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1º Trabalho de Finanças Empresariais I

Resenha Crítica

Professor: Robert Aldo Iquiapaza Coaguila

Aluno: Rodrigo Motta Guimarães

Começamos este trabalho com a ideia de sociedade.

As pessoas que constituem essa sociedade demandam bens para sua sobrevivência, como
comida, roupas e abrigo. Com várias necessidades, é difícil conceber que um único agente seria
capaz de, sozinho, supri-las.

Criamos então a ideia de prestação de serviços pela troca de bens demandados. Por exemplo,
se existe alguém habilidoso na atividade de construção, este poderá prestar serviço para aquele
que tem uma farta plantação de algum alimento que o primeiro demanda do segundo.

Esse jogo balanceado de oferta e demanda se torna multifacetado ao passar do tempo. Os


serviços e produtos demandados e ofertados se tornam mais variados e mais complexos. A
criação de uma convenção social (Tipo-S) de uma unidade de valor comum para troca (moeda)
de valores, gera uma nova possibilidade. A criação de um novo mercado.

Avançando no tempo, a questão financeira se torna algo de suma importância para as grandes
corporações (que surgiram em 2 de fevereiro de 1819 no papel de corporações privadas), pois
sua estruturação social envolve muitas pessoas, sendo elas, funcionários, acionistas e credores.
Ou seja, ela já não é um agente distinto e segregado da sociedade, mas um “player” importante
na geração de valor dentro de uma estrutura interligada e dependente de vários indivíduos para
seu funcionamento de forma adequada.

Assim, o dinheiro se torna algo mais do que uma criação social de representação de valor, ele é
agora o principal “Driver” do mundo moderno, fazendo com que planos e projetos sejam
realizados depois de uma séria pesquisa de valores e futuros fluxos de entrada de caixa para se
obter determinado produto ou serviço.

Com a criação de grandes corporações, o mundo se torna mais acelerado, a sociedade se


desenvolve e cresce em número de maneira mais rápida se comparado com qualquer outro
período, fazendo com que a demanda por produtos como casas, móveis, carros,
eletrodomésticos e maquinário para a produção em larga escala se torne maior, fazendo com
que pessoas e empresas se preocupem com a sua vida financeira, pois quanto mais recursos
disponíveis, maior será a sua capacidade de realizar seus objetivos.

Assim temos estudiosos de várias áreas concentrando seus esforços para realizar uma análise
sobre o comportamento do mercado financeiro e da estruturação de capital das empresas para
uma melhor aplicação de recursos.

Mas alguns estudos desenvolvidos não são criações totalmente funcionais, pois o pesquisador,
pode, estar sendo influenciado pelas próprias condições do mundo que pretende realizar sua
investigação científica.

Mas por outro lado, pesquisas desenvolvidas por, por exemplo, Markowitz, ditou um novo
paradigma de mercado com seu modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), no qual nos
fornece novas unidades de mensuração de mercado, como o Beta (Covariância do retorno de
um ativo de uma determinada companhia com o retorno de mercado dividido pela variância do
mercado) e o retorno de mercado dado por uma equação que envolve esse coeficiente. Ou o
Modelo de Black & Scholes, que ditou, também um novo paradigma no mundo dos produtos de
Derivativos, que ganharam importância no mercado de seguros ou proteção financeira (Hedge).

Mas o mercado não é feito somente de acadêmicos criando modelos famosos por sua
aplicabilidade no mundo real. Ele também compreende profissionais de várias áreas que em
conjunto, são o sistema principal das grandes corporações.

Neste contexto, temos o Controller.

Um profissional com uma visão holística do mercado, que possui habilidades de gestão e
gerenciamento e que tem grande relevância, pois seu objetivo como profissional é analisar as
informações presentes e disponíveis para a tomada de decisões dentro da organização em que
se encontra.

Isso faz com que a função de controller possa ser exercida por profissionais de outras formações,
pois o conhecimento do mercado em que atua é a premissa fundamental dessa função.

No contexto geral, a função de gestão de recursos é uma tarefa que exige conhecimentos nas
áreas de finanças e contabilidade, e essas decisões são tomadas de acordo com o contexto
geográfico e temporal em que os requerentes se encontram.

Essas decisões têm por base, conhecimentos teóricos específicos da companhia, como a sua
capacidade de endividamento e geração de valor, e conhecimentos do mercado por informação
de concorrentes, credores, devedores e a demanda da sociedade pelo produto ou serviço que a
companhia pretende oferecer.

Mas essas informações não são nada se não houver um instrumental acadêmico de ferramentas
de análise de risco e gestão financeira (TIR, VPL, Payback), retornos esperados de ativos ou a do
próprio mercado, e além disso tudo, conhecer o risco do próprio negócio no mercado em geral,
levando em consideração se a sua companhia é uma entidade globalizada ou não, o que pode
levar novas barreiras, por exemplo, na aquisição ou distribuição de empréstimos.

O mercado atual, no contexto globalizado, horizontaliza a capacidade de comercialização de


ativos (fazendo com que o mercado cambial também seja uma parte importante das
preocupações diárias das companhias, abrindo oportunidades, também, para mercados FOREX),
principalmente se esses forem produtos digitais. Isso exige que os profissionais atuantes estejam
sempre bem informados e atualizados com as práticas comerciais realizadas.

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