fornecendo dois produtos


cruciais para a economia global: o açúcar, um componente indispensável na alimentação
humana, e o álcool, que é empregado em bebidas alcoólicas, bem como combustível para
abastecer veículos, conhecido como etanol (SBPE, 1992).

De acordo com o mais recente levantamento de dados da Companhia Nacional de


Abastecimento (CONAB, 2023), a produção de cana-de-açúcar na safra 2023/24 está
projetada para atingir a impressionante marca de 637,1 milhões de toneladas no Brasil. No
ciclo anterior de 2022/23, a indústria canavieira apresentou um lucro líquido de 91,4 milhões
de reais, conforme dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC, 2023).

Com a produção em larga escala deste cultivar, abre-se portas para oportunidades
significativas relacionadas aos produtos e subprodutos derivados desse cultivo. No entanto,
após a extração do caldo da cana, costuma-se permanecer um considerável resíduo,
representando cerca de 30% da massa total da planta, conhecido como bagaço. Com esse
contexto em mente, o presente trabalho tem como objetivo geral explorar a aplicação do
bagaço de cana como um valioso adubo orgânico. Para alcançar essa meta, o estudo desdobra-
se em objetivos específicos essenciais: a) investigar os métodos de utilização do bagaço de
cana pelas grandes usinas; b) analisar o processo de produção e desenvolvimento do adubo
orgânico a partir do bagaço; c) discutir a importância e as múltiplas aplicações do adubo
orgânico proveniente da cana-de-açúcar nos contextos atuais.

Portanto, este estudo adota uma abordagem qualitativa de natureza exploratória, com
foco na análise do cultivo da cana-de-açúcar e na avaliação das possibilidades de reciclagem
do bagaço como adubo orgânico. Para alcançar esse objetivo, utilizaremos a metodologia de
revisão bibliográfica, permitindo-nos abordar de maneira abrangente e responsável as diversas
maneiras pelas quais a cana-de-açúcar pode ser aproveitada de forma sustentável e consciente,
visando a sua utilização integral.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial Teórico

2.1.1 A importância da cana-de-açúcar para o agronegócio

A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) preenche um papel de extrema importância no


cenário global do agronegócio, isto porque é considerada a cultura com maior área plantada e
colhida no mundo (FAOSTAT, 2020), pertencendo a família Poaceae, ao qual também
agregam espécies como o sorgo, o milho e o trigo, ela tem total destaque entre eles. A cana
possui esses números e recordes de plantações devido a sua versatilidade em adaptação
climática, pois se desenvolve em locais tropicais e subtropicais, como é o clima do Brasil.
Originária do sudeste asiático, essa planta, classificada como uma alógama, teve êxito em
solo brasileiro graças à sua notável adaptabilidade tornando-se um dos pilares econômicos
mais substanciais do agronegócio nacional (MORAIS, 2015).

A produção em grande escala da cana está atrelada ao fato dela ser matéria-prima de
produtos essenciais, como o açúcar, em que a produção global de 2022/23 atingiu 179
milhões de toneladas (VIDAL, 2023), e o etanol, na qual a Organização Internacional do
Açúcar apontou uma produção aproximada de 111,8 bilhões de litros em 2023/24 (UDOP,
2023). Além disso, da cana-de-açúcar pode-se aproveitar praticamente tudo, pois também se
utiliza os subprodutos e resíduos na alimentação humana e animal, na fertilização de solos e
na cogeração de energia. Dentre os subprodutos e resíduos, destacam-se o bagaço, a vinhaça
(também chamado de vinhoto ou restilo), a torta de filtro e a levedura (RICARDO, 2022).

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (2023), Brasil,


Índia, União Europeia, Tailândia e China representam coletivamente 65% da produção global
de açúcar. Cada um desses países possui suas próprias características distintas quando se trata
do custo de produção do açúcar. Esses custos podem variar significativamente, abrangendo
desde cerca de US$ 350/mt para o açúcar bruto no Brasil até aproximadamente US$ 833/mt
para o açúcar cristal na China, mostrando assim a relevância da cana-de-açúcar no mercado.
(ZANCARNER, 2022).

2.1.2 A cultura da cana-de-açúcar no Brasil

O marco inicial da cultura da cana-de-açúcar no país foi durante o período de sua


colonização, quando os portugueses optaram por fazer um teste em solos brasileiros. Essa
importante empreitada começou com a chegada de Martin Afonso de Souza, que trouxe as
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primeiras mudas de cana-de-açúcar e as plantou em São Vicente no ano de 1533. Nesse


mesmo ano foi erguido o primeiro engenho no Brasil. A experiência dos portugueses no
cultivo desse vegetal, adquirida ao longo de muitos anos na Ilha da Madeira foi fundamental
para que a cana-de-açúcar se disseminasse rapidamente ao longo do litoral brasileiro,
principalmente nas regiões de Pernambuco e Bahia (BOLOGNINI, 2010).

Em menos de meio século após a introdução da cana-de-açúcar no Brasil, o país já


havia conquistado o monopólio global na produção de açúcar, garantindo aos portugueses
lucros substanciais. Tamanha era a importância desse setor que, entre os séculos XVI e XVII,
o açúcar produzido na colônia se tornou o pilar da economia portuguesa (GILBERT, 1978).
Diante desse notável sucesso no comércio de açúcar, os holandeses decidiram invadir a então
colônia portuguesa em uma tentativa de tomar o território. Essa invasão ocorreu na região do
atual estado de Pernambuco, que era um grande centro produtor e exportador de açúcar e foi
liderada por Maurício de Nassau em 1630. Os holandeses conseguiram manter seu domínio na
região por um período considerável, durante o qual adquiriram conhecimento sobre o cultivo
da cana e acumularam experiência na sua produção. No entanto, em 1654 tropas portuguesas
e indígenas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil (RIBEIRO, 1997).

Apesar disso, com o conhecimento adquirido, os Países Baixos começaram a produzir


cana-de-açúcar em suas colônias no Caribe tornando-se um concorrente significativo no
mercado de açúcar europeu. Isso resultou na quebra da hegemonia portuguesa/brasileira no
mercado de açúcar durante o século XVIII. Além disso, a descoberta de ouro na região de
Minas Gerais deu início a um novo ciclo na economia brasileira (RIBEIRO, 1997).

Ainda assim, no período do Brasil Império (1500-1822), a renda proveniente da


produção e do comércio de açúcar superou quase duas vezes a renda do ouro e quase cinco
vezes a renda de todos os outros produtos agrícolas combinados, incluindo café, algodão e
madeira (SCHLESINGER, S.; LASCHEFSKI, K.; ASSIS, W. F. T.; RODRIGUES, D.;
ORTIZ, L., 2010)

No início do século XX a região nordeste brasileira permanecia como a principal


produtora de cana-de-açúcar do país, concentrada principalmente nos estados de Pernambuco
e Alagoas. As usinas nordestinas eram responsáveis por toda a exportação de açúcar e
supriam todo o consumo dos estados da região sul/sudeste. Foi então que, durante a Segunda
Guerra Mundial as usinas do estado de São Paulo aumentaram seu potencial de produção,
como estratégia para que não faltasse açúcar, visto que a produção do Nordeste era
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transportada pelo mar e os submarinos alemães rondavam a costa brasileira, representando um


risco para esse transporte, assim afirma a União Nacional da Bioenergia (UDOP, 2003)

A partir desse momento, nos dez anos seguintes, a fabricação de cana-de-açúcar


aumentou em praticamente seis vezes no estado de São Paulo, e na década de 1950 os
paulistas eram os principais produtores do Brasil (LANDELL, 2017)

Foi a crise energética, que ocorreu no início da década de 1970 que ampliou a
produção de cana-de-açúcar para outras áreas do Brasil. Em 1975 o estabelecimento do
PROÁLCOOL – programa do governo de estímulo à produção de etanol como alternativa à
gasolina – impulsionou o crescimento das novas regiões produtivas (FIGUEIREDO, 2016)

Com a expansão da produção agrícola da cana para o Paraná, Mato Grosso, Goiás e
Mato Grosso do Sul, o Brasil deixou de fabricar 300 milhões de litros de etanol para superar a
quantidade de 11 bilhões de litros do biocombustível (AONO, 2021)

Atualmente o Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo, e as projeções para


2023 são positivas, com a expectativa de que a produtividade ultrapasse as 78 toneladas por
hectare, resultando em uma produção para atingir a impressionante marca de 652,9 milhões de
toneladas na safra 2023/24. Esses números representam um notável aumento de 6,9% em
relação à safra anterior, equivalente a 42,1 milhões de toneladas adicionais. Além disso, essas
estimativas superam em 2,5% a projeção anterior de 637,1 milhões de toneladas de cana,
como indicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2023).

2.1.3 Cultura da cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar, teve sua origem na Nova Guiné e através dos séculos foi se
espalhando pela Ásia. Chegou à Índia uns dois mil anos antes de Cristo e foram os gregos que
levaram a planta para a Europa (BOLOGNINI, 2010).

O principal fato da sua disseminação foi a existência de um vegetal que “dava mel”
sem precisar de abelhas. Nessa movimentação os árabes levaram a planta da Pérsia para as
costas africanas do Mediterrâneo, passando também pelo sul da Espanha, de onde os
portugueses levaram para a Ilha da Madeira, assim como é exposto por S. D’AGOSTINI,
M.M. REBOUÇAS, A. BATISTA FILHO, N.VITIELLO no artigo de Desenvoltura e
História da Cana de Açúcar em 2010
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Por volta de 1418, D. Henrique, príncipe português, manda buscar na Sicília


as primeiras mudas de cana-de-açúcar e estabelece o cultivo da cultura na Ilha
da Madeira, que, a seguir, se expande para os Açores, Canárias e Cabo Verde,
entre outras localidades.

Já em 1493, Cristóvão Colombo, em sua segunda viagem marítima, insere a cana-de-


açúcar no Novo Mundo, ou seja, na América, consequentemente no Brasil como cita o Centro
Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Cana (IAC, 2017).

2.2 Produtos e Subprodutos da cana-de-açúcar

2.2.1 Produção de Açúcar e Etanol

A cana-de-açúcar, por pertencer a família graminae para se desenvolver corretamente,


o clima ideal para seu cultivo tem duas estações bem definidas: uma quente e úmida para o
desenvolvimento vegetativo; e outra fria e seca para maturação e acúmulo de sacarose no
caule. Os principais produtos obtidos dessa cultivar são açúcar e álcool etílico (etanol)
(PAIVA, 2007).

Para a produção de álcool e açúcar, o processo envolve a colheita da cana-de-açúcar,


seguida da limpeza, picagem e extração do caldo por meio de moendas nas usinas. O caldo
extraído passa por processos de purificação e sulfitação para a produção de açúcar. O caldo
clarificado, utilizado na fabricação de açúcar é concentrado por meio de evaporadores de
múltiplo efeito resultando em um xarope. Esse xarope passa por etapas subsequentes de
cozimento, cristalização e secagem para produzir açúcar. O caldo clarificado, quando
misturado com melaço e parte do xarope, forma o mosto. Dependendo da concentração do
mosto, este é concentrado ainda mais em um evaporador de simples efeito, alcançando a
concentração adequada para a fermentação. O vinho obtido após a fermentação passa por
destilação para produzir etanol hidratado, que por sua vez é submetido a uma etapa adicional
de desidratação para obter etanol anidro. Após a extração do caldo da cana, resta o bagaço,
que pode ser utilizado em um sistema de cogeração, operando com um ciclo a vapor, ou pode
ser empregado em subprodutos, bem como adubo (OMETTO, 2005).

Por fim, se tratando desses dois produtos eles contribuem significativamente no


Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, sendo de extrema relevância para a nação. Segundo
declarações de Jaime Finguerut, líder do Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC, 2019), o
setor sucroenergético compreende 2% do PIB brasileiro, demonstrando a significância deste
segmento na economia. Estes 2% correspondem a 10% do valor total bruto do agronegócio,
que por sua vez, representa 20% do PIB do Brasil. Esse impacto pode ser corroborado pela
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criação de mais de 800 mil empregos. O diretor revela que o setor açúcar-alcooleiro possui
salários superiores à média nacional e o grau de formalização dos empregos supera a média
do agronegócio (JORNALCANA, 2019).

2.2.2 Principais subprodutos

Na indústria sucroalcooleira, os produtos secundários produzidos por um lado são


considerados agentes poluentes ambientais, entretanto, também desempenham o papel de
matéria-prima para uma variedade de setores. Isso tem impulsionado pesquisas na esfera
acadêmica com o intuito de aprimorar os procedimentos por meio de uma colaboração entre
os ramos industriais, ambientais e agrícolas, visando a utilização adequada dos recursos
naturais (PRIMO, 2015).

No processamento da cana-de-açúcar, os restos industriais têm sido extensivamente


aproveitados. A título de exemplo, a vinhaça (produto derivado da fabricação de etanol) é
frequentemente empregada como fertilizante, a torta de filtro (resíduo resultante da filtração
do suco de cana) como adubo em plantações de cana, e o bagaço na geração conjunta de
eletricidade (GOMES, 2016).

Conforme informações da Agência Embrapa de Informação Tecnológica (AGEITEC),


os principais subprodutos e sobras do aproveitamento integral da cana-de-açúcar na indústria
sucroalcooleira são detalhados da seguinte forma: o bagaço que é utilizado como combustível
para caldeiras, na produção de celulose e como alimento para o gado confinado; a torta de
filtro que se transforma em um eficaz fertilizante; o melaço é empregado na produção de
proteínas, rações, levedura prensada para panificação e até na fabricação de antibióticos; a
vinhaça que desempenha múltiplas funções, desde alimentar os animais até contribuir para a
produção de proteínas (biomassa), a geração de metano e a fertilização de solos; o óleo fúsel,
que por sua vez, serve como matéria-prima no processamento e refinação de solventes; o
álcool bruto que tem aplicações na produção de álcoois extrafinos e neutros, além de servir
como combustível; e por fim, a levedura seca que desempenha um papel valioso como ração
animal (SILVA, 2021)

2.3 Bagaço de cana-de-açúcar

2.3.1 Bagaço de cana

O bagaço de cana é o subproduto resultante do processo de moagem da cana-de-


açúcar, e historicamente costumava ser descartado. No entanto, nos dias de hoje esse resíduo
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se transformou em um recurso amplamente aproveitado nas usinas. Este material, um


subproduto lignocelulósico da produção de etanol e açúcar, possui como base de sua
composição os elementos cerca de 40% de celulose, 35% de hemicelulose e 15% lignina
(ANDRADE, 2015). Em média, o bagaço representa cerca de 30% do peso total da cana, com
uma composição elementar composta por aproximadamente 44,6% de carbono, 5,8% de
hidrogênio, 44,5% de oxigênio, 0,6% de nitrogênio, 0,1% de enxofre e 4,4% de outros
elementos (MARQUES, 2022)

Este coproduto fibroso é obtido por meio da moagem da cana-de-açúcar e devido à sua
consolidação na indústria brasileira possui um alto valor. Em termos de produção, esta é de
aproximadamente 280 kg de bagaço para cada tonelada de cana-de-açúcar processada,
tornando-o uma fonte abundante (ANDRADE, 2015).

O bagaço de cana encontra diversas aplicações, destacando-se principalmente na


geração de energia por meio da queima, na incorporação ao solo como um valioso fertilizante
orgânico e também como componente na alimentação animal (LIMA, 2014)

2.3.2 Métodos de utilização do bagaço pelas agroindústrias

A agroindústria tem utilizado de forma mais intensiva o bagaço, particularmente como


fonte energética. O desenvolvimento tecnológico relacionado ao seu aproveitamento está
sendo intensificado, permitindo a rápida expansão do seu aproveitamento, sobretudo na
geração de energia pela própria unidade industrial - cogeração de energia onde utilizam de
60% a 90% deste bagaço como fonte energética (substitui o óleo combustível no processo de
aquecimento das caldeiras) e para a geração de energia elétrica. O bagaço também é
comumente direcionado à venda direta para indústrias citrícolas e para a produção de rações
animais na forma de bagaço hidrolisado (LEME, 2005)

Outras possibilidades para o uso do bagaço, segundo STURION (1986), incluem a


produção de celulose, papel e compensados, a extração de furfuráceos para a indústria
química e a produção de carvão briquetado, entre outros. Várias análises evidenciam ainda
que o potencial de utilização do bagaço no Brasil não está sendo totalmente aproveitado.

Segundo CARVALHO (1995), um dos principais motivos que restringem a


exploração do bagaço como fonte de energia é o preço que as estatais pagam pela energia
gerada no país. Entretanto a energia elétrica é gerada em usinas por meio da queima e
produção de energia mediante o vapor produzido. Sendo assim, essa é uma maneira
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sustentável de obter a energia elétrica, o que se configura como uma das principais funções do
bagaço de cana (CORREA NETO, 2001)

Além dessas possibilidades, o bagaço também serve como fertilizante de celulose em


que ao utilizar o material biodegradável no solo para uma decomposição, gera um
crescimento acelerado para os vegetais. É possível ser utilizada em larga escala na agricultura.
Com a fibra da celulose à base do bagaço de cana, alguns nutrientes são gerados como o
nitrogênio, potássio e fósforo, muito úteis para o desenvolvimento orgânico (MARQUES,
2022).

Na parte que serve de alimento de gado, ele è uma alimentação rica em fibras para
animais em situação de confinamento, apesar de não ser nutritivo, esse produto gera bastante
volume para os alimentos e é uma excelente fonte fibrosa nas dietas. Quanto ao uso bovino, é
ótimo para a produção de saliva e isso contribui para o pH ruminal. Pode compor de 10 a 20%
da alimentação, junto a insumos energéticos e altamente nutritivos para completar a
alimentação adequada (MARQUES, 2022).

Outra maneira è utilizar como cimento, em que o resíduo da biomassa è destinada para
substituir o uso dele. Esse material é capaz de compor tijolos resistentes e com um excelente
custo-benefício. Esse reaproveitamento impulsiona a economia de diversas regiões do Brasil,
em especial, por conta de seu preço mais acessível do que outros tipos de cimento e
resistência eficiente para a construção de residências. É uma excelente opção para construir
imóveis em áreas menos desenvolvidas economicamente (LOPES, 2014)

2.3.3 Adubos orgânicos derivados do bagaço

O bagaço de cana-de-açúcar pode ser aproveitado de várias maneiras na produção de


adubos orgânicos e fertilizantes, o que amplia ainda mais suas possibilidades na agricultura
sendo elas:

Composto de Bagaço de Cana: O bagaço de cana pode ser utilizado como material
carbonáceo na compostagem. Misturado com outros resíduos orgânicos, como restos de
alimentos, cascas de frutas e vegetais, ele pode ser transformado em um composto rico em
nutrientes. Esse composto pode ser usado como adubo orgânico para enriquecer o solo,
melhorando a sua estrutura e sua capacidade de retenção de água, promovendo, assim, um
ambiente propício ao crescimento das plantas. Além disso, a compostagem reduz
significativamente o volume de resíduos, o que por sua vez, contribui para a redução dos
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impactos ambientais associados ao descarte inadequado desse material (EMBRAPA;


AGROBIOLOGIA, 2013)

Biofertilizantes: O bagaço de cana-de-açúcar pode ser fermentado para produzir


biofertilizantes. A introdução do bagaço gera microrganismos benéficos que podem ser
aplicados diretamente no solo para melhorar sua fertilidade e promover o crescimento das
plantas (LIRA, 2014)

Adubo Verde: O bagaço de cana pode ser usado como cobertura morta no solo, ajudando a
melhorar a retenção de umidade e prevenir a erosão. Com o tempo, o bagaço de cana se
decompõe e libera nutrientes no solo (FORMENTINI, 2019).

Vermicompostagem: O bagaço de cana pode ser processado através da vermicompostagem,


em quais minhocas são usadas para decompor a matéria orgânica. O produto resultante,
conhecido como vermicomposto, é um adubo orgânico de alta qualidade (DE
AQUINO,1992).

Bagaço de Cana como Fonte de Nutrientes: Além disso, o próprio bagaço de cana contém
nutrientes como potássio e fósforo. Ele pode ser moído e usado diretamente como um
fertilizante de liberação lenta. No entanto, devido à sua natureza fibrosa é melhor triturá-lo ou
processá-lo de alguma forma para facilitar a liberação de nutrientes (CRUZ, 2017)

Porém ressalta-se que a utilização do bagaço de cana como adubo é importante seguir
práticas de compostagem adequadas para garantir a segurança e a eficiência do bagaço de
cana. E também, optar pela melhor forma de adubo ou fertilizante orgânico que são
convenientes a cada situação.

2.3.4 Importância e uso dos adubos feitos do bagaço e suas aplicações

O adubo orgânico è uma resposta resultante da busca que a agricultura sustentável


procura atualmente, uma vez que a preservação do meio ambiente e a procura por alternativas
aos fertilizantes químicos são prioridades crescentes. Nesse contexto, o bagaço de cana-de-
açúcar é uma alternativa viável para a obtenção de produtos orgânicos de baixo custo e alta
qualidade. Devido a sua composição elementar rica em nutrientes essenciais para o
desenvolvimento de plantas tais como nitrogênio, fósforo e potássio. Esses elementos
desempenham um papel fundamental no crescimento saudável das culturas que têm sido
tradicionalmente fornecidos por meio de fertilizantes químicos. No entanto, esses produtos
químicos muitas vezes estão associados a impactos ambientais adversos, tornando-se uma
preocupação cada vez mais premente (LIMA, 2014).
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Dos adubos feitos a partir do bagaço de cana o método mais prevalente é a


compostagem e sua aplicação será diretamente no solo. Para assegurar a máxima eficiência
recomenda-se espalhá-lo uniformemente sobre a superfície do solo a uma profundidade de 5 a
10 centímetros. A aplicação é mais vantajosa antes do plantio de culturas ou durante o preparo
do solo para uma safra subsequente. Para otimizar a absorção de nutrientes, a incorporação do
adubo no solo é essencial, e isso pode ser realizado com ferramentas como arados, enxadas ou
grades de discos, de acordo com a escala de cultivo (MAGALHAES, 2006)

A quantidade adequada de adubo de bagaço de cana a ser aplicada depende das


características específicas do solo e das necessidades das culturas em questão. É aconselhável
realizar uma análise do solo para determinar a quantidade ideal a ser utilizada. Em geral, a
aplicação de 2 a 5 toneladas por hectare é uma prática comum, embora essas quantidades
possam variar (DE OLIVEIRA, 2007).

É crucial ressaltar que o adubo de bagaço de cana é uma rica fonte de matéria orgânica
e nutrientes, como nitrogênio e carbono, podendo contribuir significativamente para a
melhoria da fertilidade do solo. No entanto, é de suma importância usá-lo com discernimento
e em conjunto com outras técnicas de manejo do solo, afim de evitar possíveis excessos de
nutrientes e desequilíbrios no solo (MARQUES, 2022)

Portanto o uso de adubo proveniente do bagaço de cana-de-açúcar não apenas


promove a saúde do solo, mas também reduz a dependência dos agricultores em relação aos
fertilizantes químicos. Isso resulta em uma redução dos custos de produção, ao mesmo tempo
em que contribui para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e da contaminação do
solo e dos recursos hídrico.

3 METODOLOGIA

Para a realização deste estudo, foram adotadas pesquisas em diversas fontes, como
Google Acadêmico, livros, monografias e sites especializados, com uma ênfase particular em
portais relacionados ao cultivo e manejo da cana-de-açúcar, como AGROMOVE, UNICA,
CONAB, EMBRAPA e UDOP. Os materiais escolhidos para análise abrangem um período
que vai de 1986 a 2023 e estão disponíveis tanto em inglês quanto em português.

A abordagem de pesquisa utilizada foi ampliar o escopo da pesquisa e abranger


diversas fontes e trabalhos relacionados ao tópico. Os termos de pesquisa incluíram: cana-de-
açúcar, história da cana-de-açúcar, produtos e subprodutos da cana, adubos orgânicos do
bagaço de cana e usos do bagaço na agroindústria.
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Essa estratégia de busca permitiu uma ampla gama de referências que atendesse aos
critérios pré-estabelecidos. É importante mencionar que as seleções das fontes foram
minuciosas, voltadas para fontes confiáveis e atualizadas para embasar a revisão bibliográfica
deste trabalho.

4 CONCLUSÃO

Conclui-se que, dada a relevância da cana-de-açúcar como uma das culturas mais
amplamente cultivadas em todo o mundo, é imperativo adotar uma abordagem de
sustentabilidade para lidar com os produtos e subprodutos que frequentemente acarretam
impactos ambientais significativos. É fundamental explorar alternativas além dos métodos
convencionais empregados pelas agroindústrias na gestão de subprodutos como o bagaço.

Nesse contexto, a utilização do bagaço como adubo se destaca como uma solução mais
econômica, prática e ambientalmente amigável. Não apenas reduz os custos, mas também
promove a reciclagem e considera o futuro das plantações de cana-de-açúcar.

Além disso, é crucial reconhecer o adubo derivado do bagaço de cana-de-açúcar como


uma alternativa sustentável e economicamente viável para a agricultura. Essa prática não só
beneficia diretamente os agricultores, mas também está alinhada com os esforços globais para
promover a agricultura sustentável e a conservação do meio ambiente. Investir nesse método
representa uma estratégia inteligente para o futuro da agricultura, garantindo o cultivo de
alimentos saudáveis, a preservação do solo e a proteção do nosso planeta. Portanto, a gestão
responsável dos subprodutos da cana-de-açúcar desempenha um papel fundamental na
promoção da sustentabilidade e na construção de um futuro agrícola mais resiliente e
consciente.
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