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PALMAS - TO
2012
ALESSANDRA MACHADO ALMEIDA
JOELMA ALVES MIRANDA LOPES
PALMAS - TO
2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................4
2. CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA..............................................................5
2.1. Arroz.....................................................................................................................5
2.2. Características Nutricionais................................................................................5
2.2.1. Casca................................................................................................................5
2.2.2. Farelo...............................................................................................................6
2.2.3. Grão.................................................................................................................6
2.3. Produção do Arroz...............................................................................................7
3. ETAPAS DO PROCESSAMENTO E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS....................8
3.1. Fluxograma geral do processo............................................................................8
3.2. Descrição das Etapas...........................................................................................9
3.2.1. Recebimento....................................................................................................9
3.2.2. Pré- Limpeza...................................................................................................10
3.2.3. Descarregamento............................................................................................10
3.2.4. Separador de Marinheira..............................................................................11
3.2.5. Bunição............................................................................................................12
3.2.6. Polimento.........................................................................................................12
3.2.7. Classificador Trieur.......................................................................................13
3.2.8. Classificador de Peneira................................................................................13
3.2.9. Empacotadeira................................................................................................14
4. BALANÇO DE MASSA DO PROCESSAMENTO.......................................................14
4.1. Balanço de massa no recebimento do arroz a granel.......................................14
4.2. Balanço de massa na pré – limpeza....................................................................15
4.4. Balanço de massa no descascador e separador de marinheiro........................15
4.5. Balanço de massa na bunição..............................................................................16
4.6. Balanço de massa no polimento..........................................................................16
4.7. Balanço de massa no classificador Triuer..........................................................16
4.8. Balanço de massa na classificação de peneira...................................................17
4.9. Considerações sobre empacotamento.................................................................17
4.10. Fluxograma do processo com os balanços de massa.........................................18
5. BALANÇO DE ENERGIA..............................................................................................19
6. CALCULO DO RENDIMENTO DO PROCESSO.........................................................21
7. COMENTÁRIOS FINAIS...............................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
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da rentabilidade do processamento podem ser facilmente obtidas por meio dos balanços de
massa e energia.
Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas formas de se obter e conhecer o
rendimento, processamento e matéria – prima por meio da simulação de beneficiamento de
uma pequena indústria de arroz branco.
2.1. Arroz
Por sua vez, essas partes possuem quantidades variadas de amido, proteína, vitaminas,
minerais e lipídeos.
2.2.1. Casca
A casca de arroz, normalmente, tem a seguinte composição:
2.2.2. Farelo
2.2.3. Grão
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agricultura e plantio. A produção de arroz também em 2005/6 era de 11.981 mil toneladas,
mas de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou o oitavo
Produto do ano Proteína
levantamento Gordura
de 2011, a produção chega aFibras
13.9 milhõesCinzas Carboidratos
de toneladas e que gera o bom
(%) (%) (%) (%) (%)
crescimento pra economia
Arroz bruto do país. 1,5 - 2,3
5,8 - 7,7 7,2 - 10,4 2,9 -5,2 64,0 - 73,0
ArrozEstes valores 7,1
integral só -são
8,3obtidos
1,6mediante
- 2,8 a0,6
soma
- 1,0das produções
1,0 - 1,5 regionais, no caso do
73,0 -87,0
Arroz polido
Tocantins, 6,3 total
há uma área - 7,1 de 27.842.070
0,3 - 0,5 ha,0,2
dos- 0,5 0,3 - ou
quais 50%, 0,8seja, 13.921.035
77,0 - 89,0 ha têm
Farelo
vocação paradea produção
11,3 -agrícola.
14,9 15,0 - 19,7 7,0 - 11,4 6,6 - 9,9 34,0 - 62,0
arroz
CascaDesta área potencial,
do arroz 2,0 - 2,8 7.500.000
0,3 - 0,8 ha 34,5
são -pastagens
45,9 13,2e - 600.000ha
21,0 são
22,0 atualmente
- 34,0
explorados com agricultura, restando uma área a ser explorada de 6.900.000 hectares. Da área
total 1.434.000 hectares são formados por várzeas tropicais com características para a
2.3. Produção do Arroz
irrigação por subirrigação.
Por meio dessas condições de plantio a Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Agrário do Tocantins divulgou um levantamento feito pela (Conab) que
aponta um crescimento de 8% na produção de arroz irrigado em todo o Estado. O município
de Lagoa da Confusão bateu novo recorde na produção, com um previsão de aumento para a
safra 2010/2011 de 14% com relação a safra passada, este município é o maio produtor desta
cultura no estado.
A região onde a produção mais cresceu foi a Sudoeste, no Vale do Araguaia, onde
funciona o projeto Rio Formoso, de produção de grãos irrigados.
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Fluxograma 1: Todas as etapas do processamento
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Foram escolhidos para a produção do arroz branco, equipamentos da marca Zaccaria e
a empacotadora da marca INDUMAK. O conjunto ZX-50 é um equipamento compacto de
fácil operação para beneficiamento de arroz, desenvolvida para atender as pequenas e médias
indústrias arrozeiras como mostra a figura 2.
3.2.1. Recebimento
Assumi-se nesse processo que o arroz já chega seco, o primeiro passo é a pesagem do
caminhão que chega da lavoura ou de silos de terceiros, devido a isso esse arroz que chega
com casca possui valores de impureza e umidade bastante variáveis, por ser uma matéria
prima adquirida de produtores diferentes. Após a pesagem é retirada uma amostragem do
arroz com casca para ser realizada uma classificação, que determinará o teor de impureza,
umidade, rendimento e percentual de defeito.
3.2.3. Descarregamento
Este processo tem como objetivo a retirada da casca do arroz, sendo que ocorre
aproximadamente um percentual de 90% de descasque. Este é realizado através do atrito
entre dois roletes de borracha que são pressionados por um cilindro pneumático. O arroz
cai em uma câmara de ar que tem a função de separar a casca do grão.
3.2.5. Bunição
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Nesta etapa, o arroz já descascado, é lixado por máquinas compostas por pedras
abrasivas que retiram o farelo de arroz e separam o arroz branco. Estas máquinas são
chamadas de brunidores como mostrado na figura 7 e 8. São utilizados doi brunidores para
um beneficiamento mais veloz e com maior qualidade. Os brunidores são horizontais e
vetical, com capacidade de 750 a 900 (kg/h) e potência de 15 kW e 1300 a 2000 (kg/h) com
potência de 18,5 kW respectivamente.
Figura 7: Brunidor Horizontal para Arroz - BHZX-25 Figura 8: Brunidor Vertical para Arroz - BVZ-3
Fonte : Zaccaria Fonte Zaccaria
3.2.6. Polimento
Está etapa tem por finalidade melhorar o acabamento superficial dos grãos, promovendo a
remoção do farelo sem riscar ou danificar os grãos, obtendo-se assim um produto de alta
qualidade com aspecto vítreo e cristalino. O polidor WPZ-30, mostrado a figura 9 utiliza uma
quantidade desprezivel de água, com uma capacidade de 1.500 a 1.800 (kg/h) e potência de 15
kW.
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Nesta etapa, o arroz passa por máquinas que separam os grãos inteiros, de valor
comercial mais alto, dos ¾ e ½ grãos, que possuem valor comercial mais baixo, e dos demais
subprodutos que serão utilizados pela indústria cervejeira e de ração animal.
Um dos parâmetros de qualidade mais importantes no beneficiamento do arroz está
relacionado com o seu rendimento industrial, que é medido principalmente em função da
quantidade de grãos inteiros obtidos ao final do processamento. Por meio do classificador
trieur, mostrado na figura 10 tem capacidade de 1800 a 2100 (kg/h) e potência de 0,55 kW por
cilindro.
Este classificador de peneira PZX-50, foi desenvolvido para executar com grande
eficiência a separação das impurezas maiores e menores que os grãos de arroz beneficiado,
tais como: arroz vermelho, quirera, entre outros, possuindo capacidade de 1.500 a 1.800
(kg/h) e u ma potência de 0,74 kW.
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As empacotadeiras, são máquina totalmente automatizadas, reguladas para embalar
somente a quantidade necessária e sugerida, por de balanças pertencentes ao equipamento.
A seguinte embaladeira apresentada na figura 12, dimensões 80 x 150 x 170 cm
capacidade de pesagem de 6000g max/ 5g min e potencia máxima de 0,54 kW.
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4.2. Balanço de massa na pré – limpeza
1 fardo = 6 pacotes de 5 kg = 30 kg
0,132 kg - 30 kg
Y - 23216,167 kg
Y=102,15 kg/h de embalagem secundária
Portanto a massa da embalagem total gasta por hora será a soma das duas (primária e
secundária).
Massa embalagem total/h = x+y
Massa embalagem total/h = 74,29 + 102,15
Massa embalagem total/h = 176,44 kg/ h
Produção final: 4643,23/30 = 154,77 fardos/h.
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4.10. Fluxograma do processo com os balanços de massa
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5. BALANÇO DE ENERGIA
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Fluxograma 3:Balanço de energia
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6. CALCULO DO RENDIMENTO DO PROCESSO
R= (23216,167/34000)x 100
R= 68,28%
7. COMENTÁRIOS FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referente a tabela 3 (composição do arroz) - FONTE: Juliano, 1985b; Eggum. Juliano &
Manigat, 1982; Pedersen & Eggum, 1983
Estimativa de Produção:/economiabaiana.com.br/2011/05/19/nova-elevacao-da-expectativa-
da-conab-para-a-producao-de-graos-em-20102011/) Acesso em 10/02/2012
http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/cresce-producao-de-arroz-irrigado-no-
tocantins. Acesso em:03/02/2012
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